O Conselho Nacional do Café (CNC) e a Fundação Procafé apontam para uma quebra de 18% na produção de café arábica e de 14% na safra total de 2014/2015 no Brasil, devido à prolongada estiagem. Produtores afirmam que os preços elevados não compensam a queda na qualidade e quantidade produzida. Estudos apontam que os efeitos da seca poderão se estender até a safra de 2015.
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CLIPPING – 28/05/2014
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CNC e Procafé apontam quebra de 18% na produção de café arábica
UniversoAgro
28/05/2014
Jennifer Andrade
O café arábica é o mais cultivado no Brasil, e sua produção oscila ano a ano, alternando períodos de
alta e baixa produtividade. Este deveria ser o ano positivo para a colheita, no entanto ocorre uma
quebra de safra causada pelo longo período de estiagem.
Estudos encomendados pelo Conselho Nacional do Café (CNC) junto à Fundação Procafé apontam
para uma quebra de 18% na produção da variedade arábica, e de 14% no total da safra 2014/15, que
ficaria no intervalo entre 40,09 milhões e 43,30 milhões de sacas.
Para José Mestrener, produtor da fazenda Mestre Café de Minas Gerias, a queda de safra chegou a
30%. “Essa queda faz com que se tenha uma produção de baixa qualidade. O pouco que se vai
produzir não vai ser bom. Isso explica as altas nos preços,” diz Mestrener.
Segundo o produtor, este mesmo cenário será sentido na próxima safra. Ele explica que a previsão
negativa para a colheita de 2015 se deve porque os ramos não se desenvolveram, e permanecem
fracos.
O professor da Universidade de São Paulo (USP), Ricardo Shirota, acredita que ainda é cedo para se
falar em queda de safra para 2015, apesar de reconhecer que a seca teve grande impacto nas
regiões produtoras de São Paulo e Minas Gerais.
O CNC acredita que o veranico que atingiu as origens produtoras no primeiro bimestre de 2014 se
estenderá até a safra 2015, com impacto de valorização nos preços. “Sacas que custavam R$ 250,
hoje custam R$ 400, e em algumas regiões chegaram a custar bem mais. Os custos da cafeicultura e
da mão de obra não vão parar de subir”, afirma Mestrener. Os preços nacionais e internacionais do
café acumulam valorização de aproximadamente 50% desde o início do ano. Mesmo com a colheita
ruim, o Valor Bruto de Produção (VBP) da produção de café mineiro, registrou altas.
De acordo com o CNC, a quebra de safra é ainda mais prejudicial aos agricultores devido aos altos
custos envolvidos na produção da commodity, correspondendo a até 40% do custo total de produção.
Pressões do mercado devem manter preços do café arábica voláteis
Notícias Agrícolas
28/05/2014
João Batista e Fernanda Bellei
Os preços do café arábica, que já ficaram acima dos US$ 2,10/libra-peso
este ano, na Bolsa de Nova Iorque (Ice Futures US), têm registrado
consecutivas quedas e se mantêm no patamar de US$ 1,80 nas últimas
semanas. Para o pesquisador do IEA (Instituto de Economia Agrícola),
Celso Luis Vegro (foto: CaféPoint), o cafeicultor deve ter em mente que o
mercado deve se manter volátil e ficar atento para aproveitar as
oportunidades. “O mercado está volátil, não podemos deixar isso de lado
jamais. Existe pressão vinda do lado altista e pressão com a mesma força
vindo do lado baixista. Tem traders estimando a safra brasileira com 60 milhões (de sacas) e a Conab
estimando 44 milhões”.
Vegro confirma que, por conta da estiagem prolongada, a safra 2014/15 está bastante comprometida
em termos de volume e qualidade. “Assim como na próxima (safra), o produtor deve enfrentar
problemas de rentabilidade... Mas com uma boa gestão, ele vai conseguir margens para este ano e
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para o ano que vem, com relativa segurança”. O pesquisador afirma ainda que, além de água, as
plantas precisam também de outros fatores que não foram adequadamente supridos, como a nutrição
mineral.
Preços moderados – O pesquisador do IEA defende que os preços nos patamares atuais ainda
remuneram os cafeicultores e impedem, ao mesmo tempo, a entrada de novos concorrentes no
mercado. “Na cafeicultura brasileira, não devemos ficar muito alavancados com preços e nem muito
deprimidos... O ideal é circular entre R$ 350,00, R$ 400,00 a R$ 420,00, que são preços que já
conseguem dar um relativo conforto para quem tem uma gestão controlada do negócio, e ao mesmo
tempo não estimula a concorrência a plantar”.
Vegro explica que o fator mais positivo para os preços este ano foi a não produção de mudas, que
teria elevado a produção e a concorrência. “Os viveiristas não se programaram para fazer mudas,
pois os preços vieram ruins até dezembro, não prepararam viveiros, não encomendaram sementes,
não tem muda no mercado para plantar. Não vamos ter um efeito manada nesta altura do
campeonato, diferente de 2011, quando a alta veio em agosto e setembro e deu tempo para os
viveiristas produzirem mudas, e aí houve um plantio desenfreado, em larga escala”.
14º Fórum de Mercado e Política do Café acontece na próxima sexta-feira
Ascom Acarpa
28/05/2014
O 14º Fórum de Mercado e Política do Café acontecerá na
próxima sexta-feira, dia 30 de maio, a partir das 8h30, no
Centro de Excelência do Café, em Patrocínio. O evento é
promovido pela Acarpa – Associação dos Cafeicultores da
Região de Patrocínio.
A programação prevê uma apresentação do presidente do
Conselho Nacional do Café, Silas Brasileiro (foto:
divulgação CNC). Brasileiro irá destacar as ações e
medidas governamentais esperadas para o período e, o trabalho das instituições representativas da
categoria junto ao governo.
A Federação dos Cafeicultores do Cerrado destacará suas principais atividades desenvolvidas, como
o lançamento internacional da Região do Cerrado Mineiro na SCAA 2014, ocorrida recentemente em
Seattle, nos Estados Unidos. Em outro momento, produtores e técnicos que participaram de missões
à Colômbia, Costa Rica e Vietnã, irão compartilhar o que consideram pontos importantes de
dificuldades e aprendizado com estas regiões produtoras de café.
Bruno Martin, economista especializado em finanças e gestão de risco, fará uma análise da oferta e
demanda do mercado de café e um prognóstico de preços e exemplos de instrumentos de gestão de
risco, ferramentas que poderão auxiliar os produtores nas tomadas de decisões. Para finalizar, Paulo
Alexandre Dawibida, da Mapfre, irá explanar sobre as opções de seguro cafezal.
O 14º Fórum de Mercado e Política do Café encerrará com um almoço e show room de máquinas e
implementos agrícolas por empresas parceiras. As vagas são limitadas e os convites podem ser
adquiridos na Acarpa.
Café: Simpósio de Mecanização antecederá abertura da Expocafé 2014
Agência Minas
28/05/2014
O Simpósio de Mecanização da Lavoura Cafeeira, que antecede a abertura da maior feira do
agronegócio café, a Expocafé, é uma oportunidade para o intercâmbio de informações sobre
tecnologias e produção mecanizada.
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O evento, que será realizado no dia 3 de junho, na Fazenda Experimental da Empresa de Pesquisa
Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), em Três Pontas (MG), deve reunir cerca de 500
participantes, entre pesquisadores, professores universitários, técnicos e cafeicultores para discussão
de assuntos como tendências da colheita mecanizada e inovações tecnológicas em mecanização da
lavoura. Nesta 5ª edição, serão discutidos os efeitos da seca sobre a produtividade e colheita do café,
nutrição do solo visando à cafeicultura de precisão e gestão dos custos da mecanização da lavoura
cafeeira.
Segundo o professor da Universidade Federal de Lavras (UFLA) Fábio Moreira, coordenador do
Simpósio, também serão apresentados assuntos como sistema de pulverização eletrostática do
cafeeiro, implantação de lavoura mecanizada e uso mais eficiente das máquinas. “Entre 50% e 60%
das lavouras cafeeiras do Sul de Minas, por exemplo, são mecanizadas, portanto, o debate não é
mais colheita mecanizada versus colheita manual, e sim buscar maior eficiência na colheita, reduzir
custos e gerir o processo”, explica.
O pesquisador da EPAMIG e também coordenador do Simpósio, Gladyston Carvalho, irá palestrar, às
13h30, sobre “Tecnologias para o manejo sustentável da lavoura cafeeira”. O pesquisador
apresentará novas variedades de café com tecnologia da EPAMIG sob os aspectos de produtividade,
mecanização e qualidade. “Vamos falar também sobre as tendências no plantio de café para lavouras
mecanizadas, tipos de poda adequados, época do corte e manejo do solo”, disse.
Tese de doutorado aborda benefícios do café para a saúde
Rede Social do Café
28/05/2014
Daniela Novaes
A partir do grão de café torrado e moído
é produzida uma bebida com aroma e
sabor bastante apreciados, consumida
por todas as classes sociais e em
diversos países. O interesse sobre o
tema café e saúde é crescente na
comunidade científica, não só pelos
efeitos causados pela cafeína, mas por
conter também outros compostos
antioxidantes com potenciais efeitos
benéficos.
Professores e pesquisadores do
departamento de Ciência dos Alimentos
da Universidade Federal de Lavras
(UFLA), do departamento de Análises
Clínicas e Toxicológicas da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL) e do Curso de Farmácia da
Universidade José do Rosário Vellano (UNIFENAS) desenvolveram projeto de pesquisa que
relacionam os efeitos do consumo de café com a saúde humana e doenças.
Alessandra dos Santos Danziger Silvério, Farmacêutica, defendeu sua tese de doutorado, do
programa de pós-graduação em Ciência dos Alimentos na UFLA com orientação da professora
Doutora Rosemary Gualberto F. A. Pereira e coorientação das professoras Doutora Stella Maris da
Silveira Duarte e Doutora Maria Rita Rodrigues, ambas do departamento de Análises Clínicas da
UNIFAL. No trabalho intitulado “Efeito na bebida de café (Coffea arabica L.) no estresse oxidativo e
agregação plaquetária em ratos diabéticos”, foi investigado o efeito da ingestão da bebida café na
prevenção das complicações relacionadas ao diabetes mellitus. Compuseram a banca examinadora a
professora Doutora Celeste Maria Patto de Abreu (UFLA), professora Doutora Danyelle Romana Rios
(UFSJ), professor Doutor Michel Cardoso De Angelis Pereira (UFLA) e professor Doutor Raimundo
Vicente de Sousa (UFLA).
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O diabetes mellitus é uma síndrome caracterizada por um grupo de doenças metabólicas
desencadeadas por alterações no metabolismo da glicose, causadas pela falta ou por defeitos na
ação da insulina, que é o hormônio produzido pelo pâncreas com a finalidade de facilitar a absorção
de glicose pelas células, mantendo seus níveis normais no sangue periférico.
Na pesquisa foram avaliados vários parâmetros laboratoriais em animais diabéticos, visando
investigar o papel protetor do café e sua potencial colaboração para retardar o desenvolvimento das
complicações micro e macroangiopáticas que podem afetar a produtividade, a qualidade de vida e
sobrevida.
Alessandra contou a reportagem da Rede Social do Café que o grupo que realizou a pesquisa, tem
dois artigos submetidos e que estão sob avaliação de revisores de revistas internacionais
especializadas. “Esses dados estão sob sigilo de publicação. Os únicos dados que podemos divulgar
são os que já foram publicados “The Effects of the Decaffeination of Coffee Samples on Platelet
Aggregation in Hyperlipidemic Rats” em setembro de 2013, na revista Plant Foods for Human
Nutrition, v.68, p.268-273.” explicou Alessandra.
Para a Professora Rosemary, “o trabalho reflete o êxito dos esforços contínuos e seqüenciais de
aprofundamento do tema café e saúde pela equipe. Além da importância sócio-econômica do café,
por ser a segunda bebida mais consumida no mundo, procuramos sempre valorizar a qualidade e
realizar as pesquisas com doses similares as que são consumidas pelas pessoas.”
Fazem parte do grupo desta pesquisa, a professora Doutora Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga
Pereira (UFLA), Stella Maris da Silveira Duarte (UNIFAL), Maria Rita Rodrigues (UNIFAL), Fernanda
Borges de Araújo Paula (UNIFAL), Alessandra dos Santos Danziger Silvério (UFLA/ UNIFENAS),
Claudia de Souza Ferreira (UNIFAL), Bruno Cesar Correa Salles (UNIFAL), André Luís Vianna
(UNIFAL).
Rondônia incentiva adoção de tecnologias do Consórcio Pesquisa Café
Embrapa Café - Gerência de Transferência de Tecnologia
28/05/2014
Clarissa Ratton, Flávia Bessa e Renata Silva
A procura por cafés de qualidade tem aumentado gradativamente
no mercado mundial, estimulando cada vez mais a pesquisa
científica a desenvolver tecnologias que melhorem a qualidade na
cafeicultura. Para que o café produzido atenda a essa crescente
demanda qualitativa, é necessário adoção de boas práticas
agrícolas e de recomendações técnicas de colheita e pós-colheita.
O Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, tem
feito grande esforço de transferência de tecnologias com a
promoção de eventos de capacitação técnica para incentivar
produtores a melhorar sua produção e investir na modernização de infraestrutura e equipamentos.
Uma dessas ações é o “Treinamento de colheita e pós-colheita do café em Rondônia”, a ser realizado
pela Embrapa Café e a Embrapa Rondônia em parceria com o Instituto Capixaba de Pesquisa,
Assistência Técnica e Extensão Rural – Incaper, a Universidade Federal de Viçosa - UFV e a
Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais - Epamig. O evento acontecerá no período de
28 a 30 de maio, das 7h30 às 17h30, no Campo Experimental de Ouro Preto do Oeste da Embrapa
Rondônia. O objetivo é capacitar técnicos, extensionistas e lideranças rurais na construção e
operação de tecnologias pós-colheita e colheita do café, além de orientar a adoção de boas práticas
agrícolas e de gestão.
Temas e programação – Entre os temas a serem abordados estão Produção Integrada do Café;
desafios e perspectivas da cafeicultura no estado; qualidade do café; classificação do café; tecnologia
de colheita e pós-colheita; mercado do café robusta; despolpamento e secagem; construção do silo
secador; e terreiro secador com cobertura móvel.
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No primeiro dia de treinamento – parte teórica –, serão abordados os seguintes temas: “Desafios e
perspectivas da cafeicultura no Estado (por Leandro Dias, da Cooperativa de Produtores Rurais
Organizados para Ajuda Mútua – Coocaram), “Qualidade e classificação do café” (por Enrique Alves,
da Embrapa Rondônia e Benedito Alves, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural -
Emater), bem como o “Mercado do café canéfora” (por Arhtur Fiorott, da Conilon Brasil).
Ainda neste dia, os inscritos participarão de palestras sobre “Tecnologias de colheita e pós-colheita”
(por Sérgio Donzeles, da Epamig) e “Produção Integrada do Café” (por Júlio César F. Santos,
pesquisador da Embrapa Café lotado no Laboratório Nacional Agropecuário – Lanagro (BH), do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa).
No segundo dia, haverá a parte prática. Serão ministradas “Práticas de despolpamento e secagem”,
“Construção do silo secador” (por Sérgio Donzeles, da Epamig) e “Terreiro secador de tipo cobertura
móvel” (por Enrique Alves, da Embrapa Rondônia).
Finalizando o treinamento, os participantes contarão ainda, no terceiro dia, com seis estações que
serão conduzidas por pesquisadores da Embrapa Rondônia e demais parceiros, como a UFV, a
Epamig e a Conilon Brasil. Confira os detalhes de cada estação:
Estação 1 – Conilon BRS Ouro Preto: Primeira cultivar de café desenvolvida pela Embrapa e é
recomendada para Rondônia. É adaptada ao clima e ao solo da região. No Dia de Campo, serão
demonstradas as características agronômicas dos quinze clones que compõem a cultivar.
Estação 2 – Condução da Lavoura: Serão demonstradas em campo as técnicas de poda e condução
da lavoura, visando o sistema preconizado como poda programada do conilon. Além disso, será
discutido o manejo da poda como ferramenta que permitirá a colheita do café de forma
semimecanizada.
Estação 3 – Colheita: Serão abordadas temas como ponto ideal de colheita, tempo entre colheita e
processamento dos frutos e o seu efeito na qualidade de bebida. Também será realizada
demonstração de máquinas de colheita semimecanizada.
Estação 4 – Despolpamento: Será demonstrado o processo com os equipamentos e seu
funcionamento, bem como os benefícios dessa tecnologia na redução do tempo e custo de secagem
e qualidade da bebida do café.
Estação 5 – Secagem: Será apresentada a estrutura mínima necessária para a produção de café de
qualidade e as boas práticas desse processo. Também serão apresentadas as diferentes alternativas
de tecnologias que podem ser utilizadas pelo pequeno cafeicultor.
Estação 6 – Mercado para conilon de qualidade: Perspectivas de novos mercados emergentes para
o café conilon, suas implicações e como isso afetará a realidade do produtor. Também serão
abordados aspectos relevantes e políticas públicas que possam inserir Rondônia nesse novo
contexto econômico e social.
Um dos destaques do evento será a demonstração de máquinas para a colheita semimecanizada do
café canephora (conilon) que vêm sendo testadas pela Embrapa Rondônia em parceria com o setor
privado. “Um dos principais gargalos enfrentados pelos cafeicultores do estado é a falta de mão-de-
obra, que limita o desenvolvimento da produção, tanto em quantidade como em qualidade. E, com o
intuito de minimizar esse problema, estamos avaliando o desempenho e a viabilidade da colheita
semiecanizada do café canephora em Rondônia”, explica o pesquisador Enrique Alves.
Cafeicultura em Rondônia – O segundo levantamento da Conab (maio/2014) indica que a safra a
colher em 2014 (1.624.968 sacas) é 19,75% superior à colhida em 2013 (1.357.020 sacas), enquanto
que a produtividade crescerá 24,17% (13,2 sacas/ha em 2013 e 16,39 sacas/ha em 2014). Tais
incrementos se devem a mais investimentos em tratos culturais, utilização de materiais clonais e
condições climáticas favoráveis por ocasião das floradas e enchimento dos grãos. Segundo o IBGE
(Censo Agropecuário 2006), mais de 90% dos estabelecimentos que produzem café, no estado, são
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de agricultura familiar. Rondônia é o sexto maior produtor de café no Brasil e ocupa o segundo lugar
no cultivo de café conilon, o que coloca a cafeicultura da região como atividade de grande
importância na economia do estado.
Café: safra do Vietnã em 2014/15 deve crescer 0,7%, segundo USDA
Agência Estado
28/05/2014
Tomas Okuda
A safra de café em 2014/15 no Vietnã, segundo maior produtor mundial atrás do Brasil, está projetada
em 29,2 milhões de sacas de 60 kg, segundo estimativa inicial do Departamento de Agricultura do
Estados Unidos (USDA). O resultado corresponde a um aumento de 200 mil sacas (cerca de 0,7%)
em relação ao período anterior (29 milhões de sacas).
Conforme o relatório do USDA, o clima favorável, com chuvas oportunas nas principais áreas de
cultivo, promoveu o desenvolvimento dos grãos. Áreas novas e replantadas também contribuem para
empurrar o rendimento das lavouras para uma nível acima da média dos últimos cinco anos.
A área cultivada com café no Vietnã continua a se expandir, apesar da recomendação do governo de
se manter a área total em 500 mil hectares. Estima-se que este ano as plantações de café naquele
país asiático ocupem cerca de 653 mil hectares, cerca de 2% maior ante os 633 mil hectares de
2013. De acordo com o USDA, os cafeicultores vietnamitas têm sido estimulados por condições
climáticas favoráveis, maiores investimentos, incluindo técnicas adequadas de irrigação e aumento de
aplicação de fertilizantes, além do plantio de variedades resistentes à ferrugem.
Segundo o USDA, a exportação de café pelo Vietnã deve alcançar recorde de 28 milhões de sacas
em 2014/15, um aumento de 8% em relação ao período anterior (25,9 milhões de sacas). Os
embarque são impulsionados "pela elevada oferta interna, previsão de alta dos preços internacionais
e desenvolvimento contínuo da indústria de café solúvel no país", diz o USDA.
Nos primeiros sete meses da safra 2013/14 (outubro de 2013 a abril de 2014), o Vietnã exportou café
para 70 países. Os 14 principais mercados responderam por cerca de 80% do total das exportações
de grãos verdes pelos vietnamitas. No período, a Alemanha substituiu os Estados Unidos como o
maior importador.
O consumo interno de café no Vietnã continua a crescer, informa o USDA. A cultura de cafeterias no
varejo continua a se espalhar pelo país, com a presença de players gigantes, como Starbucks, Gloria
Jeans, McCafe (McDonald's) e Dunkin Donuts. Em 2013/14, o consumo interno de café no Vietnã
deve alcançar 2 milhões de sacas. A previsão inicial para 2014/15 é de 2,08 milhões de sacas, com
uma taxa de crescimento médio de 4% ao ano.
Baixa produção de café em El Salvador provoca perdas de empregos
CaféPoint
28/05/2014
Em El Salvador, três fatores combinados desencadearam a crise do café, produto que
ao longo do tempo gerou fontes de trabalho, divisas por exportações e posicionamento
do país pelos padrões de qualidade.
Até agora, o Governo salvadorenho não tinha comprado fungicidas e produtos que
ofereceu aos produtores desde fevereiro passado para recuperar os cafezais que foram
destruídos pelo fungo causador da ferrugem do café. No entanto, o governo agora já conta com os
fundos. O fungo destrói as folhas e evita que o fruto amadureça. Para combatê-lo, usam-se químicos
que matam os fungos ou ao menos evitam que se propaguem.
7. Conselho Nacional do Café – CNC
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Os últimos dados da Associação Cafeeira, pela notificação do Ministério da Agricultura (MAG),
informam que a compra de mais de US$ 2 milhões em produtos para dar tratamento aos terrenos
será concretizada nos próximos dias. O MAG tem buscado efetuar a aquisição pelo mecanismo de
leilões eletrônicos da Bolsa de Produtos (BOLPROS).
Os baixos preços internacionais do grão, o ataque da ferrugem no parque cafeeiro centro-americano
que começou em 2012 e os obstáculos que os produtores salvadorenhos têm para obter créditos têm
levado a perdas milionárias, porque houve 1 milhão de quintais (sacas de 46 quilos) que não foram
produzidos e comercializados.
Estimativas de El Salvador são de uma colheita em 2013/14 de 554.300 sacas de 60 quilos, a mais
baixa dos últimos 100 anos. A crise do café tem provocado desemprego e fome no campo. As
estimativas das associações de exportadores são de que, até agora, a perda de empregos supera
150.000. A reportagem é do http://www.laprensagrafica.com.