Quando se olha para a ética apenas como um conjunto de regras de comportamento e como o ramo da filosofia que estuda os fundamentos da moral, trata-se de um olhar incrivelmente redutor. Com base na obra de Fernando Savater, “Ética para um jovem” procura-se de forma abrangente refletir e explorar questões transversais à Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem, tendo como fio condutor e orientador a ética. Analisam-se desenvolvimento e aprendizagem à lupa de autores como Bandura e Vygotsky. Através dessa lupa coloca-se enfoque nos papéis de pais e educadores, na importância da educação ética para uma sociedade mais justa que proporcione uma vida melhor a todos os seres humanos. Savater torna-se uma referência através do carácter abrangente desta sua importante obra.
Savater e Ética à lente de Bandura e Vygotsky: Reflexão crítica da obra “Ética para um jovem”
1. UNIVERSIDADE DE LISBOA
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO
Savater e Ética à lente de Bandura e Vygotsky:
Reflexão crítica da obra “Ética para um jovem”
Patrícia Valério
Psicologia da Educação II
2014
2.
3. “Recomeça... se puderes, sem angústia e sem pressa e os passos que deres, nesse caminho
duro do futuro, dá-os em liberdade, enquanto não alcances não descanses, de nenhum fruto
queiras só metade.”
Miguel Torga
4. Índice
Resumo....................................................................................................................................... 5
Introdução .................................................................................................................................. 6
Ética: aprendizagem e desenvolvimento.................................................................................... 6
Savater, Bandura e Vygotsky..................................................................................................... 7
Savater e o papel dos educadores: reforçar de forma positiva e prestar atenção ....................... 9
Savater, a estratégia de aprendizagem e a memória................................................................. 10
Obras Citadas ........................................................................................................................... 12
5. Savater e Ética à lente de Bandura e Vygotsky:
Reflexão crítica da obra “Ética para um jovem”
Patrícia Valério
Universidade de Lisboa – Instituto de Educação
pavalerio@gmail.com
Resumo
Quando se olha para a ética apenas como um conjunto de regras de comportamento e como o
ramo da filosofia que estuda os fundamentos da moral, trata-se de um olhar incrivelmente
redutor. Com base na obra de Fernando Savater, “Ética para um jovem” procura-se de forma
abrangente refletir e explorar questões transversais à Psicologia do Desenvolvimento e da
Aprendizagem, tendo como fio condutor e orientador a ética. Analisam-se desenvolvimento e
aprendizagem à lupa de autores como Bandura e Vygotsky. Através dessa lupa coloca-se
enfoque nos papéis de pais e educadores, na importância da educação ética para uma
sociedade mais justa que proporcione uma vida melhor a todos os seres humanos. Savater
torna-se uma referência através do carácter abrangente desta sua importante obra.
Palavras-chave: Ética, Educação, Aprendizagem, Desenvolvimento
6. Introdução
Um pai é um educador, e muito antes de uma criança entrar em idade escolar,
encontra nos pais ou nas figuras que assumem esse papel, os principais modelos de educação.
Fernando Savater escreve o livro “Ética para um jovem”, simultaneamente como pai e
educador do seu filho e como educador de todos os jovens e adolescentes. O que é a ética, em
que consiste, e porque é tão importante aprender mais sobre ela. Qual a relação da ética com
o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças, adolescentes e jovens (e porque não
adultos)? A leitura do livro e os conteúdos programáticos abordados ao longo do semestre em
Psicologia da Educação II despoletaram uma análise reflexiva da obra de Savater, vista à
lente do behaviorismo e do construtivismo, da Albert Bandura e Lev Vygotsky, articulando
aquelas que muitas vezes são vistas como teorias distintas da aprendizagem.
Passando pela memória, estratégias e abordagens da aprendizagem e pela memória, é
possível enquadrar na obra questões pertinentes sobre os assuntos, articulando excertos com
os textos de vários autores, analisados ao longo dos últimos meses. Assim, o trabalho acaba
por consistir na construção de um caminho, com enfoque no pensamento livre e na ética.
Ética: aprendizagem e desenvolvimento
A ética é a “arte de viver” (Savater, 1991, p. 32). Esta é metáfora e definição dadas
por Savater (1991) na sua obra Ética para um jovem. É a definição que o autor expõe a seu
filho Amador, utilizando-o como modelo, usando-o como um reforço vicário para todos os
jovens e adolescentes. Fá- lo sem nunca classificar a sua obra como “um manual de ética”
(Savater, 1991, p. 13), mas com o intuito de “estimular o desenvolvimento de livres
pensadores” (Savater, 1991, p. 14), sendo o livro um estímulo que espera como resposta a
liberdade de pensamento, ainda que não se trate proriamente de um condicioname nto clássico
segundo Pavlov, um condicionamento operante segundo Skinner. Talvez seja possível
enquadrar a obra na teoria de Albert Bandura e de Lev Vygotsky, da apreendizagem social e
por mediação.
Na realidade os pais nem sempre conseguem estar presentes para orientar a conduta
dos seus filhos. Os valores morais são pouco a pouco internalizados pelas crianças e servem
como orientadores ou barreiras às condutas de auto aprovação e desaprovação e auto
repreensão, que as crianças induzem a elas próprias (Bandura, 1991). Estas questões revelam-nos
que o ser humano desenvolve a sua moral a partir de uma série de influências e de uma
série de estímulos, e que o nível de desenvolvimento moral dos pais é preditor do
7. desenvolvimento moral dos filhos (Holstein, 1973). Segundo estas perspetivas, é possível
salientar a importância do livro no desenvolvimento moral de Amador e de todos os jovens
que como ele, necessitam ver as suas condutas orientadas, aprendendo para se desenvolver,
porque a aprendizagem só é útil quando se antecipa ao desenvolvimento (Vygotsky,
1934/1987/2007).
Savater, Bandura e Vygotsky
Os homens não vivem as suas vidas isoladamente, vivendo em conjunto. A
performance desse grupo é um produto interativo e dinâmico, das interações dos seus
membros (Bandura, 1991). Tal como refere Savater (1991) viver em sociedade não é fácil
porque existem critérios opostos em relação ao que devemos fazer para viver, revelando a
ambiguidade das relações humanas. Podemos dizer que perante esta ambiguidade é urgente
aprender a viver, e aprender a viver bem, isto é, com ética, porque só assim é possível o
desenvolvimento do ser humano em sociedade. Como refere Vygotsky (1934/1987/2007) as
crianças não resolvem com recurso à imitação todos os problemas por resolver que lhe surjam
no caminho, por isso é fundamental o desenvolvimento baseado na aprendizagem.
Aprender o que é a liberdade, é importante para que um jovem se desenvolva
livremente e desenvolva o pensamento livre, porque ao contrário dos outros animais o
homem pode escolher o caminho a seguir na sua vida (Savater, 1991). A imitação é a origem
da influência da aprendizagem no desenvolvimento e a “aprendizagem verbal da criança, e
mais geralmente toda a sua aprendizagem escolar, é em larga medida função da imitação”
(Vygotsky, 1934/1987/2007, p. 269). Desta forma a aprendizagem só é possível onde existe a
possibilidade de imitação, mas é fundamental compreender que aprendizagem e
desenvolvimento não começam apenas quando a criança entra na escola, mas que a idade
escolar é apenas um período de optimização da aprendizagem. “Embora não possamos
escolher o que nos acontece, podemos em compensação, escolher o que fazer perante aquilo
que nos acontece” (Savater, 1991, p. 35), quando olhamos para estas palavras do autor
percebemos que a optimização da aprendizagem através da imitação de modelos, fora e
dentro da escola, é fundamental para aprender, de forma optimizada, o que é a liberdade.
Para que um jovem possa desenvolver o seu pensamento livre, respeitando os
principios éticos, precisa de imitar modelos e, como refere Bandura (1991) muitas das
motivações e comportamentos humanos são regulados antecipadamente pelos resultados
esperados para determinadas ações, isto é, fazemos o que sabemos que os outros esperam que
8. façamos, e o que os vemos fazer. Mas são sobretudo os julgamentos que os jovens fazem
acerca da sua eficácial pessoal, que vão prever o seu envolvimento nestas questões de ética,
moral, liberdade, autonomia e justiça. Bandura chamou- lhe teoria da auto-eficácia
(Gonçalves, 1999). O ser humano não é apenas conhecedor e performer,é também reativo à
sua capacidade de guiar, regular e motivar as suas próprias ações, sendo detentor de uma
imensa capacidade simbólica, uma ferramenta poderosa que lhe permite compreender o
mundo, criando e regulando condições da sua própria vida.
As regras abtractas , os exemplos e sugestões de Savater(1991) ao longo de todos os
capítulos, revelam-nos que a aprendizagem social mostra que os processos de modelagem se
verificam também com regras abstratas e que através da observação dos outros e das nossas
reações perante as nossas próprias ações, condicionamos as nossas ações futuras (Bandura,
1991). Esta questão remete-nos para as crenças de eficácia de cada um. Se um jovem não
acreditar que pode ser livre, que pode (e deve) reger-se por principios éticos, que o mundo
pode ser justo, e que a ser livre implica um certo grau de autonomia, terá poucos incentivos
para agir segundo esses principios. Da mesma forma, se não apropriar para si, e internalizar
os conceitos de ética, liberdade, autonomia, justiça, esses serão conceitos sempre externos a
si mesmo.
É necessário não apenas imitar, mas desenvolver o pensamento livre, desenvolvendo
autonomia, e como refere Savater (1991) “é preciso inventar, em vez de nos limitarmos
simplesmente a seguir a moda ou o hábito”p.44. Os jovens tem de constuir o seu próprio
conceitos de moral, ética, liberdade, autonomia, responsabilidade e justiça.
A liberdade pode neste sentido ser encarada como um conceito científico, assim como
a ética. O desenvolvimento dos conceitos científicos deve começar pelo trabalho dos próprios
conceitos (Vygotsky, 1934/1987/2007). Pode constatar-se que isso é feito em “Ética para um
Jovem”, começando Savater por trabalhar os próprios conceitos de ética e liberdade,
fazendo-o de uma forma extraordinária, tendo consciência dos estádios de desenvolvimento
congnitivo, em que na minha perspectiva, assume que os jovens já são capazes de operar no
nível da lógica das proposições, tendo desenvolvido a capacidade de raciocinar sobre dados e
hipóteses (Piaget, 1972/1983).
Numa perspetiva de aprendizagem social, ao longo do livro Savater reforça
diretamente vários comportamentos, de forma positiva, dedicando- lhes a sua atenção e
usando modelos. Utiliza o próprio filho Amador, e a sua relação com ele, como modelo,
sendo essas condutas, reforços vicariantes para outros jovens. A leitura atenta do autor
revela-nos uma perspetiva em linha com as próprias ideias de Bandura (1991) que defende
9. que aqueles que acreditem nas suas capacidades duplicarão esforços a tentar encontrar
melhores formas de encarar os desafios. São os que permanecerão rezilientes perante a
adversidade e a sua capacidade de desmoralizar, desmotivar. “Q uem é responsável é
consciente do real da sua liberdade” (Savater, 1991, p. 93).
Savater e o papel dos educadores: reforçar de forma positiva e prestar atenção
“Um pai ou um professor como deve ser têm de pesar um bocado, ou então não
servem para nada” (Savater, 1991, p.18). A citação anterior pode indiciar-nos a importância
de alguns métodos condutistas na educação, que devem ser utilizadas para desenvolver novas
destrezas e capacidades nos jovens (Woolfolk e Nicolich, 1989) Também o ensino da ética,
da moral e dos conceitos de liberdade , responsabilidade e justiça podem ser ensinados e as
condutas esperadas reforçadas, sobretudo de forma positiva. Um pai, um professor, podem
utilizar vários métodos condutistas para melhorar a aprendizagem dos jovens, combinando e
alterando métodos consoante as situações e os contextos. Pode ensinar-se apresentando com
clareza o que se espera que o outro aprenda, é isso que Savater (1991) faz, dirigindo-se ao
filho na seguinte afirmação:
“Sabes qual é a única obrigação que temos nesta vida? Pois é a de não sermos imbecis. A
palavra “imbecil” é mais densa do que parece, não duvides. Vem do latim baculus , que
significa “bastão”: o imbecil é o que precisa de um bastão ou bengala para andar.”p.83
Na sala de aula, ou fora dela, pais e educadores, devem sempre reforçar as condutas mais
desejáveis. Na citação Savater reforça a não imbecilidade, isto é, a autonomia e
responsabilidade que os jovens devem assumir, sendo capazes de seguir o seu caminho sem
serem carregados ao colo, ou constantemente apoiados por bengalas. Continua reforçando de
forma continua e positiva esta questão, ao longo deste capítulo, acabando por afirmar:
“Quem é responsável é consciente da sua própria liberdade […] Responsabilidade é saber que
cada um dos meus atos me vai construindo, me vai definindo, me vai inventando. […] Todas as
minhas decisões deixam a sua marca em mim, antes de a deixarem no mundo que me
rodeia.”p.93
Uma das questões fundamentais que aqui se pode destacar é sobretudo a atenção de pais e
professores. Para muitos jovens (alunos) resulta como reforço a atenção dada por estes,
10. incluindo quando essa atenção se enfoca num ponto crítico. Elogiar os jovens pela sua
autonomia, respeito e ética, reforçando de forma positiva condutas coincidentes com as
esperadas é um excelente principio, acessível e inesgotável (Woolfolk & Nicolich, 1989).
Todo o livro de Savater (1991) é um excelente exemplo de atenção prestada a estas questões
fundamentais na educação de um jovem, direcionadas não só ao seu filho adolescente, mas a
todos os outros adolescentes e jovens. Não basta a pais e professores repreenderem os jovens
por condutas menos próprias, porque estudos apontam para ineficácia deste método, na
alteração do comportamento dos jovens. Pelo contrário, devem seguir o exemplo de Savater e
dedicar tempo e reforçar os jovens dando- lhes atenção, centrando-se nas condutas positivas e
não nas negativas. Apelar constantemente à “geração rasca”, “já não há respeito”, “os jovens
agora já nascem assim”, “esta geração está perdida” é o caminho errado e a ciência tem-no
demonstrado.
Savater, a estratégia de aprendizagem e a memória
Qual será a estratégia de Savater para ensinar ética ao seu filho Amador e a todos os
adolescentes e jovens que leiam o livro “Ética para um jovem” e o que é que o assunto tem a
ver com a memória? Podemos abordar este tema a partir de uma perspetiva de classificação
das estratégias de aprendizagem e da distinção entre enfoque superficial e enfoque profundo,
onde se destaca a obra de Savater como um enfoque profundo que procura a abstração e a
compreensão da realidade (Coll, Palacios, e Marchesi, 1995). Também há que considerar
questões relacionadas com a memória, visto que está direta ou indiretamente envolvida em
qualquer aspeto do comportamento humano, e neste caso há que ter em consideração a
memória procedimental, que não se limita somente a questões motoras, mas também sociais e
emocionais, e que estas são dificeis de descrever verbalmente (Pinto, 1998).
Estudos sobre a profundidade de processamento de informação demonstraram que o
processamento e retenção de informação são superiores quando conceitos estão enquadrados
numa estrutura sintática rica e elaborada e forem associados á personalidade do sujeito ou às
suas vivências (Pinto, 1998). Savater revela uma sintaxe rica e elaborada, portanto, podemos
dar sinal verde à forma como facilita o processamento da informação. Contudo, a estratégia
que Savater utiliza como estratégia de repetição da informação baseada na leitura da sua obra
é uma estratégia limitada. Para levar a aprendizagem de Amador e dos demais jovens e
adolescentes a um outro patamar onde o esforço terá de ser deles, e não da imaginação e dom
11. para a escrita de Savater terão de ser adotadas outras estratégias. Contudo, a elaboração e a
integração de informação carecem de uma participação ativa dos jovens, e caso não se
envolvam nas questões abordadas na obra, o esforço do autor terá sido de igual forma
limitado. Mas Savater parece orientar-se por boas práticas, e evoca uma integração pessoal
das questões que aborda, apelar a uma relação das várias questões entre si, centrando-se no
significado do conteúdo relacionado inclusivé materiais de diversas fontes, sempre que deixa
a Amador (e a todos os jovens) referências “para ires lendo” ao longo dos capítulos. O seu
foco nas questões da moral, da ética e da liberdade é definitivamente profundo, orientando os
“seus alunos” para uma aprendizagem que apela a uma integração pessoal, às interelações e à
transcendência por oposição ao isolamento, à memorização e à passividade. (Coll, Palacios,
& Marchesi, 1995). Desta forma podemos encontrar a estratégia profunda no apelo à
reflexividade e à integração das questões abordas anteriormente nas seguintes palavras de
Savater (1991):
“Que te parecerá agora se eu te disser que à porta da ética, entendida como deve ser, está
gravada apenas essa mesma instrução: faz o que quiseres?[…]Não perguntes a ninguém
aquilo que deves fazer com a tua vida: pergunta-o a ti próprio.”p.55-59
Dentro das estratégias de elaboração, que recorrem à ligação de conhecimentos a adquirir
com os conhecimentos anteriores, Savater (1991) revela-se um exímio executante, alternando
situações de significado mais ou menos amplas, optando por uma restruturação complexa
estimulando a formação de analogias, utilizando pequenas histórias como modelos, tentando
facilitar a compreensão dos temas abstratos (Coll, Palacios, & Marchesi, 1995).
O que se aprende é importante mas o processo e as estratégias pedagógicas, e de
instrução, são também aspetos prepnderamentes no processo de aprendizagem.
12. Obras Citadas
Bandura, A. (1991). Social cognitive theory of moral thought and act ion. In W. Kurtines, & J.
L. Gewirtz, Handbook of moral behavior and development (pp. 45-103). Hillsdale,
NJ: Erlbaum.
Coll, C., Palacios, J., & Marchesi, Á. (1995). Estratégias de Aprendizagem. In C. Coll, J.
Palacios, & Á. Marchesi, Desenvolvimento Psicológico E Educação, Volume II:
Psicologia da Educação Escolar (2ª Edição) (pp. 176-197). Artmed.
Gonçalves, O. (1999). O paradigma da aprendizagem social. In O. Gonçalves, Introdução às
psicoterapias comportamentais (pp. 81-103). Coímbra: Quarteto Editora.
Holstein, C. E. (1973). The relation of children's moral judgment level to that of their parents
and to communication patterns in the family. In M. Smart, & R. Smart, Adolescents:
Development and relationships (pp. 270-294). New York: Macmillan.
Miranda, G. L. (2005). Introdução. In G. L. Miranda, & S. Baía, Psicologia da Educação -
Temas de Desenvolvimento, Aprendizagem e Ensino (pp. 17-22). Lisboa: Relógio
D'Água Editores.
Piaget, J. (1972/1983). Problemas de Psicologia Genética (5.ª Edição). Lisboa: Publicações
Dom Quixote.
Pinto, A. d. (1998). Memória Humana e Aprendizagem Escolar. Departamento de Ciências
Sociais e Humanas da UNL, (pp. 1-15). Lisboa.
Savater, F. (1991). Ética para um jovem (21.ª Edição ed.). (M. S. Pereira, Trad.) Alfragide,
Portugal: Publicações Dom Quixote.
Vygotsky, L. (1934/1987/2007). Pensamento e Linguagem. Lisboa: Relógio D'Água.
Woolfolk, A., & Nicolich, L. (1989). Métodos conductictas para la organizacion de la classe.
In A. Woolfolk, & L. Nicolich, Psicologia da Educación para professores (pp. 178-
218). Madrid: Narcia Ediciones.