SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 11
R elato P essoal

          Ensino Médio
RELATO
o O gênero relato, ou “relato pessoal”, faz parte do
domínio social da comunicação. Podendo ser oral ou
escrito, ele parte do princípio de que há um
emissor e um interlocutor.

o Nesse gênero, relatamos, basicamente,
experiências vividas no passado – que pode ser
ontem, mês passado, ou há três anos – contanto que
seja no passado. Para isso, os verbos devem ser
empregados no pretérito.
o Se, no relato, “contamos” algo que ocorreu no passado,
qual é a maior diferença dele para o gênero narrativo? A
resposta vem em duas partes:

Além de, no gênero narrativo, ser possível escrever no
presente (contar uma ficção dizendo: “O menino chega e entra
em seu quarto. Ele fecha a porta e percebe que algo está
diferente.”), o relato sempre prioriza as ações.

É possível falar sobre sentimentos e sensações, mas o
objetivo principal é informar com foco nas ações especificas de
um episódio relevante para o protagonista!
A DIFERENÇA ENTRE RELATO ORAL E RELATO ESCRITO

o O primeiro é marcado por oralidades, interrupções na
fala, gírias e entoação. Afinal, no Relato oral, a conversa
entre emissor e interlocutor pode ser interrompida a
qualquer momento.

o Já no Relato escrito, existe uma articulação mais
organizada, para demonstrar a sequência de fatos, uma
vez que o texto escrito possibilita certo planejamento por
parte do autor.
COMO TRANSFORMAR A TRANSCRIÇÃO DE UM RELATO
ORAL EM ESCRITO

Para isso, siga o seguinte roteiro:

5)Eliminar reticências, que indicam pausas na fala.

2) Eliminar gírias.

3) Transformar marcas de oralidade (como “né”, “aí”, “daí”),
em sinônimos da norma culta, como “além disso”, “em
consequência disso”, e etc.

4) Usar pontos finais e vírgulas, para evitar períodos muito
longos e, assim, uma leitura cansativa.
RELATO

Relato é um texto em que se explana aquilo que se
 observa em relação a alguma coisa ou a alguém.

Tem como característica a descrição pessoal, que
 deve ser a mais fiel possível aos fatos e onde devem
 ser evitadas interpretações pessoais tendenciosas
 ou não compatíveis com os fatos.
“Não tomei cuidado e perdi uma vista, mas isso me ajudou a ver
tudo mais claro...” Alex Gadd, 52, Pikeville, Tenessee

         Estava carregando a camionete para ir ao mercado de
usados quando o gancho de uma das cordas elásticas de bungee-
jump se torceu e atingiu o meu olho esquerdo. A dor foi como se
uma espada em brasa atravessasse minha cabeça. Caí de quatro,
e quando vi algo que parecia gelatina e sangue pingar no chão,
soube que era grave.

         Levaram-me para um centro oftalmológico especial. Os
médicos operaram várias vezes, mas não conseguiram salvar meu
olho. Quando me deram a notícia, quis morrer. Eu era divorciado e
imaginei que mulher nenhuma ia querer se relacionar comigo.
Tudo o que restava do meu olho era o branco, e meu rosto estava
inchado e machucado.
 
            Mesmo depois que passei a usar uma prótese, não conseguia me livrar da
depressão. Para piorar, perdi o emprego de motorista do Departamento de
Serviços Infantis do Tennessee, porque ficaram com medo de que eu não fosse
mais capaz de dirigir. Mas, certa manhã, acordei com a TV ligada e lá estava uma
moça de 16 anos, que sofrera queimaduras graves no rosto, nas mãos e nas
pernas, e estava reaprendendo a andar. Tinha um sorriso e parecia olhar
diretamente para mim quando disse: “A gente não deve desistir nunca.” Naquele
momento, pensei: foi só um olho. Posso superar. E superei.

      Já faz 12 anos desde o acidente e agora faço tudo o que costumava fazer.
As mulheres ainda gostam de mim e ninguém percebe que uso prótese de olho,
porque a nova é excelente. E embora não tenha recuperado o antigo emprego,
consegui tirar uma nova carteira de motorista e nunca arranhei um para-choque
sequer, com mais de um milhão de quilômetros rodados.

       Certa vez, li a história de um homem que se sentia mal porque não tinha
sapatos, até que encontrou um homem que não tinha pés. Por mais devastador
que seja o nosso problema, sempre há alguém em situação pior.
“Não consegui realizar o meu sonho, mas desde então realizei outras
coisas...” Daryl Nelson, 36, Brooklyn, Nova York

     Um convite para gravar um disco: aconteceu comigo e com o meu melhor
amigo, quando éramos calouros na Universidade do Estado da Virgínia e
tocávamos num grupo de hip-hop chamado BizzrXtreemz. Soubemos que Clive
Davis, fundador e presidente da Arista Records, aprovara pessoalmente o
contrato. No verão de 1994, largamos a faculdade e fomos para Nova York.
Tínhamos 21 anos e estávamos no caminho certo.

     Para nos concentrarmos na música, contratamos um agente e lhe demos 5
mil dólares de adiantamento. Mas, certo dia, quando chegamos ao estúdio,
disseram que não podíamos mais gravar porque eles não tinham recebido. O
nosso agente era um picareta. Sem dinheiro, tentamos gravar algumas
músicas, mas a qualidade ficou horrível. O chefe do departamento musical da
Arista detestou e perdemos o contrato.

      Seis meses depois, tudo acabara. Lembro-me de que fiquei sentado meio
tonto, debaixo de uma ponte, com bêbados e sem-teto. Nada me preparara
para o fracasso. Eu achava que era predestinado.
É claro que não desistimos logo. Fizemos outros demos e os distribuímos,
mas dali a pouco tivemos de arranjar emprego para sobreviver. A música nunca
nos deixou; só virou uma parte menor da nossa vida.

          Hoje sou coordenador de um sindicato, o último da longa série de
empregos no ramo de atendimento ao cliente que tive nesses 15 anos, desde
aquele verão. O meu parceiro e eu rompemos faz alguns anos e lancei algumas
músicas solo, com o nome de River Nelson, por uma pequena gravadora de
Londres. Mas não persigo mais o mesmo sonho. Chega uma hora em que temos
de reavaliar nossas aspirações e descartar o que é ambicioso demais ou o que
não tem mais nada a ver com a realidade. No entanto, ao mesmo tempo,
guardamos as coisas mais valiosas, que para mim foram a flexibilidade, a
perseverança e a capacidade de concentração que adquiri. Quando vemos as
coisas assim, descobrimos que o pote de ouro, na verdade, é a busca pelo pote
de ouro.

        Ainda faço músicas, mas hoje só por prazer. Redirecionei toda a minha
energia para outras coisas criativas. E esse foi um novo começo. Ainda
mantenho parte do sonho original, mas agora recebi também todas essas
outras bênçãos.
Assista à aula sobre RELATO PESOAL no link abaixo:




http://video.on.jesuscristo.org.br/?
fr_story=d073fddaae69a7424a72ad7701dbe0b3faa563db&rf=sitemap

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Coerência e coesão textual
Coerência e coesão textualCoerência e coesão textual
Coerência e coesão textual
ISJ
 
GêNero Textual Carta
GêNero Textual CartaGêNero Textual Carta
GêNero Textual Carta
guest4f8ac9b
 
Aula sinais de pontuação
Aula sinais de pontuaçãoAula sinais de pontuação
Aula sinais de pontuação
Péricles Penuel
 

La actualidad más candente (20)

Exemplo de Relato Pessoal
Exemplo de Relato PessoalExemplo de Relato Pessoal
Exemplo de Relato Pessoal
 
Diferença entre fato e opinião
Diferença entre fato e opiniãoDiferença entre fato e opinião
Diferença entre fato e opinião
 
Complemento nominal
Complemento nominalComplemento nominal
Complemento nominal
 
Gênero notícia
Gênero notíciaGênero notícia
Gênero notícia
 
Elaboração de biografia
Elaboração de biografia Elaboração de biografia
Elaboração de biografia
 
Gênero textual: teatro
Gênero textual: teatroGênero textual: teatro
Gênero textual: teatro
 
Tudo sobre POEMAS
Tudo sobre POEMASTudo sobre POEMAS
Tudo sobre POEMAS
 
Gênero Textual: Conto
Gênero Textual: ContoGênero Textual: Conto
Gênero Textual: Conto
 
AULA 01 - TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO - ESTRUTURA
AULA 01 - TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO - ESTRUTURAAULA 01 - TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO - ESTRUTURA
AULA 01 - TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO - ESTRUTURA
 
Tipologia textual
Tipologia textualTipologia textual
Tipologia textual
 
Conotacao e denotacao
Conotacao e denotacaoConotacao e denotacao
Conotacao e denotacao
 
O gênero textual entrevista
O gênero textual   entrevistaO gênero textual   entrevista
O gênero textual entrevista
 
Coerência e coesão textual
Coerência e coesão textualCoerência e coesão textual
Coerência e coesão textual
 
Intertextualidade
Intertextualidade Intertextualidade
Intertextualidade
 
GêNero Textual Carta
GêNero Textual CartaGêNero Textual Carta
GêNero Textual Carta
 
Aula sinais de pontuação
Aula sinais de pontuaçãoAula sinais de pontuação
Aula sinais de pontuação
 
Figuras de linguagem completo
Figuras de linguagem completoFiguras de linguagem completo
Figuras de linguagem completo
 
Inferência
InferênciaInferência
Inferência
 
SLIDES – TIRINHAS.
SLIDES – TIRINHAS.SLIDES – TIRINHAS.
SLIDES – TIRINHAS.
 
LÍNGUA PORTUGUESA | 3ª SÉRIE | HABILIDADE DA BNCC - (EM13LP04) D4
LÍNGUA PORTUGUESA | 3ª SÉRIE | HABILIDADE DA BNCC - (EM13LP04) D4LÍNGUA PORTUGUESA | 3ª SÉRIE | HABILIDADE DA BNCC - (EM13LP04) D4
LÍNGUA PORTUGUESA | 3ª SÉRIE | HABILIDADE DA BNCC - (EM13LP04) D4
 

Destacado (7)

Aula relato
Aula relatoAula relato
Aula relato
 
Relato
RelatoRelato
Relato
 
Redação - Relato Pessoal
Redação - Relato PessoalRedação - Relato Pessoal
Redação - Relato Pessoal
 
Relato Pessoal-redação
Relato Pessoal-redaçãoRelato Pessoal-redação
Relato Pessoal-redação
 
Genero relato
Genero relatoGenero relato
Genero relato
 
Atividade sobre o genero textual relato
Atividade sobre o genero textual relatoAtividade sobre o genero textual relato
Atividade sobre o genero textual relato
 
O uso de mapas conceituais para a gestão do conhecimento: da sala de aula par...
O uso de mapas conceituais para a gestão do conhecimento: da sala de aula par...O uso de mapas conceituais para a gestão do conhecimento: da sala de aula par...
O uso de mapas conceituais para a gestão do conhecimento: da sala de aula par...
 

Similar a Redação: Relato Pessoal

Situação de aprendizagem rui
Situação de aprendizagem ruiSituação de aprendizagem rui
Situação de aprendizagem rui
Rui Vianello
 
12 sa5a - meu primeiro beijo
12   sa5a - meu primeiro beijo 12   sa5a - meu primeiro beijo
12 sa5a - meu primeiro beijo
rosangelabritto
 
12 sa5a - meu primeiro beijo
12   sa5a - meu primeiro beijo 12   sa5a - meu primeiro beijo
12 sa5a - meu primeiro beijo
rosangelabritto
 
Meu primeiro beijo blog
Meu primeiro beijo blogMeu primeiro beijo blog
Meu primeiro beijo blog
queilebpromero
 
Meu primeiro beijo blog
Meu primeiro beijo blogMeu primeiro beijo blog
Meu primeiro beijo blog
queilebpromero
 
Just Listen - Sarah Dessen
Just Listen - Sarah DessenJust Listen - Sarah Dessen
Just Listen - Sarah Dessen
Luana Faé
 
Sarah dessen-just-listen
Sarah dessen-just-listenSarah dessen-just-listen
Sarah dessen-just-listen
Ludmila Moreira
 
Redação e edição em revista abertura
Redação e edição em revista aberturaRedação e edição em revista abertura
Redação e edição em revista abertura
Mob Cranb
 
A última rosa - nova edição com parte 02
A última rosa - nova edição com parte 02A última rosa - nova edição com parte 02
A última rosa - nova edição com parte 02
Jean Souza
 

Similar a Redação: Relato Pessoal (20)

Relato Pessoal
Relato PessoalRelato Pessoal
Relato Pessoal
 
IN DESIGN: Revista Exclusive
IN DESIGN: Revista ExclusiveIN DESIGN: Revista Exclusive
IN DESIGN: Revista Exclusive
 
Situação de aprendizagem rui
Situação de aprendizagem ruiSituação de aprendizagem rui
Situação de aprendizagem rui
 
12 sa5a - meu primeiro beijo
12   sa5a - meu primeiro beijo 12   sa5a - meu primeiro beijo
12 sa5a - meu primeiro beijo
 
12 sa5a - meu primeiro beijo
12   sa5a - meu primeiro beijo 12   sa5a - meu primeiro beijo
12 sa5a - meu primeiro beijo
 
Meu primeiro beijo blog
Meu primeiro beijo blogMeu primeiro beijo blog
Meu primeiro beijo blog
 
Meu primeiro beijo blog
Meu primeiro beijo blogMeu primeiro beijo blog
Meu primeiro beijo blog
 
Cadernocinema
CadernocinemaCadernocinema
Cadernocinema
 
A última rosa
A última rosaA última rosa
A última rosa
 
A última rosa
A última rosaA última rosa
A última rosa
 
Just Listen - Sarah Dessen
Just Listen - Sarah DessenJust Listen - Sarah Dessen
Just Listen - Sarah Dessen
 
Sarah dessen-just-listen
Sarah dessen-just-listenSarah dessen-just-listen
Sarah dessen-just-listen
 
Palestra
PalestraPalestra
Palestra
 
Um Louco Amor
Um Louco AmorUm Louco Amor
Um Louco Amor
 
Redação e edição em revista abertura
Redação e edição em revista aberturaRedação e edição em revista abertura
Redação e edição em revista abertura
 
Discurso de steve jobs stanford
Discurso de steve jobs    stanfordDiscurso de steve jobs    stanford
Discurso de steve jobs stanford
 
No Silêncio do meu Quarto
No Silêncio do meu QuartoNo Silêncio do meu Quarto
No Silêncio do meu Quarto
 
A última rosa - nova edição com parte 02
A última rosa - nova edição com parte 02A última rosa - nova edição com parte 02
A última rosa - nova edição com parte 02
 
Denise
DeniseDenise
Denise
 
Denise ok
Denise   okDenise   ok
Denise ok
 

Más de 7 de Setembro

Pôster amostra cultural 2014
Pôster amostra cultural 2014Pôster amostra cultural 2014
Pôster amostra cultural 2014
7 de Setembro
 
Crise de 1929 - 9º ano
Crise de 1929 - 9º anoCrise de 1929 - 9º ano
Crise de 1929 - 9º ano
7 de Setembro
 
Tabela Periódica - 9º ano
Tabela Periódica - 9º anoTabela Periódica - 9º ano
Tabela Periódica - 9º ano
7 de Setembro
 
Renascimento Artístico Cultural - 7º ano
Renascimento Artístico Cultural - 7º anoRenascimento Artístico Cultural - 7º ano
Renascimento Artístico Cultural - 7º ano
7 de Setembro
 

Más de 7 de Setembro (20)

Pôster amostra cultural 2014
Pôster amostra cultural 2014Pôster amostra cultural 2014
Pôster amostra cultural 2014
 
Pôster Amostra Cultural
Pôster Amostra CulturalPôster Amostra Cultural
Pôster Amostra Cultural
 
Fenômenos Atmosféricos
Fenômenos AtmosféricosFenômenos Atmosféricos
Fenômenos Atmosféricos
 
Variações Linguísticas
Variações LinguísticasVariações Linguísticas
Variações Linguísticas
 
Uso formal da língua
Uso formal da línguaUso formal da língua
Uso formal da língua
 
Texto Dissertativo-Argumentativo
Texto Dissertativo-ArgumentativoTexto Dissertativo-Argumentativo
Texto Dissertativo-Argumentativo
 
Texto de Campanha Comunitária
Texto de Campanha ComunitáriaTexto de Campanha Comunitária
Texto de Campanha Comunitária
 
Substantivos e Adjetivos
Substantivos e AdjetivosSubstantivos e Adjetivos
Substantivos e Adjetivos
 
Substantivos
SubstantivosSubstantivos
Substantivos
 
Semântica
Semântica Semântica
Semântica
 
[c7s] Notícia
[c7s] Notícia[c7s] Notícia
[c7s] Notícia
 
[c7s] Estrutura das palavras
[c7s] Estrutura das palavras[c7s] Estrutura das palavras
[c7s] Estrutura das palavras
 
[c7s] Notícia II
[c7s] Notícia II[c7s] Notícia II
[c7s] Notícia II
 
[c7s] Figuras de Linguagem
[c7s] Figuras de Linguagem[c7s] Figuras de Linguagem
[c7s] Figuras de Linguagem
 
Adjetivos
AdjetivosAdjetivos
Adjetivos
 
Os livros
Os livrosOs livros
Os livros
 
Crise de 1929 - 9º ano
Crise de 1929 - 9º anoCrise de 1929 - 9º ano
Crise de 1929 - 9º ano
 
Tabela Periódica - 9º ano
Tabela Periódica - 9º anoTabela Periódica - 9º ano
Tabela Periódica - 9º ano
 
Renascimento Artístico Cultural - 7º ano
Renascimento Artístico Cultural - 7º anoRenascimento Artístico Cultural - 7º ano
Renascimento Artístico Cultural - 7º ano
 
Machado de Assis
Machado de AssisMachado de Assis
Machado de Assis
 

Último

8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
tatianehilda
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 

Último (20)

8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 

Redação: Relato Pessoal

  • 1. R elato P essoal Ensino Médio
  • 2. RELATO o O gênero relato, ou “relato pessoal”, faz parte do domínio social da comunicação. Podendo ser oral ou escrito, ele parte do princípio de que há um emissor e um interlocutor. o Nesse gênero, relatamos, basicamente, experiências vividas no passado – que pode ser ontem, mês passado, ou há três anos – contanto que seja no passado. Para isso, os verbos devem ser empregados no pretérito.
  • 3. o Se, no relato, “contamos” algo que ocorreu no passado, qual é a maior diferença dele para o gênero narrativo? A resposta vem em duas partes: Além de, no gênero narrativo, ser possível escrever no presente (contar uma ficção dizendo: “O menino chega e entra em seu quarto. Ele fecha a porta e percebe que algo está diferente.”), o relato sempre prioriza as ações. É possível falar sobre sentimentos e sensações, mas o objetivo principal é informar com foco nas ações especificas de um episódio relevante para o protagonista!
  • 4. A DIFERENÇA ENTRE RELATO ORAL E RELATO ESCRITO o O primeiro é marcado por oralidades, interrupções na fala, gírias e entoação. Afinal, no Relato oral, a conversa entre emissor e interlocutor pode ser interrompida a qualquer momento. o Já no Relato escrito, existe uma articulação mais organizada, para demonstrar a sequência de fatos, uma vez que o texto escrito possibilita certo planejamento por parte do autor.
  • 5. COMO TRANSFORMAR A TRANSCRIÇÃO DE UM RELATO ORAL EM ESCRITO Para isso, siga o seguinte roteiro: 5)Eliminar reticências, que indicam pausas na fala. 2) Eliminar gírias. 3) Transformar marcas de oralidade (como “né”, “aí”, “daí”), em sinônimos da norma culta, como “além disso”, “em consequência disso”, e etc. 4) Usar pontos finais e vírgulas, para evitar períodos muito longos e, assim, uma leitura cansativa.
  • 6. RELATO Relato é um texto em que se explana aquilo que se observa em relação a alguma coisa ou a alguém. Tem como característica a descrição pessoal, que deve ser a mais fiel possível aos fatos e onde devem ser evitadas interpretações pessoais tendenciosas ou não compatíveis com os fatos.
  • 7. “Não tomei cuidado e perdi uma vista, mas isso me ajudou a ver tudo mais claro...” Alex Gadd, 52, Pikeville, Tenessee Estava carregando a camionete para ir ao mercado de usados quando o gancho de uma das cordas elásticas de bungee- jump se torceu e atingiu o meu olho esquerdo. A dor foi como se uma espada em brasa atravessasse minha cabeça. Caí de quatro, e quando vi algo que parecia gelatina e sangue pingar no chão, soube que era grave. Levaram-me para um centro oftalmológico especial. Os médicos operaram várias vezes, mas não conseguiram salvar meu olho. Quando me deram a notícia, quis morrer. Eu era divorciado e imaginei que mulher nenhuma ia querer se relacionar comigo. Tudo o que restava do meu olho era o branco, e meu rosto estava inchado e machucado.  
  • 8.             Mesmo depois que passei a usar uma prótese, não conseguia me livrar da depressão. Para piorar, perdi o emprego de motorista do Departamento de Serviços Infantis do Tennessee, porque ficaram com medo de que eu não fosse mais capaz de dirigir. Mas, certa manhã, acordei com a TV ligada e lá estava uma moça de 16 anos, que sofrera queimaduras graves no rosto, nas mãos e nas pernas, e estava reaprendendo a andar. Tinha um sorriso e parecia olhar diretamente para mim quando disse: “A gente não deve desistir nunca.” Naquele momento, pensei: foi só um olho. Posso superar. E superei. Já faz 12 anos desde o acidente e agora faço tudo o que costumava fazer. As mulheres ainda gostam de mim e ninguém percebe que uso prótese de olho, porque a nova é excelente. E embora não tenha recuperado o antigo emprego, consegui tirar uma nova carteira de motorista e nunca arranhei um para-choque sequer, com mais de um milhão de quilômetros rodados. Certa vez, li a história de um homem que se sentia mal porque não tinha sapatos, até que encontrou um homem que não tinha pés. Por mais devastador que seja o nosso problema, sempre há alguém em situação pior.
  • 9. “Não consegui realizar o meu sonho, mas desde então realizei outras coisas...” Daryl Nelson, 36, Brooklyn, Nova York Um convite para gravar um disco: aconteceu comigo e com o meu melhor amigo, quando éramos calouros na Universidade do Estado da Virgínia e tocávamos num grupo de hip-hop chamado BizzrXtreemz. Soubemos que Clive Davis, fundador e presidente da Arista Records, aprovara pessoalmente o contrato. No verão de 1994, largamos a faculdade e fomos para Nova York. Tínhamos 21 anos e estávamos no caminho certo. Para nos concentrarmos na música, contratamos um agente e lhe demos 5 mil dólares de adiantamento. Mas, certo dia, quando chegamos ao estúdio, disseram que não podíamos mais gravar porque eles não tinham recebido. O nosso agente era um picareta. Sem dinheiro, tentamos gravar algumas músicas, mas a qualidade ficou horrível. O chefe do departamento musical da Arista detestou e perdemos o contrato. Seis meses depois, tudo acabara. Lembro-me de que fiquei sentado meio tonto, debaixo de uma ponte, com bêbados e sem-teto. Nada me preparara para o fracasso. Eu achava que era predestinado.
  • 10. É claro que não desistimos logo. Fizemos outros demos e os distribuímos, mas dali a pouco tivemos de arranjar emprego para sobreviver. A música nunca nos deixou; só virou uma parte menor da nossa vida. Hoje sou coordenador de um sindicato, o último da longa série de empregos no ramo de atendimento ao cliente que tive nesses 15 anos, desde aquele verão. O meu parceiro e eu rompemos faz alguns anos e lancei algumas músicas solo, com o nome de River Nelson, por uma pequena gravadora de Londres. Mas não persigo mais o mesmo sonho. Chega uma hora em que temos de reavaliar nossas aspirações e descartar o que é ambicioso demais ou o que não tem mais nada a ver com a realidade. No entanto, ao mesmo tempo, guardamos as coisas mais valiosas, que para mim foram a flexibilidade, a perseverança e a capacidade de concentração que adquiri. Quando vemos as coisas assim, descobrimos que o pote de ouro, na verdade, é a busca pelo pote de ouro. Ainda faço músicas, mas hoje só por prazer. Redirecionei toda a minha energia para outras coisas criativas. E esse foi um novo começo. Ainda mantenho parte do sonho original, mas agora recebi também todas essas outras bênçãos.
  • 11. Assista à aula sobre RELATO PESOAL no link abaixo: http://video.on.jesuscristo.org.br/? fr_story=d073fddaae69a7424a72ad7701dbe0b3faa563db&rf=sitemap