Colóides são misturas com partículas dispersas entre 10-1000A° de diâmetro. Podem ser formados por agregados de átomos, moléculas ou íons dispersos em uma fase contínua líquida ou gasosa. A estabilidade dos colóides depende de fatores como movimento browniano, carga elétrica, interação com o dispersante e ponto isoelétrico.
2. Apesar de ser uma matéria pouco explorada nos vestibulares vamos fazer um resumo sobre colóides. Os sistemas coloidais são misturas que apresentam as partículas dispersas com um diâmetro compreendido entre 10 e 1000A 0 . O colóide pode ser formado por agregados de átomos, moléculas ou íons. Por exemplo: uma dispersão coloidal de moléculas de enxofre (S 8 ) em água. Podemos ter também uma dispersão coloidal formada por macromoléculas (polímeros). Os colóides sáo formados por uma parte descontínua , que chamamos de disperso e, por uma fase contínua que chamamos de dispersante . Exemplos: Espumas em geral Espuma líquida Líquido Gás Pedra-pomes Espuma sólida Sólido Gás Spray, nuvens Aerossol líquido Gás Líquido Maionese e leite Emulsão Líquido Líquido Geléias, queijo Gel Sólido Líquido Fumaça de cigarro e poeira no ar Aerossol sólido Gás Sólido Vidros coloridos, detergente em água Sol Líquido Sólido Pedras preciosas coloridas Sol sólido Sólido Sólido Exemplos Nome comum Dispersante Disperso
3. -Eucolóides: dispersos de macroíons ou de macromoléculas isoladas. -Vidros coloridos por dispersão de metal, são exemplos de dispersão coloidal em que o dispersante é líquido. Não esqueçam: vidro não é sólido, pois não apresenta retículos cristalinos característicos dos sólidos. -No início o termo sol era usado para designar os colóides que tinham a aparência de uma solução. Os colóides que tinha um aspecto mais para gelatinoso eram designados de gel. -Num gel não existe uma fase dispersa e outra dispersante. -As partículas coloidais por possuírem todas a mesma carga, ficam rodeadas por partículas de carga contrária. -A maior parte dos colóides naturais são reversíveis ou liófilos, principalmente os hidrófilos. Exemplo: gelatina, albumina etc. -Micela coloidal: partículas de um sistema coloidal. -Colóides liófilos: colóides que possuem grande afinidade com o dispersante. São capazes de adsorver e fixar em sua superfície partículas do dispersante; ficando assim, envolto por uma película protetora chamada de camada de solvatação.
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5. Eletroforese: Como as partículas de um colóide possuem todas a mesma carga, se deslocam diante de um campo elétrico para o pólo contrário a de sua carga. O colóide de carga elétrica negativa migra para o pólo positivo ( anaforese ), o colóide de carga positiva migra para o pólo negativo ( cataforese ). Ponto Isoelétrico: Ao aumentarmos a acidez(adição de H + ) de um meio onde está um colóide podemos neutralizar as cargas negativas. Se aumentarmos a basicidade(adição de OH - ), podemos neutralizar as cargas positivas. Ao índice de acidez do meio em que a carga do colóide é neutra chamamos de ponto isoelétrico. Se um colóide está em seu ponto isoelétrico, suas partículas não vão migrar (cataforese ou anaforese). + - + + + + + + + + + + + + + cataforese + - - - - - - - - - - - - - - - - - anaforese + + + + + - - - -
6. Efeito Tyndall: é a dispersão da luz que as partículas coloidais provocam. Imagine você enxergando através de uma porta entreaberta, onde a luz está passando, as partículas de poeira no ar. Esse é o princípio básico do funcionamento do ultramicroscópio. Diálise: processo de purificação de colóides. Permite separar os íons que impurifiquem uma solução coloidal. Faz-se uso de uma membrana semipermeável que permite a passagem dos íons e do solvente, mas não permite a passagem das partículas coloidais. Apesar de ser um processo lento, pode ser usado uma diferença de potencial para apressar essa purificação (eletrodiálise). Ultracentrifugação: também um método de separação dos colóides. São usadas membranas com poros muito pequenos, que barram a passagem das partículas coloidais.