O documento discute as forças por trás da revolução digital e como elas operam. Apresenta como a indústria fonográfica vem sofrendo perdas de vendas anuais de mais de 10% devido ao compartilhamento de arquivos na internet. Também mostra como as novas tecnologias como VOIP, IPTV e Youtube estão transformando a mídia e a sociedade.
1. Mídia em transe:
entendendo o desejo pela revolução
digital.
Benjamin L. Franklin Doutorando EGC-MC
Carlos Augusto Remor Dr-UFSC
2. Entender as forças
que operam a
revolução digital ...
como um conjunto de
“tendências”
3. Indústria Fonográfica
Associação Brasileira dos Produtores de Discos
Vendas por ano (Milhões)
70
60
50
40
Unidades
30
20
10
0
2003,5 2004 2004,5 2005 2005,5 2006 2006,5 2007 2007,5
Ano
4. Morte da indústria fonográfica
RIIA (Recording Industry Association of America), tem
anunciado perdas de mais de 10% de vendas em Cds
anualmente, e tem culpado a utilização de sistemas de
compartilhamento de arquivos ponto à ponto, na internet,
que tem triplicado o número de usuários.
6. IPTV
Youtube produz mais horas de audiovisual em seis meses do que as três principais redes de
entretenimento americanas juntas em cinqüenta anos (WESCH, 2009)
7. O que é uma máquina?
A máquina é qualquer dispositivo que
usa energia para realizar alguma
atividade. Em seu uso comum, isso
significa um dispositivo que possui
peças que operam ou auxiliam em
tarefas em qualquer tipo de trabalho.
Uma máquina simples é um dispositivo
que transforma a direção ou a
magnitude de uma força sem consumir
qualquer energia. A palavra “máquina”
deriva da palavra latina “machina”
(WIKIPEDIA)
11. Logos
● O lugar público
define as
igualdades
● Oratória
● Performance
● Pessoal
● Abstrato = coisa
em si
12. Sociedade da Soberania
clássica
Poder Tecnologia
●Emana da presença viva ●Artesanato
●Controle pela força bruta ●Singular – utilização das forças naturais
●A Conhecimento é revelado pelos ●Obra de arte
●Fabricação restrita
Deuses
●A escritura é a coisa em si ●Transmissão oral - representação
●
Existe a verdadeira abstração
13. A Escritura (Lei)
● O lugar escrito
define as
igualdades
● Argumento
● Maestria
● Impessoal
● Abstrato = escritura
16. O Universal
● A graça define a
igualdade
● Fora da
argumentação
● Dom
● Transcendental
● Abstrato = Evento
17. Sociedade Disciplinar séc XVII
Poder Tecnologia
●Emana da lei escrita ●Industrial
●Controle pela regra ●Repetição – forças produtivas
●A Conhecimento é lei natural ●Reprodução técnica
●A escritura é matematizada ●Fabricação em massa (Original # Cópia)
●Deciframento das leis naturais ●Transmissão escrita - simulação
29. Formas de estruturalidade
Perda da presença do corpo, no registro do real
Linguagem Escritura Máquina
Aumento de reversibilidade – maior gozo fálico, maior identidade e ordem
simbólica. Apagamento do real, mais controle, mais virtualidade (potência)
Máquina: escritura que defende a si mesma
30. Formas de Negatividade
Retorno de algo não assimilável pela estruturalidade
Morte - indizível Entropia Pulsão de morte
31. Máquina
Torna o mundo mais
reversível (esconde a
morte como
irreversibilidade radical)
Esconde o trabalho que
sujeita o corpo à
estruturalidade
Simulacro de presença
32. Externalidade
● Aquilo que não cabe na elegância da função
simbólica (entropia, pulsão de morte,
catástrofe ...)
33. Contemporâneo
Denegação do Negativo
Retirar a negatividade da externalidade
38. Sociedade de Controle séc XXI
Poder Tecnologia
●Império: acêntrico ●Era do conhecimento
●Controle pela bio-política ●Massificação personalizada
●O conhecimento produz naturezas ●Reprodução por virtualização
●A escritura é computacional ●Fluxo de informação
●Codificação das leis naturais ●Transmissão computacional - simulacro
(convergência digital)
47. Sedução do Código
● Tudo pode ser reduzido a uma identidade
informacional
● Tudo pode ser infinitamente trocado
● A troca não implica em perda
● A perda não implica em morte
● A diferença não implica em ausência de relação
● O espírito prevalece sobre a carne: “no
princípio era o verbo”
48. Hyper-real
● Mais real do que o real
● Reversibilidade radical
● Abdica do sentido – (troca total) apagamento
do real
● Não se apóia em ontologias, mas no fascínio
do código enquanto alfabeto radical
● Torna irrelevante a distinção entre
Original/Cópia
● Transdisciplinar (Cogno, Nano, Info e Bio)
50. Império (antigo) contra-ataca
● Fórmulas de poder da Sociedade disciplinar
aplicadas a sociedade de controle
– Censura (Internet Chinesa, caso Cicarelli)
● Fácil de detectar e burlar
– Direito autoral (RIIA, sen. Azeredo)
● Creative Commons
– Neutralidade da Rede (Telecom)
● Traffic shaping
– Exclusão digital
● Terminará em breve
51. Conclusão
● Revolução digital não tem raízes tenológicas
● Responde a uma forma de gozo do corpo
viabilizado pela modernidade
● A-significação da função fálica, apesar de
romper com a produção de sentido, torna
reversíveis as formas simbólicas
● O real causa horror assimilável e necessário a
ordem simbólica contemporânea
● Fundamentalismo ocidental
52. Links
● Neutralidade da Rede: crise da mídia e sociedade de controle
– http://www.cibersociedad.com/congres2006/gts/comunicacio.php?llengua=ga&id=633
● Traffic shaping: entenda a polêmica sobre restrição de banda larga
– http://idgnow.uol.com.br/telecom/2008/04/16/traffic-shaping-entenda-a-polemica-sobre-restricao-de-banda-larga
● Salve a Internet
– http://www.youtube.com/watch?v=7kT27VNtYfM
● Além das redes de colaboração
– http://rn.softwarelivre.org/alemdasredes/
● Blog Sérgio Amadeu
– http://samadeu.blogspot.com/
● Contato:
– Benjamin L. Franklin: belfranklin@hotmail.com
–
● Blog – To bit or not to bit
http://tobitornottobit.blogspot.com/