SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 8
O Cenário Europeu e as Revoluções
nos Séculos XVII e XVIII
Da máquina a vapor à energia nuclear: a Revolução
   Industrial
Inglaterra : país pioneiro no processo de Revolução
   Industrial.
Primeiro ponto: Observar os desenvolvimento dos
   diferentes sistemas de produção que possibilitaram a
   transição do sistema servil para o sistema assalariado
   de produção.
Primeira unidade de produção: oficina artesanal- cidades
   e interior dos burgos medievais.
O artesão era um produtor independente: controlava
   todas as etapas do processo de produção e os meios
   de produção necessários à fabricação de seus
   produtos.
A produção do artesão era autônoma e realizada em
   pequena quantidade.
Os artesãos que se dedicavam a um mesmo ofício,
   organizaram-se nas Corporações de Ofício.
Objetivos:
 Regular a quantidade da produção, a qualidade e
   regulamentar o regime de trabalho ( estabelecer as
   tarefas dos aprendizes, oficiais e mestres).
Contexto europeu a partir do século XV- formação das
   Monarquias Nacionais, processo de Expansão Marítima
   e a instituição da política mercantilista voltada para a
   acumulação primitiva de capitais.
Mudanças...

  Nesse novo contexto, a produção das oficinas
  artesanais mostrou-se insuficiente para atender às
  novas demandas definidas pelas monarquias
  nacionais, que tinham o objetivo de aumentar seus
  setores produtivos e sua balança comercial.
A produção manufatureira
   Substituição do sistema de produção controlado pelas
    Corporações de Ofício pelo sistema de produção
    manufatureira.
   O que isso significa?
   Que a produção ainda é realizada pelas mãos,
    precedendo a utilização das máquinas, o produto que
    era feito individualmente pelo produtor independente
    passou a ser elaborado por um grupo no interior de
    um mesmo espaço produtivo, divididos em equipes:
    Divisão do Trabalho.
   Tal divisão possibilitou o aumento do ritmo e da
    velocidade de produção nas oficinas manufatureiras.
Trabalhando com o texto - página 18.
Resultados do desenvolvimento do sistema
   manufatureiro:
•  Aumento da capacidade produtiva, com ampliação da
   oferta, trazendo preços mais competitivos em relação
   aos produtos artesanais.
•  Perda de mercado devido à concorrência dos
   manufaturados trouxe o processo de proletarização
   dos artesãos- passaram a ser mão-de-obra explorada
   pelos empresários manufatureiros.
O sistema de maquinofatura
A partir dos avanços tecnológicos, no transcorrer do
    século XVIII, houve a mecanização do processo
    produtivo- produção passando a ser realizada através
    de máquinas- estabeleceu-se o terceiro sistema de
    produção definido como sistema industrial ou
    maquinofatureiro.
Sistema industrial contribuiu para o processo de
    alienação do trabalhador, ou seja,gradativamente, o
    mesmo distanciou-se dos meios de produção que
    controlava e de todas as etapas que envolvem o
    processo produtivo.
Agora, o artesão é transformado em operário – sua força
    de trabalho, será transformada em mercadoria e
    assalariada pelo proprietário industrial.
O pioneirismo inglês
   A Revolução Industrial,       Acumulação primitiva de
    como processo,                   capitais- estratégias
    correspondeu a um                mercantilistas:
    conjunto de transformações   1- modernização das
    econômicas, políticas,           estruturas rurais que
    sociais e tecnológicas,          ampliaram o
    ocorridas em um primeiro         fornecimento de
    momento na Inglaterra, a         matérias- primas;
    partir da segunda metade     2- substituição do sistema
    do século XVIII,                 de corporações pelo
    responsável pela                 manufatureiro;
    substituição do sistema
    manufatureiro para o         3- estímulo à construção
    maquinofatureiro de              naval;
    produção, expandindo-se, a   4- tráfico de escravos e
    partir do século XIX para        pirataria em escala
    Europa , Estados Unidos e        internacional.
    Japão.
Presença de jazidas de carvão e
   minério de ferro em território inglês;
   rede fluvial navegável; isolamento
   natural dos conflitos europeus
   também contribuíram para o
   pioneirismo inglês.
Carro chefe da industrialização inglesa:
   indústria do ferro, metalurgia e
   indústria têxtil.

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

1.2.a revolução industrial e o liberalismo econômico
1.2.a revolução industrial e o liberalismo econômico1.2.a revolução industrial e o liberalismo econômico
1.2.a revolução industrial e o liberalismo econômicovaldeck1
 
Do artesanato à manufatura e à indústria moderna
Do artesanato à manufatura e à indústria modernaDo artesanato à manufatura e à indústria moderna
Do artesanato à manufatura e à indústria modernaflaviocosac
 
Revoluçao Agricola e Revolução Industrial
Revoluçao Agricola e Revolução IndustrialRevoluçao Agricola e Revolução Industrial
Revoluçao Agricola e Revolução IndustrialNelson Faustino
 
Geografia da indústria introdução.ppt
Geografia da indústria introdução.pptGeografia da indústria introdução.ppt
Geografia da indústria introdução.pptDaniel Montarroyos
 
Revolução industrial atividade revisão
Revolução industrial   atividade revisãoRevolução industrial   atividade revisão
Revolução industrial atividade revisãoCarlos Zaranza
 
Revolução industrial inglesa
Revolução industrial inglesaRevolução industrial inglesa
Revolução industrial inglesaAva Augustina
 
História - Revolução industrial – 1ª fase
História - Revolução industrial – 1ª faseHistória - Revolução industrial – 1ª fase
História - Revolução industrial – 1ª faseCarson Souza
 
Revolução Industrial Inglesa
Revolução Industrial InglesaRevolução Industrial Inglesa
Revolução Industrial Inglesaeduardodemiranda
 
Revolução industrial e fazes do capitalismo
Revolução industrial e fazes do capitalismoRevolução industrial e fazes do capitalismo
Revolução industrial e fazes do capitalismoKamila Joyce
 
Do artesanato à indústria
Do artesanato à indústriaDo artesanato à indústria
Do artesanato à indústriaHenrique Pontes
 
Cruzadinha revolução industrial
Cruzadinha revolução industrialCruzadinha revolução industrial
Cruzadinha revolução industrialÓcio do Ofício
 

La actualidad más candente (20)

Revolução industrial cruzadinha
Revolução industrial cruzadinhaRevolução industrial cruzadinha
Revolução industrial cruzadinha
 
1.2.a revolução industrial e o liberalismo econômico
1.2.a revolução industrial e o liberalismo econômico1.2.a revolução industrial e o liberalismo econômico
1.2.a revolução industrial e o liberalismo econômico
 
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
REVOLUÇÃO INDUSTRIALREVOLUÇÃO INDUSTRIAL
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
 
Slides revolução industrial
Slides revolução industrialSlides revolução industrial
Slides revolução industrial
 
Do artesanato à manufatura e à indústria moderna
Do artesanato à manufatura e à indústria modernaDo artesanato à manufatura e à indústria moderna
Do artesanato à manufatura e à indústria moderna
 
Revoluçao Agricola e Revolução Industrial
Revoluçao Agricola e Revolução IndustrialRevoluçao Agricola e Revolução Industrial
Revoluçao Agricola e Revolução Industrial
 
Geografia da indústria introdução.ppt
Geografia da indústria introdução.pptGeografia da indústria introdução.ppt
Geografia da indústria introdução.ppt
 
Revolução industrial atividade revisão
Revolução industrial   atividade revisãoRevolução industrial   atividade revisão
Revolução industrial atividade revisão
 
Revolução industrial inglesa
Revolução industrial inglesaRevolução industrial inglesa
Revolução industrial inglesa
 
História - Revolução industrial – 1ª fase
História - Revolução industrial – 1ª faseHistória - Revolução industrial – 1ª fase
História - Revolução industrial – 1ª fase
 
Revolução Industrial Inglesa
Revolução Industrial InglesaRevolução Industrial Inglesa
Revolução Industrial Inglesa
 
Revolução industrial
Revolução industrialRevolução industrial
Revolução industrial
 
Revolução industrial e fazes do capitalismo
Revolução industrial e fazes do capitalismoRevolução industrial e fazes do capitalismo
Revolução industrial e fazes do capitalismo
 
Indústria
IndústriaIndústria
Indústria
 
Revolução industrial cruzadinha
Revolução industrial cruzadinhaRevolução industrial cruzadinha
Revolução industrial cruzadinha
 
Do artesanato à indústria
Do artesanato à indústriaDo artesanato à indústria
Do artesanato à indústria
 
Revolução Industrial
Revolução IndustrialRevolução Industrial
Revolução Industrial
 
Rev industrial
Rev industrialRev industrial
Rev industrial
 
Cruzadinha revolução industrial
Cruzadinha revolução industrialCruzadinha revolução industrial
Cruzadinha revolução industrial
 
Revolução Industrial
Revolução IndustrialRevolução Industrial
Revolução Industrial
 

Destacado

agapea
agapeaagapea
agapeajpadla
 
Observatorio de análisis de políticas públicas
Observatorio de análisis de políticas públicasObservatorio de análisis de políticas públicas
Observatorio de análisis de políticas públicasGobernabilidad
 
E:\Doc Taller De Arranque\PresentacióN Taller De Arranque
E:\Doc Taller De Arranque\PresentacióN Taller De ArranqueE:\Doc Taller De Arranque\PresentacióN Taller De Arranque
E:\Doc Taller De Arranque\PresentacióN Taller De ArranqueGobernabilidad
 
Armas del pentágono de eeuu (top secret) yuuujuuuu
Armas del pentágono de eeuu (top secret) yuuujuuuuArmas del pentágono de eeuu (top secret) yuuujuuuu
Armas del pentágono de eeuu (top secret) yuuujuuuualba lobera
 
polícia - notícias em brasil
polícia - notícias em brasilpolícia - notícias em brasil
polícia - notícias em brasilDaianne Santos
 
Catedra 2 s.e 12.10.2010
Catedra 2 s.e 12.10.2010Catedra 2 s.e 12.10.2010
Catedra 2 s.e 12.10.2010francisco3084
 
Sistemas Operativos
Sistemas OperativosSistemas Operativos
Sistemas OperativosDavid Montes
 
Katherine cantillo
Katherine cantilloKatherine cantillo
Katherine cantillokatherine
 
Diapositivas Trabajo En Equipo
Diapositivas Trabajo En EquipoDiapositivas Trabajo En Equipo
Diapositivas Trabajo En Equipoguest0107e4
 
Pnud y fmdb santa cruz
Pnud y fmdb santa cruzPnud y fmdb santa cruz
Pnud y fmdb santa cruzGobernabilidad
 

Destacado (20)

Support
SupportSupport
Support
 
Año 2012
Año 2012Año 2012
Año 2012
 
agapea
agapeaagapea
agapea
 
Observatorio de análisis de políticas públicas
Observatorio de análisis de políticas públicasObservatorio de análisis de políticas públicas
Observatorio de análisis de políticas públicas
 
Educação
EducaçãoEducação
Educação
 
E:\Doc Taller De Arranque\PresentacióN Taller De Arranque
E:\Doc Taller De Arranque\PresentacióN Taller De ArranqueE:\Doc Taller De Arranque\PresentacióN Taller De Arranque
E:\Doc Taller De Arranque\PresentacióN Taller De Arranque
 
Dinesen
DinesenDinesen
Dinesen
 
resume_dharmendrakumar
resume_dharmendrakumarresume_dharmendrakumar
resume_dharmendrakumar
 
Armas del pentágono de eeuu (top secret) yuuujuuuu
Armas del pentágono de eeuu (top secret) yuuujuuuuArmas del pentágono de eeuu (top secret) yuuujuuuu
Armas del pentágono de eeuu (top secret) yuuujuuuu
 
Estrutura
EstruturaEstrutura
Estrutura
 
E-Learning
E-LearningE-Learning
E-Learning
 
Pacto 25out14
Pacto 25out14Pacto 25out14
Pacto 25out14
 
polícia - notícias em brasil
polícia - notícias em brasilpolícia - notícias em brasil
polícia - notícias em brasil
 
Catedra 2 s.e 12.10.2010
Catedra 2 s.e 12.10.2010Catedra 2 s.e 12.10.2010
Catedra 2 s.e 12.10.2010
 
Sistemas Operativos
Sistemas OperativosSistemas Operativos
Sistemas Operativos
 
Katherine cantillo
Katherine cantilloKatherine cantillo
Katherine cantillo
 
George Gray Molina
George Gray MolinaGeorge Gray Molina
George Gray Molina
 
Diapositivas Trabajo En Equipo
Diapositivas Trabajo En EquipoDiapositivas Trabajo En Equipo
Diapositivas Trabajo En Equipo
 
Armas eeuu
Armas eeuuArmas eeuu
Armas eeuu
 
Pnud y fmdb santa cruz
Pnud y fmdb santa cruzPnud y fmdb santa cruz
Pnud y fmdb santa cruz
 

Similar a Revolução Industrial na Inglaterra

DO ARTESANATO À INDÚSTRIA.pdf
DO ARTESANATO À INDÚSTRIA.pdfDO ARTESANATO À INDÚSTRIA.pdf
DO ARTESANATO À INDÚSTRIA.pdfHenrique Pontes
 
www.CentroApoio.com - História - Revolução Industrial - Vídeo Aula
www.CentroApoio.com - História - Revolução Industrial - Vídeo Aulawww.CentroApoio.com - História - Revolução Industrial - Vídeo Aula
www.CentroApoio.com - História - Revolução Industrial - Vídeo AulaVídeo Aulas Apoio
 
Revolução industrial ricardo carvalho
Revolução industrial   ricardo carvalhoRevolução industrial   ricardo carvalho
Revolução industrial ricardo carvalhoCristiane81
 
As Revoluções Industriais.pptx
As Revoluções Industriais.pptxAs Revoluções Industriais.pptx
As Revoluções Industriais.pptxHitaloSantos8
 
APRESENTACAO_ANDREY el at_PARTE 4 - 21-05.pptx
APRESENTACAO_ANDREY el at_PARTE 4 - 21-05.pptxAPRESENTACAO_ANDREY el at_PARTE 4 - 21-05.pptx
APRESENTACAO_ANDREY el at_PARTE 4 - 21-05.pptxMiltonVasconcellos2
 
www.reforcoescolarapoio.com.br - História - Revolução Industrial
www.reforcoescolarapoio.com.br - História -  Revolução Industrialwww.reforcoescolarapoio.com.br - História -  Revolução Industrial
www.reforcoescolarapoio.com.br - História - Revolução IndustrialCarmem Lopes
 
www.AulasDeHistoriaApoio.com - História - Revolução Industrial
www.AulasDeHistoriaApoio.com  - História -  Revolução Industrialwww.AulasDeHistoriaApoio.com  - História -  Revolução Industrial
www.AulasDeHistoriaApoio.com - História - Revolução IndustrialAulasDeHistoriaApoio
 
Industrialização
IndustrializaçãoIndustrialização
IndustrializaçãoJojo Cruz
 
Revolução industrial
Revolução industrialRevolução industrial
Revolução industrialZeze Silva
 
Aula revolução industrial
Aula revolução industrialAula revolução industrial
Aula revolução industrialMarcos Azevedo
 
A revolução industrial proporcionou o capitalismo econômico
A revolução industrial proporcionou o capitalismo econômicoA revolução industrial proporcionou o capitalismo econômico
A revolução industrial proporcionou o capitalismo econômicoRicardo Diniz campos
 
Revolução industrial PIBID História UEPB Campus I
Revolução industrial PIBID História UEPB Campus IRevolução industrial PIBID História UEPB Campus I
Revolução industrial PIBID História UEPB Campus INaldo Stithi
 
Revolucaoindustrial 091220091726
Revolucaoindustrial 091220091726Revolucaoindustrial 091220091726
Revolucaoindustrial 091220091726Moacir E Nalin
 

Similar a Revolução Industrial na Inglaterra (20)

Revolução Industrial
Revolução IndustrialRevolução Industrial
Revolução Industrial
 
DO ARTESANATO À INDÚSTRIA.pdf
DO ARTESANATO À INDÚSTRIA.pdfDO ARTESANATO À INDÚSTRIA.pdf
DO ARTESANATO À INDÚSTRIA.pdf
 
www.CentroApoio.com - História - Revolução Industrial - Vídeo Aula
www.CentroApoio.com - História - Revolução Industrial - Vídeo Aulawww.CentroApoio.com - História - Revolução Industrial - Vídeo Aula
www.CentroApoio.com - História - Revolução Industrial - Vídeo Aula
 
Revolução industrial ricardo carvalho
Revolução industrial   ricardo carvalhoRevolução industrial   ricardo carvalho
Revolução industrial ricardo carvalho
 
Revolução industrial
Revolução industrialRevolução industrial
Revolução industrial
 
1a RevoluçãO Industrial
1a RevoluçãO Industrial1a RevoluçãO Industrial
1a RevoluçãO Industrial
 
As Revoluções Industriais.pptx
As Revoluções Industriais.pptxAs Revoluções Industriais.pptx
As Revoluções Industriais.pptx
 
APRESENTACAO_ANDREY el at_PARTE 4 - 21-05.pptx
APRESENTACAO_ANDREY el at_PARTE 4 - 21-05.pptxAPRESENTACAO_ANDREY el at_PARTE 4 - 21-05.pptx
APRESENTACAO_ANDREY el at_PARTE 4 - 21-05.pptx
 
www.reforcoescolarapoio.com.br - História - Revolução Industrial
www.reforcoescolarapoio.com.br - História -  Revolução Industrialwww.reforcoescolarapoio.com.br - História -  Revolução Industrial
www.reforcoescolarapoio.com.br - História - Revolução Industrial
 
www.AulasDeHistoriaApoio.com - História - Revolução Industrial
www.AulasDeHistoriaApoio.com  - História -  Revolução Industrialwww.AulasDeHistoriaApoio.com  - História -  Revolução Industrial
www.AulasDeHistoriaApoio.com - História - Revolução Industrial
 
Industrialização
IndustrializaçãoIndustrialização
Industrialização
 
A indústria
A indústriaA indústria
A indústria
 
Revolução industrial
Revolução industrialRevolução industrial
Revolução industrial
 
Aula revolução industrial
Aula revolução industrialAula revolução industrial
Aula revolução industrial
 
3 revolução industrial
3   revolução industrial3   revolução industrial
3 revolução industrial
 
A revolução industrial proporcionou o capitalismo econômico
A revolução industrial proporcionou o capitalismo econômicoA revolução industrial proporcionou o capitalismo econômico
A revolução industrial proporcionou o capitalismo econômico
 
Historia jakeee
Historia jakeeeHistoria jakeee
Historia jakeee
 
Revolução industrial PIBID História UEPB Campus I
Revolução industrial PIBID História UEPB Campus IRevolução industrial PIBID História UEPB Campus I
Revolução industrial PIBID História UEPB Campus I
 
Revolucaoindustrial 091220091726
Revolucaoindustrial 091220091726Revolucaoindustrial 091220091726
Revolucaoindustrial 091220091726
 
Trabalho revolução industrial
Trabalho revolução industrialTrabalho revolução industrial
Trabalho revolução industrial
 

Más de Alpha Colégio e Vestibulares

Bioenergética i respiração celular - aulas 31 e 32
Bioenergética i   respiração celular - aulas 31 e 32Bioenergética i   respiração celular - aulas 31 e 32
Bioenergética i respiração celular - aulas 31 e 32Alpha Colégio e Vestibulares
 
Biologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Infecções bacterianas
Biologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Infecções bacterianasBiologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Infecções bacterianas
Biologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Infecções bacterianasAlpha Colégio e Vestibulares
 
Biologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Reino monera
Biologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Reino moneraBiologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Reino monera
Biologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Reino moneraAlpha Colégio e Vestibulares
 
Vírus - Tipos e Doenças Virais - Biologia A - Profª Lara
Vírus  - Tipos e Doenças Virais -  Biologia A - Profª LaraVírus  - Tipos e Doenças Virais -  Biologia A - Profª Lara
Vírus - Tipos e Doenças Virais - Biologia A - Profª LaraAlpha Colégio e Vestibulares
 
Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Platelmintos e Verminoses
Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Platelmintos e VerminosesProfª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Platelmintos e Verminoses
Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Platelmintos e VerminosesAlpha Colégio e Vestibulares
 
Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Nematódeos e verminoses
 Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Nematódeos e verminoses Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Nematódeos e verminoses
Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Nematódeos e verminosesAlpha Colégio e Vestibulares
 
Bioenergética II - Fisiologia da Fotossíntese - Aulas 35 e 36
Bioenergética II - Fisiologia da Fotossíntese  - Aulas 35 e 36Bioenergética II - Fisiologia da Fotossíntese  - Aulas 35 e 36
Bioenergética II - Fisiologia da Fotossíntese - Aulas 35 e 36Alpha Colégio e Vestibulares
 
Bioenergética II - Fotossíntese e Quimiossíntese - Aulas 33 e 34.
Bioenergética II  - Fotossíntese e Quimiossíntese - Aulas 33 e 34.Bioenergética II  - Fotossíntese e Quimiossíntese - Aulas 33 e 34.
Bioenergética II - Fotossíntese e Quimiossíntese - Aulas 33 e 34.Alpha Colégio e Vestibulares
 

Más de Alpha Colégio e Vestibulares (20)

Separação de misturas
Separação de misturasSeparação de misturas
Separação de misturas
 
Estudo da Química
Estudo da QuímicaEstudo da Química
Estudo da Química
 
Evolução
EvoluçãoEvolução
Evolução
 
Bioenergética i respiração celular - aulas 31 e 32
Bioenergética i   respiração celular - aulas 31 e 32Bioenergética i   respiração celular - aulas 31 e 32
Bioenergética i respiração celular - aulas 31 e 32
 
Bioenergética respiração celular - aulas 31 e 32
Bioenergética  respiração celular - aulas 31 e 32Bioenergética  respiração celular - aulas 31 e 32
Bioenergética respiração celular - aulas 31 e 32
 
Biologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Infecções bacterianas
Biologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Infecções bacterianasBiologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Infecções bacterianas
Biologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Infecções bacterianas
 
Biologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Reino monera
Biologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Reino moneraBiologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Reino monera
Biologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Reino monera
 
Vírus - Tipos e Doenças Virais - Biologia A - Profª Lara
Vírus  - Tipos e Doenças Virais -  Biologia A - Profª LaraVírus  - Tipos e Doenças Virais -  Biologia A - Profª Lara
Vírus - Tipos e Doenças Virais - Biologia A - Profª Lara
 
O Sistema Endócrino
O Sistema EndócrinoO Sistema Endócrino
O Sistema Endócrino
 
Diversidade da vida - Reinos e domínios
Diversidade da vida - Reinos e domíniosDiversidade da vida - Reinos e domínios
Diversidade da vida - Reinos e domínios
 
Os vírus - características e ação
Os vírus  - características e açãoOs vírus  - características e ação
Os vírus - características e ação
 
Gabarito caderno de exercícios 2
Gabarito caderno de exercícios 2Gabarito caderno de exercícios 2
Gabarito caderno de exercícios 2
 
Gabarito Caderno de Exercícios 2
Gabarito Caderno de Exercícios 2Gabarito Caderno de Exercícios 2
Gabarito Caderno de Exercícios 2
 
A origem da vida
A origem da vidaA origem da vida
A origem da vida
 
Sistemas de transporte
Sistemas de transporteSistemas de transporte
Sistemas de transporte
 
Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Platelmintos e Verminoses
Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Platelmintos e VerminosesProfª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Platelmintos e Verminoses
Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Platelmintos e Verminoses
 
Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Nematódeos e verminoses
 Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Nematódeos e verminoses Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Nematódeos e verminoses
Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Nematódeos e verminoses
 
Artrópodes
ArtrópodesArtrópodes
Artrópodes
 
Bioenergética II - Fisiologia da Fotossíntese - Aulas 35 e 36
Bioenergética II - Fisiologia da Fotossíntese  - Aulas 35 e 36Bioenergética II - Fisiologia da Fotossíntese  - Aulas 35 e 36
Bioenergética II - Fisiologia da Fotossíntese - Aulas 35 e 36
 
Bioenergética II - Fotossíntese e Quimiossíntese - Aulas 33 e 34.
Bioenergética II  - Fotossíntese e Quimiossíntese - Aulas 33 e 34.Bioenergética II  - Fotossíntese e Quimiossíntese - Aulas 33 e 34.
Bioenergética II - Fotossíntese e Quimiossíntese - Aulas 33 e 34.
 

Revolução Industrial na Inglaterra

  • 1. O Cenário Europeu e as Revoluções nos Séculos XVII e XVIII Da máquina a vapor à energia nuclear: a Revolução Industrial Inglaterra : país pioneiro no processo de Revolução Industrial. Primeiro ponto: Observar os desenvolvimento dos diferentes sistemas de produção que possibilitaram a transição do sistema servil para o sistema assalariado de produção. Primeira unidade de produção: oficina artesanal- cidades e interior dos burgos medievais. O artesão era um produtor independente: controlava todas as etapas do processo de produção e os meios de produção necessários à fabricação de seus produtos.
  • 2. A produção do artesão era autônoma e realizada em pequena quantidade. Os artesãos que se dedicavam a um mesmo ofício, organizaram-se nas Corporações de Ofício. Objetivos: Regular a quantidade da produção, a qualidade e regulamentar o regime de trabalho ( estabelecer as tarefas dos aprendizes, oficiais e mestres). Contexto europeu a partir do século XV- formação das Monarquias Nacionais, processo de Expansão Marítima e a instituição da política mercantilista voltada para a acumulação primitiva de capitais.
  • 3. Mudanças... Nesse novo contexto, a produção das oficinas artesanais mostrou-se insuficiente para atender às novas demandas definidas pelas monarquias nacionais, que tinham o objetivo de aumentar seus setores produtivos e sua balança comercial.
  • 4. A produção manufatureira  Substituição do sistema de produção controlado pelas Corporações de Ofício pelo sistema de produção manufatureira.  O que isso significa?  Que a produção ainda é realizada pelas mãos, precedendo a utilização das máquinas, o produto que era feito individualmente pelo produtor independente passou a ser elaborado por um grupo no interior de um mesmo espaço produtivo, divididos em equipes: Divisão do Trabalho.  Tal divisão possibilitou o aumento do ritmo e da velocidade de produção nas oficinas manufatureiras.
  • 5. Trabalhando com o texto - página 18. Resultados do desenvolvimento do sistema manufatureiro: • Aumento da capacidade produtiva, com ampliação da oferta, trazendo preços mais competitivos em relação aos produtos artesanais. • Perda de mercado devido à concorrência dos manufaturados trouxe o processo de proletarização dos artesãos- passaram a ser mão-de-obra explorada pelos empresários manufatureiros.
  • 6. O sistema de maquinofatura A partir dos avanços tecnológicos, no transcorrer do século XVIII, houve a mecanização do processo produtivo- produção passando a ser realizada através de máquinas- estabeleceu-se o terceiro sistema de produção definido como sistema industrial ou maquinofatureiro. Sistema industrial contribuiu para o processo de alienação do trabalhador, ou seja,gradativamente, o mesmo distanciou-se dos meios de produção que controlava e de todas as etapas que envolvem o processo produtivo. Agora, o artesão é transformado em operário – sua força de trabalho, será transformada em mercadoria e assalariada pelo proprietário industrial.
  • 7. O pioneirismo inglês  A Revolução Industrial, Acumulação primitiva de como processo, capitais- estratégias correspondeu a um mercantilistas: conjunto de transformações 1- modernização das econômicas, políticas, estruturas rurais que sociais e tecnológicas, ampliaram o ocorridas em um primeiro fornecimento de momento na Inglaterra, a matérias- primas; partir da segunda metade 2- substituição do sistema do século XVIII, de corporações pelo responsável pela manufatureiro; substituição do sistema manufatureiro para o 3- estímulo à construção maquinofatureiro de naval; produção, expandindo-se, a 4- tráfico de escravos e partir do século XIX para pirataria em escala Europa , Estados Unidos e internacional. Japão.
  • 8. Presença de jazidas de carvão e minério de ferro em território inglês; rede fluvial navegável; isolamento natural dos conflitos europeus também contribuíram para o pioneirismo inglês. Carro chefe da industrialização inglesa: indústria do ferro, metalurgia e indústria têxtil.