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UNIVERSIDADE AMERICANA

INSTITUTO DE CAPACITAÇAO PROFESSIONAL
           POST GRADUAÇAO

 Introdução à Metodologia

ESTRATÉGIAS DO PENSAMENTO
  CRÍTICO PARA A PESQUISA
         CIENTÍFICA
                   Prof. Dra. CELESTE TELLEZ
O que é Pesquisar?

Um método
sistemático de
fazer e
responder
perguntas
O que é pesquisa?
“...estratégia múltipla, sistemática de gerar conhecimento sobre o
comportamento humano, a experiência humana, e o ambiente
humano no qual o processo de ação e pensamento do pesquisador
são claramente especificados de forma lógica, compreensível ,
reprodutível e utilizável.”
( DePoy & Gitlin, 1994)
Principais Diferenças entre Pesquisas Naturais
                     e Experimentais
Domínio           Pesquisas             Pesquisas
                  Naturalistas          Experimentais

Epistemiológico   Realidade múltiplas   Realidade objetiva de
                                        um único objeto

Processo de       Indutivo              Dedutivo
Pensamento        Revela                Preditivo
                  Complexidade          Explanatório/
                  Desvenda              Descritivo
                  significados da       Teste de teorias
                  experiência humana
                  Gera teorias

Contexto          Ambiente Natural      Ambiente Controlado
Pesquisa como um Processo
     de Pensamento e de Ação
São as diferentes formas de
pensamento e específicas série de
ações que distinguem pesquisadores
“naturais”e           pesquisadores
“experimentais” na condução de suas
pesquisas.
As possíveis estratégias estão
fundamentadas em duas formas de
pensamento humano:
            • Dedução
            •    Indução
Pensamento Dedutivo

Pesquisadores do tipo
experimental usam
pensamentos dedutivos.


Começam com a aceitação
de um princípio ou crença,
e então testam aquele
princípio para explicar
determinado caso ou
fenômeno.
Pensamento Indutivo

Utilizado nas pesquisas
Naturais.


Envolve um processo no qual
as regras gerais se originam, ou
são desenvolvidas, a partir de
casos individuais ou observação
de um fenômeno.
Pensamento Indutivo
Indutivo                 Vs. Dedutivo
           Indutivo                         Dedutivo

Não aceitação a priori de       Aceitação a priori de uma verdade
uma verdade
Conclusões alternativas         Somente um conjunto de
podem surgir a partir dos       conclusões é aceitável como
dados                           verdade
Desenvolvimento de teorias      Teste de teorias
Examina relações entre          Testa relações entre fenômenos
dados supostamente não
correlatos
Desenvolve conceitos a partir   Testa conceitos a partir de
da repetição de padrões         fenômenos
Realidades Múltipla             Realidade singular separada
Perspectiva holística           Perspectiva atomizada
As 4 características Básicas
1. Ser Lógico


O processo de
pensamento e ações
são claros e de
acordo com as
normas de
racionalização
dedutiva ou indutiva.
Formas não lógicas de aquisição de
         conhecimento:

                   • Autoridade
                   • Tradição sem
                     verificação
                     sistematizada
                   • Tentativa e erro
                   • Experiência indireta
                   • Crença
                   • Compreensão espiritual
                   • Intuição
As 4 características Básicas:

2. Ser Compreensível
O processo lógico de
desenvolvimento e
socialização dos resultados
tem que fazer sentido, ser
preciso, legível, e passar
credibilidade aos leitores e
consumidores de pesquisas.
As 4 características Básicas:
3. Reprodutibilidade
O pesquisador deve deixar
clara as estratégias utilizadas
no estudo para que outros
possam seguir os passos e
chegar a conclusões
semelhantes. Tem que ser
claro de forma que permita
outro repetir a pesquisa e
alcançar os mesmos
resultados .
As 4 características Básicas:
4. Utilidade
O conhecimento derivado das
pesquisas deve informar , e
melhorar a prática
profissional.
É uma característica subjetiva
e pode ser medida
considerando o quanto o
estudo foi aceito, e quantas
pesquisas originaram dele.
Por quê pesquisa é importante?

1. Pesquisas aprimoram a
prática clínica:
       1.1. Estabelecem a
eficácia do tratamento
       1.2. Gera e valida a
teoria usada para guiar a
intervenção clínica
Por quê pesquisa é importante?
2. Pesquisa é um aspecto
integral de qualquer
profissão verdadeira
     2.1. Promove a
autonomia da profissão
       2.2. Distingue a
prática profissional da
habilidade técnica
Por quê pesquisa é importante?

3. Pesquisa é um componente de qualquer disciplina
acadêmica legítima
Por quê pesquisa é importante?
• É o melhor meio de obter
conhecimento científico para
resolver problemas que enfrentamos
em nossa rotina clínica
•É essencial para garantir o avanço
de nossa profissão
•Norteia, orienta legisladores na
definição de políticas e formulação
de leis e diretrizes
Níveis de Envolvimento com Pesquisa

• Consumista            • Produtor:
  Primário:
                        Envolve a habilidade de
Representa a             identificar o problema
  habilidade de ler e    a ser pesquisado,
  interpretar            selecionar o método
  acuradamente           investigativo, coletar
                         e analisar os dados, e
  pesquisas
                         interpretar e divulgar
  publicadas nas         os resultados
  revistas.
Níveis de Envolvimento com Pesquisa
Consumista Profissional:
Envolve a habilidade de aplicar
e incorporar os achados de
estudos e as metodologias
aplicadas na prática clínica.
Em reabilitação a principal
meta de utilizar os achados e
metodologias é melhorar o
desempenho do cliente
( paciente).
Possibilidades de partipação
       em projetos de pesquisa:
• Iniciante:
coletor de dados, entrevistador,
responsável pela intervenção, ou pelo
recrutamento dos participantes.
• Intermediário:
Organizador das informações (dados),
supervisão dos iniciantes, executor do
cronograma, co-pesquisador.
•Avançado:
•Coordenador de projetos de pesquisa
Bases Filosóficas das
         Pesquisas Experimentais
Teoria da Ciência Tradicional
• David Hume ( filósofo do sec. 18): “há uma
separação entre os pensamentos individuais e o
que é real no Universo além de nós mesmos.”
•O conhecimento é parte da realidade que é
separada e independente dos indivíduos e
verificável através de métodos científicos.
•Somente através de observação e dados
sensoriais podemos alcançar o conhecimento
verdadeiro.
Bases Filosóficas das
          Pesquisas Experimentais
• Positivismo Lógico : empiricismo
“é a crença de que um realidade particular pode
ser descoberta reduzindo-a em partes”. A
relação entre as partes e os seus princípios
lógicos e estruturais que os guiam, também
podem ser descobertos e conhecidos de forma a
permitir a previsão do fenômeno conhecido.
• Desenvolvimento da estatística como forma de
demonstrar um fato através de análise
matemática
• A utilização de metodologia padronizada pode
eliminar os vieses e alcançar resultados através
de medidas quantitativas e objetivas.
Bases Filosóficas das Pesquisas Naturais
Filosofia Holística:
“Os indivíduos criam sua própria realidade
subjetiva e portando o pesquisador e o “seu”
conhecimento são interdependentes e
relacionados.”
“Não é possível separar o mundo real das idéias
que um indivíduo tem sobre este mundo, portanto,
o conhecimento é baseado na percepção ,
experiência e compreensão individual
Sugere uma visão plural do conhecimento ou que
múltiplas realidades podem ser indentificadas e
compreendidas dentro de um contexto natural.
Implicações das Diferenças Filosóficas
          nos Desenhos de Pesquisa
A abordagem filosófica define o
conhecimento e sua relação com
o pesquisador e com o objeto,
desde a forma de conceber o
problema de pesquisa até a
publicação dos resultados.
Exemplo:
        • Grupo para aumentar a
        auto-confiança
Continuum do Desenho Experimental



  Extensão que o      Experimental
  pesquisador impõe
                      Quasi-Experimental
  estrutura
                      Pre-experiemental
                      Não Experimental
  Grau de Controle
                      Descritivo
                      Exploratório
  Grau de
  Manipulação
Continuum do Desenho Natural
                     Teoria Fundamental
 Extensão que o
 pesquisador impõe   Etnográficos
 estrutura
                     Curso de Vida
 Padrões de
 Experiência         Fenomenológico

 Extensão do Foco    Heurístico
 no Grupo            Teoria Crítica
                     Endógeno
Integração dos Desenhos
•Inteiramente Integrados
•Métodos Mistos
•Triangulação
Relação entre a Teoria e a Pesquisa
O nível de conhecimento e teorização de um campo
do conhecimento determina, em parte, o tipo de
desenho que deverá ser escolhido, e os métodos
específicos e análise de um estudo.
Propósito final das pesquisas:


Testar teorias: Métodos dedutivos e desenhos
experimentais
Gerar teorias: Métodos Indutivos, desenhos naturais
O que é teoria?
“ Um conjunto de constructos inter-relacionados, definições e
proposições que apresentam uma visão sistemática de um
fenômeno via a especificação das relações entre as variáveis,
com o propósito de explicar ou predizer um fenômeno.” Kerlinger,
1973
Os teóricos desenvolvem um mapa estrutural do que é observado
e experenciado no esforço de promover a compreensão e facilitar
a previsão de resultados sob uma condição específica. As
pesquisas apóiam e verificam , ou refutam demonstrando sua
falsidade.
Níveis de Abstração
 Aumento da
                                              Diminuição da
 Complexidade                Teoria           Complexidade
                       Proposição/princípio
                            Relação
                           Constructo
                            Conceito
                    Experiência Compartilhada

Construindo as                                Verificando/
Teorias ( met.                                experimentando
naturais)
Definições

Conceito:
Primeiro nível de abstração, “representação simbólica de um
fato observado ou experienciado”, são utilizados para
expressar as idéias, sem eles não haveria linguagem.
Nos estudos experimentais , os conceitos são selecionados
antes do início da pesquisa e são definidos de forma a
permitir observação ou mensuração direta.
Nas pesquisas naturais, os conceitos são derivados da
observação direta via o engajamento no campo.
Definições
Constructo:


É o segundo nível de abstração, não é diretamente
observável ou experienciado, é composto por
partes ou componentes ( conceitos) que podem ser
observados ou submetidos à mensuração.


Ex: saúde, bem-estar, papéis desempenhados,
reabilitação, e bem estar psicológico.
Definições

Proposição:


( ou princípios) são normas que governam um
conjunto de relações e fornece a estrutura.


Sugere a direção da relação e a influência de um
constructo sobre outro.
Níveis de Abstração e Seleção do
         Desenho de Pesquisa
Quanto maior o nível de abstração, mais distante
da experiência compartilhada, e mais complexo é
o desenho da pesquisa.
Se o objetivo da pesquisa é examinar um
constructo, este projeto de pesquisa não vai
requerer os procedimentos requeridos para
desenvolver ou testar uma teoria completa, estes
seriam muito mais complexos.
À medida que adicionam-se constructos
( variáveis) o desenho da pesquisa se torna mais
complexo.
Teoria nas Pesquisas Experimentais


Meta das pesquisas experimentais: redução da abstração
                           Teoria
                         Hipótese
                    Definições
                  Operacionais dos
                     Conceitos
                 Achados/Resultados
                     Observações
                  technocare@technocare.com.br
Como Pesquisas
    Experimentais usam a Teoria
1. Processo Lógico-Dedutivo
2. Teste primário da Teoria
3. Mover-se da Teoria para um nível
   menor de abstração
4. Demonstrar uma realidade
   unidade que possa ser
   mensurada
5. Conhecimento através dos
   conceitos existentes
6. Foco nas partes mensuráveis de
   um fenômeno
Teoria nas Pesquisas Naturais
Meta das Pesquisas naturais:
aumentar a abstração.
Nas pesquisas naturais , o
pesquisador começa com a experiência
compartilhada e então representa
aquela experiência em níveis
crescentes de abstração.
Definições dos conceitos e constructos
não são definidos antes do início
começar, mas ao contrário, emerge da
coleta de dados e do processo
analítico.
Teoria nas Pesquisas
               Naturais

“ Gerar uma teoria a parti de dados significa
que a maioria das hipóteses e conceitos não
somente surgem dos dados, mas sã
sistematicamente expostas e trabalhadas em
relação aos dados durante o desenvolvimento
da pesquisa. Gerar uma Teoria envolve um
processo de pesquisa.”
Glase e Strauss , 1967
Observação          Conceitos



Desenvolvimento do Constructo

         Geração da Hipótese


               Observação

             Refinamento dos Constructos


              Formação da Teoria
Passos em uma investigação Científica
1. Identificação do problema
2. Formulação da pergunta ou hipótese
3. Revisão da literatura
4. Desenvolvimento do projeto de pesquisa
      4.1. Selecionar o design
      4.2. Coletar os dados
      4.3. Analisar os dados
5. Interpretar os resultados
6. Partilhar / Divulgar os achados
Fontes de Idéias para Pesquisa
1. Dúvidas / Questões clínicas
2. Pesquisas prévias:
   2.1. Pesquisas próprias
   2.2. Pesquisas de outros
3. Previsões teóricas
4. Replicações
5. Necessidade de explicação de um fenômeno
6. Idéias de um mentor ou orientador
Revisão da literatura:
1. Ser o mais extensa possível


2. Realizada de forma sistematizada
3. Incluir o maior número de línguas possível ( cuidado
    com as traduções!)


4. Incluir relatos de pesquisas apresentados em
    congressos, teses, etc.
5. Selecionar os artigos que mais se aproximam do seu
    objeto de pesquisa.

    Ao término desse processo , você terá se
      tornado um “especialista” no assunto!!
Variáveis
1. Variável independente: é o fator
que é manipulado e medido, ou
selecionado pelo pesquisador para
determinar o seu impacto
       1.1. Variável de controle: é
controlada pelo pesquisador para
neutralizar qualquer efeito que este
fator possa provocar no resultado
( idade, sexo, status sócio-
econômico).
2. Variável dependente: é o fator
observado e medido para determinar
o efeito da variável independente
Variáveis
Em pesquisas correlacionais
não se usam os termos
variáveis dependentes e
independentes, e sim :
Variável preditiva: é o fator
medido ou selecionado pelo
pesquisador para predizer a
relação com uma segunda
variável.
Variável criteriion: é o fator
observado e medido para
determinar sua relação com a
variável preditiva.
Escalas de Medida
O tipo de escala dos dados é que vai determinar qual
abordagem estatística que será utilizada para a análise
dos dados.
Escalas de Medida
Nominal: refere a categorias, não tem um
valor quantitativo inerente: cor dos olhos,
religião, sexo, etc.
Ordinal: os valores refletem uma
classificação. O tamanho do intervalo ou o
grau de distância de uma posição a outra é
desconhecida ou variável:
colocações numa corrida de fórmula um,
níveis de espasticidade ( 1= leve; 2=
moderado, 3= severa), teste de função
muscular, etc.
        Estatística Não- Paramétrica
Escalas de Medida
Intervalar: valores que relatam uma
ordem e os valores entre os intervalos é
o mesmo.
 A distância entre dois pontos na escala
é igual.
Não há um ponto zero verdadeiro.
Graus em uma escala de temperatura.
Racional: Os valores contêm distância
igual entre os escores e há um
verdadeiro zero. Idade, altura,
quilometragem, etc.
        Estatística Paramétrica
Validade
• É a propriedade da
  medida que
  responde a
  seguinte questão:
  “Em qual grau este
  teste
  ( instrumento)
  mede aquilo que
  pretende medir?
Tipos de Validade:

1. Validade lógica ( face):
Existe quando os componentes da
habilidade avaliada são medidos de forma
direta.
Ex. Medir a capacidade vital assoprando um
balão.
Tipos de Validade:
2. Validade de conteúdo:
Refere ao grau que os itens do teste
representam a área de interesse. O teste é
compreensível e os itens estão numa
proporção razoável?
Ex: um teste de desempenho motor deve
incluir itens sobre habilidades de
coordenação motora grossa e fina.
  Validade lógica e de conteúdo
      dependem de julgamento
qualitativo feito por especialistas no
    assunto (index numérico de
             correlação).
Tipos de Validade Construtiva :
•    Validade Concorrente:
    Refere a relação entre o desempenho
     do instrumento de interesse e o
     desempenho de outro instrumento
     semelhante e que já tenha sua
     validade conhecida.
Ex. Comparar os escores de uma nova
   medida de independência em AVD’s
   com a versão brasileira da MIF.
Tipos de Validade Construtiva
2. Validade Preditiva:
Refere a habilidade de um teste ou
medida predizer o desempenho numa
área de interesse.
Ex. A nota do vestibular é capaz de
predizer o desempenho acadêmico do
universitário?


  Validade concorrente e preditiva
        podem ser avaliadas
  quantitativamente ( coeficientes
             numéricos)
Confiabilidade
 O conceito de confiabilidade refere à habilidade de
      medir o fenômeno consistentemente.
Um teste/instrumento é confiável se ele mede
consistentemente sobre condições que poderiam
causar erros.
                Tipos de confiabilidade:
1. Entre examinados ( Inter-rater)
2. Teste - reteste
3. Consistência interna
Confiabilidade Entre
    Examinadores ( Inter -Rater)
Envolve o ato de dois ou mais
examinadores aplicarem o teste no mesmo
paciente e encontrarem o mesmo
resultado.
      Os escores encontrados são
correlacionados e é possível calcular um
             coeficiente.
Este coeficiente nos diz o quanto o teste
     é confiável quando usado por
       examinadores diferentes.
  Este coeficiente varia de -1.00 a +
   1.00 , sendo que o valor de +0.80 é
 aceitável como uma boa confiabilidade
    entre examinadores de um teste.
Confiabilidade Teste - Reteste
Envolve aplicar o mesmo instrumento aos
mesmos indivíduos em duas ocasiões
diferentes e então correlacionar os
resultados.
O coeficiente teste-reteste varia de +1.0 a -1.0
   e reflete o grau o qual o resultado varia
               através do tempo.
 Informações que devem ser relatadas para
 averiguação da confiabilidade teste-reteste:
     I. O coeficiente de confiabilidade e
como ele foi obtido
      II. O intervalo entre o teste e o reteste.
Confiabilidade Interna
Envolve a consistência interna
ou estabilidade de um teste ou
seções de um teste.
É muito importante em teste que
tem muitos ítens.
Cronbach’s alpha é a medida mais
freqüentemente usada para
confiabilidade interna e provê uma
medida de consistência entre itens.
Desvio Padrão (Standard Deviation) x Erro
    amostral (Standard Error) Qual a diferença?
O Desvio Padrão é a medida de variabilidade entre indivíduos
em relação ao fator estudado.
Erro amostral ( erro padrão) é a medida de incerteza da
amostra estatística. Esta medida depende do desvio padrão e
do tamanho da amostra ( EA= DP/√N) e reflete o quanto a
amostra é representativa em termos de número a população.
Quanto menor o erro amostral maior é o poder do estudo .
      EA= DP/√N EA= 10/√100=1        vs. EA=10/√25=2
Erro Padrão da Medida
Refere a variabilidade associada
com o escore de cada indivíduo no
teste.
O EPM é baseado nas propriedades
da distribuição normal. O EPM
provê os limites nos quais os
verdadeiros escores vão estar.
 Se o teste não é confiável ( não
mensura consistentemente) o EPM
          será grande.
Amostragem
É o processo de selecionar um
número de sujeitos ( unidades)
para um estudo de forma que
estas unidades representam o
grupo maior do qual elas forma
selecionadas.
O objetivo da amostragem é
conseguir informação sobre a
população.
Métodos de Amostragem
Representativo por Probabilidade:
1. Amostra aleatória ( casual)
simples ( forma mais poderosa)
2. Amostra aleatória ( casual)
estratificada: baseada em alguma
característica particular ( ex. sexo)
3. Amostras grupais : seleciona a
amostra por agrupamentos ( ex.
instituições)
Métodos de Amostragem
Não por Probabilidade / não casuais:
1. Acidental ou por conveniência: baseia-se no
que convêm ao pesquisador.
2. Amostra proposital: a lógica, o senso comum
ou um julgamento equilibrado podem ser
usados na seleção de uma amostra
representiva de uma população maior.
3. Amostra de Quotas: diversas características
de uma população , tais como idade, sexo,
classe social são amostradas nas mesmas
proporções em que figuram na população.
Classificação dos Desenhos de Pesquisas

EXPERIMENTAL:



CUASI-EXPERIMENTAL:



NO EXPERIMENTAL:
Classificação dos Tipos de Pesquisas
Historiográfico o documental:


Exploratório


Descritivo


Explanatório


Correlacionais
Tipos de Pesquisa
Pesquisas Descritivas
Objetivo: descrever ou mapear um fato ou
fenômeno.
Características: Baseado em informações
apresentadas no formato de narrativa,
pode incluir estatística descritiva.
Exemplos: Estudo de casos, Estudos
Qualitativos, “Surveys”, Estudos Históricos,
Estudos Normativos, Estudos
Desenvolvimentais, Estudos
Documentários, Meta-análises
Tipos de Pesquisa
Pesquisas Relacionais


Objetivo: Estabelecer uma relação ou associação
entre duas ou mais variáveis.
Características: Pode ser exploratório ou direcionado
por uma teoria; sempre envolve o uso de estatística
correlacional para a obtenção de um índice numérico
que represente a associação/correlação.
Tipos: Estudos Correlacionais, Estudos de
Confiabilidade, Estudos de Validade,
“Surveys”Analíticas, Estudos Comparativos Causais,
alguns Estudos Históricos, Desenvolvimentais e
Naturais.
Tipos de Pesquisas
Pesquisas Experimentais
Objetivo: Explorar ou estabelecer causa ou efeito entre variáveis
e gerar ou testar uma teoria
Características: Envolve a manipulação da variável independente
e o uso de estatística inferencial para testar as hipóteses. Deve
prevalecer a tentativa de controlar todos os fatores envolvidos no
experimento com exceção da variável independente.
Tipos: Pré-experimental ( não obtém relações causais, tem dois
ou três critérios do experimental); quasi-experimental ( não tem
grupo controle equivalente, ou seqüência temporal interrompida
ou estudos de casos) e experimental verdadeiro
Por elemento temporal:

Retrospectiva:




Prospectivo:     Transversal
                 Longitudinal
ENFOQUE DA PESQUISA
CUALITATIVO




CUANTITATIVO




MIXTO
Tipos de Revisão da Literatura
1. Revisão Integrativa: Sumariza as pesquisas
realizadas sobre determinado assunto construindo
um conclusão a partir de muitos estudos realizados
separadamente mas que investigam problemas
idênticos ou similares.
2. Revisão Teórica: O pesquisador espera
apresentar as teorias oferecidas para explicar um
determinado fenômeno, e compará-las
considerando seu ponto de vista, a consistência
interna de cada uma e a natureza de suas
predições.
Tipos de Revisão da Literatura

3. Metodológica: O objetivo é examinar os métodos
e definições operacionais que podem estar sendo
utilizados em uma determinada área do
conhecimento.
Representam sempre uma crítica às pesquisas
existentes, discutindo os artefatos que produziram os
resultados, que as medidas não são confiáveis, e/ou
que as condições limitam as conclusões que podem
ser alcançadas .
4. Revisão Quantitativa: Meta- Análise

Refere a análise estatística de uma grande
coleção de resultados analisados com o objetivo
de integrar os resultados.
Conota uma rigorosa alternativa para administrar
a rápida expansão do número de pesquisas
publicadas.
Forma sistemática de fazer uma revisão de
literatura.
Foca nos resultados, re-analisa os resultados.
Meta- Análise
  A premissa é que localizando e integrando
 estudos realizados separadamente sobre um
     mesmo tema, estaremos somando os
  resultados , ou seja mantendo a inferência
científica como ponto central para validar esse
   conhecimento surgido por esta somatória,
   assim como as inferências envolvidas na
   análise dos dados dos estudos primários.
Meta- Análise
Etapas:
1. Definição do problema
2. Coleta dos Dados
3. Avaliação dos Dados
4. Análise e Interpretação
5. Relato dos Resultados
Meta- Análise
1. Definição do problema: Definição das variáveis e do
racional para relacionar uma variável a outra ( definir as
variáveis para selecionar os artigos, fazer a mesma
perguntas “aos artigos”).
2. Coleta dos Dados: Buscar todos os artigos
relacionados com a área das variáveis escolhidas
( pesquisadores, citação em outros artigos, sumários de
congressos, pesquisas não publicadas, pesquisas via
computador, etc.)
Meta- Análise
3. Avaliação dos dados: Depois de coletar os artigos, eles devem
ser relacionados os artigos que são relevantes ao assunto e os
que não são ( defina as palavras chaves, como conseguiu os
artigos, os banco de dados usados, etc.)
4. Análise dos dados: Utilizar estudos com desenhos semelhantes
para poder somar os “n” e então combinar as probabilidades
5. Relatar os resultados: Introdução, Métodos, Resultados,
Discussão, Conclusão.
Críticas à Meta-Análise
1. Mistura alhos e bugalhos: perguntas muito amplas, força
estudos diferentes com medidas diferentes estarem juntos.
2. Promove padrão de julgamento proporcional à qualidade dos
estudos revisados.
3. Pode ocorrer um tendência devido a amostra ( “bias”)
4. Pode ser usada com fins não éticos/científicos.
Muito obrigada!!!!

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  • 1. UNIVERSIDADE AMERICANA INSTITUTO DE CAPACITAÇAO PROFESSIONAL POST GRADUAÇAO Introdução à Metodologia ESTRATÉGIAS DO PENSAMENTO CRÍTICO PARA A PESQUISA CIENTÍFICA Prof. Dra. CELESTE TELLEZ
  • 2. O que é Pesquisar? Um método sistemático de fazer e responder perguntas
  • 3. O que é pesquisa? “...estratégia múltipla, sistemática de gerar conhecimento sobre o comportamento humano, a experiência humana, e o ambiente humano no qual o processo de ação e pensamento do pesquisador são claramente especificados de forma lógica, compreensível , reprodutível e utilizável.” ( DePoy & Gitlin, 1994)
  • 4. Principais Diferenças entre Pesquisas Naturais e Experimentais Domínio Pesquisas Pesquisas Naturalistas Experimentais Epistemiológico Realidade múltiplas Realidade objetiva de um único objeto Processo de Indutivo Dedutivo Pensamento Revela Preditivo Complexidade Explanatório/ Desvenda Descritivo significados da Teste de teorias experiência humana Gera teorias Contexto Ambiente Natural Ambiente Controlado
  • 5. Pesquisa como um Processo de Pensamento e de Ação São as diferentes formas de pensamento e específicas série de ações que distinguem pesquisadores “naturais”e pesquisadores “experimentais” na condução de suas pesquisas. As possíveis estratégias estão fundamentadas em duas formas de pensamento humano: • Dedução • Indução
  • 6. Pensamento Dedutivo Pesquisadores do tipo experimental usam pensamentos dedutivos. Começam com a aceitação de um princípio ou crença, e então testam aquele princípio para explicar determinado caso ou fenômeno.
  • 7. Pensamento Indutivo Utilizado nas pesquisas Naturais. Envolve um processo no qual as regras gerais se originam, ou são desenvolvidas, a partir de casos individuais ou observação de um fenômeno.
  • 9. Indutivo Vs. Dedutivo Indutivo Dedutivo Não aceitação a priori de Aceitação a priori de uma verdade uma verdade Conclusões alternativas Somente um conjunto de podem surgir a partir dos conclusões é aceitável como dados verdade Desenvolvimento de teorias Teste de teorias Examina relações entre Testa relações entre fenômenos dados supostamente não correlatos Desenvolve conceitos a partir Testa conceitos a partir de da repetição de padrões fenômenos Realidades Múltipla Realidade singular separada Perspectiva holística Perspectiva atomizada
  • 10. As 4 características Básicas 1. Ser Lógico O processo de pensamento e ações são claros e de acordo com as normas de racionalização dedutiva ou indutiva.
  • 11. Formas não lógicas de aquisição de conhecimento: • Autoridade • Tradição sem verificação sistematizada • Tentativa e erro • Experiência indireta • Crença • Compreensão espiritual • Intuição
  • 12. As 4 características Básicas: 2. Ser Compreensível O processo lógico de desenvolvimento e socialização dos resultados tem que fazer sentido, ser preciso, legível, e passar credibilidade aos leitores e consumidores de pesquisas.
  • 13. As 4 características Básicas: 3. Reprodutibilidade O pesquisador deve deixar clara as estratégias utilizadas no estudo para que outros possam seguir os passos e chegar a conclusões semelhantes. Tem que ser claro de forma que permita outro repetir a pesquisa e alcançar os mesmos resultados .
  • 14. As 4 características Básicas: 4. Utilidade O conhecimento derivado das pesquisas deve informar , e melhorar a prática profissional. É uma característica subjetiva e pode ser medida considerando o quanto o estudo foi aceito, e quantas pesquisas originaram dele.
  • 15. Por quê pesquisa é importante? 1. Pesquisas aprimoram a prática clínica: 1.1. Estabelecem a eficácia do tratamento 1.2. Gera e valida a teoria usada para guiar a intervenção clínica
  • 16. Por quê pesquisa é importante? 2. Pesquisa é um aspecto integral de qualquer profissão verdadeira 2.1. Promove a autonomia da profissão 2.2. Distingue a prática profissional da habilidade técnica
  • 17. Por quê pesquisa é importante? 3. Pesquisa é um componente de qualquer disciplina acadêmica legítima
  • 18. Por quê pesquisa é importante? • É o melhor meio de obter conhecimento científico para resolver problemas que enfrentamos em nossa rotina clínica •É essencial para garantir o avanço de nossa profissão •Norteia, orienta legisladores na definição de políticas e formulação de leis e diretrizes
  • 19. Níveis de Envolvimento com Pesquisa • Consumista • Produtor: Primário: Envolve a habilidade de Representa a identificar o problema habilidade de ler e a ser pesquisado, interpretar selecionar o método acuradamente investigativo, coletar e analisar os dados, e pesquisas interpretar e divulgar publicadas nas os resultados revistas.
  • 20. Níveis de Envolvimento com Pesquisa Consumista Profissional: Envolve a habilidade de aplicar e incorporar os achados de estudos e as metodologias aplicadas na prática clínica. Em reabilitação a principal meta de utilizar os achados e metodologias é melhorar o desempenho do cliente ( paciente).
  • 21. Possibilidades de partipação em projetos de pesquisa: • Iniciante: coletor de dados, entrevistador, responsável pela intervenção, ou pelo recrutamento dos participantes. • Intermediário: Organizador das informações (dados), supervisão dos iniciantes, executor do cronograma, co-pesquisador. •Avançado: •Coordenador de projetos de pesquisa
  • 22. Bases Filosóficas das Pesquisas Experimentais Teoria da Ciência Tradicional • David Hume ( filósofo do sec. 18): “há uma separação entre os pensamentos individuais e o que é real no Universo além de nós mesmos.” •O conhecimento é parte da realidade que é separada e independente dos indivíduos e verificável através de métodos científicos. •Somente através de observação e dados sensoriais podemos alcançar o conhecimento verdadeiro.
  • 23. Bases Filosóficas das Pesquisas Experimentais • Positivismo Lógico : empiricismo “é a crença de que um realidade particular pode ser descoberta reduzindo-a em partes”. A relação entre as partes e os seus princípios lógicos e estruturais que os guiam, também podem ser descobertos e conhecidos de forma a permitir a previsão do fenômeno conhecido. • Desenvolvimento da estatística como forma de demonstrar um fato através de análise matemática • A utilização de metodologia padronizada pode eliminar os vieses e alcançar resultados através de medidas quantitativas e objetivas.
  • 24. Bases Filosóficas das Pesquisas Naturais Filosofia Holística: “Os indivíduos criam sua própria realidade subjetiva e portando o pesquisador e o “seu” conhecimento são interdependentes e relacionados.” “Não é possível separar o mundo real das idéias que um indivíduo tem sobre este mundo, portanto, o conhecimento é baseado na percepção , experiência e compreensão individual Sugere uma visão plural do conhecimento ou que múltiplas realidades podem ser indentificadas e compreendidas dentro de um contexto natural.
  • 25. Implicações das Diferenças Filosóficas nos Desenhos de Pesquisa A abordagem filosófica define o conhecimento e sua relação com o pesquisador e com o objeto, desde a forma de conceber o problema de pesquisa até a publicação dos resultados. Exemplo: • Grupo para aumentar a auto-confiança
  • 26. Continuum do Desenho Experimental Extensão que o Experimental pesquisador impõe Quasi-Experimental estrutura Pre-experiemental Não Experimental Grau de Controle Descritivo Exploratório Grau de Manipulação
  • 27. Continuum do Desenho Natural Teoria Fundamental Extensão que o pesquisador impõe Etnográficos estrutura Curso de Vida Padrões de Experiência Fenomenológico Extensão do Foco Heurístico no Grupo Teoria Crítica Endógeno
  • 28. Integração dos Desenhos •Inteiramente Integrados •Métodos Mistos •Triangulação
  • 29. Relação entre a Teoria e a Pesquisa O nível de conhecimento e teorização de um campo do conhecimento determina, em parte, o tipo de desenho que deverá ser escolhido, e os métodos específicos e análise de um estudo. Propósito final das pesquisas: Testar teorias: Métodos dedutivos e desenhos experimentais Gerar teorias: Métodos Indutivos, desenhos naturais
  • 30. O que é teoria? “ Um conjunto de constructos inter-relacionados, definições e proposições que apresentam uma visão sistemática de um fenômeno via a especificação das relações entre as variáveis, com o propósito de explicar ou predizer um fenômeno.” Kerlinger, 1973 Os teóricos desenvolvem um mapa estrutural do que é observado e experenciado no esforço de promover a compreensão e facilitar a previsão de resultados sob uma condição específica. As pesquisas apóiam e verificam , ou refutam demonstrando sua falsidade.
  • 31. Níveis de Abstração Aumento da Diminuição da Complexidade Teoria Complexidade Proposição/princípio Relação Constructo Conceito Experiência Compartilhada Construindo as Verificando/ Teorias ( met. experimentando naturais)
  • 32. Definições Conceito: Primeiro nível de abstração, “representação simbólica de um fato observado ou experienciado”, são utilizados para expressar as idéias, sem eles não haveria linguagem. Nos estudos experimentais , os conceitos são selecionados antes do início da pesquisa e são definidos de forma a permitir observação ou mensuração direta. Nas pesquisas naturais, os conceitos são derivados da observação direta via o engajamento no campo.
  • 33. Definições Constructo: É o segundo nível de abstração, não é diretamente observável ou experienciado, é composto por partes ou componentes ( conceitos) que podem ser observados ou submetidos à mensuração. Ex: saúde, bem-estar, papéis desempenhados, reabilitação, e bem estar psicológico.
  • 34. Definições Proposição: ( ou princípios) são normas que governam um conjunto de relações e fornece a estrutura. Sugere a direção da relação e a influência de um constructo sobre outro.
  • 35. Níveis de Abstração e Seleção do Desenho de Pesquisa Quanto maior o nível de abstração, mais distante da experiência compartilhada, e mais complexo é o desenho da pesquisa. Se o objetivo da pesquisa é examinar um constructo, este projeto de pesquisa não vai requerer os procedimentos requeridos para desenvolver ou testar uma teoria completa, estes seriam muito mais complexos. À medida que adicionam-se constructos ( variáveis) o desenho da pesquisa se torna mais complexo.
  • 36. Teoria nas Pesquisas Experimentais Meta das pesquisas experimentais: redução da abstração Teoria Hipótese Definições Operacionais dos Conceitos Achados/Resultados Observações technocare@technocare.com.br
  • 37. Como Pesquisas Experimentais usam a Teoria 1. Processo Lógico-Dedutivo 2. Teste primário da Teoria 3. Mover-se da Teoria para um nível menor de abstração 4. Demonstrar uma realidade unidade que possa ser mensurada 5. Conhecimento através dos conceitos existentes 6. Foco nas partes mensuráveis de um fenômeno
  • 38. Teoria nas Pesquisas Naturais Meta das Pesquisas naturais: aumentar a abstração. Nas pesquisas naturais , o pesquisador começa com a experiência compartilhada e então representa aquela experiência em níveis crescentes de abstração. Definições dos conceitos e constructos não são definidos antes do início começar, mas ao contrário, emerge da coleta de dados e do processo analítico.
  • 39. Teoria nas Pesquisas Naturais “ Gerar uma teoria a parti de dados significa que a maioria das hipóteses e conceitos não somente surgem dos dados, mas sã sistematicamente expostas e trabalhadas em relação aos dados durante o desenvolvimento da pesquisa. Gerar uma Teoria envolve um processo de pesquisa.” Glase e Strauss , 1967
  • 40. Observação Conceitos Desenvolvimento do Constructo Geração da Hipótese Observação Refinamento dos Constructos Formação da Teoria
  • 41. Passos em uma investigação Científica 1. Identificação do problema 2. Formulação da pergunta ou hipótese 3. Revisão da literatura 4. Desenvolvimento do projeto de pesquisa 4.1. Selecionar o design 4.2. Coletar os dados 4.3. Analisar os dados 5. Interpretar os resultados 6. Partilhar / Divulgar os achados
  • 42. Fontes de Idéias para Pesquisa 1. Dúvidas / Questões clínicas 2. Pesquisas prévias: 2.1. Pesquisas próprias 2.2. Pesquisas de outros 3. Previsões teóricas 4. Replicações 5. Necessidade de explicação de um fenômeno 6. Idéias de um mentor ou orientador
  • 43. Revisão da literatura: 1. Ser o mais extensa possível 2. Realizada de forma sistematizada 3. Incluir o maior número de línguas possível ( cuidado com as traduções!) 4. Incluir relatos de pesquisas apresentados em congressos, teses, etc. 5. Selecionar os artigos que mais se aproximam do seu objeto de pesquisa. Ao término desse processo , você terá se tornado um “especialista” no assunto!!
  • 44. Variáveis 1. Variável independente: é o fator que é manipulado e medido, ou selecionado pelo pesquisador para determinar o seu impacto 1.1. Variável de controle: é controlada pelo pesquisador para neutralizar qualquer efeito que este fator possa provocar no resultado ( idade, sexo, status sócio- econômico). 2. Variável dependente: é o fator observado e medido para determinar o efeito da variável independente
  • 45. Variáveis Em pesquisas correlacionais não se usam os termos variáveis dependentes e independentes, e sim : Variável preditiva: é o fator medido ou selecionado pelo pesquisador para predizer a relação com uma segunda variável. Variável criteriion: é o fator observado e medido para determinar sua relação com a variável preditiva.
  • 46. Escalas de Medida O tipo de escala dos dados é que vai determinar qual abordagem estatística que será utilizada para a análise dos dados.
  • 47. Escalas de Medida Nominal: refere a categorias, não tem um valor quantitativo inerente: cor dos olhos, religião, sexo, etc. Ordinal: os valores refletem uma classificação. O tamanho do intervalo ou o grau de distância de uma posição a outra é desconhecida ou variável: colocações numa corrida de fórmula um, níveis de espasticidade ( 1= leve; 2= moderado, 3= severa), teste de função muscular, etc. Estatística Não- Paramétrica
  • 48. Escalas de Medida Intervalar: valores que relatam uma ordem e os valores entre os intervalos é o mesmo. A distância entre dois pontos na escala é igual. Não há um ponto zero verdadeiro. Graus em uma escala de temperatura. Racional: Os valores contêm distância igual entre os escores e há um verdadeiro zero. Idade, altura, quilometragem, etc. Estatística Paramétrica
  • 49. Validade • É a propriedade da medida que responde a seguinte questão: “Em qual grau este teste ( instrumento) mede aquilo que pretende medir?
  • 50. Tipos de Validade: 1. Validade lógica ( face): Existe quando os componentes da habilidade avaliada são medidos de forma direta. Ex. Medir a capacidade vital assoprando um balão.
  • 51. Tipos de Validade: 2. Validade de conteúdo: Refere ao grau que os itens do teste representam a área de interesse. O teste é compreensível e os itens estão numa proporção razoável? Ex: um teste de desempenho motor deve incluir itens sobre habilidades de coordenação motora grossa e fina. Validade lógica e de conteúdo dependem de julgamento qualitativo feito por especialistas no assunto (index numérico de correlação).
  • 52. Tipos de Validade Construtiva : • Validade Concorrente: Refere a relação entre o desempenho do instrumento de interesse e o desempenho de outro instrumento semelhante e que já tenha sua validade conhecida. Ex. Comparar os escores de uma nova medida de independência em AVD’s com a versão brasileira da MIF.
  • 53. Tipos de Validade Construtiva 2. Validade Preditiva: Refere a habilidade de um teste ou medida predizer o desempenho numa área de interesse. Ex. A nota do vestibular é capaz de predizer o desempenho acadêmico do universitário? Validade concorrente e preditiva podem ser avaliadas quantitativamente ( coeficientes numéricos)
  • 54. Confiabilidade O conceito de confiabilidade refere à habilidade de medir o fenômeno consistentemente. Um teste/instrumento é confiável se ele mede consistentemente sobre condições que poderiam causar erros. Tipos de confiabilidade: 1. Entre examinados ( Inter-rater) 2. Teste - reteste 3. Consistência interna
  • 55. Confiabilidade Entre Examinadores ( Inter -Rater) Envolve o ato de dois ou mais examinadores aplicarem o teste no mesmo paciente e encontrarem o mesmo resultado. Os escores encontrados são correlacionados e é possível calcular um coeficiente. Este coeficiente nos diz o quanto o teste é confiável quando usado por examinadores diferentes. Este coeficiente varia de -1.00 a + 1.00 , sendo que o valor de +0.80 é aceitável como uma boa confiabilidade entre examinadores de um teste.
  • 56. Confiabilidade Teste - Reteste Envolve aplicar o mesmo instrumento aos mesmos indivíduos em duas ocasiões diferentes e então correlacionar os resultados. O coeficiente teste-reteste varia de +1.0 a -1.0 e reflete o grau o qual o resultado varia através do tempo. Informações que devem ser relatadas para averiguação da confiabilidade teste-reteste: I. O coeficiente de confiabilidade e como ele foi obtido II. O intervalo entre o teste e o reteste.
  • 57. Confiabilidade Interna Envolve a consistência interna ou estabilidade de um teste ou seções de um teste. É muito importante em teste que tem muitos ítens. Cronbach’s alpha é a medida mais freqüentemente usada para confiabilidade interna e provê uma medida de consistência entre itens.
  • 58. Desvio Padrão (Standard Deviation) x Erro amostral (Standard Error) Qual a diferença? O Desvio Padrão é a medida de variabilidade entre indivíduos em relação ao fator estudado. Erro amostral ( erro padrão) é a medida de incerteza da amostra estatística. Esta medida depende do desvio padrão e do tamanho da amostra ( EA= DP/√N) e reflete o quanto a amostra é representativa em termos de número a população. Quanto menor o erro amostral maior é o poder do estudo . EA= DP/√N EA= 10/√100=1 vs. EA=10/√25=2
  • 59. Erro Padrão da Medida Refere a variabilidade associada com o escore de cada indivíduo no teste. O EPM é baseado nas propriedades da distribuição normal. O EPM provê os limites nos quais os verdadeiros escores vão estar. Se o teste não é confiável ( não mensura consistentemente) o EPM será grande.
  • 60. Amostragem É o processo de selecionar um número de sujeitos ( unidades) para um estudo de forma que estas unidades representam o grupo maior do qual elas forma selecionadas. O objetivo da amostragem é conseguir informação sobre a população.
  • 61. Métodos de Amostragem Representativo por Probabilidade: 1. Amostra aleatória ( casual) simples ( forma mais poderosa) 2. Amostra aleatória ( casual) estratificada: baseada em alguma característica particular ( ex. sexo) 3. Amostras grupais : seleciona a amostra por agrupamentos ( ex. instituições)
  • 62. Métodos de Amostragem Não por Probabilidade / não casuais: 1. Acidental ou por conveniência: baseia-se no que convêm ao pesquisador. 2. Amostra proposital: a lógica, o senso comum ou um julgamento equilibrado podem ser usados na seleção de uma amostra representiva de uma população maior. 3. Amostra de Quotas: diversas características de uma população , tais como idade, sexo, classe social são amostradas nas mesmas proporções em que figuram na população.
  • 63. Classificação dos Desenhos de Pesquisas EXPERIMENTAL: CUASI-EXPERIMENTAL: NO EXPERIMENTAL:
  • 64. Classificação dos Tipos de Pesquisas Historiográfico o documental: Exploratório Descritivo Explanatório Correlacionais
  • 65. Tipos de Pesquisa Pesquisas Descritivas Objetivo: descrever ou mapear um fato ou fenômeno. Características: Baseado em informações apresentadas no formato de narrativa, pode incluir estatística descritiva. Exemplos: Estudo de casos, Estudos Qualitativos, “Surveys”, Estudos Históricos, Estudos Normativos, Estudos Desenvolvimentais, Estudos Documentários, Meta-análises
  • 66. Tipos de Pesquisa Pesquisas Relacionais Objetivo: Estabelecer uma relação ou associação entre duas ou mais variáveis. Características: Pode ser exploratório ou direcionado por uma teoria; sempre envolve o uso de estatística correlacional para a obtenção de um índice numérico que represente a associação/correlação. Tipos: Estudos Correlacionais, Estudos de Confiabilidade, Estudos de Validade, “Surveys”Analíticas, Estudos Comparativos Causais, alguns Estudos Históricos, Desenvolvimentais e Naturais.
  • 67. Tipos de Pesquisas Pesquisas Experimentais Objetivo: Explorar ou estabelecer causa ou efeito entre variáveis e gerar ou testar uma teoria Características: Envolve a manipulação da variável independente e o uso de estatística inferencial para testar as hipóteses. Deve prevalecer a tentativa de controlar todos os fatores envolvidos no experimento com exceção da variável independente. Tipos: Pré-experimental ( não obtém relações causais, tem dois ou três critérios do experimental); quasi-experimental ( não tem grupo controle equivalente, ou seqüência temporal interrompida ou estudos de casos) e experimental verdadeiro
  • 70. Tipos de Revisão da Literatura 1. Revisão Integrativa: Sumariza as pesquisas realizadas sobre determinado assunto construindo um conclusão a partir de muitos estudos realizados separadamente mas que investigam problemas idênticos ou similares. 2. Revisão Teórica: O pesquisador espera apresentar as teorias oferecidas para explicar um determinado fenômeno, e compará-las considerando seu ponto de vista, a consistência interna de cada uma e a natureza de suas predições.
  • 71. Tipos de Revisão da Literatura 3. Metodológica: O objetivo é examinar os métodos e definições operacionais que podem estar sendo utilizados em uma determinada área do conhecimento. Representam sempre uma crítica às pesquisas existentes, discutindo os artefatos que produziram os resultados, que as medidas não são confiáveis, e/ou que as condições limitam as conclusões que podem ser alcançadas .
  • 72. 4. Revisão Quantitativa: Meta- Análise Refere a análise estatística de uma grande coleção de resultados analisados com o objetivo de integrar os resultados. Conota uma rigorosa alternativa para administrar a rápida expansão do número de pesquisas publicadas. Forma sistemática de fazer uma revisão de literatura. Foca nos resultados, re-analisa os resultados.
  • 73. Meta- Análise A premissa é que localizando e integrando estudos realizados separadamente sobre um mesmo tema, estaremos somando os resultados , ou seja mantendo a inferência científica como ponto central para validar esse conhecimento surgido por esta somatória, assim como as inferências envolvidas na análise dos dados dos estudos primários.
  • 74. Meta- Análise Etapas: 1. Definição do problema 2. Coleta dos Dados 3. Avaliação dos Dados 4. Análise e Interpretação 5. Relato dos Resultados
  • 75. Meta- Análise 1. Definição do problema: Definição das variáveis e do racional para relacionar uma variável a outra ( definir as variáveis para selecionar os artigos, fazer a mesma perguntas “aos artigos”). 2. Coleta dos Dados: Buscar todos os artigos relacionados com a área das variáveis escolhidas ( pesquisadores, citação em outros artigos, sumários de congressos, pesquisas não publicadas, pesquisas via computador, etc.)
  • 76. Meta- Análise 3. Avaliação dos dados: Depois de coletar os artigos, eles devem ser relacionados os artigos que são relevantes ao assunto e os que não são ( defina as palavras chaves, como conseguiu os artigos, os banco de dados usados, etc.) 4. Análise dos dados: Utilizar estudos com desenhos semelhantes para poder somar os “n” e então combinar as probabilidades 5. Relatar os resultados: Introdução, Métodos, Resultados, Discussão, Conclusão.
  • 77. Críticas à Meta-Análise 1. Mistura alhos e bugalhos: perguntas muito amplas, força estudos diferentes com medidas diferentes estarem juntos. 2. Promove padrão de julgamento proporcional à qualidade dos estudos revisados. 3. Pode ocorrer um tendência devido a amostra ( “bias”) 4. Pode ser usada com fins não éticos/científicos.