O documento resume as causas, sintomas, diagnóstico e tratamento do botulismo, uma doença neuroparalítica grave causada pela ingestão de alimentos contaminados com a toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum. Os principais sintomas incluem visão dupla, fotofobia, ptose palpebral e tonturas. O diagnóstico é feito através de exames clínicos e detecção da toxina ou bactéria. O tratamento envolve procurar um médico imediatamente e seguir as in
2. INTRODUÇÃO
• O botulismo é uma doença neuroparalítica grave, de
elevada letalidade, porém não contagiosa.
• Caracteriza-se por manifestações neurológicas e
gastrointestinais.
3. CAUSAS
• É uma doença causada pela ingestão de alimentos
contaminados com toxina botulínica, produzida pela bactéria
Clostridium botulinum, e sua transmissão pode ocorrer de três
formas:
Botulismo alimentar
Ocorre por ingestão de toxinas presentes em alimentos
previamente contaminados, produzidos ou conservados de
maneira inadequada. Entre os alimentos mais comumente
envolvidos estão conservas vegetais, produtos cárneos
cozidos, curados e defumados de forma artesanal, pescados
defumados, salgados e fermentados, queijos e pasta de
queijos.
4. CAUSAS
Botulismo por ferimentos Botulismo intestinal
É o resultado da ingestão de
alimentos contaminados, seguida
Ocasionado pela da fixação e da multiplicação do
contaminação de agente no ambiente intestinal, no
ferimentos pela bactéria qual ocorre a produção e a
C. botulinum. É uma das absorção de toxina. Ocorre com
formas mais raras de maior frequência em crianças com
botulismo. idade entre três e 26
semanas, motivo pelo qual foi
inicialmente denominado botulismo
infantil.
5. SINTOMAS
• Os sintomas podem variar de acordo com o tipo da
doença. No caso do botulismo alimentar são comuns
náuseas, vômitos, diarréia e dor abdominal.
• Os principais sintomas neurológicos são:
Visão dupla
e embaçada Fotofobia Ptose
(aversão à luz) palpebral
(queda da Tonturas e
pálpebra) boca seca
6. SINTOMAS
• Uma característica importante no quadro clínico do
botulismo é a preservação da consciência.
• Na maioria dos casos também não há comprometimento
da sensibilidade, o que auxilia no diagnóstico diferencial
com outras doenças neurológicas.
• No botulismo por ferimentos, o quadro é
semelhante, entretanto os sinais e sintomas gastrointestinais
não são esperados e pode ocorrer febre.
7. SINTOMAS
• Nas crianças, o aspecto clínico do botulismo intestinal varia
de quadros com constipação leve à síndrome de morte
súbita.
• Manifesta-se, inicialmente, por constipação e
irritabilidade, seguidos de sintomas neurológicos
caracterizados por dificuldade de controle dos movimentos
da cabeça, sucção fraca, choro fraco e hipoatividade.
8. DIAGNÓSTICO
• O diagnóstico da doença é feito inicialmente pelo exame
físico, que leva em consideração os sintomas e a pesquisa
sobre os alimentos ingeridos, além da ocorrência de casos de
intoxicação em pessoas próximas, que possam ter consumido
os mesmos alimentos contaminados.
• A confirmação do diagnóstico é feita por exames que
demonstram a presença da toxina no sangue ou da bactéria
nas fezes do paciente.
9. TRATAMENTO
• Procurar um médico aos primeiros sinais da doença é
fundamental para a indicação do melhor tratamento para
cada caso.
• Somente o especialista poderá orientar o paciente em
relação aos procedimentos adequados e ao uso de
remédios.
• O êxito do tratamento está diretamente associado à
precocidade com que é iniciado. O processo de
recuperação é lento e vai depender da resposta do sistema
imunológico.
10. TRATAMENTO
• O botulismo pode ser evitado com algumas medidas
simples no âmbito alimentar:
Atenção ao consumo de produtos em conserva;
Enlatados;
Em vidros ou
Embalados a vácuo.
11. TRATAMENTO
• Não utilize o produto caso haja irregularidade na
embalagem, como lata enferrujada, estufada ou água turva
nos vidros. O preparo de conservas caseiras deve obedecer
rigorosamente aos cuidados de higiene para evitar a
contaminação.
• Além disso, ferva sempre os alimentos enlatados ou em
conserva antes de consumi-los.
12. Procure sempre o seu médico.
Fontes:
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.
cfm?id_area=1542
Editora médica: Dra. Anna Gabriela Fuks (615039-RJ)
Jornalista responsável: Roberto Maggessi (31.250 RJ)