SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 20
Dialogando com as diferentes cosmologias:
o céu, a agricultura e a vida

Renata Menasche
1. COSMOLOGIA: o que é? o que abarca?
2. SOCIEDADE E NATUREZA em diferentes
sociedades
3. CAMPESINIDADE
4. DIFERENTES COSMOLOGIAS
Cosmologia
Todos os povos desenvolvem teorias
para entender o mundo.
A cosmologia de cada sociedade
representa a ordenação do universo,
ordem esta que está vinculada a todos os
aspectos da vida societária.
(Giannini, 1992)
Cosmologia abarca:
as estruturas espácio-temporais da sociabilidade
a posição dos humanos na ordem dos seres vivos
as classificações étnicas e sociopolíticas
os dispositivos e condições de articulação entre o
socius e seu exterior
os idiomas simbólicos organizados em torno das
substâncias que comunicam o corpo e o mundo
a ideologia do parentesco, a etnopsicologia, a
concepção de pessoa, a escatologia, etc.
(Viveiros de Castro, 2000)
1. COSMOLOGIA: o que é? o que abarca?
2. SOCIEDADE E NATUREZA em diferentes
sociedades
3. CAMPESINIDADE
4. DIFERENTES COSMOLOGIAS
Sociedade e Natureza
A prática social da natureza se articula
sobre a ideia que uma dada sociedade
faz de si própria,
sobre a ideia que ela faz do ambiente
que a circunda e
sobre a ideia que ela faz de sua
intervenção sobre o meio ambiente.
(Descola, 1986)
Sociedade e natureza entre os Xikrin
Sociedade indígena habitante das margens do rio
Cateté, no Pará
Os índios Xikrin definem espaços naturais distintos:
a terra (dividida em clareira e floresta), o céu, o
mundo aquático e o mundo subterrâneo.
Os espaços naturais são os diferentes domínios que
compõem o cosmos.
(Giannini, 1992)
Sociedade e natureza entre os Xikrin
Os nomes pessoais dos Xikrin colocam em relação
os humanos, os animais terrestres e os peixes,
estabelecendo-se assim um parentesco simbólico
entre os habitantes dos diferentes domínios.
É a interligação dos domínios, que tem por centro
domínios
os próprios Xikrin, que permite a construção de sua
sociedade.
[no caso dos Xikrin, a sociedade é parte da natureza]
(Giannini, 1992)
Sociedade e natureza nas sociedades urbanas contemporâneas

DEUS
fora do mundo
subordinação

separação

HOMEM

religião formal

NATUREZA
(E. Woortmann, 2011)
ade

ão

roc
id

sub
or d
inaç
rec
ip

o
a çã
din
e
bor idad

reli
gio
sid
ade

DEUS
su iproc
rec

pop
ula
r

Sociedade e natureza em grupos camponeses

reciprocidade

HOMEM

igualdade

NATUREZA

(criaturas de um mesmo Criador)
K. Woortmannn (2000) apud E. Woortmann (2011)
Práticas etno-ecológicas camponesas: resultantes de
um domínio cognitivo do meio ambiente

seca: não resultante de fenômeno
climático, mas castigo de Deus
para expulsar cobras da roça: rezador
“negociação” entre necessidades da
família e o que a “terra quer dar”
humanização da terra: “precisa
descansar”, necessita de “vitamina”
“beber água esquentada no sol faz
mal”
(E. Woortmann, 2011)
1. COSMOLOGIA: o que é? o que abarca?
2. SOCIEDADE E NATUREZA em diferentes
sociedades
3. CAMPESINIDADE
4. DIFERENTES COSMOLOGIAS
Campesinidade
terra, família e trabalho: em interdependência
conformando uma ordem moral
presente em contextos camponeses, em diferentes
épocas e locais
mas presente
(intensidade)

em

maior

ou

menor

grau

campesinidade como qualidade
(K. Woortmann, 1990)
1. COSMOLOGIA: o que é? o que abarca?
2. SOCIEDADE E NATUREZA em diferentes
sociedades
3. CAMPESINIDADE
4. DIFERENTES COSMOLOGIAS
O ritual do corpo entre os Sonacirema
A crença fundamental subjacente a todo o sistema
parece ser a de que o corpo humano é feio, e que
sua tendência natural é a debilidade e a doença.
Encarcerado em tal corpo, a única esperança do
homem é evitar essas características, através do uso
de poderosas influências do ritual e da cerimônia.
Todo grupo doméstico possui um ou mais santuários
dedicados a tal propósito. Os indivíduos mais
poderosos dessa sociedade têm vários santuários
em sua casa...
(Miner, 1956)
O ritual do corpo entre os Sonacirema
Americanos
O ponto focal do santuário é uma caixa ou arca
embutida na parede. Nessa arca são guardados os
inúmeros feitiços e porções mágicas, sem os quais
nenhum nativo acredita que poderia viver.
Embaixo da caixa de mágica existe uma pequena
fonte. Todo dia, cada membro da família, em
sucessão, entra no santuário, curva a cabeça diante
da caixa de mágica, mistura diferentes tipos de água
sagrada na fonte e realiza um breve rito de ablução.
(Miner, 1956)
Diferentes cosmologias?

distintos grupos de agricultores
agroecologistas
neo-rurais
...
Referências
DESCOLA, Philippe. La nature domestique: symbolisme et praxis dans l’écologie
des Achuar. Paris: Éditions de la Maison des Sciences de l’Homme, 1986.
GIANNINI, Isabelle Vidal. Os índios e suas relações com a natureza. In: GRUPIONI
L. D. (Org.). Índios no Brasil. São Paulo: Secretaria Municipal da Cultura, 1992.
MINER, Horace. Body ritual among the Nacirema. American Anthropologist, n.58,
p.503-507, 1956.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. O campo na selva, visto da praia. Estudos
Históricos, Rio de Janeiro, v.5, n.10, p.170-190, 1992.
WOORTMANN, Ellen F. Práticas eco-agrícolas tradicionais: ontem e hoje. Retratos
de Assentamento, Araraquara, v.14, n.2, p.15-32, 2011.
WOORTMANN, Klaas. Com parente não se neguceia: o campesinato como ordem
moral. Anuário Antropológico, Rio de Janeiro, n.87, 1990.
WOORTMANN, Klaas. O Selvagem na História: Heródoto e a questão do outro.
Revista de Antropologia, São Paulo, v.43, n.1, 2000.
Dialogando com as diferentes cosmologias:
o céu, a agricultura e a vida

Renata Menasche

renata.menasche@pq.cnpq.br

Más contenido relacionado

Destacado

Painel didatico filosofia politica
Painel didatico filosofia politicaPainel didatico filosofia politica
Painel didatico filosofia politicaJorci Ponce
 
Painel didatico teoria do conhecimento
Painel didatico teoria do conhecimentoPainel didatico teoria do conhecimento
Painel didatico teoria do conhecimentoJorci Ponce
 
A antropologia social
A antropologia socialA antropologia social
A antropologia socialKaio Maluf
 
Breve Introdução à Antropologia Urbana
Breve Introdução à Antropologia UrbanaBreve Introdução à Antropologia Urbana
Breve Introdução à Antropologia Urbanamabuse h.d.
 
Painel didatico linha do tempo moderna
Painel didatico linha do tempo modernaPainel didatico linha do tempo moderna
Painel didatico linha do tempo modernaJorci Ponce
 
Laplantine.françoise. aprender antropologia
Laplantine.françoise. aprender antropologiaLaplantine.françoise. aprender antropologia
Laplantine.françoise. aprender antropologiaFelipeMiguel12
 
A filosofia e outras formas de pensar (mito, religião e senso comum)
A filosofia e outras formas de pensar (mito, religião e senso comum)A filosofia e outras formas de pensar (mito, religião e senso comum)
A filosofia e outras formas de pensar (mito, religião e senso comum)Marcela Marangon Ribeiro
 
Evolução das espécies.
Evolução das espécies.Evolução das espécies.
Evolução das espécies.Brenno Miranda
 
Introdução à Sociologia
Introdução à SociologiaIntrodução à Sociologia
Introdução à SociologiaAlison Nunes
 
Os Tipos de Conhecimento
Os Tipos de ConhecimentoOs Tipos de Conhecimento
Os Tipos de ConhecimentoJonathan Nascyn
 

Destacado (14)

Painel didatico filosofia politica
Painel didatico filosofia politicaPainel didatico filosofia politica
Painel didatico filosofia politica
 
Sociologia, introdução.
Sociologia, introdução.Sociologia, introdução.
Sociologia, introdução.
 
Painel didatico teoria do conhecimento
Painel didatico teoria do conhecimentoPainel didatico teoria do conhecimento
Painel didatico teoria do conhecimento
 
A antropologia social
A antropologia socialA antropologia social
A antropologia social
 
Breve Introdução à Antropologia Urbana
Breve Introdução à Antropologia UrbanaBreve Introdução à Antropologia Urbana
Breve Introdução à Antropologia Urbana
 
Painel didatico linha do tempo moderna
Painel didatico linha do tempo modernaPainel didatico linha do tempo moderna
Painel didatico linha do tempo moderna
 
Laplantine.françoise. aprender antropologia
Laplantine.françoise. aprender antropologiaLaplantine.françoise. aprender antropologia
Laplantine.françoise. aprender antropologia
 
A filosofia e outras formas de pensar (mito, religião e senso comum)
A filosofia e outras formas de pensar (mito, religião e senso comum)A filosofia e outras formas de pensar (mito, religião e senso comum)
A filosofia e outras formas de pensar (mito, religião e senso comum)
 
Charles Darwin
Charles DarwinCharles Darwin
Charles Darwin
 
Tipos de conhecimento
Tipos de conhecimentoTipos de conhecimento
Tipos de conhecimento
 
Evolução das espécies.
Evolução das espécies.Evolução das espécies.
Evolução das espécies.
 
Introdução à Sociologia
Introdução à SociologiaIntrodução à Sociologia
Introdução à Sociologia
 
Os Tipos de Conhecimento
Os Tipos de ConhecimentoOs Tipos de Conhecimento
Os Tipos de Conhecimento
 
Projeto juventude ppt_uemg (1)
Projeto juventude ppt_uemg (1)Projeto juventude ppt_uemg (1)
Projeto juventude ppt_uemg (1)
 

Similar a Cosmologias e suas visões de sociedade e natureza

Os legados da reforma protestante 4 de 9
Os legados da reforma protestante 4 de 9Os legados da reforma protestante 4 de 9
Os legados da reforma protestante 4 de 9Pedro Siena
 
COLONIZAÇÃO, QUILOMBOS - MODOS E SIGNIFICADOS.pdf
COLONIZAÇÃO, QUILOMBOS - MODOS E SIGNIFICADOS.pdfCOLONIZAÇÃO, QUILOMBOS - MODOS E SIGNIFICADOS.pdf
COLONIZAÇÃO, QUILOMBOS - MODOS E SIGNIFICADOS.pdfRuanLima41
 
Apresent. apreensão conc._bás._ciênc._soc._ambientais_2
Apresent. apreensão conc._bás._ciênc._soc._ambientais_2Apresent. apreensão conc._bás._ciênc._soc._ambientais_2
Apresent. apreensão conc._bás._ciênc._soc._ambientais_2Pedro Almeida
 
Homem e consciência ecológica
Homem e consciência ecológicaHomem e consciência ecológica
Homem e consciência ecológicaKelly da Silva
 
Primeiro Ano - Introdução à Sociologia
Primeiro Ano - Introdução à SociologiaPrimeiro Ano - Introdução à Sociologia
Primeiro Ano - Introdução à SociologiaPaulo Alexandre
 
A Voz Indígena - por Evandro Vieira Ouriques
A Voz Indígena -  por Evandro Vieira OuriquesA Voz Indígena -  por Evandro Vieira Ouriques
A Voz Indígena - por Evandro Vieira OuriquesInstituto Uka
 
Sustentabilidade como valor espiritual
Sustentabilidade como valor espiritualSustentabilidade como valor espiritual
Sustentabilidade como valor espiritualARILMA TAVARES
 
Panorama ConteúDo Betel 2° Tr 2010
Panorama ConteúDo Betel 2° Tr 2010Panorama ConteúDo Betel 2° Tr 2010
Panorama ConteúDo Betel 2° Tr 2010Jesiel cruz
 
Ecologia e Meio Ambiente_NOÇÕES GERAIS DE ECOLOGIA_aula 1.pdf
Ecologia e Meio Ambiente_NOÇÕES GERAIS DE ECOLOGIA_aula 1.pdfEcologia e Meio Ambiente_NOÇÕES GERAIS DE ECOLOGIA_aula 1.pdf
Ecologia e Meio Ambiente_NOÇÕES GERAIS DE ECOLOGIA_aula 1.pdfGeanGomes8
 
Simplicidade voluntária, Alcide Gonçalves e Jorge Moreira, Revista o Instalad...
Simplicidade voluntária, Alcide Gonçalves e Jorge Moreira, Revista o Instalad...Simplicidade voluntária, Alcide Gonçalves e Jorge Moreira, Revista o Instalad...
Simplicidade voluntária, Alcide Gonçalves e Jorge Moreira, Revista o Instalad...Jorge Moreira
 
HISTORICO-DA-ECOLOGIA.ppt
HISTORICO-DA-ECOLOGIA.pptHISTORICO-DA-ECOLOGIA.ppt
HISTORICO-DA-ECOLOGIA.pptDaniPaiva7
 

Similar a Cosmologias e suas visões de sociedade e natureza (20)

Os legados da reforma protestante 4 de 9
Os legados da reforma protestante 4 de 9Os legados da reforma protestante 4 de 9
Os legados da reforma protestante 4 de 9
 
COLONIZAÇÃO, QUILOMBOS - MODOS E SIGNIFICADOS.pdf
COLONIZAÇÃO, QUILOMBOS - MODOS E SIGNIFICADOS.pdfCOLONIZAÇÃO, QUILOMBOS - MODOS E SIGNIFICADOS.pdf
COLONIZAÇÃO, QUILOMBOS - MODOS E SIGNIFICADOS.pdf
 
Apresent. apreensão conc._bás._ciênc._soc._ambientais_2
Apresent. apreensão conc._bás._ciênc._soc._ambientais_2Apresent. apreensão conc._bás._ciênc._soc._ambientais_2
Apresent. apreensão conc._bás._ciênc._soc._ambientais_2
 
Homem e consciência ecológica
Homem e consciência ecológicaHomem e consciência ecológica
Homem e consciência ecológica
 
Thomas Berry e a Era Ecozóica
Thomas Berry e a Era EcozóicaThomas Berry e a Era Ecozóica
Thomas Berry e a Era Ecozóica
 
Primeiro Ano - Introdução à Sociologia
Primeiro Ano - Introdução à SociologiaPrimeiro Ano - Introdução à Sociologia
Primeiro Ano - Introdução à Sociologia
 
A Voz Indígena - por Evandro Vieira Ouriques
A Voz Indígena -  por Evandro Vieira OuriquesA Voz Indígena -  por Evandro Vieira Ouriques
A Voz Indígena - por Evandro Vieira Ouriques
 
Sustentabilidade como valor espiritual
Sustentabilidade como valor espiritualSustentabilidade como valor espiritual
Sustentabilidade como valor espiritual
 
Cultura e ecocidadania
Cultura e ecocidadaniaCultura e ecocidadania
Cultura e ecocidadania
 
Panorama ConteúDo Betel 2° Tr 2010
Panorama ConteúDo Betel 2° Tr 2010Panorama ConteúDo Betel 2° Tr 2010
Panorama ConteúDo Betel 2° Tr 2010
 
Conflitos Geografia
Conflitos  GeografiaConflitos  Geografia
Conflitos Geografia
 
3º ano cultura - ii período
3º ano   cultura - ii período3º ano   cultura - ii período
3º ano cultura - ii período
 
Prova 9ano ensino religioso 2b pet 2
Prova 9ano ensino religioso 2b pet 2Prova 9ano ensino religioso 2b pet 2
Prova 9ano ensino religioso 2b pet 2
 
Ecologia e Meio Ambiente_NOÇÕES GERAIS DE ECOLOGIA_aula 1.pdf
Ecologia e Meio Ambiente_NOÇÕES GERAIS DE ECOLOGIA_aula 1.pdfEcologia e Meio Ambiente_NOÇÕES GERAIS DE ECOLOGIA_aula 1.pdf
Ecologia e Meio Ambiente_NOÇÕES GERAIS DE ECOLOGIA_aula 1.pdf
 
Simplicidade voluntária, Alcide Gonçalves e Jorge Moreira, Revista o Instalad...
Simplicidade voluntária, Alcide Gonçalves e Jorge Moreira, Revista o Instalad...Simplicidade voluntária, Alcide Gonçalves e Jorge Moreira, Revista o Instalad...
Simplicidade voluntária, Alcide Gonçalves e Jorge Moreira, Revista o Instalad...
 
Aula um
Aula umAula um
Aula um
 
HISTORICO-DA-ECOLOGIA.ppt
HISTORICO-DA-ECOLOGIA.pptHISTORICO-DA-ECOLOGIA.ppt
HISTORICO-DA-ECOLOGIA.ppt
 
HISTORICO-DA-ECOLOGIA.ppt
HISTORICO-DA-ECOLOGIA.pptHISTORICO-DA-ECOLOGIA.ppt
HISTORICO-DA-ECOLOGIA.ppt
 
Origens da moral
Origens da moralOrigens da moral
Origens da moral
 
sld_1 (1).pdf
sld_1 (1).pdfsld_1 (1).pdf
sld_1 (1).pdf
 

Más de Agroecologia

Palestra Alan boccato viii cba agroecologia
Palestra Alan boccato viii cba agroecologiaPalestra Alan boccato viii cba agroecologia
Palestra Alan boccato viii cba agroecologiaAgroecologia
 
Caderno da Programação do VIII CBA-Agroecologia
Caderno da Programação do VIII CBA-AgroecologiaCaderno da Programação do VIII CBA-Agroecologia
Caderno da Programação do VIII CBA-AgroecologiaAgroecologia
 
Desde la aportación de José Antonio Costabeber por Guzmán CBA-Agroecologia2013
Desde la aportación de José Antonio Costabeber  por Guzmán CBA-Agroecologia2013Desde la aportación de José Antonio Costabeber  por Guzmán CBA-Agroecologia2013
Desde la aportación de José Antonio Costabeber por Guzmán CBA-Agroecologia2013Agroecologia
 
Apresentaçao Stéphane Bellon CBA-Agroecologia2013
Apresentaçao Stéphane Bellon  CBA-Agroecologia2013Apresentaçao Stéphane Bellon  CBA-Agroecologia2013
Apresentaçao Stéphane Bellon CBA-Agroecologia2013Agroecologia
 
Apresentaçao Santiago j. Sarandón CBA-Agroecologia2013
Apresentaçao Santiago j. Sarandón  CBA-Agroecologia2013Apresentaçao Santiago j. Sarandón  CBA-Agroecologia2013
Apresentaçao Santiago j. Sarandón CBA-Agroecologia2013Agroecologia
 
Apresentaçao Pedro Urubatan Neto da Costa CBA-Agroecologia2013
Apresentaçao Pedro Urubatan Neto da Costa  CBA-Agroecologia2013Apresentaçao Pedro Urubatan Neto da Costa  CBA-Agroecologia2013
Apresentaçao Pedro Urubatan Neto da Costa CBA-Agroecologia2013Agroecologia
 
Apresentaçao Islandia Bezerra CBA-Agroecologia2013
Apresentaçao Islandia Bezerra  CBA-Agroecologia2013Apresentaçao Islandia Bezerra  CBA-Agroecologia2013
Apresentaçao Islandia Bezerra CBA-Agroecologia2013Agroecologia
 
Apresentaçao Eduardo Sevilla Guzmán CBA-Agroecologia2013
Apresentaçao Eduardo Sevilla Guzmán  CBA-Agroecologia2013Apresentaçao Eduardo Sevilla Guzmán  CBA-Agroecologia2013
Apresentaçao Eduardo Sevilla Guzmán CBA-Agroecologia2013Agroecologia
 
Apresentaçao Jaime Morales Hernández CBA-Agroecologia2013
Apresentaçao Jaime Morales Hernández   CBA-Agroecologia2013Apresentaçao Jaime Morales Hernández   CBA-Agroecologia2013
Apresentaçao Jaime Morales Hernández CBA-Agroecologia2013Agroecologia
 
Apresentaçao Clara Nicholls CBA-Agroecologia2013
Apresentaçao Clara Nicholls CBA-Agroecologia2013Apresentaçao Clara Nicholls CBA-Agroecologia2013
Apresentaçao Clara Nicholls CBA-Agroecologia2013Agroecologia
 
Apresentaçao Adriana Galvão CBA-Agroecologia2013
Apresentaçao Adriana Galvão CBA-Agroecologia2013Apresentaçao Adriana Galvão CBA-Agroecologia2013
Apresentaçao Adriana Galvão CBA-Agroecologia2013Agroecologia
 
Apresentaçao Abdalaziz de Moura CBA-Agroecologia2013
Apresentaçao Abdalaziz de Moura  CBA-Agroecologia2013Apresentaçao Abdalaziz de Moura  CBA-Agroecologia2013
Apresentaçao Abdalaziz de Moura CBA-Agroecologia2013Agroecologia
 
Apresentação Pedro Vieira CBA-Agroecologia2013
Apresentação Pedro Vieira  CBA-Agroecologia2013Apresentação Pedro Vieira  CBA-Agroecologia2013
Apresentação Pedro Vieira CBA-Agroecologia2013Agroecologia
 
Apresentação Neus Monllor Rico CBA-Agroecologia2013
Apresentação Neus Monllor Rico   CBA-Agroecologia2013Apresentação Neus Monllor Rico   CBA-Agroecologia2013
Apresentação Neus Monllor Rico CBA-Agroecologia2013Agroecologia
 
Apresentação Myriam Paredes CBA-Agroecologia2013
Apresentação Myriam Paredes   CBA-Agroecologia2013Apresentação Myriam Paredes   CBA-Agroecologia2013
Apresentação Myriam Paredes CBA-Agroecologia2013Agroecologia
 
Apresentação Ingrid de Barros CBA-Agroecologia2013
Apresentação Ingrid de Barros   CBA-Agroecologia2013Apresentação Ingrid de Barros   CBA-Agroecologia2013
Apresentação Ingrid de Barros CBA-Agroecologia2013Agroecologia
 
Apresentação Inês Rugani CBA-Agroecologia2013
Apresentação Inês Rugani CBA-Agroecologia2013Apresentação Inês Rugani CBA-Agroecologia2013
Apresentação Inês Rugani CBA-Agroecologia2013Agroecologia
 
Apresentação Guilherme Radomsky CBA-Agroecologia 2013
Apresentação Guilherme Radomsky CBA-Agroecologia 2013Apresentação Guilherme Radomsky CBA-Agroecologia 2013
Apresentação Guilherme Radomsky CBA-Agroecologia 2013Agroecologia
 
Apresentação Gema Galgani Esmeraldo CBA-Agroecologia 2013
Apresentação Gema Galgani Esmeraldo  CBA-Agroecologia 2013Apresentação Gema Galgani Esmeraldo  CBA-Agroecologia 2013
Apresentação Gema Galgani Esmeraldo CBA-Agroecologia 2013Agroecologia
 
Apresentaçao Mariana Oliveira Ramos CBA-Agroecologia 2013
Apresentaçao Mariana Oliveira Ramos  CBA-Agroecologia 2013Apresentaçao Mariana Oliveira Ramos  CBA-Agroecologia 2013
Apresentaçao Mariana Oliveira Ramos CBA-Agroecologia 2013Agroecologia
 

Más de Agroecologia (20)

Palestra Alan boccato viii cba agroecologia
Palestra Alan boccato viii cba agroecologiaPalestra Alan boccato viii cba agroecologia
Palestra Alan boccato viii cba agroecologia
 
Caderno da Programação do VIII CBA-Agroecologia
Caderno da Programação do VIII CBA-AgroecologiaCaderno da Programação do VIII CBA-Agroecologia
Caderno da Programação do VIII CBA-Agroecologia
 
Desde la aportación de José Antonio Costabeber por Guzmán CBA-Agroecologia2013
Desde la aportación de José Antonio Costabeber  por Guzmán CBA-Agroecologia2013Desde la aportación de José Antonio Costabeber  por Guzmán CBA-Agroecologia2013
Desde la aportación de José Antonio Costabeber por Guzmán CBA-Agroecologia2013
 
Apresentaçao Stéphane Bellon CBA-Agroecologia2013
Apresentaçao Stéphane Bellon  CBA-Agroecologia2013Apresentaçao Stéphane Bellon  CBA-Agroecologia2013
Apresentaçao Stéphane Bellon CBA-Agroecologia2013
 
Apresentaçao Santiago j. Sarandón CBA-Agroecologia2013
Apresentaçao Santiago j. Sarandón  CBA-Agroecologia2013Apresentaçao Santiago j. Sarandón  CBA-Agroecologia2013
Apresentaçao Santiago j. Sarandón CBA-Agroecologia2013
 
Apresentaçao Pedro Urubatan Neto da Costa CBA-Agroecologia2013
Apresentaçao Pedro Urubatan Neto da Costa  CBA-Agroecologia2013Apresentaçao Pedro Urubatan Neto da Costa  CBA-Agroecologia2013
Apresentaçao Pedro Urubatan Neto da Costa CBA-Agroecologia2013
 
Apresentaçao Islandia Bezerra CBA-Agroecologia2013
Apresentaçao Islandia Bezerra  CBA-Agroecologia2013Apresentaçao Islandia Bezerra  CBA-Agroecologia2013
Apresentaçao Islandia Bezerra CBA-Agroecologia2013
 
Apresentaçao Eduardo Sevilla Guzmán CBA-Agroecologia2013
Apresentaçao Eduardo Sevilla Guzmán  CBA-Agroecologia2013Apresentaçao Eduardo Sevilla Guzmán  CBA-Agroecologia2013
Apresentaçao Eduardo Sevilla Guzmán CBA-Agroecologia2013
 
Apresentaçao Jaime Morales Hernández CBA-Agroecologia2013
Apresentaçao Jaime Morales Hernández   CBA-Agroecologia2013Apresentaçao Jaime Morales Hernández   CBA-Agroecologia2013
Apresentaçao Jaime Morales Hernández CBA-Agroecologia2013
 
Apresentaçao Clara Nicholls CBA-Agroecologia2013
Apresentaçao Clara Nicholls CBA-Agroecologia2013Apresentaçao Clara Nicholls CBA-Agroecologia2013
Apresentaçao Clara Nicholls CBA-Agroecologia2013
 
Apresentaçao Adriana Galvão CBA-Agroecologia2013
Apresentaçao Adriana Galvão CBA-Agroecologia2013Apresentaçao Adriana Galvão CBA-Agroecologia2013
Apresentaçao Adriana Galvão CBA-Agroecologia2013
 
Apresentaçao Abdalaziz de Moura CBA-Agroecologia2013
Apresentaçao Abdalaziz de Moura  CBA-Agroecologia2013Apresentaçao Abdalaziz de Moura  CBA-Agroecologia2013
Apresentaçao Abdalaziz de Moura CBA-Agroecologia2013
 
Apresentação Pedro Vieira CBA-Agroecologia2013
Apresentação Pedro Vieira  CBA-Agroecologia2013Apresentação Pedro Vieira  CBA-Agroecologia2013
Apresentação Pedro Vieira CBA-Agroecologia2013
 
Apresentação Neus Monllor Rico CBA-Agroecologia2013
Apresentação Neus Monllor Rico   CBA-Agroecologia2013Apresentação Neus Monllor Rico   CBA-Agroecologia2013
Apresentação Neus Monllor Rico CBA-Agroecologia2013
 
Apresentação Myriam Paredes CBA-Agroecologia2013
Apresentação Myriam Paredes   CBA-Agroecologia2013Apresentação Myriam Paredes   CBA-Agroecologia2013
Apresentação Myriam Paredes CBA-Agroecologia2013
 
Apresentação Ingrid de Barros CBA-Agroecologia2013
Apresentação Ingrid de Barros   CBA-Agroecologia2013Apresentação Ingrid de Barros   CBA-Agroecologia2013
Apresentação Ingrid de Barros CBA-Agroecologia2013
 
Apresentação Inês Rugani CBA-Agroecologia2013
Apresentação Inês Rugani CBA-Agroecologia2013Apresentação Inês Rugani CBA-Agroecologia2013
Apresentação Inês Rugani CBA-Agroecologia2013
 
Apresentação Guilherme Radomsky CBA-Agroecologia 2013
Apresentação Guilherme Radomsky CBA-Agroecologia 2013Apresentação Guilherme Radomsky CBA-Agroecologia 2013
Apresentação Guilherme Radomsky CBA-Agroecologia 2013
 
Apresentação Gema Galgani Esmeraldo CBA-Agroecologia 2013
Apresentação Gema Galgani Esmeraldo  CBA-Agroecologia 2013Apresentação Gema Galgani Esmeraldo  CBA-Agroecologia 2013
Apresentação Gema Galgani Esmeraldo CBA-Agroecologia 2013
 
Apresentaçao Mariana Oliveira Ramos CBA-Agroecologia 2013
Apresentaçao Mariana Oliveira Ramos  CBA-Agroecologia 2013Apresentaçao Mariana Oliveira Ramos  CBA-Agroecologia 2013
Apresentaçao Mariana Oliveira Ramos CBA-Agroecologia 2013
 

Último

CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoGentil Eronides
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholacleanelima11
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 

Último (20)

CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 

Cosmologias e suas visões de sociedade e natureza

  • 1. Dialogando com as diferentes cosmologias: o céu, a agricultura e a vida Renata Menasche
  • 2. 1. COSMOLOGIA: o que é? o que abarca? 2. SOCIEDADE E NATUREZA em diferentes sociedades 3. CAMPESINIDADE 4. DIFERENTES COSMOLOGIAS
  • 3. Cosmologia Todos os povos desenvolvem teorias para entender o mundo. A cosmologia de cada sociedade representa a ordenação do universo, ordem esta que está vinculada a todos os aspectos da vida societária. (Giannini, 1992)
  • 4. Cosmologia abarca: as estruturas espácio-temporais da sociabilidade a posição dos humanos na ordem dos seres vivos as classificações étnicas e sociopolíticas os dispositivos e condições de articulação entre o socius e seu exterior os idiomas simbólicos organizados em torno das substâncias que comunicam o corpo e o mundo a ideologia do parentesco, a etnopsicologia, a concepção de pessoa, a escatologia, etc. (Viveiros de Castro, 2000)
  • 5. 1. COSMOLOGIA: o que é? o que abarca? 2. SOCIEDADE E NATUREZA em diferentes sociedades 3. CAMPESINIDADE 4. DIFERENTES COSMOLOGIAS
  • 6. Sociedade e Natureza A prática social da natureza se articula sobre a ideia que uma dada sociedade faz de si própria, sobre a ideia que ela faz do ambiente que a circunda e sobre a ideia que ela faz de sua intervenção sobre o meio ambiente. (Descola, 1986)
  • 7. Sociedade e natureza entre os Xikrin Sociedade indígena habitante das margens do rio Cateté, no Pará Os índios Xikrin definem espaços naturais distintos: a terra (dividida em clareira e floresta), o céu, o mundo aquático e o mundo subterrâneo. Os espaços naturais são os diferentes domínios que compõem o cosmos. (Giannini, 1992)
  • 8. Sociedade e natureza entre os Xikrin Os nomes pessoais dos Xikrin colocam em relação os humanos, os animais terrestres e os peixes, estabelecendo-se assim um parentesco simbólico entre os habitantes dos diferentes domínios. É a interligação dos domínios, que tem por centro domínios os próprios Xikrin, que permite a construção de sua sociedade. [no caso dos Xikrin, a sociedade é parte da natureza] (Giannini, 1992)
  • 9. Sociedade e natureza nas sociedades urbanas contemporâneas DEUS fora do mundo subordinação separação HOMEM religião formal NATUREZA (E. Woortmann, 2011)
  • 10. ade ão roc id sub or d inaç rec ip o a çã din e bor idad reli gio sid ade DEUS su iproc rec pop ula r Sociedade e natureza em grupos camponeses reciprocidade HOMEM igualdade NATUREZA (criaturas de um mesmo Criador) K. Woortmannn (2000) apud E. Woortmann (2011)
  • 11. Práticas etno-ecológicas camponesas: resultantes de um domínio cognitivo do meio ambiente seca: não resultante de fenômeno climático, mas castigo de Deus para expulsar cobras da roça: rezador “negociação” entre necessidades da família e o que a “terra quer dar” humanização da terra: “precisa descansar”, necessita de “vitamina” “beber água esquentada no sol faz mal” (E. Woortmann, 2011)
  • 12. 1. COSMOLOGIA: o que é? o que abarca? 2. SOCIEDADE E NATUREZA em diferentes sociedades 3. CAMPESINIDADE 4. DIFERENTES COSMOLOGIAS
  • 13. Campesinidade terra, família e trabalho: em interdependência conformando uma ordem moral presente em contextos camponeses, em diferentes épocas e locais mas presente (intensidade) em maior ou menor grau campesinidade como qualidade (K. Woortmann, 1990)
  • 14.
  • 15. 1. COSMOLOGIA: o que é? o que abarca? 2. SOCIEDADE E NATUREZA em diferentes sociedades 3. CAMPESINIDADE 4. DIFERENTES COSMOLOGIAS
  • 16. O ritual do corpo entre os Sonacirema A crença fundamental subjacente a todo o sistema parece ser a de que o corpo humano é feio, e que sua tendência natural é a debilidade e a doença. Encarcerado em tal corpo, a única esperança do homem é evitar essas características, através do uso de poderosas influências do ritual e da cerimônia. Todo grupo doméstico possui um ou mais santuários dedicados a tal propósito. Os indivíduos mais poderosos dessa sociedade têm vários santuários em sua casa... (Miner, 1956)
  • 17. O ritual do corpo entre os Sonacirema Americanos O ponto focal do santuário é uma caixa ou arca embutida na parede. Nessa arca são guardados os inúmeros feitiços e porções mágicas, sem os quais nenhum nativo acredita que poderia viver. Embaixo da caixa de mágica existe uma pequena fonte. Todo dia, cada membro da família, em sucessão, entra no santuário, curva a cabeça diante da caixa de mágica, mistura diferentes tipos de água sagrada na fonte e realiza um breve rito de ablução. (Miner, 1956)
  • 18. Diferentes cosmologias? distintos grupos de agricultores agroecologistas neo-rurais ...
  • 19. Referências DESCOLA, Philippe. La nature domestique: symbolisme et praxis dans l’écologie des Achuar. Paris: Éditions de la Maison des Sciences de l’Homme, 1986. GIANNINI, Isabelle Vidal. Os índios e suas relações com a natureza. In: GRUPIONI L. D. (Org.). Índios no Brasil. São Paulo: Secretaria Municipal da Cultura, 1992. MINER, Horace. Body ritual among the Nacirema. American Anthropologist, n.58, p.503-507, 1956. VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. O campo na selva, visto da praia. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v.5, n.10, p.170-190, 1992. WOORTMANN, Ellen F. Práticas eco-agrícolas tradicionais: ontem e hoje. Retratos de Assentamento, Araraquara, v.14, n.2, p.15-32, 2011. WOORTMANN, Klaas. Com parente não se neguceia: o campesinato como ordem moral. Anuário Antropológico, Rio de Janeiro, n.87, 1990. WOORTMANN, Klaas. O Selvagem na História: Heródoto e a questão do outro. Revista de Antropologia, São Paulo, v.43, n.1, 2000.
  • 20. Dialogando com as diferentes cosmologias: o céu, a agricultura e a vida Renata Menasche renata.menasche@pq.cnpq.br