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      grave na criança

                                    Antonio Souto
                            acasouto@bol.com.br
                             Médico coordenador
          Unidade de Medicina Intensiva Pediátrica
           Unidade de Medicina Intensiva Neonatal
                            Hospital Padre Albino
                    Professor de Pediatria nível II
              Faculdades Integradas Padre Albino
Função cerebral
Anatomia
Complacência
The Meninges
The meninges are layers
of tissue that separate the
skull and the brain.



                     Skull
               Dura mater

          Arachnoid Layer
                 Pia Mater
                     Brain
Tecido cerebral
Compressibilidade
Deformidade
Compartimentação
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Pressão de perfusão cerebral
Autoregulação do fluxo sanguíneo cerebral
Cerebral Blood Flow: PaCO2
 CO2: CBF is directly proportional to
 PaCo2 between PaCo2 of 20-80 mm
 Hg
 The CO2 diffuses through the BBB and
 forms H+ and HCO3-
 The H+ ion affects CBF
 CBF drops 1cc/100 gms /min/1mm hg
 drop in PaCO2
Sistema ventricular / LCR
Cranial Volumes
10% Blood
10% CSF

10% Extracellular
70% Intracellular   (35% Neuronal - 35% glial)


100% Total Cranial Volume
Doutrina de Monroe-Kellie
Complacência
Secondary mechanisms: ischemia, excitotoxicity, energy failure and cell
death cascades; cerebral swelling; and axonal injury; inflammation and
regeneration.

BBB, blood-brain barrier;ICP, intracranial cerebral pressure;CBV, cerebral blood volume
Schematic outlining putative mediators involved in the production of early
posttraumatic hypoperfusion and ischemia after severe traumatic brain injury (TBI)
 eNOS, endothelial nitric oxide synthase.
Epidemiologia
 internação prolongada com alta mortalidade e
 morbidade
 principal causa de morte em crianças acima de
 cinco anos de idade
 por mais de 50% dos óbitos na adolescência
 presente nas vítimas de trauma e e responsável
 por mais de 75% das mortes na infância
Children have a lower rate of mass lesions
requiring intervention than adults (25 vs 46%).

Even those with low GCS generally survive and
achieve social rehabilitation.
  (Lieh-Lai, 1992) GCS 3-5, 55% “satisfactory”
  (Bruce 1978) GCS 3-4, 80% good recovery or moderate
  disability
Escala modificada para lactentes
            Escala de Glasgow
        Avaliação           Pontos          Avaliação            Pontos
Abertura Ocular
Espontânea                      4    Espontânea                     4
Estímulo vocal                  3    Estímulo vocal                 3
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Sem resposta                    1    Sem resposta                   1
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Confuso                         4    Irritado                       4
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Sons inespecífico               2    Geme à dor                     2
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Localiza a dor                  5    Reage ao toque                 5
Reage à dor                     4    Reage à dor                    4
Flexão anormal                  3    Flexão anormal                 3
Extensão anormal                2    Extensão anormal               2
Sem resposta                    1    Sem resposta                   1
Classificação
 Mecanismo:
   fechado (contuso), mais comuns na infância
   Penetrante

 Gravidade(Escala de coma de Glasgow):
   leve (ECG 14 e 15)
   moderada (ECG 9 a 13)
   grave (ECG 3 a 8)
     ECG parâmetro evolutivo e como índice
     prognóstico
Classificação
 Morfologia:
   lesões extracranianas
   fraturas do crânio
   lesões intracranianas
 Lesões intracranianas:
   focais (hematomas)
   difusas (concussão, lesão axonal difusa ou
   edema e ingurgitamento cerebral)
     as mais comuns em crianças com TCE
Lesão encefálica primária e
secundária

 lesão primária
   resultado direto da lesão mecânica

 mecanismos:
   impacto
   aceleração e desaceleração

 ocorre no momento do trauma
 medidas de prevenção primaria
Lesão primária
Lesão encefálica primária e
secundária

 lesão secundária
   Inflamação
   Lesão e resposta encefálica
   Resposta sistêmica ao trauma
     hipoxemia
     hipercapnia ou hipocapnia
     hipotensão arterial
     hipertensão intracraniana
     crises convulsivas
     hipertermia
     distúrbios hidroeletrolíticos e metabólicos (sódio e glicose)
prevenção e a correção dos fatores causadores de
lesão cerebral secundaria são as medidas mais
eficazes no tratamento da criança com TCE
Hypoxia must be avoided,
 and correct immediately

Hypotension should be identified
  and corrected as rapidly as
possible with fluid resuscitation.
Fatores relacionados a
gravidade
 gravidade a lesão
   hematoma subdural
   hemorragia subaracnóidea
   lesão axonal difusa
   hipertensão intracraniana
   edema cerebral
   ingurgitamento cerebral difuso
Fatores relacionados a
gravidade
 atendimento pre-hospitalar/hospitalar
   hipotensão
   hipóxia
   hipercapnia
   traumatismos associados
   hiperglicemia
   distúrbios de coagulação sanguínea
Tratamento

 ABC
   A –vias aéreas com imobilização da coluna cervical
   B – Ventilação adequada, visando a normocapnia
   C – Abordagem da circulação e controle de
   sangramentos

 D – Exame neurológico:
   ECG
   Pupilas
   movimento dos quatro membros

 E – Exposição e avaliação de todo o corpo
Tratamento

 Adelson PD, Bratton SL, Carney NA et al

 Guidelines for the acute medical
 management of severe traumatic brain
 injury in infants, children, and adolescents

 Pediatr Crit Care Med, 2003;4:(Suppl3):S1-S75
Tratamento

 Triagem:
 transportadas diretamente para um centro
 de trauma pediátrico
 centro de trauma de adultos com
 qualificação para atendimento pediátrico
Atendimento inicial

 Glasgow menor ou igual a oito
   via aérea definitiva,
   evitar a hipóxia,a hipercarbia e a aspiração
   A seqüência rápida de entubação
     protocolos com medicações para proteção
     encefálica, anestesia, analgesia e bloqueio
     neuromuscular.
     evitar aumento da pressao intracraniana


 PaCO2 de 35 a 40 mmHg
Atendimento inicial

 A hipotensão
    identificada e corrigida
   imediatamente

   reposição volêmica
Atendimento inicial

 sinais de hipertensão intracraniana, herniação
 transtentorial ou piora neurológica
      tríade de Cushing (hipertensão arterial, bradicardia e
      alterações respiratórias)
      dilatação pupilar unilateral
      pupilas fixas e dilatadas bilateralmente
      pelega ou postura motora de decorticação ou descerebração
      diminuição de três ou mais pontos na ECG
      ocorrência de parada cardiorrespiratória súbita



 medidas para redução da pressão
 intracraniana
medidas para redução da pressão
intracraniana
 manitol
   0,5 a 1 g/kg, em bolus

 intubação e hiperventilação moderada
 (manter PaCO2 30 mmHg)

 hemodinamicamente instáveis,
   solução salina hipertônica a 3%
     infusão continua a 0,1 a 1 mL/kg/hora
Após a estabilização

 História
   mecanismo de trauma
   ocorrência de crise convulsiva
   perda de consciência (tempo)
   ocorrência de cefaléia,tonteira, náuseas ou vômitos
Após a estabilização

 exame físico
   hematomas no couro cabeludo
   lesões contusas de crânio ou face
   edemas e sinais de fratura de base de crânio
   (equimose peri orbitária ou retro auricular, escape de
   líquor ou sangue pelo nariz ou pelo ouvido ou
   coleção de sangue retro-timpânica)
Tomografia computadorizada
 A tomografia computadorizada de crânio e
 encéfalo devera ser realizada o mais
 rapidamente possível

 A ausência de alterações tomográficas em
 pacientes comatosos não exclui a possibilidade
 de hipertensão intracraniana,principalmente em
 pacientes com hipotensão arterial ou postura
 motora anormal, unilateral ou bilateral
Exames laboratoriais

 hemograma
 glicemia, ionograma
 gasometria arterial
 atividade     de    protrombina, tempo    de
 protrombina, tempo parcial de tromboplastina
 ativada, número de plaquetas e dosagem de
 fibrinogênio.
Pressão intracraniana

 difícil diagnóstico em crianças pequenas
 suturas ou fontanelas abertas não impede a
 ocorrência de hipertensão intracraniana
 apropriada a monitorização da PIC
   TCE grave com ECG ≤ 8
   avaliada em lesões intracranianas com efeito de
   massa ou naquelas em que o exame neurológico
   seriado esteja prejudicado em razão da sedação, do
   bloqueio neuromuscular ou da anestesia
Tratamento da hipertensão
intracraniana
 PIC for maior ou igual a 20 mmHg
 baseados no exame clínico seriado, na monitorização
 dos parâmetros fisiológicos e nas imagens tomográficas

 Pressão de perfusão encefálica
 diferença entre a pressão arterial media (PAM) e a PIC
 deve ser mantida em valores acima de 40 mmHg
 entre 40 e 65 mmHg representa o melhor tratamento
THRESHOLD FOR TREATMENT OF INTRA-
CRANIAL HYPERTENSION
 ICP > 20-40mmHg ≡ Mort. 28%
 ICP>40mmHg ≡ 100%
 Treatment should begin at an ICP ≥20 mm Hg
 Patients may herniate at ICP < 20-25mmHg.

 Is there a lower ICP threshold for younger children ?
 threshold should be corroborated by frequent
     clinical examination
     monitoring of physiologic variables (CPP, Compliance)
     cranial imaging.
Tratamento da hipertensão
intracraniana
 Uso de sedativos e bloqueadores
 neuromusculares
   não ha estudos que comprovem que seu uso seja
   eficaz no tratamento de crianças com TCE grave.
   O seu efeito no controle da HIC e variável

 Drenagem liquórica
   uma opção para o tratamento da HIC

 Corticoterapia
   nao esta indicada, em virtude da falta de evidencias
   de efeito benefi co e do risco de potenciais
   complicacoes
THE USE OF CORTICOSTEROIDS IN THE
TREATMENT OF SEVERE PEDIATRIC TBI


   With the lack of sufficient evidence for
   beneficial effect and the potential for
   increased complications and suppression
   of adrenal production of cortisol, the routine
   use of steroids is not recommended for
   children following severe traumatic brain
   injury.
Tratamento da hipertensão
intracraniana
 soluções hiperosmolares

   solução salina hipertônica a 3%
     0,1 a 1 mL/kg/hora
   manitol
     0,25 a 1 g/kg


 A osmolaridade sérica deve estar menor que
 320 mOsm/L para utilização do manitol e menor
 que 360 mOsm/L para utilização da solução
 salina hipertônica
Tratamento da hipertensão
intracraniana
 Hiperventilação
 hiperventilação profilática (PaCO2 <
 35 mmHg) deve ser evitada

 hiperventilação moderada (PaCO2 de 30 a 35 mmHg)
   controle da HIC que não respondeu ao uso de sedação,
   analgesia, bloqueio neuromuscular, drenagem liquórica e terapia
   hiperosmolar
 hiperventilação agressiva (PaCO2 < 30 mmHg)
   HIC refrataria ou por curtos períodos de tempo
   nos casos de herniação cerebral ou piora neurológica aguda
Tratamento da hipertensão
intracraniana
 Coma barbitúrico
   pacientes hemodinamicamente estáveis com HIC
   refratária
 tiopental
   dose de ataque 10 mg/kg
   dose de manutenção 1 a 5 mg/kg/hora

 Temperatura corporal
   a hipertermia deve ser evitada e corrigida
   agressivamente
   a hipotermia controlada pode ser utilizada para o
   tratamento da HIC refrataria
Tratamento da hipertensão
intracraniana
 Craniectomia descompressiva
   1. Tomografia com edema e ingurgitamento cerebral
   difusos
   2. Primeiras 48 horas de trauma
   3. Ausência de episódios de PIC > 40 mmHg, por
   período prolongado
   4. Pontuação maior que três na ECG, em alguma
   avaliação durante a internação
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Tratamento do traumatismo cranioencefálico grave na criança

  • 1. Traumatismo cranioencefálico grave na criança Antonio Souto acasouto@bol.com.br Médico coordenador Unidade de Medicina Intensiva Pediátrica Unidade de Medicina Intensiva Neonatal Hospital Padre Albino Professor de Pediatria nível II Faculdades Integradas Padre Albino
  • 4. The Meninges The meninges are layers of tissue that separate the skull and the brain. Skull Dura mater Arachnoid Layer Pia Mater Brain
  • 6.
  • 8.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 14. Autoregulação do fluxo sanguíneo cerebral
  • 15.
  • 16. Cerebral Blood Flow: PaCO2 CO2: CBF is directly proportional to PaCo2 between PaCo2 of 20-80 mm Hg The CO2 diffuses through the BBB and forms H+ and HCO3- The H+ ion affects CBF CBF drops 1cc/100 gms /min/1mm hg drop in PaCO2
  • 17.
  • 19. Cranial Volumes 10% Blood 10% CSF 10% Extracellular 70% Intracellular (35% Neuronal - 35% glial) 100% Total Cranial Volume
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26. Secondary mechanisms: ischemia, excitotoxicity, energy failure and cell death cascades; cerebral swelling; and axonal injury; inflammation and regeneration. BBB, blood-brain barrier;ICP, intracranial cerebral pressure;CBV, cerebral blood volume
  • 27. Schematic outlining putative mediators involved in the production of early posttraumatic hypoperfusion and ischemia after severe traumatic brain injury (TBI) eNOS, endothelial nitric oxide synthase.
  • 28. Epidemiologia internação prolongada com alta mortalidade e morbidade principal causa de morte em crianças acima de cinco anos de idade por mais de 50% dos óbitos na adolescência presente nas vítimas de trauma e e responsável por mais de 75% das mortes na infância
  • 29. Children have a lower rate of mass lesions requiring intervention than adults (25 vs 46%). Even those with low GCS generally survive and achieve social rehabilitation. (Lieh-Lai, 1992) GCS 3-5, 55% “satisfactory” (Bruce 1978) GCS 3-4, 80% good recovery or moderate disability
  • 30. Escala modificada para lactentes Escala de Glasgow Avaliação Pontos Avaliação Pontos Abertura Ocular Espontânea 4 Espontânea 4 Estímulo vocal 3 Estímulo vocal 3 Estímulo doloroso 2 Estímulo doloroso 2 Sem resposta 1 Sem resposta 1 Verbal Orientado 5 Balbucia 5 Confuso 4 Irritado 4 Palavras inapropriadas 3 Chora à dor 3 Sons inespecífico 2 Geme à dor 2 Sem respostas 1 Sem resposta 1 Motor Movimentação Obedece a comandos 6 Espontânea normal 6 Localiza a dor 5 Reage ao toque 5 Reage à dor 4 Reage à dor 4 Flexão anormal 3 Flexão anormal 3 Extensão anormal 2 Extensão anormal 2 Sem resposta 1 Sem resposta 1
  • 31. Classificação Mecanismo: fechado (contuso), mais comuns na infância Penetrante Gravidade(Escala de coma de Glasgow): leve (ECG 14 e 15) moderada (ECG 9 a 13) grave (ECG 3 a 8) ECG parâmetro evolutivo e como índice prognóstico
  • 32. Classificação Morfologia: lesões extracranianas fraturas do crânio lesões intracranianas Lesões intracranianas: focais (hematomas) difusas (concussão, lesão axonal difusa ou edema e ingurgitamento cerebral) as mais comuns em crianças com TCE
  • 33. Lesão encefálica primária e secundária lesão primária resultado direto da lesão mecânica mecanismos: impacto aceleração e desaceleração ocorre no momento do trauma medidas de prevenção primaria
  • 35. Lesão encefálica primária e secundária lesão secundária Inflamação Lesão e resposta encefálica Resposta sistêmica ao trauma hipoxemia hipercapnia ou hipocapnia hipotensão arterial hipertensão intracraniana crises convulsivas hipertermia distúrbios hidroeletrolíticos e metabólicos (sódio e glicose)
  • 36. prevenção e a correção dos fatores causadores de lesão cerebral secundaria são as medidas mais eficazes no tratamento da criança com TCE
  • 37. Hypoxia must be avoided, and correct immediately Hypotension should be identified and corrected as rapidly as possible with fluid resuscitation.
  • 38.
  • 39. Fatores relacionados a gravidade gravidade a lesão hematoma subdural hemorragia subaracnóidea lesão axonal difusa hipertensão intracraniana edema cerebral ingurgitamento cerebral difuso
  • 40. Fatores relacionados a gravidade atendimento pre-hospitalar/hospitalar hipotensão hipóxia hipercapnia traumatismos associados hiperglicemia distúrbios de coagulação sanguínea
  • 41.
  • 42.
  • 43.
  • 44.
  • 45.
  • 46.
  • 47. Tratamento ABC A –vias aéreas com imobilização da coluna cervical B – Ventilação adequada, visando a normocapnia C – Abordagem da circulação e controle de sangramentos D – Exame neurológico: ECG Pupilas movimento dos quatro membros E – Exposição e avaliação de todo o corpo
  • 48. Tratamento Adelson PD, Bratton SL, Carney NA et al Guidelines for the acute medical management of severe traumatic brain injury in infants, children, and adolescents Pediatr Crit Care Med, 2003;4:(Suppl3):S1-S75
  • 49.
  • 50. Tratamento Triagem: transportadas diretamente para um centro de trauma pediátrico centro de trauma de adultos com qualificação para atendimento pediátrico
  • 51. Atendimento inicial Glasgow menor ou igual a oito via aérea definitiva, evitar a hipóxia,a hipercarbia e a aspiração A seqüência rápida de entubação protocolos com medicações para proteção encefálica, anestesia, analgesia e bloqueio neuromuscular. evitar aumento da pressao intracraniana PaCO2 de 35 a 40 mmHg
  • 52. Atendimento inicial A hipotensão identificada e corrigida imediatamente reposição volêmica
  • 53. Atendimento inicial sinais de hipertensão intracraniana, herniação transtentorial ou piora neurológica tríade de Cushing (hipertensão arterial, bradicardia e alterações respiratórias) dilatação pupilar unilateral pupilas fixas e dilatadas bilateralmente pelega ou postura motora de decorticação ou descerebração diminuição de três ou mais pontos na ECG ocorrência de parada cardiorrespiratória súbita medidas para redução da pressão intracraniana
  • 54. medidas para redução da pressão intracraniana manitol 0,5 a 1 g/kg, em bolus intubação e hiperventilação moderada (manter PaCO2 30 mmHg) hemodinamicamente instáveis, solução salina hipertônica a 3% infusão continua a 0,1 a 1 mL/kg/hora
  • 55. Após a estabilização História mecanismo de trauma ocorrência de crise convulsiva perda de consciência (tempo) ocorrência de cefaléia,tonteira, náuseas ou vômitos
  • 56. Após a estabilização exame físico hematomas no couro cabeludo lesões contusas de crânio ou face edemas e sinais de fratura de base de crânio (equimose peri orbitária ou retro auricular, escape de líquor ou sangue pelo nariz ou pelo ouvido ou coleção de sangue retro-timpânica)
  • 57.
  • 58.
  • 59.
  • 60. Tomografia computadorizada A tomografia computadorizada de crânio e encéfalo devera ser realizada o mais rapidamente possível A ausência de alterações tomográficas em pacientes comatosos não exclui a possibilidade de hipertensão intracraniana,principalmente em pacientes com hipotensão arterial ou postura motora anormal, unilateral ou bilateral
  • 61.
  • 62. Exames laboratoriais hemograma glicemia, ionograma gasometria arterial atividade de protrombina, tempo de protrombina, tempo parcial de tromboplastina ativada, número de plaquetas e dosagem de fibrinogênio.
  • 63.
  • 64.
  • 65. Pressão intracraniana difícil diagnóstico em crianças pequenas suturas ou fontanelas abertas não impede a ocorrência de hipertensão intracraniana apropriada a monitorização da PIC TCE grave com ECG ≤ 8 avaliada em lesões intracranianas com efeito de massa ou naquelas em que o exame neurológico seriado esteja prejudicado em razão da sedação, do bloqueio neuromuscular ou da anestesia
  • 66.
  • 67.
  • 68. Tratamento da hipertensão intracraniana PIC for maior ou igual a 20 mmHg baseados no exame clínico seriado, na monitorização dos parâmetros fisiológicos e nas imagens tomográficas Pressão de perfusão encefálica diferença entre a pressão arterial media (PAM) e a PIC deve ser mantida em valores acima de 40 mmHg entre 40 e 65 mmHg representa o melhor tratamento
  • 69. THRESHOLD FOR TREATMENT OF INTRA- CRANIAL HYPERTENSION ICP > 20-40mmHg ≡ Mort. 28% ICP>40mmHg ≡ 100% Treatment should begin at an ICP ≥20 mm Hg Patients may herniate at ICP < 20-25mmHg. Is there a lower ICP threshold for younger children ? threshold should be corroborated by frequent clinical examination monitoring of physiologic variables (CPP, Compliance) cranial imaging.
  • 70. Tratamento da hipertensão intracraniana Uso de sedativos e bloqueadores neuromusculares não ha estudos que comprovem que seu uso seja eficaz no tratamento de crianças com TCE grave. O seu efeito no controle da HIC e variável Drenagem liquórica uma opção para o tratamento da HIC Corticoterapia nao esta indicada, em virtude da falta de evidencias de efeito benefi co e do risco de potenciais complicacoes
  • 71. THE USE OF CORTICOSTEROIDS IN THE TREATMENT OF SEVERE PEDIATRIC TBI With the lack of sufficient evidence for beneficial effect and the potential for increased complications and suppression of adrenal production of cortisol, the routine use of steroids is not recommended for children following severe traumatic brain injury.
  • 72. Tratamento da hipertensão intracraniana soluções hiperosmolares solução salina hipertônica a 3% 0,1 a 1 mL/kg/hora manitol 0,25 a 1 g/kg A osmolaridade sérica deve estar menor que 320 mOsm/L para utilização do manitol e menor que 360 mOsm/L para utilização da solução salina hipertônica
  • 73. Tratamento da hipertensão intracraniana Hiperventilação hiperventilação profilática (PaCO2 < 35 mmHg) deve ser evitada hiperventilação moderada (PaCO2 de 30 a 35 mmHg) controle da HIC que não respondeu ao uso de sedação, analgesia, bloqueio neuromuscular, drenagem liquórica e terapia hiperosmolar hiperventilação agressiva (PaCO2 < 30 mmHg) HIC refrataria ou por curtos períodos de tempo nos casos de herniação cerebral ou piora neurológica aguda
  • 74. Tratamento da hipertensão intracraniana Coma barbitúrico pacientes hemodinamicamente estáveis com HIC refratária tiopental dose de ataque 10 mg/kg dose de manutenção 1 a 5 mg/kg/hora Temperatura corporal a hipertermia deve ser evitada e corrigida agressivamente a hipotermia controlada pode ser utilizada para o tratamento da HIC refrataria
  • 75. Tratamento da hipertensão intracraniana Craniectomia descompressiva 1. Tomografia com edema e ingurgitamento cerebral difusos 2. Primeiras 48 horas de trauma 3. Ausência de episódios de PIC > 40 mmHg, por período prolongado 4. Pontuação maior que três na ECG, em alguma avaliação durante a internação 5. Piora clinica secundaria 6. Síndrome de herniação cerebral
  • 76.
  • 77.
  • 78.
  • 79.
  • 80.
  • 81.
  • 82.
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