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16/04/2013
1
EMERGÊNCIAS OBSTÉTRICAS
Profa. Marion Vecina A. Vecina
INTRODUÇÃO
• A gestação é um fenômeno fisiológico normal e,
por isso, sua evolução se dá, na maior parte dos
casos, sem intercorrências.
• Os coeficientes de mortalidade materna e infantil
são influenciados pelas condições de assistência
ao pré-natal e ao parto,onde cerca de 92% das
mortes de mulheres por causas maternas são
evitáveis, mediante a adoção de medidas que
garantam o acesso ao pré-natal e aos direitos
reprodutivos das mulheres.
INTRODUÇÃO
• Risco é uma palavra que indica probabilidade de lesão,
dano ou perda. Risco gravídico é definido como sendo
a oportunidade a agravos físicos, psíquicos e sociais a
que estão expostos a gestante e o feto.
• A gestação acarreta condições especiais tanto do
ponto de vista físico, como psíquico e social,
consideradas próprias do estado gravídico.
• O risco gravídico deve ser encarado sob dois aspectos:
o risco materno e o fetal. Por suas características, os
fatores que elevam o risco materno sempre
determinam correspondente elevação do risco fetal,
mas este pode agravar-se sem afetar o risco materno.
INTRODUÇÃO
• Rezende (2006) afirma que as urgências e
emergências obstétricas são situações que põem
em risco a vida da grávida e do feto e cuja
resolução exige uma resposta quase imediata por
toda a equipe de saúde,
• A assistência pré-natal permite diagnóstico e
tratamento de inúmeras complicações durante a
gestação e a redução ou eliminação de fatores e
comportamentos de risco passíveis de serem
corrigidos (CARMO et al., 2003).
INTRODUÇÃO
A baixa escolaridade é considerada pelo
Ministério da Saúde fator de risco gestacional
(BRASIL, 2005).
MORTE MATERNA NO BRASIL
• Durante muito tempo, o óbito materno foi
considerado um fato natural e inerente à condição
feminina. No entanto, cerca de 98% desses óbitos
seriam evitáveis caso fossem asseguradas condições
dignas de vida e de saúde à população.
• A comparação entre as taxas de mortalidade materna
em países desenvolvidos da Região das Américas – tais
como Canadá e Estados Unidos, cujos valores são
inferiores a nove óbitos por 100.000 nascidos vivos e a
de países como Brasil, Bolívia, Peru e Paraguai – com
valores superiores a 100 óbitos por 100.000 –
evidencia a disparidade entre esses dois blocos.
16/04/2013
2
MORTE MATERNA NO BRASIL
• Define-se o óbito materno como aquele
ocorrido durante a gestação ou até 42 dias
após o seu término, independentemente da
duração ou localização da gravidez, por
qualquer causa relacionada com ou agravada
pela gravidez ou por medidas tomadas em
relação a ela, porém não por causas acidentais
ou incidentais.
MEDIDAS NECESSÁRIAS PARA A REDUÇÃO DA
MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL
• Planejamento familiar: prevenção da gravidez
indesejada,
• Assistência pré-natal: maior acesso e mais qualidade,
• Do pré-natal ao parto: a responsabilidade dos serviços
e dos profissionais de saúde,
• Assistência ao parto: melhor acompanhamento e
menos intervenção,
• Consulta puerperal: a identificação de complicações
tardias,
• Assistência às urgências e emergências maternas:
atendimento pronto e eficaz.
DEFINIÇÕES
Obstetrícia – É a especialidade médica que cuida da
gestante desde a fecundação até o puerpério (pós-
parto). Envolve três fases:
● Gravidez: da concepção ao trabalho de parto,
● Parto: período durante o qual a criança e a
placenta são expelidos do corpo da mãe para o
mundo exterior,
● Pós-parto (puerpério): período no qual os órgãos
de reprodução restauram suas condições e
tamanhos primitivos, durando aproximadamente
seis semanas.
PARTO NORMAL
• É O processo pelo qual a criança é expelida do
útero, compreendendo três períodos:
dilatação, expulsão e dequitação da placenta
PERÍODO DE DILATAÇÃO
• Primeiro período do trabalho de parto, que
começa com os primeiros sintomas e termina
com a completa dilatação do canal vaginal. O
sinal mais importante neste período de
dilatação são as contrações do útero, que fazem
com que o colo se dilate de O (zero) a 10 (dez)
centímetros.
• As contrações uterinas são reconhecidas pela dor
tipo cólica referida pela gestante e pelo
endurecimento do útero, perceptível à palpação
do abdome.
CUIDADOS DE EMERGÊNCIA
• Tranqüilize a gestante. Demonstre uma atitude alegre e encorajadora
para com ela.
• Observe e anote as características das contrações: frequência, duração e
intensidade.
• A presença do "sinal" (tampão mucossanguinolento, sem sangramento
vivo em quantidade substancial) sugere estar havendo rápido
desenvolvimento para o parto, particularmente se associado a
frequentes e fortes contrações.
• Insista para que a paciente não faça força e, em vez disso, encoraje-a para
que respire ofegantemente durante as contrações (respiração de
"cachorrinho cansado"). Durante o primeiro período do trabalho, as
contrações uterinas são involuntárias e destinam se a dilatar o colo
uterino e não a expulsar o feto. Fazer força, além de ser inútil, leva à
exaustão e pode rasgar (dilacerar) partes do canal do parto. Se você
reconhecer que a mãe está no primeiro período do trabalho de parto,
prepare-a para transporte ao hospital.
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3
PERÍODO DE EXPULSÃO
A paciente começa a fazer força espontaneamente.
● Há repentino aumento nas descargas vaginais. Algumas vezes os líquidos são claros,
com leve sangramento. Isso indica que a cabeça da criança está passando através do
canal do parto, já completamente dilatado.
● A paciente tem a sensação de necessidade de evacuar, sintoma decorrente da
pressão exercida pela cabeça do feto no períneo e, conseqüentemente, contra o reto.
● As membranas rompem-se e extravasam líquido amniótico. Embora a "bolsa“ possa
romper se a qualquer hora, é mais freqüente seu rompimento no começo do segundo
período.
● A abertura vaginal começa a abaular-se e o orifício anal a dilatar-se . Esses são
sinais tardios e anunciam que o aparecimento da criança poderá ser observado a
qualquer nova contração. Episódios de vômito a essa altura são freqüentes. Caso haja
vômito, cuide para não ocorrer aspiração e obstrução da via aérea.
● Coroamento: a abertura vaginal ficará abaulada e o pólo cefálico da criança poderá
ser visto. Isso é o coroamento, o último sintoma antes que a cabeça e o resto da
criança nasçam.
PERÍODO DE EXPULSÃO
CABEÇA COROANDO
PERÍODO DE EXPULSÃO
• Deixe o bebê sobre o abdômen da mãe, em decúbito
lateral, com a cabeça rebaixada, para drenar fluidos
contidos na via aérea.
• Limpeza das vias aéreas: limpe a boca por fora, com
compressas de gaze; enrole a gaze no dedo indicador
para limpar por dentro a boca do recém-nascido (RN),
sempre delicadamente, tentando retirar corpos
estranhos e muco. Para aspirar líquidos, utilizar uma
seringa (sem agulha). Certifique-se de retirar
previamente todo o ar da seringa a ser introduzida na
boca ou no nariz do RN. Observe que o RN respira
primeiramente pelo nariz, daí ser sua desobstrução
tão importante quanto a da boca.
PERÍODO DE EXPULSÃO
Estimule a criança, friccionando-a com a mão. Não bata na criança.
Pode fazer cócegas nas plantas dos pés, com o dedo indicador.
● Quando a criança começar a respirar, volte sua atenção para a mãe e
o cordão umbilical. Caso as vias aéreas tenham sido desobstruídas e o
RN não tenha começado a respirar, inicie manobras de ressuscitação.
● Faça respiração artificial sem equipamentos: respiração boca-a-boca
ou boca-nariz-boca. Faça uma ou duas aerações .Caso contrário,
institua RCP.
Continuar até que a criança comece a respirar ou que um médico
ateste o óbito. Transporte a criança a um hospital quanto antes.
Depois que a criança estiver respirando, concentre sua atenção
no cordão umbilical.
PERÍODO DE EXPULSÃO
• Amarre (clampeie) o cordão 15 a 20 cm do
abdômen do RN.
• ● Corte o cordão umbilical usando material
estéril (tesoura ou bisturi). Envolva a criança
em lençol limpo e cobertores e passe-a ao
cuidado de um colega. A criança deve ser
mantida em decúbito lateral.
PERÍODO DE EXPULSÃO
Clampagem do cordão umbilical
16/04/2013
4
DEQUITAÇÃO PLACENTÁRIA
• O terceiro período estende-se desde a hora em que a criança
nasce até a eliminação da placenta, que normalmente acontece
em até 30 minutos.
• Junto com ela vem uma a duas xícaras de sangue. Não se alarme,
porque é normal. Não puxe a placenta: aguarde sua expulsão
natural. Retirada, guardar a placenta numa cuba ou envolta em
papel ou compressa, e levá-Ia ao hospital, juntamente com a mãe e
a criança, para ser examinada quanto à possibilidade de algum
pedaço ter ficado na cavidade uterina. Uma compressa estéril pode
ser colocada na abertura vaginal após a saída da placenta.
• Depois da dequitação placentária, palpe o útero pela parede
abdominal. Se ele estiver muito frouxo e relaxado e houver
sangramento vaginal, massageie suavemente o abdômen da
parturiente, comprimindo-lhe o útero. Isso ocasionará sua
contração e retardará a saída de sangue. Continue a massagear o
útero até senti-Io firme como uma bola de futebol.
PASSOS FINAIS PARA PARTOS DE
EMERGÊNCIA
Leve a mãe e o bebê a um hospital pelas seguintes razões:
● A criança deve passar por exame médico geral.
● A mãe também deve ser examinada por médico, que se
encarregará de verificar possíveis lacerações no canal do
parto.
● Os olhos do RN devem ser bem cuidados para prevenir
infecção. Colírio de nitrato de prata é aplicado pelo médico
costumeiramente.
● O cordão umbilical deve ser examinado por especialista.
● Mãe e filho devem ser observados por um período de
tempo.
TRAUMA NA GESTAÇÃO
• A gestação apresenta modificações fisiológicas e
anatômicas, que podem interferir na avaliação da
paciente acidentada,
• As prioridades do tratamento da gestante traumatizada
são as mesmas que a da não-gestante. Entretanto, a
reanimação e estabilização com algumas modificações
são adaptadas às características anatômicas e
funcionais das pacientes grávidas.
• Os socorristas devem lembrar que estão diante de
duas vítimas, devendo dispensar o melhor
tratamento à mãe.
TRAUMA NA GESTAÇÃO
• Como no final da gestação o peso que o útero exerce
sobre a veia cava inferior promove redução de 30 a
40% do débito cardíaco, a grávida deverá ser
transportada em decúbito lateral esquerdo sempre
que possível, a menos que tenha alguma contra-
indicação, como, por exemplo, suspeita de fratura de
coluna ou bacia. Transportá-Ia, então, em decúbito
dorsal, mas empurrar manualmente o útero para o
lado esquerdo.
• Esse cuidado no transporte é um dos detalhes mais
importantes no atendimento à gestante
traumatizada.
TRAUMA NA GESTAÇÃO
• Sempre oferecer oxigênio suplementar com
máscara a 12 litros/min. Cuidar com choque
fetal, elevando os membros inferiores
maternos, se necessário. A reposição de
volume (soro e sangue) deve ser precoce
• ABCDE é o tratamento indicado.
TRAUMA NA GESTAÇÃO
• O fator mais importante de sobrevida fetal é o
tempo entre o óbito materno e a cesariana.
● De 0 a 5 minutos – excelente.
● De 5 a 10 minutos – razoável.
● De 10 a 15 minutos – ruim.
● Acima de 15 minutos – péssimo.
16/04/2013
5
REFERÊNCIAS
• Manual do Atendimento Pré-Hospitalar –
SIATE /CBPR
• Urgências e Emergências Maternas: guia para
diagnóstico e conduta em situações de risco de
morte materna / Secretaria de Políticas de Saúde,
Área Técnica da Saúde da Mulher.Brasília: Ministério
da Saúde, 2000, 2ª edição.

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0416 emergências obstétricas - Marion

  • 1. 16/04/2013 1 EMERGÊNCIAS OBSTÉTRICAS Profa. Marion Vecina A. Vecina INTRODUÇÃO • A gestação é um fenômeno fisiológico normal e, por isso, sua evolução se dá, na maior parte dos casos, sem intercorrências. • Os coeficientes de mortalidade materna e infantil são influenciados pelas condições de assistência ao pré-natal e ao parto,onde cerca de 92% das mortes de mulheres por causas maternas são evitáveis, mediante a adoção de medidas que garantam o acesso ao pré-natal e aos direitos reprodutivos das mulheres. INTRODUÇÃO • Risco é uma palavra que indica probabilidade de lesão, dano ou perda. Risco gravídico é definido como sendo a oportunidade a agravos físicos, psíquicos e sociais a que estão expostos a gestante e o feto. • A gestação acarreta condições especiais tanto do ponto de vista físico, como psíquico e social, consideradas próprias do estado gravídico. • O risco gravídico deve ser encarado sob dois aspectos: o risco materno e o fetal. Por suas características, os fatores que elevam o risco materno sempre determinam correspondente elevação do risco fetal, mas este pode agravar-se sem afetar o risco materno. INTRODUÇÃO • Rezende (2006) afirma que as urgências e emergências obstétricas são situações que põem em risco a vida da grávida e do feto e cuja resolução exige uma resposta quase imediata por toda a equipe de saúde, • A assistência pré-natal permite diagnóstico e tratamento de inúmeras complicações durante a gestação e a redução ou eliminação de fatores e comportamentos de risco passíveis de serem corrigidos (CARMO et al., 2003). INTRODUÇÃO A baixa escolaridade é considerada pelo Ministério da Saúde fator de risco gestacional (BRASIL, 2005). MORTE MATERNA NO BRASIL • Durante muito tempo, o óbito materno foi considerado um fato natural e inerente à condição feminina. No entanto, cerca de 98% desses óbitos seriam evitáveis caso fossem asseguradas condições dignas de vida e de saúde à população. • A comparação entre as taxas de mortalidade materna em países desenvolvidos da Região das Américas – tais como Canadá e Estados Unidos, cujos valores são inferiores a nove óbitos por 100.000 nascidos vivos e a de países como Brasil, Bolívia, Peru e Paraguai – com valores superiores a 100 óbitos por 100.000 – evidencia a disparidade entre esses dois blocos.
  • 2. 16/04/2013 2 MORTE MATERNA NO BRASIL • Define-se o óbito materno como aquele ocorrido durante a gestação ou até 42 dias após o seu término, independentemente da duração ou localização da gravidez, por qualquer causa relacionada com ou agravada pela gravidez ou por medidas tomadas em relação a ela, porém não por causas acidentais ou incidentais. MEDIDAS NECESSÁRIAS PARA A REDUÇÃO DA MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL • Planejamento familiar: prevenção da gravidez indesejada, • Assistência pré-natal: maior acesso e mais qualidade, • Do pré-natal ao parto: a responsabilidade dos serviços e dos profissionais de saúde, • Assistência ao parto: melhor acompanhamento e menos intervenção, • Consulta puerperal: a identificação de complicações tardias, • Assistência às urgências e emergências maternas: atendimento pronto e eficaz. DEFINIÇÕES Obstetrícia – É a especialidade médica que cuida da gestante desde a fecundação até o puerpério (pós- parto). Envolve três fases: ● Gravidez: da concepção ao trabalho de parto, ● Parto: período durante o qual a criança e a placenta são expelidos do corpo da mãe para o mundo exterior, ● Pós-parto (puerpério): período no qual os órgãos de reprodução restauram suas condições e tamanhos primitivos, durando aproximadamente seis semanas. PARTO NORMAL • É O processo pelo qual a criança é expelida do útero, compreendendo três períodos: dilatação, expulsão e dequitação da placenta PERÍODO DE DILATAÇÃO • Primeiro período do trabalho de parto, que começa com os primeiros sintomas e termina com a completa dilatação do canal vaginal. O sinal mais importante neste período de dilatação são as contrações do útero, que fazem com que o colo se dilate de O (zero) a 10 (dez) centímetros. • As contrações uterinas são reconhecidas pela dor tipo cólica referida pela gestante e pelo endurecimento do útero, perceptível à palpação do abdome. CUIDADOS DE EMERGÊNCIA • Tranqüilize a gestante. Demonstre uma atitude alegre e encorajadora para com ela. • Observe e anote as características das contrações: frequência, duração e intensidade. • A presença do "sinal" (tampão mucossanguinolento, sem sangramento vivo em quantidade substancial) sugere estar havendo rápido desenvolvimento para o parto, particularmente se associado a frequentes e fortes contrações. • Insista para que a paciente não faça força e, em vez disso, encoraje-a para que respire ofegantemente durante as contrações (respiração de "cachorrinho cansado"). Durante o primeiro período do trabalho, as contrações uterinas são involuntárias e destinam se a dilatar o colo uterino e não a expulsar o feto. Fazer força, além de ser inútil, leva à exaustão e pode rasgar (dilacerar) partes do canal do parto. Se você reconhecer que a mãe está no primeiro período do trabalho de parto, prepare-a para transporte ao hospital.
  • 3. 16/04/2013 3 PERÍODO DE EXPULSÃO A paciente começa a fazer força espontaneamente. ● Há repentino aumento nas descargas vaginais. Algumas vezes os líquidos são claros, com leve sangramento. Isso indica que a cabeça da criança está passando através do canal do parto, já completamente dilatado. ● A paciente tem a sensação de necessidade de evacuar, sintoma decorrente da pressão exercida pela cabeça do feto no períneo e, conseqüentemente, contra o reto. ● As membranas rompem-se e extravasam líquido amniótico. Embora a "bolsa“ possa romper se a qualquer hora, é mais freqüente seu rompimento no começo do segundo período. ● A abertura vaginal começa a abaular-se e o orifício anal a dilatar-se . Esses são sinais tardios e anunciam que o aparecimento da criança poderá ser observado a qualquer nova contração. Episódios de vômito a essa altura são freqüentes. Caso haja vômito, cuide para não ocorrer aspiração e obstrução da via aérea. ● Coroamento: a abertura vaginal ficará abaulada e o pólo cefálico da criança poderá ser visto. Isso é o coroamento, o último sintoma antes que a cabeça e o resto da criança nasçam. PERÍODO DE EXPULSÃO CABEÇA COROANDO PERÍODO DE EXPULSÃO • Deixe o bebê sobre o abdômen da mãe, em decúbito lateral, com a cabeça rebaixada, para drenar fluidos contidos na via aérea. • Limpeza das vias aéreas: limpe a boca por fora, com compressas de gaze; enrole a gaze no dedo indicador para limpar por dentro a boca do recém-nascido (RN), sempre delicadamente, tentando retirar corpos estranhos e muco. Para aspirar líquidos, utilizar uma seringa (sem agulha). Certifique-se de retirar previamente todo o ar da seringa a ser introduzida na boca ou no nariz do RN. Observe que o RN respira primeiramente pelo nariz, daí ser sua desobstrução tão importante quanto a da boca. PERÍODO DE EXPULSÃO Estimule a criança, friccionando-a com a mão. Não bata na criança. Pode fazer cócegas nas plantas dos pés, com o dedo indicador. ● Quando a criança começar a respirar, volte sua atenção para a mãe e o cordão umbilical. Caso as vias aéreas tenham sido desobstruídas e o RN não tenha começado a respirar, inicie manobras de ressuscitação. ● Faça respiração artificial sem equipamentos: respiração boca-a-boca ou boca-nariz-boca. Faça uma ou duas aerações .Caso contrário, institua RCP. Continuar até que a criança comece a respirar ou que um médico ateste o óbito. Transporte a criança a um hospital quanto antes. Depois que a criança estiver respirando, concentre sua atenção no cordão umbilical. PERÍODO DE EXPULSÃO • Amarre (clampeie) o cordão 15 a 20 cm do abdômen do RN. • ● Corte o cordão umbilical usando material estéril (tesoura ou bisturi). Envolva a criança em lençol limpo e cobertores e passe-a ao cuidado de um colega. A criança deve ser mantida em decúbito lateral. PERÍODO DE EXPULSÃO Clampagem do cordão umbilical
  • 4. 16/04/2013 4 DEQUITAÇÃO PLACENTÁRIA • O terceiro período estende-se desde a hora em que a criança nasce até a eliminação da placenta, que normalmente acontece em até 30 minutos. • Junto com ela vem uma a duas xícaras de sangue. Não se alarme, porque é normal. Não puxe a placenta: aguarde sua expulsão natural. Retirada, guardar a placenta numa cuba ou envolta em papel ou compressa, e levá-Ia ao hospital, juntamente com a mãe e a criança, para ser examinada quanto à possibilidade de algum pedaço ter ficado na cavidade uterina. Uma compressa estéril pode ser colocada na abertura vaginal após a saída da placenta. • Depois da dequitação placentária, palpe o útero pela parede abdominal. Se ele estiver muito frouxo e relaxado e houver sangramento vaginal, massageie suavemente o abdômen da parturiente, comprimindo-lhe o útero. Isso ocasionará sua contração e retardará a saída de sangue. Continue a massagear o útero até senti-Io firme como uma bola de futebol. PASSOS FINAIS PARA PARTOS DE EMERGÊNCIA Leve a mãe e o bebê a um hospital pelas seguintes razões: ● A criança deve passar por exame médico geral. ● A mãe também deve ser examinada por médico, que se encarregará de verificar possíveis lacerações no canal do parto. ● Os olhos do RN devem ser bem cuidados para prevenir infecção. Colírio de nitrato de prata é aplicado pelo médico costumeiramente. ● O cordão umbilical deve ser examinado por especialista. ● Mãe e filho devem ser observados por um período de tempo. TRAUMA NA GESTAÇÃO • A gestação apresenta modificações fisiológicas e anatômicas, que podem interferir na avaliação da paciente acidentada, • As prioridades do tratamento da gestante traumatizada são as mesmas que a da não-gestante. Entretanto, a reanimação e estabilização com algumas modificações são adaptadas às características anatômicas e funcionais das pacientes grávidas. • Os socorristas devem lembrar que estão diante de duas vítimas, devendo dispensar o melhor tratamento à mãe. TRAUMA NA GESTAÇÃO • Como no final da gestação o peso que o útero exerce sobre a veia cava inferior promove redução de 30 a 40% do débito cardíaco, a grávida deverá ser transportada em decúbito lateral esquerdo sempre que possível, a menos que tenha alguma contra- indicação, como, por exemplo, suspeita de fratura de coluna ou bacia. Transportá-Ia, então, em decúbito dorsal, mas empurrar manualmente o útero para o lado esquerdo. • Esse cuidado no transporte é um dos detalhes mais importantes no atendimento à gestante traumatizada. TRAUMA NA GESTAÇÃO • Sempre oferecer oxigênio suplementar com máscara a 12 litros/min. Cuidar com choque fetal, elevando os membros inferiores maternos, se necessário. A reposição de volume (soro e sangue) deve ser precoce • ABCDE é o tratamento indicado. TRAUMA NA GESTAÇÃO • O fator mais importante de sobrevida fetal é o tempo entre o óbito materno e a cesariana. ● De 0 a 5 minutos – excelente. ● De 5 a 10 minutos – razoável. ● De 10 a 15 minutos – ruim. ● Acima de 15 minutos – péssimo.
  • 5. 16/04/2013 5 REFERÊNCIAS • Manual do Atendimento Pré-Hospitalar – SIATE /CBPR • Urgências e Emergências Maternas: guia para diagnóstico e conduta em situações de risco de morte materna / Secretaria de Políticas de Saúde, Área Técnica da Saúde da Mulher.Brasília: Ministério da Saúde, 2000, 2ª edição.