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Epistemologia: 5. Conhecimento Científico 1. Conhecimento e Epistemologia. 2. Problemas fundamentais da teoria do conhecimento,  3. Conhecimento objetivo e subjetivo (neurose e ideologia),  4. Processo de conhecer,  5. Miranda-Sá, LS Jr .
Conhecimento Apropriaç ão pelo sujeito de propriedades do objeto.
Conhecimento Comum: Inculto e Erudito  Conhecimento Superior: Ciência e Filosofia
Apesar de utópico, pode-se acreditar que, ainda no futuro muito, muito distante, desaparecerão os limites entre as ciências e entre essas e a filosofia.
Os cientistas aceitam que as observações e os resultados de ciência devem ser "objetivos". Isto é, que devem ser repetíveis, testáveis e passíveis de confirmação por outros cientistas, até mesmo (e especialmente) os céticos.
1. Todas as ciências nasceram ou nascem da filosofia, diretamente ou por via de uma outra disciplina científica ou de uma série de outras ciências, tendo ao menos a primeira delas sido originada na filosofia; nesta primeira fase, na qual se transforma em ciência, seu objeto é definido, seus fenômenos ou fatos mais signifi-cativos são nominados, delineia-se sua metodologia, ao menos em termos de obser-vação, e se inicia seu patrimônio de explicações, inicialmente limitados, mas tendendo a ser cada vez mais gerais. .
2. No segundo momento, já desfrutando de status científico, experimentam a primeira fase de maturidade, analítico-indutiva-descritiva, que enriquece seu repertório de conceitos, categorias e leis o que lhes permite formular hipóteses experimentais (que serão verificadas quando suas possibilidades tecnológi-cas o permitirem) e delinear seus proce-dimentos metodológicos e instrumentos tecnológicos de experimentação.
3. No terceiro momento, na fase experimental, alcançam um patamar sintético-hipotético-dedutivo-explicativo, no qual acumulam conhecimentos (conceitos, categorias e leis) que representam generalizações tão universais que possam ser transformadas em argumentos lógicos. 4. Voltam à filosofia neste novo patamar de seu desenvolvimento ou se vulgarizam como senso-comum erudito.
Bronowski, Diederich, Whaley e Surratt propuseram alguns pressupostos fundamentais da atividade científica, que denominaram Atitudes Básicas do Cientista .  A seguir:
Pressupostos Científicos ,[object Object],[object Object],[object Object]
2. Determinismo "Causa e efeito" fundamenta a atividade científica desde seu início. Principalmente nas ciências médicas. O mecanismo é simples, toda ação causa reação e efeitos não ocorrem sem causas. Isso não quer dizer que não existam processos alea-tórios ou caóticos. Mas o mesmo agente causador nas mesmas circunstâncias não produz um efeito hoje e outro amanhã.
3. Crença em que todo problema pode ter solução. Grandes problemas foram solucionados no passado, desde o Projeto Manhattam que deu utilidade bélica à energia atômica, até enviar um homem à lua. Outros, como a poluição, guerra, pobreza e ignorância são vistos como tendo causas reais e são, portanto, solucionáveis – pode não ser viável, mas é possível.
4. Parcimônia Preferir a explicação mais simples à mai complexa: quando o complexo sistema geocêntrico com epiciclos e o simples sistema heliocêntrico Copernicano explicam o movimento aparente dos planetas, escolhe-se o mais simples.
5. Manipulação científica. Qualquer idéia, mesmo simples e de acordo com observações aparentes, deve ser confirmada por trabalhos que avaliem a possibilidade de que os efeitos sejam causados por outros fatores.
6. Ceticismo As proposições científicas devem partir de asserções prévias (hipóteses) a serem verifi-cadas para serem consideradas fatos. É comum que o cientista atinja um beco sem saída na pesquisa e deve voltar e determinar se todas as asserções feitas são verdadeiras e como os fatos acontecem. Ou que depois de diversas verificações que apontem para a confirmação de uma tese, encontrem outra que a prove falsa .
7. Precisão Ao contrário do que sucede na libguagem vulgar. A linguagem científica recusa firmemente as proposições vagas e mal-definidas. Um vírus causa uma doença? Quantos vírus são necessários para infectar? Há algum hospedeiro imune ao vírus?  A linguagem científica deve ser tão exata e meticulosa quanto for possível.
8. Respeito por paradigmas. Um paradigma é o entendimento do mundo ou alguma de suas partes. Um modelo de pensamento. Um conceito se "encaixa" nesse entendimento genérico ou não se encaixa? Se não, é "estorvo" e o cientista deve descobrir se o novo conceito é falho ou o paradigma deve ser mudado.
9. Respeito pela força da estrutura teórica. Diederich defende que um cientista não pense que "Isso funciona na teoria mas não na prática". Uma teoria só será confiável se confirmada na prática. A correção da teoria é finalidade do trabalho do cientista; nenhum fato científico é aceito aleatoriamente. (O que bons estudantes de ciência devem aprender!).
10. Disposição para mudar de opinião. Quando Harold Urey, autor de uma teoria sobre a origem da superfície da lua, examinou as rochas lunares obtidas na missão Apolo, logo reconheceu que sua teoria não resistia aos fatos. "Estive errado!", declarou sem tentar defender a opinião que sustentara com entusiasmo por várias décadas.
11. Lealdade à realidade. O cientista é fiel aos fatos que expressam a realidade. O Dr. Urey que exemplificou o item anterior não se converteu a nenhuma idéia nova, apenas aceitou um modelo que sintonizava melhor à reali-dade. Nunca pretenderia manter uma opinião apenas porque estava associada a seu nome.
12. Aversão à superstição e preferência automática por explicação científica. Nenhum cientista pode conhecer toda a prova experimental que baseia os conceitos científicos atuais; assim, deve adotar certos pontos de vista mesmo sem entender suas bases. E rejeitar a superstição, prefere os paradigmas científicos como apreciação pela força do conhecimento baseado na realidade.
13. Sede de conhecimento e "motivação intelectual.” Os cientistas são viciados em resolver quebra-cabeças. A pequena peça do quebra-cabeça que não encaixa é a mais interessante. Entretanto, como Diederich nota, os cientistas preferem viver com a incompletude do que "...preencher as lacunas com explicações inadequadas."
15. Ter consciência das proposições. Diederich descreve como um bom cientista começa definindo termos, fazendo todas as proposições muito claramente, e reduzindo as asserções necessárias ao menor numero possível. Geralmente queremos que os cientistas façam afirmações amplas sobre o complexo. Mas geralmente são bem específicos sobre o que "sabem" ou o que têm certeza. Quando tais condições são satisfeitas, o resultado mais comum é pão, pão e queijo, queijo.
16. Capacidade de separar os conceitos fundamentais dos irrelevantes ou desimportantes.
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Curso de Epistemologia 5/6

  • 1. Epistemologia: 5. Conhecimento Científico 1. Conhecimento e Epistemologia. 2. Problemas fundamentais da teoria do conhecimento, 3. Conhecimento objetivo e subjetivo (neurose e ideologia), 4. Processo de conhecer, 5. Miranda-Sá, LS Jr .
  • 2. Conhecimento Apropriaç ão pelo sujeito de propriedades do objeto.
  • 3. Conhecimento Comum: Inculto e Erudito Conhecimento Superior: Ciência e Filosofia
  • 4. Apesar de utópico, pode-se acreditar que, ainda no futuro muito, muito distante, desaparecerão os limites entre as ciências e entre essas e a filosofia.
  • 5. Os cientistas aceitam que as observações e os resultados de ciência devem ser "objetivos". Isto é, que devem ser repetíveis, testáveis e passíveis de confirmação por outros cientistas, até mesmo (e especialmente) os céticos.
  • 6. 1. Todas as ciências nasceram ou nascem da filosofia, diretamente ou por via de uma outra disciplina científica ou de uma série de outras ciências, tendo ao menos a primeira delas sido originada na filosofia; nesta primeira fase, na qual se transforma em ciência, seu objeto é definido, seus fenômenos ou fatos mais signifi-cativos são nominados, delineia-se sua metodologia, ao menos em termos de obser-vação, e se inicia seu patrimônio de explicações, inicialmente limitados, mas tendendo a ser cada vez mais gerais. .
  • 7. 2. No segundo momento, já desfrutando de status científico, experimentam a primeira fase de maturidade, analítico-indutiva-descritiva, que enriquece seu repertório de conceitos, categorias e leis o que lhes permite formular hipóteses experimentais (que serão verificadas quando suas possibilidades tecnológi-cas o permitirem) e delinear seus proce-dimentos metodológicos e instrumentos tecnológicos de experimentação.
  • 8. 3. No terceiro momento, na fase experimental, alcançam um patamar sintético-hipotético-dedutivo-explicativo, no qual acumulam conhecimentos (conceitos, categorias e leis) que representam generalizações tão universais que possam ser transformadas em argumentos lógicos. 4. Voltam à filosofia neste novo patamar de seu desenvolvimento ou se vulgarizam como senso-comum erudito.
  • 9. Bronowski, Diederich, Whaley e Surratt propuseram alguns pressupostos fundamentais da atividade científica, que denominaram Atitudes Básicas do Cientista . A seguir:
  • 10.
  • 11. 2. Determinismo "Causa e efeito" fundamenta a atividade científica desde seu início. Principalmente nas ciências médicas. O mecanismo é simples, toda ação causa reação e efeitos não ocorrem sem causas. Isso não quer dizer que não existam processos alea-tórios ou caóticos. Mas o mesmo agente causador nas mesmas circunstâncias não produz um efeito hoje e outro amanhã.
  • 12. 3. Crença em que todo problema pode ter solução. Grandes problemas foram solucionados no passado, desde o Projeto Manhattam que deu utilidade bélica à energia atômica, até enviar um homem à lua. Outros, como a poluição, guerra, pobreza e ignorância são vistos como tendo causas reais e são, portanto, solucionáveis – pode não ser viável, mas é possível.
  • 13. 4. Parcimônia Preferir a explicação mais simples à mai complexa: quando o complexo sistema geocêntrico com epiciclos e o simples sistema heliocêntrico Copernicano explicam o movimento aparente dos planetas, escolhe-se o mais simples.
  • 14. 5. Manipulação científica. Qualquer idéia, mesmo simples e de acordo com observações aparentes, deve ser confirmada por trabalhos que avaliem a possibilidade de que os efeitos sejam causados por outros fatores.
  • 15. 6. Ceticismo As proposições científicas devem partir de asserções prévias (hipóteses) a serem verifi-cadas para serem consideradas fatos. É comum que o cientista atinja um beco sem saída na pesquisa e deve voltar e determinar se todas as asserções feitas são verdadeiras e como os fatos acontecem. Ou que depois de diversas verificações que apontem para a confirmação de uma tese, encontrem outra que a prove falsa .
  • 16. 7. Precisão Ao contrário do que sucede na libguagem vulgar. A linguagem científica recusa firmemente as proposições vagas e mal-definidas. Um vírus causa uma doença? Quantos vírus são necessários para infectar? Há algum hospedeiro imune ao vírus? A linguagem científica deve ser tão exata e meticulosa quanto for possível.
  • 17. 8. Respeito por paradigmas. Um paradigma é o entendimento do mundo ou alguma de suas partes. Um modelo de pensamento. Um conceito se "encaixa" nesse entendimento genérico ou não se encaixa? Se não, é "estorvo" e o cientista deve descobrir se o novo conceito é falho ou o paradigma deve ser mudado.
  • 18. 9. Respeito pela força da estrutura teórica. Diederich defende que um cientista não pense que "Isso funciona na teoria mas não na prática". Uma teoria só será confiável se confirmada na prática. A correção da teoria é finalidade do trabalho do cientista; nenhum fato científico é aceito aleatoriamente. (O que bons estudantes de ciência devem aprender!).
  • 19. 10. Disposição para mudar de opinião. Quando Harold Urey, autor de uma teoria sobre a origem da superfície da lua, examinou as rochas lunares obtidas na missão Apolo, logo reconheceu que sua teoria não resistia aos fatos. "Estive errado!", declarou sem tentar defender a opinião que sustentara com entusiasmo por várias décadas.
  • 20. 11. Lealdade à realidade. O cientista é fiel aos fatos que expressam a realidade. O Dr. Urey que exemplificou o item anterior não se converteu a nenhuma idéia nova, apenas aceitou um modelo que sintonizava melhor à reali-dade. Nunca pretenderia manter uma opinião apenas porque estava associada a seu nome.
  • 21. 12. Aversão à superstição e preferência automática por explicação científica. Nenhum cientista pode conhecer toda a prova experimental que baseia os conceitos científicos atuais; assim, deve adotar certos pontos de vista mesmo sem entender suas bases. E rejeitar a superstição, prefere os paradigmas científicos como apreciação pela força do conhecimento baseado na realidade.
  • 22. 13. Sede de conhecimento e "motivação intelectual.” Os cientistas são viciados em resolver quebra-cabeças. A pequena peça do quebra-cabeça que não encaixa é a mais interessante. Entretanto, como Diederich nota, os cientistas preferem viver com a incompletude do que "...preencher as lacunas com explicações inadequadas."
  • 23. 15. Ter consciência das proposições. Diederich descreve como um bom cientista começa definindo termos, fazendo todas as proposições muito claramente, e reduzindo as asserções necessárias ao menor numero possível. Geralmente queremos que os cientistas façam afirmações amplas sobre o complexo. Mas geralmente são bem específicos sobre o que "sabem" ou o que têm certeza. Quando tais condições são satisfeitas, o resultado mais comum é pão, pão e queijo, queijo.
  • 24. 16. Capacidade de separar os conceitos fundamentais dos irrelevantes ou desimportantes.
  • 25. Muito obrigado pela atenção. [email_address]