2. Sífilis é uma doença sexualmente transmissível
(DST) causada pela bactéria Treponema
pallidum.
A sífilis é um mal silencioso e requer cuidados.
Após a infecção inicial, a bactéria pode
permanecer no corpo da pessoa por décadas
para só depois manifestar-se novamente.
3. A sífilis é causada por uma bactéria chamada
Treponema pallidum, que é geralmente transmitida
via contato sexual e que entra no corpo por meio de
pequenos cortes presentes na pele ou por membranas
mucosas.Só é contagiosa nos estágios primário e
secundário e, às vezes, durante o início do período
latente. Raramente, a doença pode ser transmitida
pelo beijo, mas também pode ser congênita, sendo
passada de mãe para filho durante a ou parto.
Uma vez curada, a sífilis não pode reaparecer – a não
ser que a pessoa seja infectada por alguém que esteja
contaminado.
4. Alguns fatores são considerados de risco
para contrair sífilis.
Manter relações sexuais desprotegidas com
uma ou mais pessoas
Estar infectado com o vírus do HIV,
causador da Aids.
5. A sífilis desenvolve-se em diferentes estágios, e os sintomas
variam conforme a doença evolui. No entanto, as fases podem
se sobrepor umas às outras. Os sintomas, portanto, podem
seguir ou não uma ordem determinada. Geralmente, a doença
evolui pelos seguintes estágios: primário, secundário, latente e
terciário.
Sífilis primária
A sífilis primária é o primeiro estágio. Cerca de duas a três
semanas após o contágio, formam-se feridas indolores (cancros)
no local da infecção. Não é possível observar as feridas ou
qualquer sintoma, principalmente se as feridas estiverem situadas
no reto ou no colo do útero. As feridas desaparecem em cerca de
quatro a seis semanas depois, mesmo sem tratamento. A bactéria
torna-se dormente (inativa) no organismo nesse estágio.
6. Sífilis secundária
A sífilis secundária acontece cerca de duas a oito semanas após as
primeiras feridas se formarem. Aproximadamente 33% daqueles
que não trataram a sífilis primária desenvolvem o segundo
estágio. Aqui, o paciente pode apresentar dores musculares,
febre, dor de garganta e dificuldade para deglutir. Esses sintomas
geralmente somem sem tratamento e, mais uma vez, a bactéria
fica inativa no organismo.
Sífilis latente
Esse é o período correspondente ao estágio inativo da sífilis, em
que não há sintomas. Esse estágio pode perdurar por anos sem
que a pessoa sinta nada. A doença pode nunca mais se manifestar
no organismo, mas pode ser que ela se desenvolva para o próximo
estágio, o terciário – e mais grave de todos.
7. Sífilis terciária
Este é o estágio final da sífilis. A infecção se espalha para áreas
como cérebro, sistema nervoso, pele, ossos, articulações, olhos,
artérias, fígado e até para o coração. Aproximadamente 15 a 30%
das pessoas infectadas não tratadas desenvolvem o estágio
terciário da doença.
Sífilis congênita
A sífilis pode, ainda, ser congênita. Nela, a mãe infectada
transmite a doença para o bebê, seja durante a gravidez, por meio
da placenta, seja na hora do parto. A maioria dos bebês que nasce
infectado não apresenta nenhum sintoma da doença. No entanto,
alguns podem apresentar rachaduras nas palmas das mãos e nas
solas dos pés. Mais tarde, a criança pode desenvolver sintomas
mais graves, como surdez e deformidades nos dentes.
9. Procure um especialista se tiver mantido relações sexuais com
algum portador de sífilis. Atenção também para os sintomas:
alguns são idênticos ou muito similares aos sintomas de outras
doenças. Consulte um médico para que ele possa fazer os
exames necessários e acertar no diagnóstico.
Anote todas as suas dúvidas e leve-as ao especialista. Descreva
todos os seus sintomas e procure ser o mais claro possível. Isso
vai ajudá-lo a realizar o diagnóstico. Você pode fazer alguns
questionamentos ao médico, como:
Há alguma outra DST que possa despertar os mesmos sintomas
em mim?
Que exames devo fazer para ter certeza de que trata-se de
sífilis?
Como vou saber se estou curado ou se a doença está em seu
estado latente?
Quais cuidados devo tomar com meu parceiro/parceira?
10. Os sintomas da sífilis costumam ser muito similares a
sintomas de outras doenças, então o médico deve
realizar exames específicos para conseguir fazer o
diagnóstico. Veja alguns exames que o especialista
poderá solicitar:
Exame de sangue: bastante comum, pode identificar
anticorpos no sangue que estão combatendo alguma
infecção. Eles permanecem no sangue por anos,
enquanto a bactéria estiver instalada no organismo,
por isso o exame pode ser feito também para
diagnosticar infecções antigas, cuja transmissão
aconteceu há muito tempo.
11. Cultura de bactérias: o médico pode optar também por
recolher amostras de uma secreção expelida por alguma ferida
presente no corpo, que será analisada em microscópio. Este
tipo de teste só pode ser realizado durante os dois primeiros
estágios da sífilis, cujos sintomas envolvem o surgimento de
feridas. A análise dessas substâncias pode indicar a presença da
bactéria no organismo do paciente.
Punção lombar: se há a suspeita de que o paciente está com
complicações neurológicas causadas pela sífilis, o médico
poderá coletar uma pequena amostra do líquido
cefalorraquidiano. As amostras são enviadas para laboratório e
analisadas.
Se você foi diagnosticado com sífilis, é importante notificar ao
seu parceiro ou parceira para que ele ou ela possa também
realizar os exames necessários para o diagnóstico. Se der
positivo, quanto antes dar início ao tratamento melhor.
12. Quando diagnosticada precocemente, a sífilis não costuma
causar maiores danos à saúde e o paciente costuma ser curado
rapidamente.
O tratamento preferido dos médicos é feito à base de
penicilina, um antibiótico comprovadamente eficaz contra a
bactéria causadora da doença. Uma única injeção de penicilina
já é o bastante para impedir a progressão da doença,
principalmente se ela for aplicada no primeiro ano após a
infecção. Se não, o paciente poderá precisar de mais de uma
injeção.
A penicilina, alias, é o único tratamento recomendado por
especialistas para mulheres grávidas diagnosticadas com sífilis.
Mesmo que o tratamento nesses casos seja bem-sucedido, o
bebe também deverá ser tratado com antibióticos depois de
nascer.
13. Durante o primeiro dia de tratamento, o paciente poderá sentir
aquilo que os médicos chamam de reação de Jarisch-Herxheimer, que
inclui uma série de sintomas, como febre, calafrios, náuseas, dores
nas articulações e dor de cabeça. A boa notícia é que esses sintomas
não costumam demorar mais do que um dia.
Durante o tratamento, o paciente deverá fazer visitas regulares ao
médico para garantir que está tudo bem.
É necessária a realização de exames de sangue de acompanhamento
após três, seis, 12 e 24 meses para garantir que não há mais infecção.
O médico poderá solicitar, também, que o paciente faça um exame
específico para HIV, para garantir que o paciente não desenvolverá
complicações mais graves por causa do vírus da Aids. A atividade
sexual deve ser evitada até que o segundo exame mostre que a
infecção foi curada. A sífilis é extremamente contagiosa por meio do
contato sexual nos estágios primário e secundário.
14. Sem tratamento, a sífilis pode evoluir, se espalhar pelo
corpo e causar complicações mais graves para os
pacientes infectados. Além disso, pode aumentar o risco
de infecção por HIV e, em mulheres, pode causar
complicações na gravidez.
É importante ressaltar que o tratamento pode impedir
problemas futuros, mas não pode reverter danos causados
anteriormente. Por isso, o tratamento precoce é essencial.
Veja as complicações que podem ser causadas por sífilis
não tratada:
Surgimento de inchaços na pele, ossos, fígado e outros
órgãos no último estágio da doença. Com tratamento,
esses inchaços costumam desaparecer, mas se não
tratados eles podem evoluir para tumores.
15. Problemas neurológicos também podem aparecer, como AVC,
meningite, surdez, problemas de visão e demência.
Aneurisma e inflamação da aorta e de outras artérias e vasos
sanguíneos, danos às válvulas do coração e outros problemas
cardiovasculares também são algumas das complicações
possíveis.
As chances de contrair o vírus do HIV aumentam
significativamente em pessoas com sífilis, pois as feridas
presentes na pele – características dos dois primeiros estágios
da doença – costumam sangrar facilmente, facilitando a
entrada do vírus da Aids no organismo durante uma relação
sexual.
Na gravidez, a mulher infectada pode passar a doença para o
feto. Sífilis congênita pode elevar os riscos de aborto e os de
morte do bebê durante a gestação ou após os primeiros dias
de vida.
16. O único modo 100% seguro para evitar a contaminação com
sífilis é não ter nenhum tipo de contato sexual. Ter relações
sexuais com pessoas distintas aumenta o risco de contrair a
doença, mas o mais importante é sempre fazer uso do
preservativo. A camisinha é medida preventiva não só para
sífilis, mas também para todas as outras doenças sexualmente
transmissíveis (DST’s). Você pode contrair a doença tendo
contato sexual com uma só pessoa, como também pode
contraí-la após entrar em contato sexual com várias. Tudo vai
depender mesmo do uso ou não de preservativo.
17. Ministério da Saúde
Departamento de DST, Aids e HepatitesVirais
Sociedade Brasileira de Infectologia
Fleury - Medicina e Saúde
Hospital Infantil Sabará
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/sifilis
18. Gabriel Henrique Nº 12
Beatriz Neves Nº 03
Luis Henrique Nº 31
Bruna Kelly Nº 45
Erick Silva Nº 08
Vitor Acioli Nº 43
1ºF
Prof.ª MariaTereza