3. JI
e
creche:
importância
das
ro6nas
As
creches
são
as
primeiras
ins6tuições
onde
são
colocados
os
bebés
com
idades
compreendidas
entre
os
4
meses
e
os
3
anos.
Têm
como
interações
interven6vas
os
cuidados
e
desenvolvimento
global
e
as
primeiras
aprendizagens
e
nestas
não
há
uma
preparação
para
futuras
escolas.
As
creches
têm
como
objec6vo
respeitar
o
ritmo,
a
individualidade
e
as
necessidades
de
cada
criança
e
promover
um
ambiente
acolhedor,
estável,
de
carinho
e
compreensão.
Sempre
que
uma
criança
chega
à
sala
da
creche
os
Educadores
ou
a
restante
equipa
devem
dar
as
boas
vindas,
tranquilizar
a
criança
aproximando-‐se
aos
poucos
e
tranquilizar
os
pais
acerca
da
separação
e
do
reencontro.
4. JI
e
creche:
importância
das
ro6nas
A
adaptação
da
criança
no
jardim-‐de-‐infância
deve
ser
feita
de
forma
gradual,
a
criança
deve
ser
familiarizada
com
o
ambiente
e
devem
sempre
ser
seguidos
os
indícios
da
criança
para
que
tudo
corra
bem.
A
equipa
educa6va
deve
adoptar
estratégias
para
que
tudo
corra
da
melhor
forma.
Esta
deverá
ter
uma
comunicação
aberta,
reservando
algum
tempo
do
dia
para
estarem
juntos
a
pensar
sobre
aquilo
que
estão
a
observar
nas
crianças,
no
modo
como
as
devem
apoiar
e
como
resolver
os
problemas
que
vão
surgindo.
5. JI
e
creche:
importância
das
ro6nas
Na
educação
Pré-‐Escolar
ro3na
diária
tem
uma
grande
importância.
No
entanto,
é
ainda
maior
para
as
crianças
da
creche
(até
aos
3
anos)
pois
exerce
um
importante
papel
de
segurança
e
conforto.
A
criança,
ao
integrar-‐se
da
ro6na,
sente-‐se
mais
dona
do
seu
tempo
e
segura
porque
consegue
prever
acontecimentos
e
vivenciar
cada
momento.
A
ro6na
desempenha
um
papel
facilitador
na
captação
do
tempo
e
processos
temporais.
A
criança
aprende
a
existência
de
fases,
do
nome
dessas
fases
e
do
encadeamento
sequencial.
Contudo,
a
ro6na
funciona
também
como
um
suporte
para
o
educador,
pois
permite-‐lhe
gerir
melhor
o
seu
tempo
e
planificar
o
dia.
A
ro6na
deverá
ser
flexível
na
medida
em
que,
com
crianças
pequenas
seria
impensável
supor
processos
rígidos.
A
ro6na
diária
oferece
às
crianças
uma
estrutura
de
acontecimentos
do
dia.
Esta
deve
ser
consistente,
permi6ndo
que
as
crianças
antecipem
os
acontecimentos
que
se
vão
seguir,
sendo
uma
estrutura
de
segurança
para
elas.
A
ro6na
apoia
a
inicia6va
da
criança
e
promove
a
sua
autonomia.
6. JI
e
creche:
importância
das
ro6nas
Devemos
começar
a
estabelecer
ro6nas
diárias
que
permitam
fomentar
a
segurança,
estabilidade
emocional,
assim
como
o
desenvolvimento
global.
Promover
o
bem-‐estar
e
a
segurança
sica
de
cada
criança.
É
na
creche
que
as
crianças
têm
mais
rigor
com
as
ro6nas,
pois
é
aqui
que
as
ro6nas
são
aperfeiçoadas,
como
a
higiene,
a
alimentação,
o
sono,
etc.
É
aqui
que
também
são
iniciadas
as
a6vidades,
ou
seja,
estas
referem-‐
se
aos
tempos
a6vos,
aos
tempos
de
a6vidade
intencional;
ga6nhar,
andar,
cantar,
ouvir
música,
ouvir
histórias,
pintar,
etc.
7. JI
e
creche:
importância
das
ro6nas
"A
sucessão
de
cada
dia
ou
sessão
tem
um
determinado
ritmo
exis6ndo,
desde
modo,
uma
ro6na
que
é
educa6va
porque
é
intencionalmente
planeada
pelo
educador
e
porque
é
conhecida
pelas
crianças
que
sabem
o
que
podem
fazer
nos
vários
momentos
e
prever
a
sua
sucessão,
tendo
a
liberdade
de
propôr
modificações.
Nem
todos
os
dias
são
iguais,
as
propostas
do
educador
ou
das
crianças
podem
modificar
o
quo6diano
habitual."
Orientações
Curriculares
para
a
Educação
Pré-‐Escolar,
pp.
40
8. JI
e
creche:
importância
das
ro6nas
Também
no
jardim-‐de-‐infância
existem
a6vidades
e
ro6nas.
A
sucessão
de
cada
dia
tem
um
determinado
ritmo
exis6ndo,
desta
forma,
uma
ro6na
que
é
educa6va
porque
é
intencional,
planeada
pela
equipa
educa6va
e
é
conhecida
pelas
crianças.
Elas
sabem
o
que
podem
fazer
nos
vários
momentos
e
prever
a
sua
sucessão,
devendo
ter
liberdade
de
propor
alterações.
A
repe6ção
diária
dá-‐lhes
pontos
de
referência
estáveis.
O
facto
de
as
crianças
anteciparem
e
preverem
o
que
acontecerá
depois
faz
com
que
se
sintam
cada
vez
mais
seguras
e
tranquilas
na
escola.
9. JI
e
creche:
importância
das
ro6nas
Para
as
crianças:
as
ro6nas
são
a
sequência
de
acontecimentos
que
elas
podem
seguir
e
compreender.
Para
os
adultos:
as
ro6nas
permitem
a
organização
do
seu
tempo
com
as
crianças,
de
modo
a
oferecer-‐lhes
experiências
de
aprendizagem
a6va
e
mo6vadora.
Quando
a
ro6na
é
consistente,
permite
à
criança
aceder
a
tempo
suficiente
para
perseguir
os
seus
interesses,
fazer
escolhas
e
tomar
decisões,
e
resolver
problemas
à
dimensão
da
criança
no
contexto
dos
acontecimentos
que
vão
surgindo.
As
crianças
sabem
o
que
podem
fazer
nos
vários
momentos
e
prever
a
sua
sucessão,
tendo
a
liberdade
de
propor
modificações
IMPORTATE:
uma
ro6na
só
será
verdadeiramente
educacional
se
as
a6vidades
específicas
de
cada
tempo
forem
proporcionadoras
de
aprendizagens
significa6vas
para
cada
criança
que
frequenta
aquele
estabelecimento
de
ensino.
10. JI
e
creche:
importância
das
ro6nas
A
organização
do
tempo
no
Jardim
de
Infância
deverá
ser
feita
em
colaboração
com
as
crianças
para
que
tenha
sen6do
para
elas;
Deverá
respeitar
sempre
os
seus
ritmos
biológicos
e
as
a6vidades
a
eles
associados,
como
a
hora
da
alimentação,
a
higiene,
o
descanso,
entre
outros,
os
horários
de
entrada
e
saída
e
as
a6vidades
programadas;
A
organização
da
ro6na
deverá
ter
em
conta
as
diferentes
necessidades
da
criança.
11. JI
e
creche:
importância
das
ro6nas
As
necessidades
das
crianças
podem
ser
agrupadas
em
três
grupos:
o Necessidades
biológicas;
o Necessidades
psicológicas;
o Necessidades
sociais.
As
necessidades
biológicas
dizem
respeito
aos
momentos
de
repouso,
higiene,
alimentação,
e
as
necessidades
psicológicas
referem-‐se
às
diferenças
individuais
como
o
tempo
e
o
ritmo
de
cada
um.
As
necessidades
sociais
permitem
respeitar
a
cultura
e
o
es6lo
de
vida
de
cada
criança.
13. O
Espaço
na
Creche
e
JI
A
organização
do
espaço
sico
deve
ser
pensada
tendo
como
princípio
oferecer
um
lugar
acolhedor
e
prazeroso
para
a
criança,
isto
é,
um
lugar
onde
as
crianças
possam
brincar,
criar
e
recriar
suas
brincadeiras
sen6ndo-‐se
assim
es6muladas
e
independentes.
O
espaço
criado
para
a
criança
deverá
estar
organizado
de
acordo
com
a
faixa
etária
da
criança,
isto
é,
propondo
desafios
cogni6vos
e
motores
que
a
farão
avançar
no
desenvolvimento
de
suas
potencialidades.
O
espaço
deve
estar
povoado
de
objetos
que
retratem
a
cultura
e
o
meio
social
em
que
a
criança
está
inserida.
14. Podem-‐se
cons6tuir
diferentes
ambientes
num
só
espaço.
Os
ambientes
devem
ser
planeados
de
forma
a
sa6sfazer
as
necessidades
da
criança,
isto
é,
tudo
deverá
estar
acessível
à
criança,
desde
objetos
pessoais
como
também
os
brinquedos,
pois
só
assim
o
desenvolvimento
ocorrerá
de
forma
a
possibilitar
sua
autonomia,
bem
como
sua
socialização
dentro
das
suas
singularidades.
O
Espaço
na
Creche
e
JI
15. Os
espaços
devem
ser
organizados
de
forma
a
desafiar
a
criança
nos
campos
cogni6vo,
social
e
motor.
A
criança
deve
andar,
subir,
descer
e
saltar,
através
de
várias
tenta6vas,
assim
a
criança
estará
a
aprender
a
controlar
o
próprio
corpo.
O
Ambiente
deve
es6mular
os
sen6dos
das
crianças,
que
permitam
que
recebam
es6mulação
do
ambiente
externo,
como
cheiro
de
flores,
de
alimentos
a
ser
preparados,
que
sintam
o
vento,
o
calor
do
sol,
o
ruído
da
chuva.
O
Espaço
na
Creche
e
JI
Devem
igualmente
experimentar
diferentes
texturas:
liso,
áspero,
duro,
macio,
quente,
frio.
16. No
JI
as
salas
são,
geralmente,
organizadas
de
forma
a
permi6r
às
crianças
a
escolha
de
diferentes
6pos
de
a6vidades.
Durante
o
dia
existem
momentos
de
trabalho
em
grande
grupo,
dinamizados
pela
educadora
e
momentos
de
trabalho
individual
ou
em
pequenos
grupos,
em
que
é
possível
o
desenvolvimento
simultâneo
de
diferentes
a6vidades.
O
Espaço
na
Creche
e
JI
17. Como
influi
o
espaço
no
processo
de
ensino
e
aprendizagem?
Zabalza
(1987)
refere-‐se
ao
espaço
como
uma
estrutura
de
oportunidades
e
contexto
de
aprendizagem
e
de
significados.
Quando
refle6mos
sobre
a
organização
do
espaço
da
sala
de
a6vidades
devemos
considerar
aquilo
que
maioritariamente
existe
e
que
mo6va
o
funcionamento
das
a6vidades
e
do
trabalho
na
nossa
sala:
o
mobiliário
e
os
materiais
didá3cos.
O
Espaço
na
Creche
e
JI
Um
espaço
dividido
em
diversas
áreas
ou
em
espaço
aberto
com
mobiliário
variado,
com
uma
estrutura
definida,
irá
proporcionar
às
crianças
não
apenas
diferentes
dinâmicas
de
trabalho
como
também
uma
diferente
relação
adulto/criança.
Os
materiais
didá3cos
cons6tuem
outro
indicador
válido
do
6po
de
a6vidades
que
as
crianças
realizam
e
da
forma
como
a
creche/JI
enfrenta
as
necessidades
das
crianças
pequenas.
18. O
espaço
deverá
ter
uma
organização
dos
materiais
apta
para
as
crianças,
ou
seja,
devem
estar
ao
seu
alcance,
a
sua
organização
deve
apresentar
uma
estrutura
lógica,
e
devem
estar
rotulados
e
devidamente
e6quetados.
Todos
estes
fatores
contribuem
para
sugerir
e
es6mular
diferentes
6pos
de
a6vidade,
tendo
em
conta
que
os
materiais
são
provocadores
da
a6vidade
infan6l
e,
portanto,
a
leitura
do
6po
de
materiais
que
há
dentro
da
sala
de
aula
oferece
uma
boa
ideia
do
6po
de
trabalho
que
é
realizado
na
mesma.
O
espaço
é
fundamental
no
processo
de
ensino
e
aprendizagem.
Uma
adequada
organização
do
ambiente,
incluindo
espaços,
recursos
materiais
e
distribuição
do
tempo
será
fundamental
para
a
consecução
das
intenções
educa6vas.
A
creche
ou
JI
deve
oferecer
uma
gama
variada
e
es6mulante
de
objetos,
jogos
e
materiais
que
proporcionem
múl6plas
oportunidades
de
manipulação
e
novas
aquisições.
O
ambiente
deve
ser
es6mulante,
limpo
e
ordenado,
proporcionar
segurança
e
aprendizagem.
O
Espaço
na
Creche
e
JI
19. Organização
das
salas
–
creche
e
JI
As
salas
podem
estar
organizadas
em
áreas.
Isto
permite
às
crianças
realizarem
as
a6vidades
que
lhe
interessam
com
uma
certa
prioridade.
Na
etapa
dos
0
aos
3
as
necessidades
e
a
a6vidade
das
crianças
determina
a
escolha
dos
espaços,
que
podem
ter
tantas
áreas
como
a
etapa
dos
3
aos
6.
As
áreas
podem
ser
móveis
ou
fixas.
Área
de
acolhimento
Área
da
natureza
Área
da
drama6zação
Área
da
informá6ca
Área
dos
jogos
Área
da
biblioteca
Área
das
construções…
O
Espaço
na
Creche
e
JI
20. As
áreas
ou
os
espaços
criados
na
sala
do
Jardim
de
Infância
não
são
estanques.
Pode-‐se
e
deve-‐se
criar
novas
áreas
indo
ao
encontro
do
interesse
do
grupo
de
crianças,
mediante
os
projectos
que
se
es6verem
a
desenvolver.
As
mudanças
são
feitas
com
o
grupo.
Desta
forma
familiarizam-‐se
com
o
espaço
e
par6cipam
no
processo
de
organização.
Área
do
Acolhimento
É
um
local
de
reunião,
onde
todos
se
sentam
em
roda
para
par6lhar
vivências,
contar
histórias,
cantar,
realizar
alguns
jogos,
sendo
este
também
o
local
onde
podemos
programar
todo
o
trabalho
que
pretendemos
realizar
ao
longo
do
dia,
planifica-‐se
com
o
grupo,
preenchem-‐se
os
quadros
de
gestão
do
grupo,
fazem-‐se
avaliações
através
de
registos
gráficos
e
outros....
Pode
não
ser
um
espaço
exclusivo
do
acolhimento,
visto
ser
também
um
espaço
que
as
crianças
u6lizam
nas
a6vidades
de
trabalho
autónomo.
O
Espaço
na
Creche
e
JI
21. Área
do
Jogo
Simbólico
Esta
área
inclui
a
“casinha
das
bonecas”,
a
“arca
das
trapalhadas"
e
os
fantoches.
As
crianças
podem
fazer
drama6zações,
fantoches,
teatro
se
sombras,
histórias,
brincadeiras
de
imitação
dos
modelos
familiares…
Área
dos
jogos
e
construções
Nesta
área
a
criança
experimenta
construções
a
três
dimensões;
Faz
ac6vidades
de
iniciação
à
matemá6ca
que
implicam
comparações
e
seriações,
sequências,
alternâncias,
tamanhos,
peso,
forma,
cor;
Experimenta
materiais
que
promovem
noções
de
lateralidade;
Faz
ac6vidades
de
experimentação
de
noções
espaciais
como:
puzzles,
construções,
pistas
de
carros,
etc.
O
Espaço
na
Creche
e
JI
22. Área
da
Biblioteca
Nesta
área
a
criança
manuseia
livros,
inventa
histórias,
“lê”
histórias,
conta
histórias,
manuseia
ficheiros
de
imagens,
enciclopédias,
revistas,
fotografias...
Podemos
dispor
de
livros,
revistas,
enciclopédias,
receitas…
Área
da
Expressão
Plás3ca
Nesta
área
a
criança
experimenta
vários
materiais
e
suportes,
realiza
artefactos
com
materiais
reu6lizáveis,
realiza
colagens,
pinturas,
desenhos
com
variadas
técnicas,
manuseia
tesouras,
plas6cina,
colas,
experimenta
e
treina
noções
de
espaço
rela6vos
ao
suporte
que
nele
se
inscreve.
O
Espaço
na
Creche
e
JI
23. Área
da
escrita
Nesta
área
a
criança
tem
contacto
com
o
código
escrito
de
uma
forma
informal.
Brinca
com
letras,
copia-‐as,
faz
tenta6vas
de
escrita,
imita
a
escrita
e
a
leitura,
familiariza-‐se
com
o
código
escrito,
percebe
que
há
uma
forma
de
comunicar
diferente
da
linguagem
oral,
percebe
as
funções
da
escrita.
Não
se
trata
de
uma
introdução
formal
e
“clássica”
à
leitura
e
escrita,
mas
de
facilitar
a
emergência
da
linguagem
escrita.
Área
da
matemá3ca
Esta
área
está
interligada
especialmente
com
a
área
dos
jogos
onde
a
criança,
podendo
ser
criada
separada
em
função
dos
interesses
do
grupo.
O
Espaço
na
Creche
e
JI
24. Área
das
tecnologias
Nesta
área
a
criança
usa
o
computador
para
jogar
jogos
didá6cos
com
diversos
temas
para
o
seu
desenvolvimento.
O
código
informá6co
pode
ser
u6lizado
em
expressão
plás6ca
e
expressão
musical,
na
abordagem
ao
código
escrito
e
na
matemá6ca,
entre
outras
áreas.
Recreio
exterior
Nesta
área
a
criança
brinca
livremente;
Faz
ac6vidades
de
motricidade;
Faz
exploração
do
espaço;
Interage
com
outros.
O
Espaço
na
Creche
e
JI
25. O
Espaço
ainda
deve
reunir
as
seguintes
condições:
Capacidade
de
ampliação:
o
espaço
deve
poder
ser
expansível
e
flexível
quanto
à
sua
extensão;
Conver:vel:
as
constantes
renovações
pedagógicas,
didá6cas,
as
possíveis
modificações
fazem
com
que
o
espaço
escolar
deva
se
repensado
como
facilmente
modificável,
pouco
dispendioso,
para
que
possa
adaptar-‐se
à
variedade
de
situações
que
cada
curso
escolar
necessita;
Polivalente:
O
espaço
tem
de
permi6r
a
diversidade
de
funções
que
as
exigências
do
trabalho
quo6diano
necessitem;
Variado:
o
espaço
deve
ter
alcançar
todos
as
facetas
que
integram
a
personalidade
do
aluno;
Interrelacionado:
é
ideal
que
a
comunicação
interna
se
produza
entre
os
variados
setores
e
secções
para
uma
maior
complementaridade
entre
eles.
O
Espaço
na
Creche
e
JI
26. A
planificação
do
espaço,
desenho
e
organização
deste
exerce
uma
grande
influência
nos
movimentos,
condutas
e
aprendizagem
das
crianças.
Deste
modo
pode-‐se
considerar
que
o
espaço
sico
cons6tui
um
fator
de
aprendizagem.
No
momento
de
estabelecer
a
planificação
e
desenho
do
espaço
escolar
é
necessário
responder
às
necessidades
das
crianças
que
vão
usufruir
dele,
e
também
há
que
ter
em
conta
as
necessidades
dos
adultos
que
o
vão
u6lizar.
O
Espaço
na
Creche
e
JI
27. Necessidades
das
crianças:
• Necessidades
afe*vas;
• Necessidade
de
autonomia;
• Necessidade
de
movimento;
• Necessidade
de
socialização;
• Necessidades
fisiológicas
• Necessidade
de
descoberta,
exploração,
conhecimento.
O
Espaço
na
Creche
e
JI
29. A
planificação
e
organização
da
sala
está
dividida
em
diferentes
pontos:
Decoração
das
paredes;
Organização
das
mesas;
Diversos
3pos
de
a3vidades
e
diversos
grupos:
Na
sala
podemos
realizar
diversas
a6vidades
e
para
isso
podemos
agrupar
as
crianças
de
diversas
maneiras:
-‐ A6vidades
de
pequeno
grupo
(elaboração
de
murais,
fantoches…);
-‐ A6vidades
de
grande
grupo
(excursões,
jogos,
drama6zações…);
-‐ A6vidades
conjuntas
(com
outra
turma
,
com
o
resto
da
escola…).
O
Espaço
na
Creche
e
JI
30. O
Espaço
na
Creche
e
JI:
espeço
exterior
Espaço
exterior:
• Amplo;
• Acesso
direto
das
salas
e
com
uma
zona
de
transição
o
semicoberta
para
resguardar
do
calor
e
da
chuva;
• Devemos
encontrar
um
equilíbrio
entre
espaços
demasiado
estruturados
e
espaços
sem
estrutura;
• Espaços
mais
ín6mos
onde
a
criança
possa
estar
mais
tranquila
e
mais
segura;
• Espaços
que
estejam
ao
sol
e
outros
à
sombra;
• Ter
objetos
simbólico-‐afe6vos:
castelos,
pontes,
animais;
• Equipamento
de
materiais
naturais
para
o
jogo
sensorial
e
manipula6vo:
areia,
água,
terra;
• Solo
variado;
areia,
terra,
cimento,
para
provocar
nas
crianças
reações
diferentes;
• Alguns
relevos
no
terreno
também
dão
possibilidades
de
realização
de
outros
jogos;
• Deve-‐se
dar
preferência
a
objetos
e
materiais
que
coloquem
as
crianças
em
situações
“abertas”.
Equipamentos
que
não
estejam
totalmente
acabados
nem
totalmente
definidos
porque
dão
maiores
oportunidades
de
criação
e
imaginação.
31. O
Espaço
na
Creche
e
JI:
espeço
exterior
Os
adultos
não
devem
ser
meros
vigilantes,
podem
par6cipar
nas
brincadeiras,
dinamizando
jogos.
32. Existem
outros
fatores
(internos
e
externos)
que
podem
influenciar
a
aprendizagem:
Estado
mental
que
expressa
a
sa6sfação
com
o
ambiente
térmico
que
nos
circunda.
Estado
mental
que
expressa
a
sa6sfação
com
o
ambiente
térmico
que
nos
circunda.
A
não
sa6sfação
pode
ser
causada
pela
sensação
de
desconforto
pelo
calor
ou
pelo
frio,
quando
o
balanço
térmico
não
é
estável,
ou
seja,
quando
há
diferenças
entre
o
calor
produzido
pelo
corpo
e
o
calor
perdido
para
o
ambiente.
Conforto
térmico
Iluminação
natural
(proporcionada
pelas
aberturas
e
vãos
de
janelas,
aliadas
à
orientação
da
edificação)
e
a
iluminação
ar6ficial
(solucionar
as
demandas
nos
locais
onde
a
iluminação
natural
é
insuficiente).
Conforto
visual
Outros
fatores
que
influenciam
a
aprendizagem
33. Conforto
ambiental
Sensações
de
calor
ou
frio,
silêncio
ou
barulho,
ar
puro
ou
ar
poluído,
muito
agradável
visualmente
ou
muito
feio,
muito
claro
ou
muito
escuro
etc…
Pode-‐se
dizer
que,
além
de
estarem
interferindo
no
processo
educa6vo
de
forma
direta,
estarão
também
a
transmi6r
às
crianças
uma
série
de
impressões
perce6vas.
Conforto
acús3co:
Ruídos
internos
e
externos
(localização
da
escola,
orientação
do
edicio,
materiais
de
acabamento
do
edicio,
ruídos
industriais,
trânsito,
a6vidades
públicas,
sirenes,
obras,
a6vidades
recrea6vas
com
aglomerações
humanas).
Outros
fatores
que
influenciam
a
aprendizagem