Este cuento relata los eventos que ocurren durante el velorio de Damastor Dagobé, el hermano mayor de tres hombres temidos en la aldea. Aunque Damastor fue asesinado por Liojorge en defensa propia, sus hermanos organizan el velorio de forma tranquila. Sin embargo, se insinúa que planean vengarse de Liojorge después del entierro. De forma sorprendente, Liojorge se ofrece a ayudar a cargar el ataúd, lo que genera gran intriga sobre lo que sucederá.
A Bruxinha que Voava Numa Escova de Dentesjuliarochaa
Uma bruxinha ficou triste quando sua vassoura quebrou e não podia mais voar. Uma princesa deu a ela uma escova de dentes mágica para voar em troca de limpar seu Castelo dos Dentes. Quando a bruxinha adoeceu, pediu ajuda a outros, mas só frutas e legumes concordaram em ajudar a limpar os dentes.
A dieta do pai natal história e imagensJani Miranda
A dieta do Pai Natal é composta principalmente de biscoitos e leite. Ele come muito durante o ano para manter sua energia alta para entregar presentes em uma noite.
O documento descreve a escritora portuguesa Maria Luísa Bliebernicht Ducla Soares de Sottomayor Cardia, incluindo sua formação, carreira e obras publicadas. Ela é considerada uma das mais relevantes autoras de literatura infantil em Portugal, com mais de 100 livros e prêmios recebidos por seu trabalho.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, tela maior e bateria de longa duração por um preço acessível. O dispositivo tem como objetivo atrair mais consumidores em mercados emergentes com suas especificações equilibradas e preço baixo. Analistas esperam que as melhorias e o preço baixo impulsionem as vendas do novo aparelho.
A empresa anunciou um novo produto que combina hardware e software para fornecer uma solução completa para clientes. O produto oferece recursos avançados de inteligência artificial e aprendizado de máquina para ajudar os usuários a automatizar tarefas complexas. Analistas acreditam que o produto pode ser um sucesso comercial se for fácil de usar e entregar resultados precisos como prometido.
O documento é uma coleção de poemas e canções sobre o outono e as castanhas. As músicas celebram as colheitas, frutos e tradições do outono como a apanha das castanhas, o São Martinho e as fogueiras. As letras descrevem a chegada da estação, as cores das folhas que caem e as delícias da época como as uvas, maçãs e castanhas assadas.
O gato Glutão gostava muito de comer e seus donos queriam se livrar dele. Ele comeu um porco, um limpa-chaminés, noivos e convidados de casamento e a lua, afirmando estar apto a comer mais. Quando tentou comer o sol, sua barriga explodiu por estar muito cheia.
A Bruxinha que Voava Numa Escova de Dentesjuliarochaa
Uma bruxinha ficou triste quando sua vassoura quebrou e não podia mais voar. Uma princesa deu a ela uma escova de dentes mágica para voar em troca de limpar seu Castelo dos Dentes. Quando a bruxinha adoeceu, pediu ajuda a outros, mas só frutas e legumes concordaram em ajudar a limpar os dentes.
A dieta do pai natal história e imagensJani Miranda
A dieta do Pai Natal é composta principalmente de biscoitos e leite. Ele come muito durante o ano para manter sua energia alta para entregar presentes em uma noite.
O documento descreve a escritora portuguesa Maria Luísa Bliebernicht Ducla Soares de Sottomayor Cardia, incluindo sua formação, carreira e obras publicadas. Ela é considerada uma das mais relevantes autoras de literatura infantil em Portugal, com mais de 100 livros e prêmios recebidos por seu trabalho.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, tela maior e bateria de longa duração por um preço acessível. O dispositivo tem como objetivo atrair mais consumidores em mercados emergentes com suas especificações equilibradas e preço baixo. Analistas esperam que as melhorias e o preço baixo impulsionem as vendas do novo aparelho.
A empresa anunciou um novo produto que combina hardware e software para fornecer uma solução completa para clientes. O produto oferece recursos avançados de inteligência artificial e aprendizado de máquina para ajudar os usuários a automatizar tarefas complexas. Analistas acreditam que o produto pode ser um sucesso comercial se for fácil de usar e entregar resultados precisos como prometido.
O documento é uma coleção de poemas e canções sobre o outono e as castanhas. As músicas celebram as colheitas, frutos e tradições do outono como a apanha das castanhas, o São Martinho e as fogueiras. As letras descrevem a chegada da estação, as cores das folhas que caem e as delícias da época como as uvas, maçãs e castanhas assadas.
O gato Glutão gostava muito de comer e seus donos queriam se livrar dele. Ele comeu um porco, um limpa-chaminés, noivos e convidados de casamento e a lua, afirmando estar apto a comer mais. Quando tentou comer o sol, sua barriga explodiu por estar muito cheia.
Uma dieta saudável é importante para o bem-estar geral. Ela deve incluir vegetais, frutas, grãos integrais, proteínas magras e beber muita água. Evite alimentos processados e açúcares adicionados para manter uma alimentação equilibrada.
O documento é uma coleção de poemas sobre temas relacionados ao mar, como regressar à cidade após férias na praia, pescadores, sereias e a beleza e importância da água do mar. Muitos poemas descrevem cenas de praia e o mar com nostalgia e saudade.
Luísa Ducla Soares é uma escritora portuguesa especializada em literatura infantil. Nasceu em 1939 em Lisboa e licenciou-se em Filologia Germânica. Trabalhou como tradutora, jornalista e diretora cultural antes de se dedicar à literatura infantil, recebendo vários prêmios por sua obra.
Conto torrado teatro_vem-ai-ze-das-moscas_historias-tradicionaisMaria Ferreira
Um homem queixava-se de ouvir zumbidos constantes na cabeça. Após consultar vários especialistas - médico, advogado, veterinário e juiz -, nenhum lhe conseguiu dar uma solução até que, por fim, o juiz deu-lhe permissão para matar todas as moscas que visse, o que acabou por resolver o problema do homem depois de ele dar uma paulada numa mosca que pousou na cabeça do próprio juiz.
1) Maria Castanha vivia com o seu avô na floresta e apanhavam castanhas para vender.
2) Um dia, Maria atravessou o rio e encontrou os duendes que gostavam de brincar com ela.
3) Quando tentou ir embora, os duendes pediram-lhe para voltar aos domingos para limpar a cabana, senão o velho Krock roubaria as suas castanhas.
El documento explica el uso del Pretérito Indefinido en español. Se usa para acciones puntuales en el pasado y para narrar una serie de acciones pasadas. Explica las formas regulares e irregulares del Pretérito Indefinido y algunas variaciones ortográficas. También cubre los cambios de raíz en la tercera persona del singular y plural de algunos verbos de la tercera conjugación.
Uma galinha ruiva queria fazer um bolo de milho para ela e seus pintainhos, mas precisava de ajuda para colher o milho. Seus amigos - o gato, o cachorro, o porco e a vaca - se recusaram a ajudar, dando desculpas. A galinha fez tudo sozinha e quando o bolo ficou pronto, o cheiro atraiu seus amigos, mas ela não os convidou para comer, dando o bolo apenas para ela e seus pintainhos.
Luísa Ducla Soares é uma escritora portuguesa nascida em 1939. Publicou diversos livros infantis e juvenis desde 1970 e recebeu vários prêmios literários. Trabalhou na Biblioteca Nacional de Portugal onde organizou exposições e desenvolveu projetos de incentivo à leitura. Sua obra foi traduzida para várias línguas.
O Pai Natal estava triste por não receber cartas das crianças. A Mãe Natal explica que ele engordou e já não cabia mais na chaminé, forçando a família a mudar de casa. No entanto, o Pai Natal esqueceu-se de informar as crianças sobre a nova morada, razão pela qual não recebia cartas. Ele corre para a televisão para divulgar o endereço novo e as cartas começam a chegar novamente.
Este documento proporciona las conjugaciones del verbo "venir" en español en presente simple, presente progresivo, pretérito (pasado simple) y futuro para cada persona. Lista las formas del verbo para cada persona singular y plural en los tiempos verbales presente, pasado y futuro.
Este documento conta a história do Palhacinho Dionísio, que vivia triste apesar de fazer todos à sua volta felizes com as suas piadas e brincadeiras no circo. Uma noite, depois de mais um espectáculo, a mãe de Dionísio, que o tinha deixado no circo quando era pequeno, reconhece-o e eles se reencontram. Dionísio convida a mãe a ficar no circo com ele, encontrando finalmente a felicidade que procurava.
O documento é um livro infantil chamado "As abelhas e as formigas" que conta a história de duas formigas amigas, Edi e Zeni. O livro descreve como as formigas interagem com as abelhas no bosque e passam por diversas aventuras, incluindo um encontro com um tamanduá-bandeira. No final, Edi e Zeni se tornam heroínas ao se voluntariarem para explorar um novo roseiral.
A velhinha e os animais amigos do ambientePaulaGil6
A velhinha ensina os animais da floresta a colocar o lixo nos ecopontos corretos para proteger o meio ambiente. Ela viaja para o casamento da neta e encontra vários animais com lixo, explicando onde devem colocá-lo. No final, ela volta para casa sã e salva dentro de uma cabacinha.
A menina que detestava livros manjusha pawagiPaula Andrade
A menina Mina detestava livros, mas um dia o seu gato Max ficou preso no topo de uma grande pilha de livros na sala. Quando Mina tentou resgatar o gato, os livros caíram e personagens de histórias saíram das páginas. Mina conseguiu devolver cada personagem ao seu livro lendo-os em voz alta. No final, Mina descobriu o prazer de ler.
Este documento contém uma coleção de ditados populares brasileiros. Alguns dos principais temas abordados incluem: a importância da cautela, da moderação e da união; os perigos da preguiça, da ambição desmedida e da ociosidade; e a inevitabilidade da morte e das mudanças na vida. Muitos destes ditados populares refletem a sabedoria adquirida através da experiência de gerações e fornecem conselhos práticos sobre como lidar com os desafios da vida.
Adivinhas no Inverno - JICotovia- sala 2Susana Pinhal
O documento contém várias adivinhas sobre itens usados no inverno e fenômenos meteorológicos comuns nesta estação, como cachecóis, gorros, luvas, calças, camisolas, vento, chuva e nuvens. As adivinhas fornecem pistas concisas sobre cada item ou fenômeno para que possam ser adivinhados.
A história conta a origem da tradição de esconder ovos de Páscoa de cores diferentes para as crianças encontrarem. Uma menina quer fazer um presente para os pais com a ajuda do Coelhinho da Páscoa e ele sugere ovos das cores preferidas dos pais, vermelho, rosa, verde e azul. No caminho para casa, ela cai e os ovos se espalham, ficando escondidos pela natureza para outras crianças acharem.
O documento é uma história infantil sobre um menino chamado Marcelo que gosta de inventar novos nomes para objetos e conceitos. Isso causa confusão para sua família, que não entende o que ele está dizendo. No final, a família aprende a entender Marcelo e todos passam a se comunicar melhor.
This document discusses the diatonic triads in the Ab major scale. It shows the notes that make up the 1st, 3rd, and 5th scale degrees which form the basic major and minor chords. It displays the triads vertically on the staff and indicates their chord quality of major, minor, or diminished.
El documento describe una inolvidable excursión escolar realizada en 1979 a la localidad de Brandsen que tuvo poco de didáctico. En lugar de visitar lugares educativos, toda la escuela primaria fue trasladada en dos micros hasta ese destino distante, aunque se desconoce el motivo. La narración recuerda detalles anecdóticos del viaje que lo hicieron diferente a las excursiones habituales y que seguramente generó recuerdos imborrables en los estudiantes.
La novela se desarrolla en Chile entre 1925 y 1928, principalmente en Santiago y Valparaíso. Narra la historia de Julián Pardo, corredor de propiedades que inventa un socio ficticio llamado Walter R. Davis para librarse de problemas. Con el tiempo, Davis parece cobrar vida propia. La trama gira en torno a cómo esta ficción afecta la vida de Julián y quienes lo rodean.
Uma dieta saudável é importante para o bem-estar geral. Ela deve incluir vegetais, frutas, grãos integrais, proteínas magras e beber muita água. Evite alimentos processados e açúcares adicionados para manter uma alimentação equilibrada.
O documento é uma coleção de poemas sobre temas relacionados ao mar, como regressar à cidade após férias na praia, pescadores, sereias e a beleza e importância da água do mar. Muitos poemas descrevem cenas de praia e o mar com nostalgia e saudade.
Luísa Ducla Soares é uma escritora portuguesa especializada em literatura infantil. Nasceu em 1939 em Lisboa e licenciou-se em Filologia Germânica. Trabalhou como tradutora, jornalista e diretora cultural antes de se dedicar à literatura infantil, recebendo vários prêmios por sua obra.
Conto torrado teatro_vem-ai-ze-das-moscas_historias-tradicionaisMaria Ferreira
Um homem queixava-se de ouvir zumbidos constantes na cabeça. Após consultar vários especialistas - médico, advogado, veterinário e juiz -, nenhum lhe conseguiu dar uma solução até que, por fim, o juiz deu-lhe permissão para matar todas as moscas que visse, o que acabou por resolver o problema do homem depois de ele dar uma paulada numa mosca que pousou na cabeça do próprio juiz.
1) Maria Castanha vivia com o seu avô na floresta e apanhavam castanhas para vender.
2) Um dia, Maria atravessou o rio e encontrou os duendes que gostavam de brincar com ela.
3) Quando tentou ir embora, os duendes pediram-lhe para voltar aos domingos para limpar a cabana, senão o velho Krock roubaria as suas castanhas.
El documento explica el uso del Pretérito Indefinido en español. Se usa para acciones puntuales en el pasado y para narrar una serie de acciones pasadas. Explica las formas regulares e irregulares del Pretérito Indefinido y algunas variaciones ortográficas. También cubre los cambios de raíz en la tercera persona del singular y plural de algunos verbos de la tercera conjugación.
Uma galinha ruiva queria fazer um bolo de milho para ela e seus pintainhos, mas precisava de ajuda para colher o milho. Seus amigos - o gato, o cachorro, o porco e a vaca - se recusaram a ajudar, dando desculpas. A galinha fez tudo sozinha e quando o bolo ficou pronto, o cheiro atraiu seus amigos, mas ela não os convidou para comer, dando o bolo apenas para ela e seus pintainhos.
Luísa Ducla Soares é uma escritora portuguesa nascida em 1939. Publicou diversos livros infantis e juvenis desde 1970 e recebeu vários prêmios literários. Trabalhou na Biblioteca Nacional de Portugal onde organizou exposições e desenvolveu projetos de incentivo à leitura. Sua obra foi traduzida para várias línguas.
O Pai Natal estava triste por não receber cartas das crianças. A Mãe Natal explica que ele engordou e já não cabia mais na chaminé, forçando a família a mudar de casa. No entanto, o Pai Natal esqueceu-se de informar as crianças sobre a nova morada, razão pela qual não recebia cartas. Ele corre para a televisão para divulgar o endereço novo e as cartas começam a chegar novamente.
Este documento proporciona las conjugaciones del verbo "venir" en español en presente simple, presente progresivo, pretérito (pasado simple) y futuro para cada persona. Lista las formas del verbo para cada persona singular y plural en los tiempos verbales presente, pasado y futuro.
Este documento conta a história do Palhacinho Dionísio, que vivia triste apesar de fazer todos à sua volta felizes com as suas piadas e brincadeiras no circo. Uma noite, depois de mais um espectáculo, a mãe de Dionísio, que o tinha deixado no circo quando era pequeno, reconhece-o e eles se reencontram. Dionísio convida a mãe a ficar no circo com ele, encontrando finalmente a felicidade que procurava.
O documento é um livro infantil chamado "As abelhas e as formigas" que conta a história de duas formigas amigas, Edi e Zeni. O livro descreve como as formigas interagem com as abelhas no bosque e passam por diversas aventuras, incluindo um encontro com um tamanduá-bandeira. No final, Edi e Zeni se tornam heroínas ao se voluntariarem para explorar um novo roseiral.
A velhinha e os animais amigos do ambientePaulaGil6
A velhinha ensina os animais da floresta a colocar o lixo nos ecopontos corretos para proteger o meio ambiente. Ela viaja para o casamento da neta e encontra vários animais com lixo, explicando onde devem colocá-lo. No final, ela volta para casa sã e salva dentro de uma cabacinha.
A menina que detestava livros manjusha pawagiPaula Andrade
A menina Mina detestava livros, mas um dia o seu gato Max ficou preso no topo de uma grande pilha de livros na sala. Quando Mina tentou resgatar o gato, os livros caíram e personagens de histórias saíram das páginas. Mina conseguiu devolver cada personagem ao seu livro lendo-os em voz alta. No final, Mina descobriu o prazer de ler.
Este documento contém uma coleção de ditados populares brasileiros. Alguns dos principais temas abordados incluem: a importância da cautela, da moderação e da união; os perigos da preguiça, da ambição desmedida e da ociosidade; e a inevitabilidade da morte e das mudanças na vida. Muitos destes ditados populares refletem a sabedoria adquirida através da experiência de gerações e fornecem conselhos práticos sobre como lidar com os desafios da vida.
Adivinhas no Inverno - JICotovia- sala 2Susana Pinhal
O documento contém várias adivinhas sobre itens usados no inverno e fenômenos meteorológicos comuns nesta estação, como cachecóis, gorros, luvas, calças, camisolas, vento, chuva e nuvens. As adivinhas fornecem pistas concisas sobre cada item ou fenômeno para que possam ser adivinhados.
A história conta a origem da tradição de esconder ovos de Páscoa de cores diferentes para as crianças encontrarem. Uma menina quer fazer um presente para os pais com a ajuda do Coelhinho da Páscoa e ele sugere ovos das cores preferidas dos pais, vermelho, rosa, verde e azul. No caminho para casa, ela cai e os ovos se espalham, ficando escondidos pela natureza para outras crianças acharem.
O documento é uma história infantil sobre um menino chamado Marcelo que gosta de inventar novos nomes para objetos e conceitos. Isso causa confusão para sua família, que não entende o que ele está dizendo. No final, a família aprende a entender Marcelo e todos passam a se comunicar melhor.
This document discusses the diatonic triads in the Ab major scale. It shows the notes that make up the 1st, 3rd, and 5th scale degrees which form the basic major and minor chords. It displays the triads vertically on the staff and indicates their chord quality of major, minor, or diminished.
El documento describe una inolvidable excursión escolar realizada en 1979 a la localidad de Brandsen que tuvo poco de didáctico. En lugar de visitar lugares educativos, toda la escuela primaria fue trasladada en dos micros hasta ese destino distante, aunque se desconoce el motivo. La narración recuerda detalles anecdóticos del viaje que lo hicieron diferente a las excursiones habituales y que seguramente generó recuerdos imborrables en los estudiantes.
La novela se desarrolla en Chile entre 1925 y 1928, principalmente en Santiago y Valparaíso. Narra la historia de Julián Pardo, corredor de propiedades que inventa un socio ficticio llamado Walter R. Davis para librarse de problemas. Con el tiempo, Davis parece cobrar vida propia. La trama gira en torno a cómo esta ficción afecta la vida de Julián y quienes lo rodean.
Este documento resume un trabajo de análisis sobre la novela "El socio" de Jenaro Prieto. Describe la trama, que gira en torno a Julián Pardo, un corredor de bolsa que inventa un socio llamado Walter Davis para justificar sus fracasos. La mentira crece hasta que Julián se suicida. La policía busca a Davis, revelándose que era una invención. El documento también presenta detalles sobre la estructura narrativa, los personajes y el contexto histórico de la obra.
Este documento presenta un resumen del libro "Origami" de Carlos Torrero. Narra la historia de Mario, un hombre que se hunde en la depresión después de la muerte de su esposa Ana. Vive aislado en una pensión miserable hasta que un día encuentra un avión de papel misterioso en su habitación, lo que despierta su curiosidad. Al día siguiente encuentra otro avión de papel. Esto hace que Mario empiece a sospechar que alguien podría estar jugando con él.
Boletín de Novedades Literatura julio2012. biblioteca diputación a coruñaBibliotecadicoruna
Este documento presenta resúmenes de varias nuevas novelas. Brevemente describe el argumento, género y otros detalles de cada libro. Algunas de las novelas resumidas son Diablos de polvo de Roger Smith, El Caballero más grande de Elizabeth Chadwick, y Aforismos de Fernando Pessoa entre otras.
Este documento resume el contenido de las notas escritas por Gog, un hombre rico que vivió de forma extravagante y terminó en un manicomio. El documento describe cómo el autor conoció a Gog en el manicomio y cómo Gog le entregó sus notas personales. El autor tradujo las notas de Gog con el objetivo de publicarlas y ofrecer una visión de las tendencias degeneradas de la civilización moderna a través de la vida extrema de Gog.
La novela cuenta la historia de Julián Pardo, un hombre que inventa un socio ficticio llamado Walter Davis para escapar de un negocio. La mentira se vuelve tan grande que Davis termina dominando la vida de Julián, influyendo en la muerte de su hijo. Atrapado por su propia mentira y la pérdida de su familia, Julián se suicida para escapar de su creación ficticia.
Este documento resume un libro titulado "Los Santos Inocentes" de Miguel Delibes. Incluye un índice del libro dividido en seis partes y un breve resumen de la historia, la cual describe la vida de una familia campesina y su relación con los señores de una finca a finales de los años 60 en España. También presenta a los principales personajes y explica cómo la novela refleja el contexto histórico de la posguerra española y la estructura de poder en el campo.
Este documento presenta la leyenda de la Difunta Correa. Narra la historia de Deolinda, una joven madre que se separa de su esposo Baudillo cuando es reclutado para la guerra por un militar celoso llamado Rancagua. Deolinda emprende un peligroso viaje a través del desierto sanjuanino para reunirse con su esposo, pero muere de sed y agotamiento en el camino, convirtiéndose luego en una figura venerada.
Un viejo músico quiere componer la obra musical más grande de todos los tiempos; la posibilidad de revivir a su esposa se le plantea a un hombre que llora inconsolable la pérdida; un restaurador de fotos intenta descifrar el secreto tras el siniestro retrato de su bisabuela muerta; los sueños le dan la posibilidad de explorar sus deseos más oscuros a alguien que aprende a controlarlos. Estas historias y más hacen parte de "El demonio de la perversidad", un libro de cuentos que indaga en la perversión humana, no desde lo sensual, sino desde el terror.
Este documento presenta un resumen de la novela Huasipungo de Jorge Icaza. Describe brevemente la trama, que sigue a Alfonso Pereira, un terrateniente que se enfrenta a problemas financieros y debe decidir entre mejorar su hacienda desalojando a los indígenas de sus tierras o aceptar la propuesta de su tío de explotar los recursos naturales con maquinaria, lo que requeriría desalojar a los indígenas.
Este documento presenta un resumen de la novela Huasipungo de Jorge Icaza. Describe brevemente la trama, que sigue a Alfonso Pereira, un terrateniente que se enfrenta a problemas financieros y debe desalojar a los indígenas de sus tierras para permitir la explotación maderera y petrolera. El tío de Pereira lo convence de que desalojando a los huasipungueros de sus tierras y utilizando su mano de obra podrá solucionar sus deudas y convertirse en un rico
Este documento presenta un resumen de la novela Huasipungo de Jorge Icaza. Describe brevemente la trama, que sigue a Alfonso Pereira, un terrateniente que se enfrenta a problemas financieros y debe desalojar a los indígenas de sus tierras para permitir la explotación maderera y petrolera. El tío de Pereira lo convence de que desalojando a los huasipungueros de sus tierras y utilizando su mano de obra podrá solucionar sus deudas y convertirse en un rico
1) Se presentan tres resúmenes de cuentos elaborados por grupos. Cada cuento trata sobre la importancia de la solidaridad y ayudar a los demás.
2) El primer cuento contrasta las vidas de dos mujeres, una solidaria y otra egoísta, y cómo esto afecta a su felicidad.
3) El segundo cuento muestra cómo un niño descubre la bondad de un anciano al que juzgaban erróneamente.
4) El tercer cuento narra cómo un empresario aprende una lección cuando pierde su fortuna
1a. El texto 1 describe una escena de emigración gallega. La autora quiere ver una escena triste para retratar la realidad de la emigración.
2a. El texto sigue el siguiente orden:
- Descripción del paisaje de la bahía.
- Descripción del ambiente en la cubierta del barco con los emigrantes.
- Descripción de los rostros y características de los diferentes emigrantes.
3a. El texto 2 describe una huerta y sus características paisajísticas. No guarda relación directa con
Esta semana estrenamos colaboraciones y añadimos más eventos, para que nadie se quede sin el suyo, hasta un total de 48 en cuatro días.
En la portada, txistorrilla compone la banda sonora, y la letra la pone Indeterminado con un soneta de Sabina.
Descubrimos con Erein al escritor Wallace Stegner y la Maja Endoscópica nos sacude los prejuicios para llegar al Sotenido, el hueso duro de Castellio.
ElFer hace la crónica de una noche de autos, y el inédito sr. de LaManoIzquierda nos recuerda que las letras tienen sexo.
Hasta que alcanzamos a Pacorro, corriendo aventuras de running por Valencia.
Gracias a todos.
Este documento resume la narrativa de posguerra en España en los años 40 y 50. En los años 40 destacan las novelas realistas que celebran a los nacionalistas como triunfadores, así como novelas existencialistas que exploran temas como la nada y la familia disfuncional. La familia de Pascual Duarte de Camilo José Cela es un ejemplo prominente. En los años 50 surgió la novela social, con un protagonista colectivo y un enfoque más distante y objetivo centrado en el diálogo sobre la psicología de los personajes. Ejemp
Este documento presenta la introducción de una nueva red social llamada "Palabra sobre Palabra" creada para escritores de habla hispana. El fundador, José Rico, explica que creó la red para proveer un foro para que escritores publiquen y discutan su trabajo. La red aceptará todo tipo de géneros literarios e incluirá escritores conocidos junto con nuevos autores. El objetivo es ser un punto de encuentro para cualquier persona que desee expresarse a través de la escritura.
La novela narra la historia de Rudesindo Cristancho y su familia, campesinos que huyen de su tierra natal en las montañas para asentarse en Timbalí atraídos por las minas de carbón. Al llegar, encuentran que el valle ha sido invadido por maquinaria pesada que ha destruido el paisaje y la forma de vida anterior. Rudesindo consigue trabajo en una mina donde él y sus compañeros sufren bajos salarios y maltrato por parte de la empresa, motivo por el cual deciden formar un sindicato para mejor
Este documento presenta una introducción a la historia de un joven monje llamado Michel d'Évreux. Tras un ataque a su monasterio, Michel huye y se encuentra con un famoso juglar llamado Mattius. Michel le pide ayuda a Mattius para encontrar la misteriosa "Ciudad Dorada". Intrigado, Mattius acepta escuchar la historia de Michel y acompañarlo un trecho. Michel comienza a contarle a Mattius sobre su pasado en el monasterio y sobre un libro especial que tuvo que copiar recientemente.
El documento presenta un resumen biográfico de la escritora chilena Mercedes Valdivieso. Describe su infancia y juventud, incluyendo la muerte de su padre y las dificultades financieras de su familia. Más adelante, se casa joven siguiendo las convenciones sociales de la época. Su primera novela "La Brecha" es un éxito sorpresa que la establece como una de las principales novelistas chilenas de la generación. El documento proporciona contexto biográfico sobre Valdivieso para analizar su
Este documento presenta la historia de Juana Lucero y su madre Catalina. Catalina está muriendo de pulmonía y está preocupada por el futuro de su hija Juana de 15 años. Catalina le escribe una carta al padre de Juana, Alfredo, pidiéndole que cuide de la niña. Sin embargo, mediante una sesión de espiritismo, se le dice a Catalina que no debe esperar nada de Alfredo. El documento también describe la enfermedad empeorando de Catalina y sus preocupaciones sobre lo que pasará con Juana cuando ella muera.
Este documento es el índice y la primera parte de la novela "Hijo de ladrón" de Manuel Rojas. Narra la historia de un hombre sin papeles que intenta embarcar desde Valparaíso, pero se enfrenta a la burocracia que le pide certificados que no posee. Relata también cómo entró de forma ilegal a Chile escondido en un vagón con animales.
Este documento describe el ciclo de la fotosíntesis y cómo mantiene los niveles de oxígeno y dióxido de carbono en la atmósfera. Explica que las plantas parecen formar tejido de la "nada", pero que deben obtener nutrientes del suelo a través de las raíces y del agua. Luego describe el experimento de Jan Baptista van Helmont en 1648, en el que midió el crecimiento de un sauce solo con agua, sugiriendo que las plantas obtienen la mayor parte de su masa del agua y
El documento presenta la primera escena de la obra de teatro "Flores de papel". En ella, Eva invita a pasar a su departamento a El Merluza, un hombre pobre y en mal estado que le llevó unos paquetes. Mientras comen juntos, El Merluza sufre espasmos musculares y le cuenta a Eva que dos hombres lo esperan afuera para agredirlo, por lo que le pide quedarse. Eva duda en dejarlo quedarse.
Este documento resume la vida y obra de Alfredo Gómez Morel, autor de la novela El Río. Tuvo una infancia difícil, pasando por orfanatos y reformatorios. Se dedicó al crimen desde joven y viajó por varios países americanos como delincuente. Más tarde se volcó a la escritura, publicando El Río y otras obras. A pesar de reconocimientos literarios, vivió sus últimos años en la pobreza. Murió en 1984.
El documento presenta un resumen del libro "El origen de la vida" de Alexandr Oparin, en el que explora el origen de la vida desde una perspectiva materialista. En las primeras oraciones, describe brevemente los capítulos que componen el libro y la biografía de Oparin. Luego, explica que el libro propone que la vida surgió de forma paulatina a partir de la evolución química de la materia, en lugar de haber sido creada de forma repentina por un ser divino, como sostenían las creencias religios
Este documento presenta una biografía del escritor brasileño Júlio César de Mello Souza, quien escribió más de 50 libros bajo el seudónimo de Malba Tahan. Su libro más famoso, publicado por primera vez en 1938, se titula "El Hombre que Calculaba" y usa historias orientales para enseñar matemáticas de una manera entretenida. Malba Tahan se enamoró de la cultura árabe desde niño y dedicó su vida a estudiarla y promoverla a través de sus obras, las cuales
El documento presenta información sobre el escritor francés Jean Giono, conocido por su obra "El hombre que plantaba árboles". Nació en 1895 en Francia y ambientó gran parte de su obra en la región de Provenza, aunque sus temas trascendían lo regional. Al margen de las corrientes literarias de su época, desarrolló un estilo propio vigoroso y entretenido que plasmó en obras como "Colline" y "Jean le Bleu". Su cuento "El hombre que plantaba árboles" se ha traducido a m
Este documento presenta el resumen de la obra "Casa de muñecas" de Henrik Ibsen. Describe la trama de la obra, que transcurre en la casa de los señores Helmer en Noruega. Presenta la lista de personajes y el primer acto de la obra, incluyendo la escena inicial donde Nora llega a su casa con regalos de Navidad y se reencuentra con su amiga Cristina, a quien no reconoce al principio debido a los cambios ocurridos en diez años.
1. Cristóbal Colón fue nombrado almirante de todas las islas y tierras que descubriera en el océano por sus servicios a la corona española. Se le otorgó también el título de virrey y gobernador general sobre dichos territorios.
2. Se le concedió el derecho a recibir la décima parte de todas las mercancías, como oro, plata y especias, que se obtuvieran en sus territorios tras descontar los costos.
3. Se le permitió juzgar cualquier pleito relacionado con el
El documento describe el requerimiento, un documento legal redactado en 1513 por el jurista Palacios Rubios para justificar la conquista española de América. El requerimiento notificaba a los pueblos indígenas que debían someterse a la autoridad espiritual del Papa y al dominio temporal de los Reyes Católicos sobre sus territorios. Si se negaban, se les declararía la guerra y serían esclavizados. Sin embargo, los efectos del requerimiento fueron nulos porque los indígenas no lo entendían y no podían dar
El documento presenta 12 preguntas para un examen sobre literatura latinoamericana y chilena del periodo colonial. Las preguntas cubren temas como el enmascaramiento en las obras de José de Acosta, Catalina de Erauso y Carlos de Sigüenza y Góngora; las diferencias literarias entre sus obras y las crónicas de la conquista; los problemas literarios en textos narrativos coloniales como protonovelas o novelas enmascaradas; la función de la peregrinatio en la obra de José de Acosta; la configuración del narrador-
El documento propone 12 preguntas para un examen sobre literatura y cultura colonial latinoamericana. Las preguntas exploran temas como el enmascaramiento en las obras de Acosta, Erauso y Sigüenza y Góngora; las diferencias literarias entre crónicas y relatos coloniales; los problemas de género en la Historia de la Monja Alférez; la situación autor-narrador-personaje en los Infortunios de Alonso Ramírez; los argumentos en defensa de la mujer expuestos por Sor Juana Inés de la Cruz; las relaciones entre
Este documento presenta la escala de evaluación para un trabajo de investigación literaria en el curso de Introducción a la Teoría Literaria. La escala evalúa aspectos formales como el resumen, la introducción, el desarrollo y la conclusión, asegurando que se cumplan con los objetivos planteados y la hipótesis propuesta. También evalúa el uso adecuado de citas y referencias siguiendo el formato MLA.
Este documento presenta las pautas para el trabajo final del curso "Introducción a la Teoría Literaria". El objetivo del trabajo es que los estudiantes analicen obras literarias desde perspectivas teóricas como la historia, teoría y crítica literaria. El trabajo debe seguir una estructura específica e incluir una bibliografía siguiendo las normas MLA. También se proponen varios temas posibles para el análisis como obras de autores latinoamericanos, la representación de la ciudad, y el análisis de géner
Este documento presenta un prólogo y carta escrita por el Marqués de Santillana enviada al Condestable de Portugal junto con algunas de sus obras. El Marqués explica que envía sus poemas y canciones a pesar de que no considera que sean dignas de admiración. Además, discute la importancia y valor de la poesía, resaltando que ha sido practicada por figuras importantes a lo largo de la historia y que es apreciada en diferentes culturas y niveles de sociedad. Finalmente, menciona a varios poetas medievales
Cartas sobre la educación estética del hombreLeslie Alvarado
Este documento presenta la primera carta de una serie de cartas escritas por Friedrich Schiller sobre la educación estética del hombre. En la carta, Schiller introduce el tema que explorará en las siguientes cartas, sobre la belleza y el arte. Explica que sus ideas se basan principalmente en los principios de Kant, aunque busca acercarlos más a la sensibilidad que al entendimiento puro. Pide indulgencia al lector si en ocasiones aleja el tema de la sensibilidad para acercarlo al entendimiento.
Este documento presenta un resumen de tres edades en la evolución de la civilización y la poesía: 1) La edad primitiva, caracterizada por la poesía lírica y el Génesis; 2) La edad antigua, dominada por la epopeya (Homero) y la tragedia épica; 3) La edad moderna, influenciada por el cristianismo y una nueva visión espiritual del hombre.
Este documento presenta el temario para el primer examen parcial de la asignatura "Literatura Latinoamericana y Chilena II" de la Universidad de Santiago de Chile. El temario contiene 10 puntos sobre las "Letras del Periodo Colonial" que abarcan aspectos como la relación entre el Concilio de Trento, la Contrarreforma y el Barroco español e indiano, las obras de Ercilla, Garcilaso de la Vega y Huamán Poma, y la recepción de estas obras. Los estudiantes tienen una semana para preparar este temario
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Joao
Guimaraes Rosa
La tercera orilla
del río
y otros cuentos.
Libros de Regalo
30
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La tercera orilla del río
y otros cuentos
Joao Guimaraes Rosa
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Libros de Regalo
30
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Primera edición: Septiembre 2008
Santo Domingo, República Dominicana
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Contenido
El centenario de Joao Guimaraes Rosa / presentación 4
Los hermanos Dagobé 5
Un joven muy blanco 9
Lunas de miel 14
La tercera orilla del río 20
Biografía / reproducidas de Wikipedia 25
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El centenario de Joao Guimaraes Rosa
Este año 2008 es el año del centenario
de Joao Guimaraes Rosa, el excepcional
narrador brasileño.
Guimaraes nació en Cordisburgo, un
remoto pueblo del estado de Minas
Gerais, mismo estado de Murilo Rubiao
del cual publicamos El bloqueo y otros
cuentos (Libros de Regalo 25). La fecha: 27 de junio del 1908.
Pese a su miopía, Guimaraes Rosa fue un lector voraz y de una
autodisciplina excepcional. Aprendió de manera autodidacta francés,
holandés y alemán y llegó a hablar español, italiano, esperanto, algo de
ruso, leyendo en sueco, latín, griego, húngaro, árabe, sánscrito, lituano,
polaco, tupi, hebreo, japonés, checo, finés, danés y algunas variantes del
chino.
Su padre, Florduardo Pinto Rosa, comerciante de avez, juez de paz,
cazador de pumas, peluquero y contador de historias se lo llevaba de
cacería a los lugares donde gauchos y vaqueros en las noches vacías y
perdidas de la selva recordaban sus vidas y afanes.
Luego, durante la pubertad, quedó atrapado en la fascinaciónde la
naturaleza soberbia, desbordante, y se hizo coleccionista de aves, insectos y
serpientes vivas o muertas. Quizás esta pasión naturalista le llevó a
matricularse en la Escuela de Medicina de Minas Gerais en la cual se
recibió, ejerciendo la profesión en Itaguara, otro pequeño pueblecito de
Minas Gerais. Allí, con su mujer y sus dos hijas, atendía pacientes de toda
laya: terratenientes, campesinos, marginados, funcionarios de octava
categoría, moribundos… Todos contándoles sus contratiempos, vivencias y
penas, mientras él los atendía al recorrer las llanuras desérticas del sertón,
hasta las mismas fronteras con Mato Grosso, Bahía y el Amazonas.
Allí, en el sertón bebió historias que luego hilvanó en cuentos magistrales y
en su monumental novela Gran Sertón: Veredas, cumbre mayor de la
novelística brasileña en el siglo 20.
Aquiles Julián
5. 5
Los hermanos Dagobé
E norme desgracia. Estábase en el
velatorio de Damastor Dagobé, el más
viejo de los cuatro hermanos,
absolutamente facinerosos. La casa no
era pequeña, pero mal cabían en ella los
que iban a hacer guardia. Todos
preferían permanecer cerca del difunto,
todos temían, más o menos, a los tres
vivos.
Demonios, los Dagobés, gente que no
gustaba. Vivían en estrecha desunión,
sin mujer en el lar, sin más pariente,
bajo la jefatura despótica del recién
finado. Éste había sido el gran peor, el
cabeza, fierabrás y maestro, que metió
en la obligación de la mala fama a los
jóvenes –“los nenes”, según su rudo decir.
Ahora, sin embargo, durante que muerto, en no-tales condiciones, dejaba
de ofrecer peligro, poseyendo –en lo encendido de las velas, en su estar
entre algunas flores– sólo aquella mueca sin querer, la mandíbula de piraña
y la nariz muy torcida y su inventario de maldades. Debajo de las vistas de
los tres de luto, se le debía, a pesar de todo, mostrar todavía acatamiento;
convenía.
Se servían, de vez en cuando, café, aguardiente quemado, palomitas de
maíz, así a-la-costumbre. Sonaba un voceo sencillo, bajo, de los grupos de
personas, por los oscuros o en el foco de las lamparitas y lamparones. Allá
afuera, la noche cerrada; había llovido un poco. Raramente, uno hablaba
más fuerte y súbito se moderaba, y compungíase, despertando de su
descuido. En fin, igual a lo igual la ceremonia, al estilo de allá. Pero todo
tenía un aire espantoso.
He aquí que un mequetrefe pacífico y honesto, llamado Liojorge, estimado
por todos, fue quien había enviado a Damastor Dagobé al destierro de los
muertos. El Dagobé, sin sabida razón, le había amenazado con cortarle las
orejas. Entonces, cuando le vio, avanzó hacía él, con puñal y punta; pero el
tranquilo del muchacho, que administraba un pistolón, le pegó un tiro
entre los dos pechos, por encima del corazón. Hasta entonces vivió Téllez.
6. 6
Después de lo que mucho sucedió, sin embargo, se espantaban de que los
hermanos no hubiesen realizado la venganza. En lugar, se apresuraron a
organizar velatorio y entierro. Y era bien extraño.
Tanto más que aquel pobre Liojorge permanecía aún en la aldea, solitario
en casa, resignado ya a lo pésimo, sin ánimo de ningún movimiento.
¿Podía entenderse aquello? Ellos, los Dagobés sobrevivos, hacían los
debidos honores, serenos y hasta sin jaleo, pero con alguna alegría. Derval,
el benjamín, principalmente, se movía social, tan diligente, con los que
llegaban o estaban: “Perdone la molestias...” Doricón, el más viejo ahora, se
mostraba ya solemne sucesor de Damastor, corpulento como él, entre
leonino y mular, el mismo maxilar avanzado y los ojitos venenosos; miraba
hacia lo alto, con especial compostura, pronunciaba: “¡Dios lo tenga en su
gloria!” Y el de en medio, Dismundo, hermoso hombre, ponía una devoción
sentimental, sostenida, en mirar al cuerpo en la mesa: “Mi buen hermano...”
En efecto, el finado, tan sórdidamente avaro, o más, cuanto mandón y cruel,
se sabía que había dejado buena cuantía de dinero, en billetes, en el banco.
Si así, qué tales: a nadie engañaban. Sabían el hasta-qué-punto, lo que
todavía no estaban haciendo. Aquello iba a ser cuando los tigres. Más
después. Sólo querían ir por partes, nada de apresurados, tal su no rapidez.
Sangre por sangre; pero por una noche, unas horas, mientras honraban al
fallecido, podían suspenderse las armas, en el falso fiar. Después del
cementerio, sí, agarraban al Liojorge, con él terminaban.
Siendo lo que se comentaba, en los rincones, sin ocio de lengua y labios, en
un susurruido, de las tantas perturbaciones. Por lo que, aquellos Dagobés,
brutos sólo de indicios, pero matreros también, de los que guardan la
lumbre en el puchero, y los jefes de todo, no iban a dejar una paga en paz: se
veía que ya tenían sus intenciones. Por eso mismo era por lo que no
conseguían disimular el cierto experto contento, casi riéndose. Saboreaban
ya el sangrar. Siempre, a cada podido momento, sutilmente tornaban a
juntarse, en un vano de ventana, en el menudo confabuleo. Bebían. Nunca
uno de los tres se distanciaba de los otros; ¿lo que era que se acautelaban? Y
a ellos se llegaba, vez tras vez, algún compareciente, más compadre, más
confioso, traía noticias, secreteaba.
¡Lo asombrable! Íbanse y veníanse, en el escapar de la noche, y: lo que
trataban en el proponer, era sólo respecto al rapaz Liojorge, criminal de
legítima defensa, por mano de quien el Dagobé Damastor hizo desde aquí el
viaje. Se sabía ya de que, entre los velantes, siempre alguien, poco y a poco,
pasaba palabras. El Liojorge, solo en su morada, sin compañeros, ¿se
7. 7
enlocaba? Por cierto, no tenía la expedición de aprovecharse para escapar,
lo que de nada serviría: fuese adonde fuese, pronto lo agarraban los tres.
Inútil resistir, inútil huir, inútil todo. Debía de estar en el agacharse, verse
en las moradas: por allá, meado de miedo, sin medio, sin valor, sin armas.
¡Ya era alma para sufragios! Y, no es que, no sin embargo...
Sólo una primera idea. Con que, alguien que de allá viniendo volviendo, a
los dueños del muerto iba a proporcionar información, la sustancia de este
recado. Que el rapaz Liojorge, osado labrador, afianzaba que no había
querido matar a hermano de ciudadano cristiano ninguno, sólo apretó el
gatillo en el postrer instante, por deber de librarse, por destinos de
desastre. Que había matado con respeto. Y que, por valor de prueba, estaba
dispuesto a presentarse, desarmado, allí delante de, a dar fe de venir,
personalmente, para declarar su fuerte falta de culpa, caso de que
mostrasen lealtad.
El pálido pasmo. ¿Si caso que ya se vio? De miedo, aquel Liojorge se había
enlocado, ya estaba sentenciado. ¿Tendría el valor? Que viniese: saltar de la
sartén a las brasas. Y en suceso de hasta escalofríos –lo tanto cuanto se
sabía– que, presente el matador, torna a brotar sangre del matado.
Tiempos, estos. Y era que, en el lugar, allí no había autoridad.
La gente espiaba a los Dagobés, aquellos tres pestañeares, sólo:
“¡Güeno’stá!”, decía el Dismundo. El Derval: “¡Haiga paz!”, hospedoso, la
casa honraba. Severo, en sí, enorme el Doricón. Sólo hizo no decir. Subió en
seriedad. De recelo, los circunstantes tomaban más aguardiente quemado.
Había caído otra lluvia. El plazo de un velatorio, a veces, es muy dilatado.
Mal había acabado de oír. Se suspendió el indagar. Otros embajadores
llegaban. ¿Querrían conciliar las paces, o poner urgencia en la maldad? ¡La
extravagante proposición! La cual era: que el Liojorge se ofrecía a ayudar a
cargar el ataúd. ¿Habían oído bien? Un loco –y las tres fieras locas, lo que ya
había, ¿no bastaba?
Lo que nadie creía: tomó la orden de palabra el Doricón, con un gesto
destemplado. Habló indiferentemente, se le dilataban los fríos ojos.
Entonces, que sí, que viniese –dijo– después de cerrado el ataúd. La
tramada situación. Uno ve lo inesperado.
¿Sí y sí? La gente iba a ver, a la espera. Con los soturnos pesos en los
corazones; cierto esparcido susto por lo menos. Eran horas precarias. Y
despertó despacio, despacio el día. Ya mañana. El difunto hedía un poco.
Arre.
8. 8
Sin escena, se cerró el ataúd, sin jaculatorias. El ataúd, de ancha tapa.
Miraban con odio los Dagobés –sería odio al Liojorge–. Supuesto esto se
cuchicheaba. Rumor general, el lugurmullo “Ya que ya, viene él...” y otras
concisas palabras.
En efecto, llegaba. Había que abrir de par en par los ojos. Alto, el mozo
Liojorge, despojado de todo atinar. No era animosamente, ni siendo para
afrentar. Sería así con el alma entregada, una humildad mortal. Se dirigió a
los tres: “Ave María purísima!” él, con firmeza. ¿Y entonces? Derval,
Dismundo y Doricón –el cual, el demonio de modo humano– sólo habló el
casi: “¡Hum... Ah!” Qué cosa.
Hubo de agarrar para cargar: tres hombres a cada lado. El Liojorge agarró el
asa, al frente, por el lado izquierdo –le indicaron–. Y lo encuadraban los
Dagobés, de odio en torno. Entonces fue saliendo el cortejo, terminado lo
interminable. Surtió así, ramo de gente, una pequeña multitud. Toda la
calle embarrada. Los entrometidos más adelante, los prudentes en la
retaguardia. Se cataba el suelo con la mirada. Al frente de todo, el ataúd,
con las vacilaciones naturales. Y los perversos Dagobés. Y el Liojorge,
ladeado. El importante entierro. Se caminaba.
En el tentempié, muy de paso. En aquel intercalamiento, todos, en
cuchicheo o silencio, se entendían, con hambre de preguntar. El Liojorge
aquél, sin escapatoria. Tenía que hacer bien su parte: tener las orejas
gachas. El valiente, sin retorno. Como un criado. El ataúd parecía tan
pesado. Los tres Dagobés, armados. Capaces de cualquier sopetón, ya
estaban con la mirada apuntada. Sin verse, se adivinaba. Y, en aquello, caía
una lluviecita. Caras y ropas se empapaban. El Liojorge –¡tan aterrorizado!–
su prudencia en el ir, su tranquilidad de esclavo. ¿Rezaba? No sabría parte
de sí, sólo la presencia fatal.
Y, ahora, ya se sabía: bajado el cajón a la fosa, a quemarropa lo mataban; en
el expirar de un credo. La lluviecita ya se ablandaba. ¿No se iba a pasar por
la iglesia? No, en el lugar no había cura.
Se proseguía.
Y entraban en el cementerio. “Aquí, todos vienen a dormir” –era, en el
portón, el letrero–. Se hizo el airado ayuntamiento, en el barro, al lado del
hoyo; muchos, pero, más atrás, preparando el huye-huye. La fuerte
circunspectancia. La ninguna despedida: al una-vez Dagobé, Damastor.
Depositado hondo, en forma, por medio de tensas cuerdas. Tierra encima:
pala y pala; asustaba a la gente, aquel son. ¿Y ahora?
9. 9
El rapaz Liojorge esperaba, se escurrió dentro de sí.
¿Veía sólo siete palmos de tierra, de él delante de la
nariz? Tuvo un mirar arduo. Se torcía el silencio.
Los dos, Dismundo y Derval, exploraban al
Doricón. Súbito, sí: el hombre se estiró de hombros,
¿sólo ahora veía al otro, en medio de aquello?
Le miró cortamente. ¿Se llevó la mano al cinturón?
No. La gente era la que así preveía, la falsa noción
del gesto. Sólo dijo, súbitamente, oyóse:
–Mozo, váyase usted, recójase. Sucede que mi
añorado hermano era un condenado diablo...
Dijo aquello, bajo y mal-son. Pero se volvió hacia los presentes. Sus otros
dos hermanos, también. A todos agradecían. Si no es que sonreían,
apresurados. Se sacudían de los pies el barro, se limpiaban las caras del que
les había saltado. Doricón, ya fugaz, dijo, completó: “...Nosotros nos vamos
a vivir a un pueblo grande...” El entierro había terminado... Y otra lluvia
empezaba.
Un joven muy blanco
En la noche del 11 de noviembre de 1872, en la comarca
del Cerro Frío, en Minas Gerais, pasaron hechos de
pavoroso suceder, referidos en periódicos de la época y
registrados en las Efemérides. Dicho que un fenómeno
luminoso se proyectó en el espacio, seguido de
estruendos, y la tierra se abaló, en un terremoto que
sacudió los altos, rompió y allanó casas, revolvió valles,
mató gente sin cuenta; cayó otro sí aterrador temporal,
con asombrosa y jamás vista inundación, subiendo las
aguas de río y riachos sesenta palmos del plan. Después
de los cataclismos se confirmó que el terreno, en radio
de una legua, había cambiado de aspecto: sólo escombros de cerros, grutas
muy abiertas, riachos lejos transportados, matorrales volteados por las
raíces, solevantados nuevos cerros y rocas, haciendas revueltas sin resto –
rodar de piedra y lodo, tapaban el estado del suelo. Aun lejano el astroso
derredor, pereció la mucha criatura y crías, soterradas o ahogadas. Otros
vagaban al abandono, siquiera conociendo más, tan al revés, los caminos de
otrora.
10. 10
Por lo que, en el término de una semana, día de San Félix, confesor, el hecho
de venir al patio de la Hacienda del Casco, de Hilario Cordeiro, con sede
casi dentro de la calle del Arraial del Oratorio, un cuitado de esos fugitivos,
ciertamente llevado por el hambre: el joven, pasmo. Sucedió súbitamente, y
era joven de distinguida presencia, pero en lastimeras condiciones, sin el
total de harapos con qué componerse, por eso envuelto en paño, especie de
manta de cubrir caballos, hallada no se sabe dónde; y así en bochorno, fue
visto, muy temprano, apareciendo y escondiéndose por detrás del cercado
para las vacas. Tan blanco; pero no blancuzco, sino de un blanco leve,
semidorado de luz: pareciendo tener debajo del cutis una segunda claridad.
Mucho se asemejaba a esos extranjeros que uno no encuentra ni jamás vio;
constituía en sí otra raza. Así es el modo como todavía hoy se cuenta, pero
cambiado incierto, por el pasar del tiempo, pues narrado por hijos o nietos
de los que eran muchachos, puede que niños, cuando en buena hora lo
conocieron.
Hilario Cordeiro, siendo hombre cordial para los pobres, temeroso y bueno,
y todavía más en ese postiempo de calamidad, en el cual sus mismos
parientes habían sufrido muertes y allanamientos totales, no dudó en
dispensarle alojamiento, cuidando adecuarle ropa y botinas, y darle de
comer. Lo que era menester de benemerencia, pues el joven, con los sustos y
golpes, había pasado por desgracia extraordinaria: perdida la completa
memoria de sí, su persona, además del uso del habla. Ese joven, pues, para
él, ¿sería el futuro igual materia que el pasado? Nada oyendo, no respondía
ni que no, ni que sí; lo que era cosa de compadecer y lamentar. Tampoco
podía entender, es decir, entendía a veces, al revés, los gestos. Puesto que
una gracia debía tener, no se le podía dar otro nombre, no adivinado;
tampoco se sabía de qué generación fuese –el hijo de ningún hombre.
Desde que allá llegó, y diariamente, comparecían los varios moradores, por
su causa, a ver qué les parecía. Tonto, no lo era. Sólo aquella intención de
sueños, el aire de cierto cansancio. Sorprendente, sin embargo, lo que asaz
observaba, resguardado, hasta, menudamente, acechaba las costumbres de
las cosas y personas; lo que mejor se vio, aún, en el después. Le quisieron.
Más, quizá, el negro José Kakende, esclavo medio liberto de un músico
desquiciado, y él mismo, de idea perturbada; por lo últimamente, entonces,
delirante disparatado, a causa de haber sufrido los grandes pavores, en el
lugar del Condado: giraba ahora por aquí y allí, pronunciando advertencias
y desorbitadas sandeces –queriendo dar por cierto y verdad la portentosa
aparición que había visto en las márgenes del río de Peixe, en la víspera de
las catástrofes.
Sólo a uno no agradó el joven, o mejor, ya lo malquiso de ab initio –
tachándolo de vago y malhechor furtivo, digno, en otros tiempos, de
11. 11
degradación en África y de los hierros de El rey: el llamado Duarte Días,
padre de la más bella joven, de nombre Viviana; y de quien se sabía era
hombre de carácter fuerte, además de maligno injusto, sobre prepotencias:
en aquel corazón no caía nunca una lluviecita. No se le dio atención.
Llevaron al joven a misa, y se comportó, no mostró creer ni descreer.
Cánticos y música del coro escuchaba serio, sentimental. Triste, que se
diga, no; pero, como si consiguiera en sí más nostalgias que las demás
personas, nostalgia enterada, a salvo del entendimiento, y que por lo tanto
se purificaba en mayor alegría –corazón de perro con dueño. Su sonrisa a
veces se detenía, referida a otro lugar, otro tiempo. Sonriendo más con la
cara, o con los ojos; puesto que nunca se le vieron los dientes. El padre
Bayao, antes de conferir con él bondadosamente, de improviso se le
enfrentó con la señal de la cruz: y él no mostró desagrado por la materia.
Estaba en las altas atmósferas, aumentaba su presencia. "Comparados con él,
nosotros todos, comunes, tenemos los semblantes duros y el aspecto de mala y constante
fatiga." Trazos estos consignados por el propio sacerdote, en carta de puño y
firma para testimonio del hecho raro, al canónigo Lessa Cadaval, de la
Catedral de Mariana. En la cual igualmente hace mención al negro José
Kakende, que en la misma ocasión se le acercó, con alto y disparatado
hablar, para imponer su visión de la orilla del río: "...el arrastre del viento y
grandeza de nube, en resplandor, y en ella, entre fuego, se movía una artimaña amarilla
oscura, aparato volante, chato y redondo, con redoma de vidrio sobrepuesta, azulada, y
que, posado, de adentro descendieron los Arcángeles, mediante ruedas, llamaradas y
rumores." Y, con el mismo risueño José Kakende, vino Hilario Cordeiro
llevando al joven a la casa, en un exceso de desvelo, como si fuese su
verdadero padre.
Pero, a la puerta de la iglesia se encontraba un ciego, Nicolau, limosnero, el
cual, en viéndolo el joven, lo miró sin medida y entregadamente –¡cuentan
que sus ojos tenían color de rosa!– y fue en dirección a él, dándole rápida
partícula, sacada de la faltriquera. Pues, estando el ciego bajo sol, y
escurrido de sudor, a almas cristianas debería causar meditación el
contraste de tanto padecer el calor del astro rey aquel que ni de las bellezas
de la luz podía gozar. El ciego, palpando la dádiva en la mano, a guisa de
averiguar en qué rara casta de moneda consistía, y convenciéndose pronto
que ninguna, la llevó presto a la boca; lo que le advirtió su lazarillo: que no
era cosa de comerse, sino especie de carozo de fruto de árbol. Entonces el
ciego la guardó con airados celos y por varios meses, aquella semilla, que
sólo fue plantada después del remate de los hechos, todavía por narrar aquí:
y dio una azulada planta de flores, entremezcladas de modo imposible, en
un primor confuso, y, los colores, nadie llegó a un acuerdo con respecto a
12. 12
ellos, por desconocidos en el siglo; con poco, desmerada y resequida, sin
producir otras semillas o brotes; ni los insectos sabían buscarla.
Pero, terminada de pasar aquella escena, surgía, en el atrio, Duarte Días con
unos compañeros y servidores, para imponer la sorpresa de una exigencia y
crear problema: quería llevar consigo al joven, basándose en que: por la
blancura del cutis y demás delicadezas, debería ser uno de los Rezendes,
parientes suyos, desaparecidos en el Condado, en el terremoto; y que, pues,
hasta el reconocimiento de alguna noticia, le competía tenerlo en custodia,
según la costumbre. Siendo que Hilario Cordeiro pronto contestó al
postulado, y el argumento por casi nada terminaría en seria desavenencia,
Duarte Días, porfiando y excediéndose, de eso sólo volvió en sí ante el
parecer de Quincas Mendaña, del Cerro, notable en la política y proveedor
de la Hermandad.
Y, más adelante, todavía, mejor razón iba a tener Hilario Cordeiro de su
celo, pues que todo pasó a serle dicha, sea en salud y paz, en la casa, sea en
el asaz prosperar de los negocios, capital y bienes. Y no que el joven le
proporcionase auxilio en la sujeción a servicios o, en el realizar, con vagar,
algún oficio; en eso ni siquiera podía hacerse cargo de sí –con las manos no
callosas, albas y finas, de hombre de palacio. Él andaba muy en la luna,
paseaba por todo el lugar y más allá, practicando aquella libertad vaporosa
y el espíritu de soledad; parecía quebrantado por un hechizo, según el decir
de la gente. No obstante que tenía grandes dotes, para lo que fuese
funcionar ingenios, herramientas y máquinas, a que se prestaba haciendo
muchos inventos y desbaratando casos, vivo, cuidadoso y despierto. Sólo de
extraña memoria pues, el mirar para arriba, siempre, lo mismo de día como
de noche –acechador de estrellas. Muchas veces, sin embargo, le gustaba la
diversión de prender fuegos, siendo de admirarse cuánto se entusiasmó, el
día de San Juan, con las muchas fogatas
de la fiesta.
En eso sobrevino, justo, el caso de la
joven Viviana, siempre mal contado. Eso
fue cuando él allá compareció,
acompañado del negro José Kakende y
vio a la joven muy bonita, pero que no se
divertía como las otras: y él se le acercó
mucho, gentil y espantoso, le puso la
palma en la mano, delicadamente. Pues,
siendo así, la joven Viviana la más
hermosa, era de admirarse que la belleza de la figura no le sirviera para
transformar, en su interior, la propia y vagarosa tristeza. Pero Duarte Días,
el padre, que a eso había asistido, prorrumpió en pleiteantes gritos: "¡Tienen
13. 13
que casarse! ¡Ahora tienen que casarse!" –con instancia. Afirmaba que el joven era
hombre, y uno, y aún soltero, y le había infamado a la hija, debiendo
tomarla por esposa y arrostrar el estado de casado. El joven oía, de buena
concordia, sin hacerle caso. Mas la gritería de Duarte Días sólo tuvo
término cuando el padre Bayao y otro de los mayores le recusaron tan
despropositadas furias e insensatez. También la joven Viviana, con
radiantes sonrisas, lo serenaba. Ella, que, a partir de esa hora, despertó en sí
un al fin de alegría, para todo el resto de su vida, de ahí un don. Sólo que,
Duarte Días –lo que no se entiende– iba a producir, aún, otros lances de
estupefacción, helos aquí.
De tal modo que, para alboroto de todos, en el día de la misa de Dedicación
a la Virgen de las Nieves, y Vigilia de la Transformación, 5 de agosto, él fue
a la Hacienda del Casco, requiriendo hablar con Hilario Cordeiro. También
el joven allá estaba. Se veía otro y nada desairoso –uno lo miraba y pensaba
en un repentino claro de luna. Entonces, Duarte Días declaró: suplicaba que
lo dejasen llevar al joven para su casa. Que así lo quería, y necesitaba,
mucho, no por ambicioso o impostor, tampoco por intereses menores, sino
por haberle cobrado, con contriciones de escrúpulo, ¡fuerte estima de
afecto! Decía y desgobernaba las palabras, alterado, mientras de sus ojos
corrían gruesas lágrimas. Ahora no se comprendía el desbarajuste de
actitud tan contraria: la de un hombre que, para manifestar el amor, no
disponía más que de los arrebatados medios y modales de la violencia. Pero,
el joven, claro como el ojo del sol, lo tomó de la mano, y, con el negro José
Kakende, lo fue conduciendo por el campo –después se supo que por
tierras del propio Duarte, donde las ruinas de un ladrillar. Y ahí indicó que
mandarse cavar: con eso se encontró, allí, una vena de diamantes o una gran
olla de monedas, según tradiciones distintas. Por arte de tal prodigio,
Duarte Días pensó que iría a volverse riquísimo, y cambiado estuvo de
verdad, de la fecha en adelante, en hombre sucinto, virtuoso y bondadoso,
admirablemente, consonante al aseverar sobremaravillado de los coevos.
Pero, en contra, en el día de la veneranda Santa Brígida, de voz común otra
vez de él se supo: el joven, plácido. Se dice que había salido en la víspera,
acampando por los altos, en uno de sus desapareceres; era un tiempo de
truenos secos. José Kakende contaba, solamente, que le había ayudado a
prender, en secreto, con formación, nueve fogatas; y más, el Kakende sólo
sabía repetir aquellas viejas y divagadas visiones –de nube, llamas, ruidos,
redondos, ruedas, armatoste y entes. Con la primera luz del sol, se había ido
el joven, tenidas alas.
Todos singularmente deploraron, para nunca, inciertos. Dudaban de los
aires y montes; de la solidez de la tierra. Duarte Días vino a morir de pena;
pero la hija, la joven Viviana, conservó su alegría. José Kakende conversó
14. 14
mucho con el ciego. Hilario Cordeiro, y otros, decían experimentar saudade
y media muerte, sólo al pensar en él. Él cintilaba ausente, aconteció. Pues. Y
nada más.
Lunas de Miel
A lo mejor, mismamente, de lo mismo, siempre llega la
novedad.
..... En aquella víspera, yo andaba medio flojo, débil;
¿declinaba yo hacia los nones? En los primeros de
noviembre. Soy casi de paz, tanto como puedo. Descuento
hacia atrás, todo aquello en que me metí, en la juventud:
desmanes, desórdenes, agravios. Entonces, después, la vida
en serio, que, entre nosotros, de brava se enfurecía. Soy
acomodado labrador, es decir -de pobre no me ensucio y de rico no me
empuerco. Defensa y cautela no fallecen, en esta hacienda Santa Cruz de la
Onza, de hospitalidades; mía. Aquí es una rinconada. De flojera por el calor,
me ponía a observar. En ese día, nada por nada. De fastidio y aburrimiento,
comía demasiado. Del almuerzo, después, me remitía a la hamaca, al cuarto.
Cuestión de edad, digestiones y salud: hígado. Misía María Andreza, mi
santa y medio pasada mujer, me hervía un té, para el empacho. Bueno. Don
Fifino, mi hijo, de la banda de afuera de la puerta, notició: que había llegado
cierto sujeto, un recadero, con carta. Con calma. Prestezas y prisas no me
agravian.
..... Don Fifino, mi hijo, sin ser necio ni sonso del todo, me estaba
explicando: que el tipo ése había arribado tan a socapa, que sólo se notó, ya
detenido, a caballo, atrás del ingenio, ni los perros habían ladrado, tampoco
hizo rechinar la tranquera; y que, con armas, bien provisto, rifle a
bandolera. Y, entonces, mi capataz, José Satisfecho, por debajo me
informaba, de él, el nombre, el cual -Baldualdo. Soy mosquito en hocico de
ocelote: no moví las cejas, no mostré pasmo. sabía de la fama de ese
Baldualdo -que valía un batallón, con grande y muerta clientela. Por ahora,
¿a mí qué me importaba? De eso digo: mi propio José Satisfecho, ya había
sido también un "Ze Sipío", mano en el rifle, para que se me entienda. En las
eras de los tiroteos contra el Mayor Lidelfonso y sus soldados. Conmigo. Yo
con él, y otros. Sólo la vida tiene de esas rústicas variedades. Yo pongo la
mesa y pago el gasto. Me moví de la hamaca, vine a ver quién. Aquel
hombre que había llegado. Me miró presto, medido respeto, me repreguntó
mi nombre por entero. La carta que traía para mí, a mano, era de verídico y
15. 15
alto mensaje. Releí las tres y tres veces el nombre que la firmaba: don
Seotaciano.
..... Y -¡me gustó esto! Es lo que deletreo: "Estimado amigo mío y compadre..."
Don Seotaciano, de su distante sede los hechos importantes maniobrando,
con estopín corto y brazo largo. El muy jefe, hombre de gran esfera, tigroso
león como la pantera, pero justo el pan de bueno, en noblezas y formas. Mi
compadre mayor, mandante, desde mucho . Y, hace tanto tiempo de eso.
Pero, ahora se acordaba de éste, aquí, en este sitio, confiante de lealtad. Y
con un asunto. Para cosa sintreguas: lo que, seguro había de haber: -perro,
gata y zaragata. Pero tengo que secundar, y quiero. Si él rayó, yo tajo.
Declara, en resumen: "Para un joven y una joven, le pido fuerte resguardo. Lo demás
se verá más tarde" ¡Esas sandeces de amor! -sonreí. Salí de los suspensos para
los preparativos.
..... Quedito, era lo que se necesitaba. Temperar el venir de las cosas,
acomodar a los huéspedes, los esperados. Dando órdenes conformes.
Prevenido para valer por cuatro. Aquel día era sábado. Me entendí con José
Satisfecho y con Don Fifino, mi hijo: que me trajesen del retiro del Medio,
ciertos hombres; y unos cuantos, de ésos del Muño, de las rozas: siempre
quedarían todavía otros en el hoy por hoy, para el trabajo. Pero aquéllos
aquí a la mano; porque: a horas competentes, hombres de posibilidades.
Con hartos frijoles y arroz y cargas de pólvora, plomo y bala. Sensato, me
dicen. Sólo en paz, con Dios, tranquilo. Sensato, sincero y honrado.
..... Misia María Andreza, mi mujer, me miraba.
..... Aquel Baldualdo, decente: -"Si le place, señor mío, por unos días, aquí, me
quedo..." -me dijo, bajito, sabiendo de memoria su deber. Él ya era mi
compañero -por arte de los ángeles de la guardia. En la terraza caminé unos
pasos, ejercitados. Los que iban a venir, ¿un joven, una joven? Misia María
Andreza, mi correcta mujer, uno o dos cuartos arreglaría -toallas, bienestar,
flores en floreros. Seguro que de noche llegarían, sagaces. - "Ah, mi vieja,
vamos a tocar rabeles..." -bromeé, limpiando el revólver. Misia María Andreza,
buena compañera, dijo apenas, moviendo el copete: "El lentisco de mata virgen
no se endereza..." La tomé de la mano medio afectuoso. Repensé en todas mis
armas. ¡Ay, ay, la lejana juventud!
..... Sin nadie, entre nosotros, desprevenido; de hecho a la media noche
llegaron. Novios, mucho amor. Ella era de las lindas, reteniendo las
atenciones; yo ni supe hija de qué padre. Sólo medio asustadita, sonrisas
desahogadas. El joven -¡hombre!- de los buenos. Vi rápido. Tenía rifle largo.
Gallardo, guapo. No, todavía no eran matrimonio. Cenaron. No hablaron.
La joven se retiró a la recámara, a la inviolable de la casa; doncella con
recato. El joven, ése, valeroso, quiso ranchearse en la casa del ingenio.
Joven, un deporte de fuerte. Aprecio. Pude presumir de su padre. Ah, ellos
habían viajado solitos, como se debe de, en fugas particulares. Me gustó
más. Sólo poco después llegó otro sujeto que, a ellos dos, con buena
16. 16
distancia, garantizaba protección, sin que ellos supiesen -también por
orden de don Seotaciano.
..... Las cosas bien hechas, medidas, como sólo un gran capitán concibe. Ese
otro se llamaba el Bibiano, era un valiente de espingarda: me tomó la
bendición. Bueno. Todo en todo, en orden, me adormecí, conforme,
propietario de mi sueño. ¿Por qué no? Gente mía ya galopaba en esa noche y
madrugada. Un enviado a la Hacienda Congoña, de mi compadre Verísimo,
por tres rifles, tres hombres, prestados. Para seguridad. La gente de allá es
lumbre. Y uno a la Laguna de los Caballos, por otros tres -para que mi
compadre Serejerio no se sintiese despreciado. Bueno. Yo juzgo a los otros
por mí. Con tino y consideración el respeto es granjeado: con honor,
sosiego y provecho. Por bien encaminar, me adormecí bien. Sólo vivo en lo
supradicho.
..... Amanecí antes del sol, todo en paz, posesiones y rocíos. Admiro esas
exactitudes del campo, en olores, adornado; mientras tanto nada. Misia
María Andreza, mi mujer, me cuidaba. A ella dije: -"Que no me conste quién es
esta joven, no lo que haya revelado." El no, por ahora. Yo no quería saber,
solamente para prevenir: podía ser hija de conocido, pariente mío o amigo.
No tenía caso. En esas horas le era fiel a don Seotaciano. Siquiera, por lo
menos. ¡Aquél es tu amigo, que te quita de ruido!- buen dicho. Ese día, de
domingo. Se almorzó con hambre, a pesares de. La joven y el Joven, justo
ante mí, dichosos se contemplaban. Tanta cosa en este mundo, bien hecha.
Misia María Andreza, mi conservada mujer, en cocinar se esmeraba. Nomás
me dije, ni pensé: los enamoramientos son mis otras mocedades.
..... La gente moviéndose, tranquila, el tiempo creciendo, parado. De ese
modo, se pasó el día, en oros y copas; mientras nada. La linda Joven, allá
dentro, en el oratorio rezaba. Misia María Andreza, mujer, sinceros cariños
le daba. Nosotros acá afuera. Don Fifino, mi hijo, de esta banda, el Bibiano
en la parte del cerro, en el puente del arroyo el Baldualdo; con otros y otros
hombres; pero a escondidas, tan sutilmente, que no se veían ni se notaban.
Conmigo, juntos, José Satisfecho y el Joven novio, de pocas palabras:
caminábamos de la zanja al vallado. Misia María Andreza, mía ¿por mí
también rezaba? Yo -exagerado. Proveía, no meditaba. Día y tanto, Dios
loado. Entonces, vino el anochecer, las estrellas, a las esperas. Ahí, uno en
pos de otro, llegaban, a los surtos, los de la Hacienda Congoña y los de la
Laguna de los Caballos. Ésos no se reían, en armas. Ah, las buenas
amistades.
..... Así, más gente, otra vez, se despertó antes de los gallos. Allí, para el
incierto lunes -medio redondo. Día de las fuertes llegadas. Primero, dos
hombres más, que don Seotaciano enviaba. Jefe bravo. Después, según aviso
dado, todavía otros, un par de jinetes: el sacristán atrás del cura. Ave. ¿El
cura; joven, espingarda a la espalda? Armado con esmero; rifle corto. Se
apeó, bendijo todo, aprestado para el casorio que se iba a tener: bodas en la
17. 17
casa. Tuve que movermepara prepararme, vestir mejor ropa -para esos
momentos. Misia María Andreza, mi mujer, con gusto dispuso el altar. El
Joven y la Joven se enaltecían. Amor es sólo amor. Airosos. Íban los dos, el
brazo en el brazo. ¡Vean cómo son las pasiones! Todo bueno, bastante
bueno, Misia María Andreza bien vestida, me parece que hasta con colores.
Soy hombre para bandas de música. El cura dijo bellas palabras. A esa
altura yo ya sabía: la novia de cuál familia. Hija del Mayor Juan Dioclecio,
duro y rico, de hecho, fuerte. Esas cosas y escalofríos... Bueno. Me encogí de
hombros. Yo cerco un campo, y en él soplo: destorcidas claridades.
Terminado el casorio se salió del altar a la mesa, se pasó de sala a sala.
..... Ahí, en sencillo banquete, que con todo y lechón y pavo, rellenos como
de costumbre; vinos. Comimos nosotros todos y el cura; yo sin hastío ni
empacho. Los dulces. Se cantó a coro. El novio de armas al cinto. La novia,
una hermosura, como se debe, con velo y azahares. La vejez de la lana es la
suciedad... -yo pensé, consonante, viéndome. ¡Esas delicias de amor! -
Suspiré apenas pensando. Yo bajaba de los valles a los cerros. Y, todavía en
la ceremonia, mi hermano Juan Norberto llega, de lejos, de su hacienda Las
Arapongas. Sabida, allá, la noticia, llegaba para ayudarme. Traía mayor
novedad: -"Si el Mayor atacase con matones, don Seotaciano bajaría a la escena -al
frente de cien de sus hombres: ¡a proteger la retaguardia!" De glorias, silbé, sentado.
Aquel Joven novio, gentil, era pariente de don Seotaciano. Alguno de mis
hombres tocaban guitarras. ¿Se bailaba?
..... Miré a mi saludable Misia María Andreza -contemplada.
..... ¡Y era noche de las mayores! Vinieron mis compadres Serejerio y
Verísimo, en persona.
..... Buena gente para llevar a cabo empresas dificultosas. Hasta el cura dijo
que se quedaba: para confesar a quién o quién en la hora. Sólo que, sobre la
mesa el brevario, pero al lado, la pistola. Buen cura, muy virtuoso, amigo de
don Seotaciano. Ahora, se esperaba por el mayor Dioclecio y sus matones. -
"¡Pero tan cierto!" - se decía- "¡Esas cosas quiero verlas a la noche!" -otro. Otro: -"¿Y
quién es el que apaga la vela?" Ahí, por toda parte, se me dice no más patrullas,
trincheras, centinelas. Pasos callados, suaves, retintín de carabinas. Ah, esta
vieja hacienda Santa Cruz de la Onza, con picas para cualquier hojalata.
Punto era que, yo, el jefe. Yo estaba ya medio sanguinolento: medio
aturdido. Yo, sencillamente. Yo -en nombre mío y de don Seotaciano.
..... La gente debía quedarse en vela. En estos bancos y sillas. Aquellas
lámparas y lamparillas. Todos, los del mando. En la sala. Yo, mi hermano
Juan Norberto, compadres Verísimo y Serejerio, y el Novio, más don Fifino.
También la novia en su vestido blanco, y Misia María Andreza, mujer mía.
Todos y todas. La rueda de hombres buenos. Cerca de mí, mi Ze Sipío. Y la
cena -las sobras del almuerzo- con alegría. Hombres comiendo parados, el
plato en la mano; alerta el oído. La gente, risueños de guerra, para cualquier
cosa. ¡Aquí, que viniera el enemigo! -esos Dioclecios, demonios. La hora -de
18. 18
encerrar los huelgos. Y se esperaba -con luces para mil brujas. Y: mantan-
tiru-liru-lá... se dice -¡pique será! ¿No venía nadie? A lo que es que es,
estábamos.
..... La gente, a un paso de la muerte, valiente, juntos, tantos, bastantes.
Nadie venía. La Novia sonreía al Novio, levemente; esas nupcias. Y yo con la
mente erradamente, de quien se halla en estado armado. Lo que a otro
mengua a mí me sobra. Mía, Misía María Andreza, mujer, me sonreía. Lo
que los viejos no pueden tener más: secretitos, secreteados. Nadie venía.
Madrugar y gallos cantaban. El cura rezó, guerrero, en denodado placer de
las armas. Primeramente, sentí el merecer más en ese venturoso día. Recibí
más naturaleza -fuente seca que brota de nuevo- el rebrotar, rebrotado.
Misia María mi Andreza me miró con un amor, estaba bella, rejuvenecida.
En esa noche ¿nadie venía? ¡Mientras nada! Madrugada. El Novio se retiró
con la Novia; y unos más, que con más sueño ya están a cierra ojos.
Resolvios turnar la vigilancia. Yo, feliz, miré para mi Misia María Andreza;
fuego de amor, verbigracia. Mano en la mano, diciéndole yo -en la otra
empuñando el rifle-: "Vamos a dormir abrazados..." Las cosas que están para
la aurora, son confiadas antes a la noche. Bueno. Nos adormecimos.
..... Amanecí a deshoras, naciendo de los acogimientos. Todos en sus
puestos. Aquel día, el martes. ¿Sería el día? Se esperaba, medio cuidadoso,
medio alegres; serios, sin algaraza. ¿Con qué entonces? En esas calmas
dilatadas. Y, pues.
..... Y, justo, pues, surgio la novedad: un recado. El peón que lo traía era un
empleado de los Dioclecios: que hoy, en esta fecha, solito,
un patrón vendría a visitarme, de paso. Amistoso. ¡¿Había
visto yo, ésta?! -¿con qué? me reuní con los jefes
compañeros para comparar ideas, consonante. Se llegó a la
razón: que ellos, más el grueso de los hombres y rifles,
deberían salir, por un rato -esperar en el retiro del Medio,
de aquí a media legua y casi nada. Mi hermano Juan, mis
dos compadres, más el sacristán atrás del cura. Dejar,
provisionalmente, sin gente en armas, mi casa de hacienda.
Así, así, entonces. Bueno. Para no hacer desafueros, de lo
que mucho me cuido. ¿No venía solito, embajador, apenas
para decirme a mí pues y pues? ¿Amenazar, quejarse,
declarar guerras? Sea lo que fuere. Mi puerta da al oriente. No veo otra
banda. Soy un hombre leal. Soy lo que soy -yo- Joaquín Norberto. Soy el
amigo de don Seotaciano.
..... Aquí, recibí al hombre en la puerta de lo que es mío. Y él era un hermano
de la novia. Mi conocido, cordial con buen apretón de manos. Entramos.
Nos sentamos. Severo, sereno, yo estaba: sensato, él, desenvuelto. No venía
a provocar escándalos, ni a producir confusiones; parecía portarse en
términos. ¿Si de buena forma se condujese el negocio? Mi deber y gusto era
reconciliar, rescatar y componer, como hombre de bien y jefe en armas.
19. 19
Ahora era el desenrrollar de allá y de acá, de ambas partes. Me aclaré. Invité
al hombre a comer. Y, entonces me definí: con medios modos y trastejos no
se pone ni se quita. Llamé a los Novios, ¡a la mesa!
..... Gente tiesa -un par de todo valor. Vinieron. El hombre sonrió, mi
visitante. Dio la mano a ella, y a él dijo: -"¿Cómo le va? ¿cómo le va?" -en leal
estima y franqueza. Bueno. Se comió y se platicó de diversas materias.
Bueno. Aquello, al escurrir del caballo. Suavemente, con incompletos, él
invitó a los dos, a que se fuesen con él: para la bendición de los papás y una
fiesta de tornabodas. ¿No estaba en lo justo y aprobado? Él sabía lo del
casamiento. A mí me invitó también, y más a Misia María, querida
Andreza. Bueno, consonante. Yo, convenientemente, no podía, por los
hechos... Pero mandé a mi hijo don Fifino, representante; él quiso, por amor
a la fiesta, decidido.
..... Porque los novios aceptaron ir, satisfechos, agradeciéndome se
despidieron. Y yo, respondiendo por lo derecho: -
"Sólo enmiendo: ¡abajo de Dios, sólo don Seotaciano!" -
dije. El hombre de pie para salir. Y, a él, directo,
seguro, en la regla del bienvivir: -"Soy el padrino de
ellos dos, en el casorio, ¡y voy a ser padrino del primer hijo,
si les place!" -grueso dije, fingiendo franca risa.
Siempre sería bueno. Y él, ¿no me iba a entender?
Poquita duda. Esta vida tiene que ser declarada y
firmada. ¡Lo más en lo más, si no las carabinas!
..... De la terraza, Misia María Andreza, y yo,
nosotros, contemplábamos a la gente: los
caballeros, en el congraciamiento, en buena ida. Todo tan terminado, de
repente, se me dice, todo quitado. ¡Ni guerra, ni más lunas de miel, regalo
no regalado!
..... Miré a Misia María Andreza, mía, que me miraba. Ay de. Encuanto
nada.
..... Se fueron el Baldualdo y el Bibiano, también consonantes. Don
Seotaciano, estaba servido y mis deberes concordados. Mi capataz, el José
Satisfecho, medio flojo, cerraba la tranquera. Aquella lunas de miel, tan
pocas, así en soplo de gaita. Las pasajeras consolaciones: haz de cuenta de
amor, lo que era mi cestito de cargar agua. Nosotros ahora: salir de las
desilusiones, el entrar en edad. Pero, don Fifino, mi hijo, un día habría de
robarse a una joven así -¡en armas! Sonreí, yo, Joaquín Norberto respetador.
Abracé a Misia María Andreza, mía, teníamos los ojos desanublados. ¿Qué
me dicen? Pues sí. Aquí en esta hacienda Santa Cruz de la Onsa; aquí es un
recato. Ah, bueno; y semejante hecho pasó.
20. 20
La tercera orilla del río
Nuestro padre era un hombre honrado, pacífico, práctico. Y así había sido
desde muy joven y también de niño. Fue lo que me dijeron varias personas
honestas a quienes pedí que me contaran. Y desde que yo mismo puedo
acordarme, nuestro padre no parecía ni más raro ni
más triste que cualquiera que los demás conocidos
nuestros. Simplemente un hombre tranquilo.
Nuestra madre era la que mandaba y renegaba todo
el día con nosotros -mi hermana, mi hermano y yo-.
Pero pasó que un día nuestro padre se mandó hacer
una canoa.
Era un asunto serio. Encargó una canoa que tenía
que ser especial, de tronco de viña, con una tablita
muy pequeña en la popa, como para que entrara
justo el remador. Tuvo que ser totalmente fabricada,
de madera sólida y arqueada en seco, como para que
durara unos 20 o 30 años en el agua. Nuestra madre
maldijo aquella idea ¿justo él, que no era ducho en
esos temas, iba a ponerse a cazar y pescar? Y nuestro padre nada decía. Por
aquella época nuestra casa estaba más cerca del río, a no más de cuatro
leguas, y en ese punto, el río se extiende amplio, profundo, siempre
navegable. Muy ancho, hasta no poder verse la otra orilla. No puedo olvidar
el día en que la canoa quedó lista.
Indiferente, sin prestar demasiada atención, nuestro padre se calzó el
sombrero y se despidió de la gente. No dijo nada más. No se llevó ni un
atado de ropa ni un poco de comida, no dejó tampoco ninguna indicación.
Todo el mundo pensó que nuestra madre iba a poner el grito en el cielo,
pero ella permaneció impávida, se mordió los labios y gritó: "Si se va, a
donde quiera que vaya, que no vuelva!" Nuestro padre se contuvo de
responder. Me miró como al pasar, sereno, como invitándome a seguirlo
unos pasos. Temí la furia de nuestra madre, pero le obedecí de inmediato.
La situación me animaba. Finalmente le pregunté: "¿Padre, me lleva con
usted, en su canoa?". Él simplemente se volvió hacia mí, me dio su
bendición y me hizo un gesto para que me fuera. Hice como que me
retiraba, pero me quedé escondido en un matorral para ver qué hacía.
Nuestro padre subió entonces a la canoa, soltó la soga y comenzó a remar.
La canoa empezó a alejarse proyectando la sombra alargada de un yacaré.
21. 21
Nuestro padre no volvió. Pero, en realidad, no se había ido a ninguna parte.
Inventaba la experiencia de permanecer en aquel espacio del río, justo en su
punto medio, siempre dentro de la canoa, para no salir nuca más de allí. Lo
extraño de aquella verdad nos espantó. Lo que nunca había sido, sucedía.
Los parientes, vecinos y conocidos nuestros, se reunieron para considerar el
asunto.
Nuestra madre, avergonzada, mantuvo la cordura. De modo que todos
pensaron lo que nadie quería decir: que mi padre se había vuelto loco. Unos
pocos se inclinaron a pensar que cumplía una promesa, o bien, que nuestro
padre, quién sabe, quizás por vergüenza de estar con alguna enfermedad,
como si dijéramos, lepra, se abandonaba a otro modo de existir, cerca y
lejos de su familia. Las noticias que nos llegaban de algunas personas -
viajeros, moradores de las costas, desde los lugares más apartados de la otra
orilla-, comentaban que nuestro padre nunca bajaba a tierra, que se
quedaba siempre sentado en el borde de la canoa, de noche y de día,
cruzando el río libre y solitario. Entonces, nuestra madre y los parientes,
pensaron que el alimento que tuviese en la canoa se tendría que terminar,
de modo que él debería desembarcar y viajar hacia otras tierras para no
volver nunca más, lo que parecía lo más probable, o bien que se arrepentiría
y volvería para la casa.
Todos se engañaban. Yo mismo me las había ingeniado para llevarle cada
día un poco de comida que robaba para él. Se me ocurrió esta idea la primer
noche, cuando nuestra gente probó hacer fogatas en la orilla del río para,
iluminados por ellas, clamar y llamar a nuestro padre. En los días que
siguieron le llevé dulces, pan, algunas bananas. Espié a nuestro padre en
esas horas tan arduas para sobrevivir. Permanecía sólo, lejano, sentado en la
punta de la canoa que se suspendía en la superficie del río. De pronto me
vio pero no remó hacia mí, no hizo la menor señal. Le mostré la comida, la
deposité en el hueco de una piedra en el barranco, a resguardo de los bichos
y de la lluvia y del rocío de la noche. Nunca dejé de hacerlo. Más tarde me
llevé una sorpresa: me enteré que nuestra propia madre estaba al tanto de
lo que yo hacía, pero se hacía la que no sabía, ella misma dejaba a mi
alcance sobras de comida para que yo las pudiera conseguir. Nuestra madre
no era muy demostrativa.
Mandó venir a un tío nuestro, hermano de ella, para que la ayude en los
asuntos del campo. Hizo traer a un maestro para nosotros, lo más chicos.
Encargó a su propio padre que fuera a la playa del río para convencer y
rogar a nuestro padre que dejara de insistir con esta idea tan triste.
Además, para meterle miedo, ordenó venir a dos soldados. Nada de esto
sirvió. Nuestro padre cruzaba por el río en su canoa, dejándose ver o
disimulándose, sin dejar que nadie se acercara o llegara a hablarle. Incluso,
22. 22
cuando no hace tanto vinieron unas personas del diario -trayendo una
lancha, con la idea de sacarle fotos-, no pudieron vencerlo. Nuestro padre
desaparecía hacia la otra margen, penetraba de noche en el matorral que
conocía como la palma de su mano, y, por entre los juntos, avanzaba leguas,
y desde allí los espiaba.
Nos tuvimos que acostumbrar a todo esto. Pero, la verdad, es que nunca
nos acostumbramos del todo. Hablo por mí, que -lo quisiera o no-, no podía
sacarme a nuestro padre de la cabeza. Con lo severo que era no podía
entenderse cómo es que aguantaba. De día y de noche, con sol o aguaceros,
con calor, en las terribles heladas de medio año, desgreñado, solo, con su
sombrero viejo en la cabeza, durante semanas y meses y años, sin tomar en
cuenta que se le iba la vida. No tocaba nunca ninguna de las dos orillas, ni
las islas y las costas del río, nunca más puso un pie en la tierra. Si por lo
menos, para dormir hubiera afirmado su canoa en algún extremo de la isla,
para descansar escondido. Ni siquiera armaba un fueguito, o aprovechaba
alguno ya encendido, nunca más volvió a raspar un fósforo. Agarraba
apenas un poquito de la comida que le dejábamos entre las raíces o en el
hueco de la piedra de la barranca, nunca comía lo suficiente. ¿No se
enfermaría? Qué pasaría con la constante fuerza que tenía que hacer con los
brazos para mantener la canoa resistiendo corrientes, cuando el río crece y
su correntada hace remolinos peligrosos con bichos muertos y palos de
árboles entrechocándose. Ya nunca cruzó palabra con nadie. Nosotros
tampoco volvimos a hablar de él. Solamente lo pensábamos. Es que a
nuestro padre no se lo podía olvidar. Y si hacíamos que lo olvidábamos era
solamente para traerlo de golpe a la memoria, como un sobresalto.
Mi hermana se casó. Nuestra madre no quiso fiesta. Es que pensábamos en
él cuando comíamos algo rico. Como también cuando, al resguardo de la
noche, en el desamparo de esas noches de mucha lluvia, fría, torrencial,
pensábamos a nuestro padre, en la canoa, sacando con una latita el agua del
temporal. A veces, algún conocido encontraba que yo me iba pareciendo a
nuestro padre. Pero yo sabía que ahora él estaba hecho un mendigo,
barbudo, con las uñas todas crecidas, desarreglado y escuálido, ennegrecido
por el sol y los pelos, con el aspecto de un bicho, y cubriéndose apenas con
la ropa que le dejábamos, como si llevara taparrabos.
No quería saber de nosotros ¿es que ya no sentía nada? Sin embargo, por
todo lo que yo lo quería y por el respeto que le tenía, cada vez que alguien
elogiaba alguna cosa que hacía, yo les decía: "Fue mi padre quien me enseñó
a hacerlo así...", algo que no era del todo cierto ni exacto, era como una
mentira piadosa. Pero, si la cosa era que ya no nos recordaba ni quería ¿por
qué, entonces, no remontaba o descendía río abajo, hacia otras márgenes,
lejos, para perderse para siempre? Sólo él lo sabía. Mi hermana tuvo un
23. 23
bebito, y quiso mostrar el nieto a su abuelo. Era un día hermoso y todos
fuimos al barranco, mi hermana llevaba el vestido blanco que había usado
en su casamiento. Levantó al niño en sus brazos, mientras su marido los
protegía con una sobrilla del sol. Todos llamamos y
esperamos. Entonces nuestro padre apareció. Mi
hermana lloró. Todos lloramos abrazados.
Mi hermana se mudo con su marido muy lejos. Mi
hermano lo pensó y decidió irse a la ciudad. Los
tiempos cambiaban en el devenir rápido de los
tiempos. Nuestra madre terminó yéndose también
a vivir con mi hermana, había envejecido. Yo fui el
único de todos que quedó. Nunca se me ocurrió
casarme. Cargué con lo que la vida me imponía.
Nuestro padre me necesitaba, yo lo sabía,
navegando en la soledad del río, sin dar
explicaciones. Cuando realmente quise saber por
qué actuaba así, y pregunté sin vueltas, me comentaron que se decía que
nuestro padre había revelado sus razones al hombre que le había
construido la canoa, pero ese hombre ahora ya había muerto y no había
hablado de esto con nadie. También corrían rumores sin sentido, como por
ejemplo que, como en el comienzo de todo esto caían interminables lluvias,
y el río crecía, todos creyeron que se venía el fin del mundo y pensaron que
Noé se lo había anticipado a nuestro padre. Padre, no puedo condenarte. Ya
me salían algunas canas.
Soy hombre de palabras tristes. ¿De qué tenía tanta, pero tanta culpa? Mi
padre siempre haciendo ausencia y río-río-río, el río siempre presente. Ya
sufría el comienzo de mi vejez, esta vida sólo era su demora. Ya tenía
achaques, temores, reumatismo. ¿Y él? Seguramente tenía que estar
sufriendo más todavía. Al estar haciéndose viejo ¿no perdería, días más, días
menos, su vigor, hasta dejar que la canoa se volcara o vagara a la deriva,
llevada por el río para despeñarse, con agitación y muerte, por alguno de los
saltos terribles de su cascada. De pensarlo se me encogía el corazón. Él
estaba allá, sin mi tranquilidad. Soy el culpable de un dolor en mi alma que
no conozco. Sabría si las cosas fueran distintas. De a poco me fui haciendo
una idea..
¿Estoy loco? No. En nuestra casa la palabra loco no se decía, nunca más -en
todos estos años- se la volvió a pronunciar. A nadie se acusaba de loco.
Ninguno está loco. O, todos lo están. Entonces me fui para allá, con un
pañuelo para hacerle señas. Estaba convencido. Esperé. Por fin apareció su
figura por aquí y por allá. Iba sentado en la popa de la canoa. Cuando
estuvo a una distancia en que podía escucharme, lo llamé varias veces. Le
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grité entonces lo que pensaba y quería expresarle, porque ya no podía
aguantarme, tuve que alzar todavía más alto la voz: "Padre, usted ya está
viejo, ya hizo su parte... Ya hizo suficiente, ahora venga... Padre vuelva que
yo mismo, en este momento, tomaré su lugar..." Y, al decirle esto, mi
corazón latió con fuerza.
Me escuchó. Se puso de pié. Manejó el remo del agua asintiendo, y
enderezó hacia donde yo estaba. Yo me estremecí de golpe, porque antes él
levantó un brazo para saludarme, el primer gesto después de tantos años!. Y
yo no pude... Espantado, con los pelos de punta corrí, huí, me aparté como
un loco del lugar. Fue como si hubiera visto un fantasma. Y no puedo dejar
de pedir, pedir y pedir un perdón.
Sufrí el frío del miedo que cala hondo, me enfermé. Sé que nadie supo más
de él. ¿Soy hombre después de esta traición? Soy el que no fue, el que
permanecerá callado. Sé que ya es tarde y me da miedo perder la vida por
los caminos de este mundo. Pero entonces, que por lo menos, cuando me
llegue la hora de la muerte, me pongan también en una canoita de nada, en
esa agua que no para, de orillas anchas: y, yo, río abajo, río afuera, río
adentro. Río.
(1) Los relatos de João Guimarães Rosa (1908-1967) evocan las tierras desoladas y casi
incomunicadas del estado de Minas Gerais. El gran autor brasileño recorrió en su juventud, a
caballo, y debido a su profesión de médico, aquellos vastos y remotos espacios que más tarde
registraría magistralmente en sus libros. Así se familiarizó con los dialectos locales, las
anécdotas y las supersticiones, pero sobre todo conoció profundamente al hombre de aquella
región para luego caracterizarlo en personajes que, vivaces o contradictorios, oscuros o
enternecedores, resultan siempre fascinantes. Guimarães Rosa obtuvo el reconocimiento
internacional con la novela 'Gran sertón: veredas', que por su complejidad, su variedad de
experimentos lingüísticos y técnicas narrativas, de palabras inventadas, de monólogos
ininterrumpidos, fue comparada con el 'Ulises' de James Joyce. Los relatos y las novelas cortas
de Guimarães Rosa no desmerecen al lado de su obra monumental. Fue un escritor
extraordinario, deslumbrante y vigoroso que renovó el portugués sirviéndose de los hábitos
narrativos de la tradición oral. La obra de Guimarães Rosa es fundamental en el panorama de la
literatura brasileña. Se asocian en esta línea, las expresiones "cambio" y "permanencia", un
contrasentido o contradicción para caracterizar el curso de un río, que el padre parece encarnar
en el cuento de Guimaraes.
(2) Se asocian en esta línea, las expresiones "cambio" y "permanencia", un contrasentido o
contradicción para caracterizar el curso de un río, que el padre parece encarnar en el cuento de
Guimaraes.
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Biografía
Tomada de Wikipedia
João Guimarães Rosa
(Cordisburgo, Minas Gerais, 27 de junio de 1908 -
Río de Janeiro, 19 de noviembre de 1967) fue un
médico, escritor y diplomático brasileño, autor de
novelas y relatos breves en que el sertón (sertão) es
el marco de la acción. Fue miembro de la Academia
Brasileña de Letras, y su obra más influyente es
Gran Sertón: Veredas (Grande Sertão: Veredas, 1956).
Nació en Cordisburgo, en el estado brasileño de Minas Gerais, el 27 de
junio de 1908, primero de los seis hijos de Florduardo Pinto Rosa (llamado
por él Fulô) y de Francisca Guimarães Rosa (apodada Chiquitinha).
Autodidacto, de niño estudió varios idiomas, empezando por el francés,
cuando todavía no había cumplido los siete años. Llegó a ser un políglota
casi inverosímil, como puede comprobarse en estas declaraciones suyas en
una entrevista:
"Hablo portugués, alemán, francés, inglés, español, italiano, esperanto, un
poco de ruso; leo sueco, holandés, latín y griego (pero con el diccionario a
mano); entiendo algunos dialectos alemanes; estudié la gramática del
húngaro, del árabe, del sánscrito, del lituano, del polaco, del tupi, del
hebreo, del japonés, del checo, del finlandés, del danés; chapurreo algunas
otras. Pero todas mal. Y pienso que estudiar el espíritu y el mecanismo de
otras lenguas ayuda mucho a una comprensión más profunda del propio
idioma. Principalmente cuando se estudia por diversión, gusto y
satisfacción."
Todavía niño se trasladó a casa de sus abuelos en Belo Horizonte, donde
finalizó la enseñanza primaria. Inició los estudios secundarios en el Colégio
Santo Antônio, en São João del Rei, pero luego regresó a Belo Horizonte
donde completó su educación. En 1925 se matriculó en la Facultad de
Medicina de la Universidad de Minas Gerais, con apenas dieciséis años.
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El 27 de junio de 1930 contrajo matrimonio con Lígia Cabral Penna,
muchacha de apenas dieciséis anos con la que tuvo dos hijas: Vilma y
Agnes. Poco antes de su boda había completado sus estudios y comenzado
a ejercer la profesión en Itaguara, entonces en el municipio de Itaúna
(Minas Gerais), donde permaneció cerca de dos años. Es en esta localidad
donce tiene contacto por primera vez con el mundo del sertón, que sirve de
referencia e inspiración a su obra.
Al volver de Itaguara, Guimarães Rosa sirvió como médico voluntario de la
Fuerza Pública, en la Revolución Constitucionalista de 1932, y fue
destinado al sector del Túnel en Passa-Quatro (Minas Gerais) donde
conoció al futuro presidente de Brasil Juscelino Kubitschek, por entonces
médico jefe del Hospital de Sangre. En 1933 se trasladó a Barbacena en
calidad de oficial médico del noveno batallón de infantería. Tras aprobar la
oposición para Itamaraty, el ministerio de relaciones exteriores brasileño,
pasó algunos años de su vida como diplomático en Europa y América
Latina.
Fue elegido por unanimidad miembro de la Academia Brasileña de Letras
en 1963, en su segunda candidatura. No tomó posesión hasta 1967, y falleció
tres días más tarde, el 19 de noviembre, en la ciudad de Río de Janeiro. Si
bien el certificado de defunción atribuyó su fallecimiento a un infarto, su
muerte continúa siendo un misterio inexplicable, sobre todo por estar
previamente anunciada en Gran Sertón: Veredas, novela calificada por el
autor de "autobiografía irracional".
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