SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 5
Descargar para leer sin conexión
Análise Crítica ao Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas
                              Escolares




Tudo o que sei é ela que me ensina.
O que saberei, o que não saberei nunca,
Está na biblioteca em verde murmúrio
De flauta-percalina eternamente.


                                Carlos Drumond de Andrade
                                     “Biblioteca Verde”


     O MODELO ENQUANTO INSTRUMENTO PEDAGÓGICOE DE
                    MELHORIA.CONCEITOS IMPILICADOS

       O modelo de auto-avaliação das bibliotecas escolares surge como
um documento que visa ser um “instrumento pedagógico e de
melhoria contínua que permita...avaliar o trabalho da biblioteca
escolar...as áreas de sucesso e aquelas que...requerem maior
investimento, determinando, nalguns casos, uma inflexão das
práticas”, sendo, portanto, orientador da qualidade do trabalho a
desenvolver na BE.
       A importância do referido modelo nas escolas é reconhecida, pois
permite identificar as prioridades para a melhoria, apontando um
caminho e mostrando o que se pretende da biblioteca escolar.
       Os conceitos ou ideias-chave implícitos na construção e aplicação
deste modelo são a “noção de valor”, que se prende com os

resultados que contribuem para a concretização dos objectivos da

escola onde se insere a BE; a “melhoria contínua” , que leva a reflectir
sobre a mudança/melhoria que a BE provocou no processo ensino
aprendizagem         e   no    desenvolvimento      de      competências   para   a
aprendizagem ao longo da vida , e, ainda, a “necessidade de fazer a
Auto-Avaliação”, pois só através da reflexão inerente a este processo,
encontrando pontos fortes e pontos fracos, se conseguirão as mudanças
concretas que se pretendem.


           PERTINÊNCIA DA EXISTÊNCIA DE UM MODELO DE
           AVALIAÇÃO PARA AS BIBLIOTECAS ESCOLARES


     Durante muito tempo, a avaliação das actividades de uma
biblioteca resumia-se a um relatório final, suportado por questionários
que, muitas vezes, identificavam factores quantitativos do serviço
realizado: número de empréstimos, de visitas e de recursos físicos e
humanos e verbas atribuídas e gastas. Faltava, no entanto, encontrar
um modelo comum de actuação que permitisse, nas escolas, fazer a
avaliação do trabalho realizado pelas BE’s.
     A ideia de que as Bibliotecas Escolares contribuem de forma
significativa para a melhoria do processo ensino/aprendizagem e para o
sucesso educativo está amplamente difundida internacionalmente e
começa, agora, a ser aceite no nosso país.
     Assim, a pertinência de um modelo de auto-avaliação prende-se
com vários aspectos, pois ele passa a permitir avaliar a actual qualidade
e a eficácia da biblioteca escolar; permite apontar um caminho a seguir;
desenvolver esforços para o implementar; estabelecer metas a atingir
por todas as escolas e por todos os coordenadores de bibliotecas;
orientar a criação de uma planificação estratégica, de modo a satisfazer
mais alunos e professores; identificar pontos fortes e pontos fracos, de
forma a determinar as prioridades das melhorias a implementar e apoiar,
de forma mais eficaz, o ensino e a aprendizagem; mostrar as evidências
do valor da biblioteca, do trabalho do coordenador e dos resultados
obtidos.
ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL E FUNCIONAL.
               ADEQUAÇÃO E CONSTRANGIMENTOS


     O Modelo de Auto-Avaliação adopta uma aproximação à realidade
por etapas que, tendo em conta o contexto interno e externo da BE,
devem conduzir o professor bibliotecário a seleccionar o domínio a ser
objecto de aplicação dos instrumentos. A organização estrutural do
modelo integra as diferentes funções que são atribuídas a uma
Biblioteca Escolar e organiza-se em quatro domínios:
     ♦ O domínio A: Apoio ao Desenvolvimento Curricular
compreende dois subdomínios: A.1. Articulação da BE com as
estruturas pedagógicas e A. 2. Desenvolvimento da literacia da
informação;
     ♦ O domínio B refere-se à Leitura e literacias;
     ♦ O domínio C prende-se com os Projectos, Parcerias e
Actividades Livres e de Abertura à Comunidade e compreende os
subdomínios: C 1. Apoio a actividades livres, de natureza extra
curricular e C2. Projectos e parcerias.
     ♦ O domínio D refere-se à Gestão da Biblioteca, com os
subdomínios: D.1.Articulação da BE com a escola; D.2.Condições
humanas e materiais para a prestação de serviços e D.3. Gestão da
colecção.
     “O ciclo de avaliação completa-se ao fim de quatro anos e deve
permitir uma visão holística e global da BE.”
     Este parece-me ser um modelo exigente, mas adequado aos
objectivos que se propõe atingir. Quanto aos constrangimentos, é-me
difícil fazer uma análise crítica uma vez que a Biblioteca que coordeno, a
Biblioteca Escolar do Agrupamento Vertical de Escolas de Lordelo,
apenas entrou na Rede de Bibliotecas Escolares no ano lectivo de
2008/2009 (1º ano como biblioteca integrada) e, como tal, este modelo
ainda não foi posto em prática na minha escola .


        INTEGRAÇÃO/ APLICAÇÃO À REALIDADE DA ESCOLA


     Sendo este ano, pela primeira vez Professora Bibliotecária a
tempo inteiro, ainda não tenho uma opinião muito concreta sobre a
implementação deste modelo.
     Sem descurar aspectos fundamentais como os referenciados pelos
vários estudos internacionais relativos à avaliação das BE’S, considero
que este processo de auto-avaliação deve fazer-se de forma integral, ou
seja, tendo em consideração os aspectos de gestão dos recursos, mas
também os aspectos relacionados com o impacto no processo
ensino/aprendizagem. Deve ser um processo abrangente, tendo em
consideração a escola no seu todo, o Plano Anual de Actividades e as
metas    e   os   objectivos   constantes   no   Projecto   Educativo   de
Agrupamento.
     Assim, concordo, “O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas
Escolares enquadra-se na estratégia global de desenvolvimento
das bibliotecas escolares portuguesas...”.


        COMPETÊNCIAS DO PROFESSOR BIBLIOTECÁRIO E
          ESTRATÉGIAS IMPLICADAS NA SUA APLICAÇÃO


     “O modelo indica o caminho, a metodologia, a operacionalização.
A obtenção da melhoria contínua da qualidade exige que a organização
esteja preparada para a aprendizagem contínua. Pressupõe a motivação
individual dos seus membros e a liderança forte do professor
coordenador, que tem de mobilizar a escola para a necessidade e
implementação do processo avaliativo.”
Importa, portanto, salientar que o professor bibliotecário deverá
ser, acima de tudo, um profissional especializado (julgo ser isso que
pretende a portaria nº756/2009 de 14 de Julho). Deverá assumir um
papel de liderança neste processo de avaliação da Biblioteca Escolar,
de modo a que todos reconheçam a importância da biblioteca na
melhoria dos resultados escolares. Assim, Tem que ser capaz de:
      ♦ “Pensar estrategicamente;
      ♦ Gerir estrategicamente, de acordo com as prioridades da escola
e para o sucesso;
      ♦ Promover uma cultura de avaliação;
      ♦ Comunicar permanentemente. Articular prioridades.”
      Concluindo, o professor bibliotecário deverá ter a capacidade, a
motivação e a determinação de se tornar indispensável para o
funcionamento da escola, de acordo com os objectivos inerentes a este
projecto de mudança que começa agora a alicerçar-se:
      “The school librarian can run his or her program in collaboration
with classroom teachers, reading specialists, and other educators,
exciting students about books and media, as well as providing easy
access to rich book and media collections. As a reading advocate,
school librarians fulfill the teacher and instructional partnership
expectations of Information Power.”


BIBLIOGRAFIA
Texto da Sessão;
Modelo de Auto-Avaliação;
“This Man Wants To Change Your Job” ficheiro




A Formanda: Susana Ramalhete dos Santos Ladeira Martins

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Tarefa 2 AnáLise CríTica
Tarefa 2   AnáLise CríTicaTarefa 2   AnáLise CríTica
Tarefa 2 AnáLise CríTicaHélia Jacob
 
S2 T2 Analise Critica Ao Modelo De Autoavaliacao Eunice Pinho V1 10 Nov
S2 T2 Analise Critica Ao Modelo De Autoavaliacao Eunice Pinho V1 10 NovS2 T2 Analise Critica Ao Modelo De Autoavaliacao Eunice Pinho V1 10 Nov
S2 T2 Analise Critica Ao Modelo De Autoavaliacao Eunice Pinho V1 10 Novbiblioteclar
 
Tarefa 2 Analise Critica Mod Auto Av
Tarefa 2   Analise Critica Mod Auto AvTarefa 2   Analise Critica Mod Auto Av
Tarefa 2 Analise Critica Mod Auto Avaevisobibliovis
 
Análise Crítica do Modelo de Auto-Avaliação
Análise Crítica do Modelo de Auto-AvaliaçãoAnálise Crítica do Modelo de Auto-Avaliação
Análise Crítica do Modelo de Auto-Avaliaçãomariaemilianovais
 
2ª SessãO ComentáRio CríTico Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Da Be
2ª SessãO ComentáRio CríTico Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Da Be2ª SessãO ComentáRio CríTico Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Da Be
2ª SessãO ComentáRio CríTico Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Da Bebeloule
 
ApresentaçãO Do Modelo Aa Be
ApresentaçãO Do Modelo Aa BeApresentaçãO Do Modelo Aa Be
ApresentaçãO Do Modelo Aa Besandrinhalopes
 
Ana Silva 2ª Tarefa
Ana Silva 2ª TarefaAna Silva 2ª Tarefa
Ana Silva 2ª Tarefaanabraga
 
Workshop 1ª Parte
Workshop 1ª ParteWorkshop 1ª Parte
Workshop 1ª ParteMARIA NOGUE
 
Apresentação do Modelo de Auto-Avaliação da BE
Apresentação do Modelo de Auto-Avaliação da BEApresentação do Modelo de Auto-Avaliação da BE
Apresentação do Modelo de Auto-Avaliação da BEEscola D.Inês de Castro
 
IntegraçãO Do Modelo De Auto AvaliaçãO Na Escola Tarefa 1 Sessao3
IntegraçãO Do Modelo De Auto AvaliaçãO Na Escola Tarefa 1 Sessao3IntegraçãO Do Modelo De Auto AvaliaçãO Na Escola Tarefa 1 Sessao3
IntegraçãO Do Modelo De Auto AvaliaçãO Na Escola Tarefa 1 Sessao3Margarida Mota
 
Analise Critica Maabe Manuela Varejao
Analise Critica Maabe Manuela VarejaoAnalise Critica Maabe Manuela Varejao
Analise Critica Maabe Manuela VarejaoManuela Varejao
 
Análise crítica do modelo de auto-avaliação das Bibliotecas Escolares
Análise crítica do modelo de auto-avaliação das Bibliotecas EscolaresAnálise crítica do modelo de auto-avaliação das Bibliotecas Escolares
Análise crítica do modelo de auto-avaliação das Bibliotecas EscolaresMargarida Botelho da Silva
 
ApresentaçãO Do Modelo De AutoavaliaçãO Das Bes
ApresentaçãO Do Modelo De AutoavaliaçãO Das BesApresentaçãO Do Modelo De AutoavaliaçãO Das Bes
ApresentaçãO Do Modelo De AutoavaliaçãO Das BesFutebol Portugal
 

La actualidad más candente (17)

Tarefa 2 AnáLise CríTica
Tarefa 2   AnáLise CríTicaTarefa 2   AnáLise CríTica
Tarefa 2 AnáLise CríTica
 
S2 T2 Analise Critica Ao Modelo De Autoavaliacao Eunice Pinho V1 10 Nov
S2 T2 Analise Critica Ao Modelo De Autoavaliacao Eunice Pinho V1 10 NovS2 T2 Analise Critica Ao Modelo De Autoavaliacao Eunice Pinho V1 10 Nov
S2 T2 Analise Critica Ao Modelo De Autoavaliacao Eunice Pinho V1 10 Nov
 
Tarefa 2 Analise Critica Mod Auto Av
Tarefa 2   Analise Critica Mod Auto AvTarefa 2   Analise Critica Mod Auto Av
Tarefa 2 Analise Critica Mod Auto Av
 
Análise Crítica do Modelo de Auto-Avaliação
Análise Crítica do Modelo de Auto-AvaliaçãoAnálise Crítica do Modelo de Auto-Avaliação
Análise Crítica do Modelo de Auto-Avaliação
 
3º Tarefa 2
3º   Tarefa 23º   Tarefa 2
3º Tarefa 2
 
2ª SessãO ComentáRio CríTico Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Da Be
2ª SessãO ComentáRio CríTico Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Da Be2ª SessãO ComentáRio CríTico Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Da Be
2ª SessãO ComentáRio CríTico Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Da Be
 
ApresentaçãO Do Modelo Aa Be
ApresentaçãO Do Modelo Aa BeApresentaçãO Do Modelo Aa Be
ApresentaçãO Do Modelo Aa Be
 
Tarefa 2 crítica ao modelo de auto avaliação
Tarefa 2   crítica ao modelo de auto avaliação Tarefa 2   crítica ao modelo de auto avaliação
Tarefa 2 crítica ao modelo de auto avaliação
 
Ana Silva 2ª Tarefa
Ana Silva 2ª TarefaAna Silva 2ª Tarefa
Ana Silva 2ª Tarefa
 
Workshop 1ª Parte
Workshop 1ª ParteWorkshop 1ª Parte
Workshop 1ª Parte
 
Apresentação do Modelo de Auto-Avaliação da BE
Apresentação do Modelo de Auto-Avaliação da BEApresentação do Modelo de Auto-Avaliação da BE
Apresentação do Modelo de Auto-Avaliação da BE
 
Plano - Workshop
Plano - WorkshopPlano - Workshop
Plano - Workshop
 
Plano Do Workshop
Plano Do WorkshopPlano Do Workshop
Plano Do Workshop
 
IntegraçãO Do Modelo De Auto AvaliaçãO Na Escola Tarefa 1 Sessao3
IntegraçãO Do Modelo De Auto AvaliaçãO Na Escola Tarefa 1 Sessao3IntegraçãO Do Modelo De Auto AvaliaçãO Na Escola Tarefa 1 Sessao3
IntegraçãO Do Modelo De Auto AvaliaçãO Na Escola Tarefa 1 Sessao3
 
Analise Critica Maabe Manuela Varejao
Analise Critica Maabe Manuela VarejaoAnalise Critica Maabe Manuela Varejao
Analise Critica Maabe Manuela Varejao
 
Análise crítica do modelo de auto-avaliação das Bibliotecas Escolares
Análise crítica do modelo de auto-avaliação das Bibliotecas EscolaresAnálise crítica do modelo de auto-avaliação das Bibliotecas Escolares
Análise crítica do modelo de auto-avaliação das Bibliotecas Escolares
 
ApresentaçãO Do Modelo De AutoavaliaçãO Das Bes
ApresentaçãO Do Modelo De AutoavaliaçãO Das BesApresentaçãO Do Modelo De AutoavaliaçãO Das Bes
ApresentaçãO Do Modelo De AutoavaliaçãO Das Bes
 

Destacado

Programa de Capacitación en TIC para la UPT
Programa de Capacitación en TIC para la UPTPrograma de Capacitación en TIC para la UPT
Programa de Capacitación en TIC para la UPTgrupoingenio
 
Ti cs en educación abril 2014
Ti cs en educación   abril 2014Ti cs en educación   abril 2014
Ti cs en educación abril 2014arbal
 
MI MUNDO TIC
MI MUNDO TICMI MUNDO TIC
MI MUNDO TICipedes
 
Las TIC y formación de la persona
Las TIC y formación de la personaLas TIC y formación de la persona
Las TIC y formación de la personaRolando Monteza
 
Programa de capacitación en TICs para los docentes de la ESPOCH - FASE PLANIF...
Programa de capacitación en TICs para los docentes de la ESPOCH - FASE PLANIF...Programa de capacitación en TICs para los docentes de la ESPOCH - FASE PLANIF...
Programa de capacitación en TICs para los docentes de la ESPOCH - FASE PLANIF...Elba María Bodero
 
Inserción Curricular de las TICs
Inserción Curricular  de las TICsInserción Curricular  de las TICs
Inserción Curricular de las TICscarlos Carrasco
 
Programa de capacitación docente en el uso de las tic
Programa de capacitación docente en el uso de las ticPrograma de capacitación docente en el uso de las tic
Programa de capacitación docente en el uso de las ticPedro Lucas Larrea Cuadrado
 
Implementación de un programa de capacitación docente en el uso de las TIC's ...
Implementación de un programa de capacitación docente en el uso de las TIC's ...Implementación de un programa de capacitación docente en el uso de las TIC's ...
Implementación de un programa de capacitación docente en el uso de las TIC's ...Johana Romero de Campos
 
Las TIC en el ambito laboral
Las TIC en el ambito laboralLas TIC en el ambito laboral
Las TIC en el ambito laboralT.I.C
 
Monografìa las TIC- Tecnología de la información y la comunicación
Monografìa las TIC- Tecnología de la información y la comunicaciónMonografìa las TIC- Tecnología de la información y la comunicación
Monografìa las TIC- Tecnología de la información y la comunicaciónLorena López Chuquimango
 
Las tics en power point
Las tics en power pointLas tics en power point
Las tics en power pointNacho Casco
 
Tics y ejemplos
Tics y ejemplosTics y ejemplos
Tics y ejemplos15efren
 
Entrenamiento, Capacitación y Desarrollo de los RRHH
Entrenamiento, Capacitación y Desarrollo de los RRHHEntrenamiento, Capacitación y Desarrollo de los RRHH
Entrenamiento, Capacitación y Desarrollo de los RRHHAlana Vargas Casasnovas
 
Objetivos y funciones de la capacitación
Objetivos y funciones de la capacitaciónObjetivos y funciones de la capacitación
Objetivos y funciones de la capacitaciónyezkas-yeye
 
Las tic en el ámbito laboral
Las tic en el ámbito laboral Las tic en el ámbito laboral
Las tic en el ámbito laboral jogly
 
LAS TIC`S - USOS Y APLICACIONES
LAS TIC`S - USOS Y APLICACIONESLAS TIC`S - USOS Y APLICACIONES
LAS TIC`S - USOS Y APLICACIONESmj1961
 
Presentación power point tic (tecnologías de la información y la comunicación)
Presentación power point tic (tecnologías de la información y la comunicación)Presentación power point tic (tecnologías de la información y la comunicación)
Presentación power point tic (tecnologías de la información y la comunicación)Anita Salazar Solano
 

Destacado (18)

Programa de Capacitación en TIC para la UPT
Programa de Capacitación en TIC para la UPTPrograma de Capacitación en TIC para la UPT
Programa de Capacitación en TIC para la UPT
 
Ti cs en educación abril 2014
Ti cs en educación   abril 2014Ti cs en educación   abril 2014
Ti cs en educación abril 2014
 
MI MUNDO TIC
MI MUNDO TICMI MUNDO TIC
MI MUNDO TIC
 
Las TIC y formación de la persona
Las TIC y formación de la personaLas TIC y formación de la persona
Las TIC y formación de la persona
 
Programa de capacitación en TICs para los docentes de la ESPOCH - FASE PLANIF...
Programa de capacitación en TICs para los docentes de la ESPOCH - FASE PLANIF...Programa de capacitación en TICs para los docentes de la ESPOCH - FASE PLANIF...
Programa de capacitación en TICs para los docentes de la ESPOCH - FASE PLANIF...
 
Inserción Curricular de las TICs
Inserción Curricular  de las TICsInserción Curricular  de las TICs
Inserción Curricular de las TICs
 
Programa de capacitación docente en el uso de las tic
Programa de capacitación docente en el uso de las ticPrograma de capacitación docente en el uso de las tic
Programa de capacitación docente en el uso de las tic
 
Implementación de un programa de capacitación docente en el uso de las TIC's ...
Implementación de un programa de capacitación docente en el uso de las TIC's ...Implementación de un programa de capacitación docente en el uso de las TIC's ...
Implementación de un programa de capacitación docente en el uso de las TIC's ...
 
Las TIC en el ambito laboral
Las TIC en el ambito laboralLas TIC en el ambito laboral
Las TIC en el ambito laboral
 
Monografìa las TIC- Tecnología de la información y la comunicación
Monografìa las TIC- Tecnología de la información y la comunicaciónMonografìa las TIC- Tecnología de la información y la comunicación
Monografìa las TIC- Tecnología de la información y la comunicación
 
Las tics en power point
Las tics en power pointLas tics en power point
Las tics en power point
 
Finalidad de la Capacitación
Finalidad de la CapacitaciónFinalidad de la Capacitación
Finalidad de la Capacitación
 
Tics y ejemplos
Tics y ejemplosTics y ejemplos
Tics y ejemplos
 
Entrenamiento, Capacitación y Desarrollo de los RRHH
Entrenamiento, Capacitación y Desarrollo de los RRHHEntrenamiento, Capacitación y Desarrollo de los RRHH
Entrenamiento, Capacitación y Desarrollo de los RRHH
 
Objetivos y funciones de la capacitación
Objetivos y funciones de la capacitaciónObjetivos y funciones de la capacitación
Objetivos y funciones de la capacitación
 
Las tic en el ámbito laboral
Las tic en el ámbito laboral Las tic en el ámbito laboral
Las tic en el ámbito laboral
 
LAS TIC`S - USOS Y APLICACIONES
LAS TIC`S - USOS Y APLICACIONESLAS TIC`S - USOS Y APLICACIONES
LAS TIC`S - USOS Y APLICACIONES
 
Presentación power point tic (tecnologías de la información y la comunicación)
Presentación power point tic (tecnologías de la información y la comunicación)Presentación power point tic (tecnologías de la información y la comunicación)
Presentación power point tic (tecnologías de la información y la comunicación)
 

Similar a Análise Crítica Modelo Avaliação BE

Analise critica ao_modelo_de_auto_avaliacao_das_b_es -3ªsessão
Analise critica ao_modelo_de_auto_avaliacao_das_b_es -3ªsessãoAnalise critica ao_modelo_de_auto_avaliacao_das_b_es -3ªsessão
Analise critica ao_modelo_de_auto_avaliacao_das_b_es -3ªsessãoanabelavalentim
 
Tarefa 2 análise critica ao modelo de auto avaliação das bibliotecas escol...
Tarefa 2  análise critica ao modelo de auto   avaliação das bibliotecas escol...Tarefa 2  análise critica ao modelo de auto   avaliação das bibliotecas escol...
Tarefa 2 análise critica ao modelo de auto avaliação das bibliotecas escol...Leonor Otília Rocha Oliveira
 
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto
AnáLise CríTica Ao Modelo De AutoAnáLise CríTica Ao Modelo De Auto
AnáLise CríTica Ao Modelo De Autocandidaribeiro
 
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das Be
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das BeAnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das Be
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das Beanamariabpalma
 
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das Be
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das BeAnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das Be
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das Beguest7716cf
 
2ª SessãO ComentáRio CríTico Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Da Be
2ª SessãO ComentáRio CríTico Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Da Be2ª SessãO ComentáRio CríTico Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Da Be
2ª SessãO ComentáRio CríTico Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Da Bebeloule
 
Análise crítica ao Modelo de Auto-Avaliação
Análise crítica ao Modelo de Auto-AvaliaçãoAnálise crítica ao Modelo de Auto-Avaliação
Análise crítica ao Modelo de Auto-Avaliaçãomariaemilianovais
 
Texto da 5ª sessão
Texto da 5ª sessãoTexto da 5ª sessão
Texto da 5ª sessãocandidamatos
 
Texto da 5ª sessão
Texto da 5ª sessãoTexto da 5ª sessão
Texto da 5ª sessãocandidamatos
 
Texto da 5ª sessão
Texto da 5ª sessãoTexto da 5ª sessão
Texto da 5ª sessãocandidamatos
 
Nelida nabais forum_2_analise_critica_ao_modelo_de_auto_avaliacao[1]
Nelida nabais forum_2_analise_critica_ao_modelo_de_auto_avaliacao[1]Nelida nabais forum_2_analise_critica_ao_modelo_de_auto_avaliacao[1]
Nelida nabais forum_2_analise_critica_ao_modelo_de_auto_avaliacao[1]nelidavbn
 
Joao Reis AutoavaliaçãO Bib Pataias SessãO3
Joao Reis AutoavaliaçãO Bib Pataias SessãO3Joao Reis AutoavaliaçãO Bib Pataias SessãO3
Joao Reis AutoavaliaçãO Bib Pataias SessãO3João Alves Dos Reis
 
Sessão 2 análise crítica ao modelo de avaliação
Sessão 2  análise crítica ao modelo de avaliaçãoSessão 2  análise crítica ao modelo de avaliação
Sessão 2 análise crítica ao modelo de avaliaçãoguest1d174ffe
 
Sessão 2 análise crítica ao modelo de auto-avaliação
Sessão 2 análise crítica ao modelo de auto-avaliaçãoSessão 2 análise crítica ao modelo de auto-avaliação
Sessão 2 análise crítica ao modelo de auto-avaliaçãoguest1d174ffe
 

Similar a Análise Crítica Modelo Avaliação BE (20)

Analise critica ao_modelo_de_auto_avaliacao_das_b_es -3ªsessão
Analise critica ao_modelo_de_auto_avaliacao_das_b_es -3ªsessãoAnalise critica ao_modelo_de_auto_avaliacao_das_b_es -3ªsessão
Analise critica ao_modelo_de_auto_avaliacao_das_b_es -3ªsessão
 
Tarefa 2 análise critica ao modelo de auto avaliação das bibliotecas escol...
Tarefa 2  análise critica ao modelo de auto   avaliação das bibliotecas escol...Tarefa 2  análise critica ao modelo de auto   avaliação das bibliotecas escol...
Tarefa 2 análise critica ao modelo de auto avaliação das bibliotecas escol...
 
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto
AnáLise CríTica Ao Modelo De AutoAnáLise CríTica Ao Modelo De Auto
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto
 
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das Be
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das BeAnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das Be
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das Be
 
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das Be
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das BeAnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das Be
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das Be
 
2ª SessãO ComentáRio CríTico Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Da Be
2ª SessãO ComentáRio CríTico Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Da Be2ª SessãO ComentáRio CríTico Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Da Be
2ª SessãO ComentáRio CríTico Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Da Be
 
Tarefa 2
Tarefa 2Tarefa 2
Tarefa 2
 
Análise crítica ao Modelo de Auto-Avaliação
Análise crítica ao Modelo de Auto-AvaliaçãoAnálise crítica ao Modelo de Auto-Avaliação
Análise crítica ao Modelo de Auto-Avaliação
 
Texto da 5ª sessão
Texto da 5ª sessãoTexto da 5ª sessão
Texto da 5ª sessão
 
Texto da 5ª sessão
Texto da 5ª sessãoTexto da 5ª sessão
Texto da 5ª sessão
 
Texto da 5ª sessão
Texto da 5ª sessãoTexto da 5ª sessão
Texto da 5ª sessão
 
Nelida nabais forum_2_analise_critica_ao_modelo_de_auto_avaliacao[1]
Nelida nabais forum_2_analise_critica_ao_modelo_de_auto_avaliacao[1]Nelida nabais forum_2_analise_critica_ao_modelo_de_auto_avaliacao[1]
Nelida nabais forum_2_analise_critica_ao_modelo_de_auto_avaliacao[1]
 
Modelo AA da BE
Modelo AA da BEModelo AA da BE
Modelo AA da BE
 
2ªTarefa 2.2
2ªTarefa 2.22ªTarefa 2.2
2ªTarefa 2.2
 
Joao Reis AutoavaliaçãO Bib Pataias SessãO3
Joao Reis AutoavaliaçãO Bib Pataias SessãO3Joao Reis AutoavaliaçãO Bib Pataias SessãO3
Joao Reis AutoavaliaçãO Bib Pataias SessãO3
 
2ª Tarefa
2ª Tarefa2ª Tarefa
2ª Tarefa
 
Tarefa 2
Tarefa 2Tarefa 2
Tarefa 2
 
Tarefa 2 Parte1 Act2
Tarefa 2 Parte1 Act2Tarefa 2 Parte1 Act2
Tarefa 2 Parte1 Act2
 
Sessão 2 análise crítica ao modelo de avaliação
Sessão 2  análise crítica ao modelo de avaliaçãoSessão 2  análise crítica ao modelo de avaliação
Sessão 2 análise crítica ao modelo de avaliação
 
Sessão 2 análise crítica ao modelo de auto-avaliação
Sessão 2 análise crítica ao modelo de auto-avaliaçãoSessão 2 análise crítica ao modelo de auto-avaliação
Sessão 2 análise crítica ao modelo de auto-avaliação
 

Más de Susana Martins

O Modelo De AvaliaçãO Da Ige E O Maab Es
O Modelo De AvaliaçãO Da Ige E O Maab EsO Modelo De AvaliaçãO Da Ige E O Maab Es
O Modelo De AvaliaçãO Da Ige E O Maab EsSusana Martins
 
Plano De AvaliaçãO Da Be
Plano De AvaliaçãO Da BePlano De AvaliaçãO Da Be
Plano De AvaliaçãO Da BeSusana Martins
 
AnáLise E ComentáRio CríTico
AnáLise E ComentáRio CríTicoAnáLise E ComentáRio CríTico
AnáLise E ComentáRio CríTicoSusana Martins
 
Integracao Do Modelo De Auto Avaliacao Na Escola.Agrupamento
Integracao Do Modelo De Auto Avaliacao Na Escola.AgrupamentoIntegracao Do Modelo De Auto Avaliacao Na Escola.Agrupamento
Integracao Do Modelo De Auto Avaliacao Na Escola.AgrupamentoSusana Martins
 

Más de Susana Martins (9)

AcçõEs Futuras D.1
AcçõEs Futuras D.1AcçõEs Futuras D.1
AcçõEs Futuras D.1
 
O Modelo De AvaliaçãO Da Ige E O Maab Es
O Modelo De AvaliaçãO Da Ige E O Maab EsO Modelo De AvaliaçãO Da Ige E O Maab Es
O Modelo De AvaliaçãO Da Ige E O Maab Es
 
Tabela D1
Tabela D1Tabela D1
Tabela D1
 
Actividade 2
Actividade  2Actividade  2
Actividade 2
 
Plano De AvaliaçãO Da Be
Plano De AvaliaçãO Da BePlano De AvaliaçãO Da Be
Plano De AvaliaçãO Da Be
 
AnáLise E ComentáRio CríTico
AnáLise E ComentáRio CríTicoAnáLise E ComentáRio CríTico
AnáLise E ComentáRio CríTico
 
Actividade 1
Actividade 1Actividade 1
Actividade 1
 
Integracao Do Modelo De Auto Avaliacao Na Escola.Agrupamento
Integracao Do Modelo De Auto Avaliacao Na Escola.AgrupamentoIntegracao Do Modelo De Auto Avaliacao Na Escola.Agrupamento
Integracao Do Modelo De Auto Avaliacao Na Escola.Agrupamento
 
Tabela Matriz Susana
Tabela Matriz SusanaTabela Matriz Susana
Tabela Matriz Susana
 

Análise Crítica Modelo Avaliação BE

  • 1. Análise Crítica ao Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares Tudo o que sei é ela que me ensina. O que saberei, o que não saberei nunca, Está na biblioteca em verde murmúrio De flauta-percalina eternamente. Carlos Drumond de Andrade “Biblioteca Verde” O MODELO ENQUANTO INSTRUMENTO PEDAGÓGICOE DE MELHORIA.CONCEITOS IMPILICADOS O modelo de auto-avaliação das bibliotecas escolares surge como um documento que visa ser um “instrumento pedagógico e de melhoria contínua que permita...avaliar o trabalho da biblioteca escolar...as áreas de sucesso e aquelas que...requerem maior investimento, determinando, nalguns casos, uma inflexão das práticas”, sendo, portanto, orientador da qualidade do trabalho a desenvolver na BE. A importância do referido modelo nas escolas é reconhecida, pois permite identificar as prioridades para a melhoria, apontando um caminho e mostrando o que se pretende da biblioteca escolar. Os conceitos ou ideias-chave implícitos na construção e aplicação deste modelo são a “noção de valor”, que se prende com os resultados que contribuem para a concretização dos objectivos da escola onde se insere a BE; a “melhoria contínua” , que leva a reflectir sobre a mudança/melhoria que a BE provocou no processo ensino aprendizagem e no desenvolvimento de competências para a
  • 2. aprendizagem ao longo da vida , e, ainda, a “necessidade de fazer a Auto-Avaliação”, pois só através da reflexão inerente a este processo, encontrando pontos fortes e pontos fracos, se conseguirão as mudanças concretas que se pretendem. PERTINÊNCIA DA EXISTÊNCIA DE UM MODELO DE AVALIAÇÃO PARA AS BIBLIOTECAS ESCOLARES Durante muito tempo, a avaliação das actividades de uma biblioteca resumia-se a um relatório final, suportado por questionários que, muitas vezes, identificavam factores quantitativos do serviço realizado: número de empréstimos, de visitas e de recursos físicos e humanos e verbas atribuídas e gastas. Faltava, no entanto, encontrar um modelo comum de actuação que permitisse, nas escolas, fazer a avaliação do trabalho realizado pelas BE’s. A ideia de que as Bibliotecas Escolares contribuem de forma significativa para a melhoria do processo ensino/aprendizagem e para o sucesso educativo está amplamente difundida internacionalmente e começa, agora, a ser aceite no nosso país. Assim, a pertinência de um modelo de auto-avaliação prende-se com vários aspectos, pois ele passa a permitir avaliar a actual qualidade e a eficácia da biblioteca escolar; permite apontar um caminho a seguir; desenvolver esforços para o implementar; estabelecer metas a atingir por todas as escolas e por todos os coordenadores de bibliotecas; orientar a criação de uma planificação estratégica, de modo a satisfazer mais alunos e professores; identificar pontos fortes e pontos fracos, de forma a determinar as prioridades das melhorias a implementar e apoiar, de forma mais eficaz, o ensino e a aprendizagem; mostrar as evidências do valor da biblioteca, do trabalho do coordenador e dos resultados obtidos.
  • 3. ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL E FUNCIONAL. ADEQUAÇÃO E CONSTRANGIMENTOS O Modelo de Auto-Avaliação adopta uma aproximação à realidade por etapas que, tendo em conta o contexto interno e externo da BE, devem conduzir o professor bibliotecário a seleccionar o domínio a ser objecto de aplicação dos instrumentos. A organização estrutural do modelo integra as diferentes funções que são atribuídas a uma Biblioteca Escolar e organiza-se em quatro domínios: ♦ O domínio A: Apoio ao Desenvolvimento Curricular compreende dois subdomínios: A.1. Articulação da BE com as estruturas pedagógicas e A. 2. Desenvolvimento da literacia da informação; ♦ O domínio B refere-se à Leitura e literacias; ♦ O domínio C prende-se com os Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de Abertura à Comunidade e compreende os subdomínios: C 1. Apoio a actividades livres, de natureza extra curricular e C2. Projectos e parcerias. ♦ O domínio D refere-se à Gestão da Biblioteca, com os subdomínios: D.1.Articulação da BE com a escola; D.2.Condições humanas e materiais para a prestação de serviços e D.3. Gestão da colecção. “O ciclo de avaliação completa-se ao fim de quatro anos e deve permitir uma visão holística e global da BE.” Este parece-me ser um modelo exigente, mas adequado aos objectivos que se propõe atingir. Quanto aos constrangimentos, é-me difícil fazer uma análise crítica uma vez que a Biblioteca que coordeno, a Biblioteca Escolar do Agrupamento Vertical de Escolas de Lordelo, apenas entrou na Rede de Bibliotecas Escolares no ano lectivo de
  • 4. 2008/2009 (1º ano como biblioteca integrada) e, como tal, este modelo ainda não foi posto em prática na minha escola . INTEGRAÇÃO/ APLICAÇÃO À REALIDADE DA ESCOLA Sendo este ano, pela primeira vez Professora Bibliotecária a tempo inteiro, ainda não tenho uma opinião muito concreta sobre a implementação deste modelo. Sem descurar aspectos fundamentais como os referenciados pelos vários estudos internacionais relativos à avaliação das BE’S, considero que este processo de auto-avaliação deve fazer-se de forma integral, ou seja, tendo em consideração os aspectos de gestão dos recursos, mas também os aspectos relacionados com o impacto no processo ensino/aprendizagem. Deve ser um processo abrangente, tendo em consideração a escola no seu todo, o Plano Anual de Actividades e as metas e os objectivos constantes no Projecto Educativo de Agrupamento. Assim, concordo, “O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares enquadra-se na estratégia global de desenvolvimento das bibliotecas escolares portuguesas...”. COMPETÊNCIAS DO PROFESSOR BIBLIOTECÁRIO E ESTRATÉGIAS IMPLICADAS NA SUA APLICAÇÃO “O modelo indica o caminho, a metodologia, a operacionalização. A obtenção da melhoria contínua da qualidade exige que a organização esteja preparada para a aprendizagem contínua. Pressupõe a motivação individual dos seus membros e a liderança forte do professor coordenador, que tem de mobilizar a escola para a necessidade e implementação do processo avaliativo.”
  • 5. Importa, portanto, salientar que o professor bibliotecário deverá ser, acima de tudo, um profissional especializado (julgo ser isso que pretende a portaria nº756/2009 de 14 de Julho). Deverá assumir um papel de liderança neste processo de avaliação da Biblioteca Escolar, de modo a que todos reconheçam a importância da biblioteca na melhoria dos resultados escolares. Assim, Tem que ser capaz de: ♦ “Pensar estrategicamente; ♦ Gerir estrategicamente, de acordo com as prioridades da escola e para o sucesso; ♦ Promover uma cultura de avaliação; ♦ Comunicar permanentemente. Articular prioridades.” Concluindo, o professor bibliotecário deverá ter a capacidade, a motivação e a determinação de se tornar indispensável para o funcionamento da escola, de acordo com os objectivos inerentes a este projecto de mudança que começa agora a alicerçar-se: “The school librarian can run his or her program in collaboration with classroom teachers, reading specialists, and other educators, exciting students about books and media, as well as providing easy access to rich book and media collections. As a reading advocate, school librarians fulfill the teacher and instructional partnership expectations of Information Power.” BIBLIOGRAFIA Texto da Sessão; Modelo de Auto-Avaliação; “This Man Wants To Change Your Job” ficheiro A Formanda: Susana Ramalhete dos Santos Ladeira Martins