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Universidade do Estado do Pará
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
Campus de Marabá

História da Fisiologia no Brasil

Prof. Me. Caio Maximino
2013
Physiologia
●

●

●

Fernel (1542): “Conhecimento natural”
Antiguidade: Inferência a partir do
conhecimento anatômico grosseiro.
Vesalius (c. 1543) introduz a anatomia
moderna → caminho aberto para o domínio
experimental
William Harvey (1628), o pai da
fisiologia moderna
A fisiologia brasileira, séc. 19
●

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●

●

●

Implantação das primeiras escolas de
medicina
Essencialmente livresca, parcamente
experimental
1880: Louis Couty funda o primeiro
laboratório de fisiologia experimental no
Museu Nacional do Rio de Janeiro →
influência direta da escola francesa
chefiada por Bernard.
Pesquisa de cunho farmacológico
Com a morte de Couty (1884), o núcleo se
dispersa.
Oswaldo Cruz e a criação de
Manguinhos
●

“Nosso maior passo cultural foi consequencia
de uma praga. Quando o governo decidiu
atacar o problema da febre amarela, enconrou
o homem […] Oswaldo Cruz e criação de
Manguinho, saldo formidável onde, de quasi
nada, passamos a possuir um dos melhores
Institutos de Medicina Experimental do mundo
[...]” (Thales Martins, 1939)
A primeira universidade
propriamente dita
●

●

●

1913: Início da cadeira de fisiologia da
Universidade do Paraná;
1934: Integração à cadeira de Farmacologia, do
prof. Azor Oliveira e Cruz.
Azor estabeleceu ampla colaboração com
Franklin de Moura Campos no campo da nutrição.
Os Ozório de Almeida
●

●

●

●

1906: Álvaro vai à França se
qualificar para assumir a cadeira
na Faculdade de Medicina do RJ.
1911: Fundação do laboratório
experimental fora da universidade
1915: Miguel e Branca se juntam a
Álvaro
1926: “Laboratório dos Ozório” se
abre para estudantes
Os Ozório de Almeida
●

●

●

●

1913-1928: “Metabolismo basal do homem
tropical”: trocas respiratórias e produção de
calor no cérebro e no fígado; fisiologia
comparativa
1927-1931: Uremia e suposta secreção
antitóxica do rim
1934-1941: Influência do oxigênio
hiperbárico no tratamento do câncer, lepra e
gangrena experimental.
1934: Miguel entra no Instituto Oswaldo
Cruz, onde pesquisa excitação e inibição na
rigidez de descrerebração, farmacologia da
crioepilepsia, e reflexos labirínticos
Os primórdios da fisiologia mineira
●

●

●

1912: Otavio Magalhães, estagiário em Manguinhos,
muda-se para o futuro Instituto Ezequiel Dias, onde inicia a
pesquisa com venenos animais, soros e vacinas.
O Instituto irá abrigar diversos professores vindos da
Faculdade de Medicina de Minas Gerais.
Década de 1940: O governo estadual muda a orientação
do Instituto, e Magalhães se restringe ao trabalho docente
na Faculdade de Medicina; a pesquisa fica estagnada.
Primeiros ensaios da fisiologia em SP
●

●

●

1914-1917: Etheocles de Alcântara Gomes desenvolve um
curso prático de fisiologia na Faculdade de Medicina;
1919-1929: Cantidio de Moura Campos e Franklin de Moura
Campos iniciam a pesquisa fisiológica; grande foco no campo
de nutrição e metabolismo.
1939: Paulo Sawaya inicia o estudo da fisiologia comparativa
na Faculdade de Fisiologia, Ciências e Letras; pesquisas
utilizando animais marinhos motivam a criação do Instituto de
Biologia Marinha da USP (São Sebastião).
Thales Martins
●

●

●

1926-1936: inicia a pesquisa no
“laboratório dos Ozório”, iniciando o
campo da endocrinologia no Brasil.
Trabalho de orientação
farmacológica, usando
principalmente cachorros.
Década de 1930: Colaboração
importante com Ribeiro do Valle no
Instituto Butantã (SP) e fundação
da cadeira de fisiologia na Escola
Paulista de Medicina.
Carlos Chagas Filho e o Laboratório de
Biofísica da Universidade do Brasil (1937)
●

●

●

●

Mensuração do potencial de membrana
no poraquê.
Efeitos da doença de Chagas nos
potenciais em cultura de miocárdio e
tecido neural.
Expandiu-se enormemente,
transformando-se em Instituto de Biofísica
em 1946.
Aristides Leão (depressão alastrante),
Paes de Carvalho (miocárdio), Eduardo
Oswaldo Cruz (neurofisiologia do sistema
visual)
A interiorização da pesquisa
fisiológica em SP
●

●

Década de 1950: Miguel Covian
vai à Ribeirão Preto chefiar o
Departamento de Fisiologia da
Faculdade de Medicina da USP,
enquanto Mauricio Rocha e Silva
irá chefiar o Departamento de
Farmacologia.

Formou diversos neurocientistas
importantes, incluindo César
Timo-Iaria (São Paulo), José
Antunes Rodrigues (Ribeirão
Preto), Negreiros e Paiva
(Campinas), e Katsumasa Hoshino
(Bauru).
Prossegue a fisiologia mineira
●

●

A Fundação Rockefeller começa, no final da década
de 1940, a fornecer bolsas de estudos a jovens
professores da Escola de Veterinária; instaura-se
uma linha de pesquisa em nutrição de ruminantes.
Universidade de Minas Gerais (Escola de
Veterinária + Faculdade de Medicina) formará, na
década de 1960, um importante centro de pesquisa
fisiológica sob Wilson Beraldo.
1943: Inicia-se a pesquisa
fisiológica em Recife
●

●

●

●

Nelson Chaves assume a cadeira na Faculdade de Medicina.
“Instituto Álvaro Ozório de Almeida”, devotado ao estudo da
fisiologia, cirurgia experimental e histologia.
Incorporação à Universidade aumenta o incurso de verbas federais
e privadas, mudando o foco para a fisiologia da nutrição.
Local de passagem de diversos nobelistas (Houssay, Bovet, Adrian,
von Euler) e pesquisadores nacionais (Chagas Filho, Rocha e Silva,
Sawaya, Ribeiro do Valle, Covian).
A pesquisa fisiológica no Pará
●

●

●

Morfofisiologia do sistema visual (alunos de
Eduardo Oswaldo Cruz)
Neuroquímica (alunos de Roberto Paes de
Carvalho)
Neuroendocrinologia (alunos de José Antunes
Rodrigues)
À guisa de conclusão
●

A pesquisa fisiológica no país sempre se
caracterizou por:
–

Multidisciplinaridade (histologia, anatomia,
fisiologia, biofísica, farmacologia)

–

Elementos aplicados e pesquisa básica

–

Aspectos comparativos (uso de modelos animais
tradicionais e não-tradicionais).

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História da fisiologia no Brasil

  • 1. Universidade do Estado do Pará Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Campus de Marabá História da Fisiologia no Brasil Prof. Me. Caio Maximino 2013
  • 2. Physiologia ● ● ● Fernel (1542): “Conhecimento natural” Antiguidade: Inferência a partir do conhecimento anatômico grosseiro. Vesalius (c. 1543) introduz a anatomia moderna → caminho aberto para o domínio experimental
  • 3. William Harvey (1628), o pai da fisiologia moderna
  • 4. A fisiologia brasileira, séc. 19 ● ● ● ● ● Implantação das primeiras escolas de medicina Essencialmente livresca, parcamente experimental 1880: Louis Couty funda o primeiro laboratório de fisiologia experimental no Museu Nacional do Rio de Janeiro → influência direta da escola francesa chefiada por Bernard. Pesquisa de cunho farmacológico Com a morte de Couty (1884), o núcleo se dispersa.
  • 5. Oswaldo Cruz e a criação de Manguinhos ● “Nosso maior passo cultural foi consequencia de uma praga. Quando o governo decidiu atacar o problema da febre amarela, enconrou o homem […] Oswaldo Cruz e criação de Manguinho, saldo formidável onde, de quasi nada, passamos a possuir um dos melhores Institutos de Medicina Experimental do mundo [...]” (Thales Martins, 1939)
  • 6. A primeira universidade propriamente dita ● ● ● 1913: Início da cadeira de fisiologia da Universidade do Paraná; 1934: Integração à cadeira de Farmacologia, do prof. Azor Oliveira e Cruz. Azor estabeleceu ampla colaboração com Franklin de Moura Campos no campo da nutrição.
  • 7. Os Ozório de Almeida ● ● ● ● 1906: Álvaro vai à França se qualificar para assumir a cadeira na Faculdade de Medicina do RJ. 1911: Fundação do laboratório experimental fora da universidade 1915: Miguel e Branca se juntam a Álvaro 1926: “Laboratório dos Ozório” se abre para estudantes
  • 8. Os Ozório de Almeida ● ● ● ● 1913-1928: “Metabolismo basal do homem tropical”: trocas respiratórias e produção de calor no cérebro e no fígado; fisiologia comparativa 1927-1931: Uremia e suposta secreção antitóxica do rim 1934-1941: Influência do oxigênio hiperbárico no tratamento do câncer, lepra e gangrena experimental. 1934: Miguel entra no Instituto Oswaldo Cruz, onde pesquisa excitação e inibição na rigidez de descrerebração, farmacologia da crioepilepsia, e reflexos labirínticos
  • 9. Os primórdios da fisiologia mineira ● ● ● 1912: Otavio Magalhães, estagiário em Manguinhos, muda-se para o futuro Instituto Ezequiel Dias, onde inicia a pesquisa com venenos animais, soros e vacinas. O Instituto irá abrigar diversos professores vindos da Faculdade de Medicina de Minas Gerais. Década de 1940: O governo estadual muda a orientação do Instituto, e Magalhães se restringe ao trabalho docente na Faculdade de Medicina; a pesquisa fica estagnada.
  • 10. Primeiros ensaios da fisiologia em SP ● ● ● 1914-1917: Etheocles de Alcântara Gomes desenvolve um curso prático de fisiologia na Faculdade de Medicina; 1919-1929: Cantidio de Moura Campos e Franklin de Moura Campos iniciam a pesquisa fisiológica; grande foco no campo de nutrição e metabolismo. 1939: Paulo Sawaya inicia o estudo da fisiologia comparativa na Faculdade de Fisiologia, Ciências e Letras; pesquisas utilizando animais marinhos motivam a criação do Instituto de Biologia Marinha da USP (São Sebastião).
  • 11. Thales Martins ● ● ● 1926-1936: inicia a pesquisa no “laboratório dos Ozório”, iniciando o campo da endocrinologia no Brasil. Trabalho de orientação farmacológica, usando principalmente cachorros. Década de 1930: Colaboração importante com Ribeiro do Valle no Instituto Butantã (SP) e fundação da cadeira de fisiologia na Escola Paulista de Medicina.
  • 12. Carlos Chagas Filho e o Laboratório de Biofísica da Universidade do Brasil (1937) ● ● ● ● Mensuração do potencial de membrana no poraquê. Efeitos da doença de Chagas nos potenciais em cultura de miocárdio e tecido neural. Expandiu-se enormemente, transformando-se em Instituto de Biofísica em 1946. Aristides Leão (depressão alastrante), Paes de Carvalho (miocárdio), Eduardo Oswaldo Cruz (neurofisiologia do sistema visual)
  • 13. A interiorização da pesquisa fisiológica em SP ● ● Década de 1950: Miguel Covian vai à Ribeirão Preto chefiar o Departamento de Fisiologia da Faculdade de Medicina da USP, enquanto Mauricio Rocha e Silva irá chefiar o Departamento de Farmacologia. Formou diversos neurocientistas importantes, incluindo César Timo-Iaria (São Paulo), José Antunes Rodrigues (Ribeirão Preto), Negreiros e Paiva (Campinas), e Katsumasa Hoshino (Bauru).
  • 14. Prossegue a fisiologia mineira ● ● A Fundação Rockefeller começa, no final da década de 1940, a fornecer bolsas de estudos a jovens professores da Escola de Veterinária; instaura-se uma linha de pesquisa em nutrição de ruminantes. Universidade de Minas Gerais (Escola de Veterinária + Faculdade de Medicina) formará, na década de 1960, um importante centro de pesquisa fisiológica sob Wilson Beraldo.
  • 15. 1943: Inicia-se a pesquisa fisiológica em Recife ● ● ● ● Nelson Chaves assume a cadeira na Faculdade de Medicina. “Instituto Álvaro Ozório de Almeida”, devotado ao estudo da fisiologia, cirurgia experimental e histologia. Incorporação à Universidade aumenta o incurso de verbas federais e privadas, mudando o foco para a fisiologia da nutrição. Local de passagem de diversos nobelistas (Houssay, Bovet, Adrian, von Euler) e pesquisadores nacionais (Chagas Filho, Rocha e Silva, Sawaya, Ribeiro do Valle, Covian).
  • 16. A pesquisa fisiológica no Pará ● ● ● Morfofisiologia do sistema visual (alunos de Eduardo Oswaldo Cruz) Neuroquímica (alunos de Roberto Paes de Carvalho) Neuroendocrinologia (alunos de José Antunes Rodrigues)
  • 17. À guisa de conclusão ● A pesquisa fisiológica no país sempre se caracterizou por: – Multidisciplinaridade (histologia, anatomia, fisiologia, biofísica, farmacologia) – Elementos aplicados e pesquisa básica – Aspectos comparativos (uso de modelos animais tradicionais e não-tradicionais).