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Morfofisiologia Comparada 1
Sistema nervoso 2
Prof. Caio Maximino
ObjetivosObjetivos
● Descrever organização e funções da medula
espinhal, tronco, e cerebelo
● Descrever organização e funções dos gânglios
da base, diencéfalo, e sistema límbico
● Descrever organização e funções do córtex de
mamíferos
Aula prática: RoteiroAula prática: Roteiro
1. Utilizando as diferentes peças de
sistema muscular, identifique AO MENOS
UM músculo dos seguintes tipos:
A) Fusiforme
B) Unipeniforme
C) Multipeniforme
2. Utilizando as peças de encéfalo,
identifique, no tronco encefálico e
mesencéfalo:
A) Bulbo e ponte
B) IV ventrículo
C) Pedúnculos cerebrais
D) Corpos quadrigêmeos
3. Utilizando as peças de encéfalo,
identifique, no córtex:
A) Giro pré-central
B) Sulco lateral
C) Sulco central
4. Utilizando as peças de encéfalo,
localize:
A) Córtices frontal, parietal, temporal, e
occipital
B) Tálamo e hipotálamo
C) Giros do cíngulo e para-hipocampal
D) Núcleo caudado
E) Corpo caloso
Desenvolvimento do sistemaDesenvolvimento do sistema
nervoso centralnervoso central
Kardong, 2012
Desenvolvimento do sistemaDesenvolvimento do sistema
nervoso centralnervoso central
Kardong, 2012
A medula espinhalA medula espinhal
● Substância cinzenta: Contém corpos celulares dos
neurônios, bem como gliócitos e neuropilo
– Corno dorsal: Corpos celulares dos neurônios aferentes
– Corno ventral: Corpos celulares dos neurônios eferentes
– Corno lateral: Corpos celulares dos neurônios do SNA
● Substância branca: Predominam axônios mielinizados;
alguns gliócitos
Medula espinhalMedula espinhal
Kardong, 2012
Reflexos espinhaisReflexos espinhais
● A medula completa a alça entre entrada sensorial e saída
motora; ao fazê-lo, a medula efetivamente seleciona os
efetores a serem ativados ou inibidos
– Fibras sensoriais realizam uma sinapse, no corno dorsal, com
interneurônios (de associação)
– Esses neurônios traduzem o impulso para o corno ventral ipsi-
ou contralateral, ou para um nível diferente da medula
espinhal ou do encéfalo
– No corno ventral, o interneurônio faz uma sinapse com um
motoneurônio cujo axônio viaja pela raiz ventral até o efetor
● Projeções contralaterais podem fazer com que haja uma
computação relativamente complexa com poucos
neurônios (p. ex., extensão da pata colateral no reflexo de
retirada, para manter o equilíbrio)
Kardong, 2012
Tratos espinhaisTratos espinhais
Trato Origem Destino Função
Descendentes (enviam informação do encéfalo para a medula espinhal)
Tratos cortico-
espinhais lateral e
ventral
Córtex cerebral Medula espinhal Conexões motoras
diretas do córtex aos
motoneurônios
primários
Trato rubro-espinhal Mesencéfalo (n.
rubro)
Medula espinhal Conexões motoras na
medula espinhal
Tratos reticulo-
espinhais lateral e
ventral
Formação reticular do
bulbo
Medula espinhal
(corno dorsal)
Reflexos posturais
Trato tecto-espinhal Mesencéfalo
(colículo)
Medula espinhal Estímulos auditivos e
visuais para membros
e tronco
Trato vestibulo-
espinhal
Bulbo (n. vestibular) Medula espinhal Reflexos posturais
realizados por
musculatura axial e
dos membros
Tratos espinhaisTratos espinhais
Trato Origem Destino Função
Ascendentes (Enviam informação para o encéfalo)
Fascículo grácil e
fascículo cúneo
Medula espinhal Bulbo Informação tátil fina,
órgãos tendinosos de
Golgi, corpúsculos de
Pacini nas juntas
Tratos espino-
cerebelares
Medula espinhal Cerebelo, via
pedúnculo
Informação
proprioceptiva dos
músculos para o
cerebelo, fibras
musculares intrafuso
Trato espino-talâmico
lateroventral
Medula espinhal Tálamo Sensações de dor e
temperatura
Trato espino-tectal Medula espinhal Mesencéfalo (tecto) Informação
proprioceptiva do
pescoço e ombros
Trato espino-reticular Medula espinhal Bulbo (formação
reticular)
Dor e sensações
viscerais
EncéfaloEncéfalo
Kardong, 2012
Aspectos filogenéticosAspectos filogenéticos
● Durante a evolução, de maneira independente, o prosencéfalo tendeu-se a
aumentar de tamanho em vários grupos de vertebrados
– Feiticeiras, alguns tubarões e arraias, peixes teleósteos, tetrápodes
● Em alguns casos, esse evento correlaciona-se com uma importância aumentada
da informação olfativa, mas também comportamentos mais complexos e maior
controle muscular
– Feiticeiras: Expansão primária do bulbo olfatório
– Amniotos: Mudanças posturais (membros) e necessidades de carga associadas a
locomoções terrestres
● Em teleósteos avançados, o mesencéfalo cresceu, ao invés do telencéfalo;
correlação com aumento do processamento de informação visual e
mecanossensória (linha lateral), bem como movimento no espaço tridimensional
O encéfaloO encéfalo
Kardong, 2012
O encéfaloO encéfalo
Kardong, 2012
O encéfaloO encéfalo
Kardong, 2012
O rombencéfaloO rombencéfalo
● Bulbo raquidiano/medula oblonga: Opera
primariamente nos reflexos
– Núcleos primários dos nervos cranianos – informação
processada, eferentes iniciados para ajuste de atividade visceral
e padrões rítmicos de respiração e alimentação
– Rota principal das vias ascendentes e descendentes
– Centros para reflexos viscerais, auditivos, e proprioceptivos,
incluindo centros para a respiração, batimentos cardíacos, e
motilidade intestinal
O rombencéfaloO rombencéfalo
●
Em amniotos, o assoalho do rombencéfalo torna-se um cruzamento de
informações cada vez mais importante; em mamíferos, desenvolve-se em uma
estrutura grande, a ponte
– Núcleos pontinos, que enviam informação do córtex cerebelar para o córtex cerebral
● Cerebelo: Coordenação do movimento (modificação e monitorização, mas não
iniciação); temporização; memória de eventos motores
– aparentemente ausente em ciclóstomos e ostracodermos
● Formação reticular: excitação, atenção, sono-vigília
● Loco cerúleo: Alerta; controle autonômico
O rombencéfaloO rombencéfalo
O mesencéfaloO mesencéfalo
● Teto: Recebe informações sensoriais
– Teto óptico: Informação visual
– Toro semicircular: Informação auditiva e de linha lateral
– Em mamíferos, o teto é especializado em colículos superiores e colículos inferiores
(corpos quadrigêmeos)
● Tegmento: Inicia saídas motores via nervos troclear (IV) e oculomotor (III)
● Em peixes e anfíbios, o mesencéfalo é comumente a estrutura mais proeminente do
encéfalo, e recebe aferentes diretos do olho, bem como informações indiretas do
sistema octavolateral, cerebelo, e sensores cutâneos
● Em répteis, aves, e mamíferos, o teto ainda recebe entradas visuais e auditivas,
mas há via teto-tálamo-telencéfalo e via tálamo-telencéfalo
Funções do mesencéfaloFunções do mesencéfalo
http://www.biocenter.helsinki.fi/bi/partanen/img/dopaLL2.jpg
O prosencéfaloO prosencéfalo
●
Cérebro
– Hemisférios cerebrais
● Córtex cerebral
● Regiões subcorticais
– Bulbos olfatórios
● Diencéfalo
– Epitálamo
● Glândula pineal
● Habênula
– Tálamo
● Dorsal
● Ventral
– Hipotálamo
O diencéfaloO diencéfalo
● Epitálamo
– Origem no teto do diencéfalo
– Inclui glândula pineal (ritmos biológicos) e habênula
(integração de comportamento motivado) em sua base
● Hipotálamo
– Origem no assoalho do diencéfalo
– Conjunto de núcleos que regulam a homeostase
(mecanismos de temperatura, balanço hidromineral,
apetite, metabolismo, pressão sanguínea,
comportamento sexual, alerta, e alguns aspectos do
comportamento emocional)
– Estimulação da glândula pituitária (“glândula mestra”) do
organismo
● Tálamo
– Com exceção dos tratos olfatórios, que mandam
informação diretamente para o cérebro, todos os
sentidos somáticose viscerais passam pelo tálamo
Kardong, 2012
O telencéfaloO telencéfalo
●
Hemisférios cerebrais surgem
embriologicamente na porção mais anterior
do tubo neural
● Em actinopterígeos, o telencéfalo se
desenvolve por eversão, enquanto em
outros vertebrados o telencéfalo se
desenvolve por evaginação (inversão)
● Muitas entradas olfatórias e multissensoriais
●
Em répteis, aves, e mamíferos, o telencéfalo
cresceu desproporcionalmente (5-20 x maior
do que o telencéfalo de um anamnioto de
tamanho comparável)
Kardong, 2012
NomenclaturaNomenclatura
Termos antigos Termos recentes
Termos morfológicos Termos descritivos
Teto do telencéfalo
Pálio Pálio
-Arquipálio Hipocampo Pálio medial (lateral, em
Actinopterygii)
-Neopálio Córtex cerebral Pálio dorsal
-Córtex dorsomedial
Pálio lateral
-Crista ventricular dorsal
-Paleopálio Córtex piriforme Córtex lateral
Assoalho do telencéfalo
Corpo estriado Núcleos da base Subpálio
-Neoestriado Núcleo caudado Estriado
Putamen
-Paleoestriado Globo pálido Pálido
-Arquiestriado Parte da amígdala
Septo Área septal Septo
Kardong, 2012
O pálioO pálio
● O pálio medial (lateral em actinopterígeos) recebe uma pequena entrada olfatória, mas muitas
entradas auditivas, de linha lateral, somatossensoriais, e visuais
●
Os pálios lateral (medial em actinopterígeos) e dorsal recebem entrada ascendente, principalmente
informação visual vinda do tálamo
● Feiticeiras apresentam pálio e subpálio característicos;
● Em lampreias, os hemisférios incorporam somente pálio lateral e septo; o resto do pálio medial e
dorsal, e estriado, localizam-se no telencéfalo caudal
●
O pálio de elasmobrânquios inclui as divisões lateral, dorsal, e medial, com algumas espécies
apresentando muitas subdivisões
– O pálio lateral recebe entradas olfatórias (LOT)
– Partes do pálio dorsal recebem informação visual, auditiva, e de linha lateral
– O pálio medial funde-se na linha média, sugerindo comunicação inter-hemisférica
O pálioO pálio
● Em actinopterígeos basais, todas as estruturas podem ser reconhecidas, mesmo com a eversão do
telencéfalo
●
Em actinopterígeos mais derivados, as células embrionárias se dispersam e se misturam, sem
necessariamente se diferenciar nas regiões características; evidências de existência de regiões
homólogas ao MP e LP.
●
O pálio de tubarões primitivos, peixes pulmonados, e anfíbios é semelhante, mas mais simples do que
o de répteis; as 3 divisões recebem informação olfatória
● O pálio de répteis inclui as 3 divisões, assim como uma região hipertrofiada (crista ventricular
dorsal) que domina a região central
– Atualmente, acredita-se ser derivada do pálio lateral
– Em pássaros, grande aumento produz uma região chamada de Wulst, que contém informações visuais altamente
organizadas
●
Funções comportamentais sofisticadas: pombos podem memorizar mais de 700 padrões visuais; corvos usam ferramentas
simples;gaios apresentam memória episódica; corujas apresentam alta especialização para localizar sons no escuro; papagaios
podem aprender vocalização
O pálioO pálio
● Em mamíferos, o enorme crescimento no tamanho proporcional dos
hemisférios não se deve a um DVR, mas a um crescimento secundário do
pálio dorsal
● O córtex cerebral resultante é uma área extensa chamada de isocórtex
– Em primatas, ~70% dos neurônios do SNC estão no isocórtex
● Em mamíferos, o pálio medial (hipocampo) recebe informação sensorial
multimodal, e parece iniciar comportamentos exploratórios, bem como
participar na formação da memória para eventos recentes; a informação
olfativa é deslocada para o pálio lateral
O subpálioO subpálio
● Divisões septais e estriatais claras em todos os vertebrados
● Septo (medial): recebe informações do pálio medial, e está conectado ao
hipotálamo e ao tegmento do mesencéfalo; parte importante do sistema límbico
● Estriado (lateroventral): Junto com o pálido, é parte de um conjunto de grupos
nucleares localizados na base dos hemisférios cerebrais, chamada de gânglios
da base
– Melhor descritos nos amniotos, em especial nos mamíferos; não forma um conjunto de
subdivisões na maioria das espécies
– Recebem entrada dopaminérgica da substância negra do tegmento mesencefálico
– Participam no controle do movimento
Os núcleos amigdalóidesOs núcleos amigdalóides
● Derivação embriológica complexa
– Uma parte surge ontogeneticamente do
pálio e recebe entrada vomeronasal
– Uma parte surge ontogeneticamente de
regiões estriatais e palidais do subpálio
● Funcionalmente integrada com
diferentes áreas do encéfalo
● Função mais bem descrita no sistema
límbico
Maximino et al., 2013
http://bit.ly/2xYOGdG

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Morfofisiologia comparada do sistema nervoso 2

  • 1. Morfofisiologia Comparada 1 Sistema nervoso 2 Prof. Caio Maximino
  • 2. ObjetivosObjetivos ● Descrever organização e funções da medula espinhal, tronco, e cerebelo ● Descrever organização e funções dos gânglios da base, diencéfalo, e sistema límbico ● Descrever organização e funções do córtex de mamíferos
  • 3. Aula prática: RoteiroAula prática: Roteiro 1. Utilizando as diferentes peças de sistema muscular, identifique AO MENOS UM músculo dos seguintes tipos: A) Fusiforme B) Unipeniforme C) Multipeniforme 2. Utilizando as peças de encéfalo, identifique, no tronco encefálico e mesencéfalo: A) Bulbo e ponte B) IV ventrículo C) Pedúnculos cerebrais D) Corpos quadrigêmeos 3. Utilizando as peças de encéfalo, identifique, no córtex: A) Giro pré-central B) Sulco lateral C) Sulco central 4. Utilizando as peças de encéfalo, localize: A) Córtices frontal, parietal, temporal, e occipital B) Tálamo e hipotálamo C) Giros do cíngulo e para-hipocampal D) Núcleo caudado E) Corpo caloso
  • 4. Desenvolvimento do sistemaDesenvolvimento do sistema nervoso centralnervoso central Kardong, 2012
  • 5. Desenvolvimento do sistemaDesenvolvimento do sistema nervoso centralnervoso central Kardong, 2012
  • 6. A medula espinhalA medula espinhal ● Substância cinzenta: Contém corpos celulares dos neurônios, bem como gliócitos e neuropilo – Corno dorsal: Corpos celulares dos neurônios aferentes – Corno ventral: Corpos celulares dos neurônios eferentes – Corno lateral: Corpos celulares dos neurônios do SNA ● Substância branca: Predominam axônios mielinizados; alguns gliócitos
  • 8. Reflexos espinhaisReflexos espinhais ● A medula completa a alça entre entrada sensorial e saída motora; ao fazê-lo, a medula efetivamente seleciona os efetores a serem ativados ou inibidos – Fibras sensoriais realizam uma sinapse, no corno dorsal, com interneurônios (de associação) – Esses neurônios traduzem o impulso para o corno ventral ipsi- ou contralateral, ou para um nível diferente da medula espinhal ou do encéfalo – No corno ventral, o interneurônio faz uma sinapse com um motoneurônio cujo axônio viaja pela raiz ventral até o efetor ● Projeções contralaterais podem fazer com que haja uma computação relativamente complexa com poucos neurônios (p. ex., extensão da pata colateral no reflexo de retirada, para manter o equilíbrio) Kardong, 2012
  • 9. Tratos espinhaisTratos espinhais Trato Origem Destino Função Descendentes (enviam informação do encéfalo para a medula espinhal) Tratos cortico- espinhais lateral e ventral Córtex cerebral Medula espinhal Conexões motoras diretas do córtex aos motoneurônios primários Trato rubro-espinhal Mesencéfalo (n. rubro) Medula espinhal Conexões motoras na medula espinhal Tratos reticulo- espinhais lateral e ventral Formação reticular do bulbo Medula espinhal (corno dorsal) Reflexos posturais Trato tecto-espinhal Mesencéfalo (colículo) Medula espinhal Estímulos auditivos e visuais para membros e tronco Trato vestibulo- espinhal Bulbo (n. vestibular) Medula espinhal Reflexos posturais realizados por musculatura axial e dos membros
  • 10. Tratos espinhaisTratos espinhais Trato Origem Destino Função Ascendentes (Enviam informação para o encéfalo) Fascículo grácil e fascículo cúneo Medula espinhal Bulbo Informação tátil fina, órgãos tendinosos de Golgi, corpúsculos de Pacini nas juntas Tratos espino- cerebelares Medula espinhal Cerebelo, via pedúnculo Informação proprioceptiva dos músculos para o cerebelo, fibras musculares intrafuso Trato espino-talâmico lateroventral Medula espinhal Tálamo Sensações de dor e temperatura Trato espino-tectal Medula espinhal Mesencéfalo (tecto) Informação proprioceptiva do pescoço e ombros Trato espino-reticular Medula espinhal Bulbo (formação reticular) Dor e sensações viscerais
  • 12. Aspectos filogenéticosAspectos filogenéticos ● Durante a evolução, de maneira independente, o prosencéfalo tendeu-se a aumentar de tamanho em vários grupos de vertebrados – Feiticeiras, alguns tubarões e arraias, peixes teleósteos, tetrápodes ● Em alguns casos, esse evento correlaciona-se com uma importância aumentada da informação olfativa, mas também comportamentos mais complexos e maior controle muscular – Feiticeiras: Expansão primária do bulbo olfatório – Amniotos: Mudanças posturais (membros) e necessidades de carga associadas a locomoções terrestres ● Em teleósteos avançados, o mesencéfalo cresceu, ao invés do telencéfalo; correlação com aumento do processamento de informação visual e mecanossensória (linha lateral), bem como movimento no espaço tridimensional
  • 16. O rombencéfaloO rombencéfalo ● Bulbo raquidiano/medula oblonga: Opera primariamente nos reflexos – Núcleos primários dos nervos cranianos – informação processada, eferentes iniciados para ajuste de atividade visceral e padrões rítmicos de respiração e alimentação – Rota principal das vias ascendentes e descendentes – Centros para reflexos viscerais, auditivos, e proprioceptivos, incluindo centros para a respiração, batimentos cardíacos, e motilidade intestinal
  • 17. O rombencéfaloO rombencéfalo ● Em amniotos, o assoalho do rombencéfalo torna-se um cruzamento de informações cada vez mais importante; em mamíferos, desenvolve-se em uma estrutura grande, a ponte – Núcleos pontinos, que enviam informação do córtex cerebelar para o córtex cerebral ● Cerebelo: Coordenação do movimento (modificação e monitorização, mas não iniciação); temporização; memória de eventos motores – aparentemente ausente em ciclóstomos e ostracodermos ● Formação reticular: excitação, atenção, sono-vigília ● Loco cerúleo: Alerta; controle autonômico
  • 19. O mesencéfaloO mesencéfalo ● Teto: Recebe informações sensoriais – Teto óptico: Informação visual – Toro semicircular: Informação auditiva e de linha lateral – Em mamíferos, o teto é especializado em colículos superiores e colículos inferiores (corpos quadrigêmeos) ● Tegmento: Inicia saídas motores via nervos troclear (IV) e oculomotor (III) ● Em peixes e anfíbios, o mesencéfalo é comumente a estrutura mais proeminente do encéfalo, e recebe aferentes diretos do olho, bem como informações indiretas do sistema octavolateral, cerebelo, e sensores cutâneos ● Em répteis, aves, e mamíferos, o teto ainda recebe entradas visuais e auditivas, mas há via teto-tálamo-telencéfalo e via tálamo-telencéfalo
  • 20. Funções do mesencéfaloFunções do mesencéfalo http://www.biocenter.helsinki.fi/bi/partanen/img/dopaLL2.jpg
  • 21. O prosencéfaloO prosencéfalo ● Cérebro – Hemisférios cerebrais ● Córtex cerebral ● Regiões subcorticais – Bulbos olfatórios ● Diencéfalo – Epitálamo ● Glândula pineal ● Habênula – Tálamo ● Dorsal ● Ventral – Hipotálamo
  • 22. O diencéfaloO diencéfalo ● Epitálamo – Origem no teto do diencéfalo – Inclui glândula pineal (ritmos biológicos) e habênula (integração de comportamento motivado) em sua base ● Hipotálamo – Origem no assoalho do diencéfalo – Conjunto de núcleos que regulam a homeostase (mecanismos de temperatura, balanço hidromineral, apetite, metabolismo, pressão sanguínea, comportamento sexual, alerta, e alguns aspectos do comportamento emocional) – Estimulação da glândula pituitária (“glândula mestra”) do organismo ● Tálamo – Com exceção dos tratos olfatórios, que mandam informação diretamente para o cérebro, todos os sentidos somáticose viscerais passam pelo tálamo Kardong, 2012
  • 23. O telencéfaloO telencéfalo ● Hemisférios cerebrais surgem embriologicamente na porção mais anterior do tubo neural ● Em actinopterígeos, o telencéfalo se desenvolve por eversão, enquanto em outros vertebrados o telencéfalo se desenvolve por evaginação (inversão) ● Muitas entradas olfatórias e multissensoriais ● Em répteis, aves, e mamíferos, o telencéfalo cresceu desproporcionalmente (5-20 x maior do que o telencéfalo de um anamnioto de tamanho comparável) Kardong, 2012
  • 24.
  • 25. NomenclaturaNomenclatura Termos antigos Termos recentes Termos morfológicos Termos descritivos Teto do telencéfalo Pálio Pálio -Arquipálio Hipocampo Pálio medial (lateral, em Actinopterygii) -Neopálio Córtex cerebral Pálio dorsal -Córtex dorsomedial Pálio lateral -Crista ventricular dorsal -Paleopálio Córtex piriforme Córtex lateral Assoalho do telencéfalo Corpo estriado Núcleos da base Subpálio -Neoestriado Núcleo caudado Estriado Putamen -Paleoestriado Globo pálido Pálido -Arquiestriado Parte da amígdala Septo Área septal Septo
  • 27. O pálioO pálio ● O pálio medial (lateral em actinopterígeos) recebe uma pequena entrada olfatória, mas muitas entradas auditivas, de linha lateral, somatossensoriais, e visuais ● Os pálios lateral (medial em actinopterígeos) e dorsal recebem entrada ascendente, principalmente informação visual vinda do tálamo ● Feiticeiras apresentam pálio e subpálio característicos; ● Em lampreias, os hemisférios incorporam somente pálio lateral e septo; o resto do pálio medial e dorsal, e estriado, localizam-se no telencéfalo caudal ● O pálio de elasmobrânquios inclui as divisões lateral, dorsal, e medial, com algumas espécies apresentando muitas subdivisões – O pálio lateral recebe entradas olfatórias (LOT) – Partes do pálio dorsal recebem informação visual, auditiva, e de linha lateral – O pálio medial funde-se na linha média, sugerindo comunicação inter-hemisférica
  • 28. O pálioO pálio ● Em actinopterígeos basais, todas as estruturas podem ser reconhecidas, mesmo com a eversão do telencéfalo ● Em actinopterígeos mais derivados, as células embrionárias se dispersam e se misturam, sem necessariamente se diferenciar nas regiões características; evidências de existência de regiões homólogas ao MP e LP. ● O pálio de tubarões primitivos, peixes pulmonados, e anfíbios é semelhante, mas mais simples do que o de répteis; as 3 divisões recebem informação olfatória ● O pálio de répteis inclui as 3 divisões, assim como uma região hipertrofiada (crista ventricular dorsal) que domina a região central – Atualmente, acredita-se ser derivada do pálio lateral – Em pássaros, grande aumento produz uma região chamada de Wulst, que contém informações visuais altamente organizadas ● Funções comportamentais sofisticadas: pombos podem memorizar mais de 700 padrões visuais; corvos usam ferramentas simples;gaios apresentam memória episódica; corujas apresentam alta especialização para localizar sons no escuro; papagaios podem aprender vocalização
  • 29. O pálioO pálio ● Em mamíferos, o enorme crescimento no tamanho proporcional dos hemisférios não se deve a um DVR, mas a um crescimento secundário do pálio dorsal ● O córtex cerebral resultante é uma área extensa chamada de isocórtex – Em primatas, ~70% dos neurônios do SNC estão no isocórtex ● Em mamíferos, o pálio medial (hipocampo) recebe informação sensorial multimodal, e parece iniciar comportamentos exploratórios, bem como participar na formação da memória para eventos recentes; a informação olfativa é deslocada para o pálio lateral
  • 30. O subpálioO subpálio ● Divisões septais e estriatais claras em todos os vertebrados ● Septo (medial): recebe informações do pálio medial, e está conectado ao hipotálamo e ao tegmento do mesencéfalo; parte importante do sistema límbico ● Estriado (lateroventral): Junto com o pálido, é parte de um conjunto de grupos nucleares localizados na base dos hemisférios cerebrais, chamada de gânglios da base – Melhor descritos nos amniotos, em especial nos mamíferos; não forma um conjunto de subdivisões na maioria das espécies – Recebem entrada dopaminérgica da substância negra do tegmento mesencefálico – Participam no controle do movimento
  • 31. Os núcleos amigdalóidesOs núcleos amigdalóides ● Derivação embriológica complexa – Uma parte surge ontogeneticamente do pálio e recebe entrada vomeronasal – Uma parte surge ontogeneticamente de regiões estriatais e palidais do subpálio ● Funcionalmente integrada com diferentes áreas do encéfalo ● Função mais bem descrita no sistema límbico Maximino et al., 2013