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LIÇÃO        10	                           2 a 8 de dezembro de 2012




A Lei e o Evangelho
SÁBADO À TARDE

LEITURA PARA O ESTUDO DA SEMANA: Salmo 19:7 e 8; Êxodo 23:1-9; I João
5:3; Romanos 3:19 e 20; Êxodo 20:11 e 12; Deuteronómio 5:15.

  VERSO ÁUREO: “E nisto sabemos que o conhecemos: se guardarmos os
  seus mandamentos. Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus
  mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade.” I João 2:3 e 4.

PENSAMENTO-CHAVE: É a totalidade da Lei moral de Deus que revela o nosso
pecado e, dessa forma, a nossa necessidade de um Salvador. A Lei e o Evangelho
são, por conseguinte, inseparáveis.

    A LEI E O CARÁTER DE DEUS SÃO FULCRAIS no grande conflito, e, quando
esse conflito estiver finalmente terminado, a Lei de Deus e o Seu caráter serão
justificados perante todo o Universo. Até lá, o conflito continua, e como seres hu-
manos alinhamos num lado ou no outro, e o lado que escolhemos decide que
senhor seguimos. Como diz a tradução das palavras de Bob Dylan, Vais ter de
servir alguém,/ Bem, pode ser o diabo ou pode ser o Senhor/ Mas tu vais ter de
servir alguém. Quem decide servir o Senhor fá-lo por amor e apreço pelo que foi
feito por eles através de Cristo. Tendo sido sepultada com Cristo pelo batismo na
Sua morte, essa pessoa sabe que o corpo de pecado foi destruído, de modo que
já não precisa de servir o antigo senhor, o pecado, mas tem agora a liberdade de
obedecer a Deus e à Sua Lei.
    Na lição desta semana vamos olhar para a natureza da Lei, para os seus pro-
pósitos e para a sua relação com as boas novas da graça redentora de Deus. Por-
que, corretamente entendida, a Lei de Deus contribui para revelar precisamente o
que a graça de Deus nos oferece em Cristo.




Leit. Bíblica e Esp. Prof.: Eclesiastes 1-3; O Grande Conflito, cap. 12.
126
DOMINGO, 2 de dezembro           		                  LEIS E REGRAS DE DEUS

    A palavra torah é uma palavra hebraica habitualmente utilizada no Velho Tes-
tamento e frequentemente traduzida por lei. O Novo Testamento usa a palavra
grega nomos (lei) para traduzir torah. Torah quer dizer “direção” ou “orientação”.
Como a Bíblia é um relato do relacionamento de Deus com os seres humanos,
lei refere-se, na Bíblia, geralmente a todas as instruções dadas por Deus ao Seu
povo. Uma vez que o próprio Deus é bom e justo, e guia e instrui o Seu povo no
bem e na justiça, pensamos com razão que a Sua Lei revela a Sua bondade e a
Sua justiça. Ou, como gostamos de dizer, a Lei é um reflexo do caráter de Deus.

  O que é que os seguintes textos nos dizem acerca da Lei e, em última
análise, acerca de Deus? Sal. 19:7 e 8; Rom. 7:12; Sal. 119:151, 152, 172.




   É por meio da Bíblia que Deus Se tem explicitamente revelado à humanidade.
Ao lermos os textos sagrados, descobrimos uma abundância de materiais que
são, basicamente, orientações ou instruções que cobrem muitos aspetos da vida
humana: moralidade, ética, saúde, sexualidade, regime alimentar, trabalho, e
assim por diante. Algumas dessas instruções são claramente universais; outras
parecem ser mais limitadas no tempo e no alcance. Como, porém, todas elas
são instruções (torah) de Deus, precisamos de ter o máximo cuidado no desen-
volvimento de princípios que nos ajudem a compreender o que é universal e o
que é limitado. Os Adventistas do Sétimo Dia, e muitos outros grupos cristãos,
fazem geralmente distinção entre leis “cerimoniais” (regulamentos que ensinam
o plano da salvação através de símbolos e práticas rituais), leis “civis” (instru-
ções respeitantes à vida comunitária da nação do antigo Israel), leis de saúde
(instruções relativas à alimentação, aos cuidados com situações de doença…) e
leis “morais” (normas de Deus sobre o modelo de conduta para a humanidade).
   O livro de Levítico contém numerosas leis cerimoniais, sobretudo relativas
aos serviços no santuário e ao seu sistema ritual, bem como normas de saúde,
aplicáveis como princípios de vida saudável. (Leia Levítico 11, por exemplo.) A
natureza das leis civis e os princípios de justiça subjacentes aos mesmos pode
ser vista, por exemplo, em Êxodo 23:1-9. Depois, há a Lei moral, os Dez Man-
damentos, os quais a maior parte dos cristãos (em teoria, pelo menos) acredita
continuarem a ser a Lei de Deus para toda a humanidade.

    Leia Êxodo 23:1-9. Que princípios morais podemos retirar do que foi
  dado especificamente para o antigo Israel?

Leit. Bíblica e Esp. Prof.: Eclesiastes 4-6; O Grande Conflito, cap. 13.
                                                                              127
SEGUNDA, 3 de dezembro	                       A LEI MORAL NOS NOSSOS DIAS


   A maior parte dos cristãos afirma que os Dez Mandamentos são o código moral
universal de Deus. Esta posição percebe-se, por exemplo, em vários processos
legais nos Estados Unidos, nos quais alguns cristãos têm procurado ter os Dez
Mandamentos expostos em diversos lugares públicos, sobretudo em escolas pú-
blicas. Há alguns anos, o estado de Alabama envolveu-se numa batalha legal por
causa de um juiz estadual que se recusou a retirar de uma sala de audiências um
monumento aos Dez Mandamentos, apesar de ordens emitidas por um tribunal
superior para que o fizesse. Na mente de muita gente, os Dez Mandamentos, lon-
ge de estarem invalidados, permanecem como o padrão legal para a moralidade
indicado por Deus.
   E têm boas razões para isso. Para começar, embora o Decálogo (os Dez Man-
damentos) fosse coligido no Sinai, o livro de Génesis indica que a maior parte dos
mandamentos era conhecida antes daquele momento.

  O que é que os seguintes textos revelam sobre a existência da lei antes
do Monte Sinai? Gén. 35:1-4; 2:3; 4:8-11; 39:7-9; 44:8; 12:18.




   Com base apenas em fundamentos lógicos, não faz sentido nenhum os Dez
Mandamentos terem sido puramente uma instituição judaica, uma coisa destina-
da unicamente a um povo em particular num tempo e lugar determinados. Será
que não faz sentido que questões morais como o roubo, o assassínio, o adultério
e a idolatria sejam universalmente condenáveis, independentemente da cultura?
Por outro lado, quando a Bíblia é tão clara na afirmação de que o pecado é defini-
do através da Lei (Rom. 7:7), a ideia de a Lei ser abrogada ou anulada é, perante
os factos, uma posição incoerente da parte de qualquer cristão crente na Bíblia.

  De que modo os seguintes textos do Novo Testamento nos ajudam a
compreender a perpetuidade da Lei de Deus? Tiago 2:11; I João 2:3 e 4.




     I João 5:3 diz que a obediência aos mandamentos de Deus é uma
  expressão do nosso amor por Ele. O que é que isto quer dizer? Por que
  razão a obediência aos mandamentos é uma expressão desse amor?

Leit. Bíblica e Esp. Prof.: Eclesiastes 7 e 8; O Grande Conflito, cap. 14.
128
TERÇA, 4 de dezembro 			                                      A LEI E O EVANGELHO


   Embora muitos entendam que os Dez Mandamentos continuam obrigatórios
na vida dos cristãos, o papel que desempenham no plano da salvação pode
tornar-se confuso. Se não somos salvos pela guarda da Lei, então para que
serve ela?

  De que modo os seguintes textos nos ajudam a compreender o papel da
Lei na vida daqueles que são salvos pela graça?

   Romanos 3:19 e 20



   Salmo 119:5 e 6



   Romanos 7:7



   A Lei nunca se destinou a ser um meio de salvação. Mediante a operação do
Espírito Santo, a Lei cria no pecador a necessidade da graça (evangelho) de
Cristo. Ao apontar o que é certo, o que é bom, o que é verdadeiro, aqueles que
falham nesses padrões (que afinal somos todos nós) compreendem a necessi-
dade que têm da salvação. Neste sentido, a Lei leva-nos a sentir necessidade do
evangelho, necessidade da graça. Esta graça chega até nós por meio de Jesus.
O papel da Lei, mesmo no Velho Testamento, era mostrar-nos a necessidade
que temos da salvação; nunca foi um meio de prover essa salvação.
   “Perguntar se a Lei pode trazer salvação é fazer a pergunta errada, no que diz
respeito às Escrituras – seja no Velho Testamento seja no Novo Testamento! Nun-
ca nenhum Testamento afirma, infere ou insinua que tal poderia ter sido o caso….
   “É um erro adicional defender que o autor de Hebreus (10:1-4) corrigiu a Lei,
como se esta tivesse ensinado que ‘o sangue dos touros e dos bodes tira os pe-
cados.’… Os sacrifícios eram imagens, tipos, modelos do perfeito sacrifício que
ainda estava para vir.” – Walter C. Kaiser, Five Views on Law and Gospel (Cinco
Opiniões sobre Lei e Evangelho). Mich.: Zondervan, 1993, pp. 394 e 395.

     Olhe à sua volta e repare no que a violação da Lei de Deus tem feito
  à humanidade. De que modo a sua própria vida tem sido marcada pela
  violação da Lei de Deus? O que é que a sua resposta lhe diz sobre o
  nível de relevância que a Lei continua a ter?

Leit. Bíblica e Esp. Prof.: Eclesiastes 10 e 11; Apocalipse 11; O Grande Conflito, cap. 15.
                                                                                       129
QUARTA, 5 de dezembro           			                         O SÁBADO E A LEI


   Como vimos na secção de segunda-feira, muitos cristãos continuam a acre-
ditar na natureza obrigatória da Lei de Deus. Repito, enquanto alguém aceitar a
realidade do pecado, é difícil perceber como é que se pode acreditar de maneira
diferente.
   Contudo, como sabemos muito bem, toda a ideia da obrigação cristã para com
a Lei fica de repente turvada quando surge a questão da obediência ao quarto
mandamento, particularmente no que diz respeito ao sétimo dia em si. Na reali-
dade, a ironia do caso daquele juiz no estado de Alabama, que criou problemas
para si mesmo por causa da sua insistência em colocar o monumento aos Dez
Mandamentos na sala de audiências, é que ele mesmo estava a viver em trans-
gressão dessa Lei, porque, por muito rigoroso que ele pudesse ser como obser-
vador do domingo, o certo é que ele não estava a guardar o mandamento bíblico
que manda descansar no sétimo dia. Se tomarmos a Bíblia segundo o que ela
diz, então, de acordo com o apóstolo Tiago – “qualquer que guardar toda a lei, e
tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos” (Tiago 2:10) – então o juiz
era culpado de estar a violar todos os preceitos da Lei que ele insistia em manter
na sala de audiências do tribunal!
   Êxodo 20:9 e 10 explica o mandamento do Sábado. O texto é cuidadoso na
referência a quando ocorre o Sábado (no sétimo dia), e no modo como deve ser
guardado (cessação do trabalho regular para todos aqueles que vivem debaixo
do mesmo teto) para que a sua santidade seja preservada. “O Sábado não é
retratado como um dia de recuperação dos que estão demasiado fracos para
trabalharem dia após dia sem descanso. É, sim, retratado como uma interrupção
boa para toda a gente, com o propósito de se concentrar na santidade (tudo o
que brota da pertença a Deus, que é o que quer dizer santidade) a fim de desfru-
tar das bênçãos de Deus para esse dia e do seu potencial.” – Douglas K. Stuart,
The New American Commentary, Exodus (O Novo Comentário Americano, Êxo-
do). Broadman & Holman Publishers, 2006, p. 460.

   O potencial espiritual do Sábado está incorporado naquilo que ele sim-
boliza. O que é que os seguintes textos nos dizem sobre o significado espi-
ritual do Sábado? Até que ponto a sua experiência pessoal com o Sábado
o/a ajudou a apreciar melhor o que estes textos nos ensinam? Êxo. 20:11;
Deut. 5:15; Êxo. 31:13; Eze. 20:20; Heb. 4:3-9.




Leit. Bíblica e Esp. Prof.: Cantares de Salomão 1-3; O Grande Conflito, cap. 16.
130
QUINTA, 6 de dezembro 		                          O SÁBADO E O EVANGELHO


   Na última pergunta da secção de ontem, vimos estes dois textos, Êxodo 20:11
e 12 e Deuteronómio 5:15. O que aí percebemos é o Sábado a orientar-nos para
duas ideias: a Criação e a Redenção, dois conceitos que, na Bíblia, estão po-
derosamente associados. Deus não só é o Criador, mas Ele é também o nosso
Redentor; e estas duas importantes verdades espirituais são-nos lembradas todas
as semanas, em cada sétimo dia, ao descansarmos no Sábado, “conforme o man-
damento” (Lucas 23:56), tal como fizeram as “mulheres, que tinham vindo com ele
da Galileia” (Lucas 23:55).

  Leia Colossenses 1:14-16 e João 1:1-14. De que modo estes textos apre-
sentam Jesus simultaneamente como nosso Criador e nosso Redentor?




   “Visto que a lei divina é tão sagrada como o próprio Deus, unicamente um ser
igual a Deus poderia fazer expiação por sua transgressão. Ninguém, a não ser
Cristo, poderia redimir da maldição da lei o homem decaído, e levá-lo novamente à
harmonia com o Céu.” – Ellen G. White, A Maravilhosa Graça de Deus (Meditações
Matinais de 1974), p. 40. Só sendo o Criador, só sendo Um igual a Deus, só sendo
Aquele que fez “todas as coisas … do que foi feito” (João 1:3), poderia Jesus ser
Aquele que redimiria a humanidade caída.
   Ao orientar-nos para Cristo como nosso Criador e Redentor, o Sábado é um
símbolo poderoso do evangelho da graça. De facto, descansar no dia de Sábado
revela que nós, na verdade, não somos salvos pelas obras da Lei, mas por aquilo
que Cristo fez por nós. Assim sendo, o descanso do Sábado torna-se um símbolo
do descanso que temos em Jesus (ver Heb. 4:3-9).
   A salvação é também restauração; é recriação, um processo que não só se
inicia agora quando aceitámos Jesus (ver II Cor. 5:17; Gál. 6:15), mas que vai cul-
minar e atingir o seu ponto mais alto com a recriação dos céus e da Terra (ver Isa.
65:7; Apoc. 21:5). Estes versículos mostram ainda de maneira mais clara como a
Criação e a Redenção estão ligadas e como estas duas verdades cruciais estão
incorporadas no mandamento do Sábado, um dos Dez Mandamentos.

     Uma coisa é dizer-se que somos guardadores do Sábado, e até des-
  cansarmos no dia de Sábado. Os escribas e os Fariseus também o fa-
  ziam. Mas é uma coisa diferente ter a experiência da plenitude e da rique-
  za do Sábado. O que é que diz da sua observância pessoal do Sábado? O
  que é que poderá fazer pessoalmente a fim de receber mais das bênçãos
  espirituais e físicas que Deus nos oferece no dia de Sábado?

Leit. Bíblica e Esp. Prof.: Cantares de Salomão 4-6; O Grande Conflito, cap. 17.
                                                                               131
SEXTA, 7 de dezembro

ESTUDO ADICIONAL: Leia, de Ellen G. White, “A Imutável Lei de Deus”, em O
Grande Conflito, pp. 361-374.

   “Deus gostaria que compreendêssemos que Ele tem direito à mente, alma, cor-
po e espírito – a tudo o que possuímos. Somos Seus pela criação e pela redenção.
Como nosso Criador, Ele requer o nosso inteiro serviço. Como nosso Redentor,
ele tem uma revindicação tanto de amor como de direito – uma reivindicação de
amor sem paralelo…. O nosso corpo, a nossa alma, a nossa vida pertencem-
-Lhe, não apenas porque são livre dom de Sua parte, mas porque Ele nos supre
constantemente com os Seus benefícios, e dá-nos força para usarmos as nossas
faculdades….” – Ellen G. White, A Maravilhosa Graça de Deus (Meditações Mati-
nais de 1974), p. 243.
   “E o Senhor diz: ‘Se desviares o teu pé do Sábado, e de fazer a tua vontade no
Meu santo dia, e se chamares ao Sábado deleitoso, e santo dia do Senhor digno
de honra, … então te deleitarás no Senhor.’ Isa. 58:13, 14. Para todos quantos
recebem o Sábado como sinal do poder criador e redentor de Cristo, ele será um
deleite. Vendo nele Cristo, n’Ele se deleitam. O Sábado aponta para as obras da
criação, como uma evidência do Seu grande poder em redimir. Enquanto evoca
a perdida paz edénica, fala da paz restaurada por meio do Salvador. E tudo na
Natureza repete o Seu convite: ‘Vinde a Mim, todos os que estais cansados e
oprimidos, e Eu vos aliviarei.’ Mat. 11:28.” – Ellen G. White, O Desejado de Todas
as Nações, pp. 235 e 236.

  PERGUNTAS PARA REFLEXÃO:
     1 Lemos em Jeremias 31:33: “Mas este é o concerto que farei com
  a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei a minha lei
  no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e
  eles serão o meu povo.” Há quem recorra a este texto numa tentativa
  de mostrar que a Lei (ou, melhor, o Sábado do sétimo dia) foi abrogado
  no novo concerto. O que é que está errado neste raciocínio? Em que
  aspetos este texto reforça de facto a posição Adventista do Sétimo Dia
  a respeito da Lei, incluindo o Sábado?
     2 Uma vez que acreditamos que a Lei, incluindo o Sábado, deve ser
  guardada, por que razão devemos ser cuidadosos em não cair na arma-
  dilha do legalismo? Falem, na classe, sobre o que é o legalismo e como
  é que o podemos evitar.
     3 Pense com atenção no papel da Lei no grande conflito. Que razão
  tem levado Satanás, no seu ataque contra a Lei de Deus, a destacar de
  forma especial o mandamento do Sábado? Porque é que essa foi uma
  estratégia “brilhante” da parte dele?


Leit. Bíblica e Esp. Prof.: Cantares de Salomão 7 e 8; O Grande Conflito, cap. 18.
132
As Minhas Notas Pessoais




                           133
AUXILIAR DO MODERADOR



 Texto-Chave: I João 2:3 e 4

 Com o Estudo desta Lição o Membro da Classe Vai:
  Aprender: A comparar e contrastar os papéis da Lei e do evangelho no
   grande conflito.
   Sentir: Reverência pela extraordinária dádiva da vida do Criador em favor
    do pecador como resposta aos justos requisitos da Lei.
    Fazer: Descansar do trabalho no dia de Sábado em reconhecimento pela obra
     do Criador, tanto na criação como na redenção da humanidade.

 Esboço da Aprendizagem:
 I. Aprender: Legislador e Salvador
    A.Que importante papel desempenha a Lei na salvação?
    B.  que é que o evangelho oferece que a Lei não consegue oferecer?
       O
    C.  orque é que teve de ser o Criador a preencher os requisitos de uma Lei
       P
       justa e íntegra?
 II. Sentir: O Dom da Vida
    A.  omo é que se sente ao compreender a impossibilidade de preencher os
       C
       requisitos de uma Lei que é tão justa como o próprio Deus?
    B.  omo é que se sente ao saber que os requisitos foram preenchidos pelo
       C
       próprio Criador, ao dar a Sua vida para remover o castigo da morte que
       os pecadores merecem?
 III. Fazer: O Descanso no Sábado
    A.  e que modo a guarda do Sábado honra a Criação, a Redenção e a nova
       D
       Terra?
    B.  e que modo o ato de guarda do Sábado (e de outras leis) honra o Le-
       D
       gislador?

 Sumário:
 A Lei ensina a necessidade de um Salvador, porque nos é impossível satisfazer
 as exigências dos severos requisitos da Lei para a salvação.




134
AUXILIAR DO MODERADOR


                          CICLO DA APRENDIZAGEM

  1.º PASSO – MOTIVAR!

  Conceito-Chave para Crescimento Espiritual: Normalmente, ninguém re-
  laciona as palavras lei e obediência com amor e sentimento de pertença.
  Contudo, a palavra coração une-as todas, como sendo um local onde Deus
  e filho se encontram em total expressão de todas essas palavras.

   Só para o Moderador: Vamos nesta secção apresentar os conceitos de Lei e
obediência, bem como ideias práticas sobre a forma como a Lei tem a ver com a
vida pessoal. Queremos também garantir que refletimos sobre o Deus que deu a Lei.

  Análise Introdutória: A lição desta semana analisa o tópico “A Lei e o Evan-
gelho”, apresentando não só a necessidade de toda a lei moral, mas realçando
também a sua relação com a graça de Deus, concedida através de Jesus Cristo.

Perguntas para Debate:
  1. Como se descreve um cidadão cumpridor da lei?
  2.  onhecem alguém que reflita a Lei de Deus? Se sim, que caraterísticas
     C
     revela essa pessoa?
  3. O que é que a lei de Deus revela sobre Deus?

  2.º PASSO – ANALISAR!

                             COMENTÁRIO BÍBLICO

  Só para o Moderador: O objetivo desta secção é investigar mais profunda-
mente os conceitos de lei, amor e obediência.

                           I. Lei, Coração e Pertença
                     (Leia com a classe Jeremias 31:31-34.)

   O profeta Jeremias viveu num tempo de contínua crise política e moral em
Judá. Como profeta de Deus, apresentou, vez após vez, dirigindo-se tanto a
Judá como a Jerusalém, mensagens de advertência, juízo e destruição.
   Escritor de grande talento e possuidor de um brilhante dom poético, as profun-
das emoções e noções de Jeremias são comunicadas duma maneira que expri-
mem o coração e a misericórdia de Deus, sempre a apelar ao Seu povo para se
afastar da idolatria e do abandono descarado da Sua Lei.
   Jeremias 31:31-34 é uma das passagens mais profundas das Escrituras,
aproximando simultaneamente o Velho e o Novo Testamentos com a apresenta-
ção das palavras novo concerto.

                                                                             135
AUXILIAR DO MODERADOR


   É importante ler as palavras de Jeremias para se ter a experiência do seu pleno
impacto: “Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que farei um concerto novo com a
casa de Israel e com a casa de Judá. Não conforme o concerto que fiz com os
seus pais, no dia em que os tomei pela mão para os tirar da terra do Egito; por-
quanto eles invalidaram o meu concerto, apesar de eu os haver desposado, diz
o Senhor. Mas este é o concerto que farei com a casa de Israel, depois daqueles
dias, diz o Senhor: Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração;
e eu serei o seu Deus e eles serão meu povo. E não ensinará alguém mais a seu
próximo, nem alguém a seu irmão dizendo: Conhecei ao Senhor: porque todos me
conhecerão, desde o mais pequeno deles até ao maior, diz o Senhor: porque lhes
perdoarei a sua maldade, e nunca mais me lembrarei dos seus pecados.”
   Repare nas expressões profundamente relacionais nesta passagem: “os to-
mei pela mão”, “apesar de eu os haver desposado”, “a escreverei no seu cora-
ção”, “eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo”. Todas estas expressões
comunicam simultaneamente amor em ação e uma lei de amor que exprime a
pertença de tudo o que somos ao Deus que nos dá tudo o que Ele é.
   Pense Nisto: Repare, também, na intimidade do conhecimento e na genero-
sidade da graça contidas nas palavras finais desta passagem. Que palavras em
particular descrevem a intimidade que Deus deseja ter connosco? Quais as que
descrevem a Sua generosidade para connosco? O que é que essas palavras,
quando lidas em conjunto, revelam a respeito do caráter de Deus?

                            II. Obediência e Conquista
                                 (Leia I João 5:3-5.)

   De que modo se põe em prática a guarda dos mandamentos na nossa vida de
todos os dias? Repare no que diz I João 5:3-5: “Porque este é o amor de Deus:
que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesa-
dos … e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé. Quem é que vence o
mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?”
   Repare na ligação entre obediência, amor e crença. Jeremias afirma o facto
de que o amor ocupa o centro da nova aliança (ou novo concerto). Nesta pas-
sagem, o apóstolo João afirma que o amor a Deus se expressa pela obediência
aos Seus mandamentos. Note o comentário que ele faz sobre este processo: “e
os seus mandamentos não são pesados”. Que razão leva o apóstolo a fazer esta
afirmação e de que modo esclarece ele este ponto de vista?
   Repare nas seguintes razões que ele apresenta: porque o filho de Deus ama
e obedece a Deus, a sua fé e crença em Jesus Cristo capacita-o a vencer o
mundo. Por conseguinte, a componente importante da fé vencedora é a crença
de que Jesus é o unigénito Filho de Deus.
   Neste contexto, que pressupõe o amor por Deus Pai e o amor por Deus Filho,
a obediência aos mandamentos de Deus não é um fardo nem é obrigatória. Pelo
contrário, o filho de Deus viverá a realidade das palavras de Jesus: “Porque o
meu jugo é suave e o meu fardo é leve.”
136
AUXILIAR DO MODERADOR


    Em resumo, não há dúvida de que aquilo que acreditamos a respeito de Deus
influencia e molda a nossa compreensão do amor. Esta compreensão, por sua
vez, influencia a nossa reação para com a lei de Deus.
    Pense Nisto: Que relação há, nos escritos do apóstolo João, entre a Lei e o
amor? De que modo isto se compara com os ensinos de Jeremias, estudados
na secção anterior?

  3.º PASSO – PRATICAR!

  Só para o Moderador: A arte de contar histórias é um meio poderoso que
permite aos ouvintes descobrirem por si mesmos ideias e implicações. Este pro-
cesso contém inerentemente o potencial de permitir que a informação passe da
cabeça para o coração, influenciando as ações. Talvez queira fazer uma cópia
desta história parafraseada e pedir a diferentes membros da classe que a leiam
em voz alta para o grupo.

   Atividade:
   “Obediência Posta à Prova” – uma nova narrativa de Daniel 3:1-30.
   O grande e poderoso rei Nabucodonosor fabricou e erigiu uma colossal está-
tua de ouro, colocando-a na planície de Dura. Enviou convites a todos os dirigen-
tes e governadores de elite para assistirem à cerimónia de inauguração.
   Ao som de muitos instrumentos, todos os que estavam reunidos para essa gran-
de exibição foram instruídos para se curvarem e prestarem adoração àquela ima-
gem de ouro. Aqueles que não o fizessem seriam lançados numa fornalha ardente.
   Um grupo de jovens, de nomes Sadraque, Mesaque e Abednego recusaram-
-se a curvar-se. Sabiam que o que o rei tinha feito não era mais do que um ídolo,
e sabiam também que curvarem-se e adorarem-no seria estarem a ir contra a
ordem de Deus, em Êxodo 20:4 e 5: “Não farás para ti imagem de escultura, nem
alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem
nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas, nem as servirás.”
   Os astrólogos, querendo agradar ao rei, não perderam tempo e apressaram-se
a ir anunciar-lhe o caso. Informaram-no da violação da ordem do rei, declarando:
“Sadraque, Mesaque e Abednego: estes homens, ó rei, não fizeram caso de ti; os
teus deuses não servem, nem a estátua de ouro, que levantaste, adoraram.”
   A ira de Nabucodonosor acendeu-se com tanta intensidade como a da sua
fornalha. Convocou os três jovens à sua presença e perguntou-lhes a razão da
recusa em cumprirem as suas ordens para adorarem a estátua, acrescentando:
“se a não adorardes, sereis lançados, na mesma hora, dentro do forno de fogo
ardente: e quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos?”
   De pé, diante do rei, os jovens responderam: “Ó Nabucodonosor: Não neces-
sitamos de te responder sobre este negócio. Eis que o nosso Deus, a quem nós
servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará do forno de fogo ardente, e da tua
mão, ó rei. E, se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos os teus deuses,
nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste.”
                                                                               137
AUXILIAR DO MODERADOR


   Poderia alguém esquecer-se do que aconteceu a seguir? O rei lançou-os na
fornalha de fogo ardente; contudo, a fidelidade dos jovens foi recompensada, e
Deus encontrou-Se com eles lá dentro.
   Nabucodonosor ficou tão impressionado que declarou: “Bendito seja o Deus
de Sadraque, Mesaque e Abednego, que enviou o seu anjo e livrou os seus ser-
vos que confiaram nele, pois não quiseram cumprir a palavra do rei, preferindo
entregar os seus corpos, em vez de servirem ou adorarem algum outro deus
senão o seu Deus.” E a seguir, o rei promoveu-os!
   Sadraque, Mesaque e Abednego tornaram real a verdade das palavras de
Jeremias: “Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu
serei o seu Deus, e eles serão o meu povo” (Jer. 31:33).

Perguntas para Reflexão:
  1.  nde é que se encontram ligados nesta história os conceitos de lei, obedi-
     O
     ência e amor?

  2.  ue implicações pode ter esta história, para si pessoalmente, na sua cami-
     Q
     nhada espiritual?

  4.º PASSO – APLICAR!

  Só para o Moderador: Para este exercício, por favor forneça papel e material
de escrita, caso seja possível. Em alternativa, analisem e falem das tradições
abaixo referidas.

   Atividade: A lição desta semana realçou o Sábado e a Lei. Escreva três tra-
dições do Sábado que pratica e que resultam em alegria na guarda da lei do
Sábado. Fale disso com os membros da classe. Por outro lado, peça-lhes que
acrescentem à lista falando de tradições da guarda do Sábado que têm sido
importantes na experiência deles próprios. De que modo essas tradições têm
alargado a compreensão de cada um quanto ao amor por Deus e ao amor de
Deus por eles?




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escola sabatina licao 10

  • 1. LIÇÃO 10 2 a 8 de dezembro de 2012 A Lei e o Evangelho SÁBADO À TARDE LEITURA PARA O ESTUDO DA SEMANA: Salmo 19:7 e 8; Êxodo 23:1-9; I João 5:3; Romanos 3:19 e 20; Êxodo 20:11 e 12; Deuteronómio 5:15. VERSO ÁUREO: “E nisto sabemos que o conhecemos: se guardarmos os seus mandamentos. Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade.” I João 2:3 e 4. PENSAMENTO-CHAVE: É a totalidade da Lei moral de Deus que revela o nosso pecado e, dessa forma, a nossa necessidade de um Salvador. A Lei e o Evangelho são, por conseguinte, inseparáveis. A LEI E O CARÁTER DE DEUS SÃO FULCRAIS no grande conflito, e, quando esse conflito estiver finalmente terminado, a Lei de Deus e o Seu caráter serão justificados perante todo o Universo. Até lá, o conflito continua, e como seres hu- manos alinhamos num lado ou no outro, e o lado que escolhemos decide que senhor seguimos. Como diz a tradução das palavras de Bob Dylan, Vais ter de servir alguém,/ Bem, pode ser o diabo ou pode ser o Senhor/ Mas tu vais ter de servir alguém. Quem decide servir o Senhor fá-lo por amor e apreço pelo que foi feito por eles através de Cristo. Tendo sido sepultada com Cristo pelo batismo na Sua morte, essa pessoa sabe que o corpo de pecado foi destruído, de modo que já não precisa de servir o antigo senhor, o pecado, mas tem agora a liberdade de obedecer a Deus e à Sua Lei. Na lição desta semana vamos olhar para a natureza da Lei, para os seus pro- pósitos e para a sua relação com as boas novas da graça redentora de Deus. Por- que, corretamente entendida, a Lei de Deus contribui para revelar precisamente o que a graça de Deus nos oferece em Cristo. Leit. Bíblica e Esp. Prof.: Eclesiastes 1-3; O Grande Conflito, cap. 12. 126
  • 2. DOMINGO, 2 de dezembro LEIS E REGRAS DE DEUS A palavra torah é uma palavra hebraica habitualmente utilizada no Velho Tes- tamento e frequentemente traduzida por lei. O Novo Testamento usa a palavra grega nomos (lei) para traduzir torah. Torah quer dizer “direção” ou “orientação”. Como a Bíblia é um relato do relacionamento de Deus com os seres humanos, lei refere-se, na Bíblia, geralmente a todas as instruções dadas por Deus ao Seu povo. Uma vez que o próprio Deus é bom e justo, e guia e instrui o Seu povo no bem e na justiça, pensamos com razão que a Sua Lei revela a Sua bondade e a Sua justiça. Ou, como gostamos de dizer, a Lei é um reflexo do caráter de Deus. O que é que os seguintes textos nos dizem acerca da Lei e, em última análise, acerca de Deus? Sal. 19:7 e 8; Rom. 7:12; Sal. 119:151, 152, 172. É por meio da Bíblia que Deus Se tem explicitamente revelado à humanidade. Ao lermos os textos sagrados, descobrimos uma abundância de materiais que são, basicamente, orientações ou instruções que cobrem muitos aspetos da vida humana: moralidade, ética, saúde, sexualidade, regime alimentar, trabalho, e assim por diante. Algumas dessas instruções são claramente universais; outras parecem ser mais limitadas no tempo e no alcance. Como, porém, todas elas são instruções (torah) de Deus, precisamos de ter o máximo cuidado no desen- volvimento de princípios que nos ajudem a compreender o que é universal e o que é limitado. Os Adventistas do Sétimo Dia, e muitos outros grupos cristãos, fazem geralmente distinção entre leis “cerimoniais” (regulamentos que ensinam o plano da salvação através de símbolos e práticas rituais), leis “civis” (instru- ções respeitantes à vida comunitária da nação do antigo Israel), leis de saúde (instruções relativas à alimentação, aos cuidados com situações de doença…) e leis “morais” (normas de Deus sobre o modelo de conduta para a humanidade). O livro de Levítico contém numerosas leis cerimoniais, sobretudo relativas aos serviços no santuário e ao seu sistema ritual, bem como normas de saúde, aplicáveis como princípios de vida saudável. (Leia Levítico 11, por exemplo.) A natureza das leis civis e os princípios de justiça subjacentes aos mesmos pode ser vista, por exemplo, em Êxodo 23:1-9. Depois, há a Lei moral, os Dez Man- damentos, os quais a maior parte dos cristãos (em teoria, pelo menos) acredita continuarem a ser a Lei de Deus para toda a humanidade. Leia Êxodo 23:1-9. Que princípios morais podemos retirar do que foi dado especificamente para o antigo Israel? Leit. Bíblica e Esp. Prof.: Eclesiastes 4-6; O Grande Conflito, cap. 13. 127
  • 3. SEGUNDA, 3 de dezembro A LEI MORAL NOS NOSSOS DIAS A maior parte dos cristãos afirma que os Dez Mandamentos são o código moral universal de Deus. Esta posição percebe-se, por exemplo, em vários processos legais nos Estados Unidos, nos quais alguns cristãos têm procurado ter os Dez Mandamentos expostos em diversos lugares públicos, sobretudo em escolas pú- blicas. Há alguns anos, o estado de Alabama envolveu-se numa batalha legal por causa de um juiz estadual que se recusou a retirar de uma sala de audiências um monumento aos Dez Mandamentos, apesar de ordens emitidas por um tribunal superior para que o fizesse. Na mente de muita gente, os Dez Mandamentos, lon- ge de estarem invalidados, permanecem como o padrão legal para a moralidade indicado por Deus. E têm boas razões para isso. Para começar, embora o Decálogo (os Dez Man- damentos) fosse coligido no Sinai, o livro de Génesis indica que a maior parte dos mandamentos era conhecida antes daquele momento. O que é que os seguintes textos revelam sobre a existência da lei antes do Monte Sinai? Gén. 35:1-4; 2:3; 4:8-11; 39:7-9; 44:8; 12:18. Com base apenas em fundamentos lógicos, não faz sentido nenhum os Dez Mandamentos terem sido puramente uma instituição judaica, uma coisa destina- da unicamente a um povo em particular num tempo e lugar determinados. Será que não faz sentido que questões morais como o roubo, o assassínio, o adultério e a idolatria sejam universalmente condenáveis, independentemente da cultura? Por outro lado, quando a Bíblia é tão clara na afirmação de que o pecado é defini- do através da Lei (Rom. 7:7), a ideia de a Lei ser abrogada ou anulada é, perante os factos, uma posição incoerente da parte de qualquer cristão crente na Bíblia. De que modo os seguintes textos do Novo Testamento nos ajudam a compreender a perpetuidade da Lei de Deus? Tiago 2:11; I João 2:3 e 4. I João 5:3 diz que a obediência aos mandamentos de Deus é uma expressão do nosso amor por Ele. O que é que isto quer dizer? Por que razão a obediência aos mandamentos é uma expressão desse amor? Leit. Bíblica e Esp. Prof.: Eclesiastes 7 e 8; O Grande Conflito, cap. 14. 128
  • 4. TERÇA, 4 de dezembro A LEI E O EVANGELHO Embora muitos entendam que os Dez Mandamentos continuam obrigatórios na vida dos cristãos, o papel que desempenham no plano da salvação pode tornar-se confuso. Se não somos salvos pela guarda da Lei, então para que serve ela? De que modo os seguintes textos nos ajudam a compreender o papel da Lei na vida daqueles que são salvos pela graça? Romanos 3:19 e 20 Salmo 119:5 e 6 Romanos 7:7 A Lei nunca se destinou a ser um meio de salvação. Mediante a operação do Espírito Santo, a Lei cria no pecador a necessidade da graça (evangelho) de Cristo. Ao apontar o que é certo, o que é bom, o que é verdadeiro, aqueles que falham nesses padrões (que afinal somos todos nós) compreendem a necessi- dade que têm da salvação. Neste sentido, a Lei leva-nos a sentir necessidade do evangelho, necessidade da graça. Esta graça chega até nós por meio de Jesus. O papel da Lei, mesmo no Velho Testamento, era mostrar-nos a necessidade que temos da salvação; nunca foi um meio de prover essa salvação. “Perguntar se a Lei pode trazer salvação é fazer a pergunta errada, no que diz respeito às Escrituras – seja no Velho Testamento seja no Novo Testamento! Nun- ca nenhum Testamento afirma, infere ou insinua que tal poderia ter sido o caso…. “É um erro adicional defender que o autor de Hebreus (10:1-4) corrigiu a Lei, como se esta tivesse ensinado que ‘o sangue dos touros e dos bodes tira os pe- cados.’… Os sacrifícios eram imagens, tipos, modelos do perfeito sacrifício que ainda estava para vir.” – Walter C. Kaiser, Five Views on Law and Gospel (Cinco Opiniões sobre Lei e Evangelho). Mich.: Zondervan, 1993, pp. 394 e 395. Olhe à sua volta e repare no que a violação da Lei de Deus tem feito à humanidade. De que modo a sua própria vida tem sido marcada pela violação da Lei de Deus? O que é que a sua resposta lhe diz sobre o nível de relevância que a Lei continua a ter? Leit. Bíblica e Esp. Prof.: Eclesiastes 10 e 11; Apocalipse 11; O Grande Conflito, cap. 15. 129
  • 5. QUARTA, 5 de dezembro O SÁBADO E A LEI Como vimos na secção de segunda-feira, muitos cristãos continuam a acre- ditar na natureza obrigatória da Lei de Deus. Repito, enquanto alguém aceitar a realidade do pecado, é difícil perceber como é que se pode acreditar de maneira diferente. Contudo, como sabemos muito bem, toda a ideia da obrigação cristã para com a Lei fica de repente turvada quando surge a questão da obediência ao quarto mandamento, particularmente no que diz respeito ao sétimo dia em si. Na reali- dade, a ironia do caso daquele juiz no estado de Alabama, que criou problemas para si mesmo por causa da sua insistência em colocar o monumento aos Dez Mandamentos na sala de audiências, é que ele mesmo estava a viver em trans- gressão dessa Lei, porque, por muito rigoroso que ele pudesse ser como obser- vador do domingo, o certo é que ele não estava a guardar o mandamento bíblico que manda descansar no sétimo dia. Se tomarmos a Bíblia segundo o que ela diz, então, de acordo com o apóstolo Tiago – “qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos” (Tiago 2:10) – então o juiz era culpado de estar a violar todos os preceitos da Lei que ele insistia em manter na sala de audiências do tribunal! Êxodo 20:9 e 10 explica o mandamento do Sábado. O texto é cuidadoso na referência a quando ocorre o Sábado (no sétimo dia), e no modo como deve ser guardado (cessação do trabalho regular para todos aqueles que vivem debaixo do mesmo teto) para que a sua santidade seja preservada. “O Sábado não é retratado como um dia de recuperação dos que estão demasiado fracos para trabalharem dia após dia sem descanso. É, sim, retratado como uma interrupção boa para toda a gente, com o propósito de se concentrar na santidade (tudo o que brota da pertença a Deus, que é o que quer dizer santidade) a fim de desfru- tar das bênçãos de Deus para esse dia e do seu potencial.” – Douglas K. Stuart, The New American Commentary, Exodus (O Novo Comentário Americano, Êxo- do). Broadman & Holman Publishers, 2006, p. 460. O potencial espiritual do Sábado está incorporado naquilo que ele sim- boliza. O que é que os seguintes textos nos dizem sobre o significado espi- ritual do Sábado? Até que ponto a sua experiência pessoal com o Sábado o/a ajudou a apreciar melhor o que estes textos nos ensinam? Êxo. 20:11; Deut. 5:15; Êxo. 31:13; Eze. 20:20; Heb. 4:3-9. Leit. Bíblica e Esp. Prof.: Cantares de Salomão 1-3; O Grande Conflito, cap. 16. 130
  • 6. QUINTA, 6 de dezembro O SÁBADO E O EVANGELHO Na última pergunta da secção de ontem, vimos estes dois textos, Êxodo 20:11 e 12 e Deuteronómio 5:15. O que aí percebemos é o Sábado a orientar-nos para duas ideias: a Criação e a Redenção, dois conceitos que, na Bíblia, estão po- derosamente associados. Deus não só é o Criador, mas Ele é também o nosso Redentor; e estas duas importantes verdades espirituais são-nos lembradas todas as semanas, em cada sétimo dia, ao descansarmos no Sábado, “conforme o man- damento” (Lucas 23:56), tal como fizeram as “mulheres, que tinham vindo com ele da Galileia” (Lucas 23:55). Leia Colossenses 1:14-16 e João 1:1-14. De que modo estes textos apre- sentam Jesus simultaneamente como nosso Criador e nosso Redentor? “Visto que a lei divina é tão sagrada como o próprio Deus, unicamente um ser igual a Deus poderia fazer expiação por sua transgressão. Ninguém, a não ser Cristo, poderia redimir da maldição da lei o homem decaído, e levá-lo novamente à harmonia com o Céu.” – Ellen G. White, A Maravilhosa Graça de Deus (Meditações Matinais de 1974), p. 40. Só sendo o Criador, só sendo Um igual a Deus, só sendo Aquele que fez “todas as coisas … do que foi feito” (João 1:3), poderia Jesus ser Aquele que redimiria a humanidade caída. Ao orientar-nos para Cristo como nosso Criador e Redentor, o Sábado é um símbolo poderoso do evangelho da graça. De facto, descansar no dia de Sábado revela que nós, na verdade, não somos salvos pelas obras da Lei, mas por aquilo que Cristo fez por nós. Assim sendo, o descanso do Sábado torna-se um símbolo do descanso que temos em Jesus (ver Heb. 4:3-9). A salvação é também restauração; é recriação, um processo que não só se inicia agora quando aceitámos Jesus (ver II Cor. 5:17; Gál. 6:15), mas que vai cul- minar e atingir o seu ponto mais alto com a recriação dos céus e da Terra (ver Isa. 65:7; Apoc. 21:5). Estes versículos mostram ainda de maneira mais clara como a Criação e a Redenção estão ligadas e como estas duas verdades cruciais estão incorporadas no mandamento do Sábado, um dos Dez Mandamentos. Uma coisa é dizer-se que somos guardadores do Sábado, e até des- cansarmos no dia de Sábado. Os escribas e os Fariseus também o fa- ziam. Mas é uma coisa diferente ter a experiência da plenitude e da rique- za do Sábado. O que é que diz da sua observância pessoal do Sábado? O que é que poderá fazer pessoalmente a fim de receber mais das bênçãos espirituais e físicas que Deus nos oferece no dia de Sábado? Leit. Bíblica e Esp. Prof.: Cantares de Salomão 4-6; O Grande Conflito, cap. 17. 131
  • 7. SEXTA, 7 de dezembro ESTUDO ADICIONAL: Leia, de Ellen G. White, “A Imutável Lei de Deus”, em O Grande Conflito, pp. 361-374. “Deus gostaria que compreendêssemos que Ele tem direito à mente, alma, cor- po e espírito – a tudo o que possuímos. Somos Seus pela criação e pela redenção. Como nosso Criador, Ele requer o nosso inteiro serviço. Como nosso Redentor, ele tem uma revindicação tanto de amor como de direito – uma reivindicação de amor sem paralelo…. O nosso corpo, a nossa alma, a nossa vida pertencem- -Lhe, não apenas porque são livre dom de Sua parte, mas porque Ele nos supre constantemente com os Seus benefícios, e dá-nos força para usarmos as nossas faculdades….” – Ellen G. White, A Maravilhosa Graça de Deus (Meditações Mati- nais de 1974), p. 243. “E o Senhor diz: ‘Se desviares o teu pé do Sábado, e de fazer a tua vontade no Meu santo dia, e se chamares ao Sábado deleitoso, e santo dia do Senhor digno de honra, … então te deleitarás no Senhor.’ Isa. 58:13, 14. Para todos quantos recebem o Sábado como sinal do poder criador e redentor de Cristo, ele será um deleite. Vendo nele Cristo, n’Ele se deleitam. O Sábado aponta para as obras da criação, como uma evidência do Seu grande poder em redimir. Enquanto evoca a perdida paz edénica, fala da paz restaurada por meio do Salvador. E tudo na Natureza repete o Seu convite: ‘Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei.’ Mat. 11:28.” – Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, pp. 235 e 236. PERGUNTAS PARA REFLEXÃO: 1 Lemos em Jeremias 31:33: “Mas este é o concerto que farei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.” Há quem recorra a este texto numa tentativa de mostrar que a Lei (ou, melhor, o Sábado do sétimo dia) foi abrogado no novo concerto. O que é que está errado neste raciocínio? Em que aspetos este texto reforça de facto a posição Adventista do Sétimo Dia a respeito da Lei, incluindo o Sábado? 2 Uma vez que acreditamos que a Lei, incluindo o Sábado, deve ser guardada, por que razão devemos ser cuidadosos em não cair na arma- dilha do legalismo? Falem, na classe, sobre o que é o legalismo e como é que o podemos evitar. 3 Pense com atenção no papel da Lei no grande conflito. Que razão tem levado Satanás, no seu ataque contra a Lei de Deus, a destacar de forma especial o mandamento do Sábado? Porque é que essa foi uma estratégia “brilhante” da parte dele? Leit. Bíblica e Esp. Prof.: Cantares de Salomão 7 e 8; O Grande Conflito, cap. 18. 132
  • 8. As Minhas Notas Pessoais 133
  • 9. AUXILIAR DO MODERADOR Texto-Chave: I João 2:3 e 4 Com o Estudo desta Lição o Membro da Classe Vai: Aprender: A comparar e contrastar os papéis da Lei e do evangelho no grande conflito. Sentir: Reverência pela extraordinária dádiva da vida do Criador em favor do pecador como resposta aos justos requisitos da Lei. Fazer: Descansar do trabalho no dia de Sábado em reconhecimento pela obra do Criador, tanto na criação como na redenção da humanidade. Esboço da Aprendizagem: I. Aprender: Legislador e Salvador A.Que importante papel desempenha a Lei na salvação? B. que é que o evangelho oferece que a Lei não consegue oferecer? O C. orque é que teve de ser o Criador a preencher os requisitos de uma Lei P justa e íntegra? II. Sentir: O Dom da Vida A. omo é que se sente ao compreender a impossibilidade de preencher os C requisitos de uma Lei que é tão justa como o próprio Deus? B. omo é que se sente ao saber que os requisitos foram preenchidos pelo C próprio Criador, ao dar a Sua vida para remover o castigo da morte que os pecadores merecem? III. Fazer: O Descanso no Sábado A. e que modo a guarda do Sábado honra a Criação, a Redenção e a nova D Terra? B. e que modo o ato de guarda do Sábado (e de outras leis) honra o Le- D gislador? Sumário: A Lei ensina a necessidade de um Salvador, porque nos é impossível satisfazer as exigências dos severos requisitos da Lei para a salvação. 134
  • 10. AUXILIAR DO MODERADOR CICLO DA APRENDIZAGEM 1.º PASSO – MOTIVAR! Conceito-Chave para Crescimento Espiritual: Normalmente, ninguém re- laciona as palavras lei e obediência com amor e sentimento de pertença. Contudo, a palavra coração une-as todas, como sendo um local onde Deus e filho se encontram em total expressão de todas essas palavras. Só para o Moderador: Vamos nesta secção apresentar os conceitos de Lei e obediência, bem como ideias práticas sobre a forma como a Lei tem a ver com a vida pessoal. Queremos também garantir que refletimos sobre o Deus que deu a Lei. Análise Introdutória: A lição desta semana analisa o tópico “A Lei e o Evan- gelho”, apresentando não só a necessidade de toda a lei moral, mas realçando também a sua relação com a graça de Deus, concedida através de Jesus Cristo. Perguntas para Debate: 1. Como se descreve um cidadão cumpridor da lei? 2. onhecem alguém que reflita a Lei de Deus? Se sim, que caraterísticas C revela essa pessoa? 3. O que é que a lei de Deus revela sobre Deus? 2.º PASSO – ANALISAR! COMENTÁRIO BÍBLICO Só para o Moderador: O objetivo desta secção é investigar mais profunda- mente os conceitos de lei, amor e obediência. I. Lei, Coração e Pertença (Leia com a classe Jeremias 31:31-34.) O profeta Jeremias viveu num tempo de contínua crise política e moral em Judá. Como profeta de Deus, apresentou, vez após vez, dirigindo-se tanto a Judá como a Jerusalém, mensagens de advertência, juízo e destruição. Escritor de grande talento e possuidor de um brilhante dom poético, as profun- das emoções e noções de Jeremias são comunicadas duma maneira que expri- mem o coração e a misericórdia de Deus, sempre a apelar ao Seu povo para se afastar da idolatria e do abandono descarado da Sua Lei. Jeremias 31:31-34 é uma das passagens mais profundas das Escrituras, aproximando simultaneamente o Velho e o Novo Testamentos com a apresenta- ção das palavras novo concerto. 135
  • 11. AUXILIAR DO MODERADOR É importante ler as palavras de Jeremias para se ter a experiência do seu pleno impacto: “Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que farei um concerto novo com a casa de Israel e com a casa de Judá. Não conforme o concerto que fiz com os seus pais, no dia em que os tomei pela mão para os tirar da terra do Egito; por- quanto eles invalidaram o meu concerto, apesar de eu os haver desposado, diz o Senhor. Mas este é o concerto que farei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão meu povo. E não ensinará alguém mais a seu próximo, nem alguém a seu irmão dizendo: Conhecei ao Senhor: porque todos me conhecerão, desde o mais pequeno deles até ao maior, diz o Senhor: porque lhes perdoarei a sua maldade, e nunca mais me lembrarei dos seus pecados.” Repare nas expressões profundamente relacionais nesta passagem: “os to- mei pela mão”, “apesar de eu os haver desposado”, “a escreverei no seu cora- ção”, “eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo”. Todas estas expressões comunicam simultaneamente amor em ação e uma lei de amor que exprime a pertença de tudo o que somos ao Deus que nos dá tudo o que Ele é. Pense Nisto: Repare, também, na intimidade do conhecimento e na genero- sidade da graça contidas nas palavras finais desta passagem. Que palavras em particular descrevem a intimidade que Deus deseja ter connosco? Quais as que descrevem a Sua generosidade para connosco? O que é que essas palavras, quando lidas em conjunto, revelam a respeito do caráter de Deus? II. Obediência e Conquista (Leia I João 5:3-5.) De que modo se põe em prática a guarda dos mandamentos na nossa vida de todos os dias? Repare no que diz I João 5:3-5: “Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesa- dos … e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé. Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?” Repare na ligação entre obediência, amor e crença. Jeremias afirma o facto de que o amor ocupa o centro da nova aliança (ou novo concerto). Nesta pas- sagem, o apóstolo João afirma que o amor a Deus se expressa pela obediência aos Seus mandamentos. Note o comentário que ele faz sobre este processo: “e os seus mandamentos não são pesados”. Que razão leva o apóstolo a fazer esta afirmação e de que modo esclarece ele este ponto de vista? Repare nas seguintes razões que ele apresenta: porque o filho de Deus ama e obedece a Deus, a sua fé e crença em Jesus Cristo capacita-o a vencer o mundo. Por conseguinte, a componente importante da fé vencedora é a crença de que Jesus é o unigénito Filho de Deus. Neste contexto, que pressupõe o amor por Deus Pai e o amor por Deus Filho, a obediência aos mandamentos de Deus não é um fardo nem é obrigatória. Pelo contrário, o filho de Deus viverá a realidade das palavras de Jesus: “Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.” 136
  • 12. AUXILIAR DO MODERADOR Em resumo, não há dúvida de que aquilo que acreditamos a respeito de Deus influencia e molda a nossa compreensão do amor. Esta compreensão, por sua vez, influencia a nossa reação para com a lei de Deus. Pense Nisto: Que relação há, nos escritos do apóstolo João, entre a Lei e o amor? De que modo isto se compara com os ensinos de Jeremias, estudados na secção anterior? 3.º PASSO – PRATICAR! Só para o Moderador: A arte de contar histórias é um meio poderoso que permite aos ouvintes descobrirem por si mesmos ideias e implicações. Este pro- cesso contém inerentemente o potencial de permitir que a informação passe da cabeça para o coração, influenciando as ações. Talvez queira fazer uma cópia desta história parafraseada e pedir a diferentes membros da classe que a leiam em voz alta para o grupo. Atividade: “Obediência Posta à Prova” – uma nova narrativa de Daniel 3:1-30. O grande e poderoso rei Nabucodonosor fabricou e erigiu uma colossal está- tua de ouro, colocando-a na planície de Dura. Enviou convites a todos os dirigen- tes e governadores de elite para assistirem à cerimónia de inauguração. Ao som de muitos instrumentos, todos os que estavam reunidos para essa gran- de exibição foram instruídos para se curvarem e prestarem adoração àquela ima- gem de ouro. Aqueles que não o fizessem seriam lançados numa fornalha ardente. Um grupo de jovens, de nomes Sadraque, Mesaque e Abednego recusaram- -se a curvar-se. Sabiam que o que o rei tinha feito não era mais do que um ídolo, e sabiam também que curvarem-se e adorarem-no seria estarem a ir contra a ordem de Deus, em Êxodo 20:4 e 5: “Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas, nem as servirás.” Os astrólogos, querendo agradar ao rei, não perderam tempo e apressaram-se a ir anunciar-lhe o caso. Informaram-no da violação da ordem do rei, declarando: “Sadraque, Mesaque e Abednego: estes homens, ó rei, não fizeram caso de ti; os teus deuses não servem, nem a estátua de ouro, que levantaste, adoraram.” A ira de Nabucodonosor acendeu-se com tanta intensidade como a da sua fornalha. Convocou os três jovens à sua presença e perguntou-lhes a razão da recusa em cumprirem as suas ordens para adorarem a estátua, acrescentando: “se a não adorardes, sereis lançados, na mesma hora, dentro do forno de fogo ardente: e quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos?” De pé, diante do rei, os jovens responderam: “Ó Nabucodonosor: Não neces- sitamos de te responder sobre este negócio. Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará do forno de fogo ardente, e da tua mão, ó rei. E, se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos os teus deuses, nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste.” 137
  • 13. AUXILIAR DO MODERADOR Poderia alguém esquecer-se do que aconteceu a seguir? O rei lançou-os na fornalha de fogo ardente; contudo, a fidelidade dos jovens foi recompensada, e Deus encontrou-Se com eles lá dentro. Nabucodonosor ficou tão impressionado que declarou: “Bendito seja o Deus de Sadraque, Mesaque e Abednego, que enviou o seu anjo e livrou os seus ser- vos que confiaram nele, pois não quiseram cumprir a palavra do rei, preferindo entregar os seus corpos, em vez de servirem ou adorarem algum outro deus senão o seu Deus.” E a seguir, o rei promoveu-os! Sadraque, Mesaque e Abednego tornaram real a verdade das palavras de Jeremias: “Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo” (Jer. 31:33). Perguntas para Reflexão: 1. nde é que se encontram ligados nesta história os conceitos de lei, obedi- O ência e amor? 2. ue implicações pode ter esta história, para si pessoalmente, na sua cami- Q nhada espiritual? 4.º PASSO – APLICAR! Só para o Moderador: Para este exercício, por favor forneça papel e material de escrita, caso seja possível. Em alternativa, analisem e falem das tradições abaixo referidas. Atividade: A lição desta semana realçou o Sábado e a Lei. Escreva três tra- dições do Sábado que pratica e que resultam em alegria na guarda da lei do Sábado. Fale disso com os membros da classe. Por outro lado, peça-lhes que acrescentem à lista falando de tradições da guarda do Sábado que têm sido importantes na experiência deles próprios. De que modo essas tradições têm alargado a compreensão de cada um quanto ao amor por Deus e ao amor de Deus por eles? 138