SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 41
Descargar para leer sin conexión
Árvores saudáveis,
colheita permanente.
Temas para Reuniões de
Coordenadores e Líderes
de Pequenos Grupos
Las Grandes Oraciones
Pertence a:
________________________________
2012
Temas para Reuniões de
Coordenadores e Líderes
de Pequenos Grupos
pequenos grupospequenos grupos
Temas para Reuniões de Coordenadores e LíderesTemas para Reuniões de Coordenadores e Líderes
4 5
üApresentação
COMPARTILHANDO A GRANDE ESPERANÇA
Queridos pastores, coordenadores e líderes de pequenos grupos:
Louvo a Deus pela bênção da existência dessas comunidades de
amor que são os PGs. Sou grato também ao Senhor pelo compromisso e
compreensão que você tem demonstrado na condução desse plano Divino
para Sua Igreja no tempo do fim.
	 Acaba de chegar às suas mãos esse exemplar dos temas para as
reuniões de coordenação e esperamos poder contribuir para facilitar seu
trabalho junto à liderança da rede de pequenos grupos em sua congregação.
O objetivo desse material é prover auxilio e orientação aos pastores,
coordenadores e líderes, de tal forma que cuidemos da saúde dos nossos
pequenos grupos, para que eles se reproduzam e frutifiquem saudavelmente.
	 Os temas dessa edição foram preparados no sentido de fortalecer a
visão a respeito dos PGs, auxiliar na manutenção, incentivar a multiplicação de
líderes e o consequente surgimento de novos pequenos grupos.
	 Recomendamos, no mínimo, que haja um encontro quinzenal, do
pastor com seus coordenadores e líderes, mas o ideal é que semanalmente
os líderes tenham um encontro com seus coordenadores para melhor
acompanhamento das realidades e necessidades de cada PG. Creio que Deus
os abençoará dando sabedoria para utilizar de forma efetiva essa importante
ferramenta no ministério dos pequenos grupos.
	 Lembre das palavras do nosso amado Jesus:
	 “Eu sou a videira, vós os ramos. Quem permanece em mim, e eu,
nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.” João 15:5
	 1 forte abraço!
Pr. Manoel Chaves
Diretor de Ministério Pessoal
União Nordeste Brasileira da IASD
ü
Programa
As quatro etapas de um Pequeno Grupo relacional:
1. Confraternização: Recepção, colocando a
conversa em dia e quebra-gelo.
2. Adoração: Louvor, oração, meditação,
testemunhos e estudo.
3. Estudo comparado da Bíblia: Ênfase na
aplicação do texto à vida.
4. Testemunho: Planejamento evangelístico do
grupo, oração intercessória, duplas.
Ideais do Grupo
1. Nome do grupo:
2. Nosso lema:
3. Nossa oração:
4. Hino oficial:
5. Nossa bandeira:
6. Nosso texto bíblico:
ü
7pequenos grupos
Temas para Reuniões de Coordenadores e Líderes
pequenos grupos
Temas para Reuniões de Coordenadores e Líderes
6
ü
üSumário
1.	 Coordenando a lição no pequeno grupo ..........................................................	 7
2.	 Discipulando novos líderes ..............................................................................	 9
3.	 Sonhar: Sonhe em multiplicar líderes ..............................................................	 11
4.	 Descobrir: Descubra líderes em potencial .......................................................	 13
5.	 Determinar: Determine expectativas e compromissos ....................................	 15
6.	 Multiplicando o pequeno grupo ....................................................................... 	 17
7.	 Quais são os segredos do sucesso ................................................................	 21
8.	 Não é o cargo que faz o líder. O líder que faz o cargo ...................................	 24
9.	 Períodos turbulentos formam grandes líderes ................................................	 26
10.	Princípios para mutiplicação ...........................................................................	 28
11.	 Qualidades indispensáveis no líder de pequeno grupo ..................................	 31
12.	Relacionamentos profundos = liderança forte .................................................	 33
13.	O poder dos encontros sociais para a comunhão ...........................................	 36
14.	Ideias para dinamizar um encontro de pequeno grupo ...................................	 40
15.	As maiores necessidades: confraternização e amizade .................................	 42
16.	Como funciona o pequeno grupo ....................................................................	 44
17.	Como melhorar as reuniões ............................................................................	 46
18.	A formação de uma equipe eficiente ...............................................................	 48
19.	Fatores de êxito para um pequeno grupo ......................................................	 51
20.	Cinco princípios de crescimento .....................................................................	 54
21.	Estratégias para o século XXI .........................................................................	 60
22.	Nove razões porque viver em pequeno grupo ................................................	 64
23.	Os coordenadores e suas atividades ..............................................................	 66
24.	A formação de um líder ...................................................................................	 70
25.	Porque as pessoas se tornam líder .................................................................	 73
26.	Princípios que todo verdadeiro líder deve conhecer ....................................... 	 75
Colaboradores
Pr. Manoel Chaves – MIPES UNEB
Pr. José Junior – MIPES APE
Pr. Alexandre Aciole – MIPES MISAL
Pr. Israel Rodrigues – MIPES MPEC
Pr. Nilton Lima – MIPES MN
Pr. José Kellyson – MIPES ACN
Pr. Luciando Salviano – MIPES AB
Pr. Paulo Fonseca – MIPES ABAC
Pr. Osmar Borges – MIPES ABS
Pr. Marcelo Araujo – MIPES MBS
Pr. Manoel Rodrigues – MIPES MSE
Discuta em Grupo: Um homem encarregado de uma grande obra tinha so-
bre sua responsabilidade dez homens. Naquela tarde, eles estavam empenha-
dos em cavar uma grande vala. Percebendo o encarregado que o carro do pa-
trão entrou no pátio e por ali passaria, pediu que todos saíssem rapidamente do
buraco e saltando para dentro dele começou a trabalhar. O patrão parou, olhou e
se foi. Na segunda-feira ele recebeu o aviso de que o chefe queria falar-lhe. Em
seu coração ele entendeu que seria promovido, mas, para sua surpresa, lá es-
tava sua carta de demissão. De forma direta seu patrão lhe disse que ele estava
sendo pago para fazer dez homens trabalharem e não para trabalhar por dez.
1. 	 Qual o maior desafio de quem coordena a lição no PG?
2. 	 Qual o maior desafio para o membro ao estudar a Bíblia no PG?
INTRODUÇÃO: Que grande desafio tem o responsável pela coordenação
dos momentos de estudos da Bíblia no PG. Não estamos em um auditório para
fazer um sermão ou uma palestra precisamos conduzir o grupo a aproveitar
ao máximo este momento para seu crescimento cognitivo o que ampliará sua
visão e sua maturidade. Entendemos que alguns pontos são relevantes para
alcançarmos o sucesso neste empreendimento:
A) CRIAÇÃO DE UM AMBIENTE FAVORÁVEL: Cremos que antes de qual-
quer coisa o desafio começa em termos em um ambiente que favoreça a partici-
pação do membro. Ambiente onde a participação flua naturalmente e os que têm
dificuldade possam se sentir motivados a participar. Este ambiente precisa ser:
1.	Informal – Lembramos que a informalidade na reunião é uma das mar-
cas registradas do PG. Aquele que estiver responsável pela coordenação do
estudo da lição precisa estar ciente da grata tarefa de conduzir o grupo a uma
experiência onde os protocolos sejam quebrados e todos sejam motivados a
participar de forma ativa.
2.	Espontâneo – Sabemos que o ideal seria a participação de 100% do
grupo, mas, precisamos lembrar que alguns ficam felizes em participar de for-
ma discreta. Lembremos que ações como: Perguntas diretas, críticas pelo si-
lêncio ou comentários desta natureza são dispensáveis.
3. 	 Cordial – Precisamos, se queremos ter um ambiente favorável a dis-
cussão saudável, trabalhar no campo das ideias e nunca no pessoal. Aque-
1 COORDENANDOALIÇÃO
NOPEQUENOGRUPO
pequenos grupospequenos grupos
Temas para Reuniões de Coordenadores e LíderesTemas para Reuniões de Coordenadores e Líderes
8 9
le que estiver coordenando o estudo deve intervir imediatamente assim que
perceber que as coisas estão esquentando e nunca jogar lenha na fogueira.
Necessitamos de pacificadores.
B) 	MANTER O FOCO: Uma das maiores dificuldades num estudo em gru-
po é manter a discussão dentro do tema proposto. Sempre encontraremos
aqueles que têm uma facilidade tremenda de divagar, indo para outras áreas.
Em nosso estudo o foco precisa estar:
1.	 No tema – Para que o tema seja acompanhado se faz necessário um nume-
ro satisfatório de lições que facilite a participação da maioria. O moderador da lição
precisa ter habilidade para manter o foco no tema.Ajuda muito quando este dá uma
olhadinha prévia no assunto a ser estudado para não ser pego de surpresa.
2.	 No grupo – Quando estamos estudando em grupo precisamos ter o
cuidado de avaliar nossas palavras e comentários antes de emiti-los. Pode
acontecer que com as melhores das intenções tratemos de assuntos que não
sejam relevantes para o grupo.
3.	 Em Cristo – Cristo deve ser o centro das atenções nas discussões. Não
é saudável para o grupo gastar o tempo falando de nossas próprias experiências
ou nos colocando como exemplo para os demais. Neste ponto a humildade pre-
cisa prevalecer: “É necessário que Ele cresça e que eu diminua.” João 3:30.
C)	 APLICANDO À VIDA DIARIA: Aqui chegamos talvez ao objetivo prin-
cipal do estudo. De nada adiantará se não conseguirmos sair da teoria. Preci-
samos buscar no final de cada período de estudo encontrar formas de colocar
em pratica em nossa vida diária tudo o que gastamos tempo estudando. Se
este desafio for lançado cresceremos como pessoas, como cristão e cidadãos,
e aquilo que foi estudado nunca mais será esquecido.
CONCLUSÃO: ”Muitos de nossos professores têm bastante a desaprender, e
outro tanto, de diverso caráter, a aprender. A menos que sejam voluntários em fazer
isto - a menos que se tornem inteiramente familiarizados com a Palavra de Deus e
sua mente se absorva no estudo das gloriosas verdades concernentes à vida do
Grande Mestre - estimularão os próprios erros que o Senhor está buscando corrigir.
Planos e opiniões que não devem ser nutridos, gravar-se-ão na mente e, em toda
sinceridade, eles chegarão a conclusões errôneas e perigosas.Assim semear-se-ão
sementes que não são genuínas.” Conselhos Sobre Educação, 141.
DESAFIO: Se quisermos que o estudo da Bíblia seja um momento praze-
roso de crescimento para seus participantes, precisamos antes de tudo, de
moderadores que estejam dispostos a pagar o preço para cumprir bem o seu
papel. Em meio a muitos, Deus escolheu você. Você aceita o desafio?
Pr. Osmar Borges Lima - MIPES-ABS
2 discipulando
novos líderes
Discuta em Grupo: Um experiente líder deixava o posto após muitos anos
de intenso trabalho. Por coincidência ou não, um aluno seu lhe substituiria.
Abraçado ao aluno disse então o mestre:
- Minha gente, este jovem foi meu aluno e fará um trabalho melhor do que o meu.
- Que é isso professor – Replicou o aluno. Então, o mestre olhando firme-
mente para o aluno lhe disse:
- Meu jovem, escute uma coisa: Se o seu trabalho não for melhor do que o
meu é por que eu falhei em lhe ensinar!
Agora discuta:
1) O mestre estava certo em sua afirmação? Por quê?
2) Por que ele falou com tanta convicção?
3) Quais os efeitos desta afirmação sobre o aluno?
INTRODUÇÃO: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizan-
do-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;” Mateus 28:19. Eis a
Grande Comissão do Senhor Jesus à Sua Igreja sendo compartilhada não por
um grupo mas de forma específica num sacerdócio de todos os crentes (1 Pedro
2:5 e 9). Em seus três anos e meio de ministério o Senhor não se envolveu na ta-
refa de preparar um grande exército para a batalha; ele investiu todo o seu tem-
po em treinar comandantes. “Somente quando a igreja voltar a esta visão bíblica
de discipulado é que ela poderá adequada e fielmente ser obediente à Grande
Comissão.” Discípulos Modernos, 39. Se a ordem é fazer discípulos então:
A) 	Onde encontrá-lo? Eles podem estar mais perto do que imaginamos.
Talvez o que nos esteja faltando seja olhar para as pessoas com o olhar de
Deus: “Porém o SENHOR disse a Samuel: Não atentes para a sua aparên-
cia, nem para a grandeza da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o
SENHOR não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos
olhos, porém o SENHOR olha para o coração.”1 Samuel 16:7.
1.	 Seu líder auxiliar. Que tipo de esporte você está praticando, frescobol ou
tênis? Em qualquer dos dois são necessários, pelo menos, dois participantes. A
diferença porém está na estratégia. No primeiro a estratégia é manter a bola no ar
em um trabalho conjunto. Já no segundo o objetivo é dificultar o trabalho do outro
colocando a bola no chão. Somos uma equipe e o sucesso depende de nossa
harmonia de proposito. Se meu auxiliar não tiver a minha visão o jogo acaba.
2.	 Um membro do PG. Se o seu auxiliar não deu provas até agora de que
realmente está disposto a pagar o preço para que a comunidade seja estabele-
pequenos grupospequenos grupos
Temas para Reuniões de Coordenadores e LíderesTemas para Reuniões de Coordenadores e Líderes
10 11
cida, talvez seja o momento de olhar para outros e em oração pedir ao Senhor
que mostre outro nome que poderá ser discipulado sem mesmo estar na função.
B)	 COMO CAPACITÁ-LOS: Quando observamos o método de Cristo, ve-
mos que Ele parece ter seguido a seguinte estratégia:
1.	 Ele me observa fazer. Jesus escolhe os discípulos e os leva para uma
experiência de contemplação de Sua glória em quanto ministra as necessidades
do povo. Assim fazendo dá as diretrizes na formação daqueles que deveriam
continuar Sua obra. Isto acaba com as dúvidas de João Batista: “Respondendo,
então, Jesus, disse-lhes: Ide, e anunciai a João o que tendes visto e ouvido: que
os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem,
os mortos ressuscitam e aos pobres anuncia-se o evangelho.” Lucas 7:22.
2.	 Ele faz comigo. Já na Multiplicação dos pães e peixes (Mat.14), eles têm
o privilégio de participar ativamente na distribuição do alimento e em seus cestos
o milagre acontece. “A lição era dupla. Coisa alguma se deve perder. Não de-
vemos deixar escapar nenhuma vantagem temporal. Não devemos negligenciar
nada que possa beneficiar um ser humano.” A ciência do Bom Viver, 368
3.	 Ele faz e eu observo. “E, quando entrou em casa, os seus discípulos lhe
perguntaram à parte: Por que o não pudemos nós expulsar? E disse-lhes: Esta
casta não pode sair com coisa alguma, a não ser com oração e jejum (Marcos
9:28 e 29). Aqui vemos o acompanhamento que não poderia faltar no processo
de discipulado. O discípulo precisa saber no que precisa melhorar.
C)	 QUANDO ENVIÁ-LOS:
1.	 Vou para o novo grupo. A meta de um pequeno grupo deve ser a
formação de outra célula saudável. Quando isto acontecer é o líder experien-
te, neste caso, o discipulador que sairá por ser mais experiente, cabendo ao
discípulo a tarefa de permanecer, dando continuidade ao trabalho no local que
lhe é favorável trabalhar.
2.	 Delegando autoridade. “E chamou Moisés a Josué, e lhe disse aos
olhos de todo o Israel: Esforça-te e anima-te; porque com este povo entrarás
na terra que o SENHOR jurou a teus pais lhes dar; e tu os farás herdá-la.”
Deuteronômio 31:7. O discipulador precisa saber o momento certo de sair de
cena para que seu discípulo assuma e se torne maduro. Delegar poder: “É
assustador, mas é bíblico.” Como Reavivar a Igreja do Século XXI, 85.
DESAFIO: “A fidelidade à Grande Comissão significa ser fiel a todas as
outras ordens de Jesus. Infidelidade nesse ponto é ser infiel ao Jesus que tem
autoridade.” Discípulos Modernos, 13. Queres pedir hoje ao Senhor que lhe dê
sabedoria para cumprir a sua vontade?
Pr. Osmar Borges Lima
MIPES-ABS
3 SONHAR: SONHE EM
MULTIPLICAR LÍDERES
Quebra Gelo: Previamente, providencie folhas de papel e lápis ou caneta
para todos os participantes.
Na reunião, entregue um papel em branco e um lápis ou caneta para cada pes-
soa. Peça para cada um refletir sobre qual é o grande projeto de vida de Deus para
si. Em seguida, cada um deverá desenhar esse projeto pessoal no papel. Antes de
terminarem, ou seja, após um tempinho [30seg.], peça para cada um entregar o seu
projeto “mal acabado” para a pessoa à sua direita. Então cada um terá de continuar
a desenhar seu projeto pessoal sobre o projeto que recebeu da pessoa à sua es-
querda. Mas, após um tempinho [30seg.], novamente peça para se desfazerem do
projeto passando-o adiante. Faça esse mesmo processo até que o projeto original
retorne ao dono inicial. Cada um irá explicar para o grupo, em 30 segundos, a ideia
original do seu projeto, mostrando o desenho a todos. Para encerrar, o líder faz uma
reflexão sobre a importância de unir os projetos individuais ao do grupo.
Base para Reflexão Bíblica:
“E as palavras que me ouviu dizer na presença de muitas testemunhas, confie-as
a homens fiéis que sejam também capazes de ensinar outros” (2 Timóteo 2.2).
Introdução:
O primeiro passo para desenvolver novos líderes de pequenos grupos é
sonhar em mentorear líderes saudáveis, em crescimento e multiplicadores. Um
grande sonho faz uma grande diferença. Em 1987, César Fajardo liderava um
pequeno ministério que reunia somente 30 jovens em seu grupo. Mas ele tinha
um grande sonho. Ele tirou uma fotografia do ginásio de futsal que ficava nas
proximidades e pendurou-a na parede do seu quarto. Ele começou a sonhar e
crer que Deus iria um dia enchê-lo de jovens.
Hoje, 18.000 jovens se enfileiram para entrar no ginásio nas noites de sába-
do para seu culto de celebração jovem. Em um período de 12 anos ele formou
uma família de 8.000 líderes de células de jovens na sua igreja em Bogotá, Co-
lômbia. Seu sucesso começou com um sonho. Seu sonho o estimulou a inves-
tir sua vida no desenvolvimento de 12 líderes multiplicadores. Cada um destes
treinou outros 12 líderes multiplicadores, e assim por diante. Ele afirma: “A visão
tem de dominar a sua vida, e você precisa ser capaz de transmitir essa visão”.
a)	 Jesus ensinou sobre a necessidade de sonhos e fé que movem monta-
nhas. Leia Marcos 11:22-24, Lucas 17:6, Mateus 21:21-22 e mencione sobre
como nossa fé pode nos auxiliar a realizar nossos sonhos.
pequenos grupospequenos grupos
Temas para Reuniões de Coordenadores e LíderesTemas para Reuniões de Coordenadores e Líderes
12 13
______________________________________________________________
______________________________________________________________
De acordo com esses três textos bíblicos não é o tamanho de nossa fé (“do ta-
manho de uma semente de mostarda”), mas o objeto de nossa fé (“Tenham fé
em Deus”) e o tamanho de nosso sonho (“este monte”) que fazem a diferença.
Temos de crer e pedir em oração. O autor de Hebreus também nos lembra de
que, “Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa
crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam” (Hb 11:6).
b)	 Multiplicar líderes era tanto a estratégia como o imperativo de Jesus.
Leia Mateus 28:19, 29 compare com o texto de Paulo em 2 Timóteo 2:2 e defi-
na qual o propósito divino para sua igreja.
______________________________________________________________
______________________________________________________________
Robert E. Coleman, autor do best-seller O plano do Mestre de Evangelis-
mo, afirmou: “Jesus veio para salvar o mundo, e com essa finalidade é que en-
tregou a si mesmo. Mas em seu caminho para a cruz, ele concentrou sua vida
em fazer o mesmo até que, por meio do processo de reprodução, o evangelho
do reino pudesse alcançar os confins da terra”.
Multiplicar pode ser algo custoso, e nos estágios iniciais, muito mais lento
que a adição. No entanto, a longo prazo, é o único meio eficaz de cumprir a
Grande Comissão de Cristo. Gosto da maneira como Waylon Moore diz isso:
“Quando a igreja exala discípulos, ela inala convertidos”. O mundo está cres-
cendo em ritmo de progressão geométrica e a igreja cresce em ritmo de pro-
gressão aritmética. Para alcançar e acompanhar a velocidade do crescimento
da população mundial nós precisamos multiplicar líderes multiplicadores.
Os textos bíblicos citados acima e os exemplos de líderes de pequenos
grupos que geraram líderes espirituais sugerem a existência de oito princípios
básicos para passar do sonho para a realidade: (1) Busque a Deus e busque
nEle o sonho para sua vida e ministério; (2) Escreva o sonho e visualize-o; (3)
Reporte-se a ele com frequência; (4) Creia que Deus pode e irá realizá-lo; (5)
Peça a Deus que o realize; (6) Planeje cumprir a sua parte; (7) Trabalhe como
se tudo dependesse de você, ore como se tudo dependesse de Deus; (8) Fale
e viva como se o sonho estivesse se tornando realidade.
Conclusão: Ao praticarmos os princípios da multiplicação de líderes, po-
demos causar um impacto que faz vibrar o coração de Jesus. Precisamos
lembrar que “não devemos jamais temer começar algo silenciosamente e em
pequena escala. Deus fará com que cresça o que lhe pertence”.
Exercício: Ore a Deus pedindo auxílio para identificar os doze líderes que
você deverá passar a visão e torná-los multiplicadores.
Earley. Dave. Transformando membros em líderes.
Adaptado por Pr. Manoel Rodrigues.
4 DESCOBRIR: DESCUBRA
LÍDERES EM POTENCIAL
Quebra gelo:
Participe – discuta em grupo
Como fomos chamados para servir ao Senhor?
Tínhamos alguma coisa para nos gloriar antes do chamado?
E se tínhamos, o que era isto quando comparamos com a verdade que
descobrimos?
Base para Reflexão Bíblica:
“Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados
muitos sábios segundo a carne, nem muito poderosos, nem muitos de nobre
nascimento; pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para en-
vergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar
as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e
aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se
vanglorie na presença de Deus”. (1 Coríntios 1:26-29)
Introdução:
Você não pode ganhar bebês sem engravidar. Em nossa igreja, nosso de-
sejo é que nenhum líder comece um novo grupo a não ser que tenha um auxi-
liar que esteja sendo mentoreado para começar seu próprio grupo. É maravi-
lhoso liderar grupos altamente “grávidos” com vários auxiliares. Esses grupos
sempre podem se multiplicar.
Discussão:
1.	 Conhecendo o texto
•	 Qualquer pessoa pode se tornar líder?
________________________________________________________
_____________________________________________________
•	 Deus pode transformar um tímido em um extrovertido?
________________________________________________________
_____________________________________________________
•	 O que Deus não pode mudar em uma pessoa?
________________________________________________________
_____________________________________________________
pequenos grupospequenos grupos
Temas para Reuniões de Coordenadores e LíderesTemas para Reuniões de Coordenadores e Líderes
14 15
2.	 Interpretando o texto
•	 Todos podem liderar um Pequeno Grupo?
________________________________________________________
_____________________________________________________
•	 Por que no Pequeno Grupo é fácil descobrir líderes?
________________________________________________________
________________________________________________________
•	 Como descobrir e preparar um discípulo-discipulador?
________________________________________________________
_____________________________________________________
3.	 Aplicando o texto
•	 Como posso descobrir um novo líder?
________________________________________________________
_____________________________________________________
•	 Basta orar com persistência? (LC 6.12,13)
________________________________________________________
_____________________________________________________
•	 O que mais eu devo fazer?
	________________________________________________________
_____________________________________________________
•	 John Wimbei disse: “Escolha devagar para colher depressa”. O que
esta frase nos ensina sobre o valor da paciência?
________________________________________________________
_____________________________________________________
•	 É fácil descobrir novos líderes?
_________________________________________________________
______________________________________________________
•	 Como sair do comodismo e buscar novos líderes para Jesus?
_______________________________________________________
________________________________________________________
Conclusão: Líderes que multiplicam “tem seus olhos abertos para pessoas
com algum traço de potencialidade” e esta tarefa não deve ser apenas uma
única vez, ou em um único momento, mas a ordem do mestre Jesus foi que
fazer discípulos se tornem nosso estilo de vida.
Exercício: Faça uma lista com o nome de pessoas que você acredita que
pode discipulá-los e escreva as características em potencial que você identifica
em cada um.
Earley. Dave. Transformando membros em líderes.
Adaptado pelos pastores Manoel Rodrigues e Tomaz Edson Barros Meira.
5
DETERMINAR: DETERMINE
EXPECTATIVAS E COMPROMISSOS
Quebra gelo: (Antecipadamente providencie papel e canetas)
Permita que o grupo observe durante alguns minutos os móveis objetos
que estão na sala. Em seguida todos devem sair e você vai mudar de lugar
dez ou mais itens, alguns óbvios e outros não. Na volta, todos recebem papel
e caneta e têm o prazo de cinco minutos para escreverem o que está diferente.
Vence quem acertar o maior número de itens. O líder faz uma aplicação sobre
potencialidade e observação.
Base para Reflexão Bíblica:
“Porque o Senhor no-lo determinou: eu te constituir para luz do gentio, a fim
de que sejais para salvação até os confins da terra”. Atos 13:47
Introdução:
Um dos aspectos que mais temos tendência de descuidar no desenvolvi-
mento de líderes é não separar o tempo no começo do relacionamento para
determinar expectativas e compromissos. Leroy Eins escreveu: “O líder é
aquele que vê mais do que os outros, que vê mais longe do que outros, que
vê antes dos outros.” É imprescindível esse senso aguçado de percepção para
que a liderança seja eficaz e benéfica. Em Becoming A Person off Influence,
John Maxweel defende que “uma pessoa de influência navega por outras pes-
soas”, e isso a distingue do contingente e a torna um líder em potencial. No
entanto, a direção do desenvolvimento desse perfil em destaque precisa estar
pautada na sabedoria, para então, internalizar a preocupação de determinar
expectativas e compromissos.
Aprofundando a Caminhada:
Deus tem expectativas a nosso respeito? Ele espera que assumamos com-
promissos com Ele?
Leia Rom. 7:7; Mat. 10:5-15 e cite algumas destas expectativas e compro-
missos.
___________________________________________________________
___________________________________________________________
É importante perceber que expectativas e compromissos claramente determi-
nados e sobre os quais há acordo ajudam na comunicação. É possível que haja
pequenos grupospequenos grupos
Temas para Reuniões de Coordenadores e LíderesTemas para Reuniões de Coordenadores e Líderes
16 17
períodos em que um auxiliar não faz o que esperamos. No entanto, se as expec-
tativas e os compromissos foram combinados antes, o líder pode simplesmente
lembrar o auxiliar das expectativas. Mas, se as expectativas não foram determina-
das, surge o desapontamento e conseqüentemente ocorre um retraimento, o que
resulta na limitação da comunicação. Isso funciona nos dois sentidos. Quando o
líder mentor não está atendendo às expectativas do auxiliar, este também pode
ficar desapontado e retrair-se. Pode-se evitar isso quando expectativas e com-
promissos são claramente definidos, determinados e discutidos antes. A porta da
comunicação é aberta e se mantém aberta com mais facilidade.
Expectativas e compromissos claramente determinados e sobre os quais
há acordo geram motivação.
Leia João 8:10 e 11; Mat. 14: 6-9. Que personagem recebe a atenção de
Jesus e se sente motivado a fazer a vontade de Deus?
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
Expectativas e compromissos claramente determinados e sobre os quais
há acordo dão aos líderes em potencial uma ferramenta para usar mais tarde
no desenvolvimento de seus próprios líderes.
O objetivo é multiplicar líderes que multiplicarão líderes. Nós precisamos
dar aos nossos líderes em potencial princípios e ferramentas que eles poderão
usar no futuro com seus líderes em potencial.
Conclusão
Muitas pessoas não tem fé em si mesma. Elas podem não ter ninguém que
acredite nelas. Mas quando alguém que acredita nelas as acompanha, elas
percebem. Elas farão um grande esforço para tentar atingir suas expectativas.
Desenvolver algumas expectativas e um acordo aumentará grandemente
sua habilidade de preparar líderes eficazes. É um alvo a ser atingido, um mo-
delo a ser alcançado e um padrão para garantir qualidade.
Exercício:
Faça em uma lista a descrição dos compromissos que os líderes em poten-
cial precisam desenvolver para conseguirem o desenvolvimento até tornarem-se
líderes efetivos.
Earley. Dave. Transformando membros em líderes.
Adaptado pelos pastores Manoel Rodrigues e Carlos Alberto Pereira
6 MULTIPLICANDO O
PEQUENO GRUPO
“A simbologia do Vale dos Ossos”
Ÿ	 Ezequiel 37 apresenta um vale cheio de ossos secos e, naturalmente
sem vida. Podemos aplicar essa verdade para os PGs quando:
Ÿ	 Líder e membros não estão comprometidos com a Missão deixada
por Cristo.
Ÿ	 Não estão preocupados em buscar e salvar os perdidos.
Ÿ	 Esqueceram-se que esta é a razão da existência da igreja.
Ÿ	 O PG é apenas um formalismo ou encontro social.
Ÿ	 O processo natural dos seres vivos é a reprodução. Um casal após cer-
to período de matrimônio planeja o nascimento de uma criança. Essa por sua
vez dará mais vida e sentido à família.
Ÿ	 O PG é um organismo vivo; e como tal, precisa reproduzir-se ou multi-
plicar-se para dar sentido à existência.
Ÿ	 Jesus disse: “Se permanecerdes em mim e Eu em vós, dareis muito
fruto”. João 15:5.
	
Aqui encontramos os 2 objetivos do PG:
Ÿ Crescimento espiritual (“permanecerdes”)
Ÿ Evangelismo (“dareis muito fruto”)
Fatores que Determinam a Multiplicação do PG:
1.	 Espírito de Intercessão
A Bíblia apresenta muitos relatos de homens que intercederam por amigos,
parentes ou nação.
Exemplos:
* Abraão (GN 18:23-32)
* Moisés (Êxodo 32:32)
* Esdras (Esdras 9)
* Neemias (Neemias 1)
* Jesus (João 17)
		
Ÿ	 O líder de PG precisa estabelecer um plano de oração intercessória
semanal para os membros. Esse plano consiste em tornar o grupo mais depen-
dente de Deus e presenciar milagres como respostas às orações.
pequenos grupospequenos grupos
Temas para Reuniões de Coordenadores e LíderesTemas para Reuniões de Coordenadores e Líderes
18 19
Ÿ	 O Plano de Oração Intercessória pode ser: no Pequeno Grupo
Ÿ	 Utilizar os momentos específicos da reunião para envolver a todos.
Ÿ	 O líder poderá usar um cartão ou ficha com motivos da oração, onde
cada membro colocará o seu pedido. Em seguida, cada um poderá citar um
verso bíblico que lhe dá certeza da oração respondida, e finalmente cada um
poderá orar em frases.
Exemplo:
1ª pessoa: “Senhor, tu que criastes os Céus e a Terra e os mantém em
perfeita ordem...”.
2ª pessoa: “... Tu que nos revelaste o plano de perdão e salvação...”.
3ª pessoa: “... Tu que ouves as nossas súplicas e promete respondê-las...”.
Depois desse primeiro bloco, o grupo pode concluir com as petições
específicas:
1ª pessoa: “Peço por perdão para nossos pecados ocultos e conhecidos
por nós”.
2ª pessoa: “Peço por nossas famílias”
3ª pessoa: “Peço pela salvação de nossos amigos”
Em casa: Orar em 3 momentos do dia, como:
6:00h, 12:00h e 18:00h, pela salvação de parentes, amigos e vizinhos e
pelo projeto evangelístico do PG.
2.	 Preparação de Novos Líderes
Uma máxima de liderança:
“Líder é aquele que faz um novo líder”.
O próprio Cristo pediu aos discípulos que rogassem ao Pai por mais traba-
lhadores na seara.
O PG deve ter um treinamento semestral para formação de líderes. O
seminário dever constar de:
Ÿ	Amor pelas almas
Ÿ	Noções de liderança.
Ÿ	Visão do PG
Ÿ	Compromisso
3.	 Planos de Desafios Trimestrais
O método consiste em proporcionar ao PG, atividades que visem cresci-
mento espiritual, evangelismo, e formar a igreja em pequenos grupos.
Crescimento Espiritual:
Plano de leitura bíblica diária.
Assinatura da lição da Escola Sabatina.
Plano de visitação entre os membros do PG.
Evangelismo:
Inscrever 2 pessoas na classe bíblica da igreja.
Ter no mínimo 2 duplas missionárias.
Levar 2 almas ao batismo.
Ter um alvo semestral e trimestral.
...Planos de desafios trimestrais:
Igreja em PG: Realizar uma Escola Sabatina.
Realizar um Culto J A.
Realizar um curso doutrinário na 4ª feira.
Esses desafios serão avaliados pelo líder semanalmente e pelo coordena-
dor no encontro com os líderes.
		
4.	 Reunião Inspiradora
O culto inspirador é fator predominante nas igrejas que estão crescendo.
Nos pequenos grupos a reunião deve ser de tal forma que os membros presen-
tes sintam prazer em estar ali.
Elementos Indispensáveis:
Ÿ	 Uma boa recepção (o anfitrião precisa receber treinamento específico
de como saudar e recepcionar o membro do PG para que ele sinta-se bem em
participar e convidar outros).	
Ÿ	 Louvor contagiante (Coletâneas, CDs, vídeo e cantando com a alma).
Ÿ	 Oração que atenda as necessidades.
Ÿ	 Estudo da Bíblia com aplicação pessoal.
Ÿ	 Testemunhos que motivem outros à confiança em Deus.
5.	 Visão Missionária
Todo membro do PG deve saber que o único propósito da igreja e PG é
salvar pessoas do pecado.
Falando da igreja em Tessalônica Ellen G. White disse: “Os crentes de Tes-
salônica eram verdadeiros missionários... Por intermédio das verdades apre-
sentadas, almas foram ganhas e adicionadas ao número de crentes”. (AA 256)
À semelhança da igreja primitiva, o PG crescerá quando seus membros
incorporarem o Reino de Deus como primazia em suas vidas.
pequenos grupospequenos grupos
Temas para Reuniões de Coordenadores e LíderesTemas para Reuniões de Coordenadores e Líderes
20 21
6.	 Plano Estratégico
Consiste em sistematizar a ação coordenada que o PG irá trabalhar, e
envolve:
Alvo do batismo (o alvo é o seu referencial. É o que irá motivar e desafiar
os membros).
Divisão do PG em Duplas Missionárias.
Cada membro utilizando seus dons (evangelistas, obreiros bíblicos volun-
tários, oração intercessória, etc).
Realização de Um evangelismo semestral no PG (com 6 finais de semana
e concluído com uma semana de decisão e colheita.
O PG inscrevendo 2 pessoas trimestralmente na classe bíblica da igreja.
Alvos de estudos bíblicos semanais.
7.	 Data para Multiplicação
À semelhança de um parto, o PG precisa desafiar-se para a multiplicação.
Cada membro do grupo trabalhando para no segundo semestre do ano conse-
guir ver o surgimento de um novo Pequeno Grupo.
7 QUAIS SÃO OS
SEGREDOS DO SUCESSO?
Igrejas que ressuscitaram, crentes que experimentaram a alegria da salva-
ção, a conversão de muitas almas, todos perguntam: O que aconteceu? Que
fizeram os PGs para ter sucesso em seu trabalho?
Compartilhamos alguns segredos ou PRINCIPIOS BÁSICOS que devem
ser considerados com máximo cuidado para conseguir o sucesso desejado na
formação do PG.
1.	 Conseguir unidade e comunhão
Um grupo humano constituído por pessoas distintas, caracteres e tempera-
mentos de variados matizes, se não encontram pontos comuns, é impossível
que tenham comunhão entre eles. Os PGs crescem quando:
•	 Cada crente está unido a Cristo.
•	 Há amizade e Fé
•	 Unidade de Propósito
•	 Falam um só idioma
•	 Unidade de ação. “Andaram dois juntos se não estiverem de acordo?”
(Am. 3:3.).
2.	 Ter uma visão, com missão e metas.
•	 Cada PG deve ter um sonho, uma visão cativante: SER um PG cheio de
graça e do poder do Espirito Santo, semelhante ao grupo apostólico.
•	 Deve ter uma missão definida: Proclamar a Cristo como o Caminho, a
Verdade e a vida.
•	 Metas claras e alcançáveis por semestre:
	 a)	 Crescer em qualidade de vida cristã.
	 b)	 Preparar cada membro como um líder.
	 c)	 Crescer para multiplicar.
	 d)	 Formar duplas, estudos bíblicos e batismos.
3.	 Líderes qualificados.
•	 Assim como o corpo depende da cabeça, também o PG depende do líder.
Um líder bem preparado sustenta um poderoso PG, semelhante a um comando
de elite. Os líderes improvisados geram PGs fracos, e alguns nascem abortivos e
morrerão inevitavelmente. As características de um bom líder cristão são:
•	 Capacidade para dirigir. Tem dons para exercer influência sobre um grupo.
pequenos grupospequenos grupos
Temas para Reuniões de Coordenadores e LíderesTemas para Reuniões de Coordenadores e Líderes
22 23
•	 Sentido de responsabilidade dado por Deus.
•	 Conhece qual é o caminho a percorrer, sabe aonde vai.
•	 Satisfaz-se no serviço.
•	 Capacitador.
4.	 Membros comprometidos e selecionados.
•	 O método de Jesus foi selecionar homens de certas características.
Ainda dentro do mesmo grupo fez outra seleção: Pedro, Tiago e João.
•	 Juntar um grupo de crentes sem que estejam unidos em espirito e pro-
pósito equivale submeter a um ministério infrutífero e desanimador.
•	 Quem deve estar junto?
	 a)	 Membros que desejam reformas e reavivamento no seio da Igreja.
	 b)	 Tem fome e sede da Palavra de Deus.
	 c)	 Desejam trabalhar por Cristo. Querem crescer, se desenvolver, se
multiplicar.
	 d)	 Sonham e desejam o rápido retorno de Jesus.
	 e)	 Membros que voluntariamente se comprometem a obedecer a Deus.
“Teu povo se oferecerá voluntariamente no dia do teu poder”.Sal. 110:3
5.	 Descobrimento dos dons
•	 Cada PG deve fazer um levantamento dos dons que possui.
•	 Desenvolver os dons dos membros e definir o posto do dever para eles.
•	 Um membro quando descobre os seus dons, trabalha com grande Paixão.
6.	 Assumir um compromisso sagrado
•	 Tudo que exige tempo, exige um compromisso. Quando um casal de
namorados ou noivos não assinam o ato do matrimonio a união facilmente se
dissolve. É difícil que um PG cujos membros estabeleceram um pacto sagrado
se dissolva facilmente. Quem deve fazer um pacto?
a)	 O Pastor da Igreja.
b)	 A comissão da Igreja, em seu compromisso de trabalhar unidos.
c)	 Cada um dos Líderes dos PGs.
d)	 Cada um dos integrantes do PGs.
7.	 Reunião espiritual e contagiante
•	 Definitivamente toda a liturgia formal, destrói a vida dos PGs. Cada reu-
nião deve caracterizar-se por:
	 a)	 Cânticos de gozo, alegria e fervor.
	 b)	 Ensinar aos crentes a expressar suas alegrias e o gozo da salvação.
	 c)	 Testemunhos vivos.
	 d)	 Orações de grande fervor, com vigílias e jejum.
	 e)	 O estudo profundo da Palavra viva e eficaz.
8.	 Atenção às necessidades
•	 Uma das melhores maneiras de alcançar o coração das pessoas é mi-
nistrar as suas necessidades físicas. “Nosso Senhor Jesus Cristo veio a este
mundo para suprir incansavelmente a necessidade do homem. Ele tomou nos-
sas doenças e levou nossas enfermidades. (MT 8:17), veio para tirar a carga
de enfermidade, miséria e pecado”.Ellen White MC, 11.
9.	 Permanente formação de lideres
•	 Escreveu o apóstolo Paulo: “O que ouviste de mim na presença de mui-
tas testemunhas, transmita-o a homens de confiança que, por sua vez, estejam
aptos para ensinar também a outros”. 2Tm. 2:2
•	 Um dos objetivos principais de um PG é preparar líderes, “homens
de confiança que, por sua vez, estejam aptos para ensinar a outros”este é
o primeiro mandato de Jesus: “Ide e fazei discípulos.”( MT. 28: 19) e desde
então, foi a tarefa principal de Jesus, recrutar homens e prepara-los como
outros homens semelhantes a Ele para preparar outros discípulos. Quais são
as metas de um PG?
	 a)	 Recrutar homens e mulheres.
	 b)	 Prepará-los e instruí-los na missão evangélica.
	 c)	 Forma-los como treinadores de líderes.
10.	Suficientes materiais de testemunhos
•	 O exército precisa de suficientes armas, material de guerra e tudo aqui-
lo que contribuirá para o sucesso da batalha. Os PGs são como comandos de
elite que necessitaram de suficientes materiais de instrução, preparação e de
trabalho.
11.	Reunião permanente de coordenadores e líderes
•	 Este é um dos principais pilares do sucesso da organização do PG.
•	 Sob a condução do Coordenador e assistência da comissão da Igreja e
de todos os líderes, por semana ou quinzenalmente se reúnem para:
	 a)	 Compartilhar testemunhos do que Deus está fazendo em cada PG.
	 b)	 Avaliar o relatório de trabalho de cada PG.
	 c)	 Capacitar os líderes.
	 d)	 Dar diretrizes do trabalho da Igreja e seus setores.
	 e)	 Entregar materiais correspondentes.
pequenos grupospequenos grupos
Temas para Reuniões de Coordenadores e LíderesTemas para Reuniões de Coordenadores e Líderes
24 25
8
NÃOÉOCARGOQUEFAZOLÍDER.
OLÍDERQUEFAZOCARGO!
Talvez você já tenha ouvido a frase: “A Igreja é o reflexo de seus líderes”.
E realmente existe um indicador muito forte de igreja saudável ou doente na
liderança.
Existe uma semelhança entre igrejas saudáveis e igrejas doentes. “E a
semelhança está na liderança”.
Líderes são Importantes
Provérbios 28:2 “...a ordem se mantém com um líder sábio e sensato”.
A Bíblia nos fala dos benefícios produzidos por uma liderança boa e sólida.
Parece-nos que Jesus passou a maior parte do seu ministério preparando líde-
res. E Ellen G. White fala muito sobre liderança em seus escritos.
O que se tem percebido é que liderar é um processo de influenciar pesso-
as. Logo, liderança é uma tremenda responsabilidade. E ainda que o desenvol-
vimento da liderança e a construção do caráter são a mesma coisa.
5 Regras Indispensáveis à Boa Liderança
1ª) Inovação – todos os líderes de sucesso procuram trabalhar a mente
e aprimorar suas habilidades, sempre se perguntando: “No que posso me-
lhorar hoje?”.
A essência da inovação é deixar tudo que você toca, melhor do que quando
a encontraram, e em se reinventar ao longo do caminho. Pequenos passos
geram, com o tempo, grandes resultados. E o fracasso surge de atos diários de
negligência, que com o tempo se acumulam, levando ao desastre.
2ª) Maestria – almejar a maestria em tudo que fizer. Nada menos que o
melhor de mim.
A maioria das pessoas estabelece padrões baixos para si mesmos. Visam
tão pouco, e é só isso que conseguem. Parece que todos querem as recom-
pensas imediatamente. A maestria, porém, exige tempo, esforço e paciência.
E muitas pessoas desistem cedo demais. É preciso disciplina.
3ª) Autenticidade – é ser digno de confiança, permanecer fiel a minha
missão e valores, realizar todo o meu potencial e reconhecer todo o talento
que Deus me deu.
“A maior necessidade do mundo é a de homens - homens que se não com-
prem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e
honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato;
homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo;
homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus.”
Educação, págs. 56 e 57.
4ª) Garra – não é preciso ter um cargo importante para ser líder, mas é
preciso ter muita fibra e bastante garra. É preciso ser persistente e corajoso.
Deixe a zona de conforto e você encontrará mais obstáculos, mas alcançará
maiores alturas.
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, por-
que, na sepultura, para onde tu vais, não há obra, nem indústria, nem ciência,
nem sabedoria alguma.” Ec 9:10.
5ª) Ética – trate as pessoas do modo como você quer ser tratado. Seja
humilde. “E, como vós quereis que os homens vos façam, da mesma maneira
lhes fazei vós, também.” Lc 6:31
Conclusão
Note que liderança começa com você e com as escolhas que tem o poder
de fazer. E que de fato não é o cargo que faz o líder, mas é o líder que faz o
cargo. Ou seja, suas atitudes, sua postura farão as pessoas enxergarem em
você o líder que elas desejam.
Pr. Alexandre Aciole
MIPES na Missão Alagoas
pequenos grupospequenos grupos
Temas para Reuniões de Coordenadores e LíderesTemas para Reuniões de Coordenadores e Líderes
26 27
9 PERÍODOS TURBULENTOS
FORMAM GRANDES LÍDERES
Na Bíblia existe a expectativa de tempos difíceis, como fala o Salmo 23.
Mas assim como a mensagem do salmo, Mateus 24:13 nos traz luz.
“Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo”.
Os tempos difíceis são aqueles que revelam sua consistência, e o tipo de
líder que você é. Acomodar-se sempre será o mais fácil.
As condições que mais nos desafiam são justamente as que nos levam ao
maior crescimento e às realizações mais recompensadoras.
O que diz o Espírito de Profecia:
“Ele opera por meio daqueles que descobrem misericórdia na miséria, ga-
nho na perda de todas as coisas. Quando a Luz do mundo passa, os privilé-
gios aparecem em todas as adversidades, ordem na confusão, o sucesso e
a sabedoria de Deus naquilo que parecia ser uma falha.” Conselhos sobre
Educação, 224.
“Aflições, cruzes, tentações, adversidades e nossas várias provações, são
os agentes divinos para nos purificar, santificar e preparar-nos para o celeiro
celeste.” Testemunhos Seletos, vol. 1, pág. 313.
“A parte desempenhada por José em relação às cenas da sombria prisão,
foi a que o ergueu afinal à prosperidade e à honra. Deus pretendia que ele
obtivesse experiência por meio de tentações, adversidades, vicissitudes, a fim
de prepará-lo para ocupar posição exaltada.” Spiritual Gifts, vol. 3, pág. 146.
“Se neste mundo fazemos nosso melhor, seguindo nosso divino Exemplo,
vencendo mediante a força que Ele concede, asseguramos uma entrada triun-
fante nas cortes de cima. Ali, Cristo nos conduzirá por rios de água viva e nos
ensinará o significado das providências que neste mundo não compreende-
mos. Então seremos capazes de discernir o amor de Deus nas manifestações
que agora nos parecem ser adversidades. Veremos que nos foram permitidas
provações para remover nossos traços de caráter divergentes dos de Cristo, e
para fortalecer nossos pontos fracos.” Manuscrito 114, 1903.
A mentalidade da multidão diz que, se algo provoca uma sensação descon-
fortável, devemos voltar ao que parece natural.
Mas o que diz Jesus?
“Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo,
passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.” João 16:33
“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.”
João 14:1
“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo.
Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” João 14:27
5 Regras Indispensáveis
1ª) Comunicação sincera – há uma diferença entre ser sincero e ser gros-
seiro. Use o bom senso. Existem muitos líderes deixando de fazer a coisa
certa. Eles optam pelo caminho mais fácil e tentam “evitar os conflitos”.
Você pode dizer o que quiser desde que diga com respeito.
2ª) Priorizar – focar-se no melhor. Foco, foco, foco. Não podemos nos
desligar da missão, da visão, dos valores e das metas.
“Retenhamos, firmes, a confissão da nossa esperança, porque fiel é o que
prometeu” Hb 10:23 e 35.
3ª) Adversidade gera oportunidade – “Jamais aprenderíamos a ter cora-
gem e paciência se só existisse alegria no mundo” Hellen Keller.
O fato é que evitar uma decisão já é uma decisão. Não fazer nada é uma
decisão. Não fazer nada em períodos turbulentos é a pior atitude.
4ª) Iniciativa – procure soluções, não fique parado. Acima de tudo Deus é
nosso pastor, nosso líder, e nada nos falta.
5ª) Elogio – a maioria das pessoas acha que ser líder significa corrigir e
criticar os outros quando fazem coisas erradas. A verdadeira liderança tem
muito mais a ver com aplaudí-los quando fazem a coisa certa.
Pr. Alexandre Aciole
MIPES na Missão Alagoas
pequenos grupospequenos grupos
Temas para Reuniões de Coordenadores e LíderesTemas para Reuniões de Coordenadores e Líderes
28 29
10 PRINCÍPIOS PARA
MULTIPLICAÇÃO
Introdução:
O PG é um organismo vivo; e como tal, precisa reproduzir-se ou multiplicar-
se para dar sentido à existência.
O desejo de Deus é que a sua igreja esteja em contínuo processo de cresci-
mento. A igreja primitiva viveu esse princípio e percebeu que “crescia a palavra
de Deus, e em Jerusalém se multiplicava o número de discípulos” (Atos 6:7).
Satanás teme que a família de Deus aumente. Ele fica feliz ao ver-nos “es-
quentando os bancos” da igreja, olhando uns para os outros, porém, quando
desenvolvemos estratégias e compartilhamos a meta de implantar um “farol”
do evangelismo na rua de cada bairro da cidade, o inimigo se irrita.
Vejamos aqui alguns fatores que determinam a multiplicação saudável dos
pequenos grupos:
I - O tempo devocional do líder
Os líderes que investem 90 minutos ou mais em devoção diária, multipli-
cam os seus grupos duas vezes mais do que aqueles que investem menos do
que 30 minutos por dia.
“O que ensina a Palavra precisa, ele próprio, viver em consciente e contí-
nua comunhão com Deus pela oração e estudo de Sua Palavra; pois nela está
a fonte da fortaleza. A comunhão com Deus comunicará aos esforços do pastor
um poder maior que a influência de sua pregação.” EGW, AA, p. 362
A relação entre multiplicação e o tempo que o líder investe com Deus é
clara. É no poder da presença de Deus que os grandes milagres acontecem.
II - A intercessão do líder pelos membros do grupo
O líder que tira tempo para orar diariamente pelos membros do seu peque-
no grupo tem maior probabilidade de vivenciar a multiplicação.
“A oração é ordenada pelo Céu como meio de alcançar êxito no conflito
com o pecado e no desenvolvimento do caráter cristão. As influências divinas
que vêm em resposta à oração da fé produzirão na alma do suplicante tudo o
que ele pleiteia.” EGW, AA, p. 564
Dos muitos fatores estudados, o que tem o maior efeito sobre a multiplica-
ção do pequeno grupo é quanto tempo o líder gasta orando por seus membros.
III - Estabelecimento de Alvos
O líder deve fixar alvos com seus liderados e repetí-los constantemente de
modo que cada membro recorde.
Fixar alvos claros aumenta em 75% as chances de multiplicação.
Alvos de oração intercessória, pelos membros e pelos amigos a serem vi-
sitados ,pelos estudos bíblicos, alvo de batismo. Pode ser feito um banner
com os alvos do PG e toda reunião o líder pode usar este banner para fixar na
mente dos membros seus alvos.
IV - Estabelecer a data da multiplicação
Líderes de pequenos grupos que estabelecem datas específicas para tra-
zer à vida um novo pequeno grupo tem multiplicado com mais frequência do
que os sem alvos.
O líder deve deixar os membros cientes de que esta é razão de ser do seu
pequeno grupo. No planejamento anual deve ser contemplada uma data para
multiplicação. De preferência no último trimestre do ano, com uma linda festa
previamente planejada com os membros.
V - Preparo de Novos Líderes
O líder de pequeno grupo deve ter em mente que para multiplicar ele deve
preparar um novo líder.
O líder associado é a pessoa chave, ele deve ser treinado pelo líder de PG
de modo a ter consciencia que irá assumir em breve o novo PG que irá surgir.
Em todas as reuniões de treinamento ele deve estar – deve ser a sombra
do líder, para aprender com seu exemplo a vida em comunidade e ser motiva-
do a liderar o novo pequeno grupo.
VI - Estímulo no PG para convidar amigos
Os membros do pequeno grupo devem ser constantemente estimulados a
trazer seus amigos para as reuniões.
“Deus espera um serviço pessoal da parte de todo aquele a quem confiou
o conhecimento da verdade para este tempo. Nem todos podem ir como mis-
sionários para terras estrangeiras, mas todos podem, na própria pátria, ser
missionários na família e entre os vizinhos” S.C. Pg 09.
Para multiplicar, o grupo tem que ter em mente o princípio da evangelização.
O número reduzido de visitas num pequeno grupo é um indicativo de que
algo urgente deve ser feito, se não esse grupo terá grande dificuldade para se
multiplicar e logo, de sobreviver.
VII - Encontros sociais
O pequeno grupo que promove seis ou mais encontros sociais por mês,
tem mais probabilidade de se multiplicar.
pequenos grupospequenos grupos
Temas para Reuniões de Coordenadores e LíderesTemas para Reuniões de Coordenadores e Líderes
30 31
Algumas idéias de encontros sociais:
1.	 Jantar de amizade;
2.	 Almoço no sábado;
3.	 Planeje um piquenique com seu grupo;
4.	 Visitar alguns membro com o grupo todo;
5.	 Fazer o pôr-do-sol juntos;
6.	 Realizar comemorações dos aniversariantes do mês...
VIII - Cuidado Pastoral
Visitação regular do líder aos membros ajuda a consolidar seu grupo.
O líder deve visitar todos os membros pelo menos uma vez por semestre.
Lembrando que esta visita deve ser puramente espiritual. O assunto deve ser
cristão, nada de falar de futebol, da vida dos outros irmão ou de assuntos
triviais da vida. Você é o pastor deste irmão e deve orar por ele, e mostrar
interesse por seus problemas.
Conclusão:
São oito princípios : 1. O tempo devocional do líder, 2. A intercessão do
líder do grupo pelos membros do grupo, 3. Estabelecimento de Alvos, 4. Esta-
belecer a data da multiplicação, 5. Preparo de Novos Líderes, 6. Estímulo no
PG para convidar amigos, 7. Encontros sociais, 8. Cuidado Pastoral.
Mas lembrem-se:
1.	 Se o grupo não permanece pequeno, ele perde sua eficácia e sua habi-
lidade de cuidar das necessidades de cada membro.
2.	 Do ponto de vista prático, o pequeno grupo deve se multiplicar para
manter sua eficácia na evangelização.
3.	 Um grupo saudável deve se multiplicar pelo menos uma vez por ano.
Mas, vale salientar que o grupo pode se multiplicar quantas vezes for necessá-
rio, dependendo da saúde do grupo e não do seu número de membros.
11
QUALIDADES INDISPENSÁVEIS
NO LÍDER DE PEQUENOS GRUPOS
Introdução:
O que leva as pessoas seguirem um líder? Geralmente são as qualidades
que ele tem: carisma, espiritualidade, atenção, compromisso, paixão...
John Maxwell, escrevendo sobre liderança, enfatizou a necessidade do lí-
der começar as mudanças em sua vida de dentro para fora. Ele afirma:
“Se interiormente puder se tornar o líder que deve ser, você será capaz de se
tornar exteriormente o que pretende ser. As pessoas desejarão segui-lo. E quan-
do isso acontecer, você será capaz de lidar com qualquer coisa neste mundo.”
Vejamos algumas características indispensáveis em líderes de Pequenos
Grupos:
1.	 Compreensão e Comprometimento com os Princípios Espirituais.
I Timóteo 3:6 e 5:22 afirma que os líderes da igreja não deveriam ser neó-
fitos na vida cristã.
Os líderes espirituais devem compreender as Escrituras e ter experiência
própria com ela.
2. Relacionamento Crescente Com Jesus.
Se um líder é o modelo de crescimento espiritual, isso deve primeiro ser
uma realidade na sua própria vida. Não podemos falar com paixão daquilo que
não vivemos.
3. Disposição para ajudar as pessoas.
O líder se dedica a alcançar membros do grupo e demonstrar preocupação
amorosa por suas tristezas, alegrias e necessidades pessoais de seus liderados.
4. Paixão pela Conquista de Almas para Cristo.
A razão número um para a existência da igreja é levar pessoas à Jesus. Um
líder deve ter este desejo ardente.
5. Ser um estudante da Bíblia.
O líder do grupo precisa gostar de estudar e aprender sobre as Escrituras
continuamente.
Um líder não pode dirigir um estudo da Bíblia se ele não estuda por si mesmo.
pequenos grupospequenos grupos
Temas para Reuniões de Coordenadores e LíderesTemas para Reuniões de Coordenadores e Líderes
32 33
6. Alguém que Possa Ser Ensinado.
Um líder pode não conhecer muito sobre os princípios de liderança, mas se
ele for humilde e desejoso de aprender, terá os ingredientes necessários para
o sucesso.
7. Ter o desejo de Servir aos Outros.
Jesus disse que a verdadeira liderança é colocar as necessidades dos ou-
tros em primeiro lugar.
8. Comprometimento com o Tempo.
Dedicar tempo para crescer como um líder de grupo. Estar disposto a dirigir
a reunião do pequeno grupo uma noite por semana; freqüentar a reunião de
líderes regularmente; preparar a reunião semanal; e tomar algum tempo para
atender as necessidades dos membros.
9. Quais os desejos egoístas do líder que prejudicam o pequeno grupo?
•	 Desejo de preencher uma necessidade emocional, tal como aceita-
ção, aprovação, etc.
•	 Sede de poder ou autoridade sobre os outros.
•	 Vontade de preencher um desequilíbrio pessoal de aprovação e admi-
ração (um complexo de “olhem para mim”).
•	 Necessidade de estar sempre no centro de qualquer coisa que aconteça.
10. Dedicar-se as funções de um Líder do Pequeno Grupo.
•	 Ser sensível às necessidades, sentimentos, e personalidades dos
membros e valorizar cada um.
•	 Servir de exemplo de amor, confiança, e aceitação.
•	 Ser um facilitador e guia para envolver todos os membros nas ativida-
des do pequeno grupo.
•	 Encorajar os membros a ouvirem, aceitarem, e respeitarem aqueles
que tem um ponto de vista diferente.
•	 Ajudar o grupo a alcançar suas metas e alvos.
Conclusão: Ser líder de pequenos grupo é um chamado divino de elevada
vocação. Pela Influencia poderosa do Espírito Santo podemos alcançar a ex-
celência na liderança de nossos pequenos grupos e conseguir muitos milagres
em nossas vidas e nas de nossos liderados. Estas características citadas a
cima só podem ser alcanças se permitimos a ação de Deus em nossas vidas.
A profetiza do Senhor escreve:
“Deus não terá em sua obra líderes que prestem um serviço dividido...Se-
guir a Jesus requer de início uma conversão sincera e uma representação
dessa conversão a cada dia.” Cristo triunfante – MM 2002. 25 de Abril, p. 121.
12
RELACIONAMENTOS PROFUNDOS
= LIDERANÇA FORTE
Mateus 22:39-40 dá-nos um profunda ideia de como os relacionamentos são
importantes para Deus. “Como quereis que os homens vos façam, assim fazei-o
vós também a eles.” Lc 6:31
“O ingrediente mais importante na fórmula do sucesso é saber se relacionar
com as pessoas” - Theodore Roosevelt.
“Você consegue o melhor dos outros quando dá o melhor de si” - Harry
Firestone
Ellen White fala algo sobre Jesus que mostra como ele considerava os relacio-
namentos:
“Sua vida foi como o fermento, atuando entre os elementos da sociedade. Ino-
cente e incontaminado, andava entre os descuidados, desatenciosos, rudes e pro-
fanos. Misturava-Se com os injustos publicanos, os irresponsáveis pródigos, os
iníquos samaritanos, os soldados pagãos, os rudes camponeses e as multidões
mistas. ... Tratava todo ser humano como tendo grande valor. Ensinava as pes-
soas a se considerarem como alguém que havia recebido preciosos talentos que,
corretamente empregados, os elevariam e enobreceriam, garantindo-lhes eternas
riquezas. Mediante Seu exemplo e caráter, ensinou que cada momento da vida
era precioso, como um tempo durante o qual semear a semente da eternidade.” -
Youth’s Instructor, 12 de dezembro de 1895.
Princípios Indispensáveis
1º) Não critique, não condene, não se queixe – “Não julgueis, para que não
sejais julgados. Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a
medida com que tiverdes medido, vos medirão também.” – Mt. 7:1-2
Quando tratarmos com pessoas lembremos sempre que estamos lidando com
criaturas emotivas. “Qualquer idiota pode criticar, condenar e queixar-se. Mas é
preciso ter caráter e autocontrole para ser complacente e saber perdoar”.
“Um grande homem demonstra sua grandeza pelo modo como trata os peque-
nos”. Carlyle
“Não falarei mal de nenhum homem,... E falarei tudo de bom que souber de
cada pessoa”. - Benjamim Franklin
Em lugar de condenar os outros, procuremos compreendê-los. Procuremos
descobrir por que fazem o que fazem. Essa atitude é muito mais benéfica e intri-
gante do que criticar; e gera simpatia, tolerância e bondade.
pequenos grupospequenos grupos
Temas para Reuniões de Coordenadores e LíderesTemas para Reuniões de Coordenadores e Líderes
34 35
2º) Aprecie honesta e sinceramente – “Todos gostam de um cumprimento”.
Dizia Lincoln.
“O mais profundo princípio da natureza humana é a ânsia de ser apreciado”.
William James.
Um pensador chamado Emerson já dizia que “todo homem que encontro é su-
perior a mim em alguma coisa. E nesse particular eu aprendo dele”. Logo, um bom
líder também precisa de humildade, pois “a humildade precede a honra” Pv 15:33.
Deixemos de pensar em nossas qualidades, e em nossos desejos. Experimen-
temos descobrir as qualidades boas de uma outra pessoa. Esqueçamos então a
bajulação. Façamos um honesto e sincero elogio. Seja sincero na sua aprovação
e pródigo no seu elogio e as pessoas prezarão sua palavras, guardando-as e re-
petindo-as durante toda a vida, repetindo-as anos depois, quando você já as tiver
esquecido.
3º) Torne-se verdadeiramente interessado na outra pessoa – Se quiser que
as pessoas gostem de você, se quiser aprofundar verdadeiras amizades, se quiser
ajudar as outras e ao mesmo tempo ser ajudado por elas, procure lembrar-se deste
princípio. Pois se você mostrar um verdadeiro interesse pelas outras pessoas, você
conquistará amizades.
4º) Sorria – ações falam mais alto que palavras e um sorriso diz: “Gosto de
você. Você me faz feliz. Estou satisfeito por vê-los”. Seu sorriso é o mensageiro de
suas boas intenções. Seu sorriso ilumina a vida de todo aquele que o vê.
5º) Saber quem ela é: saber seu nome – às vezes não é fácil lembrarmos
um nome, mas o homem médio é mais interessado no seu próprio nome do que
em todos os outros nomes da terra juntos. Lembre-se do nome, chame-o facil-
mente e terá prestado a qualquer pessoa um sutil e muito eficiente cumprimen-
to. Mas, esquecê-lo ou chamá-lo por nome diferente é colocar-se numa grande
desvantagem.
6º) Seja um bom ouvinte. Incite os outros a falar sobre eles mesmos – “Sa-
beis isto, meus amados irmãos; mas todo o homem seja pronto para ouvir, tardio
para falar, tardio para se irar” Tg 1:19. Se quiser ser um bom conversador, seja um
ouvinte atento. Para ser interessante, seja interessado. Faça perguntas a que outro
sinta prazer em responder. Incite-o a falar sobre si mesmo e sobre seus assuntos
prediletos.
7º) Fale de coisas que interessem à outra pessoa – Todas as vezes que
Theodore Roosevelt esperava um visitante, passava acordado até tarde, na vés-
pera, lendo sobre o assunto que sabia interessar particularmente ao seu hóspede.
Porque Roosevelt sabia, como todos os líderes, que a estrada real para o coração
de um homem é falar-lhe sobre as coisas que ele mais estima. Jesus agia com
este princípio em mente, e assim pode alcançar muitos corações com o que Ele
queria dizer, e que muitas vezes as pessoas nem sabiam como alcançar e nem que
precisavam de tal coisa.
8º) Faça a outra pessoa sentir-se importante, e faça-o com sinceridade
– A verdade crua é que quase toda pessoa que você encontra se julga superior
a você em algum ponto; e um caminho seguro para tocar-lhe o coração é fazê-lo
compreender, de uma maneira sutil, que você reconhece a importância dele no seu
pequeno mundo, e o faz sinceramente.
Conclusão
Ellen White fala que estes princípios faziam parte da vida e ministério de Cris-
to: “Unicamente os métodos de Cristo trarão verdadeiro êxito no aproximar-se do
povo. O Salvador misturava-Se com os homens como uma pessoa que lhes de-
sejava o bem. Manifestava simpatia por eles, ministrava-lhes às necessidades e
granjeava-lhes a confiança. Ordenava então: “Segue-Me.” João 21:19. A Ciência
do Bom Viver, pág. 143. Porém não devem ser usados como um meio de manipu-
lação, mas como algo incorporado realmente na sua liderança com conversos e os
não conversos.
Pr. Alexandre Aciole
MIPES na Missão Alagoas
pequenos grupospequenos grupos
Temas para Reuniões de Coordenadores e LíderesTemas para Reuniões de Coordenadores e Líderes
36 37
13
O PODER DOS ENCONTROS
SOCIAIS PARA COMUNHÃO
A Bíblia nos apresenta um Deus sociável, acessível, que está no meio de
Seu povo compartilhando de todos os aspectos de sua vida. Podemos perce-
ber isto no estabelecimento do santuário (Êx. 25:8) e nas festas cerimoniais,
ocasiões de interação e comemoração entre o povo.
“A viagem feita três vezes por ano para as festas anuais em Jerusalém e a
estada de sete dias em cabanas, durante a festa dos tabernáculos, eram opor-
tunidades para recreação ao ar livre e vida social. Essas festas eram ocasiões
de regozijo, tornando-se mais doces e ternas pelo hospitaleiro acolhimento
dispensado aos estrangeiros, aos levitas e aos pobres.” CBV, 281.
Alguns dos maiores momentos de Jesus com os seus discípulos não ocor-
reram em ambientes formais, mas em ambientes sociais. Esses ambientes
sociais ofereceram oportunidades para Jesus expor e comunicar verdades pro-
fundas. Considere alguns exemplos:
•	 Num casamento (Jo. 2.1-10).
•	 Num jantar/banquete (Lc. 5.29-32; 7.36-48).
•	 Numa viagem de barco (Lc. 8.22-25).
•	 Num funeral (Jô 11.17-44).
•	 Numa colheita de espigas de trigo (Mt. 12.1-8).
•	 Numa refeição festiva (Mt. 26.17-28).
•	 Numa caminhada (Lc. 24.13-27).
Os Encontros sociais aumentam a disposição, o interesse e o envolvimento
do grupo. A atividade de comunhão não só reacende o grupo, mas torna-o uma
ferramenta poderosa de evangelização.
“Nossas simpatias devem transbordar para além de nossa personalidade e
do círculo de nossa família. Há preciosas oportunidades para os que desejam
fazer de seu lar uma bênção para outros. A influência social é uma força mara-
vilhosa. Se queremos, podemos valer-nos dela para auxiliar aqueles que nos
rodeiam.”CBV, 354.
Encontros sociais permitem mais oportunidades para praticar a ver-
dadeira comunhão.
O conceito de comunhão do Novo Testamento vem da palavra grega Koi-
nonia. Essa palavra significa compartilhar juntos. Um bom encontro de grupo
pequeno ajuda as pessoas a participar da adoração, compartilhar suas cargas,
orar e aprender da palavra. Uma boa reunião social ajuda-as a compartilhar
juntos de diferentes áreas da sua vida.
Durante um encontro social bem organizado e criativo, as pessoas discu-
tem coisas que nunca surgem numa reunião de grupo. As pessoas aprendem
a compartilhar de formas diferentes.
O compartilhamento no grupo normalmente começa de maneira superficial.
Uma das maneiras de levar as pessoas a um nível mais profundo é por meio de en-
contros sociais. Os membros conseguem ver os outros como “pessoas de verdade”.
Encontros socias podem criar oportunidades para praticar as ordens
dos “uns aos outros” do novo testamento
O Novo Testamento registra 21 ordens de “uns aos outros”. Essas são as
ordens dadas aos crentes em que Deus mostra como ele espera que tratemos
uns aos outros como membros da sua família. Essas ordens nos mostra como
devemos nos unir em comunhão.
A ordem primordial é amar uns aos outros ( Jo. 13.34-35; Rm 13.8; 1 Pe
1.22; 1 Jo 3.11; 3.23; 4.11-12; 2 Jo 1.5). A expressão desse amor está incor-
porada nos outros 20 “uns aos outros”. Embora muitas dessas ordens possam
ser cumpridas em um encontro de grupos, elas também podem ser cumpridas
de maneiras diferentes e mais profundas em ambientes sócias.
Encontros socias criam opurtunidades para promover o discipulado
Jesus usava cada oportunidade para discipular o seu grupo. Alguns en-
sinos que ocorreram em encontros sociais não teriam ocorrido em nenhum
outro momento. Alguns líderes perdem oportunidades valiosas para discipular
seus grupos quando deixam de aproveitar os momentos únicos em encontros
sociais. Líderes altamente eficazes sabem tirar proveito dos encontros sociais
para discipular seus grupos.
Encontros socias ajudam a vincular as pessoas novas ao grupo e a igreja.
Uma pesquisa mostra que se pessoas novas na igreja ou no grupo não
encontram sete amigos nas primeiras semanas de participação, elas não vão
permanecer. Grupos pequenos e encontros sociais são a solução natural para
essa situação. Use os encontros sociais como uma oportunidade para ajudar
pessoas novas a fazer amizade com as pessoas do seu grupo. Organize esse
tipo de encontro social pelo menos a cada sete semanas e procure convidar
pessoas novas para esse encontro.
Encontros sociais atraem pessoas novas.
Muitas vezes, amigos ou membros da família são atraídos para o grupo por
pequenos grupospequenos grupos
Temas para Reuniões de Coordenadores e LíderesTemas para Reuniões de Coordenadores e Líderes
38 39
meio de encontros sociais. Com freqüência, eles não vão participar de um culto
na igreja ou de encontro de grupo, mais estarão abertos para participar de um
encontro social. Aproveite esses encontros para mostrar a essas pessoas que
o cristão também se diverte. Deixem que eles percebam o amor e intimidade
que os participante do grupo têm entre si. Quando o amigo ou membro cético
da família chega a conhecer alguns cristãos, é muito mais fácil dar o próximo
passo e participar do grupo ou de um culto.
Nenhuma investida evangelística do pequeno grupo deveria ser dissociada
dos encontros sociais, pois estes encontros quebram os preconceitos e abrem
as portas da alma.
Quando o pequeno grupo se utiliza desta ferramenta ele pode variar quanto
às formas de evangelizar: Aqui vão algumas sugestões:
1.	 Classe Bíblica Permanente – em um dia determinado os membros do
PG (não necessariamente todos) se reúnem com amigos para estudar doutri-
nas bíblicas e tirar dúvidas dos participantes interessados do PG. Esta classe
pode acontecer no local costumeiro de reunião do PG, ou na casa do próprio
interessado;
2.	 Duplas missionárias do PG – dividido em duplas os PG`s fazem con-
tatos com os amigos do cartão de oração, visitam estas pessoas, buscam
atender suas necessidades e oferecem estudos em domicílio, intencionando
aprofundar cada vez mais a amizade e levar o interessado a decisão;
3.	 Série de conferências – em vários PG`s existem pessoas dotadas com
o dom do evangelismo. Neste tipo de estratégia o evangelista juntamente com
o PG realiza uma série de 30 noites no próprio PG, ou local que ofereça condi-
ções apropriadas.
4.	 Evangelismo de fim-de-semana – Esta é uma estratégia apropriada,
especialmente para aqueles que têm maior disponibilidade de tempo nos fins-
de-semana. Em geral os PG`s determinam o ciclo em 6 finais-de-semana.
Sugestões de encontros socias e atividades de comunhão que abrirão
avenidas para a evangelização
Abaixo segue uma lista de possíveis encontros de comunhão. Esta lista tem
o objetivo de desperta idéias para o seu grupo e você pode implementá-las de
acordo com as suas próprias atividades e planos. A chave é realizá-las juntos.
Vocês podem:
1.	 Organizar uma festa na primeira parte do encontro do seu grupo. Peça
para todos os participantes do grupo trazer comida e use o tempo para conver-
sar, rir e talvez jogar alguns jogos.
2.	 Planeje um piquenique com o grupo.
3.	 Ir a um jogo de futebol (voleibol, basquetebol, etc.).
4.	 Ajudar na limpeza da casa de uma viúva.
5.	 Organizar uma noite romântica para casais.
6.	 Visitar a participar de um culto em um lar de idosos.
7.	 Participar de uma conferência ou seminário cristão.
8.	 Participar de um passeio de bicicleta.
9.	 Acampar juntos.
10.	Servir uma sopa para pobres e sem teto.
11.	Organizar uma refeição ao ar livre.
12.	Sair juntos para comer em um restaurante fino.
13.	Trocar o telhado da casa de um homem doente.
14.	Levar um jantar de natal e presentes para uma família em necessidade.
15.	Participar da apresentação de um membro do grupo num concerto
ou audição.
16.	Participar de uma caminhada.
17.	Ajudar na mudança de um membro do grupo.
18.	Realizar uma festa num feriado.
19.	Organizar uma festa temática e vestir-se de acordo.
20.	Visitar um museu.
21.	Cantar hinos de natal para outras pessoas
22.	Organizar uma festa de aniversários.
23.	Visitar um membro do grupo no hospital.
24.	Realizar um jantar internacional com um missionário.
25.	Organizar um caça-tesouro.
26.	Realizar uma vigília de oração.
27.	Participar do funeral de um ente querido de um dos membros do grupo.
28.	Servir como conselheiros (ou outra função) num retiro de jovens.
29.	Ajudar a pintar a casa de uma pessoa necessitada.
30.	Participar e servir como grupo no culto das crianças.
31.	Preparar uma festa de dedicação da casa de um membro do grupo.
32.	Participar de corrida de obstáculo.
33.	Fazer uma visita a uma casa de recuperação.
34.	Realizar uma festa ao redor de uma piscina.
35.	Participar de uma caminhada de oração.
Pr. Everon Donato
MIPES – UneB
Adaptado do livro 8 Hábitos do Líder Eficaz de Grupos Pequenos
pequenos grupospequenos grupos
Temas para Reuniões de Coordenadores e LíderesTemas para Reuniões de Coordenadores e Líderes
40 41
14 IDEIAS PARA DINAMIZAR
UM ENCONTRO DE PG
“Qualquer atividade realizada sem entusiasmo, sem dinamismo, cairá na
rotina e no enfado.”
1.	 Não faça monólogo, não pregue, não palestre, não discurse. Lembre-se
que todos podem ter uma contribuição a dar.
2.	 Cuide para que todos participem de alguma forma. Desenvolva ministério
e estimule todo tipo de participação.
3.	 Promova debates positivos. Temas e abordagens otimistas que farão as
pessoas saírem mais animadas da reunião.
4.	 Evite temas tensos, polêmicos ou negativos. Não permita que o debate
descambe para a análise crítica negativa.
5.	 Estimule a participação com sinceros elogios. Valorize as participações,
mesmo as mais simples.
6.	 Tenha vontade, dedicação, estímulo e perseverança. Seu entusiasmo o
manterá animado e estimulará os outros.
7.	 Promova bons relacionamento, alegria, confraternização e a participação
de todos. Isso é o que todos querem.
8.	 Seja pontual e promova a pontualidade para começar e para encerrar a
reunião. Tenha isso como ponto de honra.
9.	 Visite os membros do seu pequeno grupo. Dê assistência pessoal.
10.	 Permita que o líder associado também coordene o debate. Estimule-o, pois
ele logo será líder de um outro PG.
11.	 Promova atividades extras com seu grupo. A cada dois meses, realizar alguma
confraternização: almoço, passeio ou recreação cristã com todos do seu grupo.
12.	Organize um sistema de guardiões. Um cuidando do outro. Isso dará um
censo de pertencer e de importância ao PG.
13.	Promova “amigo secreto de oração” revelando e mudando os nomes a
cada quinze dias.
14.	Note o irmão ausente e faça planos concretos para que ele seja visitado
durante a semana.
15.	Faça o momento de louvor com bastante animação. Ajude os membros do
PG a cantarem com o coração.
16.	Permita que cada membro do PG se encarregue de trazer um testemunho
a cada encontro.
17.	 Homenageie os aniversariantes. Datas especiais serão motivos de aumen-
tar a confraternização no grupo.
18.	Promova surpresas em suas reuniões. Use sua criatividade.
19.	Oferecer lanchinho não é proibido, mas é arriscado. Em algum momento
poderá inibir alguém.
20.	Mantenha sua reunião animada. Animação e bom humor na medida certa
faz bem a todos.
21.	Escolha um nome para o seu grupo, ouça as sugestões do grupo. Isso é
motivador e dá um senso de identidade.
22.	Escolha uma cor para o seu grupo. Cada grupo se caracterizará com sua
cor própria nos encontros gerais.
23.	Faça uma bandeira para o seu grupo. Tamanho padrão (50x40cm)
24.	 Crie no PG a cultura do serviço. O PG não existe para atender apenas a si mesmo.
25.	Divida seu PG em duplas. Duplas de oração, de visitação, de evangeliza-
ção, de resgate, de guardiões, etc.
26.	Assuma com o seu PG programas e cultos da igreja. Planejem um culto JA
modelo ou dirijam um culto de oração.
27.	Crie no grupo um clima de informalidade. Isso estimulará a participação e
o entrosamento.
28.	Tenha um alvo de batismo para o PG durante o ano em três momentos ou
quadrimestres. Desafie seu pessoal.
29.	Na oração, defina motivos especiais e varie as formas, como a caixinha de
oração e amigo secreto de oração.
30.	 Nos pedidos de oração, oriente os membros para que sejam breves. Assim
todos poderão participar.
31.	No estudo da lição prepare-se antecipadamente mesmo se o tema lhe pa-
recer familiar.
32.	Saiba o objetivo da lição (a conclusão é uma dica). Enfatize-o ao final.
33.	Trabalhe com o programa de resgate em favor de pessoas ligadas aos
membros do seu PG.
34.	Faça perguntas abertas (que pedem opiniões, sentimentos e razões). Evi-
tando aquelas cuja resposta é sim ou não.
35.	 Permaneça no tema abordado. Não fuja nem permita que fujam do assunto
central do dia. Puxe a cordinha de volta.
36.	Relacione o tema com a vida dos membros (seja prático, relevante). Isso é
que tornará o tema interessante.
37.	Coordene a discussão encerrando cada abertura e prosseguindo. Deixe
clara a progressão do tema.
38.	Conclua de tal maneira que o grupo saiba o que fazer ou para onde ir! (Ação)
39.	 Sirva de exemplo de amor, confiança e aceitação, encorajando os membros a
ouvirem, aceitarem e respeitarem aqueles que tem um ponto de vista diferente.
40.	Promova o correio amigo. Use uma caixinha no local da reunião, o correio
convencional e/ou e-mail.
41.	Seja, sinta-se e viva como o pastor de um pequeno rebanho o seu pe-
queno grupo.
	
“Somente se o PG for repleto de fervor e entusiasmo, faremos com que
alcance seus objetivos e influencie a vida de seus membros.” Lucas 22:25,26
pequenos grupospequenos grupos
Temas para Reuniões de Coordenadores e LíderesTemas para Reuniões de Coordenadores e Líderes
42 43
15
AS MAIORES NECESSIDADES:
CONFRATERNIZAÇÃO E AMIZADE
A maior necessidade humana
As pessoas estão constantemente buscando por identidade, aceitação,
companheirismo e amizade.
Elas desejam pertencer a um grupo e se sentir parte dele.
O PG é o lugar ideal para as pessoas encontrarem este tipo de relacio-
namento.
	 Encorajamento e apoio
	O PG deve ser um lugar para partilhar os sentimentos e encontrar encora-
jamento e apoio através da amizade, oração e estudo da Bíblia.
	 Isto é significativo para as pessoas:
	As pessoas apreciam quando nos preocupamos e oramos por elas.
	 É muito importante para a pessoa saber que não está sozinha;
	 Saber que tem um grupo de amigos a quem partilhar o que está aconte-
cendo em sua vida.
Talvez seja:
Ÿ O marido que perdeu o emprego.
Ÿ O filho que precisa de oração.
Ÿ A avó que está enferma.
Ÿ Ou a esposa que ainda não faz parte da igreja...
	 O PG Um ambiente seguro...
Deve ser um ambiente seguro aonde as pessoas possam partilhar, com
confiança, os sofrimentos e alegrias da vida.
	 Todos podem falar
	É um lugar onde todos podem falar livremente. Onde encontram apoio e
aceitação.
Neste aspecto, o líder tem um papel fundamental; ele precisa conhecer
pessoalmente cada membro, saber que cada um é diferente e conhecer suas
características e necessidades.
Os professores “devem aproximar-se do coração dos alunos, com tato,
simpatia, paciente e determinado esforço, a fim de interessar cada estudante
relativamente à salvação de sua alma”. CSES, 114
	“A eles vos unireis em amorável simpatia, visitando-os em seu lar. E, ao
conversar com eles a respeito de sua experiência nas coisas de Deus, haveis
de conhecer-lhes a verdadeira condição e nos braços da fé, os levareis ao
trono do Pai”. CSES, 76
	 Mudança de Comportamento
	Modernos educadores têm descoberto que o relacionamento afetuoso é o
mais importante meio para se alcançar mudanças de comportamento.
Ambiente amigo
É muito importante que as pessoas encontrem um ambiente amigo ao en-
trarem em contato com a igreja, e isto é possível dentro dos Pequenos Grupos.
Imprimir no Coração
“Necessitais conquistar-lhes a afeição se quereis imprimir-lhes no coração
as verdades religiosas”. Fundamentos da Educação, 68
	Confraternização
	É maravilhoso ver um Pequeno Grupo experimentando a verdadeira ami-
zade cristã nos momentos de confraternização.
	 Idéias para fortalecer a amizade entre os membros.
Ÿ	 Ter encontros sociais fora do PG.
Ÿ	 Ajudar as pessoas em suas necessidades.
Ÿ Após o culto de sábado, reunirem-se para um almoço juntos.
Ÿ Comemorar os aniversariantes do mês.
Ÿ Estabelecer duplas de oração intercessória.
Ÿ Orar por assuntos específicos.
Ÿ Organizar retiros espirituais do PG.
Ÿ Jejuar junto com o PG.
	 O segredo da Mudança:
Ÿ Amor e Amizade.
Ÿ Para haver mudanças, precisamos amar as pessoas e nos preocupar
com elas.
	Assim criaremos um ambiente onde todos se sentirão bem em nosso meio
e o amor de Deus será revelado por nós.
Existem muitos que assistem ao Pequeno Grupo há muito tempo e nada
tem acontecido em suas vidas. Ainda não tiveram nenhum tipo de mudança.
Se continuarmos apenas com o estudo da Bíblia e da Lição, sem desenvolver
a amizade, não estaremos sendo fiéis às orientações divinas, e nada vai mudar
na igreja e na nossa vida.
pequenos grupospequenos grupos
Temas para Reuniões de Coordenadores e LíderesTemas para Reuniões de Coordenadores e Líderes
44 45
16 COMO FUNCIONA
O PEQUENO GRUPO
Porque o PG precisa ser dinâmico?
“Qualquer atividade que for realizada sem entusiasmo, sem dinamismo,
cairá na rotina e no enfado.”
Razões para o Pequeno grupo
1.	 Desenvolver amor fraternal;
2.	 Evangelizar / Conservar;
3.	Oração;
4.	 Estudo da Bíblia;
5.	 Criar ambiente apropriado para desenvolvimento espiritual.
Somente se o PG for repleto de fervor e entusiasmo, faremos com que alcance
seus objetivos e influencie a vida de seus membros.”
A figura do líder é fundamental para tornar a reunião dinâmica. O grupo será o
reflexo daquilo que é seu líder
O líder como elemento chave demonstra:
Ÿ	 Consciência do seu chamado.
Ÿ	 Sua experiência com Deus.
Ÿ	 Seu preparo para a função.
Ÿ	 Seu esforço e dedicação.
“Nada é por acaso, principalmente o sucesso.”
“Não há vitórias a preço de pechincha.”
Eisen Hower
Programa semanal do pequeno grupo:
Recepção-15 minutos
Louvor
Confraternização - 10 minutos	
Apresentação dos visitantes	
Conversa informal
Testemunho - 10 minutos
Planos de ação para o evangelismo do pequeno grupo.
Testemunhos espirituais.
Desafio da cadeira vazia.
Designar duplas para visitar:
Os ausentes.
Os visitantes.
Membros da igreja que não participem do pequeno grupo.
Avaliação das atividades.	
Oração - 10 minutos
Agradecimentos e Pedidos de oração	
Oração intercessória.
Estudo da Bíblia - 35 minutos
•	 Participação de todos no estudo.
•	 Aplicação prática da mensagem estudada na vida de cada um.
•	 Apelo para todos viverem o que foi aprendido.
Estudo da bíblia : O momento mais importante
•	 O estudo da lição é determinante.
•	 Prepare-se antecipadamente.
•	 Permita que todos participem da leitura.
•	 Saiba o objetivo da lição (a conclusão é uma dica).
•	 Explore as aberturas para debate.
•	 Envolva todos na discussão.
•	 Faça perguntas abertas (que pedem opiniões, sentimentos, razões e
reações).
•	 Permaneça no tema abordado.
•	 Relacione o tema com a vida dos membros (seja prático, relevante).
•	 Coordene a discussão encerrando cada abertura e prosseguindo.
Dicas sobre programa semanal
•	 Este programa todo não deve durar mais que uma hora e vinte. Seja pontual.
•	 Usar as lições do Pequeno Grupo que foram preparadas para o ano.
•	 Durante o estudo procure envolver a todos, não fuja do assunto e nem
faça sermões.
•	 Procure criar no grupo um clima de informalidade.
•	 Nos pedidos de oração orientar às pessoas que sejam objetivas.
pequenos grupospequenos grupos
Temas para Reuniões de Coordenadores e LíderesTemas para Reuniões de Coordenadores e Líderes
46 47
17 COMO MELHORAR
AS REUNIÕES
1.	 Disponha as cadeiras em forma de “u” para que todos se vejam.
2.	 Diga sempre nós. Envolva-se no grupo.
3.	 Mantenha-se atento. Espere sua vez de falar. Olhe para quem fala.
4.	 Não fale baixinho com o companheiro ao lado.
5.	 Peça a vez para falar, refira-se a alguma afirmação anterior.
6.	 Sempre que fizer uma afirmação conclua com o “porque”.
7.	 Não menospreze contribuições que lhe parecerem insignificantes, princi-
palmente se forem emitidas por tímidos.
8.	 Nunca afirme: não concordo. Discorde sem dizer que está discordando e
todos perceberão sua discordância.
9.	 Quando alguém disser algo com que você concorda faça algum sinal de
concordância (cria coesão no grupo).
10.	Se a reunião vai mal, proponha uma pausa. Não deixe para criticar depois
da reunião.
11.	Quando alguém fizer uma afirmação sem provas, crive-o de perguntas
como: Por que? Quando? Como? Onde?
12.	Se a discussão for muito teórica, use exemplos que comprovem as afirma-
tivas.
13.	Procure elogiar em cada um o que for elogiável.
14.	Dê oportunidades a todos os membros do grupo. Preocupe-se com o conjunto.
15.	Se você estiver acima do grupo, procure descer, para depois subir com o
grupo.
16.	Faça perguntas ao contrário de afirmações. Use palavras que todos pos-
sam entender.
COMO COMPORTAR-SE EM GRUPO
•	 Respeitar o próximo como ser humano.
•	 Evitar “cortar” a palavra de quem fala.
•	 Controlar suas reações agressivas, evitando ser indelicado ou irônico.
•	 Procurar conhecer melhor os membros do seu grupo.
•	 Evitar assumir responsabilidades atribuídas a outro (a não ser em pedido
deste ou em caso de emergência).
•	 Procurar a causa de suas antipatias, a fim de vencê-las.
•	 Procurar definir bem o sentido das palavras; evitar mal entendidos.
•	 Ser modesto nas discussões; tentar analisar o ponto de vista das outras
pessoas.
A TÉCNICA DE REUNIÕES
Ÿ	A reunião é um método de ação social que integra as pessoas em torno
de um objetivo.
Ÿ É uma técnica de comunicação coletiva que proporciona informações,
participações e cooperação em grupo.
Ÿ É um veículo para que as informações sejam coletadas, estruturadas e
vendidas.
Ÿ É uma ferramenta de trabalho que proporciona uma tomada de decisão
compartilhada.
OBJETIVOS DA REUNIÃO
Ÿ Integrar as pessoas, constituindo uma equipe de trabalho.
Ÿ Definir problemas.
Ÿ Caracterizar elementos determinantes.
Ÿ Coletar críticas e sugestões.
Ÿ Equacionar os problemas.
Ÿ Polarizar experiência.
Ÿ Vender determinada idéia.
IMPORTÂNCIA DA TÉCNICA DE REUNIÕES
Ÿ Outorga consciência de participação.
Ÿ O espírito de equipe economiza dispêndios.
Ÿ Orienta a equipe de trabalho
Ÿ Proporciona continuidade administrativa.
Ÿ Permite descobrir a capacidade de liderança.
FASES DA REUNIÃO
1ª fase - abertura
2ª fase - apresentação do problema
3ª fase - condução do debate
4ª fase - apresentação da solução.
pequenos grupospequenos grupos
Temas para Reuniões de Coordenadores e LíderesTemas para Reuniões de Coordenadores e Líderes
48 49
18 A FORMAÇÃO DE UMA
EQUIPE EFICIENTE
Nesta parte vamos revisar alguns passos que nos ajudarão a formar uma
equipe eficiente.
1º PASSO: TER UMA META COMUM
Um grupo de pessoas se torna uma equipe quando todos os participantes
têm uma META comum, que seja importante para todos e que todos entendam
qual é seu propósito.
NINGUÉM SE COMPROMETE COM ALGO QUE NÃO CONHECE.
Por exemplo: Um time de jogadores é uma equipe porque todos têm uma
meta comum: jogar por um clube com o qual se identificam, vestem sua ca-
misa, treinam e se preparam para os encontros desportivos, participam em
campeonatos e olimpíadas nas quais buscam fazer o maior número de pontos
que possam.Todos os jogadores encontram-se plenamente comprometidos
com sua meta.
Do mesmo modo, todos os membros de uma equipe devem estar compro-
metidos com uma meta que seja importante para todos.
2º PASSO: PROMOVER UMA ENERGIA SAUDÁVEL
Para que possamos crescer, desde que nascemos necessitamos de certos
cuidados aplicados de maneira harmoniosa. A alimentação balanceada nos dá
energia para realizarmos todas as nossas atividades, tais como caminhar, cor-
rer, falar, inclusive dormir e respirar. Da mesma forma, a equipe, para crescer e
se fortalecer, necessita da energia de todos os seus membros.
Os componentes de uma equipe podem mostrar dois tipos de atitudes: os
que colaboram, são responsáveis, ajudam aos outros, dão sugestões e idéias
e emitem sua opinião. Estas atitudes positivas transformam-se em Energia
Disponível para a equipe e ajudarão no crescimento, no sentido de alcançar
suas metas.
Por outro lado, estão os que têm atitudes pessimistas, são irresponsáveis,
reivindicadores, introvertidos e fazem críticas negativas. Estas atitudes tor-
nam-se um perigo para a equipe e a chamaremos de Energia Residual, porque
permanece nos indivíduos e não há compromisso com sua meta.
No entanto, essa energia residual poderá tornar-se disponível, quando se
envolve as pessoas com a meta comum da equipe e se motiva sua participa-
ção. Muitas dessas pessoas não participam por temor de equivocar-se, ou
de fazer algo ridículo: então, promover a motivação para que todos aportem
energia disponível à equipe, permitirá que os objetivos conjuntos sejam alcan-
çados. Vejamos alguns exemplos:
	 É uma tarefa importante para os líderes converter a energia residual dos
membros da Equipe em energia disponível.
Identificar nas seguintes figuras, todas aquelas que a seu ver indicam ener-
gia residual.
3º PASSO: FORTALECER A PRODUTIVIDADE E A SOLIDARIEDADE
Para fortalecer uma equipe, devem-se cultivar duas atitudes:
	 Produtividade
Uma equipe deve saber que progressos está fazendo. É importante moti-
var continuamente todos os membros. Cada um deve desempenhar uma res-
ponsabilidade e deve-se avaliar a contribuição de cada um para os resultados
que estão sendo alcançados.
	 Solidariedade
É de igual importância propiciar um ambiente de amizade e confiança onde
todos possam participar sem receios ou inibições. Devem-se valorizar os diver-
sos talentos, as relações sociais saudáveis, fomentando a colaboração mútua,
o que trará um espírito de solidariedade à equipe.
ENERGIA RESIDUAL
•	 	As pessoas ficam distraídas,
conversam e estão presentes só
fisicamente.	
•	 	São contra todas as iniciativas e
têm um espírito pessimista.	
•	 	Colocam seus interesses pessoais
acima dos interesses da equipe.	
•	 	Assumem uma responsabilidade e
não a cumprem.	
•	 Promovem a divisão da Equipe, fa-
zendo críticas a todo momento.	
ENERGIA DISPONÍVEL
•	 As pessoas mostram interesse e
participam propondo idéias.	
•	 Escutam todas as opiniões e
avaliam as propostas junto com
a Equipe.	
•	 Preocupam-se em alcançar as
metas propostas.	
•	 Cumprem as responsabilidades
assumidas.	
•	 Buscam a unidade da Equipe,
ajudando aos outros membros.
pequenos grupospequenos grupos
Temas para Reuniões de Coordenadores e LíderesTemas para Reuniões de Coordenadores e Líderes
50 51
4º PASSO: AUTO-AVALIAÇÃO
O fato de uma equipe estar organizada não significa que jamais terá pro-
blemas. Quando as dificuldades surgirem, todos os membros devem unir-se
para procurar solução. É necessário avaliar o progresso das tarefas designa-
das a cada um, as relações internas da equipe e os resultados que estão al-
cançando juntos. Também, cada um deve avaliar seu desempenho no contexto
da equipe. Tudo isto tem o propósito de otimizar o trabalho conjunto que se
está fazendo, e não para criticar alguém. Manter este processo de avaliação,
consolidará o crescimento e o avanço coeso da equipe.
5º PASSO: CONSOLIDAÇÃO
Ao alcançar maturidade, os componentes da equipe reúnem estas três ca-
racterísticas:
	Coesão
Os membros UNEM-se e colaboram com as atividades propostas; existe
solidariedade na equipe.
	 Produtividade
A equipe alcança os resultados a que se propôs; todos participando de
forma eqüitativa, assumindo suas responsabilidades das diversas tarefas.
Consenso
Os membros da equipe têm a mesma visão das coisas e do tipo de serviço
que prestam. Estão plenamente identificados com as necessidades e a forma
de atuar diante destas necessidades.
19 FATORES DE ÊXITO PARA
UM PEQUENO GRUPO
1.	 Crie no grupo um clima descontraído e aconchegante.	
Para que as pessoas freqüentem semanalmente o pequeno grupo, é ne-
cessário que haja um clima que atraia.
Ninguém permanece por muito tempo em um lugar onde se sente estres-
sado e sem ambiente.
É preciso que as pessoas sintam que são necessárias e à vontade para
participar. Devem se sentir como se estivessem na sua própria casa.
2.	 Estabeleça algumas regras básicas em conjunto com os membros do
grupo:
•	 O dia e horário melhor para as reuniões.
•	 O tempo que durará as reuniões.
•	 Dê nome para o grupo.
•	 Estabelecer lista de coisas a evitar no Pequeno Grupo
3.	 Planeje as atividades para o ano que contenham treinamento, encon-
tros gerais, evangelismo intensivo e multiplicação.
•	 Reunião semanal nos lares.
•	 Reunião regular de treinamento quinzenal.
•	 Todo líder precisa de acompanhamento e motivação. Se não for 	
encorajado, o líder do pequeno grupo não resistirá.
•	 Há três assuntos de ordem do dia para cada reunião:
		 a) Manter a visão a respeito dos pequenos grupos
•	 O que pode estar a cargo do pastor/ancião/coordenador.
•	 Os líderes precisam ser continuamente orientados sobre a ne-
cessidade dos pequenos grupos para a igreja.
		Precisamos manter viva a chama da visão:
Avisão nos transforma. Uma pessoa não pode permanecer sendo a mes-
ma quando está inflamada por uma visão. É impossível!” Kurt Johnson
		b) Tempo para compartilhar experiências:
Os líderes necessitam falar sobre suas preocupações, alegrias, do-
res de cabeça, frustrações, sucessos e orar uns pelos outros. Isto
resulta em apoio e ânimo.
pequenos grupospequenos grupos
Temas para Reuniões de Coordenadores e LíderesTemas para Reuniões de Coordenadores e Líderes
52 53
	 Como líderes estão lutando contra Satanás e seus ataques e
precisam renovar sua força e confiança na direção de Deus.
	 Neste encontro, os líderes apresentam por escrito seus relató-
rios sobre o andamento dos grupos (Manual do Líder, pg. 2/5 ).
c) 	Treinamentos para crescimento na liderança do grupo:
	 Os líderes precisam estar desenvolvendo continuamente suas ha-
bilidades e talentos.
	 Áreas de treinamento:
•	 Como confraternizar
•	 Como testemunhar
•	 Como implantar um bom programa missionário no grupo
•	 Compreendendo as igrejas contemporâneas e como trabalhar
com seus membros (Livro Estudando Juntos sessão 03)
•	 Dicas de como conduzir o estudo das lições semanais
•	 Dicas de como resolver conflitos.
Reunião trimestral na igreja com todos os participantes do grupo:
•	 Para testemunhos
•	 Troca de experiências
•	 Motivação mútua
•	 Treinamentos gerais
•	 Para testemunhos
Treinamento anual de capacitação missionária:
Como dar estudos bíblicos, como visitar, como levar à decisão por
Cristo, como testemunhar, etc.
Divulgue o programa dos grupos para a igreja através do Banner.
4 - Assegure a participação do Pastor Distrital
Os membros precisam sentir que o pastor é a pessoa chave no empreendi-
mento dos Pequenos Grupos. Sem o pastor, o sistema não subsistirá. O fator
de controle dos Pequenos Grupos familiares é o pastor.
O pastor deve envolver-se nas reuniões regulares do grupo e falar sobre
eles na hora do culto e imprimir o nome dos líderes no boletim da igreja.
5 - Enfoque Missionário
Quando o grupo focaliza apenas a si mesmo, perdendo o sentido de mis-
são, acaba se matando.
Quando nos esforçamos para ajudar a outros, tomamos sentido para nossa
vida e os Pequenos Grupos prosperam.
O objetivo central dos Pequenos Grupos é estabelecer relacionamentos
redentivos, com Cristo, uns com os outros, e estendendo-se para as pessoas
que ainda não conhecem Jesus. A amizade se torna uma chave para conquis-
tar a vizinhança, os amigos e outros.
É necessário que o grupo estabeleça e execute um bom plano de atividade
missionária. (Manual do Líder, pg.3/2)
6 - Permanentes Cuidados
•	 Comece seu pequeno grupo com segurança e equilíbrio.
•	 Dinâmica reunião semanal do Pequeno Grupo.
•	 Mantenha reunião semanal ou quinzenal do pastor com os líderes.
•	 Realize um congresso trimestral.
•	 Faça um plano missionário para o seu grupo com alvos de:
	 - Duplas Missionárias
	 - Visitas semanais
	 - Distribuição de literatura
	 - Estudos
	 - Batismos
	 - Mark Finley afirma que “... de cada três pessoas que chegam ao final de
um curso bíblico, em média uma se batiza”.
•	 Lembre-se das ênfases principais:
	 Amizade			
	 Oração
	 Estudo participativo
	 Evangelização
•	 Coloque um ancião responsável por 2 a 4 grupos.
•	 Coloque os pequenos grupos no centro das atividades da igreja, ao redor
do qual, os departamentos vão atuar.
•	 Tenha como objetivo dividir o grupo no final do ano.
Medite:
“Há necessidade de homens que orem a Deus pedindo sabedoria e que, sob
orientação divina, possam pôr nova vida nos antigos métodos de trabalho e in-
ventem novos planos e métodos modernos de despertar o interesse dos mem-
bros da igreja, alcançando os homens e as mulheres do mundo.” Evang., 105.
Temas para Reuniones de Coordinadores y Líderes de Grupos Pequeño
Temas para Reuniones de Coordinadores y Líderes de Grupos Pequeño
Temas para Reuniones de Coordinadores y Líderes de Grupos Pequeño
Temas para Reuniones de Coordinadores y Líderes de Grupos Pequeño
Temas para Reuniones de Coordinadores y Líderes de Grupos Pequeño
Temas para Reuniones de Coordinadores y Líderes de Grupos Pequeño
Temas para Reuniones de Coordinadores y Líderes de Grupos Pequeño
Temas para Reuniones de Coordinadores y Líderes de Grupos Pequeño
Temas para Reuniones de Coordinadores y Líderes de Grupos Pequeño
Temas para Reuniones de Coordinadores y Líderes de Grupos Pequeño
Temas para Reuniones de Coordinadores y Líderes de Grupos Pequeño
Temas para Reuniones de Coordinadores y Líderes de Grupos Pequeño
Temas para Reuniones de Coordinadores y Líderes de Grupos Pequeño
Temas para Reuniones de Coordinadores y Líderes de Grupos Pequeño

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Apostila Treinamento de Líderes de Células - Pequenos Grupos
Apostila Treinamento de Líderes de Células - Pequenos GruposApostila Treinamento de Líderes de Células - Pequenos Grupos
Apostila Treinamento de Líderes de Células - Pequenos GruposChristian Lepelletier
 
Ideias criativas para o promotor de missoes
Ideias criativas para o promotor de missoesIdeias criativas para o promotor de missoes
Ideias criativas para o promotor de missoesSammis Reachers
 
Treinamento MDA - Eu Escolhi Discipular
Treinamento MDA - Eu Escolhi DiscipularTreinamento MDA - Eu Escolhi Discipular
Treinamento MDA - Eu Escolhi Discipularrevolucaoaje
 
Treinamento de Líderes de Células e Discipulado Um a Um
Treinamento de Líderes de Células e Discipulado Um a UmTreinamento de Líderes de Células e Discipulado Um a Um
Treinamento de Líderes de Células e Discipulado Um a UmChristian Lepelletier
 
Integração - conduzindo as pessoas ao discipulado
Integração - conduzindo as pessoas ao discipuladoIntegração - conduzindo as pessoas ao discipulado
Integração - conduzindo as pessoas ao discipuladoJoary Jossué Carlesso
 
Discipulado - EBO Bauru/SP - Palestra 03
Discipulado - EBO Bauru/SP - Palestra 03Discipulado - EBO Bauru/SP - Palestra 03
Discipulado - EBO Bauru/SP - Palestra 03Joary Jossué Carlesso
 
Discipulado um-a-um crescimento com qualidade
Discipulado um-a-um crescimento com qualidadeDiscipulado um-a-um crescimento com qualidade
Discipulado um-a-um crescimento com qualidadeChristian Lepelletier
 
Formação de Lideranças
Formação de LiderançasFormação de Lideranças
Formação de LiderançasBernadetecebs .
 
Discipulado na Prática
Discipulado na PráticaDiscipulado na Prática
Discipulado na PráticaNarlea Walkyse
 
Leitura orante da palavra de deus com a família
Leitura orante da palavra de deus com a famíliaLeitura orante da palavra de deus com a família
Leitura orante da palavra de deus com a famíliaCatequista Josivaldo
 
Escada do sucesso na Visão do MDA
Escada do sucesso na Visão do MDAEscada do sucesso na Visão do MDA
Escada do sucesso na Visão do MDASidinei Kauer
 
TREINAMENTO PARA EVANGELISMO
TREINAMENTO PARA EVANGELISMOTREINAMENTO PARA EVANGELISMO
TREINAMENTO PARA EVANGELISMOigrejafecrista
 
Apostila ministerio-da-recepcao-convertido
Apostila ministerio-da-recepcao-convertidoApostila ministerio-da-recepcao-convertido
Apostila ministerio-da-recepcao-convertido07071972
 

La actualidad más candente (20)

Apostila Treinamento de Líderes de Células - Pequenos Grupos
Apostila Treinamento de Líderes de Células - Pequenos GruposApostila Treinamento de Líderes de Células - Pequenos Grupos
Apostila Treinamento de Líderes de Células - Pequenos Grupos
 
Ideias criativas para o promotor de missoes
Ideias criativas para o promotor de missoesIdeias criativas para o promotor de missoes
Ideias criativas para o promotor de missoes
 
Treinamento MDA - Eu Escolhi Discipular
Treinamento MDA - Eu Escolhi DiscipularTreinamento MDA - Eu Escolhi Discipular
Treinamento MDA - Eu Escolhi Discipular
 
Treinamento de Líderes de Células e Discipulado Um a Um
Treinamento de Líderes de Células e Discipulado Um a UmTreinamento de Líderes de Células e Discipulado Um a Um
Treinamento de Líderes de Células e Discipulado Um a Um
 
DISCIPULADO UM A UM.-phpapp02
DISCIPULADO UM A UM.-phpapp02DISCIPULADO UM A UM.-phpapp02
DISCIPULADO UM A UM.-phpapp02
 
Integração - conduzindo as pessoas ao discipulado
Integração - conduzindo as pessoas ao discipuladoIntegração - conduzindo as pessoas ao discipulado
Integração - conduzindo as pessoas ao discipulado
 
Manual. discipulado para adolescentes
Manual. discipulado para adolescentesManual. discipulado para adolescentes
Manual. discipulado para adolescentes
 
Discipulado - EBO Bauru/SP - Palestra 03
Discipulado - EBO Bauru/SP - Palestra 03Discipulado - EBO Bauru/SP - Palestra 03
Discipulado - EBO Bauru/SP - Palestra 03
 
Discipulado um-a-um crescimento com qualidade
Discipulado um-a-um crescimento com qualidadeDiscipulado um-a-um crescimento com qualidade
Discipulado um-a-um crescimento com qualidade
 
Formação de Lideranças
Formação de LiderançasFormação de Lideranças
Formação de Lideranças
 
Discipulado na Prática
Discipulado na PráticaDiscipulado na Prática
Discipulado na Prática
 
Leitura orante da palavra de deus com a família
Leitura orante da palavra de deus com a famíliaLeitura orante da palavra de deus com a família
Leitura orante da palavra de deus com a família
 
Escada do sucesso na Visão do MDA
Escada do sucesso na Visão do MDAEscada do sucesso na Visão do MDA
Escada do sucesso na Visão do MDA
 
TREINAMENTO PARA EVANGELISMO
TREINAMENTO PARA EVANGELISMOTREINAMENTO PARA EVANGELISMO
TREINAMENTO PARA EVANGELISMO
 
O líder de célula
O líder de célula O líder de célula
O líder de célula
 
Evangelismo
EvangelismoEvangelismo
Evangelismo
 
Apostila ministerio-da-recepcao-convertido
Apostila ministerio-da-recepcao-convertidoApostila ministerio-da-recepcao-convertido
Apostila ministerio-da-recepcao-convertido
 
Visita nos lares
Visita nos laresVisita nos lares
Visita nos lares
 
Seminário discipulado um a um
Seminário discipulado um a umSeminário discipulado um a um
Seminário discipulado um a um
 
Encontro com Catequistas
Encontro com CatequistasEncontro com Catequistas
Encontro com Catequistas
 

Similar a Temas para Reuniones de Coordinadores y Líderes de Grupos Pequeño

Iniciar e melhorar meu negócio
Iniciar e melhorar meu negócioIniciar e melhorar meu negócio
Iniciar e melhorar meu negócioJdm Proteses
 
Curso Finanças Pessoais SUD.pdf
Curso Finanças Pessoais SUD.pdfCurso Finanças Pessoais SUD.pdf
Curso Finanças Pessoais SUD.pdfNaiaraFreire3
 
Unidade 4 - Missão - aula 2
Unidade 4 - Missão - aula 2Unidade 4 - Missão - aula 2
Unidade 4 - Missão - aula 2Igreja Metodista
 
Principios de andragogia_para_facilitadores
Principios de andragogia_para_facilitadoresPrincipios de andragogia_para_facilitadores
Principios de andragogia_para_facilitadoresLuis Teixeira Pinto
 
Apostila escoladepregaopararcc-131013192156-phpapp02
Apostila escoladepregaopararcc-131013192156-phpapp02Apostila escoladepregaopararcc-131013192156-phpapp02
Apostila escoladepregaopararcc-131013192156-phpapp02Michel de Assis e Silva
 
Curso Administração Bíblica
Curso Administração BíblicaCurso Administração Bíblica
Curso Administração BíblicaTsushya marco
 
Estudo para liderança
Estudo para liderançaEstudo para liderança
Estudo para liderançaIvo Souza
 
Pontos-guia Para Desenvolvimento de Ecovilas
Pontos-guia Para Desenvolvimento de EcovilasPontos-guia Para Desenvolvimento de Ecovilas
Pontos-guia Para Desenvolvimento de EcovilasJorge Silva
 
APOSTILA DA EBGET 2023.pdf
APOSTILA DA EBGET  2023.pdfAPOSTILA DA EBGET  2023.pdf
APOSTILA DA EBGET 2023.pdfALEXDELIMAGOMES
 
10694 059 ap_book_mag_red.pdf
10694 059 ap_book_mag_red.pdf10694 059 ap_book_mag_red.pdf
10694 059 ap_book_mag_red.pdfCélio Melo
 
7387773 manual-de-realizacao-do-encontro-120429085753-phpapp01
7387773 manual-de-realizacao-do-encontro-120429085753-phpapp017387773 manual-de-realizacao-do-encontro-120429085753-phpapp01
7387773 manual-de-realizacao-do-encontro-120429085753-phpapp01Jessé Ferreira
 
Células show de bola como preparar um encontro que edifica
Células show de bola   como preparar um encontro que edificaCélulas show de bola   como preparar um encontro que edifica
Células show de bola como preparar um encontro que edificaDavison Almeida
 

Similar a Temas para Reuniones de Coordinadores y Líderes de Grupos Pequeño (20)

Iniciar e melhorar meu negócio
Iniciar e melhorar meu negócioIniciar e melhorar meu negócio
Iniciar e melhorar meu negócio
 
Curso Finanças Pessoais SUD.pdf
Curso Finanças Pessoais SUD.pdfCurso Finanças Pessoais SUD.pdf
Curso Finanças Pessoais SUD.pdf
 
Unidade 4 - Missão - aula 2
Unidade 4 - Missão - aula 2Unidade 4 - Missão - aula 2
Unidade 4 - Missão - aula 2
 
Apostila Ensino Bíblico Dinâmico
Apostila Ensino Bíblico DinâmicoApostila Ensino Bíblico Dinâmico
Apostila Ensino Bíblico Dinâmico
 
Principios de andragogia_para_facilitadores
Principios de andragogia_para_facilitadoresPrincipios de andragogia_para_facilitadores
Principios de andragogia_para_facilitadores
 
Principios de andragogia_para_facilitadores
Principios de andragogia_para_facilitadoresPrincipios de andragogia_para_facilitadores
Principios de andragogia_para_facilitadores
 
Apostila escoladepregaopararcc-131013192156-phpapp02
Apostila escoladepregaopararcc-131013192156-phpapp02Apostila escoladepregaopararcc-131013192156-phpapp02
Apostila escoladepregaopararcc-131013192156-phpapp02
 
Unidade i lideranca
Unidade i liderancaUnidade i lideranca
Unidade i lideranca
 
Curso Administração Bíblica
Curso Administração BíblicaCurso Administração Bíblica
Curso Administração Bíblica
 
Manual escola de lideres
Manual escola de lideresManual escola de lideres
Manual escola de lideres
 
Estudo para liderança
Estudo para liderançaEstudo para liderança
Estudo para liderança
 
Curso administração bíblica
Curso administração bíblicaCurso administração bíblica
Curso administração bíblica
 
BEABÁ DAS CÉLULAS
BEABÁ DAS CÉLULAS BEABÁ DAS CÉLULAS
BEABÁ DAS CÉLULAS
 
Pontos-guia Para Desenvolvimento de Ecovilas
Pontos-guia Para Desenvolvimento de EcovilasPontos-guia Para Desenvolvimento de Ecovilas
Pontos-guia Para Desenvolvimento de Ecovilas
 
APOSTILA DA EBGET 2023.pdf
APOSTILA DA EBGET  2023.pdfAPOSTILA DA EBGET  2023.pdf
APOSTILA DA EBGET 2023.pdf
 
10694 059 ap_book_mag_red.pdf
10694 059 ap_book_mag_red.pdf10694 059 ap_book_mag_red.pdf
10694 059 ap_book_mag_red.pdf
 
7387773 manual-de-realizacao-do-encontro-120429085753-phpapp01
7387773 manual-de-realizacao-do-encontro-120429085753-phpapp017387773 manual-de-realizacao-do-encontro-120429085753-phpapp01
7387773 manual-de-realizacao-do-encontro-120429085753-phpapp01
 
8 Maneiras de melhorar a inteligencia emocional junto a sua equipe
8 Maneiras de melhorar a inteligencia emocional junto a sua equipe8 Maneiras de melhorar a inteligencia emocional junto a sua equipe
8 Maneiras de melhorar a inteligencia emocional junto a sua equipe
 
Células show de bola como preparar um encontro que edifica
Células show de bola   como preparar um encontro que edificaCélulas show de bola   como preparar um encontro que edifica
Células show de bola como preparar um encontro que edifica
 
ApostMdulo1.pdf
ApostMdulo1.pdfApostMdulo1.pdf
ApostMdulo1.pdf
 

Más de Heyssen Cordero Maraví

La ciencia de ganar almas. Vol. 2. Manual de evangelismo | By Pr. Heyssen Cor...
La ciencia de ganar almas. Vol. 2. Manual de evangelismo | By Pr. Heyssen Cor...La ciencia de ganar almas. Vol. 2. Manual de evangelismo | By Pr. Heyssen Cor...
La ciencia de ganar almas. Vol. 2. Manual de evangelismo | By Pr. Heyssen Cor...Heyssen Cordero Maraví
 
Proyecto 100. Guía práctica para instructores bíblicos. Vol. 2
Proyecto 100. Guía práctica para instructores bíblicos. Vol. 2Proyecto 100. Guía práctica para instructores bíblicos. Vol. 2
Proyecto 100. Guía práctica para instructores bíblicos. Vol. 2Heyssen Cordero Maraví
 
Grandes textos de la Biblia | Sermones misioneros 2024 | Heyssen Cordero
Grandes textos de la Biblia | Sermones misioneros 2024 | Heyssen CorderoGrandes textos de la Biblia | Sermones misioneros 2024 | Heyssen Cordero
Grandes textos de la Biblia | Sermones misioneros 2024 | Heyssen CorderoHeyssen Cordero Maraví
 
RUTA Semana Santa 2024 UPS LA ÚLTIMA INVITACIÓN
RUTA Semana Santa 2024 UPS LA ÚLTIMA INVITACIÓNRUTA Semana Santa 2024 UPS LA ÚLTIMA INVITACIÓN
RUTA Semana Santa 2024 UPS LA ÚLTIMA INVITACIÓNHeyssen Cordero Maraví
 
Pastoreando Vidas | Del templo a la casa | Pr. Heyssen Cordero
Pastoreando Vidas | Del templo a la casa | Pr. Heyssen CorderoPastoreando Vidas | Del templo a la casa | Pr. Heyssen Cordero
Pastoreando Vidas | Del templo a la casa | Pr. Heyssen CorderoHeyssen Cordero Maraví
 
El PODER de la PALABRA | Del templo a la casa | By Pr. Heyssen Cordero
El PODER de la PALABRA | Del templo a la casa | By Pr. Heyssen CorderoEl PODER de la PALABRA | Del templo a la casa | By Pr. Heyssen Cordero
El PODER de la PALABRA | Del templo a la casa | By Pr. Heyssen CorderoHeyssen Cordero Maraví
 
ESCUELA SABÁTICA MISIONERA | By Pr. Heyssen Cordero
ESCUELA SABÁTICA MISIONERA | By Pr. Heyssen CorderoESCUELA SABÁTICA MISIONERA | By Pr. Heyssen Cordero
ESCUELA SABÁTICA MISIONERA | By Pr. Heyssen CorderoHeyssen Cordero Maraví
 
Ellos Trastornaron el Mundo. Lecciones de una iglesia misionera | By Pr. Heys...
Ellos Trastornaron el Mundo. Lecciones de una iglesia misionera | By Pr. Heys...Ellos Trastornaron el Mundo. Lecciones de una iglesia misionera | By Pr. Heys...
Ellos Trastornaron el Mundo. Lecciones de una iglesia misionera | By Pr. Heys...Heyssen Cordero Maraví
 
La Ciencia de ganar almas. Manual de evangelismo | By Pr. Heyssen Cordero Maraví
La Ciencia de ganar almas. Manual de evangelismo | By Pr. Heyssen Cordero MaravíLa Ciencia de ganar almas. Manual de evangelismo | By Pr. Heyssen Cordero Maraví
La Ciencia de ganar almas. Manual de evangelismo | By Pr. Heyssen Cordero MaravíHeyssen Cordero Maraví
 
PROYECTO 100. Guía de movilización misionera para instructores bíblicos | By ...
PROYECTO 100. Guía de movilización misionera para instructores bíblicos | By ...PROYECTO 100. Guía de movilización misionera para instructores bíblicos | By ...
PROYECTO 100. Guía de movilización misionera para instructores bíblicos | By ...Heyssen Cordero Maraví
 
Grupos Pequeños Del Templo a la Casa | By Pr. Heyssen Cordero Maraví
Grupos Pequeños Del Templo a la Casa | By Pr. Heyssen Cordero MaravíGrupos Pequeños Del Templo a la Casa | By Pr. Heyssen Cordero Maraví
Grupos Pequeños Del Templo a la Casa | By Pr. Heyssen Cordero MaravíHeyssen Cordero Maraví
 
"Yo Os Envío...". Llamados a cumplir la misión | Pr. Heyssen Cordero Maraví
"Yo Os Envío...". Llamados a cumplir la misión | Pr. Heyssen Cordero Maraví"Yo Os Envío...". Llamados a cumplir la misión | Pr. Heyssen Cordero Maraví
"Yo Os Envío...". Llamados a cumplir la misión | Pr. Heyssen Cordero MaravíHeyssen Cordero Maraví
 
Hagan Discípulos. Hacia una iglesia discipuladora | By Heyssen Cordero Maraví
Hagan Discípulos. Hacia una iglesia discipuladora | By Heyssen Cordero MaravíHagan Discípulos. Hacia una iglesia discipuladora | By Heyssen Cordero Maraví
Hagan Discípulos. Hacia una iglesia discipuladora | By Heyssen Cordero MaravíHeyssen Cordero Maraví
 
RUTA Semana Santa 2021 RESTAURADOS EN CRISTO l PPT
RUTA Semana Santa 2021  RESTAURADOS EN CRISTO l PPT RUTA Semana Santa 2021  RESTAURADOS EN CRISTO l PPT
RUTA Semana Santa 2021 RESTAURADOS EN CRISTO l PPT Heyssen Cordero Maraví
 
Proyecto 100 l ¿Cómo movilizar a la iglesia hacia la MISIÓN?
Proyecto 100 l ¿Cómo movilizar a la iglesia hacia la MISIÓN?Proyecto 100 l ¿Cómo movilizar a la iglesia hacia la MISIÓN?
Proyecto 100 l ¿Cómo movilizar a la iglesia hacia la MISIÓN?Heyssen Cordero Maraví
 
LA CIENCIA DE GANAR ALMAS / Heyssen Cordero
LA CIENCIA DE GANAR ALMAS / Heyssen CorderoLA CIENCIA DE GANAR ALMAS / Heyssen Cordero
LA CIENCIA DE GANAR ALMAS / Heyssen CorderoHeyssen Cordero Maraví
 
EVANGELISMO DIGITAL / Proyecto 100 Digital / Heyssen Cordero
EVANGELISMO DIGITAL / Proyecto 100 Digital / Heyssen CorderoEVANGELISMO DIGITAL / Proyecto 100 Digital / Heyssen Cordero
EVANGELISMO DIGITAL / Proyecto 100 Digital / Heyssen CorderoHeyssen Cordero Maraví
 
Sermones DOMINGOS ESPECIALES de EVANGELISMO
Sermones DOMINGOS ESPECIALES de EVANGELISMO Sermones DOMINGOS ESPECIALES de EVANGELISMO
Sermones DOMINGOS ESPECIALES de EVANGELISMO Heyssen Cordero Maraví
 
Sermones misioneros para el Culto Joven / Todo por ÉL
Sermones misioneros para el Culto Joven / Todo por ÉLSermones misioneros para el Culto Joven / Todo por ÉL
Sermones misioneros para el Culto Joven / Todo por ÉLHeyssen Cordero Maraví
 
Misioneros y Evangelistas de la Biblia - Sermones misioneros 2020
Misioneros y Evangelistas de la Biblia - Sermones misioneros 2020Misioneros y Evangelistas de la Biblia - Sermones misioneros 2020
Misioneros y Evangelistas de la Biblia - Sermones misioneros 2020Heyssen Cordero Maraví
 

Más de Heyssen Cordero Maraví (20)

La ciencia de ganar almas. Vol. 2. Manual de evangelismo | By Pr. Heyssen Cor...
La ciencia de ganar almas. Vol. 2. Manual de evangelismo | By Pr. Heyssen Cor...La ciencia de ganar almas. Vol. 2. Manual de evangelismo | By Pr. Heyssen Cor...
La ciencia de ganar almas. Vol. 2. Manual de evangelismo | By Pr. Heyssen Cor...
 
Proyecto 100. Guía práctica para instructores bíblicos. Vol. 2
Proyecto 100. Guía práctica para instructores bíblicos. Vol. 2Proyecto 100. Guía práctica para instructores bíblicos. Vol. 2
Proyecto 100. Guía práctica para instructores bíblicos. Vol. 2
 
Grandes textos de la Biblia | Sermones misioneros 2024 | Heyssen Cordero
Grandes textos de la Biblia | Sermones misioneros 2024 | Heyssen CorderoGrandes textos de la Biblia | Sermones misioneros 2024 | Heyssen Cordero
Grandes textos de la Biblia | Sermones misioneros 2024 | Heyssen Cordero
 
RUTA Semana Santa 2024 UPS LA ÚLTIMA INVITACIÓN
RUTA Semana Santa 2024 UPS LA ÚLTIMA INVITACIÓNRUTA Semana Santa 2024 UPS LA ÚLTIMA INVITACIÓN
RUTA Semana Santa 2024 UPS LA ÚLTIMA INVITACIÓN
 
Pastoreando Vidas | Del templo a la casa | Pr. Heyssen Cordero
Pastoreando Vidas | Del templo a la casa | Pr. Heyssen CorderoPastoreando Vidas | Del templo a la casa | Pr. Heyssen Cordero
Pastoreando Vidas | Del templo a la casa | Pr. Heyssen Cordero
 
El PODER de la PALABRA | Del templo a la casa | By Pr. Heyssen Cordero
El PODER de la PALABRA | Del templo a la casa | By Pr. Heyssen CorderoEl PODER de la PALABRA | Del templo a la casa | By Pr. Heyssen Cordero
El PODER de la PALABRA | Del templo a la casa | By Pr. Heyssen Cordero
 
ESCUELA SABÁTICA MISIONERA | By Pr. Heyssen Cordero
ESCUELA SABÁTICA MISIONERA | By Pr. Heyssen CorderoESCUELA SABÁTICA MISIONERA | By Pr. Heyssen Cordero
ESCUELA SABÁTICA MISIONERA | By Pr. Heyssen Cordero
 
Ellos Trastornaron el Mundo. Lecciones de una iglesia misionera | By Pr. Heys...
Ellos Trastornaron el Mundo. Lecciones de una iglesia misionera | By Pr. Heys...Ellos Trastornaron el Mundo. Lecciones de una iglesia misionera | By Pr. Heys...
Ellos Trastornaron el Mundo. Lecciones de una iglesia misionera | By Pr. Heys...
 
La Ciencia de ganar almas. Manual de evangelismo | By Pr. Heyssen Cordero Maraví
La Ciencia de ganar almas. Manual de evangelismo | By Pr. Heyssen Cordero MaravíLa Ciencia de ganar almas. Manual de evangelismo | By Pr. Heyssen Cordero Maraví
La Ciencia de ganar almas. Manual de evangelismo | By Pr. Heyssen Cordero Maraví
 
PROYECTO 100. Guía de movilización misionera para instructores bíblicos | By ...
PROYECTO 100. Guía de movilización misionera para instructores bíblicos | By ...PROYECTO 100. Guía de movilización misionera para instructores bíblicos | By ...
PROYECTO 100. Guía de movilización misionera para instructores bíblicos | By ...
 
Grupos Pequeños Del Templo a la Casa | By Pr. Heyssen Cordero Maraví
Grupos Pequeños Del Templo a la Casa | By Pr. Heyssen Cordero MaravíGrupos Pequeños Del Templo a la Casa | By Pr. Heyssen Cordero Maraví
Grupos Pequeños Del Templo a la Casa | By Pr. Heyssen Cordero Maraví
 
"Yo Os Envío...". Llamados a cumplir la misión | Pr. Heyssen Cordero Maraví
"Yo Os Envío...". Llamados a cumplir la misión | Pr. Heyssen Cordero Maraví"Yo Os Envío...". Llamados a cumplir la misión | Pr. Heyssen Cordero Maraví
"Yo Os Envío...". Llamados a cumplir la misión | Pr. Heyssen Cordero Maraví
 
Hagan Discípulos. Hacia una iglesia discipuladora | By Heyssen Cordero Maraví
Hagan Discípulos. Hacia una iglesia discipuladora | By Heyssen Cordero MaravíHagan Discípulos. Hacia una iglesia discipuladora | By Heyssen Cordero Maraví
Hagan Discípulos. Hacia una iglesia discipuladora | By Heyssen Cordero Maraví
 
RUTA Semana Santa 2021 RESTAURADOS EN CRISTO l PPT
RUTA Semana Santa 2021  RESTAURADOS EN CRISTO l PPT RUTA Semana Santa 2021  RESTAURADOS EN CRISTO l PPT
RUTA Semana Santa 2021 RESTAURADOS EN CRISTO l PPT
 
Proyecto 100 l ¿Cómo movilizar a la iglesia hacia la MISIÓN?
Proyecto 100 l ¿Cómo movilizar a la iglesia hacia la MISIÓN?Proyecto 100 l ¿Cómo movilizar a la iglesia hacia la MISIÓN?
Proyecto 100 l ¿Cómo movilizar a la iglesia hacia la MISIÓN?
 
LA CIENCIA DE GANAR ALMAS / Heyssen Cordero
LA CIENCIA DE GANAR ALMAS / Heyssen CorderoLA CIENCIA DE GANAR ALMAS / Heyssen Cordero
LA CIENCIA DE GANAR ALMAS / Heyssen Cordero
 
EVANGELISMO DIGITAL / Proyecto 100 Digital / Heyssen Cordero
EVANGELISMO DIGITAL / Proyecto 100 Digital / Heyssen CorderoEVANGELISMO DIGITAL / Proyecto 100 Digital / Heyssen Cordero
EVANGELISMO DIGITAL / Proyecto 100 Digital / Heyssen Cordero
 
Sermones DOMINGOS ESPECIALES de EVANGELISMO
Sermones DOMINGOS ESPECIALES de EVANGELISMO Sermones DOMINGOS ESPECIALES de EVANGELISMO
Sermones DOMINGOS ESPECIALES de EVANGELISMO
 
Sermones misioneros para el Culto Joven / Todo por ÉL
Sermones misioneros para el Culto Joven / Todo por ÉLSermones misioneros para el Culto Joven / Todo por ÉL
Sermones misioneros para el Culto Joven / Todo por ÉL
 
Misioneros y Evangelistas de la Biblia - Sermones misioneros 2020
Misioneros y Evangelistas de la Biblia - Sermones misioneros 2020Misioneros y Evangelistas de la Biblia - Sermones misioneros 2020
Misioneros y Evangelistas de la Biblia - Sermones misioneros 2020
 

Temas para Reuniones de Coordinadores y Líderes de Grupos Pequeño

  • 1. Árvores saudáveis, colheita permanente. Temas para Reuniões de Coordenadores e Líderes de Pequenos Grupos
  • 2. Las Grandes Oraciones Pertence a: ________________________________ 2012 Temas para Reuniões de Coordenadores e Líderes de Pequenos Grupos
  • 3. pequenos grupospequenos grupos Temas para Reuniões de Coordenadores e LíderesTemas para Reuniões de Coordenadores e Líderes 4 5 üApresentação COMPARTILHANDO A GRANDE ESPERANÇA Queridos pastores, coordenadores e líderes de pequenos grupos: Louvo a Deus pela bênção da existência dessas comunidades de amor que são os PGs. Sou grato também ao Senhor pelo compromisso e compreensão que você tem demonstrado na condução desse plano Divino para Sua Igreja no tempo do fim. Acaba de chegar às suas mãos esse exemplar dos temas para as reuniões de coordenação e esperamos poder contribuir para facilitar seu trabalho junto à liderança da rede de pequenos grupos em sua congregação. O objetivo desse material é prover auxilio e orientação aos pastores, coordenadores e líderes, de tal forma que cuidemos da saúde dos nossos pequenos grupos, para que eles se reproduzam e frutifiquem saudavelmente. Os temas dessa edição foram preparados no sentido de fortalecer a visão a respeito dos PGs, auxiliar na manutenção, incentivar a multiplicação de líderes e o consequente surgimento de novos pequenos grupos. Recomendamos, no mínimo, que haja um encontro quinzenal, do pastor com seus coordenadores e líderes, mas o ideal é que semanalmente os líderes tenham um encontro com seus coordenadores para melhor acompanhamento das realidades e necessidades de cada PG. Creio que Deus os abençoará dando sabedoria para utilizar de forma efetiva essa importante ferramenta no ministério dos pequenos grupos. Lembre das palavras do nosso amado Jesus: “Eu sou a videira, vós os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.” João 15:5 1 forte abraço! Pr. Manoel Chaves Diretor de Ministério Pessoal União Nordeste Brasileira da IASD ü Programa As quatro etapas de um Pequeno Grupo relacional: 1. Confraternização: Recepção, colocando a conversa em dia e quebra-gelo. 2. Adoração: Louvor, oração, meditação, testemunhos e estudo. 3. Estudo comparado da Bíblia: Ênfase na aplicação do texto à vida. 4. Testemunho: Planejamento evangelístico do grupo, oração intercessória, duplas. Ideais do Grupo 1. Nome do grupo: 2. Nosso lema: 3. Nossa oração: 4. Hino oficial: 5. Nossa bandeira: 6. Nosso texto bíblico: ü
  • 4. 7pequenos grupos Temas para Reuniões de Coordenadores e Líderes pequenos grupos Temas para Reuniões de Coordenadores e Líderes 6 ü üSumário 1. Coordenando a lição no pequeno grupo .......................................................... 7 2. Discipulando novos líderes .............................................................................. 9 3. Sonhar: Sonhe em multiplicar líderes .............................................................. 11 4. Descobrir: Descubra líderes em potencial ....................................................... 13 5. Determinar: Determine expectativas e compromissos .................................... 15 6. Multiplicando o pequeno grupo ....................................................................... 17 7. Quais são os segredos do sucesso ................................................................ 21 8. Não é o cargo que faz o líder. O líder que faz o cargo ................................... 24 9. Períodos turbulentos formam grandes líderes ................................................ 26 10. Princípios para mutiplicação ........................................................................... 28 11. Qualidades indispensáveis no líder de pequeno grupo .................................. 31 12. Relacionamentos profundos = liderança forte ................................................. 33 13. O poder dos encontros sociais para a comunhão ........................................... 36 14. Ideias para dinamizar um encontro de pequeno grupo ................................... 40 15. As maiores necessidades: confraternização e amizade ................................. 42 16. Como funciona o pequeno grupo .................................................................... 44 17. Como melhorar as reuniões ............................................................................ 46 18. A formação de uma equipe eficiente ............................................................... 48 19. Fatores de êxito para um pequeno grupo ...................................................... 51 20. Cinco princípios de crescimento ..................................................................... 54 21. Estratégias para o século XXI ......................................................................... 60 22. Nove razões porque viver em pequeno grupo ................................................ 64 23. Os coordenadores e suas atividades .............................................................. 66 24. A formação de um líder ................................................................................... 70 25. Porque as pessoas se tornam líder ................................................................. 73 26. Princípios que todo verdadeiro líder deve conhecer ....................................... 75 Colaboradores Pr. Manoel Chaves – MIPES UNEB Pr. José Junior – MIPES APE Pr. Alexandre Aciole – MIPES MISAL Pr. Israel Rodrigues – MIPES MPEC Pr. Nilton Lima – MIPES MN Pr. José Kellyson – MIPES ACN Pr. Luciando Salviano – MIPES AB Pr. Paulo Fonseca – MIPES ABAC Pr. Osmar Borges – MIPES ABS Pr. Marcelo Araujo – MIPES MBS Pr. Manoel Rodrigues – MIPES MSE Discuta em Grupo: Um homem encarregado de uma grande obra tinha so- bre sua responsabilidade dez homens. Naquela tarde, eles estavam empenha- dos em cavar uma grande vala. Percebendo o encarregado que o carro do pa- trão entrou no pátio e por ali passaria, pediu que todos saíssem rapidamente do buraco e saltando para dentro dele começou a trabalhar. O patrão parou, olhou e se foi. Na segunda-feira ele recebeu o aviso de que o chefe queria falar-lhe. Em seu coração ele entendeu que seria promovido, mas, para sua surpresa, lá es- tava sua carta de demissão. De forma direta seu patrão lhe disse que ele estava sendo pago para fazer dez homens trabalharem e não para trabalhar por dez. 1. Qual o maior desafio de quem coordena a lição no PG? 2. Qual o maior desafio para o membro ao estudar a Bíblia no PG? INTRODUÇÃO: Que grande desafio tem o responsável pela coordenação dos momentos de estudos da Bíblia no PG. Não estamos em um auditório para fazer um sermão ou uma palestra precisamos conduzir o grupo a aproveitar ao máximo este momento para seu crescimento cognitivo o que ampliará sua visão e sua maturidade. Entendemos que alguns pontos são relevantes para alcançarmos o sucesso neste empreendimento: A) CRIAÇÃO DE UM AMBIENTE FAVORÁVEL: Cremos que antes de qual- quer coisa o desafio começa em termos em um ambiente que favoreça a partici- pação do membro. Ambiente onde a participação flua naturalmente e os que têm dificuldade possam se sentir motivados a participar. Este ambiente precisa ser: 1. Informal – Lembramos que a informalidade na reunião é uma das mar- cas registradas do PG. Aquele que estiver responsável pela coordenação do estudo da lição precisa estar ciente da grata tarefa de conduzir o grupo a uma experiência onde os protocolos sejam quebrados e todos sejam motivados a participar de forma ativa. 2. Espontâneo – Sabemos que o ideal seria a participação de 100% do grupo, mas, precisamos lembrar que alguns ficam felizes em participar de for- ma discreta. Lembremos que ações como: Perguntas diretas, críticas pelo si- lêncio ou comentários desta natureza são dispensáveis. 3. Cordial – Precisamos, se queremos ter um ambiente favorável a dis- cussão saudável, trabalhar no campo das ideias e nunca no pessoal. Aque- 1 COORDENANDOALIÇÃO NOPEQUENOGRUPO
  • 5. pequenos grupospequenos grupos Temas para Reuniões de Coordenadores e LíderesTemas para Reuniões de Coordenadores e Líderes 8 9 le que estiver coordenando o estudo deve intervir imediatamente assim que perceber que as coisas estão esquentando e nunca jogar lenha na fogueira. Necessitamos de pacificadores. B) MANTER O FOCO: Uma das maiores dificuldades num estudo em gru- po é manter a discussão dentro do tema proposto. Sempre encontraremos aqueles que têm uma facilidade tremenda de divagar, indo para outras áreas. Em nosso estudo o foco precisa estar: 1. No tema – Para que o tema seja acompanhado se faz necessário um nume- ro satisfatório de lições que facilite a participação da maioria. O moderador da lição precisa ter habilidade para manter o foco no tema.Ajuda muito quando este dá uma olhadinha prévia no assunto a ser estudado para não ser pego de surpresa. 2. No grupo – Quando estamos estudando em grupo precisamos ter o cuidado de avaliar nossas palavras e comentários antes de emiti-los. Pode acontecer que com as melhores das intenções tratemos de assuntos que não sejam relevantes para o grupo. 3. Em Cristo – Cristo deve ser o centro das atenções nas discussões. Não é saudável para o grupo gastar o tempo falando de nossas próprias experiências ou nos colocando como exemplo para os demais. Neste ponto a humildade pre- cisa prevalecer: “É necessário que Ele cresça e que eu diminua.” João 3:30. C) APLICANDO À VIDA DIARIA: Aqui chegamos talvez ao objetivo prin- cipal do estudo. De nada adiantará se não conseguirmos sair da teoria. Preci- samos buscar no final de cada período de estudo encontrar formas de colocar em pratica em nossa vida diária tudo o que gastamos tempo estudando. Se este desafio for lançado cresceremos como pessoas, como cristão e cidadãos, e aquilo que foi estudado nunca mais será esquecido. CONCLUSÃO: ”Muitos de nossos professores têm bastante a desaprender, e outro tanto, de diverso caráter, a aprender. A menos que sejam voluntários em fazer isto - a menos que se tornem inteiramente familiarizados com a Palavra de Deus e sua mente se absorva no estudo das gloriosas verdades concernentes à vida do Grande Mestre - estimularão os próprios erros que o Senhor está buscando corrigir. Planos e opiniões que não devem ser nutridos, gravar-se-ão na mente e, em toda sinceridade, eles chegarão a conclusões errôneas e perigosas.Assim semear-se-ão sementes que não são genuínas.” Conselhos Sobre Educação, 141. DESAFIO: Se quisermos que o estudo da Bíblia seja um momento praze- roso de crescimento para seus participantes, precisamos antes de tudo, de moderadores que estejam dispostos a pagar o preço para cumprir bem o seu papel. Em meio a muitos, Deus escolheu você. Você aceita o desafio? Pr. Osmar Borges Lima - MIPES-ABS 2 discipulando novos líderes Discuta em Grupo: Um experiente líder deixava o posto após muitos anos de intenso trabalho. Por coincidência ou não, um aluno seu lhe substituiria. Abraçado ao aluno disse então o mestre: - Minha gente, este jovem foi meu aluno e fará um trabalho melhor do que o meu. - Que é isso professor – Replicou o aluno. Então, o mestre olhando firme- mente para o aluno lhe disse: - Meu jovem, escute uma coisa: Se o seu trabalho não for melhor do que o meu é por que eu falhei em lhe ensinar! Agora discuta: 1) O mestre estava certo em sua afirmação? Por quê? 2) Por que ele falou com tanta convicção? 3) Quais os efeitos desta afirmação sobre o aluno? INTRODUÇÃO: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizan- do-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;” Mateus 28:19. Eis a Grande Comissão do Senhor Jesus à Sua Igreja sendo compartilhada não por um grupo mas de forma específica num sacerdócio de todos os crentes (1 Pedro 2:5 e 9). Em seus três anos e meio de ministério o Senhor não se envolveu na ta- refa de preparar um grande exército para a batalha; ele investiu todo o seu tem- po em treinar comandantes. “Somente quando a igreja voltar a esta visão bíblica de discipulado é que ela poderá adequada e fielmente ser obediente à Grande Comissão.” Discípulos Modernos, 39. Se a ordem é fazer discípulos então: A) Onde encontrá-lo? Eles podem estar mais perto do que imaginamos. Talvez o que nos esteja faltando seja olhar para as pessoas com o olhar de Deus: “Porém o SENHOR disse a Samuel: Não atentes para a sua aparên- cia, nem para a grandeza da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o SENHOR não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o SENHOR olha para o coração.”1 Samuel 16:7. 1. Seu líder auxiliar. Que tipo de esporte você está praticando, frescobol ou tênis? Em qualquer dos dois são necessários, pelo menos, dois participantes. A diferença porém está na estratégia. No primeiro a estratégia é manter a bola no ar em um trabalho conjunto. Já no segundo o objetivo é dificultar o trabalho do outro colocando a bola no chão. Somos uma equipe e o sucesso depende de nossa harmonia de proposito. Se meu auxiliar não tiver a minha visão o jogo acaba. 2. Um membro do PG. Se o seu auxiliar não deu provas até agora de que realmente está disposto a pagar o preço para que a comunidade seja estabele-
  • 6. pequenos grupospequenos grupos Temas para Reuniões de Coordenadores e LíderesTemas para Reuniões de Coordenadores e Líderes 10 11 cida, talvez seja o momento de olhar para outros e em oração pedir ao Senhor que mostre outro nome que poderá ser discipulado sem mesmo estar na função. B) COMO CAPACITÁ-LOS: Quando observamos o método de Cristo, ve- mos que Ele parece ter seguido a seguinte estratégia: 1. Ele me observa fazer. Jesus escolhe os discípulos e os leva para uma experiência de contemplação de Sua glória em quanto ministra as necessidades do povo. Assim fazendo dá as diretrizes na formação daqueles que deveriam continuar Sua obra. Isto acaba com as dúvidas de João Batista: “Respondendo, então, Jesus, disse-lhes: Ide, e anunciai a João o que tendes visto e ouvido: que os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e aos pobres anuncia-se o evangelho.” Lucas 7:22. 2. Ele faz comigo. Já na Multiplicação dos pães e peixes (Mat.14), eles têm o privilégio de participar ativamente na distribuição do alimento e em seus cestos o milagre acontece. “A lição era dupla. Coisa alguma se deve perder. Não de- vemos deixar escapar nenhuma vantagem temporal. Não devemos negligenciar nada que possa beneficiar um ser humano.” A ciência do Bom Viver, 368 3. Ele faz e eu observo. “E, quando entrou em casa, os seus discípulos lhe perguntaram à parte: Por que o não pudemos nós expulsar? E disse-lhes: Esta casta não pode sair com coisa alguma, a não ser com oração e jejum (Marcos 9:28 e 29). Aqui vemos o acompanhamento que não poderia faltar no processo de discipulado. O discípulo precisa saber no que precisa melhorar. C) QUANDO ENVIÁ-LOS: 1. Vou para o novo grupo. A meta de um pequeno grupo deve ser a formação de outra célula saudável. Quando isto acontecer é o líder experien- te, neste caso, o discipulador que sairá por ser mais experiente, cabendo ao discípulo a tarefa de permanecer, dando continuidade ao trabalho no local que lhe é favorável trabalhar. 2. Delegando autoridade. “E chamou Moisés a Josué, e lhe disse aos olhos de todo o Israel: Esforça-te e anima-te; porque com este povo entrarás na terra que o SENHOR jurou a teus pais lhes dar; e tu os farás herdá-la.” Deuteronômio 31:7. O discipulador precisa saber o momento certo de sair de cena para que seu discípulo assuma e se torne maduro. Delegar poder: “É assustador, mas é bíblico.” Como Reavivar a Igreja do Século XXI, 85. DESAFIO: “A fidelidade à Grande Comissão significa ser fiel a todas as outras ordens de Jesus. Infidelidade nesse ponto é ser infiel ao Jesus que tem autoridade.” Discípulos Modernos, 13. Queres pedir hoje ao Senhor que lhe dê sabedoria para cumprir a sua vontade? Pr. Osmar Borges Lima MIPES-ABS 3 SONHAR: SONHE EM MULTIPLICAR LÍDERES Quebra Gelo: Previamente, providencie folhas de papel e lápis ou caneta para todos os participantes. Na reunião, entregue um papel em branco e um lápis ou caneta para cada pes- soa. Peça para cada um refletir sobre qual é o grande projeto de vida de Deus para si. Em seguida, cada um deverá desenhar esse projeto pessoal no papel. Antes de terminarem, ou seja, após um tempinho [30seg.], peça para cada um entregar o seu projeto “mal acabado” para a pessoa à sua direita. Então cada um terá de continuar a desenhar seu projeto pessoal sobre o projeto que recebeu da pessoa à sua es- querda. Mas, após um tempinho [30seg.], novamente peça para se desfazerem do projeto passando-o adiante. Faça esse mesmo processo até que o projeto original retorne ao dono inicial. Cada um irá explicar para o grupo, em 30 segundos, a ideia original do seu projeto, mostrando o desenho a todos. Para encerrar, o líder faz uma reflexão sobre a importância de unir os projetos individuais ao do grupo. Base para Reflexão Bíblica: “E as palavras que me ouviu dizer na presença de muitas testemunhas, confie-as a homens fiéis que sejam também capazes de ensinar outros” (2 Timóteo 2.2). Introdução: O primeiro passo para desenvolver novos líderes de pequenos grupos é sonhar em mentorear líderes saudáveis, em crescimento e multiplicadores. Um grande sonho faz uma grande diferença. Em 1987, César Fajardo liderava um pequeno ministério que reunia somente 30 jovens em seu grupo. Mas ele tinha um grande sonho. Ele tirou uma fotografia do ginásio de futsal que ficava nas proximidades e pendurou-a na parede do seu quarto. Ele começou a sonhar e crer que Deus iria um dia enchê-lo de jovens. Hoje, 18.000 jovens se enfileiram para entrar no ginásio nas noites de sába- do para seu culto de celebração jovem. Em um período de 12 anos ele formou uma família de 8.000 líderes de células de jovens na sua igreja em Bogotá, Co- lômbia. Seu sucesso começou com um sonho. Seu sonho o estimulou a inves- tir sua vida no desenvolvimento de 12 líderes multiplicadores. Cada um destes treinou outros 12 líderes multiplicadores, e assim por diante. Ele afirma: “A visão tem de dominar a sua vida, e você precisa ser capaz de transmitir essa visão”. a) Jesus ensinou sobre a necessidade de sonhos e fé que movem monta- nhas. Leia Marcos 11:22-24, Lucas 17:6, Mateus 21:21-22 e mencione sobre como nossa fé pode nos auxiliar a realizar nossos sonhos.
  • 7. pequenos grupospequenos grupos Temas para Reuniões de Coordenadores e LíderesTemas para Reuniões de Coordenadores e Líderes 12 13 ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ De acordo com esses três textos bíblicos não é o tamanho de nossa fé (“do ta- manho de uma semente de mostarda”), mas o objeto de nossa fé (“Tenham fé em Deus”) e o tamanho de nosso sonho (“este monte”) que fazem a diferença. Temos de crer e pedir em oração. O autor de Hebreus também nos lembra de que, “Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam” (Hb 11:6). b) Multiplicar líderes era tanto a estratégia como o imperativo de Jesus. Leia Mateus 28:19, 29 compare com o texto de Paulo em 2 Timóteo 2:2 e defi- na qual o propósito divino para sua igreja. ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ Robert E. Coleman, autor do best-seller O plano do Mestre de Evangelis- mo, afirmou: “Jesus veio para salvar o mundo, e com essa finalidade é que en- tregou a si mesmo. Mas em seu caminho para a cruz, ele concentrou sua vida em fazer o mesmo até que, por meio do processo de reprodução, o evangelho do reino pudesse alcançar os confins da terra”. Multiplicar pode ser algo custoso, e nos estágios iniciais, muito mais lento que a adição. No entanto, a longo prazo, é o único meio eficaz de cumprir a Grande Comissão de Cristo. Gosto da maneira como Waylon Moore diz isso: “Quando a igreja exala discípulos, ela inala convertidos”. O mundo está cres- cendo em ritmo de progressão geométrica e a igreja cresce em ritmo de pro- gressão aritmética. Para alcançar e acompanhar a velocidade do crescimento da população mundial nós precisamos multiplicar líderes multiplicadores. Os textos bíblicos citados acima e os exemplos de líderes de pequenos grupos que geraram líderes espirituais sugerem a existência de oito princípios básicos para passar do sonho para a realidade: (1) Busque a Deus e busque nEle o sonho para sua vida e ministério; (2) Escreva o sonho e visualize-o; (3) Reporte-se a ele com frequência; (4) Creia que Deus pode e irá realizá-lo; (5) Peça a Deus que o realize; (6) Planeje cumprir a sua parte; (7) Trabalhe como se tudo dependesse de você, ore como se tudo dependesse de Deus; (8) Fale e viva como se o sonho estivesse se tornando realidade. Conclusão: Ao praticarmos os princípios da multiplicação de líderes, po- demos causar um impacto que faz vibrar o coração de Jesus. Precisamos lembrar que “não devemos jamais temer começar algo silenciosamente e em pequena escala. Deus fará com que cresça o que lhe pertence”. Exercício: Ore a Deus pedindo auxílio para identificar os doze líderes que você deverá passar a visão e torná-los multiplicadores. Earley. Dave. Transformando membros em líderes. Adaptado por Pr. Manoel Rodrigues. 4 DESCOBRIR: DESCUBRA LÍDERES EM POTENCIAL Quebra gelo: Participe – discuta em grupo Como fomos chamados para servir ao Senhor? Tínhamos alguma coisa para nos gloriar antes do chamado? E se tínhamos, o que era isto quando comparamos com a verdade que descobrimos? Base para Reflexão Bíblica: “Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muito poderosos, nem muitos de nobre nascimento; pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para en- vergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus”. (1 Coríntios 1:26-29) Introdução: Você não pode ganhar bebês sem engravidar. Em nossa igreja, nosso de- sejo é que nenhum líder comece um novo grupo a não ser que tenha um auxi- liar que esteja sendo mentoreado para começar seu próprio grupo. É maravi- lhoso liderar grupos altamente “grávidos” com vários auxiliares. Esses grupos sempre podem se multiplicar. Discussão: 1. Conhecendo o texto • Qualquer pessoa pode se tornar líder? ________________________________________________________ _____________________________________________________ • Deus pode transformar um tímido em um extrovertido? ________________________________________________________ _____________________________________________________ • O que Deus não pode mudar em uma pessoa? ________________________________________________________ _____________________________________________________
  • 8. pequenos grupospequenos grupos Temas para Reuniões de Coordenadores e LíderesTemas para Reuniões de Coordenadores e Líderes 14 15 2. Interpretando o texto • Todos podem liderar um Pequeno Grupo? ________________________________________________________ _____________________________________________________ • Por que no Pequeno Grupo é fácil descobrir líderes? ________________________________________________________ ________________________________________________________ • Como descobrir e preparar um discípulo-discipulador? ________________________________________________________ _____________________________________________________ 3. Aplicando o texto • Como posso descobrir um novo líder? ________________________________________________________ _____________________________________________________ • Basta orar com persistência? (LC 6.12,13) ________________________________________________________ _____________________________________________________ • O que mais eu devo fazer? ________________________________________________________ _____________________________________________________ • John Wimbei disse: “Escolha devagar para colher depressa”. O que esta frase nos ensina sobre o valor da paciência? ________________________________________________________ _____________________________________________________ • É fácil descobrir novos líderes? _________________________________________________________ ______________________________________________________ • Como sair do comodismo e buscar novos líderes para Jesus? _______________________________________________________ ________________________________________________________ Conclusão: Líderes que multiplicam “tem seus olhos abertos para pessoas com algum traço de potencialidade” e esta tarefa não deve ser apenas uma única vez, ou em um único momento, mas a ordem do mestre Jesus foi que fazer discípulos se tornem nosso estilo de vida. Exercício: Faça uma lista com o nome de pessoas que você acredita que pode discipulá-los e escreva as características em potencial que você identifica em cada um. Earley. Dave. Transformando membros em líderes. Adaptado pelos pastores Manoel Rodrigues e Tomaz Edson Barros Meira. 5 DETERMINAR: DETERMINE EXPECTATIVAS E COMPROMISSOS Quebra gelo: (Antecipadamente providencie papel e canetas) Permita que o grupo observe durante alguns minutos os móveis objetos que estão na sala. Em seguida todos devem sair e você vai mudar de lugar dez ou mais itens, alguns óbvios e outros não. Na volta, todos recebem papel e caneta e têm o prazo de cinco minutos para escreverem o que está diferente. Vence quem acertar o maior número de itens. O líder faz uma aplicação sobre potencialidade e observação. Base para Reflexão Bíblica: “Porque o Senhor no-lo determinou: eu te constituir para luz do gentio, a fim de que sejais para salvação até os confins da terra”. Atos 13:47 Introdução: Um dos aspectos que mais temos tendência de descuidar no desenvolvi- mento de líderes é não separar o tempo no começo do relacionamento para determinar expectativas e compromissos. Leroy Eins escreveu: “O líder é aquele que vê mais do que os outros, que vê mais longe do que outros, que vê antes dos outros.” É imprescindível esse senso aguçado de percepção para que a liderança seja eficaz e benéfica. Em Becoming A Person off Influence, John Maxweel defende que “uma pessoa de influência navega por outras pes- soas”, e isso a distingue do contingente e a torna um líder em potencial. No entanto, a direção do desenvolvimento desse perfil em destaque precisa estar pautada na sabedoria, para então, internalizar a preocupação de determinar expectativas e compromissos. Aprofundando a Caminhada: Deus tem expectativas a nosso respeito? Ele espera que assumamos com- promissos com Ele? Leia Rom. 7:7; Mat. 10:5-15 e cite algumas destas expectativas e compro- missos. ___________________________________________________________ ___________________________________________________________ É importante perceber que expectativas e compromissos claramente determi- nados e sobre os quais há acordo ajudam na comunicação. É possível que haja
  • 9. pequenos grupospequenos grupos Temas para Reuniões de Coordenadores e LíderesTemas para Reuniões de Coordenadores e Líderes 16 17 períodos em que um auxiliar não faz o que esperamos. No entanto, se as expec- tativas e os compromissos foram combinados antes, o líder pode simplesmente lembrar o auxiliar das expectativas. Mas, se as expectativas não foram determina- das, surge o desapontamento e conseqüentemente ocorre um retraimento, o que resulta na limitação da comunicação. Isso funciona nos dois sentidos. Quando o líder mentor não está atendendo às expectativas do auxiliar, este também pode ficar desapontado e retrair-se. Pode-se evitar isso quando expectativas e com- promissos são claramente definidos, determinados e discutidos antes. A porta da comunicação é aberta e se mantém aberta com mais facilidade. Expectativas e compromissos claramente determinados e sobre os quais há acordo geram motivação. Leia João 8:10 e 11; Mat. 14: 6-9. Que personagem recebe a atenção de Jesus e se sente motivado a fazer a vontade de Deus? ___________________________________________________________ ___________________________________________________________ ___________________________________________________________ Expectativas e compromissos claramente determinados e sobre os quais há acordo dão aos líderes em potencial uma ferramenta para usar mais tarde no desenvolvimento de seus próprios líderes. O objetivo é multiplicar líderes que multiplicarão líderes. Nós precisamos dar aos nossos líderes em potencial princípios e ferramentas que eles poderão usar no futuro com seus líderes em potencial. Conclusão Muitas pessoas não tem fé em si mesma. Elas podem não ter ninguém que acredite nelas. Mas quando alguém que acredita nelas as acompanha, elas percebem. Elas farão um grande esforço para tentar atingir suas expectativas. Desenvolver algumas expectativas e um acordo aumentará grandemente sua habilidade de preparar líderes eficazes. É um alvo a ser atingido, um mo- delo a ser alcançado e um padrão para garantir qualidade. Exercício: Faça em uma lista a descrição dos compromissos que os líderes em poten- cial precisam desenvolver para conseguirem o desenvolvimento até tornarem-se líderes efetivos. Earley. Dave. Transformando membros em líderes. Adaptado pelos pastores Manoel Rodrigues e Carlos Alberto Pereira 6 MULTIPLICANDO O PEQUENO GRUPO “A simbologia do Vale dos Ossos” Ÿ Ezequiel 37 apresenta um vale cheio de ossos secos e, naturalmente sem vida. Podemos aplicar essa verdade para os PGs quando: Ÿ Líder e membros não estão comprometidos com a Missão deixada por Cristo. Ÿ Não estão preocupados em buscar e salvar os perdidos. Ÿ Esqueceram-se que esta é a razão da existência da igreja. Ÿ O PG é apenas um formalismo ou encontro social. Ÿ O processo natural dos seres vivos é a reprodução. Um casal após cer- to período de matrimônio planeja o nascimento de uma criança. Essa por sua vez dará mais vida e sentido à família. Ÿ O PG é um organismo vivo; e como tal, precisa reproduzir-se ou multi- plicar-se para dar sentido à existência. Ÿ Jesus disse: “Se permanecerdes em mim e Eu em vós, dareis muito fruto”. João 15:5. Aqui encontramos os 2 objetivos do PG: Ÿ Crescimento espiritual (“permanecerdes”) Ÿ Evangelismo (“dareis muito fruto”) Fatores que Determinam a Multiplicação do PG: 1. Espírito de Intercessão A Bíblia apresenta muitos relatos de homens que intercederam por amigos, parentes ou nação. Exemplos: * Abraão (GN 18:23-32) * Moisés (Êxodo 32:32) * Esdras (Esdras 9) * Neemias (Neemias 1) * Jesus (João 17) Ÿ O líder de PG precisa estabelecer um plano de oração intercessória semanal para os membros. Esse plano consiste em tornar o grupo mais depen- dente de Deus e presenciar milagres como respostas às orações.
  • 10. pequenos grupospequenos grupos Temas para Reuniões de Coordenadores e LíderesTemas para Reuniões de Coordenadores e Líderes 18 19 Ÿ O Plano de Oração Intercessória pode ser: no Pequeno Grupo Ÿ Utilizar os momentos específicos da reunião para envolver a todos. Ÿ O líder poderá usar um cartão ou ficha com motivos da oração, onde cada membro colocará o seu pedido. Em seguida, cada um poderá citar um verso bíblico que lhe dá certeza da oração respondida, e finalmente cada um poderá orar em frases. Exemplo: 1ª pessoa: “Senhor, tu que criastes os Céus e a Terra e os mantém em perfeita ordem...”. 2ª pessoa: “... Tu que nos revelaste o plano de perdão e salvação...”. 3ª pessoa: “... Tu que ouves as nossas súplicas e promete respondê-las...”. Depois desse primeiro bloco, o grupo pode concluir com as petições específicas: 1ª pessoa: “Peço por perdão para nossos pecados ocultos e conhecidos por nós”. 2ª pessoa: “Peço por nossas famílias” 3ª pessoa: “Peço pela salvação de nossos amigos” Em casa: Orar em 3 momentos do dia, como: 6:00h, 12:00h e 18:00h, pela salvação de parentes, amigos e vizinhos e pelo projeto evangelístico do PG. 2. Preparação de Novos Líderes Uma máxima de liderança: “Líder é aquele que faz um novo líder”. O próprio Cristo pediu aos discípulos que rogassem ao Pai por mais traba- lhadores na seara. O PG deve ter um treinamento semestral para formação de líderes. O seminário dever constar de: Ÿ Amor pelas almas Ÿ Noções de liderança. Ÿ Visão do PG Ÿ Compromisso 3. Planos de Desafios Trimestrais O método consiste em proporcionar ao PG, atividades que visem cresci- mento espiritual, evangelismo, e formar a igreja em pequenos grupos. Crescimento Espiritual: Plano de leitura bíblica diária. Assinatura da lição da Escola Sabatina. Plano de visitação entre os membros do PG. Evangelismo: Inscrever 2 pessoas na classe bíblica da igreja. Ter no mínimo 2 duplas missionárias. Levar 2 almas ao batismo. Ter um alvo semestral e trimestral. ...Planos de desafios trimestrais: Igreja em PG: Realizar uma Escola Sabatina. Realizar um Culto J A. Realizar um curso doutrinário na 4ª feira. Esses desafios serão avaliados pelo líder semanalmente e pelo coordena- dor no encontro com os líderes. 4. Reunião Inspiradora O culto inspirador é fator predominante nas igrejas que estão crescendo. Nos pequenos grupos a reunião deve ser de tal forma que os membros presen- tes sintam prazer em estar ali. Elementos Indispensáveis: Ÿ Uma boa recepção (o anfitrião precisa receber treinamento específico de como saudar e recepcionar o membro do PG para que ele sinta-se bem em participar e convidar outros). Ÿ Louvor contagiante (Coletâneas, CDs, vídeo e cantando com a alma). Ÿ Oração que atenda as necessidades. Ÿ Estudo da Bíblia com aplicação pessoal. Ÿ Testemunhos que motivem outros à confiança em Deus. 5. Visão Missionária Todo membro do PG deve saber que o único propósito da igreja e PG é salvar pessoas do pecado. Falando da igreja em Tessalônica Ellen G. White disse: “Os crentes de Tes- salônica eram verdadeiros missionários... Por intermédio das verdades apre- sentadas, almas foram ganhas e adicionadas ao número de crentes”. (AA 256) À semelhança da igreja primitiva, o PG crescerá quando seus membros incorporarem o Reino de Deus como primazia em suas vidas.
  • 11. pequenos grupospequenos grupos Temas para Reuniões de Coordenadores e LíderesTemas para Reuniões de Coordenadores e Líderes 20 21 6. Plano Estratégico Consiste em sistematizar a ação coordenada que o PG irá trabalhar, e envolve: Alvo do batismo (o alvo é o seu referencial. É o que irá motivar e desafiar os membros). Divisão do PG em Duplas Missionárias. Cada membro utilizando seus dons (evangelistas, obreiros bíblicos volun- tários, oração intercessória, etc). Realização de Um evangelismo semestral no PG (com 6 finais de semana e concluído com uma semana de decisão e colheita. O PG inscrevendo 2 pessoas trimestralmente na classe bíblica da igreja. Alvos de estudos bíblicos semanais. 7. Data para Multiplicação À semelhança de um parto, o PG precisa desafiar-se para a multiplicação. Cada membro do grupo trabalhando para no segundo semestre do ano conse- guir ver o surgimento de um novo Pequeno Grupo. 7 QUAIS SÃO OS SEGREDOS DO SUCESSO? Igrejas que ressuscitaram, crentes que experimentaram a alegria da salva- ção, a conversão de muitas almas, todos perguntam: O que aconteceu? Que fizeram os PGs para ter sucesso em seu trabalho? Compartilhamos alguns segredos ou PRINCIPIOS BÁSICOS que devem ser considerados com máximo cuidado para conseguir o sucesso desejado na formação do PG. 1. Conseguir unidade e comunhão Um grupo humano constituído por pessoas distintas, caracteres e tempera- mentos de variados matizes, se não encontram pontos comuns, é impossível que tenham comunhão entre eles. Os PGs crescem quando: • Cada crente está unido a Cristo. • Há amizade e Fé • Unidade de Propósito • Falam um só idioma • Unidade de ação. “Andaram dois juntos se não estiverem de acordo?” (Am. 3:3.). 2. Ter uma visão, com missão e metas. • Cada PG deve ter um sonho, uma visão cativante: SER um PG cheio de graça e do poder do Espirito Santo, semelhante ao grupo apostólico. • Deve ter uma missão definida: Proclamar a Cristo como o Caminho, a Verdade e a vida. • Metas claras e alcançáveis por semestre: a) Crescer em qualidade de vida cristã. b) Preparar cada membro como um líder. c) Crescer para multiplicar. d) Formar duplas, estudos bíblicos e batismos. 3. Líderes qualificados. • Assim como o corpo depende da cabeça, também o PG depende do líder. Um líder bem preparado sustenta um poderoso PG, semelhante a um comando de elite. Os líderes improvisados geram PGs fracos, e alguns nascem abortivos e morrerão inevitavelmente. As características de um bom líder cristão são: • Capacidade para dirigir. Tem dons para exercer influência sobre um grupo.
  • 12. pequenos grupospequenos grupos Temas para Reuniões de Coordenadores e LíderesTemas para Reuniões de Coordenadores e Líderes 22 23 • Sentido de responsabilidade dado por Deus. • Conhece qual é o caminho a percorrer, sabe aonde vai. • Satisfaz-se no serviço. • Capacitador. 4. Membros comprometidos e selecionados. • O método de Jesus foi selecionar homens de certas características. Ainda dentro do mesmo grupo fez outra seleção: Pedro, Tiago e João. • Juntar um grupo de crentes sem que estejam unidos em espirito e pro- pósito equivale submeter a um ministério infrutífero e desanimador. • Quem deve estar junto? a) Membros que desejam reformas e reavivamento no seio da Igreja. b) Tem fome e sede da Palavra de Deus. c) Desejam trabalhar por Cristo. Querem crescer, se desenvolver, se multiplicar. d) Sonham e desejam o rápido retorno de Jesus. e) Membros que voluntariamente se comprometem a obedecer a Deus. “Teu povo se oferecerá voluntariamente no dia do teu poder”.Sal. 110:3 5. Descobrimento dos dons • Cada PG deve fazer um levantamento dos dons que possui. • Desenvolver os dons dos membros e definir o posto do dever para eles. • Um membro quando descobre os seus dons, trabalha com grande Paixão. 6. Assumir um compromisso sagrado • Tudo que exige tempo, exige um compromisso. Quando um casal de namorados ou noivos não assinam o ato do matrimonio a união facilmente se dissolve. É difícil que um PG cujos membros estabeleceram um pacto sagrado se dissolva facilmente. Quem deve fazer um pacto? a) O Pastor da Igreja. b) A comissão da Igreja, em seu compromisso de trabalhar unidos. c) Cada um dos Líderes dos PGs. d) Cada um dos integrantes do PGs. 7. Reunião espiritual e contagiante • Definitivamente toda a liturgia formal, destrói a vida dos PGs. Cada reu- nião deve caracterizar-se por: a) Cânticos de gozo, alegria e fervor. b) Ensinar aos crentes a expressar suas alegrias e o gozo da salvação. c) Testemunhos vivos. d) Orações de grande fervor, com vigílias e jejum. e) O estudo profundo da Palavra viva e eficaz. 8. Atenção às necessidades • Uma das melhores maneiras de alcançar o coração das pessoas é mi- nistrar as suas necessidades físicas. “Nosso Senhor Jesus Cristo veio a este mundo para suprir incansavelmente a necessidade do homem. Ele tomou nos- sas doenças e levou nossas enfermidades. (MT 8:17), veio para tirar a carga de enfermidade, miséria e pecado”.Ellen White MC, 11. 9. Permanente formação de lideres • Escreveu o apóstolo Paulo: “O que ouviste de mim na presença de mui- tas testemunhas, transmita-o a homens de confiança que, por sua vez, estejam aptos para ensinar também a outros”. 2Tm. 2:2 • Um dos objetivos principais de um PG é preparar líderes, “homens de confiança que, por sua vez, estejam aptos para ensinar a outros”este é o primeiro mandato de Jesus: “Ide e fazei discípulos.”( MT. 28: 19) e desde então, foi a tarefa principal de Jesus, recrutar homens e prepara-los como outros homens semelhantes a Ele para preparar outros discípulos. Quais são as metas de um PG? a) Recrutar homens e mulheres. b) Prepará-los e instruí-los na missão evangélica. c) Forma-los como treinadores de líderes. 10. Suficientes materiais de testemunhos • O exército precisa de suficientes armas, material de guerra e tudo aqui- lo que contribuirá para o sucesso da batalha. Os PGs são como comandos de elite que necessitaram de suficientes materiais de instrução, preparação e de trabalho. 11. Reunião permanente de coordenadores e líderes • Este é um dos principais pilares do sucesso da organização do PG. • Sob a condução do Coordenador e assistência da comissão da Igreja e de todos os líderes, por semana ou quinzenalmente se reúnem para: a) Compartilhar testemunhos do que Deus está fazendo em cada PG. b) Avaliar o relatório de trabalho de cada PG. c) Capacitar os líderes. d) Dar diretrizes do trabalho da Igreja e seus setores. e) Entregar materiais correspondentes.
  • 13. pequenos grupospequenos grupos Temas para Reuniões de Coordenadores e LíderesTemas para Reuniões de Coordenadores e Líderes 24 25 8 NÃOÉOCARGOQUEFAZOLÍDER. OLÍDERQUEFAZOCARGO! Talvez você já tenha ouvido a frase: “A Igreja é o reflexo de seus líderes”. E realmente existe um indicador muito forte de igreja saudável ou doente na liderança. Existe uma semelhança entre igrejas saudáveis e igrejas doentes. “E a semelhança está na liderança”. Líderes são Importantes Provérbios 28:2 “...a ordem se mantém com um líder sábio e sensato”. A Bíblia nos fala dos benefícios produzidos por uma liderança boa e sólida. Parece-nos que Jesus passou a maior parte do seu ministério preparando líde- res. E Ellen G. White fala muito sobre liderança em seus escritos. O que se tem percebido é que liderar é um processo de influenciar pesso- as. Logo, liderança é uma tremenda responsabilidade. E ainda que o desenvol- vimento da liderança e a construção do caráter são a mesma coisa. 5 Regras Indispensáveis à Boa Liderança 1ª) Inovação – todos os líderes de sucesso procuram trabalhar a mente e aprimorar suas habilidades, sempre se perguntando: “No que posso me- lhorar hoje?”. A essência da inovação é deixar tudo que você toca, melhor do que quando a encontraram, e em se reinventar ao longo do caminho. Pequenos passos geram, com o tempo, grandes resultados. E o fracasso surge de atos diários de negligência, que com o tempo se acumulam, levando ao desastre. 2ª) Maestria – almejar a maestria em tudo que fizer. Nada menos que o melhor de mim. A maioria das pessoas estabelece padrões baixos para si mesmos. Visam tão pouco, e é só isso que conseguem. Parece que todos querem as recom- pensas imediatamente. A maestria, porém, exige tempo, esforço e paciência. E muitas pessoas desistem cedo demais. É preciso disciplina. 3ª) Autenticidade – é ser digno de confiança, permanecer fiel a minha missão e valores, realizar todo o meu potencial e reconhecer todo o talento que Deus me deu. “A maior necessidade do mundo é a de homens - homens que se não com- prem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus.” Educação, págs. 56 e 57. 4ª) Garra – não é preciso ter um cargo importante para ser líder, mas é preciso ter muita fibra e bastante garra. É preciso ser persistente e corajoso. Deixe a zona de conforto e você encontrará mais obstáculos, mas alcançará maiores alturas. “Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, por- que, na sepultura, para onde tu vais, não há obra, nem indústria, nem ciência, nem sabedoria alguma.” Ec 9:10. 5ª) Ética – trate as pessoas do modo como você quer ser tratado. Seja humilde. “E, como vós quereis que os homens vos façam, da mesma maneira lhes fazei vós, também.” Lc 6:31 Conclusão Note que liderança começa com você e com as escolhas que tem o poder de fazer. E que de fato não é o cargo que faz o líder, mas é o líder que faz o cargo. Ou seja, suas atitudes, sua postura farão as pessoas enxergarem em você o líder que elas desejam. Pr. Alexandre Aciole MIPES na Missão Alagoas
  • 14. pequenos grupospequenos grupos Temas para Reuniões de Coordenadores e LíderesTemas para Reuniões de Coordenadores e Líderes 26 27 9 PERÍODOS TURBULENTOS FORMAM GRANDES LÍDERES Na Bíblia existe a expectativa de tempos difíceis, como fala o Salmo 23. Mas assim como a mensagem do salmo, Mateus 24:13 nos traz luz. “Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo”. Os tempos difíceis são aqueles que revelam sua consistência, e o tipo de líder que você é. Acomodar-se sempre será o mais fácil. As condições que mais nos desafiam são justamente as que nos levam ao maior crescimento e às realizações mais recompensadoras. O que diz o Espírito de Profecia: “Ele opera por meio daqueles que descobrem misericórdia na miséria, ga- nho na perda de todas as coisas. Quando a Luz do mundo passa, os privilé- gios aparecem em todas as adversidades, ordem na confusão, o sucesso e a sabedoria de Deus naquilo que parecia ser uma falha.” Conselhos sobre Educação, 224. “Aflições, cruzes, tentações, adversidades e nossas várias provações, são os agentes divinos para nos purificar, santificar e preparar-nos para o celeiro celeste.” Testemunhos Seletos, vol. 1, pág. 313. “A parte desempenhada por José em relação às cenas da sombria prisão, foi a que o ergueu afinal à prosperidade e à honra. Deus pretendia que ele obtivesse experiência por meio de tentações, adversidades, vicissitudes, a fim de prepará-lo para ocupar posição exaltada.” Spiritual Gifts, vol. 3, pág. 146. “Se neste mundo fazemos nosso melhor, seguindo nosso divino Exemplo, vencendo mediante a força que Ele concede, asseguramos uma entrada triun- fante nas cortes de cima. Ali, Cristo nos conduzirá por rios de água viva e nos ensinará o significado das providências que neste mundo não compreende- mos. Então seremos capazes de discernir o amor de Deus nas manifestações que agora nos parecem ser adversidades. Veremos que nos foram permitidas provações para remover nossos traços de caráter divergentes dos de Cristo, e para fortalecer nossos pontos fracos.” Manuscrito 114, 1903. A mentalidade da multidão diz que, se algo provoca uma sensação descon- fortável, devemos voltar ao que parece natural. Mas o que diz Jesus? “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.” João 16:33 “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.” João 14:1 “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” João 14:27 5 Regras Indispensáveis 1ª) Comunicação sincera – há uma diferença entre ser sincero e ser gros- seiro. Use o bom senso. Existem muitos líderes deixando de fazer a coisa certa. Eles optam pelo caminho mais fácil e tentam “evitar os conflitos”. Você pode dizer o que quiser desde que diga com respeito. 2ª) Priorizar – focar-se no melhor. Foco, foco, foco. Não podemos nos desligar da missão, da visão, dos valores e das metas. “Retenhamos, firmes, a confissão da nossa esperança, porque fiel é o que prometeu” Hb 10:23 e 35. 3ª) Adversidade gera oportunidade – “Jamais aprenderíamos a ter cora- gem e paciência se só existisse alegria no mundo” Hellen Keller. O fato é que evitar uma decisão já é uma decisão. Não fazer nada é uma decisão. Não fazer nada em períodos turbulentos é a pior atitude. 4ª) Iniciativa – procure soluções, não fique parado. Acima de tudo Deus é nosso pastor, nosso líder, e nada nos falta. 5ª) Elogio – a maioria das pessoas acha que ser líder significa corrigir e criticar os outros quando fazem coisas erradas. A verdadeira liderança tem muito mais a ver com aplaudí-los quando fazem a coisa certa. Pr. Alexandre Aciole MIPES na Missão Alagoas
  • 15. pequenos grupospequenos grupos Temas para Reuniões de Coordenadores e LíderesTemas para Reuniões de Coordenadores e Líderes 28 29 10 PRINCÍPIOS PARA MULTIPLICAÇÃO Introdução: O PG é um organismo vivo; e como tal, precisa reproduzir-se ou multiplicar- se para dar sentido à existência. O desejo de Deus é que a sua igreja esteja em contínuo processo de cresci- mento. A igreja primitiva viveu esse princípio e percebeu que “crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava o número de discípulos” (Atos 6:7). Satanás teme que a família de Deus aumente. Ele fica feliz ao ver-nos “es- quentando os bancos” da igreja, olhando uns para os outros, porém, quando desenvolvemos estratégias e compartilhamos a meta de implantar um “farol” do evangelismo na rua de cada bairro da cidade, o inimigo se irrita. Vejamos aqui alguns fatores que determinam a multiplicação saudável dos pequenos grupos: I - O tempo devocional do líder Os líderes que investem 90 minutos ou mais em devoção diária, multipli- cam os seus grupos duas vezes mais do que aqueles que investem menos do que 30 minutos por dia. “O que ensina a Palavra precisa, ele próprio, viver em consciente e contí- nua comunhão com Deus pela oração e estudo de Sua Palavra; pois nela está a fonte da fortaleza. A comunhão com Deus comunicará aos esforços do pastor um poder maior que a influência de sua pregação.” EGW, AA, p. 362 A relação entre multiplicação e o tempo que o líder investe com Deus é clara. É no poder da presença de Deus que os grandes milagres acontecem. II - A intercessão do líder pelos membros do grupo O líder que tira tempo para orar diariamente pelos membros do seu peque- no grupo tem maior probabilidade de vivenciar a multiplicação. “A oração é ordenada pelo Céu como meio de alcançar êxito no conflito com o pecado e no desenvolvimento do caráter cristão. As influências divinas que vêm em resposta à oração da fé produzirão na alma do suplicante tudo o que ele pleiteia.” EGW, AA, p. 564 Dos muitos fatores estudados, o que tem o maior efeito sobre a multiplica- ção do pequeno grupo é quanto tempo o líder gasta orando por seus membros. III - Estabelecimento de Alvos O líder deve fixar alvos com seus liderados e repetí-los constantemente de modo que cada membro recorde. Fixar alvos claros aumenta em 75% as chances de multiplicação. Alvos de oração intercessória, pelos membros e pelos amigos a serem vi- sitados ,pelos estudos bíblicos, alvo de batismo. Pode ser feito um banner com os alvos do PG e toda reunião o líder pode usar este banner para fixar na mente dos membros seus alvos. IV - Estabelecer a data da multiplicação Líderes de pequenos grupos que estabelecem datas específicas para tra- zer à vida um novo pequeno grupo tem multiplicado com mais frequência do que os sem alvos. O líder deve deixar os membros cientes de que esta é razão de ser do seu pequeno grupo. No planejamento anual deve ser contemplada uma data para multiplicação. De preferência no último trimestre do ano, com uma linda festa previamente planejada com os membros. V - Preparo de Novos Líderes O líder de pequeno grupo deve ter em mente que para multiplicar ele deve preparar um novo líder. O líder associado é a pessoa chave, ele deve ser treinado pelo líder de PG de modo a ter consciencia que irá assumir em breve o novo PG que irá surgir. Em todas as reuniões de treinamento ele deve estar – deve ser a sombra do líder, para aprender com seu exemplo a vida em comunidade e ser motiva- do a liderar o novo pequeno grupo. VI - Estímulo no PG para convidar amigos Os membros do pequeno grupo devem ser constantemente estimulados a trazer seus amigos para as reuniões. “Deus espera um serviço pessoal da parte de todo aquele a quem confiou o conhecimento da verdade para este tempo. Nem todos podem ir como mis- sionários para terras estrangeiras, mas todos podem, na própria pátria, ser missionários na família e entre os vizinhos” S.C. Pg 09. Para multiplicar, o grupo tem que ter em mente o princípio da evangelização. O número reduzido de visitas num pequeno grupo é um indicativo de que algo urgente deve ser feito, se não esse grupo terá grande dificuldade para se multiplicar e logo, de sobreviver. VII - Encontros sociais O pequeno grupo que promove seis ou mais encontros sociais por mês, tem mais probabilidade de se multiplicar.
  • 16. pequenos grupospequenos grupos Temas para Reuniões de Coordenadores e LíderesTemas para Reuniões de Coordenadores e Líderes 30 31 Algumas idéias de encontros sociais: 1. Jantar de amizade; 2. Almoço no sábado; 3. Planeje um piquenique com seu grupo; 4. Visitar alguns membro com o grupo todo; 5. Fazer o pôr-do-sol juntos; 6. Realizar comemorações dos aniversariantes do mês... VIII - Cuidado Pastoral Visitação regular do líder aos membros ajuda a consolidar seu grupo. O líder deve visitar todos os membros pelo menos uma vez por semestre. Lembrando que esta visita deve ser puramente espiritual. O assunto deve ser cristão, nada de falar de futebol, da vida dos outros irmão ou de assuntos triviais da vida. Você é o pastor deste irmão e deve orar por ele, e mostrar interesse por seus problemas. Conclusão: São oito princípios : 1. O tempo devocional do líder, 2. A intercessão do líder do grupo pelos membros do grupo, 3. Estabelecimento de Alvos, 4. Esta- belecer a data da multiplicação, 5. Preparo de Novos Líderes, 6. Estímulo no PG para convidar amigos, 7. Encontros sociais, 8. Cuidado Pastoral. Mas lembrem-se: 1. Se o grupo não permanece pequeno, ele perde sua eficácia e sua habi- lidade de cuidar das necessidades de cada membro. 2. Do ponto de vista prático, o pequeno grupo deve se multiplicar para manter sua eficácia na evangelização. 3. Um grupo saudável deve se multiplicar pelo menos uma vez por ano. Mas, vale salientar que o grupo pode se multiplicar quantas vezes for necessá- rio, dependendo da saúde do grupo e não do seu número de membros. 11 QUALIDADES INDISPENSÁVEIS NO LÍDER DE PEQUENOS GRUPOS Introdução: O que leva as pessoas seguirem um líder? Geralmente são as qualidades que ele tem: carisma, espiritualidade, atenção, compromisso, paixão... John Maxwell, escrevendo sobre liderança, enfatizou a necessidade do lí- der começar as mudanças em sua vida de dentro para fora. Ele afirma: “Se interiormente puder se tornar o líder que deve ser, você será capaz de se tornar exteriormente o que pretende ser. As pessoas desejarão segui-lo. E quan- do isso acontecer, você será capaz de lidar com qualquer coisa neste mundo.” Vejamos algumas características indispensáveis em líderes de Pequenos Grupos: 1. Compreensão e Comprometimento com os Princípios Espirituais. I Timóteo 3:6 e 5:22 afirma que os líderes da igreja não deveriam ser neó- fitos na vida cristã. Os líderes espirituais devem compreender as Escrituras e ter experiência própria com ela. 2. Relacionamento Crescente Com Jesus. Se um líder é o modelo de crescimento espiritual, isso deve primeiro ser uma realidade na sua própria vida. Não podemos falar com paixão daquilo que não vivemos. 3. Disposição para ajudar as pessoas. O líder se dedica a alcançar membros do grupo e demonstrar preocupação amorosa por suas tristezas, alegrias e necessidades pessoais de seus liderados. 4. Paixão pela Conquista de Almas para Cristo. A razão número um para a existência da igreja é levar pessoas à Jesus. Um líder deve ter este desejo ardente. 5. Ser um estudante da Bíblia. O líder do grupo precisa gostar de estudar e aprender sobre as Escrituras continuamente. Um líder não pode dirigir um estudo da Bíblia se ele não estuda por si mesmo.
  • 17. pequenos grupospequenos grupos Temas para Reuniões de Coordenadores e LíderesTemas para Reuniões de Coordenadores e Líderes 32 33 6. Alguém que Possa Ser Ensinado. Um líder pode não conhecer muito sobre os princípios de liderança, mas se ele for humilde e desejoso de aprender, terá os ingredientes necessários para o sucesso. 7. Ter o desejo de Servir aos Outros. Jesus disse que a verdadeira liderança é colocar as necessidades dos ou- tros em primeiro lugar. 8. Comprometimento com o Tempo. Dedicar tempo para crescer como um líder de grupo. Estar disposto a dirigir a reunião do pequeno grupo uma noite por semana; freqüentar a reunião de líderes regularmente; preparar a reunião semanal; e tomar algum tempo para atender as necessidades dos membros. 9. Quais os desejos egoístas do líder que prejudicam o pequeno grupo? • Desejo de preencher uma necessidade emocional, tal como aceita- ção, aprovação, etc. • Sede de poder ou autoridade sobre os outros. • Vontade de preencher um desequilíbrio pessoal de aprovação e admi- ração (um complexo de “olhem para mim”). • Necessidade de estar sempre no centro de qualquer coisa que aconteça. 10. Dedicar-se as funções de um Líder do Pequeno Grupo. • Ser sensível às necessidades, sentimentos, e personalidades dos membros e valorizar cada um. • Servir de exemplo de amor, confiança, e aceitação. • Ser um facilitador e guia para envolver todos os membros nas ativida- des do pequeno grupo. • Encorajar os membros a ouvirem, aceitarem, e respeitarem aqueles que tem um ponto de vista diferente. • Ajudar o grupo a alcançar suas metas e alvos. Conclusão: Ser líder de pequenos grupo é um chamado divino de elevada vocação. Pela Influencia poderosa do Espírito Santo podemos alcançar a ex- celência na liderança de nossos pequenos grupos e conseguir muitos milagres em nossas vidas e nas de nossos liderados. Estas características citadas a cima só podem ser alcanças se permitimos a ação de Deus em nossas vidas. A profetiza do Senhor escreve: “Deus não terá em sua obra líderes que prestem um serviço dividido...Se- guir a Jesus requer de início uma conversão sincera e uma representação dessa conversão a cada dia.” Cristo triunfante – MM 2002. 25 de Abril, p. 121. 12 RELACIONAMENTOS PROFUNDOS = LIDERANÇA FORTE Mateus 22:39-40 dá-nos um profunda ideia de como os relacionamentos são importantes para Deus. “Como quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles.” Lc 6:31 “O ingrediente mais importante na fórmula do sucesso é saber se relacionar com as pessoas” - Theodore Roosevelt. “Você consegue o melhor dos outros quando dá o melhor de si” - Harry Firestone Ellen White fala algo sobre Jesus que mostra como ele considerava os relacio- namentos: “Sua vida foi como o fermento, atuando entre os elementos da sociedade. Ino- cente e incontaminado, andava entre os descuidados, desatenciosos, rudes e pro- fanos. Misturava-Se com os injustos publicanos, os irresponsáveis pródigos, os iníquos samaritanos, os soldados pagãos, os rudes camponeses e as multidões mistas. ... Tratava todo ser humano como tendo grande valor. Ensinava as pes- soas a se considerarem como alguém que havia recebido preciosos talentos que, corretamente empregados, os elevariam e enobreceriam, garantindo-lhes eternas riquezas. Mediante Seu exemplo e caráter, ensinou que cada momento da vida era precioso, como um tempo durante o qual semear a semente da eternidade.” - Youth’s Instructor, 12 de dezembro de 1895. Princípios Indispensáveis 1º) Não critique, não condene, não se queixe – “Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também.” – Mt. 7:1-2 Quando tratarmos com pessoas lembremos sempre que estamos lidando com criaturas emotivas. “Qualquer idiota pode criticar, condenar e queixar-se. Mas é preciso ter caráter e autocontrole para ser complacente e saber perdoar”. “Um grande homem demonstra sua grandeza pelo modo como trata os peque- nos”. Carlyle “Não falarei mal de nenhum homem,... E falarei tudo de bom que souber de cada pessoa”. - Benjamim Franklin Em lugar de condenar os outros, procuremos compreendê-los. Procuremos descobrir por que fazem o que fazem. Essa atitude é muito mais benéfica e intri- gante do que criticar; e gera simpatia, tolerância e bondade.
  • 18. pequenos grupospequenos grupos Temas para Reuniões de Coordenadores e LíderesTemas para Reuniões de Coordenadores e Líderes 34 35 2º) Aprecie honesta e sinceramente – “Todos gostam de um cumprimento”. Dizia Lincoln. “O mais profundo princípio da natureza humana é a ânsia de ser apreciado”. William James. Um pensador chamado Emerson já dizia que “todo homem que encontro é su- perior a mim em alguma coisa. E nesse particular eu aprendo dele”. Logo, um bom líder também precisa de humildade, pois “a humildade precede a honra” Pv 15:33. Deixemos de pensar em nossas qualidades, e em nossos desejos. Experimen- temos descobrir as qualidades boas de uma outra pessoa. Esqueçamos então a bajulação. Façamos um honesto e sincero elogio. Seja sincero na sua aprovação e pródigo no seu elogio e as pessoas prezarão sua palavras, guardando-as e re- petindo-as durante toda a vida, repetindo-as anos depois, quando você já as tiver esquecido. 3º) Torne-se verdadeiramente interessado na outra pessoa – Se quiser que as pessoas gostem de você, se quiser aprofundar verdadeiras amizades, se quiser ajudar as outras e ao mesmo tempo ser ajudado por elas, procure lembrar-se deste princípio. Pois se você mostrar um verdadeiro interesse pelas outras pessoas, você conquistará amizades. 4º) Sorria – ações falam mais alto que palavras e um sorriso diz: “Gosto de você. Você me faz feliz. Estou satisfeito por vê-los”. Seu sorriso é o mensageiro de suas boas intenções. Seu sorriso ilumina a vida de todo aquele que o vê. 5º) Saber quem ela é: saber seu nome – às vezes não é fácil lembrarmos um nome, mas o homem médio é mais interessado no seu próprio nome do que em todos os outros nomes da terra juntos. Lembre-se do nome, chame-o facil- mente e terá prestado a qualquer pessoa um sutil e muito eficiente cumprimen- to. Mas, esquecê-lo ou chamá-lo por nome diferente é colocar-se numa grande desvantagem. 6º) Seja um bom ouvinte. Incite os outros a falar sobre eles mesmos – “Sa- beis isto, meus amados irmãos; mas todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar” Tg 1:19. Se quiser ser um bom conversador, seja um ouvinte atento. Para ser interessante, seja interessado. Faça perguntas a que outro sinta prazer em responder. Incite-o a falar sobre si mesmo e sobre seus assuntos prediletos. 7º) Fale de coisas que interessem à outra pessoa – Todas as vezes que Theodore Roosevelt esperava um visitante, passava acordado até tarde, na vés- pera, lendo sobre o assunto que sabia interessar particularmente ao seu hóspede. Porque Roosevelt sabia, como todos os líderes, que a estrada real para o coração de um homem é falar-lhe sobre as coisas que ele mais estima. Jesus agia com este princípio em mente, e assim pode alcançar muitos corações com o que Ele queria dizer, e que muitas vezes as pessoas nem sabiam como alcançar e nem que precisavam de tal coisa. 8º) Faça a outra pessoa sentir-se importante, e faça-o com sinceridade – A verdade crua é que quase toda pessoa que você encontra se julga superior a você em algum ponto; e um caminho seguro para tocar-lhe o coração é fazê-lo compreender, de uma maneira sutil, que você reconhece a importância dele no seu pequeno mundo, e o faz sinceramente. Conclusão Ellen White fala que estes princípios faziam parte da vida e ministério de Cris- to: “Unicamente os métodos de Cristo trarão verdadeiro êxito no aproximar-se do povo. O Salvador misturava-Se com os homens como uma pessoa que lhes de- sejava o bem. Manifestava simpatia por eles, ministrava-lhes às necessidades e granjeava-lhes a confiança. Ordenava então: “Segue-Me.” João 21:19. A Ciência do Bom Viver, pág. 143. Porém não devem ser usados como um meio de manipu- lação, mas como algo incorporado realmente na sua liderança com conversos e os não conversos. Pr. Alexandre Aciole MIPES na Missão Alagoas
  • 19. pequenos grupospequenos grupos Temas para Reuniões de Coordenadores e LíderesTemas para Reuniões de Coordenadores e Líderes 36 37 13 O PODER DOS ENCONTROS SOCIAIS PARA COMUNHÃO A Bíblia nos apresenta um Deus sociável, acessível, que está no meio de Seu povo compartilhando de todos os aspectos de sua vida. Podemos perce- ber isto no estabelecimento do santuário (Êx. 25:8) e nas festas cerimoniais, ocasiões de interação e comemoração entre o povo. “A viagem feita três vezes por ano para as festas anuais em Jerusalém e a estada de sete dias em cabanas, durante a festa dos tabernáculos, eram opor- tunidades para recreação ao ar livre e vida social. Essas festas eram ocasiões de regozijo, tornando-se mais doces e ternas pelo hospitaleiro acolhimento dispensado aos estrangeiros, aos levitas e aos pobres.” CBV, 281. Alguns dos maiores momentos de Jesus com os seus discípulos não ocor- reram em ambientes formais, mas em ambientes sociais. Esses ambientes sociais ofereceram oportunidades para Jesus expor e comunicar verdades pro- fundas. Considere alguns exemplos: • Num casamento (Jo. 2.1-10). • Num jantar/banquete (Lc. 5.29-32; 7.36-48). • Numa viagem de barco (Lc. 8.22-25). • Num funeral (Jô 11.17-44). • Numa colheita de espigas de trigo (Mt. 12.1-8). • Numa refeição festiva (Mt. 26.17-28). • Numa caminhada (Lc. 24.13-27). Os Encontros sociais aumentam a disposição, o interesse e o envolvimento do grupo. A atividade de comunhão não só reacende o grupo, mas torna-o uma ferramenta poderosa de evangelização. “Nossas simpatias devem transbordar para além de nossa personalidade e do círculo de nossa família. Há preciosas oportunidades para os que desejam fazer de seu lar uma bênção para outros. A influência social é uma força mara- vilhosa. Se queremos, podemos valer-nos dela para auxiliar aqueles que nos rodeiam.”CBV, 354. Encontros sociais permitem mais oportunidades para praticar a ver- dadeira comunhão. O conceito de comunhão do Novo Testamento vem da palavra grega Koi- nonia. Essa palavra significa compartilhar juntos. Um bom encontro de grupo pequeno ajuda as pessoas a participar da adoração, compartilhar suas cargas, orar e aprender da palavra. Uma boa reunião social ajuda-as a compartilhar juntos de diferentes áreas da sua vida. Durante um encontro social bem organizado e criativo, as pessoas discu- tem coisas que nunca surgem numa reunião de grupo. As pessoas aprendem a compartilhar de formas diferentes. O compartilhamento no grupo normalmente começa de maneira superficial. Uma das maneiras de levar as pessoas a um nível mais profundo é por meio de en- contros sociais. Os membros conseguem ver os outros como “pessoas de verdade”. Encontros socias podem criar oportunidades para praticar as ordens dos “uns aos outros” do novo testamento O Novo Testamento registra 21 ordens de “uns aos outros”. Essas são as ordens dadas aos crentes em que Deus mostra como ele espera que tratemos uns aos outros como membros da sua família. Essas ordens nos mostra como devemos nos unir em comunhão. A ordem primordial é amar uns aos outros ( Jo. 13.34-35; Rm 13.8; 1 Pe 1.22; 1 Jo 3.11; 3.23; 4.11-12; 2 Jo 1.5). A expressão desse amor está incor- porada nos outros 20 “uns aos outros”. Embora muitas dessas ordens possam ser cumpridas em um encontro de grupos, elas também podem ser cumpridas de maneiras diferentes e mais profundas em ambientes sócias. Encontros socias criam opurtunidades para promover o discipulado Jesus usava cada oportunidade para discipular o seu grupo. Alguns en- sinos que ocorreram em encontros sociais não teriam ocorrido em nenhum outro momento. Alguns líderes perdem oportunidades valiosas para discipular seus grupos quando deixam de aproveitar os momentos únicos em encontros sociais. Líderes altamente eficazes sabem tirar proveito dos encontros sociais para discipular seus grupos. Encontros socias ajudam a vincular as pessoas novas ao grupo e a igreja. Uma pesquisa mostra que se pessoas novas na igreja ou no grupo não encontram sete amigos nas primeiras semanas de participação, elas não vão permanecer. Grupos pequenos e encontros sociais são a solução natural para essa situação. Use os encontros sociais como uma oportunidade para ajudar pessoas novas a fazer amizade com as pessoas do seu grupo. Organize esse tipo de encontro social pelo menos a cada sete semanas e procure convidar pessoas novas para esse encontro. Encontros sociais atraem pessoas novas. Muitas vezes, amigos ou membros da família são atraídos para o grupo por
  • 20. pequenos grupospequenos grupos Temas para Reuniões de Coordenadores e LíderesTemas para Reuniões de Coordenadores e Líderes 38 39 meio de encontros sociais. Com freqüência, eles não vão participar de um culto na igreja ou de encontro de grupo, mais estarão abertos para participar de um encontro social. Aproveite esses encontros para mostrar a essas pessoas que o cristão também se diverte. Deixem que eles percebam o amor e intimidade que os participante do grupo têm entre si. Quando o amigo ou membro cético da família chega a conhecer alguns cristãos, é muito mais fácil dar o próximo passo e participar do grupo ou de um culto. Nenhuma investida evangelística do pequeno grupo deveria ser dissociada dos encontros sociais, pois estes encontros quebram os preconceitos e abrem as portas da alma. Quando o pequeno grupo se utiliza desta ferramenta ele pode variar quanto às formas de evangelizar: Aqui vão algumas sugestões: 1. Classe Bíblica Permanente – em um dia determinado os membros do PG (não necessariamente todos) se reúnem com amigos para estudar doutri- nas bíblicas e tirar dúvidas dos participantes interessados do PG. Esta classe pode acontecer no local costumeiro de reunião do PG, ou na casa do próprio interessado; 2. Duplas missionárias do PG – dividido em duplas os PG`s fazem con- tatos com os amigos do cartão de oração, visitam estas pessoas, buscam atender suas necessidades e oferecem estudos em domicílio, intencionando aprofundar cada vez mais a amizade e levar o interessado a decisão; 3. Série de conferências – em vários PG`s existem pessoas dotadas com o dom do evangelismo. Neste tipo de estratégia o evangelista juntamente com o PG realiza uma série de 30 noites no próprio PG, ou local que ofereça condi- ções apropriadas. 4. Evangelismo de fim-de-semana – Esta é uma estratégia apropriada, especialmente para aqueles que têm maior disponibilidade de tempo nos fins- de-semana. Em geral os PG`s determinam o ciclo em 6 finais-de-semana. Sugestões de encontros socias e atividades de comunhão que abrirão avenidas para a evangelização Abaixo segue uma lista de possíveis encontros de comunhão. Esta lista tem o objetivo de desperta idéias para o seu grupo e você pode implementá-las de acordo com as suas próprias atividades e planos. A chave é realizá-las juntos. Vocês podem: 1. Organizar uma festa na primeira parte do encontro do seu grupo. Peça para todos os participantes do grupo trazer comida e use o tempo para conver- sar, rir e talvez jogar alguns jogos. 2. Planeje um piquenique com o grupo. 3. Ir a um jogo de futebol (voleibol, basquetebol, etc.). 4. Ajudar na limpeza da casa de uma viúva. 5. Organizar uma noite romântica para casais. 6. Visitar a participar de um culto em um lar de idosos. 7. Participar de uma conferência ou seminário cristão. 8. Participar de um passeio de bicicleta. 9. Acampar juntos. 10. Servir uma sopa para pobres e sem teto. 11. Organizar uma refeição ao ar livre. 12. Sair juntos para comer em um restaurante fino. 13. Trocar o telhado da casa de um homem doente. 14. Levar um jantar de natal e presentes para uma família em necessidade. 15. Participar da apresentação de um membro do grupo num concerto ou audição. 16. Participar de uma caminhada. 17. Ajudar na mudança de um membro do grupo. 18. Realizar uma festa num feriado. 19. Organizar uma festa temática e vestir-se de acordo. 20. Visitar um museu. 21. Cantar hinos de natal para outras pessoas 22. Organizar uma festa de aniversários. 23. Visitar um membro do grupo no hospital. 24. Realizar um jantar internacional com um missionário. 25. Organizar um caça-tesouro. 26. Realizar uma vigília de oração. 27. Participar do funeral de um ente querido de um dos membros do grupo. 28. Servir como conselheiros (ou outra função) num retiro de jovens. 29. Ajudar a pintar a casa de uma pessoa necessitada. 30. Participar e servir como grupo no culto das crianças. 31. Preparar uma festa de dedicação da casa de um membro do grupo. 32. Participar de corrida de obstáculo. 33. Fazer uma visita a uma casa de recuperação. 34. Realizar uma festa ao redor de uma piscina. 35. Participar de uma caminhada de oração. Pr. Everon Donato MIPES – UneB Adaptado do livro 8 Hábitos do Líder Eficaz de Grupos Pequenos
  • 21. pequenos grupospequenos grupos Temas para Reuniões de Coordenadores e LíderesTemas para Reuniões de Coordenadores e Líderes 40 41 14 IDEIAS PARA DINAMIZAR UM ENCONTRO DE PG “Qualquer atividade realizada sem entusiasmo, sem dinamismo, cairá na rotina e no enfado.” 1. Não faça monólogo, não pregue, não palestre, não discurse. Lembre-se que todos podem ter uma contribuição a dar. 2. Cuide para que todos participem de alguma forma. Desenvolva ministério e estimule todo tipo de participação. 3. Promova debates positivos. Temas e abordagens otimistas que farão as pessoas saírem mais animadas da reunião. 4. Evite temas tensos, polêmicos ou negativos. Não permita que o debate descambe para a análise crítica negativa. 5. Estimule a participação com sinceros elogios. Valorize as participações, mesmo as mais simples. 6. Tenha vontade, dedicação, estímulo e perseverança. Seu entusiasmo o manterá animado e estimulará os outros. 7. Promova bons relacionamento, alegria, confraternização e a participação de todos. Isso é o que todos querem. 8. Seja pontual e promova a pontualidade para começar e para encerrar a reunião. Tenha isso como ponto de honra. 9. Visite os membros do seu pequeno grupo. Dê assistência pessoal. 10. Permita que o líder associado também coordene o debate. Estimule-o, pois ele logo será líder de um outro PG. 11. Promova atividades extras com seu grupo. A cada dois meses, realizar alguma confraternização: almoço, passeio ou recreação cristã com todos do seu grupo. 12. Organize um sistema de guardiões. Um cuidando do outro. Isso dará um censo de pertencer e de importância ao PG. 13. Promova “amigo secreto de oração” revelando e mudando os nomes a cada quinze dias. 14. Note o irmão ausente e faça planos concretos para que ele seja visitado durante a semana. 15. Faça o momento de louvor com bastante animação. Ajude os membros do PG a cantarem com o coração. 16. Permita que cada membro do PG se encarregue de trazer um testemunho a cada encontro. 17. Homenageie os aniversariantes. Datas especiais serão motivos de aumen- tar a confraternização no grupo. 18. Promova surpresas em suas reuniões. Use sua criatividade. 19. Oferecer lanchinho não é proibido, mas é arriscado. Em algum momento poderá inibir alguém. 20. Mantenha sua reunião animada. Animação e bom humor na medida certa faz bem a todos. 21. Escolha um nome para o seu grupo, ouça as sugestões do grupo. Isso é motivador e dá um senso de identidade. 22. Escolha uma cor para o seu grupo. Cada grupo se caracterizará com sua cor própria nos encontros gerais. 23. Faça uma bandeira para o seu grupo. Tamanho padrão (50x40cm) 24. Crie no PG a cultura do serviço. O PG não existe para atender apenas a si mesmo. 25. Divida seu PG em duplas. Duplas de oração, de visitação, de evangeliza- ção, de resgate, de guardiões, etc. 26. Assuma com o seu PG programas e cultos da igreja. Planejem um culto JA modelo ou dirijam um culto de oração. 27. Crie no grupo um clima de informalidade. Isso estimulará a participação e o entrosamento. 28. Tenha um alvo de batismo para o PG durante o ano em três momentos ou quadrimestres. Desafie seu pessoal. 29. Na oração, defina motivos especiais e varie as formas, como a caixinha de oração e amigo secreto de oração. 30. Nos pedidos de oração, oriente os membros para que sejam breves. Assim todos poderão participar. 31. No estudo da lição prepare-se antecipadamente mesmo se o tema lhe pa- recer familiar. 32. Saiba o objetivo da lição (a conclusão é uma dica). Enfatize-o ao final. 33. Trabalhe com o programa de resgate em favor de pessoas ligadas aos membros do seu PG. 34. Faça perguntas abertas (que pedem opiniões, sentimentos e razões). Evi- tando aquelas cuja resposta é sim ou não. 35. Permaneça no tema abordado. Não fuja nem permita que fujam do assunto central do dia. Puxe a cordinha de volta. 36. Relacione o tema com a vida dos membros (seja prático, relevante). Isso é que tornará o tema interessante. 37. Coordene a discussão encerrando cada abertura e prosseguindo. Deixe clara a progressão do tema. 38. Conclua de tal maneira que o grupo saiba o que fazer ou para onde ir! (Ação) 39. Sirva de exemplo de amor, confiança e aceitação, encorajando os membros a ouvirem, aceitarem e respeitarem aqueles que tem um ponto de vista diferente. 40. Promova o correio amigo. Use uma caixinha no local da reunião, o correio convencional e/ou e-mail. 41. Seja, sinta-se e viva como o pastor de um pequeno rebanho o seu pe- queno grupo. “Somente se o PG for repleto de fervor e entusiasmo, faremos com que alcance seus objetivos e influencie a vida de seus membros.” Lucas 22:25,26
  • 22. pequenos grupospequenos grupos Temas para Reuniões de Coordenadores e LíderesTemas para Reuniões de Coordenadores e Líderes 42 43 15 AS MAIORES NECESSIDADES: CONFRATERNIZAÇÃO E AMIZADE A maior necessidade humana As pessoas estão constantemente buscando por identidade, aceitação, companheirismo e amizade. Elas desejam pertencer a um grupo e se sentir parte dele. O PG é o lugar ideal para as pessoas encontrarem este tipo de relacio- namento. Encorajamento e apoio O PG deve ser um lugar para partilhar os sentimentos e encontrar encora- jamento e apoio através da amizade, oração e estudo da Bíblia. Isto é significativo para as pessoas: As pessoas apreciam quando nos preocupamos e oramos por elas. É muito importante para a pessoa saber que não está sozinha; Saber que tem um grupo de amigos a quem partilhar o que está aconte- cendo em sua vida. Talvez seja: Ÿ O marido que perdeu o emprego. Ÿ O filho que precisa de oração. Ÿ A avó que está enferma. Ÿ Ou a esposa que ainda não faz parte da igreja... O PG Um ambiente seguro... Deve ser um ambiente seguro aonde as pessoas possam partilhar, com confiança, os sofrimentos e alegrias da vida. Todos podem falar É um lugar onde todos podem falar livremente. Onde encontram apoio e aceitação. Neste aspecto, o líder tem um papel fundamental; ele precisa conhecer pessoalmente cada membro, saber que cada um é diferente e conhecer suas características e necessidades. Os professores “devem aproximar-se do coração dos alunos, com tato, simpatia, paciente e determinado esforço, a fim de interessar cada estudante relativamente à salvação de sua alma”. CSES, 114 “A eles vos unireis em amorável simpatia, visitando-os em seu lar. E, ao conversar com eles a respeito de sua experiência nas coisas de Deus, haveis de conhecer-lhes a verdadeira condição e nos braços da fé, os levareis ao trono do Pai”. CSES, 76 Mudança de Comportamento Modernos educadores têm descoberto que o relacionamento afetuoso é o mais importante meio para se alcançar mudanças de comportamento. Ambiente amigo É muito importante que as pessoas encontrem um ambiente amigo ao en- trarem em contato com a igreja, e isto é possível dentro dos Pequenos Grupos. Imprimir no Coração “Necessitais conquistar-lhes a afeição se quereis imprimir-lhes no coração as verdades religiosas”. Fundamentos da Educação, 68 Confraternização É maravilhoso ver um Pequeno Grupo experimentando a verdadeira ami- zade cristã nos momentos de confraternização. Idéias para fortalecer a amizade entre os membros. Ÿ Ter encontros sociais fora do PG. Ÿ Ajudar as pessoas em suas necessidades. Ÿ Após o culto de sábado, reunirem-se para um almoço juntos. Ÿ Comemorar os aniversariantes do mês. Ÿ Estabelecer duplas de oração intercessória. Ÿ Orar por assuntos específicos. Ÿ Organizar retiros espirituais do PG. Ÿ Jejuar junto com o PG. O segredo da Mudança: Ÿ Amor e Amizade. Ÿ Para haver mudanças, precisamos amar as pessoas e nos preocupar com elas. Assim criaremos um ambiente onde todos se sentirão bem em nosso meio e o amor de Deus será revelado por nós. Existem muitos que assistem ao Pequeno Grupo há muito tempo e nada tem acontecido em suas vidas. Ainda não tiveram nenhum tipo de mudança. Se continuarmos apenas com o estudo da Bíblia e da Lição, sem desenvolver a amizade, não estaremos sendo fiéis às orientações divinas, e nada vai mudar na igreja e na nossa vida.
  • 23. pequenos grupospequenos grupos Temas para Reuniões de Coordenadores e LíderesTemas para Reuniões de Coordenadores e Líderes 44 45 16 COMO FUNCIONA O PEQUENO GRUPO Porque o PG precisa ser dinâmico? “Qualquer atividade que for realizada sem entusiasmo, sem dinamismo, cairá na rotina e no enfado.” Razões para o Pequeno grupo 1. Desenvolver amor fraternal; 2. Evangelizar / Conservar; 3. Oração; 4. Estudo da Bíblia; 5. Criar ambiente apropriado para desenvolvimento espiritual. Somente se o PG for repleto de fervor e entusiasmo, faremos com que alcance seus objetivos e influencie a vida de seus membros.” A figura do líder é fundamental para tornar a reunião dinâmica. O grupo será o reflexo daquilo que é seu líder O líder como elemento chave demonstra: Ÿ Consciência do seu chamado. Ÿ Sua experiência com Deus. Ÿ Seu preparo para a função. Ÿ Seu esforço e dedicação. “Nada é por acaso, principalmente o sucesso.” “Não há vitórias a preço de pechincha.” Eisen Hower Programa semanal do pequeno grupo: Recepção-15 minutos Louvor Confraternização - 10 minutos Apresentação dos visitantes Conversa informal Testemunho - 10 minutos Planos de ação para o evangelismo do pequeno grupo. Testemunhos espirituais. Desafio da cadeira vazia. Designar duplas para visitar: Os ausentes. Os visitantes. Membros da igreja que não participem do pequeno grupo. Avaliação das atividades. Oração - 10 minutos Agradecimentos e Pedidos de oração Oração intercessória. Estudo da Bíblia - 35 minutos • Participação de todos no estudo. • Aplicação prática da mensagem estudada na vida de cada um. • Apelo para todos viverem o que foi aprendido. Estudo da bíblia : O momento mais importante • O estudo da lição é determinante. • Prepare-se antecipadamente. • Permita que todos participem da leitura. • Saiba o objetivo da lição (a conclusão é uma dica). • Explore as aberturas para debate. • Envolva todos na discussão. • Faça perguntas abertas (que pedem opiniões, sentimentos, razões e reações). • Permaneça no tema abordado. • Relacione o tema com a vida dos membros (seja prático, relevante). • Coordene a discussão encerrando cada abertura e prosseguindo. Dicas sobre programa semanal • Este programa todo não deve durar mais que uma hora e vinte. Seja pontual. • Usar as lições do Pequeno Grupo que foram preparadas para o ano. • Durante o estudo procure envolver a todos, não fuja do assunto e nem faça sermões. • Procure criar no grupo um clima de informalidade. • Nos pedidos de oração orientar às pessoas que sejam objetivas.
  • 24. pequenos grupospequenos grupos Temas para Reuniões de Coordenadores e LíderesTemas para Reuniões de Coordenadores e Líderes 46 47 17 COMO MELHORAR AS REUNIÕES 1. Disponha as cadeiras em forma de “u” para que todos se vejam. 2. Diga sempre nós. Envolva-se no grupo. 3. Mantenha-se atento. Espere sua vez de falar. Olhe para quem fala. 4. Não fale baixinho com o companheiro ao lado. 5. Peça a vez para falar, refira-se a alguma afirmação anterior. 6. Sempre que fizer uma afirmação conclua com o “porque”. 7. Não menospreze contribuições que lhe parecerem insignificantes, princi- palmente se forem emitidas por tímidos. 8. Nunca afirme: não concordo. Discorde sem dizer que está discordando e todos perceberão sua discordância. 9. Quando alguém disser algo com que você concorda faça algum sinal de concordância (cria coesão no grupo). 10. Se a reunião vai mal, proponha uma pausa. Não deixe para criticar depois da reunião. 11. Quando alguém fizer uma afirmação sem provas, crive-o de perguntas como: Por que? Quando? Como? Onde? 12. Se a discussão for muito teórica, use exemplos que comprovem as afirma- tivas. 13. Procure elogiar em cada um o que for elogiável. 14. Dê oportunidades a todos os membros do grupo. Preocupe-se com o conjunto. 15. Se você estiver acima do grupo, procure descer, para depois subir com o grupo. 16. Faça perguntas ao contrário de afirmações. Use palavras que todos pos- sam entender. COMO COMPORTAR-SE EM GRUPO • Respeitar o próximo como ser humano. • Evitar “cortar” a palavra de quem fala. • Controlar suas reações agressivas, evitando ser indelicado ou irônico. • Procurar conhecer melhor os membros do seu grupo. • Evitar assumir responsabilidades atribuídas a outro (a não ser em pedido deste ou em caso de emergência). • Procurar a causa de suas antipatias, a fim de vencê-las. • Procurar definir bem o sentido das palavras; evitar mal entendidos. • Ser modesto nas discussões; tentar analisar o ponto de vista das outras pessoas. A TÉCNICA DE REUNIÕES Ÿ A reunião é um método de ação social que integra as pessoas em torno de um objetivo. Ÿ É uma técnica de comunicação coletiva que proporciona informações, participações e cooperação em grupo. Ÿ É um veículo para que as informações sejam coletadas, estruturadas e vendidas. Ÿ É uma ferramenta de trabalho que proporciona uma tomada de decisão compartilhada. OBJETIVOS DA REUNIÃO Ÿ Integrar as pessoas, constituindo uma equipe de trabalho. Ÿ Definir problemas. Ÿ Caracterizar elementos determinantes. Ÿ Coletar críticas e sugestões. Ÿ Equacionar os problemas. Ÿ Polarizar experiência. Ÿ Vender determinada idéia. IMPORTÂNCIA DA TÉCNICA DE REUNIÕES Ÿ Outorga consciência de participação. Ÿ O espírito de equipe economiza dispêndios. Ÿ Orienta a equipe de trabalho Ÿ Proporciona continuidade administrativa. Ÿ Permite descobrir a capacidade de liderança. FASES DA REUNIÃO 1ª fase - abertura 2ª fase - apresentação do problema 3ª fase - condução do debate 4ª fase - apresentação da solução.
  • 25. pequenos grupospequenos grupos Temas para Reuniões de Coordenadores e LíderesTemas para Reuniões de Coordenadores e Líderes 48 49 18 A FORMAÇÃO DE UMA EQUIPE EFICIENTE Nesta parte vamos revisar alguns passos que nos ajudarão a formar uma equipe eficiente. 1º PASSO: TER UMA META COMUM Um grupo de pessoas se torna uma equipe quando todos os participantes têm uma META comum, que seja importante para todos e que todos entendam qual é seu propósito. NINGUÉM SE COMPROMETE COM ALGO QUE NÃO CONHECE. Por exemplo: Um time de jogadores é uma equipe porque todos têm uma meta comum: jogar por um clube com o qual se identificam, vestem sua ca- misa, treinam e se preparam para os encontros desportivos, participam em campeonatos e olimpíadas nas quais buscam fazer o maior número de pontos que possam.Todos os jogadores encontram-se plenamente comprometidos com sua meta. Do mesmo modo, todos os membros de uma equipe devem estar compro- metidos com uma meta que seja importante para todos. 2º PASSO: PROMOVER UMA ENERGIA SAUDÁVEL Para que possamos crescer, desde que nascemos necessitamos de certos cuidados aplicados de maneira harmoniosa. A alimentação balanceada nos dá energia para realizarmos todas as nossas atividades, tais como caminhar, cor- rer, falar, inclusive dormir e respirar. Da mesma forma, a equipe, para crescer e se fortalecer, necessita da energia de todos os seus membros. Os componentes de uma equipe podem mostrar dois tipos de atitudes: os que colaboram, são responsáveis, ajudam aos outros, dão sugestões e idéias e emitem sua opinião. Estas atitudes positivas transformam-se em Energia Disponível para a equipe e ajudarão no crescimento, no sentido de alcançar suas metas. Por outro lado, estão os que têm atitudes pessimistas, são irresponsáveis, reivindicadores, introvertidos e fazem críticas negativas. Estas atitudes tor- nam-se um perigo para a equipe e a chamaremos de Energia Residual, porque permanece nos indivíduos e não há compromisso com sua meta. No entanto, essa energia residual poderá tornar-se disponível, quando se envolve as pessoas com a meta comum da equipe e se motiva sua participa- ção. Muitas dessas pessoas não participam por temor de equivocar-se, ou de fazer algo ridículo: então, promover a motivação para que todos aportem energia disponível à equipe, permitirá que os objetivos conjuntos sejam alcan- çados. Vejamos alguns exemplos: É uma tarefa importante para os líderes converter a energia residual dos membros da Equipe em energia disponível. Identificar nas seguintes figuras, todas aquelas que a seu ver indicam ener- gia residual. 3º PASSO: FORTALECER A PRODUTIVIDADE E A SOLIDARIEDADE Para fortalecer uma equipe, devem-se cultivar duas atitudes: Produtividade Uma equipe deve saber que progressos está fazendo. É importante moti- var continuamente todos os membros. Cada um deve desempenhar uma res- ponsabilidade e deve-se avaliar a contribuição de cada um para os resultados que estão sendo alcançados. Solidariedade É de igual importância propiciar um ambiente de amizade e confiança onde todos possam participar sem receios ou inibições. Devem-se valorizar os diver- sos talentos, as relações sociais saudáveis, fomentando a colaboração mútua, o que trará um espírito de solidariedade à equipe. ENERGIA RESIDUAL • As pessoas ficam distraídas, conversam e estão presentes só fisicamente. • São contra todas as iniciativas e têm um espírito pessimista. • Colocam seus interesses pessoais acima dos interesses da equipe. • Assumem uma responsabilidade e não a cumprem. • Promovem a divisão da Equipe, fa- zendo críticas a todo momento. ENERGIA DISPONÍVEL • As pessoas mostram interesse e participam propondo idéias. • Escutam todas as opiniões e avaliam as propostas junto com a Equipe. • Preocupam-se em alcançar as metas propostas. • Cumprem as responsabilidades assumidas. • Buscam a unidade da Equipe, ajudando aos outros membros.
  • 26. pequenos grupospequenos grupos Temas para Reuniões de Coordenadores e LíderesTemas para Reuniões de Coordenadores e Líderes 50 51 4º PASSO: AUTO-AVALIAÇÃO O fato de uma equipe estar organizada não significa que jamais terá pro- blemas. Quando as dificuldades surgirem, todos os membros devem unir-se para procurar solução. É necessário avaliar o progresso das tarefas designa- das a cada um, as relações internas da equipe e os resultados que estão al- cançando juntos. Também, cada um deve avaliar seu desempenho no contexto da equipe. Tudo isto tem o propósito de otimizar o trabalho conjunto que se está fazendo, e não para criticar alguém. Manter este processo de avaliação, consolidará o crescimento e o avanço coeso da equipe. 5º PASSO: CONSOLIDAÇÃO Ao alcançar maturidade, os componentes da equipe reúnem estas três ca- racterísticas: Coesão Os membros UNEM-se e colaboram com as atividades propostas; existe solidariedade na equipe. Produtividade A equipe alcança os resultados a que se propôs; todos participando de forma eqüitativa, assumindo suas responsabilidades das diversas tarefas. Consenso Os membros da equipe têm a mesma visão das coisas e do tipo de serviço que prestam. Estão plenamente identificados com as necessidades e a forma de atuar diante destas necessidades. 19 FATORES DE ÊXITO PARA UM PEQUENO GRUPO 1. Crie no grupo um clima descontraído e aconchegante. Para que as pessoas freqüentem semanalmente o pequeno grupo, é ne- cessário que haja um clima que atraia. Ninguém permanece por muito tempo em um lugar onde se sente estres- sado e sem ambiente. É preciso que as pessoas sintam que são necessárias e à vontade para participar. Devem se sentir como se estivessem na sua própria casa. 2. Estabeleça algumas regras básicas em conjunto com os membros do grupo: • O dia e horário melhor para as reuniões. • O tempo que durará as reuniões. • Dê nome para o grupo. • Estabelecer lista de coisas a evitar no Pequeno Grupo 3. Planeje as atividades para o ano que contenham treinamento, encon- tros gerais, evangelismo intensivo e multiplicação. • Reunião semanal nos lares. • Reunião regular de treinamento quinzenal. • Todo líder precisa de acompanhamento e motivação. Se não for encorajado, o líder do pequeno grupo não resistirá. • Há três assuntos de ordem do dia para cada reunião: a) Manter a visão a respeito dos pequenos grupos • O que pode estar a cargo do pastor/ancião/coordenador. • Os líderes precisam ser continuamente orientados sobre a ne- cessidade dos pequenos grupos para a igreja. Precisamos manter viva a chama da visão: Avisão nos transforma. Uma pessoa não pode permanecer sendo a mes- ma quando está inflamada por uma visão. É impossível!” Kurt Johnson b) Tempo para compartilhar experiências: Os líderes necessitam falar sobre suas preocupações, alegrias, do- res de cabeça, frustrações, sucessos e orar uns pelos outros. Isto resulta em apoio e ânimo.
  • 27. pequenos grupospequenos grupos Temas para Reuniões de Coordenadores e LíderesTemas para Reuniões de Coordenadores e Líderes 52 53 Como líderes estão lutando contra Satanás e seus ataques e precisam renovar sua força e confiança na direção de Deus. Neste encontro, os líderes apresentam por escrito seus relató- rios sobre o andamento dos grupos (Manual do Líder, pg. 2/5 ). c) Treinamentos para crescimento na liderança do grupo: Os líderes precisam estar desenvolvendo continuamente suas ha- bilidades e talentos. Áreas de treinamento: • Como confraternizar • Como testemunhar • Como implantar um bom programa missionário no grupo • Compreendendo as igrejas contemporâneas e como trabalhar com seus membros (Livro Estudando Juntos sessão 03) • Dicas de como conduzir o estudo das lições semanais • Dicas de como resolver conflitos. Reunião trimestral na igreja com todos os participantes do grupo: • Para testemunhos • Troca de experiências • Motivação mútua • Treinamentos gerais • Para testemunhos Treinamento anual de capacitação missionária: Como dar estudos bíblicos, como visitar, como levar à decisão por Cristo, como testemunhar, etc. Divulgue o programa dos grupos para a igreja através do Banner. 4 - Assegure a participação do Pastor Distrital Os membros precisam sentir que o pastor é a pessoa chave no empreendi- mento dos Pequenos Grupos. Sem o pastor, o sistema não subsistirá. O fator de controle dos Pequenos Grupos familiares é o pastor. O pastor deve envolver-se nas reuniões regulares do grupo e falar sobre eles na hora do culto e imprimir o nome dos líderes no boletim da igreja. 5 - Enfoque Missionário Quando o grupo focaliza apenas a si mesmo, perdendo o sentido de mis- são, acaba se matando. Quando nos esforçamos para ajudar a outros, tomamos sentido para nossa vida e os Pequenos Grupos prosperam. O objetivo central dos Pequenos Grupos é estabelecer relacionamentos redentivos, com Cristo, uns com os outros, e estendendo-se para as pessoas que ainda não conhecem Jesus. A amizade se torna uma chave para conquis- tar a vizinhança, os amigos e outros. É necessário que o grupo estabeleça e execute um bom plano de atividade missionária. (Manual do Líder, pg.3/2) 6 - Permanentes Cuidados • Comece seu pequeno grupo com segurança e equilíbrio. • Dinâmica reunião semanal do Pequeno Grupo. • Mantenha reunião semanal ou quinzenal do pastor com os líderes. • Realize um congresso trimestral. • Faça um plano missionário para o seu grupo com alvos de: - Duplas Missionárias - Visitas semanais - Distribuição de literatura - Estudos - Batismos - Mark Finley afirma que “... de cada três pessoas que chegam ao final de um curso bíblico, em média uma se batiza”. • Lembre-se das ênfases principais: Amizade Oração Estudo participativo Evangelização • Coloque um ancião responsável por 2 a 4 grupos. • Coloque os pequenos grupos no centro das atividades da igreja, ao redor do qual, os departamentos vão atuar. • Tenha como objetivo dividir o grupo no final do ano. Medite: “Há necessidade de homens que orem a Deus pedindo sabedoria e que, sob orientação divina, possam pôr nova vida nos antigos métodos de trabalho e in- ventem novos planos e métodos modernos de despertar o interesse dos mem- bros da igreja, alcançando os homens e as mulheres do mundo.” Evang., 105.