A LLORENTE & CUENCA, maior Consultoria de Comunicação na Espanha e na América Latina, elaborou este estudo para observar as relações entre os governos e as empresas na Espanha e na América Latina.
3. • A LLORENTE & CUENCA, maior Consultoria de Comunicação na Espanha e
na América Latina, elaborou este estudo para observar as relações entre os
governos e as empresas na Espanha e na América Latina.
• A pesquisa avalia as relações entre altos executivos de grandes empresas
com uma parte de seus interlocutores: governantes, funcionários do governo e
legisladores. O objetivo do estudo é oferecer um “retrato” das relações
empresa-governo que possa servir para o desenvolvimento da atividade
empresarial e dotar os governos de uma ferramenta de trabalho para ajudá-los
a conhecer os interesses e necessidades do empresariado.
• As conclusões que obtivemos se baseiam nas respostas de quase 1.000
empresários, governantes e políticos da Espanha e da América Latina.
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4. Sobre o estudo
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5. Âmbito geográfico da pesquisa Período da sondagem
Argentina, Brasil, Colômbia, Equador, Espanha, México, Panamá
e Peru outubro, 2008 janeiro, 2009
Amostra
Total de entrevistados: 987 pessoas,
das quais 687 são empresários e 300,
políticos
Metodologia de trabalho: Dois questionários online estruturados com
respostas fechadas e abertas, um aplicado ao setor empresarial e outro a
governantes e políticos, enviados por meio de correio eletrônico. Os escritórios da
LLORENTE & CUENCA em cada um dos países se encarregaram de realizar o
trabalho de campo, bem como de revisar os resultados obtidos.
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7. A relação entre as empresas e os
governos pode ser melhorada
Esta é a opinião de 68% de todos os
empresários e 53% do total de políticos
consultados.
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8. Necessidade de um maior fluxo de
informação
A metade dos empresários e dos líderes
políticos consultados demanda uma informação
mais fluída entre ambas as partes para
conhecer as políticas econômicas e
empresariais dos governos e as necessidades
dos empresários, respectivamente.
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9. Mais encontros com as lideranças
O estudo indica a necessidade de se gerar
mais contatos diretos entre os empresários e
os políticos, tanto na América Latina quanto na
Espanha. Oitenta e cinco por cento do total de
empresários apontam que a frequência de
encontros e reuniões que mantêm com os
políticos é regular, baixa ou muito baixa. E
72% dos governantes e políticos se posicionam
da mesma forma, pois se consideram
insatisfeitos com a quantidade de encontros e
reuniões com presidentes ou diretores de
empresas.
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10. Empresários querem ter mais
influência no desenvolvimento da
política econômica
Setenta e sete por cento dos empresários
entendem que as companhias apenas
influenciam no desenho das políticas
econômicas dos governos. Já para 41% dos
políticos este grau de influência é alto ou muito
alto.
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11. Baixo nível de aceitação das
políticas econômicas
governamentais
É o parecer de 66% dos políticos dos países
pesquisados, quando perguntados sobre o
nível de aceitação das políticas econômicas
governamentais pelas empresas.
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12. Empresários não investem nas
prioridades determinadas pelo
governo
Oitenta e sete por cento dos políticos
consideram que os investimentos empresariais
não coincidem com as prioridades
estabelecidas pelas políticas governamentais.
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13. Empresas não se sentem apoiadas
pela política externa dos governos
A maioria dos empresários (79%) e políticos
(60%) consultados percebe que a política
externa dos governos não dá o apoio
necessário às empresas.
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14. Empresas não confiam nas
políticas governamentais
É a opinião de 76% dos representantes
empresariais e de 67% dos políticos, quando
avaliam o nível de confiança das empresas nas
políticas dos governos.
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15. Empresários da América Latina
exigem mais segurança jurídica
Setenta e quatro por cento dos empresários
consultados na América Latina se mostram
insatisfeitos com o grau de segurança jurídica
que as ações do governo geram na atividade
empresarial. Na Espanha, este percentual é
menor, 58%.
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16. Mais esforço em tecnologia e
inovação
A maioria dos empresários (75%) demanda
mais ajuda dos governos para fomentar
investimentos em tecnologia e inovação.
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17. As ajudas governamentais não
satisfazem as necessidades das
empresas
Noventa por cento de todos os empresários
consultados consideram insuficiente o apoio
dos governos à atividade empresarial.
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18. As empresas devem investir mais
em ações de responsabilidade
social
É a opinião de 87% de todos os governantes e
políticos entrevistados.
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19. Barack Obama, Nicolas Sarkozy e
Álvaro Uribe
São os dirigentes políticos internacionais mais
admirados pelos 687 empresários consultados.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aparece
em quarto lugar.
Lula é o segundo político da
América Latina mais admirado
O presidente brasileiro fica atrás de Álvaro
Uribe e à frente de Michelle Bachelet, na
opinião dos empresários.
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20. Bill Gates, Carlos Slim e Steve
Jobs
São os empresários internacionais que têm
melhor reputação entre os 300 políticos
entrevistados.
Carlos Slim, Lorenzo Zambrano e
José Sergio Gabrielli
São os empresários da América Latina mais
bem avaliados pelos políticos que participaram
do estudo. Roger Agnelli é o décimo da lista.
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