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CONSIDERAÇÕES ENTRE INDISCIPLINA
E PRÁTICA PEDAGÓGICA NO COTIDIANO ESCOLAR
Rosimary Virgina da Silva
rosimary.diretora@hotmail.com
RESUMO
O presente artigo tem por objetivo refletir sobre algumas considerações existentes entre
indisciplina e prática pedagógica no cotidiano escolar. Em princípio foram abordadas algumas
questões referentes à prática pedagógica na sala de aula, sendo esta um processo essencial na
formação intelectual e social do aluno, enfocando a indisciplina como uma problemática que
inviabiliza as relações pedagógicas no contexto professor e aluno. Consideramos as diferentes
percepções que professores e alunos possuem, no modo de relação e ação, no âmbito educativo.
O estudo teórico aqui explorado fornece uma perspectiva de compreensão, alternativa em relação
ao modo como geralmente se vê a indisciplina na escola. Analisou-se também, a possibilidade de
eliminar ou reduzir a indisciplina dos alunos, fomentada através de uma prática docente que
procure despertar nos educandos o interesse pela aquisição de conhecimentos com seus reais
objetivos, buscando conhecer sua realidade, seu currículo social e através destes dados,
transmitirem uma identidade associada ao projeto educacional, transformando-a numa
aprendizagem significativa, que nos impulsiona a enveredar ao menos superficialmente nas
noções de cidadania, cultura, educação, disciplina, violência e valores sociais.
PALAVRAS-CHAVE: indisciplina; aprendizagem significativa; Prática pedagógica.
RESUMEN
El este artículo tiene como objetivo reflexionar sobre algunas consideraciones actuales de la
indisciplina y la práctica de la enseñanza en la rutina escolar. En principio fueron tratados
algunas cuestiones relacionadas con la práctica pedagógica en el aula , siendo este un proceso
esencial en la formación intelectual y social del estudiante, centrándose en la indisciplina como
un problema que impide las relaciones pedagógicas profesor-alumno. Consideramos que las
diferentes percepciones que los profesores y los estudiantes tienen en el camino de la relación y
la acción, en el contexto educativo. El estudio teórico estudiado aquí proporciona una
perspectiva para la comprensión alternativa al modo como generalmente se ve la indisciplina en
la escuela. Se analizó también la posibilidad de eliminar o reducir la indisciplina de los alumnos ,
alentados por una práctica de enseñanza que busca despertar en los alumnos interés por la

Mestranda em Educação – UNASUR.
adquisición de conocimientos con sus objetivos reales, buscando conocer su realidad, su plan de
estudios sociales y a través de estos datos, transmitir una identidad asociada al proyecto
educacional transformándola en un aprendizaje significativa una identidad asociada con el
proyecto educativo , convirtiéndolo en el aprendizaje significativo, que nos empuja a embarcar al
menos superficialmente en las nociones de ciudadanía , la cultura , la educación , la disciplina , la
violencia y los valores sociales.
PALABRAS CLAVE: Indisciplina;y aprendizaje significativo; práctica pedagógica.
1. INTRODUCÃO
Ao estudar a História da Educação no Brasil, constatamos que a indisciplina, apresenta-se
como um entrave pertinente, e vem conquistando nos últimos anos, conforme acompanhado pela
mídia, nos meios de comunicação em geral, espaço maior de preocupação, não só para gestores
educacionais, professores, como também para os pais em geral, que veem a escola como agente
regulador de comportamentos e atitudes tidas como incorretas, atitudes estas vividas inclusive
fora dos muros da escola, no ambiente familiar. Muitas vezes, a família sente-se impotente e sem
autoridade para lidar com tal assunto, e responsabiliza a escola pelo comportamento inadequado
dos filhos, ao mesmo tempo em que desautorizam a instituição, no momento em que esta impõe
limites, regras e sansões aos seus alunos. Surge então, uma situação conflitante, um impasse entre
a escola e a família.
A escola volta a ser, a partir desta concepção familiar, como se pensava nos primórdios da
educação, ou seja, a continuidade dos trabalhos de formação do lar. Mas, qual o verdadeiro papel
da escola? Este passou ser a extensão da educação doméstica, aumentando suas atribuições e
desta forma, tende a tornar-se deficiente pela amplitude de ações em que se vê envolvida.
E a polivalência cobrada dos professores, que passam a sentirem-se asfixiados de tantas
funções que são levados a assumir, ficando seu real papel prejudicado, que seria o de promover o
ensino e a aprendizagem dos alunos. Além de afetar as práticas de ensino, os professores, são
vitimados pela inquietação, stress, frustração, pelo sentimento de impotência, humilhação que
muitas vezes despertam o desejo de abandonar a profissão.
Fazendo uma análise sobre a indisciplina dos estudantes nas escolas, constata-se que na
maioria dos casos é decorrente de um descontentamento em relação a si próprio e em relação aos
outros, esta desmotivação constante que infelizmente repercute na dificuldade de aprendizagem
em determinados alunos, remete a uma análise: até que ponto a prática pedagógica aplicada na
sala de aula, contribui para a dispersão e promoção da indisciplina, que representa um dos fatores
que mais desestruturam e inviabilizam o processo de ensino aprendizagem, responsável pelo
insucesso escolar?
Levantam-se uma série de temas, possibilidades, bem como alguns outros
questionamentos, tais como: Quais os fatores que provocam a dispersão dos alunos durante as
aulas? O que tem provocado a inquietação dos alunos durante as aulas? A prática docente
consegue despertar interesse e motivação nos alunos durante as atividades escolares? Como a
prática pedagógica aplicada poderá promover a integração dos alunos na classe?
Para responder a tais questionamentos, torna-se necessário em primeiro lugar que a
instituição escolar tenha bem claro a concepção do que é disciplina para ela. Desta forma busca-
se ordenar o desenvolvimento deste artigo, articulando ações em torno do nosso objeto de estudo,
partindo de conceitos mais abrangentes, para chegarmos a conceitos e significados mais
singulares sobre as considerações existentes entre a indisciplina e a prática pedagógica no
cotidiano escolar, compreendendo assim os conceitos que podem favorecer a criação e
manutenção de um ambiente harmonioso e disciplinado numa metodologia alternativa que
contribua para o surgimento de mudanças e avanços nas diversas áreas de conhecimento dos
alunos.
2. NOÇÕES SOBRE EDUCAÇÃO, CIDADANIA, CULTURA E VALORES SOCIAIS.
Recorrendo a uma definição de educação enquanto fenômeno histórico social, faz-se
necessário avançar para uma análise sobre cidadania, cultura e valores sociais, na medida em que
se pode afirmar que educação numa definição ampla, significa a transmissão de cultura e
cooperação.
Baseando-se nas ideias de alguns iluministas, podemos conceituar cidadania como sendo
a “mola propulsora” que rompe com as linhas divisórias das classes desiguais. Esta planificação
amplia e diversifica a possibilidade de acesso do sujeito na sociedade.
Cidadania, atualmente não pode ser concebida apenas como a possibilidade do eleitor
escolher seu representante através do voto. Participação política vai, além disso. Cidadania requer
um cidadão que conheça e lute por seus direitos e deveres, mas que também tenha ciência de suas
obrigações e do seu papel social.
Estabelecido no artigo 2º da Lei 9394/96- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
instituiu o Estatuto da Criança e do Adolescente (artigo 53), que a educação visa o preparo para o
exercício da cidadania. Antes mesmo destas leis, o decreto n° 10.623 de 23 de outubro de 1977,
consagrava como objetivo da escola “o preparo para o exercício consciente da cidadania”. Neste
contexto crianças e adolescentes devem ser considerados como “sujeitos de direitos e deveres”,
com obrigações, responsabilidades e regras, em observância, neste caso, aos regimentos
escolares, que quando incidem em uma desvirtuação destas normas, caracteriza-se um
comportamento indisciplinar.
A noção de cidadania, quando em sintonia com os avanços sociais, deveriam promover
novos conceitos na concepção e nas práticas de educação, sendo esta formadora indissociável do
exercício da cidadania. “O objetivo é formar gente com mentalidade aberta, senso crítico, atitude
inquisitiva e espírito de participação na comunidade” (FERREIRO, 1995, p. 12).
Segundo os estudos do psicólogo Piaget (1989, p. 56), “a maior autoridade do século
sobre o processo de funcionamento da inteligência e de aquisição de conhecimento”, que teve sua
vida dedicada a estudar os processos de inteligência, forneceu subsídios e bases para que outros
especialistas “pegassem carona” nas suas descobertas para desenvolver propostas pedagógicas
inovadoras e compatíveis com o mestre.
É o que defende a psicóloga: “Nada de afogar o aluno com coisas prontas e acabadas. O
caminho a ser trilhado é o da descoberta, da aventura e do sonhar” (FERREIRO, 1995, p.08).
Esse método estimula a descoberta do conhecimento pelo aluno, evitando sufocá-lo com
informações prontas e acabadas, dando-lhe espaço para criar, neste caso, o professor, pode buscar
momentos oportunos, que viabilizem o processo.
Os alunos já trazem para a escola uma carga de experiência adquirida nos mais variados
espaços, através dos quais, construíram uma cultura própria, uma espécie de “lente”, pelo qual
vêem e atribuem significado ao mundo que os cercam. Isto também se aplica à cultura que
possuem. Tal conceito pode ser entendida como um conjunto de crenças, visão do mundo,
expressões simbólicas; conjunto de experiências humanas acumuladas durante algum tempo, com
tradições e valores materiais e espirituais característicos de uma sociedade, que terminam por
definir a própria natureza humana.
Percebemos que os alunos chegam ao ambiente escolar, marcados pela diversidade,
reflexo dos desenvolvimentos, cognitivo, afetivo e social, evidentemente desiguais, em virtude
das suas experiências prévias. A escola, por sua vez, promove tratamento uniforme aos
conteúdos, ritmos e estratégias, consagrando a desigualdade, reduzindo os sujeitos a meros
alunos, enaltecendo uma forma de instrução centrada na transmissão de informações, numa
perspectiva de nivelamento da turma. Parte-se desta forma do princípio de que os conhecimentos
prévios dos alunos não devam ser levados em consideração, um erro gravíssimo que persiste
desafiando a pedagogia contemporânea.
Diante o exposto, fica claro que todo aprendizado têm sua gênese a partir da cultura já
existente. Portanto, faz-se necessário que o Projeto Político Pedagógico desenvolvido na escola
considere a diversidade cultural do seu alunado que no caso da sociedade brasileira, sofre a
influência do acesso diferenciado de informações às instituições, que asseguram a distribuição
dos recursos materiais e culturais. Esta diversidade nem sempre se dá apenas pela dimensão das
classes sociais, é preciso considerar toda uma pluralidade de tradições e valores e identidades
fruto da coexistência humana, étnicas, ocupacionais, religiosas, etc.
Isto nos leva ao significado de que, nenhum indivíduo nasce homem ou mulher, mas,
constitui-se e se produz como tal, dentro do prospecto do seu grupo social, num processo
contínuo de passagem, que desde o nascimento vai sendo construído e se construindo enquanto
ser humano. Esta construção é processo que nunca se finaliza e está com constante mutação.
Na escola, se pretende beneficiar o desenvolvimento do aluno, na socialização, na
aquisição de conhecimentos e valores, para viver e atuar numa sociedade como ser autônomo e
capaz logo, tais valores surgem como norteadores, integrantes na formação do indivíduo em seu
meio.
Segundo Morim (2004, p. 25), “Os indivíduos conhecem, pensam e agem segundo
paradigmas inscritos culturalmente neles.” Para algumas posições filosóficas, valores são os
critérios últimos de definição de metas ou fins para as ações humanas e não necessitam de
explicações maiores além delas mesmas para assim existirem. Em outras palavras, devemos ser
justos porque a justiça é um valor, devemos ser responsáveis porque a responsabilidade é um
valor, por conseguinte com outros valores como solidariedade, honestidade, tolerância, bondade,
fraternidade, respeito, integridade, que têm um caráter universalmente consagrado em nossa vida.
Para outras posições, os valores são determinados por culturas particulares em função de
certos momentos históricos, variando, portanto, segundo os costumes locais, como algo que pode
um dia ser considerado como correto, poderia se considerado em outra época como errado.
3. A VIOLÊNCIA COMO RESULTANTE DE UMA PROBLEMÁTICA SOCIAL
Imenso o é o desafio que os educadores têm encontrado em relação à indisciplina, tanto na
escola pública, quanto na escola particular. A queixa dos professores em relação à indisciplina
dos alunos tem sido intensa, ocupando horas de relatos nas reuniões e encontros pedagógicos,
sobre as situações de algazarras em classe, brigas, xingamentos, palavrões, depredação, gritos,
ameaças, agressões entre os próprios alunos e até mesmo aos professores.
Infelizmente, na essência, nossa escola ainda tem uma faceta meritocrática e
classificatória, que exclui e reprova por uma aprendizagem que não houve, rotulando os alunos,
criando classes e categorias: dos atrasados, dos excluídos, dos desinteressados. Tal panorama
passa distante da linguagem que viabiliza noções de formação para a cidadania. A escola
organizada sob tal enfoque tende a gerar abandono, desmotivação e rebeldia, que se manifestam
entre outros na agressividade e na indisciplina.
Frequentemente, os meios de comunicação em massa, através de noticiários nos
telejornais, jornais impressos, mostram episódios de violência nas escolas no Brasil e no mundo.
Sempre apresentados como manchetes, é notório que tais notícias sempre revelam a indignação
da sociedade, com o enfoque bombástico em que a mesma é transmitida como sendo a grande
novidade: “A violência adentrou os muros da escola, a que ponto chegamos! ”. Como se o espaço
escolar obrigatoriamente fosse um campo santificado protegido do mau, ou protegido por uma
redoma mágica, que mantivesse afastada qualquer forma de violência, ou no mínimo o diretor e
professores teriam em mãos uma fórmula secreta prontinha para utilizar quando necessário, para
aniquilar este sinistro desconforto.
Considerando que a violência está presente no cotidiano das escolas, para todos os efeitos,
o preconceito, a fome, a tortura, a guerra, nestes casos, a violência se manifesta de várias
maneiras. Na Comunidade Internacional dos Direitos Humanos, a violência é concebida como as
violações dos direitos do cidadão: propriedade, liberdade, de ir e vir, de culto, de consciência,
vida, habitação, educação, saúde, segurança, entre outros.
A violência urbana, para esta comunidade, se apresenta como um conjunto de violações
penais que se manifesta hoje, infelizmente, não só nas grandes metrópoles, mas também nas
pequenas cidades, considerando suas proporções e formas diferentes entre aquela cidade
populosa e aquela que seria uma pacata cidade do campo. Este tipo de atitude, no entanto, não se
resume apenas aos crimes, mas, todo tipo de consequências que envolvem as pessoas e as regras
de convivência nas comunidades.
As atitudes violentas interferem diretamente no âmbito social, necrosando o aspecto nobre
das relações interpessoais, minando a qualidade de vida das pessoas. A formação de gangues,
pichações, depredação do espaço educacional, desrespeito ao meio ambiente e ao espaço comum,
fazem parte de uma realidade caótica, vivida na maioria das escolas públicas e de periferia em
nosso país. Esses comportamentos entre outros, compõem um cenário de incivilidade que
contribuem para a perda da humanização e aculturação social, que se traduz na redução da
qualidade de vida.
Não há como ignorar a violência quando esta faz parte dos espaços educacionais. Surge
então um questionamento: Como implementar nos alunos uma cultura de paz, quando os meios
de comunicação relatam diariamente os casos de violência urbana, apresentando um aumento
massivo e contínuo da criminalidade? O Brasil é apontado como um dos mais violentos.
Considerando ainda os casos de violência doméstica, na qual vitimas e agressores estão inseridos
no âmbito familiar. É neste cenário de problemas sociais que a escola tenta dar conta do seu papel
de formadora de indivíduos capazes de exercer o comando da sociedade nas próximas gerações,
em meio a uma “justiça” cada vez mais desacreditada e manipulada.
A agressividade e o desrespeito, sempre presentes no comportamento rebelde,
apresentam-se como obstante nas relações interpessoais (entre professor x aluno e entre aluno x
aluno), no crescimento coletivo e na implementação dos valores de convívio social, tão
necessários à formação humana.
Diante o exposto, configura-se a indisciplina como entrave, não só no trabalho
pedagógico, como também da interação entre professor e aluno, a partir do instante em que,
interfere altamente no processo pedagógico, afetando a aprendizagem do aluno e comprometendo
o trabalho do professor.
É indissociável a questão da indisciplina, com alguns focos de queixa dos docentes: o
desinteresse e imaturidade do aluno, expresso nas ausências e por estes não corresponderem às
diversas atividades solicitadas nas atribuições escolares; a influência negativa da mídia, veiculado
uma apologia ao poder, “sou jovem, eu quero, eu posso”, “os fins importam mais que os meios ”;
a família eximindo-se do seu papel na educação, que, por ter matriculado o filho na escola,
acredita que já fez a sua parte; a sociedade e sua desorganização na estratificação social. Esta
conjuntura põe, lança dúvidas sobre as perspectivas que a educação escolar pode trazer bom
como põe em xeque a qualidade da própria relação pedagógica. Diante deste breve levantamento,
pode-se diagnosticar que a questão da indisciplina está intrinsicamente ligada a uma série de
outros fatores presentes no contexto social e por isso é impossível falar de disciplina de uma
forma isolada.
Segundo Ostrower (1987, p. 89): “[...] é que a disciplina é apenas um aspecto do processo
de educação escolar, que por sua vez também é extremamente complexo e exigente, uma vez que
se trata de participar da formação, ao mesmo tempo, de trinta, quarenta ou mais sujeitos”.
As transformações sociais trouxeram profundas mudanças na escola, parece difícil aos
educadores darem-se conta disto. Costuma-se sempre relacionar a questão da disciplina com as
idéias de limites (restrição, frustração, interdição, proibição etc.) e de objetivos destes. A resposta
que a escola dá a isso, geralmente, é acentuar procedimentos repressivos, impor recursos
disciplinares. A crise da disciplina escolar hoje está associada justamente à crise de objetivos, das
metodologias e de limites que estamos presenciando.
A indisciplina no ambiente escolar está também relacionada às perspectivas que os alunos
trazem para a escola a partir de um conhecimento sistematizado. O comportamento do aluno pode
está ligado ao que ele espera a partir do conhecimento adquirido, pois cada um possui suas razões
particulares para estar ali, e o professor não deve assumir mais esta responsabilidade.
Para Ostrower (1987, p. 90), referindo-se aos objetivos para melhoramento do
desempenho escolar, “há uma crise geral de projetos, de sentido para as coisas, em nível tanto
mundial quanto nacional, tanto institucional quanto pessoal, tanto ideológico quanto
sóciopolítico-cultural”.
Há um sentimento generalizado de desconfiança em relação à razão e à falta de objetivo
para o estudo por parte dos alunos, que vêem o conhecimento, simplesmente como algo para
apenas ser cumprido, pouco aproveitável, “que pode ser jogado fora”, logo após a realização de
uma prova, sem maior significado, distante da sua realidade e dos seus anseios, são estes os
conhecimentos momentâneos. A pergunta “estudar para quê?”, nunca esteve tão presente na
cabeça dos alunos como agora. A famosa resposta “estudar para ser alguém na vida”, chega a
provocar risos nos alunos, ante a clara constatação das inúmeras pessoas formadas, porém
desempregadas ou na informalidade. Já não se deposita mais na escola a credibilidade
anteriormente pensada, pois a escola não garante emprego para todos e nem uma vida decente e a
sociedade é consciente deste fato.
Consoante a estas constatações, Gadotti (1997, p. 33) afirma que:
A crise paradigmática também atinge a escola e ela se pergunta sobre si mesma,
sobre o seu papel como instituição numa sociedade pós-moderna e pós-
industrial, caracterizada pela globalização da economia, das comunicações, da
educação e da cultura, pelo pluralismo político e pela emergência do poder local.
Nesta sociedade, cresce a reivindicação pela participação e autonomia contra
toda forma de uniformização.
Neste sentido, o problema nem sempre está em como é realizada e onde estão as falhas na
aprendizagem, mas, sim, em como construir uma cultura que enalteça a função social da escola e
todo seu significado como instituição, promotora de superação de desafios e obstáculos num
mundo cada vez mais competitivo e excludente.
Tomando por base, os trabalhos de alguns autores como Piaget, Vygotsky, Emília
Ferreiro, Paulo freire, entre outros, podemos fundamentar esta ação, priorizando princípios
comprometidos com uma visão crítica do mundo e da sociedade, que se faz pensar e repensar
numa prática de educação.
Queremos uma educação longe de uma ação reprodutora ou marginalizada,
sendo então uma busca de alternativas onde o professor possa propiciar o
desenvolvimento se seus alunos, enquanto sujeitos autônomos, construtores de
conhecimento e cultura, bem como a vivência e formação de grupos sociais
participativos e cooperativos. (COOL, 1987, p. 78)
Essa condição pressupõe que, precisa-se rever, repensar práticas de aula, que devem
acontecer embasadas numa metodologia participativa, com ações interativas entre alunos,
professores, comunidade, com trabalhos em grupo, com pesquisas e questionamentos numa ação
dialógica, respeitando suas iniciativas, individualidades e preferências, vendo o aluno não como
objeto, mas, como sujeito na aprendizagem.
A prática pedagógica deve envolver ativamente os alunos, estabelecendo a definição de
regras inerentes ao discurso e a prática do professor da sala de aula, o que muitas vezes é feito
mecanicamente, por isso, não surtem os resultados esperados. A autoridade docente que emerge
no seu discurso está diretamente ligada à (in)disciplina.
A atitude do professor em relação ao aluno desprendida de autoritarismo, também poderá
contribuir, proporcionando um clima conciliador, que trás componentes agradavelmente e
proporcionalmente combinados de sentimentos, idéias, interesses e ações, fomentando uma
ordem e harmonia dos elementos envolvidos num todo.
A minimização da indisciplina poderá acontecer, quando as pessoas são ouvidas,
conhecem o objetivo de cada atividade proposta e negociam a melhor maneira de atingi-los, o
que pode ser considerado uma metodologia própria e adequada.
Infelizmente nem sempre é possível, conduzir os trabalhos dentro desta linha, pois os
alunos perderam a crença de que a educação possa ser usada a seu favor, perderam o respeito, e a
noção de valores flutuam e são diversificadas entre uma comunidade e outra e ao professor cabe a
perspicácia de respeitar estes valores, pois interferir poderá significar correr risco de vida. A
partir daí o educador não poderá fundir a sua noção de certo com o que é o melhor e o mais
apropriado para a vida dos sujeitos com o qual pretende educar.
Segundo Ferreiro (1995, p. 48):
Devemos enquanto educadores ter um olhar, desde as finalidades educativas até
as atividades, bastante centrado nas múltiplas estratégias de organização dos
conteúdos, trazendo um planejamento com base nos projetos - a própria turma,
que envolvem todas as turmas - em grupos pequenos, no grupão, entre outros.
Para que tal prática se concretize, a afetividade não pode ser descartada, fazendo-se fluir
no dia-a-dia, num ambiente promotor e construtor de relações afetivas, que se integra ao
currículo oculto, nos pequenos gestos, que passa pelo toque da pele, do saber ouvir, da pequena
palavra que trás confiança, do olhar que apóia, do sorriso que aprova. Neste sentido, afeto e
cognição, razão e emoção agem reciprocamente para reforçar e ajustar novas relações na rede de
conhecimentos, estando estes, diretamente ligados às referências pessoais, sociais e afetivas do
educando.
4. A INDISCIPLINA E SUAS VERTENTES NA EDUCAÇÃO
Em todas as instâncias da educação, se expressa um consenso de que a educação básica
deveria apontar, essencialmente, à preparação do educando para o exercício da cidadania, sendo
de competência da escola formar o mesmo em conhecimentos, valores atitudes, modos de pensar
e atuar na sociedade, através de uma aprendizagem que seja significativa.
O princípio norteador da teoria da aprendizagem significativa baseia-se no método, cujas
novas informações e novos conhecimentos estejam relacionados com um aspecto importante,
presente na “bagagem” de conhecimentos do aluno. A idéia fundamental da teoria de Ausubel
apóia-se na afirmação de que, para que ocorra aprendizagem, é necessário partir daquilo que o
aluno (nesta teoria citado como aprendiz) já sabe. Preconizando que, cabe aos professores, criar
situações, fazendo um levantamento de hipóteses, sondando concepções, objetivando descobrir
estes conhecimentos, designados por ele mesmo como conhecimentos prévios. Estes
conhecimentos prévios serviriam de suporte, de âncora para aprendizagens posteriores.
A teoria ausubeliana, baseia-se na premissa de que a mente humana possui uma estrutura
organizada e hierarquizada de conhecimentos. O pesquisador externou esta idéia na seguinte
frase: “O fator isolado mais importante que influencia a aprendizagem é aquilo que o aprendiz já
sabe. Averigúe isso e ensine-o de acordo” (AUSUBEL, 1980, p. 80).
As influências negativas provocadas pela indisciplina no processo pedagógico começam a
ter seus efeitos sentidos sobre o aluno, professor, alcançando, os demais profissionais da
instituição: diretores, coordenadores, técnicos, apoio (serviços gerais, porteiros, manutenção) etc.
Ao interferir no trabalho do professor, os danos oriundos da “turbulência” são
extremamente prejudiciais ao mesmo, causando-lhe mal estar físico e psicológico provocado pelo
desgaste, de um trabalho cansativo. A fadiga provocada pelo exercício da função, num clima de
desordem, traz um sentimento de perda da eficácia da aula e a diminuição da autoestima pessoal.
Ao mesmo tempo em que a indisciplina geralmente está associada num sentido negativo,
apontada como a “grande vilã” no meio acadêmico, ela também deve ser produtiva, no sentido de
provocar a classe docente para uma reflexão em busca de respostas, e consequentemente de
possíveis mudanças e paradigmas pessoais ou institucionais.
Olhando a indisciplina sobre outro ângulo, surge a oportunidade para revisão de teorias e
práticas pedagógicas, estilo de ensinar, de avaliar, forma de se comunicar, de lidar com sua
autoridade, de lidar em situações diversas, em conflitos, alunos com dificuldade de
aprendizagem, bem como a busca de novas formas de se relacionarem com seus alunos e até a
percepção que o professor tem em relação à indisciplina deles. Mesmo sabendo que indisciplina
trata-se de um tema complexo, em suas diferentes causas, internas e externas nos seus diferentes
aspectos e suas implicações no universo escolar, o professor precisa primeiramente conhecer
melhor a si mesmo e depois seu aluno, para que tenha propriedade para enfrentar as situações
atípicas que possam surgir na dinâmica da sala de aula.
A perda de tempo subtrai da carga horária momentos valiosos, que o professor desperdiça
na manutenção da ordem do ambiente que deveria ser efetivamente de aprendizagem. O baixo
rendimento surge como um termômetro, um indicador de que as atividades escolares do
educando não transcorrem de maneira adequada. As conversas paralelas, as brincadeiras, o
barulho e os demais distúrbios ligados ao fenômeno da indisciplina numa sala de aula, impedem
não só os alunos que participam do evento de assistirem as aulas, como também impedem os
demais alunos de prestarem atenção e se concentrarem.
Diante o exposto, configura-se a indisciplina como entrave, não só no trabalho
pedagógico, como também da interação entre professor e aluno, a partir do instante em que,
interfere altamente no processo pedagógico, afetando a aprendizagem do aluno e comprometendo
o trabalho do professor.
Conseguir motivar os alunos e inseri-los num processo de aprendizagem satisfatório, são
condições que muitas vezes estão externos à dedicação do professor. São circunstâncias que
dependem de outrem para serem concretizadas, como decisões e ações das autoridades inseridas
no contexto escolar. São nestas situações que assumem especial relevância as intervenções do
gestor educacional, logo, proporcionar ao educador condições de trabalho dignas para exercer o
magistério, e ao educando condições favoráveis à aquisição de conhecimento, torna-se dever,
compromisso do gestor, tanto no aspecto humano, quanto no material, através de ações integradas
e compartilhadas com posicionamentos pertinentes à práxis educativa.
Destacando algumas atitudes inerentes a um gestor comprometido, podemos citar:
disponibilizar materiais didático-pedagógicos necessários às atividades escolares; oferecer
ambiente estrutural e físico adequado para o conforto daqueles que passam horas de estudo em
suas dependências; respeitar o quantitativo de alunos em sala de aula compatível à série dos
alunos; viabilizar a utilização de ferramentas tecnológicas midiáticas no contexto escolar;
valorizar e estimular a participação docente nas decisões pedagógicas e metodológicas; fortalecer
o corpo docente, proporcionado a este, acessos aos cursos de formação continuada, de estudos,
numa capacitação constante e adequada; buscar novas formas de conceber a organização escolar,
o aluno e o processo de ensino-aprendizagem; reconhecer o professor como agente normativo,
que contribui na formulação de normas, inseridas no conjunto de princípios ao qual se estabelece
as regras de comportamento da instituição; auxiliar o professor a tornar-se gestor da classe,
convertendo-o organizadores mais eficazes da aula; nortear atitudes pedagógicas que o professor
poderá assumir, necessárias às transformações das suas práticas, como subsídios para o
desenvolvimento de sua identidade profissional.
O amparo do gestor, pode oferecer um apoio de retaguarda essencial que tende a garantir
e estimular a atividade docente. Este apoio contínuo, diário reflete diretamente no êxito para se
alcançar os objetivos, revelando-se decisivo nas análises, concepções, decisões e construções
necessárias, inclusive de conhecimento de si próprios enquanto educadores autônomos e criativos
(seus valores, capacidades, aspirações), que contribuirão para transformar o aluno e
possivelmente a sociedade.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A escola atravessa, sem sombra de dúvida, uma situação difícil, que reside essencialmente
numa crise existencial, ou seja, na representação que tem de si mesma. Isto é, a escola de certa
maneira, interiorizou a desautorização que lhe foi proferida (pelos pais dos alunos) com o passar
dos anos.
Após o exposto, acreditamos que, a disciplina escolar depende em grande parte do modo
pelo qual é conduzido o processo das atividades no cotidiano escolar, visto que, a escola não é
somente o lugar onde se realiza o processo de ensino-aprendizagem, mas também, um lugar
propício para o desenvolvimento e promoção dos valores humanos nos educandos.
Sabemos que não existem fórmulas mágicas como solução para os problemas de
indisciplina, mas constatamos que as ações para esta finalidade, deverão estar baseadas numa
análise exaustiva da situação, na reflexão, no diálogo e em práticas pedagógicas envolventes e
significativas, numa linguagem partilhada de direitos e deveres que viabilizem o processo e
apontem objetivos para a formação de uma consciência que capacite os alunos para o
autocontrole e a responsabilidade por suas atitudes.
Não há como separar o afeto na relação professor-aluno no processo de ensinar e
aprender, assim como o respeito à diversidade que é fundamental ao papel do professor, neste
sentido o educador torna-se referência para os alunos que se espelham no “mestre” e deles
incorporam até mesmo suas ideologias, daí a importância do profissional não dissociar seu
discurso da sua prática.
Ao final deste trabalho, vimos que a ação é o ponto de partida para a transformação da
realidade, não adianta buscar justificativas para possíveis fracassos, nem procurar culpados ou
cruzar os braços. Os contratempos e dificuldades devem ser encarados pelos profissionais em
educação como vicissitudes naturais e comuns, superadas pela persistência de quem, ao se doar,
acredita que está contribuindo para um mundo melhor, investindo seus sonhos no
desenvolvimento humano.
REFERÊNCIAS
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN):
temas transversais. Disponível em. <http://portal.mec.gov.br/>. Acesso: 23 de mar. de 2013.
COOL, César. Psicologia e currículo. São Paulo: Ática, 1987.
FERREIRO, Emília. Construtivismo. São Paulo: Cortez, 1995.
GADOTTI, Moacir. ROMÃO, José E. Autonomia da escola: princípios e propostas. São Paulo:
Cortez. Instituto Paulo Freire, 2000.
MORIN, Edgar. Trad. Catarina Eleonora F. da Silva e Jeanne Sawaya. Os sete saberes
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MORAN, José Manuel; MASETTO, Marcos T.; BEHRENS, Marilda Aparecida. Novas
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CONSIDERAÇÕES ENTRE INDISCIPLINA E PRÁTICA PEDAGÓGICA NO COTIDIANO ESCOLAR Rosimary Virgina da Silva

  • 1. CONSIDERAÇÕES ENTRE INDISCIPLINA E PRÁTICA PEDAGÓGICA NO COTIDIANO ESCOLAR Rosimary Virgina da Silva rosimary.diretora@hotmail.com RESUMO O presente artigo tem por objetivo refletir sobre algumas considerações existentes entre indisciplina e prática pedagógica no cotidiano escolar. Em princípio foram abordadas algumas questões referentes à prática pedagógica na sala de aula, sendo esta um processo essencial na formação intelectual e social do aluno, enfocando a indisciplina como uma problemática que inviabiliza as relações pedagógicas no contexto professor e aluno. Consideramos as diferentes percepções que professores e alunos possuem, no modo de relação e ação, no âmbito educativo. O estudo teórico aqui explorado fornece uma perspectiva de compreensão, alternativa em relação ao modo como geralmente se vê a indisciplina na escola. Analisou-se também, a possibilidade de eliminar ou reduzir a indisciplina dos alunos, fomentada através de uma prática docente que procure despertar nos educandos o interesse pela aquisição de conhecimentos com seus reais objetivos, buscando conhecer sua realidade, seu currículo social e através destes dados, transmitirem uma identidade associada ao projeto educacional, transformando-a numa aprendizagem significativa, que nos impulsiona a enveredar ao menos superficialmente nas noções de cidadania, cultura, educação, disciplina, violência e valores sociais. PALAVRAS-CHAVE: indisciplina; aprendizagem significativa; Prática pedagógica. RESUMEN El este artículo tiene como objetivo reflexionar sobre algunas consideraciones actuales de la indisciplina y la práctica de la enseñanza en la rutina escolar. En principio fueron tratados algunas cuestiones relacionadas con la práctica pedagógica en el aula , siendo este un proceso esencial en la formación intelectual y social del estudiante, centrándose en la indisciplina como un problema que impide las relaciones pedagógicas profesor-alumno. Consideramos que las diferentes percepciones que los profesores y los estudiantes tienen en el camino de la relación y la acción, en el contexto educativo. El estudio teórico estudiado aquí proporciona una perspectiva para la comprensión alternativa al modo como generalmente se ve la indisciplina en la escuela. Se analizó también la posibilidad de eliminar o reducir la indisciplina de los alumnos , alentados por una práctica de enseñanza que busca despertar en los alumnos interés por la  Mestranda em Educação – UNASUR.
  • 2. adquisición de conocimientos con sus objetivos reales, buscando conocer su realidad, su plan de estudios sociales y a través de estos datos, transmitir una identidad asociada al proyecto educacional transformándola en un aprendizaje significativa una identidad asociada con el proyecto educativo , convirtiéndolo en el aprendizaje significativo, que nos empuja a embarcar al menos superficialmente en las nociones de ciudadanía , la cultura , la educación , la disciplina , la violencia y los valores sociales. PALABRAS CLAVE: Indisciplina;y aprendizaje significativo; práctica pedagógica. 1. INTRODUCÃO Ao estudar a História da Educação no Brasil, constatamos que a indisciplina, apresenta-se como um entrave pertinente, e vem conquistando nos últimos anos, conforme acompanhado pela mídia, nos meios de comunicação em geral, espaço maior de preocupação, não só para gestores educacionais, professores, como também para os pais em geral, que veem a escola como agente regulador de comportamentos e atitudes tidas como incorretas, atitudes estas vividas inclusive fora dos muros da escola, no ambiente familiar. Muitas vezes, a família sente-se impotente e sem autoridade para lidar com tal assunto, e responsabiliza a escola pelo comportamento inadequado dos filhos, ao mesmo tempo em que desautorizam a instituição, no momento em que esta impõe limites, regras e sansões aos seus alunos. Surge então, uma situação conflitante, um impasse entre a escola e a família. A escola volta a ser, a partir desta concepção familiar, como se pensava nos primórdios da educação, ou seja, a continuidade dos trabalhos de formação do lar. Mas, qual o verdadeiro papel da escola? Este passou ser a extensão da educação doméstica, aumentando suas atribuições e desta forma, tende a tornar-se deficiente pela amplitude de ações em que se vê envolvida. E a polivalência cobrada dos professores, que passam a sentirem-se asfixiados de tantas funções que são levados a assumir, ficando seu real papel prejudicado, que seria o de promover o ensino e a aprendizagem dos alunos. Além de afetar as práticas de ensino, os professores, são vitimados pela inquietação, stress, frustração, pelo sentimento de impotência, humilhação que muitas vezes despertam o desejo de abandonar a profissão.
  • 3. Fazendo uma análise sobre a indisciplina dos estudantes nas escolas, constata-se que na maioria dos casos é decorrente de um descontentamento em relação a si próprio e em relação aos outros, esta desmotivação constante que infelizmente repercute na dificuldade de aprendizagem em determinados alunos, remete a uma análise: até que ponto a prática pedagógica aplicada na sala de aula, contribui para a dispersão e promoção da indisciplina, que representa um dos fatores que mais desestruturam e inviabilizam o processo de ensino aprendizagem, responsável pelo insucesso escolar? Levantam-se uma série de temas, possibilidades, bem como alguns outros questionamentos, tais como: Quais os fatores que provocam a dispersão dos alunos durante as aulas? O que tem provocado a inquietação dos alunos durante as aulas? A prática docente consegue despertar interesse e motivação nos alunos durante as atividades escolares? Como a prática pedagógica aplicada poderá promover a integração dos alunos na classe? Para responder a tais questionamentos, torna-se necessário em primeiro lugar que a instituição escolar tenha bem claro a concepção do que é disciplina para ela. Desta forma busca- se ordenar o desenvolvimento deste artigo, articulando ações em torno do nosso objeto de estudo, partindo de conceitos mais abrangentes, para chegarmos a conceitos e significados mais singulares sobre as considerações existentes entre a indisciplina e a prática pedagógica no cotidiano escolar, compreendendo assim os conceitos que podem favorecer a criação e manutenção de um ambiente harmonioso e disciplinado numa metodologia alternativa que contribua para o surgimento de mudanças e avanços nas diversas áreas de conhecimento dos alunos. 2. NOÇÕES SOBRE EDUCAÇÃO, CIDADANIA, CULTURA E VALORES SOCIAIS. Recorrendo a uma definição de educação enquanto fenômeno histórico social, faz-se necessário avançar para uma análise sobre cidadania, cultura e valores sociais, na medida em que se pode afirmar que educação numa definição ampla, significa a transmissão de cultura e cooperação. Baseando-se nas ideias de alguns iluministas, podemos conceituar cidadania como sendo a “mola propulsora” que rompe com as linhas divisórias das classes desiguais. Esta planificação amplia e diversifica a possibilidade de acesso do sujeito na sociedade.
  • 4. Cidadania, atualmente não pode ser concebida apenas como a possibilidade do eleitor escolher seu representante através do voto. Participação política vai, além disso. Cidadania requer um cidadão que conheça e lute por seus direitos e deveres, mas que também tenha ciência de suas obrigações e do seu papel social. Estabelecido no artigo 2º da Lei 9394/96- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional instituiu o Estatuto da Criança e do Adolescente (artigo 53), que a educação visa o preparo para o exercício da cidadania. Antes mesmo destas leis, o decreto n° 10.623 de 23 de outubro de 1977, consagrava como objetivo da escola “o preparo para o exercício consciente da cidadania”. Neste contexto crianças e adolescentes devem ser considerados como “sujeitos de direitos e deveres”, com obrigações, responsabilidades e regras, em observância, neste caso, aos regimentos escolares, que quando incidem em uma desvirtuação destas normas, caracteriza-se um comportamento indisciplinar. A noção de cidadania, quando em sintonia com os avanços sociais, deveriam promover novos conceitos na concepção e nas práticas de educação, sendo esta formadora indissociável do exercício da cidadania. “O objetivo é formar gente com mentalidade aberta, senso crítico, atitude inquisitiva e espírito de participação na comunidade” (FERREIRO, 1995, p. 12). Segundo os estudos do psicólogo Piaget (1989, p. 56), “a maior autoridade do século sobre o processo de funcionamento da inteligência e de aquisição de conhecimento”, que teve sua vida dedicada a estudar os processos de inteligência, forneceu subsídios e bases para que outros especialistas “pegassem carona” nas suas descobertas para desenvolver propostas pedagógicas inovadoras e compatíveis com o mestre. É o que defende a psicóloga: “Nada de afogar o aluno com coisas prontas e acabadas. O caminho a ser trilhado é o da descoberta, da aventura e do sonhar” (FERREIRO, 1995, p.08). Esse método estimula a descoberta do conhecimento pelo aluno, evitando sufocá-lo com informações prontas e acabadas, dando-lhe espaço para criar, neste caso, o professor, pode buscar momentos oportunos, que viabilizem o processo. Os alunos já trazem para a escola uma carga de experiência adquirida nos mais variados espaços, através dos quais, construíram uma cultura própria, uma espécie de “lente”, pelo qual vêem e atribuem significado ao mundo que os cercam. Isto também se aplica à cultura que possuem. Tal conceito pode ser entendida como um conjunto de crenças, visão do mundo, expressões simbólicas; conjunto de experiências humanas acumuladas durante algum tempo, com
  • 5. tradições e valores materiais e espirituais característicos de uma sociedade, que terminam por definir a própria natureza humana. Percebemos que os alunos chegam ao ambiente escolar, marcados pela diversidade, reflexo dos desenvolvimentos, cognitivo, afetivo e social, evidentemente desiguais, em virtude das suas experiências prévias. A escola, por sua vez, promove tratamento uniforme aos conteúdos, ritmos e estratégias, consagrando a desigualdade, reduzindo os sujeitos a meros alunos, enaltecendo uma forma de instrução centrada na transmissão de informações, numa perspectiva de nivelamento da turma. Parte-se desta forma do princípio de que os conhecimentos prévios dos alunos não devam ser levados em consideração, um erro gravíssimo que persiste desafiando a pedagogia contemporânea. Diante o exposto, fica claro que todo aprendizado têm sua gênese a partir da cultura já existente. Portanto, faz-se necessário que o Projeto Político Pedagógico desenvolvido na escola considere a diversidade cultural do seu alunado que no caso da sociedade brasileira, sofre a influência do acesso diferenciado de informações às instituições, que asseguram a distribuição dos recursos materiais e culturais. Esta diversidade nem sempre se dá apenas pela dimensão das classes sociais, é preciso considerar toda uma pluralidade de tradições e valores e identidades fruto da coexistência humana, étnicas, ocupacionais, religiosas, etc. Isto nos leva ao significado de que, nenhum indivíduo nasce homem ou mulher, mas, constitui-se e se produz como tal, dentro do prospecto do seu grupo social, num processo contínuo de passagem, que desde o nascimento vai sendo construído e se construindo enquanto ser humano. Esta construção é processo que nunca se finaliza e está com constante mutação. Na escola, se pretende beneficiar o desenvolvimento do aluno, na socialização, na aquisição de conhecimentos e valores, para viver e atuar numa sociedade como ser autônomo e capaz logo, tais valores surgem como norteadores, integrantes na formação do indivíduo em seu meio. Segundo Morim (2004, p. 25), “Os indivíduos conhecem, pensam e agem segundo paradigmas inscritos culturalmente neles.” Para algumas posições filosóficas, valores são os critérios últimos de definição de metas ou fins para as ações humanas e não necessitam de explicações maiores além delas mesmas para assim existirem. Em outras palavras, devemos ser justos porque a justiça é um valor, devemos ser responsáveis porque a responsabilidade é um
  • 6. valor, por conseguinte com outros valores como solidariedade, honestidade, tolerância, bondade, fraternidade, respeito, integridade, que têm um caráter universalmente consagrado em nossa vida. Para outras posições, os valores são determinados por culturas particulares em função de certos momentos históricos, variando, portanto, segundo os costumes locais, como algo que pode um dia ser considerado como correto, poderia se considerado em outra época como errado. 3. A VIOLÊNCIA COMO RESULTANTE DE UMA PROBLEMÁTICA SOCIAL Imenso o é o desafio que os educadores têm encontrado em relação à indisciplina, tanto na escola pública, quanto na escola particular. A queixa dos professores em relação à indisciplina dos alunos tem sido intensa, ocupando horas de relatos nas reuniões e encontros pedagógicos, sobre as situações de algazarras em classe, brigas, xingamentos, palavrões, depredação, gritos, ameaças, agressões entre os próprios alunos e até mesmo aos professores. Infelizmente, na essência, nossa escola ainda tem uma faceta meritocrática e classificatória, que exclui e reprova por uma aprendizagem que não houve, rotulando os alunos, criando classes e categorias: dos atrasados, dos excluídos, dos desinteressados. Tal panorama passa distante da linguagem que viabiliza noções de formação para a cidadania. A escola organizada sob tal enfoque tende a gerar abandono, desmotivação e rebeldia, que se manifestam entre outros na agressividade e na indisciplina. Frequentemente, os meios de comunicação em massa, através de noticiários nos telejornais, jornais impressos, mostram episódios de violência nas escolas no Brasil e no mundo. Sempre apresentados como manchetes, é notório que tais notícias sempre revelam a indignação da sociedade, com o enfoque bombástico em que a mesma é transmitida como sendo a grande novidade: “A violência adentrou os muros da escola, a que ponto chegamos! ”. Como se o espaço escolar obrigatoriamente fosse um campo santificado protegido do mau, ou protegido por uma redoma mágica, que mantivesse afastada qualquer forma de violência, ou no mínimo o diretor e professores teriam em mãos uma fórmula secreta prontinha para utilizar quando necessário, para aniquilar este sinistro desconforto. Considerando que a violência está presente no cotidiano das escolas, para todos os efeitos, o preconceito, a fome, a tortura, a guerra, nestes casos, a violência se manifesta de várias maneiras. Na Comunidade Internacional dos Direitos Humanos, a violência é concebida como as
  • 7. violações dos direitos do cidadão: propriedade, liberdade, de ir e vir, de culto, de consciência, vida, habitação, educação, saúde, segurança, entre outros. A violência urbana, para esta comunidade, se apresenta como um conjunto de violações penais que se manifesta hoje, infelizmente, não só nas grandes metrópoles, mas também nas pequenas cidades, considerando suas proporções e formas diferentes entre aquela cidade populosa e aquela que seria uma pacata cidade do campo. Este tipo de atitude, no entanto, não se resume apenas aos crimes, mas, todo tipo de consequências que envolvem as pessoas e as regras de convivência nas comunidades. As atitudes violentas interferem diretamente no âmbito social, necrosando o aspecto nobre das relações interpessoais, minando a qualidade de vida das pessoas. A formação de gangues, pichações, depredação do espaço educacional, desrespeito ao meio ambiente e ao espaço comum, fazem parte de uma realidade caótica, vivida na maioria das escolas públicas e de periferia em nosso país. Esses comportamentos entre outros, compõem um cenário de incivilidade que contribuem para a perda da humanização e aculturação social, que se traduz na redução da qualidade de vida. Não há como ignorar a violência quando esta faz parte dos espaços educacionais. Surge então um questionamento: Como implementar nos alunos uma cultura de paz, quando os meios de comunicação relatam diariamente os casos de violência urbana, apresentando um aumento massivo e contínuo da criminalidade? O Brasil é apontado como um dos mais violentos. Considerando ainda os casos de violência doméstica, na qual vitimas e agressores estão inseridos no âmbito familiar. É neste cenário de problemas sociais que a escola tenta dar conta do seu papel de formadora de indivíduos capazes de exercer o comando da sociedade nas próximas gerações, em meio a uma “justiça” cada vez mais desacreditada e manipulada. A agressividade e o desrespeito, sempre presentes no comportamento rebelde, apresentam-se como obstante nas relações interpessoais (entre professor x aluno e entre aluno x aluno), no crescimento coletivo e na implementação dos valores de convívio social, tão necessários à formação humana. Diante o exposto, configura-se a indisciplina como entrave, não só no trabalho pedagógico, como também da interação entre professor e aluno, a partir do instante em que, interfere altamente no processo pedagógico, afetando a aprendizagem do aluno e comprometendo o trabalho do professor.
  • 8. É indissociável a questão da indisciplina, com alguns focos de queixa dos docentes: o desinteresse e imaturidade do aluno, expresso nas ausências e por estes não corresponderem às diversas atividades solicitadas nas atribuições escolares; a influência negativa da mídia, veiculado uma apologia ao poder, “sou jovem, eu quero, eu posso”, “os fins importam mais que os meios ”; a família eximindo-se do seu papel na educação, que, por ter matriculado o filho na escola, acredita que já fez a sua parte; a sociedade e sua desorganização na estratificação social. Esta conjuntura põe, lança dúvidas sobre as perspectivas que a educação escolar pode trazer bom como põe em xeque a qualidade da própria relação pedagógica. Diante deste breve levantamento, pode-se diagnosticar que a questão da indisciplina está intrinsicamente ligada a uma série de outros fatores presentes no contexto social e por isso é impossível falar de disciplina de uma forma isolada. Segundo Ostrower (1987, p. 89): “[...] é que a disciplina é apenas um aspecto do processo de educação escolar, que por sua vez também é extremamente complexo e exigente, uma vez que se trata de participar da formação, ao mesmo tempo, de trinta, quarenta ou mais sujeitos”. As transformações sociais trouxeram profundas mudanças na escola, parece difícil aos educadores darem-se conta disto. Costuma-se sempre relacionar a questão da disciplina com as idéias de limites (restrição, frustração, interdição, proibição etc.) e de objetivos destes. A resposta que a escola dá a isso, geralmente, é acentuar procedimentos repressivos, impor recursos disciplinares. A crise da disciplina escolar hoje está associada justamente à crise de objetivos, das metodologias e de limites que estamos presenciando. A indisciplina no ambiente escolar está também relacionada às perspectivas que os alunos trazem para a escola a partir de um conhecimento sistematizado. O comportamento do aluno pode está ligado ao que ele espera a partir do conhecimento adquirido, pois cada um possui suas razões particulares para estar ali, e o professor não deve assumir mais esta responsabilidade. Para Ostrower (1987, p. 90), referindo-se aos objetivos para melhoramento do desempenho escolar, “há uma crise geral de projetos, de sentido para as coisas, em nível tanto mundial quanto nacional, tanto institucional quanto pessoal, tanto ideológico quanto sóciopolítico-cultural”. Há um sentimento generalizado de desconfiança em relação à razão e à falta de objetivo para o estudo por parte dos alunos, que vêem o conhecimento, simplesmente como algo para apenas ser cumprido, pouco aproveitável, “que pode ser jogado fora”, logo após a realização de
  • 9. uma prova, sem maior significado, distante da sua realidade e dos seus anseios, são estes os conhecimentos momentâneos. A pergunta “estudar para quê?”, nunca esteve tão presente na cabeça dos alunos como agora. A famosa resposta “estudar para ser alguém na vida”, chega a provocar risos nos alunos, ante a clara constatação das inúmeras pessoas formadas, porém desempregadas ou na informalidade. Já não se deposita mais na escola a credibilidade anteriormente pensada, pois a escola não garante emprego para todos e nem uma vida decente e a sociedade é consciente deste fato. Consoante a estas constatações, Gadotti (1997, p. 33) afirma que: A crise paradigmática também atinge a escola e ela se pergunta sobre si mesma, sobre o seu papel como instituição numa sociedade pós-moderna e pós- industrial, caracterizada pela globalização da economia, das comunicações, da educação e da cultura, pelo pluralismo político e pela emergência do poder local. Nesta sociedade, cresce a reivindicação pela participação e autonomia contra toda forma de uniformização. Neste sentido, o problema nem sempre está em como é realizada e onde estão as falhas na aprendizagem, mas, sim, em como construir uma cultura que enalteça a função social da escola e todo seu significado como instituição, promotora de superação de desafios e obstáculos num mundo cada vez mais competitivo e excludente. Tomando por base, os trabalhos de alguns autores como Piaget, Vygotsky, Emília Ferreiro, Paulo freire, entre outros, podemos fundamentar esta ação, priorizando princípios comprometidos com uma visão crítica do mundo e da sociedade, que se faz pensar e repensar numa prática de educação. Queremos uma educação longe de uma ação reprodutora ou marginalizada, sendo então uma busca de alternativas onde o professor possa propiciar o desenvolvimento se seus alunos, enquanto sujeitos autônomos, construtores de conhecimento e cultura, bem como a vivência e formação de grupos sociais participativos e cooperativos. (COOL, 1987, p. 78) Essa condição pressupõe que, precisa-se rever, repensar práticas de aula, que devem acontecer embasadas numa metodologia participativa, com ações interativas entre alunos, professores, comunidade, com trabalhos em grupo, com pesquisas e questionamentos numa ação dialógica, respeitando suas iniciativas, individualidades e preferências, vendo o aluno não como objeto, mas, como sujeito na aprendizagem.
  • 10. A prática pedagógica deve envolver ativamente os alunos, estabelecendo a definição de regras inerentes ao discurso e a prática do professor da sala de aula, o que muitas vezes é feito mecanicamente, por isso, não surtem os resultados esperados. A autoridade docente que emerge no seu discurso está diretamente ligada à (in)disciplina. A atitude do professor em relação ao aluno desprendida de autoritarismo, também poderá contribuir, proporcionando um clima conciliador, que trás componentes agradavelmente e proporcionalmente combinados de sentimentos, idéias, interesses e ações, fomentando uma ordem e harmonia dos elementos envolvidos num todo. A minimização da indisciplina poderá acontecer, quando as pessoas são ouvidas, conhecem o objetivo de cada atividade proposta e negociam a melhor maneira de atingi-los, o que pode ser considerado uma metodologia própria e adequada. Infelizmente nem sempre é possível, conduzir os trabalhos dentro desta linha, pois os alunos perderam a crença de que a educação possa ser usada a seu favor, perderam o respeito, e a noção de valores flutuam e são diversificadas entre uma comunidade e outra e ao professor cabe a perspicácia de respeitar estes valores, pois interferir poderá significar correr risco de vida. A partir daí o educador não poderá fundir a sua noção de certo com o que é o melhor e o mais apropriado para a vida dos sujeitos com o qual pretende educar. Segundo Ferreiro (1995, p. 48): Devemos enquanto educadores ter um olhar, desde as finalidades educativas até as atividades, bastante centrado nas múltiplas estratégias de organização dos conteúdos, trazendo um planejamento com base nos projetos - a própria turma, que envolvem todas as turmas - em grupos pequenos, no grupão, entre outros. Para que tal prática se concretize, a afetividade não pode ser descartada, fazendo-se fluir no dia-a-dia, num ambiente promotor e construtor de relações afetivas, que se integra ao currículo oculto, nos pequenos gestos, que passa pelo toque da pele, do saber ouvir, da pequena palavra que trás confiança, do olhar que apóia, do sorriso que aprova. Neste sentido, afeto e cognição, razão e emoção agem reciprocamente para reforçar e ajustar novas relações na rede de conhecimentos, estando estes, diretamente ligados às referências pessoais, sociais e afetivas do educando.
  • 11. 4. A INDISCIPLINA E SUAS VERTENTES NA EDUCAÇÃO Em todas as instâncias da educação, se expressa um consenso de que a educação básica deveria apontar, essencialmente, à preparação do educando para o exercício da cidadania, sendo de competência da escola formar o mesmo em conhecimentos, valores atitudes, modos de pensar e atuar na sociedade, através de uma aprendizagem que seja significativa. O princípio norteador da teoria da aprendizagem significativa baseia-se no método, cujas novas informações e novos conhecimentos estejam relacionados com um aspecto importante, presente na “bagagem” de conhecimentos do aluno. A idéia fundamental da teoria de Ausubel apóia-se na afirmação de que, para que ocorra aprendizagem, é necessário partir daquilo que o aluno (nesta teoria citado como aprendiz) já sabe. Preconizando que, cabe aos professores, criar situações, fazendo um levantamento de hipóteses, sondando concepções, objetivando descobrir estes conhecimentos, designados por ele mesmo como conhecimentos prévios. Estes conhecimentos prévios serviriam de suporte, de âncora para aprendizagens posteriores. A teoria ausubeliana, baseia-se na premissa de que a mente humana possui uma estrutura organizada e hierarquizada de conhecimentos. O pesquisador externou esta idéia na seguinte frase: “O fator isolado mais importante que influencia a aprendizagem é aquilo que o aprendiz já sabe. Averigúe isso e ensine-o de acordo” (AUSUBEL, 1980, p. 80). As influências negativas provocadas pela indisciplina no processo pedagógico começam a ter seus efeitos sentidos sobre o aluno, professor, alcançando, os demais profissionais da instituição: diretores, coordenadores, técnicos, apoio (serviços gerais, porteiros, manutenção) etc. Ao interferir no trabalho do professor, os danos oriundos da “turbulência” são extremamente prejudiciais ao mesmo, causando-lhe mal estar físico e psicológico provocado pelo desgaste, de um trabalho cansativo. A fadiga provocada pelo exercício da função, num clima de desordem, traz um sentimento de perda da eficácia da aula e a diminuição da autoestima pessoal. Ao mesmo tempo em que a indisciplina geralmente está associada num sentido negativo, apontada como a “grande vilã” no meio acadêmico, ela também deve ser produtiva, no sentido de provocar a classe docente para uma reflexão em busca de respostas, e consequentemente de possíveis mudanças e paradigmas pessoais ou institucionais. Olhando a indisciplina sobre outro ângulo, surge a oportunidade para revisão de teorias e práticas pedagógicas, estilo de ensinar, de avaliar, forma de se comunicar, de lidar com sua
  • 12. autoridade, de lidar em situações diversas, em conflitos, alunos com dificuldade de aprendizagem, bem como a busca de novas formas de se relacionarem com seus alunos e até a percepção que o professor tem em relação à indisciplina deles. Mesmo sabendo que indisciplina trata-se de um tema complexo, em suas diferentes causas, internas e externas nos seus diferentes aspectos e suas implicações no universo escolar, o professor precisa primeiramente conhecer melhor a si mesmo e depois seu aluno, para que tenha propriedade para enfrentar as situações atípicas que possam surgir na dinâmica da sala de aula. A perda de tempo subtrai da carga horária momentos valiosos, que o professor desperdiça na manutenção da ordem do ambiente que deveria ser efetivamente de aprendizagem. O baixo rendimento surge como um termômetro, um indicador de que as atividades escolares do educando não transcorrem de maneira adequada. As conversas paralelas, as brincadeiras, o barulho e os demais distúrbios ligados ao fenômeno da indisciplina numa sala de aula, impedem não só os alunos que participam do evento de assistirem as aulas, como também impedem os demais alunos de prestarem atenção e se concentrarem. Diante o exposto, configura-se a indisciplina como entrave, não só no trabalho pedagógico, como também da interação entre professor e aluno, a partir do instante em que, interfere altamente no processo pedagógico, afetando a aprendizagem do aluno e comprometendo o trabalho do professor. Conseguir motivar os alunos e inseri-los num processo de aprendizagem satisfatório, são condições que muitas vezes estão externos à dedicação do professor. São circunstâncias que dependem de outrem para serem concretizadas, como decisões e ações das autoridades inseridas no contexto escolar. São nestas situações que assumem especial relevância as intervenções do gestor educacional, logo, proporcionar ao educador condições de trabalho dignas para exercer o magistério, e ao educando condições favoráveis à aquisição de conhecimento, torna-se dever, compromisso do gestor, tanto no aspecto humano, quanto no material, através de ações integradas e compartilhadas com posicionamentos pertinentes à práxis educativa. Destacando algumas atitudes inerentes a um gestor comprometido, podemos citar: disponibilizar materiais didático-pedagógicos necessários às atividades escolares; oferecer ambiente estrutural e físico adequado para o conforto daqueles que passam horas de estudo em suas dependências; respeitar o quantitativo de alunos em sala de aula compatível à série dos alunos; viabilizar a utilização de ferramentas tecnológicas midiáticas no contexto escolar;
  • 13. valorizar e estimular a participação docente nas decisões pedagógicas e metodológicas; fortalecer o corpo docente, proporcionado a este, acessos aos cursos de formação continuada, de estudos, numa capacitação constante e adequada; buscar novas formas de conceber a organização escolar, o aluno e o processo de ensino-aprendizagem; reconhecer o professor como agente normativo, que contribui na formulação de normas, inseridas no conjunto de princípios ao qual se estabelece as regras de comportamento da instituição; auxiliar o professor a tornar-se gestor da classe, convertendo-o organizadores mais eficazes da aula; nortear atitudes pedagógicas que o professor poderá assumir, necessárias às transformações das suas práticas, como subsídios para o desenvolvimento de sua identidade profissional. O amparo do gestor, pode oferecer um apoio de retaguarda essencial que tende a garantir e estimular a atividade docente. Este apoio contínuo, diário reflete diretamente no êxito para se alcançar os objetivos, revelando-se decisivo nas análises, concepções, decisões e construções necessárias, inclusive de conhecimento de si próprios enquanto educadores autônomos e criativos (seus valores, capacidades, aspirações), que contribuirão para transformar o aluno e possivelmente a sociedade. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS A escola atravessa, sem sombra de dúvida, uma situação difícil, que reside essencialmente numa crise existencial, ou seja, na representação que tem de si mesma. Isto é, a escola de certa maneira, interiorizou a desautorização que lhe foi proferida (pelos pais dos alunos) com o passar dos anos. Após o exposto, acreditamos que, a disciplina escolar depende em grande parte do modo pelo qual é conduzido o processo das atividades no cotidiano escolar, visto que, a escola não é somente o lugar onde se realiza o processo de ensino-aprendizagem, mas também, um lugar propício para o desenvolvimento e promoção dos valores humanos nos educandos. Sabemos que não existem fórmulas mágicas como solução para os problemas de indisciplina, mas constatamos que as ações para esta finalidade, deverão estar baseadas numa análise exaustiva da situação, na reflexão, no diálogo e em práticas pedagógicas envolventes e significativas, numa linguagem partilhada de direitos e deveres que viabilizem o processo e
  • 14. apontem objetivos para a formação de uma consciência que capacite os alunos para o autocontrole e a responsabilidade por suas atitudes. Não há como separar o afeto na relação professor-aluno no processo de ensinar e aprender, assim como o respeito à diversidade que é fundamental ao papel do professor, neste sentido o educador torna-se referência para os alunos que se espelham no “mestre” e deles incorporam até mesmo suas ideologias, daí a importância do profissional não dissociar seu discurso da sua prática. Ao final deste trabalho, vimos que a ação é o ponto de partida para a transformação da realidade, não adianta buscar justificativas para possíveis fracassos, nem procurar culpados ou cruzar os braços. Os contratempos e dificuldades devem ser encarados pelos profissionais em educação como vicissitudes naturais e comuns, superadas pela persistência de quem, ao se doar, acredita que está contribuindo para um mundo melhor, investindo seus sonhos no desenvolvimento humano. REFERÊNCIAS BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN): temas transversais. Disponível em. <http://portal.mec.gov.br/>. Acesso: 23 de mar. de 2013. COOL, César. Psicologia e currículo. São Paulo: Ática, 1987. FERREIRO, Emília. Construtivismo. São Paulo: Cortez, 1995. GADOTTI, Moacir. ROMÃO, José E. Autonomia da escola: princípios e propostas. São Paulo: Cortez. Instituto Paulo Freire, 2000. MORIN, Edgar. Trad. Catarina Eleonora F. da Silva e Jeanne Sawaya. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 9. ed. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: Unesco, 2004. MORAN, José Manuel; MASETTO, Marcos T.; BEHRENS, Marilda Aparecida. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 8. ed. Campinas, SP: Papirus, 2000. OSTROWER, Fayga. A sensibilidade do intelecto. Rio de Janeiro: Campus, 1998. PIAGET, Jean. Seis estudos de psicologia. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1989. VYGOTSKY. In: Psicologia da educação: o desenvolvimento das funções psicológicas superiores, o ponto de vista de Vygotsky. Porto Alegre: Artemed, 1999.
  • 15. WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Tecnologia na educação. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org>. Acesso em: 15 de set. de 2013.