SlideShare una empresa de Scribd logo
LAURA GABRIELA VALDERRAMA
BELTRÁN
CURSO: 10°
PROFESORA: ADRIANA LEMUS
MATERIA: ESPAÑOL
Causas de la invasión
Árabe
E N E L A Ñ O 7 1 1 , G R U P O S
P R O V E N I E N T E S D E O R I E N T E Y D E L
N O R T E D E Á F R I C A ( Á R A B E S , S I R I O S
Y B E R E B E R E S ) , D E R E L I G I Ó N
M U S U L M A N A , A L M A N D O D E T A R I K ,
D E R R O T A R O N A L R E Y V I S I G O D O
D O N R O D R I G O E N L A B A T A L L A D E
G U A D A L E T E . E M P E Z Ó A S Í L A
D O M I N A C I Ó N Á R A B E D E L A
P E N Í N S U L A I B É R I C A Q U E S E
P R O L O N G A R Í A D U R A N T E O C H O
S I G L O S , H A S T A 1 4 9 2 , M O M E N T O E N
Q U E E L Ú L T I M O R E Y N A Z A R Í
R I N D I Ó G R A N A D A A L O S R E Y E S
C A T Ó L I C O S .
Introducción histórica.
L A C O N Q U I S T A F U E R Á P I D A ; E N M E N O S D E
O C H O A Ñ O S C O N Q U I S T A R O N T O D A H I S P A N I A A
E X C E P C I Ó N D E U N A P E Q U E Ñ A F R A N J A E N E L
N O R T E D E L A P E N Í N S U L A , D O N D E L O S N Ú C L E O S
D E R E S I S T E N C I A D I E R O N L U G A R A L O S R E I N O S
C R I S T I A N O S P E N I N S U L A R E S , Q U E F U E R O N
R E C O R T A N D O P R O G R E S I V A M E N T E E L E S P A C I O
M U S U L M Á N .
E S P A Ñ A S E I S L A M I Z Ó , S U N O M B R E F U E A L -
A N D A L U S , A D O P T Ó E N G R A N P A R T E L A S
C O S T U M B R E S , L A C U L T U R A Y L A L E N G U A D E L
I N V A S O R Y E S A I N F L U E N C I A J U G Ó U N
I M P O R T A N T E P A P E L E N S U E V O L U C I Ó N
H I S T Ó R I C A .
La conquista
La conquista
 La conquista (711-722): A partir de la derrota de Guadalete, Tarik, y Muza, gobernador de Ifriqiya,
recorrieron la Península y conquistaron sin esfuerzo las grandes ciudades: Écija, Jaén, Sevilla,
Mérida y Toledo (713), Zaragoza (714) y la zona de Cataluña (716-719). La conquista no ofreció
grandes hechos bélicos: las ciudades hispanogodas ofrecieron poca resistencia, firmando pactos y
capitulaciones, y así la España conquistada, bajo el nombre de Al-Andalus, pasó a ser provincia
del Imperio musulmán.
 Emirato dependiente de Damasco (711-755): Al-Andalus se hallaba sometida al califa de Damasco,
aunque sus gobernadores dependían de Ifriqiya (Túnez). La capital estuvo en un primer momento
en Sevilla pero pronto se trasladó a Córdoba. Durante este periodo fueron frecuentes las luchas
entre los propios musulmanes, de diferentes etnias.
La conquista geograficamente
L A L L E G A D A D E L O S Á R A B E S R O M P I Ó C O N T O D O E L D E S A R R O L L O
H I S T Ó R I C O A N T E R I O R : N O F U E R O N S Ó L O U N A S U P E R E S T R U C T U R A D E
P O D E R , C O M O H A B Í A O C U R R I D O C O N L O S V I S I G O D O S , S I N O Q U E
P U S I E R O N E N M A R C H A P R O C E S O S Q U E D I E R O N C O M O R E S U L T A D O U N A
R E A L I D A D N O C O N T I N U A D O R A D E L A H I S P A N I A V I S I G Ó T I C A .
C O N L O S C O N Q U I S T A D O R E S L L E G Ó , E N T R E O T R A S C O S A S , U N A L E N G U A
D E N A T U R A L E Z A B I E N D I S T I N T A A L A S R O M Á N I C A S : E L Á R A B E , C O N
S U S D I F E R E N T E S M A N I F E S T A C I O N E S E S C R I T A S Y O R A L E S , Q U E S E
I M P U S O C O M O L E N G U A O F I C I A L Y D E C U L T U R A .
E S T A L E N G U A , E L Á R A B E , A C T U Ó C O M O S U P E R E S T R A T O D E L R O M A N C E
A N D A L U S Í Y C O M O A D S T R A T O D E L O S O T R O S R O M A N C E S
P E N I N S U L A R E S . F U E R O N M U C H O S L O S Q U E D O M I N A B A N A M B A S
F O R M A S L I N G Ü Í S T I C A S : A L - A N D A L U S F U E U N A S O C I E D A D B I L I N G Ü E
A L M E N O S H A S T A E L S I G L O X I O X I I .
R O T A L A S O C I E D A D H I S P A N O G O D A , L O S H A B L A N T E S R O M Á N I C O S S E
D I S T R I B U Y E R O N Y E V O L U C I O N A R O N E N S I T U A C I O N E S
C O M P L E T A M E N T E N U E V A S . S E C O N T I N U A B A C O N E L L A T Í N D E
E M É R I T A , H I S P A L I S , C U R D U B A O T A R R A C O , P E R O E R A U N A L E N G U A
C O L O Q U I A L , C A R E N T E D E N O R M A L I Z A C I Ó N Y F R A G M E N T A D A .
Situación
lingüística
Situación lingüística
Situación lingüística
 Lo que se perpetuó fue el habla de los enclaves de resistencia
cristiana de la zona astur y pirenaica donde, junto a los habitantes
de la zona, se refugiaron los miembros de la maltrecha aristocracia
hispanogoda y cristianos que no deseaban permanecer en Al-
andalus. Fue en esos lugares (Oviedo, León, Burgos, Barcelona…)
donde nacieron los nuevos modos lingüísticos que se repartirán por
la Península durante la Conquista cristiana
 Al-Andalus se vio inmersa en un nuevo proceso cultural y junto al
árabe coloquial o al escrito, en la zona conquistada se continuaba
con el romance hispánico: el mozárabe, «la variedad lingüística
románica hablada en Al-Andalus, especialmente hasta finales del
siglo XI, no sólo por los cristianos que permanecieron en territorio
musulmán, sino también por los muladíes o conversos al Islam y, en
menor medida, por parte de la población conquistadora» (Galmés,
1999: 97). Los árabes la llamaron 'ayamiya ( > aljamía) «lengua de
extranjeros», aunque esa denominación podía aplicarse a cualquier
lengua no arábi
Situación lingüística
Situación lingüística
 Es difícil establecer el alcance de este periodo de bilingüismo: se
mantuvo durante el Califato y las Taifas (siglo XI), pero a partir de ese
momento la presión de los reinos cristianos en la Reconquista y la
llegada de nuevos pueblos africanos (almorávides y almohades) a
mediados del XII, hicieron que los mozárabes emigraran hacia el Norte
o fueran deportados. Esto no debió suponer la desaparición de ese
romance pero sí su debilitamiento: en las ciudades reconquistadas en el
siglo XIII no parece existir ningún núcleo de hablantes mozárabes.
 A pesar de ello, es innegable la existencia de este periodo bilingüe, no
sólo por la gran cantidad de arabismos en el romance sino por las
constantes interferencias romances que aparecen en las composiciones
árabes: mowassahas, jarchas y zégeles (Corriente, 1997)
 El conocimiento de ese romance hablado en Al-Andalus -el mozárabe-
presenta grandes problemas, debidos sobre todo a la falta de
documentación. Podemos caracterizarlo gracias a los rasgos que se
deducen de diferentes fuentes: glosarios latino-árabes o hispano-árabes,
tratados de Medicina o Botánica y los restos literarios.
Situación lingüística
 Tampoco es fácil delimitar la influencia que pudo tener sobre las
otras lenguas peninsulares; a pesar de que el mozárabe parece
compartir ciertos rasgos con otros dialectos, las fronteras lingüística
de la Península fueron marcadas por la expansión de los reinos
cristianos.
 Desde el siglo XIII, los musulmanes que vivían en zonas
conquistadas por los cristianos reciben el nombre de mudéjares.
Estos siguieron utilizando su lengua, el árabe, hasta que se prohibió
su uso y ellos fueron obligados a convertirse al cristianismo. Fueron
los llamados moriscos, expulsados definitivamente de la Península
en 1609, bajo el reinado de Felipe II.
 Con ellos acabó la presencia de comunidades de hablantes árabes en
la Península Ibérica.

Más contenido relacionado

Similar a Causas de la invasión árabe

5 a.salas.borda.profesoralaos.eneida
5 a.salas.borda.profesoralaos.eneida5 a.salas.borda.profesoralaos.eneida
5 a.salas.borda.profesoralaos.eneidatroublek21
 
RAMAS DEL ISLAM
RAMAS DEL  ISLAM RAMAS DEL  ISLAM
RAMAS DEL ISLAM robt-57
 
136 ramas del islam
136  ramas del  islam 136  ramas del  islam
136 ramas del islam robt56
 
Unidad educativa «carlos cisneros»
Unidad educativa «carlos cisneros»Unidad educativa «carlos cisneros»
Unidad educativa «carlos cisneros»saigua
 
Unidad educativa «carlos cisneros»
Unidad educativa «carlos cisneros»Unidad educativa «carlos cisneros»
Unidad educativa «carlos cisneros»
Edwincito Jub
 
Marcello carro
Marcello carroMarcello carro
Marcello carro
Marcelo Carro Olmedo
 
Bruno guayaquil
Bruno guayaquilBruno guayaquil
Bruno guayaquil
ElEcTroker
 
Guia de recursos digitales. Informe interdiciplinario
Guia de recursos digitales. Informe interdiciplinarioGuia de recursos digitales. Informe interdiciplinario
Guia de recursos digitales. Informe interdiciplinario
ChristianSolorzano8
 
asia-diapositivas-170311143716.pptx
asia-diapositivas-170311143716.pptxasia-diapositivas-170311143716.pptx
asia-diapositivas-170311143716.pptx
Yeferguzman2
 
U 2 dimension territorial
U 2 dimension territorialU 2 dimension territorial
U 2 dimension territorial
Juan Perez
 
Historia del derecho mexicano
Historia del derecho mexicanoHistoria del derecho mexicano
Historia del derecho mexicano
Abogado Morelos
 
PINTURA.pdf
PINTURA.pdfPINTURA.pdf
Derecho hebreo
Derecho hebreoDerecho hebreo
Derecho hebreo
DEYSITATIANAIB
 
University of the East Presentation: Travel and Communication
University of the East Presentation: Travel and CommunicationUniversity of the East Presentation: Travel and Communication
University of the East Presentation: Travel and Communication
JM Mariano
 
Aplicaciones Utiles
Aplicaciones Utiles Aplicaciones Utiles
Aplicaciones Utiles
Sthefany Nicolle
 
Presentación
Presentación Presentación
Presentación
cesar12077
 
Manabí
ManabíManabí
Manabípj64
 
Sopa de letras el islam
Sopa de letras el islamSopa de letras el islam
Sopa de letras el islam
Laulet
 

Similar a Causas de la invasión árabe (20)

5 a.salas.borda.profesoralaos.eneida
5 a.salas.borda.profesoralaos.eneida5 a.salas.borda.profesoralaos.eneida
5 a.salas.borda.profesoralaos.eneida
 
Diana Moreno
Diana MorenoDiana Moreno
Diana Moreno
 
RAMAS DEL ISLAM
RAMAS DEL  ISLAM RAMAS DEL  ISLAM
RAMAS DEL ISLAM
 
136 ramas del islam
136  ramas del  islam 136  ramas del  islam
136 ramas del islam
 
Unidad educativa «carlos cisneros»
Unidad educativa «carlos cisneros»Unidad educativa «carlos cisneros»
Unidad educativa «carlos cisneros»
 
Unidad educativa «carlos cisneros»
Unidad educativa «carlos cisneros»Unidad educativa «carlos cisneros»
Unidad educativa «carlos cisneros»
 
Marcello carro
Marcello carroMarcello carro
Marcello carro
 
Bruno guayaquil
Bruno guayaquilBruno guayaquil
Bruno guayaquil
 
Arquitectura Nicaraguense
Arquitectura NicaraguenseArquitectura Nicaraguense
Arquitectura Nicaraguense
 
Guia de recursos digitales. Informe interdiciplinario
Guia de recursos digitales. Informe interdiciplinarioGuia de recursos digitales. Informe interdiciplinario
Guia de recursos digitales. Informe interdiciplinario
 
asia-diapositivas-170311143716.pptx
asia-diapositivas-170311143716.pptxasia-diapositivas-170311143716.pptx
asia-diapositivas-170311143716.pptx
 
U 2 dimension territorial
U 2 dimension territorialU 2 dimension territorial
U 2 dimension territorial
 
Historia del derecho mexicano
Historia del derecho mexicanoHistoria del derecho mexicano
Historia del derecho mexicano
 
PINTURA.pdf
PINTURA.pdfPINTURA.pdf
PINTURA.pdf
 
Derecho hebreo
Derecho hebreoDerecho hebreo
Derecho hebreo
 
University of the East Presentation: Travel and Communication
University of the East Presentation: Travel and CommunicationUniversity of the East Presentation: Travel and Communication
University of the East Presentation: Travel and Communication
 
Aplicaciones Utiles
Aplicaciones Utiles Aplicaciones Utiles
Aplicaciones Utiles
 
Presentación
Presentación Presentación
Presentación
 
Manabí
ManabíManabí
Manabí
 
Sopa de letras el islam
Sopa de letras el islamSopa de letras el islam
Sopa de letras el islam
 

Último

1º GRADO CONCLUSIONES DESCRIPTIVAS PRIMARIA.docx
1º GRADO CONCLUSIONES DESCRIPTIVAS  PRIMARIA.docx1º GRADO CONCLUSIONES DESCRIPTIVAS  PRIMARIA.docx
1º GRADO CONCLUSIONES DESCRIPTIVAS PRIMARIA.docx
FelixCamachoGuzman
 
Automatización de proceso de producción de la empresa Gloria SA (1).pptx
Automatización de proceso de producción de la empresa Gloria SA (1).pptxAutomatización de proceso de producción de la empresa Gloria SA (1).pptx
Automatización de proceso de producción de la empresa Gloria SA (1).pptx
GallardoJahse
 
Friedrich Nietzsche. Presentación de 2 de Bachillerato.
Friedrich Nietzsche. Presentación de 2 de Bachillerato.Friedrich Nietzsche. Presentación de 2 de Bachillerato.
Friedrich Nietzsche. Presentación de 2 de Bachillerato.
pablomarin116
 
Examen Lengua y Literatura EVAU Andalucía.pdf
Examen Lengua y Literatura EVAU Andalucía.pdfExamen Lengua y Literatura EVAU Andalucía.pdf
Examen Lengua y Literatura EVAU Andalucía.pdf
20minutos
 
ROMPECABEZAS DE ECUACIONES DE PRIMER GRADO OLIMPIADA DE PARÍS 2024. Por JAVIE...
ROMPECABEZAS DE ECUACIONES DE PRIMER GRADO OLIMPIADA DE PARÍS 2024. Por JAVIE...ROMPECABEZAS DE ECUACIONES DE PRIMER GRADO OLIMPIADA DE PARÍS 2024. Por JAVIE...
ROMPECABEZAS DE ECUACIONES DE PRIMER GRADO OLIMPIADA DE PARÍS 2024. Por JAVIE...
JAVIER SOLIS NOYOLA
 
El fundamento del gobierno de Dios. Lec. 09. docx
El fundamento del gobierno de Dios. Lec. 09. docxEl fundamento del gobierno de Dios. Lec. 09. docx
El fundamento del gobierno de Dios. Lec. 09. docx
Alejandrino Halire Ccahuana
 
El lugar mas bonito del mundo resumen del libro
El lugar mas bonito del mundo resumen del libroEl lugar mas bonito del mundo resumen del libro
El lugar mas bonito del mundo resumen del libro
Distea V región
 
El Liberalismo económico en la sociedad y en el mundo
El Liberalismo económico en la sociedad y en el mundoEl Liberalismo económico en la sociedad y en el mundo
El Liberalismo económico en la sociedad y en el mundo
SandraBenitez52
 
Asistencia Tecnica Cartilla Pedagogica DUA Ccesa007.pdf
Asistencia Tecnica Cartilla Pedagogica DUA Ccesa007.pdfAsistencia Tecnica Cartilla Pedagogica DUA Ccesa007.pdf
Asistencia Tecnica Cartilla Pedagogica DUA Ccesa007.pdf
Demetrio Ccesa Rayme
 
CALENDARIZACION DEL MES DE JUNIO - JULIO 24
CALENDARIZACION DEL MES DE JUNIO - JULIO 24CALENDARIZACION DEL MES DE JUNIO - JULIO 24
CALENDARIZACION DEL MES DE JUNIO - JULIO 24
auxsoporte
 
el pensamiento critico de paulo freire en basica .pdf
el pensamiento critico de paulo freire en basica .pdfel pensamiento critico de paulo freire en basica .pdf
el pensamiento critico de paulo freire en basica .pdf
almitamtz00
 
Fase 3; Estudio de la Geometría Analítica
Fase 3; Estudio de la Geometría AnalíticaFase 3; Estudio de la Geometría Analítica
Fase 3; Estudio de la Geometría Analítica
YasneidyGonzalez
 
CONCLUSIONES-DESCRIPTIVAS NIVEL PRIMARIA
CONCLUSIONES-DESCRIPTIVAS NIVEL PRIMARIACONCLUSIONES-DESCRIPTIVAS NIVEL PRIMARIA
CONCLUSIONES-DESCRIPTIVAS NIVEL PRIMARIA
BetzabePecheSalcedo1
 
Examen de Lengua Castellana y Literatura de la EBAU en Castilla-La Mancha 2024.
Examen de Lengua Castellana y Literatura de la EBAU en Castilla-La Mancha 2024.Examen de Lengua Castellana y Literatura de la EBAU en Castilla-La Mancha 2024.
Examen de Lengua Castellana y Literatura de la EBAU en Castilla-La Mancha 2024.
20minutos
 
Varón de 30 años acude a consulta por presentar hipertensión arterial de reci...
Varón de 30 años acude a consulta por presentar hipertensión arterial de reci...Varón de 30 años acude a consulta por presentar hipertensión arterial de reci...
Varón de 30 años acude a consulta por presentar hipertensión arterial de reci...
HuallpaSamaniegoSeba
 
Portafolio de servicios Centro de Educación Continua EPN
Portafolio de servicios Centro de Educación Continua EPNPortafolio de servicios Centro de Educación Continua EPN
Portafolio de servicios Centro de Educación Continua EPN
jmorales40
 
Examen de la EvAU 2024 en Navarra Latín.
Examen de la EvAU 2024 en Navarra Latín.Examen de la EvAU 2024 en Navarra Latín.
Examen de la EvAU 2024 en Navarra Latín.
amayaltc18
 
Septima-Sesion-Ordinaria-del-Consejo-Tecnico-Escolar-y-el-Taller-Intensivo-de...
Septima-Sesion-Ordinaria-del-Consejo-Tecnico-Escolar-y-el-Taller-Intensivo-de...Septima-Sesion-Ordinaria-del-Consejo-Tecnico-Escolar-y-el-Taller-Intensivo-de...
Septima-Sesion-Ordinaria-del-Consejo-Tecnico-Escolar-y-el-Taller-Intensivo-de...
AracelidelRocioOrdez
 
Triduo Eudista: Jesucristo, Sumo y Eterno Sacerdote; El Corazón de Jesús y el...
Triduo Eudista: Jesucristo, Sumo y Eterno Sacerdote; El Corazón de Jesús y el...Triduo Eudista: Jesucristo, Sumo y Eterno Sacerdote; El Corazón de Jesús y el...
Triduo Eudista: Jesucristo, Sumo y Eterno Sacerdote; El Corazón de Jesús y el...
Unidad de Espiritualidad Eudista
 
UNA VISITA A SAN PEDRO EN EL VATICANO.pdf
UNA VISITA A SAN PEDRO EN EL VATICANO.pdfUNA VISITA A SAN PEDRO EN EL VATICANO.pdf
UNA VISITA A SAN PEDRO EN EL VATICANO.pdf
Joan Ribes Gallén
 

Último (20)

1º GRADO CONCLUSIONES DESCRIPTIVAS PRIMARIA.docx
1º GRADO CONCLUSIONES DESCRIPTIVAS  PRIMARIA.docx1º GRADO CONCLUSIONES DESCRIPTIVAS  PRIMARIA.docx
1º GRADO CONCLUSIONES DESCRIPTIVAS PRIMARIA.docx
 
Automatización de proceso de producción de la empresa Gloria SA (1).pptx
Automatización de proceso de producción de la empresa Gloria SA (1).pptxAutomatización de proceso de producción de la empresa Gloria SA (1).pptx
Automatización de proceso de producción de la empresa Gloria SA (1).pptx
 
Friedrich Nietzsche. Presentación de 2 de Bachillerato.
Friedrich Nietzsche. Presentación de 2 de Bachillerato.Friedrich Nietzsche. Presentación de 2 de Bachillerato.
Friedrich Nietzsche. Presentación de 2 de Bachillerato.
 
Examen Lengua y Literatura EVAU Andalucía.pdf
Examen Lengua y Literatura EVAU Andalucía.pdfExamen Lengua y Literatura EVAU Andalucía.pdf
Examen Lengua y Literatura EVAU Andalucía.pdf
 
ROMPECABEZAS DE ECUACIONES DE PRIMER GRADO OLIMPIADA DE PARÍS 2024. Por JAVIE...
ROMPECABEZAS DE ECUACIONES DE PRIMER GRADO OLIMPIADA DE PARÍS 2024. Por JAVIE...ROMPECABEZAS DE ECUACIONES DE PRIMER GRADO OLIMPIADA DE PARÍS 2024. Por JAVIE...
ROMPECABEZAS DE ECUACIONES DE PRIMER GRADO OLIMPIADA DE PARÍS 2024. Por JAVIE...
 
El fundamento del gobierno de Dios. Lec. 09. docx
El fundamento del gobierno de Dios. Lec. 09. docxEl fundamento del gobierno de Dios. Lec. 09. docx
El fundamento del gobierno de Dios. Lec. 09. docx
 
El lugar mas bonito del mundo resumen del libro
El lugar mas bonito del mundo resumen del libroEl lugar mas bonito del mundo resumen del libro
El lugar mas bonito del mundo resumen del libro
 
El Liberalismo económico en la sociedad y en el mundo
El Liberalismo económico en la sociedad y en el mundoEl Liberalismo económico en la sociedad y en el mundo
El Liberalismo económico en la sociedad y en el mundo
 
Asistencia Tecnica Cartilla Pedagogica DUA Ccesa007.pdf
Asistencia Tecnica Cartilla Pedagogica DUA Ccesa007.pdfAsistencia Tecnica Cartilla Pedagogica DUA Ccesa007.pdf
Asistencia Tecnica Cartilla Pedagogica DUA Ccesa007.pdf
 
CALENDARIZACION DEL MES DE JUNIO - JULIO 24
CALENDARIZACION DEL MES DE JUNIO - JULIO 24CALENDARIZACION DEL MES DE JUNIO - JULIO 24
CALENDARIZACION DEL MES DE JUNIO - JULIO 24
 
el pensamiento critico de paulo freire en basica .pdf
el pensamiento critico de paulo freire en basica .pdfel pensamiento critico de paulo freire en basica .pdf
el pensamiento critico de paulo freire en basica .pdf
 
Fase 3; Estudio de la Geometría Analítica
Fase 3; Estudio de la Geometría AnalíticaFase 3; Estudio de la Geometría Analítica
Fase 3; Estudio de la Geometría Analítica
 
CONCLUSIONES-DESCRIPTIVAS NIVEL PRIMARIA
CONCLUSIONES-DESCRIPTIVAS NIVEL PRIMARIACONCLUSIONES-DESCRIPTIVAS NIVEL PRIMARIA
CONCLUSIONES-DESCRIPTIVAS NIVEL PRIMARIA
 
Examen de Lengua Castellana y Literatura de la EBAU en Castilla-La Mancha 2024.
Examen de Lengua Castellana y Literatura de la EBAU en Castilla-La Mancha 2024.Examen de Lengua Castellana y Literatura de la EBAU en Castilla-La Mancha 2024.
Examen de Lengua Castellana y Literatura de la EBAU en Castilla-La Mancha 2024.
 
Varón de 30 años acude a consulta por presentar hipertensión arterial de reci...
Varón de 30 años acude a consulta por presentar hipertensión arterial de reci...Varón de 30 años acude a consulta por presentar hipertensión arterial de reci...
Varón de 30 años acude a consulta por presentar hipertensión arterial de reci...
 
Portafolio de servicios Centro de Educación Continua EPN
Portafolio de servicios Centro de Educación Continua EPNPortafolio de servicios Centro de Educación Continua EPN
Portafolio de servicios Centro de Educación Continua EPN
 
Examen de la EvAU 2024 en Navarra Latín.
Examen de la EvAU 2024 en Navarra Latín.Examen de la EvAU 2024 en Navarra Latín.
Examen de la EvAU 2024 en Navarra Latín.
 
Septima-Sesion-Ordinaria-del-Consejo-Tecnico-Escolar-y-el-Taller-Intensivo-de...
Septima-Sesion-Ordinaria-del-Consejo-Tecnico-Escolar-y-el-Taller-Intensivo-de...Septima-Sesion-Ordinaria-del-Consejo-Tecnico-Escolar-y-el-Taller-Intensivo-de...
Septima-Sesion-Ordinaria-del-Consejo-Tecnico-Escolar-y-el-Taller-Intensivo-de...
 
Triduo Eudista: Jesucristo, Sumo y Eterno Sacerdote; El Corazón de Jesús y el...
Triduo Eudista: Jesucristo, Sumo y Eterno Sacerdote; El Corazón de Jesús y el...Triduo Eudista: Jesucristo, Sumo y Eterno Sacerdote; El Corazón de Jesús y el...
Triduo Eudista: Jesucristo, Sumo y Eterno Sacerdote; El Corazón de Jesús y el...
 
UNA VISITA A SAN PEDRO EN EL VATICANO.pdf
UNA VISITA A SAN PEDRO EN EL VATICANO.pdfUNA VISITA A SAN PEDRO EN EL VATICANO.pdf
UNA VISITA A SAN PEDRO EN EL VATICANO.pdf
 

Causas de la invasión árabe

  • 1. LAURA GABRIELA VALDERRAMA BELTRÁN CURSO: 10° PROFESORA: ADRIANA LEMUS MATERIA: ESPAÑOL Causas de la invasión Árabe
  • 2. E N E L A Ñ O 7 1 1 , G R U P O S P R O V E N I E N T E S D E O R I E N T E Y D E L N O R T E D E Á F R I C A ( Á R A B E S , S I R I O S Y B E R E B E R E S ) , D E R E L I G I Ó N M U S U L M A N A , A L M A N D O D E T A R I K , D E R R O T A R O N A L R E Y V I S I G O D O D O N R O D R I G O E N L A B A T A L L A D E G U A D A L E T E . E M P E Z Ó A S Í L A D O M I N A C I Ó N Á R A B E D E L A P E N Í N S U L A I B É R I C A Q U E S E P R O L O N G A R Í A D U R A N T E O C H O S I G L O S , H A S T A 1 4 9 2 , M O M E N T O E N Q U E E L Ú L T I M O R E Y N A Z A R Í R I N D I Ó G R A N A D A A L O S R E Y E S C A T Ó L I C O S . Introducción histórica.
  • 3. L A C O N Q U I S T A F U E R Á P I D A ; E N M E N O S D E O C H O A Ñ O S C O N Q U I S T A R O N T O D A H I S P A N I A A E X C E P C I Ó N D E U N A P E Q U E Ñ A F R A N J A E N E L N O R T E D E L A P E N Í N S U L A , D O N D E L O S N Ú C L E O S D E R E S I S T E N C I A D I E R O N L U G A R A L O S R E I N O S C R I S T I A N O S P E N I N S U L A R E S , Q U E F U E R O N R E C O R T A N D O P R O G R E S I V A M E N T E E L E S P A C I O M U S U L M Á N . E S P A Ñ A S E I S L A M I Z Ó , S U N O M B R E F U E A L - A N D A L U S , A D O P T Ó E N G R A N P A R T E L A S C O S T U M B R E S , L A C U L T U R A Y L A L E N G U A D E L I N V A S O R Y E S A I N F L U E N C I A J U G Ó U N I M P O R T A N T E P A P E L E N S U E V O L U C I Ó N H I S T Ó R I C A . La conquista
  • 4. La conquista  La conquista (711-722): A partir de la derrota de Guadalete, Tarik, y Muza, gobernador de Ifriqiya, recorrieron la Península y conquistaron sin esfuerzo las grandes ciudades: Écija, Jaén, Sevilla, Mérida y Toledo (713), Zaragoza (714) y la zona de Cataluña (716-719). La conquista no ofreció grandes hechos bélicos: las ciudades hispanogodas ofrecieron poca resistencia, firmando pactos y capitulaciones, y así la España conquistada, bajo el nombre de Al-Andalus, pasó a ser provincia del Imperio musulmán.  Emirato dependiente de Damasco (711-755): Al-Andalus se hallaba sometida al califa de Damasco, aunque sus gobernadores dependían de Ifriqiya (Túnez). La capital estuvo en un primer momento en Sevilla pero pronto se trasladó a Córdoba. Durante este periodo fueron frecuentes las luchas entre los propios musulmanes, de diferentes etnias.
  • 6. L A L L E G A D A D E L O S Á R A B E S R O M P I Ó C O N T O D O E L D E S A R R O L L O H I S T Ó R I C O A N T E R I O R : N O F U E R O N S Ó L O U N A S U P E R E S T R U C T U R A D E P O D E R , C O M O H A B Í A O C U R R I D O C O N L O S V I S I G O D O S , S I N O Q U E P U S I E R O N E N M A R C H A P R O C E S O S Q U E D I E R O N C O M O R E S U L T A D O U N A R E A L I D A D N O C O N T I N U A D O R A D E L A H I S P A N I A V I S I G Ó T I C A . C O N L O S C O N Q U I S T A D O R E S L L E G Ó , E N T R E O T R A S C O S A S , U N A L E N G U A D E N A T U R A L E Z A B I E N D I S T I N T A A L A S R O M Á N I C A S : E L Á R A B E , C O N S U S D I F E R E N T E S M A N I F E S T A C I O N E S E S C R I T A S Y O R A L E S , Q U E S E I M P U S O C O M O L E N G U A O F I C I A L Y D E C U L T U R A . E S T A L E N G U A , E L Á R A B E , A C T U Ó C O M O S U P E R E S T R A T O D E L R O M A N C E A N D A L U S Í Y C O M O A D S T R A T O D E L O S O T R O S R O M A N C E S P E N I N S U L A R E S . F U E R O N M U C H O S L O S Q U E D O M I N A B A N A M B A S F O R M A S L I N G Ü Í S T I C A S : A L - A N D A L U S F U E U N A S O C I E D A D B I L I N G Ü E A L M E N O S H A S T A E L S I G L O X I O X I I . R O T A L A S O C I E D A D H I S P A N O G O D A , L O S H A B L A N T E S R O M Á N I C O S S E D I S T R I B U Y E R O N Y E V O L U C I O N A R O N E N S I T U A C I O N E S C O M P L E T A M E N T E N U E V A S . S E C O N T I N U A B A C O N E L L A T Í N D E E M É R I T A , H I S P A L I S , C U R D U B A O T A R R A C O , P E R O E R A U N A L E N G U A C O L O Q U I A L , C A R E N T E D E N O R M A L I Z A C I Ó N Y F R A G M E N T A D A . Situación lingüística
  • 8. Situación lingüística  Lo que se perpetuó fue el habla de los enclaves de resistencia cristiana de la zona astur y pirenaica donde, junto a los habitantes de la zona, se refugiaron los miembros de la maltrecha aristocracia hispanogoda y cristianos que no deseaban permanecer en Al- andalus. Fue en esos lugares (Oviedo, León, Burgos, Barcelona…) donde nacieron los nuevos modos lingüísticos que se repartirán por la Península durante la Conquista cristiana  Al-Andalus se vio inmersa en un nuevo proceso cultural y junto al árabe coloquial o al escrito, en la zona conquistada se continuaba con el romance hispánico: el mozárabe, «la variedad lingüística románica hablada en Al-Andalus, especialmente hasta finales del siglo XI, no sólo por los cristianos que permanecieron en territorio musulmán, sino también por los muladíes o conversos al Islam y, en menor medida, por parte de la población conquistadora» (Galmés, 1999: 97). Los árabes la llamaron 'ayamiya ( > aljamía) «lengua de extranjeros», aunque esa denominación podía aplicarse a cualquier lengua no arábi
  • 10. Situación lingüística  Es difícil establecer el alcance de este periodo de bilingüismo: se mantuvo durante el Califato y las Taifas (siglo XI), pero a partir de ese momento la presión de los reinos cristianos en la Reconquista y la llegada de nuevos pueblos africanos (almorávides y almohades) a mediados del XII, hicieron que los mozárabes emigraran hacia el Norte o fueran deportados. Esto no debió suponer la desaparición de ese romance pero sí su debilitamiento: en las ciudades reconquistadas en el siglo XIII no parece existir ningún núcleo de hablantes mozárabes.  A pesar de ello, es innegable la existencia de este periodo bilingüe, no sólo por la gran cantidad de arabismos en el romance sino por las constantes interferencias romances que aparecen en las composiciones árabes: mowassahas, jarchas y zégeles (Corriente, 1997)  El conocimiento de ese romance hablado en Al-Andalus -el mozárabe- presenta grandes problemas, debidos sobre todo a la falta de documentación. Podemos caracterizarlo gracias a los rasgos que se deducen de diferentes fuentes: glosarios latino-árabes o hispano-árabes, tratados de Medicina o Botánica y los restos literarios.
  • 11. Situación lingüística  Tampoco es fácil delimitar la influencia que pudo tener sobre las otras lenguas peninsulares; a pesar de que el mozárabe parece compartir ciertos rasgos con otros dialectos, las fronteras lingüística de la Península fueron marcadas por la expansión de los reinos cristianos.  Desde el siglo XIII, los musulmanes que vivían en zonas conquistadas por los cristianos reciben el nombre de mudéjares. Estos siguieron utilizando su lengua, el árabe, hasta que se prohibió su uso y ellos fueron obligados a convertirse al cristianismo. Fueron los llamados moriscos, expulsados definitivamente de la Península en 1609, bajo el reinado de Felipe II.  Con ellos acabó la presencia de comunidades de hablantes árabes en la Península Ibérica.