Descripción de las apariciones de la Virgen de Fátima e interpretación de su mensaje transmitido al mundo por medios de los videntes Jacinta, Francisco y Lucía
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Un estudio que nos llama al arrepentimiento, a un avivamiento de la verdadera piedad y a una Reforma completa bajo la dirección del Espíritu Santo. nuestra oración debe ser que nos permita ser parte del fuerte pregón
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Tem sido muito comum as pessoas se esquecerem de coisas importantes, devido ao acumulo de informações que os distraem. Infelizmente, há um grupo de pessoas que tem se esquecido de Jesus. Assim como Maria e José, tem percorrido um grande os caminhos da vida sem notar a ausência de Cristo. Mas quando a noite chega, em meio ao desespero, sentimos a falta de Alguém. Sentimos um vazio.
O apelo nesse sermão é fazer com que as pessoas decidam voltar, assim como Maria e José, e encontre Jesus.
A igreja foi instituída por Cristo para ser esse ponto de encontro!
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4. Manifestaciones de 1915
En lo alto del Monte do Cabeço, Lucía Do Santos y tres de sus compañeras (Teresa Matías,
su hermana María Rosa y María Justina) presenciaron tres manifestaciones descritas en
“Memorias de la Hermana Lucía”, I. 14.ª ed. Fátima: Secretariado dos Pastorinhos, 2010, p. 75:
5. «Habíamos empezado mal (rezando el Rosario)
cuando, delante de nuestros ojos,
vemos, como suspendida en el aire,
sobre la arboleda, una figura
como si fuese una estatua de nieve
que los rayos de sol convertían
en algo transparente con forma humana.
– ¿Qué es aquello? –
Preguntaron mis compañeras,
medio asustadas.
– ¡No sé!
Continuamos nuestro rezo,
siempre con los ojos fijos en dicha figura que,
en cuanto terminamos, desapareció.
En días diferentes, se repitió dos veces más».
6. Apariciones del Ángel de la Paz en 1916
1ª Aparición, durante primavera, en Loca do Cabeço.
Después de su simple oración, los tres pequeños pastores,
Jacinta Marto de 7 años, su hermano Francisco de 9
y la prima de ambos, Lucía de 10,
avistaron sobre los árboles una luz más blanca
que la nieve, con la forma de un joven transparente,
más brillante que un cristal atravesado por los rayos del sol.
El Ángel dijo a los niños:
«– ¡No teman! Soy en Ángel de la Paz. Oren conmigo.
Y arrodillándose en tierra, dobló la frente hasta el suelo.
7. Llevados por un movimiento sobrenatural,
lo imitamos y repetimos las palabras
que le oíamos pronunciar:
– Dios mío, yo creo, adoro, espero y te amo.
Te pido perdón por los que no creen,
no adoran, no esperan y no te aman.
Después de repetir esto tres veces,
se levantó y dijo:
– Oren así.
Los corazones de Jesús y María
están atentos a la voz
de sus súplicas»
(Idem, p. 169, IV Memoria).
8. 2ª Aparición, en el verano de 1916,
junto al Pozo del Arneiro.
El Ángel sorprende
a los niños diciendo:
«– ¿Qué hacen?
¡Oren! ¡Oren mucho!
Los corazones de Jesús y María
tienen sobre ustedes
designios de misericordia.
Ofrezcan constantemente
al Altísimo oraciones y sacrificios.
– ¿Cómo nos tenemos que
sacrificar?
– preguntó Lucía.
9. – En todo lo que puedas,
ofrece un sacrificio en acto de reparación
por los pecados con que Él es ofendido
y de súplica por la conversión
de los pecadores.
Atrae, así, la paz sobre tu Patria.
Yo soy el Ángel de su Guarda,
el Ángel de Portugal.
Sobre todo, acepten y soporten
con sumisión el sufrimiento
que el Señor les envía»
(Idem, p. 170, IV Memoria).
10. 3ª Aparición, durante el otoño 1916, en Loca do Cabeço.
«[El Ángel se aparece] trayendo en la mano un cáliz
y sobre él una Hostia, de la cual cayeron,
dentro del cáliz, algunas gotas de sangre.
Dejando el cáliz y la Hostia suspendidos en el aire,
se postró por tierra y repitió tres veces la oración:
– Santísima Trinidad, Padre, Hijo y Espíritu Santo,
yo te adoro profundamente y te ofrezco el Preciosísimo
Cuerpo, Sangre, Alma y Divinidad de Nuestro Señor
Jesucristo, presente en todos los Sagrarios del mundo,
en reparación de los ultrajes con los que Él es ofendido.
Por los méritos infinitos del Sagrado Corazón de Jesús
y del Inmaculado Corazón de María,
te pido la conversión de los pecadores.
11. Después, levantándose, tomó de nuevo el cáliz
y la Hostia, me dio la Hostia a mí
y lo que contenía el cáliz se lo dio
a beber a Jacinta y a Francisco,
diciendo al mismo tiempo:
– Tomen y beban el Cuerpo y la Sangre de Jesucristo,
horriblemente ultrajado por los hombres ingratos.
Reparen sus crímenes y consuelen a su Dios.
De nuevo se postró por tierra y repitió
con nosotros tres veces más la misma oración:
– Santísima Trinidad... etc»
(Idem, p. 170-171, IV Memoria).
12. Apariciones de Nuestra Señora en 1917
1ª Aparición, el 13 de Mayo, en Cova da Iría.
Una Señora más brillante que el sol
se apareció sobre una pequeña encina
a los niños y les dijo:
«– ¡No tengan miedo!
¡Yo no les voy a hacer daño!
– ¿De dónde es Usted? – le preguntó Lucía.
– Soy del Cielo.
– ¿Y qué es lo que Usted quiere de nosotros?
13. – Vine a pedirles que vengan aquí, seis meses seguidos, el día 13 a esta misma hora.
Después diré quién soy y lo que quiero. Luego volveré aquí una séptima vez.
– ¿Usted me sabe decir si la guerra aún durará mucho tiempo o se acabará en breve?
– No te lo puedo decir aún, mientras no te diga también lo que quiero.
– ¿Y yo también voy a ir al Cielo?
– Sí, irás.
– ¿Y Jacinta?
– También.
– ¿Y Francisco?
– También, pero tiene que rezar muchos Rosarios.
14. – ¿Y María das Neves ya está en el Cielo?
– Sí, está.
– ¿Y Amelia?
– Estará en el purgatorio hasta el fin del mundo.
– ¿Quieren ofrecerse a Dios para soportar
todos los sufrimientos que Él les quiera enviar,
en acto de reparación por los pecados
con que Él es ofendido y de súplica
por la conversión de los pecadores?
– ¡Sí, queremos!
15. – Van, pues, a tener que sufrir mucho,
pero la gracia de Dios será su consuelo.
Fue al pronunciar estas últimas palabras
cuando abrió por primera vez las manos,
comunicándonos una luz tan intensa,
que despedía de ellas como un gran reflejo,
que penetrándonos en el pecho
y en lo más íntimo del alma,
nos hacía ver a nosotros mismos en Dios,
que era esa luz, más claramente
de lo que nos vemos en
el mejor de los espejos.
16. Entonces, por un impulso íntimo
también comunicado,
caímos de rodillas
y repetíamos íntimamente:
– ¡Oh Santísima Trinidad, yo te adoro.
Dios mío, Dios mío, yo te amo
en el Santísimo Sacramento!
Pasados unos momentos,
Nuestra Señora agregó:
– Recen el Rosario todos los días,
para alcanzar la paz para el mundo
y el fin de la guerra»
(Idem, p. 172-173, IV Memoria).
17. Terminando la aparición, los tres pastorcillos resolvieron no decir nada sobre lo que vieron,
pero esa misma noche Jacinta no se resistió a revelar el suceso a su madre.
Pronto el pueblo entero conocía la noticia.
18. 2ª Aparición, el 13 de Junio, en Cova da Iría,
con unas 60 personas presentes.
Lucía preguntó a la Virgen:
«– ¿Usted qué es lo que quiere de nosotros?
– Quiero que vengan aquí
el día 13 del mes que viene,
que recen el Rosario y que aprendan a leer.
Después diré lo que quiero.
Pedí la cura para un enfermo.
– Si se convierte, se curará durante el año.
– Quería pedirle que nos llevara para el Cielo.
19. – Sí; a Jacinta y a Francisco me los llevo en breve.
Pero tú quedas aquí algún tiempo más.
Jesús quiere servirse de ti
para hacerme conocer y amar.
Él quiere establecer en el mundo
la devoción a mi Inmaculado Corazón.
A quien la abrace, promete la salvación;
y serán queridas de Dios estas almas,
como flores puestas por Mi adornando su Trono.
– ¿Me quedo aquí solita? – pregunté, con pena.
– No, hija. ¿Y tú sufres mucho?
No desanimes. Yo nunca te dejaré.
Mi Inmaculado Corazón será tu refugio
y el camino que te conducirá hasta Dios.
20. Fue en el momento en el que dijo estas últimas palabras cuando abrió las manos
y nos comunicó, por segunda vez, el reflejo de esa luz inmensa.
En ella nos veíamos como sumergidos en Dios. Jacinta y Francisco parecían estar en la
parte de esa luz que se elevaba hacia el Cielo y yo en la que se esparcía sobre la tierra.
21. Enfrente de la palma de la mano
derecha de Nuestra Señora,
estaba un corazón rodeado
de espinas que parecían estar clavadas.
Comprendimos que era
el Inmaculado Corazón de María,
ultrajado por los pecados de la humanidad,
que quería reparación».
(Idem, p. 175-176, IV Memoria).
22. Por misterioso designio
divino, Francisco no
escuchaba
la voz de la Virgen,
pero sí la veía.
Al terminar cada aparición,
Lucía le narraba
el mensaje de María.
23. 3ª Aparición, el 13 de Julio, en Cova da Iría,
con unas 5.000 personas presentes.
De nuevo, Lucía volvió a preguntar a la Virgen:
«– ¿Usted qué es lo que quiere de nosotros?
– Quiero que vengan aquí el día 13 del mes que viene,
que continúen rezando el Rosario todos los días,
en honor de Nuestra Señora del Rosario,
para obtener la paz del mundo y el fin de la guerra,
porque solo Ella les puede ayudar.
– Quería pedirle que nos dijera quién es,
y que haga un milagro para que todos crean
que Usted se nos aparece.
24. – Continúen viniendo aquí todos los meses.
En octubre diré quién soy, lo qué quiero,
y haré un milagro que todos podrán ver para creer.
– Tengo aquí una petición para que Usted
convierta a una mujer de Pedrógão
y una de Fátima, y mejore a un niño de Moita.
Ella dijo que las convertía y mejoraba en un año.
– Santifíquense por los pecadores
y digan muchas veces,
en especial cuando hagan algún sacrificio:
"Oh Jesús, es por tu amor,
por la conversión de los pecadores
y en reparación por los pecados cometidos
contra el Inmaculado Corazón de María".
25. Al decir estas últimas palabras,
abrió de nuevo las manos,
como en los dos meses anteriores.
El reflejo pareció penetrar en la tierra
y vimos como un gran mar de fuego.
Sumergidos en ese fuego, los demonios y las almas,
como si fueses brasas transparentes,
negras o bronceadas, con forma humana,
que fluctuaban en el incendio,
llevadas por las llamas que de ellas mismas salían
junto con nubes de humo, cayendo por todos los lados,
semejante al caer de las chispas en los grandes incendios,
sin peso ni equilibrio, entre gritos y
gemidos de dolor y desesperanza
que horrorizaban y hacían estremecer de pavor.
26. Los demonios se distinguían por formas horribles y asquerosas de animales espantosos
y desconocidos, pero transparentes como carbones negros en la brasa.
Debió ser al enfrentarme con esta imagen, que di el grito que dicen haberme oído.
27. Asustados y como pidiendo socorro,
levantamos las vista hacia Nuestra Señora,
que nos dijo con bondad y tristeza:
– Vieron el infierno,
a donde van las almas
de los pobres pecadores.
Para salvarlas, Dios quiere establecer
en el mundo la devoción
a mi Inmaculado Corazón.
Si hacen lo que yo les diga,
se salvarán muchas almas y tendrán paz.
La guerra va a acabar.
28. Pero si no dejan de ofender a Dios,
en el pontificado de Pío XI
(1922-1939)
comenzará otra peor.
Cuando vean una noche iluminada
por una luz desconocida,
sepan que es la gran señal que Dios
les da de que va a castigar al mundo
por sus crímenes, por medio de la guerra,
el hambre y las persecuciones
a la Iglesia y al Santo Padre.
(1ª PARTE DEL SECRETO DE FÁTIMA)
29. Para impedirla vendré a pedir la consagración
de Rusia a mi Inmaculado Corazón
y la comunión reparadora en los primeros sábados.
Si atienden mis peticiones,
Rusia se convertirá y tendrán paz;
si no, esparcirá sus errores por el mundo,
promoviendo guerras y persecuciones a la Iglesia.
Los buenos serán martirizados,
el Santo Padre tendrá mucho que sufrir,
varias naciones serán aniquiladas.
30. Por fin Mi Inmaculado Corazón triunfará. El Santo Padre me consagrará a Rusia,
que se convertirá, y será concedido al mundo algún tiempo de paz.
En Portugal se conservará siempre el dogma de la Fe.
(2ª PARTE DEL SECRETO DE FÁTIMA)
31. Después vimos en el lado
izquierdo de Nuestra Señora,
un poco más alto,
un Ángel con una espada
de fuego en la mano izquierda.
Al brillar, despedía llamas que parecía
que iban a incendiar al mundo;
pero se apagaban con el contacto
del brillo que de la mano derecha
de Nuestra Señora salía a su encuentro.
El Ángel apuntando con la mano derecha
hacia la tierra, con voz fuerte, dijo:
"¡Penitencia, Penitencia, Penitencia!“.
32. Y vimos en una luz inmensa que Dios
es algo semejante a como se ven las personas
en un espejo cuando le pasa por delante
un obispo vestido de Blanco.
Tuvimos el presentimiento
de que era el Santo Padre
con otros varios obispos,
sacerdotes, religiosos
y religiosas subiendo
una escabrosa montaña.
En lo alto de ella estaba una gran Cruz
de troncos toscos, como si fueran
de corcho con la cáscara.
33. El Santo Padre, antes de llegar ahí,
atravesó una gran ciudad medio en ruinas,
y medio tambaleante, con andar vacilante,
desconsolado de dolor y pena,
iba orando por las almas de los cadáveres
que se encontraba por el camino.
Llegando a lo alto del monte,
postrado de rodillas a los pies de la gran Cruz,
fue asesinado por un grupo de soldados
que le dispararon varios tiros y flechas,
y así mismo fueron muriendo, unos tras otros,
los obispos, sacerdotes, religiosos y religiosas,
varias personas seglares, caballeros y señoras
de varias clases y posiciones.
34. Bajo los dos brazos de la Cruz
estaban dos Ángeles,
cada uno con un vaso
de cristal en la mano,
en los que recogían
la sangre de los mártires
y con ella regaban las almas
que se aproximaban a Dios.
(3ª PARTE DEL SECRETO
DE FÁTIMA)
35. Después de estas visiones,
la Virgen nos dijo:
– Esto no se lo digan a nadie.
A Francisco, sí pueden decírselo
(porque él no escuchaba nada
de lo que decía la Virgen).
– Cuando recen el Rosario,
digan después de cada misterio:
"Oh Jesús mío, perdónanos;
líbranos del fuego del infierno,
lleva al cielo a todas las almas,
especialmente a las más necesitadas".
36. Siguió un instante de silencio
y pregunté:
– ¿Usted no quiere nada
más de nosotros?
– No. Hoy no quiero nada más»
(Idem, p. 176-177, IV Memoria).
37. Para indicar el lugar de las apariciones,
los aldeanos levantaron un pórtico con algunas maderas.
38. La madre de Lucía,
María Rosa Ferreira,
quien aparece en esta fotografía
detrás de su hija,
al principio no creía
en las apariciones,
pensando que se trataba
de fantasías infantiles.
39. 4ª Aparición, el 19 de Agosto, en Valinhos,
con unas 18.000 personas presentes.
Lucía vuelve a preguntar a la Virgen:
«– ¿Qué es lo que usted quiere de nosotros?
– Quiero que continúen yendo
a Cova da Iria el día 13,
que sigan rezando
el Rosario todos los días.
En el último mes,
haré un milagro
para que todos crean.
– ¿Qué es lo que Usted quiere que se haga
con el dinero que el pueblo deja en Cova da Iría?
40. – Hagan dos andas. Una llévala tú con Jacinta
y otras dos niñas, vestidas de blanco.
La otra que la lleve Francisco con tres niños.
El dinero de las andas es para la fiesta de Nuestra
Señora del Rosario, y lo que sobre es para la ayuda
de una capilla que mandaré construir.
– Quería pedirle la cura de algunos enfermos.
– Sí, a algunos curaré durante el año.
Y tomando un aspecto más triste, dijo:
– Recen, recen mucho y hagan sacrificios
por los pecadores, que van muchas almas al infierno
por no haber quién se sacrifique y pida por ellas»
(Idem, p. 178-179, IV Memoria).
41. Los niños sufrían el acoso de numerosas personas que querían hablar con ellos,
hacerles todo tipo de peticiones e incluso algunos
les presionaban para negaran las apariciones.
42. 5ª Aparición, el 13 de Septiembre,
en Cova da Iría,
con unas 30.000 personas presentes.
La Virgen dijo a los niños:
«– Continúen rezando el Rosario a Nuestra Señora
del Rosario, todos los días, para alcanzar el fin
de la guerra, que está acabando.
En octubre vendrá también Nuestro Señor,
Nuestra Señora de los Dolores y del Carmen,
San José con el Niño Jesús, para bendecir al mundo.
Dios está contento con sus sacrificios,
pero no quiere que duerman con la cuerda.
Tráiganla solo durante el día.
43. Lucía respondió:
– Me han hecho muchas peticiones
para que le pida muchas cosas:
la cura de algunos enfermos,
de un sordomudo.
– A algunos curaré, a otros no.
En octubre haré el milagro para que todos crean.
Le ofrecí dos cartas y un frasco
con agua de colonia.
– Me dieron esto, si usted lo quiere.
– Eso no es conveniente para llevar al Cielo»
(Idem, p. 179, IV Memoria).
44. Ante la expectación que produjo
el anuncio de la Virgen
del milagro que haría en octubre,
los niños se encontraban
plenamente confiados en la promesa,
pero otras personas,
incluidas algunas de su familia,
no creían en la intervención divina,
esperando la decepción y el rechazo
por parte de las multitudes
que acudirían ese día a ver el milagro.
45. 6ª Aparición, el 13 de Octubre, en Cova da Iría,
con unas 70.000 personas presentes.
Las niñas llegan coronadas de flores.
Lucía pregunta por última vez a la Virgen:
«– ¿Qué es lo que Usted quiere de nosotros?
– Quiero decirte que hagan aquí una capilla
en mi honor, que soy la Señora del Rosario,
que continúen siempre rezando
el Rosario todos los días.
La guerra va a acabar y los soldados
volverán pronto a sus casas.
– Yo tenía muchas cosas para pedirle: si curaba
a unos enfermos y si convertía a unos pecadores.
46. – A unos sí, a otros no.
Es necesario que se enmienden,
que pidan perdón por sus pecados.
Y tomando un aspecto más triste, dijo:
– ¡No ofendan más a Nuestro Señor,
que ya está muy ofendido!
Si el pueblo se enmienda,
se acabará la guerra y,
si no se enmienda,
se acabará el mundo.
– ¿Aún quiere alguna cosa más de nosotros?
– Ya no quiero nada más.
47. Y abriendo las manos,
las hizo reflejar en el sol.
Y mientras se elevaba,
continuaba el reflejo de su
propia luz proyectada en el sol.
Desaparecida Nuestra Señora
en la inmensa distancia del firmamento,
vimos al lado del sol
a San José con el Niño
y a Nuestra Señora
vestida de blanco,
con un manto azul.
San José con el Niño parecían
bendecir al mundo, con gestos
que hacían con la mano en forma de cruz.
48. Poco después, desvanecida esta aparición,
vi a Nuestro Señor y
a Nuestra Señora de los Dolores.
Nuestro Señor parecía bendecir al mundo
de la misma manera que San José.
Se desvaneció esta aparición y me pareció ver
aún a Nuestra Señora en la forma
de Nuestra Señora del Carmen»
(Idem, p. 180-181, IV Memoria).
49. Después la aparición de la Virgen se produjo el llamado «milagro del sol»,
presenciado por unas 70 000 personas, entre ellos algunos periodistas,
eruditos ilustres de las ciencias y artes, como el historiador Leopoldo Nunes,
el Dr. José María de Almeida Garrett; e incluso personalidades públicas de la época,
como el ministro de educación del gobierno portugués.
50. Había llovido durante toda la noche anterior al 13 de octubre,
y siguió cayendo agua hasta el momento del milagro.
La ropa de los asistentes estaba empapada y sus zapatos llenos de lodo.
51. O Dia, diario de Lisboa, describe el milagro en su edición del 17 de octubre de 1917:
"A la una en punto de la tarde, mediodía solar, la lluvia cesó,
el cielo de color gris nacarado iluminaba la vasta región árida con una extraña luz”.
52. “El sol tenía como un velo de gasa transparente que hacía fácil el mirarlo fijamente.
Se tornó en una lámina de plata y se vio girar y moverse en el círculo de las nubes abiertas.
De todas las bocas se escuchó un gemido
y las personas cayeron de rodillas sobre el suelo fangoso”.
53. “La luz se tornó en un azul precioso,
como si atravesara el vitral de una catedral
y esparció sus rayos sobre las personas
que estaban de rodillas con los brazos extendidos.
El azul desapareció lentamente y luego
la luz pareció traspasar un cristal amarillo.
La luz amarilla tiñó los pañuelos blancos,
las faldas oscuras de las mujeres.
Lo mismo sucedió en los árboles,
las piedras y en la sierra”.
54. “La gente lloraba y oraba con la cabeza descubierta ante la presencia del milagro
que habían esperado. Los segundos parecían como horas, así de intensos eran”.
55. Manuel Pedro Marto,
padre de Jacinta y Francisco,
testigo del milagro, declaró:
“El sol parecía titilar primero
en un sentido y luego en otro.
Todo estaba tranquilo y en silencio
y todos miraban hacia arriba.
De pronto pareció
que el sol dejó de girar.
Luego comenzó a moverse
y a danzar en el cielo,
hasta que parecía desprenderse
de su lugar y caer sobre nosotros.
¡Fue un momento terrible!”.
56. Avelino de Almeida, periodista portugués ateo y anticlerical, uno de los más importantes
de su tiempo, fue testigo ocular del milagro y relató el suceso en el diario O Século:
“Y uno asiste a un espectáculo único e increíble para aquellos que no lo han presenciado”.
57. ”Desde lo alto de la carretera, donde se amontonan los carros y se hallan centenares
de personas que no han tenido aliento para adentrarse en el barro, se ve a la inmensa
multitud volverse hacia el sol, que está limpio de nubes, en pleno mediodía”.
58. “El astro se asemeja
a un disco de plata pálida
y se le puede contemplar
cara a cara sin ninguna molestia.
Parece un eclipse”.
Fotografía del milagro del sol
publicada en 1951 por
L’Osservatore Romano,
periódico de la Ciudad del Vaticano.
59. “Pero he ahí
que se eleva
un colosal clamor
y oímos que
los espectadores
más próximos
a nosotros
exclaman:
¡Milagro!
¡Milagro!
¡Maravilla!”.
60. “Ante admirados ojos de este pueblo, cuya actitud nos traslada a los tiempos bíblicos
y que, presa de espanto, descubierta la cabeza, mira hacia el cielo azul, el sol ha temblado,
ha realizado unos movimientos bruscos nunca vistos, fuera de todas las leyes cósmicas;
el sol ‘ha danzado’, según la expresión típica de los campesinos...”.
61. “Subido sobre el estribo del coche de Torres Novas, un anciano cuya estatura
y fisonomía suave, y a la vez enérgica, recuerda las de Paul Déroulède, reza,
vuelto hacia el sol y con grandes voces, el credo, desde el principio hasta el fin”.
62. “Inmediatamente las gentes se preguntan unos a otros
si han visto alguna cosa y qué es lo que han visto.
La mayor parte confiesan que lo que han visto es el movimiento o la danza del sol”.
63. “Otros afirman haber visto el rostro sonriente de la Virgen,
o juran que el sol ha dado una vuelta sobre sí mismo,
como si fuese una rueda de fuegos de artificio que ha descendido hasta quemar la tierra
con sus rayos... Alguien dice, en fin, que ha visto cómo cambiaba sucesivamente de color...
¡Yo lo he visto..., yo lo he visto!".
64. Jacinta, conmocionada por la aparición y el milagro, es llevada en brazos por un chofer.
El suelo y la ropa de los testigos se encuentran misteriosamente secos.
El milagro del sol fue visto por otras miles de personas en un radio de 18 kilómetros.
65. Página 353 del semanario
Ilustração Portugueza nº 610,
del 29 de septiembre de 1917,
con el artículo
“Carta a alguien que pide
un testimonio insospechado”,
fotografías de la multitud contemplando
y testimonios que confirman el milagro.
66. “Durante diez minutos y por tres veces,
el sol giró sobre sí mismo,
rodeado de llamas muy vivas
que desprendían luz de todos los colores
y avanzó hacia la tierra”
(Página 356 del semanario
Ilustração Portugueza nº 610,
del 29 de septiembre de 1917)
67. Vidriera
en el interior
del Santuario
de Nuestra
Señora
de Fátima
¡Se tomaron 20.000 declaraciones oficiales
ante un tribunal civil sobre el milagro!
68. Francisco murió antes
de cumplir 11 años,
de bronco-neumonía
el 4 de abril de 1919.
Sufrió mucho, pero se mostró
siempre contento por poder reparar
con su dolor los pecados que
ofenden a Nuestro Señor.
Antes de morir dijo a su madre:
”¡Oh, madre mía, mire qué luz tan
bonita hay allí en nuestra ventana!”.
69. Fue enterrado en el cementerio de Fátima
y después trasladado a la Basílica de Nuestra
Señora del Rosario en Cova da Iría,
el 13 de marzo de 1952.
70. Jacinta murió casi un año después,
también de bronco-neoumonía,
pero complicada con pleuresía purulenta.
Tenía una gran llaga en el pecho
con infección progresiva
que le resultó un tormento.
La Virgen se la apareció y le anunció que moriría
solita, pero que Ella vendría a llevarla al cielo.
El 10 de febrero de 1920 fue internada
y operada en un hospital de Lisboa,
quedándose sola y sufriendo curaciones
muy dolorosas, hasta que muere
el 20 de febrero. Tenía 10 años.
71. Cuando exhumó su cuerpo en 1935,
se comprobó que permanecía incorrupto.
Ambos niños fueron beatificados por
S. Juan Pablo II el 13 de mayo del 2000
y canonizados por el Papa Francisco
el 13 de mayo de 2017.
Su fiesta es el 20 de febrero.
72. 7ª Aparición, el 15 de Junio de 1921, en Cova da Iría.
El obispo de Leiria, D. José Alves Correia da Silva,
había invitado a Lucía, con 14 años, a refugiarse
en el Asilo de Vilar, un colegio de las Hermanas
Doroteas cercano a Oporto.
«La alegría que sentí al despedirme
del señor obispo, duró poco tiempo.
Me acordaba de mis familiares, de la casa paterna,
de Cova da Iría, Cabeço, Valinhos, del pozo...
Y ¿ahora dejar todo, así, de una vez para siempre?
¿Para ir no sé muy bien hacia dónde...?
Dije al señor obispo que sí, pero ahora voy a decirle
que me arrepentí y que para allí no quiero ir».
73. Estaba en esa lucha,
cuando fue Lucía a Cova da Iria:
«Así, solícita, una vez más descendiste a la tierra,
y fue entonces cuando sentí Tu mano
amiga y maternal, tocarme en el hombro.
Levanté la mirada y Te vi.
Eras Tú, la Madre Bendita,
dándome la mano e indicándome el camino.
Tus labios apretados y el dulce timbre de tu voz
restituyó la luz y la paz en mi alma:
“¡Aquí estoy por séptima vez!
Sigue el camino por donde el señor obispo
te quiere llevar. Esa es la voluntad de Dios“.
74. Repetí entonces mi “sí”, ahora bien,
más consciente del que dije
el día 13 de mayo de 1917.
Y mientras te elevabas de nuevo hacia al Cielo,
como una mirada, me pasó por el espíritu
toda la serie de maravillas
que en aquel mismo lugar,
hacía apenas cuatro años,
se me habían dado a contemplar.
Recordé a mi querida Nuestra Señora del Carmen
y en ese momento sentí la gracia de la vocación
a la vida religiosa y el atractivo por el Claustro
del Carmelo»
(Boletín “Bienaventurados Francisco e Jacinta”.
Fátima: Postulación de Francisco e Jacinta Marto,
Enero-Marzo 2006).
75. Apariciones sobre la Devoción
al Inmaculado Corazón de María
(1925-1929)
1ª Aparición, el 10 de Diciembre de 1925,
en la habitación de Sor Lucía
en el convento de Tuy (Pontevedra, España).
Lucía era postulante de las Hermanas Doroteas,
congregación a la que entró el 25 de octubre de ese año.
«Se apareció la Santísima Virgen y, a su lado,
suspenso en una nube, el Niño Jesús.
La Santísima Virgen me puso la mano en el hombro
y me mostró un corazón que tenía en la otra mano,
rodeado de espinas.
76. Dijo el Niño Jesús:
– Ten pena del Corazón
de tu Santísima Virgen,
que está cubierto de espinas,
que los hombres ingratos en
todos los momentos le clavan,
sin que nadie haga un acto
de reparación para eliminarlas.
77. En seguida dijo la Santísima Virgen:
– Mira, hija mía, Mi Corazón rodeado de espinas,
que los hombres ingratos a todos momentos me clavan,
con blasfemias e ingratitudes.
Tú, al menos, me vienes a consolar
y di que todos aquellos que durante cinco meses,
el primer sábado, se confiesen, reciban la sagrada Comunión,
recen el Rosario y me hagan 15 minutos de compañía,
meditando en los 15 misterios del Rosario
con el fin de desagraviarme,
yo prometo asistirles, en la hora de la muerte,
con todas las gracias necesarias
para la salvación de esas almas»
(Carta de la Hermana Lucía en Tuy, 17 de diciembre de 1927,
en Memorias de la Hermana Lucía, I. 14ª, ed. Fátima:
Secretariado dos Pastorinhos, 2010, p. 192).
78. 2ª Aparición, el 15 de Febrero de 1926,
en el patio del convento de Tuy
(Pontevedra, España).
Lucía ya era novicia y había tomado el nombre
de María Lucía de los Dolores
«Volviendo de vaciar un cubo de basura en el patio,
como es costumbre, encontré a un niño
que me parecía ser el mismo que encontré
una vez antes en el convento.
El niño se vuelva hacía mí y me dice:
– ¿Y tú has dispersado, por el mundo,
aquello que la Madre del Cielo te pidió?
79. Y, en esto, se transforma
en un Niño resplandeciente.
Conociendo, entonces,
que era Jesús, dije:
– ¡Jesús mío! Tú bien sabes
lo que mi confesor me dijo
en la carta que te leí.
Decía que era preciso
que aquella visión se repitiese,
que hubiese hechos para que fuese creída,
y que la Madre Superiora, sola,
no podía propagar este hecho.
80. – Es verdad que la Madre Superiora sola,
nada puede; pero con mi gracia puede todo.
Y basta que tu Confesor te dé licencia,
y tu Superiora lo diga, para que sea creído,
hasta sin saber a quién le fue revelado.
– Pero mi Confesor decía en la carta
que esta devoción no hacía falta en el mundo,
porque ya había muchas almas
que te recibían los primeros sábados,
en honor de Nuestra Señora y
que rezan los 15 misterios del Rosario.
81. – Es verdad, hija mía,
que muchas almas los comienzan,
pero pocas los acaban.
Y las que los terminan,
es con el fin de recibir las gracias
que ahí están prometidas.
Me agradan más las que hicieron
los cinco misterios con fervor
y con el fin de desagraviar
al Corazón de tu Madre del Cielo,
que los que hagan los 15,
tibios e indiferentes...
82. – ¡Jesús mío!
Muchas almas tienen la dificultad de confesarse el sábado.
¡Si permitieses que la confesión de ocho días fuese válida!
– Sí. Pueden ser muchos más días,
contando que estén en gracia en el primer sábado,
cuando me reciban; y que en esa confesión anterior
hayan hecho la intención de, con ella,
desagraviar al Inmaculado Corazón de María.
– ¡Jesús mío! ¿Y las que se olvidaran de formar esa intención?
– Me la pueden formar después en otra confesión siguiente,
aprovechando la primera ocasión que tuvieran para confesarse»
(Carta de la Hermana Lucía a Moseñor Pereira Lopes,
en Memorias de la Hermana Lucía, I. 14ª, ed. Fátima:
Secretariado dos Pastorinhos, 2010, p. 193-194).
83. 3ª Aparición, el 17 de Diciembre de 1927,
en la capilla del convento de Tuy
(Pontevedra, España).
Inquieta por satisfacer la petición de Jesús
sin revelar el secreto confiado,
Lucía reza junto al Sagrario.
«Jesús, con voz clara, le hizo oír estas palabras:
“Hija mía, escribe lo que te piden;
y todo lo que te reveló la Santísima Virgen,
en la aparición en la que habló de esta devoción,
escríbelo también”»
(Antonio María Martins, Cartas de la Hermana Lucía,
Oporto: Librería Apostolado de la Prensa, 19792, p. 39).
84. 4ª Aparición, el 13 de Junio de 1929,
en la capilla del convento de Tuy
(Pontevedra, España).
«La única luz que había
era la de la lámpara [del Santísimo].
De repente, se iluminó toda la capilla
con una luz sobrenatural
y sobre el altar apareció una Cruz
de luz que llegaba hasta el techo.
Con una luz más clara se veía,
en la parte superior de la Cruz,
una cara de hombre con el cuerpo hasta la cintura.
Sobre el pecho, una paloma también de luz,
y pegado a la Cruz, el cuerpo de otro hombre.
85. Un poco más abajo de la cintura,
suspendido en el aire,
se veía un cáliz y una Hostia grande,
sobre la cual caían algunas gotas de sangre
que corrían por los rostros del Crucificado
y de una herida en el pecho.
Deslizándose por la Hostia,
esas gotas caían dentro del Cáliz.
Bajo el brazo derecho de la Cruz
estaba Nuestra Señora de Fátima,
con su Inmaculado Corazón
en la mano izquierda,
sin espada ni rosas, pero con una
corona de espinas y llamas.
86. Bajo el brazo izquierdo,
unas letras grandes,
como si fuesen de agua cristalina
que corriesen hacia lo alto del altar,
y formaban estas palabras:
“Gracia y Misericordia”.
Comprendí que se me estaba mostrando
el misterio de la Santísima Trinidad,
y recibí luces sobre este misterio
que no me es permitido revelar.
87. Después Nuestra Señora me dijo:
– Llegó el momento en el que Dios
pide al Santo Padre hacer,
en unión con todos los obispos del mundo,
la consagración de Rusia a mi Inmaculado Corazón,
prometiendo salvarla por este medio.
Son tantas las almas que la Justicia de Dios
condena por pecados contra Mí cometidos,
que vengo a pedir reparación:
sacrifícate por esta intención y ora.
88. Di cuenta de esto a mi confesor,
que me mandó escribir lo que
Nuestro Señor quería que hiciese.
Más tarde, por medio de una comunicación íntima,
Nuestro Señor me dijo, quejándose:
– ¡No quisieron atender mi petición!...
Como el rey de Francia,
se arrepentirán y lo harán, pero será tarde.
Rusia tendrá ya propagados sus errores por el mundo,
provocando guerras, persecuciones a la Iglesia.
El Santo Padre tendrá mucho que sufrir»
(Descripción de la Hermana Lucía al Padre José Bernardo Gonzálvez,
en Memorias de la Hermana Lucía, I. 14ª, ed. Fátima:
Secretariado dos Pastorinhos, 2010, p. 195-196).
89. Lucía vivió en la clausura de la vida religiosa
como carmelita descalza hasta los 97 años.
Murió por complicaciones propias de su
avanzada edad el 13 de febrero de 2005,
tres semanas antes que falleciera el Papa
Juan Pablo II, a estuvo especialmente unida
por la relación de las apariciones con su vida.
La encomienda divina que recibió Lucía fue
difundir en el mundo el mensaje de Fátima,
la devoción a Nuestra Señora del Rosario
y al Inmaculado Corazón de María.
90. En obediencia a Dios y a María,
envió cartas a varios Papas acerca del Secreto
de Fátima entre los años 1942 y 1955.
El Obispo de Leiría le encomendó
escribir sus “Memorias”
con todo lo que recordara sobre su vida,
su familia y las apariciones,
obra que redactó entre 1935 y 1993.
91. Finalmente, con permiso del Papa,
en 2001 publicó el libro
“Llamadas del mensaje de Fátima”,
donde responde a infinidad de cartas
que recibió a lo largo de su vida
preguntando sobre el significado
de los mensajes que la Virgen María
transmitió al mundo en Fátima.
93. Claves del Mensaje de Fátima
1. Irrupción de la luz de Dios en las sombras de la historia humana:
revelación del misterio humano a la luz de Dios como Historia de Salvación,
camino de Cruz y de Resurrección.
94. 2. Promesa de misericordia a un mundo en conflicto y ansioso de una palabra de esperanza.
95. 3. Invitación a la oración constante, a la conversión y a la confianza en Dios,
que disipa el miedo y revela la acción de la Providencia en beneficio de la humanidad.
96. 4. Convocatoria a realizar actos de fe, adoración, esperanza y amor a Dios,
para acoger sus designios de misericordia.
97. 5. Llamada a la reparación de los pecados del mundo, a la salvación de las almas
por la Devoción y Consagración al Inmaculado Corazón de María
(icono de la ternura divina y de la respuesta humana de fe),
el rezo diario del Rosario, el sacrificio y la peregrinación
como camino de transformación interior y encuentro con Dios.
98. 6. Contemplación del misterio de Dios (Santísima Trinidad, Eucaristía, persecución y
martirio de la Iglesia), como ofrecimiento de amor por la redención de la humanidad.
99. 7. Esperanza en el triunfo de la Misericordia del Sagrado Corazón de Jesús
y de la Humildad del Corazón Inmaculado de María, refugios de salvación.
101. Despúes del milagro, el Párroco de Fátima,
Don Manuel Marqués Ferreira, redactó
un informe sobre el acontecimiento
para el Patriarca de Lisboa, Arzobispo
João Evangelista de Lima Vidal,
quien ordenó una investigación exhaustiva
que duró año y medio, y tras la cual dio
permiso para construir la pequeña capilla
llamada “de las Apariciones”
inaugurada en junio de 1919.
Se celebró allí la Santa Misa
por primera vez el
13 de octubre de 1921.
102. Esta primera Capilla
fue dinamitada el
6 de marzo de1922
por un grupo anticatólico.
La Capilla fue restaurada
y abierta al culto nuevamente
el 13 de enero de 1923.
103. El 13 de mayo de 1928 el Arzobispo de Évora, D. Manuel Mendes da Conceição Santos
bendijo y colocó la primera piedra de la nueva Basílica de Nuestra Señora del Rosario,
consagrada el 7 de octubre de 1953.
104. A finales de 1929
el Obispo de Leiría,
D. José Alves Correia Da Silva
declara solemnemente
“dignas de creer”
las Apariciones de Fátima
y aprueba el culto a
Nuestra Señora del Rosario.
El escultor portugués
José Ferreira Thedim,
según indicaciones de Lucía,
realiza la primera imagen
de la Virgen del Rosario,
ofrecida por el Papa Pío XI
y colocada en la
Capilla de las Apariciones,
donde se encuentra hasta hoy.
105. El pedestal y la imagen
de la Virgen se sitúan
en el lugar exacto donde
estaba la pequeña encina
sobre la cual Nuestra Señora
se apareció a los pastorcitos.
106. Fátima es el segundo santuario mariano más visitado en el mundo,
después de Guadalupe (México).
107. Oración de Consagración a la Virgen de Fátima
¡Salve, Madre del Señor,
¡Virgen María, Reina del Rosario de Fátima!
Bendita entre todas las mujeres,
eres la imagen de la Iglesia vestida de la luz pascual,
eres la honra de nuestro pueblo,
eres el triunfo sobre la marca del mal.
Profecía del Amor misericordioso del Padre,
Maestra del Anuncio de la Buena Nueva del Hijo,
Señal del Fuego ardiente del Espíritu Santo,
enséñanos, en este valle de alegrías y dolores,
las verdades eternas que el Padre revela a los pequeños.
108. Muéstranos la fuerza de tu manto protector.
En tu Inmaculado Corazón,
sé el refugio de los pecadores
y el camino que conduce hacia Dios.
Unidos a nuestros hermanos,
en la Fe, la Esperanza y el Amor,
a ti nos entregamos.
Unidos a nuestros hermanos,
por ti, a Dios nos consagramos,
¡oh Virgen del Rosario de Fátima!
Y, en fin, envueltos en la Luz
que de tus manos proviene,
daremos gloria al Señor
por los siglos de los siglos.
Amén.
110. Bibliografía
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Antonio María Martins (1992). Cartas de la Hermana Lucía. Oporto: Librería Apostolado de la Prensa.
Bienaventurados Francisco e Jacinta (2006). Boletín. Fátima: Postulación de Francisco y Jacinta Marto.
Lucía do Santos (2010). Descripción de la Hermana Lucía al Padre José Bernardo Gonzálvez. En
Memorias de la Hermana Lucía (2010). I. 14ª. Fátima: Secretariado dos Pastorinhos.
Lucía do Santos (2010). Carta de la Hermana Lucía en Tuy, 17 de diciembre de 1927. En Memorias de
la Hermana Lucía (2010). I. 14ª. Fátima: Secretariado dos Pastorinhos.
111. Lucía do Santos (2010). Carta de la Hermana Lucía a Moseñor Pereira Lopes. En Memorias de la
Hermana Lucía (2010). I. 14ª. Fátima: Secretariado dos Pastorinhos.
Lucía do Santos (2010). Memorias de la Hermana Lucía. I. 14.ª Fátima: Secretariado dos Pastorinhos.
Penitenciaría Apostólica (2000). El don de la indulgencia. Recuperado de
http://www.vatican.va/roman_curia/tribunals/apost_penit/documents/rc_trib_appen_pro_20000129_i
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Santuario de Fátima (2017). Página web oficial. Recuperado de http://www.fatima.pt/es/home.