2. Contenidos
I n t r o d u c c i ó n .
L a a f e c t i v i d a d c o r p o r a l .
L a a f e c t i v i d a d p s í q u i c a .
E l c o r a z ó n y l a
a f e c t i v i d a d e s p i r i t u a l .
1 .
2 .
3 .
4 .
3. E l m u n d o d e l a s e n s i b i l i d a d c o m u n i c a e
i n t r o d u c e c o n o t r o d e l o s m u n d o s d e l a
r e a l i d a d p e r s o n a l : e l d e l o s s e n t i m i e n t o s y
l a a f e c t i v i d a d . Y a q u í , l o p r i m e r o q u e h a y
q u e a f i r m a r e s q u e s e t r a t a d e u n a
d i m e n s i ó n e s e n c i a l . N o p o d e m o s c o n c e b i r
u n a p e r s o n a s i n a f e c t i v i d a d , s i n
s e n t i m i e n t o s , l e f a l t a r í a l g o f u n d a m e n t a l
q u e l a h a r í a i n h u m a n a e n u n s e n t i d o m u y
p r o f u n d o . V o n H i l d e b r a n d h a s e ñ a l a d o , p o r
e j e m p l o , q u e s e t i e n d e a e s t u d i a r l o s
s e n t i m i e n t o s c o m o r e a l i d a d e s e n s í
m i s m a s , s e p a r á n d o l o s d e l o b j e t o q u e l o s
c a u s a , p e r o n o s e a d v i e r t e q u e a l a c t u a r
d e e s t a m a n e r a p i e r d e n s u s e n t i d o y s u
v a l o r .
Introducción
4. L o s s e n t i m i e n t o s d e u n a p e r s o n a p u e d e n d e s c o n t r o l a r s e
d a n d o l u g a r a p o s t u r a s i n a u t é n t i c a s y f a l s a s . H a y
p e r s o n a s q u e e x a g e r a n s u s s e n t i m i e n t o s . Y o t r o s , e n f i n ,
p u e d e n c a e r e n e l s e n t i m e n t a l i s m o , e n e l d e s e o d e s e n t i r
p o r s e n t i r , e n l a d e p e n d e n c i a i n c o n t r o l a d a d e l o s
s e n t i m i e n t o s o e n e l r e c r e o i n t r o v e r t i d o e n l o s e s t a d o s d e
l a s u b j e t i v i d a d . T o d o e s t o e s c i e r t o y p o s i b l e , p e r o n o
j u s t i f i c a n a d a f r e n t e a l o s s e n t i m i e n t o s . Q u e u n a r e a l i d a d
s e p u e d e d e f o r m a r o e j e r c i t a r d e m a n e r a d e f e c t u o s a n o
q u i e r e d e c i r q u e n o s e a v a l i o s a y d i g n a , p u e s s i
r e f l e x i o n á r a m o s d e e s t e m o d o , ¿ q u é p o d r í a m o s d e c i r d e
l a i n t e l i g e n c i a o d e l a l i b e r t a d ? ¿ N o s e h a n c o m e t i d o l a s
m a y o r e s t r o p e l í a s p r e c i s a m e n t e g r a c i a s a e l l a s ? Y n o p o r
e s o d e j a n d e s e r s u m a m e n t e d i g n a s y r e l e v a n t e s .
5. L a e s c a s a a t e n c i ó n q u e l a f i l o s o f í a h a d e d i c a d o a l a a f e c t i v i d a d
p o r l a s r a z o n e s q u e a c a b a m o s d e a n a l i z a r s e h a s a l d a d o
f u n d a m e n t a l m e n t e c o n u n r e s u l t a d o : s u c o n f u s i ó n c o n o t r a s
á r e a s d e l a a c t i v i d a d h u m a n a y s u i n f r a v a l o r a c i ó n . E s t a
c o n e x i ó n e n t r e s e n t i m i e n t o s y s u b j e t i v i d a d d i o l u g a r , a s u v e z , a
o t r a c o n s e c u e n c i a m u y i m p o r t a n t e : l a d i s o c i a c i ó n d e l a
i n t e l i g e n c i a y , s o b r e t o d o ,
d e l a v o l u n t a d .
A r i s t ó t e l e s , e n c o n c r e t o , d e s i g n a c o n e l t é r m i n o p a s i ó n ( p á t h e ) « l o s
m o v i m i e n t o s d e l a p e t i t o s e n s i t i v o p o r l a a p r e h e n s i ó n d e l b i e n y d e l
m a l , c o n a l g u n a m u t a c i ó n c o r p ó r e a d e l e s t a d o n a t u r a l a l n o
n a t u r a l » , d e f i n i c i ó n q u e t i e n e d o s i m p l i c a c i o n e s f u n d a m e n t a l e s :
1 ) u n a e x c e s i v a i d e n t i f i c a c i ó n e n t r e s e n t i m i e n t o y t e n d e n c i a s
2 ) l a e x c l u s i ó n d e l o s s e n t i m i e n t o s d e l á m b i t o d e l a e s p i r i t u a l i d a d
h u m a n a y s u c o n f i n a m i e n t o e n e l
á r e a d e l o s e n s i b l e .
7. Las características de la afectividad espiritual
Existe, por último, un tercer tipo de afectividad más elevado que la
corporal y los sentimientos al que se puede denominar afectividad
espiritual. Un acceso de ira nos afecta e, incluso, nos puede alterar de
manera importante pero no nos conmueve ni alcanza los estratos más
profundos de nuestro ser. Permanece en la superficie, quizá como una
gran tormenta que cambia todo en la faz del mar pero deja inmutadas las
profundidades. Vemos un acto de humildad heroico o valiente y nos
emocionamos, nos sentimos «afectados por» esa acción que otras
personas han realizado y en la que vemos brillar destellos de la dignidad
humana.
8. El corazón como centro espiritual.
La existencia de este conjunto de experiencias afectivo-espirituales conduce, por
último, al corazón, el gran olvidado de la filosofía, como su centro y su raíz. Resulta
realmente curioso cómo una realidad tan presente en la vida personal y colectiva
ha despertado, sin embargo, tan poca atención en el mundo filosófico. Y resulta
aún más curioso si lo contraponemos al amor. Se ama con el corazón, pero
mientras que el amor ha sido muy estudiado (aunque no tanto como la
inteligencia) no ha ocurrido lo mismo con el corazón.
De todos modos, tienen una relación interna con el mundo objetivo y están
íntimamente vinculados con los sentimientos intencionales, como su pared de
resonancia. Tienen un contacto secreto y misterioso con el ritmo del universo, y a
través de ellos el alma humana se armoniza con ese ritmo.
9. ¿Qué es más precisamente el corazón?
Podemos entenderlo en un primer sentido como la raíz de toda la afectividad,
como la fuente última de todo nuestro mundo sentimental. Esta descripción es
correcta, pero aquí nos interesa más profundizar en el corazón como realidad
responsable de la afectividad espiritual, es decir, del núcleo de vivencias más
profundo de la persona. En este segundo sentido, el corazón lo debemos entender
como uno de los centros espirituales de la persona (junto a la inteligencia y a la
libertad), un centro que, en ocasiones, se constituye como el elemento último y
decisivo del yo.
Esto sucede, por ejemplo, en el amor. Nos enamoramos con el corazón, un
proceso en el que la inteligencia y la voluntad no son decisivos. No hay razones
para explicar por qué nos enamoramos de una persona en vez de otra y tampoco
es posible enamorarse mediante un esfuerzo de voluntad. El amor sigue otras vías,
ocultas y poderosas, que más bien arrastran a la voluntad porque podemos
enamorarnos de la persona inadecuada y podemos también ser incapaces de
dejar de quererla.
10. En este segundo sentido
el corazón lo debemos entender como uno de los centros espirituales de la
persona (junto a la inteligencia y a la libertad), un centro que, en ocasiones, se
constituye como el elemento último y decisivo del yo El corazón también resulta
decisivo en la felicidad. Josemaría Escrivá lo ha dicho de manera muy hermosa:
«Lo que se necesita para conseguir la felicidad no es una vida cómoda, sino un
corazón enamorado». Con una voluntad férrea se puede conseguir riquezas,
poder, prestigio, pero todo ello no da necesariamente la felicidad, esa es una
prerrogativa del corazón.