SlideShare una empresa de Scribd logo
ÑH2017
Los diarios, semanarios, revistas
y medios digitales mejor diseñador
del año en España, Portugal y América Latina
Resultados de la competencia
ÑH2017 – Santiago de Chile y Madrid — Noviembre 2017
ÑH2017 – Santiago de Chile y Madrid — Noviembre 2017
ÑH2017
Trabajos y medios
2.500 trabajos
96 medios periodísticos
15 países
ÑH2017 – Santiago de Chile y Madrid — Noviembre 2017
ÑH2017
Trabajos y medios
Digital 												 412
Impresos 										 2.088
	Locales y regionales					480
	Nacionales									822
	Revistas 										630
	Populares y deportivos				 156
ÑH2017 – Santiago de Chile y Madrid — Noviembre 2017
ÑH2017
El jurado en Santiago
Nathalie Alvaray (Univision, EE UU)
Chico Amaral (O Globo, Brasil)
Jorge Cortés (UC, Chile)
Gabriel Florit (The Washington Post, EE UU)
Ana Gueller (La Nación, Argentina)
Ángel Hermoza (El Comercio, Perú)
Miguel Ángel Jimeno (Universidad de Navarra, España)
Ale Kalko (Brasil)
Joel Torres (Nuestro Diario, Guatemala)
ÑH2017 – Santiago de Chile y Madrid — Noviembre 2017
ÑH2017
Otros jurados en las rondas previas
Javier Vidal (El Mundo, España)
David Velasco (20 Minutos, España)
Humberto Martínez (Hoy, Rep. Dominicana)
Manuel Cabrera (El Telégrafo, Ecuador)
Orlando Campero (El Nuevo Día, Puerto Rico)
Luz María Díaz de León (Universidad Anáhuac, México)
Pedro Pimentel (Jornal de Notícias, Portugal)
Fabián Cárdenas (El Heraldo, Colombia)
ÑH2017 – Santiago de Chile y Madrid — Noviembre 2017
ÑH2017
Medallas
208 medallas concedidas
18 medallas de oro
52 medallas de plata
138 medallas de bronce
ÑH2017 – Santiago de Chile y Madrid — Noviembre 2017
ÑH2017
Medallas
Medios Impresos
12 medallas de oro
45 medallas de plata
115 medallas de bronce
ÑH2017 – Santiago de Chile y Madrid — Noviembre 2017
ÑH2017
Medallas
Medios Digitales
6 medallas de oro
17 medallas de plata
23 medallas de bronce
ÑH2017 – Santiago de Chile y Madrid — Noviembre 2017
ÑH2017
Medallas
Medios Impresos
Diarios
8 oros, 28 platas, 82 bronces
Revistas
4 oros, 17 platas, 33 bronces
ÑH2017 – Santiago de Chile y Madrid — Noviembre 2017
ÑH2017
Medallas
Medios Impresos
Locales y regionales:
2 oros, 10 platas, 23 bronces
Nacionales: 5 oros, 12 platas, 53 bronces
Populares: 1 oro, 6 platas, 6 bronces
ÑH2017 – Santiago de Chile y Madrid — Noviembre 2017
ÑH2017
Medallas
Portada del año / Diarios
Região de Leiria Portugal
‘Azar ou incúria’
22 de junio de 2017
Editorial
Foi azar
M
as que raio de azar. Numa tarde de calor,
em meados de junho, o céu constipa-se e
começa a tossir trovoada seca. No meio
do ataque de tosse, o céu deixa escapar
uma faísca, uma espécie de espada lumi-
nosa que chega à terra vestida de raio fulminante.
Antes de fugir para as entranhas da terra, o raio
racha uma árvore e deixa um rasto de luz. Não, não é
luz, é fogo. E o fogo à solta é o rastilho do diabo.
A seguir veio o que se sabe. Dor e destruição. Entre
mortos e feridos, mais de duas centenas de vítimas.
Velhos indefesos e pessoas de meia idade são apanha-
dos num pântano de chamas. Mães em fuga com filhos,
famílias inteiras, crianças de tenra idade, ninguém es-
capa. Em pouco mais de um fósforo, gente que olhava
a vida com a certeza de querer agarrar um mundo sem
fim é engolida pelo fim do mundo.
Foi azar. O raio do raio caiu num dia de calor, numa
aldeia perdida. É bem verdade que esta aldeia é terra
habituada a calor e a fogos florestais. É bem verdade
que estamos em junho.
A prevenção e o combate aos fogos pode ser uma
ciência complexa, mas devia começar por ser um alfa-
beto de medidas simples mas eficazes, essencialmente
preventivas. Os fogos evitam-se com uma política de
ordenamento da floresta ao serviço do interesse públi-
co e não dos negócios privados, a limpeza e a vigilância
fazem o resto.
Na hora de apagar fogos existem planos municipais,
planos regionais, planos distritais e até planos nacio-
nais e europeus. Mas, azar dos azares, falha o que não
podia falhar. Ninguém fecha uma estrada em chamas.
Os automobilistas em fuga são apanhados. Uma estrada
com poucos metros transforma-se numa auto-estrada
direta ao inferno. Ninguém viu que os carros acelera-
vam para dentro da morte?
Tantos planos, mas basta cair um raio para nascer
uma calamidade. Que azar. Até as comunicações de
emergência falharam. Há planos para tudo mas faltou
alguém para dizer por esta estrada ninguém passa.
Caiu o raio e avançaram os bombeiros, alguns não
resistiram, depois chegaram mulheres e homens de
coletes, presidentes disto e daquilo, especialistas expe-
rientes, peritos sábios da guerra às chamas, e até gente
que tem fama e proveito sempre que há um azar de um
raio.
Todos têm explicações, todos assinam teorias, mas
ninguém viu antes a caruma dos pinheiros, as folhas
dos eucaliptos e os pequenos arbustos. Camada após
camada, a vegetação vai ganhando terreno. E nasce um
rastilho à vista de todos mas que ninguém vê.
Neste Pinhal Interior há incêndios florestais ano sim
ano sim. Mas as estradas são vias sem margens livres
de floresta. O horizonte é um oceano de vegetação, um
barril de pólvora. Todos esperam que não haja azar.
O Pinhal Interior é um pedaço de Portugal, um espe-
lho do próprio país, tem pequenos e grandes poderes,
raízes que se entrelaçam. De tão subterrâneas e emara-
nhadas não conseguem ver a superfície.
Com tantos planos, tantos meios terrestres e aéreos
aconteceu o mais trágico incêndio florestal de que há
memória em Portugal.
Que raio de azar. Num dia quente e seco caiu um
raio.
Alguém esperava que nevasse em junho?
FranciscoRebelodosSantos
Diretor
JoaquimDâmaso
Maria do Rosário, 84 anos, apaga com
um regador as brasas que o fogo deixou
próximo da sua casa, em Enchecamas,
Figueiró dos Vinhos
www.regiaodeleiria.pt
Azar ou incúria?
1 euro (IVA 6% incluído) // Diretor Francisco Rebelo dos Santos
// Diretora-adjunta Patrícia Duarte // Ano LXXXII // Edição N.º 4188 PORTE
PAGO
// quinta-feira // Semanário22 de junho de 2017
Reportagem de 16 páginas sobre o mais trágico
incêndio de sempre em Portugal. Entre mortos
e feridos há mais de duas centenas de vítimas.
O norte do distrito de Leiria é uma paisagem lunar,
onde habita o desespero.
ÑH2017 – Santiago de Chile y Madrid — Noviembre 2017
ÑH2017
Medallas
Portada del año / Revistas
Metrópoli (El Mundo) España
‘Living la vida loca’
19 de mayo de 2017
ÑH2017 – Santiago de Chile y Madrid — Noviembre 2017
ÑH2017
Medallas
Medallas de oro
ÑH2017 – Santiago de Chile y Madrid — Noviembre 2017
ÑH2017
Medallas
Medallas de oro
Diarios y semanarios locales / Portadas
Região de Leiria Portugal
‘Azar ou incúria’
Editorial
Foi azar
M
as que raio de azar. Numa tarde de calor,
em meados de junho, o céu constipa-se e
começa a tossir trovoada seca. No meio
do ataque de tosse, o céu deixa escapar
uma faísca, uma espécie de espada lumi-
nosa que chega à terra vestida de raio fulminante.
Antes de fugir para as entranhas da terra, o raio
racha uma árvore e deixa um rasto de luz. Não, não é
luz, é fogo. E o fogo à solta é o rastilho do diabo.
A seguir veio o que se sabe. Dor e destruição. Entre
mortos e feridos, mais de duas centenas de vítimas.
Velhos indefesos e pessoas de meia idade são apanha-
dos num pântano de chamas. Mães em fuga com filhos,
famílias inteiras, crianças de tenra idade, ninguém es-
capa. Em pouco mais de um fósforo, gente que olhava
a vida com a certeza de querer agarrar um mundo sem
fim é engolida pelo fim do mundo.
Foi azar. O raio do raio caiu num dia de calor, numa
aldeia perdida. É bem verdade que esta aldeia é terra
habituada a calor e a fogos florestais. É bem verdade
que estamos em junho.
A prevenção e o combate aos fogos pode ser uma
ciência complexa, mas devia começar por ser um alfa-
beto de medidas simples mas eficazes, essencialmente
preventivas. Os fogos evitam-se com uma política de
ordenamento da floresta ao serviço do interesse públi-
co e não dos negócios privados, a limpeza e a vigilância
fazem o resto.
Na hora de apagar fogos existem planos municipais,
planos regionais, planos distritais e até planos nacio-
nais e europeus. Mas, azar dos azares, falha o que não
podia falhar. Ninguém fecha uma estrada em chamas.
Os automobilistas em fuga são apanhados. Uma estrada
com poucos metros transforma-se numa auto-estrada
direta ao inferno. Ninguém viu que os carros acelera-
vam para dentro da morte?
Tantos planos, mas basta cair um raio para nascer
uma calamidade. Que azar. Até as comunicações de
emergência falharam. Há planos para tudo mas faltou
alguém para dizer por esta estrada ninguém passa.
Caiu o raio e avançaram os bombeiros, alguns não
resistiram, depois chegaram mulheres e homens de
coletes, presidentes disto e daquilo, especialistas expe-
rientes, peritos sábios da guerra às chamas, e até gente
que tem fama e proveito sempre que há um azar de um
raio.
Todos têm explicações, todos assinam teorias, mas
ninguém viu antes a caruma dos pinheiros, as folhas
dos eucaliptos e os pequenos arbustos. Camada após
camada, a vegetação vai ganhando terreno. E nasce um
rastilho à vista de todos mas que ninguém vê.
Neste Pinhal Interior há incêndios florestais ano sim
ano sim. Mas as estradas são vias sem margens livres
de floresta. O horizonte é um oceano de vegetação, um
barril de pólvora. Todos esperam que não haja azar.
O Pinhal Interior é um pedaço de Portugal, um espe-
lho do próprio país, tem pequenos e grandes poderes,
raízes que se entrelaçam. De tão subterrâneas e emara-
nhadas não conseguem ver a superfície.
Com tantos planos, tantos meios terrestres e aéreos
aconteceu o mais trágico incêndio florestal de que há
memória em Portugal.
Que raio de azar. Num dia quente e seco caiu um
raio.
Alguém esperava que nevasse em junho?
FranciscoRebelodosSantos
Diretor
JoaquimDâmaso
Maria do Rosário, 84 anos, apaga com
um regador as brasas que o fogo deixou
próximo da sua casa, em Enchecamas,
Figueiró dos Vinhos
www.regiaodeleiria.pt
Azar ou incúria?
1 euro (IVA 6% incluído) // Diretor Francisco Rebelo dos Santos
// Diretora-adjunta Patrícia Duarte // Ano LXXXII // Edição N.º 4188 PORTE
PAGO
// quinta-feira // Semanário22 de junho de 2017
Reportagem de 16 páginas sobre o mais trágico
incêndio de sempre em Portugal. Entre mortos
e feridos há mais de duas centenas de vítimas.
O norte do distrito de Leiria é uma paisagem lunar,
onde habita o desespero.
ÑH2017 – Santiago de Chile y Madrid — Noviembre 2017
ÑH2017
Medallas
Medallas de oro
Diarios y semanarios locales / Portafolio de ilustración
La Voz del Interior Argentina
Portafolio de Juan Colombato
entráenlavoz.com.ar/numerocero La Voz del Interior Córdoba. Domingo 30 de octubre de 2016
(ilustracióndejuancolombato)
Es un clásico cordobés, aunque las
bebidas que lo componen no son de
origen nacional. ¿Por qué nos gusta
tanto? ¿Por qué es parte de la identidad?
Fernet y cola
Bien
de acá
8 Córdoba. Domingo 30 de octubre de 2016 La Voz del Interior La Voz del Interior Córdoba. Domingo 30 de octubre de 2016 9
número cero
L
leva dos o tres hielos,
una medida variable de
fernet y gaseosa cola.
Se recomienda servir
con una inclinación de unos 45
grados y en vaso largo, para que
la gaseosa no pierda el gas. La
espuma debería expandirse hasta
desbordar el vaso para luego con-
traerse y permanecer dentro de
la circunferencia del vidrio. Por
el contrario, si se chorrea por los
costados, la gaseosa fue servida
con demasiado apuro y el trago
perderá su carácter, su condición
perfecta. Algunos arrojan un hilo
más de fernet justo en el momen-
to en que la espuma amenaza con
escaparse, para que se repliegue y
no se derrame: un fernet con coca
bien servido debería mostrar la
espuma a punto de deslizarse por
la parte exterior del vaso pero
que no, no se cae, y entonces ob-
servamos esa maravilla uno, dos,
seis segundos a lo sumo, porque
después damos el primer sorbo.
El fernet con coca –también
llamado Fernando, Fernandito
y variaciones– está dentro de los
cócteles sencillos y populares,
como el Cuba Libre o el Gin
Tonic, pero es más que eso, por-
que la combinación de esos dos
líquidos oscuros produce una al-
quimia irresistible para millones
de habitantes de este país.
Es un caso bastante particu-
lar: dos bebidas con fórmulas
complejas, cuyas patentes son
custodiadas con mucho recelo y
ninguna de las cuales nació en
nuestro país (una es italiana y
la otra estadounidense) produ-
cen, mezcladas, un trago muy
asociado al ser argentino. Más
concretamente, al cordobés, a la
idiosincrasia de sus habitantes
desde la mirada extranjera, que
ubica ese trago al mismo nivel del
humor y el cuarteto como parte
de su identidad.
Mitos de origen: sin culpa
No hay documentación precisa
sobre el origen de esta mixtura.
Según algunas fuentes, ya se
bebía en la década de 1950, como
una variación amable de la
mezcla del fernet con soda. Otras
voces indican que el trago fue
inventado por un barman de Cruz
de Milán y en la de Tortuguitas,
provincia de Buenos Aires.
Número Cero pudo visitar esta
última, que por sus caracterís-
ticas y comentarios adquiere
dimensiones de mito popular: allí
se produce la magia, la mezcla de
ingredientes –ninguno obtenido
por cultivo, sino propios de la
naturaleza– que combinados con
alcohol crean el fernet tal como se
lo conoce.
“Se los advierto: no les vamos
a revelar la fórmula”, dijo Mutti
cuando se presentó antes del
recorrido por la planta. Sólo se
deslizó que el fernet lleva “varias
decenas” de ingredientes, algu-
nos de los cuales son genciana de
Francia, quina roja de Ecuador,
granos de café de Colombia y Bra-
sil, cedrón y coriandro sudame-
ricanos, goma mirra de Somalía,
galanga de Indonesia y menta
argentina. De cualquier manera,
aun conociendo los elementos
no sería suficiente para repli-
como Pepsi, Manaos, Cunnington
o Suitty. Hay algo en la fórmula
de esas dos marcas clásicas que,
maridadas, forman algo especial.
“No lo tengo documentado,
porque sus fórmulas son secretas,
pero estoy convencido de que las
recetas del Fernet Branca y de la
Coca Cola comparten muchas de
las hierbas, especias y vegetales.
Desde un punto de vista organo-
léptico, se amalgaman muy bien:
como hermanos separados al
nacer”, dice Di Genova.
del Eje, al noroeste de Córdoba,
quien lo ofrecía a los parroquia-
nos del bar como un nuevo elixir.
También están quienes aseguran
que el fernet con coca proviene
de las provincias del norte, y su
popularidad en Córdoba se debe a
los norteños que vinieron a estu-
diar a esta provincia y lo impusie-
ron como bebida de previas.
Del siglo pasado
Hernán Mutti, gerente de mar-
keting de Branca, respalda la his-
toria de que el trago se consume
desde mediados del siglo 20, sólo
que se lo bebía en los hogares, de
forma privada y sin jactancia,
casi con culpa. “A partir de los ‘90,
trabajamos para darle difusión.
Hicimos una campaña que dejaba
claro que era un trago para todo
el mundo, porque antes lo toma-
ban adentro de la casa, no era de
consumo extendido en los bares y
las discotecas”, recuerda.
El periodista e investigador
Facundo Di Genova, autor del
libro El barman científico
(Siglo XXI Editores) y una de las
personas más informadas sobre
bebidas alcohólicas en Argenti-
na, concuerda en ese punto. “La
publicidad rescató una práctica
Elmatrimonio
perfectoFernet y cola
Es considerado un clásico argentino, aunque ninguna de las bebidas que lo
componen sea de origen nacional. ¿Por qué nos gusta tanto y por qué se lo
asocia con Córdoba? ¿Por qué no distingue franja etaria, sexo ni clase social?
sigue en página 10
(IlustracióndeJuancolombato)
popular y la elevó a otro grado”,
dice. “En Italia, que es donde se
originó el fernet, se toma mucho
con gaseosa de lima limón.
Fernet hay en todo el mundo y, de
hecho, en las barras de otros paí-
ses hay cocteles con fernet muy
sofisticados. El fernet con coca es
particular de Argentina”.
¿Por qué es tan popular? ¿Por
qué funciona tan bien? “Porque
es un matrimonio perfecto, como
el queso y el dulce de batata. Son
cosas que se dieron naturalmen-
te”, asegura Mutti. “No hay expli-
cación científica del éxito, pero
hay una respuesta que los jóvenes
manifiestan: tomado con respon-
sabilidad, a diferencia de otras
bebidas, no deja resaca. Entonces
hay que trabajar con cuidado ese
asunto, porque puede generar un
exceso de consumo”.
La fórmula del Fernet Branca
es uno de los secretos mejor guar-
dados de la coctelería mundial.
La bebida sólo se fabrica en dos
lugares del planeta: en la planta
carlo, porque cada uno lleva una
medida, una conservación y un
estacionamiento particulares.
Son varias las marcas de fernet
en el mercado actual: 1882, Capri,
Cinzano, Lusera, Nero 53, Rama-
zzotti, Vittone, entre varias otras,
cada una con su fórmula, proba-
blemente igual de complejas. Lo
que los une, en todo caso, es que
la mayoría de las botellas que se
venden son para ser mezcladas
con gaseosa. Desde Branca apor-
tan una estadística que no deja
mucho margen para la especula-
ción: sólo el 5 por ciento de lo que
se vende es para consumo puro, el
resto se usa para mezcla. Dentro
de ese 95 por ciento, un enorme
porcentaje es con gaseosa cola.
En ese rubro también existen
varias marcas y, al igual que
ocurre con el fernet, hay un líder
claro. Todo depende de las prefe-
rencias de cada persona, pero al
momento de preparar el trago,
según las estadísticas, Coca Cola
gana la pulseada entre marcas
Bebida nacional José Heinz
jheinz@lavozdelinterior.com.ar número cero
Bebida nacional
entráenvos.com.ar Sábado 12 de noviembre de 2016
(ilustracióndejuancolombato)
Michel
Houellebecq
Elintelectualfrancésestáenla
Argentina.EnBuenosAireshabló
sobresuroldelectoryescritor,
lapolíticafrancesa,elislamyel
lugardelasmujeres.
Escritor
incómodo
Estrena “El
mentor”, reality
de la TV Pública
Último adiós al
músico y poeta
Leonard Cohen
raspá y ganá
Domingo
lavoz.com.ar
$ 37
(recargo por envío al interior $ 2)
Domingo 27 de noviembre de 2016
Córdoba - Argentina
(ilustracióndejuancolombato)
Losojos
delmundo
miran
aCuba
MurióFidelCastro,ellíderque
inicióelcaminoalsocialismoen
laisla.Aportólogroseducativosy
sanitarios,peroavasallólibertades
ycercenóderechos.
PÁGINAS4A30
Suplementoespecial La historia de la figura más controversial del siglo 20, que generópasionesyresentimientos.
Fidel castro (1926 - 2016)
Esta edición: 4 secciones,
4 suplementos y revista; 168 páginas.
Córdoba,Argentina.Diciembrede2016
2016
anuario
Primer plano
4 Córdoba. Viernes 28 de abril de 2017 La Voz del Interior
Primer plano
La Voz del Interior Córdoba. Viernes 28 de abril de 2017 5
DonaldTrumpnohasalidode
EstadosUnidosenlosprimeros
100díasdeunGobiernoagitado.
Momentossensibles
Unapresidenciasingular
Debut.TrumpjurasobrelaBiblia
sostenidaporsuesposa,Melania.
Decretos.Susactasmigratorias
causaronlasprimeraspolémicas.
Resistencia.Marchasopositoras
ganaroncallesdeEstadosUnidos.
Muro.Suplanparalafronteracon
Méxicotuvoelfrenodemócrata.
Trumpvariósupromesa de
campañasobrelos“sinpapeles”.
Cambiosmigratorios
Muroydeportaciones
Peseaqueenlaetapaproselitista
habíapropuesroexpulsaraunos
11millonesdeextranjerosindocu-
mentados,trasganarlapresiden-
ciabajóesacifraatresmillonesy
volvióacorregirlaalabajaunavez
instaladoenlaCasaBlanca.
11millones
Este es un título o texto falso
para reemplazar, este es un texto
falso para reemplazar, este es un
texto falso para reemplazar Este
es un texto falso para reemplazar
undada en 1537, Recife es la ciu-
dad más antigua de Brasil y ca-
pital del estado de Pernambuco,
además de contar con la mayor
población (1,55 millón de habi-
tantes) de la región nordeste y la
quinta..
En los últimos años, Recife se ha
convertido en uno de los principa-
les polos económicos brasileños,
en el que se conjuga una vasta va-
riedad de distintas actividades en
un mismo lugar: turismo, comer-
cio, cultura, educación, tecnolo-
gía y medicina, entre otras.
Este es un texto falso para re-
emplazar xa imagen de Recife
todavía conserva el legado de co-
lonizadores holandeses y portu-
gueses, del que, si bien se han ido
desprendiendo a lo largo del tiem-
po, ha dejado los rastros que hoy
le dan una impronta tan caracte-
rística a.
Este es un texto falso para re-
emplazar etimológicamente sig-
nifica “donde rompen las aguas”,
en referencia a una rompiente
natural que se extiende paralela a
sus costas.
Según cuenta la historia, allá
por 1537, Recife fue uno de los pri-
meros lugares colonizados por los
portugueses. El rey Juan III de
Portugal, apodado “El piadoso”,
para incentivar la ocupación de la
colonia, dividió una parte del te-
rritorio de Brasil en 15 franjas, de
150 millas de ancho cada una.
Este es un texto falso para
reemplazar stas zonas fueron
otorgadas a 12 nobles portugue-
ses que, por supuesto, eran de su
confianza. De estos 12 nobles, tres
fallecieron; otros tres retornaron
a Portugal; uno terminó preso, y
cuatro nunca fueron a Brasil. Sólo
uno, Duarte Coelho Pereira, en
Pernambuco, se dedicó de lleno a
la colonización de estas.
Este es un texto falso para re-
emplazar ernambuco fue una de
las regiones que más prosperó,
gracias a la caña de azúcar que
hábilmente manejaba el adminis-
trador colonial. Entre 1630 y 1654,
Recife quedó bajo el dominio ho-
landés al mando de Juan de Nas-
sau-Siegen.
Este es un texto falso para reem-
plazar fue el arquitecto holandés
que se encargó de diseñar diques,
canales y puentes, parecidos a los
que existían en Amsterdam. Otra
de las particularidades de Nass-
Los100díasmenospensados
Nueva era
MarceloTabordamtaborda@lavozdelinterior.com.ar
Conmediopaísaúnsindigerirsuinesperadavictoriadenoviembre,
DonaldTrumpmantieneunestilodegestiónquesaledelosmoldes.
Elvértigodealgunasdesusdecisionesyaimpactaronenelmundo.
au-Siegen fue su política de tole-
rancia religiosa y la construcción
de la primera sinagoga judía del
continente americano.
Subtitulo
Este es un texto falso para reem-
plazar Recife es contraste, de una
ciudad moderna y pujante con
sus inmensos edificios y, por otro
lado, la contracara: la antigüedad
latente de su casco histórico, con
el océano de fondo, como postal.
Irresistible por su escenario de
mar, islas, ríos y puentes, Recife
se postula con prepotencia como
un destino ideal por su diversidad
cultural, fuerte en su historia y
con abundante oferta turística
local.
Este es un texto falso para re-
emplazar Recife recibe a los tu-
ristas con los brazos abiertos y,
por sobre todo, bien preparada.
Arte, religión, historia, museos,
gastronomía, vida nocturna y
por supuesto playas se combinan
para dejar plasmado el mejor re-
cuerdo.
Este es un texto falso para reem-
plazar oesía lugar de nacimiento
de fuertes personalidades, como
Gilberto Freire y Paulo Freire,
existe un circuito que inmortali-
za a grandes poetas y personali-
dades ilustres en toda la ciudad.
Incluso hasta podemos encontrar
el monumento, en el parque Don-
na Lindu, a la madre de Lula Da
Silva (nacido en el estado de Per-
nambuco).
Este es un texto falso para reem-
plazar rte n el atelier de Francisco
Brennan –uno de los artistas vivos
más importantes y reconocidos
del arte plástico moderno de Bra-
sil– se exponen miles de escultu-
ras y pinturas, en medio de verdes
jardines surrealistas. Brennan
es como una especie de “Gaudí”
brasileño. Sus esculturas son una
mezcla de las culturas romana,
maya, inca, egipcia, y africana.
Este es un texto falso para re-
emplazar con una portentosa
historia, Recife cuenta con varias
fortalezas que fueron construidas
para protegerla de piratas y, pos-
teriormente, utilizadas para in-
dependizarse. Otro lugar intere-
sante es la Casa de la Cultura, una
prisión de esclavos en un edificio
del siglo 19, reciclado en centro
comercial.
Este es un texto falso para re-
emplazar ecife está bordeada por
el río Capibaribe, que abraza la
ciudad. Una opción distinta para
conocer la ciudad, es navegar en
catamarán a lo largo de este río, lo
que ofrece un punto de vista dis-
tinto desde donde se divisa el anti-
guo casco histórico, edificaciones
en proceso de restauración y los
puentes que comunican a la urbe.
Este es un texto falso para re-
emplazar las iglesias antiguas
abundan en Recife. La mayoría
de ellas están muy bien
cuidadas y restauradas.
Algunas muy elegan-
tes para conocer son el
monasterio de Santo Benito o la
Iglesia San Salvador del Mundo.
Otro templo religioso es la sinago-
ga más antigua de toda América,
fundada 1630.
Subtitulo
Playa en Recife es verano las 24
horas y todo el año. El mar en este
lugar, es un atractivo irresistible.
Aguas cálidas y transparentes se
combinan con infinidad de activi-
dades. Paseos en bicicleta, cami-
natas por la playa, excursiones en
botes, baños en las piscinas natu-
rales formadas por corales y visi-
ta a puestos de cocos, pescados y
frutas son sólo algunas de las acti-
vidades posibles.
Este es un texto falso para re-
emplazar demás de la arena blan-
ca y las playas paradisíacas, el
visitante tiene para disfrutar en
su paladar un abanico del arte
culinario marino. Ensopados de
aratú (caldo con una variedad de
cangrejos), cangrejos cocidos, pes-
cados, ostras y mariscos y satis-
facciones, que no vienen del mar,
los tradicionales calditos caseros
donde el rey es el de porotos.
Este es un texto falso para re-
emplazar (o Brennan, la otra
acepción) es uno de los máximos
exponentes del arte moderno bra-
sileño. A lo largo de sus 83 años,
(ilustracióndejuancolombato)
Influencia.Ivanka,suhija,yJarred,
suyerno,asesoranalpresidente.
Foto.ElencuentroMerkel-Trump
nomostróbuenasintoníaalfinal.
Postre.XiJinpingfuehuéspeden
Mar-a-Lagoencumbrededosdías.
Ataque.CuandocenabaconXi,
TrumpordenóelataqueaSiria.
Bombazo.Elmayorproyectilno
nuclearselanzósobreAfganistán.
entráenlavoz.com.ar/numerocero La Voz del Interior Córdoba. Domingo 28 de mayo de 2017
(ilustracióndejuancolombato)
“Cien años de
soledad”, la gran
obra de Gabriel
García Márquez,
cumple 50 años.
Medio
siglodevida
Novela
HISTÓRICA
8 Córdoba. Domingo 28 de mayo de 2017 La Voz del Interior La Voz del Interior Córdoba. Domingo 28 de mayo de 2017 9
A
lgunos amigos de
Gabriel García Már-
quez que sabían de su
existencia le decían
“el mamotreto”. Era una novela
larga, llamada provisoriamente
“La casa”, con la que el escritor
luchaba hacía tiempo. En esas
páginas ya vibraban Macondo,
las leyendas, la memoria familiar
que arrancaba en los recuerdos de
infancia, la trama social y política
de la región bananera de Colom-
bia. Pero ni el mismo escritor se
creía lo que estaba contando. El
mamotreto se le empantanaba, y
fue quedando al margen mientras
le dedicaba horas más produc-
tivas a otros cuatro libros, que
llamaría “de aprendizaje”: La
hojarasca, El coronel no tiene
quien le escriba, Los funerales
de la Mamá Grande y La mala
hora.
Todo eso quedaría integrado
en lo que Gabo luego bautizaría
como “el paquete”. El voluminoso
libraco, un conjunto de casi 600
cuartillas en su primera versión
terminada a máquina con el
título de Cien años de soledad,
empezó a crecer a un ritmo febril
en enero de 1965. Fue luego de un
viaje en auto en dirección a Aca-
pulco, durante el cual el escritor
tuvo una especie de iluminación.
A los pocos días emprendió el
regreso apresurado a México para
ponerse a escribir. Camino a la
playa, en plena ruta, había visto
todo como en una película, y había
entendido cuál era el tono que
debía utilizar (contar las historias
como las contaba su abuela). Lo
que siguió fueron 18 meses de
trabajo frenético, golpeando las 28
letras del alfabeto con dos dedos,
ayudado por la nicotina de 30 mil
cigarrillos y los malabarismos de
su mujer Mercedes para evitar
que se murieran de hambre.
“Muchos años después, frente
al pelotón de fusilamiento, el
coronel Aureliano Buendía había
de recordar aquella tarde remota
en que su padre lo llevó a conocer
el hielo”, tecleó en la primera
línea. “Desde entonces –contó el
escritor–, no me interrumpí un
solo día, en una especie de sueño
demoledor, hasta la línea final
en que a Macondo se lo llevó el
carajo”.
El origen
Cien años de soledad arranca
cuando Macondo es una aldea de
20 casas de barro y cañabrava, y
culmina en el mismo lugar tras
inocular en la trama un tiempo
mágico y sucesos maravillosos
que envuelven la vida de seis ge-
neraciones de la familia Buendía-
Iguarán.
La novela, un prodigio de la
invención, una fiesta del lenguaje
y de la imaginación (aunque se po-
dría entrar en un juego infinito de
reflejos entre la biografía de Gabo
y la ficción), acaba de cumplir
sus primeros 50 años. Se publicó
por la editorial Sudamericana de
Buenos Aires en mayo de 1967, en
una tirada inusual de ocho mil
ejemplares. Comenzaba así una de
las aventuras más fascinantes de
la historia de la literatura.
Por entonces, en la Argentina,
apenas un puñado de lectores
había escuchado hablar de García
Márquez. Medio siglo más tarde,
Cien años de soledad lleva
vendidos más de 50 millones de
ejemplares en todo el mundo y ha
sido traducida a 40 lenguas.
Un libro que hizo “boom”
“Los lectores de Cien años de
soledad son hoy una comuni-
dad que, si viviera en un mismo
pedazo de tierra, sería uno de los
20 países más poblados del mun-
do”, señaló el escritor durante el
homenaje que le realizó en 2007 el
Cuarto Congreso Internacional de
la Lengua Española. No lo decía
con jactancia. Lo decía en forma
de agradecimiento.
Luis Harss, autor de Los
nuestros, el libro de entrevistas
que en 1966 estableció sin querer
una especie de protocanon de los
autores que explotarían durante
el boom latinoamericano, fue
quien puso un fragmento de la
todavía inconclusa Cien años de
soledad en manos de Francisco
Porrúa, director literario de
Sudamericana.
“Yo había leído sus cuentos y su
novela La mala hora –le explica
Harss a Tomás Eloy Martínez
en una entrevista–. Cuando el
manuscrito de Cien años de
soledad ya estaba muy adelanta-
do, envió una muestra de unas 70
páginas a varias personas. No sé
cómo llegó hasta mí. Yo le escribí:
‘Me parece demasiado anecdóti-
co’... y le llevé esas páginas a Paco
Porrúa. La novela salió uno o dos
años después y cambió el mundo”.
El impacto fue inmediato. Las
reediciones se multiplicaron rápi-
damente y menos de un año más
tarde el libro había vendido más
de 80 mil ejemplares. En España,
adonde García Márquez viajó en
1968, la obra fue venerada como
el evangelio de la nueva novela
latinoamericana.
Cien años de soledad y el
boom se alimentaron mutuamen-
te. La combinación de obras de
excelente calidad, impulso comer-
cial y estrategias de difusión que
se produjo desde mediados de la
década de 1960 lanzó a un grupo
de escritores latinoamericanos
(llamados “la mafia”) que sacudió
la estantería de la literatura en
castellano. Julio Cortázar, Mario
Vargas Llosa y Gabriel García
Márquez reinaron durante un
tiempo como la santísima trini-
dad del boom.
Un joven Ricardo Piglia señala-
ba en 1967: “Los últimos 100 años
fueron testigos de la aparición de
dos grandes literaturas: la rusa
y la norteamericana. Quizá la
segunda parte del siglo 20 sea la
aparición de la literatura latinoa-
mericana”. Ya no se trataba de
episodios aislados sino de un gran
bloque literario marcado además
por el “permanente desacato a las
Medio siglo de “Cien años de soledad”
La novela de Gabriel García Márquez, obra
maestra de la invención y cumbre del
realismo mágico, se editó en mayo de 1967
en la editorial Sudamericana de Buenos Aires.
formas venerables del idioma”.
Una gran cuota de euforia
movía a los protagonistas y le
contagiaba fuerza al fenómeno.
En un reportaje para una revista
española, un García Márquez
recién aterrizado en Barcelona
(el periodista lo describe como
una cruza de indio y gitano,
influenciado quizá por la imagen
de Melquíades, el alquimista que
aparece en el primer párrafo de
Cien años de soledad) atendía
con gusto los elogios y daba una
breve lección sobre su estilo: “Mi
problema más importante era
destruir la línea de demarcación
que separa lo que parece real de lo
que parece fantástico, porque en
el mundo que trataba de evocar
esa barrera no existe”. Toda una
definición de lo real maravilloso
o del realismo mágico, la fórmula
que haría delirar a millones de
lectores en todo el planeta. La
fiesta recién comenzaba.
Unafiestadela
imaginación
número cero
Bodas de oro de Macondo Demian Orosz
dorosz@lavozdelinterior.com.ar
(IlustracióndeJuanCOLOMBATO)
Bodas de oro de Macondo
número cero
Sigue en página 10
Loslectoresde‘Cien
añosdesoledad’son
hoyunacomunidad
que,sivivieraenun
pedazodetierra,
seríaunodelos20
paísesmáspoblados
delmundo.
GabrielGarcíaMárquez
La Voz del Interior Córdoba. Sábado 24 de junio de 2017entráenmundod.com.ar
(ilustracióndejuancolombato)
La “B” ya conoce
su sanción
Página 9
Tres “9” menos
en Talleres
Página 10
La Voz del Interior Córdoba. Domingo 27 de agosto de 2017entráenvos.com.ar
El31secumplen20años
delatrágicamuertede
LadyDi.Fueunafiguraque
influencióculturalmentea
variasgeneraciones.
Coronada
degloria
(IlustracióndeJuanColombato)
ÑH2017 – Santiago de Chile y Madrid — Noviembre 2017
ÑH2017
Medallas
Medallas de oro
Diarios y semanarios nacionales / Portafolio de ilustración
El Mundo España
Portafolio ‘El Mural’ de Ricardo Martínez
y Julio Rey
2
OPINIÓNi
2
EL MURAL POR RICARDO MARTÍNEZ Y JULIO REY
El meu país és tan petit que
des de dalt d’un campanar
sempre es pot veure el campa-
nar veí. Diuen que els poblets
tenen por, tenen por de sentir-
se sols, tenen por de ser massa
grans, tant se val! és així com
m’agrada a mi i no sabria dir
res més. Canto i
sempre em sabré
malalt d’amor pel
meu país. (Es tan pequeño mi
país que desde lo alto de un
campanario siempre puede
verse el campanario vecino.
Dicen que los pueblos tienen
miedo, miedo a sentirse
solos, miedo de ser de-
masiado grandes, no
importa, es así co-
mo a mí me gusta
y no sabría aña-
dir nada. Can-
to y siempre
me sabré enfermo de amor por
mi país). Canta Lluís Llach ro-
deando su voz de compases
lánguidos que van en crescen-
do hasta sentirse carillones de
campanario tocando arrebato.
Frontera señalada con líneas
de pentagrama cismático. Pa-
trias y banderas. Antiguallas
cansinas. Todas.
Los inclementes toques de
tambor del timbaler del Bruc
son un dolor de cabeza por im-
pertinentes y su escándalo
más parecen cortinas de hu-
mo. Los líderes del procès sin
probable mayoría plebiscitaría
suficiente ¿qué intentan disfra-
zar? Cataluña es un catá-
logo de mala ges-
tión, déficit,
recor-
tes, deuda, empresas públicas
en quiebra, corrupción: con las
listas de espera para interven-
ciones quirúrgicas urgentes
más largas, Cataluña supera la
media del resto de España,
hasta cinco meses hay que es-
perar para una consulta gine-
cológica; caduca sin ejecución
la partida presupuestaria co-
rrespondiente a resolver o dar
ayudas para la pobreza ener-
gética; mordidas del 3%… Es
dramático el abandono de la
sanidad pública y de otras
cuestiones sociales por parte
de un Govern de Catalunya,
presidido por Carles Puigde-
mont, que prioriza la necesi-
dad «nacional» de conseguir
urnas para un referéndum del
que, imperiosamente, tiene
que salir el etéreo reino inde-
pendiente de Catmelot. Jordi
Pujol dio el disparo de salida
cuando empezó a vislumbrar
su necesidad de que un Tribu-
nal Superior de Cataluña fuera
la amparadora última instan-
cia judicial que resolviera su
caso; una huida hacia adelan-
te que se prolonga en el tiem-
po y que no debe salir barata:
partidas económicas, subven-
ciones… Opacidad sospecho-
samente prevaricadora.
La seguridad jurídica ha fi-
jado las reglas del
juego: si los se-
cesionis-
t a s
consiguen en España 3/5 del
parlamento es posible cambiar
la Constitución y hacer legal-
mente su referéndum vincu-
lante. Que lo hagan, si no en
Cataluña el porcentaje de in-
dependentistas como de no in-
dependentistas son parejos y
significativos y la fractura so-
cial es fatalmente inevitable.
Con desparpajo, Puigde-
mont exige democracia al Es-
tado español y al mismo tiem-
po, cuando los editoriales no
gustan en la Generalitat, niega
subvenciones y veta a las cabe-
ceras catalanas críticas. Tics
tacs dictatoriales. Si jo l’estiro
fort per aquí i tu l’estires fort
per allà, segur que tomba,
tomba, tomba, i ens podrem
alliberar… Si yo tiro fuerte por
aquí y tú tiras fuerte por allí,
seguro que cae, cae, cae y po-
dremos liberarnos, cantaba
Lluís Llach en 1976, en el
Festival de los Pueblos
Ibéricos de la Universi-
dad Autónoma de
Madrid y le hacía-
mos los coros.
Eran otros
tiempos.
El reino
de
‘Catmelot’
JULIO REY
EL MUNDO. DOMINGO 9 DE JULIO DE 2017
La ley
del
silencio
2
OPINIÓNi
2
EL MURAL POR RICARDO MARTÍNEZ Y JULIO REY
EL MUNDO. DOMINGO 7 DE MAYO DE 2017
JULIO REY
«Mirad en Lucho». La agonía de
Diego estaba escrita con Bic azul
en un cuaderno de perplejas hojas
cuadriculadas; casi una redacción
de ejercicio de Lengua,
pulcros gritos silenciosos sin faltas
de ortografía, con puntos y comas y
acentos bien puestos. Once años
madurados con un reloj de arena
fina, árida, del desierto de sol
implacable en que se había
convertido su infancia, acosada,
atormentada por la jauría. ¡Mari-
cón! Lucho es un peluche de los
Lunnis, amarillo, con erguido y
recto pelo de lana rizada, tal que un
campo de espigas pajizas de trigo;
sus ojos son desorbitados, dos
grandes lentejas planas de chapa,
con pupilas concéntricas, que
quieren hipnotizarte para que
dejes de fijarte en su huérfano
molar de boxeador desdentado, que
sobrevive en su boca de trapo;
Lucho es una alcancía amarilla
camarada, que Diego se imaginaba
dorada, un cofre que escondía sus
tesoros, un refugio de juguete que
le arropaba; allí en su tripa de felpa
estaba el cuaderno. «No aguanto
ir al colegio y no hay otra
manera de no ir». Adiós.
Cuando su cuerpo en miniatura
liberado ya estaba en el tanatorio,
un forense tomó muestras que
pudieran conducir a abusos
sexuales; en su momento la policía
descartó el bullying; el responsable
del colegio, religioso y concertado,
del barrio madrileño de Villaverde,
declaró que en el Nuestra Señora
de los Ángeles «todo era absoluta-
mente normal»; la Consejería de
Educación de la Comunidad de
Madrid abrió una inspección que
arrojó resultado negativo. Y los
progenitores de la jauría, cómplices
de premio de videojuego, Visa y última
generación de Smartphone, condecora-
dos con complacientes gafas opacas de
ciego, protectores, comprensivos y orgullosos de que su cachorro «haya salido a
su padre». Muro. La sombra de Diego se alargó por la pared desde el quinto
piso, hasta quedar dibujada con bermellón en el suelo.
Y Jokin, Carla, Aránzazu, Alan…
«La sociedad en su conjunto falla cuando un niño de 11
años se suicida», medita Save the Children. Ha aumenta-
do el número de víctimas de siete años o menos,
también sus agresores son más pequeños y más
violentos. De un millar de casos, registrados en
el teléfono de la fundación Anar, uno de
cada cuatro son de ciberacoso,
agresiones verbales, amenazas, y
difusión canalla de imágenes y
vídeos comprometidos; un 93,4 %, a
través del Whatsapp. Y en el recreo,
empujones, golpes y patadas, a diario y
en silencio, hasta que las víctimas se
atreven, un año después, a contarlo. Una
sociedad secuestrada por las reglas marcadas
por un poder económico que dictamina que o
quien es políticamente correcto, que o quien es in
o out, que espolea el todos contra todos. Poder
que convierte al «gafotas», a la gorda, al «moro», a
la «sudaca», al «negrata», al «maricón», al sensible, al
débil, al diferente, al frágil, en carne de infancia desgarrada por
los colmillos con brackets correctores de la jauría cobarde e
ignorante, hijos de padres que se parten la cara en partidos de futbol de
infantiles, predicando su energúmena violencia sociópata con el
ejemplo. Adiestrada sociedad extrema y enferma. Mirad en Lucho.
Teléfono contra el acoso escolar del Ministerio de
Educación: 900 018 018. Save the
Children: 900 37 37 15. Fundación Anar: 900 20 20 10
ACOSO ESCOLAR
2
OPINIÓNi
2
EL MURAL POR RICARDO MARTÍNEZ Y JULIO REY
829 vidas segadas por la afilada iniquidad de la
guadaña encapuchada de ETA. 43 años de
despertares estremecidos. Sangre inocente
desbordada por ojales de nueve milímetros.
Heridas abiertas. Escépticas. 326 casos de
asesinato y 18 casos de secuestro que todavía
siguen sin ser esclarecidos, perpetrados con un
arsenal clandestino que, si se
encontrara, descalabraría la
impunidad de sus autores y facilitaría que el
dedo de la Justicia los señalara, como el rayo
etéreo de un láser óptico, punteándolos entre las
dos rendijas para los ojos de sus cobardes
caperuzas. En los bidones entregados ayer,
sospecha el CNI, no están todas las armas que
son. Pero sí son todas las que están: armas
cortas, algunas largas y kilos de diferente
material explosivo, temporizadores y material
electrónico para elaborar mandos a distancia.
Armería impoluta, sin rastros de huellas
asesinas delatoras. «Voluntad generosa de
ETA», según EH Bildu, «como consecuencia de
la superación de un conflicto sin vencedores ni
vencidos». Atrezo de peripatética tramoya.
«ETA está en la cárcel, nominalmente existe,
pero ya no como organización», convienen
miembros destacados de la izquierda abertza-
le, reconociéndola «una gestora desastrosa que
ha llevado a los suyos a la peor de las situacio-
nes imaginables». La excarcelación para los
etarras que aún purgan condena, el carpetazo
a las investigaciones sobre los delitos no
juzgados y un lavado de cara para la banda,
tuneándola de mafiosa criminal en ONG
socialmente respetable, es la hoja de ruta
perfilada por ETA; a cambio, una disolución
paulatina y no «humillantemente» reconocida
por ellos: de balde total impúdico.
ETA, la mortífera serpiente de colmillos
Parabellum, de la que sólo queda ya el puro
chasis; pretérito esqueleto, blanqueado por el
tenaz cerco policial y la inapelable evolución
social, marcada por el implacable paso del
tiempo. Sus mensajes de patriótico alfabeto
sangriento ya no consiguen predicar en sus
antiguos caladeros, mudados, hoy en día, en
cotos revolucionarios 3.0, activistas de nueva
generación, nada predispuestos a pudrir los
huesos de su devocionario 30 años en la cárcel.
«Pusieron luego sus armas en pabellones, se
mezclaron libre y alegremente las tropas, y
quedó sellada la paz con el mayor contento y
armonía... Soldados nunca humillados ni
vencidos depusieron sus temibles armas ante
las aras de la patria; cual tributo de paz
olvidaron sus rencores y el abrazo de fraterni-
dad sublimó tan heroica acción». Es como
detalla el general carlista Rafael Maroto la
escena, en las campas de Vergara, de su
célebre abrazo con el general isabelino
Baldomero Espartero, con el que sellaba el
convenio que ponía fin, en 1840, a la Primera
Guerra Carlista. Más tarde habría más guerras.
Y más muertos.
Que ya sea historia.
ETA
coagulada
EL MUNDO. DOMINGO 9 DE ABRIL DE 2017
JULIO REY
2
OPINIÓNi
2
EL MURAL POR RICARDO MARTÍNEZ Y JULIO REY
Gracias a su rigurosa y disciplina-
da metodología en las mediciones
de sus experimentos, Antoine-Lau-
rent de Lavoisier desterró definiti-
vamente las medievales creencias
mágicas y supersticiosas de la
alquimia y proporcionó los
conceptos, nomenclatura y
principios fundamentales de la
química moderna, convirtiéndola
en el siglo XVIII, el de las luces, en
una ciencia empírica revoluciona-
ria. A él le debemos la ley de la
conservación de la
materia: la energía ni se
crea ni se destruye, sólo se
transforma. Rigor científico. Hoy,
gracias a la rigurosa y disciplinada
metodología de nuestros adminis-
tradores y políticos también
sabemos que se encarece. No sólo
eso, gracias a la rigurosa y discipli-
nada metodología en las medicio-
nes de sus experimentos, el
presidente Rajoy ha podido
concluir que su carestía depende
directa y taxativamente de la lluvia
o, para ser más empíricamente
científico, de su carencia. Rigor
científico administrativo superlati-
vo de danzante hechicero sioux.
Si el consumo representa el 30%
de la factura, podemos deducir
empíricamente que el 70% restante
es de costes fijos. Con el mismo
consumo, en Alemania resulta un
total de factura 23% inferior, de
donde se puede concluir que el
problema no es el precio del
megavatio, el problema es el fijo de
la luz establecido, incluido ese
La boa
y el BOE
JULIO REY
EL MUNDO. DOMINGO 29 DE ENERO DE 2017
gravamen acongojadamente
famoso del 21% de IVA, aplicado al
total de la factura, que hay que
sumar al 4,8% de impuesto a la
electricidad, además de sus
múltiples peajes. Rajoy descargaba
tensión a través de las ondas y
basaba sus confianzas de bajada del
precio de luz en el certero pronósti-
co de lluvia. Razón no le falta: llueve
sobre mojado. Si se rebajara el IVA,
bajaría el importe del recibo de la
luz, pero al Gobierno se le comería,
como una boa, el déficit por las
patas, el Estado no podría cumplir
con la Unión Europea y al hechicero
sioux danzarín le caerían chuzos de
punta.
Con un margen de beneficio del
7%, casi el doble que en el resto de
Europa y a falta de que se publi-
quen los datos del cuarto trimestre
de 2016, Iberdrola, Endesa y Gas
Natural Fenosa ganaron 30.600
millones de euros netos en los
cinco últimos años. También a
modo de una boa constrictor, como
el déficit, que estrangula a sus
presas entre sus poderosos anillos
para, después de embuchadas,
digerirlas, las eléctricas han
podido manipular, con la misma
técnica y con nocturnidad y
alevosía la subida de la tarifa en
estos días de siberiana ola de frío,
condenando a numerosos ancia-
nos, a los que se les ha subido un
17% el recibo de la luz y rumbosa-
mente sólo un 0,5% la pensión, a la
cuaternaria glaciación.
Si el siglo XVIII fue en Francia el
de las luces, el siglo
actual, en España,
el de sus
constric-
toras
tarifas.
De improviso, el insondable azul de las cincuenta estrellas se
rasga, como si lo hubiera trinchado el filo de un implacable
escalpelo y del abismo oscuro de la hendidura ha brotado el
flequillo de Trump, picudo como el cuerpo de un estilizado
escualo con las feroces mandíbulas abiertas, con quince
amenazadoras filas de destripadores dientes de sierra en cada
quijada, más afilados que la lanceta del asesino descuartizador
de Whitechapel: el
presidente y consejero
delegado del gigante
energético Exxon Mobil,
Rex Tillerson, gran adalid
del sutil diplomático
Vladimir Putin, dirigirá la
diplomacia de la primera
potencia mundial, como
secretario de Estado; Perro
furioso Mattis será ¡¡¡secretario de Defensa!!! Para subrayar
sus burlas a los espías, Trump pondrá a un Tea Party man al
frente de la CIA; Mike Flynn, un islamófobo, será su consejero
de Seguridad Nacional; El FisKKKal General será Jeff
Sessions; la fundadora de World Wrestling Entertainment
–WWE– una empresa del circo de la lucha libre, va a quitarse
la máscara dirigiendo la Administración de Pequeñas
Empresas; un clarividente negacionista del cambio climático,
adecuado consejero titular de Medioambiente… Dos tercios
del cerebro del tiburón están dedicados al sentido del olfato,
puede detectar rastros de sangre desde una distancia de medio
kilómetro y no mastica lo que come, lo engulle.
En la pasada carrera electoral hacia la Casa Blanca, una
universidad, la Nova Southeastern University –NSU– de Fort
Lauderdale, Florida, organizó una carrera de tiburones mako en
el océano Atlántico para que, a modo de los vaticinios del pulpo
Paul, el resultado también fuera una predicción del ganador de
las elecciones presidenciales de EEUU. Ganó el escualo Trump
que, según registraron los dispositivos colocados para
rastrearlos por satélite, recorrió 1.048 kilómetros. El Clinton
no llegó a los 900. Trump, desde el pasado viernes ya ocupa
la torre oval de la White House ¡cómo joden los profetas!
Los grandes tiburones blancos son la única especie del
género Carcharodon que sobrevive en nuestros océanos.
Es una criatura magnífica que ha evolucionado desde el
Mioceno hasta llegar a convertirse en un ejemplo vivo
de avanzada perfección natural y, a día de hoy, no
existe ninguna moratoria legal internacional
sobre su pesca. Ricardo Martínez y el que
firma le pedimos disculpas a esta especie
extraordinaria por haberla utilizado como
indebida imagen metafórica en esta
página y reiteramos nuestra turbada
perplejidad ante la circunstancia de
que sean los grandes tiburones
los que están al borde de la
extinción y no todos los
Donald Trump de este
mundo incongruente.
2
OPINIÓNi
2
EL MURAL POR RICARDO MARTÍNEZ Y JULIO REY
Las fauces
del abismo
JULIO REY
EL MUNDO. DOMINGO 22 DE ENERO DE 2017
2
OPINIÓNi
2
EL MURAL POR RICARDO MARTÍNEZ Y JULIO REY
«El mercader de la muerte ha muerto»
Un título de obituario en las páginas
necrológicas de un diario francés
dinamitó en 1888 la conciencia de
Alfred Bernhard Nobel. Era un error,
moriría ocho años más tarde. Nobel,
que había labrado su fortuna amaes-
trando la nitroglicerina y con renta-
bles bramidos de cañón, impresiona-
do por el titular, reflexionó, descon-
certado, sobre cómo quería que se le
recordase en el futuro. Un año antes
de su fallecimiento real, cambió por
última vez su testamento y en él
dejaba escrito definitivamente que su
colosal fortuna se emplease en crear
unos premios que distin-
guieran a «personas o
instituciones que hayan
llevado a cabo investigacio-
nes, descubrimientos o
contribuciones notables a la humani-
dad» en los campos de la Química, la
Física, la Medicina, la Literatura y la
Paz.
Robert Allen Zimmerman eligió
como nombre artístico Bob Dylan en
homenaje a Dylan Thomas, poeta y
escritor de cuentos galés que, perfu-
mado de bourbon Jack Daniel’s,
delirando amor, se tiró del mundo a
las vías de un tren en New York,
después de regalarle uno de sus
poemarios a una joven que esperaba a
su lado en el andén. Relámpago en
una botella… Simbolismos… Rim-
baud… «You’re gonna make me
lonesome when you go»… «Blood on
the tracks»… Bob Dylan: «Es como si
un fantasma me hubiera elegido a mí
para escribir sus canciones».
La poética ha dejado de ser un
patrimonio exclusivo de escritores, a
los augustos santones la propiedad de
la etiqueta «literatura» se les escapa
de entre los dedos, como escurridizos
hilos de agua, por los que huye el
monopolio de su coto cerrado
en busca de artísticos
nuevos meandros con seis
afinadas cuerdas de
alambre. Woody
Guthrie, Robert
Johnson, Hank
Williams, Bob
Dylan, Pete
Seeger, Johnny
Cash, Springs-
teen, Tom Waits… folk, gospel, blues,
country, rock and roll…
Cuántos mares debe surcar una
blanca paloma, antes de dormir en la
arena/ Cuántas veces deben volar las
balas de cañón, antes de ser prohibi-
das para siempre. «Blowin in the
wind»: Pura lírica en re mayor
lanzada al viento, contribuciones
notables a la humanidad, salvas de
poesía que los cañones de Alfred
Bernhard Nobel siempre habían
anhelado disparar, soplando una
armónica.
P.S. Señor Vargas Llosa, Premio Nobel
de Literatura, ¿hay algo más frívolo
que una portada de Hola?
EL MUNDO. DOMINGO 11 DE DICIEMBRE DE 2016
JULIO REY
Rimbob
2
OPINIÓNi
2
EL MURAL POR RICARDO MARTÍNEZ Y JULIO REY
EL TIC TAC presidencial de Trump
empezó a correr en El aprendiz, un
reality show de la cadena NBC en el que
cualquier cenicienta de lejía, peón
albañil, camarera o mozo de almacén
podía creerse un elegido y tocar con la
punta de los dedos la gelatina del sueño
americano. El show consistía en que 16
concursantes tendrían que consumar
diferentes misiones, desde poner en
marcha un negocio, jugándose el tipo, en
un barrio marginal de «alto
riesgo», a echar a andar un
cromado carrito rodante de hot dogs y
conseguir plusvalías aderezadas con
mostaza y cebolla caramelizada. Emular
al magnate e inspirándose en su manera
de hacer business, en su «visión»
empresarial, convertirse en caballo
ganador, bróker de telerrealidad y
sentarse, con un sueldo de seis dígitos,
en un sillón de copresidente en alguna
de las divisiones de la Trump Organiza-
tion durante un año. Tuvo audiencias
millonarias y el flequillo amarillo se
convirtió en icono, en marca viral de
éxito. El sueño de la televisión produce
monstruos. El resto es historia escrita
en negrita de titulares populistas,
esputos de intolerancia y troglodi-
ta machismo ario.
Doce años han transcurrido
desde que Donald Trump puso
el primer ladrillo de su
nominal muro de la vergüen-
za en prime time y en este
momento, como anticiparon,
cenizos, los Simpson de
limón y Michael Moore,
prepara ante millones de ojos
perplejos su entrada triunfal por
la puerta cóncava del Despacho
Oval para acariciar el teléfono rojo,
con la mirada psicópata del Doctor
Strangelove. Entre tanto, la Clinton,
lamiéndose sus oligárquicas
heridas, intenta recomponer su
maltrecho orgullo de clase alta. Es
duro perder unas elecciones,
pero, remota Hillary, glacial
Hillary, hacerlo, para más INRI,
contra un televisivo
volatinero
populista,
prototipo
arrogante del self-made man es de
cortarse las venas con un pedazo del
espejo retrovisor de tu limusina y, con
«lamentable ocasión perdida de tener
una Tía Sam» escrito en una etiqueta
atada al dedo gordo del pie, acompañar,
salvando las distancias, a más de un
congresista republicano pureta, también
suicida, en la cámara frigorífica de la
morgue.
Millones de ánimos en suspenso
aguardan, contritos, la electoralmente
cacareada transformación del acaudala-
do magnate de corbatas rojas. A la
manera de Bruce Banner, el
Doctor Jekyll imaginado
por el fecundo
guionista Stan Lee,
Trump amenaza
con transfi-
gurarse también en un mons-
truoso ser de piel color verde
sapo, que salta con grandes
zancadas, asilvestrado, fuera de
control y en desgarrado pantalón
bermudas, marcando paquete. Si bien y
no exactamente por las páginas fantásti-
cas de un cómic de la Marvel. Bipolar
míster Hide figurado de líneas de grafito
y onomatopeyas de mucho músculo y
poco cerebro, dicotomía eterna del bien y
el mal, ahora con repeinado flequillo
color mostaza de hot dog.
La
onomatopeya
del gruñido
JULIO REY
EL MUNDO. DOMINGO 13 DE NOVIEMBRE DE 2016
22 EL MUNDO. DOMINGO 16 DE OCTUBRE DE 2016
Donald Trump es una
hipérbole. El encartonado
flequillo amarillo que le
identifica, caricaturizado, es
largo y puntiagudo, como la
afilada hoja articulada de
una navaja tabernera, a
medio camino de abrirse y
empezar a dar
tajos. Su lengua
apuñala. De su boca,
satirizada con nuestras
visiones de grafito, salen
culebras de lenguas bífidas,
crótalos americanos de
colmillo venenoso. Donald,
Gorgona mitológica macho
alfa.
Medusa, la Gorgona, era un
ser del inframundo que
fosilizaba a aquellos que la
miraban fijamente a los ojos.
El rey Polidectes de Sérifos
encargó a Perseo que le
trajera su cabeza; el semi-
diós, hijo de Zeus y la mortal
Dánae, amparado por la
diosa Atenea, Hades y por
Hermes, el de los pies
alados, decapitó a Medusa
mientras dormía, convirtien-
do su enserpientada cabeza
en logotipo fashion de
Versace. Según Ovidio,
Perseo, en su paso por
África, camino de rescatar a
la bella Andrómeda, que
estaba encadenada a una
roca como sacrificio a
Poseidón y posando para
iluminar a Gustave Doré e
inspirarle un bellísimo
y sensual cuadro,
petrificó con la
testa de la
Gorgona a
Atlas mientras el
dios sujetaba el
cielo. También se
dice que los corales
del Mar Rojo se
formaron de la sangre
que goteaba de la
decapitada
cabeza de
Medusa,
cuando salpicó las
algas. Lírico.
Para la analogía
con Trump sólo me
quedaré las serpien-
tes. Pero en lugar de cim-
brearse amenazantes sobre
su cabeza, lo hacen, a punto
de escupirnos veneno a los
ojos, desde la gruta de su
boca. Gorgona Trump, en un
pasado debate, arrojó su
mercadotécnica ponzoña
directamente al hígado de su
presidenciable antagonista.
Gracias a que no estaba
mirándole directamente a los
ojos, porque no quitaba los
suyos, aún recelosa, de su
marido, la candidata, ex
secretaria de Estado experta
en funcionariales fintas
administrativas, no acabó,
como cuenta la fábula,
petrificada, convertida en
demócrata estatua. A pesar
de la cascada de críticas que
han caído sobre la misógina
Gorgona, aún conserva su
cabeza sobre los hombros,
con el modelado arquitectó-
nico del icónico tupé imper-
turbable y, en sus millonarias
fauces, siseando los reptiles,
bailando la danza del vientre.
A Dario Fo.
Las
culebras
de medusa
JULIO REY
POR RICARDO MARTÍNEZ Y JULIO REY
OPINIÓNi
2
OPINIÓNi
2
EL MURAL POR RICARDO MARTÍNEZ Y JULIO REY
Gaspar de Guzmán y Pimentel, Conde-duque de
Olivares, valido de Felipe IV, fue el que ordenó a
Velázquez representar con una gran cantidad de
lanzas a la tropa que, triunfante, posa detrás del
general Ambrosio de Spínola en La rendición de
Breda, el cuadro que el pintor de cámara estaba
realizando para la decoración del Salón de Reinos
del Palacio del Buen Retiro. Esa desmesurada
profusión de picas en Flandes tenía que servir para
subrayar el poderío militar español y maquillar la
mirada de una realidad que retrataba a
España en franca e inexorable
decadencia y me da por suponer que, para el
célebre, aguerrido y acreditado ego altanero del
Conde-duque nunca debieron parecer suficientes.
Poco le ha tenido que parecer, también, al célebre,
proverbial, templado, vengativo y calculador ego
del presidente en funciones, la simple promesa de
abstención que el responsable de la Gestora
socialista va a arrancar, con cruentos fórceps, a su
partido este domingo, que para el PSOE poco va a
tener de resurrección y es por eso que, dicen, el
partido del Gobierno en funciones no dejará de
apretar las cuerdas hasta estrujarlas y arrancar
una promesa de sumisa y rendida oposición
constructiva que estabilice placenteramente la
mariana legislatura. A cambio, el gesto del
presidente así investido, será de
beneplácita y noble condescendencia
hacia el útil y valeroso vencido,
similar a la gallarda
postura del general
protagonista del retrato
velazqueño.
José Luis Rodríguez
Zapatero, al reformar el
artículo ciento treinta y
cinco de la Constitución
por la espalda, en mitad
del playero mes de
agosto del 2011 y
con apoyo del PP,
abrió paso a la ruina.
La rosa roja, que ya
marchitaba antes,
emprendió su vuelo
en picado kamikaze
y, en sangrías cainitas suicidas, a dilapidar
pétalos en agónica decrepitud, hasta dejar el
floral emblema del partido convertido en un
triste puño cerrado sujetando un desconsolado
capullo de plástico que no llega a servir ni como
attrezzo, el Día de Todos los Santos, para una
jaspeada losa de mármol.
Abstención, es palabra aguda de tres sílabas
y diptongo en la última, como rendición y
división, también desaparición
es aguda con diptongo,
pero tiene cinco sílabas
y un significado más
mortalmente
categórico. PSOE.
Las lanzas
de la
abstención
JULIO REY
EL MUNDO. DOMINGO 23 DE OCTUBRE DE 2016
EL MUNDO. DOMINGO 18 DE SEPTIEMBRE DE 20162
EL MURAL
La corona
podrida
POR MARISA CRUZ
Mariano Rajoy está en el punto de mira.
En el centro de la plaza. Todos los ojos se
fijan en él. La manzana de Génova, carco-
mida, reposa sobre su cabeza. Los gusa-
nos devoran el cora-
zón y horadan la piel.
Salen a la luz. Y Ma-
riano la sostiene. Pe-
ligrosamente.
A cien pasos un ba-
llestero dispara la flecha. ¿Quién es? Él lo
sabe, es una mano conocida, de su propia
familia. El acero tiene un objetivo: la man-
zana que lo corona. El riesgo de caer ful-
minado es muy alto.
Pocas opciones tiene el presidente del
PP. Durante demasiado tiempo ha esquiva-
do el peligro y ha protegido la fruta aun a
sabiendas de que se pudría. Ahora no tiene
escapatoria. Ha de actuar, tiene que mover-
se pero está amarrado. ¿Tanto teme a los
gusanos que anidan junto a a su frente?
Los acontecimientos se han sucedido, al
final, muy deprisa. Se venían larvando y
ahora se han acelerado. Ha bastado una
semana. La gangrena es apreciable a sim-
ple vista. La ex alcaldesa de Valencia la ha
expuesto con crudeza. Ante los ojos de
Rajoy la película de los recuerdos pasa en
milésimas de segundo. ¡Ay, qué caro costó
aquel SMS! Y aquel, ¡Rita eres la mejor! Y
qué decir del ¡cuánto te quiero Paco! De-
masiados errores y poca expiación.
Hay que cortar por lo sano, piensan
muchos en el partido, aunque el pre-
sidente se resista. Es ahora o
nunca porque la enfermedad
se extiende por el olmo,
hendido por el rayo. Se
impone la cirugía.
La flecha no se deten-
drá. Rajoy tiene que entre-
gar la manzana o caerá con
ella. Más aún, debe ser él mis-
mo quien la destruya. Se lo pi-
den los suyos, muchos de los su-
yos. Los que quieren un nuevo futu-
ro. Limpio, sin corrupción. Los que
confían en las lluvias de abril y el
sol de mayo. De lo contrario, los
cantones se sublevarán. La voz
de alarma ya ha sido dada.
ILUSTRACIÓN
RICARDO MARTÍNEZ
Y JULIO REY
ÑH2017 – Santiago de Chile y Madrid — Noviembre 2017
ÑH2017
Medallas
Medallas de oro
Diarios y semanarios nacionales / Portafolio de ilustración
El Mundo España
Portafolio de Raúl Arias
NUTRICIÓN BAJA EL SOBREPESO INFANTIL EN ESPAÑA, PERO SIGUE AFECTANDO A UN 41% DE LOS NIÑOS Y NIÑAS (PÁGINA 34)
E M 2
Se traduce
al español
la monumental
biografía de
Reiner Stach,
a la que ha
dedicado
décadas y que
supone un
minucioso
buceo en las
entrañas del
escritor más
extraordinario
del siglo XX.
Franz Kafka,
ahora lo
sabemos,
cuidaba su
alimentación,
hacía deporte
y adoraba los
paseos, frente
a los tópicos
manidos hasta
hoy. Este
ensayo de 2.300
páginas más que
relatar la vida
de Kafka trata
de «cómo fue
ser Kafka».
POR JUAN BONILLA
AL DESCUBIERTO
K
ILUSTRACIONES
RAÚL ARIAS
EL MUNDO
MARTES 8
DE NOVIEMBRE
DE 2016
CULTURA
SOCIEDAD
CIENCIA
SALUD
Nº 936.
25 DE
NOVIEMBRE
DE 2016
E L M U N D O
LA BANCA
FORZADA
A SOLTAR
LASTRE
INMOBI
LIARIO
RAÚL ARIAS
EL BANCO DE ESPAÑA
INCITA A LAS ENTIDADES A
LIQUIDAR SU ‘LADRILLO’, LO
QUE HARÁ QUE EL MERCADO
VUELVA A LLENARSE DE
VIVIENDAS BARATAS
,
NUEVO MERCADO Q21 REAL
ESTATE DESARROLLA UNA
ESPECTACULAR PROMOCIÓN EN EL
CENTRO DE ALCALÁ DE HENARES P. 8
-
EL MUNDO
VIERNES 30 DE DICIEMBRE DE 2016
ESTADOS UNIDOS SE
DISPONE A ENTRAR
EN LA ERA DEL
POPULISMO DE LA
MANO DE UN
MULTIMILLONARIO
DISFRAZADO DE
‘OUTSIDER’ QUE HA
ROTO TODOS LOS
PRONÓSTICOS AL
ALCANZAR LA CASA
BLANCA. ERRÁTICO,
POLÍTICAMENTE
P
INCORRECTO
HASTA EL INSULTO
A MUJERES O
INMIGRANTES, E
IMPREDECIBLE EN
SU FORMA DE
GOBERNAR, SU
VICTORIA HA DADO
UN PROFUNDO
VUELCO A LA
POLÍTICA
ESTADOUNIDENSE.
Y A LA MUNDIAL.
T R U M PILUSTRACIONES RAÚL ARIAS
E R S O N A J E D E L A Ñ O
Nº 473 / 9 DE MAYO DE 2017
E L P M U N D O
PÁGINAS 10 Y 11
CHINA APRIETA PERO TODAVÍA NO AHOGA
ENSUEÑOMERCEDESAMG-GT
ROADSTER,UNSOPLODEAIRE
SALVAJEP.4
AUTOMOBILE BARCELONA LA
CONECTIVIDAD, PROTAGONISTA DE
UN SALÓN QUE SE REINVENTA P. 12
PRUEBASTOYOTAC-HR,VANGUARDISTA
PORMUCHASRAZONES;INFINITIQ60,
UNCOUPÉCONMUCHOESTILOP. 14-16
RUTAVIAJEALOSALPESTRAS
LOSPASOSDELGENERALCARTAGINÉS
ANÍBALYSUSELEFANTESP. 19
RAULARIAS
E M 2
ARTE LA TATE BRITAIN RECUPERÁ EL ‘ARTE MARICA’ SALVADO DE LA QUEMA EN UNA GRAN EXPOSICIÓN EN LONDRES
LITERATURA BLANCO CORREDOIRA NOVELA LA VIDA DEL NAZI OTTO SKORZENY Y SUS NEGOCIOS CON EL FRANQUISMO
Adorables en
público y
dañinos en
privado.
Personas sin
interés por
colocarse en el
lugar del otro
más que para
culparlo. Hombres y
mujeres que arrastran
a sus víctimas al
sufrimiento, la
depresión, la
locura y, a
veces, el
suicidio. El libro
‘Los perversos
narcisistas’, del
psicoanalista Jean-
Charles Bouchoux,
arrasa en Francia
revelando el mundo
de estos seres nocivos
y dando claves a sus
víctimas para
reconocerlos y escapar
de su cerco.
PORIRENEHDEZ.VELASCO
¿SOY
UN
PERVERSO
NARCISISTA?
SOCIEDAD
CIENCIA
CULTURA
SALUD
EL MUNDO
SÁBADO 8
DE ABRIL
DE 2017
RAÚL ARIAS
EL MUNDO JUEVES 11 DE MAYO DE 2017
C E L E B R A
Hace un siglo nació en Córdoba el
torero al que Linares elevó a los altares
de la mitología. Manuel Rodríguez
‘Manolete’, eslabón imprescindible
en la evolución del toreo moderno,
icono de la España de la posguerra,
protagoniza la primera Feria de San
Isidro de la era de Simón Casas: la
cartelería y las entradas que le rinden
tributo son sólo el prólogo de una gran
exposición que, desde ayer, reivindica
en la Monumental de las Ventas
la figura más allá de los ruedos del IV
Califa del toreo. El lado humano
del ídolo comprometido con su tiempo.
POR GONZALO I. BIENVENIDA
ILUSTRACIÓN RAÚL ARIAS
E M 2
EL MUNDO
SÁBADO 12
DE NOVIEMBRE
DE 2016
SOCIEDAD
CIENCIA
SALUD
CULTURA
VALS
POR EL
ETERNO
SEDUCTOR
Leonard Cohen se
ha muerto como se
mueren los
personajes
verdaderamente
fascinantes:
dejándonos a todos
con la dulce duda de
saber quién fue en
realidad. ¿Fue un
caballero, un
donjuán, un hombre
deprimido, un
místico, un
vagabundo, un
dandi, un poeta...?
¿‘My brother’ o ‘my
killer’? ¿O fue todo
a la vez? Quizá, lo
único que importe
sea ese puñado de
versos cantados
con voz queda y que
todos tenemos en la
cabeza. ¡Aleluya!
Antonio Lucas,
Ahmed Rashid,
Laura García Lorca,
Juan Carlos
Girauta, Darío
Prieto, José Manuel
Gómez y Leticia
Blanco exploran las
caras del artista
canadiense: la
música, la literatura,
Lorca, el flamenco,
el amor, la
amistad... Y la
muerte, claro, la
muerte que siempre
estuvo allí,
revoloteando entre
sus historias de
amantes suicidas y
sus salmos que
parecían casi
bíblicos. Para los
que nos quedamos a
este lado de la vida,
nos queda el tributo
de su música.
ILUSTRACIÓN: RAÚL ARIAS
LEONARD
COHEN
1934 - 2006
CULTURA
CIENCIA
SALUD
SOCIEDAD
E M 2
EL MUNDO
MIÉRCOLES 15
DE FEBRERO
DE 2017
ILUSTRACIÓN:RAÚLARIAS
«QUEREMOS EJERCER DE ABUELOS, NO DE PADRES»
Desde que comenzó la crisis, los abuelos son más que nunca baluartes familiares pero, ¿cómo encontrar el equilibrio perfecto
a la hora de educar y cuidar a los niños? Hay algunas claves: marcar límites y velar por el consenso POR BEATRIZG.PORTALATÍN
SALUD UNA CAMPAÑA BUSCA SENSIBILIZAR A LA SOCIEDAD SOBRE EL CÁNCER INFANTIL EN EL DÍA INTERNACIONAL
ÓPERA EL TEATRO REAL ACOGE EL ESTRENO DE ‘LA CIUDAD DE LAS MENTIRAS’, DE ELENA MENDOZA SOBRE ONETTI
ÑH2017 – Santiago de Chile y Madrid — Noviembre 2017
ÑH2017
Medallas
Medallas de oro
Diarios y semanarios nacionales / Portafolio de ilustración
El Mundo España
Portafolio de Ricardo Martínez
D O C U M E N T O S
C A S T R O
ICONO
Y
DICTADOR
Encarnó la
esperanza de una
revolución que
tumbaba una
dictadura en
nombre de la
justicia.
Elevó una pequeña
isla del Caribe a la
altura del enemigo
más poderoso.
Triunfó como
revolucionario.
Gobernó como
déspota.
Instauró un yugo
semejante a aquél
que hace seis
décadas contribuyó
a derribar
EL MUNDO DOMINGO 27 DE NOVIEMBRE DE 2016
1926/2016
CINE EL SUIZO TOBIAS NÖLLE DEBUTA COMO DIRECTOR CON ‘ALOYS’, UNA INQUIETANTE PELÍCULA DETECTIVESCA
DIVULGACIÓN REEDITAN LA OBRA DEL ANTROPÓLOGO JOSÉ ANTONIO JÁUREGUI ‘EL ORDENADOR EMOCIONAL’
EL
GLA
DIA
DOR
DE
HOLLY
WOODNacido Issur Danielovitch, él es el último representante de una
estirpe que transformó Hollywood mucho antes de la gran
revolución de los 70. La historia de su vida coincide con su
filmografía. En los dos casos, se negó a aceptar el lugar que el
destino le tenía reservado. Se dedicó a la interpretación
contra la opinión de todos, rehusó ofertas que nadie
en su lugar se habría atrevido a rechazar, fundó
su propia productora y hasta contribuyó
a acabar con las listas negras. El
próximo viernes cumple
un siglo de vida. El
último hombre
en pie.
POR LUIS
MARTÍNEZ
KIRK
DOUGLAS
CUMPLE
100
AÑOS
E M 2
SALUD
CIENCIA
CULTURA
SOCIEDAD
ELMUNDO
LUNES5
DEDICIEMBRE
DE2016
ILUSTRACION
RICARDO
MARTÍNEZ
LOS TIEMPOS
ESTÁN
CAMBIANDO...
HASTA PARA
EL NOBEL
ELMUNDO
VIERNES14
DEOCTUBRE
DE2016
¿Cuántos caminos
debe recorrer un
hombre
antes de que lo
llaméis hombre?
¿Y cuántos mares
debe surcar una
blanca paloma
antes de dormir
sobre la arena?
¿Y cuántas veces
deben silbar las
bombas
antes de ser
prohibidas para
siempre?
La respuesta,
amigo mío, vuela
con el viento
La respuesta
vuela con el viento
¿Cuántos años
puede existir una
montaña
antes de
disgregarse en el
mar?
¿Y cuántos años
han de vivir
algunos
antes de que les
den la libertad?
¿Y cuántas veces
puede un hombre
volver la vista
fingiendo que
nada ve?
La respuesta,
amigo mío, vuela
con el viento
La respuesta
vuela con el viento
¿Cuántas veces
debe mirar un
hombre a lo alto
antes de poder ver
el cielo?
¿Y cuántos oídos
debe tener un
hombre
para oír el llanto
de la gente?
¿Y cuántas
muertes harán
falta para que
entienda
que ya han
muerto
demasiados?
La respuesta,
amigo mío, vuela
con el viento
La respuesta
vuela con el viento
BLOWIN’
IN THE WIND
C U L T U R A
BOB DYLAN
PRIMER NOBEL
DE LITERATURA
PARA
UN MÚSICO
De Woody
Guthrie a
Rimbaud, Robert
Allen Zimmerman
ha conseguido
unir la alta
cultura con la
más popular.
La Academia
Sueca ha
reconocido
su labor,
cuestionada
por algunos,
como
escritor.
ILUSTRACIÓN
DE RICARDO
ESCRIBEN LOQUILLO / ANDRÉS CALAMARO / ALBERTO MANZANO / JULIÁN RUIZ / ANTONIO LUCAS / PABLO GIL / CARLOS REVIRIEGO Y DARÍO PRIETO
CIENCIA LA SECUENCIACIÓN DEL GENOMA DEL AMENAZADO LINCE IBÉRICO REVELA LAS CLAVES DE SU DECLIVE
ARTE UN RETRATO INÉDITO DE DIEGO VELÁZQUEZ A FELIPE III SE EXPONE EN LA SALA DE LAS MENINAS DEL PRADO
‘Blancanieves’
cambió la historia
del cine y, de paso,
inventó la infancia.
Tal cual. Visionario
y profundamente
conservador,
tímido y excesivo,
tirano y benefactor,
a los 50 años de su
muerte, el legado
contradictorio
del aún
enigmático Walt
Disney se
confunde, para
bien o para mal,
con todo
aquello de
lo que es capaz
la imaginación
EL MUNDO
JUEVES 15
DE DICIEMBRE
DE 2016
ILUSTRACION
RICARDO MARTÍNEZ
ESCRIBEN
LUIS MARTÍNEZ,
MANUEL HIDALGO,
FELIPE HERNÁNDEZ CAVA
E ISMAEL MARINERO
ILUSTRACIÓN
RICARDO MARTÍNEZ
WALT
DISNEY
50 AÑOS
DE SU
MUERTE
LA
FAN
TA
S A
CULTURA
CIENCIA
SOCIEDAD
SALUD
E M
E M 2
Tras la mirada del tigre, la del antílope. Y tras el
antílope, el gorila, el babuino, la jirafa y el bisonte,
entre otros. Tras todos ellos, el ilustrador Ricardo
Martínez, que inaugura con El animal ilustrado
–«un libro objeto, casi una escultura»– la colección
Pantone de la editorial Libros.com. En palabras de
su director, Julio Rey, «un manifiesto en defensa
de la vida animal que se encuentra cercada».
POR
REBECA
YANKE
ILUSTRACIONES
RICARDO
E L A R C A I L U S T R A D A
EL MUNDO
DOMINGO 23
DE ABRIL
DE 2017
ANIMALES
CINE LOS DIRECTORES JAIME ROSALES Y CARLOS VERMUT PRESENTAN SUS NUEVOS Y AMBICIOSOS PROYECTOS
INMIGRACIÓN MÁS DE MIL CIUDADANOS AFRICANOS SE HACINAN EN EL MAYOR CAMPAMENTO CHABOLISTA DE HUELVA
CULTURA
CIENCIA
SOCIEDAD
SALUD
ÑH2017 – Santiago de Chile y Madrid — Noviembre 2017
ÑH2017
Medallas
Medallas de oro
Diarios y semanarios nacionales / Suplementos regulares. Portadas
El Mundo España
Mercados
JOSÉMARÍAPRESAS
ALIMENTACIÓN.LACADENA
AMERICANADOMINO´SSEREINVENTA
PARA SERLÍDERMUNDIALP.9
IRÁN. LAS EMPRESAS ESPAÑOLAS
PIERDEN LA CARRERA POR SUS
MILLONARIOS CONTRATOS P. 10
SUDINERO.ELPRECIODELA
VIVIENDADEALQUILERCRECEYAAUN
RITMODEL10%INTERANUALP.16Y17
VACACIONES.CUÁNTOSDÍASME
QUEDAN,CUÁNDOPUEDOCOGERLOS
YOTRASDUDASFRECUENTESP. 18
LIBRO
DECUENTAS
MERCADOSMERCADOSMERCADOS
‘BLOCKCHAIN’LATECNOLOGÍAQUECAMBIARÁLOSNEGOCIOS
P.2Y3
ELMUNDODOMINGO
N º 4 6 5 . 1 6 D E J U L I O D E 2 0 1 7
M E R C A D O SM E R C A D O SM E R C A D O S
Nº 450. 2 DE ABRIL DE 2017
E L M U N D O D O M I N G O
SALARIOS EL SUELDO MEDIO DE LOS
EJECUTIVOS ESPAÑOLES ALCANZÓ
EN 2016 LOS 641.000 EUROS P. 10 Y 11
CHINA LAS PELÍCULAS Y LAS SERIES
IMPULSAN LA COMPRA DE PRODUCTO
OFICIAL FRENTE A LAS COPIAS P. 13
EMPLEOPROPONENRECUPERARLA
FIGURADELAPRENDIZPARARELEVARA
AUTÓNOMOSQUESEJUBILAN P.14Y15
HACIENDAESTEMIÉRCOLESARRANCA
ELPLAZOPARAPRESENTAR
LADECLARACIÓNDELARENTAP. 16 Y 17
RODRIGOSERNA
¿QUIÉN
TEME AL
‘BREXIT’
DURO?
LAS EMPRESAS
ESPAÑOLAS
TOMAN MEDIDAS EN
PREVISIÓN DE QUE EL
REINO UNIDO SALGA
TANTO DE LA UE COMO
DEL MERCADO ÚNICO
N º 4 4 2 . 5 D E FEBRERO DE 2017
E L M U N D O D O M I N G O
P
CAS
RCADOSEMPRESAS EL CONFLICTO
ENTRE EEUU Y MÉXICO TAMBIÉN
SALPICA A ESPAÑA P. 8 Y 9
CONSUMO DE CÓMO LOS
SUPERMERCADOS CONSIGUEN
FIDELIZAR A SUS CLIENTES P. 12 Y 13
INDUSTRIA INDITEX, BIMBA Y LOLA
Y 500 MÁS... POR QUÉ GALICIA ES
LA MECA DEL SECTOR TEXTIL P. 14
AVIACIÓN FORMACIÓN A PRECIO DE
ORO A CAMBIO DE ACCEDER A UN
CRECIENTE NICHO DE EMPLEO P. 18
TRANSPARENCIAPARALOSCRÉDITOSOPACOS
A LAS PUERTAS DE LA RECUPERACIÓN
ECONÓMICA, EL PRÉSTAMO MÁS
IMPORTANTE EN LA VIDA DE UN
HOGAR Y LA MAYOR CARTERA DE LA
BANCA COMERCIAL ESTÁ EN CRISIS.
LA SEGURIDAD JURÍDICA QUE DEMANDAN LAS ENTIDADES
FINANCIERAS Y LOS CONSUMIDORES PUEDE
TRAER HIPOTECAS MÁS CARAS Y UNA FACTURA DIFÍCIL
DE ASUMIR PARA LOS BANCOS, AÚN LASTRADOS POR LOS
PRÉSTAMOS CONCEDIDOS EN LA BURBUJA INMOBILIARIA.
O
E L M U N D O D O M I N G O
RESIDUOS ASÍ ES CNTY, EL GRUPO
CHINO QUE RECOGERÁ LA BASURA DE
50 CIUDADES ESPAÑOLAS P. 8 Y 9
COMERCIO LA ‘RUTA DE LA PLATA’
ENTRE MANILA Y ACAPULCO, PIONERA
DE LA GLOBALIZACIÓN P. 12
CONSUMO CONOCER EL MERCADO
Y NO IMPROVISAR, CLAVES PARA
CREAR NUEVAS MARCAS P. 14 Y 15
INNOVADORES LA MAYORÍA DE
‘START UP’ SON MERAS APPS,
¿ESTALLARÁ OTRA BURBUJA? P. 20
M E R C A D O SM E R C A D O SM E R C A D O S
LOS TRABAJADORES ‘POBRES’ NO PUEDEN CON LOS JUBILADOS ‘RICOS’. EL AUMENTO DE LA ESPERANZA DE VIDA Y EL DESCENSO EXPERIMENTADO POR
LOS SALARIOS EN LOS ÚLTIMOS AÑOS HAN PROVOCADO UN DESFASE ENTRE LAS COTIZACIONES ACTUALES DE LOS EMPLEADOS Y EL COSTE DE LAS PENSIONES
RAÚLARIAS
Nº 441.
29 DE ENERO
DE 2017
LA MAYORÍA DE
LOS PARADOS QUE
CAPITALIZA LA
PRESTACIÓN
MONTA UN BAR,
UN RESTAURANTE
O UN PEQUEÑO
COMERCIO. EL 20%
CIERRA EN 3 AÑOS
P. 2 Y 4
E L M U N D O D O M I N G O
Nº 440. 22 DE ENERO DE 2017
ULISES CULEBRO
MEDE ASÍ FUNCIONA EL
QUE ALGUNOS CONSIDERAN
EL FUTURO FMI EUROPEO P. 6
REINO UNIDO BANCOS Y GIGANTES
TECNOLÓGICOS, LAS DOS CARAS
DEL ‘BREXIT’ P. 12 Y 13
CONSUMO LOS MANJARES
Y REGALOS QUE NO FALTARÁN
EN NUESTRAS NAVIDADES P. 14 Y 15
INNOVADORES LA DIFICULTAD PARA
OBTENER LICENCIAS OBLIGA A LAS
‘FINTECH’ A SALIR DE ESPAÑA P. 21
ÉSTE ES EL
QUE VIENE
EMPLEO
E LAS EMPRESAS BUSCAN PERFILES TECNOLÓGICOS
E PROFESIONALES CAPACES DE TRABAJAR
EN EQUIPO, CON INICIATIVA Y CREATIVOS
E REDUCIR LA PRECARIEDAD, PRINCIPAL RETO EN 2017
E SE VALORAN MÁS LAS COMPETENCIAS
QUE LA EXPERIENCIA Y LA FORMACIÓN
ÉSTE ES EL EMPLEO QUE VIENE
E LAS EMPRESAS BUSCAN PERFILES TECNOLÓGICOS
E PROFESIONALES CAPACES DE TRABAJAR
EN EQUIPO, CON INICIATIVA Y CREATIVOS
E REDUCIR LA PRECARIEDAD, PRINCIPAL RETO EN 2017
E SE VALORAN MÁS LAS COMPETENCIAS
QUE LA EXPERIENCIA Y LA FORMACIÓN
SE VALORA MÁS
LA COMPETENCIA QUE LA
EXPERIENCIA Y LA FORMACIÓN
ÉSTE ES EL
EMPLEO QUE VIENE
PROFESIONALES CAPACES
DE TRABAJAR EN EQUIPO,
CON INICIATIVA Y CREATIVOS
REDUCIR LA PRECARIEDAD,
PRINCIPAL RETO EN 2017
ÉSTE ES EL EMPLEO QUE VIENE
LAS EMPRESAS BUSCAN PERFILES TECNOLÓGICOS
PROFESIONALES CAPACES DE TRABAJAR
EN EQUIPO, CON INICIATIVA Y CREATIVOS
REDUCIR LA PRECARIEDAD, PRINCIPAL RETO EN 2017
SE VALORAN MÁS LAS COMPETENCIAS
QUE LA EXPERIENCIA Y LA FORMACIÓN
TRABAJO EN EQUIPO,
INICIATIVA Y CREATIVIDAD
LAS EMPRESAS
BUSCANPERFILES TECNOLÓGICOS
ÉSTE ES EL
EMPLEO DEL FUTURO
F PROFESIONALES CAPACES DE TRABAJAR
EN EQUIPO, CON INICIATIVA Y CREATIVOS
F REDUCIR LA PRECARIEDAD,
PRINCIPAL RETO EN 2017
F SE VALORAN MÁS LAS COMPETENCIAS
QUE LA EXPERIENCIA Y LA FORMACIÓN
SE VALORAN MÁS LAS
COMPETENCIAS QUE LA
EXPERIENCIA Y LA FORMACIÓN
PROFESIONALES CAPACES
DE TRABAJAR EN EQUIPO,
CON INICIATIVA Y CREATIVOS
REDUCIR LA PRECARIEDAD,
PRINCIPAL RETO EN 2017
SE VALORAN MÁS LAS
COMPETENCIAS QUE LA
EXPERIENCIA Y FORMACIÓN
EMPLEOÉSTE ES EL
QUE VIENE
LAS EMPRESAS BUSCAN PERFILES TECNOLÓGICOS
PROFESIONALES CAPACES DE TRABAJAR
EN EQUIPO, CON INICIATIVA Y CREATIVOS
REDUCIR LA PRECARIEDAD, PRINCIPAL RETO EN 2017
SE VALORAN MÁS LAS COMPETENCIAS
QUE LA EXPERIENCIA Y LA FORMACIÓN
ÉSTE ES EL EMPLEO QUE VIENE
LAS EMPRESAS BUSCAN PERFILES TECNOLÓGICOS
PROFESIONALES CAPACES DE TRABAJAR
EN EQUIPO, CON INICIATIVA Y CREATIVOS
REDUCIR LA PRECARIEDAD, PRINCIPAL RETO EN 2017
SE VALORAN MÁS LAS COMPETENCIAS
QUE LA EXPERIENCIA Y LA FORMACIÓN
ÉSTE ES EL EMPLEO QUE VIENE
LAS EMPRESAS BUSCAN PERFILES TECNOLÓGICOS
PROFESIONALES CAPACES DE TRABAJAR
EN EQUIPO, CON INICIATIVA Y CREATIVOS
REDUCIR LA PRECARIEDAD, PRINCIPAL RETO EN 2017
SE VALORAN MÁS LAS COMPETENCIAS QUE
LA EXPERIENCIA Y LA FORMACIÓN
RETO PARA 2017
ÉSTE ES EL EMPLEO QUE VIENE
PROFESIONALES CAPACES DE TRABAJAR
EN EQUIPO, CON INICIATIVA Y CREATIVOS
LAS EMPRESAS BUSCAN PERFILES TECNOLÓGICOS
SE VALORAN MÁS LAS COMPETENCIAS
QUE LA EXPERIENCIA Y LA FORMACIÓN
LAS EMPRESAS BUSCAN PERFILES
TECNOLÓGICOS
PROFESIONALES CAPACES
DE TRABAJAR EN EQUIPO,
CON INICIATIVA
Y CREATIVOS
REDUCIR LA
PRECARIEDAD,
PRINCIPAL RETO EN 2017
SE VALORAN MÁS LAS
COMPETENCIAS
QUE LA EXPERIENCIA Y
LA FORMACIÓN
ÉSTE ES EL EMPLEO QUE VIENE
E LAS EMPRESAS BUSCAN PERFILES TECNOLÓGICOS
E PROFESIONALES CAPACES DE TRABAJAR
EN EQUIPO, CON INICIATIVA Y CREATIVOS
E REDUCIR LA PRECARIEDAD, PRINCIPAL RETO EN 2017
E SE VALORAN MÁS LAS COMPETENCIAS
QUE LA EXPERIENCIA Y LA FORMACIÓN
TRABAJO EN EQUIPO,
INICIATIVA Y CREATIVIDAD
ÉSTE ES EL
EMPLEO QUE VIENE
SE VALORAN MÁS LAS
COMPETENCIAS QUE LA
EXPERIENCIA Y LA FORMACIÓN
REDUCIR LA PRECARIEDAD,
PRINCIPAL RETO EN 2017
SE VALORAN MÁS LAS
COMPETENCIAS QUE LA
EXPERIENCIA Y FORMACIÓN
AÉSTE ES EL EMPLEO QUE VIENEA
LAS EMPRESAS BUSCAN PERFILES TECNOLÓGICOS
PROFESIONALES CAPACES DE TRABAJAR
EN EQUIPO, CON INICIATIVA Y CREATIVOS
REDUCIR LA PRECARIEDAD, PRINCIPAL RETO EN 2017
SE VALORAN MÁS LAS COMPETENCIAS
QUE LA EXPERIENCIA Y LA FORMACIÓN
PERFILES TECNOLÓGICOS
ÉSTE ES EL EMPLEO QUE VIENE
PROFESIONALES CAPACES DE TRABAJAR
EN EQUIPO, CON INICIATIVA Y CREATIVOS
REDUCIR LA PRECARIEDAD, PRINCIPAL RETO EN 2017
SE VALORAN MÁS LAS COMPETENCIAS
QUE LA EXPERIENCIA Y LA FORMACIÓN
ÉSTE ES
EL EMPLEO
QUE VIENE
E REDUCIR LA PRECARIEDAD,
PRINCIPAL RETO EN 2017
E PROFESIONALES CAPACES DE TRABAJAR
EN EQUIPO, CON INICIATIVA Y CREATIVOS
E LAS EMPRESAS BUSCAN
PERFILES TECNOLÓGICOS
E SE VALORAN MÁS LAS COMPETENCIAS
QUE LA EXPERIENCIA Y LA FORMACIÓN
ÉSTE ES EL
EMPLEO QUE VIENE
LAS EMPRESAS
BUSCAN
PERFILES
TECNOLÓGICOS
ÉSTEESELEMPLEOQUEVIENE
ÉSTEESELEMPLEOQUEVIENE
LAS EMPRESAS BUSCAN
PERFILES TECNOLÓGICOS
REDUCIR LA PRECARIEDAD
M E R C A D O SM E R C A D O SM E R C A D O S
PROFESIONALES
CAPACES DE
TRABAJAR EN
EQUIPO, CON
INICIATIVA
Y CREATIVOS
REDUCIR LA
PRECARIEDAD,
PRINCIPAL
RETO DE 2017
SE VALORAN
MÁS LAS
COMPETENCIAS
QUE LA
EXPERIENCIA
Y LA FORMACIÓN
ÉSTEESEL
EMPLEOQUEVIENELAS EMPRESAS BUSCAN PERFILES TECNOLÓGICOS / REDUCIR
LA PRECARIEDAD, PRINCIPAL RETO EN 2017 / SE VALORAN
MÁS LAS COMPETENCIAS QUE LA EXPERIENCIA Y LA FORMACIÓN
Nº 437. 18 DE DICIEMBRE DE 2016
E
L
M
U
N
D
O
D
O
M
I
N
G
O
M E R C A D O SNº 436. 11 DE DICIEMBRE DE 2016
de
la
voz
AUDITORAS ASÍ SE ESTÁN
REPARTIENDO LAS ‘BIG FOUR’
LAS EMPRESAS DEL IBEX P. 2 Y 3 RENTA CONSEJOS PARA REGATEAR
AL FISCO COMO CRISTIANO...
DE MANERA LEGAL P. 16
STARWARS CUANDO EL NEGOCIO
YA NO SE HACE SÓLO EN LAS
TAQUILLAS DE CINE P. 8 Y 9
INNOVADORES ELPRESIDENTEDEL
MITADVIERTESOBREUNI+DDE
BAJAINTENSIDADP. 17
E L M U N D O D O M I N G O
LOS SERVICIOS DE MENSAJERÍA
‘ONLINE’ HAN SUPERADO YA A LAS
LLAMADAS COMO PRINCIPAL VÍA DE
COMUNICACIÓN EN ESPAÑA. LA VOZ
PASA A MEJOR VIDA... Y CON ELLA SE
REINVENTA EL NEGOCIO TRADICIONAL
DE LAS OPERADORAS
P. 10 Y 11
elfinal
¿Y SI ACABA
QUEDÁNDOSE
NUESTROS
EUROS?
‘RATING’ CONSIDERADAS EN PARTE
RESPONSABLES DE LA CRISIS, LAS
AGENCIAS AÚN SON NECESARIAS P. 8
TRUMP ASÍ ES LA CONTRARREFORMA
FINANCIERA QUE PREPARA EL NUEVO
PRESIDENTE DE EEUU P. 10
‘ALICAMENTOS’CONPROTEÍNAS,CON
OMEGA,CONVITAMINAS...ARRASALA
MODADELOENRIQUECIDOP. 12 Y 13
‘SINGLES’EL25%DESOLTEROS
FORMAUNCRECIENTESEGMENTO
SOCIALYUNJUGOSONEGOCIOP.14
E L M U N D O D O M I N G O
REINO UNIDO ESTUDIA
LA OPCIÓN DEL ‘BREXIT’
EXTREMO PARA
CONVERTIRSE EN UN
PARAÍSO FISCAL
SI FRACASA LA
NEGOCIACIÓN
CON
BRUSELAS
DIORAMA:LUISPAREJO
FOTO:JOSÉMARÍAPRESAS
M E R C A D O SM E R C A D O SM E R C A D O S
E L M U N D O D O M I N G O
QATAR CÓMO AFECTA EL
AISLAMIENTO DEL EMIRATO A LAS
COMPAÑÍAS ESPAÑOLAS P. 8 Y 9
ENTREVISTA PEDRO PÉREZ-LLORCA:
«EL INVERSOR EXTRANJERO TIENE
UNA VISIÓN VOLÁTIL DE ESPAÑA» P. 10
MARCAS POR QUÉ ALGUNOS
PRODUCTOS TRIUNFAN SÓLO
EN SU PÁIS DE ORIGEN P. 14 Y 15
TURISMO LOS CHINOS Y LOS RUSOS
ELIGEN ESPAÑA PARA SALIR
DE COMPRAS P. 16
B
H
I
F
T
V
B
E
E
U
S
S
F
Z
B
O
H
L
M
Q
U
E
V
U
A
B
C
X
A
J
O
A
Y
U
Z
C
D
N
D
T
H
C
N
H
V
U
B
T
K
L
T
O
R
R
A
B
K
I
P
O
P
U
L
A
R
U
S
I
F
Z
I
K
J
P
I
J
N
D
I
P
X
V
U
P
N
U
T
R
V
D
B
C
L
A
U
R
E
M
T
P
A
M
E
L
Y
I
B
E
U
P
M
S
E
Y
U
R
N
G
B
A
E
U
S
N
G
A
R
M
V
K
S
S
N
I
O
U
B
S
L
B
J
E
G
Z
U
K
V
J
R
B
A
N
T
A
O
B
O
J
J
U
K
R
B
X
N
L
A
D
B
B
V
A
Q
P
T
U
R
O
K
C
O
E
M
S
D
E
V
I
D
Z
Y
P
I
K
M
L
N
U
A
D
O
C
H
C
I
T
A
D
F
L
K
H
N
R
T
Z
A
H
Q
R
H
I
T
U
Nº 460. 11 DE JUNIO DE 2017
Y LA PRÓXIMA FUSIÓN SERÁ...
EL SECTOR BANCARIO AVANZA FORZOSAMENTE EN SU PROCESO DE CONCENTRACIÓN Y YA NO HAY ENTIDAD PEQUEÑA QUE NO SALGA EN LAS QUINELAS
E L M U N D O D O M I N G O
OCHO DE CADA DIEZ INNOVACIONES EN EL SÚPER NO SUPERA EL AÑO DE VIDA. OTRAS SON HOY IMPRESCINDIBLES
P. 14 A 16
RESTAURACIÓN ¿ES TAN
RENTABLE QUE TE CONCEDAN UNA
ESTRELLA MICHELIN? P. 2 Y 3
REDES SOCIALES ¿SIGUES A
UN ECONOMISTA? AQUÍ LOS DIEZ
CON MÁS ‘FOLLOWERS’ P. 6
DEPORTE COMIENZA LA TEMPORADA
DE ESQUÍ CON MÁS NIEVE Y LOS
MISMOS PRECIOS DE SIEMPRE P. 18
INNOVADORES ENTREVISTA CON EL
PRESIDENTE DE SAP, FIRMA LÍDER
DE ‘SOFTWARE’ EN EUROPA P. 21 Y 22
JOSETXU PIÑEIRO
M E R C A D O SM E R C A D O SM E R C A D O SNº 434.
27 DE
NOVIEMBRE
DE 2016
LOS PRODUCTOS QUE HAN CAMBIADO TU FORMA DE COMPRAR
ÑH2017 – Santiago de Chile y Madrid — Noviembre 2017
ÑH2017
Medallas
Medallas de oro
Diarios y semanarios nacionales / Suplementos regulares. Portadas
El Mundo España
Zen
GABRIELSANZ
E L M U N D O D O M I N G O
Z E NNº 93
30 DE JULIO
DE 2017
¿ADICTO AL TRABAJO? SU MAL TIENE SOLUCIÓN
P O R I S A B E L S E R R A N O
APRENDA A DESCONECTAR EN VACACIONES Y OLVÍDESE DEL ESTRÉS.
LE DAMOS UNAS PAUTAS PARA DISFRUTAR DE NO HACER NADA
NI UN KILO DE MÁS
EL PLAN PERFECTO
PARA NO ENGORDAR
ESTE VERANO
SIN PRIVARSE DE
LAS DELICIAS DEL
CHIRINGUITO P. 6 Y 7
ANIMALES
ENLACOSTA,ENLA
CIUDADOENLA
PISCINA.TOMENOTA
DETODOLOQUE
PUEDEHACERCON
SUMASCOTAP. 8 Y 9
GASTRO
EN UN PEQUEÑO
PUEBLO DE
SEGOVIA SE
CULTIVAN LOS
MEJORES CHILES
DE EUROPA P. 12 Y 13
AL TRABAJO? SU MAL TIENE SO
E L M U N D O D O M I N G O
DESCANSO DORMIRCONCALORES
POSIBLE.LEENSEÑAMOSUNOS
TRUCOSPARACONSEGUIRLO P. 10
PSICOADOLESCENTESYABUELOSDE
VACACIONES:ELMANUALPARA
SALVARDIFERENCIAS P. 12
ACEITE ROSAMOSQUETA,ARGÁN,
COCO,ÁRBOLDETÉ...¿PARAQUÉSIRVE
EL‘ORO’DELACOSMÉTICA?P. 8
HOTELESLATENDENCIA‘ECO-
FRIENDLY’,UNVALORAÑADIDOENEL
ALOJAMIENTOESTEVERANO P.6Y7
ELMUNDO
Nº 90.
9 DE
JULIO
DE
2017
CUERPOMENTEBIENESTAR
DE ESTE
HELADO
SÍ TOMARÉ
P O R A M A Y A G A R C Í A
F O T O G R A F Í A J . M ª P R E S A S
ENCONTRAMOS
LA FÓRMULA QUE HACE
DE ÉL UN ALIMENTO
SALUDABLE
Y EQUILIBRADO.
Y RECOMENDABLE
PARA CONSUMIR
TODO EL AÑO
P O R G E M A G A R C Í A
M A R C O S
ANALIZAMOS LA VERDADERA
UTILIDAD DE LOS MÁS
CONSUMIDOS
POR LOS DEPORTISTAS
ZENCUERPOMENTEBIENESTAR
E L M U N D O D O M I N G O
SURFELMUNDIALDEBIARRITZ
CONMEMORALOS60AÑOSDEL
DESCUBRIMIENTODESUSOLASP. 4 Y 5
SEXOMANTENERRELACIONESENEL
EMBARAZOAPORTANUMEROSOS
BENEFICIOSALAMADREYALFETO P. 16
ALIMENTOS ELCHICLE,UN
PASATIEMPOQUEAYUDAACONTROLAR
LAHIGIENEBUCAL P. 8 Y 9
BELLEZA ¿LOSANTITRANSPIRANTES
PROVOCANCÁNCERDEMAMA?LOS
EXPERTOSHABLANP. 12 Y 13
Nº 84. 21 DE MAYO DE 2017
JOSETXUL.PIÑEIRO
PARA QUÉ
SIRVE TANTO
SUPLEMENTO
NUTRICIONAL
E L M U N D O D O M I N G O
FITNESSLA ACTRIZ ELSA PATAKY
DESVELA EL SECRETO DE SU CUERPO
10: PESAS Y YOGA P. 8 Y 9
PSICO¿QUIERESERSUMEJOR
‘COACH’?ABANDONESUPROPIO
BOICOTYEMPIECEACAMBIARP. 6
ALIMENTOS LASBONDADESDELA
CÚRCUMA:CRECESUCONSUMO
COMO‘IBUPROFENO’NATURALP. 4
INTERNET ¿CONSULTA DEMASIADO
SUS DOLENCIAS EN LA RED? USTED
PADECE CIBERCONDRÍA P. 1O Y 11
CUERPOMENTEBIENESTAR
Detallede‘La
Violonista’
(1626),obradel
pintorGerard
VanHonthorst.
LUIS PAREJO
ZENELMUNDO
CUERPOMENTEBIENESTAR
Nº 82. 7 DE MAYO DE 2017
CCCCCCCCCCCCUUUUUUUUUEEEEEEERRRRRRRRRRRRRRRPPPPPPPPPOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMEEEEEEEEEEEEEEEEEEEECCCCCCCCCCCCUUUUUUUUUEEEEEEERRRRRRRRRRRRRRRPPPPPPPPPOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMEEEEEEEEEEEEEEEEEEEECCCCCCCCCCCCCCCCCCCCUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEERRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEECCCCCCCCCCCCCCCCCCCCUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEERRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEECCCCCCCCCCCCCCCCCCUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUEEEEEEEEEEEEEEEERRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRPPPPPPPPPPPPPPPPOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEECCCCCCCCCCCCCCCCCCUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUEEEEEEEEEEEEEEEERRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRPPPPPPPPPPPPPPPPOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE
P O R A M A Y A G A R C Í A
Y C R I S T I N A G A L A F A T E
LA ORTODONCIA
EN LA TREINTENA
ES UN HECHO COMÚN.
EL 80% LO HACE
POR ESTÉTICA.
AUNQUE HAY OTROS
BENEFICIOS
LA MODA DE
LOS ‘BRACKETS’
EN ADULTOS
E L M U N D O D O M I N G O
MODAPORFINPRODUCIRUNOS
‘JEANS’NOSUPONEUNDESPILFARRO
BRUTALDEAGUA P. 4 Y 5
FÍSICO SEPAQUÉDEPORTE
PRACTICARSEGÚNSUESTADO
DEÁNIMOP. 8 Y 9
PSICOLOGÍA LACOMPLICADA
RELACIÓNENTREPADRESY
PROFESORES P. 6
GASTRO LA SABIA CULTURA CHINA
NOS ENSEÑA CUÁNDO COMER FRÍO Y
CALIENTE P. 12 Y 13
ZEN
ELMUNDO
N º 7 4 . 1 2 D E M A R Z O D E 2 0 1 7
CUERPOMENTEBIENESTAR
J.M.PRESAS
LA LARGA LISTA
DE ENGAÑOS
DE LA INDUSTRIA
ALIMENTARIA
P O R E L E N A P I T A
CARNE DE BUEY QUE ES DE CABALLO,
QUESO QUE NO ES QUESO... ACUSA
CHRISTOPHE BRUSSET,
EL BRÓKER ARREPENTIDO
¡AL AGUA PATOS! APRENDA TODAS
LAS CLAVES PARA MEJORAR SU
NATACIÓN A BRAZA Y CROL P. 6 Y 7
PSICOLASREDESSONELNUEVO
DIVÁN.¿ESUNABUENAIDEAAIREAR
NUESTROESTADODEÁNIMO? P. 4
ÑAM LAS PALOMITAS DE MAÍZ SALEN
DEL CINE PARA CONVERTIRSE EN
PLATO GOURMET. ¿SON SANAS? P. 16
GLUPS ¡PÓNGAME UNA ABSENTA!
LA BEBIDA DE AJENJO PROHIBIDA
VUELVE A ESTAR DE MODA P. 10 Y 11
ZEN
ELMUNDONº 72. 26 DE FEBRERO DE 2017
CUERPOMENTEBIENESTAR
Danae,madredePerseo,retratadaporOrazioGentileschi(1623).
E L M U N D O D O M I N G O
ADIÓS A LA REGLA: SÁQUELE
PARTIDO A LA MENOPAUSIA
P O R P A T R I C I A
L O Z A N O
SI
ES DE
LOS
QUE HA
PROBA-
DO A REMEDIARLO CON
KIWIS, CIRUELAS PASAS, SALES DE
MAGNESIO PARA EVACUAR, ACEITE DE OLIVA CON
LIMÓN, SALVADO DE TRIGO, VINAGRE DE MANZANA
CON MIEL…
D E S C U B R A
POR QUÉ TIENE PROBLE-
MAS INTESTINALES Y CÓMO
PUEDE SUPERARLOS. EL EQUILIBRIO DE SU SISTEMA
DIGESTIVO ES CLAVE PARA GENERAR DEFENSAS Y MANTENER
LA ENERGÍA VITAL A TOPE.
DEPORTE: GEMA
GARCÍA
MUESTRA
LOS
ENTRENOS
MÁS REVOLU-
CIONARIOS:
HIPOXIA,
SURF ‘INDO-
OR’,
GIMNASIA
CON DJ... P. 12 Y 13
MASCOTAS: SI CREE QUESU GATO ES EL MÁS GUA-PO DEL MUNDO, PÓNGALOA DESFILAR EN LA PASARE-LA DE INSTAGRAM P. 14 Y 15
¡ÑAM!: COMPRAR EN
UN MERCADO
DE MADRID Y
COMER RICO.
DESCUBRIMOS
8 PUESTOS QUE
SE HAN RECON-
VERTIDO EN RES-
TAURANTES P. 16 Y 17
DE TRIGO,
EL………………………………… DIGA
TAPÓN
ZENCUERPOMENTEBIENESTAR
EL MUNDO
DOMINGO
Nº 68
29 DE ENERO
DE 2017
P O R C R I S T I N A G A L A F A T E
Y G E M A G A R C Í A M A R C O S
‘MINDFULNESS’: MIGUEL
RIUTORT, EL BRÓKER
QUE PRACTICA MEDI-
TACIÓN CON LOS SIN-
TECHO DEL ALBERGUE
SAN JUAN DE DIOS P. 20
SALUD: LAS RO-
TURAS DE CA-
DERA A PAR-
TIR DE LOS
60 AÑOS SE
P U E D E N
PREVENIR CAMBIAN-
DO HÁBITOS Y LA DECORACIÓN
DE CASA. TOME NOTA P. 6
BELLEZA: ¿ES BUENO PONERSE TIN-TE DE PELO? LEEMOS LA LETRA PE-QUEÑA DE ESTE PRODUCTO Y LO HA-CEMOS EN CLAVE UNISEX P. 10 Y 11
E L M U N D O D O M I N G O
ADIÓS AL
¿SUFRE
ESTREÑIMIENTO?
SIGA
LEYENDO
E L M U N D O D O M I N G O
EN FORMADEPORTE EN LA OFICINA.
APRENDA A MOVERSE Y A ESTIRAR
EN SU PUESTO DE TRABAJO P. 14 Y 15
PSICO¿PORQUÉHAYPERSONASQUE
FRACASANENPAREJAUNA
YOTRAVEZ? P. 1O
HIGIENE CEPILLARSE LOS DIENTES
TIENE MÁS CIENCIA DE LA QUE CREE.
¿CÓMO DEBE HACERLO? P. 8 Y 9
SERGIOENRÍQUEZ-NISTAL
E L M U N D O
Nº 50. 25 DE SEPTIEMBRE DE 2016
C U E R P O M E N T E B I E N E STA R
CCHOCOLATE
NEGRO PARA
SER FELIZ
Y ALIMENTAR
EL CEREBRO
P O R
A M A Y A G A R C Í A
Y Á N G E L A C A S T I L L O
LE CONTAMOS
CÓMO HACERLO
EN CASA. CÓMALO
CON MODERACIÓN
Y MEJOR PURO
Y SIN AZÚCAR.
¡AH Y OLVÍDESE
DEL BLANCO!
MINDFULNESSENTREVISTAAMIPHAM,
ELLAMABUDISTA QUE MEDITA
CUANDO CORRE P. 16 Y 17
M
E
C
GETTY
E L M U N D O D O M I N G O
HÁBITOSDESCUBRA QUÉ
SUCEDERÍA SI SE PRIVA DE
NECESIDADES BÁSICAS... P. 8 Y 9
BELLEZASÍ,SEPUEDEESTARGUAPA
CONLACARALAVADA.LEDAMOSLAS
CLAVESPARALOGRARLOP. 11
PIOJOS DESMONTAMOS MITOS QUE
RODEAN A ESTOS PARÁSITOS:
PREFIEREN EL PELO LIMPIO P. 6
PSICO CONOZCA LAS PREGUNTAS
CLAVE PARA ‘CAZAR’ UNA
INFIDELIDAD DE SU PAREJA P. 10
¿SABE LO QUE
COMEN SUS
HIJOS EN EL
COMEDOR
DEL COLE?
P O R E S T H E R
M U C I E N T E S
Y A M A Y A G A R C Í A
LA BATALLA
CONTRA FRITOS
Y REBOZADOS
TAMBIÉN SE LIBRA
EN LAS ESCUELAS.
HAY CENTROS
QUE YA HAN
INCORPORADO
LOS PRODUCTOS
‘ECO’ A SUS MENÚS
ZEN
ELMUNDO
Nº 53. 16 DE OCTUBRE DE 2016
CUERPOMENTEBIENESTAR
E L M U N D O D O M I G O
FRUTARECOMIENDAN TOMARLA POR
LA MAÑANA, ENTRE HORAS Y CON EL
ESTÓMAGO VACÍO P. 12 Y 13
PSICO¿FALTODEDECISIÓN?LA
SEGURIDADSEADQUIERECONLA
EXPERIENCIAYLOSERRORES P. 6
MASCOTAS HAY PERROS
‘INFLUENCERS’ QUE ARRASAN EN
‘LIKES’ EN LAS REDES. P. 16 Y 17
ORGULLO ‘GINGER’ NI DAN MALA
SUERTE NI VAN A EXTINGUIRSE. LOS
PELIRROJOS ESTÁN DE MODA P. 20
ZENELMUNDO
Nº 52. 9 DE OCTUBRE DE 2016
CUERPOMENTEBIENESTAR
GINSENG ROJO: ‘EL ORO COREANO’ SE COSECHA EN UN PUEBLO DE SORIA
POR PRIMERA VEZ EN ESPAÑA UNA EMPRESA PLANTA Y PROCESA ESTE ENERGIZANTE, UNO DE LOS SECRETOS MEJOR
CUSTODIADOS POR LOS COREANOS. P O R J U A N F O R N I E L E S . F O T O G R A F Í A : C A R L O S G A R C Í A P O Z O
CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOORR
MPRPRPRRRPRRPRRPRRPRPPRRRRRPRRRRRRRRPPPRRRRPRRRPRPRRPRPRRRRPPPRRPRPRPRRPRRRRRRRPPPPPRPRPRPRRRRRRRRRPPPPRRRRPRPRPRRRPPPPPPRRRRPRRRRPPPPPPPRRRRRRRRPPPPPPRRRPRPRRRRPPPPPPRRPRRRRPPPPPPPPPRRRRRPPPPPPPPPPPRRRPRPPPPPPPPPPRRRPPPPPPPPPPRPRRRPPPPPPPPPPPRRRRPPPPPPPPPPRRPPPPPPPRRRPPPPPPRRRPPPPPPRRRPPPPPPRRRPPPPPPPPRRPPPPPPPRRPPPPPPPRRPRPPPPPPPPPRRPPPPPPPPPPPPPPRRPPPPPPPPPPPPPPPPRRRPPPPPPPPPPPPPRPRRPPPPPPPPPPPPPPPRPRPPPPPPPPPPRRPPPPPPPPPPPPPPRPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPP EE
LOS COREREREEREEREEEEEEEEEEEEEEEEEEEREEEEEEEEEEEEEEEEEREEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEREEEEEEEEEEEEEEEEREEEEEEEEEEEREREEEEEEERRRREEEEEEEEEEEEEEERRREEEEREEEEEERRRREEEEERRRRREEEERREEEEEEANANAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA O
EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEECCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHAAAAAAAAA
ÑH2017 – Santiago de Chile y Madrid — Noviembre 2017
ÑH2017
Medallas
Medallas de oro
Diarios populares / Actualidad
Nuestro Diario
Guatemala
ÑH2017 – Santiago de Chile y Madrid — Noviembre 2017
ÑH2017
Medallas
Medallas de oro
Revistas / Reportajes
Saúde
Brasil
‘O dossié da infecção urinária’
Ela incomoda
muita, muita
gente... não
importa a
faixa etária.
Mas há
peculiaridades
de acordo
com a fase da
vida. É hora de
conhecê-las
para domar
a chateação
por Naira Hofmeister,
SÍlvia lisboa e
JUAN ORTIZ
design
mayla tanferri
fotos
alex silva
ilustrações
daniel almeida
D
á aquela vontade de fazer xixi, mas
na hora H saem só algumas goti-
nhas. A vontade não passa e, volta
e meia, surge a dor. São os sinto-
mas clássicos da infecção urinária — se você
nunca sentiu, certamente conhece alguém
que já se queixou dela. A cistite, como tam-
bém é conhecida, é o problema de origem
bacteriana mais comum no país. Comum e
um tanto quanto democrático: infecções do
trato urinário atingem do recém-nascido ao
idoso. “Potencialmente, todos nós corremos
o risco de ter a condição, porque as bactérias
por trás dela já estão em nosso organismo”,
explica a médica Leda Lotaif, diretora da So-
ciedade Brasileira de Nefrologia.
Ainda assim, a encrenca tem preferência
pelo sexo feminino. Estimativas apontam
que metade das mulheres terá pelo menos
um episódio ao longo da vida — nos ho-
mens, o índice beira os 10%. A maioria dos
casos é fruto de uma migração de micro-
-organismos que habitam normalmente o
intestino e vão parar na uretra, o canal por
onde escoa a urina. Nos meninos, a uretra
passa dentro do pênis; nelas, termina na vul-
va. “A incidência é maior em mulheres justa-
mente por fatores anatômicos, como o fato
de a uretra ser próxima da entrada da vagina
e do ânus”, explica a ginecologista Mariana
Maldonado, que atua no Rio de Janeiro.
Quando o perrengue dá as caras — e
nem sempre os sinais são muito claros —,
os médicos costumam recrutar antibióticos
para botar um fim na baderna microscópi-
ca. Mas é importante saber qual é o tipo de
bactéria responsável por ela. Isso garante o
tratamento certeiro e evita que, sem querer,
outras espécies ganhem resistência. Ora, o
uso indiscriminado de antibióticos, inclusi-
ve na criação de animais, virou questão de
saúde pública. “Há um alerta mundial so-
bre o avanço de bactérias super-resistentes”,
lembra o médico Carlos Henrique Suzuki
Belucci, da Sociedade Brasileira de Urologia.
Cientistas chineses e britânicos identifi-
caram há pouco uma mutação preocupante
na Escherichia coli, uma das principais envol-
vidas com a infecção urinária: o bichinho já
dá sinais de resistência à colistina, antibiótico
considerado de último recurso. Programas de
uso consciente dessas drogas, tanto pela po-
pulação quanto por criadores de animais, são
determinantes para brecar o avanço do fenô-
meno. E cada cidadão pode ajudar, respeitan-
do o uso (e o tempo de uso) dos antibióticos
segundo a prescrição médica. Ganha o mun-
do e ganha você, com o alívio da cistite.
Metade das
mulheres terá pelo
menos um episódio
de infecção urinária.
A incidência é
muito maior em
mulheres ao
longo da vida.
A exceção é
nos recém-
-nascidos: o
problema atinge
mais meninos.
20%
das mulheres
jovens que
têm cistite
uma vez
desenvolvem
a infecção
novamente.
E 1a cada 3
sofrerá com o
problema antes
dos 24 anos.
10
mulheres
afetadas pela
cistite, apenas
1
homem contrai
a infecção.
Para cada
Joel Demattê, de São Carlos do Ivaí, PRO leitor
pediu
Cara a
cara com
as vilãs
As cinco bactérias
que mais provocam
infecção urinária
odossiê
dainfecção
urinAria Escherichia coli
Staphylococcus
saprophyticus
Klebsiella sp.
Enterococcus faecalisProteus mirabilis
• Saúde é vital • agosto 2017 Saúde é vital • agosto 2017 • 4746
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina
ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina

Más contenido relacionado

Similar a ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina

¿Es Posible El Desarrollo Sostenible
¿Es Posible El Desarrollo Sostenible¿Es Posible El Desarrollo Sostenible
¿Es Posible El Desarrollo Sostenible
angelespuertas
 
Doblan campanas. despoblación en el medio rural ha 2 dic. carmelo marcen
Doblan campanas. despoblación en el medio rural ha 2 dic. carmelo marcenDoblan campanas. despoblación en el medio rural ha 2 dic. carmelo marcen
Doblan campanas. despoblación en el medio rural ha 2 dic. carmelo marcen
Camins Serret - Ilercavonia – Centro Cultural y Turístico
 
Incendios Forestales
Incendios ForestalesIncendios Forestales
Incendios Forestales
Pilar Muñoz
 
Por una minería responsable y sostenible
Por una minería responsable y sosteniblePor una minería responsable y sostenible
Por una minería responsable y sostenible
pablozalba
 
Informe 1 (1)
Informe 1 (1)Informe 1 (1)
Informe 1 (1)
CEIP Luis Cernuda
 
Ensayo del calentamiento global. roberto
Ensayo del calentamiento global. robertoEnsayo del calentamiento global. roberto
Ensayo del calentamiento global. roberto
Roberto Ponce
 
La Gatera de la Villa nº 11
La Gatera de la Villa nº 11La Gatera de la Villa nº 11
La Gatera de la Villa nº 11
La Gatera de la Villa
 
Diciembre 16 del 2009
Diciembre 16 del 2009Diciembre 16 del 2009
Diciembre 16 del 2009
Carlos Herrera Rozo
 
EducacióN Para El Medio Ambiente
EducacióN Para El Medio AmbienteEducacióN Para El Medio Ambiente
EducacióN Para El Medio Ambiente
pajarillas2
 
EducacióN Para El Medio Ambiente
EducacióN Para El Medio AmbienteEducacióN Para El Medio Ambiente
EducacióN Para El Medio Ambiente
pajarillas2
 
Alessandra 1º c.m.c.
Alessandra 1º c.m.c.Alessandra 1º c.m.c.
Alessandra 1º c.m.c.
cipresdecartagena
 
Incendios forestales
Incendios forestalesIncendios forestales
Incendios forestales
CristianDiaz267
 
Ffi Humanos Extincion Mart
Ffi Humanos Extincion MartFfi Humanos Extincion Mart
Ffi Humanos Extincion Mart
AURORA REYES RODRIGUEZ
 
Incendios forestales
Incendios forestales Incendios forestales
Incendios forestales
CEIP Luis Cernuda
 
Edic 20
Edic 20Edic 20
8º Edición "Sembrando Conciencia"
8º Edición "Sembrando Conciencia"8º Edición "Sembrando Conciencia"
8º Edición "Sembrando Conciencia"
Unt Ambientales
 
Poblacion Recursos Y Desarrollo
Poblacion Recursos Y DesarrolloPoblacion Recursos Y Desarrollo
Poblacion Recursos Y Desarrollo
Reporter du monde RDM-ROW Reporter Of World
 
Juegos florales 2018 com.lectora
Juegos florales 2018  com.lectoraJuegos florales 2018  com.lectora
Juegos florales 2018 com.lectora
Camuchitaqueen Mena
 
CELULA DE URGENCIAS MEDICO PSICOLOGICAS (CUMP) SAMU DE JALISCO
CELULA DE URGENCIAS MEDICO PSICOLOGICAS (CUMP) SAMU DE JALISCOCELULA DE URGENCIAS MEDICO PSICOLOGICAS (CUMP) SAMU DE JALISCO
CELULA DE URGENCIAS MEDICO PSICOLOGICAS (CUMP) SAMU DE JALISCO
FERNANDO IBARRARAN STORM
 
Calentamiento global ensayo
Calentamiento global ensayoCalentamiento global ensayo
Calentamiento global ensayo
JGDécima
 

Similar a ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina (20)

¿Es Posible El Desarrollo Sostenible
¿Es Posible El Desarrollo Sostenible¿Es Posible El Desarrollo Sostenible
¿Es Posible El Desarrollo Sostenible
 
Doblan campanas. despoblación en el medio rural ha 2 dic. carmelo marcen
Doblan campanas. despoblación en el medio rural ha 2 dic. carmelo marcenDoblan campanas. despoblación en el medio rural ha 2 dic. carmelo marcen
Doblan campanas. despoblación en el medio rural ha 2 dic. carmelo marcen
 
Incendios Forestales
Incendios ForestalesIncendios Forestales
Incendios Forestales
 
Por una minería responsable y sostenible
Por una minería responsable y sosteniblePor una minería responsable y sostenible
Por una minería responsable y sostenible
 
Informe 1 (1)
Informe 1 (1)Informe 1 (1)
Informe 1 (1)
 
Ensayo del calentamiento global. roberto
Ensayo del calentamiento global. robertoEnsayo del calentamiento global. roberto
Ensayo del calentamiento global. roberto
 
La Gatera de la Villa nº 11
La Gatera de la Villa nº 11La Gatera de la Villa nº 11
La Gatera de la Villa nº 11
 
Diciembre 16 del 2009
Diciembre 16 del 2009Diciembre 16 del 2009
Diciembre 16 del 2009
 
EducacióN Para El Medio Ambiente
EducacióN Para El Medio AmbienteEducacióN Para El Medio Ambiente
EducacióN Para El Medio Ambiente
 
EducacióN Para El Medio Ambiente
EducacióN Para El Medio AmbienteEducacióN Para El Medio Ambiente
EducacióN Para El Medio Ambiente
 
Alessandra 1º c.m.c.
Alessandra 1º c.m.c.Alessandra 1º c.m.c.
Alessandra 1º c.m.c.
 
Incendios forestales
Incendios forestalesIncendios forestales
Incendios forestales
 
Ffi Humanos Extincion Mart
Ffi Humanos Extincion MartFfi Humanos Extincion Mart
Ffi Humanos Extincion Mart
 
Incendios forestales
Incendios forestales Incendios forestales
Incendios forestales
 
Edic 20
Edic 20Edic 20
Edic 20
 
8º Edición "Sembrando Conciencia"
8º Edición "Sembrando Conciencia"8º Edición "Sembrando Conciencia"
8º Edición "Sembrando Conciencia"
 
Poblacion Recursos Y Desarrollo
Poblacion Recursos Y DesarrolloPoblacion Recursos Y Desarrollo
Poblacion Recursos Y Desarrollo
 
Juegos florales 2018 com.lectora
Juegos florales 2018  com.lectoraJuegos florales 2018  com.lectora
Juegos florales 2018 com.lectora
 
CELULA DE URGENCIAS MEDICO PSICOLOGICAS (CUMP) SAMU DE JALISCO
CELULA DE URGENCIAS MEDICO PSICOLOGICAS (CUMP) SAMU DE JALISCOCELULA DE URGENCIAS MEDICO PSICOLOGICAS (CUMP) SAMU DE JALISCO
CELULA DE URGENCIAS MEDICO PSICOLOGICAS (CUMP) SAMU DE JALISCO
 
Calentamiento global ensayo
Calentamiento global ensayoCalentamiento global ensayo
Calentamiento global ensayo
 

Último

Portfolio UX/UI & Branding Designer 2024 de Sonya Palma
Portfolio UX/UI & Branding Designer 2024 de Sonya PalmaPortfolio UX/UI & Branding Designer 2024 de Sonya Palma
Portfolio UX/UI & Branding Designer 2024 de Sonya Palma
Sonya Palma
 
ROTAFOLIO CONSEJOS PARA PREVENIR LA ANEMIA.pdf
ROTAFOLIO CONSEJOS PARA PREVENIR LA ANEMIA.pdfROTAFOLIO CONSEJOS PARA PREVENIR LA ANEMIA.pdf
ROTAFOLIO CONSEJOS PARA PREVENIR LA ANEMIA.pdf
JesusFlores151669
 
CATALOGO VIAJES 2024 - zapatillas punto
CATALOGO VIAJES 2024 - zapatillas  puntoCATALOGO VIAJES 2024 - zapatillas  punto
CATALOGO VIAJES 2024 - zapatillas punto
AngelicaCallohuancaS
 
Plantilla_para_sustentación_de_tesis_Universidad_de_la_Amazonia.pptx
Plantilla_para_sustentación_de_tesis_Universidad_de_la_Amazonia.pptxPlantilla_para_sustentación_de_tesis_Universidad_de_la_Amazonia.pptx
Plantilla_para_sustentación_de_tesis_Universidad_de_la_Amazonia.pptx
carlosarmandocoronas
 
El Movimiento Moderno en Venezuela. Y los cambios que trajo en la arquitectura
El Movimiento Moderno en Venezuela. Y los cambios que trajo en la arquitecturaEl Movimiento Moderno en Venezuela. Y los cambios que trajo en la arquitectura
El Movimiento Moderno en Venezuela. Y los cambios que trajo en la arquitectura
slaimenbarakat
 
Característica del Arte Gótico breve reseña
Característica del Arte Gótico breve reseñaCaracterística del Arte Gótico breve reseña
Característica del Arte Gótico breve reseña
bonillacaceress
 
puentes_Puentes_Semipermanentes.documento
puentes_Puentes_Semipermanentes.documentopuentes_Puentes_Semipermanentes.documento
puentes_Puentes_Semipermanentes.documento
GuillermoAlejandroCh6
 
manual pdf de empresa postres maria jose
manual pdf de empresa postres maria josemanual pdf de empresa postres maria jose
manual pdf de empresa postres maria jose
tatianezpapa
 
UNIDAD 1. DE DPCC DESARROLLO PERSONAL CIUDADANIA Y CIVICA
UNIDAD 1. DE DPCC DESARROLLO PERSONAL CIUDADANIA Y CIVICAUNIDAD 1. DE DPCC DESARROLLO PERSONAL CIUDADANIA Y CIVICA
UNIDAD 1. DE DPCC DESARROLLO PERSONAL CIUDADANIA Y CIVICA
suclupesanchezm
 
Lab 0 - Instalación Hidráulica (Completo).docx
Lab 0 - Instalación Hidráulica (Completo).docxLab 0 - Instalación Hidráulica (Completo).docx
Lab 0 - Instalación Hidráulica (Completo).docx
MarcosAntonioAduvire
 
ACT 1 DISEÑO: ECONOMIA NARANJA CONTADURIA
ACT 1 DISEÑO: ECONOMIA NARANJA CONTADURIAACT 1 DISEÑO: ECONOMIA NARANJA CONTADURIA
ACT 1 DISEÑO: ECONOMIA NARANJA CONTADURIA
EmilyHumbria
 
metodologia empleada en smart toolsboxs.
metodologia empleada en smart toolsboxs.metodologia empleada en smart toolsboxs.
metodologia empleada en smart toolsboxs.
jeanlozano33
 
manual_civilcad y uso de modulos cargados
manual_civilcad y uso de modulos cargadosmanual_civilcad y uso de modulos cargados
manual_civilcad y uso de modulos cargados
AlbertoGarcia461436
 
Catalogo Peronda: Pavimentos y Revestimientos Ceramicos de Calidad. Amado Sal...
Catalogo Peronda: Pavimentos y Revestimientos Ceramicos de Calidad. Amado Sal...Catalogo Peronda: Pavimentos y Revestimientos Ceramicos de Calidad. Amado Sal...
Catalogo Peronda: Pavimentos y Revestimientos Ceramicos de Calidad. Amado Sal...
AMADO SALVADOR
 
ETAPAS DE LLITIA LITERATURA PERUANA.pptx
ETAPAS DE LLITIA LITERATURA PERUANA.pptxETAPAS DE LLITIA LITERATURA PERUANA.pptx
ETAPAS DE LLITIA LITERATURA PERUANA.pptx
ruthyeimi937
 
Proyecciones, vistas isométricas y en plano
Proyecciones, vistas isométricas y en planoProyecciones, vistas isométricas y en plano
Proyecciones, vistas isométricas y en plano
jordanodominguez
 
MANUAL DE PELETERIA y MANUAL DE PIEL Y CUERO
MANUAL DE PELETERIA y MANUAL DE PIEL Y CUEROMANUAL DE PELETERIA y MANUAL DE PIEL Y CUERO
MANUAL DE PELETERIA y MANUAL DE PIEL Y CUERO
evatiradobarrera
 
Evolucion del computador para diseño pub
Evolucion del computador para diseño pubEvolucion del computador para diseño pub
Evolucion del computador para diseño pub
ivanna200511
 
Fundamentos Filosóficos de la Metodología de la Enseñanza y de los Recursos p...
Fundamentos Filosóficos de la Metodología de la Enseñanza y de los Recursos p...Fundamentos Filosóficos de la Metodología de la Enseñanza y de los Recursos p...
Fundamentos Filosóficos de la Metodología de la Enseñanza y de los Recursos p...
lucianolinovalle
 
Recetas_bioplasticos con materiales organicos
Recetas_bioplasticos con materiales organicosRecetas_bioplasticos con materiales organicos
Recetas_bioplasticos con materiales organicos
VivianaPoncedeLen1
 

Último (20)

Portfolio UX/UI & Branding Designer 2024 de Sonya Palma
Portfolio UX/UI & Branding Designer 2024 de Sonya PalmaPortfolio UX/UI & Branding Designer 2024 de Sonya Palma
Portfolio UX/UI & Branding Designer 2024 de Sonya Palma
 
ROTAFOLIO CONSEJOS PARA PREVENIR LA ANEMIA.pdf
ROTAFOLIO CONSEJOS PARA PREVENIR LA ANEMIA.pdfROTAFOLIO CONSEJOS PARA PREVENIR LA ANEMIA.pdf
ROTAFOLIO CONSEJOS PARA PREVENIR LA ANEMIA.pdf
 
CATALOGO VIAJES 2024 - zapatillas punto
CATALOGO VIAJES 2024 - zapatillas  puntoCATALOGO VIAJES 2024 - zapatillas  punto
CATALOGO VIAJES 2024 - zapatillas punto
 
Plantilla_para_sustentación_de_tesis_Universidad_de_la_Amazonia.pptx
Plantilla_para_sustentación_de_tesis_Universidad_de_la_Amazonia.pptxPlantilla_para_sustentación_de_tesis_Universidad_de_la_Amazonia.pptx
Plantilla_para_sustentación_de_tesis_Universidad_de_la_Amazonia.pptx
 
El Movimiento Moderno en Venezuela. Y los cambios que trajo en la arquitectura
El Movimiento Moderno en Venezuela. Y los cambios que trajo en la arquitecturaEl Movimiento Moderno en Venezuela. Y los cambios que trajo en la arquitectura
El Movimiento Moderno en Venezuela. Y los cambios que trajo en la arquitectura
 
Característica del Arte Gótico breve reseña
Característica del Arte Gótico breve reseñaCaracterística del Arte Gótico breve reseña
Característica del Arte Gótico breve reseña
 
puentes_Puentes_Semipermanentes.documento
puentes_Puentes_Semipermanentes.documentopuentes_Puentes_Semipermanentes.documento
puentes_Puentes_Semipermanentes.documento
 
manual pdf de empresa postres maria jose
manual pdf de empresa postres maria josemanual pdf de empresa postres maria jose
manual pdf de empresa postres maria jose
 
UNIDAD 1. DE DPCC DESARROLLO PERSONAL CIUDADANIA Y CIVICA
UNIDAD 1. DE DPCC DESARROLLO PERSONAL CIUDADANIA Y CIVICAUNIDAD 1. DE DPCC DESARROLLO PERSONAL CIUDADANIA Y CIVICA
UNIDAD 1. DE DPCC DESARROLLO PERSONAL CIUDADANIA Y CIVICA
 
Lab 0 - Instalación Hidráulica (Completo).docx
Lab 0 - Instalación Hidráulica (Completo).docxLab 0 - Instalación Hidráulica (Completo).docx
Lab 0 - Instalación Hidráulica (Completo).docx
 
ACT 1 DISEÑO: ECONOMIA NARANJA CONTADURIA
ACT 1 DISEÑO: ECONOMIA NARANJA CONTADURIAACT 1 DISEÑO: ECONOMIA NARANJA CONTADURIA
ACT 1 DISEÑO: ECONOMIA NARANJA CONTADURIA
 
metodologia empleada en smart toolsboxs.
metodologia empleada en smart toolsboxs.metodologia empleada en smart toolsboxs.
metodologia empleada en smart toolsboxs.
 
manual_civilcad y uso de modulos cargados
manual_civilcad y uso de modulos cargadosmanual_civilcad y uso de modulos cargados
manual_civilcad y uso de modulos cargados
 
Catalogo Peronda: Pavimentos y Revestimientos Ceramicos de Calidad. Amado Sal...
Catalogo Peronda: Pavimentos y Revestimientos Ceramicos de Calidad. Amado Sal...Catalogo Peronda: Pavimentos y Revestimientos Ceramicos de Calidad. Amado Sal...
Catalogo Peronda: Pavimentos y Revestimientos Ceramicos de Calidad. Amado Sal...
 
ETAPAS DE LLITIA LITERATURA PERUANA.pptx
ETAPAS DE LLITIA LITERATURA PERUANA.pptxETAPAS DE LLITIA LITERATURA PERUANA.pptx
ETAPAS DE LLITIA LITERATURA PERUANA.pptx
 
Proyecciones, vistas isométricas y en plano
Proyecciones, vistas isométricas y en planoProyecciones, vistas isométricas y en plano
Proyecciones, vistas isométricas y en plano
 
MANUAL DE PELETERIA y MANUAL DE PIEL Y CUERO
MANUAL DE PELETERIA y MANUAL DE PIEL Y CUEROMANUAL DE PELETERIA y MANUAL DE PIEL Y CUERO
MANUAL DE PELETERIA y MANUAL DE PIEL Y CUERO
 
Evolucion del computador para diseño pub
Evolucion del computador para diseño pubEvolucion del computador para diseño pub
Evolucion del computador para diseño pub
 
Fundamentos Filosóficos de la Metodología de la Enseñanza y de los Recursos p...
Fundamentos Filosóficos de la Metodología de la Enseñanza y de los Recursos p...Fundamentos Filosóficos de la Metodología de la Enseñanza y de los Recursos p...
Fundamentos Filosóficos de la Metodología de la Enseñanza y de los Recursos p...
 
Recetas_bioplasticos con materiales organicos
Recetas_bioplasticos con materiales organicosRecetas_bioplasticos con materiales organicos
Recetas_bioplasticos con materiales organicos
 

ÑH2017 Lo mejor del Diseño Periodístico de España, Portugal y América Latina

  • 1. ÑH2017 Los diarios, semanarios, revistas y medios digitales mejor diseñador del año en España, Portugal y América Latina Resultados de la competencia ÑH2017 – Santiago de Chile y Madrid — Noviembre 2017
  • 2. ÑH2017 – Santiago de Chile y Madrid — Noviembre 2017 ÑH2017 Trabajos y medios 2.500 trabajos 96 medios periodísticos 15 países
  • 3. ÑH2017 – Santiago de Chile y Madrid — Noviembre 2017 ÑH2017 Trabajos y medios Digital 412 Impresos 2.088 Locales y regionales 480 Nacionales 822 Revistas 630 Populares y deportivos 156
  • 4.
  • 5. ÑH2017 – Santiago de Chile y Madrid — Noviembre 2017 ÑH2017 El jurado en Santiago Nathalie Alvaray (Univision, EE UU) Chico Amaral (O Globo, Brasil) Jorge Cortés (UC, Chile) Gabriel Florit (The Washington Post, EE UU) Ana Gueller (La Nación, Argentina) Ángel Hermoza (El Comercio, Perú) Miguel Ángel Jimeno (Universidad de Navarra, España) Ale Kalko (Brasil) Joel Torres (Nuestro Diario, Guatemala)
  • 6. ÑH2017 – Santiago de Chile y Madrid — Noviembre 2017 ÑH2017 Otros jurados en las rondas previas Javier Vidal (El Mundo, España) David Velasco (20 Minutos, España) Humberto Martínez (Hoy, Rep. Dominicana) Manuel Cabrera (El Telégrafo, Ecuador) Orlando Campero (El Nuevo Día, Puerto Rico) Luz María Díaz de León (Universidad Anáhuac, México) Pedro Pimentel (Jornal de Notícias, Portugal) Fabián Cárdenas (El Heraldo, Colombia)
  • 7. ÑH2017 – Santiago de Chile y Madrid — Noviembre 2017 ÑH2017 Medallas 208 medallas concedidas 18 medallas de oro 52 medallas de plata 138 medallas de bronce
  • 8. ÑH2017 – Santiago de Chile y Madrid — Noviembre 2017 ÑH2017 Medallas Medios Impresos 12 medallas de oro 45 medallas de plata 115 medallas de bronce
  • 9. ÑH2017 – Santiago de Chile y Madrid — Noviembre 2017 ÑH2017 Medallas Medios Digitales 6 medallas de oro 17 medallas de plata 23 medallas de bronce
  • 10. ÑH2017 – Santiago de Chile y Madrid — Noviembre 2017 ÑH2017 Medallas Medios Impresos Diarios 8 oros, 28 platas, 82 bronces Revistas 4 oros, 17 platas, 33 bronces
  • 11. ÑH2017 – Santiago de Chile y Madrid — Noviembre 2017 ÑH2017 Medallas Medios Impresos Locales y regionales: 2 oros, 10 platas, 23 bronces Nacionales: 5 oros, 12 platas, 53 bronces Populares: 1 oro, 6 platas, 6 bronces
  • 12. ÑH2017 – Santiago de Chile y Madrid — Noviembre 2017 ÑH2017 Medallas Portada del año / Diarios Região de Leiria Portugal ‘Azar ou incúria’ 22 de junio de 2017
  • 13. Editorial Foi azar M as que raio de azar. Numa tarde de calor, em meados de junho, o céu constipa-se e começa a tossir trovoada seca. No meio do ataque de tosse, o céu deixa escapar uma faísca, uma espécie de espada lumi- nosa que chega à terra vestida de raio fulminante. Antes de fugir para as entranhas da terra, o raio racha uma árvore e deixa um rasto de luz. Não, não é luz, é fogo. E o fogo à solta é o rastilho do diabo. A seguir veio o que se sabe. Dor e destruição. Entre mortos e feridos, mais de duas centenas de vítimas. Velhos indefesos e pessoas de meia idade são apanha- dos num pântano de chamas. Mães em fuga com filhos, famílias inteiras, crianças de tenra idade, ninguém es- capa. Em pouco mais de um fósforo, gente que olhava a vida com a certeza de querer agarrar um mundo sem fim é engolida pelo fim do mundo. Foi azar. O raio do raio caiu num dia de calor, numa aldeia perdida. É bem verdade que esta aldeia é terra habituada a calor e a fogos florestais. É bem verdade que estamos em junho. A prevenção e o combate aos fogos pode ser uma ciência complexa, mas devia começar por ser um alfa- beto de medidas simples mas eficazes, essencialmente preventivas. Os fogos evitam-se com uma política de ordenamento da floresta ao serviço do interesse públi- co e não dos negócios privados, a limpeza e a vigilância fazem o resto. Na hora de apagar fogos existem planos municipais, planos regionais, planos distritais e até planos nacio- nais e europeus. Mas, azar dos azares, falha o que não podia falhar. Ninguém fecha uma estrada em chamas. Os automobilistas em fuga são apanhados. Uma estrada com poucos metros transforma-se numa auto-estrada direta ao inferno. Ninguém viu que os carros acelera- vam para dentro da morte? Tantos planos, mas basta cair um raio para nascer uma calamidade. Que azar. Até as comunicações de emergência falharam. Há planos para tudo mas faltou alguém para dizer por esta estrada ninguém passa. Caiu o raio e avançaram os bombeiros, alguns não resistiram, depois chegaram mulheres e homens de coletes, presidentes disto e daquilo, especialistas expe- rientes, peritos sábios da guerra às chamas, e até gente que tem fama e proveito sempre que há um azar de um raio. Todos têm explicações, todos assinam teorias, mas ninguém viu antes a caruma dos pinheiros, as folhas dos eucaliptos e os pequenos arbustos. Camada após camada, a vegetação vai ganhando terreno. E nasce um rastilho à vista de todos mas que ninguém vê. Neste Pinhal Interior há incêndios florestais ano sim ano sim. Mas as estradas são vias sem margens livres de floresta. O horizonte é um oceano de vegetação, um barril de pólvora. Todos esperam que não haja azar. O Pinhal Interior é um pedaço de Portugal, um espe- lho do próprio país, tem pequenos e grandes poderes, raízes que se entrelaçam. De tão subterrâneas e emara- nhadas não conseguem ver a superfície. Com tantos planos, tantos meios terrestres e aéreos aconteceu o mais trágico incêndio florestal de que há memória em Portugal. Que raio de azar. Num dia quente e seco caiu um raio. Alguém esperava que nevasse em junho? FranciscoRebelodosSantos Diretor JoaquimDâmaso Maria do Rosário, 84 anos, apaga com um regador as brasas que o fogo deixou próximo da sua casa, em Enchecamas, Figueiró dos Vinhos www.regiaodeleiria.pt Azar ou incúria? 1 euro (IVA 6% incluído) // Diretor Francisco Rebelo dos Santos // Diretora-adjunta Patrícia Duarte // Ano LXXXII // Edição N.º 4188 PORTE PAGO // quinta-feira // Semanário22 de junho de 2017 Reportagem de 16 páginas sobre o mais trágico incêndio de sempre em Portugal. Entre mortos e feridos há mais de duas centenas de vítimas. O norte do distrito de Leiria é uma paisagem lunar, onde habita o desespero.
  • 14. ÑH2017 – Santiago de Chile y Madrid — Noviembre 2017 ÑH2017 Medallas Portada del año / Revistas Metrópoli (El Mundo) España ‘Living la vida loca’ 19 de mayo de 2017
  • 15.
  • 16. ÑH2017 – Santiago de Chile y Madrid — Noviembre 2017 ÑH2017 Medallas Medallas de oro
  • 17. ÑH2017 – Santiago de Chile y Madrid — Noviembre 2017 ÑH2017 Medallas Medallas de oro Diarios y semanarios locales / Portadas Região de Leiria Portugal ‘Azar ou incúria’
  • 18. Editorial Foi azar M as que raio de azar. Numa tarde de calor, em meados de junho, o céu constipa-se e começa a tossir trovoada seca. No meio do ataque de tosse, o céu deixa escapar uma faísca, uma espécie de espada lumi- nosa que chega à terra vestida de raio fulminante. Antes de fugir para as entranhas da terra, o raio racha uma árvore e deixa um rasto de luz. Não, não é luz, é fogo. E o fogo à solta é o rastilho do diabo. A seguir veio o que se sabe. Dor e destruição. Entre mortos e feridos, mais de duas centenas de vítimas. Velhos indefesos e pessoas de meia idade são apanha- dos num pântano de chamas. Mães em fuga com filhos, famílias inteiras, crianças de tenra idade, ninguém es- capa. Em pouco mais de um fósforo, gente que olhava a vida com a certeza de querer agarrar um mundo sem fim é engolida pelo fim do mundo. Foi azar. O raio do raio caiu num dia de calor, numa aldeia perdida. É bem verdade que esta aldeia é terra habituada a calor e a fogos florestais. É bem verdade que estamos em junho. A prevenção e o combate aos fogos pode ser uma ciência complexa, mas devia começar por ser um alfa- beto de medidas simples mas eficazes, essencialmente preventivas. Os fogos evitam-se com uma política de ordenamento da floresta ao serviço do interesse públi- co e não dos negócios privados, a limpeza e a vigilância fazem o resto. Na hora de apagar fogos existem planos municipais, planos regionais, planos distritais e até planos nacio- nais e europeus. Mas, azar dos azares, falha o que não podia falhar. Ninguém fecha uma estrada em chamas. Os automobilistas em fuga são apanhados. Uma estrada com poucos metros transforma-se numa auto-estrada direta ao inferno. Ninguém viu que os carros acelera- vam para dentro da morte? Tantos planos, mas basta cair um raio para nascer uma calamidade. Que azar. Até as comunicações de emergência falharam. Há planos para tudo mas faltou alguém para dizer por esta estrada ninguém passa. Caiu o raio e avançaram os bombeiros, alguns não resistiram, depois chegaram mulheres e homens de coletes, presidentes disto e daquilo, especialistas expe- rientes, peritos sábios da guerra às chamas, e até gente que tem fama e proveito sempre que há um azar de um raio. Todos têm explicações, todos assinam teorias, mas ninguém viu antes a caruma dos pinheiros, as folhas dos eucaliptos e os pequenos arbustos. Camada após camada, a vegetação vai ganhando terreno. E nasce um rastilho à vista de todos mas que ninguém vê. Neste Pinhal Interior há incêndios florestais ano sim ano sim. Mas as estradas são vias sem margens livres de floresta. O horizonte é um oceano de vegetação, um barril de pólvora. Todos esperam que não haja azar. O Pinhal Interior é um pedaço de Portugal, um espe- lho do próprio país, tem pequenos e grandes poderes, raízes que se entrelaçam. De tão subterrâneas e emara- nhadas não conseguem ver a superfície. Com tantos planos, tantos meios terrestres e aéreos aconteceu o mais trágico incêndio florestal de que há memória em Portugal. Que raio de azar. Num dia quente e seco caiu um raio. Alguém esperava que nevasse em junho? FranciscoRebelodosSantos Diretor JoaquimDâmaso Maria do Rosário, 84 anos, apaga com um regador as brasas que o fogo deixou próximo da sua casa, em Enchecamas, Figueiró dos Vinhos www.regiaodeleiria.pt Azar ou incúria? 1 euro (IVA 6% incluído) // Diretor Francisco Rebelo dos Santos // Diretora-adjunta Patrícia Duarte // Ano LXXXII // Edição N.º 4188 PORTE PAGO // quinta-feira // Semanário22 de junho de 2017 Reportagem de 16 páginas sobre o mais trágico incêndio de sempre em Portugal. Entre mortos e feridos há mais de duas centenas de vítimas. O norte do distrito de Leiria é uma paisagem lunar, onde habita o desespero.
  • 19. ÑH2017 – Santiago de Chile y Madrid — Noviembre 2017 ÑH2017 Medallas Medallas de oro Diarios y semanarios locales / Portafolio de ilustración La Voz del Interior Argentina Portafolio de Juan Colombato
  • 20. entráenlavoz.com.ar/numerocero La Voz del Interior Córdoba. Domingo 30 de octubre de 2016 (ilustracióndejuancolombato) Es un clásico cordobés, aunque las bebidas que lo componen no son de origen nacional. ¿Por qué nos gusta tanto? ¿Por qué es parte de la identidad? Fernet y cola Bien de acá
  • 21. 8 Córdoba. Domingo 30 de octubre de 2016 La Voz del Interior La Voz del Interior Córdoba. Domingo 30 de octubre de 2016 9 número cero L leva dos o tres hielos, una medida variable de fernet y gaseosa cola. Se recomienda servir con una inclinación de unos 45 grados y en vaso largo, para que la gaseosa no pierda el gas. La espuma debería expandirse hasta desbordar el vaso para luego con- traerse y permanecer dentro de la circunferencia del vidrio. Por el contrario, si se chorrea por los costados, la gaseosa fue servida con demasiado apuro y el trago perderá su carácter, su condición perfecta. Algunos arrojan un hilo más de fernet justo en el momen- to en que la espuma amenaza con escaparse, para que se repliegue y no se derrame: un fernet con coca bien servido debería mostrar la espuma a punto de deslizarse por la parte exterior del vaso pero que no, no se cae, y entonces ob- servamos esa maravilla uno, dos, seis segundos a lo sumo, porque después damos el primer sorbo. El fernet con coca –también llamado Fernando, Fernandito y variaciones– está dentro de los cócteles sencillos y populares, como el Cuba Libre o el Gin Tonic, pero es más que eso, por- que la combinación de esos dos líquidos oscuros produce una al- quimia irresistible para millones de habitantes de este país. Es un caso bastante particu- lar: dos bebidas con fórmulas complejas, cuyas patentes son custodiadas con mucho recelo y ninguna de las cuales nació en nuestro país (una es italiana y la otra estadounidense) produ- cen, mezcladas, un trago muy asociado al ser argentino. Más concretamente, al cordobés, a la idiosincrasia de sus habitantes desde la mirada extranjera, que ubica ese trago al mismo nivel del humor y el cuarteto como parte de su identidad. Mitos de origen: sin culpa No hay documentación precisa sobre el origen de esta mixtura. Según algunas fuentes, ya se bebía en la década de 1950, como una variación amable de la mezcla del fernet con soda. Otras voces indican que el trago fue inventado por un barman de Cruz de Milán y en la de Tortuguitas, provincia de Buenos Aires. Número Cero pudo visitar esta última, que por sus caracterís- ticas y comentarios adquiere dimensiones de mito popular: allí se produce la magia, la mezcla de ingredientes –ninguno obtenido por cultivo, sino propios de la naturaleza– que combinados con alcohol crean el fernet tal como se lo conoce. “Se los advierto: no les vamos a revelar la fórmula”, dijo Mutti cuando se presentó antes del recorrido por la planta. Sólo se deslizó que el fernet lleva “varias decenas” de ingredientes, algu- nos de los cuales son genciana de Francia, quina roja de Ecuador, granos de café de Colombia y Bra- sil, cedrón y coriandro sudame- ricanos, goma mirra de Somalía, galanga de Indonesia y menta argentina. De cualquier manera, aun conociendo los elementos no sería suficiente para repli- como Pepsi, Manaos, Cunnington o Suitty. Hay algo en la fórmula de esas dos marcas clásicas que, maridadas, forman algo especial. “No lo tengo documentado, porque sus fórmulas son secretas, pero estoy convencido de que las recetas del Fernet Branca y de la Coca Cola comparten muchas de las hierbas, especias y vegetales. Desde un punto de vista organo- léptico, se amalgaman muy bien: como hermanos separados al nacer”, dice Di Genova. del Eje, al noroeste de Córdoba, quien lo ofrecía a los parroquia- nos del bar como un nuevo elixir. También están quienes aseguran que el fernet con coca proviene de las provincias del norte, y su popularidad en Córdoba se debe a los norteños que vinieron a estu- diar a esta provincia y lo impusie- ron como bebida de previas. Del siglo pasado Hernán Mutti, gerente de mar- keting de Branca, respalda la his- toria de que el trago se consume desde mediados del siglo 20, sólo que se lo bebía en los hogares, de forma privada y sin jactancia, casi con culpa. “A partir de los ‘90, trabajamos para darle difusión. Hicimos una campaña que dejaba claro que era un trago para todo el mundo, porque antes lo toma- ban adentro de la casa, no era de consumo extendido en los bares y las discotecas”, recuerda. El periodista e investigador Facundo Di Genova, autor del libro El barman científico (Siglo XXI Editores) y una de las personas más informadas sobre bebidas alcohólicas en Argenti- na, concuerda en ese punto. “La publicidad rescató una práctica Elmatrimonio perfectoFernet y cola Es considerado un clásico argentino, aunque ninguna de las bebidas que lo componen sea de origen nacional. ¿Por qué nos gusta tanto y por qué se lo asocia con Córdoba? ¿Por qué no distingue franja etaria, sexo ni clase social? sigue en página 10 (IlustracióndeJuancolombato) popular y la elevó a otro grado”, dice. “En Italia, que es donde se originó el fernet, se toma mucho con gaseosa de lima limón. Fernet hay en todo el mundo y, de hecho, en las barras de otros paí- ses hay cocteles con fernet muy sofisticados. El fernet con coca es particular de Argentina”. ¿Por qué es tan popular? ¿Por qué funciona tan bien? “Porque es un matrimonio perfecto, como el queso y el dulce de batata. Son cosas que se dieron naturalmen- te”, asegura Mutti. “No hay expli- cación científica del éxito, pero hay una respuesta que los jóvenes manifiestan: tomado con respon- sabilidad, a diferencia de otras bebidas, no deja resaca. Entonces hay que trabajar con cuidado ese asunto, porque puede generar un exceso de consumo”. La fórmula del Fernet Branca es uno de los secretos mejor guar- dados de la coctelería mundial. La bebida sólo se fabrica en dos lugares del planeta: en la planta carlo, porque cada uno lleva una medida, una conservación y un estacionamiento particulares. Son varias las marcas de fernet en el mercado actual: 1882, Capri, Cinzano, Lusera, Nero 53, Rama- zzotti, Vittone, entre varias otras, cada una con su fórmula, proba- blemente igual de complejas. Lo que los une, en todo caso, es que la mayoría de las botellas que se venden son para ser mezcladas con gaseosa. Desde Branca apor- tan una estadística que no deja mucho margen para la especula- ción: sólo el 5 por ciento de lo que se vende es para consumo puro, el resto se usa para mezcla. Dentro de ese 95 por ciento, un enorme porcentaje es con gaseosa cola. En ese rubro también existen varias marcas y, al igual que ocurre con el fernet, hay un líder claro. Todo depende de las prefe- rencias de cada persona, pero al momento de preparar el trago, según las estadísticas, Coca Cola gana la pulseada entre marcas Bebida nacional José Heinz jheinz@lavozdelinterior.com.ar número cero Bebida nacional
  • 22. entráenvos.com.ar Sábado 12 de noviembre de 2016 (ilustracióndejuancolombato) Michel Houellebecq Elintelectualfrancésestáenla Argentina.EnBuenosAireshabló sobresuroldelectoryescritor, lapolíticafrancesa,elislamyel lugardelasmujeres. Escritor incómodo Estrena “El mentor”, reality de la TV Pública Último adiós al músico y poeta Leonard Cohen
  • 23. raspá y ganá Domingo lavoz.com.ar $ 37 (recargo por envío al interior $ 2) Domingo 27 de noviembre de 2016 Córdoba - Argentina (ilustracióndejuancolombato) Losojos delmundo miran aCuba MurióFidelCastro,ellíderque inicióelcaminoalsocialismoen laisla.Aportólogroseducativosy sanitarios,peroavasallólibertades ycercenóderechos. PÁGINAS4A30 Suplementoespecial La historia de la figura más controversial del siglo 20, que generópasionesyresentimientos. Fidel castro (1926 - 2016) Esta edición: 4 secciones, 4 suplementos y revista; 168 páginas.
  • 25. Primer plano 4 Córdoba. Viernes 28 de abril de 2017 La Voz del Interior Primer plano La Voz del Interior Córdoba. Viernes 28 de abril de 2017 5 DonaldTrumpnohasalidode EstadosUnidosenlosprimeros 100díasdeunGobiernoagitado. Momentossensibles Unapresidenciasingular Debut.TrumpjurasobrelaBiblia sostenidaporsuesposa,Melania. Decretos.Susactasmigratorias causaronlasprimeraspolémicas. Resistencia.Marchasopositoras ganaroncallesdeEstadosUnidos. Muro.Suplanparalafronteracon Méxicotuvoelfrenodemócrata. Trumpvariósupromesa de campañasobrelos“sinpapeles”. Cambiosmigratorios Muroydeportaciones Peseaqueenlaetapaproselitista habíapropuesroexpulsaraunos 11millonesdeextranjerosindocu- mentados,trasganarlapresiden- ciabajóesacifraatresmillonesy volvióacorregirlaalabajaunavez instaladoenlaCasaBlanca. 11millones Este es un título o texto falso para reemplazar, este es un texto falso para reemplazar, este es un texto falso para reemplazar Este es un texto falso para reemplazar undada en 1537, Recife es la ciu- dad más antigua de Brasil y ca- pital del estado de Pernambuco, además de contar con la mayor población (1,55 millón de habi- tantes) de la región nordeste y la quinta.. En los últimos años, Recife se ha convertido en uno de los principa- les polos económicos brasileños, en el que se conjuga una vasta va- riedad de distintas actividades en un mismo lugar: turismo, comer- cio, cultura, educación, tecnolo- gía y medicina, entre otras. Este es un texto falso para re- emplazar xa imagen de Recife todavía conserva el legado de co- lonizadores holandeses y portu- gueses, del que, si bien se han ido desprendiendo a lo largo del tiem- po, ha dejado los rastros que hoy le dan una impronta tan caracte- rística a. Este es un texto falso para re- emplazar etimológicamente sig- nifica “donde rompen las aguas”, en referencia a una rompiente natural que se extiende paralela a sus costas. Según cuenta la historia, allá por 1537, Recife fue uno de los pri- meros lugares colonizados por los portugueses. El rey Juan III de Portugal, apodado “El piadoso”, para incentivar la ocupación de la colonia, dividió una parte del te- rritorio de Brasil en 15 franjas, de 150 millas de ancho cada una. Este es un texto falso para reemplazar stas zonas fueron otorgadas a 12 nobles portugue- ses que, por supuesto, eran de su confianza. De estos 12 nobles, tres fallecieron; otros tres retornaron a Portugal; uno terminó preso, y cuatro nunca fueron a Brasil. Sólo uno, Duarte Coelho Pereira, en Pernambuco, se dedicó de lleno a la colonización de estas. Este es un texto falso para re- emplazar ernambuco fue una de las regiones que más prosperó, gracias a la caña de azúcar que hábilmente manejaba el adminis- trador colonial. Entre 1630 y 1654, Recife quedó bajo el dominio ho- landés al mando de Juan de Nas- sau-Siegen. Este es un texto falso para reem- plazar fue el arquitecto holandés que se encargó de diseñar diques, canales y puentes, parecidos a los que existían en Amsterdam. Otra de las particularidades de Nass- Los100díasmenospensados Nueva era MarceloTabordamtaborda@lavozdelinterior.com.ar Conmediopaísaúnsindigerirsuinesperadavictoriadenoviembre, DonaldTrumpmantieneunestilodegestiónquesaledelosmoldes. Elvértigodealgunasdesusdecisionesyaimpactaronenelmundo. au-Siegen fue su política de tole- rancia religiosa y la construcción de la primera sinagoga judía del continente americano. Subtitulo Este es un texto falso para reem- plazar Recife es contraste, de una ciudad moderna y pujante con sus inmensos edificios y, por otro lado, la contracara: la antigüedad latente de su casco histórico, con el océano de fondo, como postal. Irresistible por su escenario de mar, islas, ríos y puentes, Recife se postula con prepotencia como un destino ideal por su diversidad cultural, fuerte en su historia y con abundante oferta turística local. Este es un texto falso para re- emplazar Recife recibe a los tu- ristas con los brazos abiertos y, por sobre todo, bien preparada. Arte, religión, historia, museos, gastronomía, vida nocturna y por supuesto playas se combinan para dejar plasmado el mejor re- cuerdo. Este es un texto falso para reem- plazar oesía lugar de nacimiento de fuertes personalidades, como Gilberto Freire y Paulo Freire, existe un circuito que inmortali- za a grandes poetas y personali- dades ilustres en toda la ciudad. Incluso hasta podemos encontrar el monumento, en el parque Don- na Lindu, a la madre de Lula Da Silva (nacido en el estado de Per- nambuco). Este es un texto falso para reem- plazar rte n el atelier de Francisco Brennan –uno de los artistas vivos más importantes y reconocidos del arte plástico moderno de Bra- sil– se exponen miles de escultu- ras y pinturas, en medio de verdes jardines surrealistas. Brennan es como una especie de “Gaudí” brasileño. Sus esculturas son una mezcla de las culturas romana, maya, inca, egipcia, y africana. Este es un texto falso para re- emplazar con una portentosa historia, Recife cuenta con varias fortalezas que fueron construidas para protegerla de piratas y, pos- teriormente, utilizadas para in- dependizarse. Otro lugar intere- sante es la Casa de la Cultura, una prisión de esclavos en un edificio del siglo 19, reciclado en centro comercial. Este es un texto falso para re- emplazar ecife está bordeada por el río Capibaribe, que abraza la ciudad. Una opción distinta para conocer la ciudad, es navegar en catamarán a lo largo de este río, lo que ofrece un punto de vista dis- tinto desde donde se divisa el anti- guo casco histórico, edificaciones en proceso de restauración y los puentes que comunican a la urbe. Este es un texto falso para re- emplazar las iglesias antiguas abundan en Recife. La mayoría de ellas están muy bien cuidadas y restauradas. Algunas muy elegan- tes para conocer son el monasterio de Santo Benito o la Iglesia San Salvador del Mundo. Otro templo religioso es la sinago- ga más antigua de toda América, fundada 1630. Subtitulo Playa en Recife es verano las 24 horas y todo el año. El mar en este lugar, es un atractivo irresistible. Aguas cálidas y transparentes se combinan con infinidad de activi- dades. Paseos en bicicleta, cami- natas por la playa, excursiones en botes, baños en las piscinas natu- rales formadas por corales y visi- ta a puestos de cocos, pescados y frutas son sólo algunas de las acti- vidades posibles. Este es un texto falso para re- emplazar demás de la arena blan- ca y las playas paradisíacas, el visitante tiene para disfrutar en su paladar un abanico del arte culinario marino. Ensopados de aratú (caldo con una variedad de cangrejos), cangrejos cocidos, pes- cados, ostras y mariscos y satis- facciones, que no vienen del mar, los tradicionales calditos caseros donde el rey es el de porotos. Este es un texto falso para re- emplazar (o Brennan, la otra acepción) es uno de los máximos exponentes del arte moderno bra- sileño. A lo largo de sus 83 años, (ilustracióndejuancolombato) Influencia.Ivanka,suhija,yJarred, suyerno,asesoranalpresidente. Foto.ElencuentroMerkel-Trump nomostróbuenasintoníaalfinal. Postre.XiJinpingfuehuéspeden Mar-a-Lagoencumbrededosdías. Ataque.CuandocenabaconXi, TrumpordenóelataqueaSiria. Bombazo.Elmayorproyectilno nuclearselanzósobreAfganistán.
  • 26. entráenlavoz.com.ar/numerocero La Voz del Interior Córdoba. Domingo 28 de mayo de 2017 (ilustracióndejuancolombato) “Cien años de soledad”, la gran obra de Gabriel García Márquez, cumple 50 años. Medio siglodevida Novela HISTÓRICA
  • 27. 8 Córdoba. Domingo 28 de mayo de 2017 La Voz del Interior La Voz del Interior Córdoba. Domingo 28 de mayo de 2017 9 A lgunos amigos de Gabriel García Már- quez que sabían de su existencia le decían “el mamotreto”. Era una novela larga, llamada provisoriamente “La casa”, con la que el escritor luchaba hacía tiempo. En esas páginas ya vibraban Macondo, las leyendas, la memoria familiar que arrancaba en los recuerdos de infancia, la trama social y política de la región bananera de Colom- bia. Pero ni el mismo escritor se creía lo que estaba contando. El mamotreto se le empantanaba, y fue quedando al margen mientras le dedicaba horas más produc- tivas a otros cuatro libros, que llamaría “de aprendizaje”: La hojarasca, El coronel no tiene quien le escriba, Los funerales de la Mamá Grande y La mala hora. Todo eso quedaría integrado en lo que Gabo luego bautizaría como “el paquete”. El voluminoso libraco, un conjunto de casi 600 cuartillas en su primera versión terminada a máquina con el título de Cien años de soledad, empezó a crecer a un ritmo febril en enero de 1965. Fue luego de un viaje en auto en dirección a Aca- pulco, durante el cual el escritor tuvo una especie de iluminación. A los pocos días emprendió el regreso apresurado a México para ponerse a escribir. Camino a la playa, en plena ruta, había visto todo como en una película, y había entendido cuál era el tono que debía utilizar (contar las historias como las contaba su abuela). Lo que siguió fueron 18 meses de trabajo frenético, golpeando las 28 letras del alfabeto con dos dedos, ayudado por la nicotina de 30 mil cigarrillos y los malabarismos de su mujer Mercedes para evitar que se murieran de hambre. “Muchos años después, frente al pelotón de fusilamiento, el coronel Aureliano Buendía había de recordar aquella tarde remota en que su padre lo llevó a conocer el hielo”, tecleó en la primera línea. “Desde entonces –contó el escritor–, no me interrumpí un solo día, en una especie de sueño demoledor, hasta la línea final en que a Macondo se lo llevó el carajo”. El origen Cien años de soledad arranca cuando Macondo es una aldea de 20 casas de barro y cañabrava, y culmina en el mismo lugar tras inocular en la trama un tiempo mágico y sucesos maravillosos que envuelven la vida de seis ge- neraciones de la familia Buendía- Iguarán. La novela, un prodigio de la invención, una fiesta del lenguaje y de la imaginación (aunque se po- dría entrar en un juego infinito de reflejos entre la biografía de Gabo y la ficción), acaba de cumplir sus primeros 50 años. Se publicó por la editorial Sudamericana de Buenos Aires en mayo de 1967, en una tirada inusual de ocho mil ejemplares. Comenzaba así una de las aventuras más fascinantes de la historia de la literatura. Por entonces, en la Argentina, apenas un puñado de lectores había escuchado hablar de García Márquez. Medio siglo más tarde, Cien años de soledad lleva vendidos más de 50 millones de ejemplares en todo el mundo y ha sido traducida a 40 lenguas. Un libro que hizo “boom” “Los lectores de Cien años de soledad son hoy una comuni- dad que, si viviera en un mismo pedazo de tierra, sería uno de los 20 países más poblados del mun- do”, señaló el escritor durante el homenaje que le realizó en 2007 el Cuarto Congreso Internacional de la Lengua Española. No lo decía con jactancia. Lo decía en forma de agradecimiento. Luis Harss, autor de Los nuestros, el libro de entrevistas que en 1966 estableció sin querer una especie de protocanon de los autores que explotarían durante el boom latinoamericano, fue quien puso un fragmento de la todavía inconclusa Cien años de soledad en manos de Francisco Porrúa, director literario de Sudamericana. “Yo había leído sus cuentos y su novela La mala hora –le explica Harss a Tomás Eloy Martínez en una entrevista–. Cuando el manuscrito de Cien años de soledad ya estaba muy adelanta- do, envió una muestra de unas 70 páginas a varias personas. No sé cómo llegó hasta mí. Yo le escribí: ‘Me parece demasiado anecdóti- co’... y le llevé esas páginas a Paco Porrúa. La novela salió uno o dos años después y cambió el mundo”. El impacto fue inmediato. Las reediciones se multiplicaron rápi- damente y menos de un año más tarde el libro había vendido más de 80 mil ejemplares. En España, adonde García Márquez viajó en 1968, la obra fue venerada como el evangelio de la nueva novela latinoamericana. Cien años de soledad y el boom se alimentaron mutuamen- te. La combinación de obras de excelente calidad, impulso comer- cial y estrategias de difusión que se produjo desde mediados de la década de 1960 lanzó a un grupo de escritores latinoamericanos (llamados “la mafia”) que sacudió la estantería de la literatura en castellano. Julio Cortázar, Mario Vargas Llosa y Gabriel García Márquez reinaron durante un tiempo como la santísima trini- dad del boom. Un joven Ricardo Piglia señala- ba en 1967: “Los últimos 100 años fueron testigos de la aparición de dos grandes literaturas: la rusa y la norteamericana. Quizá la segunda parte del siglo 20 sea la aparición de la literatura latinoa- mericana”. Ya no se trataba de episodios aislados sino de un gran bloque literario marcado además por el “permanente desacato a las Medio siglo de “Cien años de soledad” La novela de Gabriel García Márquez, obra maestra de la invención y cumbre del realismo mágico, se editó en mayo de 1967 en la editorial Sudamericana de Buenos Aires. formas venerables del idioma”. Una gran cuota de euforia movía a los protagonistas y le contagiaba fuerza al fenómeno. En un reportaje para una revista española, un García Márquez recién aterrizado en Barcelona (el periodista lo describe como una cruza de indio y gitano, influenciado quizá por la imagen de Melquíades, el alquimista que aparece en el primer párrafo de Cien años de soledad) atendía con gusto los elogios y daba una breve lección sobre su estilo: “Mi problema más importante era destruir la línea de demarcación que separa lo que parece real de lo que parece fantástico, porque en el mundo que trataba de evocar esa barrera no existe”. Toda una definición de lo real maravilloso o del realismo mágico, la fórmula que haría delirar a millones de lectores en todo el planeta. La fiesta recién comenzaba. Unafiestadela imaginación número cero Bodas de oro de Macondo Demian Orosz dorosz@lavozdelinterior.com.ar (IlustracióndeJuanCOLOMBATO) Bodas de oro de Macondo número cero Sigue en página 10 Loslectoresde‘Cien añosdesoledad’son hoyunacomunidad que,sivivieraenun pedazodetierra, seríaunodelos20 paísesmáspoblados delmundo. GabrielGarcíaMárquez
  • 28. La Voz del Interior Córdoba. Sábado 24 de junio de 2017entráenmundod.com.ar (ilustracióndejuancolombato) La “B” ya conoce su sanción Página 9 Tres “9” menos en Talleres Página 10
  • 29. La Voz del Interior Córdoba. Domingo 27 de agosto de 2017entráenvos.com.ar El31secumplen20años delatrágicamuertede LadyDi.Fueunafiguraque influencióculturalmentea variasgeneraciones. Coronada degloria (IlustracióndeJuanColombato)
  • 30. ÑH2017 – Santiago de Chile y Madrid — Noviembre 2017 ÑH2017 Medallas Medallas de oro Diarios y semanarios nacionales / Portafolio de ilustración El Mundo España Portafolio ‘El Mural’ de Ricardo Martínez y Julio Rey
  • 31. 2 OPINIÓNi 2 EL MURAL POR RICARDO MARTÍNEZ Y JULIO REY El meu país és tan petit que des de dalt d’un campanar sempre es pot veure el campa- nar veí. Diuen que els poblets tenen por, tenen por de sentir- se sols, tenen por de ser massa grans, tant se val! és així com m’agrada a mi i no sabria dir res més. Canto i sempre em sabré malalt d’amor pel meu país. (Es tan pequeño mi país que desde lo alto de un campanario siempre puede verse el campanario vecino. Dicen que los pueblos tienen miedo, miedo a sentirse solos, miedo de ser de- masiado grandes, no importa, es así co- mo a mí me gusta y no sabría aña- dir nada. Can- to y siempre me sabré enfermo de amor por mi país). Canta Lluís Llach ro- deando su voz de compases lánguidos que van en crescen- do hasta sentirse carillones de campanario tocando arrebato. Frontera señalada con líneas de pentagrama cismático. Pa- trias y banderas. Antiguallas cansinas. Todas. Los inclementes toques de tambor del timbaler del Bruc son un dolor de cabeza por im- pertinentes y su escándalo más parecen cortinas de hu- mo. Los líderes del procès sin probable mayoría plebiscitaría suficiente ¿qué intentan disfra- zar? Cataluña es un catá- logo de mala ges- tión, déficit, recor- tes, deuda, empresas públicas en quiebra, corrupción: con las listas de espera para interven- ciones quirúrgicas urgentes más largas, Cataluña supera la media del resto de España, hasta cinco meses hay que es- perar para una consulta gine- cológica; caduca sin ejecución la partida presupuestaria co- rrespondiente a resolver o dar ayudas para la pobreza ener- gética; mordidas del 3%… Es dramático el abandono de la sanidad pública y de otras cuestiones sociales por parte de un Govern de Catalunya, presidido por Carles Puigde- mont, que prioriza la necesi- dad «nacional» de conseguir urnas para un referéndum del que, imperiosamente, tiene que salir el etéreo reino inde- pendiente de Catmelot. Jordi Pujol dio el disparo de salida cuando empezó a vislumbrar su necesidad de que un Tribu- nal Superior de Cataluña fuera la amparadora última instan- cia judicial que resolviera su caso; una huida hacia adelan- te que se prolonga en el tiem- po y que no debe salir barata: partidas económicas, subven- ciones… Opacidad sospecho- samente prevaricadora. La seguridad jurídica ha fi- jado las reglas del juego: si los se- cesionis- t a s consiguen en España 3/5 del parlamento es posible cambiar la Constitución y hacer legal- mente su referéndum vincu- lante. Que lo hagan, si no en Cataluña el porcentaje de in- dependentistas como de no in- dependentistas son parejos y significativos y la fractura so- cial es fatalmente inevitable. Con desparpajo, Puigde- mont exige democracia al Es- tado español y al mismo tiem- po, cuando los editoriales no gustan en la Generalitat, niega subvenciones y veta a las cabe- ceras catalanas críticas. Tics tacs dictatoriales. Si jo l’estiro fort per aquí i tu l’estires fort per allà, segur que tomba, tomba, tomba, i ens podrem alliberar… Si yo tiro fuerte por aquí y tú tiras fuerte por allí, seguro que cae, cae, cae y po- dremos liberarnos, cantaba Lluís Llach en 1976, en el Festival de los Pueblos Ibéricos de la Universi- dad Autónoma de Madrid y le hacía- mos los coros. Eran otros tiempos. El reino de ‘Catmelot’ JULIO REY EL MUNDO. DOMINGO 9 DE JULIO DE 2017
  • 32. La ley del silencio 2 OPINIÓNi 2 EL MURAL POR RICARDO MARTÍNEZ Y JULIO REY EL MUNDO. DOMINGO 7 DE MAYO DE 2017 JULIO REY «Mirad en Lucho». La agonía de Diego estaba escrita con Bic azul en un cuaderno de perplejas hojas cuadriculadas; casi una redacción de ejercicio de Lengua, pulcros gritos silenciosos sin faltas de ortografía, con puntos y comas y acentos bien puestos. Once años madurados con un reloj de arena fina, árida, del desierto de sol implacable en que se había convertido su infancia, acosada, atormentada por la jauría. ¡Mari- cón! Lucho es un peluche de los Lunnis, amarillo, con erguido y recto pelo de lana rizada, tal que un campo de espigas pajizas de trigo; sus ojos son desorbitados, dos grandes lentejas planas de chapa, con pupilas concéntricas, que quieren hipnotizarte para que dejes de fijarte en su huérfano molar de boxeador desdentado, que sobrevive en su boca de trapo; Lucho es una alcancía amarilla camarada, que Diego se imaginaba dorada, un cofre que escondía sus tesoros, un refugio de juguete que le arropaba; allí en su tripa de felpa estaba el cuaderno. «No aguanto ir al colegio y no hay otra manera de no ir». Adiós. Cuando su cuerpo en miniatura liberado ya estaba en el tanatorio, un forense tomó muestras que pudieran conducir a abusos sexuales; en su momento la policía descartó el bullying; el responsable del colegio, religioso y concertado, del barrio madrileño de Villaverde, declaró que en el Nuestra Señora de los Ángeles «todo era absoluta- mente normal»; la Consejería de Educación de la Comunidad de Madrid abrió una inspección que arrojó resultado negativo. Y los progenitores de la jauría, cómplices de premio de videojuego, Visa y última generación de Smartphone, condecora- dos con complacientes gafas opacas de ciego, protectores, comprensivos y orgullosos de que su cachorro «haya salido a su padre». Muro. La sombra de Diego se alargó por la pared desde el quinto piso, hasta quedar dibujada con bermellón en el suelo. Y Jokin, Carla, Aránzazu, Alan… «La sociedad en su conjunto falla cuando un niño de 11 años se suicida», medita Save the Children. Ha aumenta- do el número de víctimas de siete años o menos, también sus agresores son más pequeños y más violentos. De un millar de casos, registrados en el teléfono de la fundación Anar, uno de cada cuatro son de ciberacoso, agresiones verbales, amenazas, y difusión canalla de imágenes y vídeos comprometidos; un 93,4 %, a través del Whatsapp. Y en el recreo, empujones, golpes y patadas, a diario y en silencio, hasta que las víctimas se atreven, un año después, a contarlo. Una sociedad secuestrada por las reglas marcadas por un poder económico que dictamina que o quien es políticamente correcto, que o quien es in o out, que espolea el todos contra todos. Poder que convierte al «gafotas», a la gorda, al «moro», a la «sudaca», al «negrata», al «maricón», al sensible, al débil, al diferente, al frágil, en carne de infancia desgarrada por los colmillos con brackets correctores de la jauría cobarde e ignorante, hijos de padres que se parten la cara en partidos de futbol de infantiles, predicando su energúmena violencia sociópata con el ejemplo. Adiestrada sociedad extrema y enferma. Mirad en Lucho. Teléfono contra el acoso escolar del Ministerio de Educación: 900 018 018. Save the Children: 900 37 37 15. Fundación Anar: 900 20 20 10 ACOSO ESCOLAR
  • 33. 2 OPINIÓNi 2 EL MURAL POR RICARDO MARTÍNEZ Y JULIO REY 829 vidas segadas por la afilada iniquidad de la guadaña encapuchada de ETA. 43 años de despertares estremecidos. Sangre inocente desbordada por ojales de nueve milímetros. Heridas abiertas. Escépticas. 326 casos de asesinato y 18 casos de secuestro que todavía siguen sin ser esclarecidos, perpetrados con un arsenal clandestino que, si se encontrara, descalabraría la impunidad de sus autores y facilitaría que el dedo de la Justicia los señalara, como el rayo etéreo de un láser óptico, punteándolos entre las dos rendijas para los ojos de sus cobardes caperuzas. En los bidones entregados ayer, sospecha el CNI, no están todas las armas que son. Pero sí son todas las que están: armas cortas, algunas largas y kilos de diferente material explosivo, temporizadores y material electrónico para elaborar mandos a distancia. Armería impoluta, sin rastros de huellas asesinas delatoras. «Voluntad generosa de ETA», según EH Bildu, «como consecuencia de la superación de un conflicto sin vencedores ni vencidos». Atrezo de peripatética tramoya. «ETA está en la cárcel, nominalmente existe, pero ya no como organización», convienen miembros destacados de la izquierda abertza- le, reconociéndola «una gestora desastrosa que ha llevado a los suyos a la peor de las situacio- nes imaginables». La excarcelación para los etarras que aún purgan condena, el carpetazo a las investigaciones sobre los delitos no juzgados y un lavado de cara para la banda, tuneándola de mafiosa criminal en ONG socialmente respetable, es la hoja de ruta perfilada por ETA; a cambio, una disolución paulatina y no «humillantemente» reconocida por ellos: de balde total impúdico. ETA, la mortífera serpiente de colmillos Parabellum, de la que sólo queda ya el puro chasis; pretérito esqueleto, blanqueado por el tenaz cerco policial y la inapelable evolución social, marcada por el implacable paso del tiempo. Sus mensajes de patriótico alfabeto sangriento ya no consiguen predicar en sus antiguos caladeros, mudados, hoy en día, en cotos revolucionarios 3.0, activistas de nueva generación, nada predispuestos a pudrir los huesos de su devocionario 30 años en la cárcel. «Pusieron luego sus armas en pabellones, se mezclaron libre y alegremente las tropas, y quedó sellada la paz con el mayor contento y armonía... Soldados nunca humillados ni vencidos depusieron sus temibles armas ante las aras de la patria; cual tributo de paz olvidaron sus rencores y el abrazo de fraterni- dad sublimó tan heroica acción». Es como detalla el general carlista Rafael Maroto la escena, en las campas de Vergara, de su célebre abrazo con el general isabelino Baldomero Espartero, con el que sellaba el convenio que ponía fin, en 1840, a la Primera Guerra Carlista. Más tarde habría más guerras. Y más muertos. Que ya sea historia. ETA coagulada EL MUNDO. DOMINGO 9 DE ABRIL DE 2017 JULIO REY
  • 34. 2 OPINIÓNi 2 EL MURAL POR RICARDO MARTÍNEZ Y JULIO REY Gracias a su rigurosa y disciplina- da metodología en las mediciones de sus experimentos, Antoine-Lau- rent de Lavoisier desterró definiti- vamente las medievales creencias mágicas y supersticiosas de la alquimia y proporcionó los conceptos, nomenclatura y principios fundamentales de la química moderna, convirtiéndola en el siglo XVIII, el de las luces, en una ciencia empírica revoluciona- ria. A él le debemos la ley de la conservación de la materia: la energía ni se crea ni se destruye, sólo se transforma. Rigor científico. Hoy, gracias a la rigurosa y disciplinada metodología de nuestros adminis- tradores y políticos también sabemos que se encarece. No sólo eso, gracias a la rigurosa y discipli- nada metodología en las medicio- nes de sus experimentos, el presidente Rajoy ha podido concluir que su carestía depende directa y taxativamente de la lluvia o, para ser más empíricamente científico, de su carencia. Rigor científico administrativo superlati- vo de danzante hechicero sioux. Si el consumo representa el 30% de la factura, podemos deducir empíricamente que el 70% restante es de costes fijos. Con el mismo consumo, en Alemania resulta un total de factura 23% inferior, de donde se puede concluir que el problema no es el precio del megavatio, el problema es el fijo de la luz establecido, incluido ese La boa y el BOE JULIO REY EL MUNDO. DOMINGO 29 DE ENERO DE 2017 gravamen acongojadamente famoso del 21% de IVA, aplicado al total de la factura, que hay que sumar al 4,8% de impuesto a la electricidad, además de sus múltiples peajes. Rajoy descargaba tensión a través de las ondas y basaba sus confianzas de bajada del precio de luz en el certero pronósti- co de lluvia. Razón no le falta: llueve sobre mojado. Si se rebajara el IVA, bajaría el importe del recibo de la luz, pero al Gobierno se le comería, como una boa, el déficit por las patas, el Estado no podría cumplir con la Unión Europea y al hechicero sioux danzarín le caerían chuzos de punta. Con un margen de beneficio del 7%, casi el doble que en el resto de Europa y a falta de que se publi- quen los datos del cuarto trimestre de 2016, Iberdrola, Endesa y Gas Natural Fenosa ganaron 30.600 millones de euros netos en los cinco últimos años. También a modo de una boa constrictor, como el déficit, que estrangula a sus presas entre sus poderosos anillos para, después de embuchadas, digerirlas, las eléctricas han podido manipular, con la misma técnica y con nocturnidad y alevosía la subida de la tarifa en estos días de siberiana ola de frío, condenando a numerosos ancia- nos, a los que se les ha subido un 17% el recibo de la luz y rumbosa- mente sólo un 0,5% la pensión, a la cuaternaria glaciación. Si el siglo XVIII fue en Francia el de las luces, el siglo actual, en España, el de sus constric- toras tarifas.
  • 35. De improviso, el insondable azul de las cincuenta estrellas se rasga, como si lo hubiera trinchado el filo de un implacable escalpelo y del abismo oscuro de la hendidura ha brotado el flequillo de Trump, picudo como el cuerpo de un estilizado escualo con las feroces mandíbulas abiertas, con quince amenazadoras filas de destripadores dientes de sierra en cada quijada, más afilados que la lanceta del asesino descuartizador de Whitechapel: el presidente y consejero delegado del gigante energético Exxon Mobil, Rex Tillerson, gran adalid del sutil diplomático Vladimir Putin, dirigirá la diplomacia de la primera potencia mundial, como secretario de Estado; Perro furioso Mattis será ¡¡¡secretario de Defensa!!! Para subrayar sus burlas a los espías, Trump pondrá a un Tea Party man al frente de la CIA; Mike Flynn, un islamófobo, será su consejero de Seguridad Nacional; El FisKKKal General será Jeff Sessions; la fundadora de World Wrestling Entertainment –WWE– una empresa del circo de la lucha libre, va a quitarse la máscara dirigiendo la Administración de Pequeñas Empresas; un clarividente negacionista del cambio climático, adecuado consejero titular de Medioambiente… Dos tercios del cerebro del tiburón están dedicados al sentido del olfato, puede detectar rastros de sangre desde una distancia de medio kilómetro y no mastica lo que come, lo engulle. En la pasada carrera electoral hacia la Casa Blanca, una universidad, la Nova Southeastern University –NSU– de Fort Lauderdale, Florida, organizó una carrera de tiburones mako en el océano Atlántico para que, a modo de los vaticinios del pulpo Paul, el resultado también fuera una predicción del ganador de las elecciones presidenciales de EEUU. Ganó el escualo Trump que, según registraron los dispositivos colocados para rastrearlos por satélite, recorrió 1.048 kilómetros. El Clinton no llegó a los 900. Trump, desde el pasado viernes ya ocupa la torre oval de la White House ¡cómo joden los profetas! Los grandes tiburones blancos son la única especie del género Carcharodon que sobrevive en nuestros océanos. Es una criatura magnífica que ha evolucionado desde el Mioceno hasta llegar a convertirse en un ejemplo vivo de avanzada perfección natural y, a día de hoy, no existe ninguna moratoria legal internacional sobre su pesca. Ricardo Martínez y el que firma le pedimos disculpas a esta especie extraordinaria por haberla utilizado como indebida imagen metafórica en esta página y reiteramos nuestra turbada perplejidad ante la circunstancia de que sean los grandes tiburones los que están al borde de la extinción y no todos los Donald Trump de este mundo incongruente. 2 OPINIÓNi 2 EL MURAL POR RICARDO MARTÍNEZ Y JULIO REY Las fauces del abismo JULIO REY EL MUNDO. DOMINGO 22 DE ENERO DE 2017
  • 36. 2 OPINIÓNi 2 EL MURAL POR RICARDO MARTÍNEZ Y JULIO REY «El mercader de la muerte ha muerto» Un título de obituario en las páginas necrológicas de un diario francés dinamitó en 1888 la conciencia de Alfred Bernhard Nobel. Era un error, moriría ocho años más tarde. Nobel, que había labrado su fortuna amaes- trando la nitroglicerina y con renta- bles bramidos de cañón, impresiona- do por el titular, reflexionó, descon- certado, sobre cómo quería que se le recordase en el futuro. Un año antes de su fallecimiento real, cambió por última vez su testamento y en él dejaba escrito definitivamente que su colosal fortuna se emplease en crear unos premios que distin- guieran a «personas o instituciones que hayan llevado a cabo investigacio- nes, descubrimientos o contribuciones notables a la humani- dad» en los campos de la Química, la Física, la Medicina, la Literatura y la Paz. Robert Allen Zimmerman eligió como nombre artístico Bob Dylan en homenaje a Dylan Thomas, poeta y escritor de cuentos galés que, perfu- mado de bourbon Jack Daniel’s, delirando amor, se tiró del mundo a las vías de un tren en New York, después de regalarle uno de sus poemarios a una joven que esperaba a su lado en el andén. Relámpago en una botella… Simbolismos… Rim- baud… «You’re gonna make me lonesome when you go»… «Blood on the tracks»… Bob Dylan: «Es como si un fantasma me hubiera elegido a mí para escribir sus canciones». La poética ha dejado de ser un patrimonio exclusivo de escritores, a los augustos santones la propiedad de la etiqueta «literatura» se les escapa de entre los dedos, como escurridizos hilos de agua, por los que huye el monopolio de su coto cerrado en busca de artísticos nuevos meandros con seis afinadas cuerdas de alambre. Woody Guthrie, Robert Johnson, Hank Williams, Bob Dylan, Pete Seeger, Johnny Cash, Springs- teen, Tom Waits… folk, gospel, blues, country, rock and roll… Cuántos mares debe surcar una blanca paloma, antes de dormir en la arena/ Cuántas veces deben volar las balas de cañón, antes de ser prohibi- das para siempre. «Blowin in the wind»: Pura lírica en re mayor lanzada al viento, contribuciones notables a la humanidad, salvas de poesía que los cañones de Alfred Bernhard Nobel siempre habían anhelado disparar, soplando una armónica. P.S. Señor Vargas Llosa, Premio Nobel de Literatura, ¿hay algo más frívolo que una portada de Hola? EL MUNDO. DOMINGO 11 DE DICIEMBRE DE 2016 JULIO REY Rimbob
  • 37. 2 OPINIÓNi 2 EL MURAL POR RICARDO MARTÍNEZ Y JULIO REY EL TIC TAC presidencial de Trump empezó a correr en El aprendiz, un reality show de la cadena NBC en el que cualquier cenicienta de lejía, peón albañil, camarera o mozo de almacén podía creerse un elegido y tocar con la punta de los dedos la gelatina del sueño americano. El show consistía en que 16 concursantes tendrían que consumar diferentes misiones, desde poner en marcha un negocio, jugándose el tipo, en un barrio marginal de «alto riesgo», a echar a andar un cromado carrito rodante de hot dogs y conseguir plusvalías aderezadas con mostaza y cebolla caramelizada. Emular al magnate e inspirándose en su manera de hacer business, en su «visión» empresarial, convertirse en caballo ganador, bróker de telerrealidad y sentarse, con un sueldo de seis dígitos, en un sillón de copresidente en alguna de las divisiones de la Trump Organiza- tion durante un año. Tuvo audiencias millonarias y el flequillo amarillo se convirtió en icono, en marca viral de éxito. El sueño de la televisión produce monstruos. El resto es historia escrita en negrita de titulares populistas, esputos de intolerancia y troglodi- ta machismo ario. Doce años han transcurrido desde que Donald Trump puso el primer ladrillo de su nominal muro de la vergüen- za en prime time y en este momento, como anticiparon, cenizos, los Simpson de limón y Michael Moore, prepara ante millones de ojos perplejos su entrada triunfal por la puerta cóncava del Despacho Oval para acariciar el teléfono rojo, con la mirada psicópata del Doctor Strangelove. Entre tanto, la Clinton, lamiéndose sus oligárquicas heridas, intenta recomponer su maltrecho orgullo de clase alta. Es duro perder unas elecciones, pero, remota Hillary, glacial Hillary, hacerlo, para más INRI, contra un televisivo volatinero populista, prototipo arrogante del self-made man es de cortarse las venas con un pedazo del espejo retrovisor de tu limusina y, con «lamentable ocasión perdida de tener una Tía Sam» escrito en una etiqueta atada al dedo gordo del pie, acompañar, salvando las distancias, a más de un congresista republicano pureta, también suicida, en la cámara frigorífica de la morgue. Millones de ánimos en suspenso aguardan, contritos, la electoralmente cacareada transformación del acaudala- do magnate de corbatas rojas. A la manera de Bruce Banner, el Doctor Jekyll imaginado por el fecundo guionista Stan Lee, Trump amenaza con transfi- gurarse también en un mons- truoso ser de piel color verde sapo, que salta con grandes zancadas, asilvestrado, fuera de control y en desgarrado pantalón bermudas, marcando paquete. Si bien y no exactamente por las páginas fantásti- cas de un cómic de la Marvel. Bipolar míster Hide figurado de líneas de grafito y onomatopeyas de mucho músculo y poco cerebro, dicotomía eterna del bien y el mal, ahora con repeinado flequillo color mostaza de hot dog. La onomatopeya del gruñido JULIO REY EL MUNDO. DOMINGO 13 DE NOVIEMBRE DE 2016
  • 38. 22 EL MUNDO. DOMINGO 16 DE OCTUBRE DE 2016 Donald Trump es una hipérbole. El encartonado flequillo amarillo que le identifica, caricaturizado, es largo y puntiagudo, como la afilada hoja articulada de una navaja tabernera, a medio camino de abrirse y empezar a dar tajos. Su lengua apuñala. De su boca, satirizada con nuestras visiones de grafito, salen culebras de lenguas bífidas, crótalos americanos de colmillo venenoso. Donald, Gorgona mitológica macho alfa. Medusa, la Gorgona, era un ser del inframundo que fosilizaba a aquellos que la miraban fijamente a los ojos. El rey Polidectes de Sérifos encargó a Perseo que le trajera su cabeza; el semi- diós, hijo de Zeus y la mortal Dánae, amparado por la diosa Atenea, Hades y por Hermes, el de los pies alados, decapitó a Medusa mientras dormía, convirtien- do su enserpientada cabeza en logotipo fashion de Versace. Según Ovidio, Perseo, en su paso por África, camino de rescatar a la bella Andrómeda, que estaba encadenada a una roca como sacrificio a Poseidón y posando para iluminar a Gustave Doré e inspirarle un bellísimo y sensual cuadro, petrificó con la testa de la Gorgona a Atlas mientras el dios sujetaba el cielo. También se dice que los corales del Mar Rojo se formaron de la sangre que goteaba de la decapitada cabeza de Medusa, cuando salpicó las algas. Lírico. Para la analogía con Trump sólo me quedaré las serpien- tes. Pero en lugar de cim- brearse amenazantes sobre su cabeza, lo hacen, a punto de escupirnos veneno a los ojos, desde la gruta de su boca. Gorgona Trump, en un pasado debate, arrojó su mercadotécnica ponzoña directamente al hígado de su presidenciable antagonista. Gracias a que no estaba mirándole directamente a los ojos, porque no quitaba los suyos, aún recelosa, de su marido, la candidata, ex secretaria de Estado experta en funcionariales fintas administrativas, no acabó, como cuenta la fábula, petrificada, convertida en demócrata estatua. A pesar de la cascada de críticas que han caído sobre la misógina Gorgona, aún conserva su cabeza sobre los hombros, con el modelado arquitectó- nico del icónico tupé imper- turbable y, en sus millonarias fauces, siseando los reptiles, bailando la danza del vientre. A Dario Fo. Las culebras de medusa JULIO REY POR RICARDO MARTÍNEZ Y JULIO REY OPINIÓNi
  • 39. 2 OPINIÓNi 2 EL MURAL POR RICARDO MARTÍNEZ Y JULIO REY Gaspar de Guzmán y Pimentel, Conde-duque de Olivares, valido de Felipe IV, fue el que ordenó a Velázquez representar con una gran cantidad de lanzas a la tropa que, triunfante, posa detrás del general Ambrosio de Spínola en La rendición de Breda, el cuadro que el pintor de cámara estaba realizando para la decoración del Salón de Reinos del Palacio del Buen Retiro. Esa desmesurada profusión de picas en Flandes tenía que servir para subrayar el poderío militar español y maquillar la mirada de una realidad que retrataba a España en franca e inexorable decadencia y me da por suponer que, para el célebre, aguerrido y acreditado ego altanero del Conde-duque nunca debieron parecer suficientes. Poco le ha tenido que parecer, también, al célebre, proverbial, templado, vengativo y calculador ego del presidente en funciones, la simple promesa de abstención que el responsable de la Gestora socialista va a arrancar, con cruentos fórceps, a su partido este domingo, que para el PSOE poco va a tener de resurrección y es por eso que, dicen, el partido del Gobierno en funciones no dejará de apretar las cuerdas hasta estrujarlas y arrancar una promesa de sumisa y rendida oposición constructiva que estabilice placenteramente la mariana legislatura. A cambio, el gesto del presidente así investido, será de beneplácita y noble condescendencia hacia el útil y valeroso vencido, similar a la gallarda postura del general protagonista del retrato velazqueño. José Luis Rodríguez Zapatero, al reformar el artículo ciento treinta y cinco de la Constitución por la espalda, en mitad del playero mes de agosto del 2011 y con apoyo del PP, abrió paso a la ruina. La rosa roja, que ya marchitaba antes, emprendió su vuelo en picado kamikaze y, en sangrías cainitas suicidas, a dilapidar pétalos en agónica decrepitud, hasta dejar el floral emblema del partido convertido en un triste puño cerrado sujetando un desconsolado capullo de plástico que no llega a servir ni como attrezzo, el Día de Todos los Santos, para una jaspeada losa de mármol. Abstención, es palabra aguda de tres sílabas y diptongo en la última, como rendición y división, también desaparición es aguda con diptongo, pero tiene cinco sílabas y un significado más mortalmente categórico. PSOE. Las lanzas de la abstención JULIO REY EL MUNDO. DOMINGO 23 DE OCTUBRE DE 2016
  • 40. EL MUNDO. DOMINGO 18 DE SEPTIEMBRE DE 20162 EL MURAL La corona podrida POR MARISA CRUZ Mariano Rajoy está en el punto de mira. En el centro de la plaza. Todos los ojos se fijan en él. La manzana de Génova, carco- mida, reposa sobre su cabeza. Los gusa- nos devoran el cora- zón y horadan la piel. Salen a la luz. Y Ma- riano la sostiene. Pe- ligrosamente. A cien pasos un ba- llestero dispara la flecha. ¿Quién es? Él lo sabe, es una mano conocida, de su propia familia. El acero tiene un objetivo: la man- zana que lo corona. El riesgo de caer ful- minado es muy alto. Pocas opciones tiene el presidente del PP. Durante demasiado tiempo ha esquiva- do el peligro y ha protegido la fruta aun a sabiendas de que se pudría. Ahora no tiene escapatoria. Ha de actuar, tiene que mover- se pero está amarrado. ¿Tanto teme a los gusanos que anidan junto a a su frente? Los acontecimientos se han sucedido, al final, muy deprisa. Se venían larvando y ahora se han acelerado. Ha bastado una semana. La gangrena es apreciable a sim- ple vista. La ex alcaldesa de Valencia la ha expuesto con crudeza. Ante los ojos de Rajoy la película de los recuerdos pasa en milésimas de segundo. ¡Ay, qué caro costó aquel SMS! Y aquel, ¡Rita eres la mejor! Y qué decir del ¡cuánto te quiero Paco! De- masiados errores y poca expiación. Hay que cortar por lo sano, piensan muchos en el partido, aunque el pre- sidente se resista. Es ahora o nunca porque la enfermedad se extiende por el olmo, hendido por el rayo. Se impone la cirugía. La flecha no se deten- drá. Rajoy tiene que entre- gar la manzana o caerá con ella. Más aún, debe ser él mis- mo quien la destruya. Se lo pi- den los suyos, muchos de los su- yos. Los que quieren un nuevo futu- ro. Limpio, sin corrupción. Los que confían en las lluvias de abril y el sol de mayo. De lo contrario, los cantones se sublevarán. La voz de alarma ya ha sido dada. ILUSTRACIÓN RICARDO MARTÍNEZ Y JULIO REY
  • 41. ÑH2017 – Santiago de Chile y Madrid — Noviembre 2017 ÑH2017 Medallas Medallas de oro Diarios y semanarios nacionales / Portafolio de ilustración El Mundo España Portafolio de Raúl Arias
  • 42. NUTRICIÓN BAJA EL SOBREPESO INFANTIL EN ESPAÑA, PERO SIGUE AFECTANDO A UN 41% DE LOS NIÑOS Y NIÑAS (PÁGINA 34) E M 2 Se traduce al español la monumental biografía de Reiner Stach, a la que ha dedicado décadas y que supone un minucioso buceo en las entrañas del escritor más extraordinario del siglo XX. Franz Kafka, ahora lo sabemos, cuidaba su alimentación, hacía deporte y adoraba los paseos, frente a los tópicos manidos hasta hoy. Este ensayo de 2.300 páginas más que relatar la vida de Kafka trata de «cómo fue ser Kafka». POR JUAN BONILLA AL DESCUBIERTO K ILUSTRACIONES RAÚL ARIAS EL MUNDO MARTES 8 DE NOVIEMBRE DE 2016 CULTURA SOCIEDAD CIENCIA SALUD
  • 43. Nº 936. 25 DE NOVIEMBRE DE 2016 E L M U N D O LA BANCA FORZADA A SOLTAR LASTRE INMOBI LIARIO RAÚL ARIAS EL BANCO DE ESPAÑA INCITA A LAS ENTIDADES A LIQUIDAR SU ‘LADRILLO’, LO QUE HARÁ QUE EL MERCADO VUELVA A LLENARSE DE VIVIENDAS BARATAS , NUEVO MERCADO Q21 REAL ESTATE DESARROLLA UNA ESPECTACULAR PROMOCIÓN EN EL CENTRO DE ALCALÁ DE HENARES P. 8 -
  • 44. EL MUNDO VIERNES 30 DE DICIEMBRE DE 2016 ESTADOS UNIDOS SE DISPONE A ENTRAR EN LA ERA DEL POPULISMO DE LA MANO DE UN MULTIMILLONARIO DISFRAZADO DE ‘OUTSIDER’ QUE HA ROTO TODOS LOS PRONÓSTICOS AL ALCANZAR LA CASA BLANCA. ERRÁTICO, POLÍTICAMENTE P INCORRECTO HASTA EL INSULTO A MUJERES O INMIGRANTES, E IMPREDECIBLE EN SU FORMA DE GOBERNAR, SU VICTORIA HA DADO UN PROFUNDO VUELCO A LA POLÍTICA ESTADOUNIDENSE. Y A LA MUNDIAL. T R U M PILUSTRACIONES RAÚL ARIAS E R S O N A J E D E L A Ñ O
  • 45. Nº 473 / 9 DE MAYO DE 2017 E L P M U N D O PÁGINAS 10 Y 11 CHINA APRIETA PERO TODAVÍA NO AHOGA ENSUEÑOMERCEDESAMG-GT ROADSTER,UNSOPLODEAIRE SALVAJEP.4 AUTOMOBILE BARCELONA LA CONECTIVIDAD, PROTAGONISTA DE UN SALÓN QUE SE REINVENTA P. 12 PRUEBASTOYOTAC-HR,VANGUARDISTA PORMUCHASRAZONES;INFINITIQ60, UNCOUPÉCONMUCHOESTILOP. 14-16 RUTAVIAJEALOSALPESTRAS LOSPASOSDELGENERALCARTAGINÉS ANÍBALYSUSELEFANTESP. 19 RAULARIAS
  • 46. E M 2 ARTE LA TATE BRITAIN RECUPERÁ EL ‘ARTE MARICA’ SALVADO DE LA QUEMA EN UNA GRAN EXPOSICIÓN EN LONDRES LITERATURA BLANCO CORREDOIRA NOVELA LA VIDA DEL NAZI OTTO SKORZENY Y SUS NEGOCIOS CON EL FRANQUISMO Adorables en público y dañinos en privado. Personas sin interés por colocarse en el lugar del otro más que para culparlo. Hombres y mujeres que arrastran a sus víctimas al sufrimiento, la depresión, la locura y, a veces, el suicidio. El libro ‘Los perversos narcisistas’, del psicoanalista Jean- Charles Bouchoux, arrasa en Francia revelando el mundo de estos seres nocivos y dando claves a sus víctimas para reconocerlos y escapar de su cerco. PORIRENEHDEZ.VELASCO ¿SOY UN PERVERSO NARCISISTA? SOCIEDAD CIENCIA CULTURA SALUD EL MUNDO SÁBADO 8 DE ABRIL DE 2017 RAÚL ARIAS
  • 47. EL MUNDO JUEVES 11 DE MAYO DE 2017 C E L E B R A Hace un siglo nació en Córdoba el torero al que Linares elevó a los altares de la mitología. Manuel Rodríguez ‘Manolete’, eslabón imprescindible en la evolución del toreo moderno, icono de la España de la posguerra, protagoniza la primera Feria de San Isidro de la era de Simón Casas: la cartelería y las entradas que le rinden tributo son sólo el prólogo de una gran exposición que, desde ayer, reivindica en la Monumental de las Ventas la figura más allá de los ruedos del IV Califa del toreo. El lado humano del ídolo comprometido con su tiempo. POR GONZALO I. BIENVENIDA ILUSTRACIÓN RAÚL ARIAS
  • 48. E M 2 EL MUNDO SÁBADO 12 DE NOVIEMBRE DE 2016 SOCIEDAD CIENCIA SALUD CULTURA VALS POR EL ETERNO SEDUCTOR Leonard Cohen se ha muerto como se mueren los personajes verdaderamente fascinantes: dejándonos a todos con la dulce duda de saber quién fue en realidad. ¿Fue un caballero, un donjuán, un hombre deprimido, un místico, un vagabundo, un dandi, un poeta...? ¿‘My brother’ o ‘my killer’? ¿O fue todo a la vez? Quizá, lo único que importe sea ese puñado de versos cantados con voz queda y que todos tenemos en la cabeza. ¡Aleluya! Antonio Lucas, Ahmed Rashid, Laura García Lorca, Juan Carlos Girauta, Darío Prieto, José Manuel Gómez y Leticia Blanco exploran las caras del artista canadiense: la música, la literatura, Lorca, el flamenco, el amor, la amistad... Y la muerte, claro, la muerte que siempre estuvo allí, revoloteando entre sus historias de amantes suicidas y sus salmos que parecían casi bíblicos. Para los que nos quedamos a este lado de la vida, nos queda el tributo de su música. ILUSTRACIÓN: RAÚL ARIAS LEONARD COHEN 1934 - 2006
  • 49. CULTURA CIENCIA SALUD SOCIEDAD E M 2 EL MUNDO MIÉRCOLES 15 DE FEBRERO DE 2017 ILUSTRACIÓN:RAÚLARIAS «QUEREMOS EJERCER DE ABUELOS, NO DE PADRES» Desde que comenzó la crisis, los abuelos son más que nunca baluartes familiares pero, ¿cómo encontrar el equilibrio perfecto a la hora de educar y cuidar a los niños? Hay algunas claves: marcar límites y velar por el consenso POR BEATRIZG.PORTALATÍN SALUD UNA CAMPAÑA BUSCA SENSIBILIZAR A LA SOCIEDAD SOBRE EL CÁNCER INFANTIL EN EL DÍA INTERNACIONAL ÓPERA EL TEATRO REAL ACOGE EL ESTRENO DE ‘LA CIUDAD DE LAS MENTIRAS’, DE ELENA MENDOZA SOBRE ONETTI
  • 50. ÑH2017 – Santiago de Chile y Madrid — Noviembre 2017 ÑH2017 Medallas Medallas de oro Diarios y semanarios nacionales / Portafolio de ilustración El Mundo España Portafolio de Ricardo Martínez
  • 51. D O C U M E N T O S C A S T R O ICONO Y DICTADOR Encarnó la esperanza de una revolución que tumbaba una dictadura en nombre de la justicia. Elevó una pequeña isla del Caribe a la altura del enemigo más poderoso. Triunfó como revolucionario. Gobernó como déspota. Instauró un yugo semejante a aquél que hace seis décadas contribuyó a derribar EL MUNDO DOMINGO 27 DE NOVIEMBRE DE 2016 1926/2016
  • 52. CINE EL SUIZO TOBIAS NÖLLE DEBUTA COMO DIRECTOR CON ‘ALOYS’, UNA INQUIETANTE PELÍCULA DETECTIVESCA DIVULGACIÓN REEDITAN LA OBRA DEL ANTROPÓLOGO JOSÉ ANTONIO JÁUREGUI ‘EL ORDENADOR EMOCIONAL’ EL GLA DIA DOR DE HOLLY WOODNacido Issur Danielovitch, él es el último representante de una estirpe que transformó Hollywood mucho antes de la gran revolución de los 70. La historia de su vida coincide con su filmografía. En los dos casos, se negó a aceptar el lugar que el destino le tenía reservado. Se dedicó a la interpretación contra la opinión de todos, rehusó ofertas que nadie en su lugar se habría atrevido a rechazar, fundó su propia productora y hasta contribuyó a acabar con las listas negras. El próximo viernes cumple un siglo de vida. El último hombre en pie. POR LUIS MARTÍNEZ KIRK DOUGLAS CUMPLE 100 AÑOS E M 2 SALUD CIENCIA CULTURA SOCIEDAD ELMUNDO LUNES5 DEDICIEMBRE DE2016 ILUSTRACION RICARDO MARTÍNEZ
  • 53. LOS TIEMPOS ESTÁN CAMBIANDO... HASTA PARA EL NOBEL ELMUNDO VIERNES14 DEOCTUBRE DE2016 ¿Cuántos caminos debe recorrer un hombre antes de que lo llaméis hombre? ¿Y cuántos mares debe surcar una blanca paloma antes de dormir sobre la arena? ¿Y cuántas veces deben silbar las bombas antes de ser prohibidas para siempre? La respuesta, amigo mío, vuela con el viento La respuesta vuela con el viento ¿Cuántos años puede existir una montaña antes de disgregarse en el mar? ¿Y cuántos años han de vivir algunos antes de que les den la libertad? ¿Y cuántas veces puede un hombre volver la vista fingiendo que nada ve? La respuesta, amigo mío, vuela con el viento La respuesta vuela con el viento ¿Cuántas veces debe mirar un hombre a lo alto antes de poder ver el cielo? ¿Y cuántos oídos debe tener un hombre para oír el llanto de la gente? ¿Y cuántas muertes harán falta para que entienda que ya han muerto demasiados? La respuesta, amigo mío, vuela con el viento La respuesta vuela con el viento BLOWIN’ IN THE WIND C U L T U R A BOB DYLAN PRIMER NOBEL DE LITERATURA PARA UN MÚSICO De Woody Guthrie a Rimbaud, Robert Allen Zimmerman ha conseguido unir la alta cultura con la más popular. La Academia Sueca ha reconocido su labor, cuestionada por algunos, como escritor. ILUSTRACIÓN DE RICARDO ESCRIBEN LOQUILLO / ANDRÉS CALAMARO / ALBERTO MANZANO / JULIÁN RUIZ / ANTONIO LUCAS / PABLO GIL / CARLOS REVIRIEGO Y DARÍO PRIETO
  • 54. CIENCIA LA SECUENCIACIÓN DEL GENOMA DEL AMENAZADO LINCE IBÉRICO REVELA LAS CLAVES DE SU DECLIVE ARTE UN RETRATO INÉDITO DE DIEGO VELÁZQUEZ A FELIPE III SE EXPONE EN LA SALA DE LAS MENINAS DEL PRADO ‘Blancanieves’ cambió la historia del cine y, de paso, inventó la infancia. Tal cual. Visionario y profundamente conservador, tímido y excesivo, tirano y benefactor, a los 50 años de su muerte, el legado contradictorio del aún enigmático Walt Disney se confunde, para bien o para mal, con todo aquello de lo que es capaz la imaginación EL MUNDO JUEVES 15 DE DICIEMBRE DE 2016 ILUSTRACION RICARDO MARTÍNEZ ESCRIBEN LUIS MARTÍNEZ, MANUEL HIDALGO, FELIPE HERNÁNDEZ CAVA E ISMAEL MARINERO ILUSTRACIÓN RICARDO MARTÍNEZ WALT DISNEY 50 AÑOS DE SU MUERTE LA FAN TA S A CULTURA CIENCIA SOCIEDAD SALUD E M
  • 55. E M 2 Tras la mirada del tigre, la del antílope. Y tras el antílope, el gorila, el babuino, la jirafa y el bisonte, entre otros. Tras todos ellos, el ilustrador Ricardo Martínez, que inaugura con El animal ilustrado –«un libro objeto, casi una escultura»– la colección Pantone de la editorial Libros.com. En palabras de su director, Julio Rey, «un manifiesto en defensa de la vida animal que se encuentra cercada». POR REBECA YANKE ILUSTRACIONES RICARDO E L A R C A I L U S T R A D A EL MUNDO DOMINGO 23 DE ABRIL DE 2017 ANIMALES CINE LOS DIRECTORES JAIME ROSALES Y CARLOS VERMUT PRESENTAN SUS NUEVOS Y AMBICIOSOS PROYECTOS INMIGRACIÓN MÁS DE MIL CIUDADANOS AFRICANOS SE HACINAN EN EL MAYOR CAMPAMENTO CHABOLISTA DE HUELVA CULTURA CIENCIA SOCIEDAD SALUD
  • 56. ÑH2017 – Santiago de Chile y Madrid — Noviembre 2017 ÑH2017 Medallas Medallas de oro Diarios y semanarios nacionales / Suplementos regulares. Portadas El Mundo España Mercados
  • 57. JOSÉMARÍAPRESAS ALIMENTACIÓN.LACADENA AMERICANADOMINO´SSEREINVENTA PARA SERLÍDERMUNDIALP.9 IRÁN. LAS EMPRESAS ESPAÑOLAS PIERDEN LA CARRERA POR SUS MILLONARIOS CONTRATOS P. 10 SUDINERO.ELPRECIODELA VIVIENDADEALQUILERCRECEYAAUN RITMODEL10%INTERANUALP.16Y17 VACACIONES.CUÁNTOSDÍASME QUEDAN,CUÁNDOPUEDOCOGERLOS YOTRASDUDASFRECUENTESP. 18 LIBRO DECUENTAS MERCADOSMERCADOSMERCADOS ‘BLOCKCHAIN’LATECNOLOGÍAQUECAMBIARÁLOSNEGOCIOS P.2Y3 ELMUNDODOMINGO N º 4 6 5 . 1 6 D E J U L I O D E 2 0 1 7
  • 58. M E R C A D O SM E R C A D O SM E R C A D O S Nº 450. 2 DE ABRIL DE 2017 E L M U N D O D O M I N G O SALARIOS EL SUELDO MEDIO DE LOS EJECUTIVOS ESPAÑOLES ALCANZÓ EN 2016 LOS 641.000 EUROS P. 10 Y 11 CHINA LAS PELÍCULAS Y LAS SERIES IMPULSAN LA COMPRA DE PRODUCTO OFICIAL FRENTE A LAS COPIAS P. 13 EMPLEOPROPONENRECUPERARLA FIGURADELAPRENDIZPARARELEVARA AUTÓNOMOSQUESEJUBILAN P.14Y15 HACIENDAESTEMIÉRCOLESARRANCA ELPLAZOPARAPRESENTAR LADECLARACIÓNDELARENTAP. 16 Y 17 RODRIGOSERNA ¿QUIÉN TEME AL ‘BREXIT’ DURO? LAS EMPRESAS ESPAÑOLAS TOMAN MEDIDAS EN PREVISIÓN DE QUE EL REINO UNIDO SALGA TANTO DE LA UE COMO DEL MERCADO ÚNICO
  • 59. N º 4 4 2 . 5 D E FEBRERO DE 2017 E L M U N D O D O M I N G O P CAS RCADOSEMPRESAS EL CONFLICTO ENTRE EEUU Y MÉXICO TAMBIÉN SALPICA A ESPAÑA P. 8 Y 9 CONSUMO DE CÓMO LOS SUPERMERCADOS CONSIGUEN FIDELIZAR A SUS CLIENTES P. 12 Y 13 INDUSTRIA INDITEX, BIMBA Y LOLA Y 500 MÁS... POR QUÉ GALICIA ES LA MECA DEL SECTOR TEXTIL P. 14 AVIACIÓN FORMACIÓN A PRECIO DE ORO A CAMBIO DE ACCEDER A UN CRECIENTE NICHO DE EMPLEO P. 18 TRANSPARENCIAPARALOSCRÉDITOSOPACOS A LAS PUERTAS DE LA RECUPERACIÓN ECONÓMICA, EL PRÉSTAMO MÁS IMPORTANTE EN LA VIDA DE UN HOGAR Y LA MAYOR CARTERA DE LA BANCA COMERCIAL ESTÁ EN CRISIS. LA SEGURIDAD JURÍDICA QUE DEMANDAN LAS ENTIDADES FINANCIERAS Y LOS CONSUMIDORES PUEDE TRAER HIPOTECAS MÁS CARAS Y UNA FACTURA DIFÍCIL DE ASUMIR PARA LOS BANCOS, AÚN LASTRADOS POR LOS PRÉSTAMOS CONCEDIDOS EN LA BURBUJA INMOBILIARIA. O
  • 60. E L M U N D O D O M I N G O RESIDUOS ASÍ ES CNTY, EL GRUPO CHINO QUE RECOGERÁ LA BASURA DE 50 CIUDADES ESPAÑOLAS P. 8 Y 9 COMERCIO LA ‘RUTA DE LA PLATA’ ENTRE MANILA Y ACAPULCO, PIONERA DE LA GLOBALIZACIÓN P. 12 CONSUMO CONOCER EL MERCADO Y NO IMPROVISAR, CLAVES PARA CREAR NUEVAS MARCAS P. 14 Y 15 INNOVADORES LA MAYORÍA DE ‘START UP’ SON MERAS APPS, ¿ESTALLARÁ OTRA BURBUJA? P. 20 M E R C A D O SM E R C A D O SM E R C A D O S LOS TRABAJADORES ‘POBRES’ NO PUEDEN CON LOS JUBILADOS ‘RICOS’. EL AUMENTO DE LA ESPERANZA DE VIDA Y EL DESCENSO EXPERIMENTADO POR LOS SALARIOS EN LOS ÚLTIMOS AÑOS HAN PROVOCADO UN DESFASE ENTRE LAS COTIZACIONES ACTUALES DE LOS EMPLEADOS Y EL COSTE DE LAS PENSIONES RAÚLARIAS Nº 441. 29 DE ENERO DE 2017
  • 61. LA MAYORÍA DE LOS PARADOS QUE CAPITALIZA LA PRESTACIÓN MONTA UN BAR, UN RESTAURANTE O UN PEQUEÑO COMERCIO. EL 20% CIERRA EN 3 AÑOS P. 2 Y 4 E L M U N D O D O M I N G O Nº 440. 22 DE ENERO DE 2017 ULISES CULEBRO
  • 62. MEDE ASÍ FUNCIONA EL QUE ALGUNOS CONSIDERAN EL FUTURO FMI EUROPEO P. 6 REINO UNIDO BANCOS Y GIGANTES TECNOLÓGICOS, LAS DOS CARAS DEL ‘BREXIT’ P. 12 Y 13 CONSUMO LOS MANJARES Y REGALOS QUE NO FALTARÁN EN NUESTRAS NAVIDADES P. 14 Y 15 INNOVADORES LA DIFICULTAD PARA OBTENER LICENCIAS OBLIGA A LAS ‘FINTECH’ A SALIR DE ESPAÑA P. 21 ÉSTE ES EL QUE VIENE EMPLEO E LAS EMPRESAS BUSCAN PERFILES TECNOLÓGICOS E PROFESIONALES CAPACES DE TRABAJAR EN EQUIPO, CON INICIATIVA Y CREATIVOS E REDUCIR LA PRECARIEDAD, PRINCIPAL RETO EN 2017 E SE VALORAN MÁS LAS COMPETENCIAS QUE LA EXPERIENCIA Y LA FORMACIÓN ÉSTE ES EL EMPLEO QUE VIENE E LAS EMPRESAS BUSCAN PERFILES TECNOLÓGICOS E PROFESIONALES CAPACES DE TRABAJAR EN EQUIPO, CON INICIATIVA Y CREATIVOS E REDUCIR LA PRECARIEDAD, PRINCIPAL RETO EN 2017 E SE VALORAN MÁS LAS COMPETENCIAS QUE LA EXPERIENCIA Y LA FORMACIÓN SE VALORA MÁS LA COMPETENCIA QUE LA EXPERIENCIA Y LA FORMACIÓN ÉSTE ES EL EMPLEO QUE VIENE PROFESIONALES CAPACES DE TRABAJAR EN EQUIPO, CON INICIATIVA Y CREATIVOS REDUCIR LA PRECARIEDAD, PRINCIPAL RETO EN 2017 ÉSTE ES EL EMPLEO QUE VIENE LAS EMPRESAS BUSCAN PERFILES TECNOLÓGICOS PROFESIONALES CAPACES DE TRABAJAR EN EQUIPO, CON INICIATIVA Y CREATIVOS REDUCIR LA PRECARIEDAD, PRINCIPAL RETO EN 2017 SE VALORAN MÁS LAS COMPETENCIAS QUE LA EXPERIENCIA Y LA FORMACIÓN TRABAJO EN EQUIPO, INICIATIVA Y CREATIVIDAD LAS EMPRESAS BUSCANPERFILES TECNOLÓGICOS ÉSTE ES EL EMPLEO DEL FUTURO F PROFESIONALES CAPACES DE TRABAJAR EN EQUIPO, CON INICIATIVA Y CREATIVOS F REDUCIR LA PRECARIEDAD, PRINCIPAL RETO EN 2017 F SE VALORAN MÁS LAS COMPETENCIAS QUE LA EXPERIENCIA Y LA FORMACIÓN SE VALORAN MÁS LAS COMPETENCIAS QUE LA EXPERIENCIA Y LA FORMACIÓN PROFESIONALES CAPACES DE TRABAJAR EN EQUIPO, CON INICIATIVA Y CREATIVOS REDUCIR LA PRECARIEDAD, PRINCIPAL RETO EN 2017 SE VALORAN MÁS LAS COMPETENCIAS QUE LA EXPERIENCIA Y FORMACIÓN EMPLEOÉSTE ES EL QUE VIENE LAS EMPRESAS BUSCAN PERFILES TECNOLÓGICOS PROFESIONALES CAPACES DE TRABAJAR EN EQUIPO, CON INICIATIVA Y CREATIVOS REDUCIR LA PRECARIEDAD, PRINCIPAL RETO EN 2017 SE VALORAN MÁS LAS COMPETENCIAS QUE LA EXPERIENCIA Y LA FORMACIÓN ÉSTE ES EL EMPLEO QUE VIENE LAS EMPRESAS BUSCAN PERFILES TECNOLÓGICOS PROFESIONALES CAPACES DE TRABAJAR EN EQUIPO, CON INICIATIVA Y CREATIVOS REDUCIR LA PRECARIEDAD, PRINCIPAL RETO EN 2017 SE VALORAN MÁS LAS COMPETENCIAS QUE LA EXPERIENCIA Y LA FORMACIÓN ÉSTE ES EL EMPLEO QUE VIENE LAS EMPRESAS BUSCAN PERFILES TECNOLÓGICOS PROFESIONALES CAPACES DE TRABAJAR EN EQUIPO, CON INICIATIVA Y CREATIVOS REDUCIR LA PRECARIEDAD, PRINCIPAL RETO EN 2017 SE VALORAN MÁS LAS COMPETENCIAS QUE LA EXPERIENCIA Y LA FORMACIÓN RETO PARA 2017 ÉSTE ES EL EMPLEO QUE VIENE PROFESIONALES CAPACES DE TRABAJAR EN EQUIPO, CON INICIATIVA Y CREATIVOS LAS EMPRESAS BUSCAN PERFILES TECNOLÓGICOS SE VALORAN MÁS LAS COMPETENCIAS QUE LA EXPERIENCIA Y LA FORMACIÓN LAS EMPRESAS BUSCAN PERFILES TECNOLÓGICOS PROFESIONALES CAPACES DE TRABAJAR EN EQUIPO, CON INICIATIVA Y CREATIVOS REDUCIR LA PRECARIEDAD, PRINCIPAL RETO EN 2017 SE VALORAN MÁS LAS COMPETENCIAS QUE LA EXPERIENCIA Y LA FORMACIÓN ÉSTE ES EL EMPLEO QUE VIENE E LAS EMPRESAS BUSCAN PERFILES TECNOLÓGICOS E PROFESIONALES CAPACES DE TRABAJAR EN EQUIPO, CON INICIATIVA Y CREATIVOS E REDUCIR LA PRECARIEDAD, PRINCIPAL RETO EN 2017 E SE VALORAN MÁS LAS COMPETENCIAS QUE LA EXPERIENCIA Y LA FORMACIÓN TRABAJO EN EQUIPO, INICIATIVA Y CREATIVIDAD ÉSTE ES EL EMPLEO QUE VIENE SE VALORAN MÁS LAS COMPETENCIAS QUE LA EXPERIENCIA Y LA FORMACIÓN REDUCIR LA PRECARIEDAD, PRINCIPAL RETO EN 2017 SE VALORAN MÁS LAS COMPETENCIAS QUE LA EXPERIENCIA Y FORMACIÓN AÉSTE ES EL EMPLEO QUE VIENEA LAS EMPRESAS BUSCAN PERFILES TECNOLÓGICOS PROFESIONALES CAPACES DE TRABAJAR EN EQUIPO, CON INICIATIVA Y CREATIVOS REDUCIR LA PRECARIEDAD, PRINCIPAL RETO EN 2017 SE VALORAN MÁS LAS COMPETENCIAS QUE LA EXPERIENCIA Y LA FORMACIÓN PERFILES TECNOLÓGICOS ÉSTE ES EL EMPLEO QUE VIENE PROFESIONALES CAPACES DE TRABAJAR EN EQUIPO, CON INICIATIVA Y CREATIVOS REDUCIR LA PRECARIEDAD, PRINCIPAL RETO EN 2017 SE VALORAN MÁS LAS COMPETENCIAS QUE LA EXPERIENCIA Y LA FORMACIÓN ÉSTE ES EL EMPLEO QUE VIENE E REDUCIR LA PRECARIEDAD, PRINCIPAL RETO EN 2017 E PROFESIONALES CAPACES DE TRABAJAR EN EQUIPO, CON INICIATIVA Y CREATIVOS E LAS EMPRESAS BUSCAN PERFILES TECNOLÓGICOS E SE VALORAN MÁS LAS COMPETENCIAS QUE LA EXPERIENCIA Y LA FORMACIÓN ÉSTE ES EL EMPLEO QUE VIENE LAS EMPRESAS BUSCAN PERFILES TECNOLÓGICOS ÉSTEESELEMPLEOQUEVIENE ÉSTEESELEMPLEOQUEVIENE LAS EMPRESAS BUSCAN PERFILES TECNOLÓGICOS REDUCIR LA PRECARIEDAD M E R C A D O SM E R C A D O SM E R C A D O S PROFESIONALES CAPACES DE TRABAJAR EN EQUIPO, CON INICIATIVA Y CREATIVOS REDUCIR LA PRECARIEDAD, PRINCIPAL RETO DE 2017 SE VALORAN MÁS LAS COMPETENCIAS QUE LA EXPERIENCIA Y LA FORMACIÓN ÉSTEESEL EMPLEOQUEVIENELAS EMPRESAS BUSCAN PERFILES TECNOLÓGICOS / REDUCIR LA PRECARIEDAD, PRINCIPAL RETO EN 2017 / SE VALORAN MÁS LAS COMPETENCIAS QUE LA EXPERIENCIA Y LA FORMACIÓN Nº 437. 18 DE DICIEMBRE DE 2016 E L M U N D O D O M I N G O
  • 63. M E R C A D O SNº 436. 11 DE DICIEMBRE DE 2016 de la voz AUDITORAS ASÍ SE ESTÁN REPARTIENDO LAS ‘BIG FOUR’ LAS EMPRESAS DEL IBEX P. 2 Y 3 RENTA CONSEJOS PARA REGATEAR AL FISCO COMO CRISTIANO... DE MANERA LEGAL P. 16 STARWARS CUANDO EL NEGOCIO YA NO SE HACE SÓLO EN LAS TAQUILLAS DE CINE P. 8 Y 9 INNOVADORES ELPRESIDENTEDEL MITADVIERTESOBREUNI+DDE BAJAINTENSIDADP. 17 E L M U N D O D O M I N G O LOS SERVICIOS DE MENSAJERÍA ‘ONLINE’ HAN SUPERADO YA A LAS LLAMADAS COMO PRINCIPAL VÍA DE COMUNICACIÓN EN ESPAÑA. LA VOZ PASA A MEJOR VIDA... Y CON ELLA SE REINVENTA EL NEGOCIO TRADICIONAL DE LAS OPERADORAS P. 10 Y 11 elfinal
  • 64. ¿Y SI ACABA QUEDÁNDOSE NUESTROS EUROS? ‘RATING’ CONSIDERADAS EN PARTE RESPONSABLES DE LA CRISIS, LAS AGENCIAS AÚN SON NECESARIAS P. 8 TRUMP ASÍ ES LA CONTRARREFORMA FINANCIERA QUE PREPARA EL NUEVO PRESIDENTE DE EEUU P. 10 ‘ALICAMENTOS’CONPROTEÍNAS,CON OMEGA,CONVITAMINAS...ARRASALA MODADELOENRIQUECIDOP. 12 Y 13 ‘SINGLES’EL25%DESOLTEROS FORMAUNCRECIENTESEGMENTO SOCIALYUNJUGOSONEGOCIOP.14 E L M U N D O D O M I N G O REINO UNIDO ESTUDIA LA OPCIÓN DEL ‘BREXIT’ EXTREMO PARA CONVERTIRSE EN UN PARAÍSO FISCAL SI FRACASA LA NEGOCIACIÓN CON BRUSELAS DIORAMA:LUISPAREJO FOTO:JOSÉMARÍAPRESAS
  • 65. M E R C A D O SM E R C A D O SM E R C A D O S E L M U N D O D O M I N G O QATAR CÓMO AFECTA EL AISLAMIENTO DEL EMIRATO A LAS COMPAÑÍAS ESPAÑOLAS P. 8 Y 9 ENTREVISTA PEDRO PÉREZ-LLORCA: «EL INVERSOR EXTRANJERO TIENE UNA VISIÓN VOLÁTIL DE ESPAÑA» P. 10 MARCAS POR QUÉ ALGUNOS PRODUCTOS TRIUNFAN SÓLO EN SU PÁIS DE ORIGEN P. 14 Y 15 TURISMO LOS CHINOS Y LOS RUSOS ELIGEN ESPAÑA PARA SALIR DE COMPRAS P. 16 B H I F T V B E E U S S F Z B O H L M Q U E V U A B C X A J O A Y U Z C D N D T H C N H V U B T K L T O R R A B K I P O P U L A R U S I F Z I K J P I J N D I P X V U P N U T R V D B C L A U R E M T P A M E L Y I B E U P M S E Y U R N G B A E U S N G A R M V K S S N I O U B S L B J E G Z U K V J R B A N T A O B O J J U K R B X N L A D B B V A Q P T U R O K C O E M S D E V I D Z Y P I K M L N U A D O C H C I T A D F L K H N R T Z A H Q R H I T U Nº 460. 11 DE JUNIO DE 2017 Y LA PRÓXIMA FUSIÓN SERÁ... EL SECTOR BANCARIO AVANZA FORZOSAMENTE EN SU PROCESO DE CONCENTRACIÓN Y YA NO HAY ENTIDAD PEQUEÑA QUE NO SALGA EN LAS QUINELAS
  • 66. E L M U N D O D O M I N G O OCHO DE CADA DIEZ INNOVACIONES EN EL SÚPER NO SUPERA EL AÑO DE VIDA. OTRAS SON HOY IMPRESCINDIBLES P. 14 A 16 RESTAURACIÓN ¿ES TAN RENTABLE QUE TE CONCEDAN UNA ESTRELLA MICHELIN? P. 2 Y 3 REDES SOCIALES ¿SIGUES A UN ECONOMISTA? AQUÍ LOS DIEZ CON MÁS ‘FOLLOWERS’ P. 6 DEPORTE COMIENZA LA TEMPORADA DE ESQUÍ CON MÁS NIEVE Y LOS MISMOS PRECIOS DE SIEMPRE P. 18 INNOVADORES ENTREVISTA CON EL PRESIDENTE DE SAP, FIRMA LÍDER DE ‘SOFTWARE’ EN EUROPA P. 21 Y 22 JOSETXU PIÑEIRO M E R C A D O SM E R C A D O SM E R C A D O SNº 434. 27 DE NOVIEMBRE DE 2016 LOS PRODUCTOS QUE HAN CAMBIADO TU FORMA DE COMPRAR
  • 67. ÑH2017 – Santiago de Chile y Madrid — Noviembre 2017 ÑH2017 Medallas Medallas de oro Diarios y semanarios nacionales / Suplementos regulares. Portadas El Mundo España Zen
  • 68. GABRIELSANZ E L M U N D O D O M I N G O Z E NNº 93 30 DE JULIO DE 2017 ¿ADICTO AL TRABAJO? SU MAL TIENE SOLUCIÓN P O R I S A B E L S E R R A N O APRENDA A DESCONECTAR EN VACACIONES Y OLVÍDESE DEL ESTRÉS. LE DAMOS UNAS PAUTAS PARA DISFRUTAR DE NO HACER NADA NI UN KILO DE MÁS EL PLAN PERFECTO PARA NO ENGORDAR ESTE VERANO SIN PRIVARSE DE LAS DELICIAS DEL CHIRINGUITO P. 6 Y 7 ANIMALES ENLACOSTA,ENLA CIUDADOENLA PISCINA.TOMENOTA DETODOLOQUE PUEDEHACERCON SUMASCOTAP. 8 Y 9 GASTRO EN UN PEQUEÑO PUEBLO DE SEGOVIA SE CULTIVAN LOS MEJORES CHILES DE EUROPA P. 12 Y 13 AL TRABAJO? SU MAL TIENE SO
  • 69. E L M U N D O D O M I N G O DESCANSO DORMIRCONCALORES POSIBLE.LEENSEÑAMOSUNOS TRUCOSPARACONSEGUIRLO P. 10 PSICOADOLESCENTESYABUELOSDE VACACIONES:ELMANUALPARA SALVARDIFERENCIAS P. 12 ACEITE ROSAMOSQUETA,ARGÁN, COCO,ÁRBOLDETÉ...¿PARAQUÉSIRVE EL‘ORO’DELACOSMÉTICA?P. 8 HOTELESLATENDENCIA‘ECO- FRIENDLY’,UNVALORAÑADIDOENEL ALOJAMIENTOESTEVERANO P.6Y7 ELMUNDO Nº 90. 9 DE JULIO DE 2017 CUERPOMENTEBIENESTAR DE ESTE HELADO SÍ TOMARÉ P O R A M A Y A G A R C Í A F O T O G R A F Í A J . M ª P R E S A S ENCONTRAMOS LA FÓRMULA QUE HACE DE ÉL UN ALIMENTO SALUDABLE Y EQUILIBRADO. Y RECOMENDABLE PARA CONSUMIR TODO EL AÑO
  • 70. P O R G E M A G A R C Í A M A R C O S ANALIZAMOS LA VERDADERA UTILIDAD DE LOS MÁS CONSUMIDOS POR LOS DEPORTISTAS ZENCUERPOMENTEBIENESTAR E L M U N D O D O M I N G O SURFELMUNDIALDEBIARRITZ CONMEMORALOS60AÑOSDEL DESCUBRIMIENTODESUSOLASP. 4 Y 5 SEXOMANTENERRELACIONESENEL EMBARAZOAPORTANUMEROSOS BENEFICIOSALAMADREYALFETO P. 16 ALIMENTOS ELCHICLE,UN PASATIEMPOQUEAYUDAACONTROLAR LAHIGIENEBUCAL P. 8 Y 9 BELLEZA ¿LOSANTITRANSPIRANTES PROVOCANCÁNCERDEMAMA?LOS EXPERTOSHABLANP. 12 Y 13 Nº 84. 21 DE MAYO DE 2017 JOSETXUL.PIÑEIRO PARA QUÉ SIRVE TANTO SUPLEMENTO NUTRICIONAL
  • 71. E L M U N D O D O M I N G O FITNESSLA ACTRIZ ELSA PATAKY DESVELA EL SECRETO DE SU CUERPO 10: PESAS Y YOGA P. 8 Y 9 PSICO¿QUIERESERSUMEJOR ‘COACH’?ABANDONESUPROPIO BOICOTYEMPIECEACAMBIARP. 6 ALIMENTOS LASBONDADESDELA CÚRCUMA:CRECESUCONSUMO COMO‘IBUPROFENO’NATURALP. 4 INTERNET ¿CONSULTA DEMASIADO SUS DOLENCIAS EN LA RED? USTED PADECE CIBERCONDRÍA P. 1O Y 11 CUERPOMENTEBIENESTAR Detallede‘La Violonista’ (1626),obradel pintorGerard VanHonthorst. LUIS PAREJO ZENELMUNDO CUERPOMENTEBIENESTAR Nº 82. 7 DE MAYO DE 2017 CCCCCCCCCCCCUUUUUUUUUEEEEEEERRRRRRRRRRRRRRRPPPPPPPPPOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMEEEEEEEEEEEEEEEEEEEECCCCCCCCCCCCUUUUUUUUUEEEEEEERRRRRRRRRRRRRRRPPPPPPPPPOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMEEEEEEEEEEEEEEEEEEEECCCCCCCCCCCCCCCCCCCCUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEERRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEECCCCCCCCCCCCCCCCCCCCUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEERRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEECCCCCCCCCCCCCCCCCCUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUEEEEEEEEEEEEEEEERRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRPPPPPPPPPPPPPPPPOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEECCCCCCCCCCCCCCCCCCUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUEEEEEEEEEEEEEEEERRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRPPPPPPPPPPPPPPPPOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE P O R A M A Y A G A R C Í A Y C R I S T I N A G A L A F A T E LA ORTODONCIA EN LA TREINTENA ES UN HECHO COMÚN. EL 80% LO HACE POR ESTÉTICA. AUNQUE HAY OTROS BENEFICIOS LA MODA DE LOS ‘BRACKETS’ EN ADULTOS
  • 72. E L M U N D O D O M I N G O MODAPORFINPRODUCIRUNOS ‘JEANS’NOSUPONEUNDESPILFARRO BRUTALDEAGUA P. 4 Y 5 FÍSICO SEPAQUÉDEPORTE PRACTICARSEGÚNSUESTADO DEÁNIMOP. 8 Y 9 PSICOLOGÍA LACOMPLICADA RELACIÓNENTREPADRESY PROFESORES P. 6 GASTRO LA SABIA CULTURA CHINA NOS ENSEÑA CUÁNDO COMER FRÍO Y CALIENTE P. 12 Y 13 ZEN ELMUNDO N º 7 4 . 1 2 D E M A R Z O D E 2 0 1 7 CUERPOMENTEBIENESTAR J.M.PRESAS LA LARGA LISTA DE ENGAÑOS DE LA INDUSTRIA ALIMENTARIA P O R E L E N A P I T A CARNE DE BUEY QUE ES DE CABALLO, QUESO QUE NO ES QUESO... ACUSA CHRISTOPHE BRUSSET, EL BRÓKER ARREPENTIDO
  • 73. ¡AL AGUA PATOS! APRENDA TODAS LAS CLAVES PARA MEJORAR SU NATACIÓN A BRAZA Y CROL P. 6 Y 7 PSICOLASREDESSONELNUEVO DIVÁN.¿ESUNABUENAIDEAAIREAR NUESTROESTADODEÁNIMO? P. 4 ÑAM LAS PALOMITAS DE MAÍZ SALEN DEL CINE PARA CONVERTIRSE EN PLATO GOURMET. ¿SON SANAS? P. 16 GLUPS ¡PÓNGAME UNA ABSENTA! LA BEBIDA DE AJENJO PROHIBIDA VUELVE A ESTAR DE MODA P. 10 Y 11 ZEN ELMUNDONº 72. 26 DE FEBRERO DE 2017 CUERPOMENTEBIENESTAR Danae,madredePerseo,retratadaporOrazioGentileschi(1623). E L M U N D O D O M I N G O ADIÓS A LA REGLA: SÁQUELE PARTIDO A LA MENOPAUSIA P O R P A T R I C I A L O Z A N O
  • 74. SI ES DE LOS QUE HA PROBA- DO A REMEDIARLO CON KIWIS, CIRUELAS PASAS, SALES DE MAGNESIO PARA EVACUAR, ACEITE DE OLIVA CON LIMÓN, SALVADO DE TRIGO, VINAGRE DE MANZANA CON MIEL… D E S C U B R A POR QUÉ TIENE PROBLE- MAS INTESTINALES Y CÓMO PUEDE SUPERARLOS. EL EQUILIBRIO DE SU SISTEMA DIGESTIVO ES CLAVE PARA GENERAR DEFENSAS Y MANTENER LA ENERGÍA VITAL A TOPE. DEPORTE: GEMA GARCÍA MUESTRA LOS ENTRENOS MÁS REVOLU- CIONARIOS: HIPOXIA, SURF ‘INDO- OR’, GIMNASIA CON DJ... P. 12 Y 13 MASCOTAS: SI CREE QUESU GATO ES EL MÁS GUA-PO DEL MUNDO, PÓNGALOA DESFILAR EN LA PASARE-LA DE INSTAGRAM P. 14 Y 15 ¡ÑAM!: COMPRAR EN UN MERCADO DE MADRID Y COMER RICO. DESCUBRIMOS 8 PUESTOS QUE SE HAN RECON- VERTIDO EN RES- TAURANTES P. 16 Y 17 DE TRIGO, EL………………………………… DIGA TAPÓN ZENCUERPOMENTEBIENESTAR EL MUNDO DOMINGO Nº 68 29 DE ENERO DE 2017 P O R C R I S T I N A G A L A F A T E Y G E M A G A R C Í A M A R C O S ‘MINDFULNESS’: MIGUEL RIUTORT, EL BRÓKER QUE PRACTICA MEDI- TACIÓN CON LOS SIN- TECHO DEL ALBERGUE SAN JUAN DE DIOS P. 20 SALUD: LAS RO- TURAS DE CA- DERA A PAR- TIR DE LOS 60 AÑOS SE P U E D E N PREVENIR CAMBIAN- DO HÁBITOS Y LA DECORACIÓN DE CASA. TOME NOTA P. 6 BELLEZA: ¿ES BUENO PONERSE TIN-TE DE PELO? LEEMOS LA LETRA PE-QUEÑA DE ESTE PRODUCTO Y LO HA-CEMOS EN CLAVE UNISEX P. 10 Y 11 E L M U N D O D O M I N G O ADIÓS AL ¿SUFRE ESTREÑIMIENTO? SIGA LEYENDO
  • 75. E L M U N D O D O M I N G O EN FORMADEPORTE EN LA OFICINA. APRENDA A MOVERSE Y A ESTIRAR EN SU PUESTO DE TRABAJO P. 14 Y 15 PSICO¿PORQUÉHAYPERSONASQUE FRACASANENPAREJAUNA YOTRAVEZ? P. 1O HIGIENE CEPILLARSE LOS DIENTES TIENE MÁS CIENCIA DE LA QUE CREE. ¿CÓMO DEBE HACERLO? P. 8 Y 9 SERGIOENRÍQUEZ-NISTAL E L M U N D O Nº 50. 25 DE SEPTIEMBRE DE 2016 C U E R P O M E N T E B I E N E STA R CCHOCOLATE NEGRO PARA SER FELIZ Y ALIMENTAR EL CEREBRO P O R A M A Y A G A R C Í A Y Á N G E L A C A S T I L L O LE CONTAMOS CÓMO HACERLO EN CASA. CÓMALO CON MODERACIÓN Y MEJOR PURO Y SIN AZÚCAR. ¡AH Y OLVÍDESE DEL BLANCO! MINDFULNESSENTREVISTAAMIPHAM, ELLAMABUDISTA QUE MEDITA CUANDO CORRE P. 16 Y 17 M E C
  • 76. GETTY E L M U N D O D O M I N G O HÁBITOSDESCUBRA QUÉ SUCEDERÍA SI SE PRIVA DE NECESIDADES BÁSICAS... P. 8 Y 9 BELLEZASÍ,SEPUEDEESTARGUAPA CONLACARALAVADA.LEDAMOSLAS CLAVESPARALOGRARLOP. 11 PIOJOS DESMONTAMOS MITOS QUE RODEAN A ESTOS PARÁSITOS: PREFIEREN EL PELO LIMPIO P. 6 PSICO CONOZCA LAS PREGUNTAS CLAVE PARA ‘CAZAR’ UNA INFIDELIDAD DE SU PAREJA P. 10 ¿SABE LO QUE COMEN SUS HIJOS EN EL COMEDOR DEL COLE? P O R E S T H E R M U C I E N T E S Y A M A Y A G A R C Í A LA BATALLA CONTRA FRITOS Y REBOZADOS TAMBIÉN SE LIBRA EN LAS ESCUELAS. HAY CENTROS QUE YA HAN INCORPORADO LOS PRODUCTOS ‘ECO’ A SUS MENÚS ZEN ELMUNDO Nº 53. 16 DE OCTUBRE DE 2016 CUERPOMENTEBIENESTAR
  • 77. E L M U N D O D O M I G O FRUTARECOMIENDAN TOMARLA POR LA MAÑANA, ENTRE HORAS Y CON EL ESTÓMAGO VACÍO P. 12 Y 13 PSICO¿FALTODEDECISIÓN?LA SEGURIDADSEADQUIERECONLA EXPERIENCIAYLOSERRORES P. 6 MASCOTAS HAY PERROS ‘INFLUENCERS’ QUE ARRASAN EN ‘LIKES’ EN LAS REDES. P. 16 Y 17 ORGULLO ‘GINGER’ NI DAN MALA SUERTE NI VAN A EXTINGUIRSE. LOS PELIRROJOS ESTÁN DE MODA P. 20 ZENELMUNDO Nº 52. 9 DE OCTUBRE DE 2016 CUERPOMENTEBIENESTAR GINSENG ROJO: ‘EL ORO COREANO’ SE COSECHA EN UN PUEBLO DE SORIA POR PRIMERA VEZ EN ESPAÑA UNA EMPRESA PLANTA Y PROCESA ESTE ENERGIZANTE, UNO DE LOS SECRETOS MEJOR CUSTODIADOS POR LOS COREANOS. P O R J U A N F O R N I E L E S . F O T O G R A F Í A : C A R L O S G A R C Í A P O Z O CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOORR MPRPRPRRRPRRPRRPRRPRPPRRRRRPRRRRRRRRPPPRRRRPRRRPRPRRPRPRRRRPPPRRPRPRPRRPRRRRRRRPPPPPRPRPRPRRRRRRRRRPPPPRRRRPRPRPRRRPPPPPPRRRRPRRRRPPPPPPPRRRRRRRRPPPPPPRRRPRPRRRRPPPPPPRRPRRRRPPPPPPPPPRRRRRPPPPPPPPPPPRRRPRPPPPPPPPPPRRRPPPPPPPPPPRPRRRPPPPPPPPPPPRRRRPPPPPPPPPPRRPPPPPPPRRRPPPPPPRRRPPPPPPRRRPPPPPPRRRPPPPPPPPRRPPPPPPPRRPPPPPPPRRPRPPPPPPPPPRRPPPPPPPPPPPPPPRRPPPPPPPPPPPPPPPPRRRPPPPPPPPPPPPPRPRRPPPPPPPPPPPPPPPRPRPPPPPPPPPPRRPPPPPPPPPPPPPPRPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPP EE LOS COREREREEREEREEEEEEEEEEEEEEEEEEEREEEEEEEEEEEEEEEEEREEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEREEEEEEEEEEEEEEEEREEEEEEEEEEEREREEEEEEERRRREEEEEEEEEEEEEEERRREEEEREEEEEERRRREEEEERRRRREEEERREEEEEEANANAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA O EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEECCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHAAAAAAAAA
  • 78. ÑH2017 – Santiago de Chile y Madrid — Noviembre 2017 ÑH2017 Medallas Medallas de oro Diarios populares / Actualidad Nuestro Diario Guatemala
  • 79.
  • 80. ÑH2017 – Santiago de Chile y Madrid — Noviembre 2017 ÑH2017 Medallas Medallas de oro Revistas / Reportajes Saúde Brasil ‘O dossié da infecção urinária’
  • 81. Ela incomoda muita, muita gente... não importa a faixa etária. Mas há peculiaridades de acordo com a fase da vida. É hora de conhecê-las para domar a chateação por Naira Hofmeister, SÍlvia lisboa e JUAN ORTIZ design mayla tanferri fotos alex silva ilustrações daniel almeida D á aquela vontade de fazer xixi, mas na hora H saem só algumas goti- nhas. A vontade não passa e, volta e meia, surge a dor. São os sinto- mas clássicos da infecção urinária — se você nunca sentiu, certamente conhece alguém que já se queixou dela. A cistite, como tam- bém é conhecida, é o problema de origem bacteriana mais comum no país. Comum e um tanto quanto democrático: infecções do trato urinário atingem do recém-nascido ao idoso. “Potencialmente, todos nós corremos o risco de ter a condição, porque as bactérias por trás dela já estão em nosso organismo”, explica a médica Leda Lotaif, diretora da So- ciedade Brasileira de Nefrologia. Ainda assim, a encrenca tem preferência pelo sexo feminino. Estimativas apontam que metade das mulheres terá pelo menos um episódio ao longo da vida — nos ho- mens, o índice beira os 10%. A maioria dos casos é fruto de uma migração de micro- -organismos que habitam normalmente o intestino e vão parar na uretra, o canal por onde escoa a urina. Nos meninos, a uretra passa dentro do pênis; nelas, termina na vul- va. “A incidência é maior em mulheres justa- mente por fatores anatômicos, como o fato de a uretra ser próxima da entrada da vagina e do ânus”, explica a ginecologista Mariana Maldonado, que atua no Rio de Janeiro. Quando o perrengue dá as caras — e nem sempre os sinais são muito claros —, os médicos costumam recrutar antibióticos para botar um fim na baderna microscópi- ca. Mas é importante saber qual é o tipo de bactéria responsável por ela. Isso garante o tratamento certeiro e evita que, sem querer, outras espécies ganhem resistência. Ora, o uso indiscriminado de antibióticos, inclusi- ve na criação de animais, virou questão de saúde pública. “Há um alerta mundial so- bre o avanço de bactérias super-resistentes”, lembra o médico Carlos Henrique Suzuki Belucci, da Sociedade Brasileira de Urologia. Cientistas chineses e britânicos identifi- caram há pouco uma mutação preocupante na Escherichia coli, uma das principais envol- vidas com a infecção urinária: o bichinho já dá sinais de resistência à colistina, antibiótico considerado de último recurso. Programas de uso consciente dessas drogas, tanto pela po- pulação quanto por criadores de animais, são determinantes para brecar o avanço do fenô- meno. E cada cidadão pode ajudar, respeitan- do o uso (e o tempo de uso) dos antibióticos segundo a prescrição médica. Ganha o mun- do e ganha você, com o alívio da cistite. Metade das mulheres terá pelo menos um episódio de infecção urinária. A incidência é muito maior em mulheres ao longo da vida. A exceção é nos recém- -nascidos: o problema atinge mais meninos. 20% das mulheres jovens que têm cistite uma vez desenvolvem a infecção novamente. E 1a cada 3 sofrerá com o problema antes dos 24 anos. 10 mulheres afetadas pela cistite, apenas 1 homem contrai a infecção. Para cada Joel Demattê, de São Carlos do Ivaí, PRO leitor pediu Cara a cara com as vilãs As cinco bactérias que mais provocam infecção urinária odossiê dainfecção urinAria Escherichia coli Staphylococcus saprophyticus Klebsiella sp. Enterococcus faecalisProteus mirabilis • Saúde é vital • agosto 2017 Saúde é vital • agosto 2017 • 4746