SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 36
Descargar para leer sin conexión
Fundações – Geotecnia
FUNDAÇÃO PROFUNDA
Definição
Estacas – são peças longas cilíndricas ou 
prismáticas cravadas ou confeccionadas no 
solo. As estacas podem ser de aço ou 
concreto.
Tipos de Estacas
• Estacas Premoldadas de Concreto
• Estacas Metálicas
• Estacas Franki
• Estacas Broca
• Estacas Raiz
• Estaca Hélice Contínua
Estacas Premoldadas de 
Concreto
Estacas premoldadas de concreto são peças 
longas cilíndricas ou prismáticas cravadas no 
solo através das quais o peso da estrutura e as 
cargas as quais ela é submetida são 
transmitidos a camadas mais profundas (em 
relação à estrutura) do subsolo.
Estacas Premoldadas de 
Concreto
700
35 x35
550
30 x 30
400
25 x 25
250
20 x 20
CARGA ADMISSÍVEL
ESTRUTURAL
(kN)
SEÇÃO
(cmxcm)
Estacas Premoldadas de Concreto
NEGA: O cálculo das negas é realizado através da :
FÓRMULA DOS HOLANDESES:
Onde: 
P = Peso do pilão (ton)
n = Número de golpes do pilão (igual a 10)
h = Altura de queda do pilão (igual a 1,0 m)
N = Carga de trabalho da estaca (ton)
p = Peso da estaca (ton)
λ = Coeficiente de segurança (igual a 10)
 
p
P
N
nh
P
Nega



2
Estacas Metálicas
Estacas metálicas, constituídas por 
trilhos, perfis metálicos e tubos, ou 
conjuntos destes elementos 
soldados longitudinalmente.
Duplo e Triplo Trilho
Estacas Metálicas
Tipo de Perfil Denominação Área
(cm2)
Peso
(N/m)
Carga Máxima
(kN)
Perfis Laminados
C.S.N.
(1a alma)
H 6”x6” 47,3 371 400
I 8”x 4” 34,8 273 300
I 10”x 45/8” 48,1 377 400
I 12”x 5 5/8” 77,3 606 700
Trilhos
C.S.N.
TR 25 31,4 246,5 250 (200)
TR 32 40,9 320,5 350 (250)
TR 37 47,3 371,1 400 (300)
TR 45 56,8 446,5 450 (350)
TR 50 64,2 503,5 550 (400)
TR 57 72,6 569,0 600 (450)
Estacas Metálicas
NEGA: O cálculo das negas é realizado através da :
FÓRMULA DOS HOLANDESES:
Onde: 
P = Peso do pilão (ton)
n = Número de golpes do pilão (igual a 10)
h = Altura de queda do pilão (igual a 1,0 m)
N = Carga de trabalho da estaca (ton)
p = Peso da estaca (ton)
λ = Coeficiente de segurança (igual a 10)
 
p
P
N
nh
P
Nega



2
Estacas Metálicas
EMENDA DA ESTACA
Será executada com talas de junção específica para cada tipo 
de trilho ou perfil, e solda em cordões que garantam uma 
resistência nunca inferior à da própria peça, obedecendo, 
ainda:
• Não serão aceitas mais que duas emendas por estaca.
• Nesta solda é usado eletrodo tipo OK – 4804 de 4 mm, ou 
similar, e máquina de solda capaz de fornecer uma corrente 
de 140 ampères.
• Os extremos das estacas a serem emendadas deverão estar 
cortados em esquadro e apresentar superfície limpa.
• A cravação da estaca pode ser prosseguida imediatamente 
após a realização da solda.
Estacas Moldadas “in situ”
Tipos de Estacas
 Estacas Cravadas 
 Estacas Premoldadas de Concreto
 Estacas Metálicas
 Estacas Moldadas “in situ”
 Estacas Franki
 Estacas Broca
 Estacas Raiz
 Estaca Hélice Contínua
Estacas Franki
• As estacas Franki são moldadas “in situ”, 
seguindo as etapas:
– Cravação do tubo Franki com bucha de concreto.
– Atingida a profundidade necessária, executa‐se a base com tubo 
suspenso nos cabos de tração.
– Colocação da armadura.
– O concreto é lançado gradativamente no tubo em seguida apiloado, 
ao mesmo tempo em que o tubo é retirado lentamente deixando‐
se sempre, no interior, uma quantidade de concreto.
Estacas Franki
Estacas Broca
A estaca à trado, também 
denominada de “broca”, é uma 
estaca escavada de pequeno 
diâmetro, moldada “in loco” pela 
concretagem de um furo aberto no 
terreno por tradagem manual. 
Estacas Raiz
As estacas raiz  são moldadas “in 
situ” com injeção de argamassa 
em um furo aberto no terreno.
Estacas Raiz
Etapas de Execução:
• Perfuração com auxílio de circulação de água.
• Atingida a profundidade necessária, colocação 
da armadura e preenchimento do furo com 
argamassa.
• Extração do tubo de revestimento com aplicação 
de ar comprimido no topo do revestimento e 
ajuda simultânea de macacos hidráulicos 
Estaca Hélice Contínua
A estaca Hélice Contínua é uma estaca escavada 
pela penetração de um trado mecânico até a 
profundidade desejada, atingida esta profundidade 
o trado é retirado do solo e ao mesmo tempo é 
injetado o concreto que vai formar a estaca.
Estaca Hélice Contínua
Etapas de Execução
• Posicionamento do equipamento e perfuração do 
terreno com o trato até a profundidade definida em 
projeto. Durante essa etapa o solo é bloqueado pelo 
fundo e assim o material preenche as hélices do trado.
• Injeção de concreto bombeado pelo corpo central do 
trado até o topo, sob pressão.
• Retirada contínua e lenta do trato, sendo o espaço 
anteriormente ocupado pelo trado preenchido com 
concreto, que é mantido sob pressão, medida no topo 
do trado, até o final de concretagem. 
• Posicionamento da armadura imediatamente após o 
término da concretagem, enquanto o concreto ainda em 
início de cura.
Estaca Hélice Contínua
Controle Informatizado
Profundidade
Torque
Velocidade de penetração
Rotação de trado por unidade penetração
Pressão do concreto
Tempo de concretagem
Velocidade de extração do trado
9. Fundação Profunda.pdf
9. Fundação Profunda.pdf
9. Fundação Profunda.pdf
9. Fundação Profunda.pdf
9. Fundação Profunda.pdf
9. Fundação Profunda.pdf
9. Fundação Profunda.pdf
9. Fundação Profunda.pdf
9. Fundação Profunda.pdf
9. Fundação Profunda.pdf

Más contenido relacionado

Similar a 9. Fundação Profunda.pdf

Fundaciones y columnas
Fundaciones y columnasFundaciones y columnas
Fundaciones y columnasEdgarlys Caura
 
cimentaciones-pilas-pilotes-cajones-ppt
cimentaciones-pilas-pilotes-cajones-pptcimentaciones-pilas-pilotes-cajones-ppt
cimentaciones-pilas-pilotes-cajones-pptCesar Rebollar
 
Cimentaciones
CimentacionesCimentaciones
Cimentacioneswramosp
 
Unidad 3
Unidad 3Unidad 3
Unidad 3oasc89
 
Concreto Pretensado y Postensado. - Maria Grazia Lombardi
Concreto Pretensado y Postensado. - Maria Grazia LombardiConcreto Pretensado y Postensado. - Maria Grazia Lombardi
Concreto Pretensado y Postensado. - Maria Grazia LombardiMaria857555
 
Pilotes y caisson (1)
Pilotes y caisson (1)Pilotes y caisson (1)
Pilotes y caisson (1)Ernesto55555
 
Cimentaciones profundas
Cimentaciones profundasCimentaciones profundas
Cimentaciones profundasCarlos Torres
 
Clase 1p cimentaciones_profundas_19y21sep
Clase 1p cimentaciones_profundas_19y21sepClase 1p cimentaciones_profundas_19y21sep
Clase 1p cimentaciones_profundas_19y21sepOriana Contreras
 
cimentaciones_profundas_19y21sep para p. constructivos exposicion original 2....
cimentaciones_profundas_19y21sep para p. constructivos exposicion original 2....cimentaciones_profundas_19y21sep para p. constructivos exposicion original 2....
cimentaciones_profundas_19y21sep para p. constructivos exposicion original 2....RicardoRomeroSebasti
 
Ingenieria estructural
Ingenieria estructuralIngenieria estructural
Ingenieria estructuralkathy090888
 
Ingenieria estructural
Ingenieria estructuralIngenieria estructural
Ingenieria estructuralkathy090888
 
Fundaciones y columnas
Fundaciones y columnasFundaciones y columnas
Fundaciones y columnaswadenash7
 
HISTORIA DEL CONCRETO PREESFROZADO.pptx
HISTORIA DEL CONCRETO PREESFROZADO.pptxHISTORIA DEL CONCRETO PREESFROZADO.pptx
HISTORIA DEL CONCRETO PREESFROZADO.pptxVictorJosMendozaManj
 
Cimentaciones superficiales
Cimentaciones superficialesCimentaciones superficiales
Cimentaciones superficialesRodrigo55500
 
Estructuras especiales y cimentaciones 2015
Estructuras especiales y cimentaciones 2015Estructuras especiales y cimentaciones 2015
Estructuras especiales y cimentaciones 2015Javier Colina
 
clase_1p_cimentaciones_profundas_19y21sep (1) (1).docx
clase_1p_cimentaciones_profundas_19y21sep (1) (1).docxclase_1p_cimentaciones_profundas_19y21sep (1) (1).docx
clase_1p_cimentaciones_profundas_19y21sep (1) (1).docxCAMILOANDRESSANCHEZD
 

Similar a 9. Fundação Profunda.pdf (20)

CONTRERAS_YEIMY.pptx
CONTRERAS_YEIMY.pptxCONTRERAS_YEIMY.pptx
CONTRERAS_YEIMY.pptx
 
Puente de viga
Puente de vigaPuente de viga
Puente de viga
 
Fundaciones y columnas
Fundaciones y columnasFundaciones y columnas
Fundaciones y columnas
 
Cimentaciones Profundas 1
Cimentaciones Profundas 1Cimentaciones Profundas 1
Cimentaciones Profundas 1
 
cimentaciones-pilas-pilotes-cajones-ppt
cimentaciones-pilas-pilotes-cajones-pptcimentaciones-pilas-pilotes-cajones-ppt
cimentaciones-pilas-pilotes-cajones-ppt
 
Cimentaciones
CimentacionesCimentaciones
Cimentaciones
 
Unidad 3
Unidad 3Unidad 3
Unidad 3
 
Concreto Pretensado y Postensado. - Maria Grazia Lombardi
Concreto Pretensado y Postensado. - Maria Grazia LombardiConcreto Pretensado y Postensado. - Maria Grazia Lombardi
Concreto Pretensado y Postensado. - Maria Grazia Lombardi
 
Pilotes y caisson (1)
Pilotes y caisson (1)Pilotes y caisson (1)
Pilotes y caisson (1)
 
Cimentaciones profundas
Cimentaciones profundasCimentaciones profundas
Cimentaciones profundas
 
Clase 1p cimentaciones_profundas_19y21sep
Clase 1p cimentaciones_profundas_19y21sepClase 1p cimentaciones_profundas_19y21sep
Clase 1p cimentaciones_profundas_19y21sep
 
cimentaciones_profundas_19y21sep para p. constructivos exposicion original 2....
cimentaciones_profundas_19y21sep para p. constructivos exposicion original 2....cimentaciones_profundas_19y21sep para p. constructivos exposicion original 2....
cimentaciones_profundas_19y21sep para p. constructivos exposicion original 2....
 
Cimentación
Cimentación Cimentación
Cimentación
 
Ingenieria estructural
Ingenieria estructuralIngenieria estructural
Ingenieria estructural
 
Ingenieria estructural
Ingenieria estructuralIngenieria estructural
Ingenieria estructural
 
Fundaciones y columnas
Fundaciones y columnasFundaciones y columnas
Fundaciones y columnas
 
HISTORIA DEL CONCRETO PREESFROZADO.pptx
HISTORIA DEL CONCRETO PREESFROZADO.pptxHISTORIA DEL CONCRETO PREESFROZADO.pptx
HISTORIA DEL CONCRETO PREESFROZADO.pptx
 
Cimentaciones superficiales
Cimentaciones superficialesCimentaciones superficiales
Cimentaciones superficiales
 
Estructuras especiales y cimentaciones 2015
Estructuras especiales y cimentaciones 2015Estructuras especiales y cimentaciones 2015
Estructuras especiales y cimentaciones 2015
 
clase_1p_cimentaciones_profundas_19y21sep (1) (1).docx
clase_1p_cimentaciones_profundas_19y21sep (1) (1).docxclase_1p_cimentaciones_profundas_19y21sep (1) (1).docx
clase_1p_cimentaciones_profundas_19y21sep (1) (1).docx
 

Más de Eduardo Abreu

dimensionamento_de_armadura_longitudinal.pdf
dimensionamento_de_armadura_longitudinal.pdfdimensionamento_de_armadura_longitudinal.pdf
dimensionamento_de_armadura_longitudinal.pdfEduardo Abreu
 
Bcca para alvenaria sem função estrutural
Bcca para alvenaria sem função estruturalBcca para alvenaria sem função estrutural
Bcca para alvenaria sem função estruturalEduardo Abreu
 
2014 setembro - curso mudas teresina - 6 implantação de horta
2014   setembro - curso mudas teresina - 6 implantação de horta2014   setembro - curso mudas teresina - 6 implantação de horta
2014 setembro - curso mudas teresina - 6 implantação de hortaEduardo Abreu
 
2014 setembro - curso mudas teresina - 5 instalações
2014   setembro - curso mudas teresina - 5 instalações2014   setembro - curso mudas teresina - 5 instalações
2014 setembro - curso mudas teresina - 5 instalaçõesEduardo Abreu
 
2014 setembro - curso mudas teresina - 4a produçãodemudas
2014   setembro - curso mudas teresina - 4a produçãodemudas2014   setembro - curso mudas teresina - 4a produçãodemudas
2014 setembro - curso mudas teresina - 4a produçãodemudasEduardo Abreu
 
2014 setembro - curso mudas teresina - 4 produção de mudas
2014   setembro - curso mudas teresina - 4 produção de mudas2014   setembro - curso mudas teresina - 4 produção de mudas
2014 setembro - curso mudas teresina - 4 produção de mudasEduardo Abreu
 
2014 setembro - curso mudas teresina - 3 produção de sementes
2014   setembro - curso mudas teresina - 3 produção de sementes2014   setembro - curso mudas teresina - 3 produção de sementes
2014 setembro - curso mudas teresina - 3 produção de sementesEduardo Abreu
 
2014 setembro - curso mudas teresina - 2 propagação
2014   setembro - curso mudas teresina - 2 propagação2014   setembro - curso mudas teresina - 2 propagação
2014 setembro - curso mudas teresina - 2 propagaçãoEduardo Abreu
 
2014 setembro - curso mudas teresina - 1 conceitos básicos
2014   setembro - curso mudas teresina - 1 conceitos básicos2014   setembro - curso mudas teresina - 1 conceitos básicos
2014 setembro - curso mudas teresina - 1 conceitos básicosEduardo Abreu
 
Biologia euripedes janeiro12
Biologia euripedes janeiro12Biologia euripedes janeiro12
Biologia euripedes janeiro12Eduardo Abreu
 

Más de Eduardo Abreu (10)

dimensionamento_de_armadura_longitudinal.pdf
dimensionamento_de_armadura_longitudinal.pdfdimensionamento_de_armadura_longitudinal.pdf
dimensionamento_de_armadura_longitudinal.pdf
 
Bcca para alvenaria sem função estrutural
Bcca para alvenaria sem função estruturalBcca para alvenaria sem função estrutural
Bcca para alvenaria sem função estrutural
 
2014 setembro - curso mudas teresina - 6 implantação de horta
2014   setembro - curso mudas teresina - 6 implantação de horta2014   setembro - curso mudas teresina - 6 implantação de horta
2014 setembro - curso mudas teresina - 6 implantação de horta
 
2014 setembro - curso mudas teresina - 5 instalações
2014   setembro - curso mudas teresina - 5 instalações2014   setembro - curso mudas teresina - 5 instalações
2014 setembro - curso mudas teresina - 5 instalações
 
2014 setembro - curso mudas teresina - 4a produçãodemudas
2014   setembro - curso mudas teresina - 4a produçãodemudas2014   setembro - curso mudas teresina - 4a produçãodemudas
2014 setembro - curso mudas teresina - 4a produçãodemudas
 
2014 setembro - curso mudas teresina - 4 produção de mudas
2014   setembro - curso mudas teresina - 4 produção de mudas2014   setembro - curso mudas teresina - 4 produção de mudas
2014 setembro - curso mudas teresina - 4 produção de mudas
 
2014 setembro - curso mudas teresina - 3 produção de sementes
2014   setembro - curso mudas teresina - 3 produção de sementes2014   setembro - curso mudas teresina - 3 produção de sementes
2014 setembro - curso mudas teresina - 3 produção de sementes
 
2014 setembro - curso mudas teresina - 2 propagação
2014   setembro - curso mudas teresina - 2 propagação2014   setembro - curso mudas teresina - 2 propagação
2014 setembro - curso mudas teresina - 2 propagação
 
2014 setembro - curso mudas teresina - 1 conceitos básicos
2014   setembro - curso mudas teresina - 1 conceitos básicos2014   setembro - curso mudas teresina - 1 conceitos básicos
2014 setembro - curso mudas teresina - 1 conceitos básicos
 
Biologia euripedes janeiro12
Biologia euripedes janeiro12Biologia euripedes janeiro12
Biologia euripedes janeiro12
 

Último

Seleccion de Fusibles en media tension fusibles
Seleccion de Fusibles en media tension fusiblesSeleccion de Fusibles en media tension fusibles
Seleccion de Fusibles en media tension fusiblesSaulSantiago25
 
Residente de obra y sus funciones que realiza .pdf
Residente de obra y sus funciones que realiza  .pdfResidente de obra y sus funciones que realiza  .pdf
Residente de obra y sus funciones que realiza .pdfevin1703e
 
UNIDAD 3 ELECTRODOS.pptx para biopotenciales
UNIDAD 3 ELECTRODOS.pptx para biopotencialesUNIDAD 3 ELECTRODOS.pptx para biopotenciales
UNIDAD 3 ELECTRODOS.pptx para biopotencialesElianaCceresTorrico
 
Elaboración de la estructura del ADN y ARN en papel.pdf
Elaboración de la estructura del ADN y ARN en papel.pdfElaboración de la estructura del ADN y ARN en papel.pdf
Elaboración de la estructura del ADN y ARN en papel.pdfKEVINYOICIAQUINOSORI
 
Tinciones simples en el laboratorio de microbiología
Tinciones simples en el laboratorio de microbiologíaTinciones simples en el laboratorio de microbiología
Tinciones simples en el laboratorio de microbiologíaAlexanderimanolLencr
 
presentacion medidas de seguridad riesgo eléctrico
presentacion medidas de seguridad riesgo eléctricopresentacion medidas de seguridad riesgo eléctrico
presentacion medidas de seguridad riesgo eléctricoalexcala5
 
tema05 estabilidad en barras mecanicas.pdf
tema05 estabilidad en barras mecanicas.pdftema05 estabilidad en barras mecanicas.pdf
tema05 estabilidad en barras mecanicas.pdfvictoralejandroayala2
 
Controladores Lógicos Programables Usos y Ventajas
Controladores Lógicos Programables Usos y VentajasControladores Lógicos Programables Usos y Ventajas
Controladores Lógicos Programables Usos y Ventajasjuanprv
 
INTEGRALES TRIPLES CLASE TEORICA Y PRÁCTICA
INTEGRALES TRIPLES CLASE TEORICA Y PRÁCTICAINTEGRALES TRIPLES CLASE TEORICA Y PRÁCTICA
INTEGRALES TRIPLES CLASE TEORICA Y PRÁCTICAJOSLUISCALLATAENRIQU
 
04. Sistema de fuerzas equivalentes II - UCV 2024 II.pdf
04. Sistema de fuerzas equivalentes II - UCV 2024 II.pdf04. Sistema de fuerzas equivalentes II - UCV 2024 II.pdf
04. Sistema de fuerzas equivalentes II - UCV 2024 II.pdfCristhianZetaNima
 
aCARGA y FUERZA UNI 19 marzo 2024-22.ppt
aCARGA y FUERZA UNI 19 marzo 2024-22.pptaCARGA y FUERZA UNI 19 marzo 2024-22.ppt
aCARGA y FUERZA UNI 19 marzo 2024-22.pptCRISTOFERSERGIOCANAL
 
DOCUMENTO PLAN DE RESPUESTA A EMERGENCIAS MINERAS
DOCUMENTO PLAN DE RESPUESTA A EMERGENCIAS MINERASDOCUMENTO PLAN DE RESPUESTA A EMERGENCIAS MINERAS
DOCUMENTO PLAN DE RESPUESTA A EMERGENCIAS MINERASPersonalJesusGranPod
 
Reporte de Exportaciones de Fibra de alpaca
Reporte de Exportaciones de Fibra de alpacaReporte de Exportaciones de Fibra de alpaca
Reporte de Exportaciones de Fibra de alpacajeremiasnifla
 
IPERC Y ATS - SEGURIDAD INDUSTRIAL PARA TODA EMPRESA
IPERC Y ATS - SEGURIDAD INDUSTRIAL PARA TODA EMPRESAIPERC Y ATS - SEGURIDAD INDUSTRIAL PARA TODA EMPRESA
IPERC Y ATS - SEGURIDAD INDUSTRIAL PARA TODA EMPRESAJAMESDIAZ55
 
Calavera calculo de estructuras de cimentacion.pdf
Calavera calculo de estructuras de cimentacion.pdfCalavera calculo de estructuras de cimentacion.pdf
Calavera calculo de estructuras de cimentacion.pdfyoseka196
 
TEXTURA Y DETERMINACION DE ROCAS SEDIMENTARIAS
TEXTURA Y DETERMINACION DE ROCAS SEDIMENTARIASTEXTURA Y DETERMINACION DE ROCAS SEDIMENTARIAS
TEXTURA Y DETERMINACION DE ROCAS SEDIMENTARIASfranzEmersonMAMANIOC
 
Presentación electricidad y magnetismo.pptx
Presentación electricidad y magnetismo.pptxPresentación electricidad y magnetismo.pptx
Presentación electricidad y magnetismo.pptxYajairaMartinez30
 
Flujo multifásico en tuberias de ex.pptx
Flujo multifásico en tuberias de ex.pptxFlujo multifásico en tuberias de ex.pptx
Flujo multifásico en tuberias de ex.pptxEduardoSnchezHernnde5
 
PPT SERVIDOR ESCUELA PERU EDUCA LINUX v7.pptx
PPT SERVIDOR ESCUELA PERU EDUCA LINUX v7.pptxPPT SERVIDOR ESCUELA PERU EDUCA LINUX v7.pptx
PPT SERVIDOR ESCUELA PERU EDUCA LINUX v7.pptxSergioGJimenezMorean
 
Reporte de simulación de flujo del agua en un volumen de control MNVA.pdf
Reporte de simulación de flujo del agua en un volumen de control MNVA.pdfReporte de simulación de flujo del agua en un volumen de control MNVA.pdf
Reporte de simulación de flujo del agua en un volumen de control MNVA.pdfMikkaelNicolae
 

Último (20)

Seleccion de Fusibles en media tension fusibles
Seleccion de Fusibles en media tension fusiblesSeleccion de Fusibles en media tension fusibles
Seleccion de Fusibles en media tension fusibles
 
Residente de obra y sus funciones que realiza .pdf
Residente de obra y sus funciones que realiza  .pdfResidente de obra y sus funciones que realiza  .pdf
Residente de obra y sus funciones que realiza .pdf
 
UNIDAD 3 ELECTRODOS.pptx para biopotenciales
UNIDAD 3 ELECTRODOS.pptx para biopotencialesUNIDAD 3 ELECTRODOS.pptx para biopotenciales
UNIDAD 3 ELECTRODOS.pptx para biopotenciales
 
Elaboración de la estructura del ADN y ARN en papel.pdf
Elaboración de la estructura del ADN y ARN en papel.pdfElaboración de la estructura del ADN y ARN en papel.pdf
Elaboración de la estructura del ADN y ARN en papel.pdf
 
Tinciones simples en el laboratorio de microbiología
Tinciones simples en el laboratorio de microbiologíaTinciones simples en el laboratorio de microbiología
Tinciones simples en el laboratorio de microbiología
 
presentacion medidas de seguridad riesgo eléctrico
presentacion medidas de seguridad riesgo eléctricopresentacion medidas de seguridad riesgo eléctrico
presentacion medidas de seguridad riesgo eléctrico
 
tema05 estabilidad en barras mecanicas.pdf
tema05 estabilidad en barras mecanicas.pdftema05 estabilidad en barras mecanicas.pdf
tema05 estabilidad en barras mecanicas.pdf
 
Controladores Lógicos Programables Usos y Ventajas
Controladores Lógicos Programables Usos y VentajasControladores Lógicos Programables Usos y Ventajas
Controladores Lógicos Programables Usos y Ventajas
 
INTEGRALES TRIPLES CLASE TEORICA Y PRÁCTICA
INTEGRALES TRIPLES CLASE TEORICA Y PRÁCTICAINTEGRALES TRIPLES CLASE TEORICA Y PRÁCTICA
INTEGRALES TRIPLES CLASE TEORICA Y PRÁCTICA
 
04. Sistema de fuerzas equivalentes II - UCV 2024 II.pdf
04. Sistema de fuerzas equivalentes II - UCV 2024 II.pdf04. Sistema de fuerzas equivalentes II - UCV 2024 II.pdf
04. Sistema de fuerzas equivalentes II - UCV 2024 II.pdf
 
aCARGA y FUERZA UNI 19 marzo 2024-22.ppt
aCARGA y FUERZA UNI 19 marzo 2024-22.pptaCARGA y FUERZA UNI 19 marzo 2024-22.ppt
aCARGA y FUERZA UNI 19 marzo 2024-22.ppt
 
DOCUMENTO PLAN DE RESPUESTA A EMERGENCIAS MINERAS
DOCUMENTO PLAN DE RESPUESTA A EMERGENCIAS MINERASDOCUMENTO PLAN DE RESPUESTA A EMERGENCIAS MINERAS
DOCUMENTO PLAN DE RESPUESTA A EMERGENCIAS MINERAS
 
Reporte de Exportaciones de Fibra de alpaca
Reporte de Exportaciones de Fibra de alpacaReporte de Exportaciones de Fibra de alpaca
Reporte de Exportaciones de Fibra de alpaca
 
IPERC Y ATS - SEGURIDAD INDUSTRIAL PARA TODA EMPRESA
IPERC Y ATS - SEGURIDAD INDUSTRIAL PARA TODA EMPRESAIPERC Y ATS - SEGURIDAD INDUSTRIAL PARA TODA EMPRESA
IPERC Y ATS - SEGURIDAD INDUSTRIAL PARA TODA EMPRESA
 
Calavera calculo de estructuras de cimentacion.pdf
Calavera calculo de estructuras de cimentacion.pdfCalavera calculo de estructuras de cimentacion.pdf
Calavera calculo de estructuras de cimentacion.pdf
 
TEXTURA Y DETERMINACION DE ROCAS SEDIMENTARIAS
TEXTURA Y DETERMINACION DE ROCAS SEDIMENTARIASTEXTURA Y DETERMINACION DE ROCAS SEDIMENTARIAS
TEXTURA Y DETERMINACION DE ROCAS SEDIMENTARIAS
 
Presentación electricidad y magnetismo.pptx
Presentación electricidad y magnetismo.pptxPresentación electricidad y magnetismo.pptx
Presentación electricidad y magnetismo.pptx
 
Flujo multifásico en tuberias de ex.pptx
Flujo multifásico en tuberias de ex.pptxFlujo multifásico en tuberias de ex.pptx
Flujo multifásico en tuberias de ex.pptx
 
PPT SERVIDOR ESCUELA PERU EDUCA LINUX v7.pptx
PPT SERVIDOR ESCUELA PERU EDUCA LINUX v7.pptxPPT SERVIDOR ESCUELA PERU EDUCA LINUX v7.pptx
PPT SERVIDOR ESCUELA PERU EDUCA LINUX v7.pptx
 
Reporte de simulación de flujo del agua en un volumen de control MNVA.pdf
Reporte de simulación de flujo del agua en un volumen de control MNVA.pdfReporte de simulación de flujo del agua en un volumen de control MNVA.pdf
Reporte de simulación de flujo del agua en un volumen de control MNVA.pdf
 

9. Fundação Profunda.pdf