2. Pi do a l os
s a nt os de l
Ci e l o
Q u e a y u d e n mi
p e n s a mi e n t o ,
Le s pi do e n
Es La Obra Literaria e s t e mo me n t o
Más P o p u l a r Qu e v o y a
Ar g e n t i n a . c a n t a r mi
F r a g m e n t Martín F i e r r o
o de h i s t santos milagrosos,
Vengan o r i a
M e r e f r ensmi u e n
Vengan todos e q ayuda,
“La vuelta de Martín F i e r r o ”
l a la e m o rse me añuda,
Que m lengua i a
Y se c l trabae la vista;
Y a me a r n mi
n Dios que n o .
e n t aemi d i m i eme tasista
Pido
Aquí me pongo a cantar En esta ocasión t a n
Al compás de la vigüela, r uda .
Qu e e l
h o mb r e q u e Yo he visto muchos cantores,
l o de s v e l a Con famas bien obtenidas,
Un a p e n a Y que después d e
e x t r a or di na a dqui r i da s
r i a , No l a s q u i e r e n
C o mo l a a v e s us t e nt a r :
s ol i t a r i a Pa r e c e que s i n

3. Más ande otro criollo pasa Me s i e n t o e n e l
Martín F i e r r o h a pl a n de un ba j o
de pa s a r , A cantar un argumento—
Na d a l o h a c e Como si soplara el viento
r e c ul a r Hago tiritar los pastos—
Ni l o s Con oros, copas y bastos
f a n t a s ma s l o Juega allí m i
e s pa nt a n ; p e n s a mi e n t o .
Y d e n d e que todos
cantan
C a n t a n d o me h e Yo no s oy c a nt or
Yo también q u i e r o
d e mo r i r , l e t r a o,
c a nt a r
C a n t a n d o me h a n Mas si me pongo a cantar
de e nt e r r a r No tengo cuándo a c a b a r
Y c a nt a ndo he de Y me e n v e j e z c o ,
l l e ga r c a nt a ndo
Al p i e d e l L a s c o p l a s me
Et e r no Pa dr e v a n br ot a ndo
De n d e e l C o mo a g u a d e
Q u e n t or s e d t r m i b e
v i e n e a
e C o n a n t g u i l t. a r r a
ma n l a i a
m ia d re en g u a
m l
e n l a ma n o
N ii n ee af a l t e l a
V m e s t e N i l a s mo s c a s s e
p a ln a b r aa c a n t a r .
mu d o me a r r i ma n ,
El cantar mi gloria labra
N a d i e me p o n e e l
Y poniéndome a
p i e e n c i ma ,
c a nt a r ,
Y c ua ndo e l pe c ho
C a n t a n d o me h a n
s e e nt ona ,

4. Y o s o y t o r o e n mi S o y g a u c h o , y entiendaló
r ode o Como mi lengua lo explica,
Y t or a s o e n r ode o para mí la tierra es chica
a j e no, Y pudiera ser mayor,
S i e mp r e me t u v e Ni la víbora m e p i c a
p o r güeno N i q u e ma mi
Y si me quieren probar, f r e nt e e l s ol .
Salgan otros a cantar
Y veremos quién e s m e n o s .
N o me h a g o a l l a o Mi gloria es vivir tan libre
d e l a güeya Como el pájaro d e l
Au n q u e v e n g a n c i e l o ,
de gol l a ndo, No h a g o n i d o e n
Co n l o s b l a n d o s y o e s t e s ue l o
s oy bl a ndo An d e h a y t a n t o
Y s oy dur o c on l os que s uf r i r
dur os , Y n a i d e s me h a d e
Y ni nguno, e n un s e gui r
E n u r peligro ¡qué
a p el o C u aenodm o ynoa c e e l
Nací o
C re i h a o s !s t o a n d a r
M s t v i r e mo n t o e l v u e l o .
pe j e
El icorazón e a nm eo .
t t ub s e d En e l f ondo de l a
e ns a nc ha , ma r ,
Pue s t oda l a Na i de s me p u e d e
t i e r r a e s c a nc ha qu i t a r
Y de e s t o na i de s e Aq ue l l o q u e Di o s
a s o mb r e , me dió,

5. En la primera parte, el poema se centra en la
felicidad del protagonista en compañía de su
familia, hasta que es obligado a alistarse en el
Ejército. S u o d i o a l a v i d a
mi l i t a r l o l l e v a a
rebelarse y desertar. A su regreso, descubre
que su casa ha sido destruida y la familia se Síntesis
ha marchado, y la desesperación l o
e mp u j a a u n i r s e a l o s
i ndi os de l de s i e r t o y
c onv e r t i r s e e n un
h o mb r e f u e r a d e l a l e y .
En l a s e gunda pa r t e , l os
s e n t i mi e n t o s e i d e a s
d e l g a u c h o h a n c a mb i a d o .
Fi e r r o de c i de v ol v e r y
reunirse por fin con los suyos. Incorporado de
nuevo a la sociedad, pierde en gran medida su
independencia. Además de la riqueza literaria
resultante de incorporar el lenguaje coloquial
del gaucho a una estructura poética de gran
rigor métrico y rítmico, el libro es también un
ejemplo de sabiduría p o p u l a r .