SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 36
Descargar para leer sin conexión
Fundações – Geotecnia
FUNDAÇÃO PROFUNDA
Definição
Estacas – são peças longas cilíndricas ou 
prismáticas cravadas ou confeccionadas no 
solo. As estacas podem ser de aço ou 
concreto.
Tipos de Estacas
• Estacas Premoldadas de Concreto
• Estacas Metálicas
• Estacas Franki
• Estacas Broca
• Estacas Raiz
• Estaca Hélice Contínua
Estacas Premoldadas de 
Concreto
Estacas premoldadas de concreto são peças 
longas cilíndricas ou prismáticas cravadas no 
solo através das quais o peso da estrutura e as 
cargas as quais ela é submetida são 
transmitidos a camadas mais profundas (em 
relação à estrutura) do subsolo.
Estacas Premoldadas de 
Concreto
700
35 x35
550
30 x 30
400
25 x 25
250
20 x 20
CARGA ADMISSÍVEL
ESTRUTURAL
(kN)
SEÇÃO
(cmxcm)
Estacas Premoldadas de Concreto
NEGA: O cálculo das negas é realizado através da :
FÓRMULA DOS HOLANDESES:
Onde: 
P = Peso do pilão (ton)
n = Número de golpes do pilão (igual a 10)
h = Altura de queda do pilão (igual a 1,0 m)
N = Carga de trabalho da estaca (ton)
p = Peso da estaca (ton)
λ = Coeficiente de segurança (igual a 10)
 
p
P
N
nh
P
Nega



2
Estacas Metálicas
Estacas metálicas, constituídas por 
trilhos, perfis metálicos e tubos, ou 
conjuntos destes elementos 
soldados longitudinalmente.
Duplo e Triplo Trilho
Estacas Metálicas
Tipo de Perfil Denominação Área
(cm2)
Peso
(N/m)
Carga Máxima
(kN)
Perfis Laminados
C.S.N.
(1a alma)
H 6”x6” 47,3 371 400
I 8”x 4” 34,8 273 300
I 10”x 45/8” 48,1 377 400
I 12”x 5 5/8” 77,3 606 700
Trilhos
C.S.N.
TR 25 31,4 246,5 250 (200)
TR 32 40,9 320,5 350 (250)
TR 37 47,3 371,1 400 (300)
TR 45 56,8 446,5 450 (350)
TR 50 64,2 503,5 550 (400)
TR 57 72,6 569,0 600 (450)
Estacas Metálicas
NEGA: O cálculo das negas é realizado através da :
FÓRMULA DOS HOLANDESES:
Onde: 
P = Peso do pilão (ton)
n = Número de golpes do pilão (igual a 10)
h = Altura de queda do pilão (igual a 1,0 m)
N = Carga de trabalho da estaca (ton)
p = Peso da estaca (ton)
λ = Coeficiente de segurança (igual a 10)
 
p
P
N
nh
P
Nega



2
Estacas Metálicas
EMENDA DA ESTACA
Será executada com talas de junção específica para cada tipo 
de trilho ou perfil, e solda em cordões que garantam uma 
resistência nunca inferior à da própria peça, obedecendo, 
ainda:
• Não serão aceitas mais que duas emendas por estaca.
• Nesta solda é usado eletrodo tipo OK – 4804 de 4 mm, ou 
similar, e máquina de solda capaz de fornecer uma corrente 
de 140 ampères.
• Os extremos das estacas a serem emendadas deverão estar 
cortados em esquadro e apresentar superfície limpa.
• A cravação da estaca pode ser prosseguida imediatamente 
após a realização da solda.
Estacas Moldadas “in situ”
Tipos de Estacas
 Estacas Cravadas 
 Estacas Premoldadas de Concreto
 Estacas Metálicas
 Estacas Moldadas “in situ”
 Estacas Franki
 Estacas Broca
 Estacas Raiz
 Estaca Hélice Contínua
Estacas Franki
• As estacas Franki são moldadas “in situ”, 
seguindo as etapas:
– Cravação do tubo Franki com bucha de concreto.
– Atingida a profundidade necessária, executa‐se a base com tubo 
suspenso nos cabos de tração.
– Colocação da armadura.
– O concreto é lançado gradativamente no tubo em seguida apiloado, 
ao mesmo tempo em que o tubo é retirado lentamente deixando‐
se sempre, no interior, uma quantidade de concreto.
Estacas Franki
Estacas Broca
A estaca à trado, também 
denominada de “broca”, é uma 
estaca escavada de pequeno 
diâmetro, moldada “in loco” pela 
concretagem de um furo aberto no 
terreno por tradagem manual. 
Estacas Raiz
As estacas raiz  são moldadas “in 
situ” com injeção de argamassa 
em um furo aberto no terreno.
Estacas Raiz
Etapas de Execução:
• Perfuração com auxílio de circulação de água.
• Atingida a profundidade necessária, colocação 
da armadura e preenchimento do furo com 
argamassa.
• Extração do tubo de revestimento com aplicação 
de ar comprimido no topo do revestimento e 
ajuda simultânea de macacos hidráulicos 
Estaca Hélice Contínua
A estaca Hélice Contínua é uma estaca escavada 
pela penetração de um trado mecânico até a 
profundidade desejada, atingida esta profundidade 
o trado é retirado do solo e ao mesmo tempo é 
injetado o concreto que vai formar a estaca.
Estaca Hélice Contínua
Etapas de Execução
• Posicionamento do equipamento e perfuração do 
terreno com o trato até a profundidade definida em 
projeto. Durante essa etapa o solo é bloqueado pelo 
fundo e assim o material preenche as hélices do trado.
• Injeção de concreto bombeado pelo corpo central do 
trado até o topo, sob pressão.
• Retirada contínua e lenta do trato, sendo o espaço 
anteriormente ocupado pelo trado preenchido com 
concreto, que é mantido sob pressão, medida no topo 
do trado, até o final de concretagem. 
• Posicionamento da armadura imediatamente após o 
término da concretagem, enquanto o concreto ainda em 
início de cura.
Estaca Hélice Contínua
Controle Informatizado
Profundidade
Torque
Velocidade de penetração
Rotação de trado por unidade penetração
Pressão do concreto
Tempo de concretagem
Velocidade de extração do trado
9. Fundação Profunda.pdf
9. Fundação Profunda.pdf
9. Fundação Profunda.pdf
9. Fundação Profunda.pdf
9. Fundação Profunda.pdf
9. Fundação Profunda.pdf
9. Fundação Profunda.pdf
9. Fundação Profunda.pdf
9. Fundação Profunda.pdf
9. Fundação Profunda.pdf

Más contenido relacionado

Similar a 9. Fundação Profunda.pdf

Fundaciones y columnas
Fundaciones y columnasFundaciones y columnas
Fundaciones y columnasEdgarlys Caura
 
cimentaciones-pilas-pilotes-cajones-ppt
cimentaciones-pilas-pilotes-cajones-pptcimentaciones-pilas-pilotes-cajones-ppt
cimentaciones-pilas-pilotes-cajones-pptCesar Rebollar
 
Cimentaciones
CimentacionesCimentaciones
Cimentacioneswramosp
 
Unidad 3
Unidad 3Unidad 3
Unidad 3oasc89
 
Concreto Pretensado y Postensado. - Maria Grazia Lombardi
Concreto Pretensado y Postensado. - Maria Grazia LombardiConcreto Pretensado y Postensado. - Maria Grazia Lombardi
Concreto Pretensado y Postensado. - Maria Grazia LombardiMaria857555
 
Pilotes y caisson (1)
Pilotes y caisson (1)Pilotes y caisson (1)
Pilotes y caisson (1)Ernesto55555
 
Cimentaciones profundas
Cimentaciones profundasCimentaciones profundas
Cimentaciones profundasCarlos Torres
 
Clase 1p cimentaciones_profundas_19y21sep
Clase 1p cimentaciones_profundas_19y21sepClase 1p cimentaciones_profundas_19y21sep
Clase 1p cimentaciones_profundas_19y21sepOriana Contreras
 
cimentaciones_profundas_19y21sep para p. constructivos exposicion original 2....
cimentaciones_profundas_19y21sep para p. constructivos exposicion original 2....cimentaciones_profundas_19y21sep para p. constructivos exposicion original 2....
cimentaciones_profundas_19y21sep para p. constructivos exposicion original 2....RicardoRomeroSebasti
 
Ingenieria estructural
Ingenieria estructuralIngenieria estructural
Ingenieria estructuralkathy090888
 
Ingenieria estructural
Ingenieria estructuralIngenieria estructural
Ingenieria estructuralkathy090888
 
Fundaciones y columnas
Fundaciones y columnasFundaciones y columnas
Fundaciones y columnaswadenash7
 
HISTORIA DEL CONCRETO PREESFROZADO.pptx
HISTORIA DEL CONCRETO PREESFROZADO.pptxHISTORIA DEL CONCRETO PREESFROZADO.pptx
HISTORIA DEL CONCRETO PREESFROZADO.pptxVictorJosMendozaManj
 
Cimentaciones superficiales
Cimentaciones superficialesCimentaciones superficiales
Cimentaciones superficialesRodrigo55500
 
Estructuras especiales y cimentaciones 2015
Estructuras especiales y cimentaciones 2015Estructuras especiales y cimentaciones 2015
Estructuras especiales y cimentaciones 2015Javier Colina
 
clase_1p_cimentaciones_profundas_19y21sep (1) (1).docx
clase_1p_cimentaciones_profundas_19y21sep (1) (1).docxclase_1p_cimentaciones_profundas_19y21sep (1) (1).docx
clase_1p_cimentaciones_profundas_19y21sep (1) (1).docxCAMILOANDRESSANCHEZD
 

Similar a 9. Fundação Profunda.pdf (20)

CONTRERAS_YEIMY.pptx
CONTRERAS_YEIMY.pptxCONTRERAS_YEIMY.pptx
CONTRERAS_YEIMY.pptx
 
Puente de viga
Puente de vigaPuente de viga
Puente de viga
 
Fundaciones y columnas
Fundaciones y columnasFundaciones y columnas
Fundaciones y columnas
 
Cimentaciones Profundas 1
Cimentaciones Profundas 1Cimentaciones Profundas 1
Cimentaciones Profundas 1
 
cimentaciones-pilas-pilotes-cajones-ppt
cimentaciones-pilas-pilotes-cajones-pptcimentaciones-pilas-pilotes-cajones-ppt
cimentaciones-pilas-pilotes-cajones-ppt
 
Cimentaciones
CimentacionesCimentaciones
Cimentaciones
 
Unidad 3
Unidad 3Unidad 3
Unidad 3
 
Concreto Pretensado y Postensado. - Maria Grazia Lombardi
Concreto Pretensado y Postensado. - Maria Grazia LombardiConcreto Pretensado y Postensado. - Maria Grazia Lombardi
Concreto Pretensado y Postensado. - Maria Grazia Lombardi
 
Pilotes y caisson (1)
Pilotes y caisson (1)Pilotes y caisson (1)
Pilotes y caisson (1)
 
Cimentaciones profundas
Cimentaciones profundasCimentaciones profundas
Cimentaciones profundas
 
Clase 1p cimentaciones_profundas_19y21sep
Clase 1p cimentaciones_profundas_19y21sepClase 1p cimentaciones_profundas_19y21sep
Clase 1p cimentaciones_profundas_19y21sep
 
cimentaciones_profundas_19y21sep para p. constructivos exposicion original 2....
cimentaciones_profundas_19y21sep para p. constructivos exposicion original 2....cimentaciones_profundas_19y21sep para p. constructivos exposicion original 2....
cimentaciones_profundas_19y21sep para p. constructivos exposicion original 2....
 
Cimentación
Cimentación Cimentación
Cimentación
 
Ingenieria estructural
Ingenieria estructuralIngenieria estructural
Ingenieria estructural
 
Ingenieria estructural
Ingenieria estructuralIngenieria estructural
Ingenieria estructural
 
Fundaciones y columnas
Fundaciones y columnasFundaciones y columnas
Fundaciones y columnas
 
HISTORIA DEL CONCRETO PREESFROZADO.pptx
HISTORIA DEL CONCRETO PREESFROZADO.pptxHISTORIA DEL CONCRETO PREESFROZADO.pptx
HISTORIA DEL CONCRETO PREESFROZADO.pptx
 
Cimentaciones superficiales
Cimentaciones superficialesCimentaciones superficiales
Cimentaciones superficiales
 
Estructuras especiales y cimentaciones 2015
Estructuras especiales y cimentaciones 2015Estructuras especiales y cimentaciones 2015
Estructuras especiales y cimentaciones 2015
 
clase_1p_cimentaciones_profundas_19y21sep (1) (1).docx
clase_1p_cimentaciones_profundas_19y21sep (1) (1).docxclase_1p_cimentaciones_profundas_19y21sep (1) (1).docx
clase_1p_cimentaciones_profundas_19y21sep (1) (1).docx
 

Más de Eduardo Abreu

dimensionamento_de_armadura_longitudinal.pdf
dimensionamento_de_armadura_longitudinal.pdfdimensionamento_de_armadura_longitudinal.pdf
dimensionamento_de_armadura_longitudinal.pdfEduardo Abreu
 
Bcca para alvenaria sem função estrutural
Bcca para alvenaria sem função estruturalBcca para alvenaria sem função estrutural
Bcca para alvenaria sem função estruturalEduardo Abreu
 
2014 setembro - curso mudas teresina - 6 implantação de horta
2014   setembro - curso mudas teresina - 6 implantação de horta2014   setembro - curso mudas teresina - 6 implantação de horta
2014 setembro - curso mudas teresina - 6 implantação de hortaEduardo Abreu
 
2014 setembro - curso mudas teresina - 5 instalações
2014   setembro - curso mudas teresina - 5 instalações2014   setembro - curso mudas teresina - 5 instalações
2014 setembro - curso mudas teresina - 5 instalaçõesEduardo Abreu
 
2014 setembro - curso mudas teresina - 4a produçãodemudas
2014   setembro - curso mudas teresina - 4a produçãodemudas2014   setembro - curso mudas teresina - 4a produçãodemudas
2014 setembro - curso mudas teresina - 4a produçãodemudasEduardo Abreu
 
2014 setembro - curso mudas teresina - 4 produção de mudas
2014   setembro - curso mudas teresina - 4 produção de mudas2014   setembro - curso mudas teresina - 4 produção de mudas
2014 setembro - curso mudas teresina - 4 produção de mudasEduardo Abreu
 
2014 setembro - curso mudas teresina - 3 produção de sementes
2014   setembro - curso mudas teresina - 3 produção de sementes2014   setembro - curso mudas teresina - 3 produção de sementes
2014 setembro - curso mudas teresina - 3 produção de sementesEduardo Abreu
 
2014 setembro - curso mudas teresina - 2 propagação
2014   setembro - curso mudas teresina - 2 propagação2014   setembro - curso mudas teresina - 2 propagação
2014 setembro - curso mudas teresina - 2 propagaçãoEduardo Abreu
 
2014 setembro - curso mudas teresina - 1 conceitos básicos
2014   setembro - curso mudas teresina - 1 conceitos básicos2014   setembro - curso mudas teresina - 1 conceitos básicos
2014 setembro - curso mudas teresina - 1 conceitos básicosEduardo Abreu
 
Biologia euripedes janeiro12
Biologia euripedes janeiro12Biologia euripedes janeiro12
Biologia euripedes janeiro12Eduardo Abreu
 

Más de Eduardo Abreu (10)

dimensionamento_de_armadura_longitudinal.pdf
dimensionamento_de_armadura_longitudinal.pdfdimensionamento_de_armadura_longitudinal.pdf
dimensionamento_de_armadura_longitudinal.pdf
 
Bcca para alvenaria sem função estrutural
Bcca para alvenaria sem função estruturalBcca para alvenaria sem função estrutural
Bcca para alvenaria sem função estrutural
 
2014 setembro - curso mudas teresina - 6 implantação de horta
2014   setembro - curso mudas teresina - 6 implantação de horta2014   setembro - curso mudas teresina - 6 implantação de horta
2014 setembro - curso mudas teresina - 6 implantação de horta
 
2014 setembro - curso mudas teresina - 5 instalações
2014   setembro - curso mudas teresina - 5 instalações2014   setembro - curso mudas teresina - 5 instalações
2014 setembro - curso mudas teresina - 5 instalações
 
2014 setembro - curso mudas teresina - 4a produçãodemudas
2014   setembro - curso mudas teresina - 4a produçãodemudas2014   setembro - curso mudas teresina - 4a produçãodemudas
2014 setembro - curso mudas teresina - 4a produçãodemudas
 
2014 setembro - curso mudas teresina - 4 produção de mudas
2014   setembro - curso mudas teresina - 4 produção de mudas2014   setembro - curso mudas teresina - 4 produção de mudas
2014 setembro - curso mudas teresina - 4 produção de mudas
 
2014 setembro - curso mudas teresina - 3 produção de sementes
2014   setembro - curso mudas teresina - 3 produção de sementes2014   setembro - curso mudas teresina - 3 produção de sementes
2014 setembro - curso mudas teresina - 3 produção de sementes
 
2014 setembro - curso mudas teresina - 2 propagação
2014   setembro - curso mudas teresina - 2 propagação2014   setembro - curso mudas teresina - 2 propagação
2014 setembro - curso mudas teresina - 2 propagação
 
2014 setembro - curso mudas teresina - 1 conceitos básicos
2014   setembro - curso mudas teresina - 1 conceitos básicos2014   setembro - curso mudas teresina - 1 conceitos básicos
2014 setembro - curso mudas teresina - 1 conceitos básicos
 
Biologia euripedes janeiro12
Biologia euripedes janeiro12Biologia euripedes janeiro12
Biologia euripedes janeiro12
 

Último

Comite Operativo Ciberseguridad 012020.pptx
Comite Operativo Ciberseguridad 012020.pptxComite Operativo Ciberseguridad 012020.pptx
Comite Operativo Ciberseguridad 012020.pptxClaudiaPerez86192
 
Voladura Controlada Sobrexcavación (como se lleva a cabo una voladura)
Voladura Controlada  Sobrexcavación (como se lleva a cabo una voladura)Voladura Controlada  Sobrexcavación (como se lleva a cabo una voladura)
Voladura Controlada Sobrexcavación (como se lleva a cabo una voladura)ssuser563c56
 
Flujo multifásico en tuberias de ex.pptx
Flujo multifásico en tuberias de ex.pptxFlujo multifásico en tuberias de ex.pptx
Flujo multifásico en tuberias de ex.pptxEduardoSnchezHernnde5
 
SOLICITUD-PARA-LOS-EGRESADOS-UNEFA-2022.
SOLICITUD-PARA-LOS-EGRESADOS-UNEFA-2022.SOLICITUD-PARA-LOS-EGRESADOS-UNEFA-2022.
SOLICITUD-PARA-LOS-EGRESADOS-UNEFA-2022.ariannytrading
 
Tiempos Predeterminados MOST para Estudio del Trabajo II
Tiempos Predeterminados MOST para Estudio del Trabajo IITiempos Predeterminados MOST para Estudio del Trabajo II
Tiempos Predeterminados MOST para Estudio del Trabajo IILauraFernandaValdovi
 
Edificio residencial Becrux en Madrid. Fachada de GRC
Edificio residencial Becrux en Madrid. Fachada de GRCEdificio residencial Becrux en Madrid. Fachada de GRC
Edificio residencial Becrux en Madrid. Fachada de GRCANDECE
 
4.6 DEFINICION DEL PROBLEMA DE ASIGNACION.pptx
4.6 DEFINICION DEL PROBLEMA DE ASIGNACION.pptx4.6 DEFINICION DEL PROBLEMA DE ASIGNACION.pptx
4.6 DEFINICION DEL PROBLEMA DE ASIGNACION.pptxGARCIARAMIREZCESAR
 
2. UPN PPT - SEMANA 02 GESTION DE PROYECTOS MG CHERYL QUEZADA(1).pdf
2. UPN PPT - SEMANA 02 GESTION DE PROYECTOS MG CHERYL QUEZADA(1).pdf2. UPN PPT - SEMANA 02 GESTION DE PROYECTOS MG CHERYL QUEZADA(1).pdf
2. UPN PPT - SEMANA 02 GESTION DE PROYECTOS MG CHERYL QUEZADA(1).pdfAnthonyTiclia
 
CENTROIDES Y MOMENTOS DE INERCIA DE AREAS PLANAS.pdf
CENTROIDES Y MOMENTOS DE INERCIA DE AREAS PLANAS.pdfCENTROIDES Y MOMENTOS DE INERCIA DE AREAS PLANAS.pdf
CENTROIDES Y MOMENTOS DE INERCIA DE AREAS PLANAS.pdfpaola110264
 
Caldera Recuperadora de químicos en celulosa tipos y funcionamiento
Caldera Recuperadora de químicos en celulosa  tipos y funcionamientoCaldera Recuperadora de químicos en celulosa  tipos y funcionamiento
Caldera Recuperadora de químicos en celulosa tipos y funcionamientoRobertoAlejandroCast6
 
ECONOMIA APLICADA SEMANA 555555555544.pdf
ECONOMIA APLICADA SEMANA 555555555544.pdfECONOMIA APLICADA SEMANA 555555555544.pdf
ECONOMIA APLICADA SEMANA 555555555544.pdfmatepura
 
Proyecto de iluminación "guia" para proyectos de ingeniería eléctrica
Proyecto de iluminación "guia" para proyectos de ingeniería eléctricaProyecto de iluminación "guia" para proyectos de ingeniería eléctrica
Proyecto de iluminación "guia" para proyectos de ingeniería eléctricaXjoseantonio01jossed
 
SEGURIDAD EN CONSTRUCCION PPT PARA EL CIP
SEGURIDAD EN CONSTRUCCION PPT PARA EL CIPSEGURIDAD EN CONSTRUCCION PPT PARA EL CIP
SEGURIDAD EN CONSTRUCCION PPT PARA EL CIPJosLuisFrancoCaldern
 
ECONOMIA APLICADA SEMANA 555555555555555555.pdf
ECONOMIA APLICADA SEMANA 555555555555555555.pdfECONOMIA APLICADA SEMANA 555555555555555555.pdf
ECONOMIA APLICADA SEMANA 555555555555555555.pdffredyflores58
 
sistema de construcción Drywall semana 7
sistema de construcción Drywall semana 7sistema de construcción Drywall semana 7
sistema de construcción Drywall semana 7luisanthonycarrascos
 
CHARLA DE INDUCCIÓN SEGURIDAD Y SALUD OCUPACIONAL
CHARLA DE INDUCCIÓN SEGURIDAD Y SALUD OCUPACIONALCHARLA DE INDUCCIÓN SEGURIDAD Y SALUD OCUPACIONAL
CHARLA DE INDUCCIÓN SEGURIDAD Y SALUD OCUPACIONALKATHIAMILAGRITOSSANC
 
Reporte de simulación de flujo del agua en un volumen de control MNVA.pdf
Reporte de simulación de flujo del agua en un volumen de control MNVA.pdfReporte de simulación de flujo del agua en un volumen de control MNVA.pdf
Reporte de simulación de flujo del agua en un volumen de control MNVA.pdfMikkaelNicolae
 
Presentación N° 1 INTRODUCCIÓN Y CONCEPTOS DE GESTIÓN AMBIENTAL.pdf
Presentación N° 1 INTRODUCCIÓN Y CONCEPTOS DE GESTIÓN AMBIENTAL.pdfPresentación N° 1 INTRODUCCIÓN Y CONCEPTOS DE GESTIÓN AMBIENTAL.pdf
Presentación N° 1 INTRODUCCIÓN Y CONCEPTOS DE GESTIÓN AMBIENTAL.pdfMIGUELANGELCONDORIMA4
 
183045401-Terminal-Terrestre-de-Trujillo.pdf
183045401-Terminal-Terrestre-de-Trujillo.pdf183045401-Terminal-Terrestre-de-Trujillo.pdf
183045401-Terminal-Terrestre-de-Trujillo.pdfEdwinAlexanderSnchez2
 

Último (20)

Comite Operativo Ciberseguridad 012020.pptx
Comite Operativo Ciberseguridad 012020.pptxComite Operativo Ciberseguridad 012020.pptx
Comite Operativo Ciberseguridad 012020.pptx
 
Voladura Controlada Sobrexcavación (como se lleva a cabo una voladura)
Voladura Controlada  Sobrexcavación (como se lleva a cabo una voladura)Voladura Controlada  Sobrexcavación (como se lleva a cabo una voladura)
Voladura Controlada Sobrexcavación (como se lleva a cabo una voladura)
 
Flujo multifásico en tuberias de ex.pptx
Flujo multifásico en tuberias de ex.pptxFlujo multifásico en tuberias de ex.pptx
Flujo multifásico en tuberias de ex.pptx
 
SOLICITUD-PARA-LOS-EGRESADOS-UNEFA-2022.
SOLICITUD-PARA-LOS-EGRESADOS-UNEFA-2022.SOLICITUD-PARA-LOS-EGRESADOS-UNEFA-2022.
SOLICITUD-PARA-LOS-EGRESADOS-UNEFA-2022.
 
Tiempos Predeterminados MOST para Estudio del Trabajo II
Tiempos Predeterminados MOST para Estudio del Trabajo IITiempos Predeterminados MOST para Estudio del Trabajo II
Tiempos Predeterminados MOST para Estudio del Trabajo II
 
Edificio residencial Becrux en Madrid. Fachada de GRC
Edificio residencial Becrux en Madrid. Fachada de GRCEdificio residencial Becrux en Madrid. Fachada de GRC
Edificio residencial Becrux en Madrid. Fachada de GRC
 
4.6 DEFINICION DEL PROBLEMA DE ASIGNACION.pptx
4.6 DEFINICION DEL PROBLEMA DE ASIGNACION.pptx4.6 DEFINICION DEL PROBLEMA DE ASIGNACION.pptx
4.6 DEFINICION DEL PROBLEMA DE ASIGNACION.pptx
 
2. UPN PPT - SEMANA 02 GESTION DE PROYECTOS MG CHERYL QUEZADA(1).pdf
2. UPN PPT - SEMANA 02 GESTION DE PROYECTOS MG CHERYL QUEZADA(1).pdf2. UPN PPT - SEMANA 02 GESTION DE PROYECTOS MG CHERYL QUEZADA(1).pdf
2. UPN PPT - SEMANA 02 GESTION DE PROYECTOS MG CHERYL QUEZADA(1).pdf
 
CENTROIDES Y MOMENTOS DE INERCIA DE AREAS PLANAS.pdf
CENTROIDES Y MOMENTOS DE INERCIA DE AREAS PLANAS.pdfCENTROIDES Y MOMENTOS DE INERCIA DE AREAS PLANAS.pdf
CENTROIDES Y MOMENTOS DE INERCIA DE AREAS PLANAS.pdf
 
VALORIZACION Y LIQUIDACION MIGUEL SALINAS.pdf
VALORIZACION Y LIQUIDACION MIGUEL SALINAS.pdfVALORIZACION Y LIQUIDACION MIGUEL SALINAS.pdf
VALORIZACION Y LIQUIDACION MIGUEL SALINAS.pdf
 
Caldera Recuperadora de químicos en celulosa tipos y funcionamiento
Caldera Recuperadora de químicos en celulosa  tipos y funcionamientoCaldera Recuperadora de químicos en celulosa  tipos y funcionamiento
Caldera Recuperadora de químicos en celulosa tipos y funcionamiento
 
ECONOMIA APLICADA SEMANA 555555555544.pdf
ECONOMIA APLICADA SEMANA 555555555544.pdfECONOMIA APLICADA SEMANA 555555555544.pdf
ECONOMIA APLICADA SEMANA 555555555544.pdf
 
Proyecto de iluminación "guia" para proyectos de ingeniería eléctrica
Proyecto de iluminación "guia" para proyectos de ingeniería eléctricaProyecto de iluminación "guia" para proyectos de ingeniería eléctrica
Proyecto de iluminación "guia" para proyectos de ingeniería eléctrica
 
SEGURIDAD EN CONSTRUCCION PPT PARA EL CIP
SEGURIDAD EN CONSTRUCCION PPT PARA EL CIPSEGURIDAD EN CONSTRUCCION PPT PARA EL CIP
SEGURIDAD EN CONSTRUCCION PPT PARA EL CIP
 
ECONOMIA APLICADA SEMANA 555555555555555555.pdf
ECONOMIA APLICADA SEMANA 555555555555555555.pdfECONOMIA APLICADA SEMANA 555555555555555555.pdf
ECONOMIA APLICADA SEMANA 555555555555555555.pdf
 
sistema de construcción Drywall semana 7
sistema de construcción Drywall semana 7sistema de construcción Drywall semana 7
sistema de construcción Drywall semana 7
 
CHARLA DE INDUCCIÓN SEGURIDAD Y SALUD OCUPACIONAL
CHARLA DE INDUCCIÓN SEGURIDAD Y SALUD OCUPACIONALCHARLA DE INDUCCIÓN SEGURIDAD Y SALUD OCUPACIONAL
CHARLA DE INDUCCIÓN SEGURIDAD Y SALUD OCUPACIONAL
 
Reporte de simulación de flujo del agua en un volumen de control MNVA.pdf
Reporte de simulación de flujo del agua en un volumen de control MNVA.pdfReporte de simulación de flujo del agua en un volumen de control MNVA.pdf
Reporte de simulación de flujo del agua en un volumen de control MNVA.pdf
 
Presentación N° 1 INTRODUCCIÓN Y CONCEPTOS DE GESTIÓN AMBIENTAL.pdf
Presentación N° 1 INTRODUCCIÓN Y CONCEPTOS DE GESTIÓN AMBIENTAL.pdfPresentación N° 1 INTRODUCCIÓN Y CONCEPTOS DE GESTIÓN AMBIENTAL.pdf
Presentación N° 1 INTRODUCCIÓN Y CONCEPTOS DE GESTIÓN AMBIENTAL.pdf
 
183045401-Terminal-Terrestre-de-Trujillo.pdf
183045401-Terminal-Terrestre-de-Trujillo.pdf183045401-Terminal-Terrestre-de-Trujillo.pdf
183045401-Terminal-Terrestre-de-Trujillo.pdf
 

9. Fundação Profunda.pdf