SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 161
Descargar para leer sin conexión
PERIODIZACIÓN
TÁCTICA VS
PERIODIZACIÓN
TÁCTICA
V íto r F ra d e a c la ra
Xavier Tamarit
> UN TRAJE
HECHO A MEDIDA
X a v ie r T a m a rit
> Prólogo
M auricio Pellegrino
Exfutbolista y actualm ente
entrenador de fútbol
En la b ú s q u e d a d e a rg u m e n to s q u e s o s te n g a n la ba se d e m is c re e n c ia s y c o m o a s p ira n te a
o rd e n a r m is id e a s c o n un m ín im o d e s e n tid o , m e e n fre n té c o n un in s tig a d o r d e v e rd a d e s , q u e
s ú b ita m e n te p u s o p a ta s a rrib a to d a m i fe .
“ M á s d ifíc il q u e a d o p ta r un h á b ito , es d e ja r u n o a n tig u o ” e s c u c h é a lg u n a vez. Q ué
a rd u o se nos h a c e v e r las co sa s d e s d e o tro lu g a r u ó p tic a y b u s c a m o s tra m p a s p a ra no d e ja r
d e trá s lo q u e e stá ta n a rra ig a d o en n u e s tra s c o s tu m b re s . Q ué p o d e ro s a es la d o m e s tic a c ió n
en v e rd a d e s u n iv e rs a le s y q u é re p o s a d o s nos s e n tim o s en e lla s .
Si b ie n a e s te s e n tim ie n to p e rs o n a l no lo q u ie ro g e n e ra liz a r, c re o q u e en m u c h a s
o c a s io n e s no q u e re m o s v e r a lg o d ife re n te o q u e ha to m a d o o tro ru m b o d is tin to pa ra lle g a r a
lo m is m o .
X avi nos b rin d a co n su in v e s tig a c ió n h e rra m ie n ta s q u e fu e ro n a rtic u la d a s y p e n s a d a s
pa ra la c re a c ió n d e un pla n a m edida p a ra c a d a u n o d e n o s o tro s . Q u e no c a d u c a p o rq u e su
h o riz o n te e s tá s ie m p re m á s a llá . T ie n e el p e so d e la tra d ic ió n y es c o n te m p o rá n e o . Q ue tie n e
un in ic io p e ro su fin es in a c a b a b le . N os da lo m e jo r d e su tra b a jo p a ra e n te n d e r n in g u n a ló­
g ic a , “ la d e l ju g a r q u e te n e m o s d e n tro ” , q u e re n u e v a los rin c o n e s d e l a ye r p a ra m a n te n e rn o s
a le rta hoy.
La riq u e z a d e e s te m a te ria l es c o m o u n a e s ta n te ría o b ib lio te c a p a ra o rg a n iz a r tu s
id e a s -c o n c e p to s , o rd e n a rla s , s a c a rla s a v e n tila r y c a m b ia rla s p o r o tra s si a sí lo c re e s c o n v e ­
n ie n te . A p a re c e rá n n u e v o s e s ta n te s m á s g ra n d e s o m á s p e q u e ñ o s , co n un s in fín d e d e ta lle s
p o r d a rle s s e n tid o . P ero q u e s in la e s ta n te ría o b ib lio te c a d ifíc ilm e n te h u b ie ra n s a lid o a la
luz.
La o rg a n iz a c ió n d e un E Q U IP O es d e m a s ia d o c o m p le ja c o m o p a ra ig n o ra r el to d o .
N o s h a b la d e M O D E L O -M A T R IZ -ID E A S -C O N C E P T O S -C U L T U R A y o tro s te m a s q u e d e s p e rta ­
ro n la c u rio s id a d en p e rs o n a s q u e han in v e rtid o m u c h ís im o tie m p o y u n a in te n s a v o c a c ió n
p a ra c o n tin u a r d á n d o n o s p re g u n ta s -re s p u e s ta s y m á s d u d a s p e ro s ie m p re en la m e jo ra d e la
H A B IL ID A D C O L E C T IV A de un E Q U IP O DE F Ú T B O L
G ra c ia s a to d o s a q u e llo s q u e e n c ie n d e n la lla m a d e la b ú s q u e d a d e a lg o m e jo r.
C on g r a titu d .
M a u ric io P e lle g rin o .
1 2
> El juego +
los P rin cip io s M eto d ológ ico s
> El B u c le d e l M o d e lo d e J u e g o
c re a d o e n tre el M o d e lo d e J u e g o
(c o m o In te n c ió n P re v ia ), la O p e ra -
c io n a liz a c ió n y la R e fle x ió n
> La im p o r ta n c ia d e la e s té tic a e n
el ju g a r
> L o s P rin c ip io s M e to d o ló g ic o s q u e
p e rm ite n la o p e ra c io n a liz a c ió n d e l
ju g a r (y q u e d e b e n s e r e n te n d id o s
c o m o u n ú n ic o P r in c ip io )
> El jugar: conductor del P roce­
so desde el in icio de tem porada
hasta su fin
> El in ic io d e te m p o ra d a : u n c o n c e p ­
to q u e d ifie re d e lo s lla m a d o s « p re -
te m p o ra d a » y « p e rio d o p re p a ra to rio »
> La p rim e ra s e m a n a : p re s e n ta c ió n
d e l M o d e lo d e J u e g o (c o m o In te n c ió n
P re v ia ) y a d a p ta c ió n al e s fu e rz o q u e
é s te d e m a n d a
> El in ic io d e te m p o ra d a : a d a p ta c ió n
d e l o rg a n is m o al e s fu e rz o y n o a d a p ­
ta c ió n d e l o rg a n is m o a las a y u d a s
e x te rn a s
Un Proceso ¡(Lógico) dentro
la ló g ica im puesta
E M o rfo c ic lo P a tró n : u n a L ó g ic a
io s p e rm ite la a d a p ta c ió n y la
b iliz a c ió n
! e n tr e n a m ie n to d e l P o rte ro : u n a
¿ E s p e c ific id a d m u y e s p e c ia l d e n tr o
¡a E s p e c ific id a d d e l ju g a r
La zona abisal de la
Periodización Táctica
1217149
!t. ; :
La R e c u p e ra c ió n : u n te m a ta n irri­
g a n te e n la P e rio d iz a c ió n T á c tic a
ue re q u ie re d e u n m o m e n to m á s d e
> Introducción
E l p r im e r v ia je q u e h ic e a O p o r to d e s p u é s d e m i e x p e r ie n c ia e n e l f ú t b o l g r ie g o , e s d e c ir m a r ­
z o d e 2 0 1 0 , t e n ía u n o b je t iv o c la r o : h a b la r c o n V íto r F ra d e s o b r e m i n u e v o p r o y e c to , a u n q u e
y a lo h u b ié s e m o s h e c h o a n t e r io r m e n t e p o r t e lé f o n o . L a id e a e ra e s c r ib ir u n n u e v o lib r o , m i
s e g u n d o , s o b r e la P e r io d iz a c ió n T á c t ic a , h a c e r v e r e s ta m e to d o lo g ía d e s d e u n a n u e v a p e r s ­
p e c t iv a c o n la in t e n c ió n d e a y u d a r a s u m e jo r e n t e n d im ie n t o .
L a in t e n c ió n p r im a r ia e ra o b s e r v a r e n t r e n a m ie n t o s r e a liz a d o s p o r c ie r t o s e n t r e n a d o r e s
q u e s e e n c o n tr a b a n e n r e a lid a d e s d ife r e n te s , to d o s e llo s c o n c ie r t a a d h e s ió n a la P e r io d iz a ­
c ió n T á c tic a , e n t r e v is t a r lo s y, e n b a s e a e llo , o r ie n t a r e l lib r o . R á p id a m e n t e e l P r o fe s o r F ra d e
m e s u g ir ió p o s ib ilid a d e s e n f o r m a d e n o m b r e s y r á p id a m e n te d e c id im o s c u a le s s e r ía n lo s
m á s a p r o p ia d o s : e n tr e n a d o r e s q u e e s ta b a n e n la é lit e , e n t r e n a d o r e s d e F o r m a c ió n .. .
A s í q u e m e p u s e m a n o s a la o b r a y c o m e n c é a h a c e r y d e s h a c e r m a le ta s , a d e s p e g a r
e n u n o s a e r o p u e r to s y a a t e r r iz a r e n o tr o s , a c r u z a r la p e n í n s u la d e e s te a o e s te e n c o c h e ,
a h o s p e d a r m e e n h o te le s - e n O p o r to la g r a n m a y o r ía d e v e c e s lo h ic e e n c a s a d e a m ig o s - , a
v is it a r c iu d a d e s d e p o r tiv a s , c a m p o s d e e n t r e n a m ie n t o , h o te le s d e c o n c e n t r a c ió n , f a c u lt a d e s
d e d e p o r t e . . . a c u m u la b a in f o r m a c ió n v a lio s í s im a e n e l e q u ip a je q u e d e s p u é s a n a liz a b a y
o r g a n iz a b a e n c a s a .
P r o n to n o s d im o s c u e n t a q u e h a c ía f a lt a a lg o m á s , q u e p e s e a la , e n o c a s io n e s m á s y
e n o c a s io n e s m e n o s , s in to n í a e x is te n t e c o n la P e r io d iz a c ió n T á c t ic a e l d is c u r s o a lm a c e n a d o
p o d ía lle v a r a c o n f u s io n e s . D e a h í q u e e n c o n tr á r a m o s la s o lu c ió n : b a s a r e l lib r o e n u n a e n ­
t r e v is t a a l p r o p io c r e a d o r d e la m e to d o lo g ía , a p a r t ir d e la c u a l s e d e s a r r o lla r ía n lo s te m a s ,
f u e r o n m u c h a s h o r a s d e e n t r e v is t a . P o r m o m e n t o s p e n s é q u e e l P r o fe s o r F r a d e a c a b a r ía d á n ­
d o m e u n a p a ta d a e n e l . . . p e r o n o f u e a s í, lo ú n ic o q u e a c a b ó d á n d o m e f u e u n a o b r a m a e s tr a
e n fo r m a d e r e s p u e s ta s .
C o m e n c é a g e s ta r e l lib r o y p o c o a p o c o f u e t e n ie n d o f o r m a . U n a m a t r iz q u e le ib a
d a n d o u n a id e n t id a d y q u e e n s u s c o n t o r n o s ib a m o d if ic á n d o s e a tr a v é s d e la s e m e r g e n c ia s
q u e s e ib a n d a n d o e n e l A q u í y A h o r a y d e la r e fle x ió n q u e s e h a c ía d e to d o lo q u e e s ta b a
s u c e d ie n d o .
Y d e p r o n to m á s v ia je s , a h o r a c o n b o c e to s q u e s a lía n c a r g a d o s d e ilu s ió n y q u e v o lv ía n
r e p le to s d e c o r r e c c io n e s . . . y a s í h a s ta e l d ía q u e d e c id í d a r p o r f in a liz a d o e s te lib r o .
E s m u y p o s ib le q u e c u a n d o e l le c to r e s té le y e n d o e s ta f r a s e y o y a h u b ie s e c a m b ia d o
t o d a s la s q u e v ie n e n d e s p u é s - e x c lu y e n d o la s d e lo s e n tr e v is t a d o s , la s d e q u ie n e s e s c r ib e n
lo s p r ó lo g o s o la s d e lo s a u to r e s c it a d o s - , c o m o h ic e e n n u m e r o s a s o c a s io n e s , a l h a b e r e n ­
c o n t r a d o o t r a s q u e m e c o n s ig u ie s e n s a t is f a c e r m á s . . . y s ie n d o a s í e s ta o b r a ja m á s h u b ie s e
v is t o la lu z .
C o m o to d o s s a b e m o s e l p e n s a m ie n to n o s e e s ta n c a y t a m p o c o lo h a c e u n lib r o , p e s e a
q u e p u e d a p a r e c e r lo , p o r n o p o d e r s e m o d if ic a r lo e s c r it o e n é l. U n lib r o e s u n p r in c ip io p e ro
n u n c a u n f in a l, ¡ a u n q u e lle v e a d e n tr o la z o n a a b is a l!
1
> El juego +
los Principios M etodológicos
(...) ¡Por eso hablo sistemáticamente de los dos planos y resaltando siempre
lo imprescindibles que son los Principios Metodológicos! Porque ella sólo
es Periodización Táctica si usted tuviese una idea de juego y la sistematiza.
Y la operacionalización evidencia algo muy complejo: la posibilidad de us­
ted estar preocupado con la mejora sectorial, intersectorial e intrasectorial,
incluso con lo individual. Imagine esto: usted no consigue dar una voltereta,
yo le pongo a hacer volteretas, y usted me dice: «¡eso no es Periodización
Táctica!» Lo es, porque es el lado de la diversidad, ¡está mejorando en una
cosa que después cuando realiza una chilena o no sé qué, le hace ser mejor!
Entonces... usted terminó el entrenamiento y hace mucho calor, va a beber
agua, ¿¡eso no es Periodización Táctica?! ¿¡Deja de ser Periodización Tácti­
ca porque fue a beber agua?! Pero hayjugadores que no fueron a beber agua
y ¿¡va a obligarlos a beber agua?! Eso pertenece al plano de la infinidad de
cosas que tiene la diversidad.
Existe Periodización Táctica si lo que se está haciendo como patrón
es quien dirige el Proceso para todos y permite también que cada uno sea
cada vez mejor para interferir en el Proceso. Y para que eso sea así es
preciso tener una idea de juego, una idea de juego sistematizada y; por lo
tanto, esta diversidad será mejor cuanto mejor sea la idea de juego, y de
su posibilidad de ser concretizada en la vivencia de los Principios Metodo­
lógicos. Por eso yo pregunto: «¿¡qué es jugar bien?!», ¡las personas deben
tener preocupaciones con eso! Y después la producción de eso se consigue
estando unas veces más preocupado con unas u otras cosas de esa idea de
juego, pero sin pérdida de sentido, en jerarquización específica, y no hay
pérdida de sentido sólo cuando los individuos tienen una idea previa sobre el
referencial colectivo, por lo tanto ya está en su cabeza, y entonces lo mismo
sucede en la cuestión de que sepan dar una voltereta por ejemplo. (...). Y
después todo el Proceso, sea un año, sean diez; sean veinte, sean treinta
y cinco, obedece a la Lógica de los Principios Metodológicos, ¡sino no es
Periodización Táctica!
Ahora bien, el individuo dio una voltereta, ¿¡eso son ejercicios com­
plementarios?! No son nada complementarios, es complementar, pero con
una “c” pequeña. Como el ir a beber agua. Lo que dirige el Proceso es una
matriz, es una idea de juego y de operacionalización, porque la Especifici­
dad sólo es garantizada... no es garantizada por el macro, ella es garantiza­
da por la intervención que usted consigue tener en todas las particularidades
en el sentido de que ellas contribuyan hacia el todo, porque sino, no es Es­
pecificidad. Porque sino usted no va a identificar que Joaquín es diferente de
1 Vítor Frade. E n tr e v is ta d o p o r X a v ie r
T a m a rit e n 2 0 1 0 .
2 El Modelo de Juego e s lo q u e
a c o n te c e c o m o p a tr ó n iz a c ió n d u r a n te
e l ju g a r r e g u la r d e u n e q u ip o y lo
id e n t if ic a , s ie n d o a d e m á s d e p o s ib le
e v o lu c ió n c u a lita tiv a . E n e s te lib r o ,
c o n t a l d e c la r if ic a r s u s ig n ific a d o
d e n tr o d e la P e r io d iz a c ió n T á c tic a ,
h a b la re m o s d e l M o d e lo d e J u e g o
c o m o In te n c ió n P re v ia , M o d e lo d e
J u e g o c o m o In te n c ió n e n la A c c ió n y
M o d e lo d e J u e g o c o m o u n to d o .
Manuel, y esto es diferente de aquello. Por lo tanto la Especificidad también
está ahí... y las partes mejorando, mejoran el todo. Ahora, ¿¡cómo mejorar?!
A través de la Lógica de los Principios Metodológicos. Esto no es fácil, que
nadie piense que esto es fácil (...)
(...) y repare que durante mucho tiempo, el noventa por ciento de
la gente que hablaba sobre Periodización Táctica, ni siquiera hablaba de
los Principios Metodológicos y es en eso en lo que yo más les insisto a los
alumnos, porque una idea de juego la tiene todo el mundo, para jugar de una
determinada manera, después sistematizando más o menos, pero ¿¡cómo se
fabrica eso?!
1Vítor Frade (1)
P ara q u e p u e d a lle v a rs e a c a b o la P e rio d iz a c ió n T á c tic a es p re c is o q u e
e x is ta u n a Id e a d e J u e g o c la ra , d e fin id a , e s tru c tu ra d a y c o h e re n te en
to d o s s u s m o m e n to s d e l J u e g o , la c u a l d e b e rá s e r o p e ra c io n a liz a d a a
tra v é s d e u n o s P rin c ip io s M e to d o ló g ic o s d e te rm in a d o s - P r in c ip io d e las
P ro p e n s io n e s , P rin c ip io d e la P ro g re s ió n C o m p le ja y P rin c ip io d e la A l­
te r n a n c ia H o riz o n ta l en e s p e c ific id a d - q u e d ifie re n d e los p r in c ip io s m e ­
to d o ló g ic o s c o n v e n c io n a le s .
S ó lo si se d a n e s ta s c o n d ic io n e s : la s is te m a tiz a c ió n d e u n a
Id e a d e J u e g o m á s su o p e ra c io n a liz a c ió n a tra v é s d e los P rin c ip io s M e ­
to d o ló g ic o s n o m b ra d o s ; p o d re m o s d e c ir q u e se e s tá lle v a n d o a c a b o la
P e rio d iz a c ió n T á c tic a . E s d e c ir, es u n a m e to d o lo g ía o b je tiv a b le c o n u n o s
P rin c ip io s M e to d o ló g ic o s q u e d e b e n s e r c u m p lid o s y q u e n o s p e rm ite n
p o d e r d is c e r n ir c la ra m e n te s o b re si a lg u ie n e n tre n a s e g ú n la P e rio d iz a ­
c ió n T á c tic a o no.
E sta Id e a d e J u e g o d e l e n tre n a d o r, q u e a c a b a rá s ie n d o el 2M o d e lo
d e J u e g o a l e n c o n tra rs e c o n u n a re a lid a d y al s e r c o n c re tiz a d a (e l M o d e lo
d e J u e g o es a q u e llo q u e e x is te en té r m in o s e s tr u c tu ra le s y fu n c io n a le s , y
q u e p e rm ite q u e u n e q u ip o re v e le u n a s re g u la rid a d e s q u e lo id e n tific a n ,
e s to re s u lta n te de la re a liz a c ió n d e u n a d e te rm in a d a o p e ra c io n a liz a c ió n ,
la c u a l p ro d u c e q u e los c u e rp o s d e los ju g a d o re s q u e d e n e s tr u c tu r a lm e n ­
te c o n d ic io n a d o s a to d o s los n iv e le s ), d e b e rá s o s te n e r lo s M o m e n to s q u e
fo rm a n e l J u e g o y d e b e rá p e r m itir lid ia r m e jo r c o n las p a rtic u la rid a d e s
d e s u s in s ta n te s -M o m e n to O fe n s iv o , M o m e n to D e fe n s iv o , T ra n s ic ió n
A ta q u e /D e fe n s a y T ra n s ic ió n D e fe n s a /A ta q u e - a tra v é s d e s u s P rin c ip io s ,
S u b P rin c ip io s y S u b S u b P rin c ip io s de J u e g o , los c u a le s s e rá n q u ie n e s
o rie n te n to d o el P ro c e s o d e s d e e l in ic io d e te m p o ra d a h a s ta su fin , p ro ­
c u ra n d o la p ro d u c c ió n d e u n ju g a r p re te n d id o . O rie n ta c ió n q u e se d a rá
e s ta n d o en o c a s io n e s m á s p re o c u p a d o c o n u n a s u o tra s c o s a s d e ese
ju g a r p e ro s in q u e e x is ta n u n c a p é rd id a d e S e n tid o .
N o e x is tirá p é rd id a d e S e n tid o , e n tre o tra s c o s a s , c u a n d o se te n ­
ga u n a id e a p re v ia s o b re el re fe re n c ia l c o le c tiv o -ta n to p o r p a rte d e l
c u e rp o té c n ic o c o m o d e los ju g a d o re s . D e a h í a la im p o rta n c ia d e u n a
id e a g lo b a l d e l ju e g o d e s d e e l in ic io d e l P ro ce so .
La P e rio d iz a c ió n T á c tic a , p o r lo ta n to , se rá d ir ig id a p o r u n a M a triz
ta n to c o n c e p tu a l c o m o m e to d o ló g ic a -u n a Id e a d e J u e g o y su o p e ra c io ­
n a liz a c ió n b a s a d a e n u n o s P r in c ip io s M e to d o ló g ic o s - tr a ta n d o d e a lc a n ­
z a r u n a O rg a n iz a c ió n C o le c tiv a d e c a lid a d , in c id ie n d o a su ve z e n la m e ­
jo ra in d iv id u a l, d e m o d o q u e e l e v o lu c io n a r d e c a d a ju g a d o r d e n tro d e l
c o le c tiv o in te rfie r a e n la m e jo ra d e l m is m o . D e e s ta fo r m a , e v id e n c ia m o s
q u e la P e rio d iz a c ió n T á c tic a no s ó lo se p re o c u p a p o r el c o le c tiv o c o m o
m u c h o s a fir m a n , s in o ta m b ié n p o r lo in d iv id u a l. S ie n d o a s í, la E s p e c ifi­
c id a d s ó lo e x is tirá c u a n d o la in te rv e n c ió n d e l e n tre n a d o r n o s ó lo se e n fo ­
q u e e n e l P la n o M a c ro d e l ju e g a r, s in o ta m b ié n e n el P la n o M e s o y e n el
P la n o M ic ro , es d e c ir en la s p a r tic u la r id a d e s , p r e te n d ie n d o a s í q u e e lla s
y su in te ra c c ió n , ta n to e n tre e lla s c o m o c o n e l to d o , c o n tr ib u y a n al to d o .
E s ta m o s h a b la n d o d e u n a M e to d o lo g ía S is té m ic a y q u e c o m o ta l
no e n tie n d e las p a rte s s in o e s tá n d e n tro d e u n to d o . Y m e re fie ro a to d o s
los n iv e le s .
T a m b ié n lo s P r in c ip io s M e to d o ló g ic o s d e b e rá n e n te n d e rs e a tr a ­
vés d e su in te ra c c ió n e in te r r e la c ió n , p u e s al e n te n d e r lo s d e m a n e ra
a is la d a " carecen de una a ju sta d a y cohere nte A rtic u la c ió n de S e n tid o ,
pues se e n cu e n tra n im b rica d o s e im p lic a d o s de fo rm a in te ra c tiv a e in te r-
d e p e n d ie n te en e l m ism o proceso, m o tivo p o r e l c u a l, p o r s í nada v a le n ” ,
3J o rg e M a c ie l ( 1 ).
1 .1 . El B ucle del M odelo de Juego cread o entre el M o delo
de Juego (com o Intenció n P re via ), la O p eracio n alizació n y la
Reflexión
(...) una cosa es la Idea de Juego y otra cosa es el Modelo de Juego. Puede
parecer una paradoja, una cosa extraña, pero antes está la Idea de Juego
y sólo después está el Modelo de Juego. El Modelo es lo que está sujeto
también a las circunstancias. El Modelo es todo porque es la Idea de Juego
más las circunstancias, y las circunstancias pueden relativizar aquello que
yo haría en otras circunstancias, ¡pero en términos de patrón es igual! Yo
quiero jugar más o menos así. (...)
Ahora, la Idea de Juego es una cosa, la fabricación de la Idea tiene
que ver con las circunstancias y ese es el Modelo de Juego, lo que implica
también la dinámica existenciaI de los Principios Metodológicos. Y el Mo­
delo es todo, incluso algo que a veces desconozco, y que me «incita» a la
modelación, porque si yo no lo contemplé, ¡me fastidié! Sin embargo, en
términos genéricos, el modo como los jugadores entienden el juego, no tiene
sentido que no busque que sea el mismo, pero eso se tiene que ajustar a las
circunstancias. (...)
N Es por eso que se hace mejor si tuviese una idea previa, una Inten­
ción Previa, y se hace peor si no la tuviese. Y la idea previa o Intención Pre-
via es lo que es la Concepción de Juego, la Idea de Juego, y que debe ser ya Xtlcufo no
desde el inicio más o menos mostrada para que las personas que van a estar publicado (201
0)
con ella se identifiquen. Algunos pueden decir, «¡pero no es así como se
juega!» Pero eso son contrariedades que se van encontrando y superando.
4 Profesor Puga: P ro fe s o r d e la
F a c u lta d d e M o tr ic id a d H u m a n a
( F M H ) d e la U n iv e r s id a d T é c n ic a d e
L is b o a ( U T L ) . E n tr e n a d o r d e V o le ib o l.
C a m p e ó n N a c io n a l d e V o le ib o l v a ria s
v e c e s y e n tre n a d o r d e la S e le c c ió n
N a c io n a l. In flu e n c ió a V íto r F ra d e
p a ra s e r E n tr e n a d o r d e la S e le c c ió n
N o rte d e J u n io rs y d e la S e le c c ió n
N a c io n a l d e J u n io r s e n e l C a m p e o n a ­
to d e E u ro p a d e 1 9 7 9
Vítor Frade (1)
1 .1 .1 . El M odelo de Juego como Intención Previa (Id ea de
Juego del equipo -re feren cial co lectivo- ya atendiendo al con­
texto)
Es p re c is o q u e , lle g a d o s a e s te p u n to y p a ra q u e no haya c o n fu s io n e s
d e s p u é s , d is tin g a m o s lo q u e es la Id e a d e J u e g o d e lo q u e es el M o d e lo
d e J u e g o (c o m o In te n c ió n P re v ia ).
La Id e a d e J u e g o es el tip o d e fú tb o l q u e el e n tre n a d o r (ta m b ié n
c a d a ju g a d o r) tie n e en su m e n te y d e s e a ría q u e su e q u ip o (u n o c u a l­
q u ie ra ) re a lic e . Es u n a C o n c e p c ió n d e J u e g o q u e c a d a e n tre n a d o r tie n e
y q u e d e p e n d e d e las e x p e rie n c ia s q u e é s te ha te n id o c o n el fú tb o l, ya
sea p ra c tic a d o , v is to , e s tu d ia d o ... o in c lu s o , p o r q u é no, in v e n ta d o . P o r
lo ta n to , e s ta Id e a d e J u e g o p e rte n e c e al P la n o A x io ló g ic o , al p la n o d e los
v a lo re s . Es fu n d a m e n ta l q u e c a d a e n tre n a d o r re fle x io n e s o b re el ju e g o
q u e p re te n d e y lo e s tru c tu re d e fo rm a ló g ic a y c o h e re n te (p e ro n u n c a
d e s m o n ta d o d e b id o a la no lin e a lid a d d e l P ro c e s o ), c re a n d o los P r in c i­
p io s y S u b P rin c ip io s d e J u e g o a c o rd e s c o n su Id e a d e J u e g o .
4Jo sé T a vare s (1 ) n o s d ic e q u e no p u e d e “e n ten der cóm o se co n si­
gue en tre n ar sin ten er ese co n ju n to de ideas, ese co n ju n to de P rin cip io s
de Juego bien de finido s: cóm o querem os atacar, cóm o querem os d e fe n ­
der, cóm o querem os tra n sita r de uno hacia e l otro y viceversa ".
P o r lo ta n to , c a d a e n tre n a d o r d e b e rá te n e r su Id e a d e J u e g o y
s is te m a tiz a rla . D e b e rá d e fin ir q u é q u ie re q u e su e q u ip o ha g a en c a d a
m o m e n to d e l J u e g o y en s u s in s ta n te s , d e b e rá e s tr u c tu ra r su ju e g o en
P r in c ip io s y S u b P rin c ip io s d e J u e g o . C u a n d o e s te e n tre n a d o r c o n su Id e a
d e J u e g o lle g a a un d e te rm in a d o c o n te x to : un p a ís, u n c lu b , u n a h is to ­
ria , u n o s ju g a d o re s ... e sta Id e a d e J u e g o se ve fu e rte m e n te in flu e n c ia d a
p o r e s te e n to rn o , te n ie n d o el e n tre n a d o r q u e s e r in te lig e n te y m o ld e a rla
s e g ú n las c irc u n s ta n c ia s , m a n te n ie n d o la M a triz d e su Id e a de J u e g o
p e ro s ie n d o c o h e re n te -c o n la in te n c ió n d e se r e fic ie n te y e fic a z - co n el
c o n te x to en el q u e se va a in s e rta r.
A l e n tra r en in te ra c c ió n e s to s d o s fa c to re s , la Id e a d e J u e g o d e l
e n tre n a d o r y el c o n te x to , se fo rm a el M o d e lo d e J u e g o , o sea, el ju e g o
q u e q u e re m o s q u e n u e s tro e q u ip o re a lic e ya te n ie n d o en c u e n ta la re a ­
lid a d en la q u e n o s e n c o n tra m o s . E s to se rá el M o d e lo d e J u e g o c o m o
In te n c ió n P re v ia -se rá la Id e a d e J u e g o c o m ú n e n tre to d o s los q u e fo r m a ­
m o s p a rte d e l e q u ip o , es d e c ir el re fe re n c ia l c o le c tiv o d e ju e g o .
Jo sé T a va re s (1 ) n o s e x p lic a q u e e l M o d e lo d e J u e g o (c o m o In te n ­
c ió n P re v ia ) es " a q u e l co n ju n to de ideas, de P rincipios, S u b P rin cip io s
y S ubS ubP rincipios que nosotros construim os, que cream os com o base
que nos va a o rie n ta r todo e l trabajo diario, sem anal y del futuro, para
que sepam os siem pre dónde estam os y dónde querem os lle g a r", de m a ­
nera q u e , c o m o d ije a n te s , n o p u e d a e x is tir p é rd id a d e S e n tid o .
S ie n d o así, c u a n d o un e n tre n a d o r lle g a a un e q u ip o d e b e te n e r en
c u e n ta c ie rta s co sa s q u e h a rá n v a ria r, o p o d rá n h a c e r v a ria r, c ie rto s as­
p e c to s de su Id e a d e Ju e g o -e n su s c o n to rn o s , p e ro re p ito : no su M a triz -.
A e llo se re fie re 5M a ris a G o m e s (1 ) c u a n d o d e ja c la ro q u e la c o n s ­
tru c c ió n d e l M o d e lo de Ju e g o (c o m o In te n c ió n P re via ) e stá in flu e n c ia d a
por el c o n te x to al q u e lle g a m o s , np rim ero tienes que llegar a l contexto
y ver qué es lo que tienes, in te n ta r conocer la re a lid a d y para eso tienes
que conocer el pasado. Conocer lo que tienes en el m om ento y lo que
pasó anteriorm ente. Lo que m otivó tu llegada y lo que se espera con ella.
Después ves las condiciones del club, de los jugadores, el cam peonato
y el contexto m acro en que se va a desarrollar e l Proceso. A p a rtir de a h í
procuras je ra rq u iza r tu juego, para ser lo m ás eficaz posible. S i estuvie­
ses luchando p o r s u b ir de división predom ina un co n ju n to de aspectos
más ofensivos y p o r eso tienes que defender para crear esa p re do m ina n­
cia. S i quisieras no descender de división la organización defensiva debe
ser tu fuerte porque vas a pasar m ucho tiem po en organización defensiva
y entonces los otros m om entos tienen que desarrollarse a p a rtir de esa
jerarquización. Después tienes que en ten der un con junto de cosas con­
textúales relacionadas con la cabeza de los jugadores, qué es lo que ellos
tienen, qué es lo que hicieron hasta ahora, qué fue lo que les p e rm itió
estar a llí y la dim ensión del contexto. Así, puedes ir d irig ie n d o el proyec­
to y las expectativas de las personas envueltas y hacer que e l jue go sea
siem pre aquello que tú quieres
A d e m á s , n u e s tra e n tre v is ta d a a ñ a d e q u e , uotro lado im po rta nte
es el hecho de p o r m ucho que queram os ser ajenos a las cuestiones de
la directiva, a las cuestiones d e l contexto exterior, es m uy com plicado
porque estás insertado en una realidad, haces pa rte de un contexto.
Puedes querer ju g a r de determ inada form a pero esa determ inada form a
es condicionada conscientem ente o inconscientem ente p o r lo que pasa
alrededor. Puedes incluso no conseguir entender e l p o r qué, pero ellas
están ahí. (...). En un equipo profesional todavía peor porque las perso­
nas son mayores, las creencias son mayores, están más enraizadas y los
contextos son diferentes, tienes que tener consciencia que tienes que
dar prim acía a las circunstancias, a aquello que tienes para, después,
adecuar aquello que piensas. El lado con ceptual sólo existe para ayudar
a hacer que la re alidad sea m ejor
C o m o v e m o s , M a ris a G o m e s h a ce e s p e c ia l h in c a p ié , e n tre o tra s
cosas, en lo q u e los ju g a d o re s c re e n y tie n e n en la c a b e z a . N u e s tra in ­
te n c ió n será q u e to d o s los ju g a d o re s e n tie n d a n el ju e g o p re te n d id o , ha ­
c ié n d o le s te n e r en la ca b e za y en to d o el c u e rp o el ju g a r -Id e a d e Ju e g o
c o le c tiv a o re fe re n c ia l c o le c tiv o - y p a ra e llo será fu n d a m e n ta l esa id e a
p re v ia , esa id e a g lo b a l, y d e s d e el in ic io , q u e les p e rm itirá id e n tific a rs e
con un d e te rm in a d o ju e g o . T a m b ié n los ju g a d o re s tie n e n c re e n c ia s q u e
21
5 Marisa Gomes (1): E n tre v is ta d a p o r
X a v ie r T a m a rit e n 2 0 1 0
tie n e n q u e v e r c o n la m a n e ra d e e n tre n a r, a lo q u e la P e rio d iz a c ió n T á c­
tic a n o es a je n a c o m o v e m o s en o tro c a p ítu lo .
P ara 6C a rlo s C a rv a lh a l (1 ) el c o n te x to y las c irc u n s ta n c ia s ta m ­
b ié n a s u m e n u n a re le v a n c ia fu n d a m e n ta l a la h o ra d e c o n s tr u ir un M o ­
d e lo d e J u e g o (c o m o In te n c ió n P re v ia ). P rim e ro h a y q u e “conocer bien
e l m edio, conocer bien e l fú tb o l que se practica, ten er un co n o cim ie n to
de la liga en térm ino s generales, te n e r un co n o cim ie n to p a rtic u la r d e l
equipo, de lo que tienes a tu disposición, a q u e llo que e l eq uipo es capaz
de hacer. Tener un co n o cim ie n to c u ltu ra l de l m e dio donde estás, ten e r
un co n o cim ie n to de los m ejores años de ese equipo, e l sistem a que jugó,
cóm o jugó, qué es lo que los adeptos y los jugadores están acostum b ra­
dos a hacer... Digam os que estam os hablando de há bitos tam bién en e l
fondo, de h a b itu a ció n que acaba p o r ser c u ltu ra l. S aber la c u ltu ra d e l
club, saber la c u ltu ra d e l fú tb o l y, después, teniendo en cue nta y a n a li­
zando todo esto, te n e r una perspectiva o tener un plano donde tú vas a
in te g ra r tus ideas y ver desde qué p u n to hay un co n flic to entre tus ideas y
a q u e llo que se presenta com o la realidad. En e l fondo nosotros debem os
ir a l en cuen tro de la re a lid a d llevando nuestras ideas y no al con trario
A d e m á s el e n tre v is ta d o nos a c la ra q u e " tenem os que vivir con
la realidad, la re a lid a d es lo que nosotros tenem os, lo que se presenta y
después tenem os nuestras ideas. Por lo tanto, entre la re a lid a d y nues­
tras ideas hay una d ife re n cia que debem os in te n ta r d is m in u ir siem pre
hacia e l lado de nuestras ideas, pero nunca debem os ignorar la re a lid a d
22 en sí, el fú tb o l que se practica, los m ejores años".
0 sea , c o m o v e m o s es fu n d a m e n ta l a la h o ra d e c re a r y c o n s tru ir
el M o d e lo d e J u e g o -c o m o In te n c ió n P re v ia - te n e r en c u e n ta el e n to rn o
q u e n o s ro d e a y, d e s p u é s , tr a ta r q u e é s te no m o d ifiq u e m u c h o n u e s tra
Id e a d e J u e g o . U n a m o d ific a c ió n q u e se p ro d u c irá en los c o n to rn o s d e la
Id e a d e J u e g o y no e n su M a triz .
7Jo sé M o u rin h o (1 ) a s e g u ra q u e “ el (R e a l) M a d rid q u e q u ie ro yo
es, o b v ia m e n te , un M a d rid d e a c u e rd o c o n los o b je tiv o s y d e a c u e rd o c o n
la c u ltu r a y c o n la tr a d ic ió n . O b je tiv o s es g a n a r ( .. .) . C u ltu ra y tr a d ic ió n :
fú tb o l o fe n s iv o y fú tb o l d e c a lid a d . Yo q u ie ro eso . Q u ie ro g a n a r, q u ie ro
fú tb o l o fe n s iv o y q u ie ro fú tb o l d e c a lid a d ” , re s a lta n d o a sí lo fu n d a m e n ta l
q u e es c o n o c e r la c u ltu ra y los o b je tiv o s d e l c lu b a d o n d e se va a tra b a ja r.
C o m o p o d e m o s a p re c ia r, los e n tre v is ta d o s le d a n g ra n im p o r­
ta n c ia a la c u ltu r a d e l c lu b , a la h is to ria q u e é s te ha te n id o y el tip o de
ju e g o q u e p ie n s a la g e n te q u e le ro d e a , la lig a d o n d e va n a c o m p e tir, los
ju g a d o re s d e los c u a le s d is p o n e n , los o b je tiv o s m a rc a d o s ... a s í ta m b ié n
c o m o lo q u e se e s p e ra d e e llo s c o m o e n tre n a d o re s . T odo e s to ju n to a tu
Id e a d e J u e g o es lo q u e a c a b a rá p o r c o n s tr u ir e l M o d e lo d e J u e g o , a u n ­
q u e c o m o v e re m o s en el p u n to s ig u ie n te será el M o d e lo d e J u e g o c o m o
Carlos Carvalhal (1): E n tr e v is ta d o i n t D n r i n n P r m /is »
p o r X a v ie r T a m a rit e n 2 0 1 0 . l n t e n C I O n K r e v i a .
7 losé Mourinho (1): Inform e Robín- Q U e d a C l a r 0 9 U e e l M ° d e l ° d e J u e S ° n 0 e S a l g ° " a t U r a l S Í f l ° 9 U e
s o n . c a n a l + e n 20 10 . es a lg o q u e se c o n s tru y e . A d e m á s n o es a lg o q u e p u e d a s lle v a r d e un
fu g a r a o tro , d e un e q u ip o a o tro , s in o q u e es d e p e n d ie n te d e l c o n te x to
y d e las c irc u n s ta n c ia s . M á s a d e la n te v e re m o s q u e a d e m á s es a lg o q u e
n u n c a d e ja d e e s ta r en c o n s tru c c ió n . C o m o s u e le d e c ir V íto r F ra d e el M o ­
d e lo d e J u e g o es c u a lq u ie r c o s a q u e no e x is te en n in g ú n la d o , no e x is te
en n in g ú n la d o p o rq u e no se a g o ta .
De e s ta fo rm a , se p u e d e d e c ir q u e el M o d e lo d e J u e g o c o m o - I n ­
te n c ió n P re v ia - e s tá fo rm a d o p o r la in te ra c c ió n e n tre d iv e rs o s « fa c to re s »
c o m o so n :
- C u ltu ra d e l P a ís : T o d o s e s ta rá n d e a c u e rd o c o n m ig o en q u e el
fú tb o l p ra c tic a d o e n In g la te rra , E s p a ñ a , Ita lia , P o rtu g a l, H o la n d a , N o ru e ­
ga, B ra s il, A rg e n tin a , N ig e r ia ... es d ife re n te . A e llo se re fie re 8M o u rin h o
(2 ) c u a n d o d ic e q u e “a m í ya m e gustaría ver a d e term inad os en tren ad o­
res tra baja ndo y entren an do con jugado res de características to ta lm e n te
diferentes. La riqueza de m i trabajo, la riqueza de m i carrera es haber
entrenado en Portugal, s a lir de P ortugal e ir a In glaterra, s a lir de In g la te ­
rra e ir a Ita lia , s a lir de Ita lia e ir a España. Esto para m í es una riqueza
que un entren ad or que trabaja toda la vida con una cu ltu ra , en un m ism o
cam peonato, no lo puede hacer n u n c a ” .
- C u ltu ra d e l C lu b / H is to ria d e l C lu b : In c lu s o d e n tro d e un m is ­
m o p a ís lo s c lu b e s tie n e n u n a g ra n d ife re n c ia c u ltu r a l e h is tó ric a . La
filo s o fía , los v a lo re s , el p a s a d o ... y el ju e g o p ro d u c id o p o r el A th le tic
C lu b n a d a tie n e q u e v e r c o n el p ro d u c id o c o n el d e l S e v illa F.C., ni el d e l
F.C. B a rc e lo n a c o n el d e l R eal M a d rid C .F., n i e l d e l V a le n c ia C.F. c o n el
d e l C lu b A tlé tic o d e M a d rid , n i el d e l M a n c h e s te r U n ite d F.C. c o n e l d e l
A rs e n a l F.C. o e l d e l A .C . M ilá n c o n e l d e l F.C. In te rn a c io n a l d e M ilá n ,
e tc . E n u n e je m p lo , J o sé T a va re s (1 ) n o s d ic e q u e “ un en tre n a d o r que
venga a l F.C. Porto, antes de venir debe se r un en tre n a d o r fuerte, que
ponga a l eq u ip o a ju g a r de una form a ofensivam ente fuerte, que en las
transiciones sea bien fu e rte y que e l e q uipo sea d o m in a d o r porque eso
es lo que los socios quieren. E l en tren ad or d e l F.C. Porto debe c u m p lir
eso, s i no lo cu m p le no va a con segu ir estar bien aquí. E ntonces, cuando
él llega tien e que e n te n d e r c u á l es la re a lid a d d e l club, qué es lo que las
personas de l c lu b quieren. Y com o d ije hace poco, no en e l se n tid o de
condicionarse sin o en e l se n tid o de a d a p ta r su Idea
- E s tru c tu ra s d e l C lu b / O b je tiv o s d e l C lu b : N o será lo m is m o e s ta r
e n u n c lu b c o n u n a s e s tru c tu ra s u o tra s . A l ig u a l q u e no se rá lo m is m o
e s ta r e n un c lu b c o n el o b je tiv o d e g a n a r to d o s los p a rtid o s d e to d a s las
c o m p e tic io n e s q u e en un c lu b c u y o o b je tiv o es la p e rm a n e n c ia , e tc . P ara
José T a va re s (1 ) “ju g a r para se r cam peón es d ife re n te de ju g a r para no
descender de divisió n . Todos estos porm enores para m í hacen p a rte de
a q u e llo que hablé a l in icio . Es p o r eso p o r lo que el M odelo es tan co m ­
p le jo y tiene que ser co n tin u a m e n te con struid o, reconstruido , con cosas
nuevas, ab d ica n d o de cosas que ya no tien en s e n tid o ". P a ra n o s o tro s el
M o d e lo d e J u e g o es a lg o q u e e s tá e n p e rm a n e n te c o n s tru c c ió n -y q u e ,
p o r lo ta n to , n u n c a e s ta rá a c a b a d o - c o m o e v id e n c ia re m o s en el s ig u ie n te
p u n to d e l c a p ítu lo . 8,osé Mounnh° W E n tr e v is ta p u b li­
c a d a e n e l d ia r io A S e l 1 1 d e o c tu b r e
d e 2 0 1 0 .
Estos tipos que normalmente dicen eso (q u e la
P e r io d iz a c ió n T á c tic a e s e x tre m is ta )., no saben nada
de nada, porque para ellos en el fútbol está todo inven'
tado, y eso íes permite hablar SACANDO PECHO. Y ya
decía Mourinho a los cuatro que fueron a llí para hacer
su libro ( lo s a u to re s d e í lib r o M o u r in h o , P o rq u é ta n ta s
V ito ria s ? )/ “chicos, tengan esto en cuenta, la mayoría
de los individuos que están entrenando a nivel nacional,
incluso después de leer esto 5 0 veces no van a asimilar lo
esenciar
Yo insisto muchísimo en Mourinho, resalto a Mou-
rinho porque, de hecho, ;quien duda de la capacidad de la
Periodización Táctica o es burro o es malintencionado! Yo
no estoy diciendo que no se gana de otra manera, ; ahora
io que yo sé es que fabricando e! juego se gana!
Lo que yo sé es que cualquiera de estos jugares es
fabrícable de una mejor manera a través de la Periodiza­
ción Tácticaf y la prueba evidente es Mourinho, que más
allá de su genialidad fabrica el suyo y después lo exprime
y expresa en un jugar incluso manifiestamente atlético,
con jugadores de una cierta edad, y siendo capaz de eso
estando en todos los frentes y de ganar en todos ios fren-
tes. ¡Y de ganar en todos ios frentes haciendo solo fútbol!!!
Si usted desconoce y quiere dominar una cosa que
desconoce, casi siempre acaba en mierda. Y es io que es­
tos tipos quieren, quieren regular una cosa, ios problemas,
cuando no tienen ningún conocimiento sobre eilos.
Por lo taniof un tipo que habla de aquello que no
por personas asi.
M
v : * ' V r¿ ¡
Yo me voy dando cuenta que los problem as centrales o que
uno de los mayores problem as de la Periodización Táctica
para las personas es e¡ gestionar los P rincipios M etodoló­
gicos, las personas SE ESCAPAN de eso como un gato sobre
...Y com o las personas pasan p o r la Teoría y M etodología
del Entrenamiento, que es una grandísim a asignatura, pero
decoran aquella m ierda y no saben natía, después como
cada vez más van teniendo menos tiem po para la asigna­
tura de Fútbol, sólo se preocupan p o r e l «M odelo de Juego
por aquí, e je rcicio s por a llá ...
Pero yo mismo reconozco que
^ r :
R h S h
Por lo tanto, lo que le puedo d e cir es que la P eriodización
| Táctica es com pleta, es plena, siem pre que el individuo sea
____ _ .... ..... .___ ....... __ _
- - ¡Iji
Lí
- Id e a d e J u e g o d e l E n tr e n a d o r : El c lu b -s e g ú n su filo s o fía - ta m ­
b ié n d e b e rá te n e r e n c u e n ta a q u é t ip o d e e n tr e n a d o r c o n tr a ta a u n q u e
n o s ie m p re s e a a s í, p u e s los e n tre n a d o re s « s o m o s » id e a s , y n o s e rá lo
m is m o c o n tr a ta r a F a b io C a p e llo q u e a L o u is V an G a a l, a H é c to r C ú p e r
q u e a M a rc e lo B ie ls a , e tc .
- E s tr u c tu r a ( s ) o S is te m a (s ) d e J u e g o : S is te m a d e J u e g o q u e v a ­
y a m o s a u tiliz a r ( 1 . 4 . 3 . 3 ; 1 . 4 . 4 . 2 ; 1 . 3 . 2 . 3 . 2 ; e tc .) . Es u n a s p e c to m u y
im p o r ta n te a te n e r e n c u e n ta e n la c re a c ió n d e l M o d e lo d e J u e g o . T a m ­
b ié n p u e d e u tiliz a r s e u n S is te m a d e J u e g o a lte r n o al h a b itu a l. H a b rá q u e
te n e r c o n s id e r a c io n e s c o m o c u a n d o ju g a m o s c o n in fe r io r id a d n u m é r ic a
o c o n s u p e r io r id a d , m in u to s fin a le s c o n e l r e s u lta d o a fa v o r o e n c o n tra ,
e tc . q u e p u e d e n h a c e r v a r ia r e l S is te m a d e J u e g o .
- C a ra c te r ís tic a s v N iv e l d e lo s J u g a d o re s : O tro a s p e c to m u y im ­
p o rta n te a te n e r e n c u e n ta e s la p la n tilla q u e te n e m o s . S u n iv e l y s u s
c a r a c te r ís tic a s in d iv id u a le s n o s h a rá n ,o n o s p o d rá n h a c e r v a r ia r e l M o d e ­
lo d e J u e g o . E s to , q u e e s a lg o ta n im p o r ta n te e n la c re a c ió n d e l M o d e lo
d e J u e g o y e n lo q u e to d a s la s m e to d o lo g ía s e s ta rá n d e a c u e rd o , es a lg o
q u e ta m b ié n d e b e e n te n d e rs e d e s d e d ife r e n te s p e rs p e c tiv a s . U n a in ic ia l
p u e s e l e n tre n a d o r lo te n d r á e n c u e n ta a la h o ra d e fo r m a r e l M o d e lo d e
J u e g o c o m o In te n c ió n P re v ia , y u n a p o s te rio r, d e p a r tid o a p a rtid o , p u e s
d e p e n d ie n d o q u é ju g a d o r va a ju g a r e l p a r tid o e l re s to d e ju g a d o re s t e n ­
d rá n q u e re c o n o c e r s u s p a r tic u la r id a d e s y s u s te n ta r la s d e n tr o d e l ju g a r,
y e s to e s a lg o q u e s ó lo se c o n s ig u e si se d a e n la o p e r a c io n a liz a c ió n , es
26 d e c ir, si lo s ju g a d o re s v iv e n c ia n e s te ju g a r e n e l e n tr e n a m ie n to y lo in te ­
rio riz a n ju n to a lo s p o rm e n o re s q u e se d a n e n é l d e p e n d ie n d o q u é p a r ti­
c u la r id a d e s tie n e n a l la d o . Y e s to e s a lg o q u e se d a e n la P e rio d iz a c ió n
T á c tic a d u r a n te to d o e n tr e n a m ie n to . J o s é T a v a re s ( 1 ) n o s e x p lic a q u e "es
m u y d ife re n te q u e esté ju g a n d o un ju g a d o r u otro, es d ife re n te . E l ju e g o
q u e va a s u rg ir de a llí es d ife re n te , e l c o m p o rta m ie n to qu e é l va a h a ce r
es d ife re n te , ¿qué es lo que va a s u s te n ta r a ese ju g a d o r? Es un orden,
la o rg a n iza ció n d e l e q uip o . E l e q u ip o a l re co n o ce r q u e con a q u e l ju g a d o r
es d ife re n te , e je cu ta rá e l P rin c ip io de form a d ife re n te , pe ro e l P rin c ip io
es e l m ism o, e l e q u ip o sabe q u e nosotros ten em os que c o n tin u a r ju g a n d o
en la cre a ció n de espacios, en la c irc u la c ió n d e l balón, en la tra n s ic ió n
de esta fo rm a o de a q u e lla form a. A hora, e l có m o es lo q u e va a se r
d ife re n te , es nuevo, es cre a tivo p o rq u e es d ife re n te . ¿Qué crea esa c o n ­
d ic ió n ? Es que e l e q u ip o re conozca qu e a q u e llo es d ife re n te de a q u e lla
form a, y no tie n e qu e s e r e l e n tre n a d o r q u ie n lo diga. P or eso es p o r lo
q u e se tie n e qu e in v e rtir tie m p o pa ra qu e e l e q u ip o sepa lo qu e está
h a ciend o, p a ra que cu a n d o las cosas ca m b ia n en e l ju e g o e l e q u ip o sepa
q u e es d ife re n te , m a n te n ie n d o la id e n tid a d , m a n te n ie n d o los P rin c ip io s .
¿Cómo es d ife re n te ? La o p e ra c io n a liz a c ió n es lo q u e es d ife re n te ".
- O tr o s : o tro s fa c to re s q u e p o d rá n in f lu ir e n e l M o d e lo d e J u e g o
c o m o p o r e je m p lo : la a ltu r a d e la te m p o r a d a e n la q u e lle g a s a u n e q u i­
p o , si e s a l in ic io d e te m p o r a d a o c o n é s ta ya en m a rc h a , la s c ir c u n s ­
ta n c ia s p o r la s q u e lle g a s a d ir ig ir a e se e q u ip o , e tc . 9J o rg e M a c ie l ( 2 )
n o s d a o tro s e je m p lo s d e c o s a s q u e p o d rá n in f lu ir e n el M o d e lo d e J u e g o
c o m o s o n : “ cre e n cia s re lig io sa s (R am adán), otros tip o s de cre e n cia s o
su p e rsticio n e s, h orario s (p o r e je m p lo h a y países d o n d e los ju g a d o re s no
9 Jorge M aciel (2 ): D iá lo g o s m a n ­
te n id o s e n tr e J o rg e M a c ie l y X a v ie r
T a m a r it e n 2 0 1 0 y 2 0 1 1 .
en trenan a d e te rm in a d a s horas), c lim a , estado d e l césped, d is p o n ib ili­
d a d d e l espacio de e n tre n a m ie n to, e l peso d e l d e p a rtam e n to m é dico,
presiones co m e rcia le s. . . " Según e l a u to r “p u d ie n d o algunos de estos
aspectos no in te rfe rir con la Idea de Juego, in te rfie re n con e l Proceso y
con su o p e ra cio n a liza ció n "
AIVlo d e lo d
l n o r r r t
le
w
Dibujo de Guilherme Oliveira (modificado y adaptado por Xavier Tamarit, 2 0 1 0 )
C o m o d ic e José T a v a re s (1 ) " cuando llegam os a a lg ún s itio nuevo
los entrenadores podem os se r a u tis ta s y q u e re r im p o n e r nuestras ideas
y p u n to fin a l. Para m í, nosotros debem os se r capaces de e n te n d e r en
qué re a lid a d estam os, en qué con te xto h is tó ric o estam os, cuáles son las
re a lid a d e s d e l clu b , cuá les son los o b je tivo s d e l clu b , qué es lo qu e las
personas que nos co n tra ta ro n q u ie re n que suce da y, eso, no en e l s e n tid o
de condicio n a rn o s, sin o en e l s e n tid o de co n se g u ir a d a p ta r m e jo r nues­
tras ideas para e l ju e g o ". P a ra el e n tre v is ta d o , “ la cu e stió n de la Idea de
Juego tie n e que ver con todos esos p o rm e n o re s". Tal y c o m o n o s d ic e se
tr a ta d e a d a p ta r m e jo r la s id e a s d e l e n tre n a d o r a la re a lid a d .
1cM a ra V ie ira (1 ), h a c ie n d o re fe re n c ia a a lg u n o s d e ios fa c to re s
re fe re n c ia d o s , a s e g u ra q u e “e l M o delo de Juego no se agota en e l ju g a r
s in o p o r todo lo que envuelve ese ju g a r... N o podem os o lv id a r que los
ju g a d o re s está n d e n tro de una d e te rm in a d a c u ltu ra . C uando h a blam os
de los ju g a d o re s italia n os, p o r eje m plo, la m ayoría cre cie ro n en e l fú tb o l
10 Henri Laborit: N a c id o e n 1 9 1 4
e n H a n ó i, In d o c h in a - 1 9 9 5 , P a rís .
E s tu d ió m e d ic in a . T ra b a jó c o m o
c ir u ja n o e n la m a r in a d e g u e rr a p e ro
r á p id a m e n te se in ic ia e n la b io lo g ía
d e lo s c o m p o r ta m ie n to s , d e la
f ilo s o f í a y d e la s o c io lo g ía . P ro fe s o r
in v it a d o d e b io - p s ic o - fa r m a c o lo g ía e n
la U n iv e r s id a d d e Q u é b e c . D ir e c to r
d e la r e v is ta A g re s s o lo g ie . E n tr e s u s
o b ra s m á s c o n o c id a s e n c o n tr a m o s E l
h o m b r e y la c iu d a d e In tr o d u c c ió n a
la b io lo g ía d e l c o m p o r ta m ie n to .
ita lia n o , p o r lo ta n to ellos p ro p io s tie n e n una Idea de Juego. S i ca m b ia n
de país tardan un tie m p o para adaptarse. E l fú tb o l ita lia n o tie n e un de­
te rm in a d o p a tró n que todos conocem os y se ju e g a d ife re n te de los otros
países. H ab la ste d e l país pero s i estam os en Europa, A m é rica Latina, o
Á fric a es igual. Los pa tron es de ju e g o valorizados son dife ren tes, a q u é l
que ese p u e b lo conoce. E ntonces hay que c o n te m p la r en e l M odelo de
Juego todo eso: la c u ltu ra d e l país, la c u ltu ra d e l clu b , la c u ltu ra d e l ju ­
gador. S i llegas a l F.C. Porto la idea de que se ju e g a co n sta n te m e n te para
g a n a r está incorporada, las «cue stione s p o lítica s» n o rte -su r ta m b ién , la
riv a lid a d P o rto -B e n fica ... No es una cosa que está a p arte d e l juego, es
una cosa q u e hace p a rte d e l M odelo y que debe ser co n te m p la d o
S in e m b a rg o , e s te M o d e lo d e J u e g o d e l q u e h e m o s e s ta d o h a ­
b la n d o se rá s o la m e n te la In te n c ió n P re v ia , o sea , e l ju g a r q u e p r e te n ­
d e m o s re a liz a r, a te n d ie n d o a to d o lo d ic h o a n te rio rm e n te : n u e s tra Id e a
d e J u e g o m á s las c ir c u n s ta n c ia s d e l c o n te x to , es d e c ir, p e rte n e c ie n te al
P la n o A x io ló g ic o . A e llo se u n irá io q u e s u c e d a en su c o n c re tiz a c ió n , o lo
q u e es lo m is m o , la e m e rg e n c ia q u e se da e n el « A q u í y A h o ra » , o se a , lo
q u e e m e rg e e n el e n tre n a m ie n to , e n los p a rtid o s , e n to d o lo q u e s u c e d a
d u ra n te e l P ro c e s o y q u e n o s h a rá v a ria r d ic h o M o d e lo d e J u e g o e n s u s
c o n to rn o s , d á n d o le u n a c o n fig u r a c ió n ú n ic a . A e llo le lla m a ré el M o d e lo
d e J u e g o c o m o In te n c ió n e n la A c c ió n .
Tal y c o m o s u e le d e c ir V íto r F ra d e , c u a n d o h a b la m o s d e l M o d e lo
d e J u e g o d e b e m o s h u ir d e l p la n o d e la s p a la b ra s e ir h a c ia e l p la n o d e
la s o m a tiz a c ió n , h a c ia e l p la n o d e la o p e ra c io n a liz a c ió n , ya q u e c o n el
a c o n te c e r d e l P ro c e s o se d a n re p e rc u s io n e s e n lo s ju g a d o re s a to d o s lo s
n iv e le s .
S irv a p a ra a c a b a r e s te p u n to u n a re s p u e s ta d e 1
1M o u rin h o (3 )
c u a n d o a l s e r p re g u n ta d o c o n te s ta : " cada té cn ico tie n e su form a de
tra b a ja r y es ig u a lm e n te respetable. A m í m e g u sta te n e r en cu e n ta la
id io sin cra sia de un país, fu tb o lís tic a m e n te hablando, y de un clu b . Es
m u y d ife re n te la c u ltu ra fu tb o lís tic a de In glaterra, Ita lia y España. Para
g a n a r en cam peonatos d istin to s, te tienes que a d a p ta r a las cara cte rís­
tica s c u ltu ra le s de la Liga que juegas. P or pe n sa r a s í gané en P ortugal,
In g la te rra e Ita lia en la p rim e ra tem porada que llegué. Tienes que cono­
c e r bie n a tus oponentes y sus ca racterísticas. ¿¡Cóm o no voy a te n e r en
cu e n ta una tra d ic ió n tan im p o rta n te com o la d e l R eal M adrid, e l e q u ip o
que m ás Copas de E uropa ha logrado!?".
1 .1 .2 . El M o delo de Juego com o Intención en la A cción
A l o p e ra c io n a liz a rs e e s ta In te n c ió n P re v ia , e s d e c ir a l e n tre n a rs e e l M o ­
d e lo d e J u e g o en el te rre n o y p a s a r a s e r u n a In te n c ió n en la A c c ió n
-a c c ió n q u e se d a e n e l « A q u í y A h o ra » -, se p r o d u c irá n in te ra c c io n e s
q u e no e s p e rá b a m o s y q u e p o d rá n h a c e rn o s m o d ific a r en p a rte d ic h a
In te n c ió n P re v ia . E s to ta m b ié n s u c e d e rá en lo s p a rtid o s . ¿P or q u é d ig o
1 jóse Mourinho (3>: Entrevista q u e p 0Cjrán m o d ific a rla y n o q u e la m o d ific a rá n ? P o rq u e a lg u n a s d e e s ta s
p u b lic a d a e n e l d ia r io A S e l 2 2 d e ^ r j - i o
noviembre de 2010. in te ra c c io n e s q u e e m e rg e n d u ra n te la o p e ra c io n a liz a c io n n o s p a re c e rá n
im p o rta n te s p a ra n u e s tro ju e g o y las in c lu ire m o s en la Id e a d e Ju e g o c o ­
le c tiv a , y o tra s no nos lo p a re c e rá n y te n d re m o s q u e s u p rim irla s . V u e lv o
a re p e tir q u e e sta s m o d ific a c io n e s se p ro d u c irá n al n iv e l d e los c o n to rn o s
p e ro ja m á s a l n iv e l d e la M a triz d e l ju e g o .
A lg o q u e , c o m o se p u e d e a p re c ia r, se to rn a fu n d a m e n ta l es la
R e fle x ió n d e l e n tre n a d o r e n tre lo q u e es la In te n c ió n P re via y lo q u e es
la In te n c ió n en la A c c ió n , la c u a l n o s h a rá to m a r u n a u o tra d ire c c ió n .
El e n tre n a d o r d e b e te n e r D iv in a P ro p o rc ió n , de la q u e se h a b la en o tro
m o m e n to en e ste lib ro , e s ta n d o m u y c o n c e n tra d o y co n g ra n s e n s ib ili­
d a d h a c ia to d o lo q u e e stá s u c e d ie n d o , p u e s el m ín im o p o rm e n o r p u e d e
lle v a r d e l é x ito al fra c a s o y v ic e v e rs a . A d e m á s , será su re s p o n s a b ilid a d
q u e la re la c ió n e x is te n te e n tre In te n c ió n P re via e In te n c ió n en la A c c ió n
te n g a c o n g ru e n c ia , p a ra lo q u e será fu n d a m e n ta l u n a b u e n a in te rv e n ­
c ió n p o r su p a rte -a tra v é s d e la m a n ip u la c ió n d e los e je rc ic io s y d e la
c re a c ió n d e 12e m o c io n e s y s e n tim ie n to s - en el « A q u í y A h o ra » , a s p e c to
im p o rta n tís im o en la P e rio d iz a c ió n T á c tic a .
S ie n d o a sí, a tra v é s d e la e m e rg e n c ia q u e se d a en el « A q u í y A h o ­
ra», el M o d e lo d e Ju e g o va e v o lu c io n a n d o c o n s ta n te m e n te s in p o r e llo
p e rd e r la M a triz q u e lo id e n tific a . S e g ú n Jo sé T a va re s (1 ) “a l n ive l de la
Idea, la reflexión sobre la Idea que se hace de form a d ia ria es fun da m en­
ta l porque es eso lo que nos va a p e rm itir adecuar nuestra p rá ctica (...)
nosotros no nos podem os o lvid a r que quien jue ga son los jugadores, que
quienes piensan durante el p a rtid o son los jugadores, entonces nosotros
tenem os que in v e rtir en eso para e n ten der cóm o ellos hacen aq u e llo , p o r
qué a q uello está a co n te cie n d o ".
P or lo ta n to , el M o d e lo d e J u e g o es to d o : es esa Id e a d e Ju e g o
m ás el c o n te x to q u e la ro d e a , y q u e en su e n c u e n tro d e s e m b o c a n en la
c re a c ió n d e un re fe re n c ia l c o le c tiv o , es lo q u e s u c e d e d u ra n te su o p e ra ­
c io n a liz a c ió n q u e va m o ld e a n d o d ic h a Id e a d e Ju e g o c o le c tiv a c o n to rn a l-
m e n te , y es ta m b ié n la p o s te rio r R e fle x ió n p o r p a rte d e l e n tre n a d o r. De
a h í a q u e se d ije s e q u e el M o d e lo d e J u e g o es a lg o q u e se c o n s tru y e p e ro
q u e n u n c a e s ta rá a c a b a d o , fo rm á n d o s e un B u c le d e l M o d e lo d e J u e g o .
/
jr
Reflexión
12 T e m a q u e fu e tr a ta d o m á s a m p lia -
V* m e n te e n m i p r im e r lib r o ¿Qué es Ja
P eriodización Táctica? Vivenciar el
•juego» para con dicio n ar e l Juego.
Bucle del Modelo de Juego. Dibujo de Xavier Tamarit (2 0 1 0 ) E d ito r ia l M C S p o rts . 2 0 0 7 .
13 L a in t e n c ió n s e m a n t ie n e e n
t é r m in o s g e n e r a le s , d e fo r m a q u e
p e s e a t e n e r q u e s e r c o n s ta n te m e n te
r e a ju s ta d a , e n té r m in o s d e p o rm e n o r,
n o d e je d e s e r n u e s tr a id e a .
14 Vítor Frade (2 ): E n tr e v is ta d o p o r
F á b io M o u r a . M o n o g r a fía : O Período
P repara tó rio com o espago p riv ile g ia ­
do para a " p la n ta g á o " do nosso *jo -
gar» , de fo rm a a poderm os c u ltiv á -lo
enraizá-lo ... d e n tro da ló gica da
P eriodizagáo Táctica! (2 0 1 0 )
15 E l M o d e lo d e J u e g o J a m á s s e rá
o tr o y a q u e la M a tr iz n o s e m o d ific a .
L o q u e s i te n d r á e s u n a n u e v a c o n f i­
g u r a c ió n c o n t o r n a lm e n t e h a b la n d o .
O s e a , el M o d e lo d e J u e g o , p e s e a n o p e rd e r su M a tr iz e s ta rá re ­
c o n s tru y é n d o s e c o n tin u a m e n te , e n tra n d o e n u n b u c le e n tr e la In te n c ió n
P re v ia d e l ju g a r, s u In te n c ió n e n la A c c ió n y s u R e fle x ió n q u e n o s lle v a rá
a u n a 13¿ n u e va ? In te n c ió n P re v ia e tc ., e tc ., m á s la s n u e v a s c ir c u n s ta n ­
c ia s q u e p u e d a n ir c re á n d o s e c o n e l tr a n s c u r s o d e l P ro c e s o .
R e p ito q u e la im p o r ta n c ia d e l « A q u í y A h o ra » e n el P ro c e s o e s
fu n d a m e n ta l, p o r lo q u e el e n tr e n a d o r d e b e rá e s ta r m u y a te n to a to d o lo
q u e va a c o n te c ie n d o e n lo s e n tr e n a m ie n to s y e n lo s p a rtid o s . A e llo se re ­
fie re M a ra V ie ira (1 ) c u a n d o d ic e q u e e l M o d e lo d e J u e g o c o m o In te n c ió n
P re v ia " es una ide a que es te ó rica pe ro después en Ja p rá c tic a surgen
s ie m p re otras cosas. Yo voy an o ta n d o alg u n a s p a rtic u la rid a d e s , a n ive l
m ás m ic ro , p o r e je m p lo : com o dos ju g a d o ra s in te ra c c io n a n , com o se e n ­
tie n d e n y com o se c o n t a g ia n C o m o v e m o s u n a v e z m á s la in te r v e n c ió n
e n lo in d iv id u a l, e n la p a r tic u la r id a d , se v u e lv e e s e n c ia l, p e ro p a rtie n d o
s ie m p re d e u n re fe re n c ia l c o le c tiv o .
La e n tre v is ta d a d a u n e je m p lo q u e n o s a y u d a a e n te n d e r m e jo r a
lo q u e se e s tá r e fir ie n d o : " tengo ideas que s is te m a tic é en p a p e l pe ro des­
p u é s q u ie n da vida a eso son las ju g a d o ra s o ju g a d o re s p o rq u e recrean
esa m ism a idea. O rientam os, pe ro en la p rá c tic a son e lla s o e llo s q u ie n e s
ju e g a n e in te rp re ta n y, sie n d o e llo s q u ie n e s in te rp re ta n , a q u e llo tie n e un
s ig n ific a d o p a ra cada u n o expresándose en un s e n tid o com ú n . De a h í a
qu e sea un p rin c ip io p o rq u e después cada ju g a d o r lo va a in te rp re ta r de
« d ete rm in a d a » fo rm a y, a l re la cio n a rse en su todo, e l ju g a r se m a n ifie s ta
p o r esa in co rp o ra ció n . P or eso la im p o rta n c ia de la re a lid a d q u e te n e ­
m os, las ca ra c te rís tic a s de los ju g a d o re s y, a p a rtir de ahí, a q u e llo que
le p u e d e n d a r a n uestras ideas. P or e je m p lo , sa lva g u a rd a n d o las edades,
en e l fe m e n in o e l n ú m e ro de ju g a d o ra s con c a lid a d es d ife re n te d e l que
ten go en e l e q u ip o de fo rm a ció n . En la fo rm a c ió n esto y con los m ejores.
P or eso e l ju g a r de los dos e q u ip o s es d ife re n te , pe ro am b o s se a sie n ta n
en los m ism o s P rin c ip io s . A hora b ie n, lo co n cre tiza n de m anera d ife re n ­
te. Lo que p u e d e s e sp era r en un e q u ip o y o tro es m u y s im ila r exce pto
en la form a com o lo c o n c r e t iz a n M a ra V ie ira h a b la d e u n a m is m a Id e a
d e J u e g o en s u s d o s e q u ip o s , q u e m a n tie n e n a q u e lla Id e a d e c a lid a d
q u e e lla p r e te n d e - In te n c ió n P re v ia - p e ro q u e la c o n c r e tiz a n d e m a n e ra
d ife r e n te , o s e a , la In te n c ió n e n la A c c ió n se e x p re s a d e fo r m a d is tin ta ,
a u n q u e a m b a s d e a c u e rd o c o n la In te n c ió n P re v ia , ya q u e tie n e d ife r e n ­
te s ju g a d o re s y ju g a d o ra s c o n p a r tic u la r id a d e s s in g u la re s .
14V íto r F ra d e ( 2 ) n o s a d v ie r te s o b re la im p o r ta n c ia d e e s ta s p a r­
tic u la r id a d e s o in d iv id u a lid a d e s , e s d e c ir, d e lo s S u b S u b P r in c ip io s q u e
se d a n e n e l « A q u í y A h o ra » lo s c u a le s h a rá n e m e rg e r c o s a s q u e n o h a ­
b ía m o s c o n te m p la d o , h a c ie n d o e v o lu c io n a r e s e M o d e lo d e J u e g o h a c ia
15« o tro » M o d e lo d e J u e g o . “ (...) la relación organizada y coordinada entre
los jugadores de un equipo hace emerger alguna cosa que está más allá de
la suma de las partes y, por lo tanto, eso también hace evolucionar el jugar;
la identidad. Esto resulta de la exponenciación de los Grandes Principios
pero tiene que ver con la cada vez mejor articulación entre los SubPrincipios
y los SubSubPrincipios, y eso se hace en el día a día, y muchas veces la
potenciación de esto surge de haberse enfrentado a adversarios y haberlos
superado, de haber ganado con eso. Esto permite incluso hacer emerger ca­
pacidades que ellos propios y los propios entrenadores desconocían y todo
esto es lo que es el Modelo"
E l e n tr e v is ta d o n o s d ic e q u e "el Modelo es cualquier cosa que no
existe todavía en ningún lado y procuro encontrarlo, ¡parece incluso una
paradoja! No existe en ningún lado tal cual porque él también se hace, ahora
no se modifica en su Matriz. Anteriormente hablé de causalidad lineal y cau­
salidad no lineal y esto está relacionado porque esta forma de pensar tiene
que ver con la modelación sistémica, ¡a modelación matemática es otra
cosa. La modelación sistémica es diferente: estoy modelando una operacio­
nalización en función de determinados valores o principios pero el sistema
acontecimental también permite emergencia, sino nosotros no diríamos que
el todo es mayor que la suma de las partes. Pero también es en ellas diferen­
te porque ellas dejan de ser partes, como cuando son partes tal cual, para
ser partes fruto de su relación con el todo. Por eso normalmente suelo decir
que el primado está en el individuo, pero él tiene que evolucionar relaciona­
do con otros, por eso le llamo auto-eco-hetero”.
D e b e e n te n d e r s e q u e d u r a n te la o p e r a c io n a liz a c ió n d e u n a Id e a
d e J u e g o c o le c tiv a a s í c o m o d e s u r e a liz a c ió n e n p a r tid o s , e m e rg e rá n c o ­
s a s q u e n o se e s p e ra b a n d e b id o a l s is te m a a c o n te c im e n ta l e n e l q u e se
d e s a r r o lla n , p e r m itie n d o la m o d ific a c ió n c o n to r n a l d e l M o d e lo d e J u e g o
(a l n iv e l d e lo s d e ta lle s o e n p o r m e n o r ) . E s p o r e llo q u e e l e n tr e n a m ie n ­
to e s tá e n fo c a d o e n e l ju g a d o r, p e ro e l ju g a d o r d e n tr o d e u n c o le c tiv o ,
d e ja n d o d e s e r p a rte s ta l c u a l p a ra s e r p a rte s f r u t o d e su r e la c ió n c o n e l
to d o , d e a h í a q u e la P e r io d iz a c ió n T á c tic a s e a a u to - e c o - h e te r o .
P a ra J o s é T a v a re s ( 1 ) e l c r it e r io s ie m p r e s e rá " n u e s tro e q u ip o
qu e está c o n s titu id o p o r ju g a d o re s y c u a n to m e jo r sea n u e s tro e q u ip o
m ás fá c ilm e n te n u e s tra s in d iv id u a lid a d e s a p a re ce rá n . Y cre e m o s q u e
n u e stro s ju g a d o re s van a c re c e r ahí, en e l c o n te x to de n u e s tro e q u ip o .
P or eso es im p o rta n te o b se rva r y ver q u é es n u e s tro e q u ip o p a ra de sp u é s
sa b e r d ó n d e n u e s tro e q u ip o e stá m e n o s b ie n ".
1 .1 .3 . El M o d e lo de Juego com o un to d o ... ¡que no e x is te en
ningún lado!
L le g a d o s a e s te m o m e n to v u e lv o a e v id e n c ia r a lg o q u e v e n im o s d ic ie n d o
d e s d e q u e e m p e z ó e l lib r o : d e b e m o s e n te n d e r e l M o d e lo d e J u e g o c o m o
u n to d o . N o s ó lo e l ju g a r q u e q u e r e m o s y q u e va m o d ific á n d o s e h a c ia
« o tro s » ju g a re s , s in o to d o lo q u e s u c e d e d u r a n te e l P ro c e s o . El c ó m o e n ­
tr e n a m o s , la r e la c ió n q u e te n e m o s c o n n u e s tro s ju g a d o r e s y la e x is te n te
e n tr e e llo s , e l c lim a e x is te n te e n tr e e l c u e r p o té c n ic o , lo s r e s u lta d o s q u e
s e v a n c o s e c h a n d o ...
E l P ro fe s o r 16V íto r F ra d e ( 3 ) n o s d ic e q u e “¡el Modelo es todo! Se
debe entender desde el Modelo como Intención (intención del entrenador -el
jugar que se pretende) que se desarrolla y concretiza en todos los momen­
tos, desde la Planificación (intencionalidad) a la realización (la emergencia
16 Vítor Frade (3 ): c it a d o e n ¿Q ué es
la P e rio d iz a ció n Táctica? V iv e n cia r e l
•ju e go » para c o n d ic io n a r e l Juego.
X a v ie r T a m a r it G im e n o . E d it o r ia l
M C S p o r ts . 2 0 0 7 .
que es visible en el «Aquí y Ahora» -¡pero que no se acaba aquí!) hasta la
Reflexión de lo que sucedió teniendo en cuenta lo que se quiere”
P o r lo ta n to , in ic ia lm e n te e l e n tre n a d o r te n d r á u n a Id e a d e J u e g o
q u e h a id o c re a n d o a tra v é s d e s u s e x p e rie n c ia s -la c u a l d e b e rá e s ta r
b ie n d e fin id a y e s tr u c tu r a d a en to d o s lo s m o m e n to s . D e s p u é s , c u a n d o se
in s e rte en u n a re a lid a d d e te r m in a d a d e b e rá a n a liz a rla b ie n , e n te n d ie n d o
la c u ltu r a d e l lu g a r, s u h is to r ia , lo s o b je tiv o s a c o n s e g u ir, lo s ju g a d o re s
q u e p o s e e ... c o n s tr u y e n d o u n M o d e lo d e J u e g o -c o m o In te n c ió n P re v ia .
A tra v é s d e l e n tr e n a m ie n to d e e s te M o d e lo d e J u e g o y d e su c o n c r e tiz a -
c ió n p o r p a rte d e lo s ju g a d o re s irá n e m e rg ie n d o c o s a s s o b re la s q u e e l
e n tre n a d o r te n d r á q u e re fle x io n a r, s u c e d ié n d o s e u n a m o d e la c ió n c o n to r-
n a l d e d ic h o M o d e lo d e J u e g o d e m a n e ra c o n s ta n te . A e s to h a b rá q u e
a ñ a d ir to d o lo d e m á s q u e s u c e d e d u r a n te e l P ro c e s o . Y, p o r s u p u e s to ,
to d o e s to n o e s u n a c o s a f á c il, se p re c is a n c o n o c im ie n to s y s e n s ib ilid a d .
C o m o m á s a d e la n te d e fin ir á V íto r F ra d e , se n e c e s ita D iv in a P ro p o rc ió n .
P a ra J o s é T a v a re s (1 ) “e l fú tb o l p o r s e r tan c o m p le jo , ne ce sita de
la m o d e la ció n h e ch a p o r e l entrenador. E l e n tre n a d o r va a c o n s tru ir a q u e l
ju e g o que q u ie re jug ar. A l nosotros q u e re r c o n s tru ir un ju e g o nuestro,
pa ra n u e stro e q u ip o , tie n e s e n tid o q u e esté so p o rta d o p o r ideas y P rin c i­
p io s n u estro s ad ecua dos a la re a lid a d , a n u e stro s ju g a d o re s , a nu e stro s
o b je tiv o s , pe ro donde e l e n tre n a d o r d e fin e e l M o d e lo de Juego. A q u e llo
no m u ere ahí, a q u e llo no acaba, no se e sta nca sin o q u e va sie n d o con s­
tru id o . Se va co n stru ye n d o a lo largo d e l tie m p o . A p a rtir de d e te rm in a d a
a ltu ra nosotros vam os dándo nos c u e n ta de s i a q u e lla Idea está a d ecuada
o no. S i está todo b ie n , vam os p e rfe c c io n a n d o y m e jo rá n d o la , cu a n d o e n ­
co n tra m o s a lg u n a s d ific u lta d e s , alg u n o s m o m e n to s en q u e no es lo m ás
adecuado, es necesaria una nueva re fle xió n . A lg o que no se e sta n q u e , o
sea, esa re fle xió n d ia ria y s e m a n a l q u e vam os h a cie n d o , pa ra e n te n d e r si
la Idea está a d ecua da a n u e stra re a lid a d o no, o s i es n u e stra o p e ra cio ­
n a liz a c ió n a l n iv e l de la ¡dea la que no está b ie n ” .
J o s é T a v a re s a ñ a d e u n a s p e c to m u y im p o r ta n te a te n e r e n c u e n ta :
n o s ie m p r e es e n la Id e a -Id e a d e J u e g o c o le c tiv a - e n lo q u e n o s h e m o s
e q u iv o c a d o (c u a n d o la s c o s a s n o v a n b ie n ) s in o q u e a v e c e s , m u c h a s , es
la o p e ra c io n a liz a c ió n la q u e n o e s tá s ie n d o a c e rta d a .
T al y c o m o n u e s tro s e n tre v is ta d o s h a n e v id e n c ia d o d u r a n te to d o
e s te c a p ítu lo , d e b e m o s e n te n d e r q u e c a d a ju g a d o r, d e b id o a su c u ltu r a ,
a l lu g a r e n e l q u e se h a fo r m a d o y a o tra s c o s a s , te n d r á u n a Id e a d e
J u e g o p ro p ia - ta m b ié n la te n d r á d e e n tr e n a m ie n to . Lo q u e n o s o tro s p re ­
te n d e m o s e s q u e to d o s e llo s te n g a n e l m is m o ju e g o -Id e a d e J u e g o c o ­
le c tiv a o re fe r e n c ia l c o le c tiv o - d e s d e la c a b e z a h a s ta lo s p ie s , p r im e ro en
e l c o n s c ie n te y d e s p u é s e n el s u b c o n s c ie n te , y p o r lo ta n to s o m a tiz a d o .
La Id e a d e J u e g o q u e e l e n tre n a d o r p re te n d e y, q u e a l e n c o n tra rs e c o n
la r e a lid a d y a l c o n c re tiz a rs e , d a n a c im ie n to a l M o d e lo d e J u e g o . P a ra
e llo d e b e re m o s d e s h a b itu a r a n u e s tro s ju g a d o re s d e u n p a tró n h a b itu a l
d e re s p u e s ta y c re a r u n o c o m ú n , p r in c ip io s o c r ite r io s in te n c io n a liz a d o s
q u e fo r m a r á n lo s P r in c ip io s y S u b P r in c ip io s d e n u e s tro M o d e lo d e J u e g o .
V íto r F ra d e (2 ) e x p lic a q u e " cuanto mejor tiro la fotografía del en-
cuadramiento mejor crío los contextos para entrenar. Ahora, si yo estoy me­
nos identificado con algunos jugadores o con el entorno, naturalmente tiro
un retrato que no es coincidente con aquello que es. Es en este sentido que
digo que el Modelo está siempre siendo modelado, no está siempre siendo
creado, porque el modelo también tiene que asentarse en una matriz y la
matriz es siempre la misma pero la complejidad de eso es lo que se está
aculturando”.
E ste c re a r u n o s h á b ito s c o m u n e s o a c u ltu ra rs e e n u n a M a triz d e
ju e g o s ó lo se rá c o n s e g u id o a tra v é s d e la o p e ra c io n a liz a c ió n y v iv e n c ia -
c ió n d e e se ju g a r - im p o r ta n c ia d e a c u ltu r a r d e s d e la F o rm a c ió n . P a ra q u e
e llo p u e d a s u c e d e r d e b e rá e n tre n a rs e ta l y c o m o la P e rio d iz a c ió n T á c tic a
p re c o n iz a , s ie n d o , p o r ta n to , n e c e s a rio s u n a s e rie d e P r in c ip io s M e to d o ­
ló g ic o s fu n d a m e n ta le s y q u e in te ra c tú a n e n tre e llo s d e m a n e ra c o n ju n ta .
G u ilh e rm e O iiv e ira (1 ) lo e v id e n c ia c u a n d o re fie re q u e " m u chos
entrenadores saben a q u e l/o qu e quiere n. S in em bargo, cre ar e l Proce­
so para después c o n s tru ir a q u e llo y qu e en e l p a rtid o aparezca de una
m anera e fe ctiva no es fá c il. Y la riqu eza de la P erio dización Táctica es
e xa ctam e nte ha ber en co n tra d o un c o n ju n to de P rin c ip io s M eto do lógico s
que a l ser con te m p la d o s van a p e rm itir que ese e q u ipo m a n ifie ste esas
ideas d e l entrenador. A hora s i ju e g a bie n o m a l eso es otra cosa, po rq u e
las ideas d e l e n tre n a d o r p u e d e n se r unas ideas de m ie rd a y ju g a r m al, y
p u e d e n ser ideas excelentes y ju g a r b ie n ".
R e c o rd a r q u e e l p ro b le m a n o s ie m p re e s tá e n la Id e a d e J u e g o
s in o q u e , e n o c a s io n e s , m u c h a s , p u e d e e s ta r e n la o p e r a c io n a liz a c ió n .
El e n tre v is ta d o a ñ a d e a lg o q u e en m i o p in ió n es fu n d a m e n ta l,
y después, adem ás de que las ideas sean buenas, hay un c o n ju n to de
otros aspectos que son d e te rm in a n te s para e l éxito: la in te ra c c ió n per­
m a n e n te e n tre e l e n tre n a d o r y los jug ado res, una visión p e rm a n e n te de
las cosas, co n se g u ir que a los ju g a d o re s les g u s te lo que están haciendo,
que se id e n tifiq u e n con a q u e lla form a de jugar, que haya un c o n ju n to
de in te ra ccio n e s p o sitiva s en las cua les los aspectos e m ocion ales estén
p ro fu n d a m e n te e n vuelto s... q u ienes p e rm itirá n que eso se eleve y s u rja ”.
E sto s o tro s a s p e c to s , a lo s q u e el e n tre v is ta d o se re fie re y q u e
s e rá n d e te r m in a n te s e n el é x ito , ta m b ié n fo rm a n p a rte d e l M o d e lo d e
J u e g o p u e s c o m o h e m o s d ic h o e l M o d e lo d e J u e g o es to d o .
¿ N o s e rá q u e a lg u n o s e n tre n a d o re s te n d rá n e s te e n te n d im ie n to
-d e l M o d e lo d e J u e g o c o m o un to d o - y u tiliz a r á n las ru e d a s d e p re n s a y
lo s m e d io s d e c o m u n ic a c ió n , e l c o n flic to , a su fa v o r c re a n d o c lim a s o
e n to rn o s q u e le b e n e fic ia n ?
C o m o p o d e m o s a p re c ia r, e l M o d e lo d e J u e g o se va m o d e la n d o
d u ra n te e l tra n s c u r s o d e l P ro c e s o -c o m o BA n to n io M a c h a d o d ijo , " c a m i­
n a n te no hay ca m in o se hace c a m in o a l a n d a r"-, p e ro te n e m o s q u e s a b e r
c u á l es la d ir e c c ió n d e l c a m in o , o sea , a u n q u e se va ya m o d e la n d o no
17 Guilherme Oiiveira (1). E n tr e v is ta d o
por X a v ie r T a m a r it e n 2 0 1 0 .
18 Antonio M achado: P r o v e rb io s y
c a n ta r e s . C a m p o s d e C a s tilla ( 1 9 1 2 )
19 E n 1 9 7 0 la S e le c c ió n N a c io n a l
d e F ú tb o l d e B r a s il fu e p r o c la m a d a
c a m p e o n a d e l m u n d o c o n u n e q u ip o
q u e e s c o n s id e r a d o c o m o u n o d e lo s
m e jo r e s d e la h is to r ia , c o n ju g a d o r e s
c o m o T o s tá o , R iv e lin o , P e lé o C a r lo s
A lb e r to , c o n s ig u ie n d o d e e s ta fo r m a
s u t e r c e r t í t u lo m u n d ia l.
Vicente del Bosque (1): E n tr e v is ta
p u b lic a d a e n e l d ia r io A S e l 1 7 d e
N o v ie m b r e d e 2 0 1 0 .
20
p o r e llo tie n e q u e m o d ific a rs e e n su M a triz . S e tr a ta d e u n a m o d e la c ió n
s is té m ic a , es d e c ir, a l e s ta r o p e ra c io n a liz a n d o u n a Id e a d e J u e g o va n
a c o n te c ie n d o y e m e rg ie n d o c o s a s q u e n o e s ta b a n p re v is ta s q u e h a c e n
m o d e la r e s ta Id e a e n s u s c o n to rn o s , d e a h í a q u e e l to d o sea m a y o r a
la s u m a d e la s p a rte s , ya q u e é s ta s a l d e ja r d e s e r p a rte s a is la d a s p a ra
p a s a r a s e r p a rte s q u e se re la c io n a n c o n o tra s p a rte s y c o n e l to d o h a c e n
e m e rg e r c o s a s q u e d e s c o n o c ía m o s y q u e n o s h a rá n re fle x io n a r y s e g u ir
re c o n s tru y e n d o , e n to n c e s m o d e la n d o , e s te M o d e lo d e J u e g o q u e n u n c a
e s ta rá a c a b a d o y q u e , p o r lo ta n to , n o e x is te en n in g ú n la d o .
1 .2 . La im p o rtan cia de la es tética en el ju g a r
(...) porque yo pienso el entrenamiento y el juego para ganar; y por eso digo
que estoy permanentemente preocupado con la eficacia y la eficiencia, pero
continuamente preocupado también, ¡e incluso perturbado con el problema
estético! Yo reveo ahora e l 19Brasil de los 80, del 82 y del 70, y me deleito
viendo aquello. Pero, ¿aquello no es absolutamente transferible para los
días de hoy? En términos de ataque lo es. Ahora yo tengo que tener preocu­
paciones con los equilibrios del equipo que ellos no tenían en aquella altura,
porque no era preciso, para continuar ganando. Por lo tanto ¡a mí la estética
me interesa! Es por eso que yo digo que la próxima revolución tiene que ser
a nivel estructural. (...)
(...) la esteticidad en términos de ataque es extraordinariamente re­
levante, en términos defensivos digamos que el lado global, el lado formal
puede ser rico, pero el lado individual no puede ser mucho, sino. . . ¡en el
ataque ya puede ser lo contrario!
(...) sólo se puede estar en la Élite estando sistemáticamente preocu­
pado con la objetividad, con la eficacia, con la eficiencia. Ahora, teniendo
en cuenta lo que es el fútbol yo tengo que estar permanentemente pertur­
bado, estando preocupado con esto y, también, estando permanentemente
preocupado con la estética del juego. Y la estética es la cosa más flexible
para que la objetividad sea objetividad. Si yo exagero en la pérdida de esté­
tica voy a perder ahí, si yo exagero en el aumento de la estética voy a perder
allí, y eso es lo que no es para cualquiera. Porque muchas veces en la Élite
el simple hecho de aminorar la dimensión estética, digámosle así, me per­
mite estar salvaguardando un menor cansancio, porque es menos complejo,
¡y la gente no consigue entender eso! Ahora, él (Mourinho) lo consigue, es
por eso que él es él y los otros no lo son. (...)
Vítor Frade (1)
M u c h o se ha h a b la d o d e l ju e g o e n e s te c a p ítu lo , e in c lu s o ha
lle g a d o a d e c irs e q u e d e b e s e r e fic ie n te y e fic a z . A h o ra s u rg e u n a n u e v a
p re o c u p a c ió n : e l la d o e s té tic o d e l ju e g o .
C o m o d ic e e l s e le c c io n a d o r e s p a ñ o l 20V ic e n te d e l B o s q u e (1 ) " no
debem os o lv id a r que Ia g e n te no sólo va a los estadios a ver g a n a r a
su eq uipo , que sie n d o p rio rita rio no es lo ú n ico im p o rta n te . E l p ú b lic o
ta m b ié n va con la esperanza de p a sa rlo b ie n , de d is fru ta r con e l bu e n
fú tb o l y de s e r fe lic e s ese rato. E sto es un a filo s o fía q u e lle vo d e n tro
desde s ie m p re
E l f ú t b o l e s e l d e p o r te re y y d e é l se e s p e ra q u e se a u n g ra n
e s p e c tá c u lo p a ra e l a fic io n a d o . La ú lt im a C o p a d e l M u n d o r e a liz a d a e n
S u d á fr ic a e n 2 0 1 0 ha s e rv id o p a ra e v id e n c ia r q u e e s te e s p e c tá c u lo e s
c a d a v e z m e n o s e s p e c tá c u lo , a l m e n o s e n lo re fe r e n te a lo p u r a m e n te
fu t b o lís tic o . S e le c c io n e s q u e h a s ta a h o ra a p o s ta b a n p o r d e te r m in a d o
tip o d e ju e g o c o n g ra n e s té tic a h a n d e c e p c io n a d o . P o r s u e rte p a ra lo s
« r o m á n tic o s » d e e s te d e p o r te la S e le c c ió n E s p a ñ o la s a lió c a m p e o n a d e l
M u n d o p o r p r im e r a v e z e n su h is to r ia , a p o s ta n d o p o r u n ju e g o e s té tic o
e n to d o s s u s M o m e n to s e In s ta n te s q u e ta m b ié n le h a b ía lle v a d o a s e r
c a m p e o n a d e la E u ro c o p a d e 2 0 0 8 c e le b r a d a e n A u s tr ia y S u iz a d o s
a ñ o s a n te s . T a m b ié n u n a d e s c o n o c id a S e le c c ió n A le m a n a , si se re c u e r d a
su p a s a d o , o fr e c ió u n f ú t b o l b r illa n te d e s d e e l p u n to d e v is ta e s té tic o ,
lle g a n d o a s e r s e m if in a lis ta e n S u d á fr ic a 2 0 1 0 y f in a lis t a e n A u s tr ia y
S u iz a 2 0 0 8 ( p e r d ie n d o e n a m b a s c o m p e tic io n e s fr e n te a l c o m b in a d o e s ­
p a ñ o l). E s to n o s p e r m ite s e g u ir c re y e n d o q u e e s p o s ib le a lc a n z a r e l é x ito
c o n e s te t ip o d e ju e g o , q u e ya ha s id o d e s a r r o lla d o p o r o tr a s s e le c c io n e s
c o n d ife r e n te s m a tic e s e n é p o c a s a n te rio re s .
A h o ra b ie n , h a y v a r ia s c o s a s im p o r ta n te s q u e a c la r a r s o b re e l
te m a d e la e s té tic a . N o h a y q u e c o n fu n d ir la c o n ju g a r b ie n o m a l. U n
ju e g o p u e d e s e r m e n o s e s té tic o p e ro m e jo r q u e o tr o q u e e s m á s e s té tic o .
¿ Q ué n o s d ic e s i u n ju e g o e s e s té tic o o no? E s to e s a lg o b a s ta n te s u b ­
je tiv o y n o r m a lm e n te h a s id o e l m o m e n to o fe n s iv o e l q u e se ha lle v a d o
to d o s lo s r e c o n o c im ie n to s . E n to n c e s , ¿ d e fe n s iv a m e n te n o p u e d e e x is tir
e s té tic a ? , ¿y e n la s tr a n s ic io n e s ? , ¿o s e rá q u e s ó lo v e m o s u n a p a rte d e
e se ju e g o ?
A e llo se re fie re J o rg e M a c ie l ( 1 ) c u a n d o d ic e q u e “ e l g ra n p ro ­
b le m a es q u e la n o c ió n e s té tic a d e l ju e g o no raras veces se c irc u n s c rib e
a la e s té tic a d e l a ta q u e . Ign o ra m o s la e s té tic a de la de fen sa, sólo vem os
m e d io ju e g o , o n i eso, p u e s no re co n o ce m o s la n a tu ra le z a e n te ra d e l fe ­
n ó m e n o ” . S im p le m e n te h a y q u e e n te n d e r q u e la e s te tic id a d e n té r m in o s
d e fe n s iv o s d e b e v e rs e m á s c o m o a lg o c o le c tiv o y n o ta n to c o m o a lg o in ­
d iv id u a l -s in p o r e llo d e ja r d e d a rs e é s ta - ta l y c o m o re fie re a n te r io r m e n te
e l P ro fe s o r V íto r F ra d e .
R e c o n o c ie n d o e l la d o e s té tic o c o m o u n a p a rte im p o r ta n te d e l
ju g a r, s e rá fu n d a m e n ta l q u e e l e n tr e n a d o r te n g a m u c h a in te lig e n c ia y
s e n s ib ilid a d - D iv in a P ro p o r c ió n - p a ra s a b e r h a s ta q u é p u n to y d ó n d e
a u m e n ta r o d is m in u ir la e s té tic a d e su ju e g o , ya q u e c o m o h e m o s p o d id o
le e r, “si yo exagero en la pérdida de estética voy a perder ahí, si exagero
en el aumento de la estética voy a perder a llí”. N o o lv id e m o s q u e m a y o r
e s té tic a im p lic a u n a m a y o r c o m p le jid a d lo q u e a su v e z im p lic a r á m a y o r
d e s g a s te , s o b re to d o a n iv e l e m o c io n a l, a lg o a te n e r m u y e n c u e n ta e n e l
R e n d im ie n to S u p e r io r d o n d e la d e n s id a d d e p a r tid o s e s c a d a v e z m á s
a lta , s ie n d o f u n d a m e n ta l, e n to n c e s , u n e n te n d im ie n to d e la R e c u p e r a ­
c ió n ta l y c o m o lo h a c e la P e rio d iz a c ió n T á c tic a .
21
Karl Raimund Popper: F iló s o fo
a u s tr ía c o ( 1 9 0 2 , V ie n a - 1 9 9 4 , L o n ­
d re s ) . L ic e n c ia d o e n la U n iv e r s id a d
d e V ie n a y d o c e n te e n la U n iv e r s id a d
d e C a n te r b u r y y e n la L o n d o n S c h o o l
o f E c o n o m ic s d e L o n d r e s . E n tr e a l­
g u n a s d e s u s o b ra s c a b e d e s ta c a r L a
ló g ic a d e la in v e s tig a c ió n c ie n t í f ic a
( 1 9 3 4 ) y L a s o c ie d a d a b ie r ta y s u s
e n e m ig o s ( 1 9 4 5 ) .
S e a c o m o sea e l ju e g o q u e q u e ra m o s p ra c tic a r, n e c e s ita re m o s d e
u n P ro c e s o q u e n o s p e r m ita su o p e ra c io n a liz a c ió n . La P e rio d iz a c ió n T á c­
tic a e s tá c o m p u e s ta p o r u n o s P r in c ip io s M e to d o ló g ic o s q u e lo p e rm ite n a
tra v é s d e u n a L ó g ic a q u e n a d a tie n e q u e v e r c o n la ló g ic a c o n v e n c io n a l.
1 .3 . Los P rin cip io s M eto d o ló g ico s que perm iten la o p e ra c io n a ­
liza c ió n del ju g a r (y que deben ser entendidos com o un único
P rin cip io )
El Principio de las Propensiones es un término d e 21Popper que yo uso, que
le cojo, porque propensiones es que el contexto esté más propenso a X que
a Y. Porque normalmente las personas dicen: «yo quiero que haga esto o
que haga aquello». ¡No! Yo lo que quiero es que él haga en función de un
contexto determinado. Por lo tanto, lo que yo tengo que parir es el contexto
y no los comportamientos, y eso es una confusión muy grande que tienen las
personas. Uno es el Principio de las Propensiones... yo tengo que articular
en función de como juego, defiendo de determinada manera para poder ata­
car de determinada manera por ejemplo, entonces estoy preocupado con la
transición defensiva, con la ofensiva. (...)
Por lo tanto, yo tengo que crear condiciones para que eso se orga­
nice del modo más preferencial, para que haya una familiaridad con una
determinada lógica. Yo creo un contexto que permite que eso suceda y eso
puede dar... qué sé yo, el jugador que está distraído, «mira este jugador
está distraído», y enseguida yo tengo que intervenir individualmente con él,
o porque comprendió mal o porque está pensando en otra cosa, apartando
o sacando el timing, entonces ¡es un contexto! El comportamiento nunca lo
sé, ni es bueno que sepa lo que va a suceder. Él tiene que ser ajustable a
la... (...)
Siendo así, el Principio de las Propensiones es eso: el contexto
acontecimental. (...)
Después está el Principio de la Progresión Compleja, porque la Pro­
gresión Compleja se relaciona con el crecimiento de la forma de jugar, con
la distribución semanal, con el contra quien voy a jugar, con este jugador
que entrará en el once inicial... Es compleja por eso, ¡porque la progresión
no es lineal y tiene que ver con varias cosas! Tiene que ver con... mire, estos
Principios estaban «solidificados» pero ahora, tres o cuatro veces, ellos no
aparecieron con regularidad, y como tal tenemos... ella es compleja por
eso. Y por eso digo que lo fundamental es un patrón de conexiones entre
todo esto. (...)
Ella es compleja por eso, no es lineal, va hacia atrás y hacia ade­
lante, y eso implica que todos los aspectos que tienen que ver con las cir­
cunstancias sean de su dominio, y es en ese sentido, vuelvo a resaltar, que
Mourinho dice que el Modelo es todo.
El Modelo es todo eso porque... ¿¡Qué es el Modelo?! Es la fotografía,
o quizás la ecografía, que usted toma de la realidad para después poder
modelar, y es en el modelar que la aproximación entre el Modelo y lo que
usted quiere se hace. Pero si usted ignora o descuida aspectos relevantes
está modelando mal. Es por eso que el Modelo es todor lo que es una ló­
gica completamente diferente de aquella que después lleva a las personas
incluso a decir que el modelo es el 1.4.3.3, etc. (...). Un contexto cuando
es vivenciado da posturas, da actitudes, da comportamientos, muchos de
ellos resultantes del hábito del que incluso no tenemos consciencia, son
subconscientes, por lo tanto es muy complejo. Lo que yo quiero es que haya
una afinidad de emotividad, una afinidad de afectividades. Afectividades
conceptuales, de Idea de Juego, y eso se da a través de un contexto, pero el
contexto nunca es un contexto hueco, del tipo: «¡mira es once contra once
y no sé qué!» ¡No! ¡No! Son contextos fraccionados en función de una jerar-
quización que yo concibo, que no es taxativa, es en función de mis desvíos,
de mis circunstancias, de mi inteligencia, es eso. Pero tiene que ser así, sin
pérdida de Sentido, es por eso que yo pongo el énfasis en la Articulación
de Sentido. Esto es complejo. No es: vas así, tienes una cartilla, no. Es por
eso que yo digo que el «Aquíy Ahora» es extraordinariamente importante, y
después sí señor; niveles de organización como Marisa (S ilv a G o m e s ) hace
en el libro sobre José Guilherme ( O liv e ir a ) ... sino, ¡estás separando!
Y finalmente está el Principio Metodológico más «pesado»: el Prin­
cipio de la Alternancia Horizontal en especificidad. En la élite todavía más,
porque... yo defiendo que es absurdo entrenar lo que y el cuanto se entrena,
y ¿¡por qué?!... si la gente viese a 22Alemania jugando sólo por contami­
nación de lo que ella era anteriormente se puede decir que sus jugadores
corren mucho. No, ellos paran, se pasan el balón, y lo mismo con España,
f Portugal corrió mucho más que España!... Por lo tanto, tengo que entrenar
menos de lo habitual, mi modelo patrón es una hora y media, ¡más de eso no
es necesario! Pero jugando de domingo a domingo es un desperdicio que no
utilice más que un día para entrenar, pero eso sólo lo puedo hacer si tuviese
la garantía de estar entrenando sobre mi forma de jugar, ¡pero no sobre lo
mismo de mi forma de jugar! Y ese es el cuidado de la Alternancia. Y eso
sólo se me garantiza si yo fuese capaz de, en relación a un aspecto objetivo
que sea indiscutible, asegurar que estoy matizando, ¡estoy matizando de
esta manera, de la otra manera, pero de lo mismo! Y entonces es lo que yo
imaginé: el esfuerzo adviene de usted tener que contraer músculos, tener
que moverse, y, por lo tanto, como hay tres indicadores que caracterizan el
modo de manifestación de las contracciones musculares, y siendo diverso el
modo en relación al prolongamiento de su manifestación y a su cansancio,
entonces hay que calibrar por ahí. Es la garantía de extremar o maximizar,
digámoslo así, en un día uno de esos indicadores, en otro día ese no, y en
el otro, otro. (...)
(...) Por lo tanto, ese lado dicho más físico es importante y, en­
tonces, está contemplado en la Alternancia Horizontal en especificidad. Es
también el lado que me permite que esté fresco para jugar... y como las
personas pasan por Teoría y Metodología del Entrenamiento, que es una gran
asignatura, pero memorizan, aprenden de memoria aquello y no saben nada,
después como cada vez más van teniendo menos tiempo para la asignatura
de Opción de Fútbol, sólo es: «el Modelo de Juego por aquí, ejercicios por
2 2
S e r e fie r e a l e q u ip o p e r te n e c ie n te
a la S e le c c ió n A le m a n a q u e d is p u tó
la E u r o c o p a d is p u ta d a e n A u s tr ia y
S u iz a e n 2 0 0 8 lle g a n d o a s e r s u b -
c a m p e o n a p o r d e trá s d e la S e le c c ió n
E s p a ñ o la y la C o p a d e l M u n d o e n
S u d á fr ic a e n 2 0 1 0 lle g a n d o h a s ta
la s s e m ifin a le s s ie n d o e lim in a d a
d e n u e v o p o r la S e le c c ió n E s p a ñ o la
q u e m á s ta r d e s e c o ro n a r ía c o m o
c a m p e o n a d e l M u n d o p o r p r im e r a v e z
e n s u h is t o r ia . E s te e q u ip o d ir ig id o
p o r J o a c h im L ó w h a r e a liz a d o y
r e a liz a u n f ú t b o l b a s ta n te d if e r e n t e
a l r e a liz a d o h is t ó r ic a m e n t e p o r e s ta
S e le c c ió n .
23
R e fir ié n d o s e a l p a r tid o d is p u t a d o
e n tr e E s p a ñ a y P o r tu g a l e n la C o p a
d e l M u n d o d e S u d á fr ic a e n 2 0 1 0 e n
e l c u a l E s p a ñ a se h iz o c o n la v ic t o r ia
p o r 1 g o l a c e ro .
allá... ¿Bioquímica y esas cosas?» ¿Qué es eso? (...) y sólo algunos se inte­
resan por lo fundamental, los otros ni siquiera lo ven nunca (...)
24 Guilherme Oiiveira, Nuno Amieiro y
Vítor Frade (1): P e r io d iz a c ió n T á c tic a .
U n m o d e lo d e e n t r e n a m ie n t o . P o n e n ­
c ia r e a liz a d a e n B a r c e lo n a y t r a d u c i­
d a p o r X a v ie r T a m a r it e n 2 0 0 8 .
Entonces, los Principios Metodológicos centrales son todos estos,
después si quisiéramos hablar de la Especificidad, ella es un «imperativo
categórico»... los tres, para el núcleo duro metodológico los tres son sufi­
cientes.
Vítor Frade (!)
La P e rio d iz a c ió n T á c tic a se s u s te n ta e n tre s P r in c ip io s M e to d o ­
ló g ic o s q u e p e r m ite n u n a L ó g ic a d iv e rs a a la c o n v e n c io n a l: e l P r in c ip io
d e la s P ro p e n s io n e s , e l P r in c ip io d e la P ro g re s ió n C o m p le ja y e l P r in ­
c ip io d e la A lte r n a n c ia H o riz o n ta l e n e s p e c ific id a d . R e c u e rd o u n a ve z
m á s q u e to d o s lo s P r in c ip io s a q u í n o m b ra d o s se d a n d e fo rm a c o n ju n ta ,
p e r m itie n d o a s í la A r tic u la c ió n d e S e n tid o . Es d e c ir, d e b e n e n te n d e rs e
c o m o u n o s o lo , tie n e n un p a tró n d e c o n e x ió n q u e los h a c e e x is tir d e u n a
m a n e ra d e te rm in a d a . J o rg e M a c ie l (1 ) a v is a d e la " n e ce sid a d de que
los P rin c ip io s M e to d o ló g ico s se m a n ifie s te n de form a in te rd e p e n d ie n te ".
P o r lo ta n to , la P e rio d iz a c ió n T á c tic a e s tá fo rm a d a e n su M a triz
m e to d o ló g ic a p o r tre s P r in c ip io s M e to d o ló g ic o s y c u y o s n o m b re s so n lo s
m e n c io n a d o s y n o o tro s - p r o d u c to d e e s ta d e s v ir tu a c ió n q u e se ha p ro ­
d u c id o . S in e m b a rg o , e x is te u n P r in c ip io d e P r in c ip io s ( S u p r a P r in c ip io )
in tr ín s e c o e n to d o s e llo s , o c o m o V íto r F ra d e lo d e fin e : u n « im p e ra tiv o
c a te g ó ric o » . É s te es e l d e la E s p e c ific id a d . E s te S u p r a P r in c ip io e s el
q u e se e n c a rg a d e q u e to d o lo q u e se re a lic e e s té s u p e d ita d o al ju e g o
q u e q u e re m o s re a liz a r, e n e l q u e , c o m o ya h e m o s a b o rd a d o , d u ra n te su
o p e ra c io n a liz a c ió n e m e rg e rá n c o s a s q u e n o te n ía m o s p re v is ta s y q u e
m o d e la rá n e s e ju e g o h a c ia « o tro » ju e g o s in p o r e llo p e rd e r s u M a triz
c o n c e p tu a l.
S e g ú n n o s d ic e n 24G u ilh e rm e O iiv e ira , N u n o A m ie ir o y V íto r F ra d e
( 1 ) " en la P e rio d iza ció n Táctica la E s p e c ific id a d (...) co n te xtú a !iza todo
lo que se h a c e Los a u to re s a ñ a d e n q u e , “ se c o n s id e ra a lg o E s p e c ífic o
c u a n d o e s tá re la c io n a d o c o n el M o d e lo d e J u e g o q u e se e s tá c r e a n d o ” .
A d e m á s , s u o p e ra c io n a liz a c ió n " de be a s u m ir varias d im e n s io ­
nes/escalas: D im e n sió n C olectiva, D im e n sió n In te r-S e cto ria l, D im e n ­
sió n S e cto ria l, D im e n sió n G ru p a ly D im e n sió n In d iv id u a l". U n a v e z m á s
e v id e n c ia m o s la p r e o c u p a c ió n d e la P e rio d iz a c ió n T á c tic a ta n to p o r e l
p la n o M a c ro c o m o p o r el p la n o M ic ro y, e n to n c e s , ta m b ié n p o r el M e s o
o b v ia m e n te .
C o m o e s to s m is m o s a u to re s n o s a le rta n , p a ra q u e e x is ta E s p e c ifi­
c id a d en u n e je r c ic io , a d e m á s d e e s ta r e la c ió n c o n e l M o d e lo d e J u e g o ,
d e b e rá n d a rs e u n a s e rie d e c a r a c te r ís tic a s :
- Lo s ju g a d o re s d e b e rá n e n te n d e r los o b je tiv o s v la s fin a lid a d
d e lo s e je r c ic io s d e n tro d e l ju e g o to d o : p a ra e llo s e rá fu n d a m e n ta l el
c o n o c im ie n to g lo b a l d e l ju e g o p o r p a rte d e lo s ju g a d o re s -im a g e n m e n -
ta l y v iv e n c ia c ió n d e l m is m o . A lg o q u e c o m o v e re m o s e n e l s ig u ie n te
c a p ítu lo en la P e r io d iz a c ió n T á c tic a se d a d e s d e la p r im e r a s e m a n a d e
e n tr e n a m ie n to , p r o c u r a n d o to r n a r « u n s a b e r h a c e r» e n « u n s a b e r s o b re
e se s a b e r h a c e r» .
- L o s ju g a d o re s d e b e rá n p e rm a n e c e r e n c o n c e n tr a c ió n d u r a n te
to d o e l e je r c ic io : c o n e llo c o n s e g u ir e m o s q u e to d o e je r c ic io q u e s e a re a -
z a d o se h a g a a In te n s id a d e s M á x im a s R e la tiv a s , o lo q u e e s lo m is m o ,
e n C o n c e n tr a c ió n T á c tic a E s p e c ífic a .
- El e n tr e n a d o r d e b e rá in te r v e n ir d e fo r m a a d e c u a d a v o p o r tu n a
a n te la s in te r a c c io n e s q u e se d e n e n d ic h o e je r c ic io : a tra v é s d e su in ­
te r v e n c ió n e l e n tr e n a d o r c re a rá y p o te n c ia r á lo s c o n te x to s p r e te n d id o s ,
a d e m á s d e b e rá tr a ta r d e c re a r e m o c io n e s y s e n tim ie n to s p o s itiv o s o n e ­
g a tiv o s d e p e n d ie n d o d e la s in te r a c c io n e s q u e s u s ju g a d o re s e v id e n c ie n
e n la o p e r a c io n a liz a c ió n .
D e e s ta fo r m a v e m o s q u e , " los e je rc ic io s apenas son p o te n c ia l­
m e n te E sp e cífico s
A d e m á s , c o m o ya h e m o s r e fe r e n c ia d o , p a ra q u e e x is ta E s p e c ifi­
c id a d la in te r v e n c ió n d e l e n tr e n a d o r d e b e rá ir a l e n c u e n tr o n o s ó lo d e l
p la n o M a c ro s in o ta m b ié n d e l p la n o M ic r o y d e l p la n o M e s o .
P o r lo ta n to , e s ta E s p e c ific id a d b a s a d a e n la c o n te x tu a liz a c ió n
h a c ia u n ju g a r, e s ta E s p e c ific id a d T á c tic a q u e im p r e g n a to d o e l P ro c e s o
p e r m itir á q u e , p o r a rra s tr e , se d é E s p e c ific id a d a to d o s lo s n iv e le s o d i­
m e n s io n e s : F ís ic a , T é c n ic a , P s ic o ló g ic a y E s tra té g ic a en o c a s io n e s . P a ra
q u e e llo a c o n te z c a d e u n a m a n e ra c o h e r e n te y b e n é fic a p a ra lo p r e te n d i­
d o - p r e p a r a r a n u e s tro e q u ip o p a ra la c o m p e tic ió n - e s p re c is o e n te n d e r y
s a b e r o p e r a c io n a liz a r s e g ú n lo s tr e s P r in c ip io s M e to d o ló g ic o s f u n d a m e n ­
ta le s d e e s ta m e to d o lo g ía , e s d e c ir la c o n c r e tiz a c ió n d e l M o d e lo d e J u e g o
c o m o In te n c ió n P re v ia a tr a v é s d e lo s P r in c ip io s M e to d o ló g ic o s e s lo q u e
h a c e e m e rg e r u n a E s p e c ific id a d , y e s to s o lo e s c o n s e g u id o a tra v é s d e la
p r e s e n tific a c ió n s e m a n a l d e l M o r fo c ic lo .
1 .3 .1 . El P rin c ip io de las P ro p en sio nes
El P r in c ip io d e la s P ro p e n s io n e s c o n s is te e n lo g ra r, a tra v é s d e la
c re a c ió n d e u n e je r c ic io c o n te x tu a liz a d o , q u e a p a re z c a u n g ra n n ú m e r o
d e v e c e s lo q u e q u e re m o s q u e n u e s tro s ju g a d o r e s v iv e n c ie n y a d q u ie r a n
a to d o s lo s n iv e le s . O s e a : e s m o d e la r e l e je r c ic io h a c ia e l c o n te x to p re ­
te n d id o . P a ra e llo s e rá im p o r ta n te la in te r v e n c ió n d e l e n tr e n a d o r . E lla
d e b e e n te n d e r s e d e s d e la m a n ip u la c ió n d e l e je r c ic io a n te s d e su e je ­
c u c ió n , c re a n d o c o n te x to s p r o p ic io s , h a s ta la in te r v e n c ió n d a d a e n e l
« A q u í y A h o ra » , e in c lu s o su p o s te r io r R e fle x ió n . E s te P r in c ip io e s e l q u e
p e r m ite q u e s e d é la R e p e tic ió n S is te m á tic a (y n o r e p e tic ió n s is té m ic a
c o m o a lg u n o s la n o m b r a n ) ta n im p o r ta n te e n lo s p ro c e s o s d e a p r e n d i­
z a je . S e g ú n 25N u n o R e s e n d e ( 1 ) " e l a p re n d iz a je (a s im ila r y a p ro p ia rse
de d e te rm in a d o s P rin c ip io s d e l M o d e lo de Jue go) re s u lta de la re p e ti­
25 Nuno Resende (1 ): P e rio d iz a < já o
T á c tic a . U r n a c o n c e p t o m e t o d o ló ­
g ic a q u e é u rn a c o n s e q u é n c ia t r iv ia l
( d a e s p e c if ic id a d e d o n o s s o ) jo g o d e
f u t e b o l. U m e s tu d o d e c a s o a o m i-
c r o c ic lo p a d r a o d o e s c a lá o s é n io r d o
F u te b o l C lu b e d o P o r to . M o n o g r a fía
n o p u b lic a d a . O p o r to ( 2 0 0 2 ) .
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf
PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf

Más contenido relacionado

Similar a PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf (20)

Arácnidos
ArácnidosArácnidos
Arácnidos
 
Seleccion natural mv
Seleccion natural mvSeleccion natural mv
Seleccion natural mv
 
Seleccion natural mv
Seleccion natural mvSeleccion natural mv
Seleccion natural mv
 
Presentacion de biodiveridad
Presentacion de biodiveridadPresentacion de biodiveridad
Presentacion de biodiveridad
 
Catálogo Novias 2022
Catálogo Novias 2022Catálogo Novias 2022
Catálogo Novias 2022
 
Portafoliogestiondetalentohumano
PortafoliogestiondetalentohumanoPortafoliogestiondetalentohumano
Portafoliogestiondetalentohumano
 
TELENCÉFALO.pdf
TELENCÉFALO.pdfTELENCÉFALO.pdf
TELENCÉFALO.pdf
 
1 antivirus
1 antivirus1 antivirus
1 antivirus
 
Daño genetico
Daño geneticoDaño genetico
Daño genetico
 
Introducc..
Introducc..Introducc..
Introducc..
 
Generalidades del conflicto.
Generalidades del conflicto.Generalidades del conflicto.
Generalidades del conflicto.
 
¿Cómo dfffsdddddddddddddddddddddddddddddddformular un proyecto de tesis
¿Cómo dfffsdddddddddddddddddddddddddddddddformular un proyecto de tesis¿Cómo dfffsdddddddddddddddddddddddddddddddformular un proyecto de tesis
¿Cómo dfffsdddddddddddddddddddddddddddddddformular un proyecto de tesis
 
La noticia
La noticiaLa noticia
La noticia
 
Infografía resiliencia
Infografía resilienciaInfografía resiliencia
Infografía resiliencia
 
Jovenes infractore mellizo-wilson-documento
Jovenes infractore mellizo-wilson-documentoJovenes infractore mellizo-wilson-documento
Jovenes infractore mellizo-wilson-documento
 
1 antivirus
1 antivirus1 antivirus
1 antivirus
 
Quien mato a palomino molero
Quien mato a palomino moleroQuien mato a palomino molero
Quien mato a palomino molero
 
Quien mato a palomino molero
Quien mato a palomino moleroQuien mato a palomino molero
Quien mato a palomino molero
 
Revoluciones burguesas
Revoluciones burguesasRevoluciones burguesas
Revoluciones burguesas
 
Seleccion natural mv
Seleccion natural mvSeleccion natural mv
Seleccion natural mv
 

Último

Fisiologia.Articular. 3 Kapandji.6a.Ed.pdf
Fisiologia.Articular. 3 Kapandji.6a.Ed.pdfFisiologia.Articular. 3 Kapandji.6a.Ed.pdf
Fisiologia.Articular. 3 Kapandji.6a.Ed.pdfcoloncopias5
 
Día de la Madre Tierra-1.pdf día mundial
Día de la Madre Tierra-1.pdf día mundialDía de la Madre Tierra-1.pdf día mundial
Día de la Madre Tierra-1.pdf día mundialpatriciaines1993
 
FICHA DE MONITOREO Y ACOMPAÑAMIENTO 2024 MINEDU
FICHA DE MONITOREO Y ACOMPAÑAMIENTO  2024 MINEDUFICHA DE MONITOREO Y ACOMPAÑAMIENTO  2024 MINEDU
FICHA DE MONITOREO Y ACOMPAÑAMIENTO 2024 MINEDUgustavorojas179704
 
Estrategia de Enseñanza y Aprendizaje.pdf
Estrategia de Enseñanza y Aprendizaje.pdfEstrategia de Enseñanza y Aprendizaje.pdf
Estrategia de Enseñanza y Aprendizaje.pdfromanmillans
 
Estas son las escuelas y colegios que tendrán modalidad no presencial este lu...
Estas son las escuelas y colegios que tendrán modalidad no presencial este lu...Estas son las escuelas y colegios que tendrán modalidad no presencial este lu...
Estas son las escuelas y colegios que tendrán modalidad no presencial este lu...fcastellanos3
 
DETALLES EN EL DISEÑO DE INTERIOR
DETALLES EN EL DISEÑO DE INTERIORDETALLES EN EL DISEÑO DE INTERIOR
DETALLES EN EL DISEÑO DE INTERIORGonella
 
Fundamentos y Principios de Psicopedagogía..pdf
Fundamentos y Principios de Psicopedagogía..pdfFundamentos y Principios de Psicopedagogía..pdf
Fundamentos y Principios de Psicopedagogía..pdfsamyarrocha1
 
Técnicas de grabado y estampación : procesos y materiales
Técnicas de grabado y estampación : procesos y materialesTécnicas de grabado y estampación : procesos y materiales
Técnicas de grabado y estampación : procesos y materialesRaquel Martín Contreras
 
Monitoreo a los coordinadores de las IIEE JEC_28.02.2024.vf.pptx
Monitoreo a los coordinadores de las IIEE JEC_28.02.2024.vf.pptxMonitoreo a los coordinadores de las IIEE JEC_28.02.2024.vf.pptx
Monitoreo a los coordinadores de las IIEE JEC_28.02.2024.vf.pptxJUANCARLOSAPARCANARE
 
CIENCIAS NATURALES 4 TO ambientes .docx
CIENCIAS NATURALES 4 TO  ambientes .docxCIENCIAS NATURALES 4 TO  ambientes .docx
CIENCIAS NATURALES 4 TO ambientes .docxAgustinaNuez21
 
5° SEM29 CRONOGRAMA PLANEACIÓN DOCENTE DARUKEL 23-24.pdf
5° SEM29 CRONOGRAMA PLANEACIÓN DOCENTE DARUKEL 23-24.pdf5° SEM29 CRONOGRAMA PLANEACIÓN DOCENTE DARUKEL 23-24.pdf
5° SEM29 CRONOGRAMA PLANEACIÓN DOCENTE DARUKEL 23-24.pdfOswaldoGonzalezCruz
 
c3.hu3.p1.p3.El ser humano como ser histórico.pptx
c3.hu3.p1.p3.El ser humano como ser histórico.pptxc3.hu3.p1.p3.El ser humano como ser histórico.pptx
c3.hu3.p1.p3.El ser humano como ser histórico.pptxMartín Ramírez
 
libro para colorear de Peppa pig, ideal para educación inicial
libro para colorear de Peppa pig, ideal para educación iniciallibro para colorear de Peppa pig, ideal para educación inicial
libro para colorear de Peppa pig, ideal para educación inicialLorenaSanchez350426
 
periodico mural y sus partes y caracteristicas
periodico mural y sus partes y caracteristicasperiodico mural y sus partes y caracteristicas
periodico mural y sus partes y caracteristicas123yudy
 
Tema 8.- Gestion de la imagen a traves de la comunicacion de crisis.pdf
Tema 8.- Gestion de la imagen a traves de la comunicacion de crisis.pdfTema 8.- Gestion de la imagen a traves de la comunicacion de crisis.pdf
Tema 8.- Gestion de la imagen a traves de la comunicacion de crisis.pdfDaniel Ángel Corral de la Mata, Ph.D.
 

Último (20)

Fisiologia.Articular. 3 Kapandji.6a.Ed.pdf
Fisiologia.Articular. 3 Kapandji.6a.Ed.pdfFisiologia.Articular. 3 Kapandji.6a.Ed.pdf
Fisiologia.Articular. 3 Kapandji.6a.Ed.pdf
 
La luz brilla en la oscuridad. Necesitamos luz
La luz brilla en la oscuridad. Necesitamos luzLa luz brilla en la oscuridad. Necesitamos luz
La luz brilla en la oscuridad. Necesitamos luz
 
Día de la Madre Tierra-1.pdf día mundial
Día de la Madre Tierra-1.pdf día mundialDía de la Madre Tierra-1.pdf día mundial
Día de la Madre Tierra-1.pdf día mundial
 
Aedes aegypti + Intro to Coquies EE.pptx
Aedes aegypti + Intro to Coquies EE.pptxAedes aegypti + Intro to Coquies EE.pptx
Aedes aegypti + Intro to Coquies EE.pptx
 
FICHA DE MONITOREO Y ACOMPAÑAMIENTO 2024 MINEDU
FICHA DE MONITOREO Y ACOMPAÑAMIENTO  2024 MINEDUFICHA DE MONITOREO Y ACOMPAÑAMIENTO  2024 MINEDU
FICHA DE MONITOREO Y ACOMPAÑAMIENTO 2024 MINEDU
 
Sesión La luz brilla en la oscuridad.pdf
Sesión  La luz brilla en la oscuridad.pdfSesión  La luz brilla en la oscuridad.pdf
Sesión La luz brilla en la oscuridad.pdf
 
Estrategia de Enseñanza y Aprendizaje.pdf
Estrategia de Enseñanza y Aprendizaje.pdfEstrategia de Enseñanza y Aprendizaje.pdf
Estrategia de Enseñanza y Aprendizaje.pdf
 
Estas son las escuelas y colegios que tendrán modalidad no presencial este lu...
Estas son las escuelas y colegios que tendrán modalidad no presencial este lu...Estas son las escuelas y colegios que tendrán modalidad no presencial este lu...
Estas son las escuelas y colegios que tendrán modalidad no presencial este lu...
 
DETALLES EN EL DISEÑO DE INTERIOR
DETALLES EN EL DISEÑO DE INTERIORDETALLES EN EL DISEÑO DE INTERIOR
DETALLES EN EL DISEÑO DE INTERIOR
 
Fundamentos y Principios de Psicopedagogía..pdf
Fundamentos y Principios de Psicopedagogía..pdfFundamentos y Principios de Psicopedagogía..pdf
Fundamentos y Principios de Psicopedagogía..pdf
 
Técnicas de grabado y estampación : procesos y materiales
Técnicas de grabado y estampación : procesos y materialesTécnicas de grabado y estampación : procesos y materiales
Técnicas de grabado y estampación : procesos y materiales
 
Monitoreo a los coordinadores de las IIEE JEC_28.02.2024.vf.pptx
Monitoreo a los coordinadores de las IIEE JEC_28.02.2024.vf.pptxMonitoreo a los coordinadores de las IIEE JEC_28.02.2024.vf.pptx
Monitoreo a los coordinadores de las IIEE JEC_28.02.2024.vf.pptx
 
CIENCIAS NATURALES 4 TO ambientes .docx
CIENCIAS NATURALES 4 TO  ambientes .docxCIENCIAS NATURALES 4 TO  ambientes .docx
CIENCIAS NATURALES 4 TO ambientes .docx
 
TL/CNL – 2.ª FASE .
TL/CNL – 2.ª FASE                       .TL/CNL – 2.ª FASE                       .
TL/CNL – 2.ª FASE .
 
5° SEM29 CRONOGRAMA PLANEACIÓN DOCENTE DARUKEL 23-24.pdf
5° SEM29 CRONOGRAMA PLANEACIÓN DOCENTE DARUKEL 23-24.pdf5° SEM29 CRONOGRAMA PLANEACIÓN DOCENTE DARUKEL 23-24.pdf
5° SEM29 CRONOGRAMA PLANEACIÓN DOCENTE DARUKEL 23-24.pdf
 
c3.hu3.p1.p3.El ser humano como ser histórico.pptx
c3.hu3.p1.p3.El ser humano como ser histórico.pptxc3.hu3.p1.p3.El ser humano como ser histórico.pptx
c3.hu3.p1.p3.El ser humano como ser histórico.pptx
 
libro para colorear de Peppa pig, ideal para educación inicial
libro para colorear de Peppa pig, ideal para educación iniciallibro para colorear de Peppa pig, ideal para educación inicial
libro para colorear de Peppa pig, ideal para educación inicial
 
VISITA À PROTEÇÃO CIVIL _
VISITA À PROTEÇÃO CIVIL                  _VISITA À PROTEÇÃO CIVIL                  _
VISITA À PROTEÇÃO CIVIL _
 
periodico mural y sus partes y caracteristicas
periodico mural y sus partes y caracteristicasperiodico mural y sus partes y caracteristicas
periodico mural y sus partes y caracteristicas
 
Tema 8.- Gestion de la imagen a traves de la comunicacion de crisis.pdf
Tema 8.- Gestion de la imagen a traves de la comunicacion de crisis.pdfTema 8.- Gestion de la imagen a traves de la comunicacion de crisis.pdf
Tema 8.- Gestion de la imagen a traves de la comunicacion de crisis.pdf
 

PERIODIZACION_TACTICA_VS_PERIODIZACION_T.pdf

  • 1. PERIODIZACIÓN TÁCTICA VS PERIODIZACIÓN TÁCTICA V íto r F ra d e a c la ra Xavier Tamarit
  • 2. > UN TRAJE HECHO A MEDIDA X a v ie r T a m a rit
  • 3. > Prólogo M auricio Pellegrino Exfutbolista y actualm ente entrenador de fútbol En la b ú s q u e d a d e a rg u m e n to s q u e s o s te n g a n la ba se d e m is c re e n c ia s y c o m o a s p ira n te a o rd e n a r m is id e a s c o n un m ín im o d e s e n tid o , m e e n fre n té c o n un in s tig a d o r d e v e rd a d e s , q u e s ú b ita m e n te p u s o p a ta s a rrib a to d a m i fe . “ M á s d ifíc il q u e a d o p ta r un h á b ito , es d e ja r u n o a n tig u o ” e s c u c h é a lg u n a vez. Q ué a rd u o se nos h a c e v e r las co sa s d e s d e o tro lu g a r u ó p tic a y b u s c a m o s tra m p a s p a ra no d e ja r d e trá s lo q u e e stá ta n a rra ig a d o en n u e s tra s c o s tu m b re s . Q ué p o d e ro s a es la d o m e s tic a c ió n en v e rd a d e s u n iv e rs a le s y q u é re p o s a d o s nos s e n tim o s en e lla s . Si b ie n a e s te s e n tim ie n to p e rs o n a l no lo q u ie ro g e n e ra liz a r, c re o q u e en m u c h a s o c a s io n e s no q u e re m o s v e r a lg o d ife re n te o q u e ha to m a d o o tro ru m b o d is tin to pa ra lle g a r a lo m is m o . X avi nos b rin d a co n su in v e s tig a c ió n h e rra m ie n ta s q u e fu e ro n a rtic u la d a s y p e n s a d a s pa ra la c re a c ió n d e un pla n a m edida p a ra c a d a u n o d e n o s o tro s . Q u e no c a d u c a p o rq u e su h o riz o n te e s tá s ie m p re m á s a llá . T ie n e el p e so d e la tra d ic ió n y es c o n te m p o rá n e o . Q ue tie n e un in ic io p e ro su fin es in a c a b a b le . N os da lo m e jo r d e su tra b a jo p a ra e n te n d e r n in g u n a ló­ g ic a , “ la d e l ju g a r q u e te n e m o s d e n tro ” , q u e re n u e v a los rin c o n e s d e l a ye r p a ra m a n te n e rn o s a le rta hoy. La riq u e z a d e e s te m a te ria l es c o m o u n a e s ta n te ría o b ib lio te c a p a ra o rg a n iz a r tu s id e a s -c o n c e p to s , o rd e n a rla s , s a c a rla s a v e n tila r y c a m b ia rla s p o r o tra s si a sí lo c re e s c o n v e ­ n ie n te . A p a re c e rá n n u e v o s e s ta n te s m á s g ra n d e s o m á s p e q u e ñ o s , co n un s in fín d e d e ta lle s p o r d a rle s s e n tid o . P ero q u e s in la e s ta n te ría o b ib lio te c a d ifíc ilm e n te h u b ie ra n s a lid o a la luz. La o rg a n iz a c ió n d e un E Q U IP O es d e m a s ia d o c o m p le ja c o m o p a ra ig n o ra r el to d o . N o s h a b la d e M O D E L O -M A T R IZ -ID E A S -C O N C E P T O S -C U L T U R A y o tro s te m a s q u e d e s p e rta ­ ro n la c u rio s id a d en p e rs o n a s q u e han in v e rtid o m u c h ís im o tie m p o y u n a in te n s a v o c a c ió n p a ra c o n tin u a r d á n d o n o s p re g u n ta s -re s p u e s ta s y m á s d u d a s p e ro s ie m p re en la m e jo ra d e la H A B IL ID A D C O L E C T IV A de un E Q U IP O DE F Ú T B O L G ra c ia s a to d o s a q u e llo s q u e e n c ie n d e n la lla m a d e la b ú s q u e d a d e a lg o m e jo r. C on g r a titu d . M a u ric io P e lle g rin o .
  • 4. 1 2 > El juego + los P rin cip io s M eto d ológ ico s > El B u c le d e l M o d e lo d e J u e g o c re a d o e n tre el M o d e lo d e J u e g o (c o m o In te n c ió n P re v ia ), la O p e ra - c io n a liz a c ió n y la R e fle x ió n > La im p o r ta n c ia d e la e s té tic a e n el ju g a r > L o s P rin c ip io s M e to d o ló g ic o s q u e p e rm ite n la o p e ra c io n a liz a c ió n d e l ju g a r (y q u e d e b e n s e r e n te n d id o s c o m o u n ú n ic o P r in c ip io ) > El jugar: conductor del P roce­ so desde el in icio de tem porada hasta su fin > El in ic io d e te m p o ra d a : u n c o n c e p ­ to q u e d ifie re d e lo s lla m a d o s « p re - te m p o ra d a » y « p e rio d o p re p a ra to rio » > La p rim e ra s e m a n a : p re s e n ta c ió n d e l M o d e lo d e J u e g o (c o m o In te n c ió n P re v ia ) y a d a p ta c ió n al e s fu e rz o q u e é s te d e m a n d a > El in ic io d e te m p o ra d a : a d a p ta c ió n d e l o rg a n is m o al e s fu e rz o y n o a d a p ­ ta c ió n d e l o rg a n is m o a las a y u d a s e x te rn a s
  • 5. Un Proceso ¡(Lógico) dentro la ló g ica im puesta E M o rfo c ic lo P a tró n : u n a L ó g ic a io s p e rm ite la a d a p ta c ió n y la b iliz a c ió n ! e n tr e n a m ie n to d e l P o rte ro : u n a ¿ E s p e c ific id a d m u y e s p e c ia l d e n tr o ¡a E s p e c ific id a d d e l ju g a r La zona abisal de la Periodización Táctica 1217149 !t. ; : La R e c u p e ra c ió n : u n te m a ta n irri­ g a n te e n la P e rio d iz a c ió n T á c tic a ue re q u ie re d e u n m o m e n to m á s d e
  • 6.
  • 7. > Introducción E l p r im e r v ia je q u e h ic e a O p o r to d e s p u é s d e m i e x p e r ie n c ia e n e l f ú t b o l g r ie g o , e s d e c ir m a r ­ z o d e 2 0 1 0 , t e n ía u n o b je t iv o c la r o : h a b la r c o n V íto r F ra d e s o b r e m i n u e v o p r o y e c to , a u n q u e y a lo h u b ié s e m o s h e c h o a n t e r io r m e n t e p o r t e lé f o n o . L a id e a e ra e s c r ib ir u n n u e v o lib r o , m i s e g u n d o , s o b r e la P e r io d iz a c ió n T á c t ic a , h a c e r v e r e s ta m e to d o lo g ía d e s d e u n a n u e v a p e r s ­ p e c t iv a c o n la in t e n c ió n d e a y u d a r a s u m e jo r e n t e n d im ie n t o . L a in t e n c ió n p r im a r ia e ra o b s e r v a r e n t r e n a m ie n t o s r e a liz a d o s p o r c ie r t o s e n t r e n a d o r e s q u e s e e n c o n tr a b a n e n r e a lid a d e s d ife r e n te s , to d o s e llo s c o n c ie r t a a d h e s ió n a la P e r io d iz a ­ c ió n T á c tic a , e n t r e v is t a r lo s y, e n b a s e a e llo , o r ie n t a r e l lib r o . R á p id a m e n t e e l P r o fe s o r F ra d e m e s u g ir ió p o s ib ilid a d e s e n f o r m a d e n o m b r e s y r á p id a m e n te d e c id im o s c u a le s s e r ía n lo s m á s a p r o p ia d o s : e n tr e n a d o r e s q u e e s ta b a n e n la é lit e , e n t r e n a d o r e s d e F o r m a c ió n .. . A s í q u e m e p u s e m a n o s a la o b r a y c o m e n c é a h a c e r y d e s h a c e r m a le ta s , a d e s p e g a r e n u n o s a e r o p u e r to s y a a t e r r iz a r e n o tr o s , a c r u z a r la p e n í n s u la d e e s te a o e s te e n c o c h e , a h o s p e d a r m e e n h o te le s - e n O p o r to la g r a n m a y o r ía d e v e c e s lo h ic e e n c a s a d e a m ig o s - , a v is it a r c iu d a d e s d e p o r tiv a s , c a m p o s d e e n t r e n a m ie n t o , h o te le s d e c o n c e n t r a c ió n , f a c u lt a d e s d e d e p o r t e . . . a c u m u la b a in f o r m a c ió n v a lio s í s im a e n e l e q u ip a je q u e d e s p u é s a n a liz a b a y o r g a n iz a b a e n c a s a . P r o n to n o s d im o s c u e n t a q u e h a c ía f a lt a a lg o m á s , q u e p e s e a la , e n o c a s io n e s m á s y e n o c a s io n e s m e n o s , s in to n í a e x is te n t e c o n la P e r io d iz a c ió n T á c t ic a e l d is c u r s o a lm a c e n a d o p o d ía lle v a r a c o n f u s io n e s . D e a h í q u e e n c o n tr á r a m o s la s o lu c ió n : b a s a r e l lib r o e n u n a e n ­ t r e v is t a a l p r o p io c r e a d o r d e la m e to d o lo g ía , a p a r t ir d e la c u a l s e d e s a r r o lla r ía n lo s te m a s , f u e r o n m u c h a s h o r a s d e e n t r e v is t a . P o r m o m e n t o s p e n s é q u e e l P r o fe s o r F r a d e a c a b a r ía d á n ­ d o m e u n a p a ta d a e n e l . . . p e r o n o f u e a s í, lo ú n ic o q u e a c a b ó d á n d o m e f u e u n a o b r a m a e s tr a e n fo r m a d e r e s p u e s ta s . C o m e n c é a g e s ta r e l lib r o y p o c o a p o c o f u e t e n ie n d o f o r m a . U n a m a t r iz q u e le ib a d a n d o u n a id e n t id a d y q u e e n s u s c o n t o r n o s ib a m o d if ic á n d o s e a tr a v é s d e la s e m e r g e n c ia s q u e s e ib a n d a n d o e n e l A q u í y A h o r a y d e la r e fle x ió n q u e s e h a c ía d e to d o lo q u e e s ta b a s u c e d ie n d o . Y d e p r o n to m á s v ia je s , a h o r a c o n b o c e to s q u e s a lía n c a r g a d o s d e ilu s ió n y q u e v o lv ía n r e p le to s d e c o r r e c c io n e s . . . y a s í h a s ta e l d ía q u e d e c id í d a r p o r f in a liz a d o e s te lib r o . E s m u y p o s ib le q u e c u a n d o e l le c to r e s té le y e n d o e s ta f r a s e y o y a h u b ie s e c a m b ia d o t o d a s la s q u e v ie n e n d e s p u é s - e x c lu y e n d o la s d e lo s e n tr e v is t a d o s , la s d e q u ie n e s e s c r ib e n lo s p r ó lo g o s o la s d e lo s a u to r e s c it a d o s - , c o m o h ic e e n n u m e r o s a s o c a s io n e s , a l h a b e r e n ­ c o n t r a d o o t r a s q u e m e c o n s ig u ie s e n s a t is f a c e r m á s . . . y s ie n d o a s í e s ta o b r a ja m á s h u b ie s e v is t o la lu z . C o m o to d o s s a b e m o s e l p e n s a m ie n to n o s e e s ta n c a y t a m p o c o lo h a c e u n lib r o , p e s e a q u e p u e d a p a r e c e r lo , p o r n o p o d e r s e m o d if ic a r lo e s c r it o e n é l. U n lib r o e s u n p r in c ip io p e ro n u n c a u n f in a l, ¡ a u n q u e lle v e a d e n tr o la z o n a a b is a l!
  • 8. 1 > El juego + los Principios M etodológicos
  • 9. (...) ¡Por eso hablo sistemáticamente de los dos planos y resaltando siempre lo imprescindibles que son los Principios Metodológicos! Porque ella sólo es Periodización Táctica si usted tuviese una idea de juego y la sistematiza. Y la operacionalización evidencia algo muy complejo: la posibilidad de us­ ted estar preocupado con la mejora sectorial, intersectorial e intrasectorial, incluso con lo individual. Imagine esto: usted no consigue dar una voltereta, yo le pongo a hacer volteretas, y usted me dice: «¡eso no es Periodización Táctica!» Lo es, porque es el lado de la diversidad, ¡está mejorando en una cosa que después cuando realiza una chilena o no sé qué, le hace ser mejor! Entonces... usted terminó el entrenamiento y hace mucho calor, va a beber agua, ¿¡eso no es Periodización Táctica?! ¿¡Deja de ser Periodización Tácti­ ca porque fue a beber agua?! Pero hayjugadores que no fueron a beber agua y ¿¡va a obligarlos a beber agua?! Eso pertenece al plano de la infinidad de cosas que tiene la diversidad. Existe Periodización Táctica si lo que se está haciendo como patrón es quien dirige el Proceso para todos y permite también que cada uno sea cada vez mejor para interferir en el Proceso. Y para que eso sea así es preciso tener una idea de juego, una idea de juego sistematizada y; por lo tanto, esta diversidad será mejor cuanto mejor sea la idea de juego, y de su posibilidad de ser concretizada en la vivencia de los Principios Metodo­ lógicos. Por eso yo pregunto: «¿¡qué es jugar bien?!», ¡las personas deben tener preocupaciones con eso! Y después la producción de eso se consigue estando unas veces más preocupado con unas u otras cosas de esa idea de juego, pero sin pérdida de sentido, en jerarquización específica, y no hay pérdida de sentido sólo cuando los individuos tienen una idea previa sobre el referencial colectivo, por lo tanto ya está en su cabeza, y entonces lo mismo sucede en la cuestión de que sepan dar una voltereta por ejemplo. (...). Y después todo el Proceso, sea un año, sean diez; sean veinte, sean treinta y cinco, obedece a la Lógica de los Principios Metodológicos, ¡sino no es Periodización Táctica! Ahora bien, el individuo dio una voltereta, ¿¡eso son ejercicios com­ plementarios?! No son nada complementarios, es complementar, pero con una “c” pequeña. Como el ir a beber agua. Lo que dirige el Proceso es una matriz, es una idea de juego y de operacionalización, porque la Especifici­ dad sólo es garantizada... no es garantizada por el macro, ella es garantiza­ da por la intervención que usted consigue tener en todas las particularidades en el sentido de que ellas contribuyan hacia el todo, porque sino, no es Es­ pecificidad. Porque sino usted no va a identificar que Joaquín es diferente de
  • 10. 1 Vítor Frade. E n tr e v is ta d o p o r X a v ie r T a m a rit e n 2 0 1 0 . 2 El Modelo de Juego e s lo q u e a c o n te c e c o m o p a tr ó n iz a c ió n d u r a n te e l ju g a r r e g u la r d e u n e q u ip o y lo id e n t if ic a , s ie n d o a d e m á s d e p o s ib le e v o lu c ió n c u a lita tiv a . E n e s te lib r o , c o n t a l d e c la r if ic a r s u s ig n ific a d o d e n tr o d e la P e r io d iz a c ió n T á c tic a , h a b la re m o s d e l M o d e lo d e J u e g o c o m o In te n c ió n P re v ia , M o d e lo d e J u e g o c o m o In te n c ió n e n la A c c ió n y M o d e lo d e J u e g o c o m o u n to d o . Manuel, y esto es diferente de aquello. Por lo tanto la Especificidad también está ahí... y las partes mejorando, mejoran el todo. Ahora, ¿¡cómo mejorar?! A través de la Lógica de los Principios Metodológicos. Esto no es fácil, que nadie piense que esto es fácil (...) (...) y repare que durante mucho tiempo, el noventa por ciento de la gente que hablaba sobre Periodización Táctica, ni siquiera hablaba de los Principios Metodológicos y es en eso en lo que yo más les insisto a los alumnos, porque una idea de juego la tiene todo el mundo, para jugar de una determinada manera, después sistematizando más o menos, pero ¿¡cómo se fabrica eso?! 1Vítor Frade (1) P ara q u e p u e d a lle v a rs e a c a b o la P e rio d iz a c ió n T á c tic a es p re c is o q u e e x is ta u n a Id e a d e J u e g o c la ra , d e fin id a , e s tru c tu ra d a y c o h e re n te en to d o s s u s m o m e n to s d e l J u e g o , la c u a l d e b e rá s e r o p e ra c io n a liz a d a a tra v é s d e u n o s P rin c ip io s M e to d o ló g ic o s d e te rm in a d o s - P r in c ip io d e las P ro p e n s io n e s , P rin c ip io d e la P ro g re s ió n C o m p le ja y P rin c ip io d e la A l­ te r n a n c ia H o riz o n ta l en e s p e c ific id a d - q u e d ifie re n d e los p r in c ip io s m e ­ to d o ló g ic o s c o n v e n c io n a le s . S ó lo si se d a n e s ta s c o n d ic io n e s : la s is te m a tiz a c ió n d e u n a Id e a d e J u e g o m á s su o p e ra c io n a liz a c ió n a tra v é s d e los P rin c ip io s M e ­ to d o ló g ic o s n o m b ra d o s ; p o d re m o s d e c ir q u e se e s tá lle v a n d o a c a b o la P e rio d iz a c ió n T á c tic a . E s d e c ir, es u n a m e to d o lo g ía o b je tiv a b le c o n u n o s P rin c ip io s M e to d o ló g ic o s q u e d e b e n s e r c u m p lid o s y q u e n o s p e rm ite n p o d e r d is c e r n ir c la ra m e n te s o b re si a lg u ie n e n tre n a s e g ú n la P e rio d iz a ­ c ió n T á c tic a o no. E sta Id e a d e J u e g o d e l e n tre n a d o r, q u e a c a b a rá s ie n d o el 2M o d e lo d e J u e g o a l e n c o n tra rs e c o n u n a re a lid a d y al s e r c o n c re tiz a d a (e l M o d e lo d e J u e g o es a q u e llo q u e e x is te en té r m in o s e s tr u c tu ra le s y fu n c io n a le s , y q u e p e rm ite q u e u n e q u ip o re v e le u n a s re g u la rid a d e s q u e lo id e n tific a n , e s to re s u lta n te de la re a liz a c ió n d e u n a d e te rm in a d a o p e ra c io n a liz a c ió n , la c u a l p ro d u c e q u e los c u e rp o s d e los ju g a d o re s q u e d e n e s tr u c tu r a lm e n ­ te c o n d ic io n a d o s a to d o s los n iv e le s ), d e b e rá s o s te n e r lo s M o m e n to s q u e fo rm a n e l J u e g o y d e b e rá p e r m itir lid ia r m e jo r c o n las p a rtic u la rid a d e s d e s u s in s ta n te s -M o m e n to O fe n s iv o , M o m e n to D e fe n s iv o , T ra n s ic ió n A ta q u e /D e fe n s a y T ra n s ic ió n D e fe n s a /A ta q u e - a tra v é s d e s u s P rin c ip io s , S u b P rin c ip io s y S u b S u b P rin c ip io s de J u e g o , los c u a le s s e rá n q u ie n e s o rie n te n to d o el P ro c e s o d e s d e e l in ic io d e te m p o ra d a h a s ta su fin , p ro ­ c u ra n d o la p ro d u c c ió n d e u n ju g a r p re te n d id o . O rie n ta c ió n q u e se d a rá e s ta n d o en o c a s io n e s m á s p re o c u p a d o c o n u n a s u o tra s c o s a s d e ese ju g a r p e ro s in q u e e x is ta n u n c a p é rd id a d e S e n tid o . N o e x is tirá p é rd id a d e S e n tid o , e n tre o tra s c o s a s , c u a n d o se te n ­ ga u n a id e a p re v ia s o b re el re fe re n c ia l c o le c tiv o -ta n to p o r p a rte d e l c u e rp o té c n ic o c o m o d e los ju g a d o re s . D e a h í a la im p o rta n c ia d e u n a id e a g lo b a l d e l ju e g o d e s d e e l in ic io d e l P ro ce so .
  • 11. La P e rio d iz a c ió n T á c tic a , p o r lo ta n to , se rá d ir ig id a p o r u n a M a triz ta n to c o n c e p tu a l c o m o m e to d o ló g ic a -u n a Id e a d e J u e g o y su o p e ra c io ­ n a liz a c ió n b a s a d a e n u n o s P r in c ip io s M e to d o ló g ic o s - tr a ta n d o d e a lc a n ­ z a r u n a O rg a n iz a c ió n C o le c tiv a d e c a lid a d , in c id ie n d o a su ve z e n la m e ­ jo ra in d iv id u a l, d e m o d o q u e e l e v o lu c io n a r d e c a d a ju g a d o r d e n tro d e l c o le c tiv o in te rfie r a e n la m e jo ra d e l m is m o . D e e s ta fo r m a , e v id e n c ia m o s q u e la P e rio d iz a c ió n T á c tic a no s ó lo se p re o c u p a p o r el c o le c tiv o c o m o m u c h o s a fir m a n , s in o ta m b ié n p o r lo in d iv id u a l. S ie n d o a s í, la E s p e c ifi­ c id a d s ó lo e x is tirá c u a n d o la in te rv e n c ió n d e l e n tre n a d o r n o s ó lo se e n fo ­ q u e e n e l P la n o M a c ro d e l ju e g a r, s in o ta m b ié n e n el P la n o M e s o y e n el P la n o M ic ro , es d e c ir en la s p a r tic u la r id a d e s , p r e te n d ie n d o a s í q u e e lla s y su in te ra c c ió n , ta n to e n tre e lla s c o m o c o n e l to d o , c o n tr ib u y a n al to d o . E s ta m o s h a b la n d o d e u n a M e to d o lo g ía S is té m ic a y q u e c o m o ta l no e n tie n d e las p a rte s s in o e s tá n d e n tro d e u n to d o . Y m e re fie ro a to d o s los n iv e le s . T a m b ié n lo s P r in c ip io s M e to d o ló g ic o s d e b e rá n e n te n d e rs e a tr a ­ vés d e su in te ra c c ió n e in te r r e la c ió n , p u e s al e n te n d e r lo s d e m a n e ra a is la d a " carecen de una a ju sta d a y cohere nte A rtic u la c ió n de S e n tid o , pues se e n cu e n tra n im b rica d o s e im p lic a d o s de fo rm a in te ra c tiv a e in te r- d e p e n d ie n te en e l m ism o proceso, m o tivo p o r e l c u a l, p o r s í nada v a le n ” , 3J o rg e M a c ie l ( 1 ). 1 .1 . El B ucle del M odelo de Juego cread o entre el M o delo de Juego (com o Intenció n P re via ), la O p eracio n alizació n y la Reflexión (...) una cosa es la Idea de Juego y otra cosa es el Modelo de Juego. Puede parecer una paradoja, una cosa extraña, pero antes está la Idea de Juego y sólo después está el Modelo de Juego. El Modelo es lo que está sujeto también a las circunstancias. El Modelo es todo porque es la Idea de Juego más las circunstancias, y las circunstancias pueden relativizar aquello que yo haría en otras circunstancias, ¡pero en términos de patrón es igual! Yo quiero jugar más o menos así. (...) Ahora, la Idea de Juego es una cosa, la fabricación de la Idea tiene que ver con las circunstancias y ese es el Modelo de Juego, lo que implica también la dinámica existenciaI de los Principios Metodológicos. Y el Mo­ delo es todo, incluso algo que a veces desconozco, y que me «incita» a la modelación, porque si yo no lo contemplé, ¡me fastidié! Sin embargo, en términos genéricos, el modo como los jugadores entienden el juego, no tiene sentido que no busque que sea el mismo, pero eso se tiene que ajustar a las circunstancias. (...) N Es por eso que se hace mejor si tuviese una idea previa, una Inten­ ción Previa, y se hace peor si no la tuviese. Y la idea previa o Intención Pre- via es lo que es la Concepción de Juego, la Idea de Juego, y que debe ser ya Xtlcufo no desde el inicio más o menos mostrada para que las personas que van a estar publicado (201 0)
  • 12. con ella se identifiquen. Algunos pueden decir, «¡pero no es así como se juega!» Pero eso son contrariedades que se van encontrando y superando. 4 Profesor Puga: P ro fe s o r d e la F a c u lta d d e M o tr ic id a d H u m a n a ( F M H ) d e la U n iv e r s id a d T é c n ic a d e L is b o a ( U T L ) . E n tr e n a d o r d e V o le ib o l. C a m p e ó n N a c io n a l d e V o le ib o l v a ria s v e c e s y e n tre n a d o r d e la S e le c c ió n N a c io n a l. In flu e n c ió a V íto r F ra d e p a ra s e r E n tr e n a d o r d e la S e le c c ió n N o rte d e J u n io rs y d e la S e le c c ió n N a c io n a l d e J u n io r s e n e l C a m p e o n a ­ to d e E u ro p a d e 1 9 7 9 Vítor Frade (1) 1 .1 .1 . El M odelo de Juego como Intención Previa (Id ea de Juego del equipo -re feren cial co lectivo- ya atendiendo al con­ texto) Es p re c is o q u e , lle g a d o s a e s te p u n to y p a ra q u e no haya c o n fu s io n e s d e s p u é s , d is tin g a m o s lo q u e es la Id e a d e J u e g o d e lo q u e es el M o d e lo d e J u e g o (c o m o In te n c ió n P re v ia ). La Id e a d e J u e g o es el tip o d e fú tb o l q u e el e n tre n a d o r (ta m b ié n c a d a ju g a d o r) tie n e en su m e n te y d e s e a ría q u e su e q u ip o (u n o c u a l­ q u ie ra ) re a lic e . Es u n a C o n c e p c ió n d e J u e g o q u e c a d a e n tre n a d o r tie n e y q u e d e p e n d e d e las e x p e rie n c ia s q u e é s te ha te n id o c o n el fú tb o l, ya sea p ra c tic a d o , v is to , e s tu d ia d o ... o in c lu s o , p o r q u é no, in v e n ta d o . P o r lo ta n to , e s ta Id e a d e J u e g o p e rte n e c e al P la n o A x io ló g ic o , al p la n o d e los v a lo re s . Es fu n d a m e n ta l q u e c a d a e n tre n a d o r re fle x io n e s o b re el ju e g o q u e p re te n d e y lo e s tru c tu re d e fo rm a ló g ic a y c o h e re n te (p e ro n u n c a d e s m o n ta d o d e b id o a la no lin e a lid a d d e l P ro c e s o ), c re a n d o los P r in c i­ p io s y S u b P rin c ip io s d e J u e g o a c o rd e s c o n su Id e a d e J u e g o . 4Jo sé T a vare s (1 ) n o s d ic e q u e no p u e d e “e n ten der cóm o se co n si­ gue en tre n ar sin ten er ese co n ju n to de ideas, ese co n ju n to de P rin cip io s de Juego bien de finido s: cóm o querem os atacar, cóm o querem os d e fe n ­ der, cóm o querem os tra n sita r de uno hacia e l otro y viceversa ". P o r lo ta n to , c a d a e n tre n a d o r d e b e rá te n e r su Id e a d e J u e g o y s is te m a tiz a rla . D e b e rá d e fin ir q u é q u ie re q u e su e q u ip o ha g a en c a d a m o m e n to d e l J u e g o y en s u s in s ta n te s , d e b e rá e s tr u c tu ra r su ju e g o en P r in c ip io s y S u b P rin c ip io s d e J u e g o . C u a n d o e s te e n tre n a d o r c o n su Id e a d e J u e g o lle g a a un d e te rm in a d o c o n te x to : un p a ís, u n c lu b , u n a h is to ­ ria , u n o s ju g a d o re s ... e sta Id e a d e J u e g o se ve fu e rte m e n te in flu e n c ia d a p o r e s te e n to rn o , te n ie n d o el e n tre n a d o r q u e s e r in te lig e n te y m o ld e a rla s e g ú n las c irc u n s ta n c ia s , m a n te n ie n d o la M a triz d e su Id e a de J u e g o p e ro s ie n d o c o h e re n te -c o n la in te n c ió n d e se r e fic ie n te y e fic a z - co n el c o n te x to en el q u e se va a in s e rta r. A l e n tra r en in te ra c c ió n e s to s d o s fa c to re s , la Id e a d e J u e g o d e l e n tre n a d o r y el c o n te x to , se fo rm a el M o d e lo d e J u e g o , o sea, el ju e g o q u e q u e re m o s q u e n u e s tro e q u ip o re a lic e ya te n ie n d o en c u e n ta la re a ­ lid a d en la q u e n o s e n c o n tra m o s . E s to se rá el M o d e lo d e J u e g o c o m o In te n c ió n P re v ia -se rá la Id e a d e J u e g o c o m ú n e n tre to d o s los q u e fo r m a ­ m o s p a rte d e l e q u ip o , es d e c ir el re fe re n c ia l c o le c tiv o d e ju e g o . Jo sé T a va re s (1 ) n o s e x p lic a q u e e l M o d e lo d e J u e g o (c o m o In te n ­ c ió n P re v ia ) es " a q u e l co n ju n to de ideas, de P rincipios, S u b P rin cip io s
  • 13. y S ubS ubP rincipios que nosotros construim os, que cream os com o base que nos va a o rie n ta r todo e l trabajo diario, sem anal y del futuro, para que sepam os siem pre dónde estam os y dónde querem os lle g a r", de m a ­ nera q u e , c o m o d ije a n te s , n o p u e d a e x is tir p é rd id a d e S e n tid o . S ie n d o así, c u a n d o un e n tre n a d o r lle g a a un e q u ip o d e b e te n e r en c u e n ta c ie rta s co sa s q u e h a rá n v a ria r, o p o d rá n h a c e r v a ria r, c ie rto s as­ p e c to s de su Id e a d e Ju e g o -e n su s c o n to rn o s , p e ro re p ito : no su M a triz -. A e llo se re fie re 5M a ris a G o m e s (1 ) c u a n d o d e ja c la ro q u e la c o n s ­ tru c c ió n d e l M o d e lo de Ju e g o (c o m o In te n c ió n P re via ) e stá in flu e n c ia d a por el c o n te x to al q u e lle g a m o s , np rim ero tienes que llegar a l contexto y ver qué es lo que tienes, in te n ta r conocer la re a lid a d y para eso tienes que conocer el pasado. Conocer lo que tienes en el m om ento y lo que pasó anteriorm ente. Lo que m otivó tu llegada y lo que se espera con ella. Después ves las condiciones del club, de los jugadores, el cam peonato y el contexto m acro en que se va a desarrollar e l Proceso. A p a rtir de a h í procuras je ra rq u iza r tu juego, para ser lo m ás eficaz posible. S i estuvie­ ses luchando p o r s u b ir de división predom ina un co n ju n to de aspectos más ofensivos y p o r eso tienes que defender para crear esa p re do m ina n­ cia. S i quisieras no descender de división la organización defensiva debe ser tu fuerte porque vas a pasar m ucho tiem po en organización defensiva y entonces los otros m om entos tienen que desarrollarse a p a rtir de esa jerarquización. Después tienes que en ten der un con junto de cosas con­ textúales relacionadas con la cabeza de los jugadores, qué es lo que ellos tienen, qué es lo que hicieron hasta ahora, qué fue lo que les p e rm itió estar a llí y la dim ensión del contexto. Así, puedes ir d irig ie n d o el proyec­ to y las expectativas de las personas envueltas y hacer que e l jue go sea siem pre aquello que tú quieres A d e m á s , n u e s tra e n tre v is ta d a a ñ a d e q u e , uotro lado im po rta nte es el hecho de p o r m ucho que queram os ser ajenos a las cuestiones de la directiva, a las cuestiones d e l contexto exterior, es m uy com plicado porque estás insertado en una realidad, haces pa rte de un contexto. Puedes querer ju g a r de determ inada form a pero esa determ inada form a es condicionada conscientem ente o inconscientem ente p o r lo que pasa alrededor. Puedes incluso no conseguir entender e l p o r qué, pero ellas están ahí. (...). En un equipo profesional todavía peor porque las perso­ nas son mayores, las creencias son mayores, están más enraizadas y los contextos son diferentes, tienes que tener consciencia que tienes que dar prim acía a las circunstancias, a aquello que tienes para, después, adecuar aquello que piensas. El lado con ceptual sólo existe para ayudar a hacer que la re alidad sea m ejor C o m o v e m o s , M a ris a G o m e s h a ce e s p e c ia l h in c a p ié , e n tre o tra s cosas, en lo q u e los ju g a d o re s c re e n y tie n e n en la c a b e z a . N u e s tra in ­ te n c ió n será q u e to d o s los ju g a d o re s e n tie n d a n el ju e g o p re te n d id o , ha ­ c ié n d o le s te n e r en la ca b e za y en to d o el c u e rp o el ju g a r -Id e a d e Ju e g o c o le c tiv a o re fe re n c ia l c o le c tiv o - y p a ra e llo será fu n d a m e n ta l esa id e a p re v ia , esa id e a g lo b a l, y d e s d e el in ic io , q u e les p e rm itirá id e n tific a rs e con un d e te rm in a d o ju e g o . T a m b ié n los ju g a d o re s tie n e n c re e n c ia s q u e 21 5 Marisa Gomes (1): E n tre v is ta d a p o r X a v ie r T a m a rit e n 2 0 1 0
  • 14. tie n e n q u e v e r c o n la m a n e ra d e e n tre n a r, a lo q u e la P e rio d iz a c ió n T á c­ tic a n o es a je n a c o m o v e m o s en o tro c a p ítu lo . P ara 6C a rlo s C a rv a lh a l (1 ) el c o n te x to y las c irc u n s ta n c ia s ta m ­ b ié n a s u m e n u n a re le v a n c ia fu n d a m e n ta l a la h o ra d e c o n s tr u ir un M o ­ d e lo d e J u e g o (c o m o In te n c ió n P re v ia ). P rim e ro h a y q u e “conocer bien e l m edio, conocer bien e l fú tb o l que se practica, ten er un co n o cim ie n to de la liga en térm ino s generales, te n e r un co n o cim ie n to p a rtic u la r d e l equipo, de lo que tienes a tu disposición, a q u e llo que e l eq uipo es capaz de hacer. Tener un co n o cim ie n to c u ltu ra l de l m e dio donde estás, ten e r un co n o cim ie n to de los m ejores años de ese equipo, e l sistem a que jugó, cóm o jugó, qué es lo que los adeptos y los jugadores están acostum b ra­ dos a hacer... Digam os que estam os hablando de há bitos tam bién en e l fondo, de h a b itu a ció n que acaba p o r ser c u ltu ra l. S aber la c u ltu ra d e l club, saber la c u ltu ra d e l fú tb o l y, después, teniendo en cue nta y a n a li­ zando todo esto, te n e r una perspectiva o tener un plano donde tú vas a in te g ra r tus ideas y ver desde qué p u n to hay un co n flic to entre tus ideas y a q u e llo que se presenta com o la realidad. En e l fondo nosotros debem os ir a l en cuen tro de la re a lid a d llevando nuestras ideas y no al con trario A d e m á s el e n tre v is ta d o nos a c la ra q u e " tenem os que vivir con la realidad, la re a lid a d es lo que nosotros tenem os, lo que se presenta y después tenem os nuestras ideas. Por lo tanto, entre la re a lid a d y nues­ tras ideas hay una d ife re n cia que debem os in te n ta r d is m in u ir siem pre hacia e l lado de nuestras ideas, pero nunca debem os ignorar la re a lid a d 22 en sí, el fú tb o l que se practica, los m ejores años". 0 sea , c o m o v e m o s es fu n d a m e n ta l a la h o ra d e c re a r y c o n s tru ir el M o d e lo d e J u e g o -c o m o In te n c ió n P re v ia - te n e r en c u e n ta el e n to rn o q u e n o s ro d e a y, d e s p u é s , tr a ta r q u e é s te no m o d ifiq u e m u c h o n u e s tra Id e a d e J u e g o . U n a m o d ific a c ió n q u e se p ro d u c irá en los c o n to rn o s d e la Id e a d e J u e g o y no e n su M a triz . 7Jo sé M o u rin h o (1 ) a s e g u ra q u e “ el (R e a l) M a d rid q u e q u ie ro yo es, o b v ia m e n te , un M a d rid d e a c u e rd o c o n los o b je tiv o s y d e a c u e rd o c o n la c u ltu r a y c o n la tr a d ic ió n . O b je tiv o s es g a n a r ( .. .) . C u ltu ra y tr a d ic ió n : fú tb o l o fe n s iv o y fú tb o l d e c a lid a d . Yo q u ie ro eso . Q u ie ro g a n a r, q u ie ro fú tb o l o fe n s iv o y q u ie ro fú tb o l d e c a lid a d ” , re s a lta n d o a sí lo fu n d a m e n ta l q u e es c o n o c e r la c u ltu ra y los o b je tiv o s d e l c lu b a d o n d e se va a tra b a ja r. C o m o p o d e m o s a p re c ia r, los e n tre v is ta d o s le d a n g ra n im p o r­ ta n c ia a la c u ltu r a d e l c lu b , a la h is to ria q u e é s te ha te n id o y el tip o de ju e g o q u e p ie n s a la g e n te q u e le ro d e a , la lig a d o n d e va n a c o m p e tir, los ju g a d o re s d e los c u a le s d is p o n e n , los o b je tiv o s m a rc a d o s ... a s í ta m b ié n c o m o lo q u e se e s p e ra d e e llo s c o m o e n tre n a d o re s . T odo e s to ju n to a tu Id e a d e J u e g o es lo q u e a c a b a rá p o r c o n s tr u ir e l M o d e lo d e J u e g o , a u n ­ q u e c o m o v e re m o s en el p u n to s ig u ie n te será el M o d e lo d e J u e g o c o m o Carlos Carvalhal (1): E n tr e v is ta d o i n t D n r i n n P r m /is » p o r X a v ie r T a m a rit e n 2 0 1 0 . l n t e n C I O n K r e v i a . 7 losé Mourinho (1): Inform e Robín- Q U e d a C l a r 0 9 U e e l M ° d e l ° d e J u e S ° n 0 e S a l g ° " a t U r a l S Í f l ° 9 U e s o n . c a n a l + e n 20 10 . es a lg o q u e se c o n s tru y e . A d e m á s n o es a lg o q u e p u e d a s lle v a r d e un
  • 15. fu g a r a o tro , d e un e q u ip o a o tro , s in o q u e es d e p e n d ie n te d e l c o n te x to y d e las c irc u n s ta n c ia s . M á s a d e la n te v e re m o s q u e a d e m á s es a lg o q u e n u n c a d e ja d e e s ta r en c o n s tru c c ió n . C o m o s u e le d e c ir V íto r F ra d e el M o ­ d e lo d e J u e g o es c u a lq u ie r c o s a q u e no e x is te en n in g ú n la d o , no e x is te en n in g ú n la d o p o rq u e no se a g o ta . De e s ta fo rm a , se p u e d e d e c ir q u e el M o d e lo d e J u e g o c o m o - I n ­ te n c ió n P re v ia - e s tá fo rm a d o p o r la in te ra c c ió n e n tre d iv e rs o s « fa c to re s » c o m o so n : - C u ltu ra d e l P a ís : T o d o s e s ta rá n d e a c u e rd o c o n m ig o en q u e el fú tb o l p ra c tic a d o e n In g la te rra , E s p a ñ a , Ita lia , P o rtu g a l, H o la n d a , N o ru e ­ ga, B ra s il, A rg e n tin a , N ig e r ia ... es d ife re n te . A e llo se re fie re 8M o u rin h o (2 ) c u a n d o d ic e q u e “a m í ya m e gustaría ver a d e term inad os en tren ad o­ res tra baja ndo y entren an do con jugado res de características to ta lm e n te diferentes. La riqueza de m i trabajo, la riqueza de m i carrera es haber entrenado en Portugal, s a lir de P ortugal e ir a In glaterra, s a lir de In g la te ­ rra e ir a Ita lia , s a lir de Ita lia e ir a España. Esto para m í es una riqueza que un entren ad or que trabaja toda la vida con una cu ltu ra , en un m ism o cam peonato, no lo puede hacer n u n c a ” . - C u ltu ra d e l C lu b / H is to ria d e l C lu b : In c lu s o d e n tro d e un m is ­ m o p a ís lo s c lu b e s tie n e n u n a g ra n d ife re n c ia c u ltu r a l e h is tó ric a . La filo s o fía , los v a lo re s , el p a s a d o ... y el ju e g o p ro d u c id o p o r el A th le tic C lu b n a d a tie n e q u e v e r c o n el p ro d u c id o c o n el d e l S e v illa F.C., ni el d e l F.C. B a rc e lo n a c o n el d e l R eal M a d rid C .F., n i e l d e l V a le n c ia C.F. c o n el d e l C lu b A tlé tic o d e M a d rid , n i el d e l M a n c h e s te r U n ite d F.C. c o n e l d e l A rs e n a l F.C. o e l d e l A .C . M ilá n c o n e l d e l F.C. In te rn a c io n a l d e M ilá n , e tc . E n u n e je m p lo , J o sé T a va re s (1 ) n o s d ic e q u e “ un en tre n a d o r que venga a l F.C. Porto, antes de venir debe se r un en tre n a d o r fuerte, que ponga a l eq u ip o a ju g a r de una form a ofensivam ente fuerte, que en las transiciones sea bien fu e rte y que e l e q uipo sea d o m in a d o r porque eso es lo que los socios quieren. E l en tren ad or d e l F.C. Porto debe c u m p lir eso, s i no lo cu m p le no va a con segu ir estar bien aquí. E ntonces, cuando él llega tien e que e n te n d e r c u á l es la re a lid a d d e l club, qué es lo que las personas de l c lu b quieren. Y com o d ije hace poco, no en e l se n tid o de condicionarse sin o en e l se n tid o de a d a p ta r su Idea - E s tru c tu ra s d e l C lu b / O b je tiv o s d e l C lu b : N o será lo m is m o e s ta r e n u n c lu b c o n u n a s e s tru c tu ra s u o tra s . A l ig u a l q u e no se rá lo m is m o e s ta r e n un c lu b c o n el o b je tiv o d e g a n a r to d o s los p a rtid o s d e to d a s las c o m p e tic io n e s q u e en un c lu b c u y o o b je tiv o es la p e rm a n e n c ia , e tc . P ara José T a va re s (1 ) “ju g a r para se r cam peón es d ife re n te de ju g a r para no descender de divisió n . Todos estos porm enores para m í hacen p a rte de a q u e llo que hablé a l in icio . Es p o r eso p o r lo que el M odelo es tan co m ­ p le jo y tiene que ser co n tin u a m e n te con struid o, reconstruido , con cosas nuevas, ab d ica n d o de cosas que ya no tien en s e n tid o ". P a ra n o s o tro s el M o d e lo d e J u e g o es a lg o q u e e s tá e n p e rm a n e n te c o n s tru c c ió n -y q u e , p o r lo ta n to , n u n c a e s ta rá a c a b a d o - c o m o e v id e n c ia re m o s en el s ig u ie n te p u n to d e l c a p ítu lo . 8,osé Mounnh° W E n tr e v is ta p u b li­ c a d a e n e l d ia r io A S e l 1 1 d e o c tu b r e d e 2 0 1 0 .
  • 16. Estos tipos que normalmente dicen eso (q u e la P e r io d iz a c ió n T á c tic a e s e x tre m is ta )., no saben nada de nada, porque para ellos en el fútbol está todo inven' tado, y eso íes permite hablar SACANDO PECHO. Y ya decía Mourinho a los cuatro que fueron a llí para hacer su libro ( lo s a u to re s d e í lib r o M o u r in h o , P o rq u é ta n ta s V ito ria s ? )/ “chicos, tengan esto en cuenta, la mayoría de los individuos que están entrenando a nivel nacional, incluso después de leer esto 5 0 veces no van a asimilar lo esenciar Yo insisto muchísimo en Mourinho, resalto a Mou- rinho porque, de hecho, ;quien duda de la capacidad de la Periodización Táctica o es burro o es malintencionado! Yo no estoy diciendo que no se gana de otra manera, ; ahora io que yo sé es que fabricando e! juego se gana! Lo que yo sé es que cualquiera de estos jugares es fabrícable de una mejor manera a través de la Periodiza­ ción Tácticaf y la prueba evidente es Mourinho, que más allá de su genialidad fabrica el suyo y después lo exprime y expresa en un jugar incluso manifiestamente atlético, con jugadores de una cierta edad, y siendo capaz de eso estando en todos los frentes y de ganar en todos ios fren- tes. ¡Y de ganar en todos ios frentes haciendo solo fútbol!!! Si usted desconoce y quiere dominar una cosa que desconoce, casi siempre acaba en mierda. Y es io que es­ tos tipos quieren, quieren regular una cosa, ios problemas, cuando no tienen ningún conocimiento sobre eilos. Por lo taniof un tipo que habla de aquello que no por personas asi. M
  • 17. v : * ' V r¿ ¡ Yo me voy dando cuenta que los problem as centrales o que uno de los mayores problem as de la Periodización Táctica para las personas es e¡ gestionar los P rincipios M etodoló­ gicos, las personas SE ESCAPAN de eso como un gato sobre ...Y com o las personas pasan p o r la Teoría y M etodología del Entrenamiento, que es una grandísim a asignatura, pero decoran aquella m ierda y no saben natía, después como cada vez más van teniendo menos tiem po para la asigna­ tura de Fútbol, sólo se preocupan p o r e l «M odelo de Juego por aquí, e je rcicio s por a llá ... Pero yo mismo reconozco que ^ r : R h S h Por lo tanto, lo que le puedo d e cir es que la P eriodización | Táctica es com pleta, es plena, siem pre que el individuo sea ____ _ .... ..... .___ ....... __ _ - - ¡Iji Lí
  • 18. - Id e a d e J u e g o d e l E n tr e n a d o r : El c lu b -s e g ú n su filo s o fía - ta m ­ b ié n d e b e rá te n e r e n c u e n ta a q u é t ip o d e e n tr e n a d o r c o n tr a ta a u n q u e n o s ie m p re s e a a s í, p u e s los e n tre n a d o re s « s o m o s » id e a s , y n o s e rá lo m is m o c o n tr a ta r a F a b io C a p e llo q u e a L o u is V an G a a l, a H é c to r C ú p e r q u e a M a rc e lo B ie ls a , e tc . - E s tr u c tu r a ( s ) o S is te m a (s ) d e J u e g o : S is te m a d e J u e g o q u e v a ­ y a m o s a u tiliz a r ( 1 . 4 . 3 . 3 ; 1 . 4 . 4 . 2 ; 1 . 3 . 2 . 3 . 2 ; e tc .) . Es u n a s p e c to m u y im p o r ta n te a te n e r e n c u e n ta e n la c re a c ió n d e l M o d e lo d e J u e g o . T a m ­ b ié n p u e d e u tiliz a r s e u n S is te m a d e J u e g o a lte r n o al h a b itu a l. H a b rá q u e te n e r c o n s id e r a c io n e s c o m o c u a n d o ju g a m o s c o n in fe r io r id a d n u m é r ic a o c o n s u p e r io r id a d , m in u to s fin a le s c o n e l r e s u lta d o a fa v o r o e n c o n tra , e tc . q u e p u e d e n h a c e r v a r ia r e l S is te m a d e J u e g o . - C a ra c te r ís tic a s v N iv e l d e lo s J u g a d o re s : O tro a s p e c to m u y im ­ p o rta n te a te n e r e n c u e n ta e s la p la n tilla q u e te n e m o s . S u n iv e l y s u s c a r a c te r ís tic a s in d iv id u a le s n o s h a rá n ,o n o s p o d rá n h a c e r v a r ia r e l M o d e ­ lo d e J u e g o . E s to , q u e e s a lg o ta n im p o r ta n te e n la c re a c ió n d e l M o d e lo d e J u e g o y e n lo q u e to d a s la s m e to d o lo g ía s e s ta rá n d e a c u e rd o , es a lg o q u e ta m b ié n d e b e e n te n d e rs e d e s d e d ife r e n te s p e rs p e c tiv a s . U n a in ic ia l p u e s e l e n tre n a d o r lo te n d r á e n c u e n ta a la h o ra d e fo r m a r e l M o d e lo d e J u e g o c o m o In te n c ió n P re v ia , y u n a p o s te rio r, d e p a r tid o a p a rtid o , p u e s d e p e n d ie n d o q u é ju g a d o r va a ju g a r e l p a r tid o e l re s to d e ju g a d o re s t e n ­ d rá n q u e re c o n o c e r s u s p a r tic u la r id a d e s y s u s te n ta r la s d e n tr o d e l ju g a r, y e s to e s a lg o q u e s ó lo se c o n s ig u e si se d a e n la o p e r a c io n a liz a c ió n , es 26 d e c ir, si lo s ju g a d o re s v iv e n c ia n e s te ju g a r e n e l e n tr e n a m ie n to y lo in te ­ rio riz a n ju n to a lo s p o rm e n o re s q u e se d a n e n é l d e p e n d ie n d o q u é p a r ti­ c u la r id a d e s tie n e n a l la d o . Y e s to e s a lg o q u e se d a e n la P e rio d iz a c ió n T á c tic a d u r a n te to d o e n tr e n a m ie n to . J o s é T a v a re s ( 1 ) n o s e x p lic a q u e "es m u y d ife re n te q u e esté ju g a n d o un ju g a d o r u otro, es d ife re n te . E l ju e g o q u e va a s u rg ir de a llí es d ife re n te , e l c o m p o rta m ie n to qu e é l va a h a ce r es d ife re n te , ¿qué es lo que va a s u s te n ta r a ese ju g a d o r? Es un orden, la o rg a n iza ció n d e l e q uip o . E l e q u ip o a l re co n o ce r q u e con a q u e l ju g a d o r es d ife re n te , e je cu ta rá e l P rin c ip io de form a d ife re n te , pe ro e l P rin c ip io es e l m ism o, e l e q u ip o sabe q u e nosotros ten em os que c o n tin u a r ju g a n d o en la cre a ció n de espacios, en la c irc u la c ió n d e l balón, en la tra n s ic ió n de esta fo rm a o de a q u e lla form a. A hora, e l có m o es lo q u e va a se r d ife re n te , es nuevo, es cre a tivo p o rq u e es d ife re n te . ¿Qué crea esa c o n ­ d ic ió n ? Es que e l e q u ip o re conozca qu e a q u e llo es d ife re n te de a q u e lla form a, y no tie n e qu e s e r e l e n tre n a d o r q u ie n lo diga. P or eso es p o r lo q u e se tie n e qu e in v e rtir tie m p o pa ra qu e e l e q u ip o sepa lo qu e está h a ciend o, p a ra que cu a n d o las cosas ca m b ia n en e l ju e g o e l e q u ip o sepa q u e es d ife re n te , m a n te n ie n d o la id e n tid a d , m a n te n ie n d o los P rin c ip io s . ¿Cómo es d ife re n te ? La o p e ra c io n a liz a c ió n es lo q u e es d ife re n te ". - O tr o s : o tro s fa c to re s q u e p o d rá n in f lu ir e n e l M o d e lo d e J u e g o c o m o p o r e je m p lo : la a ltu r a d e la te m p o r a d a e n la q u e lle g a s a u n e q u i­ p o , si e s a l in ic io d e te m p o r a d a o c o n é s ta ya en m a rc h a , la s c ir c u n s ­ ta n c ia s p o r la s q u e lle g a s a d ir ig ir a e se e q u ip o , e tc . 9J o rg e M a c ie l ( 2 ) n o s d a o tro s e je m p lo s d e c o s a s q u e p o d rá n in f lu ir e n el M o d e lo d e J u e g o c o m o s o n : “ cre e n cia s re lig io sa s (R am adán), otros tip o s de cre e n cia s o su p e rsticio n e s, h orario s (p o r e je m p lo h a y países d o n d e los ju g a d o re s no 9 Jorge M aciel (2 ): D iá lo g o s m a n ­ te n id o s e n tr e J o rg e M a c ie l y X a v ie r T a m a r it e n 2 0 1 0 y 2 0 1 1 .
  • 19. en trenan a d e te rm in a d a s horas), c lim a , estado d e l césped, d is p o n ib ili­ d a d d e l espacio de e n tre n a m ie n to, e l peso d e l d e p a rtam e n to m é dico, presiones co m e rcia le s. . . " Según e l a u to r “p u d ie n d o algunos de estos aspectos no in te rfe rir con la Idea de Juego, in te rfie re n con e l Proceso y con su o p e ra cio n a liza ció n " AIVlo d e lo d l n o r r r t le w Dibujo de Guilherme Oliveira (modificado y adaptado por Xavier Tamarit, 2 0 1 0 ) C o m o d ic e José T a v a re s (1 ) " cuando llegam os a a lg ún s itio nuevo los entrenadores podem os se r a u tis ta s y q u e re r im p o n e r nuestras ideas y p u n to fin a l. Para m í, nosotros debem os se r capaces de e n te n d e r en qué re a lid a d estam os, en qué con te xto h is tó ric o estam os, cuáles son las re a lid a d e s d e l clu b , cuá les son los o b je tivo s d e l clu b , qué es lo qu e las personas que nos co n tra ta ro n q u ie re n que suce da y, eso, no en e l s e n tid o de condicio n a rn o s, sin o en e l s e n tid o de co n se g u ir a d a p ta r m e jo r nues­ tras ideas para e l ju e g o ". P a ra el e n tre v is ta d o , “ la cu e stió n de la Idea de Juego tie n e que ver con todos esos p o rm e n o re s". Tal y c o m o n o s d ic e se tr a ta d e a d a p ta r m e jo r la s id e a s d e l e n tre n a d o r a la re a lid a d . 1cM a ra V ie ira (1 ), h a c ie n d o re fe re n c ia a a lg u n o s d e ios fa c to re s re fe re n c ia d o s , a s e g u ra q u e “e l M o delo de Juego no se agota en e l ju g a r s in o p o r todo lo que envuelve ese ju g a r... N o podem os o lv id a r que los ju g a d o re s está n d e n tro de una d e te rm in a d a c u ltu ra . C uando h a blam os de los ju g a d o re s italia n os, p o r eje m plo, la m ayoría cre cie ro n en e l fú tb o l 10 Henri Laborit: N a c id o e n 1 9 1 4 e n H a n ó i, In d o c h in a - 1 9 9 5 , P a rís . E s tu d ió m e d ic in a . T ra b a jó c o m o c ir u ja n o e n la m a r in a d e g u e rr a p e ro r á p id a m e n te se in ic ia e n la b io lo g ía d e lo s c o m p o r ta m ie n to s , d e la f ilo s o f í a y d e la s o c io lo g ía . P ro fe s o r in v it a d o d e b io - p s ic o - fa r m a c o lo g ía e n la U n iv e r s id a d d e Q u é b e c . D ir e c to r d e la r e v is ta A g re s s o lo g ie . E n tr e s u s o b ra s m á s c o n o c id a s e n c o n tr a m o s E l h o m b r e y la c iu d a d e In tr o d u c c ió n a la b io lo g ía d e l c o m p o r ta m ie n to .
  • 20. ita lia n o , p o r lo ta n to ellos p ro p io s tie n e n una Idea de Juego. S i ca m b ia n de país tardan un tie m p o para adaptarse. E l fú tb o l ita lia n o tie n e un de­ te rm in a d o p a tró n que todos conocem os y se ju e g a d ife re n te de los otros países. H ab la ste d e l país pero s i estam os en Europa, A m é rica Latina, o Á fric a es igual. Los pa tron es de ju e g o valorizados son dife ren tes, a q u é l que ese p u e b lo conoce. E ntonces hay que c o n te m p la r en e l M odelo de Juego todo eso: la c u ltu ra d e l país, la c u ltu ra d e l clu b , la c u ltu ra d e l ju ­ gador. S i llegas a l F.C. Porto la idea de que se ju e g a co n sta n te m e n te para g a n a r está incorporada, las «cue stione s p o lítica s» n o rte -su r ta m b ién , la riv a lid a d P o rto -B e n fica ... No es una cosa que está a p arte d e l juego, es una cosa q u e hace p a rte d e l M odelo y que debe ser co n te m p la d o S in e m b a rg o , e s te M o d e lo d e J u e g o d e l q u e h e m o s e s ta d o h a ­ b la n d o se rá s o la m e n te la In te n c ió n P re v ia , o sea , e l ju g a r q u e p r e te n ­ d e m o s re a liz a r, a te n d ie n d o a to d o lo d ic h o a n te rio rm e n te : n u e s tra Id e a d e J u e g o m á s las c ir c u n s ta n c ia s d e l c o n te x to , es d e c ir, p e rte n e c ie n te al P la n o A x io ló g ic o . A e llo se u n irá io q u e s u c e d a en su c o n c re tiz a c ió n , o lo q u e es lo m is m o , la e m e rg e n c ia q u e se da e n el « A q u í y A h o ra » , o se a , lo q u e e m e rg e e n el e n tre n a m ie n to , e n los p a rtid o s , e n to d o lo q u e s u c e d a d u ra n te e l P ro c e s o y q u e n o s h a rá v a ria r d ic h o M o d e lo d e J u e g o e n s u s c o n to rn o s , d á n d o le u n a c o n fig u r a c ió n ú n ic a . A e llo le lla m a ré el M o d e lo d e J u e g o c o m o In te n c ió n e n la A c c ió n . Tal y c o m o s u e le d e c ir V íto r F ra d e , c u a n d o h a b la m o s d e l M o d e lo d e J u e g o d e b e m o s h u ir d e l p la n o d e la s p a la b ra s e ir h a c ia e l p la n o d e la s o m a tiz a c ió n , h a c ia e l p la n o d e la o p e ra c io n a liz a c ió n , ya q u e c o n el a c o n te c e r d e l P ro c e s o se d a n re p e rc u s io n e s e n lo s ju g a d o re s a to d o s lo s n iv e le s . S irv a p a ra a c a b a r e s te p u n to u n a re s p u e s ta d e 1 1M o u rin h o (3 ) c u a n d o a l s e r p re g u n ta d o c o n te s ta : " cada té cn ico tie n e su form a de tra b a ja r y es ig u a lm e n te respetable. A m í m e g u sta te n e r en cu e n ta la id io sin cra sia de un país, fu tb o lís tic a m e n te hablando, y de un clu b . Es m u y d ife re n te la c u ltu ra fu tb o lís tic a de In glaterra, Ita lia y España. Para g a n a r en cam peonatos d istin to s, te tienes que a d a p ta r a las cara cte rís­ tica s c u ltu ra le s de la Liga que juegas. P or pe n sa r a s í gané en P ortugal, In g la te rra e Ita lia en la p rim e ra tem porada que llegué. Tienes que cono­ c e r bie n a tus oponentes y sus ca racterísticas. ¿¡Cóm o no voy a te n e r en cu e n ta una tra d ic ió n tan im p o rta n te com o la d e l R eal M adrid, e l e q u ip o que m ás Copas de E uropa ha logrado!?". 1 .1 .2 . El M o delo de Juego com o Intención en la A cción A l o p e ra c io n a liz a rs e e s ta In te n c ió n P re v ia , e s d e c ir a l e n tre n a rs e e l M o ­ d e lo d e J u e g o en el te rre n o y p a s a r a s e r u n a In te n c ió n en la A c c ió n -a c c ió n q u e se d a e n e l « A q u í y A h o ra » -, se p r o d u c irá n in te ra c c io n e s q u e no e s p e rá b a m o s y q u e p o d rá n h a c e rn o s m o d ific a r en p a rte d ic h a In te n c ió n P re v ia . E s to ta m b ié n s u c e d e rá en lo s p a rtid o s . ¿P or q u é d ig o 1 jóse Mourinho (3>: Entrevista q u e p 0Cjrán m o d ific a rla y n o q u e la m o d ific a rá n ? P o rq u e a lg u n a s d e e s ta s p u b lic a d a e n e l d ia r io A S e l 2 2 d e ^ r j - i o noviembre de 2010. in te ra c c io n e s q u e e m e rg e n d u ra n te la o p e ra c io n a liz a c io n n o s p a re c e rá n
  • 21. im p o rta n te s p a ra n u e s tro ju e g o y las in c lu ire m o s en la Id e a d e Ju e g o c o ­ le c tiv a , y o tra s no nos lo p a re c e rá n y te n d re m o s q u e s u p rim irla s . V u e lv o a re p e tir q u e e sta s m o d ific a c io n e s se p ro d u c irá n al n iv e l d e los c o n to rn o s p e ro ja m á s a l n iv e l d e la M a triz d e l ju e g o . A lg o q u e , c o m o se p u e d e a p re c ia r, se to rn a fu n d a m e n ta l es la R e fle x ió n d e l e n tre n a d o r e n tre lo q u e es la In te n c ió n P re via y lo q u e es la In te n c ió n en la A c c ió n , la c u a l n o s h a rá to m a r u n a u o tra d ire c c ió n . El e n tre n a d o r d e b e te n e r D iv in a P ro p o rc ió n , de la q u e se h a b la en o tro m o m e n to en e ste lib ro , e s ta n d o m u y c o n c e n tra d o y co n g ra n s e n s ib ili­ d a d h a c ia to d o lo q u e e stá s u c e d ie n d o , p u e s el m ín im o p o rm e n o r p u e d e lle v a r d e l é x ito al fra c a s o y v ic e v e rs a . A d e m á s , será su re s p o n s a b ilid a d q u e la re la c ió n e x is te n te e n tre In te n c ió n P re via e In te n c ió n en la A c c ió n te n g a c o n g ru e n c ia , p a ra lo q u e será fu n d a m e n ta l u n a b u e n a in te rv e n ­ c ió n p o r su p a rte -a tra v é s d e la m a n ip u la c ió n d e los e je rc ic io s y d e la c re a c ió n d e 12e m o c io n e s y s e n tim ie n to s - en el « A q u í y A h o ra » , a s p e c to im p o rta n tís im o en la P e rio d iz a c ió n T á c tic a . S ie n d o a sí, a tra v é s d e la e m e rg e n c ia q u e se d a en el « A q u í y A h o ­ ra», el M o d e lo d e Ju e g o va e v o lu c io n a n d o c o n s ta n te m e n te s in p o r e llo p e rd e r la M a triz q u e lo id e n tific a . S e g ú n Jo sé T a va re s (1 ) “a l n ive l de la Idea, la reflexión sobre la Idea que se hace de form a d ia ria es fun da m en­ ta l porque es eso lo que nos va a p e rm itir adecuar nuestra p rá ctica (...) nosotros no nos podem os o lvid a r que quien jue ga son los jugadores, que quienes piensan durante el p a rtid o son los jugadores, entonces nosotros tenem os que in v e rtir en eso para e n ten der cóm o ellos hacen aq u e llo , p o r qué a q uello está a co n te cie n d o ". P or lo ta n to , el M o d e lo d e J u e g o es to d o : es esa Id e a d e Ju e g o m ás el c o n te x to q u e la ro d e a , y q u e en su e n c u e n tro d e s e m b o c a n en la c re a c ió n d e un re fe re n c ia l c o le c tiv o , es lo q u e s u c e d e d u ra n te su o p e ra ­ c io n a liz a c ió n q u e va m o ld e a n d o d ic h a Id e a d e Ju e g o c o le c tiv a c o n to rn a l- m e n te , y es ta m b ié n la p o s te rio r R e fle x ió n p o r p a rte d e l e n tre n a d o r. De a h í a q u e se d ije s e q u e el M o d e lo d e J u e g o es a lg o q u e se c o n s tru y e p e ro q u e n u n c a e s ta rá a c a b a d o , fo rm á n d o s e un B u c le d e l M o d e lo d e J u e g o . / jr Reflexión 12 T e m a q u e fu e tr a ta d o m á s a m p lia - V* m e n te e n m i p r im e r lib r o ¿Qué es Ja P eriodización Táctica? Vivenciar el •juego» para con dicio n ar e l Juego. Bucle del Modelo de Juego. Dibujo de Xavier Tamarit (2 0 1 0 ) E d ito r ia l M C S p o rts . 2 0 0 7 .
  • 22. 13 L a in t e n c ió n s e m a n t ie n e e n t é r m in o s g e n e r a le s , d e fo r m a q u e p e s e a t e n e r q u e s e r c o n s ta n te m e n te r e a ju s ta d a , e n té r m in o s d e p o rm e n o r, n o d e je d e s e r n u e s tr a id e a . 14 Vítor Frade (2 ): E n tr e v is ta d o p o r F á b io M o u r a . M o n o g r a fía : O Período P repara tó rio com o espago p riv ile g ia ­ do para a " p la n ta g á o " do nosso *jo - gar» , de fo rm a a poderm os c u ltiv á -lo enraizá-lo ... d e n tro da ló gica da P eriodizagáo Táctica! (2 0 1 0 ) 15 E l M o d e lo d e J u e g o J a m á s s e rá o tr o y a q u e la M a tr iz n o s e m o d ific a . L o q u e s i te n d r á e s u n a n u e v a c o n f i­ g u r a c ió n c o n t o r n a lm e n t e h a b la n d o . O s e a , el M o d e lo d e J u e g o , p e s e a n o p e rd e r su M a tr iz e s ta rá re ­ c o n s tru y é n d o s e c o n tin u a m e n te , e n tra n d o e n u n b u c le e n tr e la In te n c ió n P re v ia d e l ju g a r, s u In te n c ió n e n la A c c ió n y s u R e fle x ió n q u e n o s lle v a rá a u n a 13¿ n u e va ? In te n c ió n P re v ia e tc ., e tc ., m á s la s n u e v a s c ir c u n s ta n ­ c ia s q u e p u e d a n ir c re á n d o s e c o n e l tr a n s c u r s o d e l P ro c e s o . R e p ito q u e la im p o r ta n c ia d e l « A q u í y A h o ra » e n el P ro c e s o e s fu n d a m e n ta l, p o r lo q u e el e n tr e n a d o r d e b e rá e s ta r m u y a te n to a to d o lo q u e va a c o n te c ie n d o e n lo s e n tr e n a m ie n to s y e n lo s p a rtid o s . A e llo se re ­ fie re M a ra V ie ira (1 ) c u a n d o d ic e q u e e l M o d e lo d e J u e g o c o m o In te n c ió n P re v ia " es una ide a que es te ó rica pe ro después en Ja p rá c tic a surgen s ie m p re otras cosas. Yo voy an o ta n d o alg u n a s p a rtic u la rid a d e s , a n ive l m ás m ic ro , p o r e je m p lo : com o dos ju g a d o ra s in te ra c c io n a n , com o se e n ­ tie n d e n y com o se c o n t a g ia n C o m o v e m o s u n a v e z m á s la in te r v e n c ió n e n lo in d iv id u a l, e n la p a r tic u la r id a d , se v u e lv e e s e n c ia l, p e ro p a rtie n d o s ie m p re d e u n re fe re n c ia l c o le c tiv o . La e n tre v is ta d a d a u n e je m p lo q u e n o s a y u d a a e n te n d e r m e jo r a lo q u e se e s tá r e fir ie n d o : " tengo ideas que s is te m a tic é en p a p e l pe ro des­ p u é s q u ie n da vida a eso son las ju g a d o ra s o ju g a d o re s p o rq u e recrean esa m ism a idea. O rientam os, pe ro en la p rá c tic a son e lla s o e llo s q u ie n e s ju e g a n e in te rp re ta n y, sie n d o e llo s q u ie n e s in te rp re ta n , a q u e llo tie n e un s ig n ific a d o p a ra cada u n o expresándose en un s e n tid o com ú n . De a h í a qu e sea un p rin c ip io p o rq u e después cada ju g a d o r lo va a in te rp re ta r de « d ete rm in a d a » fo rm a y, a l re la cio n a rse en su todo, e l ju g a r se m a n ifie s ta p o r esa in co rp o ra ció n . P or eso la im p o rta n c ia de la re a lid a d q u e te n e ­ m os, las ca ra c te rís tic a s de los ju g a d o re s y, a p a rtir de ahí, a q u e llo que le p u e d e n d a r a n uestras ideas. P or e je m p lo , sa lva g u a rd a n d o las edades, en e l fe m e n in o e l n ú m e ro de ju g a d o ra s con c a lid a d es d ife re n te d e l que ten go en e l e q u ip o de fo rm a ció n . En la fo rm a c ió n esto y con los m ejores. P or eso e l ju g a r de los dos e q u ip o s es d ife re n te , pe ro am b o s se a sie n ta n en los m ism o s P rin c ip io s . A hora b ie n, lo co n cre tiza n de m anera d ife re n ­ te. Lo que p u e d e s e sp era r en un e q u ip o y o tro es m u y s im ila r exce pto en la form a com o lo c o n c r e t iz a n M a ra V ie ira h a b la d e u n a m is m a Id e a d e J u e g o en s u s d o s e q u ip o s , q u e m a n tie n e n a q u e lla Id e a d e c a lid a d q u e e lla p r e te n d e - In te n c ió n P re v ia - p e ro q u e la c o n c r e tiz a n d e m a n e ra d ife r e n te , o s e a , la In te n c ió n e n la A c c ió n se e x p re s a d e fo r m a d is tin ta , a u n q u e a m b a s d e a c u e rd o c o n la In te n c ió n P re v ia , ya q u e tie n e d ife r e n ­ te s ju g a d o re s y ju g a d o ra s c o n p a r tic u la r id a d e s s in g u la re s . 14V íto r F ra d e ( 2 ) n o s a d v ie r te s o b re la im p o r ta n c ia d e e s ta s p a r­ tic u la r id a d e s o in d iv id u a lid a d e s , e s d e c ir, d e lo s S u b S u b P r in c ip io s q u e se d a n e n e l « A q u í y A h o ra » lo s c u a le s h a rá n e m e rg e r c o s a s q u e n o h a ­ b ía m o s c o n te m p la d o , h a c ie n d o e v o lu c io n a r e s e M o d e lo d e J u e g o h a c ia 15« o tro » M o d e lo d e J u e g o . “ (...) la relación organizada y coordinada entre los jugadores de un equipo hace emerger alguna cosa que está más allá de la suma de las partes y, por lo tanto, eso también hace evolucionar el jugar; la identidad. Esto resulta de la exponenciación de los Grandes Principios pero tiene que ver con la cada vez mejor articulación entre los SubPrincipios y los SubSubPrincipios, y eso se hace en el día a día, y muchas veces la potenciación de esto surge de haberse enfrentado a adversarios y haberlos
  • 23. superado, de haber ganado con eso. Esto permite incluso hacer emerger ca­ pacidades que ellos propios y los propios entrenadores desconocían y todo esto es lo que es el Modelo" E l e n tr e v is ta d o n o s d ic e q u e "el Modelo es cualquier cosa que no existe todavía en ningún lado y procuro encontrarlo, ¡parece incluso una paradoja! No existe en ningún lado tal cual porque él también se hace, ahora no se modifica en su Matriz. Anteriormente hablé de causalidad lineal y cau­ salidad no lineal y esto está relacionado porque esta forma de pensar tiene que ver con la modelación sistémica, ¡a modelación matemática es otra cosa. La modelación sistémica es diferente: estoy modelando una operacio­ nalización en función de determinados valores o principios pero el sistema acontecimental también permite emergencia, sino nosotros no diríamos que el todo es mayor que la suma de las partes. Pero también es en ellas diferen­ te porque ellas dejan de ser partes, como cuando son partes tal cual, para ser partes fruto de su relación con el todo. Por eso normalmente suelo decir que el primado está en el individuo, pero él tiene que evolucionar relaciona­ do con otros, por eso le llamo auto-eco-hetero”. D e b e e n te n d e r s e q u e d u r a n te la o p e r a c io n a liz a c ió n d e u n a Id e a d e J u e g o c o le c tiv a a s í c o m o d e s u r e a liz a c ió n e n p a r tid o s , e m e rg e rá n c o ­ s a s q u e n o se e s p e ra b a n d e b id o a l s is te m a a c o n te c im e n ta l e n e l q u e se d e s a r r o lla n , p e r m itie n d o la m o d ific a c ió n c o n to r n a l d e l M o d e lo d e J u e g o (a l n iv e l d e lo s d e ta lle s o e n p o r m e n o r ) . E s p o r e llo q u e e l e n tr e n a m ie n ­ to e s tá e n fo c a d o e n e l ju g a d o r, p e ro e l ju g a d o r d e n tr o d e u n c o le c tiv o , d e ja n d o d e s e r p a rte s ta l c u a l p a ra s e r p a rte s f r u t o d e su r e la c ió n c o n e l to d o , d e a h í a q u e la P e r io d iz a c ió n T á c tic a s e a a u to - e c o - h e te r o . P a ra J o s é T a v a re s ( 1 ) e l c r it e r io s ie m p r e s e rá " n u e s tro e q u ip o qu e está c o n s titu id o p o r ju g a d o re s y c u a n to m e jo r sea n u e s tro e q u ip o m ás fá c ilm e n te n u e s tra s in d iv id u a lid a d e s a p a re ce rá n . Y cre e m o s q u e n u e stro s ju g a d o re s van a c re c e r ahí, en e l c o n te x to de n u e s tro e q u ip o . P or eso es im p o rta n te o b se rva r y ver q u é es n u e s tro e q u ip o p a ra de sp u é s sa b e r d ó n d e n u e s tro e q u ip o e stá m e n o s b ie n ". 1 .1 .3 . El M o d e lo de Juego com o un to d o ... ¡que no e x is te en ningún lado! L le g a d o s a e s te m o m e n to v u e lv o a e v id e n c ia r a lg o q u e v e n im o s d ic ie n d o d e s d e q u e e m p e z ó e l lib r o : d e b e m o s e n te n d e r e l M o d e lo d e J u e g o c o m o u n to d o . N o s ó lo e l ju g a r q u e q u e r e m o s y q u e va m o d ific á n d o s e h a c ia « o tro s » ju g a re s , s in o to d o lo q u e s u c e d e d u r a n te e l P ro c e s o . El c ó m o e n ­ tr e n a m o s , la r e la c ió n q u e te n e m o s c o n n u e s tro s ju g a d o r e s y la e x is te n te e n tr e e llo s , e l c lim a e x is te n te e n tr e e l c u e r p o té c n ic o , lo s r e s u lta d o s q u e s e v a n c o s e c h a n d o ... E l P ro fe s o r 16V íto r F ra d e ( 3 ) n o s d ic e q u e “¡el Modelo es todo! Se debe entender desde el Modelo como Intención (intención del entrenador -el jugar que se pretende) que se desarrolla y concretiza en todos los momen­ tos, desde la Planificación (intencionalidad) a la realización (la emergencia 16 Vítor Frade (3 ): c it a d o e n ¿Q ué es la P e rio d iz a ció n Táctica? V iv e n cia r e l •ju e go » para c o n d ic io n a r e l Juego. X a v ie r T a m a r it G im e n o . E d it o r ia l M C S p o r ts . 2 0 0 7 .
  • 24. que es visible en el «Aquí y Ahora» -¡pero que no se acaba aquí!) hasta la Reflexión de lo que sucedió teniendo en cuenta lo que se quiere” P o r lo ta n to , in ic ia lm e n te e l e n tre n a d o r te n d r á u n a Id e a d e J u e g o q u e h a id o c re a n d o a tra v é s d e s u s e x p e rie n c ia s -la c u a l d e b e rá e s ta r b ie n d e fin id a y e s tr u c tu r a d a en to d o s lo s m o m e n to s . D e s p u é s , c u a n d o se in s e rte en u n a re a lid a d d e te r m in a d a d e b e rá a n a liz a rla b ie n , e n te n d ie n d o la c u ltu r a d e l lu g a r, s u h is to r ia , lo s o b je tiv o s a c o n s e g u ir, lo s ju g a d o re s q u e p o s e e ... c o n s tr u y e n d o u n M o d e lo d e J u e g o -c o m o In te n c ió n P re v ia . A tra v é s d e l e n tr e n a m ie n to d e e s te M o d e lo d e J u e g o y d e su c o n c r e tiz a - c ió n p o r p a rte d e lo s ju g a d o re s irá n e m e rg ie n d o c o s a s s o b re la s q u e e l e n tre n a d o r te n d r á q u e re fle x io n a r, s u c e d ié n d o s e u n a m o d e la c ió n c o n to r- n a l d e d ic h o M o d e lo d e J u e g o d e m a n e ra c o n s ta n te . A e s to h a b rá q u e a ñ a d ir to d o lo d e m á s q u e s u c e d e d u r a n te e l P ro c e s o . Y, p o r s u p u e s to , to d o e s to n o e s u n a c o s a f á c il, se p re c is a n c o n o c im ie n to s y s e n s ib ilid a d . C o m o m á s a d e la n te d e fin ir á V íto r F ra d e , se n e c e s ita D iv in a P ro p o rc ió n . P a ra J o s é T a v a re s (1 ) “e l fú tb o l p o r s e r tan c o m p le jo , ne ce sita de la m o d e la ció n h e ch a p o r e l entrenador. E l e n tre n a d o r va a c o n s tru ir a q u e l ju e g o que q u ie re jug ar. A l nosotros q u e re r c o n s tru ir un ju e g o nuestro, pa ra n u e stro e q u ip o , tie n e s e n tid o q u e esté so p o rta d o p o r ideas y P rin c i­ p io s n u estro s ad ecua dos a la re a lid a d , a n u e stro s ju g a d o re s , a nu e stro s o b je tiv o s , pe ro donde e l e n tre n a d o r d e fin e e l M o d e lo de Juego. A q u e llo no m u ere ahí, a q u e llo no acaba, no se e sta nca sin o q u e va sie n d o con s­ tru id o . Se va co n stru ye n d o a lo largo d e l tie m p o . A p a rtir de d e te rm in a d a a ltu ra nosotros vam os dándo nos c u e n ta de s i a q u e lla Idea está a d ecuada o no. S i está todo b ie n , vam os p e rfe c c io n a n d o y m e jo rá n d o la , cu a n d o e n ­ co n tra m o s a lg u n a s d ific u lta d e s , alg u n o s m o m e n to s en q u e no es lo m ás adecuado, es necesaria una nueva re fle xió n . A lg o que no se e sta n q u e , o sea, esa re fle xió n d ia ria y s e m a n a l q u e vam os h a cie n d o , pa ra e n te n d e r si la Idea está a d ecua da a n u e stra re a lid a d o no, o s i es n u e stra o p e ra cio ­ n a liz a c ió n a l n iv e l de la ¡dea la que no está b ie n ” . J o s é T a v a re s a ñ a d e u n a s p e c to m u y im p o r ta n te a te n e r e n c u e n ta : n o s ie m p r e es e n la Id e a -Id e a d e J u e g o c o le c tiv a - e n lo q u e n o s h e m o s e q u iv o c a d o (c u a n d o la s c o s a s n o v a n b ie n ) s in o q u e a v e c e s , m u c h a s , es la o p e ra c io n a liz a c ió n la q u e n o e s tá s ie n d o a c e rta d a . T al y c o m o n u e s tro s e n tre v is ta d o s h a n e v id e n c ia d o d u r a n te to d o e s te c a p ítu lo , d e b e m o s e n te n d e r q u e c a d a ju g a d o r, d e b id o a su c u ltu r a , a l lu g a r e n e l q u e se h a fo r m a d o y a o tra s c o s a s , te n d r á u n a Id e a d e J u e g o p ro p ia - ta m b ié n la te n d r á d e e n tr e n a m ie n to . Lo q u e n o s o tro s p re ­ te n d e m o s e s q u e to d o s e llo s te n g a n e l m is m o ju e g o -Id e a d e J u e g o c o ­ le c tiv a o re fe r e n c ia l c o le c tiv o - d e s d e la c a b e z a h a s ta lo s p ie s , p r im e ro en e l c o n s c ie n te y d e s p u é s e n el s u b c o n s c ie n te , y p o r lo ta n to s o m a tiz a d o . La Id e a d e J u e g o q u e e l e n tre n a d o r p re te n d e y, q u e a l e n c o n tra rs e c o n la r e a lid a d y a l c o n c re tiz a rs e , d a n a c im ie n to a l M o d e lo d e J u e g o . P a ra e llo d e b e re m o s d e s h a b itu a r a n u e s tro s ju g a d o re s d e u n p a tró n h a b itu a l d e re s p u e s ta y c re a r u n o c o m ú n , p r in c ip io s o c r ite r io s in te n c io n a liz a d o s q u e fo r m a r á n lo s P r in c ip io s y S u b P r in c ip io s d e n u e s tro M o d e lo d e J u e g o .
  • 25. V íto r F ra d e (2 ) e x p lic a q u e " cuanto mejor tiro la fotografía del en- cuadramiento mejor crío los contextos para entrenar. Ahora, si yo estoy me­ nos identificado con algunos jugadores o con el entorno, naturalmente tiro un retrato que no es coincidente con aquello que es. Es en este sentido que digo que el Modelo está siempre siendo modelado, no está siempre siendo creado, porque el modelo también tiene que asentarse en una matriz y la matriz es siempre la misma pero la complejidad de eso es lo que se está aculturando”. E ste c re a r u n o s h á b ito s c o m u n e s o a c u ltu ra rs e e n u n a M a triz d e ju e g o s ó lo se rá c o n s e g u id o a tra v é s d e la o p e ra c io n a liz a c ió n y v iv e n c ia - c ió n d e e se ju g a r - im p o r ta n c ia d e a c u ltu r a r d e s d e la F o rm a c ió n . P a ra q u e e llo p u e d a s u c e d e r d e b e rá e n tre n a rs e ta l y c o m o la P e rio d iz a c ió n T á c tic a p re c o n iz a , s ie n d o , p o r ta n to , n e c e s a rio s u n a s e rie d e P r in c ip io s M e to d o ­ ló g ic o s fu n d a m e n ta le s y q u e in te ra c tú a n e n tre e llo s d e m a n e ra c o n ju n ta . G u ilh e rm e O iiv e ira (1 ) lo e v id e n c ia c u a n d o re fie re q u e " m u chos entrenadores saben a q u e l/o qu e quiere n. S in em bargo, cre ar e l Proce­ so para después c o n s tru ir a q u e llo y qu e en e l p a rtid o aparezca de una m anera e fe ctiva no es fá c il. Y la riqu eza de la P erio dización Táctica es e xa ctam e nte ha ber en co n tra d o un c o n ju n to de P rin c ip io s M eto do lógico s que a l ser con te m p la d o s van a p e rm itir que ese e q u ipo m a n ifie ste esas ideas d e l entrenador. A hora s i ju e g a bie n o m a l eso es otra cosa, po rq u e las ideas d e l e n tre n a d o r p u e d e n se r unas ideas de m ie rd a y ju g a r m al, y p u e d e n ser ideas excelentes y ju g a r b ie n ". R e c o rd a r q u e e l p ro b le m a n o s ie m p re e s tá e n la Id e a d e J u e g o s in o q u e , e n o c a s io n e s , m u c h a s , p u e d e e s ta r e n la o p e r a c io n a liz a c ió n . El e n tre v is ta d o a ñ a d e a lg o q u e en m i o p in ió n es fu n d a m e n ta l, y después, adem ás de que las ideas sean buenas, hay un c o n ju n to de otros aspectos que son d e te rm in a n te s para e l éxito: la in te ra c c ió n per­ m a n e n te e n tre e l e n tre n a d o r y los jug ado res, una visión p e rm a n e n te de las cosas, co n se g u ir que a los ju g a d o re s les g u s te lo que están haciendo, que se id e n tifiq u e n con a q u e lla form a de jugar, que haya un c o n ju n to de in te ra ccio n e s p o sitiva s en las cua les los aspectos e m ocion ales estén p ro fu n d a m e n te e n vuelto s... q u ienes p e rm itirá n que eso se eleve y s u rja ”. E sto s o tro s a s p e c to s , a lo s q u e el e n tre v is ta d o se re fie re y q u e s e rá n d e te r m in a n te s e n el é x ito , ta m b ié n fo rm a n p a rte d e l M o d e lo d e J u e g o p u e s c o m o h e m o s d ic h o e l M o d e lo d e J u e g o es to d o . ¿ N o s e rá q u e a lg u n o s e n tre n a d o re s te n d rá n e s te e n te n d im ie n to -d e l M o d e lo d e J u e g o c o m o un to d o - y u tiliz a r á n las ru e d a s d e p re n s a y lo s m e d io s d e c o m u n ic a c ió n , e l c o n flic to , a su fa v o r c re a n d o c lim a s o e n to rn o s q u e le b e n e fic ia n ? C o m o p o d e m o s a p re c ia r, e l M o d e lo d e J u e g o se va m o d e la n d o d u ra n te e l tra n s c u r s o d e l P ro c e s o -c o m o BA n to n io M a c h a d o d ijo , " c a m i­ n a n te no hay ca m in o se hace c a m in o a l a n d a r"-, p e ro te n e m o s q u e s a b e r c u á l es la d ir e c c ió n d e l c a m in o , o sea , a u n q u e se va ya m o d e la n d o no 17 Guilherme Oiiveira (1). E n tr e v is ta d o por X a v ie r T a m a r it e n 2 0 1 0 . 18 Antonio M achado: P r o v e rb io s y c a n ta r e s . C a m p o s d e C a s tilla ( 1 9 1 2 )
  • 26. 19 E n 1 9 7 0 la S e le c c ió n N a c io n a l d e F ú tb o l d e B r a s il fu e p r o c la m a d a c a m p e o n a d e l m u n d o c o n u n e q u ip o q u e e s c o n s id e r a d o c o m o u n o d e lo s m e jo r e s d e la h is to r ia , c o n ju g a d o r e s c o m o T o s tá o , R iv e lin o , P e lé o C a r lo s A lb e r to , c o n s ig u ie n d o d e e s ta fo r m a s u t e r c e r t í t u lo m u n d ia l. Vicente del Bosque (1): E n tr e v is ta p u b lic a d a e n e l d ia r io A S e l 1 7 d e N o v ie m b r e d e 2 0 1 0 . 20 p o r e llo tie n e q u e m o d ific a rs e e n su M a triz . S e tr a ta d e u n a m o d e la c ió n s is té m ic a , es d e c ir, a l e s ta r o p e ra c io n a liz a n d o u n a Id e a d e J u e g o va n a c o n te c ie n d o y e m e rg ie n d o c o s a s q u e n o e s ta b a n p re v is ta s q u e h a c e n m o d e la r e s ta Id e a e n s u s c o n to rn o s , d e a h í a q u e e l to d o sea m a y o r a la s u m a d e la s p a rte s , ya q u e é s ta s a l d e ja r d e s e r p a rte s a is la d a s p a ra p a s a r a s e r p a rte s q u e se re la c io n a n c o n o tra s p a rte s y c o n e l to d o h a c e n e m e rg e r c o s a s q u e d e s c o n o c ía m o s y q u e n o s h a rá n re fle x io n a r y s e g u ir re c o n s tru y e n d o , e n to n c e s m o d e la n d o , e s te M o d e lo d e J u e g o q u e n u n c a e s ta rá a c a b a d o y q u e , p o r lo ta n to , n o e x is te en n in g ú n la d o . 1 .2 . La im p o rtan cia de la es tética en el ju g a r (...) porque yo pienso el entrenamiento y el juego para ganar; y por eso digo que estoy permanentemente preocupado con la eficacia y la eficiencia, pero continuamente preocupado también, ¡e incluso perturbado con el problema estético! Yo reveo ahora e l 19Brasil de los 80, del 82 y del 70, y me deleito viendo aquello. Pero, ¿aquello no es absolutamente transferible para los días de hoy? En términos de ataque lo es. Ahora yo tengo que tener preocu­ paciones con los equilibrios del equipo que ellos no tenían en aquella altura, porque no era preciso, para continuar ganando. Por lo tanto ¡a mí la estética me interesa! Es por eso que yo digo que la próxima revolución tiene que ser a nivel estructural. (...) (...) la esteticidad en términos de ataque es extraordinariamente re­ levante, en términos defensivos digamos que el lado global, el lado formal puede ser rico, pero el lado individual no puede ser mucho, sino. . . ¡en el ataque ya puede ser lo contrario! (...) sólo se puede estar en la Élite estando sistemáticamente preocu­ pado con la objetividad, con la eficacia, con la eficiencia. Ahora, teniendo en cuenta lo que es el fútbol yo tengo que estar permanentemente pertur­ bado, estando preocupado con esto y, también, estando permanentemente preocupado con la estética del juego. Y la estética es la cosa más flexible para que la objetividad sea objetividad. Si yo exagero en la pérdida de esté­ tica voy a perder ahí, si yo exagero en el aumento de la estética voy a perder allí, y eso es lo que no es para cualquiera. Porque muchas veces en la Élite el simple hecho de aminorar la dimensión estética, digámosle así, me per­ mite estar salvaguardando un menor cansancio, porque es menos complejo, ¡y la gente no consigue entender eso! Ahora, él (Mourinho) lo consigue, es por eso que él es él y los otros no lo son. (...) Vítor Frade (1) M u c h o se ha h a b la d o d e l ju e g o e n e s te c a p ítu lo , e in c lu s o ha lle g a d o a d e c irs e q u e d e b e s e r e fic ie n te y e fic a z . A h o ra s u rg e u n a n u e v a p re o c u p a c ió n : e l la d o e s té tic o d e l ju e g o . C o m o d ic e e l s e le c c io n a d o r e s p a ñ o l 20V ic e n te d e l B o s q u e (1 ) " no debem os o lv id a r que Ia g e n te no sólo va a los estadios a ver g a n a r a su eq uipo , que sie n d o p rio rita rio no es lo ú n ico im p o rta n te . E l p ú b lic o
  • 27. ta m b ié n va con la esperanza de p a sa rlo b ie n , de d is fru ta r con e l bu e n fú tb o l y de s e r fe lic e s ese rato. E sto es un a filo s o fía q u e lle vo d e n tro desde s ie m p re E l f ú t b o l e s e l d e p o r te re y y d e é l se e s p e ra q u e se a u n g ra n e s p e c tá c u lo p a ra e l a fic io n a d o . La ú lt im a C o p a d e l M u n d o r e a liz a d a e n S u d á fr ic a e n 2 0 1 0 ha s e rv id o p a ra e v id e n c ia r q u e e s te e s p e c tá c u lo e s c a d a v e z m e n o s e s p e c tá c u lo , a l m e n o s e n lo re fe r e n te a lo p u r a m e n te fu t b o lís tic o . S e le c c io n e s q u e h a s ta a h o ra a p o s ta b a n p o r d e te r m in a d o tip o d e ju e g o c o n g ra n e s té tic a h a n d e c e p c io n a d o . P o r s u e rte p a ra lo s « r o m á n tic o s » d e e s te d e p o r te la S e le c c ió n E s p a ñ o la s a lió c a m p e o n a d e l M u n d o p o r p r im e r a v e z e n su h is to r ia , a p o s ta n d o p o r u n ju e g o e s té tic o e n to d o s s u s M o m e n to s e In s ta n te s q u e ta m b ié n le h a b ía lle v a d o a s e r c a m p e o n a d e la E u ro c o p a d e 2 0 0 8 c e le b r a d a e n A u s tr ia y S u iz a d o s a ñ o s a n te s . T a m b ié n u n a d e s c o n o c id a S e le c c ió n A le m a n a , si se re c u e r d a su p a s a d o , o fr e c ió u n f ú t b o l b r illa n te d e s d e e l p u n to d e v is ta e s té tic o , lle g a n d o a s e r s e m if in a lis ta e n S u d á fr ic a 2 0 1 0 y f in a lis t a e n A u s tr ia y S u iz a 2 0 0 8 ( p e r d ie n d o e n a m b a s c o m p e tic io n e s fr e n te a l c o m b in a d o e s ­ p a ñ o l). E s to n o s p e r m ite s e g u ir c re y e n d o q u e e s p o s ib le a lc a n z a r e l é x ito c o n e s te t ip o d e ju e g o , q u e ya ha s id o d e s a r r o lla d o p o r o tr a s s e le c c io n e s c o n d ife r e n te s m a tic e s e n é p o c a s a n te rio re s . A h o ra b ie n , h a y v a r ia s c o s a s im p o r ta n te s q u e a c la r a r s o b re e l te m a d e la e s té tic a . N o h a y q u e c o n fu n d ir la c o n ju g a r b ie n o m a l. U n ju e g o p u e d e s e r m e n o s e s té tic o p e ro m e jo r q u e o tr o q u e e s m á s e s té tic o . ¿ Q ué n o s d ic e s i u n ju e g o e s e s té tic o o no? E s to e s a lg o b a s ta n te s u b ­ je tiv o y n o r m a lm e n te h a s id o e l m o m e n to o fe n s iv o e l q u e se ha lle v a d o to d o s lo s r e c o n o c im ie n to s . E n to n c e s , ¿ d e fe n s iv a m e n te n o p u e d e e x is tir e s té tic a ? , ¿y e n la s tr a n s ic io n e s ? , ¿o s e rá q u e s ó lo v e m o s u n a p a rte d e e se ju e g o ? A e llo se re fie re J o rg e M a c ie l ( 1 ) c u a n d o d ic e q u e “ e l g ra n p ro ­ b le m a es q u e la n o c ió n e s té tic a d e l ju e g o no raras veces se c irc u n s c rib e a la e s té tic a d e l a ta q u e . Ign o ra m o s la e s té tic a de la de fen sa, sólo vem os m e d io ju e g o , o n i eso, p u e s no re co n o ce m o s la n a tu ra le z a e n te ra d e l fe ­ n ó m e n o ” . S im p le m e n te h a y q u e e n te n d e r q u e la e s te tic id a d e n té r m in o s d e fe n s iv o s d e b e v e rs e m á s c o m o a lg o c o le c tiv o y n o ta n to c o m o a lg o in ­ d iv id u a l -s in p o r e llo d e ja r d e d a rs e é s ta - ta l y c o m o re fie re a n te r io r m e n te e l P ro fe s o r V íto r F ra d e . R e c o n o c ie n d o e l la d o e s té tic o c o m o u n a p a rte im p o r ta n te d e l ju g a r, s e rá fu n d a m e n ta l q u e e l e n tr e n a d o r te n g a m u c h a in te lig e n c ia y s e n s ib ilid a d - D iv in a P ro p o r c ió n - p a ra s a b e r h a s ta q u é p u n to y d ó n d e a u m e n ta r o d is m in u ir la e s té tic a d e su ju e g o , ya q u e c o m o h e m o s p o d id o le e r, “si yo exagero en la pérdida de estética voy a perder ahí, si exagero en el aumento de la estética voy a perder a llí”. N o o lv id e m o s q u e m a y o r e s té tic a im p lic a u n a m a y o r c o m p le jid a d lo q u e a su v e z im p lic a r á m a y o r d e s g a s te , s o b re to d o a n iv e l e m o c io n a l, a lg o a te n e r m u y e n c u e n ta e n e l R e n d im ie n to S u p e r io r d o n d e la d e n s id a d d e p a r tid o s e s c a d a v e z m á s a lta , s ie n d o f u n d a m e n ta l, e n to n c e s , u n e n te n d im ie n to d e la R e c u p e r a ­ c ió n ta l y c o m o lo h a c e la P e rio d iz a c ió n T á c tic a .
  • 28. 21 Karl Raimund Popper: F iló s o fo a u s tr ía c o ( 1 9 0 2 , V ie n a - 1 9 9 4 , L o n ­ d re s ) . L ic e n c ia d o e n la U n iv e r s id a d d e V ie n a y d o c e n te e n la U n iv e r s id a d d e C a n te r b u r y y e n la L o n d o n S c h o o l o f E c o n o m ic s d e L o n d r e s . E n tr e a l­ g u n a s d e s u s o b ra s c a b e d e s ta c a r L a ló g ic a d e la in v e s tig a c ió n c ie n t í f ic a ( 1 9 3 4 ) y L a s o c ie d a d a b ie r ta y s u s e n e m ig o s ( 1 9 4 5 ) . S e a c o m o sea e l ju e g o q u e q u e ra m o s p ra c tic a r, n e c e s ita re m o s d e u n P ro c e s o q u e n o s p e r m ita su o p e ra c io n a liz a c ió n . La P e rio d iz a c ió n T á c­ tic a e s tá c o m p u e s ta p o r u n o s P r in c ip io s M e to d o ló g ic o s q u e lo p e rm ite n a tra v é s d e u n a L ó g ic a q u e n a d a tie n e q u e v e r c o n la ló g ic a c o n v e n c io n a l. 1 .3 . Los P rin cip io s M eto d o ló g ico s que perm iten la o p e ra c io n a ­ liza c ió n del ju g a r (y que deben ser entendidos com o un único P rin cip io ) El Principio de las Propensiones es un término d e 21Popper que yo uso, que le cojo, porque propensiones es que el contexto esté más propenso a X que a Y. Porque normalmente las personas dicen: «yo quiero que haga esto o que haga aquello». ¡No! Yo lo que quiero es que él haga en función de un contexto determinado. Por lo tanto, lo que yo tengo que parir es el contexto y no los comportamientos, y eso es una confusión muy grande que tienen las personas. Uno es el Principio de las Propensiones... yo tengo que articular en función de como juego, defiendo de determinada manera para poder ata­ car de determinada manera por ejemplo, entonces estoy preocupado con la transición defensiva, con la ofensiva. (...) Por lo tanto, yo tengo que crear condiciones para que eso se orga­ nice del modo más preferencial, para que haya una familiaridad con una determinada lógica. Yo creo un contexto que permite que eso suceda y eso puede dar... qué sé yo, el jugador que está distraído, «mira este jugador está distraído», y enseguida yo tengo que intervenir individualmente con él, o porque comprendió mal o porque está pensando en otra cosa, apartando o sacando el timing, entonces ¡es un contexto! El comportamiento nunca lo sé, ni es bueno que sepa lo que va a suceder. Él tiene que ser ajustable a la... (...) Siendo así, el Principio de las Propensiones es eso: el contexto acontecimental. (...) Después está el Principio de la Progresión Compleja, porque la Pro­ gresión Compleja se relaciona con el crecimiento de la forma de jugar, con la distribución semanal, con el contra quien voy a jugar, con este jugador que entrará en el once inicial... Es compleja por eso, ¡porque la progresión no es lineal y tiene que ver con varias cosas! Tiene que ver con... mire, estos Principios estaban «solidificados» pero ahora, tres o cuatro veces, ellos no aparecieron con regularidad, y como tal tenemos... ella es compleja por eso. Y por eso digo que lo fundamental es un patrón de conexiones entre todo esto. (...) Ella es compleja por eso, no es lineal, va hacia atrás y hacia ade­ lante, y eso implica que todos los aspectos que tienen que ver con las cir­ cunstancias sean de su dominio, y es en ese sentido, vuelvo a resaltar, que Mourinho dice que el Modelo es todo. El Modelo es todo eso porque... ¿¡Qué es el Modelo?! Es la fotografía,
  • 29. o quizás la ecografía, que usted toma de la realidad para después poder modelar, y es en el modelar que la aproximación entre el Modelo y lo que usted quiere se hace. Pero si usted ignora o descuida aspectos relevantes está modelando mal. Es por eso que el Modelo es todor lo que es una ló­ gica completamente diferente de aquella que después lleva a las personas incluso a decir que el modelo es el 1.4.3.3, etc. (...). Un contexto cuando es vivenciado da posturas, da actitudes, da comportamientos, muchos de ellos resultantes del hábito del que incluso no tenemos consciencia, son subconscientes, por lo tanto es muy complejo. Lo que yo quiero es que haya una afinidad de emotividad, una afinidad de afectividades. Afectividades conceptuales, de Idea de Juego, y eso se da a través de un contexto, pero el contexto nunca es un contexto hueco, del tipo: «¡mira es once contra once y no sé qué!» ¡No! ¡No! Son contextos fraccionados en función de una jerar- quización que yo concibo, que no es taxativa, es en función de mis desvíos, de mis circunstancias, de mi inteligencia, es eso. Pero tiene que ser así, sin pérdida de Sentido, es por eso que yo pongo el énfasis en la Articulación de Sentido. Esto es complejo. No es: vas así, tienes una cartilla, no. Es por eso que yo digo que el «Aquíy Ahora» es extraordinariamente importante, y después sí señor; niveles de organización como Marisa (S ilv a G o m e s ) hace en el libro sobre José Guilherme ( O liv e ir a ) ... sino, ¡estás separando! Y finalmente está el Principio Metodológico más «pesado»: el Prin­ cipio de la Alternancia Horizontal en especificidad. En la élite todavía más, porque... yo defiendo que es absurdo entrenar lo que y el cuanto se entrena, y ¿¡por qué?!... si la gente viese a 22Alemania jugando sólo por contami­ nación de lo que ella era anteriormente se puede decir que sus jugadores corren mucho. No, ellos paran, se pasan el balón, y lo mismo con España, f Portugal corrió mucho más que España!... Por lo tanto, tengo que entrenar menos de lo habitual, mi modelo patrón es una hora y media, ¡más de eso no es necesario! Pero jugando de domingo a domingo es un desperdicio que no utilice más que un día para entrenar, pero eso sólo lo puedo hacer si tuviese la garantía de estar entrenando sobre mi forma de jugar, ¡pero no sobre lo mismo de mi forma de jugar! Y ese es el cuidado de la Alternancia. Y eso sólo se me garantiza si yo fuese capaz de, en relación a un aspecto objetivo que sea indiscutible, asegurar que estoy matizando, ¡estoy matizando de esta manera, de la otra manera, pero de lo mismo! Y entonces es lo que yo imaginé: el esfuerzo adviene de usted tener que contraer músculos, tener que moverse, y, por lo tanto, como hay tres indicadores que caracterizan el modo de manifestación de las contracciones musculares, y siendo diverso el modo en relación al prolongamiento de su manifestación y a su cansancio, entonces hay que calibrar por ahí. Es la garantía de extremar o maximizar, digámoslo así, en un día uno de esos indicadores, en otro día ese no, y en el otro, otro. (...) (...) Por lo tanto, ese lado dicho más físico es importante y, en­ tonces, está contemplado en la Alternancia Horizontal en especificidad. Es también el lado que me permite que esté fresco para jugar... y como las personas pasan por Teoría y Metodología del Entrenamiento, que es una gran asignatura, pero memorizan, aprenden de memoria aquello y no saben nada, después como cada vez más van teniendo menos tiempo para la asignatura de Opción de Fútbol, sólo es: «el Modelo de Juego por aquí, ejercicios por 2 2 S e r e fie r e a l e q u ip o p e r te n e c ie n te a la S e le c c ió n A le m a n a q u e d is p u tó la E u r o c o p a d is p u ta d a e n A u s tr ia y S u iz a e n 2 0 0 8 lle g a n d o a s e r s u b - c a m p e o n a p o r d e trá s d e la S e le c c ió n E s p a ñ o la y la C o p a d e l M u n d o e n S u d á fr ic a e n 2 0 1 0 lle g a n d o h a s ta la s s e m ifin a le s s ie n d o e lim in a d a d e n u e v o p o r la S e le c c ió n E s p a ñ o la q u e m á s ta r d e s e c o ro n a r ía c o m o c a m p e o n a d e l M u n d o p o r p r im e r a v e z e n s u h is t o r ia . E s te e q u ip o d ir ig id o p o r J o a c h im L ó w h a r e a liz a d o y r e a liz a u n f ú t b o l b a s ta n te d if e r e n t e a l r e a liz a d o h is t ó r ic a m e n t e p o r e s ta S e le c c ió n . 23 R e fir ié n d o s e a l p a r tid o d is p u t a d o e n tr e E s p a ñ a y P o r tu g a l e n la C o p a d e l M u n d o d e S u d á fr ic a e n 2 0 1 0 e n e l c u a l E s p a ñ a se h iz o c o n la v ic t o r ia p o r 1 g o l a c e ro .
  • 30. allá... ¿Bioquímica y esas cosas?» ¿Qué es eso? (...) y sólo algunos se inte­ resan por lo fundamental, los otros ni siquiera lo ven nunca (...) 24 Guilherme Oiiveira, Nuno Amieiro y Vítor Frade (1): P e r io d iz a c ió n T á c tic a . U n m o d e lo d e e n t r e n a m ie n t o . P o n e n ­ c ia r e a liz a d a e n B a r c e lo n a y t r a d u c i­ d a p o r X a v ie r T a m a r it e n 2 0 0 8 . Entonces, los Principios Metodológicos centrales son todos estos, después si quisiéramos hablar de la Especificidad, ella es un «imperativo categórico»... los tres, para el núcleo duro metodológico los tres son sufi­ cientes. Vítor Frade (!) La P e rio d iz a c ió n T á c tic a se s u s te n ta e n tre s P r in c ip io s M e to d o ­ ló g ic o s q u e p e r m ite n u n a L ó g ic a d iv e rs a a la c o n v e n c io n a l: e l P r in c ip io d e la s P ro p e n s io n e s , e l P r in c ip io d e la P ro g re s ió n C o m p le ja y e l P r in ­ c ip io d e la A lte r n a n c ia H o riz o n ta l e n e s p e c ific id a d . R e c u e rd o u n a ve z m á s q u e to d o s lo s P r in c ip io s a q u í n o m b ra d o s se d a n d e fo rm a c o n ju n ta , p e r m itie n d o a s í la A r tic u la c ió n d e S e n tid o . Es d e c ir, d e b e n e n te n d e rs e c o m o u n o s o lo , tie n e n un p a tró n d e c o n e x ió n q u e los h a c e e x is tir d e u n a m a n e ra d e te rm in a d a . J o rg e M a c ie l (1 ) a v is a d e la " n e ce sid a d de que los P rin c ip io s M e to d o ló g ico s se m a n ifie s te n de form a in te rd e p e n d ie n te ". P o r lo ta n to , la P e rio d iz a c ió n T á c tic a e s tá fo rm a d a e n su M a triz m e to d o ló g ic a p o r tre s P r in c ip io s M e to d o ló g ic o s y c u y o s n o m b re s so n lo s m e n c io n a d o s y n o o tro s - p r o d u c to d e e s ta d e s v ir tu a c ió n q u e se ha p ro ­ d u c id o . S in e m b a rg o , e x is te u n P r in c ip io d e P r in c ip io s ( S u p r a P r in c ip io ) in tr ín s e c o e n to d o s e llo s , o c o m o V íto r F ra d e lo d e fin e : u n « im p e ra tiv o c a te g ó ric o » . É s te es e l d e la E s p e c ific id a d . E s te S u p r a P r in c ip io e s el q u e se e n c a rg a d e q u e to d o lo q u e se re a lic e e s té s u p e d ita d o al ju e g o q u e q u e re m o s re a liz a r, e n e l q u e , c o m o ya h e m o s a b o rd a d o , d u ra n te su o p e ra c io n a liz a c ió n e m e rg e rá n c o s a s q u e n o te n ía m o s p re v is ta s y q u e m o d e la rá n e s e ju e g o h a c ia « o tro » ju e g o s in p o r e llo p e rd e r s u M a triz c o n c e p tu a l. S e g ú n n o s d ic e n 24G u ilh e rm e O iiv e ira , N u n o A m ie ir o y V íto r F ra d e ( 1 ) " en la P e rio d iza ció n Táctica la E s p e c ific id a d (...) co n te xtú a !iza todo lo que se h a c e Los a u to re s a ñ a d e n q u e , “ se c o n s id e ra a lg o E s p e c ífic o c u a n d o e s tá re la c io n a d o c o n el M o d e lo d e J u e g o q u e se e s tá c r e a n d o ” . A d e m á s , s u o p e ra c io n a liz a c ió n " de be a s u m ir varias d im e n s io ­ nes/escalas: D im e n sió n C olectiva, D im e n sió n In te r-S e cto ria l, D im e n ­ sió n S e cto ria l, D im e n sió n G ru p a ly D im e n sió n In d iv id u a l". U n a v e z m á s e v id e n c ia m o s la p r e o c u p a c ió n d e la P e rio d iz a c ió n T á c tic a ta n to p o r e l p la n o M a c ro c o m o p o r el p la n o M ic ro y, e n to n c e s , ta m b ié n p o r el M e s o o b v ia m e n te . C o m o e s to s m is m o s a u to re s n o s a le rta n , p a ra q u e e x is ta E s p e c ifi­ c id a d en u n e je r c ic io , a d e m á s d e e s ta r e la c ió n c o n e l M o d e lo d e J u e g o , d e b e rá n d a rs e u n a s e rie d e c a r a c te r ís tic a s : - Lo s ju g a d o re s d e b e rá n e n te n d e r los o b je tiv o s v la s fin a lid a d d e lo s e je r c ic io s d e n tro d e l ju e g o to d o : p a ra e llo s e rá fu n d a m e n ta l el c o n o c im ie n to g lo b a l d e l ju e g o p o r p a rte d e lo s ju g a d o re s -im a g e n m e n -
  • 31. ta l y v iv e n c ia c ió n d e l m is m o . A lg o q u e c o m o v e re m o s e n e l s ig u ie n te c a p ítu lo en la P e r io d iz a c ió n T á c tic a se d a d e s d e la p r im e r a s e m a n a d e e n tr e n a m ie n to , p r o c u r a n d o to r n a r « u n s a b e r h a c e r» e n « u n s a b e r s o b re e se s a b e r h a c e r» . - L o s ju g a d o re s d e b e rá n p e rm a n e c e r e n c o n c e n tr a c ió n d u r a n te to d o e l e je r c ic io : c o n e llo c o n s e g u ir e m o s q u e to d o e je r c ic io q u e s e a re a - z a d o se h a g a a In te n s id a d e s M á x im a s R e la tiv a s , o lo q u e e s lo m is m o , e n C o n c e n tr a c ió n T á c tic a E s p e c ífic a . - El e n tr e n a d o r d e b e rá in te r v e n ir d e fo r m a a d e c u a d a v o p o r tu n a a n te la s in te r a c c io n e s q u e se d e n e n d ic h o e je r c ic io : a tra v é s d e su in ­ te r v e n c ió n e l e n tr e n a d o r c re a rá y p o te n c ia r á lo s c o n te x to s p r e te n d id o s , a d e m á s d e b e rá tr a ta r d e c re a r e m o c io n e s y s e n tim ie n to s p o s itiv o s o n e ­ g a tiv o s d e p e n d ie n d o d e la s in te r a c c io n e s q u e s u s ju g a d o re s e v id e n c ie n e n la o p e r a c io n a liz a c ió n . D e e s ta fo r m a v e m o s q u e , " los e je rc ic io s apenas son p o te n c ia l­ m e n te E sp e cífico s A d e m á s , c o m o ya h e m o s r e fe r e n c ia d o , p a ra q u e e x is ta E s p e c ifi­ c id a d la in te r v e n c ió n d e l e n tr e n a d o r d e b e rá ir a l e n c u e n tr o n o s ó lo d e l p la n o M a c ro s in o ta m b ié n d e l p la n o M ic r o y d e l p la n o M e s o . P o r lo ta n to , e s ta E s p e c ific id a d b a s a d a e n la c o n te x tu a liz a c ió n h a c ia u n ju g a r, e s ta E s p e c ific id a d T á c tic a q u e im p r e g n a to d o e l P ro c e s o p e r m itir á q u e , p o r a rra s tr e , se d é E s p e c ific id a d a to d o s lo s n iv e le s o d i­ m e n s io n e s : F ís ic a , T é c n ic a , P s ic o ló g ic a y E s tra té g ic a en o c a s io n e s . P a ra q u e e llo a c o n te z c a d e u n a m a n e ra c o h e r e n te y b e n é fic a p a ra lo p r e te n d i­ d o - p r e p a r a r a n u e s tro e q u ip o p a ra la c o m p e tic ió n - e s p re c is o e n te n d e r y s a b e r o p e r a c io n a liz a r s e g ú n lo s tr e s P r in c ip io s M e to d o ló g ic o s f u n d a m e n ­ ta le s d e e s ta m e to d o lo g ía , e s d e c ir la c o n c r e tiz a c ió n d e l M o d e lo d e J u e g o c o m o In te n c ió n P re v ia a tr a v é s d e lo s P r in c ip io s M e to d o ló g ic o s e s lo q u e h a c e e m e rg e r u n a E s p e c ific id a d , y e s to s o lo e s c o n s e g u id o a tra v é s d e la p r e s e n tific a c ió n s e m a n a l d e l M o r fo c ic lo . 1 .3 .1 . El P rin c ip io de las P ro p en sio nes El P r in c ip io d e la s P ro p e n s io n e s c o n s is te e n lo g ra r, a tra v é s d e la c re a c ió n d e u n e je r c ic io c o n te x tu a liz a d o , q u e a p a re z c a u n g ra n n ú m e r o d e v e c e s lo q u e q u e re m o s q u e n u e s tro s ju g a d o r e s v iv e n c ie n y a d q u ie r a n a to d o s lo s n iv e le s . O s e a : e s m o d e la r e l e je r c ic io h a c ia e l c o n te x to p re ­ te n d id o . P a ra e llo s e rá im p o r ta n te la in te r v e n c ió n d e l e n tr e n a d o r . E lla d e b e e n te n d e r s e d e s d e la m a n ip u la c ió n d e l e je r c ic io a n te s d e su e je ­ c u c ió n , c re a n d o c o n te x to s p r o p ic io s , h a s ta la in te r v e n c ió n d a d a e n e l « A q u í y A h o ra » , e in c lu s o su p o s te r io r R e fle x ió n . E s te P r in c ip io e s e l q u e p e r m ite q u e s e d é la R e p e tic ió n S is te m á tic a (y n o r e p e tic ió n s is té m ic a c o m o a lg u n o s la n o m b r a n ) ta n im p o r ta n te e n lo s p ro c e s o s d e a p r e n d i­ z a je . S e g ú n 25N u n o R e s e n d e ( 1 ) " e l a p re n d iz a je (a s im ila r y a p ro p ia rse de d e te rm in a d o s P rin c ip io s d e l M o d e lo de Jue go) re s u lta de la re p e ti­ 25 Nuno Resende (1 ): P e rio d iz a < já o T á c tic a . U r n a c o n c e p t o m e t o d o ló ­ g ic a q u e é u rn a c o n s e q u é n c ia t r iv ia l ( d a e s p e c if ic id a d e d o n o s s o ) jo g o d e f u t e b o l. U m e s tu d o d e c a s o a o m i- c r o c ic lo p a d r a o d o e s c a lá o s é n io r d o F u te b o l C lu b e d o P o r to . M o n o g r a fía n o p u b lic a d a . O p o r to ( 2 0 0 2 ) .