SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 139
Descargar para leer sin conexión
Manual CTO
de Medicina y Cirugía




       Ginecología y obstetricia


               • Grupo CTO
                I   C O Editorial
                     T
01.    Ciclo genital femenino                                        01    06.     Esterilidad e infertilidad                                  19
1.1.   Hipotálamo                                                    01    6.1.    Causas d e e s t e r i l i d a d                            19
1.2.   Hipófisis                                                     02    6.2.    E s t u d i o d e la pareja infértil                        20
1.3.   Ovario                                                        02    6.3.    Tratamiento                                                 20
1.4.   Andrógenos                                                    03
1.5.   Estrógenos                                                    03
1.6.   Progestágenos                                                 03
                                                                           07.     Endometriosis                                               22
1.7.   Endometrio uterino                                            03
1.8.   M o d e l o fisiológico: integración d e l c i c l o          03
                                                                           7.1.    Epidemiología                                               22
                                                                           7.2.    Etiopatogenia                                               22
                                                                           7.3.    Localización                                                23

02.    Amenorreas                                                    05    7.4.    Clínica                                                     23
                                                                           7.5.    Diagnóstico                                                 23
2.1.   Amenorreas primarias                                          05    7.6.    Tratamiento                                                 23
2.2.   Amenorreas             secundarias                            07    7.7.    E n d o m e t r i o s i s y cáncer                          24
2.3.   Diagnóstico d e la a m e n o r r e a                          07



                                                                           08.     Infecciones ginecológicas
03.    Síndrome                                                                    en vagina y vulva                                           25
       de Ovarios Poliquísticos (SOP)                                09
                                                                           8.1.    Definición y c o n c e p t o s                              25
3.1.   Concepto                                                      09    8.2.    Etiología                                                   26
3.2.   Etiopatogenia                                                 09    8.3.    Gardnerella vaginalis
3.3.   Anatomía patológica                                           10            (o v a g i n o s i s b a c t e r i a n a )                  26
3.4.   Clínica                                                       10    8.4.    Candidiasis                                                 26
3.5.   Diagnóstico                                                   10    8.5.    Tricomoniasis                                               27
3.6.   Tratamiento                                                   11    8.6.    I n f e c c i o n e s virales                               27




04.    Metrorragias                                                  12    09.     Infecciones pélvicas                                        30

4.1.   Clasificación d e las h e m o r r a g i a s u t e r i n a s    12   9.1.    E n f e r m e d a d i n f l a m a t o r i a pélvica         30
4.2.   Causa d e la h e m o r r a g i a                               12   9.2.    Tuberculosis genital                                        31
4.3.   Diagnóstico                                                    12
4.4.   Tratamiento                                                    13

                                                                           10.     Enfermedades de la vulva                                    33

05.    Control de la fertilidad                                      14    10.1.   T r a s t o r n o s e p i t e l i a l e s n o neoplásicos   33
                                                                           10.2.   Liquen escleroso                                            33
5.1.   Eficacia c o n t r a c e p t i v a                             14   10.3.   H i p e r p l a s i a d e células e s c a m o s a s         33
5.2.   Métodos naturales                                              15   10.4.   Neoplasia vulvar intraepitelial                             34
5.3.   M é t o d o s d e barrera                                      15   10.5.   E n f e r m e d a d d e Paget d e la v u l v a              34
5.4.   D i s p o s i t i v o i n t r a u t e r i n o (DIU)            15
5.5.   Anticoncepción h o r m o n a l                                 16
5.6.   Intercepción p o s t c o i t a l                               18
11.     Cáncer de vulva                                       35   16.      Cáncer de endometrio                           50
11.1.   Epidemiología                                         35   16.1.    Epidemiología                                  50
11.2.   Factores d e riesgo                                   35   16.2.    T i p o histológico                            50
11.3.   Clínica                                               35   16.3.    Factores d e riesgo                            50
11.4.   Diagnóstico                                           36   16.4.    Clínica                                        51
11.5.   Extensión                                             36   16.5.    Estadificación                                 51
11.6.   Estadificación                                        36   16.6.    Diagnóstico                                    51
11.7.   Pronóstico                                            36   16.7.    Pronóstico                                     51
11.8.   Tratamiento                                           36   16.8.    Tratamiento                                    51




12.     Patología del cuello                                  37   17.      Cáncer de ovario                               53

12.1.   Biología d e l e p i t e l i o c e r v i c a l        37   17.1.    Epidemiología                                  53
12.2.   Patología b e n i g n a                               37   17.2.    T u m o r e s epiteliales                      54
12.3.   Lesiones cervicales i n t r a e p i t e l i a l e s   37   17.3.    Tumores germinales                             54
                                                                   17.4.    T u m o r e s d e los c o r d o n e s
                                                                            sexuales-estroma                               55

13.     Carcinoma invasor de cuello                           40   17.5.    T u m o r e s metastásicos                     55
                                                                   17.6.    Tumores del mesénquima
                                                                            sexualmente indiferenciado                     55
13.1.   Epidemiología                                         40
                                                                   17.7.    Clínica                                        55
13.2.   T i p o s histológicos                                41
                                                                   17.8.    Estadificación                                 56
13.3.   Clínica                                               41
                                                                   17.9.    Diagnóstico                                    56
13.4.   Profilaxis y diagnóstico p r e c o z
                                                                   17.10.   Vías d e diseminación                          57
        d e l cáncer d e cérvix                               41
                                                                   17.11.   Tratamiento                                    57
13.5.   Propagación                                           42
                                                                   17.12.   Seguimiento                                    57
13.6.   Estadificación                                        42
13.7.   Pronóstico                                            42
                                                                   17.13.   Diagnóstico p r e c o z .     Screening        57
                                                                   17.14.   Patología b e n i g n a d e o v a r i o        57
13.8.   Tratamiento                                           42




14.     Suelo pélvico                                         44   18.      Patología benigna
                                                                            de la mama                                     59
14.1.   Prolapso g e n i t a l                                44
14.2.   I n c o n t i n e n c i a urinaria                    45   18.1.    Trastornos funcionales                          59
                                                                   18.2.    Trastornos inflamatorios                        60
                                                                   18.3.    Mastopatía fibroquística (MFQ)

15.     Patología del cuerpo uterino                                        o displasia m a m a r i a                       60
                                                                   18.4.    T u m o r e s b e n i g n o s d e la m a m a    61
        y endometrial                                         46
15.1.   Mioma                                                 46
15.2.   Pólipos e n d o m e t r i a l e s                     48
15.3.   Hiperplasia e n d o m e t r i a l                     48
19.     Cáncer de mama                                  62   24.     Hemorragias
       19.1.   Epidemiología                                   63           del tercer trimestre                                     93
       19.2.   Factores d e r i e s g o                        64
                                                                    24.1.   Placenta previa                                           93
       19.3.   Diagnóstico                                     64
                                                                    24.2.   Abruptio placentae                                       94
       19.4.   Clínica                                         65
                                                                    24.3.   Rotura d e vasa previa                                    95
       19.5.   Vías d e diseminación                           65
                                                                    24.4.   Rotura u t e r i n a                                      96
       19.6.   Estadificación                                  66
       19.7.   Factores d e m a l pronóstico                   66
       19.8.   Tratamiento del carcinoma
               de m a m a infiltrante                          67   25.     Alteraciones
       19.9.   F o r m a s clínicas especiales                 68
                                                                            de los anejos ovulares                                   97
                                                                    25.1.   Patología d e l cordón u m b i l i c a l                  97

       20.     Menopausia y climaterio                         70   25.2.   A l t e r a c i o n e s d e la p l a c e n t a            98
                                                                    25.3.   Patología d e l líquido a m n i ó t i c o                 98

       20.1.   Clínica                                         70
       20.2.   Modificaciones endocrinas
               e n la m e n o p a u s i a                      71   26.     Gestación múltiple                                       100
       20.3.   Diagnóstico                                     71
       20.4.   Tratamiento                                     71   26.1.   Clasificación                                             100
                                                                    26.2.   Incidencia                                                101
                                                                    26.3.   Factores etiológicos                                      101

       21.     Fisiología del embarazo                         73   26.4.   Patología a s o c i a d a a la gestación g e m e l a r    101
                                                                    26.5.   Diagnóstico                                               102

       21.1.   F e c u n d a c i ó n e implantación            73   26.5.   C o n d u c t a obstétrica                                102

       21.2.   Placenta                                        74
       21.3.   M o d i f i c a c i o n e s gravídicas
               maternas                                        75   27.     Parto pretérmino                                         103
                                                                    27.1.   Etiología                                                 104

       22.     Evaluación gestacional                          78   27.2.   Diagnóstico                                               104
                                                                    27.3.   C o n d u c t a obstétrica                                104

       22.1.   Diagnóstico d e gestación                       78   27.4.   Tocólisis                                                 104

       22.2.   Ecografía obstétrica                            79
       22.3.   M é t o d o s d e diagnóstico p r e n a t a l
               de cromosomopatías                              81   28.     Gestación cronológicamente
       22.4.   Evaluación d e l b i e n e s t a r fetal
               e n el t e r c e r t r i m e s t r e            82
                                                                            prolongada                                               106
                                                                    28.1.   Etiología                                                 106
                                                                    28.2.   Clínica                                                   106
       23.      Hemorragias                                         28.3.   Diagnóstico                                               106

               del primer trimestre                            85   28.4.   Valoración y t r a t a m i e n t o                        107
                                                                    28.5.   Inducción                                                 107

       23.1.   Aborto                                          85
       23.2.   Gestación ectópica                              88
       23.3.   E n f e r m e d a d trofoblástica               89




VIII
29.     Elementos de tocología                                    109    33.      Complicaciones
                                                                                  infecciosas                                           124
29.1.   Canal d e l p a r t o                                      109
29.2.   E l e m e n t o s fetales                                  110
                                                                         33.1.    Vacunaciones                                           124
29.3.   Estática fetal                                             110
                                                                         33.2.    Toxoplasmosis                                          125
29.4.   Condiciones generales del parto                            110            Rubéola
                                                                         33.3.                                                           125
29.5.   Parto i n s t r u m e n t a l                              111
                                                                         33.4.    Citomegalovirus                                        125
29.6.   Parto e n presentación p e l v i a n a                     112   33.5.    Sífilis                                                126
                                                                         33.6.    Tuberculosis y embarazo                                126
                                                                         33.7.    Varicela                                               126

30.     Postparto y puerperio                                     114    33.8.    Hepatitis B y hepatitis C                              126
                                                                         33.9.    Estreptococo B                                         127
30.1.   Hemorragia postparto                                       114   33.10.   Virus d e l p a p i l o m a h u m a n o                127
30.2.   Inversión u t e r i n a                                    115   33.11.   VIH y e m b a r a z o                                  127
30.3.   Infección p o s t p a r t o y p u e r p e r a l            115   33.12    Herpes simple                                          128
30.4.   Inhibición d e la l a c t a n c i a                        116
30.5.   Otros problemas del puerperio                              116

                                                                         34.      Fármacos y embarazo                                   129
31.     Estados hipertensivos
                                                                         34.1.    Efectos d e los fármacos
        del embarazo                                              117
                                                                                  s o b r e el f e t o                                   129

31.1.   Epidemiología y etiología                                  117
31.2.   Fisiopatología y m a n i f e s t a c i o n e s clínicas    117
31.3.   Clasificación                                              118   35.      Otras patologías
31.4.   Definiciones                                               118
                                                                                  de la gestante                                        131
31.5.   Tratamiento                                                118
31.6.   Parto                                                      119
                                                                         35.1.    H i p e r e m e s i s gravídica                        131
                                                                         35.2.    Ictericia r e c u r r e n t e d e l e m b a r a z o
                                                                                  o colestasis intrahepática g e s t a c i o n a l       131

32.     Diabetes gestacional                                      121    35.3.    Hígado g r a s o a g u d o d e l e m b a r a z o
                                                                                  o esteatosis hepática a g u d a gravídica              132
32.1.   D i a b e t e s y gestación                                121   35.4.    Dermatosis del embarazo                                132
32.2.   Efecto d i a b e t o g é n i c o d e l e m b a r a z o     121   35.5.    Nefropatía gravídica                                   133
32.3.   Morbilidad materna                                         122   35.6.    Cardiopatías y e m b a r a z o                         133
32.4.   Mortalidad perinatal                                       122   35.7.    Epilepsia y e m b a r a z o                            133
32.5.   M o r b i l i d a d fetal                                  122   35.8.    G e s t a n t e Rh n e g a t i v o                     133
32.6.   Diagnóstico                                                122   35.9.    Cronograma de seguimiento de embarazo                  134
32.7.   C o n t r o l d u r a n t e la gestación                   123



                                                                         Bibliografía                                                   135




                                                                                                                                               IX
Ginecología y obstetricia ^




01.
CICLO GENITAL FEMENINO



                                                                                                                                                  r
Orientación
                                                                                                                                                           Aspectos esenciales
MIR                                                                                                                                               L.




Este tema, si bien no es muy         f~f~|   El c o n t r o l d e l c i c l o o v á r i c o p o r p a r t e d e l hipotálamo se r e a l i z a a través d e la secreción pulsátil d e G n R H .
preguntado en el examen, es                  Los p u l s o s rápidos e s t i m u l a n la L H y los l e n t o s la FSH. Sin e m b a r g o , la liberación c o n t i n u a , c o m o o c u r r e
fundamental para entender la                 c o n la administración d e los análogos d e la G n R H , d e s e n s i b i l i z a las células, p r o v o c a n d o u n a situación d e
patología ginecológica y su                  h i p o e s t r o g e n i s m o útil e n el t r a t a m i e n t o d e la e n d o m e t r i o s i s , m i o m a s u t e r i n o s , p u b e r t a d p r e c o z , estimulación
tratamiento.
                                             ovárica,...

                                      fj")   La FSH e s t i m u l a el c r e c i m i e n t o d e la c a p a d e la g r a n u l o s a , i n d u c e a a c t i v i d a d a r o m a t a s a e n d i c h a c a p a y
                                             c o n v i e r t e los andrógenos e n e s t r a d i o l .

                                      fJJ    La L H e s t i m u l a el c r e c i m i e n t o d e la c a p a d e la teca y , p o r t a n t o , p r o d u c e andrógenos. T a m b i é n se e n c a r g a
                                             d e la luteinización d e l folículo tras i n d u c i r la o v u l a c i ó n .

                                      rj~j   Los andrógenos s o n usados p o r la a r o m a t a s a d e la g r a n u l o s a y d e l c u e r p o lúteo para la p r o d u c c i ó n d e
                                             estrógenos. Sin e m b a r g o , los n i v e l e s e x c e s i v a m e n t e altos p r o d u c e n u n a inhibición d e esta e n z i m a y, p o r
                                             c o n s i g u i e n t e , atresia f o l i c u l a r .

                                      QfJ    La p r o g e s t e r o n a se p r o d u c e ú n i c a m e n t e e n el c u e r p o lúteo. Sus f u n c i o n e s s o n : m a d u r a c i ó n e n d o m e t r i a l ,
                                             d i s m i n u c i ó n d e la e x c i t a b i l i d a d d e l músculo liso m i o m e t r i a l , e l e v a c i ó n d e l m e t a b o l i s m o basal y d i s m i n u c i ó n
                                             d e la c a n t i d a d d e m o c o c e r v i c a l y c o n t e n i d o e n ácido siálico.




                               El c i c l o genital f e m e n i n o t i e n e una duración m e d i a d e 2 8 días, a u n q u e se considera n o r m a l q u e esté entre 21 y
                               35 días. Se d i v i d e en tres fases: hemorrágica o m e n s t r u a l , p r o l i f e r a t i v a o f o l i c u l a r y secretora o lútea.


                               El día q u e c o m i e n z a el sangrado m e n s t r u a l se c o n s i d e r a el día 1 d e l c i c l o . Entre los días 1-3, t i e n e lugar la
                               menstruación o fase hemorrágica. A partir del día 4 , c o m i e n z a la fase p r o l i f e r a t i v a , q u e durará hasta la o v u -
                               lación, el día 14 d e l c i c l o . Por t a n t o , la fase p r o l i f e r a t i v a abarca desde el día 4 al 1 4 . C o m o se ha d i c h o , la
                               ovulación o c u r r e el día 1 4 , y a partir d e ahí c o m i e n z a la fase secretora, q u e terminará c u a n d o se i n i c i e la fase
                               hemorrágica del siguiente c i c l o , a p r o x i m a d a m e n t e del día 14 al 2 8 .




                               1.1. Hipotálamo

                               El hipotálamo p r o d u c e G n R H ( h o r m o n a r e g u l a d o r a de la secreción d e las g o n a d o t r o p i n a s FSH y L H ) . Esta
                               G n R H hipotalámica e s t i m u l a en la hipófisis la producción d e las g o n a d o t r o p i n a s (LH y FSH). La liberación se
                               p r o d u c e d e m a n e r a pulsátil, d e tal f o r m a q u e los pulsos lentos s o b r e e s t i m u l a n FSH y los rápidos s o b r e e s t i m u l a n
                               LH ( c o m o o c u r r e en el síndrome del o v a r i o poliquístico). Los c i c l o s menstruales n o r m a l e s r e q u i e r e n el m a n t e n i -
                               m i e n t o d e la liberación pulsátil de G n R H d e n t r o d e u n i n t e r v a l o crítico d e f r e c u e n c i a y d e a m p l i t u d .


                               Esta a c t i v i d a d rítmica pulsátil es u n a p r o p i e d a d intrínseca d e las neuronas d e G n R H y el efecto d e diversas
                               h o r m o n a s y neurotransmisores d e m e n o r i m p o r t a n c i a . La liberación c o n t i n u a d e G n R H d e s e n s i b i l i z a las células
                               por internalización d e sus receptores, i n h i b i e n d o la FSH y la L H , p r o v o c a n d o u n estado d e h i p o e s t r o g e n i s m o .
                               Esa situación d e h i p o e s t r o n i s m o i n d u c i d a p o r los análogos d e la G n R H los hace útiles en el t r a t a m i e n t o de la
                               e n d o m e t r i o s i s , los m i o m a s uterinos, la p u b e r t a d p r e c o z y en la estimulación ovárica (MIR 0 3 - 0 4 , 1 0 5 ) .

 ?J   Preguntas
                               Los análogos d e la G n R H se v i e n e n usando de f o r m a r u t i n a r i a en los t r a t a m i e n t o s d e reproducción asistida, c o n
  • MIR 03-04, 105             el f i n d e evitar el p i c o endógeno d e L H i n d u c i d o p o r el i n c r e m e n t o d e los niveles d e e s t r a d i o l , q u e provocaría
  - MIR 01-02, 170
                               una ovulación espontánea c o n la cancelación d e l c i c l o . La d o p a m i n a , q u e es el factor i n h i b i d o r d e la p r o l a c t i n a ,
  -MIR 98-99, 169
  - MIR 98-99F, 224            i n h i b e la producción de G n R H .


                                                                                                                                                                                                                             1
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 8. edición                a




                                                                                                                       la atresia simultánea del resto p o r exceso local d e andrógenos. En el
       RECUERDA
       Análogos d e g o n a d o t r o p i n a s se u t i l i z a n e n el t r a t a m i e n t o d e la e n d o m e -
                                                                                                                       folículo e l e g i d o , d i s t i n g u i m o s dos capas i m p o r t a n t e s (Figura 1):
       t r i o s i s , los m i o m a s , la p u b e r t a d p r e c o z y la estimulación ovárica (técni-              •    T e c a : su d e s a r r o l l o d e p e n d e de L H . P r o d u c e andrógenos, q u e son
       cas d e reproducción asistida).                                                                                     aportados a la granulosa.
                                                                                                                       •    G r a n u l o s a : su d e s a r r o l l o está en función d e la FSH y del a m b i e n t e
                                                                                                                           estrogénico (tiene receptores d e FSH). C o n t i e n e aromatasa, q u e e m -
                                                                                                                           plea los andrógenos d e la teca para p r o d u c i r e s t r a d i o l . N o obstante,

1.2. Hipófisis                                                                                                             si los andrógenos son excesivos ( a m b i e n t e androgénico), se atresia.
                                                                                                                           G e n e r a i n h i b i n a q u e , c o m o se recordará, i n h i b e la FSH.


C u a n d o la G n R H llega a la hipófisis a n t e r i o r (adenohipófisis), e s t i m u l a
la síntesis, a l m a c e n a m i e n t o y secreción d e FSH y L H (recordad q u e la
FSH y L H c o m p a r t e n la s u b u n i d a d alfa c o n TSH y H C G ) .




FSH


La liberación d e FSH t i e n e dos fases: u n a p r i m e r a meseta, pequeña, se
libera en la p r i m e r a m i t a d d e la fase p r o l i f e r a t i v a , y t i e n e c o m o misión
el c r e c i m i e n t o d e la c o h o r t e f o l i c u l a r y la selección del folículo d o m i -
nante.


La segunda fase o s e g u n d o p i c o sucede j u s t o antes d e la ovulación. Sus
a c c i o n e s son las siguientes:
•    Estimula el c r e c i m i e n t o d e la capa granulosa en el folículo q u e ha
    seleccionado.
•    I n d u c e a a c t i v i d a d aromatasa en la granulosa, q u e c o n v i e r t e los a n -
    drógenos en estradiol (por t a n t o , la FSH e s t i m u l a la producción d e
                                                                                                                                         Figura 1. Capa g r a n u l o s a y teca en el folículo d e Graaf
    estrógenos en el folículo ovárico).
•    A u m e n t a los receptores d e FSH en la granulosa. La FSH es i n h i b i d a
    p o r la i n h i b i n a f o l i c u l a r y los estrógenos. Es decir, los estrógenos
    p r o d u c i d o s gracias a la FSH i n h i b e n la p r o p i a FSH m e d i a n t e u n                          Ovulación
    feedback         negativo.


                                                                                                                       Tiene lugar c o m o c o n s e c u e n c i a d i r e c t a del p i c o d e L H . A p a r e c e el día
LH                                                                                                                     14 del c i c l o ( a u n q u e p u e d e variar entre el 11 y el 2 3 ) . El p i c o d e estra-
                                                                                                                       d i o l " d i s p a r a " el p i c o d e L H , y este p i c o d e L H p r o v o c a , 10-12 horas
                                                                                                                       después, la ovulación.
Su liberación t i e n e u n solo p i c o , el p i c o o v u l a t o r i o , c o n s e c u e n c i a del
" e f e c t o g a t i l l o " d e los estrógenos. Así pues, la ovulación es el resultado                               O v o c i t o : es o v o c i t o p r i m a r i o en profase d e la 1 meiosis hasta la p u b e r -
                                                                                                                                                                                           a




d i r e c t o d e este p i c o d e LH (sin él, n o hay ovulación). Sus a c c i o n e s son                             t a d . C o n la ovulación, se c o m p l e t a la 1 meiosis y pasa a ser o v o c i t o
                                                                                                                                                                                  a




las q u e se e n u m e r a n a continuación:                                                                           s e c u n d a r i o hasta la fecundación, q u e e s t i m u l a la 2 división meiótica.
                                                                                                                                                                                                 a




•    Estimula el c r e c i m i e n t o d e la teca, q u e p r o d u c e andrógenos (por
    t a n t o , la L H e s t i m u l a la producción ovárica d e andrógenos).
•    Favorece la luteinización del folículo tras la ovulación.                                                         Fase lútea


                                                                                                                       Tras la ovulación, el folículo se colapsa y se c o n v i e r t e en c u e r p o lúteo.

1.3. Ovario                                                                                                            Es u n a fase d e duración f i j a : 13-15 días. H a y q u e recordar q u e al f i n a l
                                                                                                                       c o m i e n z a ya a elevarse a l g o la FSH.


El o v a r i o c o n t i e n e unos 5 0 0 . 0 0 0 folículos p r i m o r d i a l e s en la p u b e r t a d ,            C u e r p o lúteo: es el lugar d e producción d e progesterona. También s i n -
de los q u e sólo 4 0 0 llegarán a o v u l a r . A continuación se estudian los                                        tetiza otras sustancias, c o m o pequeñas cantidades d e estrógenos. Es
c a m b i o s q u e se p r o d u c e n en el o v a r i o en las diferentes fases d e l c i c l o .                     estimulado por LH y H C G .




Fase folicular                                                                                                         Luteolisis y menstruación


La FSH e s t i m u l a en el o v a r i o el c r e c i m i e n t o de la c o h o r t e d e folículos                    Los estrógenos i n d u c e n a la luteolisis. Para e l l o , a u m e n t a n la c o n c e n -
primordiales seleccionados.                      La bajada d e FSH selecciona el folículo                              tración d e p r o s t r a g l a n d i n a F, q u e i n h i b e la síntesis d e progesterona y la
d o m i n a n t e - q u e es aquel c o n m a y o r c a p a c i d a d d e respuesta a FSH- y                            c a p a c i d a d d e unión d e la L H a su receptor.
Ginecología y obstetricia




1.4. Andrógenos
                                                                                                                        •    D e p r i m e n la e x c i t a b i l i d a d d e las fibras m i o m e t r i a l e s , puesto q u e las
                                                                                                                             c o n t r a c c i o n e s uterinas impedirían la gestación. También relajan el
                                                                                                                             músculo liso digestivo y ureteral.
La L H e s t i m u l a la teca para q u e p r o d u z c a andrógenos. Estos andró-                                      •    Elevan el m e t a b o l i s m o y la t e m p e r a t u r a c o r p o r a l : hasta el día 1 4 , la
genos s o n usados p o r la a r o m a t a s a d e la g r a n u l o s a y d e l c u e r p o lúteo                             t e m p e r a t u r a es m e n o r d e 3 6 , 9 ° C . A partir d e la ovulación, la t e m -
para la producción d e estrógenos. En c a m b i o , los andrógenos e n d o -                                                 peratura sube p o r e n c i m a d e 3 7 ° C , d e b i d o a la progesterona (MIR
sis e x c e s i v a m e n t e altas e j e r c e n el e f e c t o c o n t r a r i o : i n h i b e n la aroma-                 98-99, 169).
tasa y p r o d u c e n atresia d e l folículo, d i s m i n u y e n d o así la producción                                •    D i s m i n u y e n la c a n t i d a d d e m o c o c e r v i c a l y su c o n t e n i d o e n ácido
d e estrógenos. D e n t r o de los andrógenos naturales, el más i m p o r t a n t e                                          siálico, a u m e n t a n d o su v i s c o s i d a d . A l favorecer q u e el m o c o sea
es la testosterona, a u n q u e su d e r i v a d o , la d i h i d r o t e s t o s t e r o n a , es más                       escaso y viscoso, d i f i c u l t a el paso d e nuevos e s p e r m a t o z o i d e s .
p o t e n t e desde el p u n t o d e vista biológico. C o m o andrógeno n a t u r a l
d e o r i g e n s u p r a r r e n a l , está la d e h i d r o e p i a n d r o s t e r o n a y, c o n o r i g e n        Por t a n t o , e n la fase p r o l i f e r a t i v a o p r e o v u l a t o r i a , se segregan f u n d a -
m i x t o g o n a d a l y s u p r a r r e n a l , la a n d r o s t e n d i o n a ( M I R 01 -02, 1 70) (Ta-             m e n t a l m e n t e estrógenos, mientras q u e en el p e r i o d o p o s t o v u l a t o r i o o
b l a 1).                                                                                                               secretor, se p r o d u c e n grandes cantidades d e progesterona y también
                                                                                                                        de estrógenos.

                  ANDRÓGENOS                                                           VALORES

       Testosterona                                                    180-580 p g / m l

       Testosterona l i b r e                                          1,2-2,2%                                         1.7. Endometrio uterino
       DHEAs                                                           2,3 p g / m l

       DHEA                                                           4,2 p g / m l                                     A n i v e l e n d o m e t r i a l se observan dos fases:
                                                                                                                        1.   Fase proliferativa (antes d e la ovulación): se p r o d u c e u n c r e c i m i e n -
       Androstendiona                                                  < 1,5 n g / m l
                                                                                                                             to g l a n d u l a r en el e n d o m e t r i o u t e r i n o , p r o v o c a d o p o r el estímulo
                              Tabla 1. Principales andrógenos d e la m u j e r                                               estrogénico.
                                                                                                                        2. Fase secretora (después d e la ovulación): tiene lugar la maduración
                                                                                                                             de las glándulas y el estroma e n d o m e t r i a l , d e b i d o a la producción
 Q      RECUERDA                                                                                                             de progesterona y también d e estrógenos.
        A n d r ó g e n o p r i n c i p a l e n la m u j e r : t e s t o s t e r o n a ( o r i g e n ovárico).




                                                                                                                        1.8. Modelo fisiológico:
1.5. Estrógenos
                                                                                                                        integración del ciclo
La liberación d e los estrógenos es b i m o d a l : crecen hasta el p i c o pre-
o v u l a t o r i o , 24-36 h antes d e la ovulación, y tienen o t r o p i c o m e n o r e n                            El p r i m e r día del sangrado menstrual es el día d e c o m i e n z o d e l c i c l o .
la fase lútea. Son tróficos para t o d o el aparato g e n i t a l . A n i v e l l o c a l ,                             En esos m o m e n t o s , la secreción pulsátil d e G n R H en el hipotálamo es-
i n d u c e n la síntesis y la expresión a los receptores d e FSH. N i v e l e s bajos                                  t i m u l a e n la hipófisis la producción d e FSH, q u e actúa e n el o v a r i o esti-
y m o d e r a d o s i n h i b e n la FSH, y altos t i e n e n " e f e c t o g a t i l l o " , d i s p a r a n d o       m u l a n d o el c r e c i m i e n t o d e u n g r u p o d e folículos. La capa g r a n u l o s a d e
la producción d e L H . Proceden d e la aromatización d e los andrógenos                                                estos folículos v a a t r a n s f o r m a r los andrógenos e n estradiol p o r m e d i o
en la granulosa y también se p r o d u c e n e n el c u e r p o lúteo. El estrógeno                                     de la aromatasa. Este estradiol llega al útero y o c a s i o n a el c r e c i m i e n t o
s i n t e t i z a d o p o r el o v a r i o d e f o r m a más activa e i m p o r t a n t e es el estra-                  del e n d o m e t r i o . Además, el estradiol, j u n t o a la i n h i b i n a , provocará u n
d i o l . Los estrógenos e s t i m u l a n el c r e c i m i e n t o y la proliferación d e los                          descenso d e FSH (Figura 2 ) . Esta disminución d e FSH va a ocasionar
órganos sexuales f e m e n i n o s y b l o q u e a n la PRL.                                                            la selección d e u n p r o t a g o n i s t a entre el g r u p o d e folículos q u e estaban
                                                                                                                        c r e c i e n d o : es el folículo d o m i n a n t e , y el resto se atresia. Este folículo
                                                                                                                        f u e s e l e c c i o n a d o p o r q u e presentaba m a y o r c a n t i d a d d e aromatización
 Q      RECUERDA
                                                                                                                        y d e receptores para FSH.
        El estrógeno p r i n c i p a l e n la m u j e r fértil es el e s t r a d i o l ; e n el c l i m a t e r i o ,
        la e s t r o n a (también e n el SOP).
                                                                                                                        U n a v e z e l e g i d o , c o m i e n z a a p r o d u c i r estrógenos y es c a p a z d e elevar,
                                                                                                                        él solo, los niveles sistémicos d e estrógenos. Esta elevación estrogénica
                                                                                                                        va a p r o d u c i r u n p i c o de FSH y, p o c o después, u n p i c o d e L H ; y este
                                                                                                                        p i c o de L H da lugar a la ovulación el día 14 d e l c i c l o (MIR 98-99F,

1.6. Progestágenos                                                                                                      2 2 4 ) . A partir de la ovulación, el folículo sufre u n a transformación gra-
                                                                                                                        cias a la L H y se c o n v i e r t e e n c u e r p o lúteo, c u y a misión es establecer
                                                                                                                        las c o n d i c i o n e s q u e f a v o r e z c a n la gestación, para e l l o , p r o d u c e " p r o -
La liberación d e progestágenos es u n i m o d a l : t i e n e u n único p i c o e n                                    gesterona". Parte d e esta progesterona generada p o r el c u e r p o lúteo se
la fase secretora q u e a l c a n z a el nivel máximo o c h o días tras el p i c o                                      t r a n s f o r m a en andrógenos y en estrógenos, lo q u e m o t i v a el p i c o d e
de L H . Se f a b r i c a n e n el c u e r p o lúteo. Su misión es la maduración del                                    estrógenos y de progesterona e n la m i t a d d e la fase secretora d e l c i c l o .
e n d o m e t r i o (fenómeno q u e d e f i n e la fase secretora) y p r o d u c e n m o -                              Si n o t i e n e lugar la fecundación, se p r o d u c e la luteolisis y la m e n s -
d i f i c a c i o n e s en t o d o el aparato g e n i t a l , d e f o r m a q u e l o adecúan a la                      truación, pero antes d e q u e f i n a l i c e la fase secretora, ya c o m i e n z a a
gestación (de ahí su denominación:                                  "pro-gestágenos"):                                  a u m e n t a r la FSH, q u e estimulará el c r e c i m i e n t o d e u n n u e v o g r u p o d e
•     Preparan las m a m a s para la lactancia.                                                                         folículos e n el siguiente c i c l o .


                                                                                                                                                                                                                                 3
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 8. edición
                                   a




                                               Figura 2. Ciclo m e n s t r u a l
Ginecología y obstetricia




02.
AMENORREAS



                                                                                                                                                    r
Orientación
                                                                                                                                                            Aspectos esenciales
MIR
                                         Q~J      La c a u s a más f r e c u e n t e d e a m e n o r r e a s p r i m a r i a s s o n las disgenesias g o n a d a l e s . D e éstas, la más h a b i t u a l es el
Es un tema poco preguntado                        síndrome d e T u r n e r , q u e se c a r a c t e r i z a p o r p r e s e n t a r t a l l a baja y f r e c u e n t e s m a l f o r m a c i o n e s (pterigión colli,
en general, salvo el apartado
                                                  cubitus     valgus, renales, cardíacas,...). Su c a r i o t i p o p u e d e ser 4 5 , X 0 o                  45,X0/46,XX.
del diagnóstico de las
amenorreas secundarias.                  j~2~J    El síndrome d e S w y e r es o t r a disgenesia g o n a d a l p e r o , a d i f e r e n c i a d e l d e T u r n e r , n o p r e s e n t a e n a n i s m o ni
                                                  m a l f o r m a c i o n e s asociadas. Su c a r i o t i p o es 4 6 X Y . Es f r e c u e n t e la a s o c i a c i ó n c o n el g o n a d o b l a s t o m a .

                                         j~3~)    El síndrome d e R o k i t a n s k y es u n a alteración e n el d e s a r r o l l o d e los c o n d u c t o s d e Müller, p o r l o q u e las
                                                  p a c i e n t e s p r e s e n t a n agenesia u t e r i n a y d e los d o s t e r c i o s s u p e r i o r e s d e v a g i n a . Su c a r i o t i p o es 4 6 X X . Son
                                                  f r e c u e n t e s las m a l f o r m a c i o n e s renales.

                                         fJTj     La c a u s a más f r e c u e n t e d e a m e n o r r e a s e c u n d a r i a es la gestación. Por e l l o , es el p r i m e r p a s o e n el diagnóstico
                                                  d e las m u j e r e s e n e d a d fértil q u e c o n s u l t a n p o r l l e v a r tres meses sin la r e g l a .

                                         J"jf]    En el diagnóstico d i f e r e n c i a l d e las a m e n o r r e a s , se realizará e n p r i m e r lugar el test d e supresión c o n gestáge-
                                                  nos. Si la p a c i e n t e m e n s t r u a , p r e s e n t a a n o v u l a c i ó n . Si n o regla, se llevará a c a b o u n a estimulación c o m b i -
                                                  nada c o n estrógenos y gestágenos. Si sangra, h a y q u e descartar las causas orgánicas tales c o m o el síndrome
                                                  de A s h e r m a n ( s i n e q u i a s uterinas).

                                         ("5")    La v a l o r a c i ó n d e los n i v e l e s d e g o n a d o t r o p i n a s permitirá c o n o c e r el o r i g e n d e las a l t e r a c i o n e s d e l e j e ovári-
                                                  c o . Si están altas, el p r o b l e m a r a d i c a a n i v e l ovárico ( p o r e j e m p l o : f a l l o ovárico p r e c o z , resistencia a g o n a -
                                                  d o t r o p i n a s , . . . ) . Sin e m b a r g o , si están bajas, el p r o b l e m a es hipotalámico o h i p o f i s a r i o .




                                En la embriogénesis, la ausencia del c r o m o s o m a Y p e r m i t e el d e s a r r o l l o mülleriano y, p o r t a n t o , la formación
                                de genitales internos f e m e n i n o s (por eso, u n c a r i o t i p o 4 5 , X 0 se desarrollará hacia f e m e n i n o ) . La ausencia d e a n -
                                drógenos a su v e z p o s i b i l i t a el d e s a r r o l l o d e los genitales externos f e m e n i n o s . Por eso, u n c a r i o t i p o XX, pero c o n
                                exceso d e andrógenos, se desarrolla hacia m a s c u l i n o . La presencia d e andrógenos e n la p u b e r t a d desarrolla el
                                v e l l o a x i l a r y el p u b i a n o . La causa g l o b a l más f r e c u e n t e d e a m e n o r r e a es la a m e n o r r e a fisiológica del e m b a r a z o .




                                2.1. Amenorreas primarias

                                Clasificación etiológica

                                Anomalías genitales


                                     Disgenesia gonadal: consiste en la formación defectuosa d e los o v a r i o s , sustituidos por dos c i n t i l l a s fibrosas
                                    c o n ausencia d e folículos ováricos. Los genitales externos son f e m e n i n o s , pero infantiles. Muestra                                                                   niveles
                                    e l e v a d o s d e g o n a d o t r o p i n a s , ya q u e n o se p r o d u c e n las h o r m o n a s q u e llevan a c a b o el feedback                                     negativo.
                                     Se presenta b a j o estas f o r m a s :
                                     -       Síndrome de Turner: los c a r i o t i p o s son 4 5 , X 0 , 46,XX y mosaicos q u e i n c l u y a n ambas situaciones. Estos
                                             i n d i v i d u o s presentan talla baja y frecuentes m a l f o r m a c i o n e s extragenitales: p l i e g u e c e r v i c a l                                     (pterigión
                                            colli),   cubitus        valgus,      alteraciones renales, cardíacas (los c a r i o t i p o s 4 5 , X 0 , coartación aórtica), etc. Son
      Preguntas
                                            causa d e abortos, y a veces se detectan en v i d a e m b r i o n a r i a p o r presentar h i g r o m a s quísticos, q u e son

  - MIR 07-08, 168
                                            t u m o r a c i o n e s linfáticas visibles en la ecografía desde el p r i m e r trimestre.
  - MIR 03-04, 99                    -       Síndrome de Swyer: es u n a disgenesia g o n a d a l pura, sin m a l f o r m a c i o n e s asociadas ni e n a n i s m o . El c a -
  -MIR 02-03, 240
                                             r i o t i p o es 4 6 , X Y p e r o el c r o m o s o m a Y n o se expresa c o r r e c t a m e n t e , p o r l o q u e f u n c i o n a c o m o u n 4 5 , X 0 .
  -MIR99-00F, 177, 178
  - MIR 98-99F, 1 78-ED                     Son frecuentes los cánceres d e o v a r i o : el más h a b i t u a l es el gonadoblastoma (MIR 0 7 - 0 8 , 1 6 8 ) .


                                                                                                                                                                                                                           5
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 8. edición             a




    -    Disgenesia gonadal mixta: el mosaicismo q u e afecta al c r o m o s o -                                       Feminización testicular, síndrome de Morris o pseudohemarfrodi-
         ma Y puede asociarse a anomalías de la diferenciación sexual. En-                                             tismo masculino:                  el c a r i o t i p o es m a s c u l i n o : 46,XY. Los testículos
        tre los distintos cariotipos posibles, el c a r i o t i p o 45,XO / 46,XY es el                                están b i e n c o n f o r m a d o s , a u n q u e suelen ser i n t r a a b d o m i n a l e s , c o n
         más frecuente (MIR 98-99F, 178). Estos i n d i v i d u o s presentan m u y                                    riesgo de degeneración en un disgerminoma. Los niveles de testos-
        diversos fenotipos, desde recién nacidos c o n genitales ambiguos                                              t e r o n a son los n o r m a l e s en el h o m b r e , pero hay un déficit de los
         hasta varones fértiles normales o fenotipos femeninos                                         normales        receptores intranucleares androgénicos, lo q u e i m p i d e la actuación
        c o n gónadas acintadas bilaterales. La mayoría tiene talla baja, y la                                         de los andrógenos y p r o v o c a q u e d i c h o s i n d i v i d u o s tengan f e n o t i p o
        tercera parte presenta otros estigmas del síndrome de Turner.                                                  f e m e n i n o n o r m a l , pero c o n ausencia de v e l l o axilar y p u b i a n o .


    Síndrome de Rokitansky: en este síndrome, lo f u n d a m e n t a l es una                                              RECUERDA                                          •   Hiperplasia          suprarrenal         con-
    alteración en la permeabilización de los c o n d u c t o s de Müller. El                                               Síndrome de Swyer, g o n a d o -                      génita, síndrome adrenogeni-
    f e n o t i p o es f e m e n i n o n o r m a l . La c r o m a t i n a sexual es p o s i t i v a . El                   b l a s t o m a ; síndrome d e        Mo-             tal   o   pseudohermafroditismo
                                                                                                                           rris, d i s g e r m i n o m a .
    c a r i o t i p o también es f e m e n i n o n o r m a l : 46,XX. Los ovarios son n o r -                                                                                    femenino: se caracteriza por la
    males. El útero es r u d i m e n t a r i o y n o está c a n a l i z a d o . Hay                     agenesia                                                                 presencia de genitales externos
    de los 2/3 superiores de la vagina, p o r lo q u e , en la inspección, se                                          m a s c u l i n i z a d o s y se d i a g n o s t i c a m e d i a n t e la demostración de una
    a p r e c i a una v a g i n a corta q u e t e r m i n a en f o n d o de saco c i e g o . Pre-                      producción de andrógenos excesiva por la c o r t e z a suprarrenal. Pue-
    senta frecuentes m a l f o r m a c i o n e s renales o urinarias asociadas.                                        de aparecer d u r a n t e la v i d a i n t r a u t e r i n a o desarrollarse postnatal-
    Himen imperforado: el diagnóstico se basa en la exploración genital                                                m e n t e , d a n d o lugar a la virilización d e los genitales externos (este
    q u e debe realizarse a toda niña prepúber en la primera visita al p e d i a -                                     síndrome es, en c i e r t o m o d o , lo c o n t r a r i o del síndrome de M o r r i s ) .
    tra. El a c u m u l o menstrual retenido puede p r o d u c i r d o l o r a b d o m i n a l .                       Este trastorno es el resultado de la d e f i c i e n c i a de una de las múltiples
    Cura c o n la incisión y la evacuación del c o n t e n i d o vaginal (Figura 3).                                   e n z i m a s q u e son necesarias para la síntesis del c o r t i s o l s u p r a r r e n a l .
                                                                                                                       El c a r i o t i p o es n o r m a l (46,XX). La clínica varía según el déficit enzi-
                                                                                                                       mático ( H T A e h i p o c a l i e m i a en el déficit de 1 7 a - h i d r o x i l a s a ; v i r i -
                                                                                                                       lización y síndrome p i e r d e sal en el déficit de 21-hidroxilasa) (MIR
                                                                                                                       99-OOF, 178-ED). El déficit más f r e c u e n t e es el de 2 1 - h i d r o x i l a s a .
                                                                                                                       Agenesia de vagina: es p o c o f r e c u e n t e . Se detecta en la exploración.




                                                                                                                   A m e n o r r e a por anorexia o deportiva


                                                                                                                   •   A n o r e x i a nerviosa: el 2 5 % de las mujeres anoréxicas desarrollan
                                                                                                                       a m e n o r r e a antes de q u e haya o c u r r i d o pérdida i m p o r t a n t e de peso.
                                                                                                                       Cursa c o n g o n a d o t r o p i n a s d i s m i n u i d a s . La a m e n o r r e a se c o r r i g e
                                                                                                                       c o n la g a n a n c i a de peso.
                                                                                                                   •   Amenorrea deportiva: hasta la m i t a d de las mujeres q u e practican
                                                                                                                       e j e r c i c i o intenso y c o m p e t i t i v o (ballet, gimnasia,...) pueden presentar

              Figura 3. A m e n o r r e a p r i m a r i a p o r a l t e r a c i o n e s müllerianas:                   amenorrea. Entre las causas q u e p r o v o c a n esta amenorrea                              destacan
           s i n e q u i a congénita d e labios m e n o r e s c o n h i m e n i m p e r f o r a d o .                  las siguientes: disminución de peso y del porcentaje de grasa c o r p o -
                                                                                                                       ral, a u m e n t o de esteroides sexuales, i n c r e m e n t o de andrógenos y de
                                                                                                                       prolactina. También aumenta la temperatura c o r p o r a l y hay elevación
                                                                                                                       de h o r m o n a del c r e c i m i e n t o , A C T H , B-endorfinas y p-lipotropina, de
                                                                                                                       f o r m a que alterarían el patrón de descarga hipotalámica de G n R H .




                                                                                                                   Causas centrales


                                                                                                                   •   A m e n o r r e a psíquica: el estrés, el i n t e r n a m i e n t o , el m i e d o al e m b a -
                                                                                                                       razo o a la s e x u a l i d a d p u e d e n p r o d u c i r amenorreas t a n t o p r i m a r i a s
                                                                                                                       c o m o secundarias, p r o b a b l e m e n t e p o r la liberación de C R H ,                      que
                                                                                                                       i n h i b e la secreción de g o n a d o t r o p i n a s .
                                                                                                                   •   Lesiones hipotálamo-hipofisarias: t u m o r e s , t r a u m a t i s m o s , h e m a t o -
                                                                                                                       mas, infartos, g r a n u l o m a s , etc., lesionan el eje hipotálamo-hipofisa-
                                                                                                                       rio e i m p i d e n el n o r m a l f u n c i o n a m i e n t o del c i c l o m e n s t r u a l .
                                                                                                                   •   Pubertad retrasada.
                                                                                                                   •   Hipogonadismo hipogonadotrópico.
                                                                                                                   •   Síndromes neurogerminales:
                                                                                                                       -      Síndrome de Kallman: o c u r r e una detención en el c r e c i m i e n t o
                                                                                                                             d e l SNC         desde las primeras semanas de v i d a i n t r a u t e r i n a , c o n
                                                                                                                             d e f e c t o de la línea m e d i a . Cursa c o n atrofia del b u l b o o l f a t o r i o
                                                                                                                             e i n f a n t i l i s m o sexual. Se p r o d u c e a m e n o r r e a p r i m a r i a a c o m p a -
                                                                                                                              ñada de p r o f u n d a s alteraciones del o l f a t o . Las g o n a d o t r o p i n a s
                                                                                                                             están descendidas. El c a r i o t i p o p u e d e ser f e m e n i n o o m a s c u l i n o
                                   Figura 4. Síndrome d e T u r n e r                                                         (MIR 99-OOF, 177).


6
Ginecología y obstetricia




        Síndrome de Laurence-Moon-Bield: asocia diabetes, o l i g o f r e n i a
        e hipogonadismo.
                                                                                                                   2.3. Diagnóstico de la amenorrea
         Síndrome de Alstrom: cursa c o n retinitis p i g m e n t a r i a , sordera,
         nefropatía e h i p o g o n a d i s m o .                                                                  A n t e una a m e n o r r e a , lo p r i m e r o q u e hay q u e descartar es una ges-
         Progeria: asocia c a l v i c i e p r e m a t u r a , c a b e l l o grisáceo, cataratas,                   tación, y para e l l o se realiza, en p r i m e r lugar, un test de e m b a r a z o .
         atrofia m u s c u l a r y del t e j i d o cutáneo. Lleva a la m u e r t e en fases                        Si es p o s i t i v o , se pensará en gestación (o, c o n m e n o r f r e c u e n c i a , en
        tempranas de la v i d a .                                                                                  un c o r i o c a r c i n o m a d e o v a r i o p r o d u c t o r de H C G ) .     Si es n e g a t i v o , se
         Síndrome de Prader-Willi: cursa c o n Hipotonía, H i p o g o n a d i s -                                  continuará el e s t u d i o . Se hará determinación de TSH y PRL:                                 si están
         mo, Hipomentia y Obesidad                            (síndrome H H H O ) .          Responden             alteradas, se llevará a c a b o u n t r a t a m i e n t o etiológico (la elevación de
         b i e n al t r a t a m i e n t o c o n c l o m i f e n o .                                                la TSH e n el h i p o t i r o i d i s m o y de la PRL son las alteraciones f r e c u e n -
                                                                                                                   t e m e n t e i m p l i c a d a s ) . Si son n o r m a l e s , se continuará el e s t u d i o . Se da
                                                                                                                   una pequeña c a n t i d a d de progesterona (5-10 mg/día de acetato                                       de
                                                                                                                   m e d r o x i p r o g e s t e r o n a d u r a n t e c i n c o días): si la p a c i e n t e p r o d u c e c o n
2.2. Amenorreas secundarias                                                                                        n o r m a l i d a d la 1 fase del c i c l o , la p r o l i f e r a t i v a , p e r o n o llega a o v u -
                                                                                                                                             a




                                                                                                                   lar y, por t a n t o , n o llega a p r o d u c i r progesterona, al a d m i n i s t r a r l e esta
                                                                                                                   progesterona q u e le faltaba, tendrá la regla, y se c o n c l u y e q u e la causa
La a m e n o r r e a secundaria se d e f i n e c o m o la falta de menstruación d u -                              era la anovulación. Si, a pesar de la progesterona, n o t i e n e la regla, se
rante al menos tres meses en una m u j e r q u e p r e v i a m e n t e ha t e n i d o la                           continuará el e s t u d i o .
regla. Entre las causas q u e la p r o d u c e n , están las siguientes:
•   O r i g e n uterino: síndrome d e A s h e r m a n (sinequias uterinas tras l e -                               Se a d m i n i s t r a entonces una combinación de estrógenos y progestáge-
    grados).                                                                                                       nos, d u r a n t e tres meses. Si n o t i e n e la regla, a pesar de una                        adecuada
•   Insuficiencia ovárica: también l l a m a d o Fallo O v á r i c o                            Prematuro          secuencia h o r m o n a l , a l g o falla desde el p u n t o d e vista anatómico en
    (FOP)     o m e n o p a u s i a p r e c o z . Consiste en un a g o t a m i e n t o f o l i c u l a r           el útero (síndrome de A s h e r m a n ) , en el cérvix (estenosis) o e n la v a g i n a
    antes de los 4 0 años de e d a d , lo q u e p r o v o c a un descenso de estró-                                (estenosis). Si t i e n e la regla, su e n d o m e t r i o f u n c i o n a y la menstruación
    genos y, por t a n t o , una elevación de g o n a d o t r o p i n a s . Se i n c l u y e n en                  t i e n e paso libre hacia el exterior. A h o r a se ha a c o t a d o el p r o b l e m a : si
    este g r u p o el síndrome del o v a r i o resistente (tras radiación, cirugía),                               útero, cérvix y v a g i n a r e s p o n d e n a la secuencia h o r m o n a l , el p r o b l e m a
    en el c u a l se p r o d u c e una elevación de las g o n a d o t r o p i n a s , ya q u e                     está más a r r i b a : el o v a r i o o el eje hipotálamo-hipófisis están f a l l a n d o .
    el o v a r i o es resistente a ellas, a pesar de existir folículos ováricos                                    Para d i f e r e n c i a r l o , se d e t e r m i n a n g o n a d o t r o p i n a s hipofisarias. Si están
    no e s t i m u l a d o s . La etiología del f a l l o ovárico p r e m a t u r o es d e s c o -                 elevadas (3-4 veces la cifra n o r m a l , q u e es 10), se sospecha disfunción
    n o c i d a en m u c h a s ocasiones pero se han descrito causas genéticas,                                    ovárica, ya q u e el eje hipotálamo-hipófisis f u n c i o n a . Si son bajas, el
    a u t o i n m u n e s , etc.                                                                                   p r o b l e m a n o está en el o v a r i o , sino en el eje (MIR 0 3 - 0 4 , 9 9 ) . Para d i -
•   T u m o r e s ováricos: en t u m o r e s grandes se p u e d e ocasionar una des-                               ferenciar si el f a l l o está en el hipotálamo o en la hipófisis, se a d m i n s t r a
    trucción total d e l t e j i d o ovárico sano. Por t a n t o , n o se p r o d u c e o v u -                    G n R H : si a u m e n t a n las g o n a d o t r o p i n a s , está sana la hipófisis y se sos-
    lación y desaparecen las reglas.                                                                               pecha alteración hipotalámica. Si la hipófisis no responde a la G n R H ,
•   Hipogonadismo hipogonadotropo: la más f r e c u e n t e es la a m e n o -                                      la causa es hipofisaria (Figura 5).
    rrea hipotalámica f u n c i o n a l p o r e j e r c i c i o físico, a n o r e x i a nerviosa
    (MIR 02-03, 2 4 0 ) u otros trastornos psíquicos.
                                                                                                                                                                                                     GESTACIÓN
    Hiperprolactinemia: todas aquellas causas q u e la p r o v o c a n , tanto                                           Prueba de embarazo                           positiva                   (o coriocarcinoma)
    t u m o r a l e s ( p r o l a c t i n o m a s ) c o m o n o t u m o r a l e s (traumatismos).
•   S í n d r o m e de S h e e h a n : a m e n o r r e a p o s t p a r t o p o r i n f a r t o h i p o f i s a -                  negativa
    r i o . C o n s t i t u y e el m o t i v o más f r e c u e n t e de p a n h i p o p i t u i t a r i s m o
                                                                                                                                                                                                 HIPERPROLACTINEMIA
    en m u j e r e s e n e d a d r e p r o d u c t i v a . Se c a r a c t e r i z a p o r u n a        inca-           Determinación TSH y PRL                                                     HIPERTIROIDISMO...
                                                                                                                                                                     alterados -
    p a c i d a d para la l a c t a n c i a m a t e r n a c o n involución de la glándula                                                                                                       (tratamiento etiológico)

    m a m a r i a . Después a p a r e c e a m e n o r r e a ( c o n s e c u e n c i a         d e la ano-
                                                                                                                                        I
                                                                                                                                 normales
    v u l a c i ó n d e b i d o al cese de producción h i p o f i s i a r i a de FSH y L H
                                                                                                                                        I
    p o r necrosis isquémica d e la glándula) y la pé r d i d a d e l v e l l o
                                                                                                                           est de progesterona                          regla                         Anovulación
    p u b i a n o y a x i l a r . O t r o s síntomas s o n : astenia, i n a p e t e n c i a , i n t o l e -
    r a n c i a al frío, m i x e d e m a , pérdida d e pigmentación de las aréolas                                                      I
                                                                                                                                  no regla
    m a m a r i a s y d e la región g e n i t a l y pérdida d e peso q u e                            puede
    llevar a la c a q u e x i a .                                                                                                                                                                       Alteración
                                                                                                                      Estrógenos / progestágenos                      no regla
•   T u m o r e s hipofisarios secretores de hormonas proteicas: c o m o                                   CH                                                                                      anatómica genital

    (acromegalia), T S H , g o n a d o t r o p i n a s , y A C T H y a d e n o m a s n o se-
    cretores q u e no se m a n i f i e s t a n clínicamente hasta q u e n o a l c a n z a n
    gran tamaño ( m a c r o a d e n o m a s ) .
                                                                                                                                                                     elevadas                       Alteración ovárica
•   Craneofaringioma: el 6 0 % de los casos presenta a m e n o r r e a p o r la
    compresión h i p o f i s a r i a d i r e c t a de la p r o p i a glándula o del sistema
    vascular q u e c o n e c t a el hipotálamo a la hipófisis.
•   Fármacos: a n o v u l a t o r i o s , f e n o t i a c i n a s , reserpina, d i g o x i n a , etc.
•   Enfermedades intercurrentes: i n s u f i c i e n c i a r e n a l , diabetes.                                                                                     sube F S H — > -       Alteración hipotalámica

•   A m e n o r r e a s psíquicas: a n o r e x i a nerviosa, pseudociesis                     ("embarazo
    psicológico") o estrés.                                                                                                                                       no sube FSH ->-           Alteración hipofisaria
•   D e origen suprarrenal o tiroideo: t a n t o el exceso c o m o el d e f e c t o
    de esteroides o d e h o r m o n a s tiroideas p u e d e n p r o v o c a r a m e n o r r e a .                                      Figura 5. Diagnóstico d e las a m e n o r r e a s secundarias



                                                                                                                                                                                                                               7
Manual CTO de M e d i c i n a y Cirugía, 8. edición
                                             a




                                                                                                                 r

                                                                                                                      Casos clínicos representativos



    Una mujer de 18 años consulta por amenorrea primaria. En la exploración se obser-         1) Síndrome de ovario poliquístico.
    va un fenotipo femenino normal pero con ausencia de desarrollo de los caracteres          2) Fallo ovárico autoinmune.
    sexuales secundarios. Los genitales externos son femeninos de aspecto infantil y los      3) Tumor hipotalámico o hipofisario.
    genitales internos femeninos e hipoplásicos. La talla es normal. El cariotipo es 46,XX.   4) Síndrome de déficit congénito de hormona liberadora de gonadotropinas (GnRH).
    Los niveles plasmáticos de gonadotropinas (FSH y LH) están muy elevados. ¿Cuál de         5) Disgenesia gonadal.
    los siguientes diagnósticos corresponde a este cuadro?
                                                                                              MIR 03-04, 99; RC: 3
    1)   Síndrome de insensibilidad a los andrógenos (feminización testicular).
    2)   Disgenesia gonadal tipo síndrome de Turner.                                          Mujer de 19 años que consulta por llevar 6 meses sin regla. Se manifiesta preocupa-
    3)   Disgenesia gonadal pura.                                                             da por su sobrepeso, ha estado a dieta y ha perdido 5 kg en 8 meses. Actualmente
    4)   Defecto congénito de hormona liberadora de gonadotropinas (GnRH).                    pesa 47 kg (mide 1,65). El test de gestación es negativo. ¿Cuál es la causa más pro-
    5)   Síndrome adrenogenital.                                                              bable de su amenorrea?

    MIR 07-08, 168; RC: 3                                                                     1)   Disgenesia gonadal.
                                                                                              2)   Hipogonadismo hipogonadotropo.
    Una mujer de 21 años presenta una amenorrea secundaria. Los niveles plasmáticos           3)   Síndrome de ovario poliquístico.
    de gonadotropinas (LH y FSH) son inferiores a 10 mUI/ml. Los niveles de prolactina        4)   Himen imperforado.
    y de Hormona Tiroestimulante (TSH) son normales. La paciente no menstrua tras la          5)   Adenoma hipofisario.
    administración de progestágeno, pero sí lo hace al administrar un estrógeno junto
    con un progestágeno. ¿Cuál de los diagnósticos que a continuación se relacionan es        MIR 02-03, 240; RC: 2
    el más correcto?




8
Ginecología y obstetricia




03.
S Í N D R O M E DE OVARIOS
POLIQUÍSTICOS (SOP)

                                                                                                                                                              r

Orientación                                                                                                                                                            Aspectos esenciales
MIR
                                          pf~]         El síndrome d e o v a r i o s pollquísticos es u n a alteración m u y                              frecuente,         d e etiología d e s c o n o c i d a , q u e se c a -
Tema prácticamente constante
en las últimas convocatorias,                          r a c t e r i z a p o r u n a e l e v a c i ó n d e L H c o n n i v e l e s d e FSH n o r m a l e s / b a j o s , p o r l o q u e el c o c i e n t e LH/FSH está
por lo que es importante que                           a u m e n t a d o (> 2 , 5 ) .
se estudie en detalle.
                                          fj]          U n e l e v a d o p o r c e n t a j e d e m u j e r e s c o n o v a r i o poliquístico s u f r e n a l t e r a c i o n e s metabólicas (síndrome X),
                                                       por l o q u e es m u y f r e c u e n t e la asociación d e : resistencia a la I n s u l i n a , o b e s i d a d , hipertensión, d i s l i p e m i a ,
                                                       h i p e r t r i g l i c e r i d e m i a , d i a b e t e s t i p o II, anomalías d e la c o a g u l a c i ó n y d e l m e t a b o l i s m o e s t e r o i d e . T o d a s estas
                                                       a l t e r a c i o n e s i m p l i c a n u n e l e v a d o riesgo c a r d i o v a s c u l a r .

                                          [~3~]        Los síntomas típicos s o n o b e s i d a d , t r a s t o r n o s m e n s t r u a l e s ( o l i g o m e n o r r e a , o p s o m e n o r r e a ) , h i r s u t i s m o , resis-
                                                       t e n c i a ¡nsulínlca y e s t e r i l i d a d . Esta última es el síntoma a i s l a d o más f r e c u e n t e y está m o t i v a d a p o r la a n o v u -
                                                       lación c r ó n i c a q u e p r e s e n t a n estas p a c i e n t e s .

                                          [1¡~]        En el diagnóstico, es p r e c i s o la c o m b i n a c i ó n d e u n c r i t e r i o c l í n i c o y u n o b i o q u í m i c o ( c o c i e n t e LH/FSH e l e v a -
                                                       d o , a u m e n t o d e andrógenos ováricos, e l e v a c i ó n d e t e s t o s t e r o n a y D H E A ) j u n t o c o n la c o n f i r m a c i ó n ecográ-
                                                       f i c a ( 1 0 o más folículos d e p e q u e ñ o t a m a ñ o s u b c o r t i c a l e s , c o n a u m e n t o d e l e s t r o m a ) , si b i e n el diagnóstico
                                                       d e c e r t e z a es la c o m p r o b a c i ó n d e h i p e r t e c o s i s e n u n a b i o p s i a o v á r i c a .

                                          fjf)         El t r a t a m i e n t o e n las m u j e r e s q u e n o deseen gestación será c o n a n t i c o n c e p t i v o s h o r m o n a l e s , solos o a s o c i a -
                                                       dos a fármacos antiandrogénicos. Si b u s c a n gestación, se deberá i n d u c i r a la o v u l a c i ó n c o n c i t r a t o d e c l o m i -
                                                       f e n o o g o n a d o t r o p i n a s . Si se fracasa, se intentará u n a destrucción ovárica p a r c i a l c o n electrocauterización
                                                       p o r vía laparoscópica {drilling ovárico) p a r a , p o s t e r i o r m e n t e , v o l v e r a I n t e n t a r i n d u c i r la o v u l a c i ó n .




                                3.1. Concepto

                                El síndrome d e o v a r i o s poliquísticos (SOP) es u n a afección m u y f r e c u e n t e , a u n q u e d e etiología d e s c o n o c i d a . La
                                i n c i d e n c i a a p r o x i m a d a es del 1 al 5 % . Es u n c u a d r o clínico c a r a c t e r i z a d o p o r :
                                •    Clínica: aparecen c o n d i f e r e n t e f r e c u e n c i a síntomas c o m o : anovulación/esterilidad, o b e s i d a d , h i r s u t i s m o /
                                     androgenización.
                                •    Alteraciones hormonales: está a u m e n t a d a la L H , c o n niveles d e FSH bajos o inferiores a lo n o r m a l , p o r l o
                                     q u e la relación LH/FSH es m a y o r (MIR 97-98, 196). H a y u n i n c r e m e n t o leve d e andrógenos, a u m e n t o d e la
                                     estrona y descenso d e e s t r a d i o l .
                                •    Anatomía: ovarios grandes, nacarados, polimicroquísticos, c o n hiperplasia de la teca interna (MIR 97-98, 198).




                                3.2. Etiopatogenia

                                La causa p r i m a r i a está en discusión. Clásicamente, se ha d e s c r i t o l o siguiente:
                                •    H a y u n a elevación d e L H ( p r o b a b l e m e n t e p o r pulsos d e m a s i a d o rápidos en la secreción hipotalámica d e
                                     GnRH).
                                •    Esta L H a u m e n t a d a e s t i m u l a en exceso la teca, o c a s i o n a n d o h i p e r p l a s i a t e c a l .
       Preguntas                •    La hiperplasia tecal d a lugar a u n a sobreproducción d e andrógenos ováricos (hay q u e recordar q u e la p r i n c i -
                                     pal misión d e la teca es la producción androeénica).
  - M I R 09-10, 159                 L.          ,.,                     ,                 ,.                    .     .    .    .     .    .
  - M I R 07-08,167              *    También se p r o d u c e una h i p e r p r o d u c c i o n d e andrógenos suprarrenales. Existe alteración en la regulación
  - M I R 06-07, 6 5 , 1 6 8          enzimática d e P450c1 7. Esta e n z i m a es responsable d e la a c t i v i d a d d e otras e n z i m a s ováricas y suprarrenales
  - M I R 04-05 175                   i m p l i c a d a s en la síntesis androgénica p o r l o q u e a u m e n t a n los andrógenos. Este a u m e n t o p u e d e p r o v o c a r obe-
  - M I R 97-98,196,198              s i d a d , hirsutismo y anovulación (recuérdese q u e u n a m b i e n t e androgénico excesivo p r o v o c a atresia f o l i c u l a r ) .

                                                                                                                                                                                                                                        9
Manual CTO d e Medicina y Cirugía, 8. edición         a




     Además, los andrógenos c i r c u l a n t e s son c o n v e r t i d o s a estrona en la                       Esterilidad: es el síntoma más f r e c u e n t e (presente en 7 3 % d e los
     grasa periférica (aumentada p o r la situación d e o b e s i d a d en relación                               casos). Se d e b e a la falta d e ovulación.
     c o n el exceso androgénico).                                                                                Trastornos menstruales: la menstruación suele c o m e n z a r en la p u -
     La insulina e s t i m u l a la a c t i v i d a d aromatasa en las células d e la g r a n u -                 bertad d e f o r m a n o r m a l y, varios años después, se i n i c i a el trastorno
     losa, c o n v i r t i e n d o los andrógenos d e la teca en estrógenos. Pues                                 en f o r m a d e o l i g o m e n o r r e a y d e baches a m e n o r r e i c o s .
     b i e n , en las mujeres c o n SOP hay una insulinorresistencia (clave en                                    Hirsutismo, acantosis nigricans, o b e s i d a d (típicamente a n d r o i d e c o n
     la etiopatogenia), lo cual c o n t r i b u y e al a u m e n t o d e andrógenos al n o                        un c o c i e n t e cintura/cadera > 0,85) y acné, acompañado a veces d e
     p o d e r ser estos transformados en estrógenos a nivel de la granulosa.                                     a l o p e c i a . Varían en intensidad y en f r e c u e n c i a . El grado d e hirsutis-
     La o b e s i d a d agrava el g r a d o d e resistencia a la i n s u l i n a q u e p u e -                    m o p u e d e cuantificarse m e d i a n t e la escala d e Ferriman y G a l l w a y
     da existir, y q u e c o n s t i t u y e u n factor i m p o r t a n t e d e m a n t e n i m i e n t o         (MIR 00-01 F, 2 6 0 ) .
     d e la anovulación crónica. R e c o r d a d el papel p r e p o n d e r a n t e d e la                        Resistencia a la insulina: q u e afecta a casi la m i t a d de las pacientes
     h i p e r i n s u l i n e m i a en el d e n o m i n a d o síndrome metabólico o síndro-                      c o n SOP. El 4 0 % d e las mujeres c o n diabetes t i p o II d u r a n t e la edad
     m e X, c a r a c t e r i z a d o p o r : resistencia a la i n s u l i n a , o b e s i d a d , H T A ,        r e p r o d u c t i v a t i e n e n SOP (MIR 06-07, 6 5 ; MIR 04-05, 1 75).
     d i s l i p e m i a , h i p e r t r i g l i c e r i d e m i a , diabetes t i p o I I , anomalías de la
     coagulación y del m e t a b o l i s m o esteroide (MIR 05-06, 1 7 6 ) . Estas
     alteraciones i m p l i c a n u n riesgo m u y e l e v a d o d e e n f e r m e d a d car-                         RECUERDA
                                                                                                                      En el S O P h a y a n o v u l a c i ó n , p o r l o q u e el r i e s g o d e p a d e c e r c á n c e r d e
     d i o v a s c u l a r . U n e l e v a d o p o r c e n t a j e d e mujeres c o n SOP     presentan
                                                                                                                      o v a r i o es m e n o r .
     también u n síndrome X.




3.3. Anatomía patológica                                                                                      3.5. Diagnóstico
                                                                                                              •   Clínica: la sintomatología es m u y variable, si bien las manifestaciones
Macroscópicamente, los o v a r i o s p u e d e n estar a u m e n t a d o s d e tamaño,                            clínicas típicas s o n : anovulación, h i p e r a n d r o g e n i s m o e infertilidad.
t i e n e n la s u p e r f i c i e lisa y son d e c o l o r grisáceo.                                             Laboratorio: el a u m e n t o d e L H y la disminución d e FSH                                    provocan
                                                                                                                  una relación LH/FSH > 2,5. También se p r o d u c e u n i n c r e m e n t o d e
Microscópicamente, hay e n g r a s a m i e n t o y fibrosis d e la albugínea (cáp-                                andrógenos ováricos. Están elevadas la testosterona libre, la D H E A
sula q u e rodea al o v a r i o ) . La granulosa está p o c o desarrollada. La hi-                                y la a n d r o s t e n d i o n a . D i s m i n u y e la S H B G . Las c o n c e n t r a c i o n e s d e
perplasia de la teca interna es lo más característico. H a y a u m e n t o d e la                                 S H B G están c o n t r o l a d a s p o r u n e q u i l i b r i o d e i n f l u e n c i a s h o r m o n a -
z o n a m e d u l a r ovárica.                                                                                    les en su síntesis hepática. Las testosterona es i n h i b i d o r a mientras
                                                                                                                  q u e los estrógenos y la t i r o x i n a son e s t i m u l a d o r e s . H a y a u m e n t o
                                                                                                                  de la estrona. La progesterona está ausente en la segunda m i t a d del


3.4. Clínica
                                                                                                                  c i c l o , p o r lo q u e n o se eleva la t e m p e r a t u r a en este p e r i o d o (la curva
                                                                                                                  de t e m p e r a t u r a es monofásica).
                                                                                                                  Ecografía: la ecografía t r a n s v a g i n a l d e b e c u m p l i r los siguientes c r i -
                                                                                                                  terios para sospechar SOP: presencia d e 1 2 o más folículos c o n
N o hay ningún signo ni síntoma constante n i patognomónico. Las p a -                                            diámetros d e 2-9 m m y/o u n v o l u m e n ovárico m a y o r d e 1 0 m i . La
cientes suelen a c u d i r p o r e s t e r i l i d a d , trastornos menstruales o hirsutis-                       c o m b i n a c i ó n d e los c r i t e r i o s ecográficos y h o r m o n a l e s (elevación
m o (MIR 06-07, 168) (Figura 6):                                                                                  de L H , disminución d e FSH y elevación d e andrógenos) p e r m i -
                                                                                                                  te d i a g n o s t i c a r SOP c o n alta s e n s i b i l i d a d ( 9 8 % ) y e s p e c i f i c i d a d
                                                                                                                  (93%).
                                                                                                                  Resistencia a la insulina: p u e d e evaluarse m e d i a n t e el c o c i e n t e g l u -
                                                                                                                  cosa/insulina (< 4,5 es c o m p a t i b l e c o n resistencia insulínica) o c o n
                                                                                                                  la sobrecarga oral d e glucosa c o n 75 gramos.
                                                                                                              •   L a p a r o s c o p i a : p e r m i t e apreciar el aspecto d e l o v a r i o y t o m a r biop-
                                                                                                                  sias para e s t u d i o anatomopatológico.
                                                                                                              •   Anatomía patológica: a u n q u e p r o p o r c i o n a el diagnóstico d e certe-
                                                                                                                  za, es p o c o h a b i t u a l realizarla.
                                                                                                              •   Se d e b e realizar el diagnóstico diferencial c o n el h i p e r a n d r o g e n i s -
                                                                                                                  m o d e causa suprarrenal p o r déficit enzimáticos congénitos d e t i p o
                                                                                                                  p a r c i a l , c o m o la 2 1 - h i d r o x i l a s a , y c o n t u m o r a c i o n e s secretantes d e
                                                                                                                  esteroides androgénicos. Y también c o n v a r i a c i o n e s en los niveles
                                                                                                                  de esteroides p o r alteraciones en la concentración d e proteína trans-
                                                                                                                  p o r t a d o r a de esteroides sexuales (SHBG).
                                                                                                                  Para p r o c e d e r al diagnóstico d e SOP es preciso q u e c u m p l a n dos d e
                                                                                                                  los tres criterios diagnósticos establecidos p o r el G r u p o d e C o n s e n -
                                                                                                                  so d e R o t t e r d a r m (2003) (MIR 07-08, 1 6 7 ) , q u e son los siguientes:
                                                                                                                  -      O l i g o y/o anovulación.
                                                                                                                         H i p e r a n d r o g e n i s m o (clínico y/o bioquímico).
                                                                                                                  -      O v a r i o s poliquísticos, d e f i n i d o s según ecografía t r a n s v a g i n a l .
                                                                                                                        C o n q u e la i m a g e n ecográfica sea e n u n s o l o o v a r i o es s u f i -
                                      Figura 6. Clínica d e l SOP                                                       ciente.


10
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick

Más contenido relacionado

Destacado (10)

PEDI GU REVIEW intersex
PEDI GU REVIEW intersexPEDI GU REVIEW intersex
PEDI GU REVIEW intersex
 
Determinación del sexo
Determinación del sexoDeterminación del sexo
Determinación del sexo
 
Pubertad normal y patologica
Pubertad normal y patologicaPubertad normal y patologica
Pubertad normal y patologica
 
Estados intersexuales
Estados intersexualesEstados intersexuales
Estados intersexuales
 
Pubarquia
PubarquiaPubarquia
Pubarquia
 
Androgen+Insensitivity
Androgen+InsensitivityAndrogen+Insensitivity
Androgen+Insensitivity
 
Pubertad (desarrollo y alteraciones mas frecuentes)
Pubertad (desarrollo y alteraciones mas frecuentes)Pubertad (desarrollo y alteraciones mas frecuentes)
Pubertad (desarrollo y alteraciones mas frecuentes)
 
Pubertad Precoz
Pubertad PrecozPubertad Precoz
Pubertad Precoz
 
Pubertad precoz
Pubertad precozPubertad precoz
Pubertad precoz
 
Pubertad precoz y tardía
Pubertad precoz y tardíaPubertad precoz y tardía
Pubertad precoz y tardía
 

Similar a ginecologia kevinyanick

03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 803 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8jairod9
 
3. O - Corioanmionitis
3. O - Corioanmionitis3. O - Corioanmionitis
3. O - CorioanmionitisUR
 
Cantidad De Referencias S.I.S. Demanda 2009(2)
Cantidad De Referencias S.I.S.   Demanda 2009(2)Cantidad De Referencias S.I.S.   Demanda 2009(2)
Cantidad De Referencias S.I.S. Demanda 2009(2)centroperalvillo
 
La epidemiología en una investigación de brote en neonatología - CICAT-SALUD
La epidemiología en una investigación de brote en  neonatología - CICAT-SALUDLa epidemiología en una investigación de brote en  neonatología - CICAT-SALUD
La epidemiología en una investigación de brote en neonatología - CICAT-SALUDCICAT SALUD
 
CTO Ginecologia y obstetricia edicion 8
CTO Ginecologia y obstetricia edicion 8 CTO Ginecologia y obstetricia edicion 8
CTO Ginecologia y obstetricia edicion 8 Pattyhuate Chavez
 
MANUAL CTO DE GINECOLOGIA Y OBSTETRICIA
MANUAL CTO DE GINECOLOGIA Y OBSTETRICIAMANUAL CTO DE GINECOLOGIA Y OBSTETRICIA
MANUAL CTO DE GINECOLOGIA Y OBSTETRICIACesar Cortes
 
Referencias Agosto
Referencias AgostoReferencias Agosto
Referencias Agostoperalvillo7
 
Sistematizacion del pesquisaje en citologia del cérvix
Sistematizacion del pesquisaje en citologia del cérvixSistematizacion del pesquisaje en citologia del cérvix
Sistematizacion del pesquisaje en citologia del cérvixcristianfranciscomontas
 
PROBLEMAS DE DIAGNÓSTICO CITOLÓGICO EN CÉRVIX
PROBLEMAS DE DIAGNÓSTICO CITOLÓGICO EN CÉRVIXPROBLEMAS DE DIAGNÓSTICO CITOLÓGICO EN CÉRVIX
PROBLEMAS DE DIAGNÓSTICO CITOLÓGICO EN CÉRVIXAlberto Cuadrado
 
Monografia endometriosis y sop
Monografia endometriosis y sopMonografia endometriosis y sop
Monografia endometriosis y sopxixel britos
 
Informe le feb 11
Informe le feb 11Informe le feb 11
Informe le feb 11SSMN
 
Cantidad De Referencias S.I.S. Demanda 2009
Cantidad De Referencias S.I.S.   Demanda 2009Cantidad De Referencias S.I.S.   Demanda 2009
Cantidad De Referencias S.I.S. Demanda 2009peralvillo7
 
Infecciones Transmisión Sexual
Infecciones Transmisión SexualInfecciones Transmisión Sexual
Infecciones Transmisión SexualJavier Blanquer
 
Avances en el servicio de ginecología del insn 2012
Avances en el servicio de ginecología del insn 2012Avances en el servicio de ginecología del insn 2012
Avances en el servicio de ginecología del insn 2012Jorge Corimanya
 

Similar a ginecologia kevinyanick (20)

Oftalmologia
OftalmologiaOftalmologia
Oftalmologia
 
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 803 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
 
Queilitis actinica
Queilitis actinicaQueilitis actinica
Queilitis actinica
 
3. O - Corioanmionitis
3. O - Corioanmionitis3. O - Corioanmionitis
3. O - Corioanmionitis
 
Cantidad De Referencias S.I.S. Demanda 2009(2)
Cantidad De Referencias S.I.S.   Demanda 2009(2)Cantidad De Referencias S.I.S.   Demanda 2009(2)
Cantidad De Referencias S.I.S. Demanda 2009(2)
 
Gpc...itu
Gpc...ituGpc...itu
Gpc...itu
 
La epidemiología en una investigación de brote en neonatología - CICAT-SALUD
La epidemiología en una investigación de brote en  neonatología - CICAT-SALUDLa epidemiología en una investigación de brote en  neonatología - CICAT-SALUD
La epidemiología en una investigación de brote en neonatología - CICAT-SALUD
 
CTO Ginecologia y obstetricia edicion 8
CTO Ginecologia y obstetricia edicion 8 CTO Ginecologia y obstetricia edicion 8
CTO Ginecologia y obstetricia edicion 8
 
MANUAL CTO DE GINECOLOGIA Y OBSTETRICIA
MANUAL CTO DE GINECOLOGIA Y OBSTETRICIAMANUAL CTO DE GINECOLOGIA Y OBSTETRICIA
MANUAL CTO DE GINECOLOGIA Y OBSTETRICIA
 
Referencias Agosto
Referencias AgostoReferencias Agosto
Referencias Agosto
 
Sistematizacion del pesquisaje en citologia del cérvix
Sistematizacion del pesquisaje en citologia del cérvixSistematizacion del pesquisaje en citologia del cérvix
Sistematizacion del pesquisaje en citologia del cérvix
 
Caso clinico
Caso clinicoCaso clinico
Caso clinico
 
PROBLEMAS DE DIAGNÓSTICO CITOLÓGICO EN CÉRVIX
PROBLEMAS DE DIAGNÓSTICO CITOLÓGICO EN CÉRVIXPROBLEMAS DE DIAGNÓSTICO CITOLÓGICO EN CÉRVIX
PROBLEMAS DE DIAGNÓSTICO CITOLÓGICO EN CÉRVIX
 
Metodos anticonseptivos
Metodos anticonseptivosMetodos anticonseptivos
Metodos anticonseptivos
 
Monografia endometriosis y sop
Monografia endometriosis y sopMonografia endometriosis y sop
Monografia endometriosis y sop
 
Informe le feb 11
Informe le feb 11Informe le feb 11
Informe le feb 11
 
Cantidad De Referencias S.I.S. Demanda 2009
Cantidad De Referencias S.I.S.   Demanda 2009Cantidad De Referencias S.I.S.   Demanda 2009
Cantidad De Referencias S.I.S. Demanda 2009
 
Mega Prepucio Congénito
Mega Prepucio CongénitoMega Prepucio Congénito
Mega Prepucio Congénito
 
Infecciones Transmisión Sexual
Infecciones Transmisión SexualInfecciones Transmisión Sexual
Infecciones Transmisión Sexual
 
Avances en el servicio de ginecología del insn 2012
Avances en el servicio de ginecología del insn 2012Avances en el servicio de ginecología del insn 2012
Avances en el servicio de ginecología del insn 2012
 

Último

EMBARQUE Y DESEMBARQUE VEHICULOS MILITARES .pptx
EMBARQUE Y DESEMBARQUE VEHICULOS MILITARES .pptxEMBARQUE Y DESEMBARQUE VEHICULOS MILITARES .pptx
EMBARQUE Y DESEMBARQUE VEHICULOS MILITARES .pptxdaryel2
 
GUIA DOCENTE NEUMOLOGIA 2024 guia guia.pdf
GUIA DOCENTE NEUMOLOGIA 2024 guia guia.pdfGUIA DOCENTE NEUMOLOGIA 2024 guia guia.pdf
GUIA DOCENTE NEUMOLOGIA 2024 guia guia.pdfIsaacRobertoRamrezLe
 
-PEIC-NUEVO de plantel educativo Venezuela
-PEIC-NUEVO de plantel educativo Venezuela-PEIC-NUEVO de plantel educativo Venezuela
-PEIC-NUEVO de plantel educativo VenezuelaJESUS341998
 
FASES DE LA CONSULTORÍA- parte 1aa.pptx
FASES DE LA CONSULTORÍA- parte 1aa.pptxFASES DE LA CONSULTORÍA- parte 1aa.pptx
FASES DE LA CONSULTORÍA- parte 1aa.pptx10ColungaFloresJosSa
 
Logística internacional y legislación aduana
Logística internacional y legislación aduanaLogística internacional y legislación aduana
Logística internacional y legislación aduanaluisColon57
 
CONTRATO DE TRABAJO, remuneraciones y otros datos
CONTRATO DE TRABAJO, remuneraciones y otros datosCONTRATO DE TRABAJO, remuneraciones y otros datos
CONTRATO DE TRABAJO, remuneraciones y otros datosJENNIFERBERARDI1
 
NOM-011-STPS-2001 NORMATIVA PRESENTACION
NOM-011-STPS-2001 NORMATIVA PRESENTACIONNOM-011-STPS-2001 NORMATIVA PRESENTACION
NOM-011-STPS-2001 NORMATIVA PRESENTACIONKarina224599
 

Último (7)

EMBARQUE Y DESEMBARQUE VEHICULOS MILITARES .pptx
EMBARQUE Y DESEMBARQUE VEHICULOS MILITARES .pptxEMBARQUE Y DESEMBARQUE VEHICULOS MILITARES .pptx
EMBARQUE Y DESEMBARQUE VEHICULOS MILITARES .pptx
 
GUIA DOCENTE NEUMOLOGIA 2024 guia guia.pdf
GUIA DOCENTE NEUMOLOGIA 2024 guia guia.pdfGUIA DOCENTE NEUMOLOGIA 2024 guia guia.pdf
GUIA DOCENTE NEUMOLOGIA 2024 guia guia.pdf
 
-PEIC-NUEVO de plantel educativo Venezuela
-PEIC-NUEVO de plantel educativo Venezuela-PEIC-NUEVO de plantel educativo Venezuela
-PEIC-NUEVO de plantel educativo Venezuela
 
FASES DE LA CONSULTORÍA- parte 1aa.pptx
FASES DE LA CONSULTORÍA- parte 1aa.pptxFASES DE LA CONSULTORÍA- parte 1aa.pptx
FASES DE LA CONSULTORÍA- parte 1aa.pptx
 
Logística internacional y legislación aduana
Logística internacional y legislación aduanaLogística internacional y legislación aduana
Logística internacional y legislación aduana
 
CONTRATO DE TRABAJO, remuneraciones y otros datos
CONTRATO DE TRABAJO, remuneraciones y otros datosCONTRATO DE TRABAJO, remuneraciones y otros datos
CONTRATO DE TRABAJO, remuneraciones y otros datos
 
NOM-011-STPS-2001 NORMATIVA PRESENTACION
NOM-011-STPS-2001 NORMATIVA PRESENTACIONNOM-011-STPS-2001 NORMATIVA PRESENTACION
NOM-011-STPS-2001 NORMATIVA PRESENTACION
 

ginecologia kevinyanick

  • 1. Manual CTO de Medicina y Cirugía Ginecología y obstetricia • Grupo CTO I C O Editorial T
  • 2. 01. Ciclo genital femenino 01 06. Esterilidad e infertilidad 19 1.1. Hipotálamo 01 6.1. Causas d e e s t e r i l i d a d 19 1.2. Hipófisis 02 6.2. E s t u d i o d e la pareja infértil 20 1.3. Ovario 02 6.3. Tratamiento 20 1.4. Andrógenos 03 1.5. Estrógenos 03 1.6. Progestágenos 03 07. Endometriosis 22 1.7. Endometrio uterino 03 1.8. M o d e l o fisiológico: integración d e l c i c l o 03 7.1. Epidemiología 22 7.2. Etiopatogenia 22 7.3. Localización 23 02. Amenorreas 05 7.4. Clínica 23 7.5. Diagnóstico 23 2.1. Amenorreas primarias 05 7.6. Tratamiento 23 2.2. Amenorreas secundarias 07 7.7. E n d o m e t r i o s i s y cáncer 24 2.3. Diagnóstico d e la a m e n o r r e a 07 08. Infecciones ginecológicas 03. Síndrome en vagina y vulva 25 de Ovarios Poliquísticos (SOP) 09 8.1. Definición y c o n c e p t o s 25 3.1. Concepto 09 8.2. Etiología 26 3.2. Etiopatogenia 09 8.3. Gardnerella vaginalis 3.3. Anatomía patológica 10 (o v a g i n o s i s b a c t e r i a n a ) 26 3.4. Clínica 10 8.4. Candidiasis 26 3.5. Diagnóstico 10 8.5. Tricomoniasis 27 3.6. Tratamiento 11 8.6. I n f e c c i o n e s virales 27 04. Metrorragias 12 09. Infecciones pélvicas 30 4.1. Clasificación d e las h e m o r r a g i a s u t e r i n a s 12 9.1. E n f e r m e d a d i n f l a m a t o r i a pélvica 30 4.2. Causa d e la h e m o r r a g i a 12 9.2. Tuberculosis genital 31 4.3. Diagnóstico 12 4.4. Tratamiento 13 10. Enfermedades de la vulva 33 05. Control de la fertilidad 14 10.1. T r a s t o r n o s e p i t e l i a l e s n o neoplásicos 33 10.2. Liquen escleroso 33 5.1. Eficacia c o n t r a c e p t i v a 14 10.3. H i p e r p l a s i a d e células e s c a m o s a s 33 5.2. Métodos naturales 15 10.4. Neoplasia vulvar intraepitelial 34 5.3. M é t o d o s d e barrera 15 10.5. E n f e r m e d a d d e Paget d e la v u l v a 34 5.4. D i s p o s i t i v o i n t r a u t e r i n o (DIU) 15 5.5. Anticoncepción h o r m o n a l 16 5.6. Intercepción p o s t c o i t a l 18
  • 3. 11. Cáncer de vulva 35 16. Cáncer de endometrio 50 11.1. Epidemiología 35 16.1. Epidemiología 50 11.2. Factores d e riesgo 35 16.2. T i p o histológico 50 11.3. Clínica 35 16.3. Factores d e riesgo 50 11.4. Diagnóstico 36 16.4. Clínica 51 11.5. Extensión 36 16.5. Estadificación 51 11.6. Estadificación 36 16.6. Diagnóstico 51 11.7. Pronóstico 36 16.7. Pronóstico 51 11.8. Tratamiento 36 16.8. Tratamiento 51 12. Patología del cuello 37 17. Cáncer de ovario 53 12.1. Biología d e l e p i t e l i o c e r v i c a l 37 17.1. Epidemiología 53 12.2. Patología b e n i g n a 37 17.2. T u m o r e s epiteliales 54 12.3. Lesiones cervicales i n t r a e p i t e l i a l e s 37 17.3. Tumores germinales 54 17.4. T u m o r e s d e los c o r d o n e s sexuales-estroma 55 13. Carcinoma invasor de cuello 40 17.5. T u m o r e s metastásicos 55 17.6. Tumores del mesénquima sexualmente indiferenciado 55 13.1. Epidemiología 40 17.7. Clínica 55 13.2. T i p o s histológicos 41 17.8. Estadificación 56 13.3. Clínica 41 17.9. Diagnóstico 56 13.4. Profilaxis y diagnóstico p r e c o z 17.10. Vías d e diseminación 57 d e l cáncer d e cérvix 41 17.11. Tratamiento 57 13.5. Propagación 42 17.12. Seguimiento 57 13.6. Estadificación 42 13.7. Pronóstico 42 17.13. Diagnóstico p r e c o z . Screening 57 17.14. Patología b e n i g n a d e o v a r i o 57 13.8. Tratamiento 42 14. Suelo pélvico 44 18. Patología benigna de la mama 59 14.1. Prolapso g e n i t a l 44 14.2. I n c o n t i n e n c i a urinaria 45 18.1. Trastornos funcionales 59 18.2. Trastornos inflamatorios 60 18.3. Mastopatía fibroquística (MFQ) 15. Patología del cuerpo uterino o displasia m a m a r i a 60 18.4. T u m o r e s b e n i g n o s d e la m a m a 61 y endometrial 46 15.1. Mioma 46 15.2. Pólipos e n d o m e t r i a l e s 48 15.3. Hiperplasia e n d o m e t r i a l 48
  • 4. 19. Cáncer de mama 62 24. Hemorragias 19.1. Epidemiología 63 del tercer trimestre 93 19.2. Factores d e r i e s g o 64 24.1. Placenta previa 93 19.3. Diagnóstico 64 24.2. Abruptio placentae 94 19.4. Clínica 65 24.3. Rotura d e vasa previa 95 19.5. Vías d e diseminación 65 24.4. Rotura u t e r i n a 96 19.6. Estadificación 66 19.7. Factores d e m a l pronóstico 66 19.8. Tratamiento del carcinoma de m a m a infiltrante 67 25. Alteraciones 19.9. F o r m a s clínicas especiales 68 de los anejos ovulares 97 25.1. Patología d e l cordón u m b i l i c a l 97 20. Menopausia y climaterio 70 25.2. A l t e r a c i o n e s d e la p l a c e n t a 98 25.3. Patología d e l líquido a m n i ó t i c o 98 20.1. Clínica 70 20.2. Modificaciones endocrinas e n la m e n o p a u s i a 71 26. Gestación múltiple 100 20.3. Diagnóstico 71 20.4. Tratamiento 71 26.1. Clasificación 100 26.2. Incidencia 101 26.3. Factores etiológicos 101 21. Fisiología del embarazo 73 26.4. Patología a s o c i a d a a la gestación g e m e l a r 101 26.5. Diagnóstico 102 21.1. F e c u n d a c i ó n e implantación 73 26.5. C o n d u c t a obstétrica 102 21.2. Placenta 74 21.3. M o d i f i c a c i o n e s gravídicas maternas 75 27. Parto pretérmino 103 27.1. Etiología 104 22. Evaluación gestacional 78 27.2. Diagnóstico 104 27.3. C o n d u c t a obstétrica 104 22.1. Diagnóstico d e gestación 78 27.4. Tocólisis 104 22.2. Ecografía obstétrica 79 22.3. M é t o d o s d e diagnóstico p r e n a t a l de cromosomopatías 81 28. Gestación cronológicamente 22.4. Evaluación d e l b i e n e s t a r fetal e n el t e r c e r t r i m e s t r e 82 prolongada 106 28.1. Etiología 106 28.2. Clínica 106 23. Hemorragias 28.3. Diagnóstico 106 del primer trimestre 85 28.4. Valoración y t r a t a m i e n t o 107 28.5. Inducción 107 23.1. Aborto 85 23.2. Gestación ectópica 88 23.3. E n f e r m e d a d trofoblástica 89 VIII
  • 5. 29. Elementos de tocología 109 33. Complicaciones infecciosas 124 29.1. Canal d e l p a r t o 109 29.2. E l e m e n t o s fetales 110 33.1. Vacunaciones 124 29.3. Estática fetal 110 33.2. Toxoplasmosis 125 29.4. Condiciones generales del parto 110 Rubéola 33.3. 125 29.5. Parto i n s t r u m e n t a l 111 33.4. Citomegalovirus 125 29.6. Parto e n presentación p e l v i a n a 112 33.5. Sífilis 126 33.6. Tuberculosis y embarazo 126 33.7. Varicela 126 30. Postparto y puerperio 114 33.8. Hepatitis B y hepatitis C 126 33.9. Estreptococo B 127 30.1. Hemorragia postparto 114 33.10. Virus d e l p a p i l o m a h u m a n o 127 30.2. Inversión u t e r i n a 115 33.11. VIH y e m b a r a z o 127 30.3. Infección p o s t p a r t o y p u e r p e r a l 115 33.12 Herpes simple 128 30.4. Inhibición d e la l a c t a n c i a 116 30.5. Otros problemas del puerperio 116 34. Fármacos y embarazo 129 31. Estados hipertensivos 34.1. Efectos d e los fármacos del embarazo 117 s o b r e el f e t o 129 31.1. Epidemiología y etiología 117 31.2. Fisiopatología y m a n i f e s t a c i o n e s clínicas 117 31.3. Clasificación 118 35. Otras patologías 31.4. Definiciones 118 de la gestante 131 31.5. Tratamiento 118 31.6. Parto 119 35.1. H i p e r e m e s i s gravídica 131 35.2. Ictericia r e c u r r e n t e d e l e m b a r a z o o colestasis intrahepática g e s t a c i o n a l 131 32. Diabetes gestacional 121 35.3. Hígado g r a s o a g u d o d e l e m b a r a z o o esteatosis hepática a g u d a gravídica 132 32.1. D i a b e t e s y gestación 121 35.4. Dermatosis del embarazo 132 32.2. Efecto d i a b e t o g é n i c o d e l e m b a r a z o 121 35.5. Nefropatía gravídica 133 32.3. Morbilidad materna 122 35.6. Cardiopatías y e m b a r a z o 133 32.4. Mortalidad perinatal 122 35.7. Epilepsia y e m b a r a z o 133 32.5. M o r b i l i d a d fetal 122 35.8. G e s t a n t e Rh n e g a t i v o 133 32.6. Diagnóstico 122 35.9. Cronograma de seguimiento de embarazo 134 32.7. C o n t r o l d u r a n t e la gestación 123 Bibliografía 135 IX
  • 6. Ginecología y obstetricia ^ 01. CICLO GENITAL FEMENINO r Orientación Aspectos esenciales MIR L. Este tema, si bien no es muy f~f~| El c o n t r o l d e l c i c l o o v á r i c o p o r p a r t e d e l hipotálamo se r e a l i z a a través d e la secreción pulsátil d e G n R H . preguntado en el examen, es Los p u l s o s rápidos e s t i m u l a n la L H y los l e n t o s la FSH. Sin e m b a r g o , la liberación c o n t i n u a , c o m o o c u r r e fundamental para entender la c o n la administración d e los análogos d e la G n R H , d e s e n s i b i l i z a las células, p r o v o c a n d o u n a situación d e patología ginecológica y su h i p o e s t r o g e n i s m o útil e n el t r a t a m i e n t o d e la e n d o m e t r i o s i s , m i o m a s u t e r i n o s , p u b e r t a d p r e c o z , estimulación tratamiento. ovárica,... fj") La FSH e s t i m u l a el c r e c i m i e n t o d e la c a p a d e la g r a n u l o s a , i n d u c e a a c t i v i d a d a r o m a t a s a e n d i c h a c a p a y c o n v i e r t e los andrógenos e n e s t r a d i o l . fJJ La L H e s t i m u l a el c r e c i m i e n t o d e la c a p a d e la teca y , p o r t a n t o , p r o d u c e andrógenos. T a m b i é n se e n c a r g a d e la luteinización d e l folículo tras i n d u c i r la o v u l a c i ó n . rj~j Los andrógenos s o n usados p o r la a r o m a t a s a d e la g r a n u l o s a y d e l c u e r p o lúteo para la p r o d u c c i ó n d e estrógenos. Sin e m b a r g o , los n i v e l e s e x c e s i v a m e n t e altos p r o d u c e n u n a inhibición d e esta e n z i m a y, p o r c o n s i g u i e n t e , atresia f o l i c u l a r . QfJ La p r o g e s t e r o n a se p r o d u c e ú n i c a m e n t e e n el c u e r p o lúteo. Sus f u n c i o n e s s o n : m a d u r a c i ó n e n d o m e t r i a l , d i s m i n u c i ó n d e la e x c i t a b i l i d a d d e l músculo liso m i o m e t r i a l , e l e v a c i ó n d e l m e t a b o l i s m o basal y d i s m i n u c i ó n d e la c a n t i d a d d e m o c o c e r v i c a l y c o n t e n i d o e n ácido siálico. El c i c l o genital f e m e n i n o t i e n e una duración m e d i a d e 2 8 días, a u n q u e se considera n o r m a l q u e esté entre 21 y 35 días. Se d i v i d e en tres fases: hemorrágica o m e n s t r u a l , p r o l i f e r a t i v a o f o l i c u l a r y secretora o lútea. El día q u e c o m i e n z a el sangrado m e n s t r u a l se c o n s i d e r a el día 1 d e l c i c l o . Entre los días 1-3, t i e n e lugar la menstruación o fase hemorrágica. A partir del día 4 , c o m i e n z a la fase p r o l i f e r a t i v a , q u e durará hasta la o v u - lación, el día 14 d e l c i c l o . Por t a n t o , la fase p r o l i f e r a t i v a abarca desde el día 4 al 1 4 . C o m o se ha d i c h o , la ovulación o c u r r e el día 1 4 , y a partir d e ahí c o m i e n z a la fase secretora, q u e terminará c u a n d o se i n i c i e la fase hemorrágica del siguiente c i c l o , a p r o x i m a d a m e n t e del día 14 al 2 8 . 1.1. Hipotálamo El hipotálamo p r o d u c e G n R H ( h o r m o n a r e g u l a d o r a de la secreción d e las g o n a d o t r o p i n a s FSH y L H ) . Esta G n R H hipotalámica e s t i m u l a en la hipófisis la producción d e las g o n a d o t r o p i n a s (LH y FSH). La liberación se p r o d u c e d e m a n e r a pulsátil, d e tal f o r m a q u e los pulsos lentos s o b r e e s t i m u l a n FSH y los rápidos s o b r e e s t i m u l a n LH ( c o m o o c u r r e en el síndrome del o v a r i o poliquístico). Los c i c l o s menstruales n o r m a l e s r e q u i e r e n el m a n t e n i - m i e n t o d e la liberación pulsátil de G n R H d e n t r o d e u n i n t e r v a l o crítico d e f r e c u e n c i a y d e a m p l i t u d . Esta a c t i v i d a d rítmica pulsátil es u n a p r o p i e d a d intrínseca d e las neuronas d e G n R H y el efecto d e diversas h o r m o n a s y neurotransmisores d e m e n o r i m p o r t a n c i a . La liberación c o n t i n u a d e G n R H d e s e n s i b i l i z a las células por internalización d e sus receptores, i n h i b i e n d o la FSH y la L H , p r o v o c a n d o u n estado d e h i p o e s t r o g e n i s m o . Esa situación d e h i p o e s t r o n i s m o i n d u c i d a p o r los análogos d e la G n R H los hace útiles en el t r a t a m i e n t o de la e n d o m e t r i o s i s , los m i o m a s uterinos, la p u b e r t a d p r e c o z y en la estimulación ovárica (MIR 0 3 - 0 4 , 1 0 5 ) . ?J Preguntas Los análogos d e la G n R H se v i e n e n usando de f o r m a r u t i n a r i a en los t r a t a m i e n t o s d e reproducción asistida, c o n • MIR 03-04, 105 el f i n d e evitar el p i c o endógeno d e L H i n d u c i d o p o r el i n c r e m e n t o d e los niveles d e e s t r a d i o l , q u e provocaría - MIR 01-02, 170 una ovulación espontánea c o n la cancelación d e l c i c l o . La d o p a m i n a , q u e es el factor i n h i b i d o r d e la p r o l a c t i n a , -MIR 98-99, 169 - MIR 98-99F, 224 i n h i b e la producción de G n R H . 1
  • 7. Manual CTO de Medicina y Cirugía, 8. edición a la atresia simultánea del resto p o r exceso local d e andrógenos. En el RECUERDA Análogos d e g o n a d o t r o p i n a s se u t i l i z a n e n el t r a t a m i e n t o d e la e n d o m e - folículo e l e g i d o , d i s t i n g u i m o s dos capas i m p o r t a n t e s (Figura 1): t r i o s i s , los m i o m a s , la p u b e r t a d p r e c o z y la estimulación ovárica (técni- • T e c a : su d e s a r r o l l o d e p e n d e de L H . P r o d u c e andrógenos, q u e son cas d e reproducción asistida). aportados a la granulosa. • G r a n u l o s a : su d e s a r r o l l o está en función d e la FSH y del a m b i e n t e estrogénico (tiene receptores d e FSH). C o n t i e n e aromatasa, q u e e m - plea los andrógenos d e la teca para p r o d u c i r e s t r a d i o l . N o obstante, 1.2. Hipófisis si los andrógenos son excesivos ( a m b i e n t e androgénico), se atresia. G e n e r a i n h i b i n a q u e , c o m o se recordará, i n h i b e la FSH. C u a n d o la G n R H llega a la hipófisis a n t e r i o r (adenohipófisis), e s t i m u l a la síntesis, a l m a c e n a m i e n t o y secreción d e FSH y L H (recordad q u e la FSH y L H c o m p a r t e n la s u b u n i d a d alfa c o n TSH y H C G ) . FSH La liberación d e FSH t i e n e dos fases: u n a p r i m e r a meseta, pequeña, se libera en la p r i m e r a m i t a d d e la fase p r o l i f e r a t i v a , y t i e n e c o m o misión el c r e c i m i e n t o d e la c o h o r t e f o l i c u l a r y la selección del folículo d o m i - nante. La segunda fase o s e g u n d o p i c o sucede j u s t o antes d e la ovulación. Sus a c c i o n e s son las siguientes: • Estimula el c r e c i m i e n t o d e la capa granulosa en el folículo q u e ha seleccionado. • I n d u c e a a c t i v i d a d aromatasa en la granulosa, q u e c o n v i e r t e los a n - drógenos en estradiol (por t a n t o , la FSH e s t i m u l a la producción d e Figura 1. Capa g r a n u l o s a y teca en el folículo d e Graaf estrógenos en el folículo ovárico). • A u m e n t a los receptores d e FSH en la granulosa. La FSH es i n h i b i d a p o r la i n h i b i n a f o l i c u l a r y los estrógenos. Es decir, los estrógenos p r o d u c i d o s gracias a la FSH i n h i b e n la p r o p i a FSH m e d i a n t e u n Ovulación feedback negativo. Tiene lugar c o m o c o n s e c u e n c i a d i r e c t a del p i c o d e L H . A p a r e c e el día LH 14 del c i c l o ( a u n q u e p u e d e variar entre el 11 y el 2 3 ) . El p i c o d e estra- d i o l " d i s p a r a " el p i c o d e L H , y este p i c o d e L H p r o v o c a , 10-12 horas después, la ovulación. Su liberación t i e n e u n solo p i c o , el p i c o o v u l a t o r i o , c o n s e c u e n c i a del " e f e c t o g a t i l l o " d e los estrógenos. Así pues, la ovulación es el resultado O v o c i t o : es o v o c i t o p r i m a r i o en profase d e la 1 meiosis hasta la p u b e r - a d i r e c t o d e este p i c o d e LH (sin él, n o hay ovulación). Sus a c c i o n e s son t a d . C o n la ovulación, se c o m p l e t a la 1 meiosis y pasa a ser o v o c i t o a las q u e se e n u m e r a n a continuación: s e c u n d a r i o hasta la fecundación, q u e e s t i m u l a la 2 división meiótica. a • Estimula el c r e c i m i e n t o d e la teca, q u e p r o d u c e andrógenos (por t a n t o , la L H e s t i m u l a la producción ovárica d e andrógenos). • Favorece la luteinización del folículo tras la ovulación. Fase lútea Tras la ovulación, el folículo se colapsa y se c o n v i e r t e en c u e r p o lúteo. 1.3. Ovario Es u n a fase d e duración f i j a : 13-15 días. H a y q u e recordar q u e al f i n a l c o m i e n z a ya a elevarse a l g o la FSH. El o v a r i o c o n t i e n e unos 5 0 0 . 0 0 0 folículos p r i m o r d i a l e s en la p u b e r t a d , C u e r p o lúteo: es el lugar d e producción d e progesterona. También s i n - de los q u e sólo 4 0 0 llegarán a o v u l a r . A continuación se estudian los tetiza otras sustancias, c o m o pequeñas cantidades d e estrógenos. Es c a m b i o s q u e se p r o d u c e n en el o v a r i o en las diferentes fases d e l c i c l o . estimulado por LH y H C G . Fase folicular Luteolisis y menstruación La FSH e s t i m u l a en el o v a r i o el c r e c i m i e n t o de la c o h o r t e d e folículos Los estrógenos i n d u c e n a la luteolisis. Para e l l o , a u m e n t a n la c o n c e n - primordiales seleccionados. La bajada d e FSH selecciona el folículo tración d e p r o s t r a g l a n d i n a F, q u e i n h i b e la síntesis d e progesterona y la d o m i n a n t e - q u e es aquel c o n m a y o r c a p a c i d a d d e respuesta a FSH- y c a p a c i d a d d e unión d e la L H a su receptor.
  • 8. Ginecología y obstetricia 1.4. Andrógenos • D e p r i m e n la e x c i t a b i l i d a d d e las fibras m i o m e t r i a l e s , puesto q u e las c o n t r a c c i o n e s uterinas impedirían la gestación. También relajan el músculo liso digestivo y ureteral. La L H e s t i m u l a la teca para q u e p r o d u z c a andrógenos. Estos andró- • Elevan el m e t a b o l i s m o y la t e m p e r a t u r a c o r p o r a l : hasta el día 1 4 , la genos s o n usados p o r la a r o m a t a s a d e la g r a n u l o s a y d e l c u e r p o lúteo t e m p e r a t u r a es m e n o r d e 3 6 , 9 ° C . A partir d e la ovulación, la t e m - para la producción d e estrógenos. En c a m b i o , los andrógenos e n d o - peratura sube p o r e n c i m a d e 3 7 ° C , d e b i d o a la progesterona (MIR sis e x c e s i v a m e n t e altas e j e r c e n el e f e c t o c o n t r a r i o : i n h i b e n la aroma- 98-99, 169). tasa y p r o d u c e n atresia d e l folículo, d i s m i n u y e n d o así la producción • D i s m i n u y e n la c a n t i d a d d e m o c o c e r v i c a l y su c o n t e n i d o e n ácido d e estrógenos. D e n t r o de los andrógenos naturales, el más i m p o r t a n t e siálico, a u m e n t a n d o su v i s c o s i d a d . A l favorecer q u e el m o c o sea es la testosterona, a u n q u e su d e r i v a d o , la d i h i d r o t e s t o s t e r o n a , es más escaso y viscoso, d i f i c u l t a el paso d e nuevos e s p e r m a t o z o i d e s . p o t e n t e desde el p u n t o d e vista biológico. C o m o andrógeno n a t u r a l d e o r i g e n s u p r a r r e n a l , está la d e h i d r o e p i a n d r o s t e r o n a y, c o n o r i g e n Por t a n t o , e n la fase p r o l i f e r a t i v a o p r e o v u l a t o r i a , se segregan f u n d a - m i x t o g o n a d a l y s u p r a r r e n a l , la a n d r o s t e n d i o n a ( M I R 01 -02, 1 70) (Ta- m e n t a l m e n t e estrógenos, mientras q u e en el p e r i o d o p o s t o v u l a t o r i o o b l a 1). secretor, se p r o d u c e n grandes cantidades d e progesterona y también de estrógenos. ANDRÓGENOS VALORES Testosterona 180-580 p g / m l Testosterona l i b r e 1,2-2,2% 1.7. Endometrio uterino DHEAs 2,3 p g / m l DHEA 4,2 p g / m l A n i v e l e n d o m e t r i a l se observan dos fases: 1. Fase proliferativa (antes d e la ovulación): se p r o d u c e u n c r e c i m i e n - Androstendiona < 1,5 n g / m l to g l a n d u l a r en el e n d o m e t r i o u t e r i n o , p r o v o c a d o p o r el estímulo Tabla 1. Principales andrógenos d e la m u j e r estrogénico. 2. Fase secretora (después d e la ovulación): tiene lugar la maduración de las glándulas y el estroma e n d o m e t r i a l , d e b i d o a la producción Q RECUERDA de progesterona y también d e estrógenos. A n d r ó g e n o p r i n c i p a l e n la m u j e r : t e s t o s t e r o n a ( o r i g e n ovárico). 1.8. Modelo fisiológico: 1.5. Estrógenos integración del ciclo La liberación d e los estrógenos es b i m o d a l : crecen hasta el p i c o pre- o v u l a t o r i o , 24-36 h antes d e la ovulación, y tienen o t r o p i c o m e n o r e n El p r i m e r día del sangrado menstrual es el día d e c o m i e n z o d e l c i c l o . la fase lútea. Son tróficos para t o d o el aparato g e n i t a l . A n i v e l l o c a l , En esos m o m e n t o s , la secreción pulsátil d e G n R H en el hipotálamo es- i n d u c e n la síntesis y la expresión a los receptores d e FSH. N i v e l e s bajos t i m u l a e n la hipófisis la producción d e FSH, q u e actúa e n el o v a r i o esti- y m o d e r a d o s i n h i b e n la FSH, y altos t i e n e n " e f e c t o g a t i l l o " , d i s p a r a n d o m u l a n d o el c r e c i m i e n t o d e u n g r u p o d e folículos. La capa g r a n u l o s a d e la producción d e L H . Proceden d e la aromatización d e los andrógenos estos folículos v a a t r a n s f o r m a r los andrógenos e n estradiol p o r m e d i o en la granulosa y también se p r o d u c e n e n el c u e r p o lúteo. El estrógeno de la aromatasa. Este estradiol llega al útero y o c a s i o n a el c r e c i m i e n t o s i n t e t i z a d o p o r el o v a r i o d e f o r m a más activa e i m p o r t a n t e es el estra- del e n d o m e t r i o . Además, el estradiol, j u n t o a la i n h i b i n a , provocará u n d i o l . Los estrógenos e s t i m u l a n el c r e c i m i e n t o y la proliferación d e los descenso d e FSH (Figura 2 ) . Esta disminución d e FSH va a ocasionar órganos sexuales f e m e n i n o s y b l o q u e a n la PRL. la selección d e u n p r o t a g o n i s t a entre el g r u p o d e folículos q u e estaban c r e c i e n d o : es el folículo d o m i n a n t e , y el resto se atresia. Este folículo f u e s e l e c c i o n a d o p o r q u e presentaba m a y o r c a n t i d a d d e aromatización Q RECUERDA y d e receptores para FSH. El estrógeno p r i n c i p a l e n la m u j e r fértil es el e s t r a d i o l ; e n el c l i m a t e r i o , la e s t r o n a (también e n el SOP). U n a v e z e l e g i d o , c o m i e n z a a p r o d u c i r estrógenos y es c a p a z d e elevar, él solo, los niveles sistémicos d e estrógenos. Esta elevación estrogénica va a p r o d u c i r u n p i c o de FSH y, p o c o después, u n p i c o d e L H ; y este p i c o de L H da lugar a la ovulación el día 14 d e l c i c l o (MIR 98-99F, 1.6. Progestágenos 2 2 4 ) . A partir de la ovulación, el folículo sufre u n a transformación gra- cias a la L H y se c o n v i e r t e e n c u e r p o lúteo, c u y a misión es establecer las c o n d i c i o n e s q u e f a v o r e z c a n la gestación, para e l l o , p r o d u c e " p r o - La liberación d e progestágenos es u n i m o d a l : t i e n e u n único p i c o e n gesterona". Parte d e esta progesterona generada p o r el c u e r p o lúteo se la fase secretora q u e a l c a n z a el nivel máximo o c h o días tras el p i c o t r a n s f o r m a en andrógenos y en estrógenos, lo q u e m o t i v a el p i c o d e de L H . Se f a b r i c a n e n el c u e r p o lúteo. Su misión es la maduración del estrógenos y de progesterona e n la m i t a d d e la fase secretora d e l c i c l o . e n d o m e t r i o (fenómeno q u e d e f i n e la fase secretora) y p r o d u c e n m o - Si n o t i e n e lugar la fecundación, se p r o d u c e la luteolisis y la m e n s - d i f i c a c i o n e s en t o d o el aparato g e n i t a l , d e f o r m a q u e l o adecúan a la truación, pero antes d e q u e f i n a l i c e la fase secretora, ya c o m i e n z a a gestación (de ahí su denominación: "pro-gestágenos"): a u m e n t a r la FSH, q u e estimulará el c r e c i m i e n t o d e u n n u e v o g r u p o d e • Preparan las m a m a s para la lactancia. folículos e n el siguiente c i c l o . 3
  • 9. Manual CTO de Medicina y Cirugía, 8. edición a Figura 2. Ciclo m e n s t r u a l
  • 10. Ginecología y obstetricia 02. AMENORREAS r Orientación Aspectos esenciales MIR Q~J La c a u s a más f r e c u e n t e d e a m e n o r r e a s p r i m a r i a s s o n las disgenesias g o n a d a l e s . D e éstas, la más h a b i t u a l es el Es un tema poco preguntado síndrome d e T u r n e r , q u e se c a r a c t e r i z a p o r p r e s e n t a r t a l l a baja y f r e c u e n t e s m a l f o r m a c i o n e s (pterigión colli, en general, salvo el apartado cubitus valgus, renales, cardíacas,...). Su c a r i o t i p o p u e d e ser 4 5 , X 0 o 45,X0/46,XX. del diagnóstico de las amenorreas secundarias. j~2~J El síndrome d e S w y e r es o t r a disgenesia g o n a d a l p e r o , a d i f e r e n c i a d e l d e T u r n e r , n o p r e s e n t a e n a n i s m o ni m a l f o r m a c i o n e s asociadas. Su c a r i o t i p o es 4 6 X Y . Es f r e c u e n t e la a s o c i a c i ó n c o n el g o n a d o b l a s t o m a . j~3~) El síndrome d e R o k i t a n s k y es u n a alteración e n el d e s a r r o l l o d e los c o n d u c t o s d e Müller, p o r l o q u e las p a c i e n t e s p r e s e n t a n agenesia u t e r i n a y d e los d o s t e r c i o s s u p e r i o r e s d e v a g i n a . Su c a r i o t i p o es 4 6 X X . Son f r e c u e n t e s las m a l f o r m a c i o n e s renales. fJTj La c a u s a más f r e c u e n t e d e a m e n o r r e a s e c u n d a r i a es la gestación. Por e l l o , es el p r i m e r p a s o e n el diagnóstico d e las m u j e r e s e n e d a d fértil q u e c o n s u l t a n p o r l l e v a r tres meses sin la r e g l a . J"jf] En el diagnóstico d i f e r e n c i a l d e las a m e n o r r e a s , se realizará e n p r i m e r lugar el test d e supresión c o n gestáge- nos. Si la p a c i e n t e m e n s t r u a , p r e s e n t a a n o v u l a c i ó n . Si n o regla, se llevará a c a b o u n a estimulación c o m b i - nada c o n estrógenos y gestágenos. Si sangra, h a y q u e descartar las causas orgánicas tales c o m o el síndrome de A s h e r m a n ( s i n e q u i a s uterinas). ("5") La v a l o r a c i ó n d e los n i v e l e s d e g o n a d o t r o p i n a s permitirá c o n o c e r el o r i g e n d e las a l t e r a c i o n e s d e l e j e ovári- c o . Si están altas, el p r o b l e m a r a d i c a a n i v e l ovárico ( p o r e j e m p l o : f a l l o ovárico p r e c o z , resistencia a g o n a - d o t r o p i n a s , . . . ) . Sin e m b a r g o , si están bajas, el p r o b l e m a es hipotalámico o h i p o f i s a r i o . En la embriogénesis, la ausencia del c r o m o s o m a Y p e r m i t e el d e s a r r o l l o mülleriano y, p o r t a n t o , la formación de genitales internos f e m e n i n o s (por eso, u n c a r i o t i p o 4 5 , X 0 se desarrollará hacia f e m e n i n o ) . La ausencia d e a n - drógenos a su v e z p o s i b i l i t a el d e s a r r o l l o d e los genitales externos f e m e n i n o s . Por eso, u n c a r i o t i p o XX, pero c o n exceso d e andrógenos, se desarrolla hacia m a s c u l i n o . La presencia d e andrógenos e n la p u b e r t a d desarrolla el v e l l o a x i l a r y el p u b i a n o . La causa g l o b a l más f r e c u e n t e d e a m e n o r r e a es la a m e n o r r e a fisiológica del e m b a r a z o . 2.1. Amenorreas primarias Clasificación etiológica Anomalías genitales Disgenesia gonadal: consiste en la formación defectuosa d e los o v a r i o s , sustituidos por dos c i n t i l l a s fibrosas c o n ausencia d e folículos ováricos. Los genitales externos son f e m e n i n o s , pero infantiles. Muestra niveles e l e v a d o s d e g o n a d o t r o p i n a s , ya q u e n o se p r o d u c e n las h o r m o n a s q u e llevan a c a b o el feedback negativo. Se presenta b a j o estas f o r m a s : - Síndrome de Turner: los c a r i o t i p o s son 4 5 , X 0 , 46,XX y mosaicos q u e i n c l u y a n ambas situaciones. Estos i n d i v i d u o s presentan talla baja y frecuentes m a l f o r m a c i o n e s extragenitales: p l i e g u e c e r v i c a l (pterigión colli), cubitus valgus, alteraciones renales, cardíacas (los c a r i o t i p o s 4 5 , X 0 , coartación aórtica), etc. Son Preguntas causa d e abortos, y a veces se detectan en v i d a e m b r i o n a r i a p o r presentar h i g r o m a s quísticos, q u e son - MIR 07-08, 168 t u m o r a c i o n e s linfáticas visibles en la ecografía desde el p r i m e r trimestre. - MIR 03-04, 99 - Síndrome de Swyer: es u n a disgenesia g o n a d a l pura, sin m a l f o r m a c i o n e s asociadas ni e n a n i s m o . El c a - -MIR 02-03, 240 r i o t i p o es 4 6 , X Y p e r o el c r o m o s o m a Y n o se expresa c o r r e c t a m e n t e , p o r l o q u e f u n c i o n a c o m o u n 4 5 , X 0 . -MIR99-00F, 177, 178 - MIR 98-99F, 1 78-ED Son frecuentes los cánceres d e o v a r i o : el más h a b i t u a l es el gonadoblastoma (MIR 0 7 - 0 8 , 1 6 8 ) . 5
  • 11. Manual CTO de Medicina y Cirugía, 8. edición a - Disgenesia gonadal mixta: el mosaicismo q u e afecta al c r o m o s o - Feminización testicular, síndrome de Morris o pseudohemarfrodi- ma Y puede asociarse a anomalías de la diferenciación sexual. En- tismo masculino: el c a r i o t i p o es m a s c u l i n o : 46,XY. Los testículos tre los distintos cariotipos posibles, el c a r i o t i p o 45,XO / 46,XY es el están b i e n c o n f o r m a d o s , a u n q u e suelen ser i n t r a a b d o m i n a l e s , c o n más frecuente (MIR 98-99F, 178). Estos i n d i v i d u o s presentan m u y riesgo de degeneración en un disgerminoma. Los niveles de testos- diversos fenotipos, desde recién nacidos c o n genitales ambiguos t e r o n a son los n o r m a l e s en el h o m b r e , pero hay un déficit de los hasta varones fértiles normales o fenotipos femeninos normales receptores intranucleares androgénicos, lo q u e i m p i d e la actuación c o n gónadas acintadas bilaterales. La mayoría tiene talla baja, y la de los andrógenos y p r o v o c a q u e d i c h o s i n d i v i d u o s tengan f e n o t i p o tercera parte presenta otros estigmas del síndrome de Turner. f e m e n i n o n o r m a l , pero c o n ausencia de v e l l o axilar y p u b i a n o . Síndrome de Rokitansky: en este síndrome, lo f u n d a m e n t a l es una RECUERDA • Hiperplasia suprarrenal con- alteración en la permeabilización de los c o n d u c t o s de Müller. El Síndrome de Swyer, g o n a d o - génita, síndrome adrenogeni- f e n o t i p o es f e m e n i n o n o r m a l . La c r o m a t i n a sexual es p o s i t i v a . El b l a s t o m a ; síndrome d e Mo- tal o pseudohermafroditismo rris, d i s g e r m i n o m a . c a r i o t i p o también es f e m e n i n o n o r m a l : 46,XX. Los ovarios son n o r - femenino: se caracteriza por la males. El útero es r u d i m e n t a r i o y n o está c a n a l i z a d o . Hay agenesia presencia de genitales externos de los 2/3 superiores de la vagina, p o r lo q u e , en la inspección, se m a s c u l i n i z a d o s y se d i a g n o s t i c a m e d i a n t e la demostración de una a p r e c i a una v a g i n a corta q u e t e r m i n a en f o n d o de saco c i e g o . Pre- producción de andrógenos excesiva por la c o r t e z a suprarrenal. Pue- senta frecuentes m a l f o r m a c i o n e s renales o urinarias asociadas. de aparecer d u r a n t e la v i d a i n t r a u t e r i n a o desarrollarse postnatal- Himen imperforado: el diagnóstico se basa en la exploración genital m e n t e , d a n d o lugar a la virilización d e los genitales externos (este q u e debe realizarse a toda niña prepúber en la primera visita al p e d i a - síndrome es, en c i e r t o m o d o , lo c o n t r a r i o del síndrome de M o r r i s ) . tra. El a c u m u l o menstrual retenido puede p r o d u c i r d o l o r a b d o m i n a l . Este trastorno es el resultado de la d e f i c i e n c i a de una de las múltiples Cura c o n la incisión y la evacuación del c o n t e n i d o vaginal (Figura 3). e n z i m a s q u e son necesarias para la síntesis del c o r t i s o l s u p r a r r e n a l . El c a r i o t i p o es n o r m a l (46,XX). La clínica varía según el déficit enzi- mático ( H T A e h i p o c a l i e m i a en el déficit de 1 7 a - h i d r o x i l a s a ; v i r i - lización y síndrome p i e r d e sal en el déficit de 21-hidroxilasa) (MIR 99-OOF, 178-ED). El déficit más f r e c u e n t e es el de 2 1 - h i d r o x i l a s a . Agenesia de vagina: es p o c o f r e c u e n t e . Se detecta en la exploración. A m e n o r r e a por anorexia o deportiva • A n o r e x i a nerviosa: el 2 5 % de las mujeres anoréxicas desarrollan a m e n o r r e a antes de q u e haya o c u r r i d o pérdida i m p o r t a n t e de peso. Cursa c o n g o n a d o t r o p i n a s d i s m i n u i d a s . La a m e n o r r e a se c o r r i g e c o n la g a n a n c i a de peso. • Amenorrea deportiva: hasta la m i t a d de las mujeres q u e practican e j e r c i c i o intenso y c o m p e t i t i v o (ballet, gimnasia,...) pueden presentar Figura 3. A m e n o r r e a p r i m a r i a p o r a l t e r a c i o n e s müllerianas: amenorrea. Entre las causas q u e p r o v o c a n esta amenorrea destacan s i n e q u i a congénita d e labios m e n o r e s c o n h i m e n i m p e r f o r a d o . las siguientes: disminución de peso y del porcentaje de grasa c o r p o - ral, a u m e n t o de esteroides sexuales, i n c r e m e n t o de andrógenos y de prolactina. También aumenta la temperatura c o r p o r a l y hay elevación de h o r m o n a del c r e c i m i e n t o , A C T H , B-endorfinas y p-lipotropina, de f o r m a que alterarían el patrón de descarga hipotalámica de G n R H . Causas centrales • A m e n o r r e a psíquica: el estrés, el i n t e r n a m i e n t o , el m i e d o al e m b a - razo o a la s e x u a l i d a d p u e d e n p r o d u c i r amenorreas t a n t o p r i m a r i a s c o m o secundarias, p r o b a b l e m e n t e p o r la liberación de C R H , que i n h i b e la secreción de g o n a d o t r o p i n a s . • Lesiones hipotálamo-hipofisarias: t u m o r e s , t r a u m a t i s m o s , h e m a t o - mas, infartos, g r a n u l o m a s , etc., lesionan el eje hipotálamo-hipofisa- rio e i m p i d e n el n o r m a l f u n c i o n a m i e n t o del c i c l o m e n s t r u a l . • Pubertad retrasada. • Hipogonadismo hipogonadotrópico. • Síndromes neurogerminales: - Síndrome de Kallman: o c u r r e una detención en el c r e c i m i e n t o d e l SNC desde las primeras semanas de v i d a i n t r a u t e r i n a , c o n d e f e c t o de la línea m e d i a . Cursa c o n atrofia del b u l b o o l f a t o r i o e i n f a n t i l i s m o sexual. Se p r o d u c e a m e n o r r e a p r i m a r i a a c o m p a - ñada de p r o f u n d a s alteraciones del o l f a t o . Las g o n a d o t r o p i n a s están descendidas. El c a r i o t i p o p u e d e ser f e m e n i n o o m a s c u l i n o Figura 4. Síndrome d e T u r n e r (MIR 99-OOF, 177). 6
  • 12. Ginecología y obstetricia Síndrome de Laurence-Moon-Bield: asocia diabetes, o l i g o f r e n i a e hipogonadismo. 2.3. Diagnóstico de la amenorrea Síndrome de Alstrom: cursa c o n retinitis p i g m e n t a r i a , sordera, nefropatía e h i p o g o n a d i s m o . A n t e una a m e n o r r e a , lo p r i m e r o q u e hay q u e descartar es una ges- Progeria: asocia c a l v i c i e p r e m a t u r a , c a b e l l o grisáceo, cataratas, tación, y para e l l o se realiza, en p r i m e r lugar, un test de e m b a r a z o . atrofia m u s c u l a r y del t e j i d o cutáneo. Lleva a la m u e r t e en fases Si es p o s i t i v o , se pensará en gestación (o, c o n m e n o r f r e c u e n c i a , en tempranas de la v i d a . un c o r i o c a r c i n o m a d e o v a r i o p r o d u c t o r de H C G ) . Si es n e g a t i v o , se Síndrome de Prader-Willi: cursa c o n Hipotonía, H i p o g o n a d i s - continuará el e s t u d i o . Se hará determinación de TSH y PRL: si están mo, Hipomentia y Obesidad (síndrome H H H O ) . Responden alteradas, se llevará a c a b o u n t r a t a m i e n t o etiológico (la elevación de b i e n al t r a t a m i e n t o c o n c l o m i f e n o . la TSH e n el h i p o t i r o i d i s m o y de la PRL son las alteraciones f r e c u e n - t e m e n t e i m p l i c a d a s ) . Si son n o r m a l e s , se continuará el e s t u d i o . Se da una pequeña c a n t i d a d de progesterona (5-10 mg/día de acetato de m e d r o x i p r o g e s t e r o n a d u r a n t e c i n c o días): si la p a c i e n t e p r o d u c e c o n 2.2. Amenorreas secundarias n o r m a l i d a d la 1 fase del c i c l o , la p r o l i f e r a t i v a , p e r o n o llega a o v u - a lar y, por t a n t o , n o llega a p r o d u c i r progesterona, al a d m i n i s t r a r l e esta progesterona q u e le faltaba, tendrá la regla, y se c o n c l u y e q u e la causa La a m e n o r r e a secundaria se d e f i n e c o m o la falta de menstruación d u - era la anovulación. Si, a pesar de la progesterona, n o t i e n e la regla, se rante al menos tres meses en una m u j e r q u e p r e v i a m e n t e ha t e n i d o la continuará el e s t u d i o . regla. Entre las causas q u e la p r o d u c e n , están las siguientes: • O r i g e n uterino: síndrome d e A s h e r m a n (sinequias uterinas tras l e - Se a d m i n i s t r a entonces una combinación de estrógenos y progestáge- grados). nos, d u r a n t e tres meses. Si n o t i e n e la regla, a pesar de una adecuada • Insuficiencia ovárica: también l l a m a d o Fallo O v á r i c o Prematuro secuencia h o r m o n a l , a l g o falla desde el p u n t o d e vista anatómico en (FOP) o m e n o p a u s i a p r e c o z . Consiste en un a g o t a m i e n t o f o l i c u l a r el útero (síndrome de A s h e r m a n ) , en el cérvix (estenosis) o e n la v a g i n a antes de los 4 0 años de e d a d , lo q u e p r o v o c a un descenso de estró- (estenosis). Si t i e n e la regla, su e n d o m e t r i o f u n c i o n a y la menstruación genos y, por t a n t o , una elevación de g o n a d o t r o p i n a s . Se i n c l u y e n en t i e n e paso libre hacia el exterior. A h o r a se ha a c o t a d o el p r o b l e m a : si este g r u p o el síndrome del o v a r i o resistente (tras radiación, cirugía), útero, cérvix y v a g i n a r e s p o n d e n a la secuencia h o r m o n a l , el p r o b l e m a en el c u a l se p r o d u c e una elevación de las g o n a d o t r o p i n a s , ya q u e está más a r r i b a : el o v a r i o o el eje hipotálamo-hipófisis están f a l l a n d o . el o v a r i o es resistente a ellas, a pesar de existir folículos ováricos Para d i f e r e n c i a r l o , se d e t e r m i n a n g o n a d o t r o p i n a s hipofisarias. Si están no e s t i m u l a d o s . La etiología del f a l l o ovárico p r e m a t u r o es d e s c o - elevadas (3-4 veces la cifra n o r m a l , q u e es 10), se sospecha disfunción n o c i d a en m u c h a s ocasiones pero se han descrito causas genéticas, ovárica, ya q u e el eje hipotálamo-hipófisis f u n c i o n a . Si son bajas, el a u t o i n m u n e s , etc. p r o b l e m a n o está en el o v a r i o , sino en el eje (MIR 0 3 - 0 4 , 9 9 ) . Para d i - • T u m o r e s ováricos: en t u m o r e s grandes se p u e d e ocasionar una des- ferenciar si el f a l l o está en el hipotálamo o en la hipófisis, se a d m i n s t r a trucción total d e l t e j i d o ovárico sano. Por t a n t o , n o se p r o d u c e o v u - G n R H : si a u m e n t a n las g o n a d o t r o p i n a s , está sana la hipófisis y se sos- lación y desaparecen las reglas. pecha alteración hipotalámica. Si la hipófisis no responde a la G n R H , • Hipogonadismo hipogonadotropo: la más f r e c u e n t e es la a m e n o - la causa es hipofisaria (Figura 5). rrea hipotalámica f u n c i o n a l p o r e j e r c i c i o físico, a n o r e x i a nerviosa (MIR 02-03, 2 4 0 ) u otros trastornos psíquicos. GESTACIÓN Hiperprolactinemia: todas aquellas causas q u e la p r o v o c a n , tanto Prueba de embarazo positiva (o coriocarcinoma) t u m o r a l e s ( p r o l a c t i n o m a s ) c o m o n o t u m o r a l e s (traumatismos). • S í n d r o m e de S h e e h a n : a m e n o r r e a p o s t p a r t o p o r i n f a r t o h i p o f i s a - negativa r i o . C o n s t i t u y e el m o t i v o más f r e c u e n t e de p a n h i p o p i t u i t a r i s m o HIPERPROLACTINEMIA en m u j e r e s e n e d a d r e p r o d u c t i v a . Se c a r a c t e r i z a p o r u n a inca- Determinación TSH y PRL HIPERTIROIDISMO... alterados - p a c i d a d para la l a c t a n c i a m a t e r n a c o n involución de la glándula (tratamiento etiológico) m a m a r i a . Después a p a r e c e a m e n o r r e a ( c o n s e c u e n c i a d e la ano- I normales v u l a c i ó n d e b i d o al cese de producción h i p o f i s i a r i a de FSH y L H I p o r necrosis isquémica d e la glándula) y la pé r d i d a d e l v e l l o est de progesterona regla Anovulación p u b i a n o y a x i l a r . O t r o s síntomas s o n : astenia, i n a p e t e n c i a , i n t o l e - r a n c i a al frío, m i x e d e m a , pérdida d e pigmentación de las aréolas I no regla m a m a r i a s y d e la región g e n i t a l y pérdida d e peso q u e puede llevar a la c a q u e x i a . Alteración Estrógenos / progestágenos no regla • T u m o r e s hipofisarios secretores de hormonas proteicas: c o m o CH anatómica genital (acromegalia), T S H , g o n a d o t r o p i n a s , y A C T H y a d e n o m a s n o se- cretores q u e no se m a n i f i e s t a n clínicamente hasta q u e n o a l c a n z a n gran tamaño ( m a c r o a d e n o m a s ) . elevadas Alteración ovárica • Craneofaringioma: el 6 0 % de los casos presenta a m e n o r r e a p o r la compresión h i p o f i s a r i a d i r e c t a de la p r o p i a glándula o del sistema vascular q u e c o n e c t a el hipotálamo a la hipófisis. • Fármacos: a n o v u l a t o r i o s , f e n o t i a c i n a s , reserpina, d i g o x i n a , etc. • Enfermedades intercurrentes: i n s u f i c i e n c i a r e n a l , diabetes. sube F S H — > - Alteración hipotalámica • A m e n o r r e a s psíquicas: a n o r e x i a nerviosa, pseudociesis ("embarazo psicológico") o estrés. no sube FSH ->- Alteración hipofisaria • D e origen suprarrenal o tiroideo: t a n t o el exceso c o m o el d e f e c t o de esteroides o d e h o r m o n a s tiroideas p u e d e n p r o v o c a r a m e n o r r e a . Figura 5. Diagnóstico d e las a m e n o r r e a s secundarias 7
  • 13. Manual CTO de M e d i c i n a y Cirugía, 8. edición a r Casos clínicos representativos Una mujer de 18 años consulta por amenorrea primaria. En la exploración se obser- 1) Síndrome de ovario poliquístico. va un fenotipo femenino normal pero con ausencia de desarrollo de los caracteres 2) Fallo ovárico autoinmune. sexuales secundarios. Los genitales externos son femeninos de aspecto infantil y los 3) Tumor hipotalámico o hipofisario. genitales internos femeninos e hipoplásicos. La talla es normal. El cariotipo es 46,XX. 4) Síndrome de déficit congénito de hormona liberadora de gonadotropinas (GnRH). Los niveles plasmáticos de gonadotropinas (FSH y LH) están muy elevados. ¿Cuál de 5) Disgenesia gonadal. los siguientes diagnósticos corresponde a este cuadro? MIR 03-04, 99; RC: 3 1) Síndrome de insensibilidad a los andrógenos (feminización testicular). 2) Disgenesia gonadal tipo síndrome de Turner. Mujer de 19 años que consulta por llevar 6 meses sin regla. Se manifiesta preocupa- 3) Disgenesia gonadal pura. da por su sobrepeso, ha estado a dieta y ha perdido 5 kg en 8 meses. Actualmente 4) Defecto congénito de hormona liberadora de gonadotropinas (GnRH). pesa 47 kg (mide 1,65). El test de gestación es negativo. ¿Cuál es la causa más pro- 5) Síndrome adrenogenital. bable de su amenorrea? MIR 07-08, 168; RC: 3 1) Disgenesia gonadal. 2) Hipogonadismo hipogonadotropo. Una mujer de 21 años presenta una amenorrea secundaria. Los niveles plasmáticos 3) Síndrome de ovario poliquístico. de gonadotropinas (LH y FSH) son inferiores a 10 mUI/ml. Los niveles de prolactina 4) Himen imperforado. y de Hormona Tiroestimulante (TSH) son normales. La paciente no menstrua tras la 5) Adenoma hipofisario. administración de progestágeno, pero sí lo hace al administrar un estrógeno junto con un progestágeno. ¿Cuál de los diagnósticos que a continuación se relacionan es MIR 02-03, 240; RC: 2 el más correcto? 8
  • 14. Ginecología y obstetricia 03. S Í N D R O M E DE OVARIOS POLIQUÍSTICOS (SOP) r Orientación Aspectos esenciales MIR pf~] El síndrome d e o v a r i o s pollquísticos es u n a alteración m u y frecuente, d e etiología d e s c o n o c i d a , q u e se c a - Tema prácticamente constante en las últimas convocatorias, r a c t e r i z a p o r u n a e l e v a c i ó n d e L H c o n n i v e l e s d e FSH n o r m a l e s / b a j o s , p o r l o q u e el c o c i e n t e LH/FSH está por lo que es importante que a u m e n t a d o (> 2 , 5 ) . se estudie en detalle. fj] U n e l e v a d o p o r c e n t a j e d e m u j e r e s c o n o v a r i o poliquístico s u f r e n a l t e r a c i o n e s metabólicas (síndrome X), por l o q u e es m u y f r e c u e n t e la asociación d e : resistencia a la I n s u l i n a , o b e s i d a d , hipertensión, d i s l i p e m i a , h i p e r t r i g l i c e r i d e m i a , d i a b e t e s t i p o II, anomalías d e la c o a g u l a c i ó n y d e l m e t a b o l i s m o e s t e r o i d e . T o d a s estas a l t e r a c i o n e s i m p l i c a n u n e l e v a d o riesgo c a r d i o v a s c u l a r . [~3~] Los síntomas típicos s o n o b e s i d a d , t r a s t o r n o s m e n s t r u a l e s ( o l i g o m e n o r r e a , o p s o m e n o r r e a ) , h i r s u t i s m o , resis- t e n c i a ¡nsulínlca y e s t e r i l i d a d . Esta última es el síntoma a i s l a d o más f r e c u e n t e y está m o t i v a d a p o r la a n o v u - lación c r ó n i c a q u e p r e s e n t a n estas p a c i e n t e s . [1¡~] En el diagnóstico, es p r e c i s o la c o m b i n a c i ó n d e u n c r i t e r i o c l í n i c o y u n o b i o q u í m i c o ( c o c i e n t e LH/FSH e l e v a - d o , a u m e n t o d e andrógenos ováricos, e l e v a c i ó n d e t e s t o s t e r o n a y D H E A ) j u n t o c o n la c o n f i r m a c i ó n ecográ- f i c a ( 1 0 o más folículos d e p e q u e ñ o t a m a ñ o s u b c o r t i c a l e s , c o n a u m e n t o d e l e s t r o m a ) , si b i e n el diagnóstico d e c e r t e z a es la c o m p r o b a c i ó n d e h i p e r t e c o s i s e n u n a b i o p s i a o v á r i c a . fjf) El t r a t a m i e n t o e n las m u j e r e s q u e n o deseen gestación será c o n a n t i c o n c e p t i v o s h o r m o n a l e s , solos o a s o c i a - dos a fármacos antiandrogénicos. Si b u s c a n gestación, se deberá i n d u c i r a la o v u l a c i ó n c o n c i t r a t o d e c l o m i - f e n o o g o n a d o t r o p i n a s . Si se fracasa, se intentará u n a destrucción ovárica p a r c i a l c o n electrocauterización p o r vía laparoscópica {drilling ovárico) p a r a , p o s t e r i o r m e n t e , v o l v e r a I n t e n t a r i n d u c i r la o v u l a c i ó n . 3.1. Concepto El síndrome d e o v a r i o s poliquísticos (SOP) es u n a afección m u y f r e c u e n t e , a u n q u e d e etiología d e s c o n o c i d a . La i n c i d e n c i a a p r o x i m a d a es del 1 al 5 % . Es u n c u a d r o clínico c a r a c t e r i z a d o p o r : • Clínica: aparecen c o n d i f e r e n t e f r e c u e n c i a síntomas c o m o : anovulación/esterilidad, o b e s i d a d , h i r s u t i s m o / androgenización. • Alteraciones hormonales: está a u m e n t a d a la L H , c o n niveles d e FSH bajos o inferiores a lo n o r m a l , p o r l o q u e la relación LH/FSH es m a y o r (MIR 97-98, 196). H a y u n i n c r e m e n t o leve d e andrógenos, a u m e n t o d e la estrona y descenso d e e s t r a d i o l . • Anatomía: ovarios grandes, nacarados, polimicroquísticos, c o n hiperplasia de la teca interna (MIR 97-98, 198). 3.2. Etiopatogenia La causa p r i m a r i a está en discusión. Clásicamente, se ha d e s c r i t o l o siguiente: • H a y u n a elevación d e L H ( p r o b a b l e m e n t e p o r pulsos d e m a s i a d o rápidos en la secreción hipotalámica d e GnRH). • Esta L H a u m e n t a d a e s t i m u l a en exceso la teca, o c a s i o n a n d o h i p e r p l a s i a t e c a l . Preguntas • La hiperplasia tecal d a lugar a u n a sobreproducción d e andrógenos ováricos (hay q u e recordar q u e la p r i n c i - pal misión d e la teca es la producción androeénica). - M I R 09-10, 159 L. ,., , ,. . . . . . . - M I R 07-08,167 * También se p r o d u c e una h i p e r p r o d u c c i o n d e andrógenos suprarrenales. Existe alteración en la regulación - M I R 06-07, 6 5 , 1 6 8 enzimática d e P450c1 7. Esta e n z i m a es responsable d e la a c t i v i d a d d e otras e n z i m a s ováricas y suprarrenales - M I R 04-05 175 i m p l i c a d a s en la síntesis androgénica p o r l o q u e a u m e n t a n los andrógenos. Este a u m e n t o p u e d e p r o v o c a r obe- - M I R 97-98,196,198 s i d a d , hirsutismo y anovulación (recuérdese q u e u n a m b i e n t e androgénico excesivo p r o v o c a atresia f o l i c u l a r ) . 9
  • 15. Manual CTO d e Medicina y Cirugía, 8. edición a Además, los andrógenos c i r c u l a n t e s son c o n v e r t i d o s a estrona en la Esterilidad: es el síntoma más f r e c u e n t e (presente en 7 3 % d e los grasa periférica (aumentada p o r la situación d e o b e s i d a d en relación casos). Se d e b e a la falta d e ovulación. c o n el exceso androgénico). Trastornos menstruales: la menstruación suele c o m e n z a r en la p u - La insulina e s t i m u l a la a c t i v i d a d aromatasa en las células d e la g r a n u - bertad d e f o r m a n o r m a l y, varios años después, se i n i c i a el trastorno losa, c o n v i r t i e n d o los andrógenos d e la teca en estrógenos. Pues en f o r m a d e o l i g o m e n o r r e a y d e baches a m e n o r r e i c o s . b i e n , en las mujeres c o n SOP hay una insulinorresistencia (clave en Hirsutismo, acantosis nigricans, o b e s i d a d (típicamente a n d r o i d e c o n la etiopatogenia), lo cual c o n t r i b u y e al a u m e n t o d e andrógenos al n o un c o c i e n t e cintura/cadera > 0,85) y acné, acompañado a veces d e p o d e r ser estos transformados en estrógenos a nivel de la granulosa. a l o p e c i a . Varían en intensidad y en f r e c u e n c i a . El grado d e hirsutis- La o b e s i d a d agrava el g r a d o d e resistencia a la i n s u l i n a q u e p u e - m o p u e d e cuantificarse m e d i a n t e la escala d e Ferriman y G a l l w a y da existir, y q u e c o n s t i t u y e u n factor i m p o r t a n t e d e m a n t e n i m i e n t o (MIR 00-01 F, 2 6 0 ) . d e la anovulación crónica. R e c o r d a d el papel p r e p o n d e r a n t e d e la Resistencia a la insulina: q u e afecta a casi la m i t a d de las pacientes h i p e r i n s u l i n e m i a en el d e n o m i n a d o síndrome metabólico o síndro- c o n SOP. El 4 0 % d e las mujeres c o n diabetes t i p o II d u r a n t e la edad m e X, c a r a c t e r i z a d o p o r : resistencia a la i n s u l i n a , o b e s i d a d , H T A , r e p r o d u c t i v a t i e n e n SOP (MIR 06-07, 6 5 ; MIR 04-05, 1 75). d i s l i p e m i a , h i p e r t r i g l i c e r i d e m i a , diabetes t i p o I I , anomalías de la coagulación y del m e t a b o l i s m o esteroide (MIR 05-06, 1 7 6 ) . Estas alteraciones i m p l i c a n u n riesgo m u y e l e v a d o d e e n f e r m e d a d car- RECUERDA En el S O P h a y a n o v u l a c i ó n , p o r l o q u e el r i e s g o d e p a d e c e r c á n c e r d e d i o v a s c u l a r . U n e l e v a d o p o r c e n t a j e d e mujeres c o n SOP presentan o v a r i o es m e n o r . también u n síndrome X. 3.3. Anatomía patológica 3.5. Diagnóstico • Clínica: la sintomatología es m u y variable, si bien las manifestaciones Macroscópicamente, los o v a r i o s p u e d e n estar a u m e n t a d o s d e tamaño, clínicas típicas s o n : anovulación, h i p e r a n d r o g e n i s m o e infertilidad. t i e n e n la s u p e r f i c i e lisa y son d e c o l o r grisáceo. Laboratorio: el a u m e n t o d e L H y la disminución d e FSH provocan una relación LH/FSH > 2,5. También se p r o d u c e u n i n c r e m e n t o d e Microscópicamente, hay e n g r a s a m i e n t o y fibrosis d e la albugínea (cáp- andrógenos ováricos. Están elevadas la testosterona libre, la D H E A sula q u e rodea al o v a r i o ) . La granulosa está p o c o desarrollada. La hi- y la a n d r o s t e n d i o n a . D i s m i n u y e la S H B G . Las c o n c e n t r a c i o n e s d e perplasia de la teca interna es lo más característico. H a y a u m e n t o d e la S H B G están c o n t r o l a d a s p o r u n e q u i l i b r i o d e i n f l u e n c i a s h o r m o n a - z o n a m e d u l a r ovárica. les en su síntesis hepática. Las testosterona es i n h i b i d o r a mientras q u e los estrógenos y la t i r o x i n a son e s t i m u l a d o r e s . H a y a u m e n t o de la estrona. La progesterona está ausente en la segunda m i t a d del 3.4. Clínica c i c l o , p o r lo q u e n o se eleva la t e m p e r a t u r a en este p e r i o d o (la curva de t e m p e r a t u r a es monofásica). Ecografía: la ecografía t r a n s v a g i n a l d e b e c u m p l i r los siguientes c r i - terios para sospechar SOP: presencia d e 1 2 o más folículos c o n N o hay ningún signo ni síntoma constante n i patognomónico. Las p a - diámetros d e 2-9 m m y/o u n v o l u m e n ovárico m a y o r d e 1 0 m i . La cientes suelen a c u d i r p o r e s t e r i l i d a d , trastornos menstruales o hirsutis- c o m b i n a c i ó n d e los c r i t e r i o s ecográficos y h o r m o n a l e s (elevación m o (MIR 06-07, 168) (Figura 6): de L H , disminución d e FSH y elevación d e andrógenos) p e r m i - te d i a g n o s t i c a r SOP c o n alta s e n s i b i l i d a d ( 9 8 % ) y e s p e c i f i c i d a d (93%). Resistencia a la insulina: p u e d e evaluarse m e d i a n t e el c o c i e n t e g l u - cosa/insulina (< 4,5 es c o m p a t i b l e c o n resistencia insulínica) o c o n la sobrecarga oral d e glucosa c o n 75 gramos. • L a p a r o s c o p i a : p e r m i t e apreciar el aspecto d e l o v a r i o y t o m a r biop- sias para e s t u d i o anatomopatológico. • Anatomía patológica: a u n q u e p r o p o r c i o n a el diagnóstico d e certe- za, es p o c o h a b i t u a l realizarla. • Se d e b e realizar el diagnóstico diferencial c o n el h i p e r a n d r o g e n i s - m o d e causa suprarrenal p o r déficit enzimáticos congénitos d e t i p o p a r c i a l , c o m o la 2 1 - h i d r o x i l a s a , y c o n t u m o r a c i o n e s secretantes d e esteroides androgénicos. Y también c o n v a r i a c i o n e s en los niveles de esteroides p o r alteraciones en la concentración d e proteína trans- p o r t a d o r a de esteroides sexuales (SHBG). Para p r o c e d e r al diagnóstico d e SOP es preciso q u e c u m p l a n dos d e los tres criterios diagnósticos establecidos p o r el G r u p o d e C o n s e n - so d e R o t t e r d a r m (2003) (MIR 07-08, 1 6 7 ) , q u e son los siguientes: - O l i g o y/o anovulación. H i p e r a n d r o g e n i s m o (clínico y/o bioquímico). - O v a r i o s poliquísticos, d e f i n i d o s según ecografía t r a n s v a g i n a l . C o n q u e la i m a g e n ecográfica sea e n u n s o l o o v a r i o es s u f i - Figura 6. Clínica d e l SOP ciente. 10