SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 37
Descargar para leer sin conexión
¡
GERMAN J. BIDART CAMPOS
LECCIONES
ELEMENTALES
DEPOLmCA
5 a. Edición
EDIAR
SOCIEDAD ANONIMA EDITORA
COMERCIAL, INDUSTRIAL Y FINANCIERA
I.S.B.N.950-574-044-1
IMPRESO EN LA ARGENTINA
Qlleda hecho el depósito qlle exige la ley 11.723
Copyright by Edia,. Sociedad Anónima Editora
Cqmercial. lndustriql y Financiera
Tllclllllán 927, 6', Bllenos Aires
1,¡
,
-~.'
.. -
,
;
I
.~
Este libro, destInado fwuJamentalmente a
mis alwnnos, queda dedicado a:
Beatriz Alice
Ana Marfa Recalt
y
Marfa Sylvia Arietti,
íntimamente vinculadas a mi docencia en
la Universidad del Salvador,
'.. PR.EFACIO
U 1 tIJo b ra d e u D e re c h O P o lític o " y a e n su 4~e d ic ió n re c o g e e l
tra b a jo in ic ia l q u e e m p re n d im o s e n to rn o d e la in v e stig a c ió n p o lític a
c u a n d o a c c e d im o s a la c á te d ra d e l m ism o n o m b re e n c a lid a d d e
P ro fe so r A d ju n to e n la U n iv e rsid a d d e B u e n o s A ire s. D o c e a ñ o s
d e e je rc ic io d e la m ism a , o U y á titu la rid a d o b tu v im o s e n 1 9 7 0 , n o s
h a lle v a d o a u n re p la n te o do b e n e fic io d e lo s a l¡p n n o s, q u e c u rsa n
la a sig n a tu ra e n e l p rim e r a ñ o d e su p la n d e e stu d io s, c u a n d o a p e -
n a s a lc a n za n a to m a r c o n ta e to c o n e l m u n d o n u e v o d e l d e re c h o .
E s im p o sib le h m ::e rd e sd p a re c e r lo s te m a s q u e tra d ic io n a lm e n te
c o m p o n e n la p a rte te ó ric a de la m a te ria , p o rq u e se a m p u ta ría su
c o n te n id o . L o ú n ic o fa c tib íe e s sim p lific a r e le m e n ta lm e n te la e x -
p o sic ió n d e lo s m ism o s, y h á stá e lim in a r la p ro fu sa c ita d e d o c trin a s
y a u to re s. N o e n b a ld e la 'P a rle h istó ric a a c e rc a , p o r o tro la d o , la s
p rin c ip a le s c o ÍT ie n te s d e l p e n S a m ie n to p o lític o , su s e x p o sito re s d e
m á s re n o m b re , y lo s m u v im ie n to s y e p iso d io s a c a e c id o s e n fu n c ió n
d e la s id e a s p o lític a s.
D e a h í q u e a J .¡o ratitu le m o s e ste m o d e sto tra b a jo c o m o " L e c -
c io n e s E le m e n ta le s" ; P e ro ¿ d e q u é ? L o su p re sió n d e l n o m b re u su a l
d e " D e re c h O P o lític o " n o o b e d e c e a a n im a d v e rsió n n i a d isc re p a n -
c ia . L o q u e o c u " e e s q u e c re e m o s su p e ra d a la c o n tra d ic c ió n e n tre
D e re c h O P o lític o y C ie n c ia Í'o lític á , d a d o e l e n fo q u e c o n q u e a n a -
liza m o s .la se g u n d a . D e to d O s m o d o s, si a m b a s d e n o m in a c io n e s
o fre c e n to d a v ía e n , a lg u n o s se c to re s m o tiv o s d e riv a lid a d , lo m e jo r
e s b u sc a r o tra q u e n o re su ite p o lé m ic a , o q u e lo re su lte e n m e n o ,
1 0 P R E F A C IO
grado. Y estuvimos tentados de asumir la designación propuesta
con mucho acierto por Prelot: "Politologíd'. Es claro: todavía nues-
tros autores, y en más alto grado, nuestros estudiantes y lectores,
no están famiUarizados con esa palabra, Acaso a 'muchos no les
sugiera demasiado, y a otros ni siquiera les aproxime, desde el tí-
tulo, al objeto concreto de la obra.,: Por ello, también resignamos
echar mano de su empleo.
Por fin, el vocablo "Política" tiene una resonancia que hasta
en el menos avisado quiere decir m~ho, y delimita bastante bien el
campo del análisis que bajo su rótulo se realiza. En SllmlJ, nuestras
Lecciones quedan' bautizadas, en homenaje a la sencillez que pre-
side todo el trabajo, como "Lecciones Elementales de Pol1tica".
Esperamos cumplir con 'un verdadero servicio docente, a /D I nivel
que conjuga la seriedad del estudio"científico con la técnica peda-
gógica de facilidad y simplicidad. :!
E L A U T O R
E n e ro d e 1 9 7 3 .
, "
-- , ~l
P A R T E P R IM E R A
IN T R O D U C C IO N A L A P O L IT IC A
L e c c ió n p rim e ra : Concepto y ámbito de la política
L e c c ió n se g u n d a : Pol1tica, ética y econonúa
,
,.
L É C C I6 N P R IM E R A
C O N C E P T O Y Á M B IT O D E L A P O L IT IC A
L a e se n c ia -.< le } o p o lític o .
" P o lític a " e s ta n to U 1 isu sta n tiv o c o m o u n a d je tiv o : la política,
la ,a c tiv id a d política. " P o lític o " , ta m b ié n : el político, lo s p a rtid o s
. políticos. "Político" se puedt~usar asimismo en género neutro: "lo"
p o lític o .,
T a n to e n u n o s c a so s c o m o e n lo s o tro s, p o litic a .y p o lític o d e -
riv a n d e " p o lis" , l'a la b r~ Jw e g a c O Il)~ ..9 .lI.e n
se m e n c io n a b a a la
c iu < 1 a d -e s!.~ .o , o se a , la .Jlio q tI~ ii!'.n Q !g !,!,j." ,-,:i< S Iln Q ~ tD I< :!l!" a
d ~ .la
.c o m !J1 !id a d g ri.e g ª, . "
N o e s d e m a sia d o fá c il e la b o ra r c ie n tífic a m e n te e l c o n c e p to d e
" lo p o lític o " . T a l v rz se a iilá s se n c illo a p ro x im a rse a é l d e sd e e l
se n tid o c o m ú n . E se h a d e se r n u e stro p rim e r in te n to .
¡P a ra lo g ra rlo d e b e m o s .p a rtir d e l hombre, d e la p e rso n a h u .
m a n a , p o rq u e e l h !? ~ I~ b la p e rso n a h u m a n a _ e sla p rim ~ r,,: r~ a li~
d a d , la re a lid a d _ Q riw _ a E ia L
d ~ k _ q lle ._ s-,!rg ~ '!..!'? .d ª" .la s< 1 e Illá s q u e
t~ e la c ió n c o n é l. A l J1 o m 1 Jr~ lQ .e Ic p n tra m o s e n e l mundo,
situ ªº9 ~ ª_ ~ t
p'!!-!ºq.g.i.,Y
no.lo encontramos solo, sino e f ! _ ~ ! ! ! ~ í a_
S O D " (!" S n h o IIl;b re s
c o n q u ie n e s c o n v iv e . E l h e c h o d e h a b e r muchos
hombres conviviendo, d e h á b e r u n a .p lu ra lid a d d e h o m b r~ n o s Jl!:r- _
m ite h a b la r d e " la so c ie d á d " c o m o c o n ju n to d e h o m b re s. C u a n d o
~ .1 JI..a m ~ .d e sociedad,J~~i:mos im a g in a r, e n u n se n tid o a m p lísim o ,--
a la h u m a n id a d e n te ra , a lá so c ie d a d n n iv e rsa l d e to d o s lo s h o m b re s
IN T R O D U C C IÓ N A L A P O L ÍT IC A
C O N C E P T O y Á M B I T O D E L A P O L íT I C A
15
que viven en el m und{). P ero gene, alm ente cuando hablam os de
sociedad, suponem os no la totalidad de los hom bres, sino un grupo
o-una parte de ellos en un lugar de la tierra. E s d'C ir, circunscri-
b im o s n u e s tr a n o c ió n á u J !a cierta cat'!tidadd~ hombres.conviviendo
e n u n e s p a c i o d e t e r m i r u u i o , en un ám bito territorial concreto.
" .. _.,_~ __ . ._._._._______ - - - - - I
P ues bien: ese grupo hum ano que convive territorial m ente en
ª!L ~ ~ a c io
fís ic o n o p u e d e m a n te n e r s u c o n v iv e n c ia s i n o s e -~ [ ~ --';;i-;'~ :-'
O rganizarse quiere decir o r d e n a r s e e n b u s c a d e u n 1 '! 1 S - º .'! .- u n o ~ _
me....4ips,p.ªra alcanzarlo. :.t;:L1t~._~.9_~ª!g.~!
s im p le m e n te , en s a tis fa c e r
tod.~ ~ ,-sidades com unes gue,I:!~ ~ en,! la convivencia dclgrup'"
y de sus m iem bros, o sea, alcanzar en coIÍj¡m to todo lo que cada
hom bre aislado, o en un grupo m enor, no podría alcanzar. E s de-
c ir , u n fin general. total y máximo: "comú~'~"no
s ó lo p o r q u e a b a r c a
a t o d o s , sino "p."rqu'O .a!> ~ s!""eJ(Jdas
l a s n e c e s i d a d e s < lela vida per-
sonal y.sociaL ,,-n.Jª-.pJ< onit~ dde.s.'lsasQ ..ectos.P ara obtener ese fin,
e!.!I'ediol1l~ im portante Y ..l)E im arlo..~ Ja e!,ist~ ºcia de u;a jefatl!r.£L
4 E .._ ~ !!.?
_ ~ o !!~ ~ c c i~ J
d e U n a d ir e c c ió n e n e l g r u p o ; s i s e q u ie r e , d e
.'I .n ~ a E J 2 r i d a d con p o d e r su.fi~ i.e!!J,L l!arahaceL ..m a@ ..aL J'-.prohibir,
t< Jd.o
lo queinte.r~ !'_l!1_W l'Q .
N o bien im aginam os una sociedad o un grupo hum ano que
cC ".'live en un territorio, 'y que procura solventar las necesidades
C O I ..:L !llle s
a to d o s s u s in te g r a n te s , to p a m o s c o n la n o c ió n d e u n a
}Qfie<l.!J4 ..r1J.~f7l!',globaI,Y om :rtic-º!!lP r.~ ,~ "a: están en ella todos
los hO ,!,> ,e.~ 3ue
.com p,?ne.nel gru¡J0, y lodos losgrupos'm áspeque- "
ños fe> ..rm a~ '?!lJ'ara
a~ ender a fines parciales. '" ---- ,"
L a s o c ie d -a d I I to ta l" te r r ito r ia lm e n te e n m a r c a d a e s " to ta l"
porgneel fin gu,,-~ r,;j¡¡ilé!am bién loes, Y lo es en u~ ~ ~ -
íido: aL cuanlitativll1rlent",_po,que de ella form an parte y aprove-
ch~ .t~ os los hom ~ res _deese.l¡fI1po;y todos ios gruposm enores.o
parcialesq~ e en él.~ urgen; b?' c u a l i t a t i v a m e n t e , porqúe no tién,:!e
,a un fin particular o parcial del hom bre individualm ente considera-
do, de varios, o de un gru¡xl, sino al f i n g e n e r a l y c o m ú n de t o d o s
los, hom bres y grupos m enores,_ab"r£ando la totalidad de las nece-
sidades hum ;m as y soC iales de esa convivencia.
-- . ~ - - - - - - - - - - - ~
y es ahora cuando decim os que 111
convivencia hum ana y so-
cial ubicada ~ gE áfi£~ ente _~ ~ .~ ~ ~ :¡'~ ci~ :Ié~ ~ f~ rill!.~ ~ ~ pued~
pensarse lógicainent", ..p..i._exigi.r...r.~ alm _ente""
si no se organiza para _._
lograr elfin com ún. _Q !Jl"J1,izar~ e
quiere decir: ~ stableceru":,lJ.,?m -,
bre o grupo de hom bres que..a~ llIii~ Il~ clÍ!'~ cclón _~ ~ g~ ~ y~
ejerzan el poder;_esta!:> .lec~ r.yr~ alizarun plan.o, ¡> rogr"'!'.a.d,,acci< Í,l1;
m andar y hacerse o.!'~ de~ er.
C U llndo el grul'0 te.r.r.jtorjaL se.2!l:'!Jl!za,esa organizació_n.
tie,ºe_..
naturaleza i ; o l í l i c a . L a form ación política surge por la síntesis y la
agregación de una actividad com ún que atañe a la totalidad del gru-
po en orden a su fin tam bién t o t a l , general y com ún. D ecim os
entonces quel,!-"Q cJe.clad,en cuanto grupo m áxim o, a d q u i e r e e s t r u c -
t u r a p o l í t i c a ; o que la convivencia hum ana y social se recubre de
organización política; o que la sociabilidad hum ana se politiza. T o-
d{)s estos concep,tos sinónim os apuntan al fenóm eno de fo,rrnaciQ n
y organización de un grup'2..o unasQ C ie~ a!Í_qlS '.envllelyey ~ Jlg!Q ºa
el'í~ u seno líiódo;iós ¡;-;'m b;es ~ J¡E ':'I'~ _Il!ásjJequeE o~ para P E om 9~
'ver un"iin:am "pi¡¡;;-m áxim o"ytotal que alcanza y apro.".e< :ha.tam !> .i~ 1l
ala"ioi~ a~ ~ .ie_~ s~ collvivencia. ,.... ,. '
A lg u ie n p u e d e p e n s a r q u e e s t a s o c ie d a d y s u o r g a n iz a c ió n p o lít i-
c a e s s o l& m e n t e u n a s u m a d e h o m b r e s y g r u p o s m e n o r e s , y q u e , tn~on~
c e s , u lo p o lít ic o " a p a r e c e n a d a m á s q u e e n f u t ) c ió n d e u n a n o c ió n d e
c a n t id a d , e n e l m < > m e n t o q u e t e n e m o s la s o c ie d a d m á s g r a n d e e n t r e
m u c h a s o e n t r e t o d a s . L a s o c ie d a d s e p o lit iz a r ía , d e e s t a m a n e r a , p o r
r a z ó n d e s u t a m a ñ o o d im e n s ió n , a l e n s a n c h a r s e c o n r e s p e c t o a la s
d e m á s a g r u p a c io n e s . Y no es a s í: ulo__
pQ líticC ?:~
la organizaci~ n p o lít ic a
q u e c a r a c t e r iz a a la s o c ie d a d p le n a y m á x im a , n o s'q rg ~ c u a n t it a t iv a -
m e n t e , s in o c u a lita tiv a m e n t~ ~ ~ = ~ l~ .~ d o Ie _ .~ ..~ ':ltu r~ ~ ? ,~
~ ~ _
.ll!
," ,a c t iv id a dq u e h a y q u e d e~ p leg ar p a r a c o n s e g u ir e l f in t o t a l q u e ex ig e:~ _
e l c o n c u r s o y la s ín t e s is d e t o d a s las._ _
~ £ ~ iv id a4 ,~ ~ _ !I_ u m an asY so d a le ~ _ .
deñtro-a~e s e g r u p o .
IN T R O D U C C IÓ N A L A P O L íT IC A . C oN C E P T O y Á M B IT O D E L A P O L ÍT IC A 17
L a organización política presupone: a) la totalidad de hom -
bresy ..gr;;pos .m ás pequeños que com paneo la convivencia de un
g r u p o to ta l y m á x im P ..; ._ b .)
_eL ªpq<;iº_jísi~-!ionde te r r ito r ia lm ~ ! ! ! ! ! .
se asienta esa conviv~~ja;.£) el fin prQ Pio de esa conviven,:!.a..!?tal,
-qUé p~oc;rn¡-satisfacer todas las.J!ece~id_a<!e~;Q .L ~,!der c()m o apti.:-
-!Y d S _caR acida!l.R araIe¡¡1izarJO _q!IL a eSeJi!!~ dirige; e) I~)!'fa~.
__
tu r a a cargo de un hom bre.o de un .W p o de h.on;tb!e.~.'llle.!!1.anda
.Y_
;¡~rce ese podes;}) el ecrnJli4rio,Japlanifi¡;'tci(m _sJa-'<o.Q L di!!a"'Q !l_
de todas las actividades com prom etidas enla.l'r?stl,,_'!..ci6n del fin
c o m ú n .
a la t o t a lid a d k h o m b 1 " e ; S _ Y g r u p o s m á s p e q u e ñ o s lo s v a m o s a lla -
m a r ~fl1ttO humano o . poblB _~9!b
.A l.e s p a c io - - ñ s ic o - lo - v a m o s - a - U a m a r ..t e m t o r io . - ,
- - A l f in p r o p io d e l g r u p o y d e la c o n v iv e n c ia , 1 0 v a m o s a lla m a r
bien común público, p o r q u e s a t is f a c e r lá t o t a lid a d d e s u s n - e c e s id a d e s
im p lic a -u n 'b ie n :1 a -r e a liz a c i6 n d e la ~~buenaJl c o n v iv e n c ia d e l g r u p o , d e
la b u e n a v id a e n c o m ú n . E s u n b ie n , p .( ) ,r q u e s in é l lo s h o m b r e s y lo s
grupo~ p a r c ia le s n o . podrían'-~ lcanzar n i c u b r ir t o d o s ló s in t e r e s e s d e la '
v iia " h u m a n a y. ~ ~ ia l~ '
E s ' c o m ú n 'y - ' p ú b l1 c o 'p o r q u e 'n a es ..p ~ ~ i~ .u la r,
pi£~~l
~i
..
P E Y ~~~,
-~
~~~,
..p o fq u e -'~ o
_.
r~'~.r~~y~y~~f~~_'.~~e~
'! ~
Jl~ tp.bre,
d e .~ ad a h o ~ b I.:e,
..
ni. d e J!I!. g~uJKl d e h 0 1 ! 1 b r e s , s in o d e t o d o s . e n c o n j u n t o ,
_ J p e '" lu e n a e s f r a g m e n t a r io , s in o a m p lio ,' g e .n e r á l y . t o t a l.
. l.p o d e r ....p u a ..x .e a liz a r .lo - - q u e " : 'á .
e s e '- f in -'Se' 'en~RnUna:' lo v a m o s a
lla m a t : . .p o .d ~ ..1 ? q ? ! ~ i c o . .
A .1 ó s l1 o m .íi'r 'e - - ; C ¡ u e
a s u m e n la j e f a t u r a , q u e m a n d a n y ~ e e j e r c e n
e l p o d e r , lo s v a m o s a lla m a r gobierno. .
A -la_ac:ti¥i.da.d-.-totat-del-.g:t-u-pO y-C O n-~participación-~ d e ..J ¡ u ie ..n e s m a n -
o - d a n y .- d e q u ie n e s s .Q .u
..,m a : n d a d o s ,.la ...u m o s _ .& : ,Jl.~ .~ ar
política plenaria 'O
régimen político. -.._- - " - ---
,,-. '" A la : f o r m a t o t a l d e r e a liz a c ió n d e ¡e s e r é g im e n , c o n e l e q u ilib r io ,
la p la n if ic a c ió n y la c .o o r d in .a c ió n d e 1 a ~ a c t iv id a d e s , la v a m o s a lla m a r
conitituci6n. E l r é g im e n e s t á o o n s t it u id o ' d e a c u e r d o a u n a f o r m a d e t e r -
m in a d a . E l régim ~ esJl--thrun-m odo--concreto"8egún - c ó m o 'e s t á -orde~
....
n a d o .. < t r d e n a m ie n t o , e s t r u c t u r a , o r g a n iz a c ió n d e l. r é g im e n , e q u iv a le n
~rma d e c o m p o s ic ió n , e n u n a p a la b r a a u c o n s t it u c ió n " ..
j.
A l grupo m áxim o que con las connotaciones descriptas convive
territoria1m ente y -que se organiza políticam ente, lo denom inam os
" e s ta d o " . _E lestado--es la form a política de organizaci6n de-la-con-.
vivencia territorialm ente com partida.
----_ ._ . __ ._---~-----,_._". " -----
E l conceP.t~.L Jl! __
~£!ll..E _e lo. poljti£g.-,:o!l~~t~n.en Ja C ()ns-
tQ l~l!!L _~ __
O ~'1P<l!':~i.~n
y_. conservaciQ .Il
..ejel gI'IlP()filáxjn;lQ y .tO ¡al:
Si a la organizact6n de ese grupo le dam os el nom bre de estadb, "lo
político" equivale a "lo estatal". N o im porta -por abora- qué
form as hist6ricas, contingentes y variables tenga aquella organiza-
ci6n. C on cualqu.iera, será organizaci6n política y será estado. E s -
ta d o u organización política es un concepto que describe una reali-
dad: la realidad de una agrupaci6n suprem a que vincula territorial--
m ente a.todos los hom bres y grupos m eno~es para prom over yob-
tener en su convivencia UD fin com ún y público.
E s , p u e s , e l kombre, y c o n e l h o m b r e la s o c ie d a d o g r u p o d e h o m -
b r e s , q u ie n e s g e n e r a n e l p r ih c ip io d e lo .p o lít ic o , d e la p o lit ic id a d , d a n d o
o r ig e n a la o r g a n iz a c i6 n p o lít ic a d ,e la c a n v iv e n c ia , q u e d e n o m in a m o s
f ie l e s t a d o " ,
E l carácter_ suprem '1, m áxim o y total de la organizaci6n polí-
tica nos propórciona idea de p le n itu d . E n ese m arco adquiere or-
den la convivencia, alcanzan arm om a y eqúilibrio las actividades.
T odos IQ '! hom llres_.Y .l.Q d-ºs
los -"tr0s,J:rupos se encuadran y con-
fO rll!!J,-,---Pº!..es'1
~eciJ!!os,que es lIna orgªn~ziiciÓ n 9liiiiiC úm prenSlva.
y cuando hem os dicho est'1, y sabem os que el. f)n de ~a O rganim -_
ci6!l_es un bien com ún público, agregam os que esa organizaci6n es
!!!la,
__
c o m l/lú d a d p e r fe c ta . P~rfe<:ta no significa queyahayaaIcan-
zado el últim o nivel de progreso hum ano. Pedecta,.M W fi<;'t_9.l1jL I!9
.
hay otra que'p'u~.briIIdara,I hom bre_lo_ que ellalepr9PQ ,ID oua:--
el abastecim ie,llt.0de.J0~s, las necesidades d.~s,.'!.yiej!i_y.d.~Ja_S!'llvi-
_
tiza al organizarse, pero niega que a toda organización política se le
llanJe estado. E sta postura estim a que "organización política" y
"estado" no S lln la m ism a cosa, porque reserva el nom bre de estado
para una sola form a de organización política entre todas las posi-
bIes; la organización política m o d ern a . L as anteriores no han sido
es lados. L as posteriores que puedan sobrevenir en el fuluro, no
sabem os si lo serán. P ara este plinto de vista, diferente por cierto
del qile nosotro.s acogem lls, "lo político" es m ás am plio que lo esta-
tal en un sentido lógico; y anterior ¡do estatal en un sentido histó-
rico. L o político sería el género, .y lo estatal una especie.
L a trilogí" "orden. poder - libertad".
E n la trilogía de "orden - poder -libertad", que ba sido pro-
p.esta por M auricio H auriou, se resum en según él todos los ele-
m e!Itos del problem a político.
L os tres elem entos se com plem entan entre sÍ. C ada uno de
estos elem entos es una fu erza , y de la conjunción de las tres fuerzas
resulta el equilibrio a que hicim os referencia al hablar de la agru-
pación política suprem a.
E l o rd en o la~ ganización "aloca a la. distintas piezas del
aparato político en su~ sitio_.!e~ n la Ú I!!.< e!.Q ..I1..:groR ia
de .cada._!!IIa:-=
a los b~ E !'?res,_alospup."~ _~ los gobernantes, etc. E lorden juega
com o una fuerza.de resisten cia ; en apanenci;¡;-nosdii uiia-f.illai"O :ii-
inerte, guieta,_de a!go__
estableciclo,~ de algo _~ e.~ 'e.stá _ahí" Y..m !e_!I..Q _
..Mt m u e v e .
• _ L s./ib erta d es, al contrario, la fuerza de m o vim ien to . P ero la
libertad. nece~ !lId~ I~ Jr_de.npara.evil"~ - ~ 1~ ;¡~ J)rden._y_l;;-:.an:~ Í~ : .
E l orden -"s fuem _ deccm ~ ~ ne~ ón]Jllrllla _~ be.!!..a< !,,,stcom o.!l1
lit',r.
. tal! es fuerza de energía y de dinam ism o para el orden, que dr otro
m odo sería inm óvil. . .-_.- . - -~ --
---- E lp o d ~ r~ (político) no cstá adscripto al orden ni a la libertad.
}osla f,-!erz-,,_de
eq u i(ib rio . E l onknyla libertadgr~ i.an_detp-0ger __
19
C O N C E P T O y Á M B IT O D E L A P O L ÍT IC A
i
IN T R O D U C C IÓ N A L A P O L ÍT IC A
. M á s a d e l a n t e - - e n l a t e o r í a d e l a ~ o c ie d a d - p e n e t r a r e m o s c o n m a -
y o r , ' p r o f u n d i d a d e n l a a f i r m a c i ó n d e q u e p o r -s u p r o p i a n a t u r a l e z a e l
h o m b r e e s i n t r í n s e c a m e n t e s o c i a b l e y ' p o l í t i c o . A h o r a n o s h e m o s c o n -
f o r m a d o c o n a r r a n c a r d e l h o m b r e , d e s c u b r i r s u c o n v i v e n c i a ( o s e a . s u
i n n a t a y e s e n c i a l c u a l i d a d d e s e r s o c i a b l e ) , y c o m p r e n d e r q u e e s a c o n -
v i v e n c i a s e o r g a I l Í z a " p o lític a m e n ~ ( o s e a , l a t a m b i é n i n n a t a y e s e n c i a l
c u a l i d a d q u e ti~ n e"el h o m b r e d e s e r p o l i t i c o ) .
N os resta. añadir que una inJportante líD l:a de doctrina acepta
todo el razonam iento de que la convivencia hum ana y social se poli-
vencia. O rganización s,!£!"em "-Y ~ J)eri',,,!a.
eqllivale!1
..a la noción de
-;;m ;;cidad a u to su ficien te, ]Jorque se basta a sí m ism a; di~ pon,,-de
los m edios para alc~ < ri.~ su fin.
E sto se esclarece m uy bien cuando pensam os que el hom bre
individualm ente considerado, o un grupo de hom bres que sólo tien-
de a un fin parcial, carecen de la suficiencia necesaria para bastarse
a sí m ism os, para dar satisfacción a la totalidad de aspectos e inte-
reses que afectan a la convivencia total del conjunto com o tal. L a
" p e r f e c c i ó n " c o m u n it a r ia s ó l o s e d a e n l a ,..o r g a n i z a c i ó n d e l g r u p o
social y m áxim o que atiende al bien general, y que por eso es com -
pleta y autosuficiente. ,
S i com o ya lo dijim os, aceptanJos convencionalm ente que la
organización política de la ccm vivencia se llam a estado, el éstado
es la única form a pº~ ib!I:.Y .real de.conviv.enci,,-hum ana~ porqm :.;os-la
¡¡í:iicáq;~ -~ e~
~ ¡;;sta .ll.la n"turaleza'del _ho!!!b.Il;....
y es asim ism o
T á - a r iic a o r g a n iz a s : ió n q u e T2Jl! sí m i~ m a_Y _[lf1lJi.sa1a-tiene naturalez.Q
'p 'o lítica , desde que lo político se engendra en su ám bito. C uando de
otra¿-~ eaÍidades O fenóm enos predicam os la calificación de "políti-
c a s " y " p o l í t i c o s " , l o h a c e m o s p o r r e f e r e n c i a y r e l a c i ó n a c c e s o r i a s
a aquella organización esencialm ente política, o sea, porque de algu.
na m anera se vinculan con el estado. L o que de político hay en
tales realidades lo tom an adicional y secundarianJente de la intrín-
seca realidad política que, por contenido propio -y no ajeno ni
pn,stado-- inviste el estado.
.20
IN T R O D U C C IÓ N A L A P O L lT IC A
C O N C E P T O Y Á M B IT O D E L A P O L fT IC A 2 1
E a ra p ro te g e rse ._ E l p Q !!e r~ q u ie re Iib e rta d .....J)o rq u ela fu e rz a a Ja
c o a c c ió n so llll!!!< Ill~ ._ n o
b .a sta lL J)!!!ª.o .b .te Íle L Q .J!ª!;.~ !
d u r!f~ l'!....()l> ~ '
..
d ie o c ia . E l p o d e r .J9 g u sirn ism o o rd e q , p ü :rq 1 !ll.
(1 " .I()_ c o Iltra ri.0
n o
o b tie n e e l c o n c u rso d e lo s g o b e m a d m ;~ E l p o d e r irro g a e l e q u ilib rio
e n la m e d id a e n q u e , c o m p e n sa n d o e l.0 rd ~ 1 1~ 0 _ 1 1 1 1 1 c
lib e rta d , in !:g ra
a lo s h o m b re s, a lo s g ru ¡io s y a lo s~ re s so c ia le se n U iijl." " sÍ!J..t!'!J$
a rm ó n ic " ª" y ~ ~ 1 !~ ~ ~ !1 te > JQ s_ S !!h ..< m !in a p a llU H in
c o m ú n p ú b li~ (),.y.!~ _.
e sla b 1 " ;;e so c ia lm e .n e..e n ..fQ !JIlª.< !e .p ~ p o n d e ra n c ia , sin a n iq u ila r la
lib e rta d n i ~ ;;d u ~ ~ e re tQ rd e n . --~ --------_ .~ ---
" --" E ~ ~ lju e g o d e lo s tre s e le m e n to s o fu e rz a s, e l p o d e r p o lític o
o p o d e r d e l e sta d .C l..." s
.!'1
...c ~ I l~ '? .d ~ .
g r~ ~ e < ia d _ < i" lllp ()líti~ L a l c u a l
e O n v e rg e n )a ~ '.a G tiv id a d e sy la s fu e rz a s,q u e -e n g e n d IªJª-ilo lí~ a -:-E l
. -P o d e r e sta b le c id o so c ia lm e n te p o r m e d io d e la o rg a n iz a c ió n e n la
so c ie d a d to ta l e s e l poder político del estado, e l p o d e r so c ia l p re d o -
n tin a n te q u e se p o litiz a e n e l m a rc o d e la o rg a n iz a c ió n e sta ta l p a ra
lo g ra r e l fin c o m ú n y p ú b lic o d e la c o n v iv e n c ia .
L o s g ra n d e s te m a s d e la política.
. E s c o m ú n e n tre lo s a u to re s c o n te m p o rá n e o s d e la c ie n c ia p o .
lític a la fo rm u la c ió n d e tre ~ p re g u n ta s c la v e s o b á sic a s, q u e se re .
su e lv e n e n o tra s ta n ta s re sp e 'S ta s. ¿Quién manda? ¿Cómo manda?
¿Para qué manda?
A l p la n te a r e sto s in te rro g a n te s, se in te n ta p rim e ro c o n te sta rlo s
h a c ie n d o d e sc rip c ió n d e la realidad p o lític a q u e se to m a e n c u e n ta
y ta l como es. ¿ Q u ié n m a n d a ? M a n d a e l re y . ¿ Q u ié n m a n d a ? M a n .-
d a n la s fu e rz a s a rm a d a s. ¿ Q u ié n m a n d a ? M a n d a u n p re sid e n te .
¿ C ó m o m a n d a ? M a n d a c o n ju stic ia . ¿ C ó m o m a n d a ? M a n d a e n
fo rm a a b so lu ta . ¿ P a ra q u é m a n d a ? M a n d a p a ra a lc a n z a r e l b ie n
d e la c " m u n id a d . ¿ P a ra q u é m a n d a ? M a n d a p a ra e n g ta n d e c e r a l
e sta d o , e tc . .
E n c .a d a u n o d e e sto s su p u e sto s, q u ie n re sp o n d e se p re o c u p a
só lo d e d e c ir e m p íric a m e n te qué es lo que ocurre realmente. P e ro '
c o m o e l h o m b re n o se c o n fo rm a c o n sa b e r q u é e s n i c ó m o e s la
re a lid a d ; sin o q u e ' tie n e la in q u ie tu d d e a v e rig u a r cómo debe ser,
la s tre s p re g u n ta s m e re c e n ta m b ié n re sp u e sta d e sd e u n á n g u lo q u e
n o e s d e sc rip tiv o , sin o valorativo o d ik e ló g ic o (" d ik e lo g ía " e s la
ciencia de la justicia; "dikelÓgico" es lo referente a la justicia coma
v a lo r); e s d e c ir si, d e a c u .ríIo c o n la id e a d e l v a lo r ju stic ia , a q u é l
q u e m a n d a e s q u ie n d e b e m a n d a r; si c ó m o m a n d a 'e s c ó m o d e b e
m a n d a r; si p a ra q u é m a n d a e s a q u e llo p a ra lo c u a l d e b e m a n d a r.
a ) ¿Quién manda? .e s u n a p re g u n ta re fe rid a a la titularidad
d e l p o d e r: q u ié n e s so n -o d e b e n se r- lo s su je to s q u e e je rc e n e l
p o d e r y q u e m a n d a n a lo s d e m á s. E l te m a ro z a , a sim ism o , a l d e la s
formas de gobierng, o. sea, al.moda de organizarse la estructura del
p o d e r, d e su s titu la re s, d e su s fu n c io n e s, e tc . E s b u e n o ' ta n i¡;¡é n t~ ~
'ñere" c u e n ta q u e e ste p ro b le m a d e ¿ Q u ié n m a n d a ? h a c e a u n a
c u e stió n fo rm a l, v in c u la d a c o n la in v e stid u ra d e l p o d e r. A lo s h o m .
bres nos preocupa saber, si quien nos manda tiene "competencia"
p a ra m a n d a m o s, si e s q u ie n p u e d e y d e b e m a n d a rn o s, d e a c u e rd o
c o n e l d e re c h o p o sitiv o y, a ú n m á s a trá s, d e a c u e rd o c ro e l v a lo r
ju stic ia . P o r a h o ra , p u e s, e n to rn o d e e sta p re g u n ta , n o s in te re sa
e n p rim e r té rm in o si m a n d a m ie n to s y ó rd e n e s p ro v ie n e n d e q u ie n
tie n e fo rm a lm e n te e l e je rc ic io d e l p o d e r. C u a n d o d e c im o s q u e e sto
hace a la "competencia", '.n o s referimos fundamentalmente a la in-
v e stid u ra d e p o d e r y a trib u c ió n d e fa c u lta d e s q u e a fa v o r d e d e te r-
m in a d o s su je to s lle v a a c a b o e l d e re c h o p o sitiv o . C u a n d o n o s a d e n .
tra m o s e n la d im e n sió n v a lo ra tiv a y n o s p re g u n ta m o s si q u ie n m a n -
d a e s q u ie n d e b e m a n d a r, e sta m o s m á s b ie n a p u n ta n d o a la le g iti-
n tid a d p ro v e n ie n te d e l v a lO r ju stic ia . D e c u a lq u ie r m o d o , to d a v ía
n o lle g a m o s a h a c e rn o s p ro b le m a d e si q n ie n n o s m a n d a c o n c o m -
p e te n c ia y le g itin tid a d , n o s m a n d a b ie n o m a l; e s d e c ir, 'e sta p re --
g u n ta n o lle g a a l te m a d e l c o n te n id o ju sto o in ju .to d e m a n d a m ie n .
to s y ó rd e n e s, n i a l d e l m o d o c o m o se e je rc e e l p o d e r.
I N T ~ O D U C C I Ó N A L A P O L iT I C A
C O N C E P T O y Á M B i T O D E L A P O L Í T I C A 23
E j e m p lo s d e t e o r ía s y f ó r m u la s q 1 .ie s e o c u p a n d e e ~ t e i n t e r r o ~
g a n t e h a lla m o s e n .e l a f o r is m o r o m a n o : u ~ o q u e m a n d a e l p r ín c ip e t ie n e
f u e r z a d e le y " ; e n la d o c t r in a d e m o c r á t i ~ a d e l p u e b lo q u e s e g o b ie r n a
a s í m is l} .1 o . s e a e n f o r m a d ir e c t a , s e a p o r m e d io d e s u s r e p r e s e n t a n t e s
( d e m o c r a c ia p o p u la r y r e p r e s e n t a t iv a ) ; ~ n la t e o r ía d e l d e r e c h o d iv in o
d e lo s r e y e s j le n la d iv is ió n d e la s f o r m a s . d e g o b ie r n o p o r e l n ú m e r o d e
g o b e r n a t t ie s ( m o n a r q u ía , a r is t o c r a c ia , d e m o c r a c ia ) , o m á s m o d e r n a -
m e n t e p o r la c la s e d e ó r g a n o s y r e la c io n e s q u e lo s v in c u la n ( p a r la m e n -
t a r is m o , p r e s id e n c ia lis m o , f o r m a c o le g ia d a ) . e t c .
b ) ¿Cómo manda? e s u n a p r e g u n t a q u e h a c e c u e s t i ó n d e l
modo como el poder eS ejercido, e s d e c i r , d e l contenido j u s t o o i n -
j u s l o , b u e n o o m a l o , d e m a n d a m i e n t o s y ó r d e n e s . A l o s h o m b r e s
n o s p r e o c u p a m á s s e r b i e n m a n d a d o s , 'q u e s e r m a n d a d o s d e c u a l -
q u i e r m a n e r a p o r q u i e n e s t i t u l a r l e g í t i m o d e l p o d e r . D e e l l o n o s
d a m o s c u e n t a c a d a v e z q u e i m p u g n a m o s l o q u e s e n o s m a n d a e n
r a z ó n d e s u c o n t e n i d o i n j u s t o , p e s e a " ¡ q u e q u i e n n o s m a n d a a l g o
i n j u s t o s e a q u i e n t i e n e c o m p e t e n c i a o l e g i t i m i d a d p a r a m a n d a r n o s .
L e j o s d e s e r , p u e s , u n a s p e c t o f o r m a l . c o m o e l a n t e r i o r d e ¿ Q u i é n
m a n d a ? , é s t e d e ¿ C ó m o m a n d a ? e s m i a s p e c t o m a t e r i a l o d e c o n -
t e n i d o .
D a d a l a l e g i t i m i d a d e n l a i n v e s Í i d u r a d e l p o d e r y l a c o m p e -
t e n d a f o r m a l p a r a e j e r c e r e l p o d e r , s u b e a p r i m e r p l a n o l a p r e g u n -
t a d e c ó m o s e e m p l e a e l p o d e r : s i d e . .a c u e r d o c o n e l d e r e c h o p o s i -
. t i v ~ ( c o n s t it ú c io n a lm e n t e , le g a lm e n t e , e t c .) , y a ú n más, s i d e a c u e r .
d o c o n e l v a l o r j u s t i c i a ( j u s t a m e n t e , i n j u s t a m e n t e ) .
. C u a n d o s e e n s e ñ a q u e ; e l p o d e r p u e d e t e n e r u n a le g it im ia a d d e o r i-
. g~ne n e l c a : s o d e q u e e l t it u lo d e l g o b e r n a n t e d e r iv e d e l a c c e s o le g a l a l
~ _ ;,
...p o l1 e * .~ p e r o p u e d e t Q r c e r S ¡ e e n s u m o d o d e s e r e m p le a d o e in c u r r ir e n
i l e g l t i n t i ~ ~ d d e e j t e r c ic io , s e q u ie r e s e ñ a la r q u e la m a n e r a d e g o b e r n a r
( ' 5 J le g ít iO lJ t p o r v io la t : e l d e n e c h o p o s it iv o , o e l v a lo r j u s t ic ia , o a m b a s
".. c o s a s a ,l~
v e z .. J..
a le g it im id a d o ile g it im id a d d e e j e r c ic io s e c o n e c t a
e n t o n c e s c o n (> 1 - t e in a d e ¿ C ó m o m a n d a ? .
.'.
S i e s t a p r e g u n t a lÍo g u a r d a y a r e l a c i ó n c o n e l a s p e c t o f o r m a l
d e ¿ Q u i é n m a n d a ? , c o m p r e n d e m o s q u e n o s e t r a t a d e a v e r i g u a r l a
i
.l
t i t u l a r i d a d d e l p o d e r n i ! a f o r m a d ~ g o b i e r n o , s i n o d e a l g o m u c h o
m á s p r o f u n d o ; d e l a s formas de estado, d e c ó m o e s e l r é g i m e n p o -
l í t i c o e n s í m i s m o , d e c u á l e s e l m o d o d e e j e r c e r s e e l p o d e r .
P o r s u p u e s t o q u e s i n o s p a r e c e m á s i m p o r t a n t e s e r m a n d a d o s
j u s t a m e n t e , q u e s e r l o i n j u s t a m e n t e p o r q u i e n t i e n e c o m p e t e n c i a y
l e g i t i m i d a d p a r a i n a n d a r n o s , n o p o r e s o e l t e m a d e ¿ C ó m o m a n d a ?
a g o t a p o r s í s o l o l a a s p i r a c i ó n d e j u s t i c i a q u e l o s h o m b r e s t e n e m o s .
E n e f e c t o , i n t e r e s a q u e l o q u e s e m a n d a s e a e n s í m i s m o j u s t o , p e r o
t a m b i é n q u e q u i e n n o s m a n d a s e a q u i e n t e n g a c o m p e t e n c i a p a r a
m a n d a r n o s . O s e a , m a n d a m i e n t o s y ó r d e n e s j u s t o s h a n d e e m a n a r
d e a u t o r i d a d l e g í t i m a , y n o d e c u a l q u i e r a . S i d i s c u t i m o s q u e u n
i m p u e s t o n o p u e d e s e r e s t a b l e c i d o p o r e l r e y s i n o p o r e l p a r l a m e n -
t o , q u e r e m o s d e c ir q u e p a r a g r a v a m o s c o n c o n t r ib u c io n e s d e b e
m a n d a r e l p a r l a m e n t o y n o e l r e y ; s i d e c i m o s q u e e l i m p u e s t o e s
e x o r b i t a n t e , q u e r e m o s a f i r m a r q u e ; á u n e s t a b l e c i d o 'e l i m p u e s t o p o r
e l p a r l a m e n t o , n o d e b e a b s o r b e r c o n f i s c a t o r i a m e n t e u n a p a r t e s u s -
t a n c i a ! d e n u e s t r a p r o p i e d a d . E n e l p r i m e r c a S o , h a y i n j u s t i c i a f o r -
m a l ( m a n d a q u i e n n o p u e d e n i d e b e m a n d a r ) ; e n e l s e g u n d o , p a y
i n j u s t i c i a m a t e r i a l ( e l i m p u e s t o e s i n j u s t o e n s u c o n t e n i d o , s e a q u i e n
f u e r e e l q u e b h a e s t a b l e c i d o , y a u n q u e p r o v e n g a d e q u i e n t i e n e
c o m p e t e n c i a ¡ .. . .
r a c r e a r l o ) .
E l t e m a d e ¿ C ó m o m a n d a ? h a c e t a m b ié n a la intemidad d e l p o d e r
y a lo s c o n t r o le s d e q u e r e s u lt a s u s o e p t ib le . D o c ir in a r ia m e n o o . la s t e s is
. d e l lib e r a lis m o q u e p r o p u g n a n u n p o d e r d é b il y a b s t e n c io n is t a q u e
in t e r v ie n e p o c o ; la s d e l in t e r v .e n c io n is m o y e l e s t a t is m o q u e p r o p ic ia n
u n e s t a d o p a t e r n a lis t a q ~ s e o c u p a d e t o d o y a s f ix ia la lib e r t a d y la
in ic ia t iv a d e lo s h o m b r e s ; la s d e la d e m o c r a c ia c o m o f o r m a d e e s t a d o J
q u e a n h e la . e l e j e r c ic io d e i p o d e r c o n r e s p e t o d e la d ig n id a d , lo s d e r e -
c h o s y la s lib e r t a d ie s d e la p e r s o n a ; la s d e l t o t a lit a r is m o c o m o f o r m a
d e e s t a d o , q u e d e s c o n o c e y n ie g a e l v a lo r , la d ig n id a d y lo s d e r e c h o s
d é l h o m b r e ; la s d e l a b s o lu t is m o . q u e r e le v a a l g o b e r n a n t e d e r e n d ir
c u e n t a s a 16 c o m u n id a d , t e t e .. s o n t o d a s e I la s p u n t o s d e v is t a e la 'b o r a d o s
a lr e d e d o r d e la p r e g u n t a q u e n o s o c u p a .
L a p o lític a c o m o cioocia •.
g a c ió n d e o b e d e c e r , o in c lu s o L e g itim a n la r e s is te n c ia a c tiv a c o n tr a la
tir a n ía , p ie n s a n q u e la v io la c ió n g r a v e y s is te m á tic a d e l fin d e b ie n
c o m ú n p o r p a -r te d e l g o b e :r ;r ia ;n te a p a r e ja ile g itim id a d e n e l e je r c ic io
d e l p o d e r . U n fin in ju s to d és~ ru y e la c a u s a .d e la o b e d ie n c ia le g ítim a ,
y d e te r io r a la m is m a e s e n c ia d e l p o d e r .
E n sum a,. el interrogante tripartito a que acabam os de aludir
señala que en la ciencia política el poder atrae la atención de los
hom bres com o si fuera el éentro de gravedad del tem a político y de
la realidad política. Q uién.lo ejerce, cóm o lo ejerce, y para qué lo
ejerce, sirven de acicate para estudiar có m o es el régim en político
en su dim ensión real o fáctica, y para proponer có m o d eb e ser de
acuerdo al deber ser ideal del valor justicia.
25
C O N C E P T O :Y Á M B IT O D E L A P O L ÍT IC A
L ~ a1abraJ:lO lítica se utiliza en dos acepciones fundam entales.
E n una, para calificar. un co n o cim ien to , una form a del saber hu-
m m ¡o, E n' otra,para m ~ ~ ci~ ciiir-~ iiiqfliJ'ia(i:;L iiiaºIina-ºe.L qJ.!eo_
1!acer hum ano. '.P rovisoria11Íente, diríam os que la. prim era es la
",ien cia ' p o lític, y que l~ , segunda es l!' p o lítica co rn o "a .ctiY Í!jg < J:.'
o praxis.
. Y jJ9li¡ica C oIU () £i~ nsi"ll:}ieII;OpQ r .01:Jj~ !º.4e conocim iento o
£"tudioel ám bito ..de.la ,reah'dad qI!'_"!L 9.!!é.I:!ªfJ;rJL J!~ liY .idªºpº!í!ka"
L a política com o form a d.e' conocim iento ~ J : ..
ª_op1Q ¡:at...el..kttó.
m eno p o líti!< 9 _ Q ªj9 .a rt¡íJjsJss_ q º~ eIY a .!'.iºI1 ~ .¡;i~ m ífic"s. .. N o se trata
de un conocim iento vulgar, sino de un conqcim iento o b jetivo ,~ .!!jet9
3 .1 JJ!.!"é!rJ!l0 , susceptible. de tra n sm itirse a otros, y de ser a d q u irid o
pgr éstos .. C on~ iJ¡:JieI1to01:> jetivo .quiere_ decir_.conocim iento_que.no_
J.!I1p.1iqljeuna pura apre.ciación otorna.< fe..Ilosición subjetivª,_!'Í. n.!'a
.actitud basada sólo o preponderantem eIlte ~ I1j-,tea'-IJtlIS .Q I1.llk~ pre-_
concebidas. '
IN T R O D U C C IÓ N A L A P O L ÍT IC A
e) P or fin, ¿ P a ra q u é m a n d a ? apunta al tem a de los fin es del
es¡ado. S e hace cargo de los objetivos para cuya consecución se
ejerce el poder, y para cuyo logro se otorga o reconoce a los gober-
nantes la investidura y el título de tales. E n alguna m edida, según.
sea el fin para el cual se m anda, así será el m odo de m andar, lo cual
nos dem uestra que ¿P ara qué m anda? tiene vinculación con ¿C óm o
m anda?
E l análisis descriptivo o em pírico de esta cuestián nos pone
ante la realidad de los fines que cada régim en político persigue, nos
los Itace estudiar en su dinám ica efectiva, y en las norm as constitu-
cionales o legales que los describen. V alorativam ente, nos lleva a
inquirir el fin justo, o sea, el que es d eb id o de acuerdo con nuestra
concepcián del valor justicia, sea que de hecho se lo cum pla, sea
que se lo viole.
U na vez que enco'!.tram os el fin, descubrim os que hay un p o d er
p a ra a lca n za rlo : la m edida del fin nos da la m edida del poder: hay
poder para cum plir el fin, y no lo hay para vulnerarlo, ni para apar-
tarse de él. C uando el poder se desvía de su fin, o se usa fuera de
él, se tom a in ju sto .
L a c la s ific a c ió n d e A r is tó te le s a c e r c a d e la s fo r m a s d e g o b ie r n o ,
d iv id I~ h d o la ~ .~ l;!ra s
eíiñPuraB 'Ségú~tiendañ-al-biiiLccññüil.~o-"a"?n
~ b ie n
~ rtic u la r o p a -;c ¡a I ¡< " " 1 8 -r e > o r íil-a 'e l-fiL é I C c o m ú ñ -C o m o
fin d e l e s ta id o , .
~ e t8 b p r ¡:¡..d a .
p o r e l m is m o . A r is tó te le s y s e g u id a , p o r S a n to T o m á s j la
d o c tr in a d e M a q u ia v e lo p r o p o n ie n d o c o m o fin d e l e s ta d o la p r o p ia g r a n -
d e z a y b * n e s ta r d e l e s ta d o m is m o ; e l lib e r a lis m o q u e a s ig n a a l e s ta d o
e l fin d e tu te la r lo s d e r e c h o s d e l h o m b r e ; e l c o n s titu c io n a lis m o m o d e r -
n o , q u e b u s -c a ,u n a o r g a n iz a c ió n p o lític a d e lim ita c ió n a l e s ta d o y d e
p r o te c c ió n a .lo s d e r e -c h o s in d iv id u a le s , e tc ., s o n e x p r e s io n -e s fo n n u la d a s
e n ,tá m o .d e la p r e g u n ta ¿ P a r a q u é m a n d a '! T o d a s la s e s c u e la s c r is tia -
n a s q u e i.u s tifiq a n 6 1 p o d e r p o r s u o r ie n ta c ió n a l b ie n c o m ú n ' (ju s tifi-
c a c " ió n d e f p o d e r .. p o r e l fin o c a u s a fin a l d e l e s ta d o ) c o n s id m a n q u e
m a n d a r e n c o n tr a .d e l b ie n c o m ú n o fu e r a d e ló q u e e l b ie n c o m ú n im -
p o n e , e a d e s v ia r a l ,p o d e r , e s e je r c e r lo m a l e in ju s ta .m e n te . Y to d a s
la s e s c u e la s q u e e n ta ~ e x tr e m o d e s lig a n Q lo s g o b e r n a d o s d e la o b li-
26 IN TRODUCCIÓN A LA POLíTICA
CONCEPTO y ÁM BlTODE LA POLíTICA 27
Quienes participamos de la convicción de que la ..ci~!W .ª.PQlj;
tica engl0R!!.PQlifacéticamente ~I.estudio_de la realidad tal cual es,
I!lªt'<;!.FJ1!<:><:imiento
razomido de c6m~ 4ebe ser,.de su p<>rqué, su
par~ q u é, su s cau sas p rim eras, su s fill~1_c;!~.,
in corp oram os i~gre~
dientes filosóficos y ,juicios de v310r al ámbito científico, porque
consideramos que no se puede conocer la realidad política en la
que vivimos y de la que participamos inexorablemente, sin asumir
u n a crítica, sin valorarla,. sin h acer estim ación .
Q u ien es a leg a n la d ep u ra ció n cien tífica , reserv a n el n o m b re d e
ciencia. polítioa. p a ra el estu d io feno~énico d e la rea lid a d ta l co m o es, y
rem iten el estu d io ra zo n a d o y v a lo ra tiv o d e la m ism a a o tra fo rm a d e
co n o cim ien to q u e su elen d en o m in a r filosofía política.
S in ¡em b a rg o , si el p rim er en fo q u e cien tífico o m ite to d a v a lG ra ció n ,
se en ca rg a n o o b sta n te d e estu d ia r lo s v a lo res ta l co m o rea lm en te se
lo s co n cib e y se lo s rea liza en u n rég im en p o lítico ; es d ecir, o b jetiv a .
m en te co m o si fu era n h ech o s. P o r ej.: se o cu p a p o r co n o cer q u é v a lo .
res co n o ciero n y ,rea liza ro n lo s g rieg o s, o la rep ú b lica ro m a n a . P ero
n o h a ce critica v a lo ra tiv a , n o ju zg a , n o d ice si u n a rea lid a d es b u en a o
m a la , ju sta o in ju sta , p o rq u e se co n striñ e a d escrib ir sin en ju icia r.
En orden al conocimiento científico' de la política, se suele
hacer otra distinción entre conocimiento .especulaJivo o puro, y co-
nocimiento práctico O interesado. £1 conocimiento especulativo se
dirige e~~usivamente a conocer por conocer; no hay otra finalidad
1.•.__ ---- ..
'">'/-- En el, segundo enfoque cientüico, los valores se estudian no
~_. IJ 1:.8610 como.'. hec1!Qª--_soci~~.~
__
enc~!!1ados ~~~l:l.~~_'
id~21_t?~~--o-en'.uña
(_~:;. > , : realidad políticas".s.!r)Q
J;Q!!lQ_~s.~ciaÜ.!!.eJ!.I~Lque.sj.rven
para valo-
''J'- ~'
...rar YOIÍ~ntar la actiyidadpolítica,.~poseenen sí mis;;;os u~a
J' .; valencia o un deber ser ideal (independientes dequese-an-';:;noci-
,dos o realizados por los hombres), y_qu,e
..p.lI.edenser realizados por
'.e1hQmbr~~_ --~ __ o
a /
Este estudio científico de la política trene múltiples matices, y
según se. adopten o se excluyan algunos, variará el contenido de la
ciencia política en las distintas concepcrones de escuelas y autores. ":J."
. lli.e.nf.o..q.ue_'l-L JíL Se titulª"~~~!~~tam ente
cien tífico y que a sp iréf -" J._
a.la.pureza de la ciencia política. (entendiendo por "pureza"Iaae2 ».'~-o
....
p u ra ció n d e lo s co n ten id o s q u e co n sid era Uno cien tífico s) se d etie'n e <~:_-,J' " e
en el análisisdeU~I!º!Il-"110.políti<:.".
tal como es en la realidad. Hace ¡. ,jo"
m era m en te u n a descripción fen o m én ica y rea l, "a'-'iiIvel -e"lpirico, ;C'>- "..1
co n d a to s d e la ex p erien cia . !.e p're~~p~._~L~~ser"
p o lítico , el ser i ..¡~) .,,'
del estado tal cual es. Esta línea cieniífica deja de lado la valora- ') ..'. ,c" /
~ión, la crítica, el por qué y el para qué de los fenómenos políticos. l: .;y~:.,
Tal exclusión puede responder a dos motivaciones: a) porque ese i0>-; ".
o tro a n á lisis n o in teresa ; b ) p o rq u e in teresa , p ero su co n o cim ien to _.c. ',1-
y tratamiento escapa a la consideració,n científica, y constituye el)!
objeto de otras formas de conocimiento (filosófico, teórico, etc,)
Un segundo enfoque reputa que~educir la ciencia política a
pura observación y descripción fenoménicas es amputar su ámbito
o contenido, tanto como aprisionar o ignorar la inquietud del razo-
n a m ien to h u m a n o , q u e n o se satisface, 'co n sa b er có m o so n la s co sa s,
sino que busca escarbar por qué son así, para qué son, y sobre todo,
ómo deben ser, De,este modo, se extiende ¡:JJ;¡¡¡¡tS!liQ..Q.¡l~
~iJ!..p..91iJi¡;¡Lj¡.Jl'!t¡L!!n...~oIlQCiroie.n_tQJp,W n¡¡dQ....~nól!!rnQ
pciíticQ'
no desprecia el análisis de la: realidad tal cual es o existe, pero le
añade el estudio de su esencia, de sus"fines, de sus causas primeras,
en u n a p a la b ra , d e su " ra zó n d e ser" y d e su " d eb er ser" . A l estu d io
de lo que "se hace" en el mundo histórico de la política, le sigue .
indisolublemente el estudio de su "razón de ser" y de 10 que "se
debe hacer". La comparación valorada de la~~ªli.<!-a.!Lque
.'~~"_~ºº
la que "debe s~r" apareja la búsqueda del ideal de justicia; del pro-
greso político,..,de1~.pau~sjJa~l!inejorai.la re!í!dadjj'formulalQs
tipos ideales del régimen político, los principios a seplI,JQs.Jipos
'de¡' mejor régimen posible el! una circunstancia determinad-a,..etc.
'1
t
l
28 IN T R O D U C C IÓ N A L A P O L ÍT IC A
C O N C E P T O y Á M B IT O D E L A P O L fT IC A 29
a a lc a n z a r; p o r e s o s e lo lla m a p u ro , o ta m b ié n d e s in te re s a d o , y a
q u e c a re c e d e c u a lq u íe r in te ré s a je n o a l p ro p io s a b e r. E l c o n o c i-
m ie n to práctico, a l c o n tra rio , b u s c a u n fin e s p e c ia l, q u e e s e l d e
.a p lic a r p rá c tic a m e n te a u n a re a lid a d e l c o n o c im ie n to te ó ric o a lc a n -
z a d o ; a s í, s i y o e s tu d io d e re c h o p a ra e je rc e r lu e g o la p ro fe s ió n d e
a b o g a d o , a d ü e re n c ia d e s i y o e s tu d io d e re c h o s o la m e n te p a ra a d -
q u irir u n a fo rm a c ió n ju ríd ic a . C o n ta l e je m p lo , n o s d a m o s c u e n ta
q u e e l c o n o c im ie n to p rá c tic o n o p u e d e p re s c in d ir d e l e s p e c u la tiv o ,
p e ro q u e lo e n d e re z a in te n c io n a lm e n te a . u n a a c tiv id a d : c o n o c e r
p a ra o b ra r o h a c e r a lg o , p a ra a p li" 3 'rlo . b s e a , h a y u n a d is tin ta
a c titu d e n e l s u je to q u e c o n o c e .
( E l con ocim ien to esp ecu lativo o p u ro n o d eb e con fu n d irse con la
cien cia p olítica u p u ra" q u e p rescin d e d e las valoracion es, ya q ~ tal
cien cia p olítica p u ed e n o ser d esin teresad a, sin o ten d er a su ap licación
co n cretiI)p o r ej.: .u n estu d io d escrip tivo y estad ístico d e la nl'alidad
p olítica p ara actu ar sob re ella en u n m om en to d eterm in ad o, p ese a n o
em itir ju icios d e valor sin o m eras reglas d e acción .
E l con ocim ien to cien tífico q u e in clu ye valoracion es p arecería, en
cam b io, ser s,iem pre p ráctico o in teresad o, d esd e q u e p rop on e p a u ~ a s y
p rin cip ios p ara el q u eh acer p olitico, m an eján d ose con u n a' estim ativa.
S in em b argo, b ien p u ed e ocu rrir .q u e el cien tü ico q u iera sab er cóm o
d eb e ser u n régim en p olítico, y cu áles su s p rin cip ios d e or.d en aci6n ,
n ad a m ás q ~ e p ara con ocer el tip o id eal, sin n in gú n in terés d e ob rar
o aet¡lar en tal sen tid o sob re la realid ad p olítica.
T a l v e z u n p o c o c o n v e n c io n a lm e n te , s e p re te n d e re s e rv a r e l
nom bre de ((teoría" política para el conocim iento especulativo, puro
o d e s in te re s a d o , y e l n o m b re d e "doctrina" p o litic a p a r.a e l c o n o c i-
m ie n to p rá c tic o o in te re s a d o q u e s e e n d e re z a a la a c c ió n . D e u tro
d e l c o n o c im ie n to p rá c tic o o in te re s a d o q u e s e e n d e re z a a la a c c i6 n .
D e n tro d e l c o n o c im ie n to p rá c tic o h a y q u e u b ic a r a la técnica polí-
tÍCa y a l arte político, .e n c u a n to s o n fo rm a s d e c o n o c im ie n to q u e ,
e n s u d im e n s ió n te ó ric o -p rá c tic a , s e d irig e n a o b ra r o h a c e r c o s a s
e n e l á m b ito d e la re a lid a d p o lític a p ro p o n ie n d o e l m o d o o p ro c e -
d im ie n to . E je m p lo s e lo c u e n te s p o d e m o s e n c o n tra r, d e n tro d e la
'.
. ti
¡
lite ra tu ra m e d ie v a l, e n lo s lib ro s d e n o m in a d o s " E s p e jo s d e P rín c i-
p e s " , q u e d a b a n re g la s Y c o n s e jo s p a ra a d o c trin a r a lo s p rín c ip e s
s o b re e l m o d o d e g o b e rn a r c o n ju s tic ia ; y d e n tro d e la lite ra tu ra
m o d e rn a , e n la s o b ra s d e M a q u ia v e lo , q u e d a b a re g la s y c o n s e jo s
p a ra a lc a n z a r e l p o d e r, a fi~ n z a rlo , e n g ra n d e c e r a l e s ta d o , e tc .
J u n to a la té c n ic a p o lític a p u e d e c o lo c a rs e la prudellCia polí-
tica, q u e b u s c a c o n c ilia r e l é x ito a q u e la té c n ic a s e d irig e , c o n lo s
p rin c ip io s s u p re m o s d e la é iie a , a fin d e a p lic a rlo s a c a d a c a s o c o n -
c re to q u e s e p re s e n ta ; p o r. e j.: p a ra s a b e r s i a n te u n a le y in ju s ta
c o n v ie n e p re s ta r o b e d ie n c ia o d e s o b e d e c e r p a ra n o d e s e n c a d e n a r
m a le s m a y o re s .
La teoría del estado.
Y a e s ta m o s e n c o n d ig ¡~ iIe s d e d e c ir a ig u n a s p a la b ra s a c e rc a
d e la te o ría p o lític a o d e la teoría dé! estado. S i .te o ría e s c Q n !l;J ;Il:
P la c ié in ,
ra c io n a l, la s e x p re s io n e s " te o ría p o lític a " y " !e 0 ría d e l e s -
tªg 9 " p a re c e n a p u n l< 1 ra u n é o n o c im ie n to e s p e c u la tiv o y .d e s c rip tiv o
d e la re a lid a d s in n in g ú n : fin p rá c tic o ,. e in c lu s o , e x e n to d e . to d a
v a lQ m c ;i6 p . L a te o ría p o lític a o te o ría !!e L e s ta Q Q ,.s e in te g ra ría s o la -
m ente con ju f c i~ ~~ e coI1t:>ciIniento,q n 'U ~ ~ P ! 'e s a r ía n
lo. que __
son la ~ L .
c o s a s 'i c ó m o s o n la s c o s a s , s in o c u p a . 'e d e ~ ju íc io s d e v a lo r qU.e
~ ¡ ;~ ~ ~ ~ i~ ;;;:¥ ¡ ;a ,
q u e e Íi~ é Ii t6 m ~ :é ie ~ l~ S e !L Y q u e p ro v o c a n a d h e -
s ió n o re c h a w , a g ra d o o d ~ a g ra d ().
... r.:;..~ o ri~ d e le s ta d o q u e s e lla m a "general" e s tu < !ia ..a !e .s ta < !Q
e n s í m is m o , y n o a u n e s ta d o d e te rm in a d o n i a c a d a u n o d e e llo s .
D ic h a té ,;':¡¡¡' d e l e s ta d o e s , e n c a m b io , .p£U:ll~[qro .individual, c u a n -
d o a n a liz a a e s te e s ta d o o a a q u e l o tro , e s d e c ir, a u n ré g im e n p o lí-
tic o s in g u la r y c o n c re to .
E l Derecho Político,.
L a te rm in o lo g ía " D e re c h o P o lític o " , e m p le a d a e n la m a y o r
p a rte d e lo s p la n e s d e e s tu ¡Iío d e la s u n iv e rs id a d e s a rg e n tin a s , tie n e
A nosotros no nos preocupa ni"interesa demasiado la denomi-
nación a asignar a nuestra d.isciplina. Las palabras siempre tienen
una buena dosis de convenCionalismo, razón por la cual nos parecc
m u c h o m á s im p o r t a n t e q u e , c o n u - p :~10mbre o c o n o t r o , s e ñ a le m o s
su contenido. En el ámbito u objets> del' conocimiento político es
donde 'remarcamos las posiciones personales.
En tal sentido, ya hemos dicho que es insuficiente un análisis
objetivo y empírico que describa la realidad tal cual es o existe.
Decir que es insuficiente no quiere significar' que sea ~ecesario.
u n a v ie j a tradj~ión e s p a ñ o la , n o obs~anteq u e e n s u e r ig e n a p a r e c e
usada por Montesquieu en su libro "El espíritu de las leyes" (Gi-
obra, 1748), un poco como sinónimo de derecho público, en con-
.traposición al derecho civil y al derecho de gentes. Posteriormente,
se publica en 1751 la obra de Burlamaqui (con una edición cn Gi-
nebra y dos en Amsterdam) bajo el título de "Principios de Dere-
c h o ,P o lít ic o 'l, e x p r e s ió n é s t a q u e lu e g p r e c o g e R o u s s e a u e n s u u C o n _
trato Social". En España, toma cursó desde comienzos del siglo Xtx.
Con el nombre de "derecho político" se quiere poner el acento
en una forma esp~ial de conocimiento político: aquella forma de
c~':':ocerI.,,-realidad política que cae ba;o reg.!'liKÜlrJdeLder.echo .. No
en vano la disciplina que con ese título se conoce en España invo-'
lucra al derecho constitucional, o sea;la regulación o el orden jurí-
dicos del estado -sea en general, o:~n particular-o
Como el derecho no puede per~er, en definitiva, su coneXton
c o n la ,é t ic a n i c o n la s v a lo r a c io n e s , q U ie n e s J ; r e f ie r e n m a n t e n e r ' e l
n o m b r e d e " d e r e c h o p o lít ic o " f r e n t e a la t e n d e n c ia d e s u s t it u ir lo
por el de ciencia política, piocuran défender la inclusión de los in-
g r e d ie n t e s f ilo s ó f ic o s , j u r íd ic o s , v a lo t a t iv o s , e t c .1
e n e l e s t u d io d e l
fenómeno político, para conservar la dualidad de 10 que es y dc lo
que debe ser en el Cl ¡tenido del conobmiento político. .
Hace falta, pero resulta incompleto, porque el fenómeno político
del que el hombre participa no puede ser observado neutralmente;
al contrario, suscita una reacción humana subjetiva que lo estima,
lo valora, lo critica. Y sea que el conocimiento adquiera cárácter
puramente especulativo, sea que se ,interese por" su aplicación al
hacer humano, siempre la existencia y la representación de los va-
lores acuciará a la razón del hombre y lo inducirá a buscar y pro-
poner cómo debe ser la realidad política que tanto 10 compromete
en.su vida personal y social.
La trabazón entre ética y política; la inescindible unión entre
cada régimen político y la imagen valorada como justa que de él
n o s f o r j a m o s ; e l j u ic io q u e c o t id ia n a m e n t e e m it im o s s o b r e la r e a li-
dad que nos rodea y solicita; la inquietud por saber a qué cau~s
y a qué fines últimos responde esa misma realidad; la necesid.ad de
ordenar racionalmente la serie histórica de fenómenos y de l¡echos
que los sentidos y la experiencia ponen a nuestro alcance y cono-
cimiento, etc., obligan a que mantengamos la dimensign polifacética
del conocimiento político, y el método complejo para su estudio
integral. Lejos de toda "depuración" de contenido, objeto y mé-
t O O .o ,a s u m im o s s in t e m o r e l n o m b r e d e '~g~lítica", a b a r c a -
dora de cuatro aspectos fusdamentales: a) un().Ji!6sQtit;o,qu.Ue~ae
sob!e,L"-,,-sencia misma de la política, d.el estado, de sus causas, fi-.
nes, elementos,-~etc
..-;--inieres.ándose-" por 'saber ".eCpoi----qué, -:el-cómo.
el para qUé del estado, y de fórmular el' deber se.dde:'¡Lde-:-lajus~
ticia, y las valoraciones consiguientes; bLotro sociológico o empí-
rico, que versa sobre la realidad descripta y observ"da'íalCuaLé,; _
cLlln tercero, jurídico, cuyo objeto está dado por,e1Ordenj]lrídico
. o derecho que. inforllla y estruct]lra al régillle!1_p--ºIW "'_º.J:.stado.;
d )el últilIlo, histórico, que se ocupa de desarrollare! estudio de la
realidad política en su curso histórico y temporal, 'alcaÍrzando a I()C
acontéCitiiientos, episodios, movimientos, ideo!ogías,'{aloraci9IJ.eh.
etc., tal como han sucedido9 se,.h.alLdadQ ..<:.n....eLs.eno..deJas.-mga--
.'nizaciones ..polítkas....cóllocidas.
I
i i
i
¡
i
j.
j
I
30 INTRODUCCIÓN A LA POLíTICA
"
CONCEPTO y ÁMBITO DE LA POLíTlCA 31
,
~
-~.-'---_..
33
CONCEPTO y ÁMBITO DE LA POLÍTICA
/.i a} Para el conocim ien«> descriptivo y em pírico de la realidad
políi!~a,~-s
..P l~ º~ t~ _~ ._~ ~ ,!,:~ ¡ar~ e_
..
~ illa _ o b ;~ T V ~ i6 ~ ~ c o ~
ylainducci6n. Hay que ii de lo parti¿uflíralogeneral j)¡Jrtíendo
de ~J1~hos y de la ex~eri.:"n,:iaJ
'pasando luego a la comparación
y" a la analogía,J)'!!:a)inalmen!C arrlpara ~()_queJelliñek lía' deno-
minado el "tipo empírico". El tipo em pírico ~ un tipo ídeal que
propo"iígÚómo"debe"ser el régunen político, ni que signifique valo-
ración; ~ únicamente un tipo común que comprende los caracteres
haJjtual"Ü,_afines que ."oncuITen.en una serie agrupada de regípJ,e-
n~La!!;!!Qg2!'''-Se observa-por ej.- cuáles son las instituciones,
los hechos, las normas, etc. :etue, con cierta similitud, se dan analó-
gicamente en todos los estados o en algunos de ellos. Es decir, pre-
suponiendo que dentro de la variedad y plur.aIidad de estados hay
algo permanente e independiente de las particularidades individua-
les, se abstraen de todos esos estados las notas comunes y unifican-
tes, e'!...'1l1~.t0dos
participan O concuerdan, y"se~o¡:a-eT tipo e!ii-
píri~o. Para-ello, es""meneslerllaDer 'utilizado la inducción, la com-
paración y la abstracción,l¡~taclllminar en la síntesis: De esta
manera. se elabora el tipo empíriéC; del constitucimiaJismo cláSico,
del constitucionalismo" social, ,de las deñioc¡aciasj¡¡~llnos"~oWi~s-
I]lOS,dei régimen parl";;'~ntario y del presidencialista, etc. Osea;
se verifica lo que hay de coIÍ1~entodos los estados que adc;¡;tan
com o base de organización cada una de las formas potihcas aludidas:"
""---,-_.._--,------_._---- ...- .. , ,._- .--------. "-'-----_._-
T a m b ié n ¡e m p ír ic a m e n te p u e d e a d m itir s e la fo r m u la é ió n d e s c r ip -
tiv a d e " le y e s " q u e c o n s ta ta n d é r ta s u n ifo r m id a d e s o c o n s ta I ite s e n la
s u c e s ió n o s e r ie d e lo s fe n ó m e n o s politicos~ E llo q u ie r e d e c ir q u e . o b -
s e r v a d o s e x p e r im e n ta lm e n te 1 0 9 ~menos p o lític o s , s e . p u e d e d e c ir
c o n b a s ta n te d o s is d e p r o b a b ilid a d iiju e lo q u e a c o n te c e o s e h a c e m u -
c h a s v e c e s e n s itu a c io n e s e q u iv a le n te s , s e s e g u ir á h a c ie n d o d e m o d o
a n á lo g o e n o c a s io n e s fu tu r a s s e m e ja n te s . L a e n u n c ia c ió n d e la E e r ie
h a b itu a l y p r o b a b le d e r e p e tic ió n del. fenómeno o d e l h e c h o , e s lo q u e s e
d e n o m in a " le y " , T a le s le y e s n o im p lic a n u n d e te r m in is m o c a u s a lis ta ,
e s d e c ir , n o e n u n c ia n a lg o q u .e fa ta lm e n te h a d e o c u r r ir s ie m p r e d e l
m is m o m o d o --c o m o o c u r r e e l) la s le y e s d e la n a tu r a le z a fís ic a o b io -
.~.
~i .
" :
il
"'
J,)
~, .¡
INTRODUCCIÓN A LA POLíTICA
32
M é to d o d e l c o n o c im ie n to p o lític o .
E s te d ia g r a m a p o n e d e la n te d e n o s o tr o s la n e la c ió n d e la c ie n c ia
p o litic a c o n o tr a s fo r m a s d e l s a b e r J :1 u m a n o : a ) la moral o é tic a , q u e
s u m in is tr a lo s p r in c ip io s d e l o r d e n m o r a l y d e l o b r a r h u m a n o ; b ) la
filosofía, q u e n o s b r in d a . e l m a r c o p a r a c o n o c e r q u é e s e l h o m b r e , q u é
e s la s o c ie d a d , q u é e s e l e s ta d o , c u á le s s o n s u s c a u s a s y s u s fin e s , q u e
s o n lo s v a lo r e s , y c ó m o d e b e s e r e l e s ta d o p a r a s a tis fa c e r la c o s m o -
v is ió n a c e p ta d a ; c ) la sociología, q u e n o s a r !im a e l c o n o c im ie n to d e la
r e a lid a d s o c ia l; d ) la antropología; e ) la sicología social¡ f) e l derecho;
g ) la economia; h ) la historia¡ i) la teología, ta n to p o r in te r e s a r la
r e a lid a d s o d a l; Ji>~/~:antt"oPólogía¡.-e) la sicltJ,ogi.a:'-8.o'éitil;:'¡!l)
e l dtrrecho;
d e l h o m b r e q u e s u p e r a y e x c e d e e l m a r c o d e 1 0 te m p o r a l y te r r e n o , a c e r -
c á n d o s e a lo sobrenatura~ y d iv in o .
Habiendo avanzado hasta el meollo de la realidad política que
es objeto ~d~
"nuest~º conocimiento científico, hemos de detenemos
someramente en el m étodo a seguir para su estudio. Dijimos qué el
conocimiento científico, además de objetivo, ha lle..ser..m etodi< ado
y sU Sceptiiiie< ktríiiiSm itlrSeaotros. Método significa procediíiiieq-
too"caii:íi1io; ún método de estudioesím'procediiñiento"ocaiDino
hacia el~~Qgºc¡,Q~!rto;en nuestro cas~, j)~Giª:;i.~º~"¡m¡~.I!(ºJ19-
lítico.
.!~._"
Según sea el obje~o,a<:ºnoc~r, será e! ~é(Qdo.a.seguir. Pri-
mero hay~gue-~!iinitar el objeto; a fin de adoptar el método. En
afiu"n:;~"
;"edida, comprendemos que sr"consideramos a la ciencia
política con criterio poli o mu1tífacético, !'.Lw~E'5!C!..E..(U!,lI~~
...•
~r
~Í;!!!~
sinQ_,qrr¡plejg. No hayuna»1JI~ metodológica, PQwue
bl!Y.yarit<!¡¡¡Cy.plura.IM¡¡¡I
de ,aspectos P. conocer" Tanto los meca-
Insmos racionales (inducción, deducción, análisis, síntesis, compa-
ración, analogía) como las técnicas de inv~stigación, han de ser
diversos. Hay, incluso, quienes yendo más allá de un método com-
plejo, afirman que ni siquiera puede darse la unidad de un método
complejo, sino la pluralidad de métodos.
i
I
'1
'1
'1
'1
:!
ló g ic a -, s in o a lg o q u e p r e v is ib le y p r o b a b le m e n te a c o n te c e r á c u a n d o
c o n c u r r a n c ie r to s fa c to r e s d e te n n in a d o s . T a l p r e v is ib ifid a d y p r o b a .
b ilid a d -q u e d e ja n m a r g e n s u fic ie n te a la lib e r ta d h u m a n a - c u > € :n ta n
c o n c ie r ta s :r e g u la r id a d e s p r o p iA s d e l c o m p o r ta m ie n to h u m a n o y s o c ia l.
A s í, p o r e j., h a y a u to r e s q u e e n u n c ia n le y e s p o lític a s e n o r d e n a la
r e la c ió n e n tr ;e e l r é g im e n d e lo s p a r tid o s p o lític o s y lo s s is te m a s ~ le c -
to r a le s , a fir m a n d o q u e d a d Q u n d e te r m in a d o r é g im e n d e p a r tid o s e n
c u a n to a l n ú m e r o (u n o . d o s , o m á s ), e l si~ te m a e le c to r a l d e r e p r e s e ll-
t.a c ió n s e r á d e m a y o r ia , d e m in o r ía s , o p r o p o r c io n a l.
@ C uando salim os ya del m arco de la realidad política -sea
e n s u s fo r m a s a c tu a le s , s e a e n s u '.c u r s o h is tó r ic o -- y en traI!1 ~ ~ _ ~ n
el área de la valoración, de la estim ativa, del tipo ideal que nos se-
ñ¡lia cóm o_< ;!ebe ser eL .I'.stª-< !2...
etc.~ es indispensable echar I!1_anorl.!C
otros procedim iento; m ás allá de la experien~ ¡¡'£L Ill~ tQ rlP .,~ q£io!!gL
y deductivo prestará ;"eirsu ayuda, n.Q ,p.Q ~ e podam os a pnorr y
,'abstractam ente conocerT ascaU S aS ; l.o.s..fi~ esJlla esencia del estado,
sino ~ ~ llura observació~ J será insuficiente) D e los datq;¡
experim entales podrem os inducir 10 que es tal cua( es, pe¡p de.in-
m ediato hará, falta discernir raciohal y deductivam ente 10 que debe
ser. T am bién en la valoración partim os de la experiencia, del sen-
:¡¡;;;fento razo. de justicia -porque nuestro se'!'tido de justicia
responde a razones-, pero -en la elaboración de los criterios de
valor y en el de~ cubrim iento del valor hay algo m ás y m ucho m ás
que la experiencia pura. E l hom bre -dice D el V eccruo- t,ie!le
una faculta.d originaria, n.o d~ qu< :iJl1.l'
__
deJ~ "ll'J¡encia, de distin-
guir la jll~ !!c!llcle la injllstl,,¡,,: fal es el sentim iento racional de jus-
tici~ . P ara saber cÓ m o debe ser el estád,,'no'bastaconocei'c6m o
esen la realidad: hace falta pr~ der deductivam ente partiendo de
los principios accesibles por víáflit la razÓ n.
A hora bien: eso que llam am os el sentim iento de justicia no es
un m ero a priori subjetivo, de tipo sicológico, que exista o funcione
e n la m e n te h u m a n a ; s e tr a ta d e . 'o tr a c o s a ; s e tr a ta d e q u e c o n m i
~ azón o m i intelecto puedo acceder al conocim il;gtQ ,rl!"p-Iir!cipjQ s
35
C oN C E P T O y Á M B IT O D E L A P O L íT IC A
E s b u -e n o e im p o r ta n te , a s im is m o . te n e r e n c la r o q u e c u a n d o r a -
c io n a lm e n te in te n ta m o s d e s c u b r ir e l d e b e r s e r d e l tip o id e a l d e e s ta d o ,
a p a r e c e o tr o c o n ta c to in d is p e n s a b le c o n la e x p e r ie n c ia , e n la m e d id a
q u -e e s e tip o id e a l s e b u s c a p a r a u n e s ta d o d e te r m in a d o . S e r á , e n to n c e s ,
e l mejor régimen posible q u e la s c ir c u n s ta n c ia s d e lu g a r y d e tie m p o
p e r m ita n . y la r e a liz a c ió n d e lo s v a lo r e s d e p e n d e r á d e e s a s m is m a s c ir -
c u m .ta n c ia s . H a b r á , p u e s , q u e to m a r e n c u e n ta , m u c h o s d a to s t= m p í-
r ic o s : c ó m o y c u á le s s o n lo s h o m b r e s d e e s a c o m u n id a d , c u á le s s u s p r e -
te n s io n e s , c u á le s lo s fa c to r e s c o n q u e s e c u e n ta , c ó m o e s la r e a lid a d
s o c ia l d e e s a c o n v iv ;e n c ia , s u c u ltu r a , s u m a r c o fá c tic o , e tc .
D ijim os que la política, adem ás cle_q~ ncia y c()~ i!rti~ lltQ ...es_
actividad o praxis, forma de comportamientg,._hlgl1.ano en su di,,!e.,,-~
siÓñ-ioc;al, quej¡acerdé loS illdividiiÜ seíi'e¡ área de su convivencia.
P ero no es f< ll:iIcoií¿Ó raa:facercaaeT aeseitciii'de-¡isa'actividad que
llam am os política. E n sum a, por detrás cte' este problem a se agita
el de saber en qué consiste el fenóm eno o la realidad a los que adju-
dicam os el calificativo de políticos, lo cual nos rem ite a su vez al
tem a de la esencia de "ID político". T am bién ya dijim os que lo
político apunta a 10 estatal, a sca, a la organización de la sociedad
ideales y de valores objetivos, que ,no caen bajo m i percepción sen-
sible. E ste conocim iento no proviene de la experiencia, pero m er-
ced al esfuerzo de m i razón, lo intuyo con ocasión de la experiencia .
Q uiere decir que}a experiencia es el estím ulo para que laJ¡r¡:ón
,rlescubra los valores y form e los criterios de valor desp,ués _de..
hacer ,
la estim ativa axiológica. P or otra parte, hem os de dejar aclarado
que ."!0a..cim ci!J> olítica, las'alorlicio~ ~ que interesan noson:pu-
ram ente subjetivas ni sicológicas, sino objetivas ~ ia~ s. N o se
trata de valoraciones derivadas del sentido de justicia de un hom bre
determ inado, sino de yaloracipnes,que vivencia yc.o~ P ,ar.!!',.l,Ill,gru-
po social, que son colectivas y no m eram ente personales.
, .
.l
IN T R O D U C C iÓ N A L A P O L íT iC A
34
t-,"
¡
,
¡
,1
J
que aúna a un grupo hum ano en un m arco territorial ~on el fin
general y m áxim o de satisfacer todas las necesidades de ese grupo
y de sus com ponentes.
E l estado es una realidad d in á m ic a ,~ se desarrolla y trans-
curre en un ré g im e n al que denom inam os lítico. E ~e' régilIl.'P
~gyÍY ~e.~ p o I lc a c o m o a c tiv id a d . L a política presupone, enton-
ces, al estadó;-auC convivencia hum ana organizada. E s así com o
M ario Justo L ópez escribe que de acuerdo con ese m arco de refe-
rencia, son políticas)a actividady)a. r.elaeión. estatales, y lo son
igualm ente aquellas otra~actividades y relaciones que convergen
sobre. ellas.
M ientras para m uchos -y para nosotros m ism os- la activi-
dad política alude a esta conexión estatal,o!rosautores .colocan
!,Q !!JJL C entro
de gravedad.alpoder. fayt-porejem plo- afirm a
que la pO lítica es la actividad que realiza y ejecuta el hom bre con
.intención de influir en la organización a través del poder, y que
-'looa' hi .acción pólítica está orÍentada a obtener, conservar, lim itar,
iédueiro aÍJÍpliar el ám bito del poder. Si la esencia de lo político
radica, según este enfoque, en las relaciones de poder, el ejercicio
del poder en el seno de la sociedad constit"ve la actividad política
(involucrando en el "ejercicio" todo lo qu< con él se relaciona: la
conquista del poder, la influencia sobre él, sus efectos, su conser-
vación, la resistencia frente a él, etc.).
A unque am bas posiciones parezcan diferentes, tienen en rea-
lidad m ás de un punto de contacto; en efecto, nuestra tesis de la
or,ganización política de la sociedad cuando el grupo territorialm en-
te reunido busca el fin general de la convivencia, presupone al po-
der com o elem ento de esa m ism a organización que llam am os estado.
E n definitiva, la. política se da en tom o del estado, y encuentra su
e1O '.,;,-(,1
poder del estado o poder político. . ..
!E sa actjyidalL política referida al estadc:>
y al.poder del estado,
puede concebirse bajo tres foim as: a) la p o lític a q u e d e sa rro lla n
lo s g o b e rn a n te s; b) la _ p o l¡¡¡c a f:Q rn .2 J y c h a p o r e l p o d e r; c) la .p o lí-
tic a lla m a d l!J !lI!.'!a ria . -------- .... ---
a) [L a política,en cuanto. actividlld, cum plida por los h o m b re s
q u e J ¡o !J i~ iÍjtlJ 'ú q ~ ~ s()llt!!,:,la re " ,-d e l P E d e r recibe el nom bre de P-Q ".
Iftie a a rq u itl!fI'p !!.ic a . Im plica d irig ir al estado, p [¡¡~ ijjc a ry p ,o g ra -'
mar lo que ha de hacerse desdeerpoder,y' lo qúe los gobernados
debeñ cum plir conform e a dicho plañj E l nom bre de arquitectónica
proviene de com parar al gobernante con un arquitecto que plani-
fica, construye y m antiene al edificio. ~U :)!.exo de conductas "JL
ejer<:i~o.~"I.J'ºder -que bien podríam os llam ar tam bién política
oficial- es la acti,yidad continua y sucesiva de los que m andan.5).
gobiernan, o si se prefiere, la política hecha desde arriba, desde el
véftié-edel poder.
b) (L a política c O IIlE .lu c h a por el poder Y !l_n(~Jc!~n-",
cO !Jl..oJa
a~quit_ec~nica, un ~ni!'.o
..~,!j¡;!o_
PI9-illll9m sla.en e1W l1-Q _duosg<1=
_bel1!!lllJes,
sillE 30s, porque luclllln ItQ r .elpoder.tanto.,!o.s_Jjl!e-C lk.
b ia n a n cuanto los que son g o b e rn a d o s: Jos prim eros, para re te n e r,
c o n se rV a r 'y .a rijjiliQ i :elpogor .9,úe-iaejer~~;y los ~e¡¡ündos, para
C 9 !'q Y lE " !.-y a lc a n ~ a r el poder .que_no tienen y 9.~pretendenejer~
E'L así com o para g ra v ita r 'e in flu ir sobre él. E sta Q Q l.í.tica
s-"Jl.'!.IJ;!~
d isy u n tiv a porque im plica disputa, tensión y oposición; y se llam a
tam bién aq,'!TlIJI porq1!e
__
ªgQ ,nIa sigQ ,ID ca
lucl!ª]
c) H a,ta acá, las dos form as de actividad política resultan
indiscutibles, pero tam bién insuficientes, porque no se agota en ellas
la realidad del quehacer político. L a tercera form a de política com o
actividad es la política p le n a ria . Ple~ariaglli_e~cleciJ;--P01ítica ..c o -
~ c tiv a o to ta l, est~es, a~~vic:llld.
de--todos -gobernantes y goberna-
dos-. ¿Q ué es y cóm o es esta tercera form a dipofíucll'com o-ac-
'¡¡Vidad?
D ecim os queesa!go gtie hacen to d o L jlJ n t()s: tanto los que
37
C O N C E PT O y Á M B IT O D E L A PO L íT IC A
IN T R O D U C C IÓ N ' A L A PO L íT IC A
36
i
:
I
I
r,i
r
,
:
L a jn r id iz a c ió n d e la p o lftic a .
3 9
C O N C E P T O y Á M B IT O D E L A p O L in C A
a d ecir q u e la p o lítica se juridiza. E l o rd en ju rid ico fu u d am en tal d e
u n estad o o rég im en es el derecho constitucional o constitución d e
ese estad o , P o d em o s, en to n ces, en sen tid o lato , d ecir q u e política
es igual a régim en y q u e régim en es igual a constitución, p o rq u e la
co n stitu ció n ' co n siste en el m o d o y en la fo rm a d e o rg an izarse el
r é g im e n , e n s u c o n c r e ta e s tr u c tu r a d e s e r , d e e x is tir y d e r e a liz a r s e .
1'1 d erech o , p u es, o rd en a~ .Ia p o lítica. C o m o fo rm a d e . activ id ad
 .. S D d al, l~ p o lítiE a ~ e ju rid iza d en tro d el m ar.co .cleL !lJ'!~ ",j¡(L
P o r alg o
s e d ic e q u e e l d e r e c h o c o n s titu c io n a l d a fo r m a 9 " in fo r m a " --e n .
cu an to p rin cip io d e o rd en an tien to -- al rég im en p o lítico . E l tem a
d e "estad o y d erech o " p ro p o rcio n ará m ay o r d esarro llo a esta afir-
m a c ió n in c ip ie n te .
L a p o lit ic a p le n a r ia c o m o ( ) o b r a r h u m a n o y s o c ia l e s t á p r e s id id a ,
m o v iliz a d a e im p r e g n a d a p o r c ie r t o s p u n t o s d e v is t a a c e r c a d e la j u s t i-
cia, L o s h o m b r e s p ie n s a n y s e r e p r e s e n t a n lo q u e c o n s id e r a n q ,le d e b e :
s e r e i r é g im e n , e la b o r a n id e a s , d o c t r in a s y c r it e r io s p a r a m a n e j a r .: ic
.e n s u q u e h a c e r c o m ú n , y a d o p t a n d e t e r m in a d a s c r e e n c ia s : 'la b r e lo q u e
~ p a r e c e j u s t o o in j u s t o , b u e n o o m a lo , p r e f e r ib le o d e s a g r a d a b le .
P o r e s o , la . d in á m ic a . P -Q lític :ª-_ e n
c u a n to a c c ió ~ ~ c ra c o m o
u n o d e lo s elem en to s p ro p io s q u e 1 " d an fu erza y m o v im ien to , a las
ideas políticas. S i to d a activ id ad "d m an a y so cial -y, p o r en d e,
í,,;;;¡;ié;¡ laaétiv id ad p o lítica- se d irig e h acia d eterm in ad o s fin es,
tie n e q u e h a b e r n e c e s a r ia m e n te e n la in te n c ió n , e n e l p e n s a m ie n to
y en la v o lm itad d e lo s h o m b res un punto de vista acerca d el n tism o
fin q u e se p ro p o n e y d e lo s m ed io s p ara alcan zarlo . P ara ello , lo s
h o m b r e s h a c e n valoración, u tiliz a n c r ite r io s d e ' v a lo r , s e o r ie n ta n
d e acu erd o a ello s, etc. S iem p re h ay u n pensam iento político so b re
el fen ó m en o p o lítico . P o r eso , d ecim o s q u eJa p o lítica está!,n .fu n -
ció n d e id eo lo g ías p o líti< :liS ,,< :0 lllo sin Q q im am eIlte
d ecilU "s q u e to O O
"_ rég im en p o lítico y ió d á' co n stitu ció n tien e~ ,u n a id eo lQ g ía,~ ~ t~ n v er-
teb rad o s p o r' u n a id eo lo g ía, se d esarro n an y su b sisten e-'L Íu n ció n
d e u n a id eo lo g ía. S i la p 'áilíb ra "id eo lo g ía" n o g u sta d em asiad o p o r
Q
11
r,
<,
~
~i
L
r',
r:~
¡;
r'
'::.:
t
~ -.
¡,
,-
¡;.
;'i;
~
ji:!
~;.i
:
~
'1
IN T R O D U C C IÓ N A L A p O L in C A
38
E ste q u eh acer p o lítico en q u e se trad u ce el rég im en , tran scu .
rre p o r u n cau ce jurídico. E l o rd en p o lítico se em p laza en el m un-
d!'..É el dereciuJJ es ':' sí m ism ? U n orden jurídico, lo q u e eq u iv ale
m an d an co m o lo s q u -",--,!.b ed ecen ..
E s la resu ltan te, la co n flu en cia, el
'p ro ceso q u e d eriv a d e ese h acer co ;¡'ú ñ . P o r' eso la d efin im o s co m o
],lJl, quehacer m ancom uT U J~ , solidario y com partido de gobernante!...
y gobernados. E n este sen tid o , la p o lítica p Ien an a eq u iv ale al régi.
m en político, q u e es la faz < ;lin ám icad el estad o .
P ara co m p ren d erlo eab alm en te, ad m itam o s q u e en el estad o
h ay u n a d u alid ad irred u ctib le d e g o b ern an tes y g o b ern ad o s, d e q u ie.
n es m an d an y q u ien es o b ed ecen . D ich o así, p arecería q u e cad a u n o
h a c e u n a c o s a d is tin ta : u n o s g o b ie r n a n , o 'm a n d a n , y o tr o s s o n g o -
b ern ad o s, u o b ed ecen . P ero el fen ó m en o es m ás p ro fu n d o , p o rq u e
en tre lo < ¡u e h acen u n o s y o tro s h ay recip ro cid ad y h ay in teracció n ;
la p o lítica p len aria n o resu lta d e slim ar la activ id ad d e cad a u n o d e
eso s secto res, sin o d e. co m b in ar la,-c"Q llerª< :!º!L d ~ am b .!l.s._ D e.-"h í...
q u e d ig am o s q u e eS aciiV id a,i'cq m p artid a, co lectiv a, s"li.clatiª-.y .,
.iii'an co m u n ad a. "1 '" ., .. __ , ... o . . , o .
---- - "-
C E l g o b ern an te m an d a, y d esd e el p o d er d esarro lla la p o lítica
arq u itectó n ica. P ero le es im p rescin d ib le u n m ín im o d e resp u esta
fav o rab le en la co m u n id ad g o b ern ad a, u n m ín im o d e o b ed ien cia y
d e co lab o ració n . D el lad o , p u es; d e lo s g o b ern ad o s, tam b ién h ay
activ id ad co n to d a u n a g am a d e m atices: ad h esió n ín tim a y esp o n .
tán ea a lo q u e el g o b ern an te m an d a; lu ch a; ten sió n ; d iscrep an cias;
e s c a r a m u z a s ; r e s is te n c ia s ; c o o p e x :a c i6 n ; in flu e n c ia s y g r a v ita c io n e s ;
p resio n es, etc. L a activ id ad d e!, g o b ern an te y la activ id ad d e lo s
g o b ern ad o s se co m b in an y en trem ezclan , in teg rán d o se en aq u el q u e-
h acer co m p artid o . E so es la p b lítica p len aria o to tal, eso es el
régim en político., '
~
I,
l'
L a i n f l u e n c i a d e l a s i d e a s e n l a a c t i v i d a d p o l í t i c a : p a r a l e l i s m o ,
su s acep cio n es am b iv alen tes -y a v eces p ey o rativ as- d ig am o s
,g ~ to d o rég im en se h ace e in teg ra co n u n a "id ea d e d erech o ", co n
í u n a filo so fía p o lítica, co n u n rep erto rio d e id eas, d o ctrin as, p rin -.
I
' cip io s y p u n to s d e v ista q u e rep resen tan y p ro p o n en el p en sam ien to
,¿serca d e lo q u e es y d eb e ser ese rég im en p o lítico ,
E n el u n iv erso real d e la p o lítica co m o activ id ad y co m o rég i-
m en , están las i d e a s y lo s v a l o r e s q u e u tiliza la co m u n id ad , N o h ay
sistem a p o lítico sin id eas p o líticas, E sto ex p lica p o r q u é se. h ab la
d e in flu en cia -d e las id eas p o líticas so b re la realid ad p o lítica: aas
id eas im p u lsan , d in am izan , tran sfo rm an y cam b ian a lo s reg ím en es
p o lítico s, y aú n m ás, se en cam an y p lasm an en la m ism a en trañ a y
estru ctu ra d e ello s,
,,0- ':'.7 '~ ssel!.a ,h a~ lad o d e p a r á l e l i s m o e n i r e i d e a s y r e a l i d , a d e s é ,
Í J o l í t i c i i S ~ p ' ~ r , ~
.m en cio rIarco n eU o i a r e q z p r o e i a a d , : d e u n i n t e r i n f l u j o
/m u tu o .-.N o o b stan te; la im ag en g eo m étrica d e las p aralelas in sin ú a
lín eas "q u e n o se. to can n i se en cu en tran , cu an d o acab am o s d e d ecir
q u e id eas y realid ad p o lítica, sn i co n fu n d irse, se in flu y en , ,Eite
iil1 terin flllío ~ g rav itació n re:íp ro ca .:p iiea~ ()l)sel",:
••.
rsiielj()s_ ~ e!1 ti~
'.,d O s fu n d am en tales:, a) las id eas p o líticas elab o rad as p o r au to res,
escudas, m o v im ie n to s , e tc ., p ü o o e n e n c a ~ ~ ~ --y c u a ja r (e n :un, ré ~ '
, g im en ;~ n -u n a~ alid ;ad ; in sp irarlo , d arle so lu ció n , ;¡co n v erifi.e en '
'Ja'b ase o elem en to ' id eo ló g ico d e ese rég im en :' p o r ej" cu an d o v eri-
fic'aii:Io sq u e las so lu cio n es d e lo s reg im en es clásico s d el co n stitu .
cio n alism o m o d ern o d eriv an d e la in flu en cia y la ad o p ció n d el lib e.
ralism o p o lítico co m o id eo lo g ía (lim itació n d el estad o ,'fin alid ad d e
aseg u rar al h o m b re y su s d erecb o s, g aran tías d e eso s d erech o s, d i-
v isió n d e p o d eres, etc,); o cu an d o co m p ro b am o s q u e las so lu cio n es
d e lo s reg ím en es co m u n istas d el sig lo XX h an recib id o la g rav itació n
y ad o p tad o lo s esq u em as d el m arx ism o co m o id eo lo g ía;:b )iIaS ícleas)
I'0 1 ffiC as)I¡¡6 o iaa¡¡S p o r:ªu to r~ escu elas y m o v im ien to ~ ~ ¡(v ~ if
4 1
C O N C E P T O . y Á M B IT O D E L A P O L íT IC A
E s c la r o q u e n o h a d e in c u r r ir s e e n e l e r r o r d e s u p o n e r q u e u n
r é g im e n p o litic o e s la r e s u lta n te n a .,d a m á s q u e d e la id e o lo g ía , p o r q u e
c o n io e a s s o la m e n te n o s e o r g a n iz a u n r é g im -e n . E l c o n ju n to d e c r e e n .
d a s y d e id e a s p o lític a s s o n ú n ic a m e n te uno entre varios jactores, o s i
s e q u ie r e u n Í a c to r p a r d a l dp.. tip o c u l t u r a ~ q u e in flu y e e n u n r é g im e n ,
y q u e lo in te g r a y c :o m p o n ,e en s u r e a lid a d c o m p le ja .
. L a c r e e n c ia d e q u e c o n la s id e a s s o la m e n te s e p u e d e r e a liz a r u n
r é g im e n . d e r iv a h a c ia la lla m a d a " id e o c r a c ia ll
y h a c ia e l " r a c io n a -
lis m o " j p o r icUocracia h e m o s d e e n te n d e r , e m p le a n d o la p a la b r a a c u -
ñ a d a p o r O r te g a , u n a p o s ic ió n q u e im a g in a p o s ib le o r g a n iz a r u n a r e a -
lid a d p o lític a e x c lu s iv a m e n te e n fu n c ió n d e la 8 id e a s , y q u e e q u iv a le
a u n id e a lis m o e x a g e r a d o , e n c u a n to 'n o to m a ~ n c u e n ta c ó m o e s e s a
r e a lid a d ; p o r 'racionalismo, e n a fin id a d d e a c titu d e s , s e e n tie n d e la
p o s ic ió n q u e - c o n la s o la fu e r z a d e la r a z ó n h u m a n a s e c r e e c a p a z y
p rece< ler a la realid ad '), 'd e in flu en ciarla, so n p ro d u cto d e es~ m is-.
riíK 'reafu lad ;'cu an d o se o b serv a u n aJealid ad ¡ló lltiéa;' se fab rica u n
p en sam ien to p o lítico p ara ex p licarla,(ju .stlficarli, eic,: p o r ej,; cu an .
d o M aq u iav elo estru ctu ra su d o ctrin a d e la sep aració n to tal en tre
ética y p o lítica, n o está p en san d o en ab stracto , sin o q u e está d an d o
fo rm a id eo ló g ica a u n a realid ad co n tem p o rán ea q u e y a era' así, p o r-
q u e b u scab a las so lu cio n es en d iv o rcio co m p leto co n lo s p rin cip io s
m o r a le s . .
P ero sea q u e las id eas p reced an o se an ticip en a la realid ad ,
sea q u e la realid ad o frezca d ato s q u e lu eg o se sistem atizan d o ctri-
n ariam en te en u n a id eo lo g ili, siem p re y en to d o rég im en p o lítico , .
el m o d o ¿o 'n creio d e o rg an izació n d ep erid ,' d e p r i n c i p i o s i l l é o l ó g i . )
ci;sfjarealid ad es ,d e' esta 'm an era y n o d e o tra, en 'fiiñ ciO n -aei~
co n cep ció n d o ctrin aria q u e se ad o p ta, P o d em o s h ab lar d e id eo lo .
g ía , d e d o c tr in a s , d e c re e n ~ ia s, d e p r in c ip io s , d e v a lo r a c io n e s , d e
tech o id eo ló g ico , d e id ea d e d erech o , d e filo so fía p o lítica, o d e lo
q u e s e m á n tic l} m e n te p r e fir a m o s , p e r o c o n u n a d e n o m in a c ió n o c o n
o trá ap u u tam o s al h ech o em p írico d e q u e to d a activ id ad p o lítica
se in sp ira, v erteb ra y m u ev e en fu n ció n d e u n p en sam ien to o p lrn to
d ,e v ista p o lítico ,
,"
. L
'
IN T R O D U C C IÓ N A L A P O L ÍT IC A
40
I
I
1 1,
1I
1
I
!II
'11
1I
1;
"1
l
.. ¡.
I 1
'1
i¡ 
~'o
l
i i
I '
I ,
¡:.
l'
j'
1,
Q
¡ 1;
'1 '
; I
I
1
I
I
I
I
I,
¡'
eficaz para planificar y ordenar la realidad política. Ideocracia y ra-
cionalism o son posiciones ingenuas, que por recalcar exageradam ente
la fuerza de las ideas y de la razón hum ana pierden la dim ensión de la
realidad social y política, De afirm 'ar que las ideas gravitan en la
realidad política y, son un factor de- esa realidad,' no se puede pasar
al ~xtrem o de creer que son el único "o el m ás im portante.
I
Ij.
42 IN T R O D U C C IÓ N A L A P O L íT IC A
L E C C IO N S E G U N D A
P O L IT IC A , E T IC A y E C O N O M IA
,,,
i!
.¡
!I
! I
i:
I
"
1II
111
Id
li
I
"
d
[j-
il
I1
1,
,1
,¡
1I1
B IB L IO G R A F íA "
PRELOT, M ARCEL: La. ciencia política,' Ed. Eudeba, Bs. As. 5' ed., 1971.
RAM fR E Z JIM ÉNEZ, M ANUEL: Supuestos actuales de la. ciencia. política,
Ed. Tecnos, M adrid, 1972. o:, -
NATALE, ALBERTO A.: Derecho y ciencia política, Editora P Iaren se, La
P lata, 1 9 7 2 .
• Hem os optado por incluir al fin de cada lección una bibliografía m ínim a.
cuyo único objeto es sugerir algunas lecturas afines con la m ateria tratada en el
desarrollo de la lección respectiva. Por supuesto que ese carácter referencial bace
incurrir. n7Cc;sariam ente en om isiones respecto de num erosas obras que son clásicas
en la dtSClpltna. Pese a ello, hem os preferido allegar una gula sencilla y accCSlblo
de m ás fácil usa por parte de los alum nos.
,
P olítica y ética.
L a vinculación entre política y ética (o m oral) obliga de en-
trada a~4iY il!iL J:L l~: @ : en un prim er sentido, se puede ana-
lizar esa vinculación entre la política com o actividad y!a éqca, para
~~e!~e: ..
1L el quehiícer-que"tThc
llornoies'desarrollan e.íi"eL ám bito
polí~-"o,~eE e.",no ~ ~ !.!~ ~ ~ _ q !? !.,}~
~b~~.4"L qs-lIT llli= iE .~~.!lli'.E .~-
les; ,!,~,Íi'un'segundo sentido, se puede .ª!gli~J_~ilt_C :!;!,fia~()lí-
.,~,!l,. c_ontacto con la.J!l..Q lJlJ,
es decir, m el conocim iento cien-
tífico de-íos fenóm enos políticos debe JecLb!L algJ!1!ü'!!Jl!!Im .';.i-ª
..9e.Ja
~!iq, o tom arla ,en cuenta para su inve'stigación. !-9.Jl.r:im ero~ 1 J !1
problem a que -tI:a~e~a
la conducta,I9_5<:g)lndo--'_1IlU '!<:>!J1.etIl.aespe¡u~
lativo de conocim iento. - . • '.
. -" -~
F undam entalm ente, em pezam os ocupándonos de la llosició!l
prim era. J;:1!e!!a, ,~e
__
< !altJiºL extrem (js.. dial.'le.
~ralnle.!'te_
ºID !e~t,,-~
:
a) el' que absorb~!nteggm e1!~Japolí!i~!U !l.k.é.ti~,.)'Jacdfi¡;aJa.
P 'rim erª-a la segJ!1!.< !~,º-L eL $l1.leJª,,-ªiY o.!c:lª-y~eJlªr-ª
,ªc1ic.alm .ent~
•._
~uele ponerse com o ejem plo del inc. a) a flatón .consu .hjp-"p))O ,!,~
.
lis'!'Q )d_eªli~ta,ycºJIlQ _~j~m plo del inc, b) _a M aquiavellLCou-su--
políticl!..jnd,iferente o neutra a la m oral. E stas dos tesis antagónicas
adm iten ulla p()~1:urªint~!'Jlle.dia:,
@ .la ética devora a la_política,. ni.-
. entre, una J otra debe haber niptura e incom uni~aci6n}
•
..1
4S
PO L ÍT IC A , É T .lC A y E C O N O M ÍA
,E n cuanto a si la c ie 1 Íc iii p o lític a halla algún ligam ep C D nla
m oral, hem D s de recD rdar 'que quienes la circunscriben a, estudio
em pírico de la realidad tal cual es, m arginandD conocer c6m o debe
ser y dejando de ladD toda valoración, om iten las coT Isideraciones
éticas. E n nuestra perspecliva, el estudio pD lifacético que incum be~-,
.
a la ciencia pD lítica recogeel~bito .d_el
...<i.•. ~~ se r _'i deL v.alm :,..{'n:(
form a tal que acepta y recibe los--principios prim arios de lª-~Jica
;/~ ~ ~ ~ J.~ !~ .~ ~ ~ n :_ o ~ ~ 1 6 S ;-'
-.- '- c - - o -- .•" .~ ' " '.~ , r_ , .' •..• ---"."
E n resum en, tanto la pi:ílítica en cuanto a c tiv id a d , com o la po-
lítica en cuantD c ie n c ia • .l] o . soñ. neutras a la ~tica, y deben .tener
relación C D ne11a. L a ley rnonil o el orden m oral cO lflo b ••.•
e_dela
ley natural o.~el::-ordeñ Ilatllra¡;~~fcaIliall~l1llil!llé~~a:
loi-~£tos g~l.
b.om bre en su conV Ívencia social y política, Si la pD lítica eL tln
L a política com o ciencia y la política com o actividad en sn relación
con la ética.
~ un5"'1I"'?.i.'!rídico, reapárece nueyam ente en ella la relación
entré-m oral y "derecho. .. -
,,--'~~--' _.__ .. -'.-. - . _ ..
H echa esta cD neX Íón entre política y ética, vienen las aclara- ~
ciD nes subsiguientes. L a s]ll>ordinaci6n de la política a laé~a sig-
nifica fundam entalm ente que la política recibe de'1a ética ios p r in -
c ip io s P Ii" ,e r o s del gbrar, y que nopued; V Í~l~rios'-
;0'pena des~r
poií1icam m oral. Pero en m odo alguno significa que la política ten-
gaéi:ím o -fíri hacer virtuosos a los hom bres, o que el estado deba
asum ir tD das las soluciones de la m oral para im pD nerlas en la V Ída
privada' de lD s individuos, D vigilar la. eticidad de todas las conduc-
tas privadas, etc. A I.es,tado le cabe velar. por la m oral públíca;'.es
de£!r,.p_o!:)a gue hace ala.c¿;'v¡v~nciasociály iu bien com ún.pú-
blicD . 'N D IQ doIo inm oral daña a la m oral pública y al bien com ún.
E s~ám bito de ía m on;l que no incide ni rePe;"üi" en la ron;:al
p~~Ü ca~es_'¡j~O ~I estado y a la política. .
;
':-. , ,
V'
.~~.
i
IN T R O D U C C IÓ N A L A PO L íT IC A
Para tom ar partido entre las tres soluciones, hem os de anticipar
que no nos detendrem os solam ente en averiguar si la política com o
actividad "es" o lino es" m oral, sino que princÍpalm ente tratarem os de
sa.ber si udebe" o uno debe ser" m o:-al. T al vez indagando en la realidad
de un régim en político o de una época determ inada, descubra~ os que la
política "eslJ
-o "fue" m oral o inm oralj por ej.:. si com probam os y deci-
m os que la política nacionalsocialista -durante el régim en hitleriano
l/fue" inm oral al m asaáar m illones d~ hom bre de. raza judía. Pero lo
m ás im portante es el juicio de valor que nos indique c6mo debe ser la
política en relación con la ética. N o nos basta saber si una realidad
política se m aneja con soluciones éticas o divorciadas de la ética j ese
conocim L -ento em pírico es insuficiente; lo que nos im porta es juzgar de
esa realidad, saber si está. b}en o m al que sea tal com o es.
y la respuesta no es, para nosotros, dem asiado difícil. ..si la
política es una actividad hum ana; si el estado es la form a organi-
zada de la convivencia hum ana; si hay sociedad y hay estado por-
que hay hom bres que conV Íven, hem os de predicar de la política y
del estado lo que predicam os del hom bre. A l hom bre nD le resulta
indiferente el bien y el m al; el hom bre puede conocer m edi;;r¡te su
r~nrect~ y despejada lo que es.bIJe,noy Jo_qU i'-,~~!"a2;,,ª)!º¡n-
brefD f!l1ªPa-d~,¡J(im 'ói4en'/!Im:gll tiene nn fin m ?ral gueJ¡~ce
a su esencia y a su naturaleza de persona. Por ende, cuando el
hom br~:~;;;;~v~-~ocia~ií~ '-Y ~"llllÚ ~~!~ arr~stra .cD n;igD al
áQ J.bito.J!'<Ja
polític'h194o-U <;>,,,-.f'rincipias.
m o r a W f que C D m D
persoña
recibe de la é tic a .
• ' ~ - " ' ~ " ' " - ' ' C z . . , . - ' ' ' • . -
D esde este punto de V Ísta, la p o lític a n o e s a u t6 n o m a c o n r e s -
p e c to a la m o r a l, aunque tam poco se sacrifica a la m oral ni se
absorbe en ella. !-a <!!$!!i.d-,!I!.~,t'~!!,.!lre.cQ .J!10~pers?':Ia,,~u_fln
..P(o-
pio, el 199ro.:.(M
..b¡e!1.!<~tªL
"eJ.L ~Q .!I!lllJ!¡!ªcl,)a" realización de la
jusíiC iá;'etcc,nD pueden dejarse de lado; las p~~ía~ báSicas'para
reSgúaraar y prom over el bien com l1n y el desarrD llo de la persona
hum ana hincan su raÍZ últim a en los principíD s de la ética. Sin ellos
se desm orona la pD lítica. E n definitiva, si la política se encarnla
•..•..••,
..
44
:1,
. 1,
I
47
P O L fT IC A , É T IC A Y E C O N O M ÍA
L a doctrina sobre poU tica y ética: G recia, R om a, la edad m edia,
M aqniavelo.
C om únm ente se dice que en G re c ia ,J a p o líti'c a y la ,m oral esta-
ball. "-'li< !~ ;
J.a y_e¡fe~ ción m oral del hom bre, la yidavirtuosa,.y.Ja
iiÜ sm a plenitud ética de la convivencia no se concebían fuera de la .
Y .Q l!s.J1j31.]II,!rge!ul~ laJl_olí!i< :ª,- __
E l bien.f91!!.ú,n....que
A ristóteles
!!r0ponía c()m o fin del...!:sta.Q o
era, por su condición de bien, un
b ie n m o ra l .. L a ética eraeL f.'!Í1ºª",ento de ja polis, y la virtud pú-
'bliea y'privadael fundam ento de la felicidad que en la polis se
al,anzaba. El: hom bre 'ri(j'podíaobíéner--su perfección m oral ni la-
virt~ d pers~ ~ ~ l sino c~ tll0 ID ie;n_~ ;~ y:¡;i~ ~ -d~ I;-c!'..m u[lidad polí- .....
tica . L a tra d ició n socrática~ p la tó n ica y a risto télica , se u b ica n en
-esta línea com ún. T an sólo los sofistas Iaq,!ie~ ra:Il!.p~ !.!'~ Il~ eji!r
_una p_olí
tic!..~ xit.osa_.Y .!.rilll!a!i~ ~ '~ Il..l~
__
'l.u".lD isc¡ueda del bien
se caD jea por fiD es utilitarios e inm ediatos sin. c().n~ enidoético.
Ál! R o m a , la elaboración jurídica del derecho natural, la con-
cepcióD de que el derecho im porta el precepto de vivir honesiÍlm en-
te, y la definición de qúe es el arte de lo bue!'0-Y .º-".l9Jm Jl.it"tiyo,
,l11uestran tam bién U D a elaboracióD m oral de la política. A título
de ejem plo elocuente podría citarse~ ¡;ensaD lielltod~ .G .~ e~ ón.
C uando adviene !a e d a d m e d ia , y la línea doctrinaria se caiga
adem ás -c!e
.los aportes. cristiano~ , Se consolida la,-base. éti,a y aún
. [e¡¡¡¡losade la política. III desarrollo continuo. de aquella. línea ~ n la
.historia de las .ideas poU ticas m ediev¡l1C cs
.nou"-ejem plo..dL Ü na '
:p."litica m oralizada.
C uando irrum pe la m o d e m id < U i.,¥ '¥ l" ig v e lo fori~ u jlQ O .t!ina
.política de la se p a ra c i6 n a b so lu ta e n tre p o litie a y é tic a . E l estado
halia en sí m ism o su propia razón, y la política.se. ~ } ly iiit~
in M il
_. .
cam po autónom o e independiente. de la m oral, E l apodo de m a-
quiavélicas a todas las posturas heredadas de esta doctrina sirve
para señalar en ellas la escisión entre ética y política, y la adopción
J,
IN T R O D U C C iÓ N A L A P O L fT IC A
46
L a pm dencia política.
"-_._'
D e la c ie n c ia p o lític a . p o r su p a r te , p u e d e d e c ir se lo q u e ag u d a~
m e n te o b se r v a J a n e t: n o se p u r e d e e n sa y a r e l p la n te o d e u n a te o r ía
p o lític a sin n in g ú n p r in c ip io to m a d o . d e la m o r a l, sin n in g u n a n o c ió n
d e lo ju sto e in ju sto , p o r q u e n o s h a lla r ía m o s sin c ::ite r io e n tr e m il sis-
te m a s o p u e sto s. '
U n a a c tiv id a d p o lític a o ':lJ:la c i!!n ~ ~ a .
pD líti.<;.~ ~ in
...
ªp ~ ~ --L ~ o n te .
~ .i.~ o.9.e m o r a lid a .d ,s? n u n a p o litic a .de in t.e :r e se s ~ x iªt!~ !.a..S ]
..
de .c o r r u p -
C Ie n q u e , e n d e fm ltlv a , d eg ra d a n la :.d ig n id a d d el h o m b re.
quehacer de los hom bres en el m arco de esa convivencia, ha de
- tener 11.11
contenido ético; yjaii!.ás se cO D cebirá que pueda ser -in-
m oral. L a única reserva que cabe itÍtrod';-c¡r~ - la ya señalada de
que la poU tic.a D O.tiene com o finalidad propia m oralizar a los hom -
br.•s, y d.e 'g.,!e.fU D dam eD tafm en--ie--ledeoe
preocú¡1arJiA !Qi;¡-j,fr-
blic,!!, entendida com o .sistem a de.'creeD cias, principios y valores
que cada grupo hum ano, en su circunstancia de lugar y de tiem po,
tien e, co m p a rte y v iv en cia co m o p a trim o n ¡o o a cerv o ético co m ú n .
E n el á[l}.!Jitodel quehacer ,político, la w n.iliación de la ética
con la política se logra m ediarite la U a¡¡¡:dapruJ¡;;£i" p~Iíii~a.
L a
prudencia' poutiea-eO 'nsistun aplicar a .ll!.a __
caso ..o.:.ácto concretos
. eiiqued;be reca.er_lIn-"_~ c~ ióI~ JlO lítica';'I{)s.É rill~ ip~ oS :~ ii-ª~
l!'g ¡~ .
d.el ord,en m oral .. L a virtud de la p'rudencia era la que P latón asig- /
naba a los gobernantes; se trata de 'una virtud em iD entem ente prác-
tica, a la que S anto T om ás denom inaba prudencia arquitectónica o
gubernativa .. P ero hay tam bién un'a prudencia de los sú b d ito s, U a-
m ada o b e d ie n c ia /, que encuentra aplicación ---entre otros casos y
por ejem pll> -'- en m ateria de desobediencia a las leyes injustas o de
resistencia a la tirania: a veces, para evitar un m al m ayor, la pru-
dencia obediencial aconseja tolerar las prim eras o soportar la segun-
da, para que la desobediencia o la insurrección no exacerben' o
. ,em peoren la situación que la' com ~ nidad padece.
!j!
11
I i
,'
L a s r e la c io n e s entre la p o lític a y la econom ía.
de soluciones por parte de la segunda sin ninguna vinculación con
la prim era.
49
P O L ÍT IC A , É T IC A y E C O N O ? 1 í"
debe estar totalm ente en m anos de quienes ejercen el poder político.
L a actividad económ ica es, prim ariam ente, una actividad que per-
te n e c e a la in ic ia tiv a p r iv a d a ; e so e stá b ie n , a c o n d ic ió n d e q u e .e l
estado no se despreocupe totalm ente de la econom ía, dejándol~ li-
brada al juegó absoluto de los intereses privados y de la com peten-
.c ia . E s m e n e ste r , e n to n c e s, .iIitr o d u c ir a e sta p o stu r a e l c o r r e c tiv o
que adm ite una razonable intervención política para encauzar, pla-
nificar y ordenar a la econoniía a fin de que el orden económ ico
sea justo, y de que el factor económ ico esté al servicio del bien
com ún y de la persona hum ana. E n este sentido, .el estado se ha de
interesar para lograr un repllrto equitativo de la riqueza, evitar la
concentración de ella en elites y m onopolios, hacer accesible la pro-
piedad a todos los individuos, im pedir la explotación de los sectores
m ás desposeídos, com batir la m iseria y la desocupación, etc. Sin
absorber ni asum ir al poder económ íco, el poder político debe ejer-
cer el control razonable de las fuerzas que el poder económ ico des-
pliega, a fin de conseguir equilibrio y justicia.
E l liberalismo económico, a l d iv o r c ia r e c o n o m ía y p o lític a , d io
c o m o n o r m a a la p r im e r a e l c é lé b r e : U d e ja r h a c e r , d e ja r p a sa r " , d eri~
v a n d o h a c ia u n c a p ita lism o extrem o, e n e l q u e e l im p e r ia lism o d e l d in e r o
y la c o n c e n tr a c ió n d e l c a p ita l ~ n p o c a s m a n o s h a n p u e s to lo s r e s o n e s
m á s im p o r ta n te s d e l p o d e r e c o n 6 m ic o y d e lo s fa c to r e s < le p r o d u c c ió n
a d isp o sic ió n d e , p e q u e ñ o s g r u p o s q u e , a l a m p a r o d e su p o te n c ia lid a d ,
d o m in a n e l fa c to r e c o n ó m ic o .
P o r r e a c c ió n , se h a b u sc a .d o u n intervencionismo estatal d e ta n
m a r c a d a in te n sid a d q u ,e c o lo c a a la e c o n o m ía b a jo la d ir e c c ió n d e la
p o lític a y d e l e sta d o . F .r e n te B. e ste o tr o e x c e so , h a y q u e to m a r e n cuen~
ta la a d v e r te n c ia d e H a u r io u : U to d o r e m e d io c o n tr a e l c a p ita lism o q u e
tie n d a a la su p r e sió n d e l estad~ -poderp ú b lic o , y lia jo lo s n o m b r e s v a -
r ia d o s d e so c ia lism o , d e c o le 'c tiv ism o o < le -sin d ic a lism o , tr a te d e e n g e n -
d r a r n u e v a m e n te la c o n fu sió n ,d e l p o d e r ,e c o n ó m ic o y d e l p o d e r p o lític o
. e n tr e lu m a n o s d e u n a b u r o c r a c ia ir r ,e sp o n sa b le , tiE .n d e ,p o r lo m ism o ,
a la su p r e sió n d e la lib e r ta d , .yo n o só lo d e la e c o n ó m ic a , sin o d e la lib e r -
ta d in d iv id u a l e n g e n e r a l" .

)
IN T R O D U C C iÓ N A . L A P O L ÍT IC A
48
T res son las posiciones básicas que exp' :an la relación entre
política y econom ía. a) L a..P!Í.ID ,e% pJedica la ¡lu to n o n ú ".eilld e-
pendencia de una y otra; b) otra, convierte el factor~cºn6ID ,ic.o.~n
, b a sed eter'm illlln iii de la 'polítiC a; c) la, V orcera está en el m edio: ni
divorcia'¡iolítiC a:y'oco¡¡oriila, ni tam poco considera que la econo-
m ía condiciona necesariam ente a la política.
(;> L !l; prim era postura, de sep a ra ció n to ta l en tre p o lítica y
eco n o m ía , peca por exceso, ignorando la m utua gravitación de am -
bas. R etiene, sin em bargo,. un elem enlo útil y ponderable, que favo-
rece a la libertad y frena al estatism o, desde que a l'l£ I!.ª!JJT _ eJJ!.o d er
,p o lítico d el p o d er eC Q O O m ico ,1'Q !l]1!;l..q!!.e..el factor econ6m igL l).9.
S e g ú n se a la d isp o sic ió n y e l e n g r a n a je d e lo s v a r io s a sp e c to s q u e
com p~nen a l fa c to r e c o n ó m ic o , Sre p u e d e h a c e r ta m b ié n r e fe r e n c ia a u n a
e str u c tu r a e c o n ó m ic a o a u n o r d e n e c o n ó m ic o . D e e sa e str u c tu r a y d e
e se o :d e n se d ic e q u e so n ju sto s o in ju sto s, b u e n o s o m a lo s, e tc .
N adie niega en la actualidarl la jn terrela ció n entre política y
econom ía; el ta cto r eco n ó m ico .es.u n iL d e.Jo s= Q u e-in te.g ra n el ~ii1eX o
Q éciiijijii!o de. facw !es de la ;política, condicionan¡lo.su d in .~ ica :
C uando hablam os de faclor ecol)..Q .m ícoentendem os incluir en ese"
sustantivo singular una serie ¡le aspectos: lasfom as de ..prQ G l!!lC ipn,
. la E E epiedad,la. ID ,oneda, la bolsa, ..
~!¿rél!!t.Q ,jcís"b¡¡néos,.lacircula-
clÓ n de bienes, etc. se suele, asim ism o, hablar de "poder ecoiió-
'rriieo"íJara ~oññO tar principalm ente doséosas: ..• ) la fuerza o ener-
.gía que 'el factor económ ícodespliega en la sociedad; b) la titula-
ridad de esa m ísm a fuerza, o sea, quiénes sóh los hom bres o grupos
que detentan y m anejan el factor eeonóm íco en una sociedad.
ilide.info-bidart-campos-lecciones-elementales-de-politica-pr_f026ee9b45721527f9b9920afce158ac.pdf
ilide.info-bidart-campos-lecciones-elementales-de-politica-pr_f026ee9b45721527f9b9920afce158ac.pdf
ilide.info-bidart-campos-lecciones-elementales-de-politica-pr_f026ee9b45721527f9b9920afce158ac.pdf
ilide.info-bidart-campos-lecciones-elementales-de-politica-pr_f026ee9b45721527f9b9920afce158ac.pdf
ilide.info-bidart-campos-lecciones-elementales-de-politica-pr_f026ee9b45721527f9b9920afce158ac.pdf
ilide.info-bidart-campos-lecciones-elementales-de-politica-pr_f026ee9b45721527f9b9920afce158ac.pdf
ilide.info-bidart-campos-lecciones-elementales-de-politica-pr_f026ee9b45721527f9b9920afce158ac.pdf
ilide.info-bidart-campos-lecciones-elementales-de-politica-pr_f026ee9b45721527f9b9920afce158ac.pdf
ilide.info-bidart-campos-lecciones-elementales-de-politica-pr_f026ee9b45721527f9b9920afce158ac.pdf
ilide.info-bidart-campos-lecciones-elementales-de-politica-pr_f026ee9b45721527f9b9920afce158ac.pdf
ilide.info-bidart-campos-lecciones-elementales-de-politica-pr_f026ee9b45721527f9b9920afce158ac.pdf
ilide.info-bidart-campos-lecciones-elementales-de-politica-pr_f026ee9b45721527f9b9920afce158ac.pdf
ilide.info-bidart-campos-lecciones-elementales-de-politica-pr_f026ee9b45721527f9b9920afce158ac.pdf
ilide.info-bidart-campos-lecciones-elementales-de-politica-pr_f026ee9b45721527f9b9920afce158ac.pdf

Más contenido relacionado

Similar a ilide.info-bidart-campos-lecciones-elementales-de-politica-pr_f026ee9b45721527f9b9920afce158ac.pdf

Similar a ilide.info-bidart-campos-lecciones-elementales-de-politica-pr_f026ee9b45721527f9b9920afce158ac.pdf (20)

Presentación
PresentaciónPresentación
Presentación
 
Valoración p2p UNIDAD_1
Valoración p2p UNIDAD_1Valoración p2p UNIDAD_1
Valoración p2p UNIDAD_1
 
Revista escolar 2 011
Revista escolar   2 011Revista escolar   2 011
Revista escolar 2 011
 
Síntesis de la LOEI - Sebastian Pachacama, et al.
Síntesis de la LOEI - Sebastian Pachacama, et al.Síntesis de la LOEI - Sebastian Pachacama, et al.
Síntesis de la LOEI - Sebastian Pachacama, et al.
 
LOEI.pdf
LOEI.pdfLOEI.pdf
LOEI.pdf
 
Dia del periodista suplemento
Dia del periodista suplementoDia del periodista suplemento
Dia del periodista suplemento
 
Tipologia de la familia.pdf
Tipologia de la familia.pdfTipologia de la familia.pdf
Tipologia de la familia.pdf
 
Seleccion natural mv
Seleccion natural mvSeleccion natural mv
Seleccion natural mv
 
Leamos con nuestros hijos
Leamos con nuestros hijosLeamos con nuestros hijos
Leamos con nuestros hijos
 
El conocimiento y la ciencia (diapositivas)
El conocimiento y la ciencia (diapositivas)El conocimiento y la ciencia (diapositivas)
El conocimiento y la ciencia (diapositivas)
 
Introducc..
Introducc..Introducc..
Introducc..
 
Seleccion natural mv
Seleccion natural mvSeleccion natural mv
Seleccion natural mv
 
Seleccion natural mv
Seleccion natural mvSeleccion natural mv
Seleccion natural mv
 
DOBLE J 9
DOBLE J 9DOBLE J 9
DOBLE J 9
 
9pensamientosinolvidables
9pensamientosinolvidables9pensamientosinolvidables
9pensamientosinolvidables
 
Presentación Etanol
Presentación  EtanolPresentación  Etanol
Presentación Etanol
 
Dh en la actualidad
Dh en la actualidadDh en la actualidad
Dh en la actualidad
 
A1-S4-Omar-Saltillo
A1-S4-Omar-SaltilloA1-S4-Omar-Saltillo
A1-S4-Omar-Saltillo
 
Mapa mental de argentina
Mapa mental de argentinaMapa mental de argentina
Mapa mental de argentina
 
Planificación de ecología y medio ambiente del 09 de marzo al 17 de abril del...
Planificación de ecología y medio ambiente del 09 de marzo al 17 de abril del...Planificación de ecología y medio ambiente del 09 de marzo al 17 de abril del...
Planificación de ecología y medio ambiente del 09 de marzo al 17 de abril del...
 

Último

texto argumentativo, ejemplos y ejercicios prácticos
texto argumentativo, ejemplos y ejercicios prácticostexto argumentativo, ejemplos y ejercicios prácticos
texto argumentativo, ejemplos y ejercicios prácticosisabeltrejoros
 
la unidad de s sesion edussssssssssssssscacio fisca
la unidad de s sesion edussssssssssssssscacio fiscala unidad de s sesion edussssssssssssssscacio fisca
la unidad de s sesion edussssssssssssssscacio fiscaeliseo91
 
Caja de herramientas de inteligencia artificial para la academia y la investi...
Caja de herramientas de inteligencia artificial para la academia y la investi...Caja de herramientas de inteligencia artificial para la academia y la investi...
Caja de herramientas de inteligencia artificial para la academia y la investi...Lourdes Feria
 
RETO MES DE ABRIL .............................docx
RETO MES DE ABRIL .............................docxRETO MES DE ABRIL .............................docx
RETO MES DE ABRIL .............................docxAna Fernandez
 
FORTI-MAYO 2024.pdf.CIENCIA,EDUCACION,CULTURA
FORTI-MAYO 2024.pdf.CIENCIA,EDUCACION,CULTURAFORTI-MAYO 2024.pdf.CIENCIA,EDUCACION,CULTURA
FORTI-MAYO 2024.pdf.CIENCIA,EDUCACION,CULTURAEl Fortí
 
La triple Naturaleza del Hombre estudio.
La triple Naturaleza del Hombre estudio.La triple Naturaleza del Hombre estudio.
La triple Naturaleza del Hombre estudio.amayarogel
 
DECÁGOLO DEL GENERAL ELOY ALFARO DELGADO
DECÁGOLO DEL GENERAL ELOY ALFARO DELGADODECÁGOLO DEL GENERAL ELOY ALFARO DELGADO
DECÁGOLO DEL GENERAL ELOY ALFARO DELGADOJosé Luis Palma
 
Sesión de aprendizaje Planifica Textos argumentativo.docx
Sesión de aprendizaje Planifica Textos argumentativo.docxSesión de aprendizaje Planifica Textos argumentativo.docx
Sesión de aprendizaje Planifica Textos argumentativo.docxMaritzaRetamozoVera
 
30-de-abril-plebiscito-1902_240420_104511.pdf
30-de-abril-plebiscito-1902_240420_104511.pdf30-de-abril-plebiscito-1902_240420_104511.pdf
30-de-abril-plebiscito-1902_240420_104511.pdfgimenanahuel
 
OLIMPIADA DEL CONOCIMIENTO INFANTIL 2024.pptx
OLIMPIADA DEL CONOCIMIENTO INFANTIL 2024.pptxOLIMPIADA DEL CONOCIMIENTO INFANTIL 2024.pptx
OLIMPIADA DEL CONOCIMIENTO INFANTIL 2024.pptxjosetrinidadchavez
 
programa dia de las madres 10 de mayo para evento
programa dia de las madres 10 de mayo  para eventoprograma dia de las madres 10 de mayo  para evento
programa dia de las madres 10 de mayo para eventoDiegoMtsS
 
ACUERDO MINISTERIAL 078-ORGANISMOS ESCOLARES..pptx
ACUERDO MINISTERIAL 078-ORGANISMOS ESCOLARES..pptxACUERDO MINISTERIAL 078-ORGANISMOS ESCOLARES..pptx
ACUERDO MINISTERIAL 078-ORGANISMOS ESCOLARES..pptxzulyvero07
 
TECNOLOGÍA FARMACEUTICA OPERACIONES UNITARIAS.pptx
TECNOLOGÍA FARMACEUTICA OPERACIONES UNITARIAS.pptxTECNOLOGÍA FARMACEUTICA OPERACIONES UNITARIAS.pptx
TECNOLOGÍA FARMACEUTICA OPERACIONES UNITARIAS.pptxKarlaMassielMartinez
 
Planificacion Anual 4to Grado Educacion Primaria 2024 Ccesa007.pdf
Planificacion Anual 4to Grado Educacion Primaria   2024   Ccesa007.pdfPlanificacion Anual 4to Grado Educacion Primaria   2024   Ccesa007.pdf
Planificacion Anual 4to Grado Educacion Primaria 2024 Ccesa007.pdfDemetrio Ccesa Rayme
 
Planificacion Anual 2do Grado Educacion Primaria 2024 Ccesa007.pdf
Planificacion Anual 2do Grado Educacion Primaria   2024   Ccesa007.pdfPlanificacion Anual 2do Grado Educacion Primaria   2024   Ccesa007.pdf
Planificacion Anual 2do Grado Educacion Primaria 2024 Ccesa007.pdfDemetrio Ccesa Rayme
 
SELECCIÓN DE LA MUESTRA Y MUESTREO EN INVESTIGACIÓN CUALITATIVA.pdf
SELECCIÓN DE LA MUESTRA Y MUESTREO EN INVESTIGACIÓN CUALITATIVA.pdfSELECCIÓN DE LA MUESTRA Y MUESTREO EN INVESTIGACIÓN CUALITATIVA.pdf
SELECCIÓN DE LA MUESTRA Y MUESTREO EN INVESTIGACIÓN CUALITATIVA.pdfAngélica Soledad Vega Ramírez
 
Estrategia de prompts, primeras ideas para su construcción
Estrategia de prompts, primeras ideas para su construcciónEstrategia de prompts, primeras ideas para su construcción
Estrategia de prompts, primeras ideas para su construcciónLourdes Feria
 
Lecciones 04 Esc. Sabática. Defendamos la verdad
Lecciones 04 Esc. Sabática. Defendamos la verdadLecciones 04 Esc. Sabática. Defendamos la verdad
Lecciones 04 Esc. Sabática. Defendamos la verdadAlejandrino Halire Ccahuana
 
Informatica Generalidades - Conceptos Básicos
Informatica Generalidades - Conceptos BásicosInformatica Generalidades - Conceptos Básicos
Informatica Generalidades - Conceptos BásicosCesarFernandez937857
 

Último (20)

texto argumentativo, ejemplos y ejercicios prácticos
texto argumentativo, ejemplos y ejercicios prácticostexto argumentativo, ejemplos y ejercicios prácticos
texto argumentativo, ejemplos y ejercicios prácticos
 
la unidad de s sesion edussssssssssssssscacio fisca
la unidad de s sesion edussssssssssssssscacio fiscala unidad de s sesion edussssssssssssssscacio fisca
la unidad de s sesion edussssssssssssssscacio fisca
 
Caja de herramientas de inteligencia artificial para la academia y la investi...
Caja de herramientas de inteligencia artificial para la academia y la investi...Caja de herramientas de inteligencia artificial para la academia y la investi...
Caja de herramientas de inteligencia artificial para la academia y la investi...
 
RETO MES DE ABRIL .............................docx
RETO MES DE ABRIL .............................docxRETO MES DE ABRIL .............................docx
RETO MES DE ABRIL .............................docx
 
FORTI-MAYO 2024.pdf.CIENCIA,EDUCACION,CULTURA
FORTI-MAYO 2024.pdf.CIENCIA,EDUCACION,CULTURAFORTI-MAYO 2024.pdf.CIENCIA,EDUCACION,CULTURA
FORTI-MAYO 2024.pdf.CIENCIA,EDUCACION,CULTURA
 
La triple Naturaleza del Hombre estudio.
La triple Naturaleza del Hombre estudio.La triple Naturaleza del Hombre estudio.
La triple Naturaleza del Hombre estudio.
 
DECÁGOLO DEL GENERAL ELOY ALFARO DELGADO
DECÁGOLO DEL GENERAL ELOY ALFARO DELGADODECÁGOLO DEL GENERAL ELOY ALFARO DELGADO
DECÁGOLO DEL GENERAL ELOY ALFARO DELGADO
 
Sesión de aprendizaje Planifica Textos argumentativo.docx
Sesión de aprendizaje Planifica Textos argumentativo.docxSesión de aprendizaje Planifica Textos argumentativo.docx
Sesión de aprendizaje Planifica Textos argumentativo.docx
 
Repaso Pruebas CRECE PR 2024. Ciencia General
Repaso Pruebas CRECE PR 2024. Ciencia GeneralRepaso Pruebas CRECE PR 2024. Ciencia General
Repaso Pruebas CRECE PR 2024. Ciencia General
 
30-de-abril-plebiscito-1902_240420_104511.pdf
30-de-abril-plebiscito-1902_240420_104511.pdf30-de-abril-plebiscito-1902_240420_104511.pdf
30-de-abril-plebiscito-1902_240420_104511.pdf
 
OLIMPIADA DEL CONOCIMIENTO INFANTIL 2024.pptx
OLIMPIADA DEL CONOCIMIENTO INFANTIL 2024.pptxOLIMPIADA DEL CONOCIMIENTO INFANTIL 2024.pptx
OLIMPIADA DEL CONOCIMIENTO INFANTIL 2024.pptx
 
programa dia de las madres 10 de mayo para evento
programa dia de las madres 10 de mayo  para eventoprograma dia de las madres 10 de mayo  para evento
programa dia de las madres 10 de mayo para evento
 
ACUERDO MINISTERIAL 078-ORGANISMOS ESCOLARES..pptx
ACUERDO MINISTERIAL 078-ORGANISMOS ESCOLARES..pptxACUERDO MINISTERIAL 078-ORGANISMOS ESCOLARES..pptx
ACUERDO MINISTERIAL 078-ORGANISMOS ESCOLARES..pptx
 
TECNOLOGÍA FARMACEUTICA OPERACIONES UNITARIAS.pptx
TECNOLOGÍA FARMACEUTICA OPERACIONES UNITARIAS.pptxTECNOLOGÍA FARMACEUTICA OPERACIONES UNITARIAS.pptx
TECNOLOGÍA FARMACEUTICA OPERACIONES UNITARIAS.pptx
 
Planificacion Anual 4to Grado Educacion Primaria 2024 Ccesa007.pdf
Planificacion Anual 4to Grado Educacion Primaria   2024   Ccesa007.pdfPlanificacion Anual 4to Grado Educacion Primaria   2024   Ccesa007.pdf
Planificacion Anual 4to Grado Educacion Primaria 2024 Ccesa007.pdf
 
Planificacion Anual 2do Grado Educacion Primaria 2024 Ccesa007.pdf
Planificacion Anual 2do Grado Educacion Primaria   2024   Ccesa007.pdfPlanificacion Anual 2do Grado Educacion Primaria   2024   Ccesa007.pdf
Planificacion Anual 2do Grado Educacion Primaria 2024 Ccesa007.pdf
 
SELECCIÓN DE LA MUESTRA Y MUESTREO EN INVESTIGACIÓN CUALITATIVA.pdf
SELECCIÓN DE LA MUESTRA Y MUESTREO EN INVESTIGACIÓN CUALITATIVA.pdfSELECCIÓN DE LA MUESTRA Y MUESTREO EN INVESTIGACIÓN CUALITATIVA.pdf
SELECCIÓN DE LA MUESTRA Y MUESTREO EN INVESTIGACIÓN CUALITATIVA.pdf
 
Estrategia de prompts, primeras ideas para su construcción
Estrategia de prompts, primeras ideas para su construcciónEstrategia de prompts, primeras ideas para su construcción
Estrategia de prompts, primeras ideas para su construcción
 
Lecciones 04 Esc. Sabática. Defendamos la verdad
Lecciones 04 Esc. Sabática. Defendamos la verdadLecciones 04 Esc. Sabática. Defendamos la verdad
Lecciones 04 Esc. Sabática. Defendamos la verdad
 
Informatica Generalidades - Conceptos Básicos
Informatica Generalidades - Conceptos BásicosInformatica Generalidades - Conceptos Básicos
Informatica Generalidades - Conceptos Básicos
 

ilide.info-bidart-campos-lecciones-elementales-de-politica-pr_f026ee9b45721527f9b9920afce158ac.pdf

  • 1. ¡ GERMAN J. BIDART CAMPOS LECCIONES ELEMENTALES DEPOLmCA 5 a. Edición EDIAR SOCIEDAD ANONIMA EDITORA COMERCIAL, INDUSTRIAL Y FINANCIERA
  • 2. I.S.B.N.950-574-044-1 IMPRESO EN LA ARGENTINA Qlleda hecho el depósito qlle exige la ley 11.723 Copyright by Edia,. Sociedad Anónima Editora Cqmercial. lndustriql y Financiera Tllclllllán 927, 6', Bllenos Aires 1,¡ , -~.' .. - , ; I .~ Este libro, destInado fwuJamentalmente a mis alwnnos, queda dedicado a: Beatriz Alice Ana Marfa Recalt y Marfa Sylvia Arietti, íntimamente vinculadas a mi docencia en la Universidad del Salvador,
  • 3. '.. PR.EFACIO U 1 tIJo b ra d e u D e re c h O P o lític o " y a e n su 4~e d ic ió n re c o g e e l tra b a jo in ic ia l q u e e m p re n d im o s e n to rn o d e la in v e stig a c ió n p o lític a c u a n d o a c c e d im o s a la c á te d ra d e l m ism o n o m b re e n c a lid a d d e P ro fe so r A d ju n to e n la U n iv e rsid a d d e B u e n o s A ire s. D o c e a ñ o s d e e je rc ic io d e la m ism a , o U y á titu la rid a d o b tu v im o s e n 1 9 7 0 , n o s h a lle v a d o a u n re p la n te o do b e n e fic io d e lo s a l¡p n n o s, q u e c u rsa n la a sig n a tu ra e n e l p rim e r a ñ o d e su p la n d e e stu d io s, c u a n d o a p e - n a s a lc a n za n a to m a r c o n ta e to c o n e l m u n d o n u e v o d e l d e re c h o . E s im p o sib le h m ::e rd e sd p a re c e r lo s te m a s q u e tra d ic io n a lm e n te c o m p o n e n la p a rte te ó ric a de la m a te ria , p o rq u e se a m p u ta ría su c o n te n id o . L o ú n ic o fa c tib íe e s sim p lific a r e le m e n ta lm e n te la e x - p o sic ió n d e lo s m ism o s, y h á stá e lim in a r la p ro fu sa c ita d e d o c trin a s y a u to re s. N o e n b a ld e la 'P a rle h istó ric a a c e rc a , p o r o tro la d o , la s p rin c ip a le s c o ÍT ie n te s d e l p e n S a m ie n to p o lític o , su s e x p o sito re s d e m á s re n o m b re , y lo s m u v im ie n to s y e p iso d io s a c a e c id o s e n fu n c ió n d e la s id e a s p o lític a s. D e a h í q u e a J .¡o ratitu le m o s e ste m o d e sto tra b a jo c o m o " L e c - c io n e s E le m e n ta le s" ; P e ro ¿ d e q u é ? L o su p re sió n d e l n o m b re u su a l d e " D e re c h O P o lític o " n o o b e d e c e a a n im a d v e rsió n n i a d isc re p a n - c ia . L o q u e o c u " e e s q u e c re e m o s su p e ra d a la c o n tra d ic c ió n e n tre D e re c h O P o lític o y C ie n c ia Í'o lític á , d a d o e l e n fo q u e c o n q u e a n a - liza m o s .la se g u n d a . D e to d O s m o d o s, si a m b a s d e n o m in a c io n e s o fre c e n to d a v ía e n , a lg u n o s se c to re s m o tiv o s d e riv a lid a d , lo m e jo r e s b u sc a r o tra q u e n o re su ite p o lé m ic a , o q u e lo re su lte e n m e n o ,
  • 4. 1 0 P R E F A C IO grado. Y estuvimos tentados de asumir la designación propuesta con mucho acierto por Prelot: "Politologíd'. Es claro: todavía nues- tros autores, y en más alto grado, nuestros estudiantes y lectores, no están famiUarizados con esa palabra, Acaso a 'muchos no les sugiera demasiado, y a otros ni siquiera les aproxime, desde el tí- tulo, al objeto concreto de la obra.,: Por ello, también resignamos echar mano de su empleo. Por fin, el vocablo "Política" tiene una resonancia que hasta en el menos avisado quiere decir m~ho, y delimita bastante bien el campo del análisis que bajo su rótulo se realiza. En SllmlJ, nuestras Lecciones quedan' bautizadas, en homenaje a la sencillez que pre- side todo el trabajo, como "Lecciones Elementales de Pol1tica". Esperamos cumplir con 'un verdadero servicio docente, a /D I nivel que conjuga la seriedad del estudio"científico con la técnica peda- gógica de facilidad y simplicidad. :! E L A U T O R E n e ro d e 1 9 7 3 . , " -- , ~l P A R T E P R IM E R A IN T R O D U C C IO N A L A P O L IT IC A L e c c ió n p rim e ra : Concepto y ámbito de la política L e c c ió n se g u n d a : Pol1tica, ética y econonúa
  • 5. , ,. L É C C I6 N P R IM E R A C O N C E P T O Y Á M B IT O D E L A P O L IT IC A L a e se n c ia -.< le } o p o lític o . " P o lític a " e s ta n to U 1 isu sta n tiv o c o m o u n a d je tiv o : la política, la ,a c tiv id a d política. " P o lític o " , ta m b ié n : el político, lo s p a rtid o s . políticos. "Político" se puedt~usar asimismo en género neutro: "lo" p o lític o ., T a n to e n u n o s c a so s c o m o e n lo s o tro s, p o litic a .y p o lític o d e - riv a n d e " p o lis" , l'a la b r~ Jw e g a c O Il)~ ..9 .lI.e n se m e n c io n a b a a la c iu < 1 a d -e s!.~ .o , o se a , la .Jlio q tI~ ii!'.n Q !g !,!,j." ,-,:i< S Iln Q ~ tD I< :!l!" a d ~ .la .c o m !J1 !id a d g ri.e g ª, . " N o e s d e m a sia d o fá c il e la b o ra r c ie n tífic a m e n te e l c o n c e p to d e " lo p o lític o " . T a l v rz se a iilá s se n c illo a p ro x im a rse a é l d e sd e e l se n tid o c o m ú n . E se h a d e se r n u e stro p rim e r in te n to . ¡P a ra lo g ra rlo d e b e m o s .p a rtir d e l hombre, d e la p e rso n a h u . m a n a , p o rq u e e l h !? ~ I~ b la p e rso n a h u m a n a _ e sla p rim ~ r,,: r~ a li~ d a d , la re a lid a d _ Q riw _ a E ia L d ~ k _ q lle ._ s-,!rg ~ '!..!'? .d ª" .la s< 1 e Illá s q u e t~ e la c ió n c o n é l. A l J1 o m 1 Jr~ lQ .e Ic p n tra m o s e n e l mundo, situ ªº9 ~ ª_ ~ t p'!!-!ºq.g.i.,Y no.lo encontramos solo, sino e f ! _ ~ ! ! ! ~ í a_ S O D " (!" S n h o IIl;b re s c o n q u ie n e s c o n v iv e . E l h e c h o d e h a b e r muchos hombres conviviendo, d e h á b e r u n a .p lu ra lid a d d e h o m b r~ n o s Jl!:r- _ m ite h a b la r d e " la so c ie d á d " c o m o c o n ju n to d e h o m b re s. C u a n d o ~ .1 JI..a m ~ .d e sociedad,J~~i:mos im a g in a r, e n u n se n tid o a m p lísim o ,-- a la h u m a n id a d e n te ra , a lá so c ie d a d n n iv e rsa l d e to d o s lo s h o m b re s
  • 6. IN T R O D U C C IÓ N A L A P O L ÍT IC A C O N C E P T O y Á M B I T O D E L A P O L íT I C A 15 que viven en el m und{). P ero gene, alm ente cuando hablam os de sociedad, suponem os no la totalidad de los hom bres, sino un grupo o-una parte de ellos en un lugar de la tierra. E s d'C ir, circunscri- b im o s n u e s tr a n o c ió n á u J !a cierta cat'!tidadd~ hombres.conviviendo e n u n e s p a c i o d e t e r m i r u u i o , en un ám bito territorial concreto. " .. _.,_~ __ . ._._._._______ - - - - - I P ues bien: ese grupo hum ano que convive territorial m ente en ª!L ~ ~ a c io fís ic o n o p u e d e m a n te n e r s u c o n v iv e n c ia s i n o s e -~ [ ~ --';;i-;'~ :-' O rganizarse quiere decir o r d e n a r s e e n b u s c a d e u n 1 '! 1 S - º .'! .- u n o ~ _ me....4ips,p.ªra alcanzarlo. :.t;:L1t~._~.9_~ª!g.~! s im p le m e n te , en s a tis fa c e r tod.~ ~ ,-sidades com unes gue,I:!~ ~ en,! la convivencia dclgrup'" y de sus m iem bros, o sea, alcanzar en coIÍj¡m to todo lo que cada hom bre aislado, o en un grupo m enor, no podría alcanzar. E s de- c ir , u n fin general. total y máximo: "comú~'~"no s ó lo p o r q u e a b a r c a a t o d o s , sino "p."rqu'O .a!> ~ s!""eJ(Jdas l a s n e c e s i d a d e s < lela vida per- sonal y.sociaL ,,-n.Jª-.pJ< onit~ dde.s.'lsasQ ..ectos.P ara obtener ese fin, e!.!I'ediol1l~ im portante Y ..l)E im arlo..~ Ja e!,ist~ ºcia de u;a jefatl!r.£L 4 E .._ ~ !!.? _ ~ o !!~ ~ c c i~ J d e U n a d ir e c c ió n e n e l g r u p o ; s i s e q u ie r e , d e .'I .n ~ a E J 2 r i d a d con p o d e r su.fi~ i.e!!J,L l!arahaceL ..m a@ ..aL J'-.prohibir, t< Jd.o lo queinte.r~ !'_l!1_W l'Q . N o bien im aginam os una sociedad o un grupo hum ano que cC ".'live en un territorio, 'y que procura solventar las necesidades C O I ..:L !llle s a to d o s s u s in te g r a n te s , to p a m o s c o n la n o c ió n d e u n a }Qfie<l.!J4 ..r1J.~f7l!',globaI,Y om :rtic-º!!lP r.~ ,~ "a: están en ella todos los hO ,!,> ,e.~ 3ue .com p,?ne.nel gru¡J0, y lodos losgrupos'm áspeque- " ños fe> ..rm a~ '?!lJ'ara a~ ender a fines parciales. '" ---- ," L a s o c ie d -a d I I to ta l" te r r ito r ia lm e n te e n m a r c a d a e s " to ta l" porgneel fin gu,,-~ r,;j¡¡ilé!am bién loes, Y lo es en u~ ~ ~ - íido: aL cuanlitativll1rlent",_po,que de ella form an parte y aprove- ch~ .t~ os los hom ~ res _deese.l¡fI1po;y todos ios gruposm enores.o parcialesq~ e en él.~ urgen; b?' c u a l i t a t i v a m e n t e , porqúe no tién,:!e ,a un fin particular o parcial del hom bre individualm ente considera- do, de varios, o de un gru¡xl, sino al f i n g e n e r a l y c o m ú n de t o d o s los, hom bres y grupos m enores,_ab"r£ando la totalidad de las nece- sidades hum ;m as y soC iales de esa convivencia. -- . ~ - - - - - - - - - - - ~ y es ahora cuando decim os que 111 convivencia hum ana y so- cial ubicada ~ gE áfi£~ ente _~ ~ .~ ~ ~ :¡'~ ci~ :Ié~ ~ f~ rill!.~ ~ ~ pued~ pensarse lógicainent", ..p..i._exigi.r...r.~ alm _ente"" si no se organiza para _._ lograr elfin com ún. _Q !Jl"J1,izar~ e quiere decir: ~ stableceru":,lJ.,?m -, bre o grupo de hom bres que..a~ llIii~ Il~ clÍ!'~ cclón _~ ~ g~ ~ y~ ejerzan el poder;_esta!:> .lec~ r.yr~ alizarun plan.o, ¡> rogr"'!'.a.d,,acci< Í,l1; m andar y hacerse o.!'~ de~ er. C U llndo el grul'0 te.r.r.jtorjaL se.2!l:'!Jl!za,esa organizació_n. tie,ºe_.. naturaleza i ; o l í l i c a . L a form ación política surge por la síntesis y la agregación de una actividad com ún que atañe a la totalidad del gru- po en orden a su fin tam bién t o t a l , general y com ún. D ecim os entonces quel,!-"Q cJe.clad,en cuanto grupo m áxim o, a d q u i e r e e s t r u c - t u r a p o l í t i c a ; o que la convivencia hum ana y social se recubre de organización política; o que la sociabilidad hum ana se politiza. T o- d{)s estos concep,tos sinónim os apuntan al fenóm eno de fo,rrnaciQ n y organización de un grup'2..o unasQ C ie~ a!Í_qlS '.envllelyey ~ Jlg!Q ºa el'í~ u seno líiódo;iós ¡;-;'m b;es ~ J¡E ':'I'~ _Il!ásjJequeE o~ para P E om 9~ 'ver un"iin:am "pi¡¡;;-m áxim o"ytotal que alcanza y apro.".e< :ha.tam !> .i~ 1l ala"ioi~ a~ ~ .ie_~ s~ collvivencia. ,.... ,. ' A lg u ie n p u e d e p e n s a r q u e e s t a s o c ie d a d y s u o r g a n iz a c ió n p o lít i- c a e s s o l& m e n t e u n a s u m a d e h o m b r e s y g r u p o s m e n o r e s , y q u e , tn~on~ c e s , u lo p o lít ic o " a p a r e c e n a d a m á s q u e e n f u t ) c ió n d e u n a n o c ió n d e c a n t id a d , e n e l m < > m e n t o q u e t e n e m o s la s o c ie d a d m á s g r a n d e e n t r e m u c h a s o e n t r e t o d a s . L a s o c ie d a d s e p o lit iz a r ía , d e e s t a m a n e r a , p o r r a z ó n d e s u t a m a ñ o o d im e n s ió n , a l e n s a n c h a r s e c o n r e s p e c t o a la s d e m á s a g r u p a c io n e s . Y no es a s í: ulo__ pQ líticC ?:~ la organizaci~ n p o lít ic a q u e c a r a c t e r iz a a la s o c ie d a d p le n a y m á x im a , n o s'q rg ~ c u a n t it a t iv a - m e n t e , s in o c u a lita tiv a m e n t~ ~ ~ = ~ l~ .~ d o Ie _ .~ ..~ ':ltu r~ ~ ? ,~ ~ ~ _ .ll! ," ,a c t iv id a dq u e h a y q u e d e~ p leg ar p a r a c o n s e g u ir e l f in t o t a l q u e ex ig e:~ _ e l c o n c u r s o y la s ín t e s is d e t o d a s las._ _ ~ £ ~ iv id a4 ,~ ~ _ !I_ u m an asY so d a le ~ _ . deñtro-a~e s e g r u p o .
  • 7. IN T R O D U C C IÓ N A L A P O L íT IC A . C oN C E P T O y Á M B IT O D E L A P O L ÍT IC A 17 L a organización política presupone: a) la totalidad de hom - bresy ..gr;;pos .m ás pequeños que com paneo la convivencia de un g r u p o to ta l y m á x im P ..; ._ b .) _eL ªpq<;iº_jísi~-!ionde te r r ito r ia lm ~ ! ! ! ! ! . se asienta esa conviv~~ja;.£) el fin prQ Pio de esa conviven,:!.a..!?tal, -qUé p~oc;rn¡-satisfacer todas las.J!ece~id_a<!e~;Q .L ~,!der c()m o apti.:- -!Y d S _caR acida!l.R araIe¡¡1izarJO _q!IL a eSeJi!!~ dirige; e) I~)!'fa~. __ tu r a a cargo de un hom bre.o de un .W p o de h.on;tb!e.~.'llle.!!1.anda .Y_ ;¡~rce ese podes;}) el ecrnJli4rio,Japlanifi¡;'tci(m _sJa-'<o.Q L di!!a"'Q !l_ de todas las actividades com prom etidas enla.l'r?stl,,_'!..ci6n del fin c o m ú n . a la t o t a lid a d k h o m b 1 " e ; S _ Y g r u p o s m á s p e q u e ñ o s lo s v a m o s a lla - m a r ~fl1ttO humano o . poblB _~9!b .A l.e s p a c io - - ñ s ic o - lo - v a m o s - a - U a m a r ..t e m t o r io . - , - - A l f in p r o p io d e l g r u p o y d e la c o n v iv e n c ia , 1 0 v a m o s a lla m a r bien común público, p o r q u e s a t is f a c e r lá t o t a lid a d d e s u s n - e c e s id a d e s im p lic a -u n 'b ie n :1 a -r e a liz a c i6 n d e la ~~buenaJl c o n v iv e n c ia d e l g r u p o , d e la b u e n a v id a e n c o m ú n . E s u n b ie n , p .( ) ,r q u e s in é l lo s h o m b r e s y lo s grupo~ p a r c ia le s n o . podrían'-~ lcanzar n i c u b r ir t o d o s ló s in t e r e s e s d e la ' v iia " h u m a n a y. ~ ~ ia l~ ' E s ' c o m ú n 'y - ' p ú b l1 c o 'p o r q u e 'n a es ..p ~ ~ i~ .u la r, pi£~~l ~i .. P E Y ~~~, -~ ~~~, ..p o fq u e -'~ o _. r~'~.r~~y~y~~f~~_'.~~e~ '! ~ Jl~ tp.bre, d e .~ ad a h o ~ b I.:e, .. ni. d e J!I!. g~uJKl d e h 0 1 ! 1 b r e s , s in o d e t o d o s . e n c o n j u n t o , _ J p e '" lu e n a e s f r a g m e n t a r io , s in o a m p lio ,' g e .n e r á l y . t o t a l. . l.p o d e r ....p u a ..x .e a liz a r .lo - - q u e " : 'á . e s e '- f in -'Se' 'en~RnUna:' lo v a m o s a lla m a t : . .p o .d ~ ..1 ? q ? ! ~ i c o . . A .1 ó s l1 o m .íi'r 'e - - ; C ¡ u e a s u m e n la j e f a t u r a , q u e m a n d a n y ~ e e j e r c e n e l p o d e r , lo s v a m o s a lla m a r gobierno. . A -la_ac:ti¥i.da.d-.-totat-del-.g:t-u-pO y-C O n-~participación-~ d e ..J ¡ u ie ..n e s m a n - o - d a n y .- d e q u ie n e s s .Q .u ..,m a : n d a d o s ,.la ...u m o s _ .& : ,Jl.~ .~ ar política plenaria 'O régimen político. -.._- - " - --- ,,-. '" A la : f o r m a t o t a l d e r e a liz a c ió n d e ¡e s e r é g im e n , c o n e l e q u ilib r io , la p la n if ic a c ió n y la c .o o r d in .a c ió n d e 1 a ~ a c t iv id a d e s , la v a m o s a lla m a r conitituci6n. E l r é g im e n e s t á o o n s t it u id o ' d e a c u e r d o a u n a f o r m a d e t e r - m in a d a . E l régim ~ esJl--thrun-m odo--concreto"8egún - c ó m o 'e s t á -orde~ .... n a d o .. < t r d e n a m ie n t o , e s t r u c t u r a , o r g a n iz a c ió n d e l. r é g im e n , e q u iv a le n ~rma d e c o m p o s ic ió n , e n u n a p a la b r a a u c o n s t it u c ió n " .. j. A l grupo m áxim o que con las connotaciones descriptas convive territoria1m ente y -que se organiza políticam ente, lo denom inam os " e s ta d o " . _E lestado--es la form a política de organizaci6n de-la-con-. vivencia territorialm ente com partida. ----_ ._ . __ ._---~-----,_._". " ----- E l conceP.t~.L Jl! __ ~£!ll..E _e lo. poljti£g.-,:o!l~~t~n.en Ja C ()ns- tQ l~l!!L _~ __ O ~'1P<l!':~i.~n y_. conservaciQ .Il ..ejel gI'IlP()filáxjn;lQ y .tO ¡al: Si a la organizact6n de ese grupo le dam os el nom bre de estadb, "lo político" equivale a "lo estatal". N o im porta -por abora- qué form as hist6ricas, contingentes y variables tenga aquella organiza- ci6n. C on cualqu.iera, será organizaci6n política y será estado. E s - ta d o u organización política es un concepto que describe una reali- dad: la realidad de una agrupaci6n suprem a que vincula territorial-- m ente a.todos los hom bres y grupos m eno~es para prom over yob- tener en su convivencia UD fin com ún y público. E s , p u e s , e l kombre, y c o n e l h o m b r e la s o c ie d a d o g r u p o d e h o m - b r e s , q u ie n e s g e n e r a n e l p r ih c ip io d e lo .p o lít ic o , d e la p o lit ic id a d , d a n d o o r ig e n a la o r g a n iz a c i6 n p o lít ic a d ,e la c a n v iv e n c ia , q u e d e n o m in a m o s f ie l e s t a d o " , E l carácter_ suprem '1, m áxim o y total de la organizaci6n polí- tica nos propórciona idea de p le n itu d . E n ese m arco adquiere or- den la convivencia, alcanzan arm om a y eqúilibrio las actividades. T odos IQ '! hom llres_.Y .l.Q d-ºs los -"tr0s,J:rupos se encuadran y con- fO rll!!J,-,---Pº!..es'1 ~eciJ!!os,que es lIna orgªn~ziiciÓ n 9liiiiiC úm prenSlva. y cuando hem os dicho est'1, y sabem os que el. f)n de ~a O rganim -_ ci6!l_es un bien com ún público, agregam os que esa organizaci6n es !!!la, __ c o m l/lú d a d p e r fe c ta . P~rfe<:ta no significa queyahayaaIcan- zado el últim o nivel de progreso hum ano. Pedecta,.M W fi<;'t_9.l1jL I!9 . hay otra que'p'u~.briIIdara,I hom bre_lo_ que ellalepr9PQ ,ID oua:-- el abastecim ie,llt.0de.J0~s, las necesidades d.~s,.'!.yiej!i_y.d.~Ja_S!'llvi- _
  • 8. tiza al organizarse, pero niega que a toda organización política se le llanJe estado. E sta postura estim a que "organización política" y "estado" no S lln la m ism a cosa, porque reserva el nom bre de estado para una sola form a de organización política entre todas las posi- bIes; la organización política m o d ern a . L as anteriores no han sido es lados. L as posteriores que puedan sobrevenir en el fuluro, no sabem os si lo serán. P ara este plinto de vista, diferente por cierto del qile nosotro.s acogem lls, "lo político" es m ás am plio que lo esta- tal en un sentido lógico; y anterior ¡do estatal en un sentido histó- rico. L o político sería el género, .y lo estatal una especie. L a trilogí" "orden. poder - libertad". E n la trilogía de "orden - poder -libertad", que ba sido pro- p.esta por M auricio H auriou, se resum en según él todos los ele- m e!Itos del problem a político. L os tres elem entos se com plem entan entre sÍ. C ada uno de estos elem entos es una fu erza , y de la conjunción de las tres fuerzas resulta el equilibrio a que hicim os referencia al hablar de la agru- pación política suprem a. E l o rd en o la~ ganización "aloca a la. distintas piezas del aparato político en su~ sitio_.!e~ n la Ú I!!.< e!.Q ..I1..:groR ia de .cada._!!IIa:-= a los b~ E !'?res,_alospup."~ _~ los gobernantes, etc. E lorden juega com o una fuerza.de resisten cia ; en apanenci;¡;-nosdii uiia-f.illai"O :ii- inerte, guieta,_de a!go__ estableciclo,~ de algo _~ e.~ 'e.stá _ahí" Y..m !e_!I..Q _ ..Mt m u e v e . • _ L s./ib erta d es, al contrario, la fuerza de m o vim ien to . P ero la libertad. nece~ !lId~ I~ Jr_de.npara.evil"~ - ~ 1~ ;¡~ J)rden._y_l;;-:.an:~ Í~ : . E l orden -"s fuem _ deccm ~ ~ ne~ ón]Jllrllla _~ be.!!..a< !,,,stcom o.!l1 lit',r. . tal! es fuerza de energía y de dinam ism o para el orden, que dr otro m odo sería inm óvil. . .-_.- . - -~ -- ---- E lp o d ~ r~ (político) no cstá adscripto al orden ni a la libertad. }osla f,-!erz-,,_de eq u i(ib rio . E l onknyla libertadgr~ i.an_detp-0ger __ 19 C O N C E P T O y Á M B IT O D E L A P O L ÍT IC A i IN T R O D U C C IÓ N A L A P O L ÍT IC A . M á s a d e l a n t e - - e n l a t e o r í a d e l a ~ o c ie d a d - p e n e t r a r e m o s c o n m a - y o r , ' p r o f u n d i d a d e n l a a f i r m a c i ó n d e q u e p o r -s u p r o p i a n a t u r a l e z a e l h o m b r e e s i n t r í n s e c a m e n t e s o c i a b l e y ' p o l í t i c o . A h o r a n o s h e m o s c o n - f o r m a d o c o n a r r a n c a r d e l h o m b r e , d e s c u b r i r s u c o n v i v e n c i a ( o s e a . s u i n n a t a y e s e n c i a l c u a l i d a d d e s e r s o c i a b l e ) , y c o m p r e n d e r q u e e s a c o n - v i v e n c i a s e o r g a I l Í z a " p o lític a m e n ~ ( o s e a , l a t a m b i é n i n n a t a y e s e n c i a l c u a l i d a d q u e ti~ n e"el h o m b r e d e s e r p o l i t i c o ) . N os resta. añadir que una inJportante líD l:a de doctrina acepta todo el razonam iento de que la convivencia hum ana y social se poli- vencia. O rganización s,!£!"em "-Y ~ J)eri',,,!a. eqllivale!1 ..a la noción de -;;m ;;cidad a u to su ficien te, ]Jorque se basta a sí m ism a; di~ pon,,-de los m edios para alc~ < ri.~ su fin. E sto se esclarece m uy bien cuando pensam os que el hom bre individualm ente considerado, o un grupo de hom bres que sólo tien- de a un fin parcial, carecen de la suficiencia necesaria para bastarse a sí m ism os, para dar satisfacción a la totalidad de aspectos e inte- reses que afectan a la convivencia total del conjunto com o tal. L a " p e r f e c c i ó n " c o m u n it a r ia s ó l o s e d a e n l a ,..o r g a n i z a c i ó n d e l g r u p o social y m áxim o que atiende al bien general, y que por eso es com - pleta y autosuficiente. , S i com o ya lo dijim os, aceptanJos convencionalm ente que la organización política de la ccm vivencia se llam a estado, el éstado es la única form a pº~ ib!I:.Y .real de.conviv.enci,,-hum ana~ porqm :.;os-la ¡¡í:iicáq;~ -~ e~ ~ ¡;;sta .ll.la n"turaleza'del _ho!!!b.Il;.... y es asim ism o T á - a r iic a o r g a n iz a s : ió n q u e T2Jl! sí m i~ m a_Y _[lf1lJi.sa1a-tiene naturalez.Q 'p 'o lítica , desde que lo político se engendra en su ám bito. C uando de otra¿-~ eaÍidades O fenóm enos predicam os la calificación de "políti- c a s " y " p o l í t i c o s " , l o h a c e m o s p o r r e f e r e n c i a y r e l a c i ó n a c c e s o r i a s a aquella organización esencialm ente política, o sea, porque de algu. na m anera se vinculan con el estado. L o que de político hay en tales realidades lo tom an adicional y secundarianJente de la intrín- seca realidad política que, por contenido propio -y no ajeno ni pn,stado-- inviste el estado.
  • 9. .20 IN T R O D U C C IÓ N A L A P O L lT IC A C O N C E P T O Y Á M B IT O D E L A P O L fT IC A 2 1 E a ra p ro te g e rse ._ E l p Q !!e r~ q u ie re Iib e rta d .....J)o rq u ela fu e rz a a Ja c o a c c ió n so llll!!!< Ill~ ._ n o b .a sta lL J)!!!ª.o .b .te Íle L Q .J!ª!;.~ ! d u r!f~ l'!....()l> ~ ' .. d ie o c ia . E l p o d e r .J9 g u sirn ism o o rd e q , p ü :rq 1 !ll. (1 " .I()_ c o Iltra ri.0 n o o b tie n e e l c o n c u rso d e lo s g o b e m a d m ;~ E l p o d e r irro g a e l e q u ilib rio e n la m e d id a e n q u e , c o m p e n sa n d o e l.0 rd ~ 1 1~ 0 _ 1 1 1 1 1 c lib e rta d , in !:g ra a lo s h o m b re s, a lo s g ru ¡io s y a lo s~ re s so c ia le se n U iijl." " sÍ!J..t!'!J$ a rm ó n ic " ª" y ~ ~ 1 !~ ~ ~ !1 te > JQ s_ S !!h ..< m !in a p a llU H in c o m ú n p ú b li~ (),.y.!~ _. e sla b 1 " ;;e so c ia lm e .n e..e n ..fQ !JIlª.< !e .p ~ p o n d e ra n c ia , sin a n iq u ila r la lib e rta d n i ~ ;;d u ~ ~ e re tQ rd e n . --~ --------_ .~ --- " --" E ~ ~ lju e g o d e lo s tre s e le m e n to s o fu e rz a s, e l p o d e r p o lític o o p o d e r d e l e sta d .C l..." s .!'1 ...c ~ I l~ '? .d ~ . g r~ ~ e < ia d _ < i" lllp ()líti~ L a l c u a l e O n v e rg e n )a ~ '.a G tiv id a d e sy la s fu e rz a s,q u e -e n g e n d IªJª-ilo lí~ a -:-E l . -P o d e r e sta b le c id o so c ia lm e n te p o r m e d io d e la o rg a n iz a c ió n e n la so c ie d a d to ta l e s e l poder político del estado, e l p o d e r so c ia l p re d o - n tin a n te q u e se p o litiz a e n e l m a rc o d e la o rg a n iz a c ió n e sta ta l p a ra lo g ra r e l fin c o m ú n y p ú b lic o d e la c o n v iv e n c ia . L o s g ra n d e s te m a s d e la política. . E s c o m ú n e n tre lo s a u to re s c o n te m p o rá n e o s d e la c ie n c ia p o . lític a la fo rm u la c ió n d e tre ~ p re g u n ta s c la v e s o b á sic a s, q u e se re . su e lv e n e n o tra s ta n ta s re sp e 'S ta s. ¿Quién manda? ¿Cómo manda? ¿Para qué manda? A l p la n te a r e sto s in te rro g a n te s, se in te n ta p rim e ro c o n te sta rlo s h a c ie n d o d e sc rip c ió n d e la realidad p o lític a q u e se to m a e n c u e n ta y ta l como es. ¿ Q u ié n m a n d a ? M a n d a e l re y . ¿ Q u ié n m a n d a ? M a n .- d a n la s fu e rz a s a rm a d a s. ¿ Q u ié n m a n d a ? M a n d a u n p re sid e n te . ¿ C ó m o m a n d a ? M a n d a c o n ju stic ia . ¿ C ó m o m a n d a ? M a n d a e n fo rm a a b so lu ta . ¿ P a ra q u é m a n d a ? M a n d a p a ra a lc a n z a r e l b ie n d e la c " m u n id a d . ¿ P a ra q u é m a n d a ? M a n d a p a ra e n g ta n d e c e r a l e sta d o , e tc . . E n c .a d a u n o d e e sto s su p u e sto s, q u ie n re sp o n d e se p re o c u p a só lo d e d e c ir e m p íric a m e n te qué es lo que ocurre realmente. P e ro ' c o m o e l h o m b re n o se c o n fo rm a c o n sa b e r q u é e s n i c ó m o e s la re a lid a d ; sin o q u e ' tie n e la in q u ie tu d d e a v e rig u a r cómo debe ser, la s tre s p re g u n ta s m e re c e n ta m b ié n re sp u e sta d e sd e u n á n g u lo q u e n o e s d e sc rip tiv o , sin o valorativo o d ik e ló g ic o (" d ik e lo g ía " e s la ciencia de la justicia; "dikelÓgico" es lo referente a la justicia coma v a lo r); e s d e c ir si, d e a c u .ríIo c o n la id e a d e l v a lo r ju stic ia , a q u é l q u e m a n d a e s q u ie n d e b e m a n d a r; si c ó m o m a n d a 'e s c ó m o d e b e m a n d a r; si p a ra q u é m a n d a e s a q u e llo p a ra lo c u a l d e b e m a n d a r. a ) ¿Quién manda? .e s u n a p re g u n ta re fe rid a a la titularidad d e l p o d e r: q u ié n e s so n -o d e b e n se r- lo s su je to s q u e e je rc e n e l p o d e r y q u e m a n d a n a lo s d e m á s. E l te m a ro z a , a sim ism o , a l d e la s formas de gobierng, o. sea, al.moda de organizarse la estructura del p o d e r, d e su s titu la re s, d e su s fu n c io n e s, e tc . E s b u e n o ' ta n i¡;¡é n t~ ~ 'ñere" c u e n ta q u e e ste p ro b le m a d e ¿ Q u ié n m a n d a ? h a c e a u n a c u e stió n fo rm a l, v in c u la d a c o n la in v e stid u ra d e l p o d e r. A lo s h o m . bres nos preocupa saber, si quien nos manda tiene "competencia" p a ra m a n d a m o s, si e s q u ie n p u e d e y d e b e m a n d a rn o s, d e a c u e rd o c o n e l d e re c h o p o sitiv o y, a ú n m á s a trá s, d e a c u e rd o c ro e l v a lo r ju stic ia . P o r a h o ra , p u e s, e n to rn o d e e sta p re g u n ta , n o s in te re sa e n p rim e r té rm in o si m a n d a m ie n to s y ó rd e n e s p ro v ie n e n d e q u ie n tie n e fo rm a lm e n te e l e je rc ic io d e l p o d e r. C u a n d o d e c im o s q u e e sto hace a la "competencia", '.n o s referimos fundamentalmente a la in- v e stid u ra d e p o d e r y a trib u c ió n d e fa c u lta d e s q u e a fa v o r d e d e te r- m in a d o s su je to s lle v a a c a b o e l d e re c h o p o sitiv o . C u a n d o n o s a d e n . tra m o s e n la d im e n sió n v a lo ra tiv a y n o s p re g u n ta m o s si q u ie n m a n - d a e s q u ie n d e b e m a n d a r, e sta m o s m á s b ie n a p u n ta n d o a la le g iti- n tid a d p ro v e n ie n te d e l v a lO r ju stic ia . D e c u a lq u ie r m o d o , to d a v ía n o lle g a m o s a h a c e rn o s p ro b le m a d e si q n ie n n o s m a n d a c o n c o m - p e te n c ia y le g itin tid a d , n o s m a n d a b ie n o m a l; e s d e c ir, 'e sta p re -- g u n ta n o lle g a a l te m a d e l c o n te n id o ju sto o in ju .to d e m a n d a m ie n . to s y ó rd e n e s, n i a l d e l m o d o c o m o se e je rc e e l p o d e r.
  • 10. I N T ~ O D U C C I Ó N A L A P O L iT I C A C O N C E P T O y Á M B i T O D E L A P O L Í T I C A 23 E j e m p lo s d e t e o r ía s y f ó r m u la s q 1 .ie s e o c u p a n d e e ~ t e i n t e r r o ~ g a n t e h a lla m o s e n .e l a f o r is m o r o m a n o : u ~ o q u e m a n d a e l p r ín c ip e t ie n e f u e r z a d e le y " ; e n la d o c t r in a d e m o c r á t i ~ a d e l p u e b lo q u e s e g o b ie r n a a s í m is l} .1 o . s e a e n f o r m a d ir e c t a , s e a p o r m e d io d e s u s r e p r e s e n t a n t e s ( d e m o c r a c ia p o p u la r y r e p r e s e n t a t iv a ) ; ~ n la t e o r ía d e l d e r e c h o d iv in o d e lo s r e y e s j le n la d iv is ió n d e la s f o r m a s . d e g o b ie r n o p o r e l n ú m e r o d e g o b e r n a t t ie s ( m o n a r q u ía , a r is t o c r a c ia , d e m o c r a c ia ) , o m á s m o d e r n a - m e n t e p o r la c la s e d e ó r g a n o s y r e la c io n e s q u e lo s v in c u la n ( p a r la m e n - t a r is m o , p r e s id e n c ia lis m o , f o r m a c o le g ia d a ) . e t c . b ) ¿Cómo manda? e s u n a p r e g u n t a q u e h a c e c u e s t i ó n d e l modo como el poder eS ejercido, e s d e c i r , d e l contenido j u s t o o i n - j u s l o , b u e n o o m a l o , d e m a n d a m i e n t o s y ó r d e n e s . A l o s h o m b r e s n o s p r e o c u p a m á s s e r b i e n m a n d a d o s , 'q u e s e r m a n d a d o s d e c u a l - q u i e r m a n e r a p o r q u i e n e s t i t u l a r l e g í t i m o d e l p o d e r . D e e l l o n o s d a m o s c u e n t a c a d a v e z q u e i m p u g n a m o s l o q u e s e n o s m a n d a e n r a z ó n d e s u c o n t e n i d o i n j u s t o , p e s e a " ¡ q u e q u i e n n o s m a n d a a l g o i n j u s t o s e a q u i e n t i e n e c o m p e t e n c i a o l e g i t i m i d a d p a r a m a n d a r n o s . L e j o s d e s e r , p u e s , u n a s p e c t o f o r m a l . c o m o e l a n t e r i o r d e ¿ Q u i é n m a n d a ? , é s t e d e ¿ C ó m o m a n d a ? e s m i a s p e c t o m a t e r i a l o d e c o n - t e n i d o . D a d a l a l e g i t i m i d a d e n l a i n v e s Í i d u r a d e l p o d e r y l a c o m p e - t e n d a f o r m a l p a r a e j e r c e r e l p o d e r , s u b e a p r i m e r p l a n o l a p r e g u n - t a d e c ó m o s e e m p l e a e l p o d e r : s i d e . .a c u e r d o c o n e l d e r e c h o p o s i - . t i v ~ ( c o n s t it ú c io n a lm e n t e , le g a lm e n t e , e t c .) , y a ú n más, s i d e a c u e r . d o c o n e l v a l o r j u s t i c i a ( j u s t a m e n t e , i n j u s t a m e n t e ) . . C u a n d o s e e n s e ñ a q u e ; e l p o d e r p u e d e t e n e r u n a le g it im ia a d d e o r i- . g~ne n e l c a : s o d e q u e e l t it u lo d e l g o b e r n a n t e d e r iv e d e l a c c e s o le g a l a l ~ _ ;, ...p o l1 e * .~ p e r o p u e d e t Q r c e r S ¡ e e n s u m o d o d e s e r e m p le a d o e in c u r r ir e n i l e g l t i n t i ~ ~ d d e e j t e r c ic io , s e q u ie r e s e ñ a la r q u e la m a n e r a d e g o b e r n a r ( ' 5 J le g ít iO lJ t p o r v io la t : e l d e n e c h o p o s it iv o , o e l v a lo r j u s t ic ia , o a m b a s ".. c o s a s a ,l~ v e z .. J.. a le g it im id a d o ile g it im id a d d e e j e r c ic io s e c o n e c t a e n t o n c e s c o n (> 1 - t e in a d e ¿ C ó m o m a n d a ? . .'. S i e s t a p r e g u n t a lÍo g u a r d a y a r e l a c i ó n c o n e l a s p e c t o f o r m a l d e ¿ Q u i é n m a n d a ? , c o m p r e n d e m o s q u e n o s e t r a t a d e a v e r i g u a r l a i .l t i t u l a r i d a d d e l p o d e r n i ! a f o r m a d ~ g o b i e r n o , s i n o d e a l g o m u c h o m á s p r o f u n d o ; d e l a s formas de estado, d e c ó m o e s e l r é g i m e n p o - l í t i c o e n s í m i s m o , d e c u á l e s e l m o d o d e e j e r c e r s e e l p o d e r . P o r s u p u e s t o q u e s i n o s p a r e c e m á s i m p o r t a n t e s e r m a n d a d o s j u s t a m e n t e , q u e s e r l o i n j u s t a m e n t e p o r q u i e n t i e n e c o m p e t e n c i a y l e g i t i m i d a d p a r a i n a n d a r n o s , n o p o r e s o e l t e m a d e ¿ C ó m o m a n d a ? a g o t a p o r s í s o l o l a a s p i r a c i ó n d e j u s t i c i a q u e l o s h o m b r e s t e n e m o s . E n e f e c t o , i n t e r e s a q u e l o q u e s e m a n d a s e a e n s í m i s m o j u s t o , p e r o t a m b i é n q u e q u i e n n o s m a n d a s e a q u i e n t e n g a c o m p e t e n c i a p a r a m a n d a r n o s . O s e a , m a n d a m i e n t o s y ó r d e n e s j u s t o s h a n d e e m a n a r d e a u t o r i d a d l e g í t i m a , y n o d e c u a l q u i e r a . S i d i s c u t i m o s q u e u n i m p u e s t o n o p u e d e s e r e s t a b l e c i d o p o r e l r e y s i n o p o r e l p a r l a m e n - t o , q u e r e m o s d e c ir q u e p a r a g r a v a m o s c o n c o n t r ib u c io n e s d e b e m a n d a r e l p a r l a m e n t o y n o e l r e y ; s i d e c i m o s q u e e l i m p u e s t o e s e x o r b i t a n t e , q u e r e m o s a f i r m a r q u e ; á u n e s t a b l e c i d o 'e l i m p u e s t o p o r e l p a r l a m e n t o , n o d e b e a b s o r b e r c o n f i s c a t o r i a m e n t e u n a p a r t e s u s - t a n c i a ! d e n u e s t r a p r o p i e d a d . E n e l p r i m e r c a S o , h a y i n j u s t i c i a f o r - m a l ( m a n d a q u i e n n o p u e d e n i d e b e m a n d a r ) ; e n e l s e g u n d o , p a y i n j u s t i c i a m a t e r i a l ( e l i m p u e s t o e s i n j u s t o e n s u c o n t e n i d o , s e a q u i e n f u e r e e l q u e b h a e s t a b l e c i d o , y a u n q u e p r o v e n g a d e q u i e n t i e n e c o m p e t e n c i a ¡ .. . . r a c r e a r l o ) . E l t e m a d e ¿ C ó m o m a n d a ? h a c e t a m b ié n a la intemidad d e l p o d e r y a lo s c o n t r o le s d e q u e r e s u lt a s u s o e p t ib le . D o c ir in a r ia m e n o o . la s t e s is . d e l lib e r a lis m o q u e p r o p u g n a n u n p o d e r d é b il y a b s t e n c io n is t a q u e in t e r v ie n e p o c o ; la s d e l in t e r v .e n c io n is m o y e l e s t a t is m o q u e p r o p ic ia n u n e s t a d o p a t e r n a lis t a q ~ s e o c u p a d e t o d o y a s f ix ia la lib e r t a d y la in ic ia t iv a d e lo s h o m b r e s ; la s d e la d e m o c r a c ia c o m o f o r m a d e e s t a d o J q u e a n h e la . e l e j e r c ic io d e i p o d e r c o n r e s p e t o d e la d ig n id a d , lo s d e r e - c h o s y la s lib e r t a d ie s d e la p e r s o n a ; la s d e l t o t a lit a r is m o c o m o f o r m a d e e s t a d o , q u e d e s c o n o c e y n ie g a e l v a lo r , la d ig n id a d y lo s d e r e c h o s d é l h o m b r e ; la s d e l a b s o lu t is m o . q u e r e le v a a l g o b e r n a n t e d e r e n d ir c u e n t a s a 16 c o m u n id a d , t e t e .. s o n t o d a s e I la s p u n t o s d e v is t a e la 'b o r a d o s a lr e d e d o r d e la p r e g u n t a q u e n o s o c u p a .
  • 11. L a p o lític a c o m o cioocia •. g a c ió n d e o b e d e c e r , o in c lu s o L e g itim a n la r e s is te n c ia a c tiv a c o n tr a la tir a n ía , p ie n s a n q u e la v io la c ió n g r a v e y s is te m á tic a d e l fin d e b ie n c o m ú n p o r p a -r te d e l g o b e :r ;r ia ;n te a p a r e ja ile g itim id a d e n e l e je r c ic io d e l p o d e r . U n fin in ju s to d és~ ru y e la c a u s a .d e la o b e d ie n c ia le g ítim a , y d e te r io r a la m is m a e s e n c ia d e l p o d e r . E n sum a,. el interrogante tripartito a que acabam os de aludir señala que en la ciencia política el poder atrae la atención de los hom bres com o si fuera el éentro de gravedad del tem a político y de la realidad política. Q uién.lo ejerce, cóm o lo ejerce, y para qué lo ejerce, sirven de acicate para estudiar có m o es el régim en político en su dim ensión real o fáctica, y para proponer có m o d eb e ser de acuerdo al deber ser ideal del valor justicia. 25 C O N C E P T O :Y Á M B IT O D E L A P O L ÍT IC A L ~ a1abraJ:lO lítica se utiliza en dos acepciones fundam entales. E n una, para calificar. un co n o cim ien to , una form a del saber hu- m m ¡o, E n' otra,para m ~ ~ ci~ ciiir-~ iiiqfliJ'ia(i:;L iiiaºIina-ºe.L qJ.!eo_ 1!acer hum ano. '.P rovisoria11Íente, diríam os que la. prim era es la ",ien cia ' p o lític, y que l~ , segunda es l!' p o lítica co rn o "a .ctiY Í!jg < J:.' o praxis. . Y jJ9li¡ica C oIU () £i~ nsi"ll:}ieII;OpQ r .01:Jj~ !º.4e conocim iento o £"tudioel ám bito ..de.la ,reah'dad qI!'_"!L 9.!!é.I:!ªfJ;rJL J!~ liY .idªºpº!í!ka" L a política com o form a d.e' conocim iento ~ J : .. ª_op1Q ¡:at...el..kttó. m eno p o líti!< 9 _ Q ªj9 .a rt¡íJjsJss_ q º~ eIY a .!'.iºI1 ~ .¡;i~ m ífic"s. .. N o se trata de un conocim iento vulgar, sino de un conqcim iento o b jetivo ,~ .!!jet9 3 .1 JJ!.!"é!rJ!l0 , susceptible. de tra n sm itirse a otros, y de ser a d q u irid o pgr éstos .. C on~ iJ¡:JieI1to01:> jetivo .quiere_ decir_.conocim iento_que.no_ J.!I1p.1iqljeuna pura apre.ciación otorna.< fe..Ilosición subjetivª,_!'Í. n.!'a .actitud basada sólo o preponderantem eIlte ~ I1j-,tea'-IJtlIS .Q I1.llk~ pre-_ concebidas. ' IN T R O D U C C IÓ N A L A P O L ÍT IC A e) P or fin, ¿ P a ra q u é m a n d a ? apunta al tem a de los fin es del es¡ado. S e hace cargo de los objetivos para cuya consecución se ejerce el poder, y para cuyo logro se otorga o reconoce a los gober- nantes la investidura y el título de tales. E n alguna m edida, según. sea el fin para el cual se m anda, así será el m odo de m andar, lo cual nos dem uestra que ¿P ara qué m anda? tiene vinculación con ¿C óm o m anda? E l análisis descriptivo o em pírico de esta cuestián nos pone ante la realidad de los fines que cada régim en político persigue, nos los Itace estudiar en su dinám ica efectiva, y en las norm as constitu- cionales o legales que los describen. V alorativam ente, nos lleva a inquirir el fin justo, o sea, el que es d eb id o de acuerdo con nuestra concepcián del valor justicia, sea que de hecho se lo cum pla, sea que se lo viole. U na vez que enco'!.tram os el fin, descubrim os que hay un p o d er p a ra a lca n za rlo : la m edida del fin nos da la m edida del poder: hay poder para cum plir el fin, y no lo hay para vulnerarlo, ni para apar- tarse de él. C uando el poder se desvía de su fin, o se usa fuera de él, se tom a in ju sto . L a c la s ific a c ió n d e A r is tó te le s a c e r c a d e la s fo r m a s d e g o b ie r n o , d iv id I~ h d o la ~ .~ l;!ra s eíiñPuraB 'Ségú~tiendañ-al-biiiLccññüil.~o-"a"?n ~ b ie n ~ rtic u la r o p a -;c ¡a I ¡< " " 1 8 -r e > o r íil-a 'e l-fiL é I C c o m ú ñ -C o m o fin d e l e s ta id o , . ~ e t8 b p r ¡:¡..d a . p o r e l m is m o . A r is tó te le s y s e g u id a , p o r S a n to T o m á s j la d o c tr in a d e M a q u ia v e lo p r o p o n ie n d o c o m o fin d e l e s ta d o la p r o p ia g r a n - d e z a y b * n e s ta r d e l e s ta d o m is m o ; e l lib e r a lis m o q u e a s ig n a a l e s ta d o e l fin d e tu te la r lo s d e r e c h o s d e l h o m b r e ; e l c o n s titu c io n a lis m o m o d e r - n o , q u e b u s -c a ,u n a o r g a n iz a c ió n p o lític a d e lim ita c ió n a l e s ta d o y d e p r o te c c ió n a .lo s d e r e -c h o s in d iv id u a le s , e tc ., s o n e x p r e s io n -e s fo n n u la d a s e n ,tá m o .d e la p r e g u n ta ¿ P a r a q u é m a n d a '! T o d a s la s e s c u e la s c r is tia - n a s q u e i.u s tifiq a n 6 1 p o d e r p o r s u o r ie n ta c ió n a l b ie n c o m ú n ' (ju s tifi- c a c " ió n d e f p o d e r .. p o r e l fin o c a u s a fin a l d e l e s ta d o ) c o n s id m a n q u e m a n d a r e n c o n tr a .d e l b ie n c o m ú n o fu e r a d e ló q u e e l b ie n c o m ú n im - p o n e , e a d e s v ia r a l ,p o d e r , e s e je r c e r lo m a l e in ju s ta .m e n te . Y to d a s la s e s c u e la s q u e e n ta ~ e x tr e m o d e s lig a n Q lo s g o b e r n a d o s d e la o b li-
  • 12. 26 IN TRODUCCIÓN A LA POLíTICA CONCEPTO y ÁM BlTODE LA POLíTICA 27 Quienes participamos de la convicción de que la ..ci~!W .ª.PQlj; tica engl0R!!.PQlifacéticamente ~I.estudio_de la realidad tal cual es, I!lªt'<;!.FJ1!<:><:imiento razomido de c6m~ 4ebe ser,.de su p<>rqué, su par~ q u é, su s cau sas p rim eras, su s fill~1_c;!~., in corp oram os i~gre~ dientes filosóficos y ,juicios de v310r al ámbito científico, porque consideramos que no se puede conocer la realidad política en la que vivimos y de la que participamos inexorablemente, sin asumir u n a crítica, sin valorarla,. sin h acer estim ación . Q u ien es a leg a n la d ep u ra ció n cien tífica , reserv a n el n o m b re d e ciencia. polítioa. p a ra el estu d io feno~énico d e la rea lid a d ta l co m o es, y rem iten el estu d io ra zo n a d o y v a lo ra tiv o d e la m ism a a o tra fo rm a d e co n o cim ien to q u e su elen d en o m in a r filosofía política. S in ¡em b a rg o , si el p rim er en fo q u e cien tífico o m ite to d a v a lG ra ció n , se en ca rg a n o o b sta n te d e estu d ia r lo s v a lo res ta l co m o rea lm en te se lo s co n cib e y se lo s rea liza en u n rég im en p o lítico ; es d ecir, o b jetiv a . m en te co m o si fu era n h ech o s. P o r ej.: se o cu p a p o r co n o cer q u é v a lo . res co n o ciero n y ,rea liza ro n lo s g rieg o s, o la rep ú b lica ro m a n a . P ero n o h a ce critica v a lo ra tiv a , n o ju zg a , n o d ice si u n a rea lid a d es b u en a o m a la , ju sta o in ju sta , p o rq u e se co n striñ e a d escrib ir sin en ju icia r. En orden al conocimiento científico' de la política, se suele hacer otra distinción entre conocimiento .especulaJivo o puro, y co- nocimiento práctico O interesado. £1 conocimiento especulativo se dirige e~~usivamente a conocer por conocer; no hay otra finalidad 1.•.__ ---- .. '">'/-- En el, segundo enfoque cientüico, los valores se estudian no ~_. IJ 1:.8610 como.'. hec1!Qª--_soci~~.~ __ enc~!!1ados ~~~l:l.~~_' id~21_t?~~--o-en'.uña (_~:;. > , : realidad políticas".s.!r)Q J;Q!!lQ_~s.~ciaÜ.!!.eJ!.I~Lque.sj.rven para valo- ''J'- ~' ...rar YOIÍ~ntar la actiyidadpolítica,.~poseenen sí mis;;;os u~a J' .; valencia o un deber ser ideal (independientes dequese-an-';:;noci- ,dos o realizados por los hombres), y_qu,e ..p.lI.edenser realizados por '.e1hQmbr~~_ --~ __ o a / Este estudio científico de la política trene múltiples matices, y según se. adopten o se excluyan algunos, variará el contenido de la ciencia política en las distintas concepcrones de escuelas y autores. ":J." . lli.e.nf.o..q.ue_'l-L JíL Se titulª"~~~!~~tam ente cien tífico y que a sp iréf -" J._ a.la.pureza de la ciencia política. (entendiendo por "pureza"Iaae2 ».'~-o .... p u ra ció n d e lo s co n ten id o s q u e co n sid era Uno cien tífico s) se d etie'n e <~:_-,J' " e en el análisisdeU~I!º!Il-"110.políti<:.". tal como es en la realidad. Hace ¡. ,jo" m era m en te u n a descripción fen o m én ica y rea l, "a'-'iiIvel -e"lpirico, ;C'>- "..1 co n d a to s d e la ex p erien cia . !.e p're~~p~._~L~~ser" p o lítico , el ser i ..¡~) .,,' del estado tal cual es. Esta línea cieniífica deja de lado la valora- ') ..'. ,c" / ~ión, la crítica, el por qué y el para qué de los fenómenos políticos. l: .;y~:., Tal exclusión puede responder a dos motivaciones: a) porque ese i0>-; ". o tro a n á lisis n o in teresa ; b ) p o rq u e in teresa , p ero su co n o cim ien to _.c. ',1- y tratamiento escapa a la consideració,n científica, y constituye el)! objeto de otras formas de conocimiento (filosófico, teórico, etc,) Un segundo enfoque reputa que~educir la ciencia política a pura observación y descripción fenoménicas es amputar su ámbito o contenido, tanto como aprisionar o ignorar la inquietud del razo- n a m ien to h u m a n o , q u e n o se satisface, 'co n sa b er có m o so n la s co sa s, sino que busca escarbar por qué son así, para qué son, y sobre todo, ómo deben ser, De,este modo, se extiende ¡:JJ;¡¡¡¡tS!liQ..Q.¡l~ ~iJ!..p..91iJi¡;¡Lj¡.Jl'!t¡L!!n...~oIlQCiroie.n_tQJp,W n¡¡dQ....~nól!!rnQ pciíticQ' no desprecia el análisis de la: realidad tal cual es o existe, pero le añade el estudio de su esencia, de sus"fines, de sus causas primeras, en u n a p a la b ra , d e su " ra zó n d e ser" y d e su " d eb er ser" . A l estu d io de lo que "se hace" en el mundo histórico de la política, le sigue . indisolublemente el estudio de su "razón de ser" y de 10 que "se debe hacer". La comparación valorada de la~~ªli.<!-a.!Lque .'~~"_~ºº la que "debe s~r" apareja la búsqueda del ideal de justicia; del pro- greso político,..,de1~.pau~sjJa~l!inejorai.la re!í!dadjj'formulalQs tipos ideales del régimen político, los principios a seplI,JQs.Jipos 'de¡' mejor régimen posible el! una circunstancia determinad-a,..etc. '1 t l
  • 13. 28 IN T R O D U C C IÓ N A L A P O L ÍT IC A C O N C E P T O y Á M B IT O D E L A P O L fT IC A 29 a a lc a n z a r; p o r e s o s e lo lla m a p u ro , o ta m b ié n d e s in te re s a d o , y a q u e c a re c e d e c u a lq u íe r in te ré s a je n o a l p ro p io s a b e r. E l c o n o c i- m ie n to práctico, a l c o n tra rio , b u s c a u n fin e s p e c ia l, q u e e s e l d e .a p lic a r p rá c tic a m e n te a u n a re a lid a d e l c o n o c im ie n to te ó ric o a lc a n - z a d o ; a s í, s i y o e s tu d io d e re c h o p a ra e je rc e r lu e g o la p ro fe s ió n d e a b o g a d o , a d ü e re n c ia d e s i y o e s tu d io d e re c h o s o la m e n te p a ra a d - q u irir u n a fo rm a c ió n ju ríd ic a . C o n ta l e je m p lo , n o s d a m o s c u e n ta q u e e l c o n o c im ie n to p rá c tic o n o p u e d e p re s c in d ir d e l e s p e c u la tiv o , p e ro q u e lo e n d e re z a in te n c io n a lm e n te a . u n a a c tiv id a d : c o n o c e r p a ra o b ra r o h a c e r a lg o , p a ra a p li" 3 'rlo . b s e a , h a y u n a d is tin ta a c titu d e n e l s u je to q u e c o n o c e . ( E l con ocim ien to esp ecu lativo o p u ro n o d eb e con fu n d irse con la cien cia p olítica u p u ra" q u e p rescin d e d e las valoracion es, ya q ~ tal cien cia p olítica p u ed e n o ser d esin teresad a, sin o ten d er a su ap licación co n cretiI)p o r ej.: .u n estu d io d escrip tivo y estad ístico d e la nl'alidad p olítica p ara actu ar sob re ella en u n m om en to d eterm in ad o, p ese a n o em itir ju icios d e valor sin o m eras reglas d e acción . E l con ocim ien to cien tífico q u e in clu ye valoracion es p arecería, en cam b io, ser s,iem pre p ráctico o in teresad o, d esd e q u e p rop on e p a u ~ a s y p rin cip ios p ara el q u eh acer p olitico, m an eján d ose con u n a' estim ativa. S in em b argo, b ien p u ed e ocu rrir .q u e el cien tü ico q u iera sab er cóm o d eb e ser u n régim en p olítico, y cu áles su s p rin cip ios d e or.d en aci6n , n ad a m ás q ~ e p ara con ocer el tip o id eal, sin n in gú n in terés d e ob rar o aet¡lar en tal sen tid o sob re la realid ad p olítica. T a l v e z u n p o c o c o n v e n c io n a lm e n te , s e p re te n d e re s e rv a r e l nom bre de ((teoría" política para el conocim iento especulativo, puro o d e s in te re s a d o , y e l n o m b re d e "doctrina" p o litic a p a r.a e l c o n o c i- m ie n to p rá c tic o o in te re s a d o q u e s e e n d e re z a a la a c c ió n . D e u tro d e l c o n o c im ie n to p rá c tic o o in te re s a d o q u e s e e n d e re z a a la a c c i6 n . D e n tro d e l c o n o c im ie n to p rá c tic o h a y q u e u b ic a r a la técnica polí- tÍCa y a l arte político, .e n c u a n to s o n fo rm a s d e c o n o c im ie n to q u e , e n s u d im e n s ió n te ó ric o -p rá c tic a , s e d irig e n a o b ra r o h a c e r c o s a s e n e l á m b ito d e la re a lid a d p o lític a p ro p o n ie n d o e l m o d o o p ro c e - d im ie n to . E je m p lo s e lo c u e n te s p o d e m o s e n c o n tra r, d e n tro d e la '. . ti ¡ lite ra tu ra m e d ie v a l, e n lo s lib ro s d e n o m in a d o s " E s p e jo s d e P rín c i- p e s " , q u e d a b a n re g la s Y c o n s e jo s p a ra a d o c trin a r a lo s p rín c ip e s s o b re e l m o d o d e g o b e rn a r c o n ju s tic ia ; y d e n tro d e la lite ra tu ra m o d e rn a , e n la s o b ra s d e M a q u ia v e lo , q u e d a b a re g la s y c o n s e jo s p a ra a lc a n z a r e l p o d e r, a fi~ n z a rlo , e n g ra n d e c e r a l e s ta d o , e tc . J u n to a la té c n ic a p o lític a p u e d e c o lo c a rs e la prudellCia polí- tica, q u e b u s c a c o n c ilia r e l é x ito a q u e la té c n ic a s e d irig e , c o n lo s p rin c ip io s s u p re m o s d e la é iie a , a fin d e a p lic a rlo s a c a d a c a s o c o n - c re to q u e s e p re s e n ta ; p o r. e j.: p a ra s a b e r s i a n te u n a le y in ju s ta c o n v ie n e p re s ta r o b e d ie n c ia o d e s o b e d e c e r p a ra n o d e s e n c a d e n a r m a le s m a y o re s . La teoría del estado. Y a e s ta m o s e n c o n d ig ¡~ iIe s d e d e c ir a ig u n a s p a la b ra s a c e rc a d e la te o ría p o lític a o d e la teoría dé! estado. S i .te o ría e s c Q n !l;J ;Il: P la c ié in , ra c io n a l, la s e x p re s io n e s " te o ría p o lític a " y " !e 0 ría d e l e s - tªg 9 " p a re c e n a p u n l< 1 ra u n é o n o c im ie n to e s p e c u la tiv o y .d e s c rip tiv o d e la re a lid a d s in n in g ú n : fin p rá c tic o ,. e in c lu s o , e x e n to d e . to d a v a lQ m c ;i6 p . L a te o ría p o lític a o te o ría !!e L e s ta Q Q ,.s e in te g ra ría s o la - m ente con ju f c i~ ~~ e coI1t:>ciIniento,q n 'U ~ ~ P ! 'e s a r ía n lo. que __ son la ~ L . c o s a s 'i c ó m o s o n la s c o s a s , s in o c u p a . 'e d e ~ ju íc io s d e v a lo r qU.e ~ ¡ ;~ ~ ~ ~ i~ ;;;:¥ ¡ ;a , q u e e Íi~ é Ii t6 m ~ :é ie ~ l~ S e !L Y q u e p ro v o c a n a d h e - s ió n o re c h a w , a g ra d o o d ~ a g ra d (). ... r.:;..~ o ri~ d e le s ta d o q u e s e lla m a "general" e s tu < !ia ..a !e .s ta < !Q e n s í m is m o , y n o a u n e s ta d o d e te rm in a d o n i a c a d a u n o d e e llo s . D ic h a té ,;':¡¡¡' d e l e s ta d o e s , e n c a m b io , .p£U:ll~[qro .individual, c u a n - d o a n a liz a a e s te e s ta d o o a a q u e l o tro , e s d e c ir, a u n ré g im e n p o lí- tic o s in g u la r y c o n c re to . E l Derecho Político,. L a te rm in o lo g ía " D e re c h o P o lític o " , e m p le a d a e n la m a y o r p a rte d e lo s p la n e s d e e s tu ¡Iío d e la s u n iv e rs id a d e s a rg e n tin a s , tie n e
  • 14. A nosotros no nos preocupa ni"interesa demasiado la denomi- nación a asignar a nuestra d.isciplina. Las palabras siempre tienen una buena dosis de convenCionalismo, razón por la cual nos parecc m u c h o m á s im p o r t a n t e q u e , c o n u - p :~10mbre o c o n o t r o , s e ñ a le m o s su contenido. En el ámbito u objets> del' conocimiento político es donde 'remarcamos las posiciones personales. En tal sentido, ya hemos dicho que es insuficiente un análisis objetivo y empírico que describa la realidad tal cual es o existe. Decir que es insuficiente no quiere significar' que sea ~ecesario. u n a v ie j a tradj~ión e s p a ñ o la , n o obs~anteq u e e n s u e r ig e n a p a r e c e usada por Montesquieu en su libro "El espíritu de las leyes" (Gi- obra, 1748), un poco como sinónimo de derecho público, en con- .traposición al derecho civil y al derecho de gentes. Posteriormente, se publica en 1751 la obra de Burlamaqui (con una edición cn Gi- nebra y dos en Amsterdam) bajo el título de "Principios de Dere- c h o ,P o lít ic o 'l, e x p r e s ió n é s t a q u e lu e g p r e c o g e R o u s s e a u e n s u u C o n _ trato Social". En España, toma cursó desde comienzos del siglo Xtx. Con el nombre de "derecho político" se quiere poner el acento en una forma esp~ial de conocimiento político: aquella forma de c~':':ocerI.,,-realidad política que cae ba;o reg.!'liKÜlrJdeLder.echo .. No en vano la disciplina que con ese título se conoce en España invo-' lucra al derecho constitucional, o sea;la regulación o el orden jurí- dicos del estado -sea en general, o:~n particular-o Como el derecho no puede per~er, en definitiva, su coneXton c o n la ,é t ic a n i c o n la s v a lo r a c io n e s , q U ie n e s J ; r e f ie r e n m a n t e n e r ' e l n o m b r e d e " d e r e c h o p o lít ic o " f r e n t e a la t e n d e n c ia d e s u s t it u ir lo por el de ciencia política, piocuran défender la inclusión de los in- g r e d ie n t e s f ilo s ó f ic o s , j u r íd ic o s , v a lo t a t iv o s , e t c .1 e n e l e s t u d io d e l fenómeno político, para conservar la dualidad de 10 que es y dc lo que debe ser en el Cl ¡tenido del conobmiento político. . Hace falta, pero resulta incompleto, porque el fenómeno político del que el hombre participa no puede ser observado neutralmente; al contrario, suscita una reacción humana subjetiva que lo estima, lo valora, lo critica. Y sea que el conocimiento adquiera cárácter puramente especulativo, sea que se ,interese por" su aplicación al hacer humano, siempre la existencia y la representación de los va- lores acuciará a la razón del hombre y lo inducirá a buscar y pro- poner cómo debe ser la realidad política que tanto 10 compromete en.su vida personal y social. La trabazón entre ética y política; la inescindible unión entre cada régimen político y la imagen valorada como justa que de él n o s f o r j a m o s ; e l j u ic io q u e c o t id ia n a m e n t e e m it im o s s o b r e la r e a li- dad que nos rodea y solicita; la inquietud por saber a qué cau~s y a qué fines últimos responde esa misma realidad; la necesid.ad de ordenar racionalmente la serie histórica de fenómenos y de l¡echos que los sentidos y la experiencia ponen a nuestro alcance y cono- cimiento, etc., obligan a que mantengamos la dimensign polifacética del conocimiento político, y el método complejo para su estudio integral. Lejos de toda "depuración" de contenido, objeto y mé- t O O .o ,a s u m im o s s in t e m o r e l n o m b r e d e '~g~lítica", a b a r c a - dora de cuatro aspectos fusdamentales: a) un().Ji!6sQtit;o,qu.Ue~ae sob!e,L"-,,-sencia misma de la política, d.el estado, de sus causas, fi-. nes, elementos,-~etc ..-;--inieres.ándose-" por 'saber ".eCpoi----qué, -:el-cómo. el para qUé del estado, y de fórmular el' deber se.dde:'¡Lde-:-lajus~ ticia, y las valoraciones consiguientes; bLotro sociológico o empí- rico, que versa sobre la realidad descripta y observ"da'íalCuaLé,; _ cLlln tercero, jurídico, cuyo objeto está dado por,e1Ordenj]lrídico . o derecho que. inforllla y estruct]lra al régillle!1_p--ºIW "'_º.J:.stado.; d )el últilIlo, histórico, que se ocupa de desarrollare! estudio de la realidad política en su curso histórico y temporal, 'alcaÍrzando a I()C acontéCitiiientos, episodios, movimientos, ideo!ogías,'{aloraci9IJ.eh. etc., tal como han sucedido9 se,.h.alLdadQ ..<:.n....eLs.eno..deJas.-mga-- .'nizaciones ..polítkas....cóllocidas. I i i i ¡ i j. j I 30 INTRODUCCIÓN A LA POLíTICA " CONCEPTO y ÁMBITO DE LA POLíTlCA 31 , ~ -~.-'---_..
  • 15. 33 CONCEPTO y ÁMBITO DE LA POLÍTICA /.i a} Para el conocim ien«> descriptivo y em pírico de la realidad políi!~a,~-s ..P l~ º~ t~ _~ ._~ ~ ,!,:~ ¡ar~ e_ .. ~ illa _ o b ;~ T V ~ i6 ~ ~ c o ~ ylainducci6n. Hay que ii de lo parti¿uflíralogeneral j)¡Jrtíendo de ~J1~hos y de la ex~eri.:"n,:iaJ 'pasando luego a la comparación y" a la analogía,J)'!!:a)inalmen!C arrlpara ~()_queJelliñek lía' deno- minado el "tipo empírico". El tipo em pírico ~ un tipo ídeal que propo"iígÚómo"debe"ser el régunen político, ni que signifique valo- ración; ~ únicamente un tipo común que comprende los caracteres haJjtual"Ü,_afines que ."oncuITen.en una serie agrupada de regípJ,e- n~La!!;!!Qg2!'''-Se observa-por ej.- cuáles son las instituciones, los hechos, las normas, etc. :etue, con cierta similitud, se dan analó- gicamente en todos los estados o en algunos de ellos. Es decir, pre- suponiendo que dentro de la variedad y plur.aIidad de estados hay algo permanente e independiente de las particularidades individua- les, se abstraen de todos esos estados las notas comunes y unifican- tes, e'!...'1l1~.t0dos participan O concuerdan, y"se~o¡:a-eT tipo e!ii- píri~o. Para-ello, es""meneslerllaDer 'utilizado la inducción, la com- paración y la abstracción,l¡~taclllminar en la síntesis: De esta manera. se elabora el tipo empíriéC; del constitucimiaJismo cláSico, del constitucionalismo" social, ,de las deñioc¡aciasj¡¡~llnos"~oWi~s- I]lOS,dei régimen parl";;'~ntario y del presidencialista, etc. Osea; se verifica lo que hay de coIÍ1~entodos los estados que adc;¡;tan com o base de organización cada una de las formas potihcas aludidas:" ""---,-_.._--,------_._---- ...- .. , ,._- .--------. "-'-----_._- T a m b ié n ¡e m p ír ic a m e n te p u e d e a d m itir s e la fo r m u la é ió n d e s c r ip - tiv a d e " le y e s " q u e c o n s ta ta n d é r ta s u n ifo r m id a d e s o c o n s ta I ite s e n la s u c e s ió n o s e r ie d e lo s fe n ó m e n o s politicos~ E llo q u ie r e d e c ir q u e . o b - s e r v a d o s e x p e r im e n ta lm e n te 1 0 9 ~menos p o lític o s , s e . p u e d e d e c ir c o n b a s ta n te d o s is d e p r o b a b ilid a d iiju e lo q u e a c o n te c e o s e h a c e m u - c h a s v e c e s e n s itu a c io n e s e q u iv a le n te s , s e s e g u ir á h a c ie n d o d e m o d o a n á lo g o e n o c a s io n e s fu tu r a s s e m e ja n te s . L a e n u n c ia c ió n d e la E e r ie h a b itu a l y p r o b a b le d e r e p e tic ió n del. fenómeno o d e l h e c h o , e s lo q u e s e d e n o m in a " le y " , T a le s le y e s n o im p lic a n u n d e te r m in is m o c a u s a lis ta , e s d e c ir , n o e n u n c ia n a lg o q u .e fa ta lm e n te h a d e o c u r r ir s ie m p r e d e l m is m o m o d o --c o m o o c u r r e e l) la s le y e s d e la n a tu r a le z a fís ic a o b io - .~. ~i . " : il "' J,) ~, .¡ INTRODUCCIÓN A LA POLíTICA 32 M é to d o d e l c o n o c im ie n to p o lític o . E s te d ia g r a m a p o n e d e la n te d e n o s o tr o s la n e la c ió n d e la c ie n c ia p o litic a c o n o tr a s fo r m a s d e l s a b e r J :1 u m a n o : a ) la moral o é tic a , q u e s u m in is tr a lo s p r in c ip io s d e l o r d e n m o r a l y d e l o b r a r h u m a n o ; b ) la filosofía, q u e n o s b r in d a . e l m a r c o p a r a c o n o c e r q u é e s e l h o m b r e , q u é e s la s o c ie d a d , q u é e s e l e s ta d o , c u á le s s o n s u s c a u s a s y s u s fin e s , q u e s o n lo s v a lo r e s , y c ó m o d e b e s e r e l e s ta d o p a r a s a tis fa c e r la c o s m o - v is ió n a c e p ta d a ; c ) la sociología, q u e n o s a r !im a e l c o n o c im ie n to d e la r e a lid a d s o c ia l; d ) la antropología; e ) la sicología social¡ f) e l derecho; g ) la economia; h ) la historia¡ i) la teología, ta n to p o r in te r e s a r la r e a lid a d s o d a l; Ji>~/~:antt"oPólogía¡.-e) la sicltJ,ogi.a:'-8.o'éitil;:'¡!l) e l dtrrecho; d e l h o m b r e q u e s u p e r a y e x c e d e e l m a r c o d e 1 0 te m p o r a l y te r r e n o , a c e r - c á n d o s e a lo sobrenatura~ y d iv in o . Habiendo avanzado hasta el meollo de la realidad política que es objeto ~d~ "nuest~º conocimiento científico, hemos de detenemos someramente en el m étodo a seguir para su estudio. Dijimos qué el conocimiento científico, además de objetivo, ha lle..ser..m etodi< ado y sU Sceptiiiie< ktríiiiSm itlrSeaotros. Método significa procediíiiieq- too"caii:íi1io; ún método de estudioesím'procediiñiento"ocaiDino hacia el~~Qgºc¡,Q~!rto;en nuestro cas~, j)~Giª:;i.~º~"¡m¡~.I!(ºJ19- lítico. .!~._" Según sea el obje~o,a<:ºnoc~r, será e! ~é(Qdo.a.seguir. Pri- mero hay~gue-~!iinitar el objeto; a fin de adoptar el método. En afiu"n:;~" ;"edida, comprendemos que sr"consideramos a la ciencia política con criterio poli o mu1tífacético, !'.Lw~E'5!C!..E..(U!,lI~~ ...• ~r ~Í;!!!~ sinQ_,qrr¡plejg. No hayuna»1JI~ metodológica, PQwue bl!Y.yarit<!¡¡¡Cy.plura.IM¡¡¡I de ,aspectos P. conocer" Tanto los meca- Insmos racionales (inducción, deducción, análisis, síntesis, compa- ración, analogía) como las técnicas de inv~stigación, han de ser diversos. Hay, incluso, quienes yendo más allá de un método com- plejo, afirman que ni siquiera puede darse la unidad de un método complejo, sino la pluralidad de métodos. i I '1 '1 '1 '1 :!
  • 16. ló g ic a -, s in o a lg o q u e p r e v is ib le y p r o b a b le m e n te a c o n te c e r á c u a n d o c o n c u r r a n c ie r to s fa c to r e s d e te n n in a d o s . T a l p r e v is ib ifid a d y p r o b a . b ilid a d -q u e d e ja n m a r g e n s u fic ie n te a la lib e r ta d h u m a n a - c u > € :n ta n c o n c ie r ta s :r e g u la r id a d e s p r o p iA s d e l c o m p o r ta m ie n to h u m a n o y s o c ia l. A s í, p o r e j., h a y a u to r e s q u e e n u n c ia n le y e s p o lític a s e n o r d e n a la r e la c ió n e n tr ;e e l r é g im e n d e lo s p a r tid o s p o lític o s y lo s s is te m a s ~ le c - to r a le s , a fir m a n d o q u e d a d Q u n d e te r m in a d o r é g im e n d e p a r tid o s e n c u a n to a l n ú m e r o (u n o . d o s , o m á s ), e l si~ te m a e le c to r a l d e r e p r e s e ll- t.a c ió n s e r á d e m a y o r ia , d e m in o r ía s , o p r o p o r c io n a l. @ C uando salim os ya del m arco de la realidad política -sea e n s u s fo r m a s a c tu a le s , s e a e n s u '.c u r s o h is tó r ic o -- y en traI!1 ~ ~ _ ~ n el área de la valoración, de la estim ativa, del tipo ideal que nos se- ñ¡lia cóm o_< ;!ebe ser eL .I'.stª-< !2... etc.~ es indispensable echar I!1_anorl.!C otros procedim iento; m ás allá de la experien~ ¡¡'£L Ill~ tQ rlP .,~ q£io!!gL y deductivo prestará ;"eirsu ayuda, n.Q ,p.Q ~ e podam os a pnorr y ,'abstractam ente conocerT ascaU S aS ; l.o.s..fi~ esJlla esencia del estado, sino ~ ~ llura observació~ J será insuficiente) D e los datq;¡ experim entales podrem os inducir 10 que es tal cua( es, pe¡p de.in- m ediato hará, falta discernir raciohal y deductivam ente 10 que debe ser. T am bién en la valoración partim os de la experiencia, del sen- :¡¡;;;fento razo. de justicia -porque nuestro se'!'tido de justicia responde a razones-, pero -en la elaboración de los criterios de valor y en el de~ cubrim iento del valor hay algo m ás y m ucho m ás que la experiencia pura. E l hom bre -dice D el V eccruo- t,ie!le una faculta.d originaria, n.o d~ qu< :iJl1.l' __ deJ~ "ll'J¡encia, de distin- guir la jll~ !!c!llcle la injllstl,,¡,,: fal es el sentim iento racional de jus- tici~ . P ara saber cÓ m o debe ser el estád,,'no'bastaconocei'c6m o esen la realidad: hace falta pr~ der deductivam ente partiendo de los principios accesibles por víáflit la razÓ n. A hora bien: eso que llam am os el sentim iento de justicia no es un m ero a priori subjetivo, de tipo sicológico, que exista o funcione e n la m e n te h u m a n a ; s e tr a ta d e . 'o tr a c o s a ; s e tr a ta d e q u e c o n m i ~ azón o m i intelecto puedo acceder al conocim il;gtQ ,rl!"p-Iir!cipjQ s 35 C oN C E P T O y Á M B IT O D E L A P O L íT IC A E s b u -e n o e im p o r ta n te , a s im is m o . te n e r e n c la r o q u e c u a n d o r a - c io n a lm e n te in te n ta m o s d e s c u b r ir e l d e b e r s e r d e l tip o id e a l d e e s ta d o , a p a r e c e o tr o c o n ta c to in d is p e n s a b le c o n la e x p e r ie n c ia , e n la m e d id a q u -e e s e tip o id e a l s e b u s c a p a r a u n e s ta d o d e te r m in a d o . S e r á , e n to n c e s , e l mejor régimen posible q u e la s c ir c u n s ta n c ia s d e lu g a r y d e tie m p o p e r m ita n . y la r e a liz a c ió n d e lo s v a lo r e s d e p e n d e r á d e e s a s m is m a s c ir - c u m .ta n c ia s . H a b r á , p u e s , q u e to m a r e n c u e n ta , m u c h o s d a to s t= m p í- r ic o s : c ó m o y c u á le s s o n lo s h o m b r e s d e e s a c o m u n id a d , c u á le s s u s p r e - te n s io n e s , c u á le s lo s fa c to r e s c o n q u e s e c u e n ta , c ó m o e s la r e a lid a d s o c ia l d e e s a c o n v iv ;e n c ia , s u c u ltu r a , s u m a r c o fá c tic o , e tc . D ijim os que la política, adem ás cle_q~ ncia y c()~ i!rti~ lltQ ...es_ actividad o praxis, forma de comportamientg,._hlgl1.ano en su di,,!e.,,-~ siÓñ-ioc;al, quej¡acerdé loS illdividiiÜ seíi'e¡ área de su convivencia. P ero no es f< ll:iIcoií¿Ó raa:facercaaeT aeseitciii'de-¡isa'actividad que llam am os política. E n sum a, por detrás cte' este problem a se agita el de saber en qué consiste el fenóm eno o la realidad a los que adju- dicam os el calificativo de políticos, lo cual nos rem ite a su vez al tem a de la esencia de "ID político". T am bién ya dijim os que lo político apunta a 10 estatal, a sca, a la organización de la sociedad ideales y de valores objetivos, que ,no caen bajo m i percepción sen- sible. E ste conocim iento no proviene de la experiencia, pero m er- ced al esfuerzo de m i razón, lo intuyo con ocasión de la experiencia . Q uiere decir que}a experiencia es el estím ulo para que laJ¡r¡:ón ,rlescubra los valores y form e los criterios de valor desp,ués _de.. hacer , la estim ativa axiológica. P or otra parte, hem os de dejar aclarado que ."!0a..cim ci!J> olítica, las'alorlicio~ ~ que interesan noson:pu- ram ente subjetivas ni sicológicas, sino objetivas ~ ia~ s. N o se trata de valoraciones derivadas del sentido de justicia de un hom bre determ inado, sino de yaloracipnes,que vivencia yc.o~ P ,ar.!!',.l,Ill,gru- po social, que son colectivas y no m eram ente personales. , . .l IN T R O D U C C iÓ N A L A P O L íT iC A 34 t-," ¡ , ¡ ,1 J
  • 17. que aúna a un grupo hum ano en un m arco territorial ~on el fin general y m áxim o de satisfacer todas las necesidades de ese grupo y de sus com ponentes. E l estado es una realidad d in á m ic a ,~ se desarrolla y trans- curre en un ré g im e n al que denom inam os lítico. E ~e' régilIl.'P ~gyÍY ~e.~ p o I lc a c o m o a c tiv id a d . L a política presupone, enton- ces, al estadó;-auC convivencia hum ana organizada. E s así com o M ario Justo L ópez escribe que de acuerdo con ese m arco de refe- rencia, son políticas)a actividady)a. r.elaeión. estatales, y lo son igualm ente aquellas otra~actividades y relaciones que convergen sobre. ellas. M ientras para m uchos -y para nosotros m ism os- la activi- dad política alude a esta conexión estatal,o!rosautores .colocan !,Q !!JJL C entro de gravedad.alpoder. fayt-porejem plo- afirm a que la pO lítica es la actividad que realiza y ejecuta el hom bre con .intención de influir en la organización a través del poder, y que -'looa' hi .acción pólítica está orÍentada a obtener, conservar, lim itar, iédueiro aÍJÍpliar el ám bito del poder. Si la esencia de lo político radica, según este enfoque, en las relaciones de poder, el ejercicio del poder en el seno de la sociedad constit"ve la actividad política (involucrando en el "ejercicio" todo lo qu< con él se relaciona: la conquista del poder, la influencia sobre él, sus efectos, su conser- vación, la resistencia frente a él, etc.). A unque am bas posiciones parezcan diferentes, tienen en rea- lidad m ás de un punto de contacto; en efecto, nuestra tesis de la or,ganización política de la sociedad cuando el grupo territorialm en- te reunido busca el fin general de la convivencia, presupone al po- der com o elem ento de esa m ism a organización que llam am os estado. E n definitiva, la. política se da en tom o del estado, y encuentra su e1O '.,;,-(,1 poder del estado o poder político. . .. !E sa actjyidalL política referida al estadc:> y al.poder del estado, puede concebirse bajo tres foim as: a) la p o lític a q u e d e sa rro lla n lo s g o b e rn a n te s; b) la _ p o l¡¡¡c a f:Q rn .2 J y c h a p o r e l p o d e r; c) la .p o lí- tic a lla m a d l!J !lI!.'!a ria . -------- .... --- a) [L a política,en cuanto. actividlld, cum plida por los h o m b re s q u e J ¡o !J i~ iÍjtlJ 'ú q ~ ~ s()llt!!,:,la re " ,-d e l P E d e r recibe el nom bre de P-Q ". Iftie a a rq u itl!fI'p !!.ic a . Im plica d irig ir al estado, p [¡¡~ ijjc a ry p ,o g ra -' mar lo que ha de hacerse desdeerpoder,y' lo qúe los gobernados debeñ cum plir conform e a dicho plañj E l nom bre de arquitectónica proviene de com parar al gobernante con un arquitecto que plani- fica, construye y m antiene al edificio. ~U :)!.exo de conductas "JL ejer<:i~o.~"I.J'ºder -que bien podríam os llam ar tam bién política oficial- es la acti,yidad continua y sucesiva de los que m andan.5). gobiernan, o si se prefiere, la política hecha desde arriba, desde el véftié-edel poder. b) (L a política c O IIlE .lu c h a por el poder Y !l_n(~Jc!~n-", cO !Jl..oJa a~quit_ec~nica, un ~ni!'.o ..~,!j¡;!o_ PI9-illll9m sla.en e1W l1-Q _duosg<1= _bel1!!lllJes, sillE 30s, porque luclllln ItQ r .elpoder.tanto.,!o.s_Jjl!e-C lk. b ia n a n cuanto los que son g o b e rn a d o s: Jos prim eros, para re te n e r, c o n se rV a r 'y .a rijjiliQ i :elpogor .9,úe-iaejer~~;y los ~e¡¡ündos, para C 9 !'q Y lE " !.-y a lc a n ~ a r el poder .que_no tienen y 9.~pretendenejer~ E'L así com o para g ra v ita r 'e in flu ir sobre él. E sta Q Q l.í.tica s-"Jl.'!.IJ;!~ d isy u n tiv a porque im plica disputa, tensión y oposición; y se llam a tam bién aq,'!TlIJI porq1!e __ ªgQ ,nIa sigQ ,ID ca lucl!ª] c) H a,ta acá, las dos form as de actividad política resultan indiscutibles, pero tam bién insuficientes, porque no se agota en ellas la realidad del quehacer político. L a tercera form a de política com o actividad es la política p le n a ria . Ple~ariaglli_e~cleciJ;--P01ítica ..c o - ~ c tiv a o to ta l, est~es, a~~vic:llld. de--todos -gobernantes y goberna- dos-. ¿Q ué es y cóm o es esta tercera form a dipofíucll'com o-ac- '¡¡Vidad? D ecim os queesa!go gtie hacen to d o L jlJ n t()s: tanto los que 37 C O N C E PT O y Á M B IT O D E L A PO L íT IC A IN T R O D U C C IÓ N ' A L A PO L íT IC A 36 i : I I r,i r , :
  • 18. L a jn r id iz a c ió n d e la p o lftic a . 3 9 C O N C E P T O y Á M B IT O D E L A p O L in C A a d ecir q u e la p o lítica se juridiza. E l o rd en ju rid ico fu u d am en tal d e u n estad o o rég im en es el derecho constitucional o constitución d e ese estad o , P o d em o s, en to n ces, en sen tid o lato , d ecir q u e política es igual a régim en y q u e régim en es igual a constitución, p o rq u e la co n stitu ció n ' co n siste en el m o d o y en la fo rm a d e o rg an izarse el r é g im e n , e n s u c o n c r e ta e s tr u c tu r a d e s e r , d e e x is tir y d e r e a liz a r s e . 1'1 d erech o , p u es, o rd en a~ .Ia p o lítica. C o m o fo rm a d e . activ id ad .. S D d al, l~ p o lítiE a ~ e ju rid iza d en tro d el m ar.co .cleL !lJ'!~ ",j¡(L P o r alg o s e d ic e q u e e l d e r e c h o c o n s titu c io n a l d a fo r m a 9 " in fo r m a " --e n . cu an to p rin cip io d e o rd en an tien to -- al rég im en p o lítico . E l tem a d e "estad o y d erech o " p ro p o rcio n ará m ay o r d esarro llo a esta afir- m a c ió n in c ip ie n te . L a p o lit ic a p le n a r ia c o m o ( ) o b r a r h u m a n o y s o c ia l e s t á p r e s id id a , m o v iliz a d a e im p r e g n a d a p o r c ie r t o s p u n t o s d e v is t a a c e r c a d e la j u s t i- cia, L o s h o m b r e s p ie n s a n y s e r e p r e s e n t a n lo q u e c o n s id e r a n q ,le d e b e : s e r e i r é g im e n , e la b o r a n id e a s , d o c t r in a s y c r it e r io s p a r a m a n e j a r .: ic .e n s u q u e h a c e r c o m ú n , y a d o p t a n d e t e r m in a d a s c r e e n c ia s : 'la b r e lo q u e ~ p a r e c e j u s t o o in j u s t o , b u e n o o m a lo , p r e f e r ib le o d e s a g r a d a b le . P o r e s o , la . d in á m ic a . P -Q lític :ª-_ e n c u a n to a c c ió ~ ~ c ra c o m o u n o d e lo s elem en to s p ro p io s q u e 1 " d an fu erza y m o v im ien to , a las ideas políticas. S i to d a activ id ad "d m an a y so cial -y, p o r en d e, í,,;;;¡;ié;¡ laaétiv id ad p o lítica- se d irig e h acia d eterm in ad o s fin es, tie n e q u e h a b e r n e c e s a r ia m e n te e n la in te n c ió n , e n e l p e n s a m ie n to y en la v o lm itad d e lo s h o m b res un punto de vista acerca d el n tism o fin q u e se p ro p o n e y d e lo s m ed io s p ara alcan zarlo . P ara ello , lo s h o m b r e s h a c e n valoración, u tiliz a n c r ite r io s d e ' v a lo r , s e o r ie n ta n d e acu erd o a ello s, etc. S iem p re h ay u n pensam iento político so b re el fen ó m en o p o lítico . P o r eso , d ecim o s q u eJa p o lítica está!,n .fu n - ció n d e id eo lo g ías p o líti< :liS ,,< :0 lllo sin Q q im am eIlte d ecilU "s q u e to O O "_ rég im en p o lítico y ió d á' co n stitu ció n tien e~ ,u n a id eo lQ g ía,~ ~ t~ n v er- teb rad o s p o r' u n a id eo lo g ía, se d esarro n an y su b sisten e-'L Íu n ció n d e u n a id eo lo g ía. S i la p 'áilíb ra "id eo lo g ía" n o g u sta d em asiad o p o r Q 11 r, <, ~ ~i L r', r:~ ¡; r' '::.: t ~ -. ¡, ,- ¡;. ;'i; ~ ji:! ~;.i : ~ '1 IN T R O D U C C IÓ N A L A p O L in C A 38 E ste q u eh acer p o lítico en q u e se trad u ce el rég im en , tran scu . rre p o r u n cau ce jurídico. E l o rd en p o lítico se em p laza en el m un- d!'..É el dereciuJJ es ':' sí m ism ? U n orden jurídico, lo q u e eq u iv ale m an d an co m o lo s q u -",--,!.b ed ecen .. E s la resu ltan te, la co n flu en cia, el 'p ro ceso q u e d eriv a d e ese h acer co ;¡'ú ñ . P o r' eso la d efin im o s co m o ],lJl, quehacer m ancom uT U J~ , solidario y com partido de gobernante!... y gobernados. E n este sen tid o , la p o lítica p Ien an a eq u iv ale al régi. m en político, q u e es la faz < ;lin ám icad el estad o . P ara co m p ren d erlo eab alm en te, ad m itam o s q u e en el estad o h ay u n a d u alid ad irred u ctib le d e g o b ern an tes y g o b ern ad o s, d e q u ie. n es m an d an y q u ien es o b ed ecen . D ich o así, p arecería q u e cad a u n o h a c e u n a c o s a d is tin ta : u n o s g o b ie r n a n , o 'm a n d a n , y o tr o s s o n g o - b ern ad o s, u o b ed ecen . P ero el fen ó m en o es m ás p ro fu n d o , p o rq u e en tre lo < ¡u e h acen u n o s y o tro s h ay recip ro cid ad y h ay in teracció n ; la p o lítica p len aria n o resu lta d e slim ar la activ id ad d e cad a u n o d e eso s secto res, sin o d e. co m b in ar la,-c"Q llerª< :!º!L d ~ am b .!l.s._ D e.-"h í... q u e d ig am o s q u e eS aciiV id a,i'cq m p artid a, co lectiv a, s"li.clatiª-.y ., .iii'an co m u n ad a. "1 '" ., .. __ , ... o . . , o . ---- - "- C E l g o b ern an te m an d a, y d esd e el p o d er d esarro lla la p o lítica arq u itectó n ica. P ero le es im p rescin d ib le u n m ín im o d e resp u esta fav o rab le en la co m u n id ad g o b ern ad a, u n m ín im o d e o b ed ien cia y d e co lab o ració n . D el lad o , p u es; d e lo s g o b ern ad o s, tam b ién h ay activ id ad co n to d a u n a g am a d e m atices: ad h esió n ín tim a y esp o n . tán ea a lo q u e el g o b ern an te m an d a; lu ch a; ten sió n ; d iscrep an cias; e s c a r a m u z a s ; r e s is te n c ia s ; c o o p e x :a c i6 n ; in flu e n c ia s y g r a v ita c io n e s ; p resio n es, etc. L a activ id ad d e!, g o b ern an te y la activ id ad d e lo s g o b ern ad o s se co m b in an y en trem ezclan , in teg rán d o se en aq u el q u e- h acer co m p artid o . E so es la p b lítica p len aria o to tal, eso es el régim en político., ' ~ I, l'
  • 19. L a i n f l u e n c i a d e l a s i d e a s e n l a a c t i v i d a d p o l í t i c a : p a r a l e l i s m o , su s acep cio n es am b iv alen tes -y a v eces p ey o rativ as- d ig am o s ,g ~ to d o rég im en se h ace e in teg ra co n u n a "id ea d e d erech o ", co n í u n a filo so fía p o lítica, co n u n rep erto rio d e id eas, d o ctrin as, p rin -. I ' cip io s y p u n to s d e v ista q u e rep resen tan y p ro p o n en el p en sam ien to ,¿serca d e lo q u e es y d eb e ser ese rég im en p o lítico , E n el u n iv erso real d e la p o lítica co m o activ id ad y co m o rég i- m en , están las i d e a s y lo s v a l o r e s q u e u tiliza la co m u n id ad , N o h ay sistem a p o lítico sin id eas p o líticas, E sto ex p lica p o r q u é se. h ab la d e in flu en cia -d e las id eas p o líticas so b re la realid ad p o lítica: aas id eas im p u lsan , d in am izan , tran sfo rm an y cam b ian a lo s reg ím en es p o lítico s, y aú n m ás, se en cam an y p lasm an en la m ism a en trañ a y estru ctu ra d e ello s, ,,0- ':'.7 '~ ssel!.a ,h a~ lad o d e p a r á l e l i s m o e n i r e i d e a s y r e a l i d , a d e s é , Í J o l í t i c i i S ~ p ' ~ r , ~ .m en cio rIarco n eU o i a r e q z p r o e i a a d , : d e u n i n t e r i n f l u j o /m u tu o .-.N o o b stan te; la im ag en g eo m étrica d e las p aralelas in sin ú a lín eas "q u e n o se. to can n i se en cu en tran , cu an d o acab am o s d e d ecir q u e id eas y realid ad p o lítica, sn i co n fu n d irse, se in flu y en , ,Eite iil1 terin flllío ~ g rav itació n re:íp ro ca .:p iiea~ ()l)sel",: ••. rsiielj()s_ ~ e!1 ti~ '.,d O s fu n d am en tales:, a) las id eas p o líticas elab o rad as p o r au to res, escudas, m o v im ie n to s , e tc ., p ü o o e n e n c a ~ ~ ~ --y c u a ja r (e n :un, ré ~ ' , g im en ;~ n -u n a~ alid ;ad ; in sp irarlo , d arle so lu ció n , ;¡co n v erifi.e en ' 'Ja'b ase o elem en to ' id eo ló g ico d e ese rég im en :' p o r ej" cu an d o v eri- fic'aii:Io sq u e las so lu cio n es d e lo s reg im en es clásico s d el co n stitu . cio n alism o m o d ern o d eriv an d e la in flu en cia y la ad o p ció n d el lib e. ralism o p o lítico co m o id eo lo g ía (lim itació n d el estad o ,'fin alid ad d e aseg u rar al h o m b re y su s d erecb o s, g aran tías d e eso s d erech o s, d i- v isió n d e p o d eres, etc,); o cu an d o co m p ro b am o s q u e las so lu cio n es d e lo s reg ím en es co m u n istas d el sig lo XX h an recib id o la g rav itació n y ad o p tad o lo s esq u em as d el m arx ism o co m o id eo lo g ía;:b )iIaS ícleas) I'0 1 ffiC as)I¡¡6 o iaa¡¡S p o r:ªu to r~ escu elas y m o v im ien to ~ ~ ¡(v ~ if 4 1 C O N C E P T O . y Á M B IT O D E L A P O L íT IC A E s c la r o q u e n o h a d e in c u r r ir s e e n e l e r r o r d e s u p o n e r q u e u n r é g im e n p o litic o e s la r e s u lta n te n a .,d a m á s q u e d e la id e o lo g ía , p o r q u e c o n io e a s s o la m e n te n o s e o r g a n iz a u n r é g im -e n . E l c o n ju n to d e c r e e n . d a s y d e id e a s p o lític a s s o n ú n ic a m e n te uno entre varios jactores, o s i s e q u ie r e u n Í a c to r p a r d a l dp.. tip o c u l t u r a ~ q u e in flu y e e n u n r é g im e n , y q u e lo in te g r a y c :o m p o n ,e en s u r e a lid a d c o m p le ja . . L a c r e e n c ia d e q u e c o n la s id e a s s o la m e n te s e p u e d e r e a liz a r u n r é g im e n . d e r iv a h a c ia la lla m a d a " id e o c r a c ia ll y h a c ia e l " r a c io n a - lis m o " j p o r icUocracia h e m o s d e e n te n d e r , e m p le a n d o la p a la b r a a c u - ñ a d a p o r O r te g a , u n a p o s ic ió n q u e im a g in a p o s ib le o r g a n iz a r u n a r e a - lid a d p o lític a e x c lu s iv a m e n te e n fu n c ió n d e la 8 id e a s , y q u e e q u iv a le a u n id e a lis m o e x a g e r a d o , e n c u a n to 'n o to m a ~ n c u e n ta c ó m o e s e s a r e a lid a d ; p o r 'racionalismo, e n a fin id a d d e a c titu d e s , s e e n tie n d e la p o s ic ió n q u e - c o n la s o la fu e r z a d e la r a z ó n h u m a n a s e c r e e c a p a z y p rece< ler a la realid ad '), 'd e in flu en ciarla, so n p ro d u cto d e es~ m is-. riíK 'reafu lad ;'cu an d o se o b serv a u n aJealid ad ¡ló lltiéa;' se fab rica u n p en sam ien to p o lítico p ara ex p licarla,(ju .stlficarli, eic,: p o r ej,; cu an . d o M aq u iav elo estru ctu ra su d o ctrin a d e la sep aració n to tal en tre ética y p o lítica, n o está p en san d o en ab stracto , sin o q u e está d an d o fo rm a id eo ló g ica a u n a realid ad co n tem p o rán ea q u e y a era' así, p o r- q u e b u scab a las so lu cio n es en d iv o rcio co m p leto co n lo s p rin cip io s m o r a le s . . P ero sea q u e las id eas p reced an o se an ticip en a la realid ad , sea q u e la realid ad o frezca d ato s q u e lu eg o se sistem atizan d o ctri- n ariam en te en u n a id eo lo g ili, siem p re y en to d o rég im en p o lítico , . el m o d o ¿o 'n creio d e o rg an izació n d ep erid ,' d e p r i n c i p i o s i l l é o l ó g i . ) ci;sfjarealid ad es ,d e' esta 'm an era y n o d e o tra, en 'fiiñ ciO n -aei~ co n cep ció n d o ctrin aria q u e se ad o p ta, P o d em o s h ab lar d e id eo lo . g ía , d e d o c tr in a s , d e c re e n ~ ia s, d e p r in c ip io s , d e v a lo r a c io n e s , d e tech o id eo ló g ico , d e id ea d e d erech o , d e filo so fía p o lítica, o d e lo q u e s e m á n tic l} m e n te p r e fir a m o s , p e r o c o n u n a d e n o m in a c ió n o c o n o trá ap u u tam o s al h ech o em p írico d e q u e to d a activ id ad p o lítica se in sp ira, v erteb ra y m u ev e en fu n ció n d e u n p en sam ien to o p lrn to d ,e v ista p o lítico , ," . L ' IN T R O D U C C IÓ N A L A P O L ÍT IC A 40 I I 1 1, 1I 1 I !II '11 1I 1; "1 l .. ¡. I 1 '1 i¡ ~'o l i i I ' I , ¡:. l' j' 1, Q ¡ 1; '1 ' ; I I 1 I I I I I, ¡'
  • 20. eficaz para planificar y ordenar la realidad política. Ideocracia y ra- cionalism o son posiciones ingenuas, que por recalcar exageradam ente la fuerza de las ideas y de la razón hum ana pierden la dim ensión de la realidad social y política, De afirm 'ar que las ideas gravitan en la realidad política y, son un factor de- esa realidad,' no se puede pasar al ~xtrem o de creer que son el único "o el m ás im portante. I Ij. 42 IN T R O D U C C IÓ N A L A P O L íT IC A L E C C IO N S E G U N D A P O L IT IC A , E T IC A y E C O N O M IA ,,, i! .¡ !I ! I i: I " 1II 111 Id li I " d [j- il I1 1, ,1 ,¡ 1I1 B IB L IO G R A F íA " PRELOT, M ARCEL: La. ciencia política,' Ed. Eudeba, Bs. As. 5' ed., 1971. RAM fR E Z JIM ÉNEZ, M ANUEL: Supuestos actuales de la. ciencia. política, Ed. Tecnos, M adrid, 1972. o:, - NATALE, ALBERTO A.: Derecho y ciencia política, Editora P Iaren se, La P lata, 1 9 7 2 . • Hem os optado por incluir al fin de cada lección una bibliografía m ínim a. cuyo único objeto es sugerir algunas lecturas afines con la m ateria tratada en el desarrollo de la lección respectiva. Por supuesto que ese carácter referencial bace incurrir. n7Cc;sariam ente en om isiones respecto de num erosas obras que son clásicas en la dtSClpltna. Pese a ello, hem os preferido allegar una gula sencilla y accCSlblo de m ás fácil usa por parte de los alum nos. , P olítica y ética. L a vinculación entre política y ética (o m oral) obliga de en- trada a~4iY il!iL J:L l~: @ : en un prim er sentido, se puede ana- lizar esa vinculación entre la política com o actividad y!a éqca, para ~~e!~e: .. 1L el quehiícer-que"tThc llornoies'desarrollan e.íi"eL ám bito polí~-"o,~eE e.",no ~ ~ !.!~ ~ ~ _ q !? !.,}~ ~b~~.4"L qs-lIT llli= iE .~~.!lli'.E .~- les; ,!,~,Íi'un'segundo sentido, se puede .ª!gli~J_~ilt_C :!;!,fia~()lí- .,~,!l,. c_ontacto con la.J!l..Q lJlJ, es decir, m el conocim iento cien- tífico de-íos fenóm enos políticos debe JecLb!L algJ!1!ü'!!Jl!!Im .';.i-ª ..9e.Ja ~!iq, o tom arla ,en cuenta para su inve'stigación. !-9.Jl.r:im ero~ 1 J !1 problem a que -tI:a~e~a la conducta,I9_5<:g)lndo--'_1IlU '!<:>!J1.etIl.aespe¡u~ lativo de conocim iento. - . • '. . -" -~ F undam entalm ente, em pezam os ocupándonos de la llosició!l prim era. J;:1!e!!a, ,~e __ < !altJiºL extrem (js.. dial.'le. ~ralnle.!'te_ ºID !e~t,,-~ : a) el' que absorb~!nteggm e1!~Japolí!i~!U !l.k.é.ti~,.)'Jacdfi¡;aJa. P 'rim erª-a la segJ!1!.< !~,º-L eL $l1.leJª,,-ªiY o.!c:lª-y~eJlªr-ª ,ªc1ic.alm .ent~ •._ ~uele ponerse com o ejem plo del inc. a) a flatón .consu .hjp-"p))O ,!,~ . lis'!'Q )d_eªli~ta,ycºJIlQ _~j~m plo del inc, b) _a M aquiavellLCou-su-- políticl!..jnd,iferente o neutra a la m oral. E stas dos tesis antagónicas adm iten ulla p()~1:urªint~!'Jlle.dia:, @ .la ética devora a la_política,. ni.- . entre, una J otra debe haber niptura e incom uni~aci6n} •
  • 21. ..1 4S PO L ÍT IC A , É T .lC A y E C O N O M ÍA ,E n cuanto a si la c ie 1 Íc iii p o lític a halla algún ligam ep C D nla m oral, hem D s de recD rdar 'que quienes la circunscriben a, estudio em pírico de la realidad tal cual es, m arginandD conocer c6m o debe ser y dejando de ladD toda valoración, om iten las coT Isideraciones éticas. E n nuestra perspecliva, el estudio pD lifacético que incum be~-, . a la ciencia pD lítica recogeel~bito .d_el ...<i.•. ~~ se r _'i deL v.alm :,..{'n:( form a tal que acepta y recibe los--principios prim arios de lª-~Jica ;/~ ~ ~ ~ J.~ !~ .~ ~ ~ n :_ o ~ ~ 1 6 S ;-' -.- '- c - - o -- .•" .~ ' " '.~ , r_ , .' •..• ---"." E n resum en, tanto la pi:ílítica en cuanto a c tiv id a d , com o la po- lítica en cuantD c ie n c ia • .l] o . soñ. neutras a la ~tica, y deben .tener relación C D ne11a. L a ley rnonil o el orden m oral cO lflo b ••.• e_dela ley natural o.~el::-ordeñ Ilatllra¡;~~fcaIliall~l1llil!llé~~a: loi-~£tos g~l. b.om bre en su conV Ívencia social y política, Si la pD lítica eL tln L a política com o ciencia y la política com o actividad en sn relación con la ética. ~ un5"'1I"'?.i.'!rídico, reapárece nueyam ente en ella la relación entré-m oral y "derecho. .. - ,,--'~~--' _.__ .. -'.-. - . _ .. H echa esta cD neX Íón entre política y ética, vienen las aclara- ~ ciD nes subsiguientes. L a s]ll>ordinaci6n de la política a laé~a sig- nifica fundam entalm ente que la política recibe de'1a ética ios p r in - c ip io s P Ii" ,e r o s del gbrar, y que nopued; V Í~l~rios'- ;0'pena des~r poií1icam m oral. Pero en m odo alguno significa que la política ten- gaéi:ím o -fíri hacer virtuosos a los hom bres, o que el estado deba asum ir tD das las soluciones de la m oral para im pD nerlas en la V Ída privada' de lD s individuos, D vigilar la. eticidad de todas las conduc- tas privadas, etc. A I.es,tado le cabe velar. por la m oral públíca;'.es de£!r,.p_o!:)a gue hace ala.c¿;'v¡v~nciasociály iu bien com ún.pú- blicD . 'N D IQ doIo inm oral daña a la m oral pública y al bien com ún. E s~ám bito de ía m on;l que no incide ni rePe;"üi" en la ron;:al p~~Ü ca~es_'¡j~O ~I estado y a la política. . ; ':-. , , V' .~~. i IN T R O D U C C IÓ N A L A PO L íT IC A Para tom ar partido entre las tres soluciones, hem os de anticipar que no nos detendrem os solam ente en averiguar si la política com o actividad "es" o lino es" m oral, sino que princÍpalm ente tratarem os de sa.ber si udebe" o uno debe ser" m o:-al. T al vez indagando en la realidad de un régim en político o de una época determ inada, descubra~ os que la política "eslJ -o "fue" m oral o inm oralj por ej.:. si com probam os y deci- m os que la política nacionalsocialista -durante el régim en hitleriano l/fue" inm oral al m asaáar m illones d~ hom bre de. raza judía. Pero lo m ás im portante es el juicio de valor que nos indique c6mo debe ser la política en relación con la ética. N o nos basta saber si una realidad política se m aneja con soluciones éticas o divorciadas de la ética j ese conocim L -ento em pírico es insuficiente; lo que nos im porta es juzgar de esa realidad, saber si está. b}en o m al que sea tal com o es. y la respuesta no es, para nosotros, dem asiado difícil. ..si la política es una actividad hum ana; si el estado es la form a organi- zada de la convivencia hum ana; si hay sociedad y hay estado por- que hay hom bres que conV Íven, hem os de predicar de la política y del estado lo que predicam os del hom bre. A l hom bre nD le resulta indiferente el bien y el m al; el hom bre puede conocer m edi;;r¡te su r~nrect~ y despejada lo que es.bIJe,noy Jo_qU i'-,~~!"a2;,,ª)!º¡n- brefD f!l1ªPa-d~,¡J(im 'ói4en'/!Im:gll tiene nn fin m ?ral gueJ¡~ce a su esencia y a su naturaleza de persona. Por ende, cuando el hom br~:~;;;;~v~-~ocia~ií~ '-Y ~"llllÚ ~~!~ arr~stra .cD n;igD al áQ J.bito.J!'<Ja polític'h194o-U <;>,,,-.f'rincipias. m o r a W f que C D m D persoña recibe de la é tic a . • ' ~ - " ' ~ " ' " - ' ' C z . . , . - ' ' ' • . - D esde este punto de V Ísta, la p o lític a n o e s a u t6 n o m a c o n r e s - p e c to a la m o r a l, aunque tam poco se sacrifica a la m oral ni se absorbe en ella. !-a <!!$!!i.d-,!I!.~,t'~!!,.!lre.cQ .J!10~pers?':Ia,,~u_fln ..P(o- pio, el 199ro.:.(M ..b¡e!1.!<~tªL "eJ.L ~Q .!I!lllJ!¡!ªcl,)a" realización de la jusíiC iá;'etcc,nD pueden dejarse de lado; las p~~ía~ báSicas'para reSgúaraar y prom over el bien com l1n y el desarrD llo de la persona hum ana hincan su raÍZ últim a en los principíD s de la ética. Sin ellos se desm orona la pD lítica. E n definitiva, si la política se encarnla •..•..••, .. 44 :1, . 1, I
  • 22. 47 P O L fT IC A , É T IC A Y E C O N O M ÍA L a doctrina sobre poU tica y ética: G recia, R om a, la edad m edia, M aqniavelo. C om únm ente se dice que en G re c ia ,J a p o líti'c a y la ,m oral esta- ball. "-'li< !~ ; J.a y_e¡fe~ ción m oral del hom bre, la yidavirtuosa,.y.Ja iiÜ sm a plenitud ética de la convivencia no se concebían fuera de la . Y .Q l!s.J1j31.]II,!rge!ul~ laJl_olí!i< :ª,- __ E l bien.f91!!.ú,n....que A ristóteles !!r0ponía c()m o fin del...!:sta.Q o era, por su condición de bien, un b ie n m o ra l .. L a ética eraeL f.'!Í1ºª",ento de ja polis, y la virtud pú- 'bliea y'privadael fundam ento de la felicidad que en la polis se al,anzaba. El: hom bre 'ri(j'podíaobíéner--su perfección m oral ni la- virt~ d pers~ ~ ~ l sino c~ tll0 ID ie;n_~ ;~ y:¡;i~ ~ -d~ I;-c!'..m u[lidad polí- ..... tica . L a tra d ició n socrática~ p la tó n ica y a risto télica , se u b ica n en -esta línea com ún. T an sólo los sofistas Iaq,!ie~ ra:Il!.p~ !.!'~ Il~ eji!r _una p_olí tic!..~ xit.osa_.Y .!.rilll!a!i~ ~ '~ Il..l~ __ 'l.u".lD isc¡ueda del bien se caD jea por fiD es utilitarios e inm ediatos sin. c().n~ enidoético. Ál! R o m a , la elaboración jurídica del derecho natural, la con- cepcióD de que el derecho im porta el precepto de vivir honesiÍlm en- te, y la definición de qúe es el arte de lo bue!'0-Y .º-".l9Jm Jl.it"tiyo, ,l11uestran tam bién U D a elaboracióD m oral de la política. A título de ejem plo elocuente podría citarse~ ¡;ensaD lielltod~ .G .~ e~ ón. C uando adviene !a e d a d m e d ia , y la línea doctrinaria se caiga adem ás -c!e .los aportes. cristiano~ , Se consolida la,-base. éti,a y aún . [e¡¡¡¡losade la política. III desarrollo continuo. de aquella. línea ~ n la .historia de las .ideas poU ticas m ediev¡l1C cs .nou"-ejem plo..dL Ü na ' :p."litica m oralizada. C uando irrum pe la m o d e m id < U i.,¥ '¥ l" ig v e lo fori~ u jlQ O .t!ina .política de la se p a ra c i6 n a b so lu ta e n tre p o litie a y é tic a . E l estado halia en sí m ism o su propia razón, y la política.se. ~ } ly iiit~ in M il _. . cam po autónom o e independiente. de la m oral, E l apodo de m a- quiavélicas a todas las posturas heredadas de esta doctrina sirve para señalar en ellas la escisión entre ética y política, y la adopción J, IN T R O D U C C iÓ N A L A P O L fT IC A 46 L a pm dencia política. "-_._' D e la c ie n c ia p o lític a . p o r su p a r te , p u e d e d e c ir se lo q u e ag u d a~ m e n te o b se r v a J a n e t: n o se p u r e d e e n sa y a r e l p la n te o d e u n a te o r ía p o lític a sin n in g ú n p r in c ip io to m a d o . d e la m o r a l, sin n in g u n a n o c ió n d e lo ju sto e in ju sto , p o r q u e n o s h a lla r ía m o s sin c ::ite r io e n tr e m il sis- te m a s o p u e sto s. ' U n a a c tiv id a d p o lític a o ':lJ:la c i!!n ~ ~ a . pD líti.<;.~ ~ in ... ªp ~ ~ --L ~ o n te . ~ .i.~ o.9.e m o r a lid a .d ,s? n u n a p o litic a .de in t.e :r e se s ~ x iªt!~ !.a..S ] .. de .c o r r u p - C Ie n q u e , e n d e fm ltlv a , d eg ra d a n la :.d ig n id a d d el h o m b re. quehacer de los hom bres en el m arco de esa convivencia, ha de - tener 11.11 contenido ético; yjaii!.ás se cO D cebirá que pueda ser -in- m oral. L a única reserva que cabe itÍtrod';-c¡r~ - la ya señalada de que la poU tic.a D O.tiene com o finalidad propia m oralizar a los hom - br.•s, y d.e 'g.,!e.fU D dam eD tafm en--ie--ledeoe preocú¡1arJiA !Qi;¡-j,fr- blic,!!, entendida com o .sistem a de.'creeD cias, principios y valores que cada grupo hum ano, en su circunstancia de lugar y de tiem po, tien e, co m p a rte y v iv en cia co m o p a trim o n ¡o o a cerv o ético co m ú n . E n el á[l}.!Jitodel quehacer ,político, la w n.iliación de la ética con la política se logra m ediarite la U a¡¡¡:dapruJ¡;;£i" p~Iíii~a. L a prudencia' poutiea-eO 'nsistun aplicar a .ll!.a __ caso ..o.:.ácto concretos . eiiqued;be reca.er_lIn-"_~ c~ ióI~ JlO lítica';'I{)s.É rill~ ip~ oS :~ ii-ª~ l!'g ¡~ . d.el ord,en m oral .. L a virtud de la p'rudencia era la que P latón asig- / naba a los gobernantes; se trata de 'una virtud em iD entem ente prác- tica, a la que S anto T om ás denom inaba prudencia arquitectónica o gubernativa .. P ero hay tam bién un'a prudencia de los sú b d ito s, U a- m ada o b e d ie n c ia /, que encuentra aplicación ---entre otros casos y por ejem pll> -'- en m ateria de desobediencia a las leyes injustas o de resistencia a la tirania: a veces, para evitar un m al m ayor, la pru- dencia obediencial aconseja tolerar las prim eras o soportar la segun- da, para que la desobediencia o la insurrección no exacerben' o . ,em peoren la situación que la' com ~ nidad padece. !j! 11 I i ,'
  • 23. L a s r e la c io n e s entre la p o lític a y la econom ía. de soluciones por parte de la segunda sin ninguna vinculación con la prim era. 49 P O L ÍT IC A , É T IC A y E C O N O ? 1 í" debe estar totalm ente en m anos de quienes ejercen el poder político. L a actividad económ ica es, prim ariam ente, una actividad que per- te n e c e a la in ic ia tiv a p r iv a d a ; e so e stá b ie n , a c o n d ic ió n d e q u e .e l estado no se despreocupe totalm ente de la econom ía, dejándol~ li- brada al juegó absoluto de los intereses privados y de la com peten- .c ia . E s m e n e ste r , e n to n c e s, .iIitr o d u c ir a e sta p o stu r a e l c o r r e c tiv o que adm ite una razonable intervención política para encauzar, pla- nificar y ordenar a la econoniía a fin de que el orden económ ico sea justo, y de que el factor económ ico esté al servicio del bien com ún y de la persona hum ana. E n este sentido, .el estado se ha de interesar para lograr un repllrto equitativo de la riqueza, evitar la concentración de ella en elites y m onopolios, hacer accesible la pro- piedad a todos los individuos, im pedir la explotación de los sectores m ás desposeídos, com batir la m iseria y la desocupación, etc. Sin absorber ni asum ir al poder económ íco, el poder político debe ejer- cer el control razonable de las fuerzas que el poder económ ico des- pliega, a fin de conseguir equilibrio y justicia. E l liberalismo económico, a l d iv o r c ia r e c o n o m ía y p o lític a , d io c o m o n o r m a a la p r im e r a e l c é lé b r e : U d e ja r h a c e r , d e ja r p a sa r " , d eri~ v a n d o h a c ia u n c a p ita lism o extrem o, e n e l q u e e l im p e r ia lism o d e l d in e r o y la c o n c e n tr a c ió n d e l c a p ita l ~ n p o c a s m a n o s h a n p u e s to lo s r e s o n e s m á s im p o r ta n te s d e l p o d e r e c o n 6 m ic o y d e lo s fa c to r e s < le p r o d u c c ió n a d isp o sic ió n d e , p e q u e ñ o s g r u p o s q u e , a l a m p a r o d e su p o te n c ia lid a d , d o m in a n e l fa c to r e c o n ó m ic o . P o r r e a c c ió n , se h a b u sc a .d o u n intervencionismo estatal d e ta n m a r c a d a in te n sid a d q u ,e c o lo c a a la e c o n o m ía b a jo la d ir e c c ió n d e la p o lític a y d e l e sta d o . F .r e n te B. e ste o tr o e x c e so , h a y q u e to m a r e n cuen~ ta la a d v e r te n c ia d e H a u r io u : U to d o r e m e d io c o n tr a e l c a p ita lism o q u e tie n d a a la su p r e sió n d e l estad~ -poderp ú b lic o , y lia jo lo s n o m b r e s v a - r ia d o s d e so c ia lism o , d e c o le 'c tiv ism o o < le -sin d ic a lism o , tr a te d e e n g e n - d r a r n u e v a m e n te la c o n fu sió n ,d e l p o d e r ,e c o n ó m ic o y d e l p o d e r p o lític o . e n tr e lu m a n o s d e u n a b u r o c r a c ia ir r ,e sp o n sa b le , tiE .n d e ,p o r lo m ism o , a la su p r e sió n d e la lib e r ta d , .yo n o só lo d e la e c o n ó m ic a , sin o d e la lib e r - ta d in d iv id u a l e n g e n e r a l" . ) IN T R O D U C C iÓ N A . L A P O L ÍT IC A 48 T res son las posiciones básicas que exp' :an la relación entre política y econom ía. a) L a..P!Í.ID ,e% pJedica la ¡lu to n o n ú ".eilld e- pendencia de una y otra; b) otra, convierte el factor~cºn6ID ,ic.o.~n , b a sed eter'm illlln iii de la 'polítiC a; c) la, V orcera está en el m edio: ni divorcia'¡iolítiC a:y'oco¡¡oriila, ni tam poco considera que la econo- m ía condiciona necesariam ente a la política. (;> L !l; prim era postura, de sep a ra ció n to ta l en tre p o lítica y eco n o m ía , peca por exceso, ignorando la m utua gravitación de am - bas. R etiene, sin em bargo,. un elem enlo útil y ponderable, que favo- rece a la libertad y frena al estatism o, desde que a l'l£ I!.ª!JJT _ eJJ!.o d er ,p o lítico d el p o d er eC Q O O m ico ,1'Q !l]1!;l..q!!.e..el factor econ6m igL l).9. S e g ú n se a la d isp o sic ió n y e l e n g r a n a je d e lo s v a r io s a sp e c to s q u e com p~nen a l fa c to r e c o n ó m ic o , Sre p u e d e h a c e r ta m b ié n r e fe r e n c ia a u n a e str u c tu r a e c o n ó m ic a o a u n o r d e n e c o n ó m ic o . D e e sa e str u c tu r a y d e e se o :d e n se d ic e q u e so n ju sto s o in ju sto s, b u e n o s o m a lo s, e tc . N adie niega en la actualidarl la jn terrela ció n entre política y econom ía; el ta cto r eco n ó m ico .es.u n iL d e.Jo s= Q u e-in te.g ra n el ~ii1eX o Q éciiijijii!o de. facw !es de la ;política, condicionan¡lo.su d in .~ ica : C uando hablam os de faclor ecol)..Q .m ícoentendem os incluir en ese" sustantivo singular una serie ¡le aspectos: lasfom as de ..prQ G l!!lC ipn, . la E E epiedad,la. ID ,oneda, la bolsa, .. ~!¿rél!!t.Q ,jcís"b¡¡néos,.lacircula- clÓ n de bienes, etc. se suele, asim ism o, hablar de "poder ecoiió- 'rriieo"íJara ~oññO tar principalm ente doséosas: ..• ) la fuerza o ener- .gía que 'el factor económ ícodespliega en la sociedad; b) la titula- ridad de esa m ísm a fuerza, o sea, quiénes sóh los hom bres o grupos que detentan y m anejan el factor eeonóm íco en una sociedad.