SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 56
Descargar para leer sin conexión
CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA          2007




                       Universidad Nacional del Nordeste
                            Facultad de Medicina
                       Cátedra Nº 1 de Fisiología Humana

               GUIAS DE TRABAJOS PRACTICOS Y TALLERES

                    FISIOLOGIA DE MEDIO INTERNO Y SANGRE
                    FISIOLOGIA DE LAS CELULAS EXCITABLES
                              AUTORES : DRA. LILIAN BARRIOS
                                        DR. OSCAR HECTOR POLETTI




                                          2007
CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA                                2007                           2




                        Universidad Nacional del Nordeste
                              Facultad de Medicina
                        Cátedra Nº 1 de Fisiología Humana




             GUIAS DE TRABAJOS PRACTICOS Y TALLERES
                       (Correspondientes al Primer Examen Parcial)




                    FISIOLOGIA DE MEDIO INTERNO Y SANGRE:

               Propiedades fisicoquímicas de la sangre
               Fisiología de la hemostasia
               Inmunohematología



                       FISIOLOGIA DE LAS CELULAS EXCITABLES

               Fisiología de las células excitables
               Fisiología del músculo estriado y el nervio periférico




                                                2007



      Editor: Centro de Fotocopiado de la Facultad de Medicina de la Universidad Nacional del
       Nordeste
CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA                                                                2007                                                 3

                                                                                  TEMARI O:
SANGRE: PROPIEDADES FÍSICO-                                                       − P u n c i ó n d e ve n a y e x tr a cc i ó n de s an gr e
                QUÍMICAS                                                          − H em o g l ob i n om e tr ía : m é tod o
                                                                                     f o t o co l or i mé tr i c o
(Dra. Lilian BARRIOS)
                                                                                  − H em a to c r it o : m i cr o he m ato c r i to
−     C é l u la s de l a sa n gr e p er ifé r i ca                               • R e a l i za r d ete r m i n a c io n e s h e ma t o l óg ica s
−     C om p on e n tes d e l a s a n gr e: o r g á n i cos e                       sencillas de laboratorio.
      i n o r g á n i co s .
                                                                                  DESARROLLO DEL TRABAJO PRACTICO
CONCEPTOS                         FUNDAMENTALES                             A
CONOCER                                                                           a) PROCEDIMIENTO PARA PUNCIÓN DE
                                                                                  VENA EN ADULTOS.
1 . F u n c io n e s d e l a s an gr e
2 . C a nt i d ad de s a n gr e e n e l o r g a n i sm o: e n                                  S e ut i l i z a la v e n a b a s í l i ca d e l a f o sa
     p o r ce n ta j e de l p e s o c or po r a l y e n m l x                     a n t e cu b i ta l .       EL       O P E R ADO R             DEBE
     K g de p e so .                                                              TRABAJAR CON GUAN TES DE GOMA.
3 . C om p on e n tes c e l u l ar e s d e la sa ng r e:                                       E l b r a z o de be e s t ar b ie n a p o y ad o . Se
     c a n t i da d de g l ó b u lo s r o jo s , p l aq u et as y                 a p l i c a u n t or n i qu e te e n l a p a r t e m ed i a d e l
     g l ó b u lo s        b l a n c o s/ u L.        R a n go s            de    b r a zo , e n tr e e l c o do y e l h om br o , co n un a
     n o r m a l id a d.                                                          p r e s ió n in t er me d i a co n r e s p e c to a l a p r e s ió n
4 . C o n ce p to s d e n or m o c i te m i a ; a ne mi a ;                       sistólica y diastólica.
     p o l i c i t em i a . L e u c op e n ia ; l e u co c i to s i s .                        E l l u g ar e n q u e s e ef e c t ua r á la
     T r om b o c i to pe n i a y tr om bo c i t o s i s .                        p u n c i ón s e l i m p i a con u n a t or un d a de
5 . F ór m u l a                l e u c o ci t a r ia          r e l a t i v a.   a l g o dó n e m pa p a do en a l co h o l d e 7 0° .
     P o r ce n ta j e s         n or m a le s .      R an g o s            de
     n o r m a l id a d.                                                          D e be c o m pr o b ar s e e l a ju s t e d e l a je r i ng a a
6 . P l a s m a:           c o m p on e nt e s           i n o r g á n ic o s     u s a r c o n la a g u j a, mo v i en d o e l é mb o lo h a c i a
     ( e x pr e s a do s e n m Eq / L sí s o n i o ne s , o e n                   a d e l an t e y ha c i a atr á s . El p u l gar de la ma n o
     m g / dL ; g / dL . ó mM / L s i n o s o n i o ne s .                        l i b r e s e a po ya d i r e ct a me nt e s o br e l a v e n a a
     C om p on e n tes o r g á n i co s ( e x pr e s a do s e n                   p u n z ar , a un a d i s ta n c i a d e 2 ,5 c m. y s e
     m g / dL ; g / dL y m M/ L) .                                                e f e c tú a u n a lig e r a tra c c i ón .
7 . H em o g l ob i n a: v a l or n or ma l e n e l ho mb r e                                  L a j er in g a se t om a e nt r e e l pu l g ar y
     y e n la mu j er e n g / dL                                                  l o s tr e s ú l t imo s d ed o s d e l a m an o d er ec h a .
8 . H em a to c r it o :            m i c r om éto d o .         Va l or e s                   S e c o l o ca l a a g u j a p or e nc i m a y
     n o r m a le s en e l h om br e y e n l a m u jer .                          d i r e ct am e nt e e n l a l í ne a i ma g i na r i a q u e
9 . V a l or e s n or m a l e s d e r ut i n a m ed i d o s e n                   s i g u e e l cur so d e l a v e na, a s e gur á nd os e d e
     la sa ng re para co nt ro l de u n pa cie nt e .                             q u e e l b i se l d e l a a gu j a est é ha c i a a r r ib a .
10 . I m p ort a n c ia d e l c o n o ci m i e n to d e l o s
                                                                                                  C o n u n m o v im i e n to r á p ido y s e g ur o
     v a l o r e s n or ma l e s d e l o s c o m p on e nt e s d e
                                                                                  l a a g u j a d e be i n s er t ar s e d i r e ct am e nt e e n e l
     l a s a ng r e .
                                                                                  v a s o . E s ta in s e r c ió n deb e h a ce r se d e t a l
                                                                                  m a n er a q ue l a p en e tr a c i ó n a tr a v é s d e l a
OBJETIVOS: a l f i n a l i z ar el t r ab a j o práct i c o e l
                                                                                  p i e l y d e la v e n a , se h a g a en u n s o l o
a l u m no s er á c a p a z d e
                                                                                  m o v i m ie n to .
• E x p l i c ar l a tra s c e n de n c i a d e l a f un c i ó n d e                              C u an d o l a ag u j a p e ne tr a e n l a lu z de
      l a s a n gr e com o n e xo d e u n i ó n d e t odo e l                     l a v e n a , s e a d v i e r t e un a f a c i l i t a c ió n d e l
      o r ga n i sm o , pe r m i t i en d o e l f u n c io n am i en t o          m o v i m ie n to . L a s an gr e f l u ir á en t o n ce s
      d e é st e , c o mo u na un i d ad c o or d i na d a.                       l i b r em en t e a l a j er i n ga .
• D ef i n ir l a m a n te n c i ón d e l a h om e ost a s i s                                    D e s pu é s de h a b er i n ser ta d o l a a g u ja
      como medio de posibilitar el estado de                                      e n l a l u z de l a v e na , s e e j er c e so b r e e l
      n o r m a l id a d.                                                         é m b o lo u n a l i g e r a tra cc i ó n c o n l a m a n o
• R e fer i r l o s v a l or e s no r m a l e s d e l o s                         i z q u i er d a.          L a e x tra c c i ón d e be ha ce r s e
      c o m p on e nt e s d e l a sa n gr e y e xp l i c ar la                    l e n t am e nt e , a f i n d e e vi t a r qu e s e f o r m e
      i m p or ta n c i a d e l c o n oc i m i e n to d e s u                     e s p u ma .
      alteración,            como            auxiliar          en    el                           C u an d o se h a o bt e n id o l a c a n t id a d
      d i a g nó s t i c o de m ú lt i p l e s pa t o l og í a s.                 n e c e s ar i a d e s a n gr e, s e a f l o j a e l t or ni q u e te
                                                                                  y , u t i l i z an d o l a m an o i z quie r da , se c o lo c a l a
CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA                                                       2007                                                 4

g a s a e s tér i l s o b r e e l p unt o d e e ntr a da d e l a         VALORES NORMALES:
a g u j a, l a que s e e x tr ae e n to n c e s co n un
                                                                         Hombre: 15,0 g/dL ± 2
m o v i m ie n to r á p i d o d e l a m a n o d er e c ha .
                                                                         Mujer:   14,2 g/dL ± 2
b) DOSAJE DE HEMOGLOBINA (por el método
de la cianmetahemoglobina)
                                                                         c) MICROHEMATOCRITO
PRINCIPIO: d e b i d o a qu e la s a ng r e c ir cu l a n te                         I n d i c a e l po r c en t a je de g l ó bu l o s
posee           u na       mezcla          de     h emo g l o b in a ,   r o j o s de l a s a n gr e d e l pa c i e n te e n est u d i o .
o x i h e mo g l ob in a ,     ca r b oxi h e m og l o b ina        y    S e o b t ie n e m e d i an t e la c e n tr i f ug a c i ón d e la
c a n t i da d e s m e n or e s d e o tr a s f or m a s d e e s te       s a n gr e       a u n a v e lo c i da d s uf i c i e n te p ar a
c o m p ue s t o co l o r e a do , se h a h e ch o n ec e s a r io       e m p aq u et ar l o s g l ó b u lo s r o j o s e n e l m e n or
b u s c ar u n de r i v ad o e s tab l e d e h em og l o b i na          v o l u m en po s ib l e .
p a r a s u co r r e c t a m e d i c i ón . S e h a c onse g u i do
este         co m pu e s t o    e s tab l e      me d i ant e      el    Material necesario:
a g r e g ad o d e s a l e s d e c i a n ur o a l a sa n gr e .          1 . C e ntr í fu g a pa r a m i c r o t ubo s c o n v e l o cid a d
Estas sales transforman a todas las for m as                                 d e 8. 0 00 a 12 . 0 00 r pm ,
d e h em og l ob i n a en c ia n m et a he mog l o b i na                2 . c o n p l a to h o r i zo n ta l p a r a 6 a 2 4
( s a l v o l a s u l f o he m og l ob i n a pr e s ent e en                 m i c r o t ub o s
e s c a s a ca n t id a d e n co n d ic i o n e s n or male s ) .        3 . M i c r o t ub o s he p ar i n i z ad o s d e 1, 2 m m de
MÉTODO: se utiliza un reactivo constituido                                   ∅ p or 7 5 m m d e la r g o .
por:                                                                     4 . A b a c o p ar a le c t ur a d e l m ic r o he ma t o cr it o .

Bicarbonato de sodio:              1,0 g                                 PROCEDIMIENTO:
Cianuro de sodio:                 0,5 g                                  • S e c a r g a e l m i c r o t ub o c on s a n gr e v e no s a
Ferricianuro de potasio:          2,0 g                                    o p or p u n c ión d e l p u lp e j o d e l d e do , ha s t a
Agua destilada csp:             1.000 ml                                   l a m i ta d d e su l o ng i t ud .
                                                                         • S e c i e r r a e l e x t r e m o l i br e de l t u bo c on
1 . S e c o l o c an        5 m l d e r e a ct i v o en u n                f u e go o p l ast i l i n a y se c o l o c a e n l a
    f r a s c o o t ub o l i m p i o.                                      c e n tr í fu g a p ar a m i cr o tu b os p or 5 m in u to s .
2 . S e to m an 2 0 µL d e s a ng r e ( v e no s a o d e                 • S e l e e e l va lo r o b te n i do en e l á b a co .
    p u n c i ón d e l p u l p e j o del d e d o) . y s e
    a g r e g a l a m is m a a l o s 5 m l de r e a ct iv o ,
    m e z c l a nd o cu i d a do s a me nt e . Lo s 2 0 µL                               VALORES NORMALES
    d e s a n gr e pu e d en t o mar s e c o n p i p et a
                                                                         Hombre:           40 a 50 %
    a u t om á t i ca o c o n p i p et a de S ah l i .
3 . S e de j a r ep os a r 1 0 m i nu to s p ar a pe r mi t i r          Mujer:             37 a 47 %
    l a t r a n s fo r ma c i ó n d e la h e m og l o b in a e n
    c i a n m et a he mo g l o b in a .                                  d) CÉLULAS SANGUÍNEAS
4 . S e c a r g a e n u n f r a s c o o t u b o s i m i la r a l
    u s a d o e n ( 1 .) , 5 m l d e r ea c t i v o .                                  L a s a ngr e t r a n s p or t a cé l u l a s qu e
                                                                         c u m p l en           f u n c i o ne s v i t a l e s p a r a e l
LECTURA EN FOTOCOLORIMETRO PREVIAMENTE                                   o r ga n i sm o . E s t a s c é l u l as s o n : l o s g l ó b u l o s
CALIBRADO EN 540 mµ DE LONGITUD DE ONDA                                  r o j o s, l o s l e uco c i t o s y l a s p l a q ue t a s.
• S e pr e nd e e l a p ar a to 1 0 m i n u to s a nt es d e                           E l e s t ud i o d e l a s c é lu l a s d e la
   u s a r lo                                                            sa n gr e pe r if ér ica co n stit u ye u n m é t odo
• S e c o l o c a e l t u b o co n e l r e a c t i v o só l o , e n      i m p or ta n te de a pr o x im a c ió n d i ag n ó s t ic a e n
   l a c u b et a de l e c t ur a d e l fot o c o l or ím et r o, y      p a c i e nt e s con d i v er s a s pa t o l og í a s.
   s e g r ad ú a l a a g u j a e n 1 0 0 d e                                          U n a sp e c to d e l e s t ud io d e e s ta s
   t r a n s m it a n c ia y 0 d e d ensi d a d ó p t i ca .             c é l u l a s s e r e a l i z a e n e xt e n d id o s d e s a n gr e
• S e m u l t ip l i c a e l r e s u lt a do o b t e n id o p or e l     e n po r t a ob j e to s .
   f a c t or d e ca lib r a c ió n p ar a l a he m og l o bi n a
   q u e p o se e e l l a b or a to r io . E l r e s u l ta d o d e      OBSERVACIÓN                DE      FROTIS        DE     SANGRE
   e s t a op er a c ió n n o s in d i ca d ir e c ta m en t e :         PERIFÉRICA
   l a c a n t i da d d e h e m og l o b i na / d L d e
   s a n gr e .                                                          F r o t i s d e s an g r e pe r if ér ic a c o l or e ado s c o n
                                                                         M a y G r u nw a ld - G ie m sa s e o b s er va r án c o n
CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA                                                          2007                                                     5

o b j e t i vo d e in m er s i ón ( 100 x ) , u sa n do a c e i t e         t a m añ o , e l vo l u m en y l a c o n f i gu r a c i ón d e l a s
d e c ed r o .                                                              células.
S e r e c on o c erá n :                                                                    E l e qu i p o H 18 ( T e c h n i com In s tr um e nt
Glóbulos rojos: ( l a s c é l u l a s m á s a bu nd a n te s                C or po r a t i on) p r e se n ta e l in f or me t i po de u n a
d e l a s an gr e) c om o d i s c o s a nu cl e a d o s                     m u e s tra s a ng u í ne a mo s tr a do e n F i g . 1 e n
r o s ad o s .                                                              h o j a p o s te r ior .
L e u c o c it o s: se reconocer án los distintos                                           A d i c i o n a lm ent e , s e r ea l izó u n gr an
t i p o s de l eu co c i t o s qu e no r m a l me n te c i r c u l an       a v a n c e en l a e v a l u a c i ó n d e l a s p o b l aci o n es
e n s an gr e p er i f ér i ca .                                            c e l u l ar e s h em a t o ló g i c a s e n s an gr e y m é d u la
1.           Granulocitos                   neutrófilos:            que     ó s e a co n e l e m p l eo de l a c i t o me tr ía de f l u jo .
             a p ar e c en c om o c é l u l a s co n u n n ú c l eo                         E s t e a par a to e s u n m i cro s c o p i o q u e
             a z u l p úr p ur a, c o n d o s a c i n c o l ó bu l os       a n a l i z a c on g r an v e l o c ida d l a s pr o p ie d a de s
             c o n e c ta d o s p o r h i l o s d e c r om at i n a y       d e l a s c é l u l as s a n g u ín e a s s u s p e n d id a s e n u n
             c i t o p l a sm a co n g r á n u lo s f i n o s d e c o lor   medio líquido . La s célu las pasan a través de
             r o s ad o .                                                   u n r a y o lu min o s o y ge ne r an s eñ a le s d e
2.           Granulocitos eosinófilos: c o n n ú c l eo                     disper sión y fluor e scencia. Estas señales se
             a z u l p úr pur a c o n d o s a tr e s l ób u l o s y         a m p l i f i ca n , s e c on vi e r te n e n s e ñ a le s
             c i t o p l a sm a co n gr u e so s g r án u l o s de          eléctricas y se grafican con el auxilio de
             color naranja.                                                 c o m p ut a dor as. E s t e eq u ip o t am b i én p e r m i te
3.           Granulocitos basófilos: co n n úc l eo                         c u a n t if i c ar l os á c i d o s n u c le i c o s .
             b i l o b u la r , de c o l or a zu l p úr p ura y                             S u m a y or c a m p o de e s t u d io s e
             g r án u lo s oscu r o s qu e cu br en el                      r e g i str a e n el a n á l i s i s d e l o s m a r ca d or e s d e
             c i t o p l a sm a y e l n ú c le o .                          s u p er f i c i e d e l a s c é l u l a s h e m op o y ét i ca s ( p or
4.           Monocitos: co n n ú c l eo d e c o l o r v i o le t a          ej: CD 4 : ma r cad or de l lin f o cito T h e lp er,
             p á l i d o y c it op l a s m a gr i s áce o c o n f i n os    l i n f o c i to qu e s e e n c ue n tr a a fe c t ad o e n e l
             g r án u l o s r o j iz o s .                                  S I D A) , y a que d i c h o s m ar c a d or e s pu ed e n s er
5.           Linfocitos: c on n ú c l e o de i n t e n so c o l or          d e t e ct a do s                 m e d i an t e        an tic u e r p o s
             az ul          y   cit o p la sm a      ce le st e,     sin    m o n o c lo n a les m ar c ad o s co n f lu or o c l oro .
             g r án u l o s.                                                                E s t e eq u i pam i e n to e s d e mu c h a
                                                                            utilidad en el diagnóstico, tratamiento y
Plaquetas: se r e c o no c e n c o m o a cú mulo s d e
                                                                            p r on ó s t i co de l e u ce m i a s, l i n f o ma s , e t c.
f or m a c io n e s d e a lr e ded o r d e 3 µ d e
d i á m etr o , co n u n c e ntr o a z u l o sc u r o y
c i t o p l a sm a tra n s p ar en t e.                                     HEMOGRAMA: u n h e mo g r a ma c o mp r en d e
                                                                            l a s s i g u ie n tes d e te r m i na cio n e s :
            E l fr o t i s d e sa n gr e p er i fé r i c a p er m i t e           Cantidad de eritrocitos x uL:
e l e s tu d i o d e:                                                             Hemoglobina (g/dL):
      1 . las car a ct erísticas mor fológicas y                                  Hematocrito %:
            t i n t or i a le s de l o s g ló b u lo s.                           Cantidad de leucocitos /uL:
      2 . l a fó r m u la le u co cit a r ia r e la t iva y l a s                 FORMULA LEUCOCITARIA RELATIVA
            car a ct er ística s mor fológicas de las                       Granulocitos neutrófilos:
            p l a q ue t a s.                                               Basófilos:
                                                                            Eosinófilos
               E n l a a c tua l i d a d, en i n s t i t u c io n e s       Linfocitos:
h o s p i ta l ar i a s o s a na t or iale s ( co n g r an f l u jo         Monocitos:
d e pa c i e nte s ) , l a s de t er m in a c i one s d e
l a b or a tor i o de l h em o gra ma s e r ea l i z an c o n
c o n t ad or e s ele c t r ó n i c o s au t o ma t i z ad o s.             PREGUNTAS A CONTESTAR DURANTE LA
               Se        c u e n t an c o n v a r io s m o d e lo s         AUTOINSTRUCCION
e n tr e l o s cuá l e s s e pu ed e n me n c i ona r lo s
c o n t ad or e s ó p t i c o s c on u n d e te c t or d e f l u j o        1 . L o s a l u mno s d e b er án e l a b or ar u n
c e l u l ar c o l o ca d o e n e l t r a y e c t o de un r a yo                h e m ogr a ma c o n v a l or e s d e l a b or a to r i o
l u m i n o so l á se r .                                                       n o r m a le s p ar a un h om br e y u n a muj e r
               C a da c é l u la s a n g uí n ea q u e pa s a a                 a d u l to s de 18 a 3 0 a ñ o s d e ed a d.
t r a v é s d e l r ay o l u m i no s o g e n er a u n im p u l s o
e l é c tr i c o d e te c t a do po r un s e n so r .                       2 . L o s a l um n os d e b er án d e t e ct ar q u e
               E l r a y o cr ea p a tr on e s d e d i s p er s i ón            valores                 del         he mo g r a ma        que
q u e a l gu n o s a p ar a to s e mp l e a n par a de f i n ir el              c o n f e c c io n ar o n v a r ia r a n s í e l v a l o r d e
                                                                                e r i tr o c i t o s f ue r a d e 2 .0 0 0.0 0 0 x µL
CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA                                                2007                                          6

                                                                    PREGUNTA Nº 4:              Señale, entre las siguientes
3 . L o s a lu m nos d e ber á n e n um er ar l a s                 opciones, la que Ud. considere correcta con referencia a:
    funciones de las pr ot eínas plasmá ticas                       valor de la volemia expresado en porcentaje del peso
4 . L o s a lu m no s d e b er án de f in i r :                     corporal y en ml /kg de peso para un hombre adulto
a)        F u n c io n e s d e l a he m og l o bi n a               normal.
b)        S u c a pa c i d ad d e tr a n sp or t e de O 2           a) 11% y 80 ml/kg
c)        D o nd e se r ea l i z a la sín t e s i s d e             b) 8 % y 80 ml/kg
          h e m og l o b in a                                       c) 5 % y 50ml/kg
d)        L a i n c i de n c i a d e l a po r t e de h i err o de   d) 20 % y 100 ml/kg
          l a d i e t a en l a c o n c e nt r a c i ó n d e
          h e m og l o b in a .
                                                                    PREGUNTA Nº 5:              -A- ¿ Cuál es el valor
PREGUNTAS DE AUTOEVALUACION: ( e n                                  promedio normal de las proteínas plasmáticas/dL de
bas e a l os co n t en id o s de sa r r o lla do s e n l a s        plasma?.
clases teór icas y los trabajos pr ácticos.                                            RESPUESTA:................................
( Para desarrollar en su ca sa).                                                                B-     Una persona adulta,
                                                                    cuyo valor de albúmina plasmática es de 2 g/dL retendrá:
PREGUNTA Nº 1:               Un hematocrito de 56%                  MAYOR - MENOR cantidad de agua vascular que una
puede significar que existe:                                        persona normal. (Tache lo que no corresponde)
a)       Una retención de líquido corporal con aumento
         de la osmolaridad                                          PROBLEMA A RESOLVER:
b)       Una exagerada producción de glóbulos
         blancos por la médula ósea                                 PROBLEMA Nº 1:
c)       Una exagerada pérdida de agua corporal no
         compensada                                                 En una paciente con dieta vegetariana, de 30 años de
d)       Un aumento de las proteínas plasmáticas por                edad, se encuentran los siguientes resultados de su
         encima de lo normal                                        examen sanguíneo:
                                                                    HEMATOCRITO:                27%
PREGUNTA Nº 2:              Con referencia a la                     HEMOGLOBINA:                8,5 g/dL
hemoglobina fetal:                                                  ERITROCITOS:                3,5 x 106 x mm3
a)       La afinidad de la hemoglobina fetal por el O2, a           a)      Calcule el VCM; HCM y CHCM.
         igual PO2, es mayor que la hemoglobina del                 b)      Determine si estos valores son normales o
         adulto                                                             anormales
b)       La afinidad de la hemoglobina fetal por el O2              c)      En caso de no considerarlos normales analice
         es menor que la del adulto, por lo cual cede                       las posibles causas de su anormalidad
         más O2 a los tejidos                                               teniendo en cuenta su historia alimentaria y el
c)       Las cadenas gamma de la hemoglobina fetal                          tipo de alteración encontrada
         son las responsables de la desviación hacia la
         derecha de la curva de disociación                         PROBLEMA Nº 2:
d)       La hemoglobina fetal necesita menor aporte                 En un paciente gastrectomizado (resección parcial del
         de hierro para su síntesis                                 estómago) se encontraron los siguientes datos en su
                                                                    examen hematológico:
PREGUNTA Nº 3:               Señale entre las opciones              HEMOGLOBINA:                           13g/dL
siguientes a la que Ud., considere correspondiente a las            HEMATOCRITO:                           35 %
funciones de:                                                       ERITROCITOS:                 3 x 106 /mm3
-TRANSFERRINA                      -ALBÚMINA            -           a) ¿Qué tamaño y coloración tendrán sus glóbulos
FIBRINOGENO -INMUNOGLOBULINA G                                            rojos?
a)        coagulación - anticuerpo - transporte - presión           b) Determine si los valores hallados son normales,
          coloidosmótica                                                  en caso contrario, analice cual podría ser la causa
b)        presión            coloidosmótica-coagulación-                  de su trastorno, teniendo en cuenta la resección
          transporte-anticuerpo                                           parcial               de                estómago.
c)        anticuerpo - presión coloidosmótica –
          coagulación- transporte
d)        transporte - presión coloidosmótica –
          coagulación - anticuerpo
CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA                      2007                             7

  Informe tipo de una muestra sanguínea (equipo H18 Technicom Instrument Corporation)
CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA                                      2007                                  8




                              TABLA DE VALORES SANGUINEOS


         ERITROCITOS             Mujer:  4.800.000 ± 600.000 /µL
                                 Hombre: 5.000.000 ± 600.000 /µL


         LEUCOCITOS              5.000 a 10.000 (promedio: 7.000) /µL


      ERITROSEDIMENTACION Mujer:                 6 a 11 mm (1a hora)
                          Hombre:                3 a 8 mm (1a hora)
                          Embarazada:              hasta 45 mm (1a hora)
                          Niños:                  4 a 20 mm (1a hora)


      LEUCOCITOS         FORMULA RELATIVA %                    CANTIDAD
                                                              ABSOLUTA/µL
      Neutrófilos                  55   a   70                 2.200 a 6.500
      Eosinófilos                   2   a    4                    80 a 360
      Basófilos                     0   a    1                     hasta 50
      Monocitos                     2   a    6                    80 a 550
      Linfocitos                   25   a   40                 1.000 a 3.600


      HEMATOCRIT0                  Mujer:          37 a 47 %
                                   Hombre:         40 a 50 %

      HEMOGLOBINA                  Mujer:           14,2 g/dL ± 2
                                   Hombre:           15,0 g/dL ± 2

VOLUMEN CORPUSCULAR MEDIO (VCM):                             80 - 90 µ3
HEMOGLOBINA CORPUSCULAR MEDIA (HCM):                        26 - 32 pg
CONCENTRACION HEMOGLOBINICA CORPUSCULAR MEDIA:              32 - 36 g/dL de eritrocitos

      PLAQUETAS                    150.000 a 300.000 / µL


      RETICULOCITOS                 0 a 2%


      pH plasmático                7,40 ± .05 (arterial)


                          IONES PLASMATICOS
       CATIONES
  Calcio total:                   5 mEq/L           2,23   a 2,65 mM/L                    8,5 a 10,6 mg/dL
  Calcio ionizado:        2 a 2,5 mEq/L             1,00   a 1,25 mM/L                    4,0 a 5,0 mg/dL
  Potasio                3,5 a 5,0 mEq/L            3,5    a 5,0 mM/L
  Sodio                 135,0 a 145,0 mEq/L       135, 0   a 145,0 mM/L
       ANIONES
  Cloruros              95,0 a 105,0 mEq/L         95,0 a 105,0 mM/L
  Fosfato inorgánicos                                                                      2,2 a 4,0 mg/dL
CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA                                     2007                                   9

  Bicarbonato              21,0 a 29,0 mEq/L        21,0 a 29,0 mM/L

      HIERRO                                        59 a 158 µg/dL
     TIBC (transferrina saturada con hierro)       250 a 400 µg/dL
     % SATURACION                                   13 a 45 %

     COMPUESTOS ORGANICOS
     Glucemia                                      70 a 110 mg/dL                    4     a 6    mM/L

 Lípidos: (se consignan los lípidos que las normas clínicas actuales consideran como factores de
                                         riesgo cardiovascular)

      Colesterol total                         ≤ 200 mg/dL
      Triglicéridos                            ≤ 150 mg/dL
      Colesterol - LDL                         ≤ 100 mg/dL
      Colesterol      –        HDL             ≥ 40 mg/dL
      :hombres
      Colesterol      –        HDL             ≥   50 mg/dL
      :mujeres

(Fuente de información de consenso:
- Sociedad Europea de Aterosclerosis (EAS). 1992
- Panel de Tratamiento del Adulto (ATPII) 1993
- Programa Nacional de Educación sobre Colesterol (NCEP) de los Institutos Nacionales de Salud
    de los EEUU. 1993
- Grupo de Tareas Europeo. 1994

      PROTEINOGRAMA ELECTROFORETICO
      Albúmina                                          3,7       a    4,1    g/dL
      Alfa 1 globulina                                  0,16      a    0,34   g/dL
      Alfa 2 globulina                                  0,45      a    0,85   g/dL
      Beta globulina                                    0,53      a    1,0    g/dL
      Gamma globulinas                                  0,91      a    1,7    g/dL

      INMUNOGLOBULINAS
      IgG                                              800 a          1.800 mg/dL
      IgA                                               90 a            400 mg/dL
      IgM                                               60 a            200 mg/dL
      IgD                                                0,3 a           40 mg/dL
      IgE                                                0,01 a        0,043 mg/dL

      Urea                                            10 a 40         mg/dL              2,5 a    6,7 mM/L
      Creatinina                                      0,8 a 1,2       mg/dL
      Billirrubina total                               0,3 a 1,1      mg/dL              5   a   17 mM/L
      Bilirrubina indirecta                            0,2 a 0,7      mg/dL              3,4 a   12 mM/L
      Bilirrubina directa                              0,1 a 0,4      mg/dL              1,7 a    5,0 mM/L

      Fosfatasa alcalina                               50 a 190 U/L
      Fosfatasa ácida                                  13,5 a 48 U/L

      AST (GOT): aspartato                               5 a      17 U/L
      aminotransferasa
      ALT (GTP): alanina aminotransferasa                5 a      23 U/L
CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA   2007   10
CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA                                                                              2007                              11

                                                                            b u e na s pr u eb a s d e l a bo r at or i o) ó p o r e l
         INMUNOHEMATOLOGIA                                                  p a s a j e d e l gló b u l o r o jo R h + d e l F e t o a u n a
(Grupos sanguíneos: determinación)                                          m a dr e Rh − .
(Dr. Oscar Héctor Poletti y Dra. Lilian                                                   T am b i én s e p u e d e pro d u c ir p or
                                                                            a n t íg e no s del s i s t e ma ABO ( p or e j em p l o e l
Barrios)                                                                    p a s a j e d e g ló b u l o s r o j o s c o n a nt í ge n o A u n a
                                                                            m a dr e O ).
CONCEPTOS                      FUNDAMENTALES                          A                   L a en tr ad a d e u n a n t íg e no a l
CONOCER:                                                                    o r ga n i sm o m a t er n o , a l c u a l é s t a r e c on o c e
                                                                            c o m o e xtr añ o , pr od u ce u n a r e sp u e s ta
                                                                            i n m u no l ó g i ca       que          está         a      c a r go
Componentes del sistema inmunológico:                                       p r in cip a lm e nt e de l lin f o cit o B ma t er no , que
                                                                            i n t er a c c i on an c o n e l a nt í g en o a tr avé s d e
    E s p e c í f i co s: linfocitos T y B, célu las                        sus receptores específicos y :
    pl as mática s.
    N o e sp e c í f i co s: m a cr óf ag o s , n eu tr óf il o s ,               1 . Y a s e n s i b i l i za d o p or e l an t í ge n o, e l
    etc.                                                                              l i n f o c i to B f o r m a un c l o n e n
    Ór g an o s           lin f o id es       pr im ar io s        y                  e x p a n s ió n .
    secundar io s, sus fu n cion es.                                              2 . U n a pa r t e de l o s l i n f o c i to s d e l c l o n ,
    M e c a n i sm o d e l a i nm un i d a d h u mor a l ,                            s e d i f er e n c ian a c é l u l a s p l a s m át i c a s
    t i p o s d e in mu n o g lo b u l in as.                                         q u e s in t et i z an a nt i c u er pos.
    M e c a n i sm o de l a in m un i da d c e lu l ar .                          3 . O tr o s l in f o c it o s d e d i c ho c l o n no
    L i n f o c it o s   c o o p er ad or es ,     s u pr e sor e s ,                 l l e g a n a d if er e n c iar s e y p e r m an e c en
    killer, linfoquinas.                                                              c o m o cé l u l a s d e m em or i a .

 OBJETIVOS:                                                                                 Esta respuesta del linfocito B
A l f i n a l i za r e l pr e s en t e tr a ba j o pr á c t ic o , l o s    ( c u an d o s e r e l a c i o na p or p r i me r a v e z c o n e l
a l u m no s de be r án e st ar e n c o n d i c io n e s d e :              a n t íg e no ) , se l l am a r es p u e s ta pr im ar i a , y
                                                                            n e c e s i ta d e l a p r e s e n c i a y c o o p er a c ió n d e l
         D e f in i r gr up o s a n gu í ne o , s i s t e m a A BO ,        l i n f o c i to   T    c o o pe r a do r     ( r e sp u es t a   T
         a n t íg e no d e m e mbr a na d e l er i tr o c it o,             d e p en d i en t e) .
         a g l u tu n i na s .
         D e f in i r s i s te m a R h , a g l u t in ó ge n os                           L a r e sp u e s ta pr i m ar ia s e p r od u c e en
         a g l u t in i n a s.                                              l o s ó r ga n o s l i n f o i d e s s e c u n da r io s d e l a
         S e l e c c i o nar la s pr u eb a s de l a b or a t or i o        m a dr e y c o nst a de u na se c u e n c ia d e p a s o s
         a utilizar en la transfusión de sangre.                            q u e dur a v ar i o s d í a s, d ur a n t e la s c u ale s no
         S e l e c c i o nar a d e c ua d am en t e         e l t ipo       a p ar e c en t od a v í a l o s a n t i c ue r p o s e n e l
         de         sangre        a     utilizar         en     una         p l a s m a.
         t r a n s f u s ió n .                                                           L u e go       de      este      pe r í o d o     los
         Enumer ar los distintos componentes                                a n t i c ue r p o s d e l p l a s ma a u m en t an e n f o r m a
         d e l a s an g r e q u e s e p u e de n                            e x p o ne n c i a l h a s t a a l ca n za r un p i c o y l u e g o
         t r a n s f un d ir    y     los      r i e s go s     que         d i s m i n u ye n . S o n a nt i c u er p o s pr ed o m in a n te s
         o c a s i o na n .                                                 d e l t ip o I g M.

                                                                                            L o s ma c r ó f ag o s ( a s í co mo l a s de m á s
BASES INMUNOLOGICAS PARA LA                                                 células              pre s e n ta d or a s      de       a ntí g e no ) ,
COMPRENSIÓN    DE   LOS GRUPOS                                              p r e se n ta n el a n tí g en o pr o c e sa d o e n l a
                                                                            s u p er f i c i e de s u m em br a n a , a l l in fo c i t o T
SANGUÍNEOS          Y      SUS                                              a u x i l i ar , co nju n t am e nt e c o n e l a n t í ge n o d e
INCOMPATIBILIDADES:                                                         h i s t o c om p at ib i l i d a d m a yor ( t ip o I I) y se c r et a n
                                                                            u n a c i t oq u i na q u e , i n i c i a lm e n te s e p en s ó q u e
              Las reacciones de incompatib ilidad                           e r a l a i n ter l eu q u i na 1, p er o q ue a ct u alm e n te
s a n g uí n ea         ( s o br e todo         lo s   grupos               s e c r ee qu e e s l a in t er l euq u i n a 6 .
s a n g uí n eo s A B O y f a c t or R h) , s e pro d u c en                                Además, tanto los T CD 4 como lo s T
b á s i c a me n te p o r u na r e s pu e s t a in m uno l ó g i c a        C D 8 in t er a ctú a n c on c é lu l a s pr e s en ta d or a s
d e l l i nf o c i to B .                                                   d e a nt í ge n os a t r a v é s d e u n se g u nd o
                                                                            m e c a n i sm o e n e l qu e e s t á n in v o lu c r ad a s
            Esta                 r e s pu e s ta              p u ed e      u n a m o l é cu la l l a ma d a C D 1 1 del linfocito T y
d e s e n ca d en ar s e            por          t r a n s f us i o n e s   u n a mo l é c ul a l l a m ad a L F A3 ( an t í ge n o
i n c o m pa t i b les , ( s i tu a c i on e s e v i ta b le s c o n
CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA                                                                              2007                            12

a s o c i a do a l a f u n c i ón l in f o c i ta r ia) , d e l a s          q u e p u ed e ir d e s d e un a a n em i a m od e r a d a
c é l u l a s p r e s en t a do r a s de a n t íg e no .                     h a s t a l a m u er te y m a c er ac i ó n fe t a l.
                E l l i n f o c i to T a c t i v ad o, d e s arr o l l a
r e c ep t ore s pa r a l a i nt er le u q u in a 2 así c o m o
p a r a o tr a s c i t o q u in a s , y d e e s ta m a n er a                MÉTODO DE DETECCIÓN DE GRUPO ABO
c o l a b or a en l a p r od u c c i ón d e a n t i c u er po s p o r        Y FACTOR Rh:
l as c élula s pla sm á t ica s.
                E l p a s a je de g l ó b u lo s r o j os d e l fe t o a     E s u n mé t odo d e t i po inm u n o ló g i c o, q u e se
l a m a dr e s e p r od u c e pred o m i na n te men t e e n                 b a s a e n e l pr i n c i p io de ha c e r r e a c c ion a r u na
los           ú l t im os      e s t ad i o s   del      e mb a r a z o ,    g o t a de s a ng r e ( do n de s e v a a i n v e st i g ar e l
p r i n c ip a lm e nt e e l m om en to d e l p ar to .                      a n t íg e no de l g l ó b u lo r o j o d e l gru p o A BO y e l
                L a p r im er a v e z q u e e s t o s u c e de               f a c t or R h ) , co n un r e a ct i vo q ue c on t i en e un a
( r e s pu e s ta p r im ar i a) , no a c arr e a r i e s go s               alta            co n ce n tr a c i ón    de         an t i c u er po s
p a r a e l f et o , p u e s e l an t i cu e r p o pr od u ci d o e s        ( a g lu t i n in a s) .
e l t i p o I gM , q u e p or su gr a n t ama ñ o no                                        L o s u s ad o s p a r a e l s i s te m a A BO y
a tr a v i e s a l a b a r r er a p l a c en t ar i a .                      R h so n lo s s ig u i e nt e s :
                L a I gM ap are c e e n la c ir c u l a c ió n a l
q u i n to d ía y a l c a n z a u n pic o m á x im o a l 8 º ó                     S u er o a n t i A           ( co l or a z u l ) c o n alt o
9 º d í a.                                                                         c o n t en i d o d e a g l ut i n i na an t i A .
                A l m i s mo t i e m po , p ar t e de l o s                        S u er o a n t i B ( am ar il l o ) , c o n a l t o
l i n f o c i to s B p er ma n e cen c om o cé lu l a s de                         c o n t en i d o d e a g l ut i n i na s a n t i B.
m e mo r ia .                                                                      S u er o a nt i D o a nt i R h ( tr an s p ar en t e)
                E n e l s e g u ndo c o n t a ct o co n e l m i s mo               c o n a lt o co n te n i d o d e a g lu t i n i na s an t i D .
a n t íg e no ( e j: u n se g un d o e mb ar a z o d e l a s
mismas ca racterísticas que el pr im ero), se
p r od u c e l a l l a m a da r e sp u e s ta s e c un d ar i a ,                             TRABAJO PRACTICO
c o n gr a v e s co n s e c ue n c i as p a r a e l fe to , y q ue
d i f i er e d e la r e s pu e s ta pr im ar i a .                           Determinación de grupo sanguíneo ABO y
                La respuesta secundar ia es más                              factor Rh: Procedimiento:
r á p id a y m ás i n t e n s a, e l p e r í o d o l ate n t e e s
m á s br e ve y e l a n t i cu er p o s i n te t i z ad o e s                        S e d ep o s i t a e n u na p o l i cu b e ta u na g ota
p r ed om i n an te d e l t ip o I gG , de b a jo p e s o                            d e s u er o a n t i A , u n a g o t a d e s u er o a n t i
m o l e c u lar , l o c u a l l e p er mi t e p a sar l a ba r r era                 B y u na go t a d e s ue r o an t i D .
p l a c e nt ar i a .                                                                S e a gr e ga a c a d a g ot a u n a g o ta d e
                Est e a nt icue r po t iene una                                      s a n gr e o bte n i d a po r p u n c i ó n d e l
afinidad de hasta 10 .000                                      v e ces               p u l p e jo d e l d e d o c o n u n a l a n c et a
m a yor q u e l a I g M p o r e l a n t í gen o ,                                    e s t ér i l o p or p u n c i ón v en os a .
                                                                                     U n a v e z ag r e g a da l a sa ng r e, s e m e z cl a
y disminuye más lentamente su
                                                                                     la mism a con un palillo, teniendo
concent r ación plasm át ica.
                                                                                     cuidado de utilizar un palillo distinto en
                L a r e sp u e st a s e c u n d ar i a in v o l u cr a e l
                                                                                     c a d a ca s o .
f e n óm e no de l a m e mor ia i n mu n o ló gi c a e n
q u e e st á n ba s a d a s la s in m u n i za c i o ne s c o n
v a c u n a s.
                                                                                          S i s e p r od u ce l a a g l u t in aci ó n e s t a s e
                                                                             l o g r a e n po co s s e g u nd o s y a l m i n u t o y a e s
              En el ca so de in compatibilidad Rh                            d e m o str a b le . L a pr u eba s e e fe c tú a e n
f e t o - m at er n a, l a r e sp u e s ta s e c un d ar i a
                                                                             m e j or e s c ond i c i o n e s c uan d o e n ve z d e u s ar
p u e de tr a er g r a ve s c o nse c u e n c ia s p a r a el
                                                                             s a n gr e t ot a l d e l p a c i e n te , s e p r ep ar a u na
f e t o, p or qu e l o s a n t i c u er p o s m a ter no s I gG
                                                                             s u s p e n s ió n de g l ó b u lo s r oj o s d e l a m i sm a a l
f or m ad o c o nt r a e l a n tí g en o d e l o s g ló b u l o s            5 0 % e n s o l uc i ó n f i s io l ó g ic a .
r o j o s fe t a le s s o n a l t a me n t e e s pe c í fic o s y
p o r q u e p a san l a b ar r er a p l a c e nt ar i a de b i d o a
s u b a jo pe s o m o l e cu l ar .
              U n a v e z en l a s a n g r e d e l f e to , s e              Pruebas de Compatibilidad Directa y
f i j a n a l a nt í ge n o d e l g ló bu l o r o j o, e l cu a l es         Cruzada:
r á p id am e nt e c a p ta d o y d e s tr u id o p o r l o s
m a cr ó fa g o s e s p l é n i co s p r od u c i en d o a s í l a                        Sir ven           pa r a       d e t erm in ar       la
l l a m a da e n fe r m e da d h em o l í t i ca d e l r e c i é n           c o m p at i b i l i dad e n tr e l a s an g r e d e l do na n t e y
n a c i d o cu ya gr a v ed a d d e pe n de d e l a                          la sa ng re de l re ce p tor :
c a n t i da d de a n t i c ue r p o qu e p a só l a p la c e n ta ,
CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA                                           2007   13

    S e c o l o c a un a g o ta d e s a n gr e en am b o s
    e x t r e mo s de u n po r t a ob j e to .
    A u n a d e e l la s s e l e a ñ ad e u n a g o ta d e
    s a n gr e qu e p e r t e ne z c a a l m i s m o gru p o
    s a n g uí n eo , m i e n tr a s q ue a l a s e gu n d a
    g o t a s e l e me z c l a c o n u na g o t a d e s an g r e
    d e gr up o d i f er e nt e .
    O b se r var l a r e a c c ió n prod u c i d a e n ca d a
    caso.

      En       la       prá c t i c a     las      p r ue b a s       de
c o m p at i b i l i dad d i r e c t a s e e f e c t úa n c on u n a
g o t a d e g l ób u l o s r o jo s d e l do n an t e y u na
g o t a d e p la s m a d e l r e c e p to r , y l a d e
c o m p at i b i l i dad        c r u za da       se         e f e c tú a
m e z c l a nd o un a g o ta d e p l a s m a de l d o n an t e
c o n un a g o ta d e g l ó bu l o s r o j o s d e l r e ce p t or .

Resultados:

S i l a s a n g r e d el d o n a nt e y d e l
receptor en estudio son d el m i sm o
g ru po y f act o r no hay aglutinación.



Si la sang r e del dona nt e y e l
r e c e pto r en e s tu dio n o so n del mism o
g ru po y f act o r hay aglutinación.
CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA                                                         2007                      14

 Resultado de determinaciones de grupos
       sanguíneos ABO y factor Rh

          Si no aglutina con suero anti A, ni anti B, ni anti Rh (D)     Grupo 0 Rh-
          Si no aglutina con suero anti A, ni anti B, y si con anti D    Grupo 0 Rh+

          Si aglutina con anti A, con anti B, y no con anti D            Grupo AB Rh−
          Si aglutina con anti A, con anti B, y con anti D               Grupo AB Rh+

          Si aglutina con anti A, no con anti B, y no con anti D         Grupo A Rh−
          Si aglutina con anti A, no con anti B, si con anti D           Grupo A Rh+

          Si no aglutina con anti A, si con anti B, no con anti Rh       Grupo B Rh−
          Si no aglutina con anti A, si con anti B, si con anti Rh       Grupo B Rh+




CUESTIONARIO A CONTESTAR DURANTE LA                             b) No es necesaria la participación de los macrófagos
         AUTOINTRUCCION                                         c) El resultado final es la destrucción celular por los
                                                                     anticuerpos
1. Hacer un esquema de la respuesta de inmunidad                d) La hipersensibilidad retardada no forma parte de la
   celular.                                                          inmunidad celular.
2. Hacer un esquema de la respuesta de inmunidad
   humoral.                                                     PREGUNTA Nº 3:           Entre las opciones
3. Hacer un esquema que establezca los                          siguientes, señale a la que contenga a las
   componentes de la respuesta primaria y secundaria            inmunoglobulinas que corresponda a las
   a una incompatibilidad feto - materna Rh.                    siguientes funciones:
                                                                1 - Principal Ig en el plasma;              2 -
PREGUNTAS DE AUTOEVALUACION                                     Principal Ig formada en la respuesta
PREGUNTA Nº 1:               Entre las siguientes               primaria;       3 - Ig que tapiza la mucosas;
opciones, señale a la que contenga los                          4 - Principal Ig. que se une al mastocito
enunciados que correspondan a la                                a) 1 - IgG;     2 - IgM;  3 - IgD;  4 - IgM
respuesta inmunológica humoral primaria:                        b) 1 - IgG;     2 - IgA;  3 - IgM;  4 - IgE
a) Participan el linfocito T cooperador y el linfocito B        c) 1 - IgG;     2 - IgM;  3 - IgA; 4 - IgE
b) Se produce predominantemente inmunoglobulina G               d) 1 - IgA;     2 - IgM;  3 - IgG;  4 - IgD
c) Se lleva a cabo en el timo
d) Es más lenta, pero mas específica que la respuesta           PREGUNTA Nº 4:          Entre las siguientes
    humoral secundaria                                          opciones referidas al sistema de grupos
                                                                sanguíneos ABO, señale la que Ud.
PREGUNTA Nº 2:            Entre las siguientes                  considera correcta:
opciones referidas a la respuesta                               a) Los antígenos A y B se heredan como caracteres
inmunológica mediada por células, señale                           mendelianos dominantes y se sitúan en el plasma
la que Ud. considera correcta:                                     sanguíneo.
a) Uno de sus efectores es el linfocito T citotóxico
CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA                      2007   14

b) Los antígenos A y B se encuentra presentes en
   muchos tejidos, además de la sangre y en nuestra
   población predomina el grupo AB.
c) Los portadores del grupo cero no contienen
   aglutininas en su plasma, por lo que se le puede
   considerar dadores universales
d) Los antígenos A y B son oligosacáridos complejos
   que se diferencian por su azúcar terminal, su
   síntesis está modificada por diferentes genes. Se
   sitúan en la membrana eritrocitaria y de otras
   células corporales.

PREGUNTA Nº 5:            Entre las siguientes
opciones, referidas al factor Rh, señale la
que Ud. considere correcta:
a) Los antígenos anti Rh, normalmente atraviesan la
   barrera placentaria.
b) Las personas Rh+, tienen aglutininas anti D.
c) Las personas Rh- , normalmente no poseen
   aglutininas anti Rh.
d) Las personas Rh- , representan al 85% de nuestra
   población.

Problema Nº 1:         Un paciente de un
grupo A Rh negativo necesita ser
transfundido con sangre.
Seleccione entre los siguientes tipos de
sangre disponibles, a la/s que podrían ser
administradas      sin       que      ocurra
incompatibilidad. Explique el porque de su
elección
a)      A Rh-
b)      O Rh+
c)      AB Rh-
d)      O Rh-
e)      O Rh+
Problema Nº 2:         Si la sangre de una
persona no aglutina con suero anti A, pero
aglutina con suero anti B y anti D, ¿Cuál es
su     grupo   sanguíneo        y    factor?
CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA                  2007                              15




Figura Nº 1: Sistema de defensa inespecífico: Fagocitosis, Sistema del complemento
       Abbas AK, Litchman AH; Pober JS. Inmunología celular y molecular- 1999
CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA                  2007                       16




                                                                          v
Figura Nº 2: Sistema de defensa específico: Inmunidad Humoral y Tisular
 Abbas AK, Litchman AH; Pober JS. Inmunología celular y molecular-
CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA                                                                           2007                             17

        Fisiología de la hematopoyesis
              (Dra. Lilian Barrios)
                                                                           Stem cells pluripotentes y                                células
Introducción                                                              progenitoras hematopoyéticas

              L a f or ma c i ó n a d e c uad a d e l o s                 Los        p r im ero s       stem     cells       y       células
d i f er e nt e s t ip o s d e c é lu l a s d e l a s a n gr e            p r og e n it or a s s o n o b se r v ad o s a n i v e l
c i r c u l an t e e s e s e n c ia l p ar a e l d e s ar r o l l o de    e x t r a em br i o na r i o, en e l s a c o v i te l i n o, e nt r e
u n i nd i v i d uo n or ma l .                                           l o s d í a s 1 6 a 1 9 p o s t er i or es a l a
              E n e l a du l t o , e l pr o c e so de                     f e c u nd a c i ón 4 . (Fig. Nº 2)
h e m at o po y e si s o c u r r e n o r ma l me nte e n
la médula ósea e involu cra a u na                                                    A l r ed e do r de l a s 6 s e m a na s d e
h e t e r og é n e a p o bla ción de células                              d e s arr o l l o em br i o na r io , p o r m e c an i sm o s a ú n
p r ec urs o ras            y        p ro ge ni t o ra s           con    n o b ie n de f in i d o s 5 , lo s st em ce lls y células
d i f e re n te s p r o pi e dad es f u nc i o nal es y                   p r og e n it or a s d e l s a c o v it e l i n o m i gr arí a n a l
f eno típicas,              qu e        se       di vide n           y    h í g ad o fe t a l , q u e c um p l e u n i m por t an te p a pe l
                                                                          h e m at o po y é t ico h a st a la s 1 6 a 1 8 s e ma n a s .
di f ere n ci an e n es t recha proximida d
del                mi croa mbiente                     medular                        O tr o s ór ga no s, ta le s com o e l t im o y
h e mopoy é ti co c on s ti tui do por cé lulas ,                         e l b a zo ta m b i én adq u i er e n                f u n c i ón
ma triz extr ac elula r y fac tor es d e                                  h e m at o po y é t ica      en   este     p er í od o       del
c r eci mi e n to . (Fig. Nº 1)                                           d e s arr o l l o h um a n o.

              L o s c om p one n t e s d e l m ic r o am b ie n te                   La      h e ma t op o y e s i s visceral      es
p r o ve e n s i t io s d e a n c l aj e p a r a l a s c é l u l a s      m á x i ma d ur an t e e l 3 ° a 4° m e s d e gest a c i ó n
h e m op o y ét i ca s y r e g u la n s u p r o l i fer aci ó n y         y r etr ó gr ad a e n tr e e l 6° y 7 ° .
m a d ur a c i ó n m e d ia n te l a s e cr eci ó n de
c i t o q u in a s e s t i m u la d or as e i nh i b id o r a s .                       L a fa s e f i na l d e l a hem a t op o y e s i s
                                                                          f e t a l t i en e lu g ar e n la m éd u l a ó se a . S e
                                                                          r e g i str a y a e n a l gu n o s h u e s o s lar g os a l as
             A l t er a c i on e s a l pr o c e so n or m a l d e         1 0 s em a nas, p er o en l a m a y or ía s e
h e m at o po y e si s d a n l ug a r a pa to l o g ía s                  c o m pr ue b a al c o n c l u ir la 1 2 0 se m an a .
h e m at o l óg i c as y l a c o m pr e n s ió n de l c o n tr o l
m o l e c u lar de s u n or m al d e s e n v o l v im i e n to                      A l a s 30 s em a n a s d e d es a r r o l lo fe t a l
p e r m i te c o n te s t ar i n t er r og a n te s a c erc a d e l       y a s e d o c ume n t an to d a s la s s er i e s ce lu l a r e s 6
o r i ge n y po s i b l e tr a tam i e n to d e d i c h a s
e n f erm e da d es .
                                                                                       E n e l a dult o , la h em a t op o y e s i s
              El pr o ce so d e h em a to p o ye sis s e                  o c u r r e pr i n c ip a l m en t e e n l a m éd u l a ó se a .
car a cter iza fundame ntalmente por                              una
c a p a c i da d i l im i t a da de au t or r e no v a c ió n y de                     La    f or ma c ió n    de       l as   células
d i f er e n c ia c i ón c e l u l ar . E l c o m p le j o d e            s a n g uí n ea s a n i v e l m edu l a r e s e l r es u l t a do
a u t orr en o v a ci ó n ,            co m pr om i s o               y   d e l a pr o l if er a c i ó n y d i f er e n c ia ció n d e
d i f er e n c ia c i ón         de         las            c é l u l as   c é l u l a s h ema to poy é tic as qu e difi er e n
h e m at o po y é t ica s i n v o l u cra a p or l o m e n o s            a mplia mente en su potencial pa ra
t r e s gr a nd e s c o m p on e nt es i n t er r e l a c io n a do s     a m bo s        pro c es os:      los        s te m     cells
e n tr e sí :                                                             pluripotentes hema to poyéti cos y las
                                                                          célu las progeni toras . (Fig. Nº 3)
1.    Stem cells pluripotentes y                            células
      progenitoras hematopoyéticas1.                                      Los stem cells pluripotentes hematopoyéticos (PHSC),
                                                                          q u e s e e n c ue n tr a n e n n úm er o de 1 po r ca d a
2.    Microambiente (células del                           estroma        1 0 . 00 0 o 1 ca d a 1 0 0. 0 00 c é l u l a s m edu l a r e s 7
      medular, células accesorias,                         factores       y a l a s c u a les s e c on s i d er a e s tá n e n e s t a d io
      solubles y matriz extracelular)2.                                   G 0 de l c i c l o c e l u l ar ( qu i es c e n t e s) d ur a n t e l a
                                                                          h e m at o po y e si s n or ma l 8 , so n c é lu l a s ca p a c e s
3.    Moléculas reguladoras del crecimiento                               de        a ut or r en o v ar s e   s eg ú n        un      m o d e lo
      hemopoyético3.                                                      e s t o c á st i c o y d a r c él u l a s i g u a les a s í
CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA                                                                               2007                                18

m i s m a s, o d i v i d i r se y d i f er e n c iar s e d a n d o          obtenidos de la sangre del cordón umbilical
c é l u l a s co m pr om e t id a s o p r og e n it or a s 9                e n e l m om en t o d e l pa r to p ar a r e s t au r ar l a
                                                                            h e m at o po y e si s e n pa c i e nt e s c on a nem i a de
           La s       célula s        progeni toras                         F a n co n i 1 6 , leucemia 1 7 , en tr e o tr o s.
h e ma t op oyé t i ca s r es tr i n gi da s a d a r
u na sola línea celula r t a l e s co m o:                                  Microambiente Hemopoyético
G-CFU (unidades formadoras de colonias de
granulocitos); CFU-E (unidades formadoras de colonias                                      E s t á c o n s t itu i d o p or una m a l l a de
eritroides); Eo-CFU (unidades formadoras de colonias de                     cé lu la s de l e str om a medular, células
eosinófilos), etc., así como células progenitoras                           a c c e s or i a s      y       sus        p r o d u ct o s  ( m a tr i z
multilíneas tal como GEMM-CFU (unidades formadoras                          e x t r a c e l u lar y c i t o qu i n a s ) 1 8 . Fig. Nº 4
de colonias de granulocitos, eritrocitos, macrófagos y
megacariocitos) e n ca m bi o, e s tá n p rese n t es                                   E s t e c o mp on e n te f u e r e a f ir ma d o a
en ca ntidad importante, tienen al ta                                       p a r t ir d e l he c h o de que e n e l i nd i v i d u o
c a pa ci dad d e p rol i f e ra ci ó n, p e ro m á s                       a d u l to     en        c o n d i c io ne s     n or m a le s ,      la
esca sa               potenciali dad                 de                     h e m at o po y e si s o c ur r e e xc l u s i v a m en t e e n l a
                                                                            m é d u la ó sea , ( s i b ie n l o s s t em c e l l s y
a u t or re n ova ci ó n y dif er en ci a ció n , y
                                                                            a l g u na s c é l u la s p r o g en i t or a s p u ed e n c ir c u l ar
s o n l a s e nc a rga da s de m a n t en er u na
                                                                            en sang re p e r if ér i c a, no p r o d u ce n a l l í e l
c o n ce n tra ci ó n     n or ma l   de     cé l u l a s                   p r o ce s o h emo p o y ét i c o) .
sa ngu í neas peri férica s a pesar del al to
r e cambi o qu e suf ren és ta s, por su                                                 En          f or m a      e x p er ime n t a l,        la
c o r ta vida me dia u na vez que sale n de                                 i m p or ta n c i a d e l m i c r o a m b ie n te e n l a
la médula ósea (excepto quizás para                                         h e m at o po y e si s f u e s e ñ a l ad a i n i c i a l me nt e p or
l os linfoci tos) 1 0 , 1 1                                                 Curr y y Tr entin 2 e n 1 9 7 6 y l u e g o a v a l ad a p or
                                                                            los          e x p er i m e n to s      de          D e xt er        y
               El po o l d e st e m ce lls y cél u l a s                    c o l a b or ad or es 1 9 e n 19 7 7.
p r og e n it or a s, l u e go de u n pr o c eso d e
p r o l if er a c ió n y d i f e r en ci a c i ó n , de s ar r o l l an                     T r e nt i n o b s er v ó q ue l o s n ó d u lo s qu e
o c h o c é l u la s s a n g u ín e a s d i f er e nt e s : c é l u l a s   a p ar e c ía n             en         r a t o ne s        irr a d ia d o s,
B y T , ne u tr óf i l o s , e o s in ó f i l o s, ma st c e l l s ,        t r a n s p l an t ado s c o n c é lu la s d e mé d u la ó s e a
m o n o c it o s p la q u et a s y g ló b u l o s r o j o s .               d e r a t ón n or ma l , e st a ban e n s u ma y o r í a
                                                                            l o c a l i z a do s e n l a s u per f ic i e d e l b a zo y er an
         En l os adul tos, un pequeño                                       d e c o n t en i do s e r i tr o id e , m i e n tr a s qu e l a s
nú mero de stem cells y célu las                                            c o l o n i a s gr an u l o c ít i c a s se l o c a l i za b an e n las
pr og e ni to ras he mo po yé tica s ci rcu lan                             t r a b é c u la s esp l é n i c a s.
nor mal me nte e n la sa ng re pe rifé ri ca.
                                                                                          D e x ter y c o l a b or ad or es , l o g r a r o n
                                                                            d e s arr o l l ar c u l t i v o s i n v i t r o d e c é lu l a s d e
              S u n úm er o s u f r e u n m u y f uer te
                                                                            m é d u la ó s ea m u r in a de v a r i o s mes e s d e
i n c r em en t o de s p u é s d e l a a dm i n i s tr a c ió n de
                                                                            duración, (anter iormente las células se
a g e nt e s quim i o t erá p i c o s o f a ct or es d e
                                                                            d e s arr o l l ab an d ur an t e d os a tr e s s ema n a s e n
c r e c im i e nt o                       h e m op o y ét i co s
                                                                            los        c u l t i v os,     y      luego       d e s ap ar e c ía n)
r e c om b in a nte s 1 2 , 1 3 .
                                                                            c o l o c a nd o cé l u l a s e s tr om á t i c a s med u l ar e s
                                                                            q u e d e s arr ol l a b a n u na c a p a de c é l u l a s
               E s t a c i r cu n st a n c i a ha pe r m i t i do e l
                                                                            a d h er en t e s e n e l fr a s c o d e cu l t i v o, l o qu e
d e s arr o l l o d e tr an s p l an t e s d e cé l u l a s
                                                                            p e r m i tí a l a pr o l i fer a c i ón y d i f er en c i a ció n d e
p r og e n it or a s s a n g uí n eas c i r c u l an te s e n
                                                                            l a s c é l u la s sa n g uí n ea s du r an t e l ar go t i e m po .
s a n gr e p er i fé r i c a, en r ee m p l a zo d e a u t o o
a l l o tr a n sp l a nt e s d e m éd u l a ó se a , p ar a
                                                                                        P o r o tr o lad o , e l t r a ns p l a n te d e
r e s ta ur ar la h em a to po y e s i s l u eg o d e
                                                                            m é d u la ó se a, n o im p l i c a té c n i c a s qu irú r g i ca s
t r a t am i e nt o s m i e l o de pr e sor e s 1 4 .
                                                                            sino la simple intr oducción de las cé lulas en
                                                                            e l t or r e nt e s a n g uí n eo , in d i c a nd o que l o s
              P o r o tr o la do , l a e x i st en c i a d e u n
                                                                            stem cells y las cé lulas progenitoras
a l t o nú me r o d e pr og e n ito r e s h em o poyé t i c o s
                                                                            h e m op o y ét i ca s t i e n en l a h a b i l id a d de
p l u r ip o te n c i al e s y r e s tr ing i d o s a un a l í n e a
                                                                            r e c on o c er y e n l a z ar s e c on a l t a e s p e c if i c i dad
c e l u l ar , e n s a n gr e d e c o r d ó n um b i l i c a l ,
                                                                            a l a s cé l u la s e s tro m át ica s d e l a m é d u la
d e m o str a do p o r Br o xm e ye r y c o l 1 5 , l le v a r o n
                                                                            ósea.
a l e mp l e o de pr o ge n i tor e s h em a to p oy é t i c o s
CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA                                                                                      2007                              19

                E s t e f en óme n o s e c on o c e c om o                                         U n e je m p lo d e l a i mp or ta n c i a de l a
“ h om i ng ” ( vo l v e r a l h og a r ) . E n l a m é d u la                      i n t er a c c i ón     células     h e m at o po y é t ica s     –
ó s e a , l a s c é l u l a s h ema t o po y é t i ca s e s t á n                   c é l u l a s d e l e s t r o m a p a r a e l pr o c e so
d i s t r ib u i da s     en    cordones         c om p a c to s ,                  h e m at o po y é t ico , e s tá d ado p or l a c apa c i d a d
ubi c ado s en e sp a cio s e xtra va scu lar e s.                                  d e l o s ste m c e l l s d e mé d u la ó s e a
                                                                                    t r a n s p l an t ado s d e ir a l oc a l i z a r se a niv e l d e
              Los        cordones          de           células                     l a m éd u l a ó se a .
h e m op o y ét i ca s      están         d i s p e r sos     y
s u s p e nd i d o s e n m ed i o d e s en o s ve n o s o s                                        E s t u d i o s de T a v a s so ly e t a l 2 3
a r bor i z a do s 2 0 ,   siendo          las          células                     d e m o str ar o n q u e l a in t er ac c i ó n e nt r e le c t i n a s
e n d ot e l i a le s l a ún i c a b ar r er a en tr e lo s                         a s o c i a da s         a     la   mem br a na         de         los
es pac ios i ntra y e xt r a va scu la r .                                          p r og e n it or e s h e m o po y é ti c o s c o n r e s i d u o s
                                                                                    g l u c o c on j u gad o s pr e s ent e s e n a lg u n a s
                 Los        cordones                  de         células            c é l u l a s d e l t e j i d o me d u la r q ue l o s a n i d a,
h e m op o y ét i ca s e s tá n r o de a do s po r e l                              e s t ar í an i n vo l u c r a d a s en l a l o c a l iz a c i ó n
“ mi cr oa mbi en te                            h e mo poy é ti co”                 e l e c t i v a e n m é du l a ó se a d e la s c é l u l a s
c o n s t i tu i d o p o r la s c é lu l a s d e l est r om a                       h e m at o po y é t ica s tr a n sp l an t a da s .
( f i br o b l a st o s ,         m a cr ó fa g o s ,            cé l u l as
e n d ot e l i a le s , a d i p o c it o s) , c é l u l a s a c ce s o r ia s                     O tr o e j e mp l o d e l a i m p or ta n c i a d e l a
( l i n fo c i t o s T y m o n o c it os) y s u s pro d u c to s                    i n t er a c c i ón     células      h e m at o po y é t ica s      –
( ma tr i z e x tr ace l u l ar y c i to q u i na s ) , q ue s o n                  c é l u l a s d e l e s t r om a, e n e l p r o ce s o d e
c a p a c e s de i n f l u e n c ia r l a a u t orr e no v a c i ó n,               h e m at o po y e si s e s t á d a do p o r e l me ca n i s m o
p r o l if er a c ió n y d i fe r e n c ia c i ó n d e los s t e m                  d e a c c i ó n d e l f a c to r d e cr eci m i e n to
cells y células progenitoras) .                                                     h e m at o po y é t ico K L ( c- k i t l i g a n d) o S tem c e l l
                                                                                    f a c t or        ( SC F )        en    el       p r o c e so    de
              Entr e la s cé lu la s d e l e st r o ma s e                          a u t orr en o v a ci ó n d e l st em c e l l y d i fe r en t e s
s e ñ a l a un t ip o c e l u l ar de n o m in a do “ c é l u l a s                 e s t a d io s d e d i f er en c i a ció n de l m is m o a
b a r r er a” c ar ac t e r i za d a s po r su c ap a c id a d d e                  c é l u l a s p r o ge n i t or a s.
i n c r em en t ar o d i s m in u ir e n f or m a imp o r t a nt e
su número, tamaño y contactos con los stem                                                       E l S C F e s pr o du c i d o p or c é l u l a s d e l
c e l l s o c é l u la s p r o g en i t or a s en r e sp ue s t a a                 e st ro ma m e du la r en do s f or m a s: un a f or ma
las cambia ntes demandas de las distintas                                           e n l a z ad a a l a me mb r a n a d e su c é l u l a
c é l u l a s sa n gu í n ea s 2 1 .                                                p r od u c tor a       y     otra          forma        soluble
                                                                                    ( pr ob a b le m en t e p or d if er e n t e s AR N m) .
              Las             c él u l a s     p r o ge n i tor a s
h e m at o po y é t ica s a s u ve z, e s t án a dh er i d a s a                                   A m b a s f or ma s d e l SCF pr od u c en
l a s c é l u l a s de l e s tr om a de l a mé d u la ó s e a , lo                  a c c i o n e s d i fe r en t e s e n la h em a to p o ye s i s : l a
q u e p er m it e q u e e l l a s p er ma n e z ca n en e s a                       f or m a s o l ub l e ( e n l a za d a a s u r e ce p tor en l a
localización.                                                                       cé lu la          h em a t op o yét ica) ,       pr om u eve       la
                                                                                    p r o l if er a c ió n h e ma t op o yé t i c a , m i en tra s q u e
               A d i c i o n a lm ent e ,           esta          a d he s i ó n    l a f or ma e n la z a d a e s t i mu l a l a pr o l ife r a c ió n
parece             s er         i m pre s c in d i b l e       para           su    p e r o t am b ié n f u n c i on a c om o u n l ig a ndo p ar a
p r o l if er a c ió n y d i fer e n c i ac i ó n 2 2 de b i do a q u e             p e r m i t ir la ad h e s i ón c é l u la h em a to p o yé t i c a –
l os          pr oc eso s            de            p r o lif eració n           y   c é l u l a p r o d uc t o r a de SCF 2 4 .
d i f er e n c ia c i ón          de         lo s          stem          cells
hemopoyét icos y las cé lulas pr ogenitoras se                                                     C o n r e l a c ió n a la i nt er ac c i ó n c é lu l a
p r od u c en en u n c o mp l e j o pr o c eso d e                                  h e m at o po y é t ica          –     m at r i z  e x tr a ce l u l ar,
in t er a cción            cé lu la s        h e m at o poyé t ica s            -   Zuckerman y Wicha 2 5 d e m o s tra r on en
células                   del              e s t r o ma ;            c é l u la s   c u l t i v o s in vit r o de l ar g a d ur a c ió n qu e l o s
h e m at o po y é t ica s - m o lé cu l a s d e l a m a tr i z                      c o m p on e nt e s d e l a m a tr iz e x tr a c e l u lar ta l e s
e x t r a c e l u lar y c é l u l a s h e m at o po yé t i c a s -                  c o m o : f i bron e c t i na , lam i n i n a y v a r i o s
f a c t or e s d e c r e c im i en to h em a to p oy é t i c o ,                    c o l á g en o s y p r o t eo g l i c an o s pr o du c id o s p or
p r od u c i do s e n g en er a l, p or c é l u la s d e l                          l a s c é l u l a s de l e s t r o ma , d e b ía n d ep os i t a r se
e s t r o ma m ed u l ar , ( sa l vo e n e l ca s o de                              e n e l c u lt i vo a n te s d e q u e s e ini c i e l a
e r i tr o p o ye t i na , s i n t et i z a da a n i v e l r e n a l y              p r o l if er a c ió n d e l a s c é l u las h e ma t op o yé t i c a s .
t r o m bo p o ye t in a ,           s i n te ti z a d a        a        nivel
h e p át i c o) .                                                                               S e p o s tu l a q u e l a i n t er a c c i ón
                                                                                    p r og e n it or e s h e m op o y ét i co s – m i c r o am b i e nt e
CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA                                                                          2007                        20

h e m op o y ét i co             i n v o l uc r a      i nf lu e n c i a s         proliferation and differentiation. Exp. Hematol. 8 (7):
r e gu l a dor a s p o s i t i v a s y n e g at i v a s s ie n d o e l             837-844; 1980.
n ú m ero n e to d e c é l u l a s p r o d u c i da s , e l r ef l e j o     11.   Fauser AA, Messner HA, Identification                 of
d e l b a la n ce e n tr e a m b a s a c t iv i d a d e s                          megacaryocytes, macrophages and eosinophils in
r e gu la dor a s.                                                                 colonies of human            bone marrow containing
                                                                                   neutrophilic granulocytes and erythroblast. Blood.
            La s células de l mi croa mbien te                                     53: 1023-1027; 1979.
son         pr oductora s      de  citoquina s                               12.   Richman CM, Weiner RS, Yankee RA. Increase in
c ap ace s de e s ti m ular o i nhib ir la                                         circulating stem cells following chemotherapy in
pro life ración y di feren cia ció n de la s                                       man. Blood. 47: 1031-1039; 1976.
d i s ti n ta s       l ínea s      ce lula re s                             13.   Brugger W, Bross K, Frish J, et al. Mobilization of
he ma topoyé ti ca s 1 8 .                                                         peripheral progenitors cells by sequential
                                                                                   administration of interleukin- 3 and granulocyte-
              S e p o s t u la q u e a l g un a s d e e s t a s                    macrophage colony stimulating factor following
c i t o q u in a s ,     s i n t e t i zad a s     en       células                polychemotherapy with etoposide, isofosfamide and
c o n s t i tu y e nt es d e l m i cr oam b i e nt e , a c tu a r í a n            cisplatin. Blood. 79: 1193-1200; 1992.
sobre           los     p r o ge n i tor e s      h em o po y é t i c o s    14.   Körbling M, Champin R. Peripheral blood
ady ac en tes,            a n clad o s         en    su        célula              progenitors cell transplantation: A replacement for
p r od u c tor a , o , e n u n a m od a l id a d d e                               marrow auto-or allografts. Stem cells. 14: 185-195;
e s t i m u la c i ó n y u x t a cr i na , s i n d i fu n d ir s e a l             1996.
l í q u i do e xt r ace l u l ar 2 6 .                                       15.   Broxmeyer HE, Douglas DW, Hangcoc, et al.
                                                                                   Human umbilical cord blood as a potential source of
Bibliografía                                                                       transplantable hematopoietic stem/progenitor cells.
1. Till JE, and Mc Culloch EA. A direct measurement of                             Proc Natl. Acad. Sci. USA 86: 3828-3832; 1989.
      the radiation sensitivity of normal mouse                              16.   Gluckman E, Broxmeyer HE, Auerbach AD, et al.
      bone marrow cells. Radiat. Res. 14: 213-219; 1961.                           Hematopoietic reconstitution in a patient with
2. Curry JL; Trentin JJ and Wolff N.                                               Fanconi’s anemia by means of umbilical cord blood
      Hematopoietic spleen colony studies.                                         from an HLA -identical sibling. N. Eng J. Med. 321:
      J. Exp. Med. 125: 703-720; 1976.                                             1174-1178; 1989.
3. Metcalf D. The molecular control of cell division,                        17.   Vilmer EG, Sterkers G, Rahimy C, et al. HLA-
      differentiation commitment and maturation in                                 mismatched cord blood transplantation in a patient
      haemopoietic cells. Nature. 339: 27-30; 1989.                                with advanced leukemia. Transplantation. 53: 1155-
4. Moore MAS, Metcalf D. Ontogeny                      of the                      1157; 1992.
      hematopoietic system. Yolk sac origin in vivo an in                    18.   Mayani H, Guilbert LJ, Janowska-Wieczorek A.
      vitro colony forming cells in the developing mouse                           Biology of the hemopoietic micro environment. Eur.
      embryo. Br. J. Haematol. 18: 279-296; 1970.                                  J. Haematol. 49: 225-233; 1992.
5. Yoder MC, Williams DA. Matrix molecule                                    19.   Dexter TM, Allen TD, Lajtha LG. Conditions
      interactions with hematopoietic stem cells. Exp.                             controlling the proliferation of hemopoietic stem
      Hematol. 23: 961-967, 1995.                                                  cells in vitro. J. Cell. Physiol. 93: 335-344; 1992.
6. Forestier F, Daffos F, Catherine N. Renard M,                             20.   Litchman M. The ultraestructure of the hemopoietic
      Andreaux JP. Developmental hematopoiesis in                                  environment of the marrow: a review. Exp. Hematol.
      normal human fetal blood. Blood. 77: 2360-2363;                              9: 391-410; 1981.
      1991.                                                                  21.   Weiss L, Geduldig U. Barrier cells: stromal
7. Harrison DE, Astle CM, Lerner C. Number and                                     regulation on hematopiesis and blood cell release in
      continuous proliferative pattern of transplanted                             normal and stressed murine bone marrow. Blood.
      primitive immunohematopoietic stem cell. Proc. Natl.                         78: 975-990; 1991.
      Acad. Sci. USA. 65: 822-826; 1988.                                     22.   Long MW. Blood cell cytoadhesion molecules. Exp.
8. Suda T, Suda J, Ogawa M. Proliferative kinetic and                              Hematol. 20: 288-301; 1992.
      differentiation of murine blast cell colonies in culture:              23.   Tavassoli M, Hardy CL. Molecular basis of homing
      evidence for variable G0 periods and constant                                of intravenously transplanted stem cells to the
      doubling rates of early pluripotent hematopoietic                            marrow. Blood. 76: 1059-1070; 1990.
      progenitors. J Cell Physiol. 117: 308-318; 1983.                       24.   Anderson DM, Lyman SD, Baird A, et al. Molecular
9. Messner HA, Fauser AA, Lepine J, Margin M.                                      cloning of mast cell growth factor, a hemopoietin
      Properties of human pluripotent hemopoietic                                  that is active in both membrane bound and soluble
      progenitors. Blood Cells 6: 596-607; 1980.                                   forms. Cell. 63: 235-243; 1990.
10. Barak Y, Karov Y, Levin S, et al. Granulocyte-                           25.   Zuckerman KS, Wicha MS. Extracellular matrix
      macrophage colonies in cultures of human fetal liver                         production              by          the         adherent
      cells: morphologic and ultrastructural analysis of
CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA                      2007   21

26. cells of long-term murine bone marrow cultures.
    Blood. 61: 540-547; 1983.
27. Massague J. Transforming growth factor . A model
    for membrane-anchored growth factors. J. Biol.
    Med.         265:       21393-21396;       1960.
CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA                                   2007               22




Fig. 1: Esquema de la hematopoyesis. (Kozutsumi H. Hematopoiesis. The oncologist 1: 118-
118, 1996).

IL : interleuquina
SCF: stem cell factor
CFU- mast: unidad formadora de colonias de mastocitos
CFU-Ba: unidad formadora de colonias de basófilos
CFU-GM: unidad formadora de colonias de granulocitos – monocitos/macrófagos
CFU-GEMM;         unidad  formadora     de    colonias   de     granulocitos, eritrocitos,
monocitos/macrófagos y megacariocitos.
GM-CSF: factor estimulante de colonias de granulocitos-monocitos/macrófagos
CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA                                   2007               23

G-CSF: factor estimulante de colonias de granulocitos
M-CSF: factor estimulante de colonias de monocitos/macrófagos
BFU - Meg: unidad formadora de grandes colonias de megacariocitos
BFU -E: unidad formadora de grandes colonias eritroides
CFU-E: unidad formadora de colonias eritroides
TPO: trombopoyetina
Epo: eritropoyetina




Fig. Nº 2: Períodos de desarrollo de la hematopoyesis en el embrión y el feto señalando la
participación comparativa de los centros hematopoyéticos principales y los períodos
aproximados en que aparecen los distintos tipos celulares
CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA                           2007              24




Fig. Nº 3: Esquema de la organización jerárquica de los stem cells comparando su
capacidad de autorrenovación y el estado del ciclo celular.
CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA                                   2007               25




Fig. Nº 4: Diagrama esquemático mostrando las interacciones entre las células del estroma,
las células hemopoyéticas y los factores de crecimiento.
CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA                                                                          2007                            26

     FISIOLOGIA DE LA HEMOSTASIA                                       √     S e l i mp i a el l ó b u lo d e l a o r e j a co n
           (Dra. Lilian BARRIOS)                                             alcohol .
                                                                       √     S e h a ce un a i n c i s i ón e n e l la , c o n
OBJETIVOS: al finalizar el trabajo práctico los alumnos                      p r ef er en c i a s o b r e e l b or d e de l l ó bu l o ,
deberán ser capaces de:                                                      c o n l a l a n c et a . C o n v i e ne t e n er e l l ó bu l o
o     Explicar la función de la pared vascular en la                         a p o y ad o s obr e e l de d o o a l g o r e s i st e nt e ,
                                                                             para facilitar el corte de la lanceta.
      hemostasia.
                                                                       √     S e m i de e l tie m p o tr a n s cu r r i do e ntr e l a
o    Definir el papel de las plaquetas en la
                                                                             i n c i s i ó n y e l m o me n t o en q u e l a h er i d a
     formación del coágulo sanguíneo.                                        d e j a de s a ng r ar , a b so r bie n d o ca d a 3 0
o    Nombrar         los     factores      de      la                        s e g u nd o s l a s a n g r e b r o ta d a , c o n pap e l
     coagulación e indicar su lugar de                                       d e f i l tr o . Se d e b e c u id ar d e n o t o ca r lo s
     producción.                                                             b o r d e s d e la h e r id a , c o n pa p e l d e f i l tr o.
o    Describir detalladamente el proceso
     de la coagulación             de la sangre                        Normal hasta 7 minutos
     mediante los mecanismos extrínseco
     e intrínseco.                                                     Consideraciones: con el tiempo de sangría se mide
o    Describir el mecanismo de la                                      la hemostasia arterial y venular.
     fibrinolisis                                                                  N o e x i s t en t i e m p o s aco r ta d o s, en
o    Citar los anticoagulantes fisiológicos.                           c a m b i o e l a l ar g am i en t o p ue d e n s i g n if i ca r :
o    Evaluar a través de las pruebas                                   a) Alteración de un factor plasmático (enfermedad de
     funcionales           de laboratorio la                                 Willebrand)
     normalidad de la función plaquetaria y                            b) Alteración de un factor capilar (fragilidad capilar)
                                                                       c) Alteración de las plaquetas (especialmente en
     de los mecanismos intrínseco y
                                                                             número o adhesividad).
     extrínseco de la coagulación en la                                            Algunos            a u t or e s     da n            t an t a
     hemostasia.                                                       i m p or ta n c i a a l a s a n gr e b r o ta d a c ad a 3 0
                                                                       s e g u nd o s com o a l t i em po d e sa n gr ad o.
                                                                                   P o r de b a jo d e 5 0 . 00 0 pla q u et a s /u L
                TRABAJO PRACTICO                                       s e a f irm a q ue e l t i em p o d e s an gr ía va a s er
                                                                       a n or ma l .
Método para el estudio de la función
plaquetaria en la hemostasia.                                          2. TIEMPO DE COAGULACIÓN (técnica
                                                                          de Lee White modificada)
1. PRUEBA DEL LAZO
               Se lleva a              c a b o c o l o c a n do e l    Material: baño María a 37 º C
b r a za l e te de l e s f i gm o ma nó m e tr o en e l t er c i o           2 jeringas, (una de ellas siliconada).
m e d i o de l bra z o , co n u n a pr e s i ón i nt er me d i a             3 tubos de 12 x 10 mm con enrase de 1 ml
e n tr e la pr esi ó n s i s t ó l i ca y d i a st ó l ic a . Al             1 cronómetro
c a b o de d i e z m i n ut o s s e r et i r a e l m e ca n i s m o
c o m pr e so r y a p ar e ce n , cu a n do l a p r ue b a e s         Técnica:
p o s i t i v a ( a n or ma l ) u na s er i e d e p e te qu i a s de      H a c er l a p u nc i ó n v en o s a t r a t a nd o d e q u e
t a m añ o v ar i ab l e y e n n ú me r o m a y or de s e i s .           s e a l o m á s r á p i d a y l i mp ia p o s ib l e .
L a p o s i t i v i dad d e l a p r ue b a i n d i ca s i e m pr e        E x t r a er co n l a pr i mer a jer i n ga , 2 ó ma s
u n i mp or t an t e tra s t or n o p l aq u eta r i o o                  m l d e sa ngr e,
capilar.                                                                  C o l o ca r l a se g u nd a jer i ng a ( s i l i c o na da ) ,
                                                                          e x t r a y e nd o la m ue s tr a de s a n gr e , de l a
Pruebas de laboratorio para el estudio de la                              q u e s e co l o ca r á 1 m l e n c a d a un o de l o s
                                                                          3 t u b o s. E l t i e m po d e c o a g u l a c ión s e
hemostasia.
                                                                          e m p i e za a me d i r d e s de el m o me n to qu e
                                                                          e n t r a sa n gr e a l a je r in g a si l i c o n a da
1- TIEMPO DE SANGRÍA ( técnica de Duke)                                   C o l o ca r lo s 3 t u b o s en b añ o M ar í a a 37 º
                                                                          C y d e j ar lo s e n r e po s o d ur an t e 5
Material: lanceta                                                         m i n u to s .
         cronómetro                                                       L u e go ,        co m e n zar        a          i n c l i n arl o s
          papel de filtro                                                 s u a v e me n te c a d a m i nut o , c om e n zan d o
                                                                          p o r e l pr im er t u b o. C u an do , a l in v er t ir e l
Técnica:                                                                  p r im er t ub o s e o b s er va q u e s e h a
                                                                          f or m ad o e l c o á gu l o , s e c om i e n za a
Guías de trabajos prácticos de Fisiología Humana
Guías de trabajos prácticos de Fisiología Humana
Guías de trabajos prácticos de Fisiología Humana
Guías de trabajos prácticos de Fisiología Humana
Guías de trabajos prácticos de Fisiología Humana
Guías de trabajos prácticos de Fisiología Humana
Guías de trabajos prácticos de Fisiología Humana
Guías de trabajos prácticos de Fisiología Humana
Guías de trabajos prácticos de Fisiología Humana
Guías de trabajos prácticos de Fisiología Humana
Guías de trabajos prácticos de Fisiología Humana
Guías de trabajos prácticos de Fisiología Humana
Guías de trabajos prácticos de Fisiología Humana
Guías de trabajos prácticos de Fisiología Humana
Guías de trabajos prácticos de Fisiología Humana
Guías de trabajos prácticos de Fisiología Humana
Guías de trabajos prácticos de Fisiología Humana
Guías de trabajos prácticos de Fisiología Humana
Guías de trabajos prácticos de Fisiología Humana
Guías de trabajos prácticos de Fisiología Humana
Guías de trabajos prácticos de Fisiología Humana
Guías de trabajos prácticos de Fisiología Humana
Guías de trabajos prácticos de Fisiología Humana
Guías de trabajos prácticos de Fisiología Humana
Guías de trabajos prácticos de Fisiología Humana
Guías de trabajos prácticos de Fisiología Humana
Guías de trabajos prácticos de Fisiología Humana
Guías de trabajos prácticos de Fisiología Humana
Guías de trabajos prácticos de Fisiología Humana

Más contenido relacionado

Destacado

Evalaucion final 8 colegio metropolitano de soledad 200
Evalaucion final 8  colegio metropolitano de soledad 200Evalaucion final 8  colegio metropolitano de soledad 200
Evalaucion final 8 colegio metropolitano de soledad 200Edgardo Sanchez
 
Sangre hematopoyesis
Sangre hematopoyesisSangre hematopoyesis
Sangre hematopoyesisSusana Leyes
 
Introducción a las ciencias ambientales
Introducción a las ciencias ambientalesIntroducción a las ciencias ambientales
Introducción a las ciencias ambientalesVideoconferencias UTPL
 
Células excitables.
Células excitables.Células excitables.
Células excitables.Susana Leyes
 
Fisiología Médica - Sofía Xaviera García, et al.
Fisiología Médica -  Sofía Xaviera García, et al.Fisiología Médica -  Sofía Xaviera García, et al.
Fisiología Médica - Sofía Xaviera García, et al.Victor Tito
 
La oración en clave de espiritualidad misionera
La oración en clave de espiritualidad misioneraLa oración en clave de espiritualidad misionera
La oración en clave de espiritualidad misioneraVideoconferencias UTPL
 
Evaluacion sistema respiratorio
Evaluacion sistema respiratorio Evaluacion sistema respiratorio
Evaluacion sistema respiratorio Orlando Lopez
 
Resumen de metodología de la investigación según sampieri h.
Resumen de metodología de la investigación según sampieri h.Resumen de metodología de la investigación según sampieri h.
Resumen de metodología de la investigación según sampieri h.Carmen Wichtendahl
 

Destacado (14)

Evalaucion final 8 colegio metropolitano de soledad 200
Evalaucion final 8  colegio metropolitano de soledad 200Evalaucion final 8  colegio metropolitano de soledad 200
Evalaucion final 8 colegio metropolitano de soledad 200
 
Matematicas I
Matematicas IMatematicas I
Matematicas I
 
Sangre hematopoyesis
Sangre hematopoyesisSangre hematopoyesis
Sangre hematopoyesis
 
Toma de decisiones
Toma de decisiones Toma de decisiones
Toma de decisiones
 
Guia De Fisiología
Guia De FisiologíaGuia De Fisiología
Guia De Fisiología
 
Introducción a las ciencias ambientales
Introducción a las ciencias ambientalesIntroducción a las ciencias ambientales
Introducción a las ciencias ambientales
 
Biología general
Biología generalBiología general
Biología general
 
Ciclo cardíaco
Ciclo cardíaco Ciclo cardíaco
Ciclo cardíaco
 
Células excitables.
Células excitables.Células excitables.
Células excitables.
 
Metodologia Investigacion Cientifica
Metodologia Investigacion CientificaMetodologia Investigacion Cientifica
Metodologia Investigacion Cientifica
 
Fisiología Médica - Sofía Xaviera García, et al.
Fisiología Médica -  Sofía Xaviera García, et al.Fisiología Médica -  Sofía Xaviera García, et al.
Fisiología Médica - Sofía Xaviera García, et al.
 
La oración en clave de espiritualidad misionera
La oración en clave de espiritualidad misioneraLa oración en clave de espiritualidad misionera
La oración en clave de espiritualidad misionera
 
Evaluacion sistema respiratorio
Evaluacion sistema respiratorio Evaluacion sistema respiratorio
Evaluacion sistema respiratorio
 
Resumen de metodología de la investigación según sampieri h.
Resumen de metodología de la investigación según sampieri h.Resumen de metodología de la investigación según sampieri h.
Resumen de metodología de la investigación según sampieri h.
 

Similar a Guías de trabajos prácticos de Fisiología Humana

Cuaderno de analisis. cat a abreviado
Cuaderno de analisis. cat a abreviadoCuaderno de analisis. cat a abreviado
Cuaderno de analisis. cat a abreviadoSusana Diaz
 
Estado Vegetativo Persistente
Estado Vegetativo PersistenteEstado Vegetativo Persistente
Estado Vegetativo Persistentetsubasa_jon
 
APRENDIZAJE SIGNIFICATIVO
APRENDIZAJE SIGNIFICATIVOAPRENDIZAJE SIGNIFICATIVO
APRENDIZAJE SIGNIFICATIVOandres merchan
 
ENFERMEDADES WAPAS
ENFERMEDADES WAPASENFERMEDADES WAPAS
ENFERMEDADES WAPASturazaparda2
 
V 3 07 09 (Grupo Iii) Expo Pulmon
V 3 07 09 (Grupo Iii) Expo PulmonV 3 07 09 (Grupo Iii) Expo Pulmon
V 3 07 09 (Grupo Iii) Expo Pulmonmariajoseherrera
 
LA ESPIRAL DEL SILENCIO
LA ESPIRAL DEL SILENCIOLA ESPIRAL DEL SILENCIO
LA ESPIRAL DEL SILENCIOAVROHOM
 
Proyecto de investigacion
Proyecto de investigacionProyecto de investigacion
Proyecto de investigacionmilagroatacho
 
Harina Y Aceite De Pescado1
Harina Y Aceite De  Pescado1Harina Y Aceite De  Pescado1
Harina Y Aceite De Pescado1alphaxis
 
Antropometría y Ergonomía
Antropometría y ErgonomíaAntropometría y Ergonomía
Antropometría y ErgonomíaDanielaArteaga26
 
Manual de-experimentos-primaria-la-ciencia-puede-ser-divertida-51-60
Manual de-experimentos-primaria-la-ciencia-puede-ser-divertida-51-60Manual de-experimentos-primaria-la-ciencia-puede-ser-divertida-51-60
Manual de-experimentos-primaria-la-ciencia-puede-ser-divertida-51-60Juan Corcuera
 
25 alimentos-anti-cancer
25 alimentos-anti-cancer25 alimentos-anti-cancer
25 alimentos-anti-cancertxakanitas
 
4 perfil de paciente derivado a consulta de suelo pelvico
4 perfil de paciente derivado a consulta de suelo pelvico4 perfil de paciente derivado a consulta de suelo pelvico
4 perfil de paciente derivado a consulta de suelo pelvicoSAMFYRE
 

Similar a Guías de trabajos prácticos de Fisiología Humana (20)

Clase 6 EnzimologíA
Clase 6 EnzimologíAClase 6 EnzimologíA
Clase 6 EnzimologíA
 
AndragogíA Begr
AndragogíA BegrAndragogíA Begr
AndragogíA Begr
 
Cuaderno de analisis. cat a abreviado
Cuaderno de analisis. cat a abreviadoCuaderno de analisis. cat a abreviado
Cuaderno de analisis. cat a abreviado
 
Test sexualidad slideshare
Test sexualidad slideshareTest sexualidad slideshare
Test sexualidad slideshare
 
Act8 auxinas y fototropismo luz jerez
Act8 auxinas y fototropismo luz jerezAct8 auxinas y fototropismo luz jerez
Act8 auxinas y fototropismo luz jerez
 
Nicolas Rama
Nicolas RamaNicolas Rama
Nicolas Rama
 
Act8 auxinas y fototropismo luz jerez
Act8 auxinas y fototropismo luz jerezAct8 auxinas y fototropismo luz jerez
Act8 auxinas y fototropismo luz jerez
 
Test sexualidad slideshare
Test sexualidad slideshareTest sexualidad slideshare
Test sexualidad slideshare
 
Estado Vegetativo Persistente
Estado Vegetativo PersistenteEstado Vegetativo Persistente
Estado Vegetativo Persistente
 
APRENDIZAJE SIGNIFICATIVO
APRENDIZAJE SIGNIFICATIVOAPRENDIZAJE SIGNIFICATIVO
APRENDIZAJE SIGNIFICATIVO
 
ENFERMEDADES WAPAS
ENFERMEDADES WAPASENFERMEDADES WAPAS
ENFERMEDADES WAPAS
 
Utpl AntropologíA FilosóFica Primer Bimestre
Utpl AntropologíA FilosóFica Primer BimestreUtpl AntropologíA FilosóFica Primer Bimestre
Utpl AntropologíA FilosóFica Primer Bimestre
 
V 3 07 09 (Grupo Iii) Expo Pulmon
V 3 07 09 (Grupo Iii) Expo PulmonV 3 07 09 (Grupo Iii) Expo Pulmon
V 3 07 09 (Grupo Iii) Expo Pulmon
 
LA ESPIRAL DEL SILENCIO
LA ESPIRAL DEL SILENCIOLA ESPIRAL DEL SILENCIO
LA ESPIRAL DEL SILENCIO
 
Proyecto de investigacion
Proyecto de investigacionProyecto de investigacion
Proyecto de investigacion
 
Harina Y Aceite De Pescado1
Harina Y Aceite De  Pescado1Harina Y Aceite De  Pescado1
Harina Y Aceite De Pescado1
 
Antropometría y Ergonomía
Antropometría y ErgonomíaAntropometría y Ergonomía
Antropometría y Ergonomía
 
Manual de-experimentos-primaria-la-ciencia-puede-ser-divertida-51-60
Manual de-experimentos-primaria-la-ciencia-puede-ser-divertida-51-60Manual de-experimentos-primaria-la-ciencia-puede-ser-divertida-51-60
Manual de-experimentos-primaria-la-ciencia-puede-ser-divertida-51-60
 
25 alimentos-anti-cancer
25 alimentos-anti-cancer25 alimentos-anti-cancer
25 alimentos-anti-cancer
 
4 perfil de paciente derivado a consulta de suelo pelvico
4 perfil de paciente derivado a consulta de suelo pelvico4 perfil de paciente derivado a consulta de suelo pelvico
4 perfil de paciente derivado a consulta de suelo pelvico
 

Guías de trabajos prácticos de Fisiología Humana

  • 1. CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA 2007 Universidad Nacional del Nordeste Facultad de Medicina Cátedra Nº 1 de Fisiología Humana GUIAS DE TRABAJOS PRACTICOS Y TALLERES FISIOLOGIA DE MEDIO INTERNO Y SANGRE FISIOLOGIA DE LAS CELULAS EXCITABLES AUTORES : DRA. LILIAN BARRIOS DR. OSCAR HECTOR POLETTI 2007
  • 2. CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA 2007 2 Universidad Nacional del Nordeste Facultad de Medicina Cátedra Nº 1 de Fisiología Humana GUIAS DE TRABAJOS PRACTICOS Y TALLERES (Correspondientes al Primer Examen Parcial) FISIOLOGIA DE MEDIO INTERNO Y SANGRE: Propiedades fisicoquímicas de la sangre Fisiología de la hemostasia Inmunohematología FISIOLOGIA DE LAS CELULAS EXCITABLES Fisiología de las células excitables Fisiología del músculo estriado y el nervio periférico 2007 Editor: Centro de Fotocopiado de la Facultad de Medicina de la Universidad Nacional del Nordeste
  • 3. CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA 2007 3 TEMARI O: SANGRE: PROPIEDADES FÍSICO- − P u n c i ó n d e ve n a y e x tr a cc i ó n de s an gr e QUÍMICAS − H em o g l ob i n om e tr ía : m é tod o f o t o co l or i mé tr i c o (Dra. Lilian BARRIOS) − H em a to c r it o : m i cr o he m ato c r i to − C é l u la s de l a sa n gr e p er ifé r i ca • R e a l i za r d ete r m i n a c io n e s h e ma t o l óg ica s − C om p on e n tes d e l a s a n gr e: o r g á n i cos e sencillas de laboratorio. i n o r g á n i co s . DESARROLLO DEL TRABAJO PRACTICO CONCEPTOS FUNDAMENTALES A CONOCER a) PROCEDIMIENTO PARA PUNCIÓN DE VENA EN ADULTOS. 1 . F u n c io n e s d e l a s an gr e 2 . C a nt i d ad de s a n gr e e n e l o r g a n i sm o: e n S e ut i l i z a la v e n a b a s í l i ca d e l a f o sa p o r ce n ta j e de l p e s o c or po r a l y e n m l x a n t e cu b i ta l . EL O P E R ADO R DEBE K g de p e so . TRABAJAR CON GUAN TES DE GOMA. 3 . C om p on e n tes c e l u l ar e s d e la sa ng r e: E l b r a z o de be e s t ar b ie n a p o y ad o . Se c a n t i da d de g l ó b u lo s r o jo s , p l aq u et as y a p l i c a u n t or n i qu e te e n l a p a r t e m ed i a d e l g l ó b u lo s b l a n c o s/ u L. R a n go s de b r a zo , e n tr e e l c o do y e l h om br o , co n un a n o r m a l id a d. p r e s ió n in t er me d i a co n r e s p e c to a l a p r e s ió n 4 . C o n ce p to s d e n or m o c i te m i a ; a ne mi a ; sistólica y diastólica. p o l i c i t em i a . L e u c op e n ia ; l e u co c i to s i s . E l l u g ar e n q u e s e ef e c t ua r á la T r om b o c i to pe n i a y tr om bo c i t o s i s . p u n c i ón s e l i m p i a con u n a t or un d a de 5 . F ór m u l a l e u c o ci t a r ia r e l a t i v a. a l g o dó n e m pa p a do en a l co h o l d e 7 0° . P o r ce n ta j e s n or m a le s . R an g o s de n o r m a l id a d. D e be c o m pr o b ar s e e l a ju s t e d e l a je r i ng a a 6 . P l a s m a: c o m p on e nt e s i n o r g á n ic o s u s a r c o n la a g u j a, mo v i en d o e l é mb o lo h a c i a ( e x pr e s a do s e n m Eq / L sí s o n i o ne s , o e n a d e l an t e y ha c i a atr á s . El p u l gar de la ma n o m g / dL ; g / dL . ó mM / L s i n o s o n i o ne s . l i b r e s e a po ya d i r e ct a me nt e s o br e l a v e n a a C om p on e n tes o r g á n i co s ( e x pr e s a do s e n p u n z ar , a un a d i s ta n c i a d e 2 ,5 c m. y s e m g / dL ; g / dL y m M/ L) . e f e c tú a u n a lig e r a tra c c i ón . 7 . H em o g l ob i n a: v a l or n or ma l e n e l ho mb r e L a j er in g a se t om a e nt r e e l pu l g ar y y e n la mu j er e n g / dL l o s tr e s ú l t imo s d ed o s d e l a m an o d er ec h a . 8 . H em a to c r it o : m i c r om éto d o . Va l or e s S e c o l o ca l a a g u j a p or e nc i m a y n o r m a le s en e l h om br e y e n l a m u jer . d i r e ct am e nt e e n l a l í ne a i ma g i na r i a q u e 9 . V a l or e s n or m a l e s d e r ut i n a m ed i d o s e n s i g u e e l cur so d e l a v e na, a s e gur á nd os e d e la sa ng re para co nt ro l de u n pa cie nt e . q u e e l b i se l d e l a a gu j a est é ha c i a a r r ib a . 10 . I m p ort a n c ia d e l c o n o ci m i e n to d e l o s C o n u n m o v im i e n to r á p ido y s e g ur o v a l o r e s n or ma l e s d e l o s c o m p on e nt e s d e l a a g u j a d e be i n s er t ar s e d i r e ct am e nt e e n e l l a s a ng r e . v a s o . E s ta in s e r c ió n deb e h a ce r se d e t a l m a n er a q ue l a p en e tr a c i ó n a tr a v é s d e l a OBJETIVOS: a l f i n a l i z ar el t r ab a j o práct i c o e l p i e l y d e la v e n a , se h a g a en u n s o l o a l u m no s er á c a p a z d e m o v i m ie n to . • E x p l i c ar l a tra s c e n de n c i a d e l a f un c i ó n d e C u an d o l a ag u j a p e ne tr a e n l a lu z de l a s a n gr e com o n e xo d e u n i ó n d e t odo e l l a v e n a , s e a d v i e r t e un a f a c i l i t a c ió n d e l o r ga n i sm o , pe r m i t i en d o e l f u n c io n am i en t o m o v i m ie n to . L a s an gr e f l u ir á en t o n ce s d e é st e , c o mo u na un i d ad c o or d i na d a. l i b r em en t e a l a j er i n ga . • D ef i n ir l a m a n te n c i ón d e l a h om e ost a s i s D e s pu é s de h a b er i n ser ta d o l a a g u ja como medio de posibilitar el estado de e n l a l u z de l a v e na , s e e j er c e so b r e e l n o r m a l id a d. é m b o lo u n a l i g e r a tra cc i ó n c o n l a m a n o • R e fer i r l o s v a l or e s no r m a l e s d e l o s i z q u i er d a. L a e x tra c c i ón d e be ha ce r s e c o m p on e nt e s d e l a sa n gr e y e xp l i c ar la l e n t am e nt e , a f i n d e e vi t a r qu e s e f o r m e i m p or ta n c i a d e l c o n oc i m i e n to d e s u e s p u ma . alteración, como auxiliar en el C u an d o se h a o bt e n id o l a c a n t id a d d i a g nó s t i c o de m ú lt i p l e s pa t o l og í a s. n e c e s ar i a d e s a n gr e, s e a f l o j a e l t or ni q u e te y , u t i l i z an d o l a m an o i z quie r da , se c o lo c a l a
  • 4. CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA 2007 4 g a s a e s tér i l s o b r e e l p unt o d e e ntr a da d e l a VALORES NORMALES: a g u j a, l a que s e e x tr ae e n to n c e s co n un Hombre: 15,0 g/dL ± 2 m o v i m ie n to r á p i d o d e l a m a n o d er e c ha . Mujer: 14,2 g/dL ± 2 b) DOSAJE DE HEMOGLOBINA (por el método de la cianmetahemoglobina) c) MICROHEMATOCRITO PRINCIPIO: d e b i d o a qu e la s a ng r e c ir cu l a n te I n d i c a e l po r c en t a je de g l ó bu l o s posee u na mezcla de h emo g l o b in a , r o j o s de l a s a n gr e d e l pa c i e n te e n est u d i o . o x i h e mo g l ob in a , ca r b oxi h e m og l o b ina y S e o b t ie n e m e d i an t e la c e n tr i f ug a c i ón d e la c a n t i da d e s m e n or e s d e o tr a s f or m a s d e e s te s a n gr e a u n a v e lo c i da d s uf i c i e n te p ar a c o m p ue s t o co l o r e a do , se h a h e ch o n ec e s a r io e m p aq u et ar l o s g l ó b u lo s r o j o s e n e l m e n or b u s c ar u n de r i v ad o e s tab l e d e h em og l o b i na v o l u m en po s ib l e . p a r a s u co r r e c t a m e d i c i ón . S e h a c onse g u i do este co m pu e s t o e s tab l e me d i ant e el Material necesario: a g r e g ad o d e s a l e s d e c i a n ur o a l a sa n gr e . 1 . C e ntr í fu g a pa r a m i c r o t ubo s c o n v e l o cid a d Estas sales transforman a todas las for m as d e 8. 0 00 a 12 . 0 00 r pm , d e h em og l ob i n a en c ia n m et a he mog l o b i na 2 . c o n p l a to h o r i zo n ta l p a r a 6 a 2 4 ( s a l v o l a s u l f o he m og l ob i n a pr e s ent e en m i c r o t ub o s e s c a s a ca n t id a d e n co n d ic i o n e s n or male s ) . 3 . M i c r o t ub o s he p ar i n i z ad o s d e 1, 2 m m de MÉTODO: se utiliza un reactivo constituido ∅ p or 7 5 m m d e la r g o . por: 4 . A b a c o p ar a le c t ur a d e l m ic r o he ma t o cr it o . Bicarbonato de sodio: 1,0 g PROCEDIMIENTO: Cianuro de sodio: 0,5 g • S e c a r g a e l m i c r o t ub o c on s a n gr e v e no s a Ferricianuro de potasio: 2,0 g o p or p u n c ión d e l p u lp e j o d e l d e do , ha s t a Agua destilada csp: 1.000 ml l a m i ta d d e su l o ng i t ud . • S e c i e r r a e l e x t r e m o l i br e de l t u bo c on 1 . S e c o l o c an 5 m l d e r e a ct i v o en u n f u e go o p l ast i l i n a y se c o l o c a e n l a f r a s c o o t ub o l i m p i o. c e n tr í fu g a p ar a m i cr o tu b os p or 5 m in u to s . 2 . S e to m an 2 0 µL d e s a ng r e ( v e no s a o d e • S e l e e e l va lo r o b te n i do en e l á b a co . p u n c i ón d e l p u l p e j o del d e d o) . y s e a g r e g a l a m is m a a l o s 5 m l de r e a ct iv o , m e z c l a nd o cu i d a do s a me nt e . Lo s 2 0 µL VALORES NORMALES d e s a n gr e pu e d en t o mar s e c o n p i p et a Hombre: 40 a 50 % a u t om á t i ca o c o n p i p et a de S ah l i . 3 . S e de j a r ep os a r 1 0 m i nu to s p ar a pe r mi t i r Mujer: 37 a 47 % l a t r a n s fo r ma c i ó n d e la h e m og l o b in a e n c i a n m et a he mo g l o b in a . d) CÉLULAS SANGUÍNEAS 4 . S e c a r g a e n u n f r a s c o o t u b o s i m i la r a l u s a d o e n ( 1 .) , 5 m l d e r ea c t i v o . L a s a ngr e t r a n s p or t a cé l u l a s qu e c u m p l en f u n c i o ne s v i t a l e s p a r a e l LECTURA EN FOTOCOLORIMETRO PREVIAMENTE o r ga n i sm o . E s t a s c é l u l as s o n : l o s g l ó b u l o s CALIBRADO EN 540 mµ DE LONGITUD DE ONDA r o j o s, l o s l e uco c i t o s y l a s p l a q ue t a s. • S e pr e nd e e l a p ar a to 1 0 m i n u to s a nt es d e E l e s t ud i o d e l a s c é lu l a s d e la u s a r lo sa n gr e pe r if ér ica co n stit u ye u n m é t odo • S e c o l o c a e l t u b o co n e l r e a c t i v o só l o , e n i m p or ta n te de a pr o x im a c ió n d i ag n ó s t ic a e n l a c u b et a de l e c t ur a d e l fot o c o l or ím et r o, y p a c i e nt e s con d i v er s a s pa t o l og í a s. s e g r ad ú a l a a g u j a e n 1 0 0 d e U n a sp e c to d e l e s t ud io d e e s ta s t r a n s m it a n c ia y 0 d e d ensi d a d ó p t i ca . c é l u l a s s e r e a l i z a e n e xt e n d id o s d e s a n gr e • S e m u l t ip l i c a e l r e s u lt a do o b t e n id o p or e l e n po r t a ob j e to s . f a c t or d e ca lib r a c ió n p ar a l a he m og l o bi n a q u e p o se e e l l a b or a to r io . E l r e s u l ta d o d e OBSERVACIÓN DE FROTIS DE SANGRE e s t a op er a c ió n n o s in d i ca d ir e c ta m en t e : PERIFÉRICA l a c a n t i da d d e h e m og l o b i na / d L d e s a n gr e . F r o t i s d e s an g r e pe r if ér ic a c o l or e ado s c o n M a y G r u nw a ld - G ie m sa s e o b s er va r án c o n
  • 5. CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA 2007 5 o b j e t i vo d e in m er s i ón ( 100 x ) , u sa n do a c e i t e t a m añ o , e l vo l u m en y l a c o n f i gu r a c i ón d e l a s d e c ed r o . células. S e r e c on o c erá n : E l e qu i p o H 18 ( T e c h n i com In s tr um e nt Glóbulos rojos: ( l a s c é l u l a s m á s a bu nd a n te s C or po r a t i on) p r e se n ta e l in f or me t i po de u n a d e l a s an gr e) c om o d i s c o s a nu cl e a d o s m u e s tra s a ng u í ne a mo s tr a do e n F i g . 1 e n r o s ad o s . h o j a p o s te r ior . L e u c o c it o s: se reconocer án los distintos A d i c i o n a lm ent e , s e r ea l izó u n gr an t i p o s de l eu co c i t o s qu e no r m a l me n te c i r c u l an a v a n c e en l a e v a l u a c i ó n d e l a s p o b l aci o n es e n s an gr e p er i f ér i ca . c e l u l ar e s h em a t o ló g i c a s e n s an gr e y m é d u la 1. Granulocitos neutrófilos: que ó s e a co n e l e m p l eo de l a c i t o me tr ía de f l u jo . a p ar e c en c om o c é l u l a s co n u n n ú c l eo E s t e a par a to e s u n m i cro s c o p i o q u e a z u l p úr p ur a, c o n d o s a c i n c o l ó bu l os a n a l i z a c on g r an v e l o c ida d l a s pr o p ie d a de s c o n e c ta d o s p o r h i l o s d e c r om at i n a y d e l a s c é l u l as s a n g u ín e a s s u s p e n d id a s e n u n c i t o p l a sm a co n g r á n u lo s f i n o s d e c o lor medio líquido . La s célu las pasan a través de r o s ad o . u n r a y o lu min o s o y ge ne r an s eñ a le s d e 2. Granulocitos eosinófilos: c o n n ú c l eo disper sión y fluor e scencia. Estas señales se a z u l p úr pur a c o n d o s a tr e s l ób u l o s y a m p l i f i ca n , s e c on vi e r te n e n s e ñ a le s c i t o p l a sm a co n gr u e so s g r án u l o s de eléctricas y se grafican con el auxilio de color naranja. c o m p ut a dor as. E s t e eq u ip o t am b i én p e r m i te 3. Granulocitos basófilos: co n n úc l eo c u a n t if i c ar l os á c i d o s n u c le i c o s . b i l o b u la r , de c o l or a zu l p úr p ura y S u m a y or c a m p o de e s t u d io s e g r án u lo s oscu r o s qu e cu br en el r e g i str a e n el a n á l i s i s d e l o s m a r ca d or e s d e c i t o p l a sm a y e l n ú c le o . s u p er f i c i e d e l a s c é l u l a s h e m op o y ét i ca s ( p or 4. Monocitos: co n n ú c l eo d e c o l o r v i o le t a ej: CD 4 : ma r cad or de l lin f o cito T h e lp er, p á l i d o y c it op l a s m a gr i s áce o c o n f i n os l i n f o c i to qu e s e e n c ue n tr a a fe c t ad o e n e l g r án u l o s r o j iz o s . S I D A) , y a que d i c h o s m ar c a d or e s pu ed e n s er 5. Linfocitos: c on n ú c l e o de i n t e n so c o l or d e t e ct a do s m e d i an t e an tic u e r p o s az ul y cit o p la sm a ce le st e, sin m o n o c lo n a les m ar c ad o s co n f lu or o c l oro . g r án u l o s. E s t e eq u i pam i e n to e s d e mu c h a utilidad en el diagnóstico, tratamiento y Plaquetas: se r e c o no c e n c o m o a cú mulo s d e p r on ó s t i co de l e u ce m i a s, l i n f o ma s , e t c. f or m a c io n e s d e a lr e ded o r d e 3 µ d e d i á m etr o , co n u n c e ntr o a z u l o sc u r o y c i t o p l a sm a tra n s p ar en t e. HEMOGRAMA: u n h e mo g r a ma c o mp r en d e l a s s i g u ie n tes d e te r m i na cio n e s : E l fr o t i s d e sa n gr e p er i fé r i c a p er m i t e Cantidad de eritrocitos x uL: e l e s tu d i o d e: Hemoglobina (g/dL): 1 . las car a ct erísticas mor fológicas y Hematocrito %: t i n t or i a le s de l o s g ló b u lo s. Cantidad de leucocitos /uL: 2 . l a fó r m u la le u co cit a r ia r e la t iva y l a s FORMULA LEUCOCITARIA RELATIVA car a ct er ística s mor fológicas de las Granulocitos neutrófilos: p l a q ue t a s. Basófilos: Eosinófilos E n l a a c tua l i d a d, en i n s t i t u c io n e s Linfocitos: h o s p i ta l ar i a s o s a na t or iale s ( co n g r an f l u jo Monocitos: d e pa c i e nte s ) , l a s de t er m in a c i one s d e l a b or a tor i o de l h em o gra ma s e r ea l i z an c o n c o n t ad or e s ele c t r ó n i c o s au t o ma t i z ad o s. PREGUNTAS A CONTESTAR DURANTE LA Se c u e n t an c o n v a r io s m o d e lo s AUTOINSTRUCCION e n tr e l o s cuá l e s s e pu ed e n me n c i ona r lo s c o n t ad or e s ó p t i c o s c on u n d e te c t or d e f l u j o 1 . L o s a l u mno s d e b er án e l a b or ar u n c e l u l ar c o l o ca d o e n e l t r a y e c t o de un r a yo h e m ogr a ma c o n v a l or e s d e l a b or a to r i o l u m i n o so l á se r . n o r m a le s p ar a un h om br e y u n a muj e r C a da c é l u la s a n g uí n ea q u e pa s a a a d u l to s de 18 a 3 0 a ñ o s d e ed a d. t r a v é s d e l r ay o l u m i no s o g e n er a u n im p u l s o e l é c tr i c o d e te c t a do po r un s e n so r . 2 . L o s a l um n os d e b er án d e t e ct ar q u e E l r a y o cr ea p a tr on e s d e d i s p er s i ón valores del he mo g r a ma que q u e a l gu n o s a p ar a to s e mp l e a n par a de f i n ir el c o n f e c c io n ar o n v a r ia r a n s í e l v a l o r d e e r i tr o c i t o s f ue r a d e 2 .0 0 0.0 0 0 x µL
  • 6. CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA 2007 6 PREGUNTA Nº 4: Señale, entre las siguientes 3 . L o s a lu m nos d e ber á n e n um er ar l a s opciones, la que Ud. considere correcta con referencia a: funciones de las pr ot eínas plasmá ticas valor de la volemia expresado en porcentaje del peso 4 . L o s a lu m no s d e b er án de f in i r : corporal y en ml /kg de peso para un hombre adulto a) F u n c io n e s d e l a he m og l o bi n a normal. b) S u c a pa c i d ad d e tr a n sp or t e de O 2 a) 11% y 80 ml/kg c) D o nd e se r ea l i z a la sín t e s i s d e b) 8 % y 80 ml/kg h e m og l o b in a c) 5 % y 50ml/kg d) L a i n c i de n c i a d e l a po r t e de h i err o de d) 20 % y 100 ml/kg l a d i e t a en l a c o n c e nt r a c i ó n d e h e m og l o b in a . PREGUNTA Nº 5: -A- ¿ Cuál es el valor PREGUNTAS DE AUTOEVALUACION: ( e n promedio normal de las proteínas plasmáticas/dL de bas e a l os co n t en id o s de sa r r o lla do s e n l a s plasma?. clases teór icas y los trabajos pr ácticos. RESPUESTA:................................ ( Para desarrollar en su ca sa). B- Una persona adulta, cuyo valor de albúmina plasmática es de 2 g/dL retendrá: PREGUNTA Nº 1: Un hematocrito de 56% MAYOR - MENOR cantidad de agua vascular que una puede significar que existe: persona normal. (Tache lo que no corresponde) a) Una retención de líquido corporal con aumento de la osmolaridad PROBLEMA A RESOLVER: b) Una exagerada producción de glóbulos blancos por la médula ósea PROBLEMA Nº 1: c) Una exagerada pérdida de agua corporal no compensada En una paciente con dieta vegetariana, de 30 años de d) Un aumento de las proteínas plasmáticas por edad, se encuentran los siguientes resultados de su encima de lo normal examen sanguíneo: HEMATOCRITO: 27% PREGUNTA Nº 2: Con referencia a la HEMOGLOBINA: 8,5 g/dL hemoglobina fetal: ERITROCITOS: 3,5 x 106 x mm3 a) La afinidad de la hemoglobina fetal por el O2, a a) Calcule el VCM; HCM y CHCM. igual PO2, es mayor que la hemoglobina del b) Determine si estos valores son normales o adulto anormales b) La afinidad de la hemoglobina fetal por el O2 c) En caso de no considerarlos normales analice es menor que la del adulto, por lo cual cede las posibles causas de su anormalidad más O2 a los tejidos teniendo en cuenta su historia alimentaria y el c) Las cadenas gamma de la hemoglobina fetal tipo de alteración encontrada son las responsables de la desviación hacia la derecha de la curva de disociación PROBLEMA Nº 2: d) La hemoglobina fetal necesita menor aporte En un paciente gastrectomizado (resección parcial del de hierro para su síntesis estómago) se encontraron los siguientes datos en su examen hematológico: PREGUNTA Nº 3: Señale entre las opciones HEMOGLOBINA: 13g/dL siguientes a la que Ud., considere correspondiente a las HEMATOCRITO: 35 % funciones de: ERITROCITOS: 3 x 106 /mm3 -TRANSFERRINA -ALBÚMINA - a) ¿Qué tamaño y coloración tendrán sus glóbulos FIBRINOGENO -INMUNOGLOBULINA G rojos? a) coagulación - anticuerpo - transporte - presión b) Determine si los valores hallados son normales, coloidosmótica en caso contrario, analice cual podría ser la causa b) presión coloidosmótica-coagulación- de su trastorno, teniendo en cuenta la resección transporte-anticuerpo parcial de estómago. c) anticuerpo - presión coloidosmótica – coagulación- transporte d) transporte - presión coloidosmótica – coagulación - anticuerpo
  • 7. CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA 2007 7 Informe tipo de una muestra sanguínea (equipo H18 Technicom Instrument Corporation)
  • 8. CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA 2007 8 TABLA DE VALORES SANGUINEOS ERITROCITOS Mujer: 4.800.000 ± 600.000 /µL Hombre: 5.000.000 ± 600.000 /µL LEUCOCITOS 5.000 a 10.000 (promedio: 7.000) /µL ERITROSEDIMENTACION Mujer: 6 a 11 mm (1a hora) Hombre: 3 a 8 mm (1a hora) Embarazada: hasta 45 mm (1a hora) Niños: 4 a 20 mm (1a hora) LEUCOCITOS FORMULA RELATIVA % CANTIDAD ABSOLUTA/µL Neutrófilos 55 a 70 2.200 a 6.500 Eosinófilos 2 a 4 80 a 360 Basófilos 0 a 1 hasta 50 Monocitos 2 a 6 80 a 550 Linfocitos 25 a 40 1.000 a 3.600 HEMATOCRIT0 Mujer: 37 a 47 % Hombre: 40 a 50 % HEMOGLOBINA Mujer: 14,2 g/dL ± 2 Hombre: 15,0 g/dL ± 2 VOLUMEN CORPUSCULAR MEDIO (VCM): 80 - 90 µ3 HEMOGLOBINA CORPUSCULAR MEDIA (HCM): 26 - 32 pg CONCENTRACION HEMOGLOBINICA CORPUSCULAR MEDIA: 32 - 36 g/dL de eritrocitos PLAQUETAS 150.000 a 300.000 / µL RETICULOCITOS 0 a 2% pH plasmático 7,40 ± .05 (arterial) IONES PLASMATICOS CATIONES Calcio total: 5 mEq/L 2,23 a 2,65 mM/L 8,5 a 10,6 mg/dL Calcio ionizado: 2 a 2,5 mEq/L 1,00 a 1,25 mM/L 4,0 a 5,0 mg/dL Potasio 3,5 a 5,0 mEq/L 3,5 a 5,0 mM/L Sodio 135,0 a 145,0 mEq/L 135, 0 a 145,0 mM/L ANIONES Cloruros 95,0 a 105,0 mEq/L 95,0 a 105,0 mM/L Fosfato inorgánicos 2,2 a 4,0 mg/dL
  • 9. CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA 2007 9 Bicarbonato 21,0 a 29,0 mEq/L 21,0 a 29,0 mM/L HIERRO 59 a 158 µg/dL TIBC (transferrina saturada con hierro) 250 a 400 µg/dL % SATURACION 13 a 45 % COMPUESTOS ORGANICOS Glucemia 70 a 110 mg/dL 4 a 6 mM/L Lípidos: (se consignan los lípidos que las normas clínicas actuales consideran como factores de riesgo cardiovascular) Colesterol total ≤ 200 mg/dL Triglicéridos ≤ 150 mg/dL Colesterol - LDL ≤ 100 mg/dL Colesterol – HDL ≥ 40 mg/dL :hombres Colesterol – HDL ≥ 50 mg/dL :mujeres (Fuente de información de consenso: - Sociedad Europea de Aterosclerosis (EAS). 1992 - Panel de Tratamiento del Adulto (ATPII) 1993 - Programa Nacional de Educación sobre Colesterol (NCEP) de los Institutos Nacionales de Salud de los EEUU. 1993 - Grupo de Tareas Europeo. 1994 PROTEINOGRAMA ELECTROFORETICO Albúmina 3,7 a 4,1 g/dL Alfa 1 globulina 0,16 a 0,34 g/dL Alfa 2 globulina 0,45 a 0,85 g/dL Beta globulina 0,53 a 1,0 g/dL Gamma globulinas 0,91 a 1,7 g/dL INMUNOGLOBULINAS IgG 800 a 1.800 mg/dL IgA 90 a 400 mg/dL IgM 60 a 200 mg/dL IgD 0,3 a 40 mg/dL IgE 0,01 a 0,043 mg/dL Urea 10 a 40 mg/dL 2,5 a 6,7 mM/L Creatinina 0,8 a 1,2 mg/dL Billirrubina total 0,3 a 1,1 mg/dL 5 a 17 mM/L Bilirrubina indirecta 0,2 a 0,7 mg/dL 3,4 a 12 mM/L Bilirrubina directa 0,1 a 0,4 mg/dL 1,7 a 5,0 mM/L Fosfatasa alcalina 50 a 190 U/L Fosfatasa ácida 13,5 a 48 U/L AST (GOT): aspartato 5 a 17 U/L aminotransferasa ALT (GTP): alanina aminotransferasa 5 a 23 U/L
  • 10. CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA 2007 10
  • 11. CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA 2007 11 b u e na s pr u eb a s d e l a bo r at or i o) ó p o r e l INMUNOHEMATOLOGIA p a s a j e d e l gló b u l o r o jo R h + d e l F e t o a u n a (Grupos sanguíneos: determinación) m a dr e Rh − . (Dr. Oscar Héctor Poletti y Dra. Lilian T am b i én s e p u e d e pro d u c ir p or a n t íg e no s del s i s t e ma ABO ( p or e j em p l o e l Barrios) p a s a j e d e g ló b u l o s r o j o s c o n a nt í ge n o A u n a m a dr e O ). CONCEPTOS FUNDAMENTALES A L a en tr ad a d e u n a n t íg e no a l CONOCER: o r ga n i sm o m a t er n o , a l c u a l é s t a r e c on o c e c o m o e xtr añ o , pr od u ce u n a r e sp u e s ta i n m u no l ó g i ca que está a c a r go Componentes del sistema inmunológico: p r in cip a lm e nt e de l lin f o cit o B ma t er no , que i n t er a c c i on an c o n e l a nt í g en o a tr avé s d e E s p e c í f i co s: linfocitos T y B, célu las sus receptores específicos y : pl as mática s. N o e sp e c í f i co s: m a cr óf ag o s , n eu tr óf il o s , 1 . Y a s e n s i b i l i za d o p or e l an t í ge n o, e l etc. l i n f o c i to B f o r m a un c l o n e n Ór g an o s lin f o id es pr im ar io s y e x p a n s ió n . secundar io s, sus fu n cion es. 2 . U n a pa r t e de l o s l i n f o c i to s d e l c l o n , M e c a n i sm o d e l a i nm un i d a d h u mor a l , s e d i f er e n c ian a c é l u l a s p l a s m át i c a s t i p o s d e in mu n o g lo b u l in as. q u e s in t et i z an a nt i c u er pos. M e c a n i sm o de l a in m un i da d c e lu l ar . 3 . O tr o s l in f o c it o s d e d i c ho c l o n no L i n f o c it o s c o o p er ad or es , s u pr e sor e s , l l e g a n a d if er e n c iar s e y p e r m an e c en killer, linfoquinas. c o m o cé l u l a s d e m em or i a . OBJETIVOS: Esta respuesta del linfocito B A l f i n a l i za r e l pr e s en t e tr a ba j o pr á c t ic o , l o s ( c u an d o s e r e l a c i o na p or p r i me r a v e z c o n e l a l u m no s de be r án e st ar e n c o n d i c io n e s d e : a n t íg e no ) , se l l am a r es p u e s ta pr im ar i a , y n e c e s i ta d e l a p r e s e n c i a y c o o p er a c ió n d e l D e f in i r gr up o s a n gu í ne o , s i s t e m a A BO , l i n f o c i to T c o o pe r a do r ( r e sp u es t a T a n t íg e no d e m e mbr a na d e l er i tr o c it o, d e p en d i en t e) . a g l u tu n i na s . D e f in i r s i s te m a R h , a g l u t in ó ge n os L a r e sp u e s ta pr i m ar ia s e p r od u c e en a g l u t in i n a s. l o s ó r ga n o s l i n f o i d e s s e c u n da r io s d e l a S e l e c c i o nar la s pr u eb a s de l a b or a t or i o m a dr e y c o nst a de u na se c u e n c ia d e p a s o s a utilizar en la transfusión de sangre. q u e dur a v ar i o s d í a s, d ur a n t e la s c u ale s no S e l e c c i o nar a d e c ua d am en t e e l t ipo a p ar e c en t od a v í a l o s a n t i c ue r p o s e n e l de sangre a utilizar en una p l a s m a. t r a n s f u s ió n . L u e go de este pe r í o d o los Enumer ar los distintos componentes a n t i c ue r p o s d e l p l a s ma a u m en t an e n f o r m a d e l a s an g r e q u e s e p u e de n e x p o ne n c i a l h a s t a a l ca n za r un p i c o y l u e g o t r a n s f un d ir y los r i e s go s que d i s m i n u ye n . S o n a nt i c u er p o s pr ed o m in a n te s o c a s i o na n . d e l t ip o I g M. L o s ma c r ó f ag o s ( a s í co mo l a s de m á s BASES INMUNOLOGICAS PARA LA células pre s e n ta d or a s de a ntí g e no ) , COMPRENSIÓN DE LOS GRUPOS p r e se n ta n el a n tí g en o pr o c e sa d o e n l a s u p er f i c i e de s u m em br a n a , a l l in fo c i t o T SANGUÍNEOS Y SUS a u x i l i ar , co nju n t am e nt e c o n e l a n t í ge n o d e INCOMPATIBILIDADES: h i s t o c om p at ib i l i d a d m a yor ( t ip o I I) y se c r et a n u n a c i t oq u i na q u e , i n i c i a lm e n te s e p en s ó q u e Las reacciones de incompatib ilidad e r a l a i n ter l eu q u i na 1, p er o q ue a ct u alm e n te s a n g uí n ea ( s o br e todo lo s grupos s e c r ee qu e e s l a in t er l euq u i n a 6 . s a n g uí n eo s A B O y f a c t or R h) , s e pro d u c en Además, tanto los T CD 4 como lo s T b á s i c a me n te p o r u na r e s pu e s t a in m uno l ó g i c a C D 8 in t er a ctú a n c on c é lu l a s pr e s en ta d or a s d e l l i nf o c i to B . d e a nt í ge n os a t r a v é s d e u n se g u nd o m e c a n i sm o e n e l qu e e s t á n in v o lu c r ad a s Esta r e s pu e s ta p u ed e u n a m o l é cu la l l a ma d a C D 1 1 del linfocito T y d e s e n ca d en ar s e por t r a n s f us i o n e s u n a mo l é c ul a l l a m ad a L F A3 ( an t í ge n o i n c o m pa t i b les , ( s i tu a c i on e s e v i ta b le s c o n
  • 12. CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA 2007 12 a s o c i a do a l a f u n c i ón l in f o c i ta r ia) , d e l a s q u e p u ed e ir d e s d e un a a n em i a m od e r a d a c é l u l a s p r e s en t a do r a s de a n t íg e no . h a s t a l a m u er te y m a c er ac i ó n fe t a l. E l l i n f o c i to T a c t i v ad o, d e s arr o l l a r e c ep t ore s pa r a l a i nt er le u q u in a 2 así c o m o p a r a o tr a s c i t o q u in a s , y d e e s ta m a n er a MÉTODO DE DETECCIÓN DE GRUPO ABO c o l a b or a en l a p r od u c c i ón d e a n t i c u er po s p o r Y FACTOR Rh: l as c élula s pla sm á t ica s. E l p a s a je de g l ó b u lo s r o j os d e l fe t o a E s u n mé t odo d e t i po inm u n o ló g i c o, q u e se l a m a dr e s e p r od u c e pred o m i na n te men t e e n b a s a e n e l pr i n c i p io de ha c e r r e a c c ion a r u na los ú l t im os e s t ad i o s del e mb a r a z o , g o t a de s a ng r e ( do n de s e v a a i n v e st i g ar e l p r i n c ip a lm e nt e e l m om en to d e l p ar to . a n t íg e no de l g l ó b u lo r o j o d e l gru p o A BO y e l L a p r im er a v e z q u e e s t o s u c e de f a c t or R h ) , co n un r e a ct i vo q ue c on t i en e un a ( r e s pu e s ta p r im ar i a) , no a c arr e a r i e s go s alta co n ce n tr a c i ón de an t i c u er po s p a r a e l f et o , p u e s e l an t i cu e r p o pr od u ci d o e s ( a g lu t i n in a s) . e l t i p o I gM , q u e p or su gr a n t ama ñ o no L o s u s ad o s p a r a e l s i s te m a A BO y a tr a v i e s a l a b a r r er a p l a c en t ar i a . R h so n lo s s ig u i e nt e s : L a I gM ap are c e e n la c ir c u l a c ió n a l q u i n to d ía y a l c a n z a u n pic o m á x im o a l 8 º ó S u er o a n t i A ( co l or a z u l ) c o n alt o 9 º d í a. c o n t en i d o d e a g l ut i n i na an t i A . A l m i s mo t i e m po , p ar t e de l o s S u er o a n t i B ( am ar il l o ) , c o n a l t o l i n f o c i to s B p er ma n e cen c om o cé lu l a s de c o n t en i d o d e a g l ut i n i na s a n t i B. m e mo r ia . S u er o a nt i D o a nt i R h ( tr an s p ar en t e) E n e l s e g u ndo c o n t a ct o co n e l m i s mo c o n a lt o co n te n i d o d e a g lu t i n i na s an t i D . a n t íg e no ( e j: u n se g un d o e mb ar a z o d e l a s mismas ca racterísticas que el pr im ero), se p r od u c e l a l l a m a da r e sp u e s ta s e c un d ar i a , TRABAJO PRACTICO c o n gr a v e s co n s e c ue n c i as p a r a e l fe to , y q ue d i f i er e d e la r e s pu e s ta pr im ar i a . Determinación de grupo sanguíneo ABO y La respuesta secundar ia es más factor Rh: Procedimiento: r á p id a y m ás i n t e n s a, e l p e r í o d o l ate n t e e s m á s br e ve y e l a n t i cu er p o s i n te t i z ad o e s S e d ep o s i t a e n u na p o l i cu b e ta u na g ota p r ed om i n an te d e l t ip o I gG , de b a jo p e s o d e s u er o a n t i A , u n a g o t a d e s u er o a n t i m o l e c u lar , l o c u a l l e p er mi t e p a sar l a ba r r era B y u na go t a d e s ue r o an t i D . p l a c e nt ar i a . S e a gr e ga a c a d a g ot a u n a g o ta d e Est e a nt icue r po t iene una s a n gr e o bte n i d a po r p u n c i ó n d e l afinidad de hasta 10 .000 v e ces p u l p e jo d e l d e d o c o n u n a l a n c et a m a yor q u e l a I g M p o r e l a n t í gen o , e s t ér i l o p or p u n c i ón v en os a . U n a v e z ag r e g a da l a sa ng r e, s e m e z cl a y disminuye más lentamente su la mism a con un palillo, teniendo concent r ación plasm át ica. cuidado de utilizar un palillo distinto en L a r e sp u e st a s e c u n d ar i a in v o l u cr a e l c a d a ca s o . f e n óm e no de l a m e mor ia i n mu n o ló gi c a e n q u e e st á n ba s a d a s la s in m u n i za c i o ne s c o n v a c u n a s. S i s e p r od u ce l a a g l u t in aci ó n e s t a s e l o g r a e n po co s s e g u nd o s y a l m i n u t o y a e s En el ca so de in compatibilidad Rh d e m o str a b le . L a pr u eba s e e fe c tú a e n f e t o - m at er n a, l a r e sp u e s ta s e c un d ar i a m e j or e s c ond i c i o n e s c uan d o e n ve z d e u s ar p u e de tr a er g r a ve s c o nse c u e n c ia s p a r a el s a n gr e t ot a l d e l p a c i e n te , s e p r ep ar a u na f e t o, p or qu e l o s a n t i c u er p o s m a ter no s I gG s u s p e n s ió n de g l ó b u lo s r oj o s d e l a m i sm a a l f or m ad o c o nt r a e l a n tí g en o d e l o s g ló b u l o s 5 0 % e n s o l uc i ó n f i s io l ó g ic a . r o j o s fe t a le s s o n a l t a me n t e e s pe c í fic o s y p o r q u e p a san l a b ar r er a p l a c e nt ar i a de b i d o a s u b a jo pe s o m o l e cu l ar . U n a v e z en l a s a n g r e d e l f e to , s e Pruebas de Compatibilidad Directa y f i j a n a l a nt í ge n o d e l g ló bu l o r o j o, e l cu a l es Cruzada: r á p id am e nt e c a p ta d o y d e s tr u id o p o r l o s m a cr ó fa g o s e s p l é n i co s p r od u c i en d o a s í l a Sir ven pa r a d e t erm in ar la l l a m a da e n fe r m e da d h em o l í t i ca d e l r e c i é n c o m p at i b i l i dad e n tr e l a s an g r e d e l do na n t e y n a c i d o cu ya gr a v ed a d d e pe n de d e l a la sa ng re de l re ce p tor : c a n t i da d de a n t i c ue r p o qu e p a só l a p la c e n ta ,
  • 13. CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA 2007 13 S e c o l o c a un a g o ta d e s a n gr e en am b o s e x t r e mo s de u n po r t a ob j e to . A u n a d e e l la s s e l e a ñ ad e u n a g o ta d e s a n gr e qu e p e r t e ne z c a a l m i s m o gru p o s a n g uí n eo , m i e n tr a s q ue a l a s e gu n d a g o t a s e l e me z c l a c o n u na g o t a d e s an g r e d e gr up o d i f er e nt e . O b se r var l a r e a c c ió n prod u c i d a e n ca d a caso. En la prá c t i c a las p r ue b a s de c o m p at i b i l i dad d i r e c t a s e e f e c t úa n c on u n a g o t a d e g l ób u l o s r o jo s d e l do n an t e y u na g o t a d e p la s m a d e l r e c e p to r , y l a d e c o m p at i b i l i dad c r u za da se e f e c tú a m e z c l a nd o un a g o ta d e p l a s m a de l d o n an t e c o n un a g o ta d e g l ó bu l o s r o j o s d e l r e ce p t or . Resultados: S i l a s a n g r e d el d o n a nt e y d e l receptor en estudio son d el m i sm o g ru po y f act o r no hay aglutinación. Si la sang r e del dona nt e y e l r e c e pto r en e s tu dio n o so n del mism o g ru po y f act o r hay aglutinación.
  • 14. CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA 2007 14 Resultado de determinaciones de grupos sanguíneos ABO y factor Rh Si no aglutina con suero anti A, ni anti B, ni anti Rh (D) Grupo 0 Rh- Si no aglutina con suero anti A, ni anti B, y si con anti D Grupo 0 Rh+ Si aglutina con anti A, con anti B, y no con anti D Grupo AB Rh− Si aglutina con anti A, con anti B, y con anti D Grupo AB Rh+ Si aglutina con anti A, no con anti B, y no con anti D Grupo A Rh− Si aglutina con anti A, no con anti B, si con anti D Grupo A Rh+ Si no aglutina con anti A, si con anti B, no con anti Rh Grupo B Rh− Si no aglutina con anti A, si con anti B, si con anti Rh Grupo B Rh+ CUESTIONARIO A CONTESTAR DURANTE LA b) No es necesaria la participación de los macrófagos AUTOINTRUCCION c) El resultado final es la destrucción celular por los anticuerpos 1. Hacer un esquema de la respuesta de inmunidad d) La hipersensibilidad retardada no forma parte de la celular. inmunidad celular. 2. Hacer un esquema de la respuesta de inmunidad humoral. PREGUNTA Nº 3: Entre las opciones 3. Hacer un esquema que establezca los siguientes, señale a la que contenga a las componentes de la respuesta primaria y secundaria inmunoglobulinas que corresponda a las a una incompatibilidad feto - materna Rh. siguientes funciones: 1 - Principal Ig en el plasma; 2 - PREGUNTAS DE AUTOEVALUACION Principal Ig formada en la respuesta PREGUNTA Nº 1: Entre las siguientes primaria; 3 - Ig que tapiza la mucosas; opciones, señale a la que contenga los 4 - Principal Ig. que se une al mastocito enunciados que correspondan a la a) 1 - IgG; 2 - IgM; 3 - IgD; 4 - IgM respuesta inmunológica humoral primaria: b) 1 - IgG; 2 - IgA; 3 - IgM; 4 - IgE a) Participan el linfocito T cooperador y el linfocito B c) 1 - IgG; 2 - IgM; 3 - IgA; 4 - IgE b) Se produce predominantemente inmunoglobulina G d) 1 - IgA; 2 - IgM; 3 - IgG; 4 - IgD c) Se lleva a cabo en el timo d) Es más lenta, pero mas específica que la respuesta PREGUNTA Nº 4: Entre las siguientes humoral secundaria opciones referidas al sistema de grupos sanguíneos ABO, señale la que Ud. PREGUNTA Nº 2: Entre las siguientes considera correcta: opciones referidas a la respuesta a) Los antígenos A y B se heredan como caracteres inmunológica mediada por células, señale mendelianos dominantes y se sitúan en el plasma la que Ud. considera correcta: sanguíneo. a) Uno de sus efectores es el linfocito T citotóxico
  • 15. CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA 2007 14 b) Los antígenos A y B se encuentra presentes en muchos tejidos, además de la sangre y en nuestra población predomina el grupo AB. c) Los portadores del grupo cero no contienen aglutininas en su plasma, por lo que se le puede considerar dadores universales d) Los antígenos A y B son oligosacáridos complejos que se diferencian por su azúcar terminal, su síntesis está modificada por diferentes genes. Se sitúan en la membrana eritrocitaria y de otras células corporales. PREGUNTA Nº 5: Entre las siguientes opciones, referidas al factor Rh, señale la que Ud. considere correcta: a) Los antígenos anti Rh, normalmente atraviesan la barrera placentaria. b) Las personas Rh+, tienen aglutininas anti D. c) Las personas Rh- , normalmente no poseen aglutininas anti Rh. d) Las personas Rh- , representan al 85% de nuestra población. Problema Nº 1: Un paciente de un grupo A Rh negativo necesita ser transfundido con sangre. Seleccione entre los siguientes tipos de sangre disponibles, a la/s que podrían ser administradas sin que ocurra incompatibilidad. Explique el porque de su elección a) A Rh- b) O Rh+ c) AB Rh- d) O Rh- e) O Rh+ Problema Nº 2: Si la sangre de una persona no aglutina con suero anti A, pero aglutina con suero anti B y anti D, ¿Cuál es su grupo sanguíneo y factor?
  • 16. CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA 2007 15 Figura Nº 1: Sistema de defensa inespecífico: Fagocitosis, Sistema del complemento Abbas AK, Litchman AH; Pober JS. Inmunología celular y molecular- 1999
  • 17. CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA 2007 16 v Figura Nº 2: Sistema de defensa específico: Inmunidad Humoral y Tisular Abbas AK, Litchman AH; Pober JS. Inmunología celular y molecular-
  • 18. CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA 2007 17 Fisiología de la hematopoyesis (Dra. Lilian Barrios) Stem cells pluripotentes y células Introducción progenitoras hematopoyéticas L a f or ma c i ó n a d e c uad a d e l o s Los p r im ero s stem cells y células d i f er e nt e s t ip o s d e c é lu l a s d e l a s a n gr e p r og e n it or a s s o n o b se r v ad o s a n i v e l c i r c u l an t e e s e s e n c ia l p ar a e l d e s ar r o l l o de e x t r a em br i o na r i o, en e l s a c o v i te l i n o, e nt r e u n i nd i v i d uo n or ma l . l o s d í a s 1 6 a 1 9 p o s t er i or es a l a E n e l a du l t o , e l pr o c e so de f e c u nd a c i ón 4 . (Fig. Nº 2) h e m at o po y e si s o c u r r e n o r ma l me nte e n la médula ósea e involu cra a u na A l r ed e do r de l a s 6 s e m a na s d e h e t e r og é n e a p o bla ción de células d e s arr o l l o em br i o na r io , p o r m e c an i sm o s a ú n p r ec urs o ras y p ro ge ni t o ra s con n o b ie n de f in i d o s 5 , lo s st em ce lls y células d i f e re n te s p r o pi e dad es f u nc i o nal es y p r og e n it or a s d e l s a c o v it e l i n o m i gr arí a n a l f eno típicas, qu e se di vide n y h í g ad o fe t a l , q u e c um p l e u n i m por t an te p a pe l h e m at o po y é t ico h a st a la s 1 6 a 1 8 s e ma n a s . di f ere n ci an e n es t recha proximida d del mi croa mbiente medular O tr o s ór ga no s, ta le s com o e l t im o y h e mopoy é ti co c on s ti tui do por cé lulas , e l b a zo ta m b i én adq u i er e n f u n c i ón ma triz extr ac elula r y fac tor es d e h e m at o po y é t ica en este p er í od o del c r eci mi e n to . (Fig. Nº 1) d e s arr o l l o h um a n o. L o s c om p one n t e s d e l m ic r o am b ie n te La h e ma t op o y e s i s visceral es p r o ve e n s i t io s d e a n c l aj e p a r a l a s c é l u l a s m á x i ma d ur an t e e l 3 ° a 4° m e s d e gest a c i ó n h e m op o y ét i ca s y r e g u la n s u p r o l i fer aci ó n y y r etr ó gr ad a e n tr e e l 6° y 7 ° . m a d ur a c i ó n m e d ia n te l a s e cr eci ó n de c i t o q u in a s e s t i m u la d or as e i nh i b id o r a s . L a fa s e f i na l d e l a hem a t op o y e s i s f e t a l t i en e lu g ar e n la m éd u l a ó se a . S e r e g i str a y a e n a l gu n o s h u e s o s lar g os a l as A l t er a c i on e s a l pr o c e so n or m a l d e 1 0 s em a nas, p er o en l a m a y or ía s e h e m at o po y e si s d a n l ug a r a pa to l o g ía s c o m pr ue b a al c o n c l u ir la 1 2 0 se m an a . h e m at o l óg i c as y l a c o m pr e n s ió n de l c o n tr o l m o l e c u lar de s u n or m al d e s e n v o l v im i e n to A l a s 30 s em a n a s d e d es a r r o l lo fe t a l p e r m i te c o n te s t ar i n t er r og a n te s a c erc a d e l y a s e d o c ume n t an to d a s la s s er i e s ce lu l a r e s 6 o r i ge n y po s i b l e tr a tam i e n to d e d i c h a s e n f erm e da d es . E n e l a dult o , la h em a t op o y e s i s El pr o ce so d e h em a to p o ye sis s e o c u r r e pr i n c ip a l m en t e e n l a m éd u l a ó se a . car a cter iza fundame ntalmente por una c a p a c i da d i l im i t a da de au t or r e no v a c ió n y de La f or ma c ió n de l as células d i f er e n c ia c i ón c e l u l ar . E l c o m p le j o d e s a n g uí n ea s a n i v e l m edu l a r e s e l r es u l t a do a u t orr en o v a ci ó n , co m pr om i s o y d e l a pr o l if er a c i ó n y d i f er e n c ia ció n d e d i f er e n c ia c i ón de las c é l u l as c é l u l a s h ema to poy é tic as qu e difi er e n h e m at o po y é t ica s i n v o l u cra a p or l o m e n o s a mplia mente en su potencial pa ra t r e s gr a nd e s c o m p on e nt es i n t er r e l a c io n a do s a m bo s pro c es os: los s te m cells e n tr e sí : pluripotentes hema to poyéti cos y las célu las progeni toras . (Fig. Nº 3) 1. Stem cells pluripotentes y células progenitoras hematopoyéticas1. Los stem cells pluripotentes hematopoyéticos (PHSC), q u e s e e n c ue n tr a n e n n úm er o de 1 po r ca d a 2. Microambiente (células del estroma 1 0 . 00 0 o 1 ca d a 1 0 0. 0 00 c é l u l a s m edu l a r e s 7 medular, células accesorias, factores y a l a s c u a les s e c on s i d er a e s tá n e n e s t a d io solubles y matriz extracelular)2. G 0 de l c i c l o c e l u l ar ( qu i es c e n t e s) d ur a n t e l a h e m at o po y e si s n or ma l 8 , so n c é lu l a s ca p a c e s 3. Moléculas reguladoras del crecimiento de a ut or r en o v ar s e s eg ú n un m o d e lo hemopoyético3. e s t o c á st i c o y d a r c él u l a s i g u a les a s í
  • 19. CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA 2007 18 m i s m a s, o d i v i d i r se y d i f er e n c iar s e d a n d o obtenidos de la sangre del cordón umbilical c é l u l a s co m pr om e t id a s o p r og e n it or a s 9 e n e l m om en t o d e l pa r to p ar a r e s t au r ar l a h e m at o po y e si s e n pa c i e nt e s c on a nem i a de La s célula s progeni toras F a n co n i 1 6 , leucemia 1 7 , en tr e o tr o s. h e ma t op oyé t i ca s r es tr i n gi da s a d a r u na sola línea celula r t a l e s co m o: Microambiente Hemopoyético G-CFU (unidades formadoras de colonias de granulocitos); CFU-E (unidades formadoras de colonias E s t á c o n s t itu i d o p or una m a l l a de eritroides); Eo-CFU (unidades formadoras de colonias de cé lu la s de l e str om a medular, células eosinófilos), etc., así como células progenitoras a c c e s or i a s y sus p r o d u ct o s ( m a tr i z multilíneas tal como GEMM-CFU (unidades formadoras e x t r a c e l u lar y c i t o qu i n a s ) 1 8 . Fig. Nº 4 de colonias de granulocitos, eritrocitos, macrófagos y megacariocitos) e n ca m bi o, e s tá n p rese n t es E s t e c o mp on e n te f u e r e a f ir ma d o a en ca ntidad importante, tienen al ta p a r t ir d e l he c h o de que e n e l i nd i v i d u o c a pa ci dad d e p rol i f e ra ci ó n, p e ro m á s a d u l to en c o n d i c io ne s n or m a le s , la esca sa potenciali dad de h e m at o po y e si s o c ur r e e xc l u s i v a m en t e e n l a m é d u la ó sea , ( s i b ie n l o s s t em c e l l s y a u t or re n ova ci ó n y dif er en ci a ció n , y a l g u na s c é l u la s p r o g en i t or a s p u ed e n c ir c u l ar s o n l a s e nc a rga da s de m a n t en er u na en sang re p e r if ér i c a, no p r o d u ce n a l l í e l c o n ce n tra ci ó n n or ma l de cé l u l a s p r o ce s o h emo p o y ét i c o) . sa ngu í neas peri férica s a pesar del al to r e cambi o qu e suf ren és ta s, por su En f or m a e x p er ime n t a l, la c o r ta vida me dia u na vez que sale n de i m p or ta n c i a d e l m i c r o a m b ie n te e n l a la médula ósea (excepto quizás para h e m at o po y e si s f u e s e ñ a l ad a i n i c i a l me nt e p or l os linfoci tos) 1 0 , 1 1 Curr y y Tr entin 2 e n 1 9 7 6 y l u e g o a v a l ad a p or los e x p er i m e n to s de D e xt er y El po o l d e st e m ce lls y cél u l a s c o l a b or ad or es 1 9 e n 19 7 7. p r og e n it or a s, l u e go de u n pr o c eso d e p r o l if er a c ió n y d i f e r en ci a c i ó n , de s ar r o l l an T r e nt i n o b s er v ó q ue l o s n ó d u lo s qu e o c h o c é l u la s s a n g u ín e a s d i f er e nt e s : c é l u l a s a p ar e c ía n en r a t o ne s irr a d ia d o s, B y T , ne u tr óf i l o s , e o s in ó f i l o s, ma st c e l l s , t r a n s p l an t ado s c o n c é lu la s d e mé d u la ó s e a m o n o c it o s p la q u et a s y g ló b u l o s r o j o s . d e r a t ón n or ma l , e st a ban e n s u ma y o r í a l o c a l i z a do s e n l a s u per f ic i e d e l b a zo y er an En l os adul tos, un pequeño d e c o n t en i do s e r i tr o id e , m i e n tr a s qu e l a s nú mero de stem cells y célu las c o l o n i a s gr an u l o c ít i c a s se l o c a l i za b an e n las pr og e ni to ras he mo po yé tica s ci rcu lan t r a b é c u la s esp l é n i c a s. nor mal me nte e n la sa ng re pe rifé ri ca. D e x ter y c o l a b or ad or es , l o g r a r o n d e s arr o l l ar c u l t i v o s i n v i t r o d e c é lu l a s d e S u n úm er o s u f r e u n m u y f uer te m é d u la ó s ea m u r in a de v a r i o s mes e s d e i n c r em en t o de s p u é s d e l a a dm i n i s tr a c ió n de duración, (anter iormente las células se a g e nt e s quim i o t erá p i c o s o f a ct or es d e d e s arr o l l ab an d ur an t e d os a tr e s s ema n a s e n c r e c im i e nt o h e m op o y ét i co s los c u l t i v os, y luego d e s ap ar e c ía n) r e c om b in a nte s 1 2 , 1 3 . c o l o c a nd o cé l u l a s e s tr om á t i c a s med u l ar e s q u e d e s arr ol l a b a n u na c a p a de c é l u l a s E s t a c i r cu n st a n c i a ha pe r m i t i do e l a d h er en t e s e n e l fr a s c o d e cu l t i v o, l o qu e d e s arr o l l o d e tr an s p l an t e s d e cé l u l a s p e r m i tí a l a pr o l i fer a c i ón y d i f er en c i a ció n d e p r og e n it or a s s a n g uí n eas c i r c u l an te s e n l a s c é l u la s sa n g uí n ea s du r an t e l ar go t i e m po . s a n gr e p er i fé r i c a, en r ee m p l a zo d e a u t o o a l l o tr a n sp l a nt e s d e m éd u l a ó se a , p ar a P o r o tr o lad o , e l t r a ns p l a n te d e r e s ta ur ar la h em a to po y e s i s l u eg o d e m é d u la ó se a, n o im p l i c a té c n i c a s qu irú r g i ca s t r a t am i e nt o s m i e l o de pr e sor e s 1 4 . sino la simple intr oducción de las cé lulas en e l t or r e nt e s a n g uí n eo , in d i c a nd o que l o s P o r o tr o la do , l a e x i st en c i a d e u n stem cells y las cé lulas progenitoras a l t o nú me r o d e pr og e n ito r e s h em o poyé t i c o s h e m op o y ét i ca s t i e n en l a h a b i l id a d de p l u r ip o te n c i al e s y r e s tr ing i d o s a un a l í n e a r e c on o c er y e n l a z ar s e c on a l t a e s p e c if i c i dad c e l u l ar , e n s a n gr e d e c o r d ó n um b i l i c a l , a l a s cé l u la s e s tro m át ica s d e l a m é d u la d e m o str a do p o r Br o xm e ye r y c o l 1 5 , l le v a r o n ósea. a l e mp l e o de pr o ge n i tor e s h em a to p oy é t i c o s
  • 20. CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA 2007 19 E s t e f en óme n o s e c on o c e c om o U n e je m p lo d e l a i mp or ta n c i a de l a “ h om i ng ” ( vo l v e r a l h og a r ) . E n l a m é d u la i n t er a c c i ón células h e m at o po y é t ica s – ó s e a , l a s c é l u l a s h ema t o po y é t i ca s e s t á n c é l u l a s d e l e s t r o m a p a r a e l pr o c e so d i s t r ib u i da s en cordones c om p a c to s , h e m at o po y é t ico , e s tá d ado p or l a c apa c i d a d ubi c ado s en e sp a cio s e xtra va scu lar e s. d e l o s ste m c e l l s d e mé d u la ó s e a t r a n s p l an t ado s d e ir a l oc a l i z a r se a niv e l d e Los cordones de células l a m éd u l a ó se a . h e m op o y ét i ca s están d i s p e r sos y s u s p e nd i d o s e n m ed i o d e s en o s ve n o s o s E s t u d i o s de T a v a s so ly e t a l 2 3 a r bor i z a do s 2 0 , siendo las células d e m o str ar o n q u e l a in t er ac c i ó n e nt r e le c t i n a s e n d ot e l i a le s l a ún i c a b ar r er a en tr e lo s a s o c i a da s a la mem br a na de los es pac ios i ntra y e xt r a va scu la r . p r og e n it or e s h e m o po y é ti c o s c o n r e s i d u o s g l u c o c on j u gad o s pr e s ent e s e n a lg u n a s Los cordones de células c é l u l a s d e l t e j i d o me d u la r q ue l o s a n i d a, h e m op o y ét i ca s e s tá n r o de a do s po r e l e s t ar í an i n vo l u c r a d a s en l a l o c a l iz a c i ó n “ mi cr oa mbi en te h e mo poy é ti co” e l e c t i v a e n m é du l a ó se a d e la s c é l u l a s c o n s t i tu i d o p o r la s c é lu l a s d e l est r om a h e m at o po y é t ica s tr a n sp l an t a da s . ( f i br o b l a st o s , m a cr ó fa g o s , cé l u l as e n d ot e l i a le s , a d i p o c it o s) , c é l u l a s a c ce s o r ia s O tr o e j e mp l o d e l a i m p or ta n c i a d e l a ( l i n fo c i t o s T y m o n o c it os) y s u s pro d u c to s i n t er a c c i ón células h e m at o po y é t ica s – ( ma tr i z e x tr ace l u l ar y c i to q u i na s ) , q ue s o n c é l u l a s d e l e s t r om a, e n e l p r o ce s o d e c a p a c e s de i n f l u e n c ia r l a a u t orr e no v a c i ó n, h e m at o po y e si s e s t á d a do p o r e l me ca n i s m o p r o l if er a c ió n y d i fe r e n c ia c i ó n d e los s t e m d e a c c i ó n d e l f a c to r d e cr eci m i e n to cells y células progenitoras) . h e m at o po y é t ico K L ( c- k i t l i g a n d) o S tem c e l l f a c t or ( SC F ) en el p r o c e so de Entr e la s cé lu la s d e l e st r o ma s e a u t orr en o v a ci ó n d e l st em c e l l y d i fe r en t e s s e ñ a l a un t ip o c e l u l ar de n o m in a do “ c é l u l a s e s t a d io s d e d i f er en c i a ció n de l m is m o a b a r r er a” c ar ac t e r i za d a s po r su c ap a c id a d d e c é l u l a s p r o ge n i t or a s. i n c r em en t ar o d i s m in u ir e n f or m a imp o r t a nt e su número, tamaño y contactos con los stem E l S C F e s pr o du c i d o p or c é l u l a s d e l c e l l s o c é l u la s p r o g en i t or a s en r e sp ue s t a a e st ro ma m e du la r en do s f or m a s: un a f or ma las cambia ntes demandas de las distintas e n l a z ad a a l a me mb r a n a d e su c é l u l a c é l u l a s sa n gu í n ea s 2 1 . p r od u c tor a y otra forma soluble ( pr ob a b le m en t e p or d if er e n t e s AR N m) . Las c él u l a s p r o ge n i tor a s h e m at o po y é t ica s a s u ve z, e s t án a dh er i d a s a A m b a s f or ma s d e l SCF pr od u c en l a s c é l u l a s de l e s tr om a de l a mé d u la ó s e a , lo a c c i o n e s d i fe r en t e s e n la h em a to p o ye s i s : l a q u e p er m it e q u e e l l a s p er ma n e z ca n en e s a f or m a s o l ub l e ( e n l a za d a a s u r e ce p tor en l a localización. cé lu la h em a t op o yét ica) , pr om u eve la p r o l if er a c ió n h e ma t op o yé t i c a , m i en tra s q u e A d i c i o n a lm ent e , esta a d he s i ó n l a f or ma e n la z a d a e s t i mu l a l a pr o l ife r a c ió n parece s er i m pre s c in d i b l e para su p e r o t am b ié n f u n c i on a c om o u n l ig a ndo p ar a p r o l if er a c ió n y d i fer e n c i ac i ó n 2 2 de b i do a q u e p e r m i t ir la ad h e s i ón c é l u la h em a to p o yé t i c a – l os pr oc eso s de p r o lif eració n y c é l u l a p r o d uc t o r a de SCF 2 4 . d i f er e n c ia c i ón de lo s stem cells hemopoyét icos y las cé lulas pr ogenitoras se C o n r e l a c ió n a la i nt er ac c i ó n c é lu l a p r od u c en en u n c o mp l e j o pr o c eso d e h e m at o po y é t ica – m at r i z e x tr a ce l u l ar, in t er a cción cé lu la s h e m at o poyé t ica s - Zuckerman y Wicha 2 5 d e m o s tra r on en células del e s t r o ma ; c é l u la s c u l t i v o s in vit r o de l ar g a d ur a c ió n qu e l o s h e m at o po y é t ica s - m o lé cu l a s d e l a m a tr i z c o m p on e nt e s d e l a m a tr iz e x tr a c e l u lar ta l e s e x t r a c e l u lar y c é l u l a s h e m at o po yé t i c a s - c o m o : f i bron e c t i na , lam i n i n a y v a r i o s f a c t or e s d e c r e c im i en to h em a to p oy é t i c o , c o l á g en o s y p r o t eo g l i c an o s pr o du c id o s p or p r od u c i do s e n g en er a l, p or c é l u la s d e l l a s c é l u l a s de l e s t r o ma , d e b ía n d ep os i t a r se e s t r o ma m ed u l ar , ( sa l vo e n e l ca s o de e n e l c u lt i vo a n te s d e q u e s e ini c i e l a e r i tr o p o ye t i na , s i n t et i z a da a n i v e l r e n a l y p r o l if er a c ió n d e l a s c é l u las h e ma t op o yé t i c a s . t r o m bo p o ye t in a , s i n te ti z a d a a nivel h e p át i c o) . S e p o s tu l a q u e l a i n t er a c c i ón p r og e n it or e s h e m op o y ét i co s – m i c r o am b i e nt e
  • 21. CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA 2007 20 h e m op o y ét i co i n v o l uc r a i nf lu e n c i a s proliferation and differentiation. Exp. Hematol. 8 (7): r e gu l a dor a s p o s i t i v a s y n e g at i v a s s ie n d o e l 837-844; 1980. n ú m ero n e to d e c é l u l a s p r o d u c i da s , e l r ef l e j o 11. Fauser AA, Messner HA, Identification of d e l b a la n ce e n tr e a m b a s a c t iv i d a d e s megacaryocytes, macrophages and eosinophils in r e gu la dor a s. colonies of human bone marrow containing neutrophilic granulocytes and erythroblast. Blood. La s células de l mi croa mbien te 53: 1023-1027; 1979. son pr oductora s de citoquina s 12. Richman CM, Weiner RS, Yankee RA. Increase in c ap ace s de e s ti m ular o i nhib ir la circulating stem cells following chemotherapy in pro life ración y di feren cia ció n de la s man. Blood. 47: 1031-1039; 1976. d i s ti n ta s l ínea s ce lula re s 13. Brugger W, Bross K, Frish J, et al. Mobilization of he ma topoyé ti ca s 1 8 . peripheral progenitors cells by sequential administration of interleukin- 3 and granulocyte- S e p o s t u la q u e a l g un a s d e e s t a s macrophage colony stimulating factor following c i t o q u in a s , s i n t e t i zad a s en células polychemotherapy with etoposide, isofosfamide and c o n s t i tu y e nt es d e l m i cr oam b i e nt e , a c tu a r í a n cisplatin. Blood. 79: 1193-1200; 1992. sobre los p r o ge n i tor e s h em o po y é t i c o s 14. Körbling M, Champin R. Peripheral blood ady ac en tes, a n clad o s en su célula progenitors cell transplantation: A replacement for p r od u c tor a , o , e n u n a m od a l id a d d e marrow auto-or allografts. Stem cells. 14: 185-195; e s t i m u la c i ó n y u x t a cr i na , s i n d i fu n d ir s e a l 1996. l í q u i do e xt r ace l u l ar 2 6 . 15. Broxmeyer HE, Douglas DW, Hangcoc, et al. Human umbilical cord blood as a potential source of Bibliografía transplantable hematopoietic stem/progenitor cells. 1. Till JE, and Mc Culloch EA. A direct measurement of Proc Natl. Acad. Sci. USA 86: 3828-3832; 1989. the radiation sensitivity of normal mouse 16. Gluckman E, Broxmeyer HE, Auerbach AD, et al. bone marrow cells. Radiat. Res. 14: 213-219; 1961. Hematopoietic reconstitution in a patient with 2. Curry JL; Trentin JJ and Wolff N. Fanconi’s anemia by means of umbilical cord blood Hematopoietic spleen colony studies. from an HLA -identical sibling. N. Eng J. Med. 321: J. Exp. Med. 125: 703-720; 1976. 1174-1178; 1989. 3. Metcalf D. The molecular control of cell division, 17. Vilmer EG, Sterkers G, Rahimy C, et al. HLA- differentiation commitment and maturation in mismatched cord blood transplantation in a patient haemopoietic cells. Nature. 339: 27-30; 1989. with advanced leukemia. Transplantation. 53: 1155- 4. Moore MAS, Metcalf D. Ontogeny of the 1157; 1992. hematopoietic system. Yolk sac origin in vivo an in 18. Mayani H, Guilbert LJ, Janowska-Wieczorek A. vitro colony forming cells in the developing mouse Biology of the hemopoietic micro environment. Eur. embryo. Br. J. Haematol. 18: 279-296; 1970. J. Haematol. 49: 225-233; 1992. 5. Yoder MC, Williams DA. Matrix molecule 19. Dexter TM, Allen TD, Lajtha LG. Conditions interactions with hematopoietic stem cells. Exp. controlling the proliferation of hemopoietic stem Hematol. 23: 961-967, 1995. cells in vitro. J. Cell. Physiol. 93: 335-344; 1992. 6. Forestier F, Daffos F, Catherine N. Renard M, 20. Litchman M. The ultraestructure of the hemopoietic Andreaux JP. Developmental hematopoiesis in environment of the marrow: a review. Exp. Hematol. normal human fetal blood. Blood. 77: 2360-2363; 9: 391-410; 1981. 1991. 21. Weiss L, Geduldig U. Barrier cells: stromal 7. Harrison DE, Astle CM, Lerner C. Number and regulation on hematopiesis and blood cell release in continuous proliferative pattern of transplanted normal and stressed murine bone marrow. Blood. primitive immunohematopoietic stem cell. Proc. Natl. 78: 975-990; 1991. Acad. Sci. USA. 65: 822-826; 1988. 22. Long MW. Blood cell cytoadhesion molecules. Exp. 8. Suda T, Suda J, Ogawa M. Proliferative kinetic and Hematol. 20: 288-301; 1992. differentiation of murine blast cell colonies in culture: 23. Tavassoli M, Hardy CL. Molecular basis of homing evidence for variable G0 periods and constant of intravenously transplanted stem cells to the doubling rates of early pluripotent hematopoietic marrow. Blood. 76: 1059-1070; 1990. progenitors. J Cell Physiol. 117: 308-318; 1983. 24. Anderson DM, Lyman SD, Baird A, et al. Molecular 9. Messner HA, Fauser AA, Lepine J, Margin M. cloning of mast cell growth factor, a hemopoietin Properties of human pluripotent hemopoietic that is active in both membrane bound and soluble progenitors. Blood Cells 6: 596-607; 1980. forms. Cell. 63: 235-243; 1990. 10. Barak Y, Karov Y, Levin S, et al. Granulocyte- 25. Zuckerman KS, Wicha MS. Extracellular matrix macrophage colonies in cultures of human fetal liver production by the adherent cells: morphologic and ultrastructural analysis of
  • 22. CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA 2007 21 26. cells of long-term murine bone marrow cultures. Blood. 61: 540-547; 1983. 27. Massague J. Transforming growth factor . A model for membrane-anchored growth factors. J. Biol. Med. 265: 21393-21396; 1960.
  • 23. CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA 2007 22 Fig. 1: Esquema de la hematopoyesis. (Kozutsumi H. Hematopoiesis. The oncologist 1: 118- 118, 1996). IL : interleuquina SCF: stem cell factor CFU- mast: unidad formadora de colonias de mastocitos CFU-Ba: unidad formadora de colonias de basófilos CFU-GM: unidad formadora de colonias de granulocitos – monocitos/macrófagos CFU-GEMM; unidad formadora de colonias de granulocitos, eritrocitos, monocitos/macrófagos y megacariocitos. GM-CSF: factor estimulante de colonias de granulocitos-monocitos/macrófagos
  • 24. CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA 2007 23 G-CSF: factor estimulante de colonias de granulocitos M-CSF: factor estimulante de colonias de monocitos/macrófagos BFU - Meg: unidad formadora de grandes colonias de megacariocitos BFU -E: unidad formadora de grandes colonias eritroides CFU-E: unidad formadora de colonias eritroides TPO: trombopoyetina Epo: eritropoyetina Fig. Nº 2: Períodos de desarrollo de la hematopoyesis en el embrión y el feto señalando la participación comparativa de los centros hematopoyéticos principales y los períodos aproximados en que aparecen los distintos tipos celulares
  • 25. CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA 2007 24 Fig. Nº 3: Esquema de la organización jerárquica de los stem cells comparando su capacidad de autorrenovación y el estado del ciclo celular.
  • 26. CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA 2007 25 Fig. Nº 4: Diagrama esquemático mostrando las interacciones entre las células del estroma, las células hemopoyéticas y los factores de crecimiento.
  • 27. CATEDRA Nº 1 DE FISIOLOGIA HUMANA 2007 26 FISIOLOGIA DE LA HEMOSTASIA √ S e l i mp i a el l ó b u lo d e l a o r e j a co n (Dra. Lilian BARRIOS) alcohol . √ S e h a ce un a i n c i s i ón e n e l la , c o n OBJETIVOS: al finalizar el trabajo práctico los alumnos p r ef er en c i a s o b r e e l b or d e de l l ó bu l o , deberán ser capaces de: c o n l a l a n c et a . C o n v i e ne t e n er e l l ó bu l o o Explicar la función de la pared vascular en la a p o y ad o s obr e e l de d o o a l g o r e s i st e nt e , para facilitar el corte de la lanceta. hemostasia. √ S e m i de e l tie m p o tr a n s cu r r i do e ntr e l a o Definir el papel de las plaquetas en la i n c i s i ó n y e l m o me n t o en q u e l a h er i d a formación del coágulo sanguíneo. d e j a de s a ng r ar , a b so r bie n d o ca d a 3 0 o Nombrar los factores de la s e g u nd o s l a s a n g r e b r o ta d a , c o n pap e l coagulación e indicar su lugar de d e f i l tr o . Se d e b e c u id ar d e n o t o ca r lo s producción. b o r d e s d e la h e r id a , c o n pa p e l d e f i l tr o. o Describir detalladamente el proceso de la coagulación de la sangre Normal hasta 7 minutos mediante los mecanismos extrínseco e intrínseco. Consideraciones: con el tiempo de sangría se mide o Describir el mecanismo de la la hemostasia arterial y venular. fibrinolisis N o e x i s t en t i e m p o s aco r ta d o s, en o Citar los anticoagulantes fisiológicos. c a m b i o e l a l ar g am i en t o p ue d e n s i g n if i ca r : o Evaluar a través de las pruebas a) Alteración de un factor plasmático (enfermedad de funcionales de laboratorio la Willebrand) normalidad de la función plaquetaria y b) Alteración de un factor capilar (fragilidad capilar) c) Alteración de las plaquetas (especialmente en de los mecanismos intrínseco y número o adhesividad). extrínseco de la coagulación en la Algunos a u t or e s da n t an t a hemostasia. i m p or ta n c i a a l a s a n gr e b r o ta d a c ad a 3 0 s e g u nd o s com o a l t i em po d e sa n gr ad o. P o r de b a jo d e 5 0 . 00 0 pla q u et a s /u L TRABAJO PRACTICO s e a f irm a q ue e l t i em p o d e s an gr ía va a s er a n or ma l . Método para el estudio de la función plaquetaria en la hemostasia. 2. TIEMPO DE COAGULACIÓN (técnica de Lee White modificada) 1. PRUEBA DEL LAZO Se lleva a c a b o c o l o c a n do e l Material: baño María a 37 º C b r a za l e te de l e s f i gm o ma nó m e tr o en e l t er c i o 2 jeringas, (una de ellas siliconada). m e d i o de l bra z o , co n u n a pr e s i ón i nt er me d i a 3 tubos de 12 x 10 mm con enrase de 1 ml e n tr e la pr esi ó n s i s t ó l i ca y d i a st ó l ic a . Al 1 cronómetro c a b o de d i e z m i n ut o s s e r et i r a e l m e ca n i s m o c o m pr e so r y a p ar e ce n , cu a n do l a p r ue b a e s Técnica: p o s i t i v a ( a n or ma l ) u na s er i e d e p e te qu i a s de H a c er l a p u nc i ó n v en o s a t r a t a nd o d e q u e t a m añ o v ar i ab l e y e n n ú me r o m a y or de s e i s . s e a l o m á s r á p i d a y l i mp ia p o s ib l e . L a p o s i t i v i dad d e l a p r ue b a i n d i ca s i e m pr e E x t r a er co n l a pr i mer a jer i n ga , 2 ó ma s u n i mp or t an t e tra s t or n o p l aq u eta r i o o m l d e sa ngr e, capilar. C o l o ca r l a se g u nd a jer i ng a ( s i l i c o na da ) , e x t r a y e nd o la m ue s tr a de s a n gr e , de l a Pruebas de laboratorio para el estudio de la q u e s e co l o ca r á 1 m l e n c a d a un o de l o s 3 t u b o s. E l t i e m po d e c o a g u l a c ión s e hemostasia. e m p i e za a me d i r d e s de el m o me n to qu e e n t r a sa n gr e a l a je r in g a si l i c o n a da 1- TIEMPO DE SANGRÍA ( técnica de Duke) C o l o ca r lo s 3 t u b o s en b añ o M ar í a a 37 º C y d e j ar lo s e n r e po s o d ur an t e 5 Material: lanceta m i n u to s . cronómetro L u e go , co m e n zar a i n c l i n arl o s papel de filtro s u a v e me n te c a d a m i nut o , c om e n zan d o p o r e l pr im er t u b o. C u an do , a l in v er t ir e l Técnica: p r im er t ub o s e o b s er va q u e s e h a f or m ad o e l c o á gu l o , s e c om i e n za a