Investir no desenvolvimento da primeira infância é essencial para que mais crianças e comunidades prosperem, conclui a nova edição do The Lancet
249 milhões de meninos e meninas menores de 5 anos correm o risco de não alcançar seu potencial de desenvolvimento, mas investimentos de baixo custo podem reverter essa tendência
Cerca de 43% – 249 milhões – das crianças menores de 5 anos em países com baixa e média renda correm um alto risco de ter prejuízos em seu desenvolvimento devido à extrema pobreza e a atrasos em seu crescimento. Essas são as conclusões da nova série do
The Lancet, Advancing Early Childhood Development: from Science to Scale.
O lançamento dessa série no Brasil será no próximo dia 9 de novembro de 2016 com o apoio do UNICEF.
Em breve, publicaremos os documentos em português.
CAMPAÑAS DE PREVENCIÓN DEL CÁNCER DE CUELLO UTERINO EN MUNICIPIOS BOLIVIANOS:...Doctora Edilicia
Bolivia es uno de los países latinoamericanos con índices más altos de cáncer de cuello
uterino. Según la Organización Mundial de Salud (OMS)1 en el año 2012 se detectaron
2.029 nuevos casos de cáncer de cuello uterino en Bolivia y se registró 845 muertes por
esta enfermedad, lo que significa un promedio de 2,3 fallecimientos por día. Estos datos
son altamente preocupantes, porque en realidad este mal es bastante fácil de prevenir.
Para ello, es suficiente que las mujeres se sometan a la prueba de Papanicolaou PAP, un
examen ginecológico simple y de bajo costo; gratuito en el caso boliviano.
Los alumnos de enfermería de la UAS Modalidad Blended Learning, realizaron su practica comunitaria en la colonia Miguel de la Madrid, en Culiacán, Rosales, Sinaloa.
Programas universales y de calidad para la primera infancia que respondan a l...DRIVERS
Spanish translation of the DRIVERS policy brief on early child development. One of three policy briefs produced by the project concentrating on finding solutions to improve health equity.
CAMPAÑAS DE PREVENCIÓN DEL CÁNCER DE CUELLO UTERINO EN MUNICIPIOS BOLIVIANOS:...Doctora Edilicia
Bolivia es uno de los países latinoamericanos con índices más altos de cáncer de cuello
uterino. Según la Organización Mundial de Salud (OMS)1 en el año 2012 se detectaron
2.029 nuevos casos de cáncer de cuello uterino en Bolivia y se registró 845 muertes por
esta enfermedad, lo que significa un promedio de 2,3 fallecimientos por día. Estos datos
son altamente preocupantes, porque en realidad este mal es bastante fácil de prevenir.
Para ello, es suficiente que las mujeres se sometan a la prueba de Papanicolaou PAP, un
examen ginecológico simple y de bajo costo; gratuito en el caso boliviano.
Los alumnos de enfermería de la UAS Modalidad Blended Learning, realizaron su practica comunitaria en la colonia Miguel de la Madrid, en Culiacán, Rosales, Sinaloa.
Programas universales y de calidad para la primera infancia que respondan a l...DRIVERS
Spanish translation of the DRIVERS policy brief on early child development. One of three policy briefs produced by the project concentrating on finding solutions to improve health equity.
Crecimiento y Desarrollo del Niño. Bases introductoriasAracellySamudio
El crecimiento es el proceso mediante el cual los seres humanos aumentan su tamaño y se desarrollan hasta alcanzar la forma y la fisiología propias de su estado de madurez (edad adulta).
Este trabajo habla sobre el crecimiento y desarrollo del niño y lo principio que conlleva a proteger a la infancia ya que es la población mas vulnerable. también sabemos que a leer este modulo te das cuenta de lo importante que el Docente vea sea vigilante de la educación de los niño.
El Proyecto busca que se instale además de una nueva política de Estado con mayor respeto a la salud y la vida, un cambio social profundo en los Peruanos basado en su evolución desde la edad escolar hacia lo que la OMS llama “bienestar” o la “felicidad” y que nosotros interpretamos como “Ser Saludable” o definido en latín: “SANUS”, es decir la mejor propuesta de acción de todos los ciudadanos a la búsqueda del “saber ser saludable” “saber conocer sobre salud” y “saber hacer salud”. Javier Ruiz Barcellos
Recomendações da OMS sobre cuidados maternos e neonatais para uma experiência pós-natal positiva.
Em consonância com os ODS – Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e a Estratégia Global para a Saúde das Mulheres, Crianças e Adolescentes, e aplicando uma abordagem baseada nos direitos humanos, os esforços de cuidados pós-natais devem expandir-se para além da cobertura e da simples sobrevivência, de modo a incluir cuidados de qualidade.
Estas diretrizes visam melhorar a qualidade dos cuidados pós-natais essenciais e de rotina prestados às mulheres e aos recém-nascidos, com o objetivo final de melhorar a saúde e o bem-estar materno e neonatal.
Uma “experiência pós-natal positiva” é um resultado importante para todas as mulheres que dão à luz e para os seus recém-nascidos, estabelecendo as bases para a melhoria da saúde e do bem-estar a curto e longo prazo. Uma experiência pós-natal positiva é definida como aquela em que as mulheres, pessoas que gestam, os recém-nascidos, os casais, os pais, os cuidadores e as famílias recebem informação consistente, garantia e apoio de profissionais de saúde motivados; e onde um sistema de saúde flexível e com recursos reconheça as necessidades das mulheres e dos bebês e respeite o seu contexto cultural.
Estas diretrizes consolidadas apresentam algumas recomendações novas e já bem fundamentadas sobre cuidados pós-natais de rotina para mulheres e neonatos que recebem cuidados no pós-parto em unidades de saúde ou na comunidade, independentemente dos recursos disponíveis.
É fornecido um conjunto abrangente de recomendações para cuidados durante o período puerperal, com ênfase nos cuidados essenciais que todas as mulheres e recém-nascidos devem receber, e com a devida atenção à qualidade dos cuidados; isto é, a entrega e a experiência do cuidado recebido. Estas diretrizes atualizam e ampliam as recomendações da OMS de 2014 sobre cuidados pós-natais da mãe e do recém-nascido e complementam as atuais diretrizes da OMS sobre a gestão de complicações pós-natais.
O estabelecimento da amamentação e o manejo das principais intercorrências é contemplada.
Recomendamos muito.
Vamos discutir essas recomendações no nosso curso de pós-graduação em Aleitamento no Instituto Ciclos.
Esta publicação só está disponível em inglês até o momento.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
Existem cada vez mais evidências de que os setores de bebidas e alimentos ultra processados, fórmulas infantis, micronutrientes, pesticidas e manipulação genética de alimentos, além de atores associados, frequentemente tentam atrasar, enfraquecer, distorcer e/ou impedir o desenvolvimento de políticas e programas de alimentação e nutrição que possam contribuir efetivamente para sistemas alimentares mais saudáveis e sustentáveis.
Este documento estabelece um roteiro para introduzir e implementar, na Região das Américas, o Projeto de abordagem da OMS para a prevenção e gestão de conflitos de interesse na formulação de políticas e implementação de programas de nutrição no âmbito nacional, publicado pela OMS em dezembro de 2017.
Conflito de interesse segundo a OMS é uma situação em que o interesse primário de uma instituição pode ser indevidamente influenciado pelo interesse de um ator não estatal, de tal forma que afete (ou possa parecer afetar) a independência e objetividade do trabalho do governo no campo da saúde pública.
O projeto de abordagem da OMS é um processo decisório cujo objetivo é ajudar os Estados a identificar, prevenir e gerenciar potenciais conflitos de interesse quando da sua interação com atores não estatais (principalmente comerciais) nas políticas e programas de nutrição.
Considerando a complexidade do projeto de abordagem da OMS, este documento também fornece uma 'ferramenta de triagem' simplificada para apoiar e permitir sua aplicação.
Essa ferramenta de triagem foi desenvolvida pela OPAS, com o apoio de funcionários de ministérios da saúde e de organizações da sociedade civil.
Este roteiro tem como objetivos:
- apresentar os princípios fundamentais da abordagem da OMS aos tomadores de decisão das agências governamentais relevantes;
- adaptar e desenvolver formatos complementares da abordagem da OMS que se encaixem nos processos decisórios existentes em nível nacional;
- e complementar a ferramenta completa da OMS com uma ferramenta de triagem mais curta para aumentar a acessibilidade e possibilitar um envolvimento e uso mais efetivos na tomada de decisões relativas a potenciais interações com atores não estatais.
A publicação explica como esses objetivos podem ser abordados usando um método em 3 estágios. Ela também inclui anexos que cobrem estudos de caso, programas para oficinas e uma ferramenta de triagem para avaliar potenciais interações com atores não estatais: indústrias, comerciantes, empresas... Inclusive, no patrocínio de Congressos, Encontros, Reuniões científicas e apoio as Associações e Sociedades de profissionais de saúde.
Recomendamos!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
Promoção comercial dos ditos substitutos do leite materno:
Implementação do Código Internacional -
relatório de situação mundial em 2024
Esta publicação fornece informações atualizadas sobre o estado de implementação do Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno (de 1981) e subsequentes resoluções da Assembleia Mundial da Saúde (relacionadas com o “Código”) por países. Apresenta o estatuto jurídico do Código, incluindo até que ponto as disposições de recomendação foram incorporadas nas legislações nacionais.
O relatório centra-se na forma como as medidas legais delineiam processos de monitorização e aplicação para garantir a eficácia das disposições incluídas.
Também destaca exemplos importantes de interferência de fabricantes e distribuidores de substitutos do leite materno nos esforços para enfraquecer e atrasar a implementação de proteções contra o marketing antiético.
O Brasil aparece classificado como “substancialmente alinhado com o Código” devido à NBCAL – Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras, que está em constante atualização desde sua primeira versão de 1988.
Esse status no traz esperança de continuar avançando, principalmente contra o marketing digital perpetrado pelas redes sociais e pelas ditas “influenciadoras”.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
Maternidade pública de Salvador lança caderneta específica para acompanhamento da gestação de Homens Trans. A Unidade de saúde da Universidade Federal da Bahia mantém ações de acolhimento à população transexual. Medida visa preencher lacuna do sistema de saúde.
A iniciativa foi idealizada e produzida pela Maternidade Climério de Oliveira da UFBA em Salvador.
“A caderneta tem como objetivo promover inclusão social, visibilidade e pertencimento, além de produzir dados qualitativos e quantitativos sobre gestações transmasculinas. O uso do instrumento pode contribuir na elaboração de políticas públicas que propiciem o acesso, o cuidado seguro e a garantia de direitos, conforme estabelecido nos princípios do SUS (universalidade, equidade e integralidade)”, disse Sinaide Coelho, superintendente da MCO-UFBA.
TRANSGESTA
Trata-se de uma iniciativa voltada às pessoas que se reconhecem e se declaram transexuais, travestis, transgêneras, intersexo e outras denominações que representam formas diversas de vivência e de expressão de identidade de gênero. Desde o início, o programa realizou o acompanhamento de 7 homens trans gestantes, que resultou no nascimento de nove bebês na maternidade.
Parabéns!
Todo o nosso apoio: essa Caderneta será citada no V Seminário online anual preparatório para a SMAM 2024 em www.agostodourado.com
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.aleitamento.com
ALIMENTAÇÃO DE LACTENTES E CRIANÇAS PEQUENAS EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA:
manual de orientações para a comunidade, profissionais de saúde e gestores de programas de assistência humanitária.
*Tema da SMAM 2009 e que abordaremos novamente no www.agostodourado.com desse ano.
As calamidades e emergências complexas têm um impacto devastador sobre a vida das pessoas. Repentinamente, elas perdem suas casas e são obrigadas a viver fora de seu local de origem, muitas vezes com a cisão abrupta da unidade familiar. O acesso aos serviços de saúde primários costuma ficar prejudicado ou completamente inviabilizado e os sistemas de saúde podem entrar em colapso. A água potável e os alimentos geralmente se tornam escassos, as condições de segurança precárias. Durante os desastres é preciso enfrentar o desafio de lidar com um grande número de pessoas em choque, muitas delas doentes, feridas ou traumatizadas por suas experiências. As mulheres e crianças são as vítimas que mais necessitam de cuidados. Muitas mulheres perdem seus maridos/companheiras, filhos, pais ou parentes e, mesmo assim, precisam iniciar imediatamente o trabalho de reconstruir seus lares, de organizar o espaço para continuar vivendo e de cuidar dos membros mais frágeis da família. O impacto sobre as mulheres pode ser imenso, tanto físico quanto emocional e social. Atenção extra e cuidados especiais precisam ser oferecidos às mulheres com crianças pequenas, órfãos e gestantes.
A Amamentação cruzada não é recomendada e as lactantes devem receber um acolhimento carinhoso para que possam continuar amamentando ou serem apoiadas para a relactação.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.aleitamento.com
Você gostaria de saber mais sobre como ter uma amamentação prazerosa?
Tirar as principais dúvidas sobre aleitamento?
Como doar seu leite com segurança e ter apoio de um Bancos de Leite Humano?
Quais medicamentos pode tomar enquanto está amamentando?
Baixe agora o Aleitamento App!
O que você irá encontrar:
- dicas desde a gestação até a volta ao trabalho,
- espaço para crianças com dicas de livros,
- diário do bebê,
- rede de apoio / cuidado paterno e muito mais!
* Estamos sem patrocínio e precisamos do seu apoio para que essa ferramenta continue disponível gratuitamente.
=> Nosso aplicativo é sempre atualizado com informações baseadas em evidências científicas e notícias do universo da saúde materno-infantil.
É grátis e muito fácil baixar:
https://aleitamento.com.br/instalar/
ou acesse pelo celular o Google Play Store e na Apple Store, faça o download de “Aleitamento Lactare”
Programadora: Clara
Watanabe
Divulgação: aleitamento.com
Curadoria de conteúdo: Prof. Marcus Renato de Carvalho @marcus.decarvalho
Amamentação e desenvolvimento sensório psico-motor dos lactentes: “Trilhos anatômicos”, bases neurais da motricidade do sistema estomatognático e suas repercussões sistêmicas.
O lactente é preparado para a amamentação desde a décima segunda semana de gestação, quando inicia o ato reflexo de deglutir o líquido amniótico. A região do encéfalo responsável pela elaboração desses primitivos atos motores é o tronco encefálico. O RN adquire controle motor no sentido céfalo caudal. Isso se dá porque a deposição de mielina obedece à mesma direção. Acrescente-se o fato de o aumento expressivo dos prolongamentos de neurônios ocorrer, principalmente, até os 2 anos de idade. A amamentação, que deve ser mantida pelo menos até que o lactente complete 24 meses de vida, ou mais, funcionaria como uma forma de estimulação perfeita durante esse período crítico do desenvolvimento motor. No lactente, fase em que predominam as ações motoras do orbicular dos lábios e do bucinador (inervados pelo facial), a deglutição é visceral. Entre 7 e 8 meses de idade ocorre a erupção dos dentes incisivos decíduos. O contato inter incisal deflagra a mudança de dominância motora do facial para a do trigêmeo. O padrão de deglutição muda de visceral para somático. Os músculos masseter, pterigoideo medial e temporal (inervados pelo trigêmeo) fazem parte da linha profunda anterior e se comunicam com o occipto frontal (inervado pelo facial), limite cranial da linha superficial posterior. A atuação conjunta dessas duas linhas miofasciais permite que o lactente abandone sua postura flexora com o fortalecimento gradual da musculatura extensora. A amamentação promove, portanto, um adequado sincronismo das ações motoras estimuladas pelos nervos facial e trigêmeo, cujos núcleos se situam no tronco encefálico e estabelecem contato com diversas vias neurais importantes para a organização dos movimentos. Influência o tônus neuromuscular, a postura e o desenvolvimento motor do lactente.
Juliana de Magalhães Faria, Antonio de Padua Ferreira Bueno, Marcus Renato de Carvalho.
Publicado na Revista Fisioterapia Ser • vol. 18 - nº 4 • 2023.
Juliana é Fisioterapeuta em instituições públicas e/ou
privadas há 22 anos, onde adquiriu experiência na área da Saúde e Educação, Pediatria, Fisioterapia em reabilitação de bebês e crianças com problemas neurológicos, estimulação sensório psicomotora, correção postural, reabilitação de pacientes com limitações ortopédicas e neurológicas...
Especialista em Atenção Integral à Saúde Materno-infantil na Maternidade Escola da UFRJ onde iniciou esse artigo que começou com o seu TCC em 2006-7.
Os Princípios de Yogyakarta são um documento sobre direitos humanos nas áreas de orientação sexual e identidade de gênero, publicado em novembro de 2006 como resultado de uma reunião internacional de grupos de direitos humanos na cidade de Joguejacarta (em indonésio: Yogyakarta), na Indonésia.
Os Princípios foram complementados em 2017, expandindo-se para incluir mais formas de expressão de gênero e características sexuais, além de vários novos princípios.
Os Princípios, e sua extensão de 2017, contêm um conjunto de preceitos destinados a aplicar os padrões da lei internacional de direitos humanos ao tratar de situações de violação dos direitos humanos – LGBTQIA+ - de lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, intersexuais e demais expressões de gênero.
São 29 princípios:
1. Direito ao Gozo Universal dos Direitos Humanos
2. Direito à Igualdade e a Não-Discriminação
3. Direito ao Reconhecimento Perante a Lei
4. Direito à Vida
Direito à Segurança Pessoal
6. Direito à Privacidade
7. Direito de Não Sofrer Privação Arbitrária da Liberdade
8. Direito a um Julgamento Justo
9. Direito a Tratamento Humano durante a Detenção
10. Direito de Não Sofrer Tortura e Tratamento ou Castigo Cruel, Desumano e Degradante
11. Direito à Proteção Contra todas as Formas de Exploração, Venda ou Tráfico de Seres Humanos
12. Direito ao Trabalho
13. Direito à Seguridade Social e outras Medidas de Proteção Social
14. Direito a um Padrão de Vida Adequado
15. Direito à Habitação Adequada
16. Direito à Educação
17. Direito ao Padrão mais Alto Alcançável de Saúde
18. Proteção contra Abusos Médicos
19. Direito à Liberdade de Opinião e Expressão
20. Direito à Liberdade de Reunião e Associação Pacíficas
21. Direito à Liberdade de Pensamento, Consciência e Religião
22. Direito à Liberdade de Ir e Vir
23. Direito de Buscar Asilo
24. Direito de Constituir uma Família
25. Direito de Participar da Vida Pública
26. Direito de Participar da Vida Cultural
27. Direito de Promover os Direitos Humanos
28. Direito a Recursos Jurídicos e Medidas Corretivas Eficazes
29. Responsabilização (“Accountability”).
Fonte: Wikipedia + JusBrasil
"Amamentação, sistemas de primeira alimentação
e poder corporativo: um estudo de caso sobre o mercado e as práticas políticas da indústria
transnacional de alimentação infantil no Brasil"
Artigo original: Breastfeeding, first-food systems and corporate power: a case study
on the market and political practices of the transnational baby food industry in Brazil.
Métodos da pesquisa: Usamos um desenho de estudo de caso, extraindo dados de documentos e entrevistas com informantes-chave (N=10).
Resultados: As taxas de amamentação despencaram no Brasil para um mínimo histórico na década de 1970. O ressurgimento da amamentação a partir
de meados da década de 1980 refletiu o fortalecimento do compromisso para a política nacional e uma lei de proteção da amamentação, resultante, por sua vez, de ações coletivas levadas a cabo por coligações de amamentação, defensores e mães. No entanto, mais
recentemente, as melhorias na amamentação estabilizaram no Brasil, enquanto a indústria aumentou as vendas de CMF
( Fórmulas Lácteas Comerciais) no Brasil em 750% entre 2006 e
2020. À medida que as regulamentações se tornaram mais rigorosas, a indústria promoveu de forma mais agressiva os CMF para bebés mais velhos e crianças pequenas, bem como para produtos especializados. fórmulas. A indústria de alimentos para bebés é fortalecida através da associação com grupos industriais poderosos e emprega lobistas com bom acesso aos decisores políticos.
A indústria conquistou a profissão pediátrica no Brasil através de sua associação de longa data com a Sociedade Brasileira de Pediatria.
...
Parabenizamos os autores: Cindy Alejandra Pachón Robles, Mélissa Mialon, Laís Amaral Mais, Daniela Neri, Kimielle Cristina Silva e Phillip
Baker.
Tradução: Moises Chencinski
* Referência: Robles et al. Globalization and Health (2024) 20:12
https://doi.org/10.1186/s12992-024-01016-0
GLOBAL BREASTFEEDING SCORECARD 2023
As taxas de amamentação estão aumentando em todo mundo através da melhoria dos sistemas de promoção, proteção e apoio.
A amamentação é essencial para a sobrevivência e saúde infantil. O leite materno é um produto seguro, natural, nutritivo e sustentável. O padrão ouro para a alimentação dos lactentes. O leite materno contém anticorpos que ajudam a proteger contra muitas doenças infantis, como como diarreia e doenças respiratórias. Estima-se que o desmame precoce seja responsável por 16% das mortes infantis a cada ano.
As crianças amamentadas têm melhor desempenho em testes de inteligência e têm menos probabilidade de ter excesso de peso ou obesidade na vida adulta. As mulheres que amamentam também têm um risco reduzido de câncer e diabetes tipo II.
O “Global Breastfeeding Scorecard” examina as práticas atuais de amamentação em todo o mundo, considerando o momento de iniciação, exclusividade nos primeiros seis meses de vida e continuação até os dois anos de idade.
Além disso, documenta o desempenho nacional em indicadores-chave de como a amamentação é protegida e apoiada. Essa edição 2023 registra o progresso e os desafios na melhoria da amamentação. O relatório destaca histórias de sucesso em vários países que reforçaram as suas políticas e programas de amamentação.
Oito iniciativas fundamentais e seus impactos são analisadas:
1. Assegurar e ampliar o financiamento de políticas para aumentar as taxas de amamentação desde o nascimento até aos dois anos de vida dos lactentes;
2. Implementar integralmente o Código de Comercialização de Substitutos do Leite Materno (NBCAL no Brasil);
3. Garantir legalmente licença parentalidade (licença maternidade e paternidade) remunerada e políticas de apoio à amamentação no local de trabalho;
4. Implementar os Dez Passos para o Sucesso da Amamentação nas maternidades – a IHAC;
5. Melhorar o acesso as capacitações em Aconselhamento em amamentação;
6. Fortalecer os vínculos entre as unidades de saúde e as comunidades;
7. Fortalecer os sistemas de monitoramento que acompanham o progresso das políticas, programas de aleitamento, e o seu financiamento;
8. Apoio IYCF (Infant and Young Child Feeding / Alimentação de lactentes e pré-escolares) em Emergências
...
CONCLUSÃO
O Scorecard demonstra que há progressos na proteção e no apoio à amamentação. Mas, ainda temos desafios significativos no aleitamento materno. São necessários mais investimentos e ações políticas ousadas para melhorar os ambientes propícios à proteção, promoção e apoio à amamentação.
Essa importantíssima publicação é do GLOBAL BREASTFEEDING COLLECTIVE, um conjunto de dezenas de instituições e experts no tema com o apoio do UNICEF.
Tradução livre do Prof. Marcus Renato de Carvalho www.aleitamento.com
Workplace breastfeeding support for working women: A scale
development study
Artigo científico publicado no European Journal of Obstetrics & Gynecology and
Reproductive Biology: X
O objetivo deste estudo foi desenvolver uma escala para avaliar o apoio ao aleitamento materno no local de trabalho.
Métodos
O estudo foi realizado com 490 mulheres trabalhadoras que se inscreveram nos ambulatórios da mulher e da criança de um hospital na Turquia. Os dados do estudo foram coletados por meio de um 'Formulário de Informações Pessoais' e da 'Escala de Apoio à Amamentação no Local de Trabalho para Mulheres Trabalhadoras'. Os dados foram analisados nos softwares SPSS 25 e AMOS 21. No processo de desenvolvimento da escala; Utilizaram-se a validade de conteúdo, a análise fatorial exploratória, os métodos de correlação item escore total e o coeficiente alfa de Cronbach.
Resultados
O índice de validade de conteúdo da escala foi de 0,90 e o valor de alfa de Cronbach foi de 0,93. O valor da escala de Kaiser-Meyer-Olkin foi de 0,91, o teste de Bartlett foi χ2 = 11.573,924 e p < 0,000. De acordo com os resultados da análise fatorial exploratória para a validade de construto da escala, a escala foi composta por 31 itens e 6 fatores.
Conclusões
A escala desenvolvida pode ser utilizada para avaliar o apoio à amamentação no local de trabalho para mulheres trabalhadoras como um instrumento de medida válido e confiável.
Excelente instrumento: tema da SMAM 2023 - Amamentação / Direito da Mulher Trabalhadora.
Profa. Carla Taddei afirma nessa entrevista que a AMAMENTAÇÃO modula a MICROBIOTA, e, portanto, se sobrepõe ao parto normal na transmissão materno infantil de “bactérias do bem”.
E em outra pesquisa mostrou que os prematuros de UTI Neonatal que tomavam leite materno tinham menos tempo de internação, independentemente se receberam leite da própria mãe ou leite humano pasteurizado do Banco de Leite da maternidade.
Está comprovado cientificamente que a Amamentação dá resiliência para a microbiota e, mesmo que a criança precise de antibiótico ou que tenha alguma outra enfermidade, o Aleitamento humano vai garantir a estrutura daquela comunidade microbiana (que antigamente chamávamos de flora intestinal).
Dra. Carla Taddei é Professora Associada do Laboratório de Microbiologia Molecular do HU da USP.
Fonte: Super Saudável, Ano XXIII, número 100 – outubro a dezembro de 2023.
Leia mais sobre esse tema no nosso portal www.aleitamento.com
As bactérias do leite humano - Microbioma do leite materno tem um efeito protetor contra infecções.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Esse é o capítulo sobre políticas públicas de promoção, proteção e apoio ao aleitamento da 4ª edição do livro “Amamentação – bases científicas” – GEN Editora, 2017.
“Manejo Ampliado” é um conjunto de saberes que vão mais além dos conhecimentos biomédicos necessários para a assistência clínica ao binômio lactante-lactente.
É a capacitação de profissionais para elaborarem programas, políticas, eventos em prol da amamentação, com enfoque de gênero, interseccionalidade, diversidade e inclusão.
São apresentadas várias iniciativas internacionais e nacionais das ONGs e dos governos municipais, estaduais e federal.
Inclui um histórico das Semanas Mundiais de Aleitamento e dos Encontros Nacionais de Aleitamento desde 1991.
É o aleitamento pela ótica da saúde coletiva.
Mande suas críticas, sugestões e outras iniciativas não citadas.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.aleitamento.com
Orientação sobre regulamentação de medidas destinadas a restringir o marketing digital de substitutos do leite materno (em tradução livre)
É urgente a proteção da amamentação nas redes sociais
"Guidance on regulatory measures aimed at restricting digital marketing of breast-milk substitutes".
As redes sociais se tornaram rapidamente a fonte predominante de exposição à promoção de substitutos do leite materno a nível mundial. O marketing digital amplifica o alcance e o poder da publicidade e de outras formas de promoção em ambientes digitais, e a exposição a promoção comercial digital aumenta a compra e a utilização dos ditos substitutos do leite materno.
À luz destas evidências, a 75ª. Assembleia Mundial da Saúde solicitou que a OMS desenvolvesse orientações para os Estados-Membros sobre medidas regulamentares destinadas a restringir a comercialização digital de substitutos do leite materno. Esta orientação aplica-se à comercialização de produtos abrangidos pelo Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno (NBCAL no Brasil), bem como a alimentos para lactentes e crianças pequenas que não sejam substitutos do leite materno.
Parabenizamos o nosso colega e amigo Cristiano Boccolini (Institute of Scientific and Technological Communication—ICICT, Oswaldo Cruz Foundation—Fiocruz, Brazil) um dos autores dessa inédita publicação.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.aleitamento.com
Este Guia, “Alimentação complementar de bebês e crianças pequenas de 6 a 23 meses de idade”, substitui os Princípios Orientadores para Alimentação Complementar do Lactente Amamentado e princípios orientadores para alimentação crianças não amamentadas de 6 a 24 meses de idade.
A alimentação complementar saudável é definida como o processo de fornecimento de alimentos além do leite materno ou fórmula láctea quando por si só não são mais suficientes para atender necessidades nutricionais. Geralmente começa aos 6 meses de idade e continua até 24 meses de idade, embora a amamentação deve permanecer além deste período.
Essa etapa é um momento crítico para o desenvolvimento para as crianças aprenderem a aceitar alimentos e bebidas saudáveis a longo prazo. Também coincide com o período de pico para o risco de crescimento insuficiente e deficiências nutricionais.
As consequências imediatas, como a desnutrição durante estes anos de formação –
bem como no útero e nos primeiros 6 meses de
vida - incluem crescimento insuficiente significativo, morbidades e mortalidade e atraso motor, retardo do desenvolvimento cognitivo e sócio emocional.
Mais tarde, pode levar a um risco aumentado de doenças não transmissíveis (DNT). No
longo prazo, desnutrição na primeira infância causa redução da capacidade de trabalho e dos rendimentos e, entre as meninas, redução da capacidade reprodutiva. A Alimentação Complementar inadequada com alimentos ultra processados pode resultar em Obesidade, Diabetes tipo 2, hipertensão…
Os primeiros dois anos de vida também são um período crítico para o desenvolvimento do cérebro, a aquisição de linguagem e maturação das vias sensoriais para a visão
e audição, e o desenvolvimento de melhor desempenho das funções cognitivas.
Estas novas diretrizes estão atualizadas com evidências mais sólidas e têm muitos princípios em comum com o que preconiza o “Guia Alimentar para Crianças Brasileiras menores de 2 anos”. (Baixe aqui no nosso SlideShare).
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.aleitamento.com
Apresentamos a Carta do Recife: Por uma política pública de atenção integral aos homens na saúde para promoção da paternidade e do cuidado no Brasil que apresenta uma breve síntese das reflexões e discussões desenvolvidas ao longo do Seminário Nacional e Internacional "Paternidade e Cuidado" que aconteceu em Recife, entre 30 de agosto e 1º de setembro de 2023.
Nesta carta, apresentamos algumas notas e proposições a toda a sociedade brasileira, dialogando especialmente com gestores/as da União, estados e municípios, legisladores/as, órgãos do poder judiciário, empresas, empregadores/as, sindicatos, movimentos sociais, pesquisadores/as, entidades vinculadas ao controle social e à sociedade em geral.
Abraços,
Coordenação de Atenção à Saúde do Homem (COSAH/CGACI/DGCI/SAPS/MS)
Núcleo de Pesquisas Feministas em Gênero e Masculinidades - GEMA/UFPE
Núcleo GenSex/Fiocruz
Núcleo Tramas/UFPA
UFMT
Estivemos presentes e ratificamos essas análises e recomendações.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Representante do Parents in Science / Faculdade de Medicina - UFRJ
www.aleitamento.com
A Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO) reconhece a Amamentação
como uma prática protetora que pode salvar vidas e recomenda que seja iniciada dentro da 1ª hora de vida (conhecida como “hora mágica” ou "hora de ouro").
Através das recomendações do
melhores práticas, a OMS sugere que a amamentação “temprana” e oportuna na sala de parto pode trazer grandes benefícios para ambos – tanto para a mãe quanto para o bebê.
Alguns aspectos importantes da hora mágica, como o contato pele a pele e o início
no início do aleitamento materno, pode prevenir a hemorragia pós-parto, facilita a involução uterina e produz amenorreia lactacional, que é um método contraceptivo (LAM) útil.
A amamentação no início da vida traz benefícios a longo prazo para a mãe e para a criança.
...
Parabéns a FIGO!
Amamentação na primeira hora: proteção sem demora!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.aleitamento.com
O atendimento ambulatorial de Puericultura é destinado à criança saudável, para a prevenção, e não para o tratamento de doenças. Sendo
assim, diante dos novos conceitos de programming
e epigenética, fica clara a necessidade da assistência à saúde da criança se iniciar antes
mesmo de seu nascimento.
A ANS em 2013, pela Resolução Normativa nº 338, incluiu o procedimento pediátrico “atendimento ambulatorial em puericultura” no rol de consultas, passando a valer desde janeiro de 2014. Uma vez incluído, o procedimento passou a fazer parte da cobertura assistencial mínima
obrigatória pelos planos privados de assistência
à saúde suplementar: operadoras, Unimed...
O atendimento pediátrico a gestantes (terceiro trimestre) foi contemplado pelo Código
nº 1.01.06.04-9 com indicação de remuneração pelo Porte 2B, lembrando aos pediatras a importância do preenchimento correto do código da ANS nas guias de consulta para o devido reembolso desse valor diferenciado.
Vamos incentivar as gestantes a marcarem uma Consulta Pediátrica Pré-Natal?
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Este documento apresenta a posição conjunta e a visão de um grupo de trabalho especializado, global e multissetorial sobre a implementação da Metodologia Mãe Canguru (MCC) para todos os bebês prematuros ou com baixo peso ao nascer (BPN), como base para o cuidado de recém-nascidos prematuros e/ou doentes.
O documento resume as informações básicas, as evidências e a justificativa para disponibilizar o MMC para todos os recém-nascidos prematuros ou de BPN e busca mobilizar a comunidade internacional de saúde materna, neonatal e infantil e as famílias para se unirem para apoiar a implementação do MMC para todos os prematuros ou bebês com baixo peso ao nascer para melhorar a saúde e o bem-estar deles e de suas mães e famílias.
Este documento de posição destina-se a ser utilizado por gestores, parceiros de desenvolvimento, lideranças do pessoal de saúde, pediatras neonatologistas, lideranças da sociedade civil (por exemplo, organizações de pais e profissionais) e organizações de pesquisa envolvidos na pesquisa de implementação do MMC.
O MMC é uma intervenção que permite à mãe assumir um papel central em sua própria vida
e os cuidados do seu recém-nascido, revertendo assim a mudança de poder entre a mãe e o responsável pelos cuidados de saúde, prestadores ou sistemas de saúde. Humaniza os cuidados maternos e neonatais, capacitando e envolvendo
aqueles que mais cuidam do RN, em vez de focar predominantemente em soluções tecnológicas.
Assim, o MMC pode servir como ponto de partida para uma reformulação mais ampla do sistema de saúde e para a prestação de serviços,
transformação dos cuidados maternos e neonatais, e um modelo do que pode ser realizado quando
as partes interessadas relevantes têm o poder de desempenhar os papéis que lhes são naturalmente confiados no cuidado dos seus
recém-nascidos.
Esse documento mostra como o Cuidado Mãe-Canguru pode ser revolucionário na atenção neonatal.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.aleitamento.com
Este "Guia do Pré-Natal do Parceiro para Profissionais
de Saúde" foi originalmente publicado em 2016 para apresentar a Estratégia Pré-Natal do Parceiro (EPNP), que, em linhas gerais, visa orientar
profissionais e gestores(as) do SUS sobre a importância do envolvimento masculino em todo o ciclo gravídico-puerperal.
Mais recentemente, entre 2021 e 2023, este material passou por processo de revisão/atualização
conduzido pela Coordenação de Atenção à Saúde do Homem (Cosah/CGACI/DGCI/Saps/MS), com a participação de pesquisadores/as vinculados/
as a instituições públicas de pesquisa e formação acadêmica (Gema/UFPE; UFPA; UFMT e IFF/Fiocruz).
Esse processo contou também com diálogos e a apreciação de gestores(as), das Coordenações
Estaduais e Municipais de Saúde do Homem, das áreas técnicas da Secretaria de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, além de
trabalhadores(as) da atenção primária à saúde (APS)
e representantes da sociedade civil.
Para ampliarmos a participação dos homens na APS é necessário que trabalhadores(as) e gestores(as) revejam práticas e ideias e estejam mais atentos(as)
às construções socioculturais de gênero e às singularidades das pessoas e dos territórios, a fim
de garantir espaços de reflexão sobre as práticas de cuidado em saúde.
Parabéns ao Ministério da Saúde e parceiros.
Notamos a falta de conteúdo da Amamentação - informações básicas devem ser dadas nessa fase gestacional para que mães e pais se preparem para esse ato de cuidado e proteção da infância.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.aleitamento.com
TdR Monitor Nacional SISCOSSR VIH ColombiaTe Cuidamos
APOYAR A ENTERRITORIO CON LAS ACTIVIDADES DE GESTIÓN DE LA ADOPCIÓN DEL SISCO SSR EN TODO EL TERRITORIO NACIONAL, ASÍ COMO DE LAS METODOLOGÍAS DE ANÁLISIS DE DATOS DEFINIDAS EN EL PROYECTO “AMPLIACIÓN DE LA RESPUESTA NACIONAL PARA LA PREVENCIÓN Y ATENCIÓN INTEGRAL EN VIH”, PARA EL LOGRO DE LOS INDICADORES DEL ACUERDO DE SUBVENCIÓN SUSCRITO CON EL FONDO MUNDIAL.
REALIZAR EL ACOMPAÑAMIENTO TECNICO A LA MODERNIZACIÓN DEL SISCOSSR, ENTREGA DEL SISTEMA AL MINISTERIO DE SALUD Y PROTECCIÓN SOCIAL PARA SU ADOPCIÓN NACIONAL Y ADMINISTRACIÓN DEL APLICATIVO, EN EL MARCO DEL ACUERDO DE SUBVENCIÓN NO. COL-H-ENTERRITORIO 3042 SUSCRITO CON EL FONDO MUNDIAL.
IA, la clave de la genomica (May 2024).pdfPaul Agapow
A.k.a. AI, the key to genomics. Presented at 1er Congreso Español de Medicina Genómica. Spanish language.
On the failure of applied genomics. On the complexity of genomics, biology, medicine. The need for AI. Barriers.
Módulo III, Tema 9: Parásitos Oportunistas y Parasitosis EmergentesDiana I. Graterol R.
Universidad de Carabobo - Facultad de Ciencias de la Salud sede Carabobo - Bioanálisis. Parasitología. Módulo III, Tema 9: Parásitos Oportunistas y Parasitosis Emergentes.
La Menopausia es la edad en la que se presenta la última menstruación espontánea
Desenvolvimento da primeira infância - The Lancet
1. "Para que un niño pequeño se desarrolle sano se le debe proveer con un
cuidado cariñoso y sensible, que vele por su salud y su nutrición, que
responda y sea sensible a sus necesidades, su seguridad y protección y
promueva el aprendizaje desde muy temprana edad."
Apoyando el desarrollo en la primera
infancia: de la ciencia a la aplicación
a gran escala
Un resumen ejecutivo de la serie de The Lancet
Octubre de 2016
2. Resumen
2
Mensajes clave de la serie
● Las consecuencias de salud y económicas de no actuar son elevadas. Un alarmante 43% de los niños menores de cinco años que viven en países de
ingresos bajos y medianos (en total, unos 250 millones de niños) están en riesgo de tener un desarrollo inadecuado a causa de la pobreza y el retraso del
crecimiento.1,4
En realidad, este porcentaje es más elevado porque hay otros factores que representan riesgos para la salud y el bienestar. Un mal comienzo
en la vida puede afectar negativamente la salud, la nutrición y el aprendizaje. Estos efectos negativos se extienden a la edad adulta, resultando en bajos
ingresos económicos y generando tensiones sociales. Además, estas consecuencias negativas repercuten no solo en la generación actual, sino también en
las futuras. Se calcula que los individuos afectados por un mal comienzo en la vida sufren una pérdida de aproximadamente una cuarta parte del promedio
anual de ingresos en la edad adulta, mientras que los países pueden perder hasta el doble de su gasto actual del PIB en salud y educación.
● Los niños pequeños necesitan recibir, desde el principio, un cuidado cariñoso y sensible a sus necesidades. El desarrollo empieza en el momento
de la concepción. Los estudios demuestran que la primera infancia no es solamente el período de mayor vulnerabilidad a los factores de riesgo, sino también
una etapa crítica en la que los efectos positivos de las intervenciones tempranas son más marcados y en la que se pueden reducir los efectos de los factores
que afectan negativamente al desarrollo. La experiencia que influye más en el desarrollo de los niños pequeños es el cuidado cariñoso y sensible que le
procuran sus padres, otros familiares, sus cuidadores y los servicios comunitarios. El cuidado cariñoso y sensible a las necesidades del niño se caracteriza
por la existencia de un ambiente estable que facilita la buena salud y la nutrición de los niños, que protege al niño de posibles peligros y le ofrece la
posibilidad de empezar su aprendizaje a una edad temprana, a través de relaciones e interacciones cariñosas. Los beneficios del cuidado cariñoso y sensible
se extienden a toda la vida y se expresan en una mejor salud, mayor bienestar y mayor capacidad de aprender y de ganarse la vida. Las familias necesitan
apoyo para proveer el cuidado cariñoso y sensible, incluyendo recursos materiales y económicos, políticas nacionales, como licencias de paternidad
remuneradas, y prestación de diversos servicios, incluyendo servicios de salud, nutrición, educación y la protección infantil y social.
● Debemos de entregar intervenciones multisectoriales comenzando con el sector salud como punto de partida para llegar a los niños más
pequeños. El objetivo de estas intervenciones, entre ellas el apoyo a las familias para que puedan proporcionar un cuidado cariñoso y sensible y hagan
frente a los problemas que se puedan presentar, es proteger al niño de diversos riesgos que pueden afectar a su desarrollo. Para ello, se pueden integrar las
intervenciones en los servicios de salud materno-infantil existentes. Estos servicios deben satisfacer las necesidades tanto del niño como de su cuidador
principal. Por tanto, deben apoyar el desarrollo del niño y la salud y el bienestar de la madre y la familia. Este enfoque viable es un punto de partida esencial
para establecer colaboraciones multisectoriales de ayuda a las familias que permitan llegar a los niños más pequeños. Estas intervenciones deben satisfacer
necesidades básicas como la nutrición, el apoyo al crecimiento y la salud; la protección de los niños; la prevención de la violencia doméstica, la protección
social que asegure la estabilidad económica de la familia y la capacidad para acceder a servicios; y la educación que brinde acceso a oportunidades de
aprendizaje de calidad a una edad temprana.
● Debemos reforzar la capacidad de las autoridades gubernamentales para ampliar los servicios que funcionan. Cuatro estudios de casos realizados
en países de distintas regiones del mundo demuestran que se pueden llevar a gran escala programas nacionales que son efectivos y sostenibles. Sin
embargo, para que esto suceda es un requisito indispensable el contar con liderazgo de las autoridades y dar prioridad a las políticas adecuadas. Los
gobiernos disponen de distintas opciones para alcanzar las metas y los objetivos fijados en relación con el desarrollo en la primera infancia, desde iniciativas
que promuevan cambios y abarquen a diversos sectores gubernamentales hasta la ampliación progresiva de servicios existentes. Los servicios y las
intervenciones en favor del desarrollo de los niños pequeños son fundamentales para que todos ellos alcancen el máximo de su potencial en el transcurso de
su vida y para extender estos efectos a la siguiente generación. Este propósito es un elemento central de los Objetivos de Desarrollo Sostenible.
Descripción general de la serie
Los riesgos que pueden afectar el desarrollo en la primera
infancia siguen siendo altos
La serie de artículos sobre Desarrollo en la primera
infancia que publica The Lancet en 2016 se centra en
un tema cuya importancia se ha reconocido
unánimemente en los Objetivos de Desarrollo
Sostenible del 2030.1-3
Construyendo sobre las
conclusiones y recomendaciones de la serie publicada
anteriormente por esta revista sobre el desarrollo
infantil (2007, 2011), esta nueva serie presenta nueva
evidencia científica que fundamenta intervenciones y
propone medidas a ser aplicadas en programas de
desarrollo infantil a gran escala. La serie hace
hincapié en el “cuidado cariñoso y sensible a las
necesidades del niño”, sobre todo hasta los tres años
de edad, así como en las intervenciones
multisectoriales que, tomando el sector salud como
punto de partida, permiten llegar a muchas familias y
niños pequeños a través de la salud y la nutrición.
Gracias a las definiciones actualizadas de retraso del
crecimiento y de pobreza y a la disponibilidad de
datos más fiables obtenidos en países de ingresos
bajos y medianos, se ha realizado una nueva
estimación del número de niños menores de 5 años
que corren el riesgo de no desarrollarse al máximo de
su potencial. Entre 2004 y 2010, esta cifra se redujo
de 279 millones (el 51% de los niños en 2004) a 249
millones (el 43% de los niños en 2010). La prevalencia
más elevada se registró en el África subsahariana (un
70% en 2004 y un 66% en 2010).1,4
En un análisis ilustrativo que incluyó encuestas de 15
países realizadas en 2010 o 2011 se investigaron las
consecuencias de los riesgos para el desarrollo
infantil que se suman a la pobreza y el retraso del
crecimiento, entre ellos el bajo nivel de escolarización
de la madre (si completó la educación primaria) y el
maltrato físico a los niños por alguno de los padres o
cuidadores (se incluyeron los castigos severos a los
niños de 2 a 5 años, tales como golpearles con tanta
fuerza como fuera posible o con un cinturón o un
3. Resumen
3
Componentes del
cuidado cariñoso
y sensible a las
necesidades del
niño
Inicio del
aprendizaje a una
edad temprana
Atención que
responde a las
necesidades
Seguridad y
protección
Salud Alimentación
Cada vez son más los compromisos mundiales en pro del desarrollo en la
primera infancia
El desarrollo en la primera infancia desde una perspectiva que
abarca el ciclo vital
palo). Se observó que, cuando se daban estas
situaciones, la estimación del porcentaje de niños en
situación de riesgo aumentaba drásticamente, desde
el 62,7% (en los niños expuestos a los riesgos debidos
al retraso del crecimiento o la pobreza extrema) hasta
el 75,4%, con grandes diferencias entre niveles
socioeconómicos dentro del mismo país.
Desde el 2000 se ha producido un aumento rápido del
número de artículos publicados sobre el desarrollo en
la primera infancia, con un crecimiento superior a la
tendencia general de los artículos del ámbito de la
salud. Sin embargo, pocas de estas publicaciones
reportaron información alguna sobre las intervenciones
llevadas a cabo.
Si en 2000 era siete el número de países que contaban
con políticas nacionales multisectoriales en favor del
desarrollo en la primera infancia, en 2014 esta cifra
alcanzó los 68 países, el 45% de ellos en países de
ingresos bajos y medianos. Durante ese periodo
también se incrementaron sustancialmente las
inversiones encaminadas a ese objetivo. Por ejemplo,
desde 2000 el Banco Interamericano de Desarrollo ha
aprobado más de 150 proyectos, por un valor superior
a US$ 1.700 millones.5
Entre 2000 y 2013, el Banco
Mundial invirtió US$ 3.300 millones en 273 proyectos,
principalmente relacionados con programas de salud,
nutrición y población.6
Con todo, la inversión es
insuficiente teniendo en cuenta las necesidades y los
efectos de las intervenciones disponibles.
El desarrollo infantil es un proceso de maduración que
depende de la interacción del niño con otras personas
y que resulta en una evolución ordenada de
habilidades perceptivas, motrices, cognitivas,
lingüísticas, socioemocionales y de autorregulación.
Es decir, las habilidades que se desarrollan a lo largo
de la vida se basan en capacidades básicas adquiridas
en la primera infancia.
Hay varios factores que influyen en la adquisición de
competencias y habilidades: la salud, la nutrición, la
seguridad y la protección, la atención que responde a
las necesidades del niño y el inicio del aprendizaje a
una edad temprana (figura 1). Todos ellos son
necesarios para proporcionar al niño un cuidado
cariñoso y sensible. Estos cuidados reducen los
efectos perjudiciales de las desventajas para el niño
causadas por deficiencias en la estructura y las
funciones cerebrales, con lo cual, a su vez, mejora su
salud, su desarrollo y su crecimiento.7
Figura 1. Componentes de un cuidado cariñoso y sensible a las necesidades del niño para que se
desarrolle al máximo de su potencial 15
4. Resumen
4
10 12 14 0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 24 48 72Birth 41 2 3 246 12 18 5 6 8 >104
Meses
316 >18
Años Semanas Horas AñosSemanas
Embarazo Periodo neonatal
Intervenciones a lo largo del ciclo vital
Programas sobre la crianza de los hijos
● Estimulación psicosocial
● Crianza positiva y capacidad de respuesta
● Prevención del maltrato
Agua, saneamiento e higiene
● Garantía de acceso a agua limpia
● Construcción de infraestructuras de saneamiento
● Promoción de hábitos de higiene
Salud mental y bienestar de la madre
● Evaluación y tratamiento de la ansiedad,
la psicosis y la depresión
Protección social
● Transferencias monetarias
condicionadas
Planificación familiar
Alimentación antes,
durante y después de la
fecundación
Alimentación y asistencia prenatal
habituales
Prevención, diagnóstico
y tratamiento de enfermedades
infecciosas en la madre
Evaluación y mantenimiento de
la salud y el crecimiento del feto
Tratamiento de las complicaciones
del embarazo
Atención habitual
durante el parto
Tratamiento de las
complicaciones del parto
Atención inmediata
del recién nacido
Prevención y tratamiento de las
enfermedades del recién nacido
Atención domiciliarias adecuada
y apoyo a la nutrición
Promoción de la alimentación
adecuada del lactante y del niño pequeño
Programas educativos de alta calidad
en la primera infancia
Prevención de enfermedades infecciosas
Detección y tratamiento de las
enfermedades infantiles
Programas educativos de alta calidad
en la primera infancia
Adolescencia
edad adulta Primer
trimestre
Segundo
trimestre
Parto
Inicio del trabajo de
parto: primeros tres días
Primera semana–
primer mes
Primeros
años de vida
Primera infancia
1–23 meses
24–60 meses
Edad escolar
5–10 añosTercer
trimestre
Las intervenciones, entre ellas el cuidado cariñoso y sensible,
favorecen el desarrollo en la primera infancia
Las intervenciones identificadas por revisiones de
literatura de artículos publicados entre 2011 y 2015,
así como las políticas públicas identificadas como
efectivas para promover el desarrollo infantil se
resumen y presentan por paquetes en la figura 2.
Además, muchas de las intervenciones de salud y
nutrición proporcionan beneficios adicionales que
contribuyen a mejorar la supervivencia y el crecimiento
de los niños, así como a reducir la morbilidad y la
discapacidad.
Paquete de servicios de apoyo y fortalecimiento de la
familia
Hay tres elementos de los servicios de fortalecimiento
de la familia que hacen más probable que las familias
proporcionen al niño una atención sensible y cariñosa:
el acceso a servicios de calidad (atención prenatal,
vacunación y nutrición, entre otros), el aprendizaje de
destrezas adecuadas para el cuidado de los niños
(como la atención sensible y cariñosa y la prevención
de la disciplina severa) y los servicios de apoyo
(protección social, redes de seguridad y políticas de
apoyo a la familia, entre otros).
Paquete de atención al cuidador
Estas intervenciones, que benefician a dos
generaciones, se centran en mejorar el cuidado y la
protección de la salud y el bienestar físico y mental de
los cuidadores, al tiempo que se mejora la capacidad
de los cuidadores para proporcionar cuidado cariñoso
y sensible a los niños.
Paquete para un aprendizaje temprano y protección
Este conjunto de intervenciones integra la atención a
los niños pequeños y a los padres con la mejora de la
capacidad de los educadores y cuidadores para crear
un ambiente de crianza sensible y cariñosa en las
guarderías y los centros de cuidado y educación
infantil. Se hace hincapié en el apoyo familiar de
calidad a través del empoderamiento de los padres, el
asesoramiento en materia de nutrición y cuidados, y
la protección de los niños.
Programas de apoyo a los padres
Los programas de apoyo que ayudan a que los padres
presten a los niños un cuidado cariñoso y sensible,
sobre todo aquellos en los que se utilizan varias
técnicas para cambiar comportamientos, pueden
potenciar sustancialmente los efectos positivos en el
desarrollo en la primera infancia de las intervenciones
relacionadas con la salud y la nutrición, la educación y
la protección. En cambio, el maltrato al niño causa
una reducción del volumen de regiones del cerebro
necesarias para el aprendizaje y la memoria.9
Los
niños que reciben una atención inadecuada, sobre
todo durante los primeros 24 meses de vida, a
menudo de madres que también fueron desatendidas
o maltratadas, son más vulnerables a los efectos del
estrés y presentan más problemas de comportamiento
que los niños que reciben un cuidado cariñoso y
sensible.10
Figura 2:Intervenciones de eficacia comprobada que favorecen un cuidado cariñoso y sensible a las necesidades del niño. Fuente: serie de artículos sobre el desarrollo en la primera infancia
– 2 (Series Paper ECD 2).
5. Resumen
5
Servicios de salud y alimentación que favorecen el desarrollo del niño
Oportunidades de aprendizaje temprano
para niños pequeños
Servicios de guardería, educación
preescolar y enseñanza oficial para los niños
Servicios y
programas
Agua, saneamiento e higiene
Educación
Las mujeres deben completar la
enseñanza primaria y acceder a la
enseñanza secundaria
Servicios de protección
infantil
Prevención de la violencia
en la sociedad y
en el hogar
Servicios de protección social
Para las familias vulnerables (por ejemplo, transferencias monetarias condiciona-
das y no condicionadas, seguros de enfermedad para toda la familia)
Políticas de apoyo a las familias
Para proporcionar un cuidado cariñoso y sensible a las necesidades del niño
pequeños y para protegerlos
Factores del sistema favorecedores
Coordinación multisectorial, creación de capacidad, indicadores, seguimiento y
evaluación, financiación
Ambiente
favorable
Prevención de la desatención, el
maltrato y el abuso sexual infantil
Atención a los niños con discapacidades
y retraso del desarrollo psicomotor
Registro de
nacimientos
Salud y
desarrollo en
la adolescencia
Salud de
la mujer
Embarazo
y parto
Atención
posparto
a la madre y
elrecién nacido
Salud y
desarrollo
del lactante y
el niño pequeño
Atención que favorece el un cuidado cariñoso y sensible a las
necesidades del niño
Aprendiendo de experiencias adquiridas en los programas
de desarrollo infantil aplicados a gran escala
Intervenciones multisectoriales para mejorar el
desarrollo infantil
La eficacia de las intervenciones podría mejorarse si
se tienen en cuenta los principales conocimientos
adquiridos durante la última década sobre el modo en
que se ve afectado el desarrollo de individuos de
varias generaciones por experiencias complejas y de
aspectos diversos. Las intervenciones sectoriales,
combinadas con elementos relativos a la protección y
el cuidado cariñoso y sensible, pueden potenciar los
efectos sobre el desarrollo infantil. Este enfoque
promueve intervenciones centradas no solamente en
el niño, sino en la familia como unidad.
Un análisis de los programas aplicados en distintos
países comprueba la importancia de priorizar políticas,
promulgar leyes y desarrollar políticas para aprovechar
los sistemas y la financiación existentes para ampliar
su alcance. El objetivo de estos programas es hacer
frente a la pobreza, la desigualdad y la exclusión
social desde el comienzo de la vida del niño. Los
programas aplicados en gran escala que favorecen el
desarrollo en la primera infancia tienen la visión de
proveer servicios comprensivos e integrados para los
niños y sus familias, son establecidos por ley o
mediante otro procedimiento gubernamental
comunicado oficialmente, y son financiados por el
gobierno y dirigidos por un ministerio u organismo
gubernamental en colaboración con otros sectores y
organizaciones de la sociedad civil.
Marco de acción
Para promover la salud y el bienestar a lo largo del
ciclo vital y a gran escala deben ponerse en marcha
intervenciones en que participen varios sectores y un
ambiente propicio basado en políticas, coordinación
intersectorial y financiamiento adecuado (figura 3).
El elemento central de este marco de intervención es
el cuidado cariñoso y sensible a las necesidades de
los niños pequeños, proporcionada por los padres, los
familiares y otros cuidadores. Los programas que
ayudan a los padres a procurar estos cuidados
generan muy buenos resultados. Entre éstos, los
aplicados más ampliamente en los países de ingresos
bajos y medianos son Care for Child Development11
de
la OMS y el UNICEF y Reach Up and Learn, un
programa de crianza que se ha probado en estudios
rigurosos realizados en Jamaica durante los últimos
20 años y que, actualmente, se está extendiendo a
otras regiones.12
La factibilidad de las intervenciones en favor del
desarrollo en la primera infancia
Para evaluar la factibilidad de integrar intervenciones
en favor del desarrollo en la primera infancia en
servicios de salud y nutrición existentes, esta serie
estima los costos adicionales de incorporar dos
intervenciones encaminadas a apoyar la atención
sensible y cariñosa en los servicios identificados en el
Marco Mundial de Inversiones para la Salud de la
Mujer y el Niño.13
La primera intervención se basa en
el programa Care for Child Development, y la segunda
en la atención a la depresión materna, puesto que
estas contribuyen a promover el cuidado sensible y
cariñoso. Se calcula que la inversión adicional
necesaria en 2030 será de 50 centavos de dólar por
niño como promedio, 20 centavos de dólar en los
países de ingresos bajos y 70 centavos de dólar en
los países de ingresos medios altos. Estas cifras
representan solamente un 10% adicional de lo
invertido en servicios de salud y nutrición para las
mujeres y los niños.
Figura 3. Marco para la promoción del desarrollo de los niños pequeños a través de un enfoque
multisectorial. Fuente: serie de artículos sobre el desarrollo en la primera infancia - 3 (Series Paper ECD 3).
6. Resumen
6
El costo de no actuar
Caminos para ampliar los programas a gran escala
A nivel individual, se calcula que la pérdida del
promedio anual de ingresos para el 43% de los niños
que podrían no desarrollarse al máximo de su
potencial será del 26%, y que este fenómeno podría
producir una marcada pérdida de la actividad
económica y atrapar a las familias en la pobreza. A
nivel de la sociedad, el costo de no actuar para reducir
la prevalencia del retraso del crecimiento al 15% o
menos y de no intentar evitar el retraso en el desarrollo
mediante centros de educación preescolar y visitas
domiciliaria es varias veces superior al gasto actual
de algunos países en educación y salud,
respectivamente. Este costo aumenta drásticamente
en los países donde hay baja cobertura y matrícula en
centros de educación preescolar y donde es más
elevada la proporción de niños que corren riesgo de
sufrir un menoscabo de su desarrollo.
Acción nº 1: aumentar la voluntad política y el
financiamiento a través de la promoción de los
Objetivos de Desarrollo Sostenible (ODS).
En el marco más amplio de los ODS, la inversión
dirigida a favorecer el desarrollo en la primera infancia
no solamente persigue este fin en sí mismo, sino que
es un requisito para el logro de otros ODS (por
ejemplo, los ODS 1 a 5, 10, 16 y 17). Como muestra
de ello, la meta 4.2 del cuarto ODS está centrada en
el aprendizaje, y propone que todas las niñas y todos
los niños tengan acceso a servicios de atención y
desarrollo en la primera infancia y a una enseñanza
preescolar de calidad, representando una oportunidad
sin precedentes para promover el desarrollo en la
primera infancia con servicios entregados en gran
escala.
Objetivo nº 2: crear un entorno de políticas públicas
que facilite un cuidado cariñoso y sensible para los
niños pequeños.
Las leyes y las políticas pueden mejorar el desarrollo
de los niños al aumentar la calidad de los servicios
de salud y de otros servicios, así como el acceso a
ellos, y brindando tiempo y recursos a los padres
para que presten una atención a sus hijos pequeños
que sea sensible y cariñosa. Hay cinco políticas
transformadoras para las cuales se dispone de un
cuerpo de evidencia robusto acumulado a nivel
mundial durante las últimas dos décadas. Estas
políticas son: 1) licencias de paternidad remuneradas
para madres y padres; 2) pausas para la lactancia
materna durante el turno de trabajo; 3) licencias de
ausencia pagadas para que los padres cuiden de sus
hijos enfermos; 4) mejora de los ingresos mediante la
instauración de un salario mínimo; y 5) matrícula
gratuita para la educación preescolar. Los gobiernos
de todos los países, con la asistencia técnica y la
financiación de organizaciones para el desarrollo,
deben también intensificar los esfuerzos dedicados a
analizar la situación nacional, detectar deficiencias y
áreas prioritarias de intervención y elaborar planes
de acción con presupuestos adecuados y que sean
sostenibles en favor del desarrollo en la primera
infancia a través de la entrega de servicios en gran
escala.
Acción nº 3: crear capacidad para favorecer el
desarrollo en la primera infancia mediante la
coordinación multisectorial.
Muchas de las iniciativas encaminadas a promover el
desarrollo en la primera infancia dependen de
servicios que no son públicos y que, a menudo, tienen
un alcance limitado y una cobertura no equitativa. En
estas intervenciones se necesitan, como requisito
imprescindible, profesionales calificados y, a menos
que tales intervenciones se sumen a servicios
existentes de salud, educación y protección social e
infantil, podrían verse obstaculizadas por limitaciones
importantes en el suministro, tal y como se observó
durante el periodo 2000-2009, cuando se pusieron en
marcha más de 120 programas de transferencia de
efectivo en países de ingresos bajos y medianos.
Identificamos numerosos ejemplos de la viabilidad y
la efectividad de incorporar a los servicios de salud y
nutrición intervenciones encaminadas a promover un
cuidado cariñoso y sensible los niños. También
existen oportunidades en otros sectores, lo cual es
importante para dar continuidad a las intervenciones
desde la primera infancia hasta la edad escolar. Por
ejemplo, en el sector educativo se puede ayudar al
desarrollo de los niños pequeños ofreciendo la
posibilidad de empezar el aprendizaje a una edad
temprana mediante servicios de cuidado infantil y
guardería, enseñanza preescolar y formación para los
padres. Además, se pueden intervenir a nivel de los
servicios de protección social e infantil, entre ellos los
programas de transferencias monetarias. Por tanto,
cabe concluir que la integración de intervenciones en
favor del desarrollo en la primera infancia en la
prestación de servicios existentes, tomando los
servicios de salud como punto de partida, es una
forma práctica y efectiva de llegar a un gran número
de familias y niños.
7. Resumen
7
Conclusión
Hay argumentos biológicos, psicosociales y
económicos sólidos para intervenir tan pronto como
sea posible, incluso antes de la concepción, a fin de
promover, proteger y estimular el desarrollo en la
primera infancia. El hincapié en los primeros años de
vida se articula dentro de una perspectiva del ciclo
vital. La atención de calidad en las familias, las
guarderías y los centros de educación preescolar
durante los primeros años de vida debe continuar
con enseñanza y servicios de calidad que acompañen
al niño hasta la adolescencia, con el fin de aprovechar
la interdependencia de las inversiones realizadas a
través de las etapas de la vida.
Las intervenciones multisectoriales que se basan en
los servicios de salud como punto de partida son
especialmente adecuadas para incidir en el desarrollo
de los niños en edades tempranas, prestando servicios
a las familias para que proporcionen un cuidado
cariñoso y sensible a los niños que favorezca, proteja
y apoye el desarrollo infantil. Las intervenciones en
favor de cuidados sensibles y cariñosos se pueden
integrar en los servicios de salud y nutrición existentes
con un costo adicional limitado. Además, se deben
coordinar con la educación, para promover el
aprendizaje, y con la protección social e infantil para
llegar a las poblaciones más vulnerables.
La evidencia consolidada en esta serie muestra que
hay intervenciones efectivas y modelos de entrega de
servicios a gran escala que hasta ahora no se
preveían. En el transcurso de los próximos quince
años, los líderes mundiales tienen una oportunidad
única para invertir en los primeros años de vida de los
niños, una inversión a largo plazo que es beneficiosa
para el individuo y para la sociedad y que contribuye al
logro de los ODS. Todos los sectores deben colaborar
para ayudar a las familias a proporcionar una atención
a los niños que sea sensible y cariñosa para promover
Acción 4: garantizar la rendición de cuentas en todos
los servicios de desarrollo infantil, aumentar la
investigación y fomentar el liderazgo y la acción tanto a
nivel mundial como a nivel regional.
Es fundamental incluir en las mediciones mundiales
de los ODS un conjunto básico de indicadores del
desarrollo en la primera infancia que abarque no
solamente los procesos y el nivel de acceso a
servicios, sino que también facilite la rendición de
cuentas, por parte de los actores responsables del
desarrollo de los niños. Es importante realizar estudios
longitudinales exhaustivos sobre las políticas y los
programas que valoren los resultados y permitan, de
ese modo, utilizar modelos causales de los programas
de desarrollo infantil temprano.14
y proteger su desarrollo. Sin embargo, el sector salud
debe ampliar su noción de la salud más allá de la
prevención y el tratamiento de las enfermedades,
para incluir la promoción del cuidado cariñoso y
sensible a las necesidades de los niños pequeños
como elemento esencial para que todas las personas
se realicen al máximo de su potencial.
8. Resumen
8
Para mayor información sobre
la serie, visite: www.thelancet.
com/series/ECD2016 o siga
las conversaciones en:
#LancetECD.
Agradecimientos
Comité Directivo de la serie Desarrollo en la primera
infancia de The Lancet:
Prof. Linda M. Richter, Universidad del Witwatersrand
(Johannesburgo); Prof. Gary L. Darmstadt, Facultad de
Medicina de la Universidad de Stanford; Dra. Bernadette
Daelmans, Organización Mundial de la Salud; Dra. R.
Pia Britto, UNICEF; Prof. Maureen M. Black, Facultad
de Medicina de la Universidad de Maryland y RTI
International; Dra. Joan Lombardi, Bernard van Leer
Foundation; Prof. Stephen Lye, Universidad de Toronto;
Prof. Jody Heymann, Universidad de California (Los
Angeles); Prof. Harriet L. MacMillan, Universidad
McMaster; Prof. Nirmala Rao, Universidad de Hong
Kong; Prof. Jere R. Behrman, Universidad de
Pennsylvania; Dra. Florencia López-Boo, Banco
Interamericano de Desarrollo; Prof. Rafael Pérez-
Escamilla, Facultad de Salud Pública de la Universidad
Yale; Dra. Tarun Dua, Organización Mundial de la Salud;
Dr. Paul Gertler, Universidad de California (Berkeley);
Dr. Zulfiqar A. Bhutta, Universidad Aga Khan.
Las siguientes organizaciones han participado en las
actividades de promoción y comunicación en apoyo
de la publicación de la serie Desarrollo en la primera
infancia publicada en 2016 por The Lancet: Bernard
Van Leer Foundation, Fundación Bill y Melinda Gates,
Children’s Investment Fund Foundation, Conrad N.
Hilton Foundation, Dubai Cares, The ELMA
Foundation, Grand Challenges Canada, Open Society
Foundations, The Sackler Institute for Nutrition
Science (Academia de Ciencias de Nueva York) y
UBS-Optimus Foundation.
Fotografías:
Cubierta: Nyani Quarmyne/Panos/Niamey (Níger).
Página 4: Lianne Milton/Panos/ Medellín (Colombia).
Página 7: James Morgan/Panos/Bihar (India). Para
más información sobre la serie, visite la página
www.thelancet.com/series/ECD2016 o
siga el hilo del hashtag #LancetECD.
Documentos de la serie
1. Black MM, Walker SP, Fernald LCH, et al. Early childhood
coming of age. Science through the life-course. Lancet 2016;
publicado en línea el 4 de octubre. http://dx.doi.org/10.1016/
S0140-6736(16)31389-7
2. Britto PR, Lye S, Proulx K, et al. Nurturing care: promoting
early childhood development. Lancet 2016; publicado
en línea el 4 de octubre. http://dx.doi.org/10.1016/
S0140-6736(16)31390-3
3. Richter LM, Daelmans B, Lombardi J, et al. Investing in
the foundation of sustainable development: pathways
to scale for early childhood development. Lancet 2016;
publicado en línea el 4 de octubre. http://dx.doi.org/10.1016/
S0140-6736(16)31698-1
4. Lo S, Das P, Horton H. A good start in life will ensure a
sustainable future for all. Lancet 2016; publicado en línea el 4
de octubre. http://dx.doi.org/10.1016/S0140-6736(16)31774-3
5. Daelmans B, Darmstadt G, Lombardi J, et al. Early childhood
development: the foundation of sustainable development.
Lancet 2016; publicado en línea el 4 de octubre. http://dx.doi.
org/10.1016/S0140-6736(16)31659-2
6. Chan C, Lake A, Hansen K. The early years: silent
emergency or unique opportunity? Lancet 2016; publicado
en línea el 4 de octubre. http://dx.doi.org/10.1016/
S0140-6736(16)31701-9
7. Machel G. Good early development—the right of every child.
Lancet 2016; publicado en línea el 4 de octubre. http://dx.doi.
org/10.1016/S0140-6736(16)31700-7
8. Shonkoff J. Expanding the evidence base to drive more
productive early childhood investment. Lancet 2016;
publicado en línea el 4 de octubre. http://dx.doi.org/10.1016/
S0140-6736(16)31702-0
9. Shawar YR, Shiffman J. Generation of global political
priority for early childhood development: the challenges
of framing and governance. Lancet Health Policy 2016;
publicado en línea el 4 de octubre. http://dx.doi.org/10.1016/
S0140-6736(16)31574-4
10. Dua T, Tomlinson M, Tablante E, et al. Global research
priorities to accelerate early child development in the
Sustainable Development Era. Lancet Global Health 2016;
publicado en línea el 4 de octubre. http://dx.doi.org/10.1016/
S2214-109X(16)30218-2
11. Chunling L, Black M, Richter L. Risk of poor development
in young children in low-income and middle-income
countries: an estimation and analysis at the global,
regional, and country level. Lancet Global Health,
2016; publicado en línea el 4 de octubre. http://dx.doi.
org/10.1016/S2214-109X(16)30266-2
Otras referencias
12. Berlinski S, Schady N. The early years: child well-being
and the role of public policy. New York: MacMillan, 2015.
13. Sayre R, Devercelli AE, Neuman MJ, Wodon Q. Investing
in Early Childhood Development: Review of the World
Bank’s Recent Experience. Washington, DC: World Bank
Group, 2015.
14. Singla DR, Kumbakumba E, Aboud FE. Effects of
a parenting intervention to address both maternal
psychological wellbeing and child development and
growth in rural Uganda: a community-based cluster
randomised trial. Lancet Global Health. 3 de agosto de
2015: e458–69.
15. Black MM, Gove A, Merseth KA. Platforms to reach
children in early development. DCP3: Vol. 8. Washington
DC: World Bank Group, in press.
16. Teicher MH, Samson JA. Childhood maltreatment and
psychopathology: A case for ecophenotypic variants as
clinically and neurobiologically distinct subtypes. Am J
Psychiatry 2013;170: 1114–33.
17. Bick J, Zhu T, Stamoulis C, Fox NA, Zeanah C, Nelson
CA. Effect of early institutionalization and foster care
on long-term white matter development: a randomized
clinical trial. JAMA Pediatr 2015; 169: 211-9.
18. WHO/UNICEF. Care for child development. Improving the
care for young children. Ginebra: Organización Mundial
de la Salud, 2012.
19. Reach Up. Reach Up early childhood parenting
programme. 2016. http://www.reachupandlearn.com/
(consultado el 3 de febrero de 2016).
20. Stenberg K, Axelson H, Sheehan P, et al. Advancing
social and economic development by investing in
women's and children's health: A new global investment
framework. Lancet 2014; 383: 1333-1354.