SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 122
Descargar para leer sin conexión
Didáctica de la geografía económica
Nuria Borrell Felip
ADVERTIMENT. La consulta d’aquesta tesi queda condicionada a l’acceptació de les següents condicions d'ús: La difusió
d’aquesta tesi per mitjà del servei TDX (www.tesisenxarxa.net) ha estat autoritzada pels titulars dels drets de propietat
intellectual únicament per a usos privats emmarcats en activitats d’investigació i docència. No s’autoritza la seva
reproducció amb finalitats de lucre ni la seva difusió i posada a disposició des d’un lloc aliè al servei TDX. No s’autoritza la
presentació del seu contingut en una finestra o marc aliè a TDX (framing). Aquesta reserva de drets afecta tant al resum
de presentació de la tesi com als seus continguts. En la utilització o cita de parts de la tesi és obligat indicar el nom de la
persona autora.
ADVERTENCIA. La consulta de esta tesis queda condicionada a la aceptación de las siguientes condiciones de uso: La
difusión de esta tesis por medio del servicio TDR (www.tesisenred.net) ha sido autorizada por los titulares de los derechos
de propiedad intelectual únicamente para usos privados enmarcados en actividades de investigación y docencia. No se
autoriza su reproducción con finalidades de lucro ni su difusión y puesta a disposición desde un sitio ajeno al servicio
TDR. No se autoriza la presentación de su contenido en una ventana o marco ajeno a TDR (framing). Esta reserva de
derechos afecta tanto al resumen de presentación de la tesis como a sus contenidos. En la utilización o cita de partes de
la tesis es obligado indicar el nombre de la persona autora.
WARNING. On having consulted this thesis you’re accepting the following use conditions: Spreading this thesis by the
TDX (www.tesisenxarxa.net) service has been authorized by the titular of the intellectual property rights only for private
uses placed in investigation and teaching activities. Reproduction with lucrative aims is not authorized neither its spreading
and availability from a site foreign to the TDX service. Introducing its content in a window or frame foreign to the TDX
service is not authorized (framing). This rights affect to the presentation summary of the thesis as well as to its contents. In
the using or citation of parts of the thesis it’s obliged to indicate the name of the author.
U N I V E R S I D A D DE B A R C E L O N A
F A C U L T A D DE F I L O S O F Í A Y L E T R A S
S E C C I Ó N DE P E D A G O G Í A
D I D Á C T I C A D E L A G E O G R A F Í A
E C O N O H I C A
TOMO I
T
por e l C a t e d r S t i c o D r . D ,
e s i s D o c t o r a l d i r i g i d a
J O S É F E R N A N D E Z H U E R T A
M u r i a B o i r e l l F e l i p
Í N D I C E
Introducción .
15 PARTE: La Geografía y su Didáctica.
CAPITULO I: Bosque.jo sobre l a C i e n c i a Geográfica.
Concepto 1
Importancia da e s t a c i e n c i a 4
V a l o r i n s t r u c t i v o 6
V a l o r educativo B
CAPITULO I I : Didáctica de l a Geografía.
P r i n c i p i o s IB
D i f i c u l t a d e s 24
Problemática de su contenido 29
Madurez d i s c e n t e 34
Enseñanza d i f e r e n c i a l por edades 38
CAPITULO I I I : Bases pedagógicas de l a Pedagogía Econó-
mica .
E l concepto de l a Geografía Económica 56
I m p o r t a n c i a de l a Geografía Económica y de su ensañanza 60
V a l o r i n s t r u c t i v a y e d u c a t i v o 62
La Geografía Económica y l a compcenosión i n t e r n a c i o n a l . 64
CAPITULO I V : Fundamentos didácticos de l a Geografía
Económica.
Selección d e l contenido didáctico 70
P r i n c i p i o s geográficos 73
P r i n c i p i o s p s i c o - s o c i a l e s 75
P r i n c i p i o s p o l í t i c o s 78
P r i n c i p i o s económicos B l
La Geografía económica como s í n t e s i s de l o s d i f e r e n t e s
f a c t o r e s 83
CAPITULO V: Métodos para l a enseñanza qeooráfica.
G e n e r a l i d a d e s 91
Métodos g e n e r a l e s 94
Métodos e s p e c i a l e s ¿ 96
Métodos e s p e c í f i c o s 101
CAPITULO V I : Recursos i c o n o - d i d á c t i c o s .
G e n e r a l i d a d e s 112
C o n s t r u c t i v o s 115
A u d i o v i s u a l e s 117
Máquinas de enseñar 128
E l a u l a de Geografía 144
CAPITULO V I I : Modelos V E r b o - d i d 5 c t i c o s .
Modelos verbo-didáaticos 151
E l Maestro como Modelo 154
E l l i b r o como ayuda didáctica 171
Transmisión m a g i s t r a l y programada 194
2- PARTE: Teoría y Técnica de l a Enseñanza Programada.
CAPITULO V I H : Problemas metadidácticos de l a Ense-
ñanza roqrnmada.
C i e n c i a de l a Conducta . 20?
Las t e o r í a s c o n d u c t i s t a s que más han i n f l u i d o en l a
Enseñanza Programada 213
E l a p r e n d i z a j e como o b j e t o de e s t u d i o e i n v e s t i g a -
ción 231
CAPITULO IX: Evolución de l a EnseíJanza Programada.
Antecedentes y p r e c u r s o r e s 242
Momento c r i t i c o de l a Enseñanza Programada: S k i n n e r . 246
Avance de l a Enseñanza Programada 256
CAPITULO X: Técnica de l a Enseñanza Programada 25 6
Enseñanza Programada. C a r a c t e r í s t i c a s 265
E l Programa como e s t r u c t u r a 278
Sistemas de programación 284
CAPITULO X I : C u e s t i o n e s en torno de l a u t i l i d a d y d i -
faicultades de l a Enseñnnza Programada.
Problemas de implantación 306
Objeciones 311
V e n t a j a s 317
Áreas de e f i c a c i a 322
3§ PARTE: Elaboración de un'Programa de Geografía Económica.
CAPITULO X I I : Construcción d e l P r o g r a m a .
Programación 332
Etapas de l a Programación 335
Sistemia REJEM 33 8
Elaboración de f i c h a s 332
Ayudas e i n d i c a c i o n e s 355
Densidad d e l programa 359
CAPITULO X I I I : Evaluación d e l Programa.
Diseña y E t a p a s e x p e r i m e n t a l e s 364
Plan de,Trabajo 366
P r i m e r a fase 367
Segunda fase . 376
Tercero f o s e : 381
r
Los alumnos ante l a Enseñanza Programada 383
49 PARTE: E s t u d i o comparativo y C o n c l u s i o n e s .
CAPITULO XIV: E s t u d i o comparativo de Métodos de
Enseñanza de l a Geografía Económica.
Ensayos e x p e r i m e n t a l e s de comparación de métodos.. 393
P l a n de t r a b a j o 395
P r i m e r a f a s e : Ensayo r e d u c i d o 395
Segunda f a s e : Diseño completo 405
Los alumnos ante dos sistemas de enseñanza . . . . . . . 413
CAPITULO XV: C o n c l u s i o n e s .
C o n c l u s i o n e s e x p e r i m e n t a l e s 418
Pro$pecci6n didáctica 420
Programa propuesto: Esquema y c a r a c t e r í s t i c a s . . . . 425
T O M O I I
PROGRAMA, APÉNDICES Y BIBLIOGRAFÍA,
I N T R O D U C C I Ó N
Las c i e n c i a s de l a educación explican y l a práctica pe-
dagótica destaca como tarea, p r i m o r d i a l d e l maestro l a de f a c i l i -
t a r e l aprendizaje para conseguir con l a mázima economía de tiem-
po y esfuerzo, una instrucción más profunda y una educación más
completa.
Es pues, misión de, l o s didactas i n v e s t i g a r que métodos de
enseñanza r e s u l t a n más eficaces para que e l escolar l l e v e a calDo
con gusto e l acto de aprender, y a l mismo tiempo e l rendimiento
sea máximo.
P o r l o t a n t o , creí sería de gran importancia d e d i c a r mi
trabajo so^bre l a Didáctica de alguna mailieria de l o s planes; d©
estudioa Primarios, y Medios.
Consideraba que esta asignatura debía poseer un v a l o r i n s -
t r u c t i v o , una u t i l i d a d práctica, pero a l a vez. un gran v a l o r for-i
mativo, para e l d e s a r r o l l o t o t a l y armónico de l a personalidad
d e l e s t u d i a n t e .
Además; quería que t u v i e r a un f a c t o r de a c t u a l i d a d , que
s i r v i e r a de puente entre: l a e s c u e l a y l a v i d a y que sus h o r i -
zo ntea ftieran amplios para abarcar tanto e l saber humanístico
como e l c i e n t í f i c o y técnico,
l a se comprende, pues., que en ésta encrucijada de. C i e n c i a s
encontrara a l a Geografía que tanto e s t u d i a a l a l ' i e r r a como a l
hombre que describe fenómenos y busca sus causas., que l e i n t e r e s a
e l mundo f í s i c o y e l mundo humano, que se centra en e l presente,
como resultado de un pasado y preparación de un f u t u r o .
Pero l a Geografía e r a demasiado amplia, y por ello, me ceñí
a l a Geografía económica^ GonsideiD que e s t a rama es. una de l a s
que se l e s h a concedido poca importancia en muchos planes: de e s -
tudio y que, dando por conocidos sus conceptos básicos, ha
ocasionado no pocas confusiones en l o s aluginos; y, s i n embar-
go, estimo que es una de l a s ramas más interesantes y de mayor
actualidad de l a Geografía. S i n su conocimiento es c a s i imposi-
b l e l e e r un periódico, entender l a s r e l a c i o n e s entre países,Ea
política nacional o l o s movimientos m i g r a t o r i o s .
E l objetivo e s e n c i a l d e l estu dio de l a Geografía econó-
mica de España, es comprender l a s ideas hásicas acerca d e l desa©';
r r o l l o de nuestras actividades: económicas en su interdependencia
y en su valoración en e l conjunto hispánico y en sus relaciones
con e l resto d e l mundo. Todo e l l o s i n o l v i d a r , en ningún momento,
e l por qué de cuantos problemas atañen a toda l a problemática que
se considera.
Finalidades, de esta Tesis
Una vez bosquejado e l tema, pensé en l o s alumnos y v i . que
ningún i n d i v i d u o es: exactamente i g u a l a o t r o , cada cual .tiene su
i n d i v i d u a l i d a d : p e c u l i a r . Siendo, p u e s , d i f e r e n t e s , responderán an-
te l a s : mismas tareas y ante e l mismo aprendizaje de modo muy d i -
verso .
Por e l l o l o s nuevos sistemas de enseñanza tienden a l a s
formas individualiz:adas:, a f i n de que cada alumno pueda r e a l i z a r
e l aprendizaje según sus propias características de ritmo, capa-
cidad, aspiraciones, etCo i i s i se sienten máa responsables de su
trabajo y a l a vez l l e g a n a e s t a r máa capacitados para r e s o l v e r
l o s d i s t i n t o s problemas que se l e s presenten en l a v i d a comunita-
r i a y social»
ActuaLmente se presenta como una superación y s i s t e m a t i z a -
ción de l o s sistemas i n d i v i d u a l i z a d o s , l a Enseñanza Programada.
Ba prensa pedagógica de todo oL mundo se está preocupando
de esta nueva técnica. Cada vez se: r e a l z a más su e f i c a c i a dentro
de l a instrucción norteamericana, país donde nació y más se p r a c -
t i c a . También l a ITrlSSCO piensa adoptarla para l a rápida a l f a b e -
tisación y enseñanza en l o s países subdesarrollados.
Un problejiia que actualmente se está t)lanteaxido , especial-
mente en l a Enseñanza Kedia es e l d e l gran aumento d e l alumnado.
Sste crece a un rlimo superior a l d e l profesorado c^ue sse capacita
para l a docencia. S i en e l I i u P l a n de D e s a r r o l l o Económico y So-
c i a l se espera a que l a mayoría de l o s raucliacáios coEiprendidosm
entre l o s 10 y l o s 14 arlos cursen B a c M l l e r a t o elemental, l o s pro-
fesores neoesi taran técnicas, a u x i l i a r e s , para l a enseñanza, s i es
que e l l o s quieren conservar su misión de educadores y e l contacto
personal con cada uno de sus aluíimos,
físte OS: otro de los, motivos, que van a conceder a l a Enseñan-
za Programada, un l u g a r p r i v i l e g i a d o entre:- l o s sistemas docentes.
Este t i p o de enseñanza es mucho mis accesible a l a i n v e s -
tigación científica que tradicional» Yiendo como e l gran avan-
ce de mucíias- c i e n c i a s se debe en gran medida a l o s experimentos,
pensemos en l a medioina, f í s i c a , e t c » ; podemos esperar que l a ex-
perimentación: tambi én. tendrá consecuencias p o s i t i v a s e n ' e l campo
dé l a enseñanza.
Con l a programación de l a Geografía eGo,nóraica para alumnos
de ;„ia de B a c h i l l e r a t o , i n t e n t o c o n t r i b u i r a l a aplictelón de- e s -
te moderno sistem.a en nuestro país,ya que l o s resultados muestran
que es eficaz; y ventajoso p a r f l a formación de nuestros escolares.
Sn l a 'i'esis atendemos a l a Geografía, en general, y a l a
Geografía 0oo,nóraica en p a r t i c u l a r , desde e l punto de: v i s t a de su
Didáctica, Continuamos con facetas de l a Enseñanza programada
y nos centramos en l a elaboración-* un, programa de Geografía e c o -
.nómica y s u validación, p a r a terminar con un estudio comparativo
entre l a Enseñ^za írogreaada y l a t r a d i c i o n a l y l a s conclusiones
correspondientes*
En tomo a parte figuran e l programa, l o s apéndices y l a
bibliografía*
Este estadio l o i n i o i e , g r a c i a s a l a ayuda prestad» por
l a Comisaría de Proteoción E s c o l a r q.ue me concedió una -Beca de
Iniciación a l a Investigación y se continuó dentro d e l P l a n de
Investigación correspondiente a l Fomento de Investigación de l a
Universidad,
En l a hora de l o s ^ r a d e c i m i m t o s quiero hacer constar mi
reconocimiento a l Dr»Fernández, Huerta, quien con su entusiasmo
dirigió mi l a b o r y me animó a que me i n i c i a r a en e l fascinante
campo de l a investigación pedagógioa d© t i p o experimental; a l
Dr« ¥ i l á Talentí quien me orientó, informó y d i i i g i ó en todo
l o referente a l a c i e n c i a geográfica y sus últimos:- avances;al
equipo de compaleros M c e a o i a d o s y alumnos de l a Sección, que
a d s c r i t o s a l Departamento de Ciencias, Experimentales y D i f e r e n -
c i a l e s de- l a Educación, trabaj em en Snsefíansa Programada e I n -
vestigación: Psicopedagógica,
Muy e s p e c i a l es mi g r a t i t u d a l o s D i r e c t o r e s , P r o f e s o r e s ,
Maestros j alumnos de l a s institatóones doc^ües que oon tanto
interés; acogieron- m i ensayo, preocupados en mejorar l a s técnicas
didácticas; D i r e c t o r a d e l Colegio Jesús María d© San Gervasio,
Raa.Madre j l r a c e l i j D i r e c t o r a d e l G-mpo I s c o l a r '*Hius y x a u l e t  ,
Da.Antonia Solanes.; D i r e c t o r a de l a E s c u e l a Betania,Da.Bosa I P
Omedes:; D i r e c t o r d e l I n s t i t u t o N a c i o n a l de 'Snsefíanza, Media  I n -
fanta IsaT^el, Don Juan Reyes Fernlndes» D i r e c t o r d e l ColegiD
Jesús, María y José, Padre Salvador Massip; D i r e c t o r a d e l C o l e -
gio Sagrada F a m i l i a , Rda. M M r e Lourdes íis^ D i r e c t o r del Colegio
Academia Santa E u l a l i a , Don /mdrés • Mañero y Director- d e l Grupo
E s c o l a r Cervantes, Don i-afredo Saez - R i c o .
PRIMERA PARTE
Geografía y su Didáctica
CAPITULO I
Bosquejo sobre l a C i e n c i a Geográfica
GONCEP-IO
l a Geografía es una ciencia q.ue nadie en l a a c t u a l i -
dad intentaría eliminarla nx siq:uiera de itt enseñanza primaria,
ato dos loa actores coinciden en h a l l a r l a áigna te ser incluida
en los cuestionarios y no como materia Gomplemem;aria sino como
disciplina fundera.en.i;al e incluso según m s recuerda Chica y Re-
l i o , (1) algunos «u-cores l a han ciuerido anplear como núcíleo bá-
sico en l o s sistemas cte ensefLanza concentrada.
lia Geografía nos rodea de t a l modo, i^ue se puede i n -
d u i r eaitre l a s ciencias sociales, igual q.ue otros l a incluyen en
tre l a s naturales, (2)» La Geografía se halla, pues, por encina
de l a s diferencias existentes entre l a s Ciencias naturales y las
culturales, -tO. tomar de todas ellas j a l darles a todas algo,des-
vanece l a apasición q.ue hay entre ambos grupos de ciencias y rea-
l i z a en l a vida espiritual una acción etluilibradora Es, se-
gún EOS recuerda lombardoRadice,por su naturaleza una ciencia
de arre0.ación**, t4); eatre múltiples aspectos de Historia, l.Iine-
ralogía, (Química, Física, Bottánica, Zoología, iíntiopología, etc.
Ea Geografía , según l a define e l  Dictionary of Geo-
graphical lenas  de M i l i es l a ciencia de l a distriMción e i n -
terdependencia de fenómenos en. l a superficie de l i e r r a  ( 5 ) .
Su íntima relación con l a Historia es de todos conoci-
da, La Historia y l a Geografía son l a s ciencias eseneiales de i n -
formación, S l l a s reagrupan a un cierto nivel l o s conocimientos
generales del hombre, tan-co l a s civilizaciones; del tiempo actual
como l a s del pasado'* (6), La Geografía es l a His-Goria en e l espa-
cio, lo mismo que l a Historia es l a Geografía en e l tiempo C7).
Pero su relación con las Ciencias naturales y e l ambien
te físico no l o es menos, ya q.iie  e l medio f í s i c o ejerce una
i n C n e n c i a t a n importante como comprensible sobre e l género de
v i d a , e l comportamiento y l a s concepcioües de- l o s l i o m b r e s . . I » a
misión de l a Geografía es: manifestar en q.ué'medida l a v i d a liuma-
na ha s:ido modificada por e l medio y e 1 medio p o r e l homlare (8).
Martonne en e l prefacio de su Traite de góogrephie phi-
sique' nos d i c e , c[uw l a Geografía moderna e s t u d i a ,1a d i s t r i M -
Gión en l a s u p e r f i c i e d e l globo,de l o s fenómenos f í s i c o s , bioló-
gicos y humanos, l a s causas de esta distrilsución y l a s r e l a c i o -
nes l o c a l e s de estos fenómenos*^ C9)'o- Oliene un carácter' e s e n c i a l -
mente científico y f i l o s ó f i c o , pero también un caráctet d e s c r i p -
t i v o y realista»
Su ol^jeto no es, sólo, e l estudio d e l hombre, sino,tam-
bién, de l a T i e r r a j s a conjunto, p o r e H o nos hace- conside-
rar lo-s: fenÓQienos; de l a s u p e r f i c i e d e l globo desde- e l punto de.
vista- de- l a t o t a l i d a d misma d e l gloTío '(10). • Pero s i n o l v i d a r l a
fisonomía p.ropi^ de cada régióni Q:Studiando pues,  l a s r e l a c i o n e s - ,
tan importantes p a r a e l hombre que- exist:en entre l o s elementos f í -
sicosi j lo.s. elementos económicos y humanos y que confiermí a cada
región su p e r s o n a l i d a d p a r t i c u l a r  (11).
Pero l a Geografía no es sólo una c i e n c i a e s p e c u l a t i v a -
sino-, también , práctica como nos: l o recuerda  l a definición d e l
canadiense B r o u i l l e t t e , a l afirmar que l a Geografía es l a cien^. 
c i a de l a S i e r r a que estudia l o s fenómenos d e l medio, cómo e l hom
bre puede- sacar bu. suetento de. l o s elementos n a t u r a l e s y cómo ha
inventado técnicos' p a r a l a satisfacción de- s u s necesidades esen-
ciales» (12).
E s , pues, una c i e n c i a de relación porque, como d i s e Reed
enfoca l a atenció-n solare l a s r e l a c i o n e s entre l a s a c t i v i d a d e s h u -
manas y l o s f a c t o r e s gaográficos o fo.ima de presentación que- p e r -
mite e l ecrpleo de p r i n c i p i o s ; de organización plenos de s i g n i f i c a -
lia, Geografía se propone, dar a conocer e l medio n a -
t u r a l en qxxe viven l o s hombres, l a misma d i v e r s i d a d n a t u r a l de
l o s sereH humanos; Ba acción d e l medio sobre l a v i d a humana j
l a s t r a n s f o m a c i o n e s q.ue l o s hcmhres hacen s u f r i r áL medio. O sea
l a doble c o r r i e n t e hombre-medio y sus múltiples consecuencias,
KL progreso en e l oonocimiento geográfico, tanto p a r a
e l investigador como p a r a e l alumno, se r e a l i z a p o r una extensión,
cada vez más amplia de l a información y p o r un análisis:, cada vez
más hondo, de l o s fenómenos.
J^ECESIIHD JE _ IHPORT^JCIA
En una época en q.ue las, d i s t a n c i a s están- desapareoien-
do^ en que l a s personas sienten e l deseo o l a necesidad de v i a -
j a r , es; iraprescindilDle e l conocimiento d e l mundo en q.ue vivimos;.
E l t u r i s t a y el. emigrante aprenden geografía en e l l i b r o inmenso
de l o s p a i s a j e s q.ue aparecen ante sus ojos» l i a televisión 7 e l c i -
ne nos transportan a o t r o s rincones de l a tierra» Los periódicos,
l a radio e i n c l u s o l a s conversaciones nos. hacen imaginar l o s l u -
gares de; l o s cuales se está hablando. pues  l o s estudios geo-
gráficos constituyen una necesidad para l a gente de nues.tro t i e m -
po, s u importancia se a c r e c i e n t a de día en día  (14)»
Pero no b a s t a este conocimiento geográfico i n t u i t i v o . H a -
ce f a l t a que estemos capacitados p a r a observar l o que se nos p r e -
senta, recordar l o que VQEOS, r e l a a i o n a r i o con nuestros conocimien-
tos y comprender sus causas y sus consecuencias. Es necesario p r e -
p a r a r a l a s jóvenes generaciones p a r a que s i e n t a n y v i v a n geográ-
ficamente». Además **el espíritu geográfico, es un espírituí i n t e r n a -
c i o n a l abierto h a c i a l a s geografías vecinas ( 1 5 ) .
S i leemos atentanente estas palabras de Rabindranath Ta
gore'* l a educación más a l t a es l a que no se l i m i t a a i n c u l c a m o s
conocimientos, sino que pone n u e s t r a v i d a en armonía con todo lo;
existente^ {2.6):f comprendéranos q^ue l a materia más i n d i c a d a p a r a
enseñarnos a v i v i r sintónicamente con todo l o e x i s t e n t e es l a GeO-
graíía.
l ' a n b i l n d e b a o s recordar q.ue gran número de p r e j u i c i o s
que s e oponen  l a comprensión i n t e r n a c i o n a l son debidos p r e c i s a -
mente a l a i g n o r a n c i a de cuestiones relacionadas con l a enseñanza
de l u geografía*^ (17) .
S i e s t a c i e n c i a se enseñara de modo i n t e l i g e n t e y hones-
t o , adecuado a l a mentalidad del, alumno, t a n couplet a como: fuera
posible para üar- una iniagea d e l mundo en su interdependenciajlos
alumnos aprenderían- a comprender, respe'bar y amar a los seres
liumanos de todos loa países, razas, c u l t u r a s y r e l i g i o n e s ,
¥ista su necesidad e i m p o r t a i c i a pasareiiDS a e s t u d i a r
más detalladamente sus valores i n s t r u c t i v o s y educativos.
Y a l o r i n s t r u c t i v o
 Ito que salDemos de geografía nos tícompafía constan^temen-
te en nuestras, conversaciones, lecturas,-.ifiaj es y r©aexioneB»Cl8.
ro so puede s e r una persona c u l t a s i n unos cono cimientos geográfi-
cos, por e l l o e l . f i n último de su enseñanza es i n c u l c a r en e l alum-
no un espíritu geográfico q.ue asnonice con su formación, general,
lio.' ea solo s u f i n a l i d a d , como nos dirá Steers siguiendo
l a concepción anglosajona, « e l s a b e r p o r saberj sino e l saTjer p a -
r a o ^ r a r j transformar en bien, de l a s comunidades Iiermanas (19).
P o r l o tanto s u . v a l o r i n s t r u c t i v o será teórico y p r á c t i -
co a l a vez» ^ s e ñ a r á a l siumno^,
a) una termiíaología l o c a l , n a c i o n a l e i n t e r n a c i o n a l , que
l e permita d e s c r i i s i r de manera p r e c i s a y acertada todo l o q.ue l e
itde-a y comprender .todo euirnto se l e e s j l i c a .
b.) a t r a n s c r i b i r gráficament.e aquello- que ha v i s t o , s.ien-
do p o r l o tanto una maijeria que a s o c i a l a liasbilidad manual a l a
r8£le,xión»
cf a comprender i n t u i t i v a m e n t e l a comarca en que v i v e , l a
p a t r i a j l a s relaciones, con l o s p.a£ses exferafíoa,
al- á c o l a b o r a r en l a preparación de xm ^ i a j a , excursión
o paseo,
a) a s o l u c i o n a r ' i m p o r t a n t e s pKl)lemas do algunaa prof a -
siones, como l o s de. a g r i c u l t o r , comerciante, marino, c a r t e r o , t e -
l e f o f i i s t a , a t o .
T ©1 conoeSnianto t e ó r i c o , repar-eutirá posátivaaente en
e l quehacer práctico y p o r e l l o actualmente, l o s países o c c i a e n -
t a l e s se- han dado cuenta de- l a trascendent.al impo-rtancia d e l c o -
nocimiento geográfico de- su t e r r i t o r i o p a r a e l desarrollo- su
economía y , a l f i n de. cuentas, para l a elevación . d o l n i v e l , medio
a© v i d a ae- s u s h a b i t a n t e s  m) * 2 o r ©lio no e s de-: extraüarncs
l a postura de Üiricart a l conceder, en l a enseñanza s u p e r i o r l a
máxima importancia a l a Geografía Aplicada p a r a q.ue de las., a u -
las, universitariaa,r¡iás; q.ue profesores de enseñanza media,salgan
prácticos o expertos en (geografía que puedan asesorar en todos
l o a problemas que se presenten de t i p o económico, urbanístico e
i n c l u s o p o l í t i c o .
X es que l a Geografía es una materia de consideración
p o l i v a l e n t e . Tiene relación con todas l a s manifestaciones de l a
v i d a animal y c o n s i d e r a l a s - füerz.aa de lai.naturaleza,, se centre
finalmente, en e l hombre, al, que rodee con su amhiente y l e p r e -
sione hasta que personalmente l o g r e e l e q u i l i b r i o ' ^ (21),,
V a l o r educativo
Pero no ea sólo su v a l o r i n s t r u c t i v o l o q.ue hace i n t e r e -
sante o ú t i l esta m a t e r i a , sino su v a l o r educativo que es inmenso.
D e s a r r o l l a no sólo l a s facultades i n t e l e c t u a l e s sino,también,los
sentimientos, modela l a s actitudes y proporciona una r i c a gama de
valo re So
Educar a base de Geografía t a l ha de s e r . Hay que perse-
g u i r o f r e c e r a l nifio un. caudal de elementos para que en su anblen-
te n a t u r a l pueda comprender, p o r s í sólo, todo hecho geográfico,
para que alcance a l e e r en l a n a t u r a l e z a que l e rodea y, por e x -
tensión, sea capaz de imaginar l o que no ve y l o que oirá h a b l a r
o llegará e s c r i t o ante sus o j o s en l i b r o s y P r e n s a , Pero no sólo
se t r a t a de eso» Hay que c a p a c i t a r a l niño p a r a que, pueda i n t e r -
p r e t a r l o s hechos geográficos, estén o no en su ambiente, pero que
l l e g a n a é l a través de una representación g r á f i c a . . , . Educar a n -
tes- que i n s t r u i r  ( 2 2 ) .
L a Geografía s e d i r i g e a l a observación, será, p o r t a n -
to, i n t u i t i v a y concreta;, a l a imaginación, será p i n t o r e s c a , a l
razonamiento, será demostrativa; a l a memoria, será s o b r i a y p r e -
cis,a'^(2:3), y así podríamos, i r enumerando cualidades y caracterís-
t i c a s o -
Favorece aquellas d i ^ o s i c i o n e s  s i n l a s cuales uno no
puede s e r un verdadero geógrafo: e l s o i t i m i e n t o de l a compleji-
dad, d e l mundo, l a afición a l a v i d a en perpetua evolución y , e n
f i n , fijándonos particularmente en l a geografía humana, e l s e n t i -
do proflindo) de l a unidad humana*' (24.) »
iaialicemos aunque brevemente, los, p r i n c i p a l e s a s -
pectos de su v a l o r educativo,
a) L a observación : l a Geografía enseña a observar, a
d i s t i n g u i r l o e s e n c i a l de l o aceñden-fcal, a centrarse sobre de-
t e m i n a d o s aspectos, o f i j a r s e en fenómenos simultáneos,sucesi-
vos, etc*
C u l t i v a c i e r t o sentido r e a l i s t a f r e n t e a l a s cosas y e l
mundo;- q.ue n o s .lodea,
Segfe.I^idal de l a Blaclie-  e s t a enseñanzra debería s e r v i r
para despojar y a c l a r a r c i e r b a s i d e a s en e l espíritu de l o s nifios|
debería asociarse a sus impresiones primeras y despertar en e l l o s
e l espíritu de observación'* (25),.
^•Ita.o'bservación e a ©1 antídoto de l a memoria l i b r e s c a y
e l alimento da una memoria inteligentemente ejercitada.. Svoca tam-
bién haciendo una: llamada a l a imaginación ( especialmente de
l a imaginación-- representació-nl que suple l a oliservación por l a
des;cripció-n, l a fetografía, e l mapa, e t c . üa representación se r e a -
li2¡Q- por analogía o p o r contraste con l o s hechos observados d i r e c -
tamente-i es ana c i e r t a d a s e de olservación d i r i g i d a a l n i v e l de
l o ausente' (26},». S i n emhargo. '^la observación de l o s fenómenos n a -
turale-s es siempre l a fuente primera y fundamental d e l conocimien-
t o geográfico-*-' 12?)-»
^-5 I«a nionioria; es o t r a f a c u l t a d que esta enseñana-a c u l t i -
va. H alunmo áébe .retener un: vocaTs-ulario. y un» lo.-caliz,ació-n. *'Ita
llamada a l a monorla es inevital)le puesto que- l a Geografía más e l e -
mental supone una nomenclatura l o c a l i z a d a . . . * s i l a i n t e l i g e n c i a
no es l a m ^ o r i a , tampoco e l trabajo  i n t e l e c t u a l es posiTsle s i n
e l apoyo de recuerdos precisos** (28). •
E l aprendizaje puramente nrjmemotecnico, que e r a e l común
no hace muchos afíos, cede a l paso a un e s t u d i o compren.^vo y r a z o -
nado. D e l c u l t i v o de l a memoria r e t e n t i v a pasamos: a una memoria r a -
zonadora qu@ s a m.Tve d o l dato concrei» p a r a compararlo- con, l a nue-
va cuestión que s a l e p l a n t e a , te de un conjunto de datos y r e -
cuerdos, gracias; a l a ; i n t e l i g e n c i a , dedace-, induce, e t c . Pero que
sien^re n e c e s i t a c u l t i v a r l a memoria como, f i e l ayuda de su i n t e -
l i g e n c i a .
o) I-a i n t e l i g e n c i a y e l razonsmlento: l a Geografía nos-
hace comptirar y contestar a l o s interrogantes d e l 'ZcaSrno?, ?cuán-
do?, ?dónde2, ?por q.ué?. S i a l o s t r e s primeros puede contestar
muchas veces l a memoria, e l último es propio de l a i n t e l i g e n c i a ,
Pero hay q.ue ens.efíar una Geografía razonada.
Ss' p r e c i s o e v i t a r que l a lección sea una s e c a nomencla-
t u r a , una s e r i e de nombres propios que s a d i r i g e n essílusivcanen-
te a l a memoiia.,. l o que e l niño no haya comprendido no podrá
apio ve c h ^  s u inteligencia** f 2 9 ) • Bebemos, tener presente que
no conseguimos ningún o b j e t i v o cuando.los. al.uranos son capaces de
r e p e t i r l a lección que han ¿prendido de memoria, sino cuando t i e -
nen, su i n t e l i g e n c i a geográficamente fel,en d e s a r r o l l a d a p a r a com-
prender l o s hechos de- l a Geografía, aun a q u e l l o s que no han aprén
d i d o .
''Memas l a Geografía, por s.u perpetua evolución, i n s t a -
l a en l a mente d e l nifío l a i d e a de cambia e i n f l u e n c i a y colabo-
ra en l a comprensión de fenómenos históricos, a r t í s t i c o s e i n c l u -
so l i t e r a r i o s , , •
^Se debe enfocar, esta c i e n c i a , • en una p e r s p e c t i v a d i -
námica;; es' d e c i r en un contorno donde: l o s probclemas actuales j
f u f a m s sm esponen, y en, l a medida de l o posilíle,se e x p l i c a n p o r
l a evolución que ha conducido a l a situación presente(30).,
d)' H espíritu', r e l i g i o s o : e l mundo es l a gran ob,ra- de .
D i o s . Su .contemplación nos hace^ e l e v a m o s de l o s efectos; a l a s
causas* algo que nos habla^expresión menista de l a s r e l a c i o -
nes d e l hombre- con l a S i e r r a en ciue h a b i t a , s i n olvido.- • 6 mm-
deli de un: p r i n c i p i o s u p e r i o r de comsolidad, t 3 1 ) . **ün estudio
a c t i v o , i n t e r e s m t Q , de l a v i d a tendrá que hacemos admirar l a
ol¡ra d e l Cre,aaQr «CS'S),»
Ante l a b e l l e a a de un lugar-, l a anoomía de un p a i s a j e
l a perfección ele un fenómeno, e t c . no podemos más que admirar-
nos y l a admiración es e l primer paso para un p r i n c i p i o e x p l i -
cativo y remontarnos, a l Creador. Por l a contemplación d e l me-
canismo asombroso de nuestro mundo y de todo e l Universo, que
nos presenta l a Geografía y l a Cosmografía, nos elevamos a l co-
nocimiento y amor s i n límites d e l Creador Supremo de todas l a s
perfecciones (35).
También podeiios jtiacer que l o s alumnos intuyan algunas
de l a s . cualidades: de Dios que más se r e f l e j a n en su obrat omni-
potencia, bondad, amor, armonía,unidad en l a d i v e r s i d a d , e t c . '*
'^:*Cu,ando l a Geografía alionda en e l estudio de estos.; problemas y
e x p l i c a l a s l e y e s de l a . localización de los, d i s t i n t o s fenómenos
sobre l a s u p e r f i c i e t e r r e s t r e contribuye en a l t o grado a darnos
a conocer l a ; suprema amonía que; preside a l a s a c t i v i d a d e s d e l
Cosaos (34).
I»a Geografía es l a c i e n c i a de l a s grandes síntesis y
v i s i o n e s generales; este e s precisamente su mayor a t r a c t i v o , y
pocas como e l l a pueden dar, a quienes l a s estudien, una visión
más armónica y completa de l a unidad de l a creación (35).
e) E l p a t r i o t i s m o : todos saboiios que l a Geografía j l a
H i s t o r i a  son i n s o s l a y a b l e s en l a formación d e l sentimiento y
e l espíritu nacionales ^(36).
E l estudio de e s t a c i e n c i a i n c l u s o en l o s alumnos más
jóvenes, empezando por l a Geografía l o c a l  d e s a r r o l l o en e l n i -
ño en forma p a u l a t i n a , l a c o n c i e n c i a de: foimar parte de una co-
munidad, l a que da v i d a a un determinado núcleo de poblacióm,
precisamente e l suyo  ( 3 7 ) •
,JO. adquirir- e s t a conciencia: de comunidad y a l conocer
su pueblo, cora^irca, nación, hace amarla de un modo r e a l i s t a y
a b i e r t o , porque es imposible amar l o que no se conoce. iU. compa-
rar- su país con e l conocimiento de l o s o t r o s países l e proporoio -
na una e s c a l a o b j e t i v a p a r a v a l o r a r y un gran deseo de t r a b a j a r
para engrandecer su P a t r i a .
Por e l l o todas l a s naciones se preocupan de q.ue sus
ciudadanos adquieran unos conocimientos geográficos básicos. l o
lamentable ea que algunos modifiquen l a r e a l i d a d en b e n e f i c i o
de su país, o en p e r j u i c i o de- otros j entonces, en l u g a r de de-
s a r r o l l a r un patriotismo- sano y r e a l i s t a s i r v e para fomentar unos
nacionalismos mal entendidos, una patriotería hueca de fundamen-
tos y una agresividad o desprecio de- los. demás con todos l o s m i -
tos y p r e j u i c i o s propios de una guerra psicológica, pero no de
l a enseñanza de una C i e n c i a ,
f). lia. compren,sión. i n t e r n a c i o m l ? s i e l contenido do e s -
t a materia en e l alumno amplía l o s h o r i z o n t e s de su espíritu,lo
l i b e r a de l o c a l i s m o s y l o proyecta h a c i a e l mundo e x t e r i o r  ( 3 3 ) ,
esta es pues,, l a c i e n c i a máa adecuada p a r a hacer comprender l a s
r e l a c i o n e s que unen l o s pueblos d e l mundo entre s í , especialmen-
te en una época en que l o s v i a j e s pasan a ser cada vez más rá-
pidos y f á c i l e s ( 3 9 ) .
Ita enseñansa de l a Geografía debo h a c e r comprender, ade-
cuadamente a cada edad, l o s problemas mundiales én sus j u s t a s pr£
porciones, e l afán de todos; para conseguir una vida giás digna, e l
papel que é l y s.u país, puede y debe r e a l i z a r , en l a s t a r e a s de
todos l o s hombres y pueblos para conseguir una v i d a más j u s t a y
f e l i z , y p a r a s o l u c i o n a r l o s problemas esenciales y v i t a l e s , e t c .
^' l a Geografía contriauirá de este modo, 4 i n c u l c a r en
l o s jóvenes l a ú t i l nación de l a s o l i d a r i d a d que debe e x i s t i r en-
t r e todos l o s hombres y que l a Une seo l l a m a comprensión i n t e r n a -
c i o n a l  ( 4 0 ) . P a r a e l l o propone que l o s maestros, se ocupen áet
1, - D e s a r r o l l a r en l o s nlíios un estado de ánimo favorable a
l a comprensión i n t e r n a c i o n a l , h a c e r l e s tomar c o n c i e n c i a de l o s
l a s o s que unen todos l o s pueblos d e l mundo y h a c e r l e s aptos p a -
ra comprender l a s olJligaciones que- impone l a s o l i d a r i d a d u n i v e r -
s a l :
2 . - Rebuscar i n i o m a c i o n e s concernientes a otros países
y otros pueblos sobi'e: l a aportación de todas l a s razas, de t o -
das, l a s r e l i g i o n e s j de todas l a s naciones a l patrimonio c u l t u -
r a l de- l a l i u m a n i d a d ; . , . . e l d e s a r r o l l o de l a cooperación i n t e r -
n a c i o n a l y l a necesidad de fundar una comunidad mundial; l o s s u -
cesos actuales y l o s problemas contemporáneos, acontecimientos'/
etc.etc» (41)»
g) Además l a enseñanza de l a Geografía debe c o n t r i b u i r
a q.ue l o a aluimaos adquieran  c i e r t a s cualidades personales t a l e s
como l a t o l e r a n c i a , e l sentido de cooperación, e l respeto d e l
prójimo y e l sentido de r e s p o n s a b i l i d a d  ( 4 2 ) .
Ghico R e l i o Metodología y t é G n i c a s de l a ensefianza de l a •
Geografía.Bordón.59 Bág.657.
(2); TeTnánáez^ Eixerta l a Geografía materia e s c o l a r muy n e c e s i - -
tada de estudios maduratiyos. '^Rev.Bsp.de P e -
dagogía'^ H 2 . 6 4 j p á g , 3 B 3 .
('3) Schnass Enseñanza de la^ Geografía, de l a Histt^oria y M u o a -
. Pión cívica. P a g , 2 0 , ,
(4) . Citado por C a l z e t t i Didáctica especial,pág186.
{'5)' Citado por Stamp '  á G l o s a r y o f Geograpliical
•lema, pag,209 ' '
(ó) M a e s t r a c o i l e Q o u r r i e r de l a Rechiircíie^ PedaR'ogique,,i|anvier,
1965,pág,95. .
(;7l R e c l u s , Citado por C a l a e t t i Didáctica e s p e c i a l Pag,184,
(8} IlL'IESGO• l^enseignament de l a Geograpliie, pág, 9-10
(?l Martonne, l'raitó de Geograpliie p l i i s i g u e . pág.24,
(IQlCIiolley. Citado, por Dubois l a enseñanza de l a , I-Iistoria y
l a Geografía p , 2 9 .
( l l X JTnesTO l^enseignement de; l a GÓograpliie p . l O
(12;) Citado por Bsctuerra Didáctica de l a Geografía,p,10
(13)^ Raed , Psicología de l a s m a t e r i a s de enseñanza primaria^pag,
(14) Ort;.ega Metodología de l a , Geografía y de l a H i s t o r i a , p a g , 5 9 ,
(l,5)lfo.ttgier l * e n f a n t gáograplie, pág. 130,
(1.6). CitadO' en,Manuel de l*Trneacp pou.r l.*ensei.gnement de
l a Gáographie,pag»l
(17).- UneSCO, Eanuel de l a Geo.grapliie pág, 5
(18). Demengeoa Bu. r o l e de l a Geographie dans 1* enseignement, l a
lili «ii I m ••MMIII'WJIiwiniiimi
Sáograpliie» pág*7
g) P i t a . i m a l e s , Montevideo 1 9 5 9 p á g , 2 7 0 - 2 7 1
(20) P l a n s ?Ha desaparecido l a Geografía d e l B a d i i l l e r a t o ?
*^S1 Correo Español»* S I Pueblo ,Paseo de Bilbao**año
1 9 5 7 ,
(21) Fernández Huerta. L a G-eOf^rafía; materia muy necesitada de
estudios modurativos. Rev.Esp.de Pedaso2Ían2 64»
pág.,123
(22) Schnass, Enseñanza de l a Geo.j^,rafía. Enseñanza de l a H i s t o -
r i a y Educación cívica, pago 114.
(23) C l i a r r i e r , Peda.^,op:ía v i v i d a , tomo I I pág. 58.
(24) Sorre 1.a Geo.^rap]iie,pag. 4
(25) _IiáaL de Xa_Blananj L a Geop-:rafía en l a Escuela P r i m a r i a .  L a
EnseiEanza de l a Geografía'* pág» 132,
(26')^ Pebesse et Debes se. P l a c e de lTensei?,nement géor;;rapiiique au
cours du développament de l^enfant pág»35
(27) Bullp_n ^ V a l o r educativo de. l o s estudios ^eO:?,ráficos,pa;'^o50
(28) Pebesse et Debesse J l a c e de 1* enseignement geográgBiiq.ue au
cours du déveXoppement de^ l^enfant,páp:o34
(29) Lavass_eur, L a enseñanza de l a Geografía en l a escuela p r i m a r i a ,
pág. 3 6.
(30) Spprcii ,Il.lÍuljr2iRe^ IJanuel de l^Unesco pour 1* enseignerxient de l a
Geograplile, págo2.
(31) Dgntin_C e re ceda, GÓmo se enseña la. Geografía, pág «7
(32) BarreiTO, ITovísimo método para l a ; confección de mapas,pág.11.
(35)Cl]ico H e l i o , Uetodología, y técnica de l a enseñanz.a de l a
Geografía. ^Bordón'S 3 9 págo. 6 ó 2 .
^^^^ 2 ^ i £ ^ ' í'aLor educativo de l o s estudios geográficos,pago37,
(35) Gasas T o r r e s , Manual de Geografía ^j:energl, de i 0 . 1 i x , nota
del traductor pág, X I .
(36) GMco^jr .^.Q,^,p-,9.^ Metodología y técnicas de l a enseflanza da l a
Geografía, Bordón n £ . 3 9 pág.660.
(37) Vilá Yalentí F i n e s y medios d e l estudio de l a Geografía l o c t l
gn l a escuela  V i d a Escolar'^ n £ . 2 7 p á g o 5 ,
(3^) ^.laps; 1 L a a n t i g u a Geografía.,,. Rev.de Educación n£i.65,
: ^ ^ p a g o 7 7 .
(39) Benoit. Manuel de l.*ünesco pour l^enseignemeni? de l a
Geograpñie, pág. V,
{¿yo) Sporcte Y l'ullppe^., LlanuBl de 1'Une acó pago
(41) Unesco, L^onaeif^nemen-b de l a Géoctrapliie,páfi:« 1 2 .
(42) ,Unesco,, E^enseir^nement:. de l a Geor^rapliie ,pág:9l3.
CAPITULO II
Didáctica de l a Geografía
I ^ I E T O D Q I Í O G Í A DIDAGgIGÁ DE ItA GEOGRAPÍA
P r i n c i p i o s
Recordemos,en primer l u g a r , l a definición propuesta a l
I S Congreso I n t e r n a c i o n a l de Geografía q.ae d i c e :  e n cuanto rama
de l a enseñanza,tiene p o r objeto l a descripción de l a s u p e r f i c i e
t e r r e s t r e considerada en sus d i f e r e n t e s elementos f í s i c o s y b i o -
lógicos, cuya combinación. y encadenaniento determinan l a f i s o n o -
mía d e l globo'* (1).
De esta definición se desprenden ya algunas o r i e n t a c i o -
nes p a r a au enseñanz:a, pero fijémonos principalmente,según i n d i c a
Cereceda, que  en l a enseñanza de l a Geografía e l maestro debe'
tener presente en toda explicación l o s t r e s pun'iXDS c a p i t a l e s s i -
guientes:
á) l a Geografía es c i e n c i a v i v a y sintética.
B) Ita Geografía es ciencáa de relación, y e l fenómeno
geográfico, resultado complejo de elementos coactuantes y manco-
munados .
C) l a Geografía l o c a l i z a liechos y fenómenos ( 2 ) .
Estudiados y a l a importancia educativa e i n s t r u c t i v a de
éste materia y los. amplios objetivos que se pretenden con su ense-
ñanza, debemos, preguntarnils; ?s.erá ésto f a c t i b l e ? , ^ué princi©-
pios básicos deberá t e n e r presente e l maestro?,. ?qué d i f i c u l t a -
des p r i n c i p a l e s hallará e l alumno?, ?cuál deberá s e r e l contenido?,
Vamos a i n t e n t a r contestar, aunque brevanente,a estos
i n t e r r o g a n t e s . Y así analizaremos en primer l u g a r algunos p r i n -
c i p i o s básicos que todo maestro debe t e n e r en cuanto áL enseñar.
Sin pretender s e r exhaustivos, podríamoa c i t a r , e n t r e ellos,, l o s
p r i n c i p i o s d e l interés, motivación, actividad,, r e a l i d a d , a c t u a l i d a d ,
comparación,, síntesis., e t c .
a) Interést Para que todo aprendizaje sea e f e c t i v o es
necesario que e l alumno esté interesado en e l l o , que tenga l a s u -
f i c i e n t e motivación intrínseca y extrínseca, pero l a primera es mu-
clio más i n t e r e s a n t e .
La mejor motivación es que e l alumni comprenda su conte-
nido en forma a c t i v a y en conexión con l o a fenómenos que l e c i r -
cundan y con l o s problemas que afectan a l grupo en que v i v e .
Es importante,,por ejemplo, saber queír'es'una ciudad ma-
nufacturera de algodón^ situarla, pero es mutslio máa importante co-
nocer ©1 v a l o r de l o s artículos de algodón para l a comodidad d e l
hombre, saber dónde y cómo se c u l t i v a e l algodón, cómo se h i l a y
se convierte en t e l a s , como se d i s t r i l i u y e en l a T i e r r a y hasta; qué
grado ea imprescindible para v e s t i r . o que s u s t i t u t i v o s pueden em-
p l e a r s e . Una vea e l alumno ha comprendido ésto, se interesará por
saber dónde están ubicados, l o s p r i n c i p a l e s t e l a r e s , poique posee y a
un fondo, de interés con que puede r e l a c i o n a r semejante información,
y con r e f e r e n c i a a l cual t i e n e c i e r t o s i g n i f i c a d o ,
jeidemás. para que una enseñanza sea i n t e r e s a n t e debe s e r
a c t i v a . En una c l a s e a c t i v a n i se d a , n i se toma l a leccióni l a
lección se construye entre alumnos y p r o f e s o r . Este es quien sus-
c i t a s i t u a c i o n e s nuevas, necesidades, e t c . E l alumno i n t e r v i e n e
prácticamente en l a exposición, en l a solución de problemas, en l a
obtención de materiales informativos; en l a confección de mapas,
gráficos,etc.etc.  L a c l a s e ha de t e n d e r a un diálogo, a una con-
versación en l a que todos p a r b i c i p e n . A través d e l diálogo b i e n
orientado p o r e l profesor se puede g u i a r e l trabajo de l o s alumnos
(31. Aliora bien,una c l a s e a c t i v a exige mucho más d e l p r o f e s o r , que
una simple esqplicación o l e c t u r a de un l i b r o , porque en e l primer
caso  l a preparación, l a e x p e r i e n c i a y e l entusiasmo d e l profe©-
s o r juegan u n papel fundamental (4)o
Una lección no termina cuando l o s alumnos ya saben l a s
d e f i n i c i o n e s , n o m b r e s , e t e s i n o cuando son capaces de r e v i v i r y
dar v i d a a l a a nociones aprendidas, a p l i c a r l e s en l a r e a l i d a d , r e -
conocerlas en l o s mapas, fotografías,etc. Por eU.o toda lección
consta de nociones a. a s i m i l a r y e j e r c i c i o s a r e a l i s a r .
También se debería, según i n d i c a Reed, aprovechar l a s
actividades lúdicas de l o s niños (5). Su afán c o l e c c i o n i s t a ( de
estampas, prodactos,, f o t o g r a f í a s , e t c , ) ; su deseo de a c t i v i d a d r e -
productora de croquis y r e l i e v e s de comarcas, construyendo t i p o s
de v i v i e n d a s , vehículos de t r a n s p o r t e , herramientas, de t r a b a j o , e t c .
R g a l i d a d : L a Geografía adquiere su verdadero aspec-
to y r e l i e v e cuando se estudia en l a v i d a . . . L a Geografía  está
hecha y  se hace cada día sobre l a s u p e r f i c i e de l a t i e r r a  ( 6 ) .
Es por l o tanto una c i e n c i a que  se preocupa esencialmente; de l o s
fenómenos v i s i b l e s ; describe: l o a aspectos r e a l e s v i s i b l e s de l a s u -
p e r f i c i e de l a T i e r r a  (7) , Por e l l o debe basarse en l o s heciios con-,
cretoa que e l alumno conoce. L a s nociones y palab.ras que emplee de-
ben evocar imágenes r e a l e s que haya v i s t o .
P o r e l l o es t a n importante e l conocimiento r e a l , l a i n -
tuición s e n s i b l e de l o s . fenómenos.. S d i n a s s nos recomienda que t r a -
temos s u contenido en forma de cuadro ^ p a r t i c u l a r e s i n t u i t i v o s y
l l e n o s de v i d a , de- modo que podamos e x t r a e r de ellos. plásiJicamentc
l o s hechos típicos. {8).
C l o s i e r dice que  a p a r t . i r de l o concreto, e l p r o f e s o r en-
señará l a Geografía g e n e r a l y sobre todo l l e v a r á a l o a alumnos, a
pensar geográficamente  (9) *• .
E s t e sentido de l o r e a l nos alejará de l o s dos grandes
p e l i g r o s que encraña;. e l verbaliauo y l a abastracción»
 I n c u r r e n l o s alumnos, en verbalismo cuando r e t i e n e n p a -
lalsrras en l u g a r de imágenes clares; y p r e c i s í s s ; ( 1 0 ) , De e l l o se de-
duce l a necesidad d e l conocimiento directo: de. l o s heclios geográfi-
coa (excursiones;, v i s i t a s , e t c ) o i n d i r e c t a (mapas,fotos,etc.)
«Bl estudio de l a Geografía l o c a l , como nos recuerda T i l a
V o l e n t i  íspresent'á uno de l o s mas. l e c i s i ^ o s ^ y esfuerzos
contra e l memorlsmo y e l verbalismo, y en favor de una escuela ac-
t i v a . . . E l conocimiento de l a l o c a l i d a d representa para e l niño
e l paso más lógico e imperceptible desde su primer reducido ambien-
te a l mundo e x t e r i o r . . . E l contacto con l a r e a l i d a d afína en e l n i -
ño l a observación, aumenta su poder de análisis y l e dotB de unos
conocimientos y un vocabulario preciso y v a r i a d o  , ( l l f
Cuando en e l estudio geográfico nos aléjanos d e l suelo
•directamente observable no puede ya ^ n o apoyarse en numerosos g r a -
bados y en descripciones y narraciones de v i a j e s , producto de l a
observación d i r e c t a y que por consiguiente, responden a l a r e a l i -
dad de l a s cosas, poseen e l v a l o r de e z p e r i e n c i a y son i n t u i t i v o s 
(12).
Por e l l o l a enseñanza de esta materia requiere tanto ma-
t e r i a l g a r a l o que no se pueda observar directamente» Recordemos
como d i c e GaSaS T o r r e s que ** l a Geografía lia de entrar p o r l o s
ojoso l a abstracciónrcl segundo defecto de l o s apuntados- es que-
damos en l a g e n e r a l s i n descender a datos, c i f r a s y hechos r e a l e s
concretos. T moviéndonos en este plano es muy f á c i l i n c u r r i r en de-
duccri.ones f a l s a s  e l abtteso: de l a deducción, que nace de una f a l t a
de comprensión de l a complejidad de l o s he dios geográficos... nos
conduce a e2plicacá.one-s s i m p l i s t a s y a f o r z a r l o s ; razonamientos
(14) y así l o s áLumnos pueden l l e g a r a c r e e r que sólo hay una c£La-
se de d e s i e r t o s , de paisaje marí-timo, e t c . O t r a razón más para acu-
d i r a l conocimie-nto r e a l e i n t M t i i r o de l o que se e x p l i c a .
c) A c t u a l i d a d ; E l objeto de l a Geografía está en cons-
tante evolución. E l mundo fí^cx»; se m o d i f i c a p o r m u l t i t u d de f a c -
t o r e s y e l mundo vivo aún l o hace a un riiano s u p e r i o r . De ahí nace
e l gran v a l o r de enseñar a l niño e l sentido d e l cambio, l a e v o l u -
ción y e l progreso.
Pero junto a e s t a concepción dinámica no debemos o l v i d a r
que e s t a materia debe presentarse en l a escuela elemental y media,
del mismo modo qu© en l a s u p e r i o r , como una enseñanza a c t u a l  ( 1 5 ) »
porque  l a Geografía es c i e n c i a d e l presente (16).
E l l o implicará una puesta a l día constante de todos l o s
datos p a r a adaptarse a l o s cambios f í s i c o s y humanos. E l m a t e r i a l
debe renovarse j así no permite usar siempre l a s mismas f o t o g r a -
fías, estadísticas, e t c . Pensemos,por ejemplo, en e l mapa; p o l í -
t i c o de África.
E l que s e a una enseñanza actual, no quiere d e c i r que no
pueda s e r eatable, sino que a l e x p l i c a r tengamos en cuenta s i h a
habido modificaciones importantes p a r a i n d i c a r l a s o señalar a que:
época se r e f i e r e e l dato concreto.
E l sentido de l o a c t u a l también nos o b l i g a a i n t r o d u c i r
en nuestra enseñanz;a aquellos: hecáios geográficos que l o a aLumnoa
l e e n en l a prensa, o b i e n oyen p o r l a r a d i o , t e l e v i s i ó n , e t c .
d) localizaciónt E n todo hecho geográfico hay que e s t u -
d i a r e l cómo, cuándo y dónde. No b a s t a con saber cómo es una n a -
ción c u a l q u i e r a , e j . una montaña, un puerto,una ciudad, ert.Oo; s i
e s t a imagen es l a a c t u a l o ahora se está modificando en T:al s e n -
t i d o ( l a montaña puede transJo abarse en una cantera, e l puerto
s e r abandona(i), l a ciudad i r c r e c i e n d o , e t c ) ; es necesario saber
dónde está, l o c a l i z a r L a en e l globo, mspa.etc.
S i n l a r e f e r e n c i a (xmatante a l o s mapas s i n l a ayuda
de l o c a l i z a r siempre y d e l i m i t a r l o a fenómenos, l a Geografía r e -
g i o n a l corre e l p e l i g r o de transformarse a b s t r a c t o , i r r e a l ^ (17).
X e s t a delimitación y localización debe hacerse en primer l u g a r ,
porque una de sus t a r e a s ea c a r t o g r a f i a r e l mundo; en segundo l u -
gar porque de este análisis de l a localización de l o a hechos n a -
cen l o s problemas y l o s factores e z p l i c a t i v o s  (18).
Una vez conocidos e l cómo, cuándo y dónde podemos pasar
a comparar, s i n t e t i z a r y e x p l i c a r e l p o r qué de l o s ; hechos.
e) Comparación v s í n t e s i s : lodo fenómeno - xma montaña,
-• ' •  f
un r í o , una ciudad, e t c , - no debe; s e r estudiado solamente en s i
mismo, como una p i e z a única y r a r a , sino como un elemento de u n
conjunto amónieo en e l niie todas., sus part:es se aclaran y comple-
mentan mutuamente (19)..
l a atención de l o s alumnos no debe- concentrarse en un
iieoiio) concreto sino que debe compararse con o t m s : semejantes. Así,
por e j ^ p l o , en e l estudio r e g i o n a l  l a comparación p e r f i l a l a de-
finición de l a s regiones, matisa dentro de una s e r i e . j permite e s -
t a b l e c e r una clasificación, una tipología r e g i o n a l  1203,
E s t a comparacdón de regiones puede r e a l i z a r l a e l niño pe-
queño que aun no sea capas de • comprender t o d a l a interdependencia
y l a síntesis completa de los. elementos, JE^eiX) e s t e primer paso l e
YEjíacilitando l a futura eaplicacióa científica y ' u n i t a r i a de l o s '
liedlos.. ' -
Á medida que e l alumno' i?a desarrollando su capacidad de
comprensión y síntesis e l maestro puede i r i n t r o d u c i e n d o l B en l a
verdadera Geografía científiioa p a r a f^ití-liarisarse. con l a nadóa
de complejidad, e i n f l u e n c i a mutua entre fenómenos.
» l a origineO-idad de l a enseñanza geográfica descanss s o -
b r e el-• a n i l l é i s d e - l a s r e l a c i o n e s entre los., fenómenos,,, l a s í a t e -
sis; geográfica adquiere todo s u v a l o r cuando r e v e l e l a interdepen-
dencia entre, los: liedlos n a t u r a l e s y l o a liechos humanos C21» S i n
embargo este t i p o de mseñsiza requiere- una g r a n madures p o r parte
d e l alumno y se-gún Fernández Iluerba l a v i s i ó n geográfica con-sen-
tido- de unidad e : ^ l i c a t i v a no es p r o p i a de l a . escuela; p r i m a r i a y
t r o p i e z a con d i f i c u l t a d e s ; en l a secundaria,'*C22).o
D i f i G u l t a d e s
E f e c t i v a i i e n t a e x i s t a n d i f i c u l t a d e s para q.ue e l niño cap-
te todo e l s i g n i f i c a d o j contenido de e s t a m a t e i i a , por e l l o es n e -
cesario una graduación en s u enseñanza de acuerdo con l a eirolución
^.entíiL d e l niño y su grado de maduri.ez; específica.
Examinemos algunas de l a s p r i n c i p a l e s d i f i c u l t a d e s Q
L
U
O
presenta.
El,^-,esp.acip.;, e l niño no conoce e l espacio.; conoce l o s
campos: que se. extienden alrededor de s u puetlo o ciudad, conoce
asimismo algunas c a l l e s de su. ciudad, pero no t i e n e una i d e a com-
p l e t a de e l l a , y en general l a sitúa de. forma 'bastfflite vaga en e l
espacá-Oo
E l espacio es un concepto d i f í c i l q.ue, corresponde abso-
lutamente con ¿La de tiempo. En un escorzo f i l o s ó f i c o Kantiano se
r e l a c i o n a ! ' perfectamente por corresponder a l a s formas  a p r i o r i 
de l a i n t u i c i o n o S i n oabargo l a semejanza también l a podemos, e n -
contrar c o n c e n t r a m o s en l o s momentos; madurativos, t a n fundamen-
•feales en t o d a consideración didáctica*^(25).
lú, niño l e r e s u l t a t a n d i f í c i l representarse l a d i s t a n -
c i a que nO;S. separa; de ámérica como l a distSQ:.ci.a que, n o s separa de
l o s íberoso ^ S i n embargo e l sentido d e l espacio se d e s a r r o l l a máa
rápida j fácilmente que e l d e l tiempo,- porque responde a una nece-
s i d a d más. inmediata'*» (24).
Ta que para i r - de un l u g a r a otro debe r e c o r r e r un- es^pa-
c i o , ampliando e s t a i d e a concreta que- e l posee, 'porque l a h a v i v i d o ,
y a través de e s t a e x p e r i e n c i a personal, l l e g a a comprender l o que:
es e l espacio»
B.) l a representación éel medio f í s i c o y humano:. I»a Geo-
grafía exige una representación de todos l o s p a i s a j e s que constitut^f?
e l medio f í s i c o j l o s modos de v i d a de l o s 'hombres que l o s habitan.,
iüiora b i e n , e l niño apenas conoce e l ambiente en que v i v e . P o r e l l o
se ha de empezar' p o r aquí. Luego mostrándoles dibujos, fotografías,
e t c , y p o r medio de comparaciones y oposiciones lograreiMJS hacerles
comprender l o s países que no conoce.
Cuando en un segundo paso representa o e s t u d i a l a s r e a -
l i d a d e s p o r medio de símbolos debe tenerse muy en cuenta que e l
chico no se encuentre con ningún símbolo d e l que no tenga ninguna
imagen mental de e l  (23) »
L a Geografía debe enseSarle a conocer y comprender e l me-
dio en que v i v e , t a n t o en l o f í s i c o como en l o humano. Se coiisidera
esta materia como l a ciencia-' de l a organización d e l e s p a c i o . . . ,
EL p a i s a j e humano es. l a expresión v i s i b l e y geográfica de una c i v i -
lización, de toda. s.u v i d a económica y s o c i a l , . . . , Ssbe análisis, de
l a organizacá-ón d e l e ^ a a i o puede hacerse en todos l o s n i v e l e s de
l a enseñanza partiendo d e l p a i s a j e l o c a l , d e l estudio de sus. elemen-
t o s , de SUS; transformaciones r e c i e n t e s  (26),
L a l e c t u r a de, Itos; mapats: los,m.apas son. obstracciones, un
sistema de: signos bastante dejados, de l a r e a l i d a d . P a r a e l l o hay
que aprende:r a l e e r e i n t e r p r e t a r l o a mapas comO' e l nifio aprendió
a l e e r e i n t e r p r e t a r l a s l e t r a s y l o a números.
KL- mapa de.por s í p l a n t e a una s e r i e de problemas técni-
cos j p;edagógicoa de v i t a l , irrberés. E n p r i m e r término hay que l l e v a r
a l ánimo doL e s c o l a r l a convicción de que e l mapa es una r e p r e s e n -
tación de t i p o convencional, en l a que cada signo, cada c o l o r o de-
t a l l e t i e n e que s e r t r a d u c i d o . Esto se^ cionsigue con l a l a b o r i n t e -
l i g e n t e d e l Maestro haciendo i r a l o s niños d e l terreno- e l m,apa y
viceversa» p a r a e v i t a r - l a r u t i n a de l a a nomenclaturas'*. ( 2 ? ) .
G r a c i a s a l a oliservación y numerosos e j e r c i c i o s sobre
e l t e r r e n o , l o a alumnos se i r á n f a m i l i a r i z a n d o en v e r l a c o r r e s -
pondencia entre l o a accidentes d e l suelo y l o s signos convencio-
n a l e s que l o a representan en e l ma-pa,.
Y sólo después de esba enseílaiiz-a^ u e l manejo de l o s ma-
pas o esferas serán úciles. Xa que:  l a l i a b i l i d a d par» u t i l i z a r
l o s mtipas y l a s esferas no se adquiere au'tx)máticamente en e l cuar-
to grado (unos 9 ó 10 años) | se debe aprender ya desde l o s prime-
r o s grados y d e s a r r o l l a r l o lentamente, gradualmante y d e l i b e r a d a -
mente s i n qué ningún punto quede ajeno a este aprendizaje (28) y
no pensemos que^ l o s t r e s adjetivos sean una pura redundancia, s i -
no que i n d i c a n l a d i f i c u l t a d , d e l aprendizaje y l a s característi-
cas que debe t e n e r p a r a l o g r a r eE éxloo.
I n una; s e r i e de ea-Dudios r e a l i z a d o s en Estados Unidos
(líowe, Eskreidge, Tñomas) se compiobó l a . d i f i c u l t a d o ineptituÉt
de l o s escolares, h a s t a unos 12 afíos, para i n t e r p r e t a r mapas y
gráficos., Po:dría pensarse que l a emergencia; de l a capacidad i n -
t e r p r e t a t i v a fuese posuerior,. pero, como señala Fernández Euerba
 l a conclusión sería ilegítima», l o únic» que: podemos afirmar es
que coa l o s sistemas, o r d i n a r i o s de enseñanza se produce un f r a -
caso en l a lec-bura de mapas y gráficos (29)».
Referente, s l a edad en que. al. alumno es capas i e i n t e r -
p r e t a r y l e e r mapas hay muy d i f e r e n t e s o p i n i o n e s .
l e i f y Rus.tin afirman que e l trabajo de aprender a l e e r
l o s mapases c a s i t a n importante y d i f í c i l a)mo aprender l a l e c i -
t u r a . . . » no nos desentendamos d e l esfuerzo psicológico que debe:
hacer» ílo l o execremos tampoco;S=l S I niño d e l curso preparato-
r i o es muy capází de aprend.er a l e e r l  l 3 0 ) ,
Fleming, de s u a e^studioa. realiS:ados. sobre e l p a r t i c u l a r ,
concluye diciendo que  s i n imtrucción d i r e c t a l o s alumnos de
nueve a once años t i e n e n poca ap.titud- p a r a l e e r mapas, gráficos:
y p.lanos;, pero poseen l a madurez s u f i c i e n t e p a r a eíg.ro,vechar en
l a enseñanza s i ésta se- r e a l i z a  ( 3 l f .
D e l estudio de 2horp C52) se deduce que l o s alumnos de
11 grado que t u v i e r o n e s t a enseñansa superaron i n c l u s o a l o s d e l
c o n t r o l de UIXI grado:* T por l o tanto a e s t a edad de 11 o 12 afíos
pueden l e e r e i n t e r p r e t a r napas. .
Fernáides. Huerta conciLuye de sus, e:Kperienaias que l a  i n -
terpretación de mapas y gráficos es p o s t e r i o r a l a simple l o c a l i -
zación, a causa d e l dominio de símbolos. P o r ' e l l o no preocupa lias-
t a los. once o doce años (33).
En e l aprendizaje para, l a comprensión y empleo de mapas
y cartogran.as se pueden considerar unas t r e s e t a p a s i
1^) iiprendizaje de l o s d i f e r e n t e s signos y símbolos con-
vencionales, u t i l i z a n d o e l m.apa a l « i r é l i b r e comparando l o s sím-
bolos con l a r e a l i d a d ,
22=1 Empbzar cuando los, alumnos sean capaces de represen-
t a r e l r e l i e v e p o r medio de l a s c u i v a s de nivel» P a r a e l l o es i n -
dispensable s a l i r a l campo e i n t e r p r e t a r e l m,apa para poder aso-
c i a r c i e r t o s t i p o s de l a s curvas de n i v e l con e l paisaje r e a l .
5-) Tiene: efectuó cuando e l alumno con e l mapa, es capaz.
de comprender l a i n f l u e a c i a qua ejercen l a s características f í s i -
cas y sistemas hidrográficos sobre l a s características humanas y
v i c e v e r s a ,
Pero p a r a l l e g a r a esta etapa f i n a l h a tenido que pasar
mucho tiempo, desarrollándose l a madurez y l o s conocimientos d e l
e s c o l a r . P o r e l l o varaos a i n s i s t i r más en l a s primeros contactos
del. niño: con e l mapa.
' ^ 1 mapa es, como todo, un s u s t i t u u i v o de l a r e a l i d a d . P a -
r a que e l mapa hable a l nifío es indispensable que se f a i i i l i a r i c e
con l a s nociones da orientación, distancia,etCo ( 3 4 ) .  P a r a h a -
c e r l e s comprender donde están situados l o s puntos c a r d i n a l e s en
e l mapa l o s alumnos: deben e x p e r i e n c i a r antes estas d i r e c c i o n e s
con respeto a l a t i e r r a » En l a e s c u e l a p r i m a r i a convendría que-
todos l o s mapas fuesen colocados en posición h o r i z o n t a l , b i e n en
e l suelo: b i e n en mxa madera, para ayudar a r e l a c i o n a r donde están
l o s puntos c a r d i n a l e s d e l mapa .con l o s de l a s u p e r f i c i e de l a
tierra:^^ ( 3 5 ) *
otro pun'bo a aclarar' es l a noción de e s c a l a . SL. estudio
de l a escala numérica en clase de Aritmética o Geometría, permi-
t i r á p r e c i s a r l a noción de espacio^ j a p l i c a r l o a l plano o a l mapa.
A l o s alumnos jóvenes se l e s puede hacer -fcomar- contacto
con e l concepto de e s c a l a durante una excursión haciéndoles m i r a r
un paisaje) desde- gran a l t u r a y observar que, es l o que sucede con
l o que está abajo, y qué ocurra s i e l l o s van suhiendo más; h a c i e n -
do r e s a l t a r a l a vea que desde más a l t u r a ven más cosas. Esto l e a
ajmdará a comprender que. l a s formas son tanto- más pequeñas, cuanto
m.áa área está comprendida en e l m.apa,
T para i n i c i a r l o s en l a escala y en l a localización l o
mejor e s e l análisis y estudio de l a c l a s e que permitirá ya la^
elaboración de un. verdadero pleno y l a asimilación d e f i n i . t i v a d e l
concepto de-escala  {36,)..
2ara s o l u c i o n a r esfcas d i f i c u l t a d e s , y adaptar l a ensefian-
za a l a mentalidad d e l alumno debemos t e n e r en cuenta e l c o n t e n i -
do- que hay que a s i m i l a r , l a madurez de l o s alumnos, y l a ^gradación
en s u enseñanaa.
Consíderacio ne s
Um proM.Qna básicxs de toda enseñanza es e l referente a l
contenido. E s t e tema detefpreocupar a l o s maeat,ros, orientadores
escolares tDirectoreSjInspectorea, e t c . 1 pero especialmente a tinie-
nes irayan a r e d a c t a r - l o s p l a n e s de estudio.
Antes de hacer un p l a n de estudios o un c u e s t i o n a r i o de-
hemos preguntarnos ?cuáL: va a s e r e l contenido de G-eografía para
p r i m a r i a , media etc.?' ?Será adecuado a l a mentalidad .del alumno?
?Será l o suficientemente i n t e r e s a n t e j ú t i l ? ?Responde a l a s n e -
cesidades de l o a futuros ciudadanos? ?CÓmo podemos adecuarlo a l
r i g o r q.ue exige; esta c i e n c i a ? 2En. c u a l do l a s a c t u a l e s c o r r i e n t e s
geográficas vamos a insp-iramos?, . e t c e to»,-
P a m determinar e l contenido, dehen xn|ug.arse muchos
f a c t o r e s j a veces una duaüdad de. aspectos j e l r i g o r d© l a c i e n -
c i a j l a capaci,dad d e l alminoj l a t e o r í a e s p e c u l a t i v a y l a e ^ l i -
cación práctica;; l a e-rudición y l o s . i n t e r e s e s del. .¡niño, e l v a l o r
educativo) y e l . instruGt.i© , e t c , e t c a Según l a edad d e l alumno,los
o t j e t i v o s propuestos,etca. se déte d a r preponderancia a uno- u o t r o
de l o s f a c t o r e s . , •
Re.Gordemos, s i n embargo que p a r a que l a Geografía pue-
da despertar un iiEberés vivo- convendría. ..exponer problemas v i t a - '
l e s f problemas fundamentales, relativos- a laS:. regiones y ' a l o s
países, o l a prüDducción de víveres y mercanctías,a l o s fenómenos
f í s i c o s j hujüíanos**, (37)- •
P a r a que; esta enseñanza' sea formativa, ya que es mas i m -
portante qua l a escuela eduque; a que^ sólo- i n s t r u y a , **ha de r e d u c i r -
se a un npaaro raanable e l aspecto.) enumerativo j c t t a n t i t a t i ' t o , y
debe; darse cabida a l aspecto i n t e r p r e t a t i v o : , s i n pretender, por
c i e r t o raaonarlo -txj-do y a cada momento' (38)Desde este punto
d© v i s t a es más iiirporbante para un niño tener una visión deta-
l l a d a de una ciudad de un país extranjeio que conocer únicamen-
t e l o s nombres o l a s s i t u a c i o n e s de dos docenas de ciudades09),
O t r a dualidad importanbe a conjugar es l a existenáia en-
t r e l a Geografía l o c a l i ^ l a que Y i l á llama Geografía -exótica» Xa
que debemos, r e c o r d a r que  l a novedad de l o s embientes y costum-
bres ajenas promueve una constante atención d e l niño... t a Geo-
grafía sEÓtica puede c o n t r i b u i r a un d e s a r r o l l o r i c o y armóni-
co' de l a imaginación i n f a n t i l , dotándole de unos contenidos r e a -
l e s y v a r i a d o s . . . ( y además ofrecer) l a p o s i b i l i d a d de estable,©-
cer comparaciones(4JO).
X así podríamos señalar o t r o s c r i t e r i o s p a r a d e l i m i t a r
e l objeto m a t e r i a l y formal de esba m a t e i i a , como son e l predo-
minio d e l aspecto físico o humano, n a c i o n a l i s t a o intención a l i s -
t a , etc» ü l t r a t a r de l a gradación de este enseñanza volveremos
a i n s i s t i r sobre e l l o , adecuándolo a ,l:a Geografía económica seña-
laremos: l a gran imporbancia que poseen l o a aspectos humanos de
esta a s i g n a t u r a .
k continuación estudiaraiioa l o a p r i n c i p a l e s matados que
a i r v e n para: determinar»el contenido de esta m a t e r i a .
nétodo para determinar e l contenido.
Pegisemos previamente en que e l contenido a escoger de-
be t e n e r interés: para l o s alumnos y tanbién un v a l o r soCiala, D i -
clio ésto pasemos a examinar los. t r e s métodos p r i n c i p a l e s :
Opinión de l o s mómsttps.. competentes: en teoría es e l me-
j o r . Iios espertes d e l propio país y extranjeros parecen s e r l o s
más capacitados para s e l e c c i o n a r e l contenido geográfico; para
que m a n i f i e s t e con mayor c l a r i d a d l a i n f L u e n d i a que ejercen l a s
condiciones n a t u r a l e s sobre l a s a c t i v i d a d e s humanas, así como l o
más conveniente para mejorar e l medio en b e n e f i c i o d e l hombre.
Pasando de l a teoría a l a práctica no se han hecho M i -
chos estudios de este t i p o , pues es muy d i f í c i l que toffos c o i n -
cidan en l a eleccióno Además también es p o s i b l e que examinándolo
desde e l punto de v i s t a puramente: c i e n t í f i c o , este oDntenido no
se adapte a l a mentalidad e i n t e r e s e s d e l niño.
Consideración de importando a s o c i a l ; ¿.verigua e l a b s t e n i -
do a base de recoger l a s n o t i c i a s geográficas de l o s periódicos
y r e v i s t a s de c u l t u r a media y p o p u l a r aparecidos durante un c i e r -
to tiempo, l o más dilatado posible» Se r e f i e r e a un saber f u n c i o -
n a l y a que e l c r i t e r i o - es e l u s o , y pretende preparar a l niño p a -
r a que: pueda p a r t i c i p a r en l a s cosas que a t r a e n generalmente a l a
gente educada.
S I estudio más completo r e a l i z a d o por este método es e l
l l e v a d o a cabo por ITashhume y sus colaboradores C 4 l ) . SeleccioG^
naron quince e d i c i o n e s de cada una de 1^ dieciocho r e v i s t a s ^ a p a -
r e c i d a s entre l o s años 1905 y 1922»
lst,e método nos muestra a q u e l l o que l a s personas educa-
das deben conooer p a r a poder l e e r con fruto r e v i s t a s y periódi-
cos. S i n embargo, está demasiado i n f l u i d o p o r e l momento de su
coafección y tiene- un v a l o r l o c a l y temporal reducido.
Puede s e r v i r cono guía para conieccionar l o s programas
pero l a enseñcüza de uiia c i e n c i a requiere un orden máa riguroso
y lógico. En e l citado estudio París quedó en un lugar muy supe-
r i o r a Roma y a Europa; s i n embargo es obvio que c u a l q u i e r Geo-
grafía debe dedicar más espacio a l continente europeo que u París.
C r i t e r i o compuesto^: Son aquellos que combinan una serie
de medidas para determinar l a importancia r e l a t i v a de l o s . tópicos
de Geografía. Parece e l mejor método, pero no hay una fórmula g l o -
b a l de todos l o s c r i t e r i o s .
l o s más interesantes son los. estudios de Btenom. y Reavis
(42) , y de Rugg y Hockett (43) .
Los dos primeros h i c i e r o n una ordenación de importancia
de cincuenta y dos países de l a t i e r r a siguiendo s e i s c r i t e r i o s
Estos fueron: área, población, importancia., t o t a l , icrport.ación de
l o a Estados Unidos, exportación to-cal y eiqoortación a l e s Estados
Unidos. Según e l l u g a r que ocupan en l a ordenación se l e s dedicó
mayor espacio que a l o s demás países.
Este método es mucho mejor que e l a n t e r i o r porque hay
seis c r i t e r i o s en l u g a r de uno, y todos t i e n e n v a l o r intrínseco
en Geografía. K L p r i n c i p a l problema e s t r i b a en escoger estos, c r i -
t e r i o s , pues en e l estudio citado hubo una desproporción entre
l o s i n t e r e s e s comerciales y l o s p o l í t i c o s y s o c i a l e s .
En el. estudio de Rugg y liockett i n t e r v i n i e r o n d i e c i s e i s
c r i t e r i o s para estudiar- todo t i p o de l o c a l i z a c i o n e s : ciudades,
regiones, i s l a s . , f e r r o c a r r i l e s , ; regiones, productoras, e t c .
Es muy completo y c a s i s u f i c i e n t e p a r a s a t i s f a c e r l a s
necesidades educativas de l a escuela p r i m a r i a . Se debería comple-
t a r con l o s p r i n c i p i o s geográficos que no sean l a simple l o c a l i -
zación y l o s d e l interés y capacidad de l o s alumnos en l o s d i s -
t i n t o s grados.
Iios, cont;enidos de l a Geografía concelDida con estos p r i n -
c i p i o s de funcionalidad i n d i v i d u a l y s o c i a l deberían s a t i s f a c e r ,
por l o menos,tres i n t e r e s e s : e l interés i n d i v i d u a l en l a l e c t u -
r a , e l de mejorar l a s actividades propias de l a ocupación y e l
de mejorar- l a p r o p i a adaptación a l medio. E l d e s a r r o l l o en este
sentido de l a s p o s i b i l i d a d e s d e l estudio de l a Geografía m o d i f i -
cará e l l u g a r crue ocupa esta materia desde e l punto de v i s t a de
su interés (44-).
IIADUREZ .mSQMTOB
Goncep-bo
Recordemos que  e l método de una d i s c i p l i n a debe s e r con-
gruente con l a estructura no ética d e l objeto que i n v e s t i g a y adap-
tado a l a contextura cognoscitiva d e l sujeto que l a r e c i b e  (4-5).
S i sólo nos fijásemos en l a segunda condición propugna-
ríamos una Didáctica s u b j e t i v a que pretende i n t e r p r e t a r e l obje-
t o . Pero s i sólo en l a primera caeríamos: en l a Didáctica o b j e t i v a
que afirma poder enseñar todo a todos»
 L a Didáctica auténtica e i n t e g r a l no puede desprenderse
de ambas consideraciones y no se atrevería a dar p r e f e r e n c i a a l a
una sobre l a o t r a  (46).
Por e l l o debemos t r a t a r d e l problema de l a madurez, d i s -
cente» En sentido didáctico puede considerarse l a maduración c o -
mo- desenvolvimiento de l a a p t i t u d p a r a aprender (47)
P a r a poder r e a l i z a r un aprendizaje con éxito es necesa-
r i o que e l sujeto esté capacitado para e l l o , q u e todas las, f u n c i o -
nes que intervengan estén dessirrolladaa o se estén d e s a r r o l l a n d o .
De, ahí se comprende e l por qué de muciioa fracasos, en l a enseñan-
za en ciernes alumnos que e l curso s i g u i e n t e , s i n haber estudiado
en verano, superan acLuellos aprendizajes con r e l a t i v a f a c i l i d a d .
E s t a madurez; puede s e r de t i p o general a p l i c a b l e a t o -
dos l o s . procesos d e l aprendizaje i n t e l e c t u a l o e s p e c i a l pero c a -
da a s i g n a t u r a e j : para l a aritmética, l a Geografía,etc.
L a madurez no se l o g r a con e l máximo d e s a r r o l l o de una
o dos aptitudes sino que son muchas, tanto de orden f í s i c o como
i n t e l e c t u a l , l a s qy.e i n f l u y e n , en e l l a » De l a s i n e r g i a que se e s -
t a b l e z c a entre todas surge como resultado que e l sujeto esté en
mejores o peores condiciones p a r a e l . aprendizaje.
S i n embargo,no es necesario i n i c i a r l a enseñanza cuando
e l alumno posea l a madurez plena, para e l l o , en primer l u g a r por-
que en l o s últimos cursos recargaríamos demasiado l o s programas,
pero además porque e l e j e r c i c i o adecuado favorece e l d e s a r r o l l o
de l a aptitud» P o r e l l o , se aconseja i n i c i a r e l aprendizaje cuan-
do l a s . aptitudes p r i n c i p a l e s estén en estado emergente o cuando
aquellas que l a s condicionan liayan alcanzado l a madurez.
Cada materia exige c i e r t a s aptitudes y favorece e l desa-
r r o l l o de o t r a s . Pero también l a enseñanza puede s e r v e r b a l i s t a
o razonada, e x i g i r l a observación, a l a memoria, o l a inteligenO-
c i a o todas e l l a s a l a v e z . .
iintea de i n i c i a r e l proceso maderativO' discante, convieO-
ne pues, hacer notar cuales son l a s aptitudes geográficas más a f i -
nes p a r a luego señalar su: momen'GO de emergencia. En e l l o hay mu-
chos pareceres y ipuntos de v i s t a ,
Juddi (;4S) 'dice que; «1. e s t u d i a r l a Geografía debe expen-
derse y s i s t e m a t i z a r s e l a e x p e r i e n c i a , c u l t i v a r s e l a imaginación
y comprensión de r e l a c i o n e s caus-ales, i n t e r p r e t a r s e mapas y d i -
bujos. Cha r r i a r (49) considera en e l l a un doble v a l o r práctico y
patriótico; desenvolviendo l a obsarváción, memoria,imaginación y
razonamiento entre otros» Cook (5(5) propuso como aptitudes a de-
senvolveri usar^ y comparac' mapas y r e l a c i o n a r e l trabajo geográ-
fico con l a v i d a d i a r i a , Schnass ( 5 1 ) señala l a observación a i n -
tarpretación d e l ambiente, conocimiento de l a P a t r i a y r e l a c i o n e s
entre l o s pueblos, deseuTOlvimieato de l a v i d a de comunidad y de
l a actividad» Gi^ico (52) d i s t i n g u e una s e r i e de ©Has i n t e l e c t u a -
l e s (memoria,imaginación, razonamiento, relación,, etc.),tíísicos y
morales y h a s t a e l sentido r e l i g i o s o ,
Pero todas estas aseveraciones aptitudináLes ante l a Geo-
grafía no han podido s e r compirobadas e2{perjjnent:alnente» Son, pues,
unas afirmaciones teórico-especulativas»
Desde e l punto de v i s t a práctico nos deberíamos p l a n t e a r
los siguientes problemas:
2A qué edad e l nifío siente e l gusto de localizar los he-
olios sobré mapas y de s e n t i r interés ?
?A qué edad y con qué etapas l l e g a a l a comprensión d e l
medio geográfioo?
?A qué edad, partiendo d e l lieclio l o c a l i z a d o l l e g a a g e -
neráLizar p a r a k a l l a r l a correlación y o r i e n t a r l o h a c i a l a e x p l i -
cación?
?A qué edad se da cuenta d e l provecho que puede sacar de
l a Geografía p a r a l a formación de su i n t e l i g e n c i a y personalidad?
Sobre este p a r t i c u l a r c a s i no se han r e a l i z a d o pruebas
n i estudios p a r a determinar l a s d i s t i n t a s etapas e v o l u t i v a s en elL
aprendizaje de l a Geografía y l o s momentos madurativos óptimos p a -
r a l o s d i f e r e n t e s heclios y enfoques de esta m a t e r i a ,
ESa 194Ü Fernández Huerta (53). estudió experimentalmente
l a capacidad de l o a escolares para l a aprehensión de lieclios geo-
gráficos y l o c a l i z a c i o n e s v e r b a l e s . S i n enbargo, sus; r e s u l t a d o s
son muy vagos, pues aunque l o s pequeños sean capaces de captar-
hechos geográficos, están muy i n f l u i d o s , p o r l o s i n c e n t i v o s y suO-
gerencias emotivas de l o a maestros* l a conclusión, sería que  s i
se da en l o s escolares una madurez emergente para captar hechos
geográficos en edad temprana (54)'.
Según e l psicólogo suizo, M.Einile Mamuy se d i s t i n g u e n
t r e s n i v e l e s sucesivos de comprenrión en e l niño y en e l adoles-
centei
a) l a comprensión g l o b a l i n d i f e r e l i G i a d a en l a Qiue é l niño no e s -
tablece diferencia:.entre l o a hechos geográficos y o t r o s hechos no
geográficos» Corresponde a l a primera edad e s c o l a r 8-11 afíos^»
b) l a comprensión realmente geográfica, pero aún p r e c i e n t i f i o o ,
que se da en l a a edades de 1£ a 16 años.
c) l a comprensión propiamente c i e n t í f i c a que es p r o p i a de l a edad
j u v e n i l y a d u l t a { estudios u n i v e r s i t a r i o s ) , .
Sacados,después de r e a l i z a r una s e r i e de estudios y expe-
r i e n c i a s , no f i j a etapas concretas pero sugiere l a s s i g u i e n t e s :
a) Edad da l a fantasía geográfica (antes de l o s S años^.
En e l l a e l niño sólo retiene r e f e r e n c i a s fantásticas, a f e c t i v a s o
personales sotre l o s lugares geográficos.
1)) Edad de acopio anecdótico de datos (hasta l o s 10 años)
y manejo mecánico de mapas.
c) Sdad de l e fijación o b j e t i v a de l o a conocimientos (10
a 12 sños) y uso de los/mapas de modo comprensivo.
d) Edad de comprenáión de l o s conceptos geográficos y de
generalización ( 13 a 15 af¡[Os)» Sus he dios s© engar.zan con l o s fun-
damentos generales de la; c u l t u r a , p r i n c i p a l m e n t e H i s t o r i a y C i e n -
c i a s S o c i a l e s .
Fernández Huerta (55) como síntesis de sus t r a b a j o s nos
da algunas concáLusiones que vanos a resumir,, p a r a señalar l a s e t a -
pas p r i n c i p a l e s en su, ensefianz;a. •
a) l a primera, hasta l o s o años, es de simple, comprensión
léxica de téminos geográficos que circundan e l e s c o l a r . Maduración
p r e d i s p o s i t i v a .
b) l i a segunda alcanza hasta la, localización v e r b a l ( s a -
b e r dónde emplazamos c u a l q u i e r hedió geográfico s i n que intuyanos
donde está, ej., París es l a c ^ i t a l de Francia) .Maduración p r e d i s -
p o s i t i v a ,
s) Hasta l o s 10 o 12 años, no debe comenzarse l a etapa de
localización en representaciones geográficas..
d) l a ebapa de representación de mapas y gráficos, es pos-
t e r i o r a l a simple localización, a causa d e l dominio de símbolos,.
P o r e l l o no preocupa hasta l o a 1 1 o 12 afíos.
e) l a visión geográfica con sentido da unidad e x p l i c a t i -
va no es. p r o p i a de I s escuela p r i m a r i a y t r o p i e z a con d i f i c u l t a d e s
en l a , secundaria.
KTSEtoíZil DIFEREITCIAI» POR EDiíDSS
Consideraciones
KL d e s a r r o l l o humano está condicionado a una gran d i v e r -
sidad de factores intrínsecos ( herencia, salud, etc I y exbrínse-
cos (anhiente, oporbunidades; etcc^), por e l l o es t a n d i f i c i l e s t a -
b l e c e r s u cronología.
Guando se habla de etapas se hace siempre en relación
con e l sujeto medio, este ente teórico a l c u a l es c a s i imposible
encontrar pareja en l a r e a l i d a d .
S i este es válido, para e l crecimiento físico l o es mucho
más para e l mental. De ahí que no vamos a señalar l o que puede o
debe saber de (Geografía e l alumno de t a l o cual edad.
Simplemente vamos a s u g e r i r unas líneas básicas, aport.an-
do l a s opiniones de geógrafos y didáctas, sobre esta enseñanza en
l o s d i f e r e n t e s t i p o s de e s t u d i o s :
Enseñanza p r i m a r i a elemental o p r e v i a a l a media.
Período de superposición de n i v e l e s P r i m a t i o s y medios.
Enseñanza Media s u p e r i o r .
Enseñanza U n i V B r s i t a r l a .
Y todo e l l o porque oonsideramos que  l a r e a l i d a d geográfi-
ca es t a n v a r i a que siempre es p o s i b l e c o n s i d e r a r l a bajo un aspecto
adecuado a l a mentáLidad de l o s escolares  (56)y porque vemos l a
necesidad de, una gradación que adaptándose a l alumno, vaya s i r v i e n d c
de base a l o s sucesivos: estudios, puesto que en l a s c l a s e s s u p e r i o -
r e s e l v a l o r de l a enseñanza geográfica disminuye muchas veces p o r -
que l o s alumnos no han r e c i b i d o en l o s cursos a n t e r i o r e s e l voca-
b u l a r i o de base (y) no están f a m i l i a r i z a d o s con l o s conceptos geo-
gráficos más elementales'* (57).
Ensefíanza E r i m a r i a elemesrbal o p r e v i a a l a l i e d l a .
l o s niflos menores de 10 años poseen una mentalidad egocén-
t r i c a , ló saben g e n e r a l i z a r y de l o p a r t i c u l a r pasan también, a l a
p a r t i c u l a r o Tienen una confusión en 1 K noción de espacio.
En e l n i v e l priraario e l nifío abre l o s ojos a l a r e a l i d a d
objetiva,, adquiere conocimientos de una manera práctica y empírica,
almacena l a s n o c i o n e s , . . . y capta l o s iieclios. r e a l e s globalmente p o r
su i n t e l i g e n c i a , pero s i n poder d i f e r e n c i a r l o s  (5S).
l o s p r i n c i p a l e s o b j e t i v o s serán nacerles  a d q u i r i r un vocaíi
b u l a r l o p r e c i s o , l a s representaciones l o más concretas p o s i b l e s que
correspondan a este v o c a b u l a i i o , h a c e r l e s descubrir- c i e r b a s r e l a c i o -
nes,, c i e r t a s asociaciones elanenüaLes. Pero l o e s e n c i a l continúa
siendo l a adquisición de nociones y datos básicos, (orientacióny c a -
l o r y f r í o , GioLo d e l agua, población, .migraciones, d i f e r e n c i a s de
lengua, r a z a , poblaciones, e l campo,fábricas, medioS: de t r a n s p o r t o ,
e t c . !  ( 5 9 ) •
 l a observación d e l medio l o c a l , . . . (cj[ue, proporciona )
l a constitución de una representación o b j e t i v a d e l espacio o r i e n t a -
do y m e n s u r a b l e . . . . ( y presente) una gran c a n t i d a d de estímulos y
problemas, que se estudian bajo todos, sus, a f e c t o s n a t u r a l e s y h u -
manos (cC)o
Como medio para e j e r c i t a r e l sentido geográfico y desa-
r r o l l a r e l espíritu observador se recomiendan l a s e l ases-excursión.
Cuando estas ideas s e n s i b l e s estén b i e n a s i m i l a d a s , se
puede, p o r analogía y c o n t r a s t e , i n i c i a r e l estudio de l o s . hechos
geográficos y países que: no se pueden conocer de v i s t a : , l a s montañas
para l o s niños de l l a n u r a , e l mar para l o s c o n t i n e n t a l e s , los. países
f r í o s para l o s de zonas templadas,etc. P a r a e l l o debemos, r e c u r r i r ,
a l a s . fotografías o a l cine».
S e r i a pues l a enseñanza d e l v o c a b u l a r i o geográfico y l o -
c a l i s o G i ó n v e r b a l y correspondería a l a s dos etapas de maduración,
p r e d i s p o s i t i v a en palabras de ITernándea HuerCa»
S i n embargo otros autores como Delgado de C a r v a l l c p r o -
ponen enseñarles a l e e r un mapa, naciéndoles reconocer detrás de
l o s signos convencionales, l a s realidades f í s i c a s o económicaso
£eríoao de süBerBoaición fle nlireles P r i m a r i o s y Heaios
Á p a r t i r de l o s 10 aios e l niño se l i b e r a d e l egocentris-
mo; sabe obseanrar;,  e s razonable, pero aun no es. r a c i o n a l  (ISn p a -
l a b r a s de P l a n s í es|más i n t u i t i v o que r e f l e x i v o ^ pos;ee buena memo-
r i a y capacidad de atención» E s l a etapa q.ue Debesse l l a m a d e l pen-
samiento n o c i o n a l . Sus. conocimientos se organizan en una forma de
pencar que nosotros Harnéanos n o c i o n a l y que se encuentra a mitad de
camino d e l pensamiento agocéntrico y d e l pensamiento conceptual'^(62).
• • Y p r o s i g u e - e l mismo- autor Una ^aeñanza n o c i o n a l de l a
Geografía...*, reposa a - l a vea sobre l a observación d i r e c t a de l a rea;©,
l i d a d que compone e l ambiente l o c a l y sobre l a observación i n d i r e c -
t a de l a s r e a l i d a d e s l e j a n a s con l a ayuda de unaa imágenes t a n v a -
riadas como- posibles» i l s o c i a l a descripción pintoresca, y l a e x p l i -
cación de l a s más simples r e l a c i o n e s entre l o s heclios geográficos(63f
l a l a .enseñ.mza que  t i e n d e a e n f r e n t a r a l á-umno con l a r e a -
l i d a d concreta^, s e n s i b l e , de l o a lieolioa geográficoa;j con e l cómo.' son
estos, liecosi no con e l proceso -complejo siempre- de su. gánesist64)
I j . v e r cónaD mn laa- d i s t i n t a s c l a s e s de rocas de l a península p o r
medio de: unas fetografías y cómo; se reparten localizándolos en ©1
mapai de lagaña»
. , i l mucliadio de 10 o 12 años,  l e - pue-.de ap-a^onar- e l  C Ó M 
son** l a s ' as;as,, no e l  p o r q u e  , . .,-Cain embaído:) en e s t a ' f a s e de ma-
dures ea capas de d e a l i g a i s e fácüment© de. l o concreto j de r e a l i z a n
un cie-rto progreso; de abstracción;: ea capaz t.embien de m a t i z a r cier^.
t a s relaciones; entre l o a objetos; eróableciendo' t i p o s genéricos.. Su
poder de- d s s i ^ c a c i ó n ea muy acusada, lo. c u a l p e a n i t e , además,una
primera sistematización de l o a l i e d l o s  C65)',
P a r a estas edades ae aconsejm l o a estudios comparativos
del- propio país y l i g e m idea- de l o a o t r o s * Xa se puede- tratar,: ñm
establecer r e l a c i o n e s a p o s t t e r i o r i j no p o r deducción e i n s i n u a r
unas e x p l i c a c i o n e s ,  P o r l a comparación simple entre l a v i d a en s u
país y l a v i d a en e l extranjero,, e l nifío puede c a p t a r l a importan-
G i l «Se 1 » d i v e r s i d a d de condiciones geográficas y empezar a compren-
der l a interdependencia de l o s pueblos d e l g l o b o  ( 6 6 ) 0
H a c i a l a mitad de esta etapa se puede empezar, según P e r -
nándea H u e r t a , e l estudio y trabajo de miagas iniciándola con l a l o -
calización en representaciones y siguiendo con l a interpretación de
mapas y gráfic^s.^intes d;e l o s doce años l a enseñanza de mapas y g r á r i
f i e o s no parece digna de a c o n s e j a r s e . . , (eutre l o s 9 y 1 1 años) cree-
mos v e r más b i e n un estado de predisposición g.ue un estado de verda-
dera emergencia C 6 7 ) .
Hacia e l f i n a l de esta etapa e l alumno se debe preguntar-
por e l p o r q.ue-j e l como de l o s Heclios y l l e g a r , en l a medida de l o
p o s i b l e a e x p l i c a c i o n e s de orden general.... a l trab.ajo de análisis
debe:: suceder alio r a , quizá muy pronto y , s i n duda, muy brevemente, 1 »
s í n t e s i s . . . . s i t u a r el. hombro en a u medio, dándole una i d e a de l a s
adaptaciones y de l a s u t i l i z a c i o n e s deseables y r e a l i z a b l e s  (68) .
Es en es-ue momento cxu© e l alumno puede s e r i n i c i a d o en
l a : búsqueda de datos geográficos, que hayan t e n i d o relación con
determinados grandes p r o b l e m a s . . . E s t a forma de estudiar- l a Cxeogra-
f í a en ftinción de c i e r t o s problemas es par.ticu.lármente importante
p a r a l o s áLuranos que t e m i n a r o n -ÍSUS: estudios a l o s 14 o 15 afíos,
pues constituye una e x c e l e n t e formación p a r a e l adulto,., que habrá
de enfocar problemas s i m i l a r e s , , pero frecuentemente,más complejos(¿9)
Se t r a t a de preparar a l o s alumnos que abandonan e l csDlegio p a r a
entrar en l e v i d a laboraL.i. a s i t u a r s e con c i e r t a precisión en e l
t e r r i t o r i o n a c i o n a l j en e l mundos a ponerlos en condiciones de s e -
g u i r l o a acontecimiento s políticos, y l a s c u e s t i o n e s económicas con
un mínimo de i n t e l i g e n c i a .
Snseñanaa IJedic: Superior
Hacia los, 14 o- 15 afios  es e l momento en que l a ense-
ñam:a de l a Geografía nocional debe dar paso a una Geografía r a c i o -
n a l . , . L a enseSanaa r a c i o n a l de l a Geografía- puede y debe l l e v a r
a un. ado,lesGen!;e a s i t u a r los. iieclms de l a Geogr-afiía f í s i c a según
l a s l e y e s d e l orden: u n i v e r s a l de l a a cosas, y loa, liedaos de l a Geo-
grafía Mamana en l a v i d a misma con •todos l o s complejos jSocio-econo-
mieos que. llevs- c o n s i g o - { 7 0 ) , •  -
'••Laa p o s i b i l i d a d e s pedagogicaa son, considerables, con l o s
j o v m e s capaces de raao-,nar,. de i n d ^ a r relacio-nesje de entregarse a
t r a b a j o s en equipo,-, 1 1 programa, mas' amplio:, empieza como e l d e l
primer c i c l o por, e l estudio de s u aona pero, e s t a vea, g l o b a l y no
l i m i t a d o a l o a  e d i o s n á f r a l e s (Xnñ zonas d e l mundo-j condiciones
de l a población, e:^lo,tación económica e g r i c o l a e i n d u s t r i a l , o r g a -
nización p o l í t i c a y económica d e l mundo,etc») (71),.
Ss: en esfe:a ensefíanza cuando^ l o a áLmnnoa' deben s e r capaces
de l e e r con provecho periódicos o r e v i s t a s que t r a t e n de temas de
Geografía física-, humana y económica Q inclus.o;- Economía. P o l í t i c a ,
 u n dia:rio, una revist,a no' tócni.ca, un lilsro de divulgación deben
estar a l alean^ce de un • i n d i v i d u o • de mediana c u l t u r a y l a escuela
secundaria no- habría cumpli uno de- sus ob,j0tivos s i , nO; se huliie -
r a preooipadc de: impart,ir e s t e mínimo de, educ.ació-a (72) • P o r e l l o
son recomendables-laa l e c t u r a s e^splicadas y l o a , comentarios' de t e x -
t o s , - • ' •
En estoa' estudios l a e n s ^ a n a a d© l a Geografía cobra ma-
t i c e s difere-]:é;es, según e l t i p o -de enseflanzi.
E n loa- de t i p o comercial se c e n t r a so'bre l a Geografía ©m'Q-
-nómica y d e l tráfico- haciendo uní profh,nd,.o estudio de l a s mercancías *
E n l a s escuelas, d® náutica ae da l a máxMa 'ámportía-ncia- a l a Oseano-
gra,f xa, etc»
Pero en general suele centfarse en l a s Guesi:iones q.ue se
r e f i e r e n a l suelo n a t a l , a l a s r e l a c i o n e s de l a nación con e l extran-
j e r o , / a l a Geografía económica. También se tratarán problemas de
Geografía c u l t u r a l y geopolítica par» liacar comprender a l o s alum-
nos l o s límites de l a s voluntades personal y políoica, con l o que
se •uondrá un medio jusüo para a p r e c i a r T;odo trabajo humano(73) .
Esto, miaño es e l enñq|}e que daba a esta Gienci^, l a VIII^^;
Conferencia Internacional, de Instrucción P u b l i c a (Ginebra,1939) mun-
do, referente a l a enseñanza de l a Geografía en l a s E s c u e l a s Secunda-
r i a s , s»aeásoí3íít como primera recomendacióní  E s de desear que l a en-
señanza de l a Geografía incluye conocimientos, suficientemente p r e -
c i s o s , sobre e l medio f í s i c o , l a 'Geografía humana y p o l í t i c a y l a
v i d a económica no sólo de l a p a t r i a , sino taiibién de l o a demás paí-
ses ( 7 4 ) .
Enseñanza U n i v e r s i t a r i a
Itix enseñanza s u p e r i o r de l a (íeografía, en algunos países,
se i n c l u y e eii l a s Facultades de L e t r a s y en o t r o s en l a de C i e n c i a s .
P o r e l l o dado su carácter y funciones, lia de estar u n i d a , tanto a
l a s C i e n c i a s n a t u r a l e s como a l a s S o c i a l e s y Económicas, por medio
de un trabajo^ qtte podríalos l l a m a r i n t e r d i s c i p l i n a r i o que tratando
del presente a l a vez lia de proyectar- su i n f l u e n c i a en e l futu»3.
íuede e s t u d i a r s e en e l conjunto de o t r a s d i s c i p l i n a s , H i s -
t o r i a p o r ejemplo, o 'bien como materia c e n t r a l o únicao En España-
forma un- Departamento de l a Sección de H i s t o r i a de l a F a c u l t a d de
Filosofía y L e t r a s y se espera que en breve sea reconocida como E s ~
p,ecilidad dentro de e s t a Sección.
E l estudio de l a - Geografía dentro- d e l claustro u n i v e r s i -
t a r i o , debe proporcionar a l o s alumnos un pleno dominio de l a mate-
r i a y s u m i n i s t r a r l e s l a c u l t u r a t e r m i n a l heterodidáctica n e c e s a r i a ,
preparándolos para e l e j e r c i c i o de l a profesión. Esto en cuanto a
grandes rasgos,se r e f i e r e .
• : Podemos; preguntamos aliora 2cuál es l a misión de l a U n i -
versidad?. L a s respuearbas son. m i S l t i p l e s .
;•; • . y- .-.j-'P-ara Llavero será: ** IS- Bnsefíau a pem.ar p a r a esb.ar- en
dispo-.sición de saber. 22 C o n t r i b u i r a l d e s a r r o H o de l a s c i e n c i a s ,
c u a l q u i e r a que^ sea su n a t u r a l esa» 3^- C o n v e r t i r s e en b a l u a r t e y en
d e p o s i t a r i o d e l bagaje c u l t u r a l , acrecentarlo y t r a n s m i t i r l o  ' (75) •
López Ibor señala que es en l a U n i v e r s i d a d donde, funda-
mentalmente,, se r e a l i z a e l c u l t i v o íntegro y t o t a l i t a r i o d e l Hombre
para; l a cie;ncia, estableciendo una jerarquía de v a l o r e s de l a que
deducir- una nomia de conducta ( 7 6 ) .
Laitt E n t r a l g o considera: sus dos. o b j e t i v o s p r i n c i p a l e s l a
formación para l a v i d a Inimana ~ esto es, para l a v i d a d e l liombre
en cuanto liomlire- y l a conc[uista de l a verdad (7?) .
Para Latorre  l a s dos tareas fundamentales de l a Univer-
sidad signen siendo hoy,como antaño, l a educación y e l avance d e l
saber (78).
E l pedagogo comparativista inglés Lauwerysycfue  l a Unia
versldad acepta una doble r e s p o n s a b i l i d a d ; formar a l o s futuros
docentes y a l o s futuros p r o f e s i o n a l e s sumergiendo a unos y a
otros en e l anbdente de una apreciación c r í t i c a de l a s conq,uis-
t a s pretéritas y de un ardiente deseo de hacer retroceder l a s fron
t e r a s de l a i g n o r a n c i a  (7C|)»
Aplicando estos a n t e r i o r e s conceptos a nuestra materia en
primer lug:ar vemos, que debería reconocerse  l a Geografía au gran
v a l o r i n s t r u c t i v o y educativo, teórico y práctico, y Gonceder a
sus eatudioa l a categoría de Sección o E s p e c i a l i d a d . Ta han pasado
l o s tienigos en que e r a f i e l eacudero de l a H i s t o r i a .
Sus objetivos; irían encaminadoa a l a formación de  un
número cada vea. mayor de e ^ e c i a l i a b a s y técnicos., o que han de
enfrentarse con un-mundo en continua evolución (S0)¡ sería unma-
n a n t i a l de p r o f e s i o n a l e s con capacidad de observación y autonomía
de pensamiento, y a l mismo tiempo contera de f u t u i o a c i e n t í f i c o s 
(81) o E s t a s metas son l a a que se propuso I¡ain E n t r a l g o en au Rec-
torado en l a Univeraidad de Madrid, como puede verae en e l d i s c u r -
ao de apertura del curso I 9 5 I - I 9 5 2 , pues entrevsus aeia; propósitoa
figuraban:
»'f 22. Un eficáa cuidado de l a . formación profesional- y una
conatante exigencia r-espeto . l a v a l i d e z a o c i a l de l a formación
dadaí en e l r e c i n t o u n i v e r s i t a r i o  (82)
 3^ TJn oons:tante eafíierzo para mejorar e l rendimiento
de eata U n i v e r s i d a d - l a b o r a t o r i o a , aeminarios- en orden a l a i n -
vestigación c i e n t í f i c a  (83) 
»
i^ambién iópea^Ibor defiende esfce último punto de v i s t a .
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica
Didáctica Geografía Económica

Más contenido relacionado

Similar a Didáctica Geografía Económica

Asignación de aprendizaje no. 5
Asignación de aprendizaje no. 5Asignación de aprendizaje no. 5
Asignación de aprendizaje no. 50524aracelis
 
4 construccion del_conocimiento
4 construccion del_conocimiento4 construccion del_conocimiento
4 construccion del_conocimientoJohana Caballero
 
Portafolio%20digital%20revisado%20el%2023%20de%20enero%20de%202010[1]
Portafolio%20digital%20revisado%20el%2023%20de%20enero%20de%202010[1]Portafolio%20digital%20revisado%20el%2023%20de%20enero%20de%202010[1]
Portafolio%20digital%20revisado%20el%2023%20de%20enero%20de%202010[1]wilbert11
 
Portafolio digital revisado_el_23_de_enero_de_2010
Portafolio digital revisado_el_23_de_enero_de_2010Portafolio digital revisado_el_23_de_enero_de_2010
Portafolio digital revisado_el_23_de_enero_de_2010wilbert11
 
Proyecto final diseno curricular
Proyecto final diseno curricularProyecto final diseno curricular
Proyecto final diseno curricularSergio Villanueva
 
APT04 construccion_del_conocimiento 1 Semestre APT.docx
APT04 construccion_del_conocimiento 1 Semestre APT.docxAPT04 construccion_del_conocimiento 1 Semestre APT.docx
APT04 construccion_del_conocimiento 1 Semestre APT.docxjulioenriquegonzalez7
 
YOLANDA BURITICA ARIZA
YOLANDA BURITICA ARIZAYOLANDA BURITICA ARIZA
YOLANDA BURITICA ARIZAardillita1
 
Conf. Prog. Analít. Int. y Conc. Prim..pdf
Conf. Prog. Analít. Int. y Conc. Prim..pdfConf. Prog. Analít. Int. y Conc. Prim..pdf
Conf. Prog. Analít. Int. y Conc. Prim..pdfCynthiaJs1
 
Taller práctico 10 claves para la implementación de tendencias y enfoques inn...
Taller práctico 10 claves para la implementación de tendencias y enfoques inn...Taller práctico 10 claves para la implementación de tendencias y enfoques inn...
Taller práctico 10 claves para la implementación de tendencias y enfoques inn...Jose Luis Ponton Treco
 
Taller práctico 10 claves Melquisedec Garcés
Taller práctico 10 claves Melquisedec GarcésTaller práctico 10 claves Melquisedec Garcés
Taller práctico 10 claves Melquisedec GarcésANGIE ROJAS
 
Activ. 8 tallerpractico
Activ. 8 tallerpractico Activ. 8 tallerpractico
Activ. 8 tallerpractico APRENDOLAM
 
guillermo castano valencia Taller práctico 10 claves para la implementación ...
 guillermo castano valencia Taller práctico 10 claves para la implementación ... guillermo castano valencia Taller práctico 10 claves para la implementación ...
guillermo castano valencia Taller práctico 10 claves para la implementación ...mirtiliano ospina
 
Activ. 8 tallerpractico
Activ. 8 tallerpractico Activ. 8 tallerpractico
Activ. 8 tallerpractico lasvocales20
 
Trabajo final protocolo septiembre 17
Trabajo final protocolo septiembre 17Trabajo final protocolo septiembre 17
Trabajo final protocolo septiembre 17Lorena Gomez
 

Similar a Didáctica Geografía Económica (20)

Asignación de aprendizaje no. 5
Asignación de aprendizaje no. 5Asignación de aprendizaje no. 5
Asignación de aprendizaje no. 5
 
4 construccion del_conocimiento
4 construccion del_conocimiento4 construccion del_conocimiento
4 construccion del_conocimiento
 
Portafolio%20digital%20revisado%20el%2023%20de%20enero%20de%202010[1]
Portafolio%20digital%20revisado%20el%2023%20de%20enero%20de%202010[1]Portafolio%20digital%20revisado%20el%2023%20de%20enero%20de%202010[1]
Portafolio%20digital%20revisado%20el%2023%20de%20enero%20de%202010[1]
 
Portafolio digital revisado_el_23_de_enero_de_2010
Portafolio digital revisado_el_23_de_enero_de_2010Portafolio digital revisado_el_23_de_enero_de_2010
Portafolio digital revisado_el_23_de_enero_de_2010
 
Proyecto final diseno curricular
Proyecto final diseno curricularProyecto final diseno curricular
Proyecto final diseno curricular
 
APT04 construccion_del_conocimiento 1 Semestre APT.docx
APT04 construccion_del_conocimiento 1 Semestre APT.docxAPT04 construccion_del_conocimiento 1 Semestre APT.docx
APT04 construccion_del_conocimiento 1 Semestre APT.docx
 
YOLANDA BURITICA ARIZA
YOLANDA BURITICA ARIZAYOLANDA BURITICA ARIZA
YOLANDA BURITICA ARIZA
 
Conf. Prog. Analít. Int. y Conc. Prim..pdf
Conf. Prog. Analít. Int. y Conc. Prim..pdfConf. Prog. Analít. Int. y Conc. Prim..pdf
Conf. Prog. Analít. Int. y Conc. Prim..pdf
 
Taller práctico 10 claves para la implementación de tendencias y enfoques inn...
Taller práctico 10 claves para la implementación de tendencias y enfoques inn...Taller práctico 10 claves para la implementación de tendencias y enfoques inn...
Taller práctico 10 claves para la implementación de tendencias y enfoques inn...
 
Metodologia de la investigacion
Metodologia de la investigacionMetodologia de la investigacion
Metodologia de la investigacion
 
Taller práctico 10 claves Melquisedec Garcés
Taller práctico 10 claves Melquisedec GarcésTaller práctico 10 claves Melquisedec Garcés
Taller práctico 10 claves Melquisedec Garcés
 
Activ. 8 tallerpractico
Activ. 8 tallerpractico Activ. 8 tallerpractico
Activ. 8 tallerpractico
 
Tallerpractico10 felicinda
Tallerpractico10 felicindaTallerpractico10 felicinda
Tallerpractico10 felicinda
 
guillermo castano valencia Taller práctico 10 claves para la implementación ...
 guillermo castano valencia Taller práctico 10 claves para la implementación ... guillermo castano valencia Taller práctico 10 claves para la implementación ...
guillermo castano valencia Taller práctico 10 claves para la implementación ...
 
Tallerpractico10 juana 18
Tallerpractico10 juana 18Tallerpractico10 juana 18
Tallerpractico10 juana 18
 
Act.1 tallerpractico10
Act.1 tallerpractico10Act.1 tallerpractico10
Act.1 tallerpractico10
 
Activ. 8 tallerpractico
Activ. 8 tallerpractico Activ. 8 tallerpractico
Activ. 8 tallerpractico
 
4940194 8
4940194 84940194 8
4940194 8
 
Trabajo final protocolo septiembre 17
Trabajo final protocolo septiembre 17Trabajo final protocolo septiembre 17
Trabajo final protocolo septiembre 17
 
la educación la ciencia y la tecnológica
la educación la ciencia y la tecnológica la educación la ciencia y la tecnológica
la educación la ciencia y la tecnológica
 

Último

LOS MIMBRES HACEN EL CESTO: AGEING REPORT.
LOS MIMBRES HACEN EL CESTO: AGEING  REPORT.LOS MIMBRES HACEN EL CESTO: AGEING  REPORT.
LOS MIMBRES HACEN EL CESTO: AGEING REPORT.ManfredNolte
 
Dino Jarach - El Hecho Imponible2024.pdf
Dino Jarach - El Hecho Imponible2024.pdfDino Jarach - El Hecho Imponible2024.pdf
Dino Jarach - El Hecho Imponible2024.pdfAdrianKreitzer
 
QUE REQUISITOS DEBO CUMPLIR PARA PENSIONARME.pdf
QUE REQUISITOS DEBO CUMPLIR PARA PENSIONARME.pdfQUE REQUISITOS DEBO CUMPLIR PARA PENSIONARME.pdf
QUE REQUISITOS DEBO CUMPLIR PARA PENSIONARME.pdflupismdo
 
MANUAL PARA OBTENER MI PENSIÓN O RETIRAR MIS RECURSOS.pdf
MANUAL PARA OBTENER MI PENSIÓN O RETIRAR MIS RECURSOS.pdfMANUAL PARA OBTENER MI PENSIÓN O RETIRAR MIS RECURSOS.pdf
MANUAL PARA OBTENER MI PENSIÓN O RETIRAR MIS RECURSOS.pdflupismdo
 
PRUEBA PRE ICFES ECONOMIA. (4) - copia.doc
PRUEBA PRE ICFES ECONOMIA. (4) - copia.docPRUEBA PRE ICFES ECONOMIA. (4) - copia.doc
PRUEBA PRE ICFES ECONOMIA. (4) - copia.docmilumenko
 
Sistema_de_Abastecimiento en el peru.pptx
Sistema_de_Abastecimiento en el  peru.pptxSistema_de_Abastecimiento en el  peru.pptx
Sistema_de_Abastecimiento en el peru.pptxJUANJOSE145760
 
abrogar, clases de abrogacion,importancia y consecuencias
abrogar, clases de abrogacion,importancia y consecuenciasabrogar, clases de abrogacion,importancia y consecuencias
abrogar, clases de abrogacion,importancia y consecuenciasDeniseGonzales11
 
41 RAZONES DE PORQUE SI ESTAMOS MAL EN MÉXICO
41 RAZONES DE PORQUE SI ESTAMOS MAL EN MÉXICO41 RAZONES DE PORQUE SI ESTAMOS MAL EN MÉXICO
41 RAZONES DE PORQUE SI ESTAMOS MAL EN MÉXICOlupismdo
 
puntos-clave-de-la-reforma-pensional-2023.pdf
puntos-clave-de-la-reforma-pensional-2023.pdfpuntos-clave-de-la-reforma-pensional-2023.pdf
puntos-clave-de-la-reforma-pensional-2023.pdfosoriojuanpablo114
 
TEMA 3 DECISIONES DE INVERSION Y FINANCIACION UNIVERISDAD REY JUAN CARLOS
TEMA 3 DECISIONES DE INVERSION Y FINANCIACION UNIVERISDAD REY JUAN CARLOSTEMA 3 DECISIONES DE INVERSION Y FINANCIACION UNIVERISDAD REY JUAN CARLOS
TEMA 3 DECISIONES DE INVERSION Y FINANCIACION UNIVERISDAD REY JUAN CARLOSreyjuancarlosjose
 
Estructura y elaboración de un presupuesto financiero
Estructura y elaboración de un presupuesto financieroEstructura y elaboración de un presupuesto financiero
Estructura y elaboración de un presupuesto financieroMARTINMARTINEZ30236
 
Análisis de la Temporada Turística 2024 en Uruguay
Análisis de la Temporada Turística 2024 en UruguayAnálisis de la Temporada Turística 2024 en Uruguay
Análisis de la Temporada Turística 2024 en UruguayEXANTE
 
Politicas publicas para el sector agropecuario en México.pptx
Politicas publicas para el sector agropecuario en México.pptxPoliticas publicas para el sector agropecuario en México.pptx
Politicas publicas para el sector agropecuario en México.pptxvladisse
 
mercado de capitales universidad simon rodriguez - guanare (unidad I).pdf
mercado de capitales universidad simon rodriguez - guanare (unidad I).pdfmercado de capitales universidad simon rodriguez - guanare (unidad I).pdf
mercado de capitales universidad simon rodriguez - guanare (unidad I).pdfGegdielJose1
 
Sistema de Control Interno aplicaciones en nuestra legislacion
Sistema de Control Interno aplicaciones en nuestra legislacionSistema de Control Interno aplicaciones en nuestra legislacion
Sistema de Control Interno aplicaciones en nuestra legislacionPedroSalasSantiago
 
Principios de economia Mankiw 6 edicion.pdf
Principios de economia Mankiw 6 edicion.pdfPrincipios de economia Mankiw 6 edicion.pdf
Principios de economia Mankiw 6 edicion.pdfauxcompras5
 
PRESUPUESTOS COMO HERRAMIENTA DE GESTION - UNIAGUSTINIANA.pptx
PRESUPUESTOS COMO HERRAMIENTA DE GESTION - UNIAGUSTINIANA.pptxPRESUPUESTOS COMO HERRAMIENTA DE GESTION - UNIAGUSTINIANA.pptx
PRESUPUESTOS COMO HERRAMIENTA DE GESTION - UNIAGUSTINIANA.pptxmanuelrojash
 
El cheque 1 y sus tipos de cheque.pptx
El cheque  1 y sus tipos de  cheque.pptxEl cheque  1 y sus tipos de  cheque.pptx
El cheque 1 y sus tipos de cheque.pptxNathaliTAndradeS
 
METODOS ESCALA SALARIAL EN ESTRUCTURAS.PPT
METODOS ESCALA SALARIAL EN ESTRUCTURAS.PPTMETODOS ESCALA SALARIAL EN ESTRUCTURAS.PPT
METODOS ESCALA SALARIAL EN ESTRUCTURAS.PPTrodrigolozanoortiz
 

Último (20)

LOS MIMBRES HACEN EL CESTO: AGEING REPORT.
LOS MIMBRES HACEN EL CESTO: AGEING  REPORT.LOS MIMBRES HACEN EL CESTO: AGEING  REPORT.
LOS MIMBRES HACEN EL CESTO: AGEING REPORT.
 
Dino Jarach - El Hecho Imponible2024.pdf
Dino Jarach - El Hecho Imponible2024.pdfDino Jarach - El Hecho Imponible2024.pdf
Dino Jarach - El Hecho Imponible2024.pdf
 
QUE REQUISITOS DEBO CUMPLIR PARA PENSIONARME.pdf
QUE REQUISITOS DEBO CUMPLIR PARA PENSIONARME.pdfQUE REQUISITOS DEBO CUMPLIR PARA PENSIONARME.pdf
QUE REQUISITOS DEBO CUMPLIR PARA PENSIONARME.pdf
 
MANUAL PARA OBTENER MI PENSIÓN O RETIRAR MIS RECURSOS.pdf
MANUAL PARA OBTENER MI PENSIÓN O RETIRAR MIS RECURSOS.pdfMANUAL PARA OBTENER MI PENSIÓN O RETIRAR MIS RECURSOS.pdf
MANUAL PARA OBTENER MI PENSIÓN O RETIRAR MIS RECURSOS.pdf
 
PRUEBA PRE ICFES ECONOMIA. (4) - copia.doc
PRUEBA PRE ICFES ECONOMIA. (4) - copia.docPRUEBA PRE ICFES ECONOMIA. (4) - copia.doc
PRUEBA PRE ICFES ECONOMIA. (4) - copia.doc
 
Sistema_de_Abastecimiento en el peru.pptx
Sistema_de_Abastecimiento en el  peru.pptxSistema_de_Abastecimiento en el  peru.pptx
Sistema_de_Abastecimiento en el peru.pptx
 
abrogar, clases de abrogacion,importancia y consecuencias
abrogar, clases de abrogacion,importancia y consecuenciasabrogar, clases de abrogacion,importancia y consecuencias
abrogar, clases de abrogacion,importancia y consecuencias
 
41 RAZONES DE PORQUE SI ESTAMOS MAL EN MÉXICO
41 RAZONES DE PORQUE SI ESTAMOS MAL EN MÉXICO41 RAZONES DE PORQUE SI ESTAMOS MAL EN MÉXICO
41 RAZONES DE PORQUE SI ESTAMOS MAL EN MÉXICO
 
puntos-clave-de-la-reforma-pensional-2023.pdf
puntos-clave-de-la-reforma-pensional-2023.pdfpuntos-clave-de-la-reforma-pensional-2023.pdf
puntos-clave-de-la-reforma-pensional-2023.pdf
 
TEMA 3 DECISIONES DE INVERSION Y FINANCIACION UNIVERISDAD REY JUAN CARLOS
TEMA 3 DECISIONES DE INVERSION Y FINANCIACION UNIVERISDAD REY JUAN CARLOSTEMA 3 DECISIONES DE INVERSION Y FINANCIACION UNIVERISDAD REY JUAN CARLOS
TEMA 3 DECISIONES DE INVERSION Y FINANCIACION UNIVERISDAD REY JUAN CARLOS
 
Estructura y elaboración de un presupuesto financiero
Estructura y elaboración de un presupuesto financieroEstructura y elaboración de un presupuesto financiero
Estructura y elaboración de un presupuesto financiero
 
Análisis de la Temporada Turística 2024 en Uruguay
Análisis de la Temporada Turística 2024 en UruguayAnálisis de la Temporada Turística 2024 en Uruguay
Análisis de la Temporada Turística 2024 en Uruguay
 
Mercado Eléctrico de Ecuador y España.pdf
Mercado Eléctrico de Ecuador y España.pdfMercado Eléctrico de Ecuador y España.pdf
Mercado Eléctrico de Ecuador y España.pdf
 
Politicas publicas para el sector agropecuario en México.pptx
Politicas publicas para el sector agropecuario en México.pptxPoliticas publicas para el sector agropecuario en México.pptx
Politicas publicas para el sector agropecuario en México.pptx
 
mercado de capitales universidad simon rodriguez - guanare (unidad I).pdf
mercado de capitales universidad simon rodriguez - guanare (unidad I).pdfmercado de capitales universidad simon rodriguez - guanare (unidad I).pdf
mercado de capitales universidad simon rodriguez - guanare (unidad I).pdf
 
Sistema de Control Interno aplicaciones en nuestra legislacion
Sistema de Control Interno aplicaciones en nuestra legislacionSistema de Control Interno aplicaciones en nuestra legislacion
Sistema de Control Interno aplicaciones en nuestra legislacion
 
Principios de economia Mankiw 6 edicion.pdf
Principios de economia Mankiw 6 edicion.pdfPrincipios de economia Mankiw 6 edicion.pdf
Principios de economia Mankiw 6 edicion.pdf
 
PRESUPUESTOS COMO HERRAMIENTA DE GESTION - UNIAGUSTINIANA.pptx
PRESUPUESTOS COMO HERRAMIENTA DE GESTION - UNIAGUSTINIANA.pptxPRESUPUESTOS COMO HERRAMIENTA DE GESTION - UNIAGUSTINIANA.pptx
PRESUPUESTOS COMO HERRAMIENTA DE GESTION - UNIAGUSTINIANA.pptx
 
El cheque 1 y sus tipos de cheque.pptx
El cheque  1 y sus tipos de  cheque.pptxEl cheque  1 y sus tipos de  cheque.pptx
El cheque 1 y sus tipos de cheque.pptx
 
METODOS ESCALA SALARIAL EN ESTRUCTURAS.PPT
METODOS ESCALA SALARIAL EN ESTRUCTURAS.PPTMETODOS ESCALA SALARIAL EN ESTRUCTURAS.PPT
METODOS ESCALA SALARIAL EN ESTRUCTURAS.PPT
 

Didáctica Geografía Económica

  • 1. Didáctica de la geografía económica Nuria Borrell Felip ADVERTIMENT. La consulta d’aquesta tesi queda condicionada a l’acceptació de les següents condicions d'ús: La difusió d’aquesta tesi per mitjà del servei TDX (www.tesisenxarxa.net) ha estat autoritzada pels titulars dels drets de propietat intellectual únicament per a usos privats emmarcats en activitats d’investigació i docència. No s’autoritza la seva reproducció amb finalitats de lucre ni la seva difusió i posada a disposició des d’un lloc aliè al servei TDX. No s’autoritza la presentació del seu contingut en una finestra o marc aliè a TDX (framing). Aquesta reserva de drets afecta tant al resum de presentació de la tesi com als seus continguts. En la utilització o cita de parts de la tesi és obligat indicar el nom de la persona autora. ADVERTENCIA. La consulta de esta tesis queda condicionada a la aceptación de las siguientes condiciones de uso: La difusión de esta tesis por medio del servicio TDR (www.tesisenred.net) ha sido autorizada por los titulares de los derechos de propiedad intelectual únicamente para usos privados enmarcados en actividades de investigación y docencia. No se autoriza su reproducción con finalidades de lucro ni su difusión y puesta a disposición desde un sitio ajeno al servicio TDR. No se autoriza la presentación de su contenido en una ventana o marco ajeno a TDR (framing). Esta reserva de derechos afecta tanto al resumen de presentación de la tesis como a sus contenidos. En la utilización o cita de partes de la tesis es obligado indicar el nombre de la persona autora. WARNING. On having consulted this thesis you’re accepting the following use conditions: Spreading this thesis by the TDX (www.tesisenxarxa.net) service has been authorized by the titular of the intellectual property rights only for private uses placed in investigation and teaching activities. Reproduction with lucrative aims is not authorized neither its spreading and availability from a site foreign to the TDX service. Introducing its content in a window or frame foreign to the TDX service is not authorized (framing). This rights affect to the presentation summary of the thesis as well as to its contents. In the using or citation of parts of the thesis it’s obliged to indicate the name of the author.
  • 2. U N I V E R S I D A D DE B A R C E L O N A F A C U L T A D DE F I L O S O F Í A Y L E T R A S S E C C I Ó N DE P E D A G O G Í A D I D Á C T I C A D E L A G E O G R A F Í A E C O N O H I C A TOMO I T por e l C a t e d r S t i c o D r . D , e s i s D o c t o r a l d i r i g i d a J O S É F E R N A N D E Z H U E R T A M u r i a B o i r e l l F e l i p
  • 3. Í N D I C E Introducción . 15 PARTE: La Geografía y su Didáctica. CAPITULO I: Bosque.jo sobre l a C i e n c i a Geográfica. Concepto 1 Importancia da e s t a c i e n c i a 4 V a l o r i n s t r u c t i v o 6 V a l o r educativo B CAPITULO I I : Didáctica de l a Geografía. P r i n c i p i o s IB D i f i c u l t a d e s 24 Problemática de su contenido 29 Madurez d i s c e n t e 34 Enseñanza d i f e r e n c i a l por edades 38 CAPITULO I I I : Bases pedagógicas de l a Pedagogía Econó- mica . E l concepto de l a Geografía Económica 56 I m p o r t a n c i a de l a Geografía Económica y de su ensañanza 60 V a l o r i n s t r u c t i v a y e d u c a t i v o 62 La Geografía Económica y l a compcenosión i n t e r n a c i o n a l . 64 CAPITULO I V : Fundamentos didácticos de l a Geografía Económica. Selección d e l contenido didáctico 70 P r i n c i p i o s geográficos 73 P r i n c i p i o s p s i c o - s o c i a l e s 75 P r i n c i p i o s p o l í t i c o s 78 P r i n c i p i o s económicos B l La Geografía económica como s í n t e s i s de l o s d i f e r e n t e s f a c t o r e s 83 CAPITULO V: Métodos para l a enseñanza qeooráfica. G e n e r a l i d a d e s 91 Métodos g e n e r a l e s 94 Métodos e s p e c i a l e s ¿ 96 Métodos e s p e c í f i c o s 101 CAPITULO V I : Recursos i c o n o - d i d á c t i c o s . G e n e r a l i d a d e s 112 C o n s t r u c t i v o s 115 A u d i o v i s u a l e s 117 Máquinas de enseñar 128 E l a u l a de Geografía 144
  • 4. CAPITULO V I I : Modelos V E r b o - d i d 5 c t i c o s . Modelos verbo-didáaticos 151 E l Maestro como Modelo 154 E l l i b r o como ayuda didáctica 171 Transmisión m a g i s t r a l y programada 194 2- PARTE: Teoría y Técnica de l a Enseñanza Programada. CAPITULO V I H : Problemas metadidácticos de l a Ense- ñanza roqrnmada. C i e n c i a de l a Conducta . 20? Las t e o r í a s c o n d u c t i s t a s que más han i n f l u i d o en l a Enseñanza Programada 213 E l a p r e n d i z a j e como o b j e t o de e s t u d i o e i n v e s t i g a - ción 231 CAPITULO IX: Evolución de l a EnseíJanza Programada. Antecedentes y p r e c u r s o r e s 242 Momento c r i t i c o de l a Enseñanza Programada: S k i n n e r . 246 Avance de l a Enseñanza Programada 256 CAPITULO X: Técnica de l a Enseñanza Programada 25 6 Enseñanza Programada. C a r a c t e r í s t i c a s 265 E l Programa como e s t r u c t u r a 278 Sistemas de programación 284 CAPITULO X I : C u e s t i o n e s en torno de l a u t i l i d a d y d i - faicultades de l a Enseñnnza Programada. Problemas de implantación 306 Objeciones 311 V e n t a j a s 317 Áreas de e f i c a c i a 322 3§ PARTE: Elaboración de un'Programa de Geografía Económica. CAPITULO X I I : Construcción d e l P r o g r a m a . Programación 332 Etapas de l a Programación 335 Sistemia REJEM 33 8 Elaboración de f i c h a s 332 Ayudas e i n d i c a c i o n e s 355 Densidad d e l programa 359 CAPITULO X I I I : Evaluación d e l Programa. Diseña y E t a p a s e x p e r i m e n t a l e s 364 Plan de,Trabajo 366 P r i m e r a fase 367 Segunda fase . 376
  • 5. Tercero f o s e : 381 r Los alumnos ante l a Enseñanza Programada 383 49 PARTE: E s t u d i o comparativo y C o n c l u s i o n e s . CAPITULO XIV: E s t u d i o comparativo de Métodos de Enseñanza de l a Geografía Económica. Ensayos e x p e r i m e n t a l e s de comparación de métodos.. 393 P l a n de t r a b a j o 395 P r i m e r a f a s e : Ensayo r e d u c i d o 395 Segunda f a s e : Diseño completo 405 Los alumnos ante dos sistemas de enseñanza . . . . . . . 413 CAPITULO XV: C o n c l u s i o n e s . C o n c l u s i o n e s e x p e r i m e n t a l e s 418 Pro$pecci6n didáctica 420 Programa propuesto: Esquema y c a r a c t e r í s t i c a s . . . . 425 T O M O I I PROGRAMA, APÉNDICES Y BIBLIOGRAFÍA,
  • 6. I N T R O D U C C I Ó N
  • 7. Las c i e n c i a s de l a educación explican y l a práctica pe- dagótica destaca como tarea, p r i m o r d i a l d e l maestro l a de f a c i l i - t a r e l aprendizaje para conseguir con l a mázima economía de tiem- po y esfuerzo, una instrucción más profunda y una educación más completa. Es pues, misión de, l o s didactas i n v e s t i g a r que métodos de enseñanza r e s u l t a n más eficaces para que e l escolar l l e v e a calDo con gusto e l acto de aprender, y a l mismo tiempo e l rendimiento sea máximo. P o r l o t a n t o , creí sería de gran importancia d e d i c a r mi trabajo so^bre l a Didáctica de alguna mailieria de l o s planes; d© estudioa Primarios, y Medios. Consideraba que esta asignatura debía poseer un v a l o r i n s - t r u c t i v o , una u t i l i d a d práctica, pero a l a vez. un gran v a l o r for-i mativo, para e l d e s a r r o l l o t o t a l y armónico de l a personalidad d e l e s t u d i a n t e . Además; quería que t u v i e r a un f a c t o r de a c t u a l i d a d , que s i r v i e r a de puente entre: l a e s c u e l a y l a v i d a y que sus h o r i - zo ntea ftieran amplios para abarcar tanto e l saber humanístico como e l c i e n t í f i c o y técnico, l a se comprende, pues., que en ésta encrucijada de. C i e n c i a s encontrara a l a Geografía que tanto e s t u d i a a l a l ' i e r r a como a l hombre que describe fenómenos y busca sus causas., que l e i n t e r e s a e l mundo f í s i c o y e l mundo humano, que se centra en e l presente, como resultado de un pasado y preparación de un f u t u r o . Pero l a Geografía e r a demasiado amplia, y por ello, me ceñí a l a Geografía económica^ GonsideiD que e s t a rama es. una de l a s que se l e s h a concedido poca importancia en muchos planes: de e s -
  • 8. tudio y que, dando por conocidos sus conceptos básicos, ha ocasionado no pocas confusiones en l o s aluginos; y, s i n embar- go, estimo que es una de l a s ramas más interesantes y de mayor actualidad de l a Geografía. S i n su conocimiento es c a s i imposi- b l e l e e r un periódico, entender l a s r e l a c i o n e s entre países,Ea política nacional o l o s movimientos m i g r a t o r i o s . E l objetivo e s e n c i a l d e l estu dio de l a Geografía econó- mica de España, es comprender l a s ideas hásicas acerca d e l desa©'; r r o l l o de nuestras actividades: económicas en su interdependencia y en su valoración en e l conjunto hispánico y en sus relaciones con e l resto d e l mundo. Todo e l l o s i n o l v i d a r , en ningún momento, e l por qué de cuantos problemas atañen a toda l a problemática que se considera. Finalidades, de esta Tesis Una vez bosquejado e l tema, pensé en l o s alumnos y v i . que ningún i n d i v i d u o es: exactamente i g u a l a o t r o , cada cual .tiene su i n d i v i d u a l i d a d : p e c u l i a r . Siendo, p u e s , d i f e r e n t e s , responderán an- te l a s : mismas tareas y ante e l mismo aprendizaje de modo muy d i - verso . Por e l l o l o s nuevos sistemas de enseñanza tienden a l a s formas individualiz:adas:, a f i n de que cada alumno pueda r e a l i z a r e l aprendizaje según sus propias características de ritmo, capa- cidad, aspiraciones, etCo i i s i se sienten máa responsables de su trabajo y a l a vez l l e g a n a e s t a r máa capacitados para r e s o l v e r l o s d i s t i n t o s problemas que se l e s presenten en l a v i d a comunita- r i a y social» ActuaLmente se presenta como una superación y s i s t e m a t i z a - ción de l o s sistemas i n d i v i d u a l i z a d o s , l a Enseñanza Programada. Ba prensa pedagógica de todo oL mundo se está preocupando de esta nueva técnica. Cada vez se: r e a l z a más su e f i c a c i a dentro de l a instrucción norteamericana, país donde nació y más se p r a c - t i c a . También l a ITrlSSCO piensa adoptarla para l a rápida a l f a b e -
  • 9. tisación y enseñanza en l o s países subdesarrollados. Un problejiia que actualmente se está t)lanteaxido , especial- mente en l a Enseñanza Kedia es e l d e l gran aumento d e l alumnado. Sste crece a un rlimo superior a l d e l profesorado c^ue sse capacita para l a docencia. S i en e l I i u P l a n de D e s a r r o l l o Económico y So- c i a l se espera a que l a mayoría de l o s raucliacáios coEiprendidosm entre l o s 10 y l o s 14 arlos cursen B a c M l l e r a t o elemental, l o s pro- fesores neoesi taran técnicas, a u x i l i a r e s , para l a enseñanza, s i es que e l l o s quieren conservar su misión de educadores y e l contacto personal con cada uno de sus aluíimos, físte OS: otro de los, motivos, que van a conceder a l a Enseñan- za Programada, un l u g a r p r i v i l e g i a d o entre:- l o s sistemas docentes. Este t i p o de enseñanza es mucho mis accesible a l a i n v e s - tigación científica que tradicional» Yiendo como e l gran avan- ce de mucíias- c i e n c i a s se debe en gran medida a l o s experimentos, pensemos en l a medioina, f í s i c a , e t c » ; podemos esperar que l a ex- perimentación: tambi én. tendrá consecuencias p o s i t i v a s e n ' e l campo dé l a enseñanza. Con l a programación de l a Geografía eGo,nóraica para alumnos de ;„ia de B a c h i l l e r a t o , i n t e n t o c o n t r i b u i r a l a aplictelón de- e s - te moderno sistem.a en nuestro país,ya que l o s resultados muestran que es eficaz; y ventajoso p a r f l a formación de nuestros escolares. Sn l a 'i'esis atendemos a l a Geografía, en general, y a l a Geografía 0oo,nóraica en p a r t i c u l a r , desde e l punto de: v i s t a de su Didáctica, Continuamos con facetas de l a Enseñanza programada y nos centramos en l a elaboración-* un, programa de Geografía e c o - .nómica y s u validación, p a r a terminar con un estudio comparativo entre l a Enseñ^za írogreaada y l a t r a d i c i o n a l y l a s conclusiones correspondientes* En tomo a parte figuran e l programa, l o s apéndices y l a bibliografía*
  • 10. Este estadio l o i n i o i e , g r a c i a s a l a ayuda prestad» por l a Comisaría de Proteoción E s c o l a r q.ue me concedió una -Beca de Iniciación a l a Investigación y se continuó dentro d e l P l a n de Investigación correspondiente a l Fomento de Investigación de l a Universidad, En l a hora de l o s ^ r a d e c i m i m t o s quiero hacer constar mi reconocimiento a l Dr»Fernández, Huerta, quien con su entusiasmo dirigió mi l a b o r y me animó a que me i n i c i a r a en e l fascinante campo de l a investigación pedagógioa d© t i p o experimental; a l Dr« ¥ i l á Talentí quien me orientó, informó y d i i i g i ó en todo l o referente a l a c i e n c i a geográfica y sus últimos:- avances;al equipo de compaleros M c e a o i a d o s y alumnos de l a Sección, que a d s c r i t o s a l Departamento de Ciencias, Experimentales y D i f e r e n - c i a l e s de- l a Educación, trabaj em en Snsefíansa Programada e I n - vestigación: Psicopedagógica, Muy e s p e c i a l es mi g r a t i t u d a l o s D i r e c t o r e s , P r o f e s o r e s , Maestros j alumnos de l a s institatóones doc^ües que oon tanto interés; acogieron- m i ensayo, preocupados en mejorar l a s técnicas didácticas; D i r e c t o r a d e l Colegio Jesús María d© San Gervasio, Raa.Madre j l r a c e l i j D i r e c t o r a d e l G-mpo I s c o l a r '*Hius y x a u l e t , Da.Antonia Solanes.; D i r e c t o r a de l a E s c u e l a Betania,Da.Bosa I P Omedes:; D i r e c t o r d e l I n s t i t u t o N a c i o n a l de 'Snsefíanza, Media I n - fanta IsaT^el, Don Juan Reyes Fernlndes» D i r e c t o r d e l ColegiD Jesús, María y José, Padre Salvador Massip; D i r e c t o r a d e l C o l e - gio Sagrada F a m i l i a , Rda. M M r e Lourdes íis^ D i r e c t o r del Colegio Academia Santa E u l a l i a , Don /mdrés • Mañero y Director- d e l Grupo E s c o l a r Cervantes, Don i-afredo Saez - R i c o .
  • 11. PRIMERA PARTE Geografía y su Didáctica
  • 12. CAPITULO I Bosquejo sobre l a C i e n c i a Geográfica
  • 13. GONCEP-IO l a Geografía es una ciencia q.ue nadie en l a a c t u a l i - dad intentaría eliminarla nx siq:uiera de itt enseñanza primaria, ato dos loa actores coinciden en h a l l a r l a áigna te ser incluida en los cuestionarios y no como materia Gomplemem;aria sino como disciplina fundera.en.i;al e incluso según m s recuerda Chica y Re- l i o , (1) algunos «u-cores l a han ciuerido anplear como núcíleo bá- sico en l o s sistemas cte ensefLanza concentrada. lia Geografía nos rodea de t a l modo, i^ue se puede i n - d u i r eaitre l a s ciencias sociales, igual q.ue otros l a incluyen en tre l a s naturales, (2)» La Geografía se halla, pues, por encina de l a s diferencias existentes entre l a s Ciencias naturales y las culturales, -tO. tomar de todas ellas j a l darles a todas algo,des- vanece l a apasición q.ue hay entre ambos grupos de ciencias y rea- l i z a en l a vida espiritual una acción etluilibradora Es, se- gún EOS recuerda lombardoRadice,por su naturaleza una ciencia de arre0.ación**, t4); eatre múltiples aspectos de Historia, l.Iine- ralogía, (Química, Física, Bottánica, Zoología, iíntiopología, etc. Ea Geografía , según l a define e l Dictionary of Geo- graphical lenas de M i l i es l a ciencia de l a distriMción e i n - terdependencia de fenómenos en. l a superficie de l i e r r a ( 5 ) . Su íntima relación con l a Historia es de todos conoci- da, La Historia y l a Geografía son l a s ciencias eseneiales de i n - formación, S l l a s reagrupan a un cierto nivel l o s conocimientos generales del hombre, tan-co l a s civilizaciones; del tiempo actual como l a s del pasado'* (6), La Geografía es l a His-Goria en e l espa- cio, lo mismo que l a Historia es l a Geografía en e l tiempo C7). Pero su relación con las Ciencias naturales y e l ambien
  • 14. te físico no l o es menos, ya q.iie e l medio f í s i c o ejerce una i n C n e n c i a t a n importante como comprensible sobre e l género de v i d a , e l comportamiento y l a s concepcioües de- l o s l i o m b r e s . . I » a misión de l a Geografía es: manifestar en q.ué'medida l a v i d a liuma- na ha s:ido modificada por e l medio y e 1 medio p o r e l homlare (8). Martonne en e l prefacio de su Traite de góogrephie phi- sique' nos d i c e , c[uw l a Geografía moderna e s t u d i a ,1a d i s t r i M - Gión en l a s u p e r f i c i e d e l globo,de l o s fenómenos f í s i c o s , bioló- gicos y humanos, l a s causas de esta distrilsución y l a s r e l a c i o - nes l o c a l e s de estos fenómenos*^ C9)'o- Oliene un carácter' e s e n c i a l - mente científico y f i l o s ó f i c o , pero también un caráctet d e s c r i p - t i v o y realista» Su ol^jeto no es, sólo, e l estudio d e l hombre, sino,tam- bién, de l a T i e r r a j s a conjunto, p o r e H o nos hace- conside- rar lo-s: fenÓQienos; de l a s u p e r f i c i e d e l globo desde- e l punto de. vista- de- l a t o t a l i d a d misma d e l gloTío '(10). • Pero s i n o l v i d a r l a fisonomía p.ropi^ de cada régióni Q:Studiando pues, l a s r e l a c i o n e s - , tan importantes p a r a e l hombre que- exist:en entre l o s elementos f í - sicosi j lo.s. elementos económicos y humanos y que confiermí a cada región su p e r s o n a l i d a d p a r t i c u l a r (11). Pero l a Geografía no es sólo una c i e n c i a e s p e c u l a t i v a - sino-, también , práctica como nos: l o recuerda l a definición d e l canadiense B r o u i l l e t t e , a l afirmar que l a Geografía es l a cien^. c i a de l a S i e r r a que estudia l o s fenómenos d e l medio, cómo e l hom bre puede- sacar bu. suetento de. l o s elementos n a t u r a l e s y cómo ha inventado técnicos' p a r a l a satisfacción de- s u s necesidades esen- ciales» (12). E s , pues, una c i e n c i a de relación porque, como d i s e Reed enfoca l a atenció-n solare l a s r e l a c i o n e s entre l a s a c t i v i d a d e s h u - manas y l o s f a c t o r e s gaográficos o fo.ima de presentación que- p e r - mite e l ecrpleo de p r i n c i p i o s ; de organización plenos de s i g n i f i c a -
  • 15. lia, Geografía se propone, dar a conocer e l medio n a - t u r a l en qxxe viven l o s hombres, l a misma d i v e r s i d a d n a t u r a l de l o s sereH humanos; Ba acción d e l medio sobre l a v i d a humana j l a s t r a n s f o m a c i o n e s q.ue l o s hcmhres hacen s u f r i r áL medio. O sea l a doble c o r r i e n t e hombre-medio y sus múltiples consecuencias, KL progreso en e l oonocimiento geográfico, tanto p a r a e l investigador como p a r a e l alumno, se r e a l i z a p o r una extensión, cada vez más amplia de l a información y p o r un análisis:, cada vez más hondo, de l o s fenómenos.
  • 16. J^ECESIIHD JE _ IHPORT^JCIA En una época en q.ue las, d i s t a n c i a s están- desapareoien- do^ en que l a s personas sienten e l deseo o l a necesidad de v i a - j a r , es; iraprescindilDle e l conocimiento d e l mundo en q.ue vivimos;. E l t u r i s t a y el. emigrante aprenden geografía en e l l i b r o inmenso de l o s p a i s a j e s q.ue aparecen ante sus ojos» l i a televisión 7 e l c i - ne nos transportan a o t r o s rincones de l a tierra» Los periódicos, l a radio e i n c l u s o l a s conversaciones nos. hacen imaginar l o s l u - gares de; l o s cuales se está hablando. pues l o s estudios geo- gráficos constituyen una necesidad para l a gente de nues.tro t i e m - po, s u importancia se a c r e c i e n t a de día en día (14)» Pero no b a s t a este conocimiento geográfico i n t u i t i v o . H a - ce f a l t a que estemos capacitados p a r a observar l o que se nos p r e - senta, recordar l o que VQEOS, r e l a a i o n a r i o con nuestros conocimien- tos y comprender sus causas y sus consecuencias. Es necesario p r e - p a r a r a l a s jóvenes generaciones p a r a que s i e n t a n y v i v a n geográ- ficamente». Además **el espíritu geográfico, es un espírituí i n t e r n a - c i o n a l abierto h a c i a l a s geografías vecinas ( 1 5 ) . S i leemos atentanente estas palabras de Rabindranath Ta gore'* l a educación más a l t a es l a que no se l i m i t a a i n c u l c a m o s conocimientos, sino que pone n u e s t r a v i d a en armonía con todo lo; existente^ {2.6):f comprendéranos q^ue l a materia más i n d i c a d a p a r a enseñarnos a v i v i r sintónicamente con todo l o e x i s t e n t e es l a GeO- graíía. l ' a n b i l n d e b a o s recordar q.ue gran número de p r e j u i c i o s que s e oponen l a comprensión i n t e r n a c i o n a l son debidos p r e c i s a - mente a l a i g n o r a n c i a de cuestiones relacionadas con l a enseñanza de l u geografía*^ (17) . S i e s t a c i e n c i a se enseñara de modo i n t e l i g e n t e y hones- t o , adecuado a l a mentalidad del, alumno, t a n couplet a como: fuera
  • 17. posible para üar- una iniagea d e l mundo en su interdependenciajlos alumnos aprenderían- a comprender, respe'bar y amar a los seres liumanos de todos loa países, razas, c u l t u r a s y r e l i g i o n e s , ¥ista su necesidad e i m p o r t a i c i a pasareiiDS a e s t u d i a r más detalladamente sus valores i n s t r u c t i v o s y educativos.
  • 18. Y a l o r i n s t r u c t i v o Ito que salDemos de geografía nos tícompafía constan^temen- te en nuestras, conversaciones, lecturas,-.ifiaj es y r©aexioneB»Cl8. ro so puede s e r una persona c u l t a s i n unos cono cimientos geográfi- cos, por e l l o e l . f i n último de su enseñanza es i n c u l c a r en e l alum- no un espíritu geográfico q.ue asnonice con su formación, general, lio.' ea solo s u f i n a l i d a d , como nos dirá Steers siguiendo l a concepción anglosajona, « e l s a b e r p o r saberj sino e l saTjer p a - r a o ^ r a r j transformar en bien, de l a s comunidades Iiermanas (19). P o r l o tanto s u . v a l o r i n s t r u c t i v o será teórico y p r á c t i - co a l a vez» ^ s e ñ a r á a l siumno^, a) una termiíaología l o c a l , n a c i o n a l e i n t e r n a c i o n a l , que l e permita d e s c r i i s i r de manera p r e c i s a y acertada todo l o q.ue l e itde-a y comprender .todo euirnto se l e e s j l i c a . b.) a t r a n s c r i b i r gráficament.e aquello- que ha v i s t o , s.ien- do p o r l o tanto una maijeria que a s o c i a l a liasbilidad manual a l a r8£le,xión» cf a comprender i n t u i t i v a m e n t e l a comarca en que v i v e , l a p a t r i a j l a s relaciones, con l o s p.a£ses exferafíoa, al- á c o l a b o r a r en l a preparación de xm ^ i a j a , excursión o paseo, a) a s o l u c i o n a r ' i m p o r t a n t e s pKl)lemas do algunaa prof a - siones, como l o s de. a g r i c u l t o r , comerciante, marino, c a r t e r o , t e - l e f o f i i s t a , a t o . T ©1 conoeSnianto t e ó r i c o , repar-eutirá posátivaaente en e l quehacer práctico y p o r e l l o actualmente, l o s países o c c i a e n - t a l e s se- han dado cuenta de- l a trascendent.al impo-rtancia d e l c o - nocimiento geográfico de- su t e r r i t o r i o p a r a e l desarrollo- su economía y , a l f i n de. cuentas, para l a elevación . d o l n i v e l , medio a© v i d a ae- s u s h a b i t a n t e s m) * 2 o r ©lio no e s de-: extraüarncs
  • 19. l a postura de Üiricart a l conceder, en l a enseñanza s u p e r i o r l a máxima importancia a l a Geografía Aplicada p a r a q.ue de las., a u - las, universitariaa,r¡iás; q.ue profesores de enseñanza media,salgan prácticos o expertos en (geografía que puedan asesorar en todos l o a problemas que se presenten de t i p o económico, urbanístico e i n c l u s o p o l í t i c o . X es que l a Geografía es una materia de consideración p o l i v a l e n t e . Tiene relación con todas l a s manifestaciones de l a v i d a animal y c o n s i d e r a l a s - füerz.aa de lai.naturaleza,, se centre finalmente, en e l hombre, al, que rodee con su amhiente y l e p r e - sione hasta que personalmente l o g r e e l e q u i l i b r i o ' ^ (21),,
  • 20. V a l o r educativo Pero no ea sólo su v a l o r i n s t r u c t i v o l o q.ue hace i n t e r e - sante o ú t i l esta m a t e r i a , sino su v a l o r educativo que es inmenso. D e s a r r o l l a no sólo l a s facultades i n t e l e c t u a l e s sino,también,los sentimientos, modela l a s actitudes y proporciona una r i c a gama de valo re So Educar a base de Geografía t a l ha de s e r . Hay que perse- g u i r o f r e c e r a l nifio un. caudal de elementos para que en su anblen- te n a t u r a l pueda comprender, p o r s í sólo, todo hecho geográfico, para que alcance a l e e r en l a n a t u r a l e z a que l e rodea y, por e x - tensión, sea capaz de imaginar l o que no ve y l o que oirá h a b l a r o llegará e s c r i t o ante sus o j o s en l i b r o s y P r e n s a , Pero no sólo se t r a t a de eso» Hay que c a p a c i t a r a l niño p a r a que, pueda i n t e r - p r e t a r l o s hechos geográficos, estén o no en su ambiente, pero que l l e g a n a é l a través de una representación g r á f i c a . . , . Educar a n - tes- que i n s t r u i r ( 2 2 ) . L a Geografía s e d i r i g e a l a observación, será, p o r t a n - to, i n t u i t i v a y concreta;, a l a imaginación, será p i n t o r e s c a , a l razonamiento, será demostrativa; a l a memoria, será s o b r i a y p r e - cis,a'^(2:3), y así podríamos, i r enumerando cualidades y caracterís- t i c a s o - Favorece aquellas d i ^ o s i c i o n e s s i n l a s cuales uno no puede s e r un verdadero geógrafo: e l s o i t i m i e n t o de l a compleji- dad, d e l mundo, l a afición a l a v i d a en perpetua evolución y , e n f i n , fijándonos particularmente en l a geografía humana, e l s e n t i - do proflindo) de l a unidad humana*' (24.) » iaialicemos aunque brevemente, los, p r i n c i p a l e s a s - pectos de su v a l o r educativo, a) L a observación : l a Geografía enseña a observar, a d i s t i n g u i r l o e s e n c i a l de l o aceñden-fcal, a centrarse sobre de-
  • 21. t e m i n a d o s aspectos, o f i j a r s e en fenómenos simultáneos,sucesi- vos, etc* C u l t i v a c i e r t o sentido r e a l i s t a f r e n t e a l a s cosas y e l mundo;- q.ue n o s .lodea, Segfe.I^idal de l a Blaclie- e s t a enseñanzra debería s e r v i r para despojar y a c l a r a r c i e r b a s i d e a s en e l espíritu de l o s nifios| debería asociarse a sus impresiones primeras y despertar en e l l o s e l espíritu de observación'* (25),. ^•Ita.o'bservación e a ©1 antídoto de l a memoria l i b r e s c a y e l alimento da una memoria inteligentemente ejercitada.. Svoca tam- bién haciendo una: llamada a l a imaginación ( especialmente de l a imaginación-- representació-nl que suple l a oliservación por l a des;cripció-n, l a fetografía, e l mapa, e t c . üa representación se r e a - li2¡Q- por analogía o p o r contraste con l o s hechos observados d i r e c - tamente-i es ana c i e r t a d a s e de olservación d i r i g i d a a l n i v e l de l o ausente' (26},». S i n emhargo. '^la observación de l o s fenómenos n a - turale-s es siempre l a fuente primera y fundamental d e l conocimien- t o geográfico-*-' 12?)-» ^-5 I«a nionioria; es o t r a f a c u l t a d que esta enseñana-a c u l t i - va. H alunmo áébe .retener un: vocaTs-ulario. y un» lo.-caliz,ació-n. *'Ita llamada a l a monorla es inevital)le puesto que- l a Geografía más e l e - mental supone una nomenclatura l o c a l i z a d a . . . * s i l a i n t e l i g e n c i a no es l a m ^ o r i a , tampoco e l trabajo i n t e l e c t u a l es posiTsle s i n e l apoyo de recuerdos precisos** (28). • E l aprendizaje puramente nrjmemotecnico, que e r a e l común no hace muchos afíos, cede a l paso a un e s t u d i o compren.^vo y r a z o - nado. D e l c u l t i v o de l a memoria r e t e n t i v a pasamos: a una memoria r a - zonadora qu@ s a m.Tve d o l dato concrei» p a r a compararlo- con, l a nue- va cuestión que s a l e p l a n t e a , te de un conjunto de datos y r e - cuerdos, gracias; a l a ; i n t e l i g e n c i a , dedace-, induce, e t c . Pero que sien^re n e c e s i t a c u l t i v a r l a memoria como, f i e l ayuda de su i n t e - l i g e n c i a .
  • 22. o) I-a i n t e l i g e n c i a y e l razonsmlento: l a Geografía nos- hace comptirar y contestar a l o s interrogantes d e l 'ZcaSrno?, ?cuán- do?, ?dónde2, ?por q.ué?. S i a l o s t r e s primeros puede contestar muchas veces l a memoria, e l último es propio de l a i n t e l i g e n c i a , Pero hay q.ue ens.efíar una Geografía razonada. Ss' p r e c i s o e v i t a r que l a lección sea una s e c a nomencla- t u r a , una s e r i e de nombres propios que s a d i r i g e n essílusivcanen- te a l a memoiia.,. l o que e l niño no haya comprendido no podrá apio ve c h ^ s u inteligencia** f 2 9 ) • Bebemos, tener presente que no conseguimos ningún o b j e t i v o cuando.los. al.uranos son capaces de r e p e t i r l a lección que han ¿prendido de memoria, sino cuando t i e - nen, su i n t e l i g e n c i a geográficamente fel,en d e s a r r o l l a d a p a r a com- prender l o s hechos de- l a Geografía, aun a q u e l l o s que no han aprén d i d o . ''Memas l a Geografía, por s.u perpetua evolución, i n s t a - l a en l a mente d e l nifío l a i d e a de cambia e i n f l u e n c i a y colabo- ra en l a comprensión de fenómenos históricos, a r t í s t i c o s e i n c l u - so l i t e r a r i o s , , • ^Se debe enfocar, esta c i e n c i a , • en una p e r s p e c t i v a d i - námica;; es' d e c i r en un contorno donde: l o s probclemas actuales j f u f a m s sm esponen, y en, l a medida de l o posilíle,se e x p l i c a n p o r l a evolución que ha conducido a l a situación presente(30)., d)' H espíritu', r e l i g i o s o : e l mundo es l a gran ob,ra- de . D i o s . Su .contemplación nos hace^ e l e v a m o s de l o s efectos; a l a s causas* algo que nos habla^expresión menista de l a s r e l a c i o - nes d e l hombre- con l a S i e r r a en ciue h a b i t a , s i n olvido.- • 6 mm- deli de un: p r i n c i p i o s u p e r i o r de comsolidad, t 3 1 ) . **ün estudio a c t i v o , i n t e r e s m t Q , de l a v i d a tendrá que hacemos admirar l a ol¡ra d e l Cre,aaQr «CS'S),» Ante l a b e l l e a a de un lugar-, l a anoomía de un p a i s a j e
  • 23. l a perfección ele un fenómeno, e t c . no podemos más que admirar- nos y l a admiración es e l primer paso para un p r i n c i p i o e x p l i - cativo y remontarnos, a l Creador. Por l a contemplación d e l me- canismo asombroso de nuestro mundo y de todo e l Universo, que nos presenta l a Geografía y l a Cosmografía, nos elevamos a l co- nocimiento y amor s i n límites d e l Creador Supremo de todas l a s perfecciones (35). También podeiios jtiacer que l o s alumnos intuyan algunas de l a s . cualidades: de Dios que más se r e f l e j a n en su obrat omni- potencia, bondad, amor, armonía,unidad en l a d i v e r s i d a d , e t c . '* '^:*Cu,ando l a Geografía alionda en e l estudio de estos.; problemas y e x p l i c a l a s l e y e s de l a . localización de los, d i s t i n t o s fenómenos sobre l a s u p e r f i c i e t e r r e s t r e contribuye en a l t o grado a darnos a conocer l a ; suprema amonía que; preside a l a s a c t i v i d a d e s d e l Cosaos (34). I»a Geografía es l a c i e n c i a de l a s grandes síntesis y v i s i o n e s generales; este e s precisamente su mayor a t r a c t i v o , y pocas como e l l a pueden dar, a quienes l a s estudien, una visión más armónica y completa de l a unidad de l a creación (35). e) E l p a t r i o t i s m o : todos saboiios que l a Geografía j l a H i s t o r i a son i n s o s l a y a b l e s en l a formación d e l sentimiento y e l espíritu nacionales ^(36). E l estudio de e s t a c i e n c i a i n c l u s o en l o s alumnos más jóvenes, empezando por l a Geografía l o c a l d e s a r r o l l o en e l n i - ño en forma p a u l a t i n a , l a c o n c i e n c i a de: foimar parte de una co- munidad, l a que da v i d a a un determinado núcleo de poblacióm, precisamente e l suyo ( 3 7 ) • ,JO. adquirir- e s t a conciencia: de comunidad y a l conocer su pueblo, cora^irca, nación, hace amarla de un modo r e a l i s t a y a b i e r t o , porque es imposible amar l o que no se conoce. iU. compa- rar- su país con e l conocimiento de l o s o t r o s países l e proporoio - na una e s c a l a o b j e t i v a p a r a v a l o r a r y un gran deseo de t r a b a j a r
  • 24. para engrandecer su P a t r i a . Por e l l o todas l a s naciones se preocupan de q.ue sus ciudadanos adquieran unos conocimientos geográficos básicos. l o lamentable ea que algunos modifiquen l a r e a l i d a d en b e n e f i c i o de su país, o en p e r j u i c i o de- otros j entonces, en l u g a r de de- s a r r o l l a r un patriotismo- sano y r e a l i s t a s i r v e para fomentar unos nacionalismos mal entendidos, una patriotería hueca de fundamen- tos y una agresividad o desprecio de- los. demás con todos l o s m i - tos y p r e j u i c i o s propios de una guerra psicológica, pero no de l a enseñanza de una C i e n c i a , f). lia. compren,sión. i n t e r n a c i o m l ? s i e l contenido do e s - t a materia en e l alumno amplía l o s h o r i z o n t e s de su espíritu,lo l i b e r a de l o c a l i s m o s y l o proyecta h a c i a e l mundo e x t e r i o r ( 3 3 ) , esta es pues,, l a c i e n c i a máa adecuada p a r a hacer comprender l a s r e l a c i o n e s que unen l o s pueblos d e l mundo entre s í , especialmen- te en una época en que l o s v i a j e s pasan a ser cada vez más rá- pidos y f á c i l e s ( 3 9 ) . Ita enseñansa de l a Geografía debo h a c e r comprender, ade- cuadamente a cada edad, l o s problemas mundiales én sus j u s t a s pr£ porciones, e l afán de todos; para conseguir una vida giás digna, e l papel que é l y s.u país, puede y debe r e a l i z a r , en l a s t a r e a s de todos l o s hombres y pueblos para conseguir una v i d a más j u s t a y f e l i z , y p a r a s o l u c i o n a r l o s problemas esenciales y v i t a l e s , e t c . ^' l a Geografía contriauirá de este modo, 4 i n c u l c a r en l o s jóvenes l a ú t i l nación de l a s o l i d a r i d a d que debe e x i s t i r en- t r e todos l o s hombres y que l a Une seo l l a m a comprensión i n t e r n a - c i o n a l ( 4 0 ) . P a r a e l l o propone que l o s maestros, se ocupen áet 1, - D e s a r r o l l a r en l o s nlíios un estado de ánimo favorable a l a comprensión i n t e r n a c i o n a l , h a c e r l e s tomar c o n c i e n c i a de l o s l a s o s que unen todos l o s pueblos d e l mundo y h a c e r l e s aptos p a - ra comprender l a s olJligaciones que- impone l a s o l i d a r i d a d u n i v e r - s a l :
  • 25. 2 . - Rebuscar i n i o m a c i o n e s concernientes a otros países y otros pueblos sobi'e: l a aportación de todas l a s razas, de t o - das, l a s r e l i g i o n e s j de todas l a s naciones a l patrimonio c u l t u - r a l de- l a l i u m a n i d a d ; . , . . e l d e s a r r o l l o de l a cooperación i n t e r - n a c i o n a l y l a necesidad de fundar una comunidad mundial; l o s s u - cesos actuales y l o s problemas contemporáneos, acontecimientos'/ etc.etc» (41)» g) Además l a enseñanza de l a Geografía debe c o n t r i b u i r a q.ue l o a aluimaos adquieran c i e r t a s cualidades personales t a l e s como l a t o l e r a n c i a , e l sentido de cooperación, e l respeto d e l prójimo y e l sentido de r e s p o n s a b i l i d a d ( 4 2 ) .
  • 26. Ghico R e l i o Metodología y t é G n i c a s de l a ensefianza de l a • Geografía.Bordón.59 Bág.657. (2); TeTnánáez^ Eixerta l a Geografía materia e s c o l a r muy n e c e s i - - tada de estudios maduratiyos. '^Rev.Bsp.de P e - dagogía'^ H 2 . 6 4 j p á g , 3 B 3 . ('3) Schnass Enseñanza de la^ Geografía, de l a Histt^oria y M u o a - . Pión cívica. P a g , 2 0 , , (4) . Citado por C a l z e t t i Didáctica especial,pág186. {'5)' Citado por Stamp ' á G l o s a r y o f Geograpliical •lema, pag,209 ' ' (ó) M a e s t r a c o i l e Q o u r r i e r de l a Rechiircíie^ PedaR'ogique,,i|anvier, 1965,pág,95. . (;7l R e c l u s , Citado por C a l a e t t i Didáctica e s p e c i a l Pag,184, (8} IlL'IESGO• l^enseignament de l a Geograpliie, pág, 9-10 (?l Martonne, l'raitó de Geograpliie p l i i s i g u e . pág.24, (IQlCIiolley. Citado, por Dubois l a enseñanza de l a , I-Iistoria y l a Geografía p , 2 9 . ( l l X JTnesTO l^enseignement de; l a GÓograpliie p . l O (12;) Citado por Bsctuerra Didáctica de l a Geografía,p,10 (13)^ Raed , Psicología de l a s m a t e r i a s de enseñanza primaria^pag, (14) Ort;.ega Metodología de l a , Geografía y de l a H i s t o r i a , p a g , 5 9 , (l,5)lfo.ttgier l * e n f a n t gáograplie, pág. 130, (1.6). CitadO' en,Manuel de l*Trneacp pou.r l.*ensei.gnement de l a Gáographie,pag»l (17).- UneSCO, Eanuel de l a Geo.grapliie pág, 5 (18). Demengeoa Bu. r o l e de l a Geographie dans 1* enseignement, l a lili «ii I m ••MMIII'WJIiwiniiimi Sáograpliie» pág*7 g) P i t a . i m a l e s , Montevideo 1 9 5 9 p á g , 2 7 0 - 2 7 1 (20) P l a n s ?Ha desaparecido l a Geografía d e l B a d i i l l e r a t o ? *^S1 Correo Español»* S I Pueblo ,Paseo de Bilbao**año 1 9 5 7 ,
  • 27. (21) Fernández Huerta. L a G-eOf^rafía; materia muy necesitada de estudios modurativos. Rev.Esp.de Pedaso2Ían2 64» pág.,123 (22) Schnass, Enseñanza de l a Geo.j^,rafía. Enseñanza de l a H i s t o - r i a y Educación cívica, pago 114. (23) C l i a r r i e r , Peda.^,op:ía v i v i d a , tomo I I pág. 58. (24) Sorre 1.a Geo.^rap]iie,pag. 4 (25) _IiáaL de Xa_Blananj L a Geop-:rafía en l a Escuela P r i m a r i a . L a EnseiEanza de l a Geografía'* pág» 132, (26')^ Pebesse et Debes se. P l a c e de lTensei?,nement géor;;rapiiique au cours du développament de l^enfant pág»35 (27) Bullp_n ^ V a l o r educativo de. l o s estudios ^eO:?,ráficos,pa;'^o50 (28) Pebesse et Debesse J l a c e de 1* enseignement geográgBiiq.ue au cours du déveXoppement de^ l^enfant,páp:o34 (29) Lavass_eur, L a enseñanza de l a Geografía en l a escuela p r i m a r i a , pág. 3 6. (30) Spprcii ,Il.lÍuljr2iRe^ IJanuel de l^Unesco pour 1* enseignerxient de l a Geograplile, págo2. (31) Dgntin_C e re ceda, GÓmo se enseña la. Geografía, pág «7 (32) BarreiTO, ITovísimo método para l a ; confección de mapas,pág.11. (35)Cl]ico H e l i o , Uetodología, y técnica de l a enseñanz.a de l a Geografía. ^Bordón'S 3 9 págo. 6 ó 2 . ^^^^ 2 ^ i £ ^ ' í'aLor educativo de l o s estudios geográficos,pago37, (35) Gasas T o r r e s , Manual de Geografía ^j:energl, de i 0 . 1 i x , nota del traductor pág, X I . (36) GMco^jr .^.Q,^,p-,9.^ Metodología y técnicas de l a enseflanza da l a Geografía, Bordón n £ . 3 9 pág.660. (37) Vilá Yalentí F i n e s y medios d e l estudio de l a Geografía l o c t l gn l a escuela V i d a Escolar'^ n £ . 2 7 p á g o 5 , (3^) ^.laps; 1 L a a n t i g u a Geografía.,,. Rev.de Educación n£i.65, : ^ ^ p a g o 7 7 . (39) Benoit. Manuel de l.*ünesco pour l^enseignemeni? de l a Geograpñie, pág. V,
  • 28. {¿yo) Sporcte Y l'ullppe^., LlanuBl de 1'Une acó pago (41) Unesco, L^onaeif^nemen-b de l a Géoctrapliie,páfi:« 1 2 . (42) ,Unesco,, E^enseir^nement:. de l a Geor^rapliie ,pág:9l3.
  • 29. CAPITULO II Didáctica de l a Geografía
  • 30. I ^ I E T O D Q I Í O G Í A DIDAGgIGÁ DE ItA GEOGRAPÍA P r i n c i p i o s Recordemos,en primer l u g a r , l a definición propuesta a l I S Congreso I n t e r n a c i o n a l de Geografía q.ae d i c e : e n cuanto rama de l a enseñanza,tiene p o r objeto l a descripción de l a s u p e r f i c i e t e r r e s t r e considerada en sus d i f e r e n t e s elementos f í s i c o s y b i o - lógicos, cuya combinación. y encadenaniento determinan l a f i s o n o - mía d e l globo'* (1). De esta definición se desprenden ya algunas o r i e n t a c i o - nes p a r a au enseñanz:a, pero fijémonos principalmente,según i n d i c a Cereceda, que en l a enseñanza de l a Geografía e l maestro debe' tener presente en toda explicación l o s t r e s pun'iXDS c a p i t a l e s s i - guientes: á) l a Geografía es c i e n c i a v i v a y sintética. B) Ita Geografía es ciencáa de relación, y e l fenómeno geográfico, resultado complejo de elementos coactuantes y manco- munados . C) l a Geografía l o c a l i z a liechos y fenómenos ( 2 ) . Estudiados y a l a importancia educativa e i n s t r u c t i v a de éste materia y los. amplios objetivos que se pretenden con su ense- ñanza, debemos, preguntarnils; ?s.erá ésto f a c t i b l e ? , ^ué princi©- pios básicos deberá t e n e r presente e l maestro?,. ?qué d i f i c u l t a - des p r i n c i p a l e s hallará e l alumno?, ?cuál deberá s e r e l contenido?, Vamos a i n t e n t a r contestar, aunque brevanente,a estos i n t e r r o g a n t e s . Y así analizaremos en primer l u g a r algunos p r i n - c i p i o s básicos que todo maestro debe t e n e r en cuanto áL enseñar. Sin pretender s e r exhaustivos, podríamoa c i t a r , e n t r e ellos,, l o s p r i n c i p i o s d e l interés, motivación, actividad,, r e a l i d a d , a c t u a l i d a d , comparación,, síntesis., e t c .
  • 31. a) Interést Para que todo aprendizaje sea e f e c t i v o es necesario que e l alumno esté interesado en e l l o , que tenga l a s u - f i c i e n t e motivación intrínseca y extrínseca, pero l a primera es mu- clio más i n t e r e s a n t e . La mejor motivación es que e l alumni comprenda su conte- nido en forma a c t i v a y en conexión con l o a fenómenos que l e c i r - cundan y con l o s problemas que afectan a l grupo en que v i v e . Es importante,,por ejemplo, saber queír'es'una ciudad ma- nufacturera de algodón^ situarla, pero es mutslio máa importante co- nocer ©1 v a l o r de l o s artículos de algodón para l a comodidad d e l hombre, saber dónde y cómo se c u l t i v a e l algodón, cómo se h i l a y se convierte en t e l a s , como se d i s t r i l i u y e en l a T i e r r a y hasta; qué grado ea imprescindible para v e s t i r . o que s u s t i t u t i v o s pueden em- p l e a r s e . Una vea e l alumno ha comprendido ésto, se interesará por saber dónde están ubicados, l o s p r i n c i p a l e s t e l a r e s , poique posee y a un fondo, de interés con que puede r e l a c i o n a r semejante información, y con r e f e r e n c i a a l cual t i e n e c i e r t o s i g n i f i c a d o , jeidemás. para que una enseñanza sea i n t e r e s a n t e debe s e r a c t i v a . En una c l a s e a c t i v a n i se d a , n i se toma l a leccióni l a lección se construye entre alumnos y p r o f e s o r . Este es quien sus- c i t a s i t u a c i o n e s nuevas, necesidades, e t c . E l alumno i n t e r v i e n e prácticamente en l a exposición, en l a solución de problemas, en l a obtención de materiales informativos; en l a confección de mapas, gráficos,etc.etc. L a c l a s e ha de t e n d e r a un diálogo, a una con- versación en l a que todos p a r b i c i p e n . A través d e l diálogo b i e n orientado p o r e l profesor se puede g u i a r e l trabajo de l o s alumnos (31. Aliora bien,una c l a s e a c t i v a exige mucho más d e l p r o f e s o r , que una simple esqplicación o l e c t u r a de un l i b r o , porque en e l primer caso l a preparación, l a e x p e r i e n c i a y e l entusiasmo d e l profe©- s o r juegan u n papel fundamental (4)o Una lección no termina cuando l o s alumnos ya saben l a s d e f i n i c i o n e s , n o m b r e s , e t e s i n o cuando son capaces de r e v i v i r y
  • 32. dar v i d a a l a a nociones aprendidas, a p l i c a r l e s en l a r e a l i d a d , r e - conocerlas en l o s mapas, fotografías,etc. Por eU.o toda lección consta de nociones a. a s i m i l a r y e j e r c i c i o s a r e a l i s a r . También se debería, según i n d i c a Reed, aprovechar l a s actividades lúdicas de l o s niños (5). Su afán c o l e c c i o n i s t a ( de estampas, prodactos,, f o t o g r a f í a s , e t c , ) ; su deseo de a c t i v i d a d r e - productora de croquis y r e l i e v e s de comarcas, construyendo t i p o s de v i v i e n d a s , vehículos de t r a n s p o r t e , herramientas, de t r a b a j o , e t c . R g a l i d a d : L a Geografía adquiere su verdadero aspec- to y r e l i e v e cuando se estudia en l a v i d a . . . L a Geografía está hecha y se hace cada día sobre l a s u p e r f i c i e de l a t i e r r a ( 6 ) . Es por l o tanto una c i e n c i a que se preocupa esencialmente; de l o s fenómenos v i s i b l e s ; describe: l o a aspectos r e a l e s v i s i b l e s de l a s u - p e r f i c i e de l a T i e r r a (7) , Por e l l o debe basarse en l o s heciios con-, cretoa que e l alumno conoce. L a s nociones y palab.ras que emplee de- ben evocar imágenes r e a l e s que haya v i s t o . P o r e l l o es t a n importante e l conocimiento r e a l , l a i n - tuición s e n s i b l e de l o s . fenómenos.. S d i n a s s nos recomienda que t r a - temos s u contenido en forma de cuadro ^ p a r t i c u l a r e s i n t u i t i v o s y l l e n o s de v i d a , de- modo que podamos e x t r a e r de ellos. plásiJicamentc l o s hechos típicos. {8). C l o s i e r dice que a p a r t . i r de l o concreto, e l p r o f e s o r en- señará l a Geografía g e n e r a l y sobre todo l l e v a r á a l o a alumnos, a pensar geográficamente (9) *• . E s t e sentido de l o r e a l nos alejará de l o s dos grandes p e l i g r o s que encraña;. e l verbaliauo y l a abastracción» I n c u r r e n l o s alumnos, en verbalismo cuando r e t i e n e n p a - lalsrras en l u g a r de imágenes clares; y p r e c i s í s s ; ( 1 0 ) , De e l l o se de- duce l a necesidad d e l conocimiento directo: de. l o s heclios geográfi- coa (excursiones;, v i s i t a s , e t c ) o i n d i r e c t a (mapas,fotos,etc.) «Bl estudio de l a Geografía l o c a l , como nos recuerda T i l a V o l e n t i íspresent'á uno de l o s mas. l e c i s i ^ o s ^ y esfuerzos
  • 33. contra e l memorlsmo y e l verbalismo, y en favor de una escuela ac- t i v a . . . E l conocimiento de l a l o c a l i d a d representa para e l niño e l paso más lógico e imperceptible desde su primer reducido ambien- te a l mundo e x t e r i o r . . . E l contacto con l a r e a l i d a d afína en e l n i - ño l a observación, aumenta su poder de análisis y l e dotB de unos conocimientos y un vocabulario preciso y v a r i a d o , ( l l f Cuando en e l estudio geográfico nos aléjanos d e l suelo •directamente observable no puede ya ^ n o apoyarse en numerosos g r a - bados y en descripciones y narraciones de v i a j e s , producto de l a observación d i r e c t a y que por consiguiente, responden a l a r e a l i - dad de l a s cosas, poseen e l v a l o r de e z p e r i e n c i a y son i n t u i t i v o s (12). Por e l l o l a enseñanza de esta materia requiere tanto ma- t e r i a l g a r a l o que no se pueda observar directamente» Recordemos como d i c e GaSaS T o r r e s que ** l a Geografía lia de entrar p o r l o s ojoso l a abstracciónrcl segundo defecto de l o s apuntados- es que- damos en l a g e n e r a l s i n descender a datos, c i f r a s y hechos r e a l e s concretos. T moviéndonos en este plano es muy f á c i l i n c u r r i r en de- duccri.ones f a l s a s e l abtteso: de l a deducción, que nace de una f a l t a de comprensión de l a complejidad de l o s he dios geográficos... nos conduce a e2plicacá.one-s s i m p l i s t a s y a f o r z a r l o s ; razonamientos (14) y así l o s áLumnos pueden l l e g a r a c r e e r que sólo hay una c£La- se de d e s i e r t o s , de paisaje marí-timo, e t c . O t r a razón más para acu- d i r a l conocimie-nto r e a l e i n t M t i i r o de l o que se e x p l i c a . c) A c t u a l i d a d ; E l objeto de l a Geografía está en cons- tante evolución. E l mundo fí^cx»; se m o d i f i c a p o r m u l t i t u d de f a c - t o r e s y e l mundo vivo aún l o hace a un riiano s u p e r i o r . De ahí nace e l gran v a l o r de enseñar a l niño e l sentido d e l cambio, l a e v o l u - ción y e l progreso. Pero junto a e s t a concepción dinámica no debemos o l v i d a r que e s t a materia debe presentarse en l a escuela elemental y media, del mismo modo qu© en l a s u p e r i o r , como una enseñanza a c t u a l ( 1 5 ) »
  • 34. porque l a Geografía es c i e n c i a d e l presente (16). E l l o implicará una puesta a l día constante de todos l o s datos p a r a adaptarse a l o s cambios f í s i c o s y humanos. E l m a t e r i a l debe renovarse j así no permite usar siempre l a s mismas f o t o g r a - fías, estadísticas, e t c . Pensemos,por ejemplo, en e l mapa; p o l í - t i c o de África. E l que s e a una enseñanza actual, no quiere d e c i r que no pueda s e r eatable, sino que a l e x p l i c a r tengamos en cuenta s i h a habido modificaciones importantes p a r a i n d i c a r l a s o señalar a que: época se r e f i e r e e l dato concreto. E l sentido de l o a c t u a l también nos o b l i g a a i n t r o d u c i r en nuestra enseñanz;a aquellos: hecáios geográficos que l o a aLumnoa l e e n en l a prensa, o b i e n oyen p o r l a r a d i o , t e l e v i s i ó n , e t c . d) localizaciónt E n todo hecho geográfico hay que e s t u - d i a r e l cómo, cuándo y dónde. No b a s t a con saber cómo es una n a - ción c u a l q u i e r a , e j . una montaña, un puerto,una ciudad, ert.Oo; s i e s t a imagen es l a a c t u a l o ahora se está modificando en T:al s e n - t i d o ( l a montaña puede transJo abarse en una cantera, e l puerto s e r abandona(i), l a ciudad i r c r e c i e n d o , e t c ) ; es necesario saber dónde está, l o c a l i z a r L a en e l globo, mspa.etc. S i n l a r e f e r e n c i a (xmatante a l o s mapas s i n l a ayuda de l o c a l i z a r siempre y d e l i m i t a r l o a fenómenos, l a Geografía r e - g i o n a l corre e l p e l i g r o de transformarse a b s t r a c t o , i r r e a l ^ (17). X e s t a delimitación y localización debe hacerse en primer l u g a r , porque una de sus t a r e a s ea c a r t o g r a f i a r e l mundo; en segundo l u - gar porque de este análisis de l a localización de l o a hechos n a - cen l o s problemas y l o s factores e z p l i c a t i v o s (18). Una vez conocidos e l cómo, cuándo y dónde podemos pasar a comparar, s i n t e t i z a r y e x p l i c a r e l p o r qué de l o s ; hechos. e) Comparación v s í n t e s i s : lodo fenómeno - xma montaña, -• ' • f un r í o , una ciudad, e t c , - no debe; s e r estudiado solamente en s i mismo, como una p i e z a única y r a r a , sino como un elemento de u n
  • 35. conjunto amónieo en e l niie todas., sus part:es se aclaran y comple- mentan mutuamente (19).. l a atención de l o s alumnos no debe- concentrarse en un iieoiio) concreto sino que debe compararse con o t m s : semejantes. Así, por e j ^ p l o , en e l estudio r e g i o n a l l a comparación p e r f i l a l a de- finición de l a s regiones, matisa dentro de una s e r i e . j permite e s - t a b l e c e r una clasificación, una tipología r e g i o n a l 1203, E s t a comparacdón de regiones puede r e a l i z a r l a e l niño pe- queño que aun no sea capas de • comprender t o d a l a interdependencia y l a síntesis completa de los. elementos, JE^eiX) e s t e primer paso l e YEjíacilitando l a futura eaplicacióa científica y ' u n i t a r i a de l o s ' liedlos.. ' - Á medida que e l alumno' i?a desarrollando su capacidad de comprensión y síntesis e l maestro puede i r i n t r o d u c i e n d o l B en l a verdadera Geografía científiioa p a r a f^ití-liarisarse. con l a nadóa de complejidad, e i n f l u e n c i a mutua entre fenómenos. » l a origineO-idad de l a enseñanza geográfica descanss s o - b r e el-• a n i l l é i s d e - l a s r e l a c i o n e s entre los., fenómenos,,, l a s í a t e - sis; geográfica adquiere todo s u v a l o r cuando r e v e l e l a interdepen- dencia entre, los: liedlos n a t u r a l e s y l o a liechos humanos C21» S i n embargo este t i p o de mseñsiza requiere- una g r a n madures p o r parte d e l alumno y se-gún Fernández Iluerba l a v i s i ó n geográfica con-sen- tido- de unidad e : ^ l i c a t i v a no es p r o p i a de l a . escuela; p r i m a r i a y t r o p i e z a con d i f i c u l t a d e s ; en l a secundaria,'*C22).o
  • 36. D i f i G u l t a d e s E f e c t i v a i i e n t a e x i s t a n d i f i c u l t a d e s para q.ue e l niño cap- te todo e l s i g n i f i c a d o j contenido de e s t a m a t e i i a , por e l l o es n e - cesario una graduación en s u enseñanza de acuerdo con l a eirolución ^.entíiL d e l niño y su grado de maduri.ez; específica. Examinemos algunas de l a s p r i n c i p a l e s d i f i c u l t a d e s Q L U O presenta. El,^-,esp.acip.;, e l niño no conoce e l espacio.; conoce l o s campos: que se. extienden alrededor de s u puetlo o ciudad, conoce asimismo algunas c a l l e s de su. ciudad, pero no t i e n e una i d e a com- p l e t a de e l l a , y en general l a sitúa de. forma 'bastfflite vaga en e l espacá-Oo E l espacio es un concepto d i f í c i l q.ue, corresponde abso- lutamente con ¿La de tiempo. En un escorzo f i l o s ó f i c o Kantiano se r e l a c i o n a ! ' perfectamente por corresponder a l a s formas a p r i o r i de l a i n t u i c i o n o S i n oabargo l a semejanza también l a podemos, e n - contrar c o n c e n t r a m o s en l o s momentos; madurativos, t a n fundamen- •feales en t o d a consideración didáctica*^(25). lú, niño l e r e s u l t a t a n d i f í c i l representarse l a d i s t a n - c i a que nO;S. separa; de ámérica como l a distSQ:.ci.a que, n o s separa de l o s íberoso ^ S i n embargo e l sentido d e l espacio se d e s a r r o l l a máa rápida j fácilmente que e l d e l tiempo,- porque responde a una nece- s i d a d más. inmediata'*» (24). Ta que para i r - de un l u g a r a otro debe r e c o r r e r un- es^pa- c i o , ampliando e s t a i d e a concreta que- e l posee, 'porque l a h a v i v i d o , y a través de e s t a e x p e r i e n c i a personal, l l e g a a comprender l o que: es e l espacio» B.) l a representación éel medio f í s i c o y humano:. I»a Geo- grafía exige una representación de todos l o s p a i s a j e s que constitut^f?
  • 37. e l medio f í s i c o j l o s modos de v i d a de l o s 'hombres que l o s habitan., iüiora b i e n , e l niño apenas conoce e l ambiente en que v i v e . P o r e l l o se ha de empezar' p o r aquí. Luego mostrándoles dibujos, fotografías, e t c , y p o r medio de comparaciones y oposiciones lograreiMJS hacerles comprender l o s países que no conoce. Cuando en un segundo paso representa o e s t u d i a l a s r e a - l i d a d e s p o r medio de símbolos debe tenerse muy en cuenta que e l chico no se encuentre con ningún símbolo d e l que no tenga ninguna imagen mental de e l (23) » L a Geografía debe enseSarle a conocer y comprender e l me- dio en que v i v e , t a n t o en l o f í s i c o como en l o humano. Se coiisidera esta materia como l a ciencia-' de l a organización d e l e s p a c i o . . . , EL p a i s a j e humano es. l a expresión v i s i b l e y geográfica de una c i v i - lización, de toda. s.u v i d a económica y s o c i a l , . . . , Ssbe análisis, de l a organizacá-ón d e l e ^ a a i o puede hacerse en todos l o s n i v e l e s de l a enseñanza partiendo d e l p a i s a j e l o c a l , d e l estudio de sus. elemen- t o s , de SUS; transformaciones r e c i e n t e s (26), L a l e c t u r a de, Itos; mapats: los,m.apas son. obstracciones, un sistema de: signos bastante dejados, de l a r e a l i d a d . P a r a e l l o hay que aprende:r a l e e r e i n t e r p r e t a r l o a mapas comO' e l nifio aprendió a l e e r e i n t e r p r e t a r l a s l e t r a s y l o a números. KL- mapa de.por s í p l a n t e a una s e r i e de problemas técni- cos j p;edagógicoa de v i t a l , irrberés. E n p r i m e r término hay que l l e v a r a l ánimo doL e s c o l a r l a convicción de que e l mapa es una r e p r e s e n - tación de t i p o convencional, en l a que cada signo, cada c o l o r o de- t a l l e t i e n e que s e r t r a d u c i d o . Esto se^ cionsigue con l a l a b o r i n t e - l i g e n t e d e l Maestro haciendo i r a l o s niños d e l terreno- e l m,apa y viceversa» p a r a e v i t a r - l a r u t i n a de l a a nomenclaturas'*. ( 2 ? ) . G r a c i a s a l a oliservación y numerosos e j e r c i c i o s sobre e l t e r r e n o , l o a alumnos se i r á n f a m i l i a r i z a n d o en v e r l a c o r r e s - pondencia entre l o a accidentes d e l suelo y l o s signos convencio- n a l e s que l o a representan en e l ma-pa,.
  • 38. Y sólo después de esba enseílaiiz-a^ u e l manejo de l o s ma- pas o esferas serán úciles. Xa que: l a l i a b i l i d a d par» u t i l i z a r l o s mtipas y l a s esferas no se adquiere au'tx)máticamente en e l cuar- to grado (unos 9 ó 10 años) | se debe aprender ya desde l o s prime- r o s grados y d e s a r r o l l a r l o lentamente, gradualmante y d e l i b e r a d a - mente s i n qué ningún punto quede ajeno a este aprendizaje (28) y no pensemos que^ l o s t r e s adjetivos sean una pura redundancia, s i - no que i n d i c a n l a d i f i c u l t a d , d e l aprendizaje y l a s característi- cas que debe t e n e r p a r a l o g r a r eE éxloo. I n una; s e r i e de ea-Dudios r e a l i z a d o s en Estados Unidos (líowe, Eskreidge, Tñomas) se compiobó l a . d i f i c u l t a d o ineptituÉt de l o s escolares, h a s t a unos 12 afíos, para i n t e r p r e t a r mapas y gráficos., Po:dría pensarse que l a emergencia; de l a capacidad i n - t e r p r e t a t i v a fuese posuerior,. pero, como señala Fernández Euerba l a conclusión sería ilegítima», l o únic» que: podemos afirmar es que coa l o s sistemas, o r d i n a r i o s de enseñanza se produce un f r a - caso en l a lec-bura de mapas y gráficos (29)». Referente, s l a edad en que. al. alumno es capas i e i n t e r - p r e t a r y l e e r mapas hay muy d i f e r e n t e s o p i n i o n e s . l e i f y Rus.tin afirman que e l trabajo de aprender a l e e r l o s mapases c a s i t a n importante y d i f í c i l a)mo aprender l a l e c i - t u r a . . . » no nos desentendamos d e l esfuerzo psicológico que debe: hacer» ílo l o execremos tampoco;S=l S I niño d e l curso preparato- r i o es muy capází de aprend.er a l e e r l l 3 0 ) , Fleming, de s u a e^studioa. realiS:ados. sobre e l p a r t i c u l a r , concluye diciendo que s i n imtrucción d i r e c t a l o s alumnos de nueve a once años t i e n e n poca ap.titud- p a r a l e e r mapas, gráficos: y p.lanos;, pero poseen l a madurez s u f i c i e n t e p a r a eíg.ro,vechar en l a enseñanza s i ésta se- r e a l i z a ( 3 l f . D e l estudio de 2horp C52) se deduce que l o s alumnos de 11 grado que t u v i e r o n e s t a enseñansa superaron i n c l u s o a l o s d e l c o n t r o l de UIXI grado:* T por l o tanto a e s t a edad de 11 o 12 afíos
  • 39. pueden l e e r e i n t e r p r e t a r napas. . Fernáides. Huerta conciLuye de sus, e:Kperienaias que l a i n - terpretación de mapas y gráficos es p o s t e r i o r a l a simple l o c a l i - zación, a causa d e l dominio de símbolos. P o r ' e l l o no preocupa lias- t a los. once o doce años (33). En e l aprendizaje para, l a comprensión y empleo de mapas y cartogran.as se pueden considerar unas t r e s e t a p a s i 1^) iiprendizaje de l o s d i f e r e n t e s signos y símbolos con- vencionales, u t i l i z a n d o e l m.apa a l « i r é l i b r e comparando l o s sím- bolos con l a r e a l i d a d , 22=1 Empbzar cuando los, alumnos sean capaces de represen- t a r e l r e l i e v e p o r medio de l a s c u i v a s de nivel» P a r a e l l o es i n - dispensable s a l i r a l campo e i n t e r p r e t a r e l m,apa para poder aso- c i a r c i e r t o s t i p o s de l a s curvas de n i v e l con e l paisaje r e a l . 5-) Tiene: efectuó cuando e l alumno con e l mapa, es capaz. de comprender l a i n f l u e a c i a qua ejercen l a s características f í s i - cas y sistemas hidrográficos sobre l a s características humanas y v i c e v e r s a , Pero p a r a l l e g a r a esta etapa f i n a l h a tenido que pasar mucho tiempo, desarrollándose l a madurez y l o s conocimientos d e l e s c o l a r . P o r e l l o varaos a i n s i s t i r más en l a s primeros contactos del. niño: con e l mapa. ' ^ 1 mapa es, como todo, un s u s t i t u u i v o de l a r e a l i d a d . P a - r a que e l mapa hable a l nifío es indispensable que se f a i i i l i a r i c e con l a s nociones da orientación, distancia,etCo ( 3 4 ) . P a r a h a - c e r l e s comprender donde están situados l o s puntos c a r d i n a l e s en e l mapa l o s alumnos: deben e x p e r i e n c i a r antes estas d i r e c c i o n e s con respeto a l a t i e r r a » En l a e s c u e l a p r i m a r i a convendría que- todos l o s mapas fuesen colocados en posición h o r i z o n t a l , b i e n en e l suelo: b i e n en mxa madera, para ayudar a r e l a c i o n a r donde están l o s puntos c a r d i n a l e s d e l mapa .con l o s de l a s u p e r f i c i e de l a tierra:^^ ( 3 5 ) *
  • 40. otro pun'bo a aclarar' es l a noción de e s c a l a . SL. estudio de l a escala numérica en clase de Aritmética o Geometría, permi- t i r á p r e c i s a r l a noción de espacio^ j a p l i c a r l o a l plano o a l mapa. A l o s alumnos jóvenes se l e s puede hacer -fcomar- contacto con e l concepto de e s c a l a durante una excursión haciéndoles m i r a r un paisaje) desde- gran a l t u r a y observar que, es l o que sucede con l o que está abajo, y qué ocurra s i e l l o s van suhiendo más; h a c i e n - do r e s a l t a r a l a vea que desde más a l t u r a ven más cosas. Esto l e a ajmdará a comprender que. l a s formas son tanto- más pequeñas, cuanto m.áa área está comprendida en e l m.apa, T para i n i c i a r l o s en l a escala y en l a localización l o mejor e s e l análisis y estudio de l a c l a s e que permitirá ya la^ elaboración de un. verdadero pleno y l a asimilación d e f i n i . t i v a d e l concepto de-escala {36,).. 2ara s o l u c i o n a r esfcas d i f i c u l t a d e s , y adaptar l a ensefian- za a l a mentalidad d e l alumno debemos t e n e r en cuenta e l c o n t e n i - do- que hay que a s i m i l a r , l a madurez de l o s alumnos, y l a ^gradación en s u enseñanaa.
  • 41. Consíderacio ne s Um proM.Qna básicxs de toda enseñanza es e l referente a l contenido. E s t e tema detefpreocupar a l o s maeat,ros, orientadores escolares tDirectoreSjInspectorea, e t c . 1 pero especialmente a tinie- nes irayan a r e d a c t a r - l o s p l a n e s de estudio. Antes de hacer un p l a n de estudios o un c u e s t i o n a r i o de- hemos preguntarnos ?cuáL: va a s e r e l contenido de G-eografía para p r i m a r i a , media etc.?' ?Será adecuado a l a mentalidad .del alumno? ?Será l o suficientemente i n t e r e s a n t e j ú t i l ? ?Responde a l a s n e - cesidades de l o a futuros ciudadanos? ?CÓmo podemos adecuarlo a l r i g o r q.ue exige; esta c i e n c i a ? 2En. c u a l do l a s a c t u a l e s c o r r i e n t e s geográficas vamos a insp-iramos?, . e t c e to»,- P a m determinar e l contenido, dehen xn|ug.arse muchos f a c t o r e s j a veces una duaüdad de. aspectos j e l r i g o r d© l a c i e n - c i a j l a capaci,dad d e l alminoj l a t e o r í a e s p e c u l a t i v a y l a e ^ l i - cación práctica;; l a e-rudición y l o s . i n t e r e s e s del. .¡niño, e l v a l o r educativo) y e l . instruGt.i© , e t c , e t c a Según l a edad d e l alumno,los o t j e t i v o s propuestos,etca. se déte d a r preponderancia a uno- u o t r o de l o s f a c t o r e s . , • Re.Gordemos, s i n embargo que p a r a que l a Geografía pue- da despertar un iiEberés vivo- convendría. ..exponer problemas v i t a - ' l e s f problemas fundamentales, relativos- a laS:. regiones y ' a l o s países, o l a prüDducción de víveres y mercanctías,a l o s fenómenos f í s i c o s j hujüíanos**, (37)- • P a r a que; esta enseñanza' sea formativa, ya que es mas i m - portante qua l a escuela eduque; a que^ sólo- i n s t r u y a , **ha de r e d u c i r - se a un npaaro raanable e l aspecto.) enumerativo j c t t a n t i t a t i ' t o , y debe; darse cabida a l aspecto i n t e r p r e t a t i v o : , s i n pretender, por c i e r t o raaonarlo -txj-do y a cada momento' (38)Desde este punto
  • 42. d© v i s t a es más iiirporbante para un niño tener una visión deta- l l a d a de una ciudad de un país extranjeio que conocer únicamen- t e l o s nombres o l a s s i t u a c i o n e s de dos docenas de ciudades09), O t r a dualidad importanbe a conjugar es l a existenáia en- t r e l a Geografía l o c a l i ^ l a que Y i l á llama Geografía -exótica» Xa que debemos, r e c o r d a r que l a novedad de l o s embientes y costum- bres ajenas promueve una constante atención d e l niño... t a Geo- grafía sEÓtica puede c o n t r i b u i r a un d e s a r r o l l o r i c o y armóni- co' de l a imaginación i n f a n t i l , dotándole de unos contenidos r e a - l e s y v a r i a d o s . . . ( y además ofrecer) l a p o s i b i l i d a d de estable,©- cer comparaciones(4JO). X así podríamos señalar o t r o s c r i t e r i o s p a r a d e l i m i t a r e l objeto m a t e r i a l y formal de esba m a t e i i a , como son e l predo- minio d e l aspecto físico o humano, n a c i o n a l i s t a o intención a l i s - t a , etc» ü l t r a t a r de l a gradación de este enseñanza volveremos a i n s i s t i r sobre e l l o , adecuándolo a ,l:a Geografía económica seña- laremos: l a gran imporbancia que poseen l o a aspectos humanos de esta a s i g n a t u r a . k continuación estudiaraiioa l o a p r i n c i p a l e s matados que a i r v e n para: determinar»el contenido de esta m a t e r i a .
  • 43. nétodo para determinar e l contenido. Pegisemos previamente en que e l contenido a escoger de- be t e n e r interés: para l o s alumnos y tanbién un v a l o r soCiala, D i - clio ésto pasemos a examinar los. t r e s métodos p r i n c i p a l e s : Opinión de l o s mómsttps.. competentes: en teoría es e l me- j o r . Iios espertes d e l propio país y extranjeros parecen s e r l o s más capacitados para s e l e c c i o n a r e l contenido geográfico; para que m a n i f i e s t e con mayor c l a r i d a d l a i n f L u e n d i a que ejercen l a s condiciones n a t u r a l e s sobre l a s a c t i v i d a d e s humanas, así como l o más conveniente para mejorar e l medio en b e n e f i c i o d e l hombre. Pasando de l a teoría a l a práctica no se han hecho M i - chos estudios de este t i p o , pues es muy d i f í c i l que toffos c o i n - cidan en l a eleccióno Además también es p o s i b l e que examinándolo desde e l punto de v i s t a puramente: c i e n t í f i c o , este oDntenido no se adapte a l a mentalidad e i n t e r e s e s d e l niño. Consideración de importando a s o c i a l ; ¿.verigua e l a b s t e n i - do a base de recoger l a s n o t i c i a s geográficas de l o s periódicos y r e v i s t a s de c u l t u r a media y p o p u l a r aparecidos durante un c i e r - to tiempo, l o más dilatado posible» Se r e f i e r e a un saber f u n c i o - n a l y a que e l c r i t e r i o - es e l u s o , y pretende preparar a l niño p a - r a que: pueda p a r t i c i p a r en l a s cosas que a t r a e n generalmente a l a gente educada. S I estudio más completo r e a l i z a d o por este método es e l l l e v a d o a cabo por ITashhume y sus colaboradores C 4 l ) . SeleccioG^ naron quince e d i c i o n e s de cada una de 1^ dieciocho r e v i s t a s ^ a p a - r e c i d a s entre l o s años 1905 y 1922» lst,e método nos muestra a q u e l l o que l a s personas educa- das deben conooer p a r a poder l e e r con fruto r e v i s t a s y periódi- cos. S i n embargo, está demasiado i n f l u i d o p o r e l momento de su coafección y tiene- un v a l o r l o c a l y temporal reducido.
  • 44. Puede s e r v i r cono guía para conieccionar l o s programas pero l a enseñcüza de uiia c i e n c i a requiere un orden máa riguroso y lógico. En e l citado estudio París quedó en un lugar muy supe- r i o r a Roma y a Europa; s i n embargo es obvio que c u a l q u i e r Geo- grafía debe dedicar más espacio a l continente europeo que u París. C r i t e r i o compuesto^: Son aquellos que combinan una serie de medidas para determinar l a importancia r e l a t i v a de l o s . tópicos de Geografía. Parece e l mejor método, pero no hay una fórmula g l o - b a l de todos l o s c r i t e r i o s . l o s más interesantes son los. estudios de Btenom. y Reavis (42) , y de Rugg y Hockett (43) . Los dos primeros h i c i e r o n una ordenación de importancia de cincuenta y dos países de l a t i e r r a siguiendo s e i s c r i t e r i o s Estos fueron: área, población, importancia., t o t a l , icrport.ación de l o a Estados Unidos, exportación to-cal y eiqoortación a l e s Estados Unidos. Según e l l u g a r que ocupan en l a ordenación se l e s dedicó mayor espacio que a l o s demás países. Este método es mucho mejor que e l a n t e r i o r porque hay seis c r i t e r i o s en l u g a r de uno, y todos t i e n e n v a l o r intrínseco en Geografía. K L p r i n c i p a l problema e s t r i b a en escoger estos, c r i - t e r i o s , pues en e l estudio citado hubo una desproporción entre l o s i n t e r e s e s comerciales y l o s p o l í t i c o s y s o c i a l e s . En el. estudio de Rugg y liockett i n t e r v i n i e r o n d i e c i s e i s c r i t e r i o s para estudiar- todo t i p o de l o c a l i z a c i o n e s : ciudades, regiones, i s l a s . , f e r r o c a r r i l e s , ; regiones, productoras, e t c . Es muy completo y c a s i s u f i c i e n t e p a r a s a t i s f a c e r l a s necesidades educativas de l a escuela p r i m a r i a . Se debería comple- t a r con l o s p r i n c i p i o s geográficos que no sean l a simple l o c a l i - zación y l o s d e l interés y capacidad de l o s alumnos en l o s d i s - t i n t o s grados.
  • 45. Iios, cont;enidos de l a Geografía concelDida con estos p r i n - c i p i o s de funcionalidad i n d i v i d u a l y s o c i a l deberían s a t i s f a c e r , por l o menos,tres i n t e r e s e s : e l interés i n d i v i d u a l en l a l e c t u - r a , e l de mejorar l a s actividades propias de l a ocupación y e l de mejorar- l a p r o p i a adaptación a l medio. E l d e s a r r o l l o en este sentido de l a s p o s i b i l i d a d e s d e l estudio de l a Geografía m o d i f i - cará e l l u g a r crue ocupa esta materia desde e l punto de v i s t a de su interés (44-).
  • 46. IIADUREZ .mSQMTOB Goncep-bo Recordemos que e l método de una d i s c i p l i n a debe s e r con- gruente con l a estructura no ética d e l objeto que i n v e s t i g a y adap- tado a l a contextura cognoscitiva d e l sujeto que l a r e c i b e (4-5). S i sólo nos fijásemos en l a segunda condición propugna- ríamos una Didáctica s u b j e t i v a que pretende i n t e r p r e t a r e l obje- t o . Pero s i sólo en l a primera caeríamos: en l a Didáctica o b j e t i v a que afirma poder enseñar todo a todos» L a Didáctica auténtica e i n t e g r a l no puede desprenderse de ambas consideraciones y no se atrevería a dar p r e f e r e n c i a a l a una sobre l a o t r a (46). Por e l l o debemos t r a t a r d e l problema de l a madurez, d i s - cente» En sentido didáctico puede considerarse l a maduración c o - mo- desenvolvimiento de l a a p t i t u d p a r a aprender (47) P a r a poder r e a l i z a r un aprendizaje con éxito es necesa- r i o que e l sujeto esté capacitado para e l l o , q u e todas las, f u n c i o - nes que intervengan estén dessirrolladaa o se estén d e s a r r o l l a n d o . De, ahí se comprende e l por qué de muciioa fracasos, en l a enseñan- za en ciernes alumnos que e l curso s i g u i e n t e , s i n haber estudiado en verano, superan acLuellos aprendizajes con r e l a t i v a f a c i l i d a d . E s t a madurez; puede s e r de t i p o general a p l i c a b l e a t o - dos l o s . procesos d e l aprendizaje i n t e l e c t u a l o e s p e c i a l pero c a - da a s i g n a t u r a e j : para l a aritmética, l a Geografía,etc. L a madurez no se l o g r a con e l máximo d e s a r r o l l o de una o dos aptitudes sino que son muchas, tanto de orden f í s i c o como i n t e l e c t u a l , l a s qy.e i n f l u y e n , en e l l a » De l a s i n e r g i a que se e s - t a b l e z c a entre todas surge como resultado que e l sujeto esté en mejores o peores condiciones p a r a e l . aprendizaje.
  • 47. S i n embargo,no es necesario i n i c i a r l a enseñanza cuando e l alumno posea l a madurez plena, para e l l o , en primer l u g a r por- que en l o s últimos cursos recargaríamos demasiado l o s programas, pero además porque e l e j e r c i c i o adecuado favorece e l d e s a r r o l l o de l a aptitud» P o r e l l o , se aconseja i n i c i a r e l aprendizaje cuan- do l a s . aptitudes p r i n c i p a l e s estén en estado emergente o cuando aquellas que l a s condicionan liayan alcanzado l a madurez. Cada materia exige c i e r t a s aptitudes y favorece e l desa- r r o l l o de o t r a s . Pero también l a enseñanza puede s e r v e r b a l i s t a o razonada, e x i g i r l a observación, a l a memoria, o l a inteligenO- c i a o todas e l l a s a l a v e z . . iintea de i n i c i a r e l proceso maderativO' discante, convieO- ne pues, hacer notar cuales son l a s aptitudes geográficas más a f i - nes p a r a luego señalar su: momen'GO de emergencia. En e l l o hay mu- chos pareceres y ipuntos de v i s t a , Juddi (;4S) 'dice que; «1. e s t u d i a r l a Geografía debe expen- derse y s i s t e m a t i z a r s e l a e x p e r i e n c i a , c u l t i v a r s e l a imaginación y comprensión de r e l a c i o n e s caus-ales, i n t e r p r e t a r s e mapas y d i - bujos. Cha r r i a r (49) considera en e l l a un doble v a l o r práctico y patriótico; desenvolviendo l a obsarváción, memoria,imaginación y razonamiento entre otros» Cook (5(5) propuso como aptitudes a de- senvolveri usar^ y comparac' mapas y r e l a c i o n a r e l trabajo geográ- fico con l a v i d a d i a r i a , Schnass ( 5 1 ) señala l a observación a i n - tarpretación d e l ambiente, conocimiento de l a P a t r i a y r e l a c i o n e s entre l o s pueblos, deseuTOlvimieato de l a v i d a de comunidad y de l a actividad» Gi^ico (52) d i s t i n g u e una s e r i e de ©Has i n t e l e c t u a - l e s (memoria,imaginación, razonamiento, relación,, etc.),tíísicos y morales y h a s t a e l sentido r e l i g i o s o , Pero todas estas aseveraciones aptitudináLes ante l a Geo- grafía no han podido s e r compirobadas e2{perjjnent:alnente» Son, pues, unas afirmaciones teórico-especulativas» Desde e l punto de v i s t a práctico nos deberíamos p l a n t e a r
  • 48. los siguientes problemas: 2A qué edad e l nifío siente e l gusto de localizar los he- olios sobré mapas y de s e n t i r interés ? ?A qué edad y con qué etapas l l e g a a l a comprensión d e l medio geográfioo? ?A qué edad, partiendo d e l lieclio l o c a l i z a d o l l e g a a g e - neráLizar p a r a k a l l a r l a correlación y o r i e n t a r l o h a c i a l a e x p l i - cación? ?A qué edad se da cuenta d e l provecho que puede sacar de l a Geografía p a r a l a formación de su i n t e l i g e n c i a y personalidad? Sobre este p a r t i c u l a r c a s i no se han r e a l i z a d o pruebas n i estudios p a r a determinar l a s d i s t i n t a s etapas e v o l u t i v a s en elL aprendizaje de l a Geografía y l o s momentos madurativos óptimos p a - r a l o s d i f e r e n t e s heclios y enfoques de esta m a t e r i a , ESa 194Ü Fernández Huerta (53). estudió experimentalmente l a capacidad de l o a escolares para l a aprehensión de lieclios geo- gráficos y l o c a l i z a c i o n e s v e r b a l e s . S i n enbargo, sus; r e s u l t a d o s son muy vagos, pues aunque l o s pequeños sean capaces de captar- hechos geográficos, están muy i n f l u i d o s , p o r l o s i n c e n t i v o s y suO- gerencias emotivas de l o a maestros* l a conclusión, sería que s i se da en l o s escolares una madurez emergente para captar hechos geográficos en edad temprana (54)'. Según e l psicólogo suizo, M.Einile Mamuy se d i s t i n g u e n t r e s n i v e l e s sucesivos de comprenrión en e l niño y en e l adoles- centei a) l a comprensión g l o b a l i n d i f e r e l i G i a d a en l a Qiue é l niño no e s - tablece diferencia:.entre l o a hechos geográficos y o t r o s hechos no geográficos» Corresponde a l a primera edad e s c o l a r 8-11 afíos^» b) l a comprensión realmente geográfica, pero aún p r e c i e n t i f i o o , que se da en l a a edades de 1£ a 16 años. c) l a comprensión propiamente c i e n t í f i c a que es p r o p i a de l a edad j u v e n i l y a d u l t a { estudios u n i v e r s i t a r i o s ) , .
  • 49. Sacados,después de r e a l i z a r una s e r i e de estudios y expe- r i e n c i a s , no f i j a etapas concretas pero sugiere l a s s i g u i e n t e s : a) Edad da l a fantasía geográfica (antes de l o s S años^. En e l l a e l niño sólo retiene r e f e r e n c i a s fantásticas, a f e c t i v a s o personales sotre l o s lugares geográficos. 1)) Edad de acopio anecdótico de datos (hasta l o s 10 años) y manejo mecánico de mapas. c) Sdad de l e fijación o b j e t i v a de l o a conocimientos (10 a 12 sños) y uso de los/mapas de modo comprensivo. d) Edad de comprenáión de l o s conceptos geográficos y de generalización ( 13 a 15 af¡[Os)» Sus he dios s© engar.zan con l o s fun- damentos generales de la; c u l t u r a , p r i n c i p a l m e n t e H i s t o r i a y C i e n - c i a s S o c i a l e s . Fernández Huerta (55) como síntesis de sus t r a b a j o s nos da algunas concáLusiones que vanos a resumir,, p a r a señalar l a s e t a - pas p r i n c i p a l e s en su, ensefianz;a. • a) l a primera, hasta l o s o años, es de simple, comprensión léxica de téminos geográficos que circundan e l e s c o l a r . Maduración p r e d i s p o s i t i v a . b) l i a segunda alcanza hasta la, localización v e r b a l ( s a - b e r dónde emplazamos c u a l q u i e r hedió geográfico s i n que intuyanos donde está, ej., París es l a c ^ i t a l de Francia) .Maduración p r e d i s - p o s i t i v a , s) Hasta l o s 10 o 12 años, no debe comenzarse l a etapa de localización en representaciones geográficas.. d) l a ebapa de representación de mapas y gráficos, es pos- t e r i o r a l a simple localización, a causa d e l dominio de símbolos,. P o r e l l o no preocupa hasta l o a 1 1 o 12 afíos. e) l a visión geográfica con sentido da unidad e x p l i c a t i - va no es. p r o p i a de I s escuela p r i m a r i a y t r o p i e z a con d i f i c u l t a d e s en l a , secundaria.
  • 50. KTSEtoíZil DIFEREITCIAI» POR EDiíDSS Consideraciones KL d e s a r r o l l o humano está condicionado a una gran d i v e r - sidad de factores intrínsecos ( herencia, salud, etc I y exbrínse- cos (anhiente, oporbunidades; etcc^), por e l l o es t a n d i f i c i l e s t a - b l e c e r s u cronología. Guando se habla de etapas se hace siempre en relación con e l sujeto medio, este ente teórico a l c u a l es c a s i imposible encontrar pareja en l a r e a l i d a d . S i este es válido, para e l crecimiento físico l o es mucho más para e l mental. De ahí que no vamos a señalar l o que puede o debe saber de (Geografía e l alumno de t a l o cual edad. Simplemente vamos a s u g e r i r unas líneas básicas, aport.an- do l a s opiniones de geógrafos y didáctas, sobre esta enseñanza en l o s d i f e r e n t e s t i p o s de e s t u d i o s : Enseñanza p r i m a r i a elemental o p r e v i a a l a media. Período de superposición de n i v e l e s P r i m a t i o s y medios. Enseñanza Media s u p e r i o r . Enseñanza U n i V B r s i t a r l a . Y todo e l l o porque oonsideramos que l a r e a l i d a d geográfi- ca es t a n v a r i a que siempre es p o s i b l e c o n s i d e r a r l a bajo un aspecto adecuado a l a mentáLidad de l o s escolares (56)y porque vemos l a necesidad de, una gradación que adaptándose a l alumno, vaya s i r v i e n d c de base a l o s sucesivos: estudios, puesto que en l a s c l a s e s s u p e r i o - r e s e l v a l o r de l a enseñanza geográfica disminuye muchas veces p o r - que l o s alumnos no han r e c i b i d o en l o s cursos a n t e r i o r e s e l voca- b u l a r i o de base (y) no están f a m i l i a r i z a d o s con l o s conceptos geo- gráficos más elementales'* (57).
  • 51. Ensefíanza E r i m a r i a elemesrbal o p r e v i a a l a l i e d l a . l o s niflos menores de 10 años poseen una mentalidad egocén- t r i c a , ló saben g e n e r a l i z a r y de l o p a r t i c u l a r pasan también, a l a p a r t i c u l a r o Tienen una confusión en 1 K noción de espacio. En e l n i v e l priraario e l nifío abre l o s ojos a l a r e a l i d a d objetiva,, adquiere conocimientos de una manera práctica y empírica, almacena l a s n o c i o n e s , . . . y capta l o s iieclios. r e a l e s globalmente p o r su i n t e l i g e n c i a , pero s i n poder d i f e r e n c i a r l o s (5S). l o s p r i n c i p a l e s o b j e t i v o s serán nacerles a d q u i r i r un vocaíi b u l a r l o p r e c i s o , l a s representaciones l o más concretas p o s i b l e s que correspondan a este v o c a b u l a i i o , h a c e r l e s descubrir- c i e r b a s r e l a c i o - nes,, c i e r t a s asociaciones elanenüaLes. Pero l o e s e n c i a l continúa siendo l a adquisición de nociones y datos básicos, (orientacióny c a - l o r y f r í o , GioLo d e l agua, población, .migraciones, d i f e r e n c i a s de lengua, r a z a , poblaciones, e l campo,fábricas, medioS: de t r a n s p o r t o , e t c . ! ( 5 9 ) • l a observación d e l medio l o c a l , . . . (cj[ue, proporciona ) l a constitución de una representación o b j e t i v a d e l espacio o r i e n t a - do y m e n s u r a b l e . . . . ( y presente) una gran c a n t i d a d de estímulos y problemas, que se estudian bajo todos, sus, a f e c t o s n a t u r a l e s y h u - manos (cC)o Como medio para e j e r c i t a r e l sentido geográfico y desa- r r o l l a r e l espíritu observador se recomiendan l a s e l ases-excursión. Cuando estas ideas s e n s i b l e s estén b i e n a s i m i l a d a s , se puede, p o r analogía y c o n t r a s t e , i n i c i a r e l estudio de l o s . hechos geográficos y países que: no se pueden conocer de v i s t a : , l a s montañas para l o s niños de l l a n u r a , e l mar para l o s c o n t i n e n t a l e s , los. países f r í o s para l o s de zonas templadas,etc. P a r a e l l o debemos, r e c u r r i r , a l a s . fotografías o a l cine». S e r i a pues l a enseñanza d e l v o c a b u l a r i o geográfico y l o -
  • 52. c a l i s o G i ó n v e r b a l y correspondería a l a s dos etapas de maduración, p r e d i s p o s i t i v a en palabras de ITernándea HuerCa» S i n embargo otros autores como Delgado de C a r v a l l c p r o - ponen enseñarles a l e e r un mapa, naciéndoles reconocer detrás de l o s signos convencionales, l a s realidades f í s i c a s o económicaso
  • 53. £eríoao de süBerBoaición fle nlireles P r i m a r i o s y Heaios Á p a r t i r de l o s 10 aios e l niño se l i b e r a d e l egocentris- mo; sabe obseanrar;, e s razonable, pero aun no es. r a c i o n a l (ISn p a - l a b r a s de P l a n s í es|más i n t u i t i v o que r e f l e x i v o ^ pos;ee buena memo- r i a y capacidad de atención» E s l a etapa q.ue Debesse l l a m a d e l pen- samiento n o c i o n a l . Sus. conocimientos se organizan en una forma de pencar que nosotros Harnéanos n o c i o n a l y que se encuentra a mitad de camino d e l pensamiento agocéntrico y d e l pensamiento conceptual'^(62). • • Y p r o s i g u e - e l mismo- autor Una ^aeñanza n o c i o n a l de l a Geografía...*, reposa a - l a vea sobre l a observación d i r e c t a de l a rea;©, l i d a d que compone e l ambiente l o c a l y sobre l a observación i n d i r e c - t a de l a s r e a l i d a d e s l e j a n a s con l a ayuda de unaa imágenes t a n v a - riadas como- posibles» i l s o c i a l a descripción pintoresca, y l a e x p l i - cación de l a s más simples r e l a c i o n e s entre l o s heclios geográficos(63f l a l a .enseñ.mza que t i e n d e a e n f r e n t a r a l á-umno con l a r e a - l i d a d concreta^, s e n s i b l e , de l o a lieolioa geográficoa;j con e l cómo.' son estos, liecosi no con e l proceso -complejo siempre- de su. gánesist64) I j . v e r cónaD mn laa- d i s t i n t a s c l a s e s de rocas de l a península p o r medio de: unas fetografías y cómo; se reparten localizándolos en ©1 mapai de lagaña» . , i l mucliadio de 10 o 12 años, l e - pue-.de ap-a^onar- e l C Ó M son** l a s ' as;as,, no e l p o r q u e , . .,-Cain embaído:) en e s t a ' f a s e de ma- dures ea capas de d e a l i g a i s e fácüment© de. l o concreto j de r e a l i z a n un cie-rto progreso; de abstracción;: ea capaz t.embien de m a t i z a r cier^. t a s relaciones; entre l o a objetos; eróableciendo' t i p o s genéricos.. Su poder de- d s s i ^ c a c i ó n ea muy acusada, lo. c u a l p e a n i t e , además,una primera sistematización de l o a l i e d l o s C65)', P a r a estas edades ae aconsejm l o a estudios comparativos del- propio país y l i g e m idea- de l o a o t r o s * Xa se puede- tratar,: ñm
  • 54. establecer r e l a c i o n e s a p o s t t e r i o r i j no p o r deducción e i n s i n u a r unas e x p l i c a c i o n e s , P o r l a comparación simple entre l a v i d a en s u país y l a v i d a en e l extranjero,, e l nifío puede c a p t a r l a importan- G i l «Se 1 » d i v e r s i d a d de condiciones geográficas y empezar a compren- der l a interdependencia de l o s pueblos d e l g l o b o ( 6 6 ) 0 H a c i a l a mitad de esta etapa se puede empezar, según P e r - nándea H u e r t a , e l estudio y trabajo de miagas iniciándola con l a l o - calización en representaciones y siguiendo con l a interpretación de mapas y gráfic^s.^intes d;e l o s doce años l a enseñanza de mapas y g r á r i f i e o s no parece digna de a c o n s e j a r s e . . , (eutre l o s 9 y 1 1 años) cree- mos v e r más b i e n un estado de predisposición g.ue un estado de verda- dera emergencia C 6 7 ) . Hacia e l f i n a l de esta etapa e l alumno se debe preguntar- por e l p o r q.ue-j e l como de l o s Heclios y l l e g a r , en l a medida de l o p o s i b l e a e x p l i c a c i o n e s de orden general.... a l trab.ajo de análisis debe:: suceder alio r a , quizá muy pronto y , s i n duda, muy brevemente, 1 » s í n t e s i s . . . . s i t u a r el. hombro en a u medio, dándole una i d e a de l a s adaptaciones y de l a s u t i l i z a c i o n e s deseables y r e a l i z a b l e s (68) . Es en es-ue momento cxu© e l alumno puede s e r i n i c i a d o en l a : búsqueda de datos geográficos, que hayan t e n i d o relación con determinados grandes p r o b l e m a s . . . E s t a forma de estudiar- l a Cxeogra- f í a en ftinción de c i e r t o s problemas es par.ticu.lármente importante p a r a l o s áLuranos que t e m i n a r o n -ÍSUS: estudios a l o s 14 o 15 afíos, pues constituye una e x c e l e n t e formación p a r a e l adulto,., que habrá de enfocar problemas s i m i l a r e s , , pero frecuentemente,más complejos(¿9) Se t r a t a de preparar a l o s alumnos que abandonan e l csDlegio p a r a entrar en l e v i d a laboraL.i. a s i t u a r s e con c i e r t a precisión en e l t e r r i t o r i o n a c i o n a l j en e l mundos a ponerlos en condiciones de s e - g u i r l o a acontecimiento s políticos, y l a s c u e s t i o n e s económicas con un mínimo de i n t e l i g e n c i a .
  • 55. Snseñanaa IJedic: Superior Hacia los, 14 o- 15 afios es e l momento en que l a ense- ñam:a de l a Geografía nocional debe dar paso a una Geografía r a c i o - n a l . , . L a enseSanaa r a c i o n a l de l a Geografía- puede y debe l l e v a r a un. ado,lesGen!;e a s i t u a r los. iieclms de l a Geogr-afiía f í s i c a según l a s l e y e s d e l orden: u n i v e r s a l de l a a cosas, y loa, liedaos de l a Geo- grafía Mamana en l a v i d a misma con •todos l o s complejos jSocio-econo- mieos que. llevs- c o n s i g o - { 7 0 ) , • - '••Laa p o s i b i l i d a d e s pedagogicaa son, considerables, con l o s j o v m e s capaces de raao-,nar,. de i n d ^ a r relacio-nesje de entregarse a t r a b a j o s en equipo,-, 1 1 programa, mas' amplio:, empieza como e l d e l primer c i c l o por, e l estudio de s u aona pero, e s t a vea, g l o b a l y no l i m i t a d o a l o a e d i o s n á f r a l e s (Xnñ zonas d e l mundo-j condiciones de l a población, e:^lo,tación económica e g r i c o l a e i n d u s t r i a l , o r g a - nización p o l í t i c a y económica d e l mundo,etc») (71),. Ss: en esfe:a ensefíanza cuando^ l o a áLmnnoa' deben s e r capaces de l e e r con provecho periódicos o r e v i s t a s que t r a t e n de temas de Geografía física-, humana y económica Q inclus.o;- Economía. P o l í t i c a , u n dia:rio, una revist,a no' tócni.ca, un lilsro de divulgación deben estar a l alean^ce de un • i n d i v i d u o • de mediana c u l t u r a y l a escuela secundaria no- habría cumpli uno de- sus ob,j0tivos s i , nO; se huliie - r a preooipadc de: impart,ir e s t e mínimo de, educ.ació-a (72) • P o r e l l o son recomendables-laa l e c t u r a s e^splicadas y l o a , comentarios' de t e x - t o s , - • ' • En estoa' estudios l a e n s ^ a n a a d© l a Geografía cobra ma- t i c e s difere-]:é;es, según e l t i p o -de enseflanzi. E n loa- de t i p o comercial se c e n t r a so'bre l a Geografía ©m'Q- -nómica y d e l tráfico- haciendo uní profh,nd,.o estudio de l a s mercancías * E n l a s escuelas, d® náutica ae da l a máxMa 'ámportía-ncia- a l a Oseano- gra,f xa, etc»
  • 56. Pero en general suele centfarse en l a s Guesi:iones q.ue se r e f i e r e n a l suelo n a t a l , a l a s r e l a c i o n e s de l a nación con e l extran- j e r o , / a l a Geografía económica. También se tratarán problemas de Geografía c u l t u r a l y geopolítica par» liacar comprender a l o s alum- nos l o s límites de l a s voluntades personal y políoica, con l o que se •uondrá un medio jusüo para a p r e c i a r T;odo trabajo humano(73) . Esto, miaño es e l enñq|}e que daba a esta Gienci^, l a VIII^^; Conferencia Internacional, de Instrucción P u b l i c a (Ginebra,1939) mun- do, referente a l a enseñanza de l a Geografía en l a s E s c u e l a s Secunda- r i a s , s»aeásoí3íít como primera recomendacióní E s de desear que l a en- señanza de l a Geografía incluye conocimientos, suficientemente p r e - c i s o s , sobre e l medio f í s i c o , l a 'Geografía humana y p o l í t i c a y l a v i d a económica no sólo de l a p a t r i a , sino taiibién de l o a demás paí- ses ( 7 4 ) .
  • 57. Enseñanza U n i v e r s i t a r i a Itix enseñanza s u p e r i o r de l a (íeografía, en algunos países, se i n c l u y e eii l a s Facultades de L e t r a s y en o t r o s en l a de C i e n c i a s . P o r e l l o dado su carácter y funciones, lia de estar u n i d a , tanto a l a s C i e n c i a s n a t u r a l e s como a l a s S o c i a l e s y Económicas, por medio de un trabajo^ qtte podríalos l l a m a r i n t e r d i s c i p l i n a r i o que tratando del presente a l a vez lia de proyectar- su i n f l u e n c i a en e l futu»3. íuede e s t u d i a r s e en e l conjunto de o t r a s d i s c i p l i n a s , H i s - t o r i a p o r ejemplo, o 'bien como materia c e n t r a l o únicao En España- forma un- Departamento de l a Sección de H i s t o r i a de l a F a c u l t a d de Filosofía y L e t r a s y se espera que en breve sea reconocida como E s ~ p,ecilidad dentro de e s t a Sección. E l estudio de l a - Geografía dentro- d e l claustro u n i v e r s i - t a r i o , debe proporcionar a l o s alumnos un pleno dominio de l a mate- r i a y s u m i n i s t r a r l e s l a c u l t u r a t e r m i n a l heterodidáctica n e c e s a r i a , preparándolos para e l e j e r c i c i o de l a profesión. Esto en cuanto a grandes rasgos,se r e f i e r e . • : Podemos; preguntamos aliora 2cuál es l a misión de l a U n i - versidad?. L a s respuearbas son. m i S l t i p l e s . ;•; • . y- .-.j-'P-ara Llavero será: ** IS- Bnsefíau a pem.ar p a r a esb.ar- en dispo-.sición de saber. 22 C o n t r i b u i r a l d e s a r r o H o de l a s c i e n c i a s , c u a l q u i e r a que^ sea su n a t u r a l esa» 3^- C o n v e r t i r s e en b a l u a r t e y en d e p o s i t a r i o d e l bagaje c u l t u r a l , acrecentarlo y t r a n s m i t i r l o ' (75) • López Ibor señala que es en l a U n i v e r s i d a d donde, funda- mentalmente,, se r e a l i z a e l c u l t i v o íntegro y t o t a l i t a r i o d e l Hombre para; l a cie;ncia, estableciendo una jerarquía de v a l o r e s de l a que deducir- una nomia de conducta ( 7 6 ) . Laitt E n t r a l g o considera: sus dos. o b j e t i v o s p r i n c i p a l e s l a
  • 58. formación para l a v i d a Inimana ~ esto es, para l a v i d a d e l liombre en cuanto liomlire- y l a conc[uista de l a verdad (7?) . Para Latorre l a s dos tareas fundamentales de l a Univer- sidad signen siendo hoy,como antaño, l a educación y e l avance d e l saber (78). E l pedagogo comparativista inglés Lauwerysycfue l a Unia versldad acepta una doble r e s p o n s a b i l i d a d ; formar a l o s futuros docentes y a l o s futuros p r o f e s i o n a l e s sumergiendo a unos y a otros en e l anbdente de una apreciación c r í t i c a de l a s conq,uis- t a s pretéritas y de un ardiente deseo de hacer retroceder l a s fron t e r a s de l a i g n o r a n c i a (7C|)» Aplicando estos a n t e r i o r e s conceptos a nuestra materia en primer lug:ar vemos, que debería reconocerse l a Geografía au gran v a l o r i n s t r u c t i v o y educativo, teórico y práctico, y Gonceder a sus eatudioa l a categoría de Sección o E s p e c i a l i d a d . Ta han pasado l o s tienigos en que e r a f i e l eacudero de l a H i s t o r i a . Sus objetivos; irían encaminadoa a l a formación de un número cada vea. mayor de e ^ e c i a l i a b a s y técnicos., o que han de enfrentarse con un-mundo en continua evolución (S0)¡ sería unma- n a n t i a l de p r o f e s i o n a l e s con capacidad de observación y autonomía de pensamiento, y a l mismo tiempo contera de f u t u i o a c i e n t í f i c o s (81) o E s t a s metas son l a a que se propuso I¡ain E n t r a l g o en au Rec- torado en l a Univeraidad de Madrid, como puede verae en e l d i s c u r - ao de apertura del curso I 9 5 I - I 9 5 2 , pues entrevsus aeia; propósitoa figuraban: »'f 22. Un eficáa cuidado de l a . formación profesional- y una conatante exigencia r-espeto . l a v a l i d e z a o c i a l de l a formación dadaí en e l r e c i n t o u n i v e r s i t a r i o (82) 3^ TJn oons:tante eafíierzo para mejorar e l rendimiento de eata U n i v e r s i d a d - l a b o r a t o r i o a , aeminarios- en orden a l a i n - vestigación c i e n t í f i c a (83) » i^ambién iópea^Ibor defiende esfce último punto de v i s t a .