DOBLE J 19.pdf

Os escribo estas líneas el mismo 1 de junio. Y os an-
ticipo que tengo una gran excitación ya que en tres días,
si Dios quiere, vuelvo a la carretera. Dos viajes a Alemania
para recuperar unas vibraciones que apenas si noté en los
poquitos días que guie el pasado diciembre y que me
gustaría que tuvieran continuidad en julio y agosto.
Por supuesto que entre medias y siempre que los tiem-
pos me respeten continuaré haciendo la revista con la
mayor normalidad que pueda. De hecho, y como veréis en
la penúltima pagina de este número, para el mes que
viene tenemos entrevistas y un especial para los nuevos
montajes de Octubre Producciones para este año.
Este mes lo más destacado (en mi opinión) está en la
sección de musicales con el concierto de AMOR X AMOR
y la vuelta de Jamming con sus cursos de verano y las dos
interesantísimas entrevistas con el actor Pablo Derqui,
protagonista junto a Tristán Ulloa de True West, y con ese
todoterreno llamado Julio Salvatierra.
Y bueno... si sois de los que empezáis vacaciones, feliz
descanso y ojalá DOBLE J te acompañe y alegre.

Cineman Sinfónico es un emocionante viaje musical
por las canciones más emblemáticas de la historia del
cine en tres conciertos los próximos 14 y 27 de junio y el
21 de julio, todos en el Gran Teatro Caixabank Principe
Pio.
Esta vez actúo con una espectacular sinfónica con
dieciséis músicos maravillosos en directo mientras hago
un recorrido por las melodías y anécdotas de películas
que nos han marcado a todos, como Cinema Paradiso,
Ghost, Mary Poppins, La La Land, El Gran Showman,
Rocketman o Gladiator, entre otras muchas.
Es un espectáculo muy divertido, donde todos
disfrutamos mucho, y eso se nota. Además, siempre
vamos a tener muchas sorpresas, como un coro im-
presionante de voces blancas, o la actuación de mi hijo
Galileo de trece años, con el que comparto escenario
por primera vez.

¡JAMMING SESSIONS! ¡ATRÉVETE A IMPROVISAR CON NOSOTRINGS!
Cada Jamming Session es creación en el momento: diferentes

improvisacionings, diferentes intérpretes, diferentes estilings,

diferentes sugerencias del público… Posibles sorpresas como música
en directo y artistas invitadings, de las Jamming Sessions: La Golfa de

Jamming, el último viernes de cada mes en Madrid, donde además si te

atreves, puedes subir al escenario a improvisar con nosotrings. Todo

esto en un ambiente distendido y respetuoso, alegre y sanador,

divertido y original, en el que todos juntings, cada uno desde nuestra

individualidad, cocreamos cada Jamming Session. Jamming es mucho

más que impro. Jamming es una forma de vida.

CONTACTOS
Mail: cursos@jammingweb.com
Móvil: 606 31 14 82
@escuelajamming (tanto IG como Twitter)
https://www.jammingweb.com/
https://www.jammingweb.com/escuela/

AMOR x AMOR llega a su 6ª edición en Barcelona
El próximo 27 de junio en el Teatre Condal de Barcelona tendrá lugar la 6ª
edición del concierto solidario AMOR x AMOR.
Cada año la entidad beneficiaria y el hilo conductor del concierto es diferente y,
en esta ocasión, el repertorio será ‘Un Viaje por el Pop Español’ y la recaudación
íntegra se destinará a Creación Positiva (www.creacionpositiva.org) y su proyecto
‘Visibilizando la Lesbofobia’.
AMOR x AMOR – Un Viaje por el Pop Español cuenta con dirección escénica de
Alícia Serrat (‘Tot el que no ens vam dir’, ‘Pegados’, ‘Mierda de artista’), dirección
musical compartida de Marc Sambola (‘La Filla del Mar’, ‘Per si no ens tornem a
Veure’, A Grup Vocal) y Gerard Alonso (‘Paquito Forever’ y ‘Cantando Bajo la Lluvia’)
y producción de Marisol González.
MARISOL GONZÁLEZ SERENDYPIA
AMOR X AMOR

AMOR x AMOR es un proyecto que iniciamos en 2017 un grupo de pro-
fesionales del teatro musical de nuestro país. De manera completamente al-
truista, se prestaron a colaborar para crear una noche única, donde las can-
ciones de amor (especialmente duetos) y la solidaridad fueran las protagonistas.
Desde entonces, y de la mano de la directora escénica Alicia Serrat, cada año
hemos podido crear un concierto lleno de AMOR gracias a la colaboración y a la
generosidad de multitud de artistas que deciden compartir su tiempo, esfuerzo
y talento en este proyecto, cuyo principal objetivo es contribuir a generar un
poquito más de bienestar y conciencia colectiva; además, por supuesto, de
compartir nuestra pasión por la música y el teatro.
AMOR X AMOR
AMOR x AMOR genera y comparte felicidad. Es nuestra máxima. Ser felices en
el proceso de preparación y, especialmente, el día del concierto. Que cada
persona que participa en él disfrute del proceso y pueda hacer sobre el
escenario algo que le haga especialmente ilusión.
Especial mención merecen los directores musicales de cada edición, que
durante meses trabajan en AMOR X AMOR, creando y liderando sus propias
bandas, escribiendo nuevos arreglos para cada una de las canciones que
forman parte del repertorio, y preparando los temas con los intérpretes.

El primer año, Xavier Torras fue el encargado de la parte musical del
concierto. Los tres años siguientes Dani Campos lideró una potente banda
musical pop-rock; y este año, Marc Sambola y Gerard Alonso dirigen una
impresionante banda sinfónica de ocho músicos.
En esta 6ª edición de AMOR x AMOR tenemos dos novedades: La primera
es que contaremos con la citada banda sinfónica por primera ocasión; la
segunda, que hemos reducido el elenco a 12 intérpretes, todas ellas mujeres.
AMOR X AMOR
Dado que este año los beneficios del concierto irán destinados a un
proyecto para visibilizar la lesbofobia, hemos decidido que sobre el escenario
se interpreten canciones de amor que visibilicen el amor entre dos mujeres.
Queremos contribuir a normalizar las relaciones lésbicas.

El reparto estará integrado por Paula Berenguer (‘Hoy no me puedo
levantar’), Lydia Fairén (‘Company’), Laura G. Ballbé (‘Broadway A Capella’),
Anna Lagares (‘Tina, El Musical’, Madrid), Núria Llausí (‘Eros’), Elisabet Molet
(‘Kinky Boots’, Madrid), Patricia Paisal (‘Billy Elliot’), Sylvia Parejo (‘Cantando
bajo la lluvia’), Sara Pi (‘Broadway A Capella’), Nerea Royo (‘Eufòria’ TV3),
Georgia Stewart (‘El Petit Príncep’) y Anna Valldeneu (‘Carrie’).
AMOR X AMOR
Haremos un recorrido por algunas de las canciones de amor más
populares de la historia de la música pop española. Se interpretarán temas
de artistas y bandas que forman parte de la banda sonora de nuestras vidas.
La música será interpretada en directo por una banda de ocho músicos
formada por Teresa Nogueron (clarinete), Laia Martí (viola), Laura Masferrer
(violonchelo), Jordi Costa (guitarra eléctrica y guitarra acústica), Marc Sambola
(guitarra clásica), Gerard Alonso (piano y teclados), Pol Barbé (bajo) y batería
pendiente de anunciar.

Cabe destacar que la imagen gráfica de esta edición del concierto ha sido
diseñada por Berenguer Aina.
Entradas ya a la venta a través del enlace:
https://www.teatrecondal.cat/ca/ex/1890/amor-x-amor/.
¡Os esperamos!
AMOR X AMOR

P A B L O D E R Q U I
" T R U E W E S T "

L l e v a m o s v a r io s m e s e s d e s e n g r a -
n a n d o l o s m ie m b r o s q u e c o m p o -
n e n e s e m o n ta je e s p e c ta c u l a r d e
S a m S h e p a r d l l a m a d o T R U E W E S T
d e O c t u b r e P r o d u c c i o n e s.
Y , c l a r o , n o p o d ía fa l ta r n o s u n a
e n t r e v i s t a c o n l a o tr a m it a d p r o t a -
g o n i s t a d e l a fu n c ió n . Y a h a b l a m o s
e n s u m o m e n to c o n T R I S T Á N
U L L O A, e l h e r m a n o " m a l o " y a h o r a
o s o f r e c e m o s l a v is ió n d e l h e r m a -
n o " b u e n o " q u e in te r p r e t a P A B L O
D E R Q U I.
L a v i s i ó n d e S h e p a r d , l o s r o l e s
f a m i l i a r e s , a p o s ta r p o r u n a d ir e c -
t o r a " n o v a t a " ( p e r o m e n o s ) , e s c o -
g e r s e r e l b u e n o o e l m a l o , l a p e r -
m a n e n t e l u c h a d e l a u to r c o n e l
e s t a b l i s h m e n t h o l l y w o o d ie n s e , e l
a l c o h o l i s m o y l a s d e p e n d e n c ia s o
d e j a r s e i r " a l l a d o o s c u r o " s o n
a l g u n o s d e l o s m u c h o s t e m a s d e
l o s q u e h a b l a m o s c o n e l a c t o r
c a t a l á n .
P A B L O D E R Q U I
D O B L E J : B u e n o P a b l o . . . T r i s t á n
n o s e x p l i c ó c ó m o s u r g i ó e l
p r o y e c t o . P e r o ¿ q u é s e n t i s t e
c u a n d o v i s t e l a p o s i b i l i d a d d e
h a c e r u n S h e p a r d ?
P A B L O D E R Q U I : B u e n o , a m í S a m
S h e p a r d h a s id o u n d r a m a t u r g o y
a c t o r q u e s ie m p r e m e h a in t e r e -
s a d o . E s a l g u ie n q u e c o m o a c t o r
h a h e c h o c o s a s m u y in te r e s a n t e s .
Y c o m o d r a m a tu r g o y c o m o g u io -
n i s t a d e c i n e ta m b ié n . Y e s a l g u ie n
m u y i n t e r e s a n te e n e l s e n t id o d e
q u e s u s o b r a s tie n e n m u c h a s l e c -
t u r a s y n o s i g u e n n u n c a e l p a t r ó n
c o n v e n c i o n a l d e l m a in s t r e a m .
S h e p a r d e s a l g u ie n q u e s ie m p r e s e
h a s a l i d o m u c h o d e l o c o n v e n c io -
n a l y d e a h í l o in te r e s a n t e e n e s t e
c a s o . E s t a o b r a ta m b ié n e r a m u y
g o l o s a p a r a u n a c to r p o r q u e s o n 2
p e r s o n a j e s q u e e s tá n to d o e l r a t o
e n e s c e n a . J u n to c o n e s a c a l id a d
q u e t i e n e , q u e e s ta n d e s c o n c e r -
t a n t e e n m u c h o s a s p e c to s . A s í q u e
s i g u e l a e s t e l a d e l o s d r a m a s

n o r t e a m e r i c a n o s y e s h i jo d e s u t r a d i-
c i ó n , s e s a l e y e s m u y o r ig in a l . T ie n e u n a
m a n e r a d e p l a n te a r l o s c o n f l ic t o s f a m i-
l i a r e s m u y e s p e c ia l . Y s ie m p r e e s t á c o n
u n s e n t i d o c r ític o m u y a g u d o t a n t o
h a c i a l a i n d u s tr ia d e H o l l y w o o d c o m o
p r o p i a m e n t e a l a l e c tu r a d e l a s r e l a -
c i o n e s d e f a m il ia . Y e s o l o h a c e m u y ,
m u y i n t e r e s a n te . S ie m p r e h a s id o m u y
i n t e r e s a n t e p a r a m í.
D . J . : L u e g o l o s d o s f u i s t e i s e s c o g i d o s
p o r M o n t s e T i x e , q u e t e n í a m u c h a
e x p e r i e n c i a e n a y u d a n t í a d e d i -
r e c c i ó n , p e r o e r a s u p r i m e r m o n t a j e
c o m o d i r e c t o r a . U n a a p u e s t a . ¿ T u v i s t e
c l a r o d e s d e e l p r i n c i p i o q u e i b a a s a l i r
b i e n ?
P . D . : B u e n o , u n o n u n c a tie n e c l a r o q u e
v a a s a l i r b ie n n in g ú n m o n t a je . D e
h e c h o , e s a s s o n l a s in c e r t id u m b r e s p r o -
p i a s d e l o f i c io y q u e s o n m o t iv a d o r a s ,
S o n a l e n t a d o r a s . U n o n u n c a s a b e s i v a a
s e r c a p a z d e s o s te n e r l a e m p r e s a q u e s e
l e p r o p o n e . Y n o , c l a r o , n o l o t e n ía m o s
c l a r o , P e r o s í e s tá b a m o s m u y m o t iv a d o s .
T e n í a m o s m u c h a s g a n a s y t e n ía m o s
g a n a s d e c o r r e r e l r ie s g o . Y b u e n o , e s
u n a o b r a q u e s e e s tá h a c ie n d o d ía a d ía ,
e s t á m u y v i v a c o m o s o n l a s o b r a s d e
t e a t r o .
D . J . : L a p r o b l e m á t i c a d e l " h i j o b u e n o "
y e l " h i j o m a l o " e s u n a t e m á t i c a
r e c u r r e n t e y q u e s e g u r o q u e s e v a a
s e g u i r r e p i t i e n d o e n e l f u t u r o . ¿ C ó m o
l a e n c a r a s t e i s T r i s t á n y t ú ?
P . D . : B u e n o , n o s o tr o s v im o s e n l a o b r a ( y
S h e p a r d t a m b ié n e n a l g u n o s d e s u s
c o m e n t a r i o s l o d e ja e n t r e v e r t a m b ié n )
c o m o u n a b a ta l l a e n tr e h e r m a n o s . M u y
p r o p i a d e l o q u e s o n l o s h e r m a n o s . E l
q u e l o s h e r m a n o s s e q u ie r e n y a l m is m o
t i e m p o s e o d ia n y s e n e c e s it a n , p e r o a l
m i s m o t i e m p o s e r e c h a z a n y s o n p a r t e s
d e u n a m i s m a m o n e d a . D e h e c h o , s e
p o d í a l l e g a r a v e r e s t a l u c h a e n t r e
h e r m a n o s , e n tr e L e e y A u s t in , c o m o l a s
d i a t r i b a s d e u n m is m o ú n ic o p e r s o n a je ,
c o m o s i l o s d o s fu e r a n e l m is m o . E s o e s
u n a c o s a q u e ta m b ié n l o h e m o s l l e g a d o
a p l a n t e a r . S o n a s p e c to s m u y d if e r e n t e s ,
p e r o q u e l o s d o s , e l u n o a n s ía l o d e l
o t r o , e l o t r o a n s ía l o d e l u n o t a m b ié n y
s e a c a b a n c o m o s u p l a n t a n d o . Y b u e n o ,
l o e n c a r a m o s ...

P . D . : B u e n o , e s l o q u e te c o m e n t a -
b a . M e s i e n t o c ó m o d o d e n t r o d e l a
i n c o m o d i d a d p o r q u e n o e s l o e v i-
d e n t e . Y o s i e m p r e h e h e c h o p e r s o -
n a j e s m á s t o r tu r a d o s . D e e n t r a d a ,
s i e m p r e m e h a n p r o p u e s to p e r s o n a -
j e s u n p o c o m á s o s c u r o s . E n e s t e
c a s o , A u s t i n n o l o e s . O n o e s e v i-
d e n t e p a r a m í. E n to n c e s e s o e s in -
c ó m o d o , p e r o m e r e q u ie r e u n e s -
f u e r z o m a y o r y u n a c o n c e n t r a c ió n
m a y o r q u e t a m b ié n e s u n a l ic ie n t e
p a r a h a c e r l o . T e p o n e s e n t e s it u r a s
e n l a s q u e n o s a b e s s i s e r á s c a p a z
d e s o s t e n e r e l p e r s o n a je y e s o e s
e n r i q u e c e d o r . Y e s o m e m o t iv a . E s
q u e y o p r e f ie r o e s ta r h a c ie n d o l o
q u e h a g o . N o , n o , n o m e c a m b io
a h o r a .
D . J . : C r e e s q u e e s a v a r i a c i ó n q u e
s u f r e t u p e r s o n a je t i e n e m á s
a r i s t a s i n t e r p r e t a t i v a s q u e e l
p a p e l d e T r i s t á n ?
P . D . : B u e n o , c o m o te d e c ía , l o s d o s
h a c e n u n v i a je . Q u iz á s e l d e A u s t ín ,
e l p a p e l q u e y o in te r p r e to , t e n g a u n
P u e s d e e n t r a d a u n a d e l a s c o s a s
i n t e r e s a n t e s e s q u e n o f u e u n
c a s t i n g a s í e v id e n te , q u iz á s p o r a p -
t i t u d e s . T r i s tá n e n c a ja r ía m á s c o n
A u s t i n y y o e n c a ja r ía m á s c o n L e e ,
p e r o d e c i d i m o s h a c e r l o a l r e v é s
p o r q u e l o i n te n ta m o s y l o e n c o n -
t r á b a m o s m á s in te r e s a n te d e c a r a
a l r e c o r r i d o q u e n o s p e r m it ía h a c e r
a c a d a u n o . A d e m á s q u e , b u e n o ,
c l a r o , e s m a r c a d o q u e T r i s t á n e s u n
p o c o m a y o r q u e y o , c o n l o c u a l e s o
v e n í a t a m b ié n a d e te r m in a r n o s
c l a r a m e n t e q u e L e e e r a T r is t á n .
P e r o b u e n o , d e e n tr a d a n o l o
t e n í a m o s t a n c l a r o y e s t á s ie n d o
m u y d i v e r t i d o e in te r e s a n t e h a c e r
c o s a s q u e n o s o n ta n e v id e n t e s
p a r a e l u n o n i p a r a e l o tr o .
D . J . : B u e n o ... e s a e r a l a s i g u i e n t e
p r e g u n t a y a q u e q u e r í a s a b e r s i
t e s i e n t e s c ó m o d o e n e l r o l d e l
" b u e n o q u e s e v a a l l a d o o s c u r o
p o r c u l p a d e l h e r m a n o p e r v e r t i -
d o r " o h u b i e s e s p r e f e r i d o e s t a r
e n e l o t r o r o l .

v i a j e m á s m a r c a d o d e c a r a a l e s p e c t a d o r , p o r q u e e m p ie z a s ie nd o e l h ijo
b u e n o y s e a c a b a d e s m e l e n a d o m u c h o y e s c o m o m á s e fe c t is t a e l c a m b io .
P e r o l o s d o s tie n e n e s o s r e s q u ic io s p o r l o s q u e d e ja n v e r p o c o a p o c o a l
e s p e c t a d o r q u e n o e s tá n a g u s t o e n s u s v id a s . Y e nt o nc e s a p a re c e n
m u c h o s l a d o s e n l o s d o s p e r s o n a je s . S o n m u y p o l i é d ric o s . E s l o q u e t ie ne
S h e p a r d . T a n to e l u n o c o m o e l o t r o t ie n e n r e c o r rid o s q u e l e s p e rm it e n
t r a n s i t a r c a m in o s e x tr a ñ o s q u e n o s o n e v id e n t e s n i p a ra no s o t ro s ni p a ra
e l e s p e c t a d o r q u e v e e l d e v e n ir d e l a h is t o r ia .
D . J . : ¿ P o r q u é s i g u e n t a n v i v a s l a s h i s t o r i a s q u e no s c u e nta S he p a r d ?
P . D . : B u e n o , p u e s e s l o q u e h a b l á b a m o s u n p o c o a n t e s ... h a b l a d e p e rs o -
n a j e s q u e e s tá n u n p o c o e n d e s c o m p o s ic ió n : f a m il ia s , nú c l e o s fa m il ia re s
d e s c o m p u e s t o s . S u p a d r e s e f u e a l a g u e r r a y v o l v ió b a s t a nt e t o c a d o y e s o
l o r e f l e j a m u c h o ta m b ié n e n l o s p e r s o n a je s m a y o r e s d e s u s o b ra s . E n e s t e
c a s o e l p a d r e n o a p a r e c e , p e r o s e h a b l a m u c h o d e é l . E s u na p e rs o na q u e
e s t á a l c o h o l iz a d a , a l ig u a l q u e e l p e r s o n a je d e L e e . E l p a d re d e e s e p a d re
p a r e c e s e r q u e ta m b ié n l o f u e . Y h a b l a d e l a d e s c o m p o s ic ió n q u e s ig u e
s i e n d o a l g o m u y p r o p io d e l s e r h u m a n o h o y e n d ía . S i b ie n no t e ne m o s
u n a g u e r r a c e r c a , s í q u e v iv im o s t ip o s d e v io l e n c i a s o c ia l m u y e v id e nt e s .
Y h a y u n a p r e s ió n s o c ia l , u n a s g u e r r a s , u n a t e n s ión e n l a s c l a s e s y fa m i-
l i a s d e s e s t r u c tu r a d a s . L o s ig u e h a b ie n d o s ie m p r e y s e h a b l a m u c h o d e s d e
e s e p u n t o d e v is ta . A d e m á s , e n s u s o b r a s , y e n c o n c re t o t a m b ié n e n T ru e
W e s t , h a y u n a c r ític a m u y f u e r t e h a c ia l a in d u s t r ia d e l c ine d e H o l l y w o o d .
É l s i e m p r e s e s a l ió m u c h o d e l m a in s t r e a m h o l l y w o o d ie ns e y re ne g ó b a s -
t a n t e d e e s o . Y e n e s ta o b r a t a m b ié n s e c r it ic a m u c h o . P u e s e s o , c ó m o
m e r c a d e a n c o n e l a r te s u p u e s t a m e n t e u n d r a m a t u rg o , u n a rt is t a o u n
a c t o r , c u a n d o e s tá n e n m a n o s d e p r o d u c t o r e s s in e s c rú p u l o s . Al fin y a l
c a b o , p u e s n o d e ja d e s e r u n e l e m e n t o d e m e r c a d e ría m á s q u e c a s i s e
v e n d e a p e s o . E n e s ta o b r a s e t r a t a b a s t a n t e e s e t e m a y e s m u y v ig e nt e
h o y e n d í a . E x p e r ie n c ia s v it a l e s . L o q u e t ie n e q u e s u g e rir e l a rt e e s re fl e -
x i o n a r , r e m o v e r e l in te r io r d e l a s p e r s o n a s p a r a s e r u n p o c o m e jo re s y
d a r n o s c u e n ta d e c ó m o s o m o s . E s u n a c r ít ic a d e l a m a l a g e s t ió n d e l a rt e .
D . J . : ¿ C ó m o e s t á y e n d o l a g i r a ? ¿ C u á n t o o s q u e d a a ú n p o r d e l a nte ?
P . D . : B u e n o , p u e s h a id o b a s ta n t e b ie n e s t o s ú l t im o s m e s e s . Ah o ra h e m o s
t e n i d o u n p a r ó n s e r io , p e r o e s t á b a m o s t e n ie n d o m u c h o s b o l o s y a p a re n-
t e m e n t e a c a b a r e m o s c o n l a t e m p o r a d a e n M a d rid a h o ra e n o c t u b re ,
n o v i e m b r e y n o s a b e m o s c o m o s e g u ir á l a g ir a . D e m o m e nt o e s t á inc ie rt o .
D . J . : ¿ E n t r e f u n c i ó n y f u n c i ó n h a c e s a l g o d e c i n e o d e te l e v i si ó n?
P . D . : E s t o y r o d a n d o u n a p e l íc u l a q u e s e l l a m a H o n e y m o o n, q u e p ro t a g o -
n i z a n J a v i e r G u tié r r e z y N a t h a l ie P o z a . D ir ig id a p o r Q u iq u e O t e ro y q u e s e
e s t r e n a e l a ñ o q u e v ie n e . Y e n b r e v e e m p ie z o e l r o d a je d e u n c a p ít u l o d e
H i s t o r i a s p a r a n o d o r m ir , e l r e m a k e d e A m a z o n , u n c a p ít u l o q u e ro d a rá
J a u m e B a l a g u e r ó y q u e in t e r p r e t o ju n t o c o n M a n u e l a B e l l e z a .

La franquicia Parque Jurásico arrancó en la gran pantalla en 1993 con
una inolvidable película dirigida por Steven Spielberg. Pronto llegarían las
secuelas.
Con Colin Trevorrow de nuevo a los mandos y un reparto liderado por
tercera vez consecutiva por el dúo formado por Chris Pratt y Bryce Dallas
Howard, contará con el regreso de los tres protagonistas de Parque Jurásico,
pues Sam Neill, Laura Dern y Jeff Goldblum volverán a meterse en la piel
de Alan Grant, Ellie Sattler e Ian Malcolm. A este último personaje ya pudimos
verle brevemente en Jurassic World: El reino caido, mientras que Neill y Dern
se habían desvinculado de la saga tras Jurassic Park III.
Cuatro años después de la destrucción de Isla Nublar, los dinosaurios
ahora viven y cazan junto a los humanos en todo el mundo. Este frágil
equilibrio remodelará el futuro y determinará, de una vez por todas, si los
seres humanos seguirán siendo los depredadores máximos en un planeta
que ahora comparten con las criaturas más temibles de la historia.
Tráiler clicando en el poster.

El director Scott Derrickson regresa al terror de la mano de Blumhouse
-la primera productora mundial del género de terror- para aterrorizarnos con
su nuevo thriller Black Phone protagonizado por Ethan Hawke -nominado
a cuatro Oscars- en el papel más malvado de su carrera hasta el momento.
El teléfono no funciona, pero está sonando. Un sádico asesino (Hawke)
secuestra a Finney Shaw (Mason Thames, en su primer papel en la gran
pantalla), un chico tímido e inteligente de 13 años, y le encierra en un sótano
insonorizado donde de nada sirven sus gritos.
Cuando un teléfono roto y sin conexión empieza a sonar, Finney descubre
que a través de él puede oír las voces de las anteriores víctimas, las cuales
están decididas a impedir que Finney acabe igual que ellas.
Tras pasar por la 18 Muestra Syfy (entre el 26 y el 29 de mayo en Madrid),
la película llegará a las salas de cine en España el próximo 24 de junio.

La hermana Marina (Carmen Machi) es enviada a principios de los años
noventa a El Parral, un orfanato amenazado de cierre.
A su llegada al colegio, los niños están fuera de control, pero Marina capta
su atención con su carisma y desparpajo. Los chicos comienzan a mirar con
curiosidad a esta nueva monja inmune a sus gamberradas. Sobre todo Valdo,
con el que Marina conecta de una manera especial.
Cuando Marina descubre las escapadas nocturnas de los chavales, algo
prohibido, da con la idea que cambiará para siempre El Parral: formar un
equipo de fútbol.
Dirige Roberto Bueso y acompañan a Carmen Machi en el reparto, niños
aparte, los televisivos Pablo Chiapella (La que se avecina) y Nuria González
(Manos a la obra), entre otros.

Aquellos que la han visto dicen que va a ser la película del año. Una gran
aventura fantástica con tintes ochenteros y de cine oriental, no exenta de ex-
travagancia marca A24, dirigida por los Daniels (Daniel Scheinert y Daniel
Kwan).
Nos cuenta la historia de Evelyn Wang (la estrella del cine de Hong Kong
Michelle Yeoh), una inmigrante china que descubre que es la única que
puede salvar nuestro mundo y para ello debe explorar otros universos en
donde hay infinidad de versiones de ella misma, que le van aportando
habilidades que no sabía que tenía pero que también complicarán su misión
hasta descubrir que la clave de todo está en descifrar sus problemas internos
más enterrados.
En su reparto también figuran otros rostros conocidos como Jamie Lee
Curtis, en un brutal papel que la convierte en un especie de Michael Myers
implacable. Además, presenciamos el regreso de Jonathan Ke Quan (Tapón
en Indiana Jones en el templo maldito).

María Ripoll dirige esta adaptación de una obra de teatro de Víctor
Sánchez Rodríguez -Premio Max y que también interviene en la adaptación a
guion de cine- que se acerca a los distintos fracasos de un grupo de personas
a las que les cuesta ya reconocerse, a sí mismos y a los demás.
Ingrid García-Jonsson, Elena Martín, Joe Manjón, Lorena López y Carlos
Troya protagonizan esta película de aroma de pueblo valenciano, donde estos
amigos se reúnen en una vieja casa familiar y se prepara un día de fiesta.
Sobrevuela la muerte de una de ellos, que se coloca como un fantasma entre
sus colegas, que van introduciéndose intercaladamente en escena con
distintas rencillas entre ellos y secretos que no quieren compartir con el resto.
Nosotros no nos mataremos con pistolas va presentando en con-
versaciones y enfrentamientos distintas frustraciones sentimentales, emocio-
nales y económicas de unas personas que han llegado a un punto de sus
vidas en el que echar la mirada atrás con sus sueños truncados y de cómo
esas oportunidades prometidas no eran tales.

Una historia dentro de una historia. Un asesinato dentro de otro
asesinato.
Basada en el 'best seller' de Anthony Horowitz, la serie está pro-
tagonizada por Alan Conway (Conleth Hill), famoso escritor tras los exi-
tosos libros que presentan las aventuras de Atticus Pund (Tim McMullan).
Para sorpresa de todos, Alan muere misteriosamente antes de entregar el
último capítulo de su libro más reciente. Su dura y tenaz editora, Susan
Ryeland (Lesley Manville), se verá actuando involuntariamente como in-
vestigadora mientras trata de localizar el último capítulo del libro, al tiempo
que intenta averiguar quién mató a su autor más exitoso. Pronto se dará
cuenta de que la respuesta está oculta en algún punto de la novela que él
mismo ha escrito. Ficción y realidad chocan en esta sofisticada serie que
atrae y divierte con el original juego que plantea.
MAGPIE MURDERS

Rodrigo Santoro y Álvaro Morte son Magallanes y Elcano, respectiva-
mente, en esta serie que narra la primera vuelta al mundo coincidiendo
con la celebración del quinto centenario de la expedición. La producción
muestra la historia de un grupo de marineros en un viaje hacia lo descono-
cido en una serie de 6 episodios de 40 minutos rodados entre España y la
República Dominicana. Capitaneados por el portugués Fernando de Maga-
llanes, 239 marineros partieron desde Sevilla el 10 de agosto de 1519. 3
años después, solo 18 marinos famélicos y enfermos regresaron en la úni-
ca nave que resistió el viaje, liderados por el marino español Juan Sebas-
tián Elcano. Habían recorrido 69.813 kilómetros hacia el oeste, completan-
do la vuelta al mundo; una misión casi imposible que pretendía encontrar
una nueva ruta hacia las 'islas de las especias' y que terminó cambiando la
historia de la humanidad al demostrar que la Tierra es redonda. Una gesta
que transformó el comercio, la economía, la astronomía y el conocimiento
del planeta y es considerada una de las mayores hazañas de la historia.
SIN LIMITES

La vida cambia en un instante. En un clic, tu vida privada deja de ser
privada para convertirse en pública en milésimas de segundo. Un video
sexual de una política con futuro prometedor (Itziar Ituño), filtrado a la
prensa, es el catalizador de esta historia que narra la vida de cuatro muje-
res que se ven forzadas a pisar la delgada línea entre lo que pertenece a la
vida pública y privada.
¿Dónde están los límites de nuestra Intimidad? ¿Qué pasa con nuestras
vidas cuando nuestra privacidad se convierte en la conversación de todo el
mundo?
Patricia López Arnaiz, Verónica Echegui, Ana Wagener, Emma
Suárez y Yune Nogueiras completan el reparto de esta serie rodada en
el País Vasco.
INTIMIDAD

Jed Mercurio es el productor y Vicky McClure ('Line of Duty') la
protagonista de este thriller.
Lana Washington (McClure) es una agente experimentada en desactivar
bombas, conocida entre los suyos como una 'Expo'. Trabaja junto a su
compañero Joel Nutkins, son exmilitares y están muy unidos, ya que sirvie-
ron juntos en Afganistán. Lana queda psicológicamente tocada a raíz de
una operación que termina en tragedia. A partir de este momento, se vuel-
ve temeraria y fuera de control, aunque lidera el equipo y la investigación.
Bajo una brutal tensión, Lana llega a la conclusión de que los ataques
terroristas que están asolando Londres podrían estar dirigidos contra el
equipo de artificieros.
¿Cómo puede demostrarlo? ¿Quién está detrás de esos ataques y por
qué?
TRIGGER POINT: FUERA DE CONTROL

La multimillonaria Molly Novak (Maya Rudolph) tiene una vida de
ensueño con jets privados, una mansión en expansión y un gigayate;
cualquier cosa que se le pueda antojar. Pero cuando su marido la traiciona
tras 20 años casados, ella empieza a perder la cabeza a plena vista de la
opinión pública, convirtiéndose en carnaza para los tabloides. Está a punto
de tocar fondo cuando se entera, para su sorpresa, de que tiene una
fundación benéfica dirigida por la sensata Sofía Salinas (Michaela Jaé
Rodríguez), quien le ruega a Molly que deje de generar mala prensa.
Con su leal asistente Nicholas (Joel Kim Booster) a su lado, y con la
ayuda de Sofía y su equipo, incluido el amable contable Arthur (Nat
Faxon) y su optimista primo Howard (Ron Funches), Molly se embarca en
un viaje de autodescubrimiento. Ayudar a los demás podría ser lo que
necesitaba para volver a ser ella misma.
Tráiler no disponible.
LOOT

Tiene que ser para mí es el primer gran
álbum de Natalia Lacunza. Es la muestra
de una etapa de tres años con el objetivo
de reflejar "la voluntad de vivir de forma
honesta y darle a tu ser y a tu esfuerzo el
valor que se merecen, dejarte brillar por lo
que eres y vivir tu vida en primera perso-
na, sin que te frene el miedo y sin regalar
amor a quien no lo merece". Este disco
habla del proceso, de todo lo que hay que
recorrer para llegar al punto en el que uno
piensa y cree: "Tiene que ser para mí, todo
lo que di".
Una colección de 12 canciones com-
puestas por la propia Natalia y Pau Riutort,
quien también se encargó de la pro-
ducción a excepción de 'Cartas de amor', a
cargo de RUPTURA.
Preescucha clicando la caratula.
TIENE QUE SER PARA MÍ
NATALIA LACUNZA

Mimétika es el octavo álbum de estudio
con nuevo material de Mónica Naranjo.
"Hoy empieza el camino para vosotros… El
trayecto de descubrir qué llevamos tanto
tiempo preparando… #MIMÉTIKA. Un
KaleidosKopio* y muchas MóniKas* dentro
de él… Un sonido diferente a todo lo que
haya hecho hasta ahora… Porque todo lo
que soy es músiKa*… ??????", anunció vía
redes sociales el 12 de septiembre de 2021.
Un disco más cercano al rock y a la elec-
trónica de lo habitual, "creado para viajar".
Como primer avance Lágrimas de un án-
gel. Da continuidad ¡EY! con Enrique
Bunbury, con un videoclip en el comparten
protagonismo con el actor Asier Etxeandía.
MIMÉTIKA
MÓNICA NARANJO

The storm before the calm, traducido
como 'La tormenta antes de la calma', es
un álbum de música para meditar de
Alanis Morissette, en el que se incluyen 11
pistas compuestas a través de Zoom junto
a David Harrington, del dúo Darkside.
"Meditar descansa mi interior, hasta el
punto en que puedo tener acceso a ideas,
visiones e inspiraciones: puedo escuchar
mi propio Yo con Y mayúscula. La música,
para mí, es como un portal en cierto modo,
una invitación a un estado de ser en el que
normalmente no estoy. Hacer el disco me
mantuvo muy conectada y responsable
durante la Covid, cuando sentí que iba a
desaparecer y flotar", comentó Alanis.
Avance con Safety—empath in paradise.
THE STORM BEFORE THE CALM
ALANIS MORISSETTE

Unprecedented es un álbum de UB40
(con Ali Campbell y Astro) que se anuncia
como la continuación de A real labour of
love (2018), teniendo en cuenta que hay
otros 2 discos en medio. Grabado en estu-
dios de Londres y Jamaica durante el confi-
namiento por la Covid-19, es una colección
de algunas de las canciones favoritas de Ali
y Astro, versiones de artistas admirados co-
mo Steve Wonder y Kris Kristofferson, junto
a algunas canciones nuevas inspiradas por
la pandemia y el estado del momento en
Reino Unido. El lanzamiento estaba original-
mente planificado para el año 2021, pero se
pospuso debido al fallecimiento de Astro -el
6 de noviembre de 2021- a los 64 años de
edad.
Como avance Sufferer.
.
UNPRECEDENTED
UB40

A finales de 1789, llega en arribada forzosa al puerto de San Miguel de Nootka el
paquebote portugués, bajo bandera inglesa «Ifigenia Niviana». A partir de este momento, y
como consecuencia del acto de apresamiento del Niviana por parte de los españoles, se
desatará un conflicto bélico entre el reino de España y la corona inglesa, que, tras las Tres
Convenciones de Nootka, se cerrará en falso. El enfrentamiento entre España e Inglaterra fue
más una guerra de intereses comerciales que de batallas, y cuya consecuencia fue la
«libertad de comercio y navegación en el océano Pacifico», conocido hasta ese momento
como el Lago Español, así como el ocaso del reino donde nunca se ponía el sol.
Del enfrentamiento dijeron:
D. Julián de Arriaga (secretario de Guerra y Marina): «Majestad, sufrimos guerras en Europa y
revueltas en las colonias. Perdimos Cuba y las Filipinas a manos inglesas y nos faltaron
barcos, gentes y dineros».
Del Campo (embajador español en Londres): «Majestad, desde que estoy en el mundo he
visto constantemente que la conducta inglesa es despotismo, artificio y mala fe».
Pitt «el Joven» (Premier inglés) respecto a las guerras: «Dispara primero y pregunta después».
Fox (Ministry of Foreign Office), al igual que su Premier: «La espada sola debe ahora decidir».
Enrique Argente Vidal (Valencia, 1945). Perito Industrial Químico por la ETPIV (1968),
ejerciendo como profesional en el campo de la cerámica. Una vez finalizada su vida laboral,
comenzó y continúa los estudios de Geografía e Historia en la UNED Senior Aula de Xâriva
(Valencia), donde reside. Tras varias colaboraciones periodísticas y ensayos de investigación
local (El Nou Cami Reial de Castella. Al seu pas per La Costera), edita en 2014 Tormentas, su
primera novela de temática histórica. Para en 2015 hacerlo con Operación Verdi: concluida,
iniciando así la serie del agente de Europol Paco Puig. Completada en años sucesivos con:
Morir frente a Lampedusa (2017) y El secreto de las aldeas muertas (2019), con NOOTKA: Una
guerra olvidada, regresa a su inicial temática histórica, tras su paso por la novela de intriga
policial en el marco europeo, del espacio Schengen.
T Í T U L O
N O O T K A : U N A G U E R R A O L V I D A D A

A U T O R
E N R I Q U E A R G E N T E V I D A L
E D I T O R I A L
C I R C U L O R O J O
F E C H A
2 0 2 1

«Teresa, ¿tú por qué siempre lo quieres saber todo?». Esta pregunta me acompaña desde
niña y en el ánimo de responderla decidí investigar la curiosidad; la primera fortaleza humana.
Después de años de estudio, ahora animo a otros a despertarla. Así nace este libro que habla
tanto de ti como de mí. Habla de las ganas de saber y la inagotable necesidad de aprender. De
cómo la curiosidad inspira a la creatividad. De esa energía que nos empuja a observar, buscar,
averiguar, investigar, indagar…, a conectar con los demás. A confiar, porque si bien vivimos
una época incierta, la curiosidad es la única vacuna contra la incertidumbre. Créeme, es el mo-
mento de explorar todas tus posibilidades para florecer y la curiosidad es tu aliada. Entrénala y
poténciala con las sencillas prácticas que comparto en este libro. Además, descubrirás dimen-
siones de ella que quizá ignorabas. ¿Sabías que la gente curiosa vive más y mejor? ¿Que hay 7
tipos de curiosidad? ¿Quieres conocer cuál es la tuya? Entra y averígualo.
Sobre Teresa Viejo, la escritora de La niña que todo lo quería saber:
Escritora, profesora en varios Máster de la UCJC, Teresa Viejo es periodista y experta en
Comunicación No Violenta (CNV). Certificada en Indagación Apreciativa, un enfoque innovador
para la transformación y el cambio, y thinking partner, realiza formaciones en empresas y
acompaña a líderes que desean perfeccionar su comunicación. Dirige desde hace nueve años
La Observadora, en RNE, y colabora en TVE.
Conferenciante y mentora especializada en su modelo de Liderazgo Curioso, que aplica la
curiosidad en la gestión de equipos, ha creado el Instituto de la Curiosidad con el objeto de
impulsarla en la sociedad y promover una mentalidad de apertura y aprendizaje, así como
investigar su influencia en la conducta humana y en las organizaciones. Conferenciante y
ponente, su charla TEDx resume los positivos efectos de la curiosidad en nuestra salud. Direc-
tora de documentales y programas de televisión, ha publicado tres ensayos y cuatro novelas.
Creadora del podcast «Mente curiosa, mente joven» (Podimo). Forma parte del consejo
editorial de MAS (Mujeres A Seguir), donde publica artículos de opinión.
Embajadora de Buena Voluntad de UNICEF. Embajadora de la Fundación A Víctimas de
Tráfico.
Autora: Teresa Viejo
Titulo: La niña que todo lo quería saber
Fecha: 2022

La teniente Valentina Redondo y su compañero Oliver deciden tomarse unas vacaciones y
viajan a Escocia para visitar a la familia de este. Su padre, Arthur Gordon, está empeñado en
recuperar parte del patrimonio y de la historia de sus antepasados y ha adquirido el castillo de
Huntly, en las Highlands, que había pertenecido a su familia hasta el siglo XVII. Durante la reha-
bilitación del edificio encuentra un diminuto despacho que llevaba oculto doscientos años y en
él, documentos que revelan que las memorias de Lord Byron —supuestamente quemadas a
comienzos del siglo XIX— pueden seguir intactas y hallarse entre esas paredes. Pronto correrá
la voz del extraordinario hallazgo y tanto la prensa de todo el país como varias personas
allegadas a la familia se acercarán a ellos para seguir el curioso acontecimiento. Sin embargo,
la aparición de un hombre muerto en el castillo hará que Oliver y Valentina se sumerjan en
una inesperada investigación que los llevará a adentrarse en la Escocia de épocas pasadas y
que cambiará el destino de los Gordon e incluso la propia historia.
Al tiempo, viajaremos a mediados del siglo XIX y descubriremos cómo Jules Berlioz —un
modesto librero de las Highlands— y Mary MacLeod —una joven perteneciente a una familia
escocesa acomodada— entrecruzan sus pasos en un camino literario y prohibido en el que el
crimen lo salpicará todo de dudas y silencio hasta nuestros días.
Sobre María Oruña, la escritora de El camino del fuego:
María Oruña (Vigo, 1976) es una escritora gallega que desde pequeña visita con frecuencia
Cantabria. Allí ha ambientado hasta hoy la serie de novelas «Los libros del Puerto Escondido»,
todas publicadas en Destino: Puerto escondido (2015), un exitoso debut en el género negro;
Un lugar a donde ir (2017); Donde fuimos invencibles (2018), y Lo que la marea esconde (2021).
En todas estas historias de misterio, los protagonistas son los paisajes cántabros y el equipo
de la teniente Valentina Redondo, que se ha ganado el cariño de miles de lectores. El camino
del fuego es la nueva entrega de la serie, que se traslada por primera vez a tierras escocesas.
Es autora también de El bosque de los cuatro vientos (2020), su primer libro independiente de
la saga, ambientado en la Galicia natal de la autora. Sus novelas han sido traducidas al alemán,
al francés, al italiano y al catalán, entre otros idiomas.
Autora: María Oruña
Titulo: El camino del fuego
Fecha: 2022

L I T E R A T U R A , C I N E , T E A T R O . . .
J U L I O S A L V A T I E R R A

Era obj eto de deseo mí o el poder
contar con el presti gi oso dramaturgo y
hombre de ci ne y teatro JULIO
SALVATIERRA en esta revi sta DOBLE J
porque representa muchos de los pri s-
mas que aquí abarcamos.
Multi premi ado en todas sus facetas
como escri tor, di rector, productor. . . Un
todoterreno cultural, espej o para que
se fi j en en él muchos de los que qui e-
ren hacer carrera en las artes escé-
ni cas. Algo que tambi én transmi te a
sus alumnos cuando es profesor.
Hablamos con Juli o de todo esto y
además, claro, de la boni ta y perfecta-
mente equi pada sala que ti ene para
poder alqui lar. Muchos temas. . .
¡ Empecemos!
DOBLE J: Lo primero de todo quiero
felicitarte por tu página web, tan
bien organizada, supongo que fun-
damental para alguien con una acti-
vidad tan variada como la tuya.
J U L I O
S A L V A T I E R R A
JULIO SALVATIERRA: Muchas graci as.
No sé si es fundamental o no, aunque
los edi tores si empre recomi endan a
los autores que estén presentes en re-
des, ya que en un mercado tan satura-
do como el edi tori al, cualqui er esfuer-
zo para hacer vi si ble el trabaj o, cuen-
ta. Por otro lado, en el teatro, que es
un arte presenci al, la di fusi ón, para
que la gente vaya a verte, tambi én es
cruci al. Así que yo i ntento ayudar a
todo eso aportando un si ti o donde la
gente i nteresada pueda encontrarme,
segui rme si le i nteresa y mantenerse
i nformada. No es sólo el blog que
menci onas, es tambi én mi pági na de
facebook(https: //www. facebook. com/j u
li o. salvati erracuenca). En el blog i n-
tento ofrecer, además de vi si bi li dad,
pequeñas muestras selecci onadas de
narrati va corta, poemas y opi ni ón, más
desarrolladas que en facebook. Hace
un año que empecé a revi tali zarlo, no
dej a de crecer, e i nvi to a todos a
vi si tarlo (https: //j uli osalvati erra. com/).

D. J. : En tu carrera desde 1992, has
demostrado una gran versatilidad en
los mundos de la literatura, el teatro
y el cine. En estos últimos como
autor, director y productor. ¿Cuál de
estas funciones te gusta más?
J. S. : Si n duda la de autor. Evi dente-
mente el trabaj o de di rector tambi én
ti ene una parte de creador, de autorí a,
sobre todo en ci ne, pero tambi én en
teatro. Como el de actor. Incluso el
trabaj o del productor ti ene una parte
creati va, a veces muy grande, al estar
muy alto en la cadena deci sori a. En
todos esos mundos hablamos si empre
de trabaj o en equi po, y todos aportan.
Pero, para mi , la responsabi li dad y la
capaci dad de contri buci ón creati va
que representa la escri tura, son los
que más encaj an con mi personali dad,
y con mi s aspi raci ones. Me encantan
las palabras, las acci ones y las i deas, y
escri bi endo es donde si ento que con-
trolo la si tuaci ón y puedo aportar un
pri mer escalón completo para di sparar
ese proceso. Escalón que me parece
i mportante. Luego, la experi enci a tea-
tral o li terari a es completada por el
resto del equi po y el públi co o el lec-
tor, si n los cuales el texto solo tam-
poco si rve para nada.
D. J. : ¿Prefieres el cine o el teatro?
J. S. : Creo que te di rí a que prefi ero el
ci ne para ver y el teatro para hacer.
Seguramente es una contradi cci ón
di fí ci lmente sosteni ble o expli cable.
Pero lo voy a i ntentar di ci endo que
creo que el porcentaj e de mensaj e, li -
terari o o de i deas, que le corresponde
al autor en teatro es mayor que el que
le corresponde en ci ne, aunque el al-
cance pueda ser mayor (no si empre) en
este últi mo. Por eso me si ento más a
gusto escri bi endo teatro o narrati va, e
i ncursi ono poco en el mundo del
gui on, que es más i ndustri al y ti enes
que formar parte de un equi po ya
consti tui do. Como espectador, en cam-
bi o, veo más ci ne que teatro, a pesar
de que veo mucho de ambos.
D. J. : Tú has recibido multitud de
premios. ¿El mejor reconocimiento
de una carrera?
J. S. : Destacarí a el Premi o Oj o Crí ti co
de Teatro que obtuvi mos en 2006, atri -
bui do a la compañí a, Teatro Meri di onal
S. L. , que codi ri gí a con mi exsoci o, Ál-
varo Laví n. Tambi én el Premi o Naci onal
de Teatro en Portugal, al i ni ci o de
nuestra carrera, porque son galardones
que premi an el trabaj o de un equi po,
que es fundamental en cultura. En el
plano especí fi camente textual le tengo
mucho cari ño al Premi o a la Mej or
Adaptaci ón teatral en FETEN, por La
vuelta al mundo en 80 dí as, ya que me
i nteresa mucho la li teratura para la j u-
ventud, y los lí mi tes entre narrati va y
teatro. Y el más reci ente premi o Teatro
de Autor Rafael Pérez Mí ni k 2021, de la
Uni versi dad de La Laguna, por uno de
mi s últi mos textos, El puente de los
sui ci das. Me parecen i mportantes los
numerosos premi os del públi co

que tenemos en teatro, porque si empre me ha i nte-
resado, además del reconoci mi ento i nsti tuci onal, ser
capaz de conectar con la gente. Tambi én valoro
haber si do fi nali sta en los Max en al menos cuatro
ocasi ones. Qui zás a la qui nta vaya la venci da.
D. J. : Si tuvieras que escoger algo de tu pro-
ducción en cine y en teatro. . . ¿con qué películas
y/o espectáculos te quedarías?
J. S. : En ci ne, di sfruté mucho con el largo documen-
tal Madres, 0’ 15 el mi nuto, en el que fui co-gui oni sta
y edi tor, y que obtuvo una Bi znaga de Plata en el
Festi val de ci ne de Málaga. Tambi én con el corto de
fi cci ón La Boda, fi nali sta en los premi os Goya. Pero
por enci ma de eso le tengo mucho cari ño a los es-
pectáculos teatrales: Qfwfq, una hi stori a del Uni ver-
so, Cali sto, hi stori a de un personaj e, Mi guel Hernán-
dez y Los esclavos de mi s esclavos, entre otros
muchos.
D. J. : Cuando eres profesor. . . ¿Qué es lo que más
te gusta aportar a tus alumnos?
J. S. : Es di fí ci l de deci r porque cada grupo de alum-
nos es di ferente. Y notas que a unos ti enes que i n-
tentar aportarles unas cosas, y a otros, otras. Yo creo
que nadi e enseña nada: es el alumno el que aprende.
La mi si ón del profesor es desenvolver delante de
ellos, como un tapi z apasi onante y cauti vador, la ma-
teri a o el trabaj o del que es profesor. En ese senti do
creo que lo más i mportante es transmi ti r pasi ón,
placer, el di sfrute que supone escri bi r teatro o sacar
adelante un espectáculo, que son las dos materi as
que he i mparti do: Dramaturgi a y Producci ón. Si esa
pasi ón prende, las cuesti ones técni cas, las formas de
resolver los problemas, las ganas de segui r apren-
di endo, vi enen solas.
D. J. : Tu parte literaria es muy variada. Vas de la
poesía al teatro pasando por la narrativa. ¿Dónde
desarrollas mejor tu obra?
J. S. : Desde la adolescenci a me gustó escri bi r, sobre
todo poema y relato. Pero luego estudi é Medi ci na y,
al acabar, me vi ne a Madri d y estudi é teatro en la
RESAD. A parti r de ahí , todo vi no rodado y me su-
mergí completamente en el mundo de las tablas,
donde acabé fundamentalmente como dramaturgo,
aunque cubri endo tambi én otras funci ones. En estos
25 años de teatro he aprendi do mucho, he escri to
mucho y me he afi ci onado a escri bi r teatro. El di á-
logo y la acci ón representada ti enen una potenci a
especí fi ca y muy poderosa. Pero desde hace un par
de años, j usto antes de la pandemi a, dej é la pro-
ducci ón para concentrarme en la escri tura, con el
áni mo de desarrollar tambi én la narrati va y la poe-
sí a, que habí an estado un poco arri nconadas todo
ese ti empo. El otro dí a un edi tor de Planeta, Roger
Domi ngo, me decí a que se notaba en mi s relatos la
técni ca de tantos años de teatro. Creo que en esa
técni ca ti ene un papel muy i mportante la sí ntesi s,
así como un ci erto espí ri tu tragi cómi co, necesari o,
en mi opi ni ón, para enganchar al espectador. Creo

recí a sufi ci entemente fi el al espí ri tu de
los relatos de su mari do, aunque no
tengo ni i dea de cómo demoni os vai s a
hacer esto en teatro, añadi ó. Fue un es-
pectáculo que estuvo vi vo más de 15
años, con una acogi da maravi llosa y que
nos llevó por más de medi o mundo.
D. J. : Por curiosidad. . . ¿Qué es un
greguelato?
J. S. : Es un i ntento, no si empre conse-
gui do, de trasladar al uni verso del mi -
crorrelato, donde la acci ón es funda-
mental, la transgresi ón, el humor y la
metáfora que operan a escala verbal en
la greguerí a, del maestro Gómez de la
Serna. En mi blog hay unos cuantos. . .
D. J. : Hablanos de Artesala. . .
J. S. : Como saben la mayorí a de los que
se dedi can al teatro o la escri tura de
fi cci ón, vi vi r de esto no si empre es posi -
ble. Y convi ene tener un plan b. Cuando
dej é la producci ón acti va, el local que
con tanto trabaj o habí amos acondi ci o-
nado me proporci onó ese plan. Con
ayuda de mi compañera, pude hacerme
con él, y desde el 2021 se dedi ca como
espaci o de alqui ler para la creaci ón es-
céni ca. Danza, músi ca, lí ri ca, teatro, ta-
lleres. . . es un espaci o preparado, tras
20 años de experi enci a, para el ensayo,
la docenci a y la creaci ón en Artes Escé-
ni cas (no la exhi bi ci ón). Por ahora si m-
plemente lo gesti ono, y lo usa una par-
te i mportante de la profesi ón madri le-
ña. No descarto en el futuro usarlo para
dar clases, pero de momento, estoy
centrado en la escri tura. Es una alegrí a
muy grande haber podi do preservar pa-
ra uso escéni co, un espaci o al que le
cogi mos tanto cari ño y en el que i nver-
ti mos tanto. Madri d no está sobrado de
espaci os de ensayo de cali dad.
que en esa fusi ón de palabra y acci ón
resi de mi di sfrute máxi mo. Y esto se
puede hacer en teatro, y tambi én en la
narrati va. La poesí a queda como un re-
ducto últi mo y preci so de búsqueda,
i nteri or y exteri or.
D. J. : A veces has adaptado a otros
autores. ¿Te resulta más sencillo o
más difícil?
J. S. : En general si ento que me resulta
más fáci l adaptar. A mi me cuesta más
la estructura de la obra que el di álogo.
La trama más que la redacci ón o la pro-
sa. Por eso cuando te encuentras ya
con una estructura totalmente desarro-
llada, y asentada además en un texto
acabado y sóli do, una gran parte del
trabaj o ya está hecho. Es ci erto que no
es lo mi smo adaptar a autores ya falle-
ci dos y de derecho públi co, como
Shakespeare, Rostand o Verne, que ha-
cerlo con autores vi vos o muy contem-
poráneos, como Mi a Couto o Ítalo
Calvi no. Aquí , el reto de la fi deli dad y
la deli cadeza del trasvase del espí ri tu a
otro género, pueden converti rse en un
reto tremendo. Recuerdo el gran pro-
blema que tuvi mos con la adaptaci ón
de Las Cosmi cómi cas, de Italo Calvi no
(1923-85), en 1999, ya que él habí a teni -
do muy malas experi enci as con las
adaptaci ones que le habí an hecho a
teatro. Así que la Soci edad de Autores
Itali ana nos denegó el permi so 3 dí as
antes del estreno en Li sboa, con todo
vendi do, en el gran Teatro de la Funda-
ci ón Gulbenki an, y con un reparto de
autores portugueses de TV muy conoci -
dos. Por suerte conseguí hablar con Es-
ther Calvi no, su vi uda, que accedi ó a
leerse la adaptaci ón en ti empo récord,
y fi nalmente nos autori zó porque le pa-
https://www.facebook.com/EspacioDeEnsayo/

MUSEOS

RAROS
Y/O
CURIOSOS
DE ESPAÑA
OTRO TIPO DE MUSEOS

M U S E O S R A R O S Y / O
C U R I O S O S D E E S P A Ñ A
A menudo, cuando hablo con gente de museos, me encuentro con que
la palabra museo va asociada a la de una pinacoteca. Pero conviene
recordar que no todos los museos tienen que ver con cuadros. En el
número anterior veíamos que en la Selva Negra y Alsacia convivían los
museos pintorescos y las pinacotecas en perfecta armonía.
Probablemente en próximas ediciones de la revista abordemos de
nuevo las pinacotecas de referencia, pero este mes, para l@s aficionad@s
a los museos (pero no a las exposiciones pictóricas) os ofrezco una lista de
algunos museos cuando menos peculiares por las temáticas que abordan.
Y lo mejor de todo... ¡Están todos en España!
Ilusiones (como la que os muestro encima de estas líneas), miniaturas,
naipes, saleros, chocolate, tortura... ¡Y conste que habría para más!

El Museo de las Ilusiones en
Madrid es un espacio de recorridos
tanto sociales como entretenidos
en un mundo de ilusiones que de-
leitará a todas las edades. Es un es-
pacio perfecto para nuevas expe-
riencias y diversión con amigos y
familiares. No sólo los niños ado-
ran venir; también los padres, las
parejas, las abuelas y los abuelos.
¿Tendrás el valor suficiente para
lanzarte a la ilusión creada por el
Túnel del Vórtice? Te volverá loco
y te hará creer que te cuesta dar si-
quiera un paso en un cilindro que
gira ¡sobre una superficie total-
mente estable y plana!
MUSEO DE LAS ILUSIONES
Alberga la mejor colección de
naipes de todo el mundo. Vincu-
lado a la mítica empresa de barajas
creada por Heraclio Fournier, en-
tre las piezas expuestas al público
destacan «las llamativas ganjifas
(foto), que son unas barajas de In-
dia de forma circular y decoradas a
mano con vivos colores, y las deli-
cadas barajas japonesas, empleadas
para diversos juegos e incluso para
aprender poesía. También hay pie-
zas chinas y persas, con cartas de
reducido tamaño, que hacen pen-
sar en el origen de los naipes en
tierras lejanas», explican.
M. Fournier de Naipes

En Guadalest (Alicante) hay dos
museos (el Micro-Gigante y el de
las Microminiaturas) donde las
obras del microminiaturista Ma-
nuel Ussá te van a dejar con la boca
abierta. El artista, que necesita usar
lupas bifocales de hasta 80 aumen-
tos para poder hacer realidad sus
minúsculas obras de arte, expone
piezas tan impresionantes como
Las tres Gracias de Rubens pinta-
das en un grano de trigo, la Torre
Eiffel y la estatua de la Libertad
modeladas en el ojo de una aguja o
grandes obras de Miguel Ángel
como El Moisés, La Creación y La
Piedad talladas en tizas.
m. de Microminiaturas
El Museo del Chocolate es un
espacio dinámico impulsado por el
Gremio de Pastelería de Barcelona,
sito en el antiguo convento de Sant
Agustí, que presenta un recorrido
por los orígenes del chocolate, su
llegada a Europa y su difusión co-
mo un elemento situado entre el
mito y la realidad, entre las pro-
piedades medicinales y el valor
nutritivo, que relacionan tradición
con futuro y que forman parte de
nuestro imaginario colectivo. La
iniciativa se enmarca dentro del
deseo de innovar y modernizar el
sector a partir de la tradición.
Museo del Chocolate

La nueva atracción en Guadalest
(sí, sí, donde los museos de las mi-
crominiaturas) es el fascinante Mu-
seo de Saleros y Pimenteros. Todos
tenemos un par en casa, pero en los
últimos 25 años, Andrea Ludden ha
coleccionado más de 20.000 Sa-
leros y Pimenteros, y ahora están
expuestos en el nuevo Museo. Es
increíble ver la cantidad de dife-
rentes figuras que se han hecho en
Saleros y Pimenteros, desde pája-
ros, gallinas, perros, gatos, toros, y
otros animales, hasta astronautas y
lavadoras. Algunos hablan, otros se
mueven... La variedad os dejará
asombrados.
M. de Saleros y Pimenteros
El Museo de la Tortura de
Santillana del Mar reúne más de
70 instrumentos de tortura, humil-
lación pública y pena capital desde
la Edad Media hasta la época in-
dustrial. Hay cinturones de casti-
dad, utensilios de verdugo, un ga-
rrote vil, látigos, máscaras infa-
mantes… Un recorrido que a buen
seguro pondrá los pelos de punta a
más de un visitante pero que, aun-
que os cueste imaginarlo, es visi-
tado por multitud de familias con
niños que disfrutan como locos
haciéndose selfies con los arte-
factos y con un esqueleto.
Museo de la Tortura

La exposición de modelos construidos
con piezas Lego® más grande de Europa
está en Madrid. El centro comercial Plaza
Río 2 acoge este evento móvil que ha vi-
sitado 7 países de Europa y que, en esta
ocasión, trae al Titanic construido a es-
cala 1:25 con medio millón de piezas. La
maqueta del Titanic tiene 11 metros de
longitud y casi 3 metros de altura. No es
la única pieza especial, también se pre-
sentan referencias locales como la esta-
tua del oso y el madroño, el monumento
que mide 4 metros y se ubica en Puerta
del Sol, y diferentes lugares del mundo
como El Taj Mahal, la Ópera de Sídney, la
Torre de Londres o el Foro Romano. El
deporte está representado por uno de
los futbolistas más populares del mundo,
Robert Lewandowski. Además, la muestra
cuenta con figuras de superhéroes, refe-
rencias históricas como el primer paso
del hombre en la luna o el derribo del
muro de Berlín; la zona inspirada en Star
Wars; maquetas grandes con trenes mó-
viles y la zona especial de superficie de
Fun Park con mesas para jugar con pie-
zas, el espacio para construir de piezas
enormes y muchas más atracciones.

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