2. E N E L A Ñ O 7 1 1 , G R U P O S
P R O V E N I E N T E S D E O R I E N T E Y D E L
N O R T E D E Á F R I C A ( Á R A B E S , S I R I O S
Y B E R E B E R E S ) , D E R E L I G I Ó N
M U S U L M A N A , A L M A N D O D E T A R I K ,
D E R R O T A R O N A L R E Y V I S I G O D O
D O N R O D R I G O E N L A B A T A L L A D E
G U A D A L E T E . E M P E Z Ó A S Í L A
D O M I N A C I Ó N Á R A B E D E L A
P E N Í N S U L A I B É R I C A Q U E S E
P R O L O N G A R Í A D U R A N T E O C H O
S I G L O S , H A S T A 1 4 9 2 , M O M E N T O E N
Q U E E L Ú L T I M O R E Y N A Z A R Í
R I N D I Ó G R A N A D A A L O S R E Y E S
C A T Ó L I C O S .
Introducción histórica.
3. L A C O N Q U I S T A F U E R Á P I D A ; E N M E N O S D E
O C H O A Ñ O S C O N Q U I S T A R O N T O D A H I S P A N I A A
E X C E P C I Ó N D E U N A P E Q U E Ñ A F R A N J A E N E L
N O R T E D E L A P E N Í N S U L A , D O N D E L O S N Ú C L E O S
D E R E S I S T E N C I A D I E R O N L U G A R A L O S R E I N O S
C R I S T I A N O S P E N I N S U L A R E S , Q U E F U E R O N
R E C O R T A N D O P R O G R E S I V A M E N T E E L E S P A C I O
M U S U L M Á N .
E S P A Ñ A S E I S L A M I Z Ó , S U N O M B R E F U E A L -
A N D A L U S , A D O P T Ó E N G R A N P A R T E L A S
C O S T U M B R E S , L A C U L T U R A Y L A L E N G U A D E L
I N V A S O R Y E S A I N F L U E N C I A J U G Ó U N
I M P O R T A N T E P A P E L E N S U E V O L U C I Ó N
H I S T Ó R I C A .
La conquista
4. La conquista
La conquista (711-722): A partir de la derrota de Guadalete, Tarik, y Muza, gobernador de Ifriqiya,
recorrieron la Península y conquistaron sin esfuerzo las grandes ciudades: Écija, Jaén, Sevilla,
Mérida y Toledo (713), Zaragoza (714) y la zona de Cataluña (716-719). La conquista no ofreció
grandes hechos bélicos: las ciudades hispanogodas ofrecieron poca resistencia, firmando pactos y
capitulaciones, y así la España conquistada, bajo el nombre de Al-Andalus, pasó a ser provincia
del Imperio musulmán.
Emirato dependiente de Damasco (711-755): Al-Andalus se hallaba sometida al califa de Damasco,
aunque sus gobernadores dependían de Ifriqiya (Túnez). La capital estuvo en un primer momento
en Sevilla pero pronto se trasladó a Córdoba. Durante este periodo fueron frecuentes las luchas
entre los propios musulmanes, de diferentes etnias.
6. L A L L E G A D A D E L O S Á R A B E S R O M P I Ó C O N T O D O E L D E S A R R O L L O
H I S T Ó R I C O A N T E R I O R : N O F U E R O N S Ó L O U N A S U P E R E S T R U C T U R A D E
P O D E R , C O M O H A B Í A O C U R R I D O C O N L O S V I S I G O D O S , S I N O Q U E
P U S I E R O N E N M A R C H A P R O C E S O S Q U E D I E R O N C O M O R E S U L T A D O U N A
R E A L I D A D N O C O N T I N U A D O R A D E L A H I S P A N I A V I S I G Ó T I C A .
C O N L O S C O N Q U I S T A D O R E S L L E G Ó , E N T R E O T R A S C O S A S , U N A L E N G U A
D E N A T U R A L E Z A B I E N D I S T I N T A A L A S R O M Á N I C A S : E L Á R A B E , C O N
S U S D I F E R E N T E S M A N I F E S T A C I O N E S E S C R I T A S Y O R A L E S , Q U E S E
I M P U S O C O M O L E N G U A O F I C I A L Y D E C U L T U R A .
E S T A L E N G U A , E L Á R A B E , A C T U Ó C O M O S U P E R E S T R A T O D E L R O M A N C E
A N D A L U S Í Y C O M O A D S T R A T O D E L O S O T R O S R O M A N C E S
P E N I N S U L A R E S . F U E R O N M U C H O S L O S Q U E D O M I N A B A N A M B A S
F O R M A S L I N G Ü Í S T I C A S : A L - A N D A L U S F U E U N A S O C I E D A D B I L I N G Ü E
A L M E N O S H A S T A E L S I G L O X I O X I I .
R O T A L A S O C I E D A D H I S P A N O G O D A , L O S H A B L A N T E S R O M Á N I C O S S E
D I S T R I B U Y E R O N Y E V O L U C I O N A R O N E N S I T U A C I O N E S
C O M P L E T A M E N T E N U E V A S . S E C O N T I N U A B A C O N E L L A T Í N D E
E M É R I T A , H I S P A L I S , C U R D U B A O T A R R A C O , P E R O E R A U N A L E N G U A
C O L O Q U I A L , C A R E N T E D E N O R M A L I Z A C I Ó N Y F R A G M E N T A D A .
Situación
lingüística
8. Situación lingüística
Lo que se perpetuó fue el habla de los enclaves de resistencia
cristiana de la zona astur y pirenaica donde, junto a los habitantes
de la zona, se refugiaron los miembros de la maltrecha aristocracia
hispanogoda y cristianos que no deseaban permanecer en Al-
andalus. Fue en esos lugares (Oviedo, León, Burgos, Barcelona…)
donde nacieron los nuevos modos lingüísticos que se repartirán por
la Península durante la Conquista cristiana
Al-Andalus se vio inmersa en un nuevo proceso cultural y junto al
árabe coloquial o al escrito, en la zona conquistada se continuaba
con el romance hispánico: el mozárabe, «la variedad lingüística
románica hablada en Al-Andalus, especialmente hasta finales del
siglo XI, no sólo por los cristianos que permanecieron en territorio
musulmán, sino también por los muladíes o conversos al Islam y, en
menor medida, por parte de la población conquistadora» (Galmés,
1999: 97). Los árabes la llamaron 'ayamiya ( > aljamía) «lengua de
extranjeros», aunque esa denominación podía aplicarse a cualquier
lengua no arábi
10. Situación lingüística
Es difícil establecer el alcance de este periodo de bilingüismo: se
mantuvo durante el Califato y las Taifas (siglo XI), pero a partir de ese
momento la presión de los reinos cristianos en la Reconquista y la
llegada de nuevos pueblos africanos (almorávides y almohades) a
mediados del XII, hicieron que los mozárabes emigraran hacia el Norte
o fueran deportados. Esto no debió suponer la desaparición de ese
romance pero sí su debilitamiento: en las ciudades reconquistadas en el
siglo XIII no parece existir ningún núcleo de hablantes mozárabes.
A pesar de ello, es innegable la existencia de este periodo bilingüe, no
sólo por la gran cantidad de arabismos en el romance sino por las
constantes interferencias romances que aparecen en las composiciones
árabes: mowassahas, jarchas y zégeles (Corriente, 1997)
El conocimiento de ese romance hablado en Al-Andalus -el mozárabe-
presenta grandes problemas, debidos sobre todo a la falta de
documentación. Podemos caracterizarlo gracias a los rasgos que se
deducen de diferentes fuentes: glosarios latino-árabes o hispano-árabes,
tratados de Medicina o Botánica y los restos literarios.
11. Situación lingüística
Tampoco es fácil delimitar la influencia que pudo tener sobre las
otras lenguas peninsulares; a pesar de que el mozárabe parece
compartir ciertos rasgos con otros dialectos, las fronteras lingüística
de la Península fueron marcadas por la expansión de los reinos
cristianos.
Desde el siglo XIII, los musulmanes que vivían en zonas
conquistadas por los cristianos reciben el nombre de mudéjares.
Estos siguieron utilizando su lengua, el árabe, hasta que se prohibió
su uso y ellos fueron obligados a convertirse al cristianismo. Fueron
los llamados moriscos, expulsados definitivamente de la Península
en 1609, bajo el reinado de Felipe II.
Con ellos acabó la presencia de comunidades de hablantes árabes en
la Península Ibérica.