Este documento resume las teorías de los actos de habla de Austin y Searle. Según Austin, el lenguaje no es solo descriptivo sino que se usa para realizar acciones. Propuso la distinción entre enunciados constatativos y realizativos. Searle expandió esta teoría argumentando que hablar un idioma implica realizar actos de habla como afirmaciones, órdenes o promesas, los cuales pueden ser directos o indirectos. Además, clasificó los actos ilocutivos en cinco categorías.

1. LA FILOSOFÍA DEL LENGUAJE
LOS ACTOS DE HABLA
- L a t e s is q u e p l a n te a A u s tin e s q u e e l
le n g u a j e q u e u s a m o s e n n u e s tra
c o m u n ic a c ió n d ia ria e s u n a h e rra m ie n ta ú til
p a ra a d a p ta rs e a d iv e rs o s fin e s .
- N o b a s ta c o n e v a lu a r l a v e rd a d d e lo s
e n u n c ia d o s , e s n e c e s a rio c o n s id e r a r e l
p ro p ó s i to c o n q u e s e d e s c rib e d ic h a
re a lid a d , d e a h í l a n e c e s id a d d e l a
a d e c u a c ió n d e l e n u n c i a d o .
- L a te s is d e q u e e l l e n g u a je n o e s
e x c lu s iv a m e n te d e s c rip tiv o , s i n o e l
c u m p lim ie n to d e u n a a c c ió n . E j .
- Sí, quiero.

2. - Los enunciados realizativos se diferencian de la oración
porque no se pueden clasificar en términos de verdad o
falsedad . Son actos “rituales”.
- Le pido disculpas.
- Bautizo este barco con el nombre de Lolita.
- Te apuesto cien pesos que mañana lloverá.
a ) G r a m á t i c a : o r a c i ó n d e c l a r a t i v a .
b ) P r i m e r a p e r s o n a , p r e s e n t e .
c ) N o e s e x p r e s i ó n c a r e n t e d e s e n t i d o .
d ) N o s e c l a s i f i c a c o m o v e r d a d e r a o f a l s a , s i n o
c o m o a d e c u a d a o i n a d e c u a d a .
- A n t e l a n o c l a s i f i c a c i ó n d e l o s e n u n c i a d o s e n
v e r d a d e r o s y f a l s o s , s e d e s a r r o l l a l a t e o r í a d e
l o s i n f o r t u n i o s . P á g i n a 11 6 .

3. - Enunciados realizativos vs constatativos.
- Ej.
- 1. Le pido disculpas. (real con el lenguaje)
- 2. Me tomo una Coca Cola. (no real con el lenguaje)
- La distinción entre enunciados R/C es irrelevante ya que
ambos son enunciados, la diferencia reside en lo explícito e
implícito del acto realizado.
- TRICOTOMÍA
- 1. Acto locutivo. (fónico, fático, rético).
- 2. Acto ilocutivo. Fuerza ilocutiva (intención con que se usa
el enunciado, objetivo finalidad).
- 3. Acto perlocutivo. (efectos producidos).
- Ej. Te prometo que…
- En suma, el locutivo produce significado, ilocutivo fuerza y el
perlocutivo efecto.

4. SEARLE Y LA TEORÍA DE LOS ACTOS DE
HABLA
- Tesis: hablar una lengua es una forma de conducta
gobernada por reglas.
- Se mantiene la visión entre acción y lenguaje en el
sentido de que el uso del lenguaje se concibe como
acción.
- “La forma que tomara esta hipótesis es la de que
hablar una lengua consiste en realizar actos de
habla, actos tales como hacer afirmaciones, dar
órdenes, plantear preguntas, hacer promesas, ect”
(Searle,, 1969:26,26).
- Los infortunios para Searle son problemas en la
correcta aplicación de las reglas.

5. La Fuerza ilocutiva y forma lingüística
Acto de habla directo
Ej. ¿Qué hora es?
Sal de aquí.
Fuerza ilocutiva vs forma lingüística.
Acto de habla indirecto
¿Por qué no te callas?
Fuerza ilocutiva / Forma lingüística
La variable ilocutiva puede tomar
diferentes valores.

6. Clasificación de los actos ilocutivos
1.Representativos (asertivos): comprometen al
hablante a la veracidad de la proposición expresada:
afirmar, concluir, expresar, etc.
2. Directivos: intento del hablante para que el
destinatario haga algo: ordenar, aconsejar,
recomendar, etc.
3. Compromisivos: comprometen al hablante a un
futuro curso de acción: prometer, amenazar, ofrecer,
etc.
4. Expresivos: expresan un estado psicológico como
agradecer, felicitar, dar la bienvenida, etc.
5. Declarativos: provocan cambios inmediatos en la
situación institucional y depende de instituciones
extralingüísticas: excomulgar, declarar la guerra,
despedir, etc.